INSERO INTERNACIONAL:
CERVO INSERO INTERNACIONAL
INSERO INTERNACIONAL:
FORMAO DOS CONCEITOS BRASILEIROSCERVOPARTE 1: CONCEITOS, TRANSIES E PARADIGMAS
1. NO BRASIL: DA TEORIA PRTICA Diplomacia: ao externa dos governos expressa em objetivos, valores e padres de conduta vinculados a uma agenda de compromissos pelos quais se pretende realizar determinados interesses;
Poltica exterior: fornece o contedo da diplomacia, sendo responsvel por seus erros e acertos; Diplomacia sem poltica conduta vazia; Destino manifest, grand dessein, revoluo transnacional sovitica, globalizao, combate ao terrrismo, desenvolvimento; Relaes internacionais: conceito mais abrangente dos trs; Diplomacia + poltica externa + sociedade;O pensamento de relaes internacionais no Brasil Pensamento de relaes internacionais, embora desenvolvido, no resultou em teorizao slida; Dois traos: vinculao com teorias latino-americanas de REL e centralidade no desenvolvimento;
H, no entanto, diferenas no modo de conceitu-lo e de alcan-lo;
Brasil e a Cepal: Prebisch e Celso Furtado;
Dualismo: centro e periferia; REL: mecanismos de reproduo e de perpetuao do subdesenvolvimento; Estado: agente de ruptura e de promoo da industrializao;
Problema: falta e anlise histria mais aprofundada; Teorias da dependncia e o pensamento independentista: Partem das anlises estruturalistas da CEPAL, mas vo alm delas;
Socilogos, diplomatas, tericos;
Dois rumos no BRA:
1. Vertente terica e conformista:
Teotnio dos Santos, FHC;
2. Vertente realista e prtica:
Oswaldo Aranha, Afonso Arinos, San Tiago Dantas, Arajo Castro;
Inspiram trs chanceleres (regime militar): Mrio Gibson Barboza, Antnio F. Azeredo da Silveira e Ramiro E. Saraiva Guerreiro; Relaes de dominao e dependncia; Liga-e s estruturas inerentes ao capitalismo;
Resulta do conluio de interesses no centro e na periferia para beneficiar setores sociais dominantes em ambos;
Impregna poder;
Interdependncia dependente;
No BRA, embora bastante criticada, orienta o pensamento independentista: Plano interno: desenvolvimento e emancipao econmica;
Plano externo: no interveno e coexistncia pacfica; Americanistas/associacionistas X independentistas: Americanistas: Castelo Branco;
Independentistas: Jango e regime militar desde Costa e Silva (1967);
Neoliberalismo e globalizao: Fatores:
Substituio de Keynes por Hayek e Milton Friedman (70/80);
Unificao do mundo sob a gide do capitalismo;
Experincias monetaristas no CHI e ARG;
Ascenso de governos neoliberais no CHI, ARG, PER, VEN, MEX;
Isolamento do BRA;
Preocupao restrita estabilizao monetria; Substitui a viso dual entre centro e periferia e a ideia de conserto da ordem internacional pela de um mundo unificado pelos fatores transnacionais do capitalismo; FHC e Lafer; Prescries:
Eliminao do Estado interventor; Abertura do mercado e do sistema produtivo; Promoo da oportunidade individual; Ambies messinicas; Gerou trs reaes:
Regionalismo aberto; Neoestruturalismo (Sunkel); Pensamento ctico sobre a globalizao (Rapoport, Bernal-Meza); Negao de argumentos neoliberais: Nveis atuais de interdependncia no carecem de precdentes;
Transnacionalizao econmica no evidencia menor importncia do Estado;
Estados so os arquitetos da globalizao e no vtimas passivas;
