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Informativo IMO

BLEFAROPLASTIA

A perda da elasticidade da pele, a ação da força da gravida-de, o fumo e a radiação solar são fatores que causam oenvelhecimento fácil e, conseqüentemente, favorecem osurgimento de alterações nas pálpebras, como o surgimentode “bolsas” e “papadas”. A flacidez natural dos tecidos ealguns fatores genéticos e raciais tem papel prepondenteno surgimento de alterações no formato das pálpebras e noaparecimento de bolsas de gordura – tanto nas pálpebrasinferiores como nas superiores – que podem acarretar a di-minuição do campo de visão. O aparecimento das bolsas degordura é devido a herniação ou protusão de parte da gor-dura, que normalmente, fica em torno da globo ocular, parafora do seu local. Traumatismos e outras doenças tambémpodem ser importantes no aparecimento dessa deformida-de. As medidas de prevenção incluem os cuidados com atextura da pele, evitando ganho e perda excessivos de peso,não fumar e limitar a exposição solar, inclusive utilizandofiltros bloqueadores solares.

DiagnósticoPara solucionar o problema, é necessário passar por uma con-sulta oftalmológica completa, para ver se há a indicação deuma blefaroplastia. A cirurgia é indicada pelo cirurgião plásti-co ocular – oculoplasta – e busca preservar a simetria dosolhos e sua funcionalidade, preservando e melhorando a vi-são do paciente. Uma avaliação clínica e laboratorial pré –operatória é fundamental para estabelecer se o paciente estaem condições para se submeter a um procedimento anesté-sico e cirúrgico. O maior objetivo da blefaroplastia é eliminaro excesso de pele e gordura ao redor dos olhos, que já come-ça a aparecer a partir dos 30 anos. O grau de intensidade doexcesso de gordura ou de pele vai depender, sobretudo, daqualidade do tecido da cada pessoa e de fatores genéticos ecaracterísticas familiares. Há casos mais graves em que a peleda pálpebra superior chaga a cair por cima dos cílios, ficandoquase à frente da pupila, prejudicando a visão.

A CirurgiaA blefaroplastia é uma cirurgia que dura, em média 1 a 2 hs.

É feita com anestesia local, o que permite ao paciente ir paracasa logo após o término do procedimento. Para realizá-laadequadamente, o oculoplasta estuda no pré-operatóriocom devida documentação topográfica a quantidade de peleou gordura a ser retirada e depois realiza a cirurgia commaior precisão. Deve-se tomar muito cuidado, pois a retira-da excessiva de pele ou gordura pode dar um aspecto semmobilidade ao olho, mudando as feições do paciente preju-dicando a lubrificação e a oclusão dos olhos, ao dormir. Acirurgia não tem o objetivo de eliminar rugas e “pés-de-galinha”.

A cirurgia das pálpebras pode até amenizar as rugas na re-gião dos olhos, mas não é este o seu propósito maior. Nodia da cirurgia, não se deve utilizar maquiagem nas pálpe-bras. Na véspera, o paciente que se submetera ao procedi-mento não deve ingerir bebidas alcoólicas ou exagerar nacomida. É importante que o paciente comunique ao médi-co sobre qualquer medicamento que esteja tomando, e deixede usar aspirina ou qualquer outro remédio que contenhaácido salicílico nos dez dias antes da cirurgia. No dia seguin-te da realização da cirurgia, não esquecer de levar óculosescuros para o IMO, pois serão usados após a cirurgia.

Pós-operatórioAo término da intervenção cirúrgica, a recuperação é rápida.Não há oclusão dos olhos e , geralmente, não existe dores nopós-operatório. A recomendação é que o paciente se afastepor uma semana de suas atividades profissionais e sociais.Compressas com água gelada também ajudam a diminuir oinchaço e a roxidão do local, que podem permanecer de 7 a30 dias após a cirurgia. O resultado pleno da cirurgia é perce-bido entre três e seis meses, quando há a acomodação dostecidos e a cicatrização completa. Durante todo este perío-do, o paciente deve evitar tomar sol para não atrapalhar acicatrização e para que manchas escuras não apareçam norosto. A blefaroplastia poderá ser feita mais de uma vez, poiscom o passar dos anos e a continuação dos edemas e doenvelhecimento, a flacidez das pálpebras poderá reaparecer.

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Assim como todas estruturas do nosso corpo, os olhostambém sofrem alterações como passar dos anos.As pálpebras são estruturas de proteção ao redor dosolhos tanto superior quanto inferiormente, são encar-regadas da abertura e do fechamento dos olhos tantovoluntário quanto involuntário. São compostas porvários tipos de estruturas para poder desempenhar suasfunções : o tarso que dá forma a pálpebra e outrasestruturas como tendões, músculos, gordura e a peleque a recobre.

As pálpebra é uma pele muito delicada e muito vas-cularizada. Com o tempo todas essas estruturas po-dem sofrer um certo ’’desgaste’’ que pode acarretaruma série de patologias palpebrais muito comuns.Essas patologias, por sua vez, podem prejudicar as es-truturas oculares: uma ptose (queda da pálpebra su-perior) pode obstruir o eixo de visão, um lagoftalmo(exposição corneana por déficit de oclusão palpebral)pode causar úlcera de córnea, um entrópio (inversãoda pálpebra inferior em direção ao globo ocular) podeocasionar também uma úlcera corneana com um des-conforto muito importante para o paciente. A grandemaioria dessas afecções podem ser tratadas ou corri-gidas cirurgicamente, sendo imperativo o seu diag-nóstico preciso antes que qualquer estrutura ocularpossa ser lesada irreversivelmente.

O primeiro passo para um diagnóstico preciso é a de-tecção dos sintomas, que podem ter piora rápida eprogressiva. O segundo passo é a procura de ajudaespecializada, um oftalmologista que possa fazer umahipótese diagnóstica e que possa encaminhar para umoculoplasta para fechar o diagnóstico e determinar otratamento. O oculoplasta ou oftalmologista espe-cializado em plástica ocular é um oftalmologista comformação em oftalmologia geral com especializaçãoem afecções das pálpebras e vias lacrimais, clínica ecirúrgica.A seguir estão enumeradas algumas das afecçõespalpebrais mais comuns, seus sintomas e tratamentos.

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PLÁSTICA OCULAR

1 - Ectrópio – eversão da pálpebra inferior.Sinais e sintomas: pálpebras inferior com conjunti-va exposta avermelhada, irritação importante, sen-sação de corpo estranho, lacrimejamento, maiorrisco de infecções, pode causar danos importan-tes a córnea. Acontece por uma frouxidão dos te-cidos palpebrais e a correção é sempre cirúrgica.

2 - Entrópio – inversão da pálpebra inferior.Sinais e sintomas: pálpebra inferior invertida, comos cílios tocando a córnea, traz muito desconfortopela sensação de corpo estranho, lacrimejamentoimportante, maior risco de infecções e de ulcera-ção de córnea. Acontece por perda de tônus damusculatura palpebral. A correção é cirúrgica.

3 - Triquíase – cílios com direcionamento anômalo,isto é em direção à córnea.Sinais e sintomas: cílios tocando a córnea, porémcom pálpebras tópicas, desconforto ocular, sensa-ção de corpo estranho, olhos vermelhos, lacrime-jamento. Correção varia de acordo com númerode cílios, podendo ser cirúrgica ou com aplicaçãode LASER.

4 - Ptose – queda da pálpebra superior .Sinais e sintomas: pálpebras superior abaixo da sualocalização habitual, podendo atrapalhar ou atéobstruir o eixo de visão. Pode ser congênita ou porenfraquecimento da musculatura que eleva a pál-pebra superior. A correção é cirúrgica.

5 - Paralisia facialSinais e sintomas: pode haver uma dificuldade naoclusão palpebral, ou uma frouxidão na pálpebrainferior, ou até uma ptose (queda da pálpebra su-perior). Cada caso tem seu tratamento adequado.

6 - Tumores palpebrais, podem ser tanto malignosquanto benignos.Sinais e sintomas: cada tipo de tumoração tem as suacaracterística particulares, porém, tumores de cresci-mento rápido, a correção, na maioria das vezes, écirúrgica acompanhada de anatomo patológico.