IMPACTO DA COLHEITA SEM DESPALHA A FOGO SOBRE PRAGAS E DOENÇAS NA
CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR
Enrico De Beni Arrigoni
UNESP – DRACENA 15/06/2012
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1. INTRODUÇÃO
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CONAB / MAPA, 2008
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SP Centro-Sul Norte-Nordeste Brasil
Cana-de-açúcar (t)361.723.300 560.547.300 63.357.800 623.905.100
Produtividade (TCH)83 81 56 77
Área (Ha)4.357.010 6.923.100 1.132.900 8.056.000
Região ProdutoraÍtem
Dados referentes à safra 2010/2011 (CONAB-MAIO/2011)
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Sugarcane production potential – rain fed, no irrigation
milhões de ha %
ALTO 8 2
MÉDIO 114 32
BAIXO 149 41
IMPRÓPRIO 91 25
TOTAIS 362 100
ÁREAPOTENCIAL
Potencial de Produção Sem Irrigação
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1 Nova Centro-
Sul
30 pragas no Brasil
500 espécies nas Américas
1300 insetos em cana-de-açúcar
no mundo
BROCA GIGANTE
As pragas causam
perdas anuais de
R$ 1 bilhão, no
Brasil.
PRAGAS DA CANA-DE-AÇÚCAR – controle biológico
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Broca Telchin Fimbriolata Posticata Sphenophorus
Migdolus Pulgão Cochonilha Heterotermes Neocapritermes
Procornitermes Velocitermes Nasutitermes Cilindrotermes Cornitermes
Pseudaletia Mocis Spodoptera Elaterideos Amitermes
Pão-de-galinha Nasutitermes Hyponeuma Pérola-da-terra Gafanhotos
Paquinhas Crisomelideos Naupactus Atta bisphaerica Atta capiguara
Lista da principais pragas no Brasil
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2. SISTEMA DE COLHEITA MECANIZADA
Estima-se que, em 2015, 90% da cana será colhida sem a queima da palha.
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Aspectos a serem considerados:
Presença da palha
Umidade do solo
Abrigo ( + Água + Alimento )
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Considerações a respeito da broca da cana-de-açúcar em áreas de cana crua.
Primeiros ensaios 1986 – Variação nos resultados em função dos trabalhos, do local ou do ano. Teorizava-se que a cana crua seria melhor para o equilíbrio da praga ( maior número de artrópodes predadores).
Atualmente – Há indicação de aumento na Intensidade de Infestação na cana crua em diversos locais e necessidade de alterar/aprimorar o sistema de manejo.
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Amostragens abaixo dos níveis mínimos recomendados
Aplicação “INDEVIDA” de agrotóxicos
Redução das equipes de campo
Redução dos laboratórios de Controle biológico
Aumento de infestação em áreas de colheita de cana crua.
Efeito sobre o controle em grandes áreas
Situação atual:
Broca da cana-de-açúcar
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Alternativas em áreas de cana crua? Aprimoramento do manejo da praga e incremento das liberações inundativas de parasitóides da fase larval.
Preservação de predadores.
Introdução de parasitóides da fase de ovo.
Introdução de parasitóides da fase pupal?
Melhor conhecimento e aplicação da resistência varietal, como método de controle.
Adoção de controle químico, quando necessário.
Emprego de outros métodos de controle.
Considerações a respeito da broca da cana-de-açúcar em áreas de cana crua.
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Principais Pragas de Solo associadas
à cultura da cana-de-açúcar
Sphenophorus levis
Cupins
Migdolus spp.
Nematóides
Pão-de-galinha
Elaterídeos - larvas-arame
Naupactus spp.