Interdependncia no traz receita de superao das desigualdades; Modelos de insero internacional alternativos aos neoliberais e aos neocepalinos: Globalizao assimtrica (FHC); Globalizao benigna (ARG); Lula: Estruturas do capitalismo produzem benefcios unilaterais em favor dos mais fortes, como pensavam os cepalinos e os independentes, a menos que se estabelea uma unio dos pases emergentes; Revela-se a falta de consenso e a riqueza da divergncia e das proportas alternativas nos meios diplomtico, poltico e acadmico;Acumulado histrico Princpios e valores: do previsibilidade e continuidade PEB; Autodeterminao, no interveno e soluo pacfica de controvrsias: Nem sempre estiveram presentes, como revela a poltica externa imperial;
Tambm chamado de pacifismo; Componentes:
Pan-americanismo do sculo XIX;
Pacifismo do baro do Rio Branco; Envolvimento nas duas guerras mundias engendradas elos outros;
Heterogeneidade social, o que sugere coexistncia;
Valorizao da soberania e individualidade do Estado; Intervenes derivam muitas vezes de interesses dos pases dominantes; Valorizao terica do multilateralismo; Na dcada de 1990, BRA passa a aceitar interveno, mas de modo restrito; tanto que condena a invaso do Iraque. Por exemplo; Juridicismo: Padro conservador; refora o anterior;
Tratados cmo fatores de estabilizao;
Multilateralismo normativo: Dois momentos importantes:
Dcadas de 1960-70: envolvimento junto aos demais PEDs na construo de uma Nova Ordem Ecomica Internacional;
Expectativas de que globalizao gere regras trnsparentes, justas, respeitadas nas negociaes multilaterais;
Ao externa cooperativa e no-confrontacionista: Vargas: subordinar poltica de segurana aos interesses econmicos e evitar confrontacionismo;
Kubitschek, PEI (61-64) e Pragmatismo Responsvel (74-79): cooperao para alm dos EUA; Parcerias estratgicas: Transita do bilateral ao regional e ao multilateral;
Realismo e pragmatismo: Desde os conservadores do sculo XIX;
No acreditavam, por exemplo, no utopismo de Bolvar;
Rio Branco, no relacionamento com os EUA; Vargas: leva o realismo ao patamar do pragmatismo;
Opera nas brechas dos blocos antagnicos;
Geisel; Cordialiade oficial o trato com os vizinhos: Concebido pelo visconde do Rio Branco e seguido por seu filho;
Desenvolvimento como vetor: Forte entre 1930 e 1989;
Comprometido por Collor e FHC;
Retomada por Lula, embora por outras vias;
Independncia de insero internacional: Viso prpria de mund, autonomia no rocesso decisrio e formulao prpria de poltica exterior; Dominar os condicionamentos externos em proveito prprio;
No exclui a interdependncia;
2. TRANSIES: REGIME POLTICO, GOVERNO, PARTIDO E IDEOLOGIA NO PODERTransies: o problema cognitivo Relao entre regime poltico, poltica exterior e modelo de desenvolvimento; Muitas vezes ausente da literatura de REL porque PDs no passam por grandes mudanas de regime;
No necessariamente h uma relao direta: Embora seja importante; Regimes democrticos iniciaram a Guerra do Vietn e do Iraque;
Regimes autoritrios contriburam para fortalecer ordem liberal global, como no CHI;
Situaes em que mudanas polticas no implicaram mudana na PE: 1930, 1937 e 1985;
Tentativas de mudana abrupta da PE que geraram refluxos posteriores: 1889, seguido pela tendncia de retomada da diplomacia imperial por Rio Branco;
Americanizao de Dutra, seguida pelo nacionalismo de Vargas;
Correo de rumos de Castelo Branco e recuperao dos princpios da PEI a partir de 1967;
Houve, ainda, mudanas da insero internacional dentro de um mesmo regime poltico: Repblica velha: universalismo da PE de Rio Branco em comparao com a repblica militar;
Regime militar;
Regime democrtico: 1990 e 2003;
Argumento tende a reforar importncia da identidade brasileira e dos valores e princpios na definio da PEB; Cordialidade oficial nas relaes com os pases vizinhos, por exemplo, esteve presente nos mais diversos regimes e governos;
Diplomacia da obstruo (1945-1956): quase rompe esse princpio; praticada particularmente por Joo Neves da Fontoura; via a aproximao com o regime peronista como uma ameaa s relaes especiais com os EUA;
Potncia mdia com insero assimtrica; Na primeira metade do sculo XIX, implicou passividade e subordinao; Na segunda metade, j gerou movimentos de busca por interesses; Desenvolvimento: O grande vetor da PEB no sculo XX; Seguiu-se a dois outros vetores anteriores: garantia da soberania e configurao de fronteiras (Luis Felipe de Seixas Corra); Potncia emergente; Passagem do sculo XX para o XXI; Papel protagnico do Estado: Inaugurado em 1930, perpassou regime e, salvo em Collor e FHC, chegou ao contexto atual;
transio da Monarquia Repblica e interesses de grupo Paradigma liberal-conservador; Da independncia a 1930, prevaleceu no s no BRA, mas na A. Latina modelo liberal de insero internacional controlado pelas elites agroexportadoras; 1808-1844: paradigma das portas abertas; tratados desiguais; 1840-1889: ensaio de um projeto nacional de industrializao, embora fracassado;
1889-1930: apesar do direcionamento para os EUA embora financeiramente ainda ligado ING , modelo de insero foi mantido; Clodoaldo Bueno: diplomacia da agroexportao;
Provca queda de qualidade da PEB;
Dcada de 1930: industrializao e interesses da nao PEB no foi mudada abruptamente, mas relaes foram profundamente redefinidas at 1934; Contextos internacional e domstico estavam em transformao;
Projetos nacionais em diversas naes latino-americanas: Vargas, Pern, nacionalizao do petrleo no EX; Paradoxalmente, crise do capitalismo mergulhou a AL em um processo de modernizao rpida;
Fator central: mudana do grupo dirigente; Souberam aproveitar diviso do mundo em blocos; Foram beneficiados pela II GM, que aumentou a relevncia estratgica da regio principalmente aos olhos dos EUA; Industrializao converteu-se no objetivo-sntese da PE; Paradigma desenvolvimentista substitui o paradigma liberal-conservador at 1989;Perodos de 1945-47 e 1964-67; redemocratizao e regime militar: dois hiatos liberais e interesses ocidentais: Idia de desenvolvimento no foi abandonada como vetor, mas optaram por meios particulares: vinculao com Ocidente; Dutra: Ele mesmo corrigiu sua inflexo ao perceber que alinhamento automtico no estava gerando resultados; Em 1947, volta a adotar mecanismos de poltica cambial e medidas de comrcio exterior, reforadas por vargas; Desenvolvimento associado: Joo Neves da Fontoura (anos 1950), militares conservadores do grupo de Castelo Branco e chanceleres ocidentalistas Vasco Leito da Cunha e Juracy Magalhes;
Dutra, Castelo Branco, FHC;
Desenvolvimento independente: Arajo Castro, San Tiago Dantas, Hlio Jaguaribe e militares nacionalistas; Desenvolvimento toca do por foras internas;
Solidariedade com o terceiro mundo: no por opo ieolgica, mas com resultado da comunho de interesses concretos;
Dcada de 1960: radicalizao de ambas as vises; Maturao em Geisel; Apesar dessas vises distintas, o dilogo entre elas permitiu que a PE fosse uma poltica de Estado, acima de regimes, governos e partidos;1985: transio sem mudana Comeo das crticas ao modelo desenvolvimentista;
Dois fatos indicam transio: Aproximao com a ARG; Mudana na perspectiva acerca dos conflitos na Amrica Central e no Caribe: importncia da superao da misria em vez de puramente enquadr-los na lgica da Guerra Fria;
A dcada de 1990: neoliberalismo de verso democrtica e interesses globais Inovao profunda, resultante da mudana de governos e no de regime; No resulta da inteligncia brasileira, mas de uma adaptao aos conselhos dos pases centrais;
Paradigma normal ou neoliberal: estimulado por fatores internos e externos: Externamente, colapso do socialismo; triunfo da economia de mercado; globalizao; Internamente, modelo anterior foi considerado culpado pela crise do endividamento e pela recesso econmica da dcada de 1980;
Involuo: estratgia de destruio das foras nacionais, cedendo sua apropriao e controle s foras do capitalismo transnacional;
Foi ainda alm dos associacionistas anteriores, que defendiam apenas a cooperao;
Estado subserviente, destrutivo regressivo; No Brasil, no entanto, transformao no foi completa; alguns componentes do modelo anterior foram mantidos neoliberalismo hbrido e serviriam de base para o estado logstico;
PE: quatro eixos:
Multilateralismo;
EUA;
Europa;
Cone-Sul;
Quatro equvocos: Tranformar comrcio exterior em instrumento de estabilidade de preos, incorrendo em dficit;
Juros altos e privatizao para atrair capitais;
Dependncia empresarial e tecnolgica;
Falta e ma estratgia de insero madura;2003: Continuidade democrtica, mudana de modelo e interesses sociais Transio do neoliberalismo hbrido para uma esquerda hbrida: De uma dcada de ilues para o realismo duro das REL;
Trs mudanas (correo de rumos): Transio do multilateralismo utpico para o multilateralismo de reciprocidade; Enfrentamento das dependncias estruturais;
Reforo da Amrica do Sul como plo de poder e plataforma poltica e econmica;
Trs fragilidades: Crticas pretenso ao assento no CS;
Escassez de resultados sociais internos e manuteno de poltica econmica ortodoxa;
Baixo desempenho de certos eixos de relaes regionais (EUA, UE e ARG);
3. PARADIGMAS DA POLTICA EXTERIOR: LIBERAL-CONSERVADOR, DESENVOLVIMENTISTA, NEOLIBERAL E LOGSTICOO paradigma liberal-conservador do sculo XIX e da Primeira Repblica Hegemonia europia via tratados desiguais e poltica das portas abertas; Estado expropriado pelas elites sociais; Clodoaldo Bueno: diplomacia da agroexportao;
O paradigma desenvolvimentista entre 1930 e 1889 Componentes:
Acionar diplomacia econmica; Promover a indstria;
Passar da subservincia autonomia decisria;
Implementar projeto nacional de desenvolvimento;
Cimentar o todo pelo nacionalismo econmico;
Trs noes de origem: Conscincia de transio;
Desenvolvimento como vetor;
Realismo de conduta;
CEPAL:
Elaborada nos anos 1950, inspirada na poltica de Vargas;
De Prebisch, teoria do desenvolvimento de Celso Furtado insiste na desigualdade tecnolgica at a vertente dos anos 1960 e 1970 (Theotonio dos Santos, Rui Mauro Marini, FHC, Enzo Faletto);
Dividiu intelectuais e governantes quantos aos meios: Correntes distintas, entretando, mantiveram o dilogo, ao contrrio da ARG;
Leitura dos interesses nacionais: A partir da viso de uma sociedade complexa; interesse nacional mltiplo; PE: nova funcionalidade: Trazer capital, cincia e tecnologia e ercaods externos;
Trs fases: 1950-60: indstria de transformao em associao com capital estrangeiro; 1970: indstria de base;
1970...: inovao tecnolgica;
O paradigma normal ou Neoliberal (1990-2002) Abertura em trs dimenses: Mercados de consumo;
Mercados de valores;
Sistema produtivo e servios;
ARG: pas que aplicou com maior coerncia e consistncia o novo modelo; FHC: circunstncias imperantes;
Monetarismo;
Neocepalinos: regionalismo aberto:
Combinao de aberta ampla com integrao bilateral ou regional;
PE: torna-se conceito fora de moda, mero ornamento; +: fora empresrios nacionais a se modernizarem; -: dependncias estruturais e regresso histrico;
Subservincia na esfera poltica, destruio na esfera econmica e regresso do ponto de vista estrutural e histrico; Cardoso: coexistncia paradigmtica: Desenvolvimentismo (morrendo), normal (prevalece) e o logstico (ensaia surgimento);Paradigma logstico Associa liberalismo e desenvolvimentismo; Ps-desenvolvimentismo;
Diferencia-se do desenvolvimentismo: transfere para a sociedade as responsabilidades do Estado empresrio; Diferencia-se do normal por dar ao Estado um papel maior do que mera estabilizao;
PE em funo de interesses nacionais diversificados; Grandes empresas transnacionais brasileiras; Opo estratgica pelos pases emergentes;
PARTE 2: O BRASIL DIANTE DA GLOBALIZAO E DA REGIONALIZAO4. O BRASIL DIANTE DA ONU E DA OMC, DAS CONFERNCIAS INTERNACIONAIS, DE OUTROS RGOS MULTILATERAIS GLOBAIS E DO SISTEMA INTERAMERICANO Multilateralismo: dimenso sempre presente na diplomacia brasileira, mas no foi apreciada de maneira uniforme ou linear; Falta de resultados positivos gera crticas: viso cepalina e efeitos assimtricos (FHC: globalizao assimtrica);
4 grandes fases a seguir:
Postura construtiva postura confrontacionista postura de agir no seio da ordem;
Contribuio do Brasil construo do sistema multilateral do ps-guerra Superdimensionamento dado pela diplomacia brasileira importncia do pas para os EUA e para a nova ordem que se desenhava; Intensa participao na formao das novas instituies + adeso das teses norte-americanas;
A reforma do Sistema Multilateral: os conceitos dos anos 1950 e a luta das dcadas seguintes Multilateralismo reformista; Presente no inconformismo de lideranas dentro do bloco sovitico, na gnese do Mercado Comum Europeu e no protesto dos PEDs;
1964: UNCTAD e reforma do GATT; Recusa de assinar o TNP;
BRA integra o G-77;
Nova Ordem Econmica Internacional - Noei; Poucos resultados concretos, salvo SGP e reformas no Gatt; Surgimento da cooperao sul-sul e reforo do bilateralismo; Percepo da hipocrisia e da parcialidade do sistema multilateral;Agir por dentro do multilateralismo com objetivos prprios: o propsito na era da globalizao 1990: em vez de buscar reformar o sistema, diplomacia passa a atuar nele; Us-lo para promover regras justas, transparentes e benficas para todos;
FHC: multilateralismo kantiano;
Lula: multilateralismo engajado, ativo;
Busca por reciprocidade real; Sobrevaloriza o multilateralismo, mas volta-se para a cooperao sul-sul; Objetivo: conformar o sistema equalizao de benefcios;
G-20, G-4, Ibas: impulso vem do governo anterior, mas assume novo flego com Lula;
Coloca em quarentena as negociaes comerciais regionais e mantm relutncia para firmar acordos bilaterais; Protecionismo agora defendido principalmente pelos PDs; CS;O sistema interamericano Importncia secundria; certa frustrao; Interpretado como falho pela diplomacia brasileira:
Servia ao combate ao comunismo e consolidao da hegemonia dos hemisfria dos EUA;
Falta-lhe uma agenda de desenvolvimento; Tentativa de suprir essa deficincia OPA de Kubistchek e Frondizi fracassou;
BRA s se interessa pela secretatia-geral justamente no momento de crise, gerado pela Guerra das Malvinas e pelo apoio dos EUA ING: Embaixador Baena Soares (1984-1994);A idia brasileira de multilateralismo 1. Presena brasileira nos rgos multilaterais uma das maiores do mundo; Mostra importncia que o pas atribui negociao multilateral;
Evidencia o uso desse instrumento para reforar poder internacional do pas;
2. Diagnosticado como de baixa utilidade para os interesses do desenvolvimento; 3. Participao brasileira estvel, mas no esteve ausente de mudanas; Oscilou entre idealismo e realismo, subservincia e protagonismo;
5. SEGURANA, DEFESA E POLTICA EXTERIOR
Trs momentos: Segurana coletiva e alinhamento ao bloco ocidental no incio da Guerra Fria;
Nacionalizao da segurana (dcada de 1970);
Segurana multilateralizada, com papis regiona e global (meados dos anos 1980 em diante);
Gnese da relao entre segurana e poltica exterior: 1822-1945 Primeiro objetivo de segurana: reconhecimento da independncia; Depois, foco volta-se para : Proteo da integridade territorial contra ameaas internas e externas; Foco no Cone Sul; Uso de meios diplomticos, polticos e militares; Posse territorial; Meios apenas diplomticos; Amea norte-americana de ocupao da Amaznia na dcada de 1850 projeto do tentente Matthew Maury :
Foi combatida com adiamento da livre navegao, criao de uma companhia brasileira de navegao e comrcio (Companhia Mau), fortifizao da foz e intensa atividade diplomtica;
Poltica defensiva bem sucedida; Alinhamento com EUA: Contexto de imperialismo e de relaes ruins com Argentina; Baro do Rio Branco;
Aliana no escrita com EUA; Misto de autonomia usava aliana para afirmar-se perante as outras naes e no contexto regional e subordinao;
Usou aliana com os EUA para eliminar um cncer imperialista na Amrica do Sul: questo do Acre;
Participao na 1 GM: Em grande parte, fruto desse alinhamento com os EUA;
Depois da guerra, foi premiado com elevao das representaes brasileiras na ING, ITA e FRA ao nvel de embaixadas; Nas conferncias, BRA assume papel internacional acima dos seus meios, reforado pela ausncia dos EUA na Liga;
2 guerra mundial: Riscos e efeitos mais graves do que na 1;
Interpretao da segurana como varivel dependente dos objetivos de desenvolvimento;Segurana Coletiva sob hegemonia norte-americana (1945-67) Principal dilema: construir ou no os meios de potncia; ARG (Pern): Terceira Posio; Bandung (1955);
G-77;
Deng Xiao Ping (anos 1970): teoria dos trs mundos e unio das potncias mdias e pequenas contra as grandes; BRA e AL: submetido avassaladora presena norte-americana; 1945-1967: incorporao dos parmetros de segurana coletiva: Dutra: Iluses do capital poltico e das divisas;
Vargas: acaricia aliana com EUA para obter investimentos;
JK: PE com elevada carga ideolgica (ocidentalismo); OPA;
Jnio e Jango: PEI: Autonomia decisria frente bipolaridade;
Castelo Branco: Chega a querer reformar a OEA para canalizar a ao norte-americana e lhe dar maior eficincia no combate ao comunismo;
Chancelaria: Vasco Leito da Cunha e Juracy Magalhes;
Ministrios Econmicos: Roberto Campo e Otvio Gouvea de Bulhes;
Rompimento com Cuba e promoo de sanes da OEA;
Comando da interveno militar na Repblica Dominicana 1965;
1967: retomada da linha anterior por Costa e Sil e manuteno at 1989;O conceito de poder e a nacionalizao da segurana (1967 89): Contradies no modo de associar a PE segurana nesse perodo; Diplomacia paralela na Amrica do Sul: associao com elites de direita e planos americanos de fomento a golpes de Estado;
De uma forma geral, no entanto, busca por desvinculao direta com poder dos EUA e por maior poder internacional; Fugir das tentativas de congelamento do poder mundial; Forma de atenuar vulnerabilidade e dependncia externas; Na verdade, nacionalizao da segurana era explicada por razes psicolgicas e econmicas; Poder no era um fim, mas um meio para atingir as metas de desenvolvimento;
TNP: assinatura no comprometeria apenas questes de segurana; impediria o pas de desenvolver tecnologias de ponta;
Substituio da doutrina de segurana coletiva pela de segurana econmica coletiva; Azeredo da Silva chega a propor um Acordo Geral ