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Do micro ao macro: uma abordagem

transdisciplinar no ensino das

ciências

Deborah Benedita Gomes de Souza

Evilásio José de Arruda

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“NÃO HÁ RAZÃO PARA TER MEDO DAS SOMBRAS.APENAS INDICAM QUE EM ALGUM LUGAR PRÓXIMO BRILHA A LUZ.” RUTH RENKEL

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Formação do ProfessorTradicionalmente a formação realiza-se

pela transmissão dos que sabem (pela posição de poder que ocupa, pelas práticas que acumulam etc.) a quem se costuma colocar na posição de não saber.

Outra maneira de realização de formação é compartilhar experiências que permitam apropriar-se das práticas de outros, porém muitas vezes descontextualizadas e desprovidas das referências que as orientam. Por isso, quando essas práticas chegam a outras salas de aula e escolas, elas não têm história, não respondem a uma necessidade, carecem de vida e diluem-se pelo fato de não encontrar um interlocutor que as incorpore

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O professor busca melhorar sua prática, para isso tem que aprender. Aprender no sentido de apropriar-se de um saber, de uma prática, de uma forma de relação com os outros e consigo mesmo, ou seja, um aprender que permita reconstruir situando a própria experiência como aprendiz.

Por isso, já algum tempo, consideramos que a experiência de formação não deve vir de fora, como uma tecnologia salvadora que promete a solução ou o remédio para os problemas da educação. O conteúdo e o processo de formação devem partir dos sujeitos. É a indagação sobre suas experiências significativas que lhes permitem não apenas constituir-se como autores e atores, mas também aprender consigo mesmo e com os outros.Dessa aprendizagem decorre o conhecimento que se encarna na práxis.

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EmentaPARTE I

1. Teste: Girafa, Jacaré e Elefante2. Disciplinaridade e Transdisciplinaridade

3. Educação Matemática 4. Concepção de Otte - Complementaridade 5. Vídeos: Ordem no caos (27 minutos) 6. Complexidade 6.1. Ciência com Consciência 7. A granja 8. Atividades e apresentação das atividades 9. Ilusão de ótica (1): encerramento.

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Parte II

1. Teste japonês

2. Vídeo: caos (27 minutos)

3. Continuação: Ciência com consciência

4. Sete saberes

5. Vídeo de Morin (50 minutos)

6. Infinitamente grande e infinitamente pequeno

7. Atividades

8. Apresentação das atividades (encerramento)

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Bibliografia

MORIN, Edgar. Ciência com Consciência. 8.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.

MORIN, Edgar. Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. 10.ed.São Paulo: Cortez, 2005.

DOMINGUES, Ivan (org). Conhecimento e Transdisciplinaridade. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001.

DOMINGUES, Ivan (org). Conhecimento e Transdisciplinaridade II. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005.

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Na disciplinaridade – segue o pensamento cartesiano que passa pelas idéias de separação:

Dicotomias (dualidades/oposição) – razão/ emoção; pensamento/sentimento; alma/corpo;

ordem/desordem; sujeito/objeto; racional/irracional; quantidade/qualidade; parte/todo;

unidade/diversidade; indivíduo/sociedade; local/global

Lógica da simplicidadefragmentação – hierarquização – disjunção –

redução - abstração

Disciplinaridade - Transdisciplinaridade

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Na transdisciplinaridade - vinculado a complexidade, o pensamento complexo (Edgar Morin). Articulação Indissociabilidade do sujeito e objeto – princípio da complementaridade – interdependência dos fenômenos.

Lógica da complexidade

Construir relações Não se trata de rejeitar a disciplinaridade. A

disciplinaridade é a base para a transdisciplinaridade. Complementaridade dos opostos

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Ensino da Matemática

• Educação• Filosofia• Filosofia da Educação• Matemática• Filosofia da Matemática• Educação Matemática (Resolução de

Problemas, Modelagem Matemática, Etnomatemática, História da Matemática, Uso de computadores, Jogos matemáticos)

• Filosofia da Educação Matemática

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Sergio Antonio Wielewski - UFMT - Sergio Antonio Wielewski - UFMT - Depto MatemáticaDepto Matemática

Soluções diferenciadas e Soluções diferenciadas e soluções complementares soluções complementares

na Resolução de na Resolução de ProblemasProblemas

Prof. Sergio Antonio WielewskiProf. Sergio Antonio Wielewski

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Sergio Antonio Wielewski - UFMT - Sergio Antonio Wielewski - UFMT - Depto MatemáticaDepto Matemática

A visão RelacionalA visão Relacional

Sergio Antonio Wielewski

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Sergio Antonio Wielewski - UFMT - Sergio Antonio Wielewski - UFMT - Depto MatemáticaDepto Matemática

Se os professores são elementos-chave Se os professores são elementos-chave do processo de ensino-aprendizagem do processo de ensino-aprendizagem

(Ponte, 1995)(Ponte, 1995)

Três níveis de preocupações (NCTM, 1994, p. 29).(NCTM, 1994, p. 29).

Com o conteúdoconteúdo

Com os alunosalunos a que se destinam

Com a forma forma como eles aprendem

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Sergio Antonio Wielewski - UFMT - Sergio Antonio Wielewski - UFMT - Depto MatemáticaDepto Matemática

Surgimento dessa forma de pensamento:Surgimento dessa forma de pensamento: com o envolvimento da Psicologia em conjunto com a Educação

Matemática

Um dos pioneiros na integração foi Richard R. Skemp, (1989) que faz a distinção entre “compreensão instrumental” e “compreensão relacional” em termos de Matemática, tendo em consideração o tipo de conhecimento que cada uma reflete. .

O “conhecimento conhecimento instrumental da Matemáticainstrumental da Matemática” é constituído por um conjunto de indicações determinadas e bem definidas, idéias, regras, generalizações sacramentadas, fórmulas já consagradas que, se realizadas envolvendo uma seqüência de passos previamente indicados, permitem a realização das tarefas matemáticas propostas.

Já o “conhecimento relacional da conhecimento relacional da MatemáticaMatemática” caracteriza-se pela posse de um conjunto de estruturas conceituais que, ao serem adequadas, redimensionadas a um determinado contexto, permitem aos seus detentores a elaboração de vários planos, com vista à realização das tarefas matemáticas. Nesta perspectiva, o aluno adquire conhecimentos que lhe permitirão adequar e resolver uma grande variedade de tarefas.

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Sergio Antonio Wielewski - UFMT - Sergio Antonio Wielewski - UFMT - Depto MatemáticaDepto Matemática

Postura de Skemp: Relacional!!!Postura de Skemp: Relacional!!!Porém recomenda-se o bom senso, pois...Porém recomenda-se o bom senso, pois...

Se extremada no “instrumental” a matemática torna-se: um corpo de “conhecimentos” de difícil acesso para a maioria, sem um imediato sentido utilitário, fragmentado, dependente da “memorização”, e outros

adjetivos que dificultam essa popularização totalmente dependente da necessidade de um mediador

(professor), que indique ou dê pistas do que, quando e onde usar determinada ferramenta,

...pois somente ele percebe até então, a “visão global do problema”.

Se extremada no “relacional”, torna-se: mais lento o processo, os resultados a serem obtidos, dependem de constantes

pesquisas, de uma ampla vivência, experiência e segurança por parte do

professor para orientar, paciência e perseverança por parte dos alunos etc.