Crisomelídeos
Percevejo castanho
Pérola-da-terra
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Prejuízos
Pragas de solo da cana-de-açúcar
Redução da produtividade agrícola
Redução da longevidade dos canaviais
Redução da qualidade da matéria prima
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Monitoramento e controle de pragas de
solo em áreas de reforma e expansão
Avaliação de danos e populações de pragas
Racionalização no uso de inseticidas
Definição de áreas para controle químico
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ORDEM: COLEOPTERA
FAMÍLIA: VESPERIDAE
GÊNERO: Migdolus
ESPÉCIE: Migdolus fryanus
Migdolus fryanus- Broca dos Rizomas
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Migdolus fryanus – broca dos rizomas
Dimorfismo sexual (adultos):
Coloração Antenas
Asas
Fêmea Macho
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LARVA DE MIGDOLUS
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Migdolus – breve história do controle
1863 – descrição da espécie – Westwood
1927 – citação da praga em cana (Lane-Ibaté-SP)
1981 - controle com organoclorados
1983 – resultados com endossulfan
1984 – nematóides entomopatogênicos (testes)
1985 – destruição mecânica de larvas
1985 – proibição dos organoclorados
1986 – aplicação com arado de aiveca
1992 – uso de novas moléculas inseticidas
1994 – síntese do feromônio
2005 – controle microbiano
2006 – uso de nematóides entomopatogênicos
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Prejuízos econômicos
Perdas agrícolas: 30 t de cana/ha/ano
Redução da longevidade dos canaviais
Migdolus spp.- Broca dos Rizomas
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Não foram realizados trabalhos preliminares em áreas de cana crua com infestação de Migdolus.
Atualmente – As observações realizadas sugerem que o sistema de colheita não afeta as populações de Migdolus, mas poderá favorecer a cultura.
Considerações a respeito de
Migdolus em áreas de cana crua.
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Classificação do Bicudo
Classe - Insecta
Ordem - Coleoptera
Família - Curculionidae
Gênero - Sphenophorus
Espécie – Sphenophorus levis
CENTRO DE ORIGEM AMÉRICA DO NORTE
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Bicudo da cana-de-açúcar
Sphenophorus levis
Ocorrência restrita aos Estados: SP, MG, PR,MS
Atacam tecidos sadios
Provocam elevados prejuízos econômicos
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Sphenophorus levis
Sintomas
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Formas de Infestação de um canavial
Sphenophorus levis
Remanescentes C.mínimo
Remanescentes P.mecânico
Mudas
Hosp. Alternativos
Caminhamento
Vôo
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Sphenophorus levis voa, mas é difícil!
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Sphenophorus
• Total de 131 municípios nos
Estados de SP,MG,PR e MS
Ocorrência em 101 novos municípios
?
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Produção
esperada
(t/ha)
Base de colmos atacados (%)
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
60 60 56,4 52,8 49,2 45,6 42,0 38,4 34,8 31,2 27,6 24,0
70 70 65,8 61,6 57,4 53,2 49,0 44,8 40,6 36,4 32,2 28,0
80 80 75,2 70,4 65,6 60,8 56,0 51,2 46,4 41,6 36,8 32,0
90 90 84,6 79,2 73,8 68,4 63,0 57,6 52,2 46,8 41,4 36,0
100 100 94,0 88,0 82,0 76,0 70,0 64,0 58,0 52,0 46,0 40,0
110 110 103,4 96,8 90,2 83,6 77,0 70,4 63,8 57,2 50,6 44,0
120 120 112,8 105,6 98,4 91,2 84,0 76,8 69,6 62,4 55,2 48,0
130 130 122,2 114,4 106,6 98,8 91,0 83,2 75,4 67,6 59,8 52,0
140 140 131,6 123,2 114,8 106,4 98,0 89,6 81,2 72,8 64,4 56,0
150 150 141,0 132,0 123,0 114,0 105,0 96,0 87,0 78,0 69,0 60,0
Estimativa de perdas causadas por Sphenophorus levis Índice obtido em 2010 – 0,6% TCH cada 1% de BC atacados
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CONTROLE DE Sphenophorus levis
1. DESTRUIÇÃO MECÂNICA DAS SOQUEIRAS – EMS; 2. DEIXAR A ÁREA LIVRE DE CANA E HOSPEDEIROS; 3. INSPEÇÃO DE VIVEIROS; 4. UTILIZAR MUDAS ISENTAS DA PRAGA ; 5. CONTROLE QUÍMICO POR OCASIÃO DO PLANTIO; 6. CONTROLE QUÍMICO EM CORTE DE SOQUEIRAS EM OUTUBRO E
NOVEMBRO; 7. REDUZIR POPULAÇÃO DE ADULTOS MEDIANTE EMPREGO DE ISCAS
TÓXICAS EM ÁREAS DE ALTAS INFESTAÇÕES; 8. MAPEAR AS ÁREAS MAIS INFESTADAS E ATUAR DE FORMA
DIFERENCIADA; 9. CONTROLE MICROBIANO COM Beauveria bassiana; 10. PRESERVAR FORMIGAS PREDADORAS;
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Nematóides Entomopatogênicos
Sphenophorus levis
Beauveria bassiana
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Considerações a respeito de Sphenophorus levis em áreas de cana crua.
Não foram realizados trabalhos preliminares em áreas de cana sem queima com infestação de Sphenophorus levis.
Atualmente – Verifica-se agravamento dos problemas relacionados a esta praga, com aumento das populações e dos danos, principalmente quando há aplicação de vinhaça em áreas de cana crua.
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Expectativas em áreas de cana crua? Disseminação da praga em ritmo + acelerado.
Aumento das populações de S. levis em função das condições de abrigo.
Melhoria das condições ambientais para atuação de entomopatógenos.
Alteração no manejo da cultura e da praga.
Melhor direcionamento e aplicação dos métodos de controle.
Aprimorar a recomendação e uso do controle químico.
Considerações a respeito de Sphenophorus levis em áreas de cana crua.
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Realizar o monitoramento para conhecer a infestação de S. levis.
Proceder o controle de S. levis , visando à máxima destruição da população de adultos, larvas e pupas.
Proceder a destruição mecânica das touceiras nas áreas de reforma.
Manter a área livre da praga e das culturas hospedeiras.
Garantir a sanidade dos viveiros de muda.
Recomendações no Manejo:
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Considerações:
Sphenophorus levis não será controlado com emprego de somente um método de controle.
É melhor dirigir esforços para evitar a introdução da praga do que conviver com ela.
É necessário intenso trabalho de monitoramento e aplicação dos métodos eficientes de controle.
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Cupins da cana-de-açúcar
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Cornitermes bequaerti
Cornitermes cumulans
Embiratermes spp.
Heterotermes longiceps
Heterotermes tenuis
Nasutitermes spp.
Neocapritermes opacus
Neocapritermes parvus
Procornitermes triacifer
Syntermes dirus
Syntermes molestus
Rhynchotermes spp.
Espécies
Cupins da cana-de-açúcar
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Controle de Cupins
Monitoramento antes da reforma orienta sobre as áreas infestadas que receberão o controle;
Controle Químico Aplicação no sulco de plantio, na cobrição das mudas
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Recomendação de Controle Químico de Cupins,
Heterotermes spp., em Cana-de-Açúcar
Categorias Ambientes de produção
Touc.danif.(%) A(a) B(am) C(m) D(b) E(mb)
0 - 20 Não N N N N
21 - 40 N N N Sim S
41 - 60 N N S S S
61 - 80 S S S S S
81 - 100 S S S S S
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Primeiros trabalhos – Não foi verificada a ocorrência de níveis populacionais elevados. Não evidenciava um problema.
Atualmente – Não houve agravamento dos problemas, apesar do grande volume adicional de palha.
Considerações a respeito dos cupins da
cana-de-açúcar em áreas de cana crua.
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Expectativas em áreas de cana crua? Acredita-se que não haja alteração significativa no quadro atual.
É necessário ampliar o conhecimento da interação insetos/palha/planta.
Avaliação correta do efeito dos cupins de montículo sobre os riscos de quebras/paradas de colhedoras.
Aprimorar recomendação/uso do controle químico.
Considerações a respeito dos cupins da
cana-de-açúcar em áreas de cana crua.
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CONTROLE DA CIGARRINHA DAS RAIZES
(Mahanarva fimbriolata), NA CANA-DE-AÇÚCAR.
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As cigarrinhas e a cana-de-açúcar
Importância econômica: Américas e ilhas do Caribe
Mundo: 14 Gêneros
Principal família: Cercopidae
Principal gênero - Aeneolamia
Brasil: Mahanarva
M. fimbriolata – cigarrinha-da-raíz
M. posticata – cigarrinha-da-folha
M. rubicunda indentata – cigarrinha-do-cartucho
M. tristis – cigarrinha-do-colmo
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Queima da cana x Tempo Cana Queimada Cana Crua X
Aumento populacional de cigarrinhas
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Aspectos a serem considerados:
Presença da palha
Umidade do solo
Abrigo ( + Água + Alimento )
Incidência de radiação solar
Inimigos naturais
Manutenção da umidade na espuma
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Prejuízos causados pela cigarrinha da raiz
Perdas na produtividade agrícola (15 a 80 %) Redução do rendimento de açúcar (30% na Pcc) Aumento do teor de fibra Deterioração da cana no campo Contaminações nos processos industriais Custos para monitoramento e controle
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Controle de plantas daninhas
Colheita antecipada e reforma dos canaviais mais infestados
Evitar “cana bis”
Afastamento da palha das linhas de cana
Enleiramento de palha (3 linhas)
Controle cultural
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Resistência varietal
1999 a 2002 – 10 usinas
60.000 ha
População de ninfas - ninfas/m
>20 % 10 a 19 % 1 a 9 % 0%
SP87-365 RB845257 SP77-5181 SP86- 42
SP81-3250 SP80-1816 SP86-155 SP79-1011
RB825336 SP79-2233 SP84-1201 SP83-2847
SP79-2313 SP80-1836 SP80-3280 SP84-1431
RB806043 RB835089 SP83-5073
RB855536 SP84-5560 RB72454
SP80-1842 RB835486
RB855113
SP84-2025
SP80-185
Porcentagem de áreas com infestação acima de 5 ninfas/m
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Controle químico
Inseticidas utilizados Thiametoxan
Carbofuran
Aldicarb
Imidacloprid
Ethiprole
Forma de aplicação Base das touceiras, sobre a palha
Incorporado ao lado da linha de cana
Custo/ha R$ 100,00 a 150,00
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Controle biológico
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Metarhizium anisopliae – produção e aplicação Batkoa apiculata – ocorrência natural Nematóides entomopatogênicos
CONTROLE MICROBIANO
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Custo de controle de cigarrinhas das
raízes da cana-de-açúcar, pelos Métodos
Químico e Microbiano.
Químico Microbiano
Monitoramento/ha 4,00 4,00
Produto/ha 144,00 15,00
Aplicação/ha 25,00 25,00
Reaplicação/ha 169,00 40,00
Total/ha 342,00 84,00
1.000ha 342.000,00 84.000,00
2.000ha 684.000,00 168.000,00
5.000ha 1.710.000,00 420.000,00
10.000ha 3.420.000,00 840.000,00
Diferença 10.000 ha
Custo (R$)Atividades
2.580.000,00
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Primeiros trabalhos – Não foi verificada a ocorrência de níveis populacionais elevados. Não evidenciava um problema.
Atualmente – Áreas infestadas com elevado potencial de perdas econômicas, em cerca de 20% do total avaliado.
Considerações a respeito da cigarrinha das
raízes da cana-de-açúcar em áreas de cana crua.
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O que poderá ocorrer em áreas de cana crua? Aprimoramento do manejo da praga com maior conhecimento e
aplicação do controle microbiano e biológico.
Necessidade de adequação à legislação.
Preservação das condições de instalação e proliferação de predadores e parasitóides.
Melhor conhecimento e aplicação da resistência varietal, como método de controle.
Melhor definição dos níveis de controle/variedade.
Aprimorar recomendação/uso do controle químico.
Considerações a respeito da cigarrinha das
raízes da cana-de-açúcar em áreas de cana crua.
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BROCA GIGANTE DA CANA-DE-AÇÚCAR,
NOVA OCORRÊNCIA NA REGIÃO
CENTRO-SUL.
Reprodução Proibida
Classificação da Broca Gigante
Espécie e Sub-espécies:
Telchin licus licus Telchin licus laura
Reprodução Proibida
Classificação taxonômica – Broca Gigante
Classe : Insecta
Ordem: Lepidoptera
Família: Castiniidae
Gênero: Telchin (Castnia)
Espécie: Telchin licus
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BROCA GIGANTE MIGDOLUS
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O transporte de mudas infestadas pode disseminar a
praga por larvas (3,3%) e até por pupas (0,2%), que apesar
da baixa ocorrência deve ser evitada de todas as formas
possíveis.
Muda : 1 caminhão 15.000 canas
495 larvas 30 pupas
Considerações:
Reprodução Proibida
Expectativas em áreas de cana crua? Acredita-se que não haja alteração significativa no quadro atual.
É necessário ampliar o conhecimento das áreas infestadas pela praga.
Melhor direcionamento e aplicação dos métodos de controle.
Aprimorar a recomendação e uso do controle mecânico(EMS) na reforma e testar a aplicação de produtos microbianos e químicos no momento do corte mecanizado.
O controle de catação após o corte será inviável em colheita de cana crua.
Considerações a respeito de Telchin
licus em áreas de cana crua.
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Considerações a respeito de formigas cortadeiras em áreas de cana sem queima.
Não foram observados problemas diretos nas áreas avaliadas. Suspeitava-se que haveria dificuldade na localização e na aplicação de controle dos formigueiros e que poderiam ocorrer incêndios acidentais nas áreas com palha.
Atualmente – Constata-se que não há dificuldade na aplicação dos métodos de controle. Foi necessária a alteração de procedimentos.
Reprodução Proibida
Considerações a respeito de Elasmo
em áreas de cana crua.
Primeiros trabalhos – Indicação de ocorrência de níveis populacionais e de danos inferiores aos registrados em áreas de cana queimada.
Atualmente – Observa-se reduzida ocorrência desta praga, significativamente menor do que em áreas com queima.
Reprodução Proibida
O que poderá ocorrer em áreas de cana crua?
Não será mais citada como praga importante nas áreas sem queima.
Deverá ser dada atenção para locais/anos em particular.
Considerações a respeito de Elasmo
em áreas de cana crua.
Reprodução Proibida
PRAGAS POPULAÇÕES DANOS COLHEDORAS
BROCA + + =
SPHENOPHORUS + + =
MIGDOLUS = = =
CUPINS = = =
C. MONTÍCULO + = +
FORMIGAS = = =
ELASMO - - =
LAGARTAS + + =
EFEITO DAS PRAGAS EM CANA CRUA
RESUMO GERAL: PRAGAS
TELCHIN = = =
Reprodução Proibida Reprodução Proibida
180 DOENÇAS Citadas no Mundo
104 DOENÇAS Formalmente Descritas
35 OCORREM NO BRASIL:
3 - Causadas por Vírus
6 - Causadas por Bactérias
26 - Causadas por Fungos
DOENÇAS DA CANA-DE-AÇÚCAR
Reprodução Proibida
Principais doenças da cana-de-açúcar: 1.Carvão 2.Mosaico 3.Escaldadura das folhas 4.Raquitismo das soqueiras 5.Ferrugem Marrom 6.Ferrugem Alaranjada 7.Manchas Foliares 8.Mancha de Curvularia 9.Podridão Abacaxi
Reprodução Proibida
CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE AS DOENÇAS DA CANA EM ÁREAS DE CANA CRUA
1. MAIOR POTENCIAL DE INÓCULO NAS ÁREAS;
2. CONSERVAÇÃO DE UMIDADE NA CAMADA SUPERFICIAL DO SOLO;
3. PODRIDÃO DE RAÍZES;
4. PODRIDÕES DE BASE DE COLMOS;
5. FERRUGENS NÃO SERÃO AFETADAS;
6. VIROSES NÃO SERÃO AFETADAS;
7. AUMENTARÁ A DISSEMINAÇÃO DE RAQUITISMO DAS SOQUEIRAS;
8. AUMENTARÁ A DISSEMINAÇÃO DE ESCALDADURA DAS FOLHAS;
9. HAVERÁ NECESSIDADE DE MAIOR ATENÇÃO AOS VIVEIROS E SUA SANIDADE;
Reprodução Proibida
3. SISTEMA DE PLANTIO MECANIZADO
Centro-Sul (2011) 35,4% Centro-Sul (2015) 60,0%
Reprodução Proibida
ALTERAÇÕES EM FUNÇÃO DO PLANTIO MECANIZADO
• AUMENTAM OS PREJUÍZOS CAUSADOS PELA PODRIDÃO ABACAXI;
• PODERÁ OCORRER MAIOR ATAQUE DE CUPINS NOS TOLETES DANIFICADOS;
• MAIOR ATENÇÃO COM O CONTROLE DE FORMIGAS CORTADEIRAS;
• OPORTUNIDADE DE ADAPATAÇÃO DE OUTRAS PRAGAS;
• POSSIBILIDADE DE APARECIMENTO DE NOVAS DOENÇAS.
Reprodução Proibida
QUAL SERÁ O FUTURO DA PALHA?
1. EVOLUÇÃO DO SISTEMA DE COLHEITA DE CANA CRUA, DEIXANDO A PALHA NO CAMPO;
2. RECOLHIMENTO DE 100% DA PALHA PARA COOGERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA;
3. RECOLHIMENTO DE 100% DA PALHA PARA PRODUÇÃO DE ETANOL 2G;
4. RECOLHIMENTO PARCIAL DA PALHA ? O QUE ACONTECERÁ COM AS PRAGAS E DOENÇAS DA CANA-DE-AÇÚCAR?
Reprodução Proibida
Priorizar o Controle Biológico de pragas sempre que for
possível.
Enfatizar o treinamento e a supervisão da mão-de-obra.
Adotar sempre uma visão mais geral do problema e da
interferência dos métodos de controle sobre outras pragas
e principalmente sobre o ambiente.
Conhecer a praga e sua relação com a cana.
RECOMENDAÇÕES:
Reprodução Proibida Reprodução Proibida
BROCA CUPINS
MIGDOLUS
SPHENOPHORUS
CIGARRINHAS
TELCHIN
SAÚVAS
INTERAÇÃO DO MANEJO DE CONTROLE DAS PRAGAS DA CANA.
Reprodução Proibida
Ovo
Pupa
Adulto Larva
200 a 400 ovos/fêmea
4 a 9 dias
40 a 60 dias
Ciclo Total: 58 a 90 dias 4 a 5 gerações/ano
9 a 14 dias
Broca da cana-de-açúcar
5 a 7 dias
Reprodução Proibida
Broca Telchin Fimbriolata Posticata Sphenophorus
Migdolus Pulgão Cochonilha Heterotermes Neocapritermes
Procornitermes Velocitermes Nasutitermes Cilindrotermes Cornitermes
Pseudaletia Mocis Spodoptera Elaterideos Amitermes
Pão-de-galinha Nasutitermes Hyponeuma Pérola-da-terra Gafanhotos
Paquinhas Crisomelideos Naupactus Atta bisphaerica Atta capiguara
Lista da principais pragas no Brasil
Reprodução Proibida
Tomada de decisão
Tempo
De
ns.
po
pu
laci
on
al
pra
ga
NDE
NC
NE
Controle
Reprodução Proibida
Manejo Integrado de Pragas
Praga e I.N.: biologia e comportamento
Monitoramento das populações
Níveis de dano econômico e de controle
Avaliação das medidas de controle
Interação de medidas de controle
Avaliação de riscos ambientais
TOMADA DE DECISÃO
Não controlar
Modificar o ambiente
Controle população
MANEJO INTEGRADO
(MIP)
$
c c c
Reprodução Proibida
Custos
Sustentabilidade
Riscos
Conhecimento
Imediatismo
Controle da Praga
Resíduos
Parasitóides
Predadores
Níveis populacionais Momento
Quando Onde
Porque
Como
Melhor decisão
Subjetividade
Perdas
Resultados
Estatística Probabilidade
Método de Controle
PRAGA
Reprodução Proibida
Redução na Intensidade de Infestação
de 11,0 % para 2,8 %.
Liberação de 28 bilhões de
adultos de Cotesia flavipes.
Área liberada de 4,6 milhões de hectares.
Economia de 1,38 milhões litros de inseticidas
ou R$ 165 milhões.
Custo do controle biológico de R$ 60 milhões.
Custo médio de R$14,70 por hectare.
Resultados obtidos com o controle biológico da broca, nas Unidades Associadas (1980 2010)
Reprodução Proibida
Métodos de Monitoramento
• Levantamento de pragas de solo; • Amostragens em profundidade; • Visualização de focos e mapeamento; • Uso de feromônio sexual; • Uso de SIG
Reprodução Proibida
Controle de Migdolus spp.
Químico preparo de solo - aração - subsolagem+aplicador plantio – cobrição
Comportamento - armadilhas de feromônio Cultural destruição de soqueiras incorporação de matéria orgânica
Biológico
Reprodução Proibida
Estudo do ciclo biológico
Reprodução Proibida
Pupas – profundidade de 2,6m a 3,2m
Adultos dormentes – outubro ano 2.
Adultos dormentes – profundidade de 1,0m a 3,6m
Adultos ativos – de outubro a fevereiro
Ciclo de 2 anos – janeiro ano 1 a outubro ano 2
Parte das larvas fecha o ciclo em 3 anos
Camada até 1m concentra 50,5% das raízes de cana
Camada de 3,0 a 4,0m-presença de 17,9% das raízes
1000 larvas – 64 recuperadas e 43 (pupas+adultos)
Resultados
Migdolus fryanus – Estudos de ciclo biológico
Reprodução Proibida
A queima da cana apesar de eficiente no controle
da cigarrinha, tem seu uso limitado por aspectos
legais. Além disso, com esta prática perdem-se os
benefícios da colheita da cana crua.
Vantagens da colheita da cana crua.
Existem soluções para os problemas sem a Queima
da cana e sem Inseticidas.
Considerações:
Reprodução Proibida
Reprodução Proibida
Considerações a respeito de lagartas
desfolhadoras em áreas de cana sem queima.
Primeiros trabalhos – Ocorreram infestações esporádicas de pouca expressão. Não foram observadas novas espécies ou diferenciação nos danos.
Atualmente – Verifica-se a ocorrência esporádica de novas espécies (ex: Monodes agrotina) e danos diversos, principalmente nas brotações das soqueiras.
Reprodução Proibida
O que poderá ocorrer em áreas de cana sem queima?
Tendência de infestações esporádicas em áreas
com ocorrência de gramíneas, mantendo a
sequência normal de ataque destas pragas.
Ataque na brotação das soqueiras em locais em
que havia ataque de lagartas por ocasião do corte,
favorecendo a sobrevivência da praga nestas áreas.
Aprimorar a vistoria de áreas.
Considerações a respeito de lagartas
desfolhadoras em áreas de cana sem queima.
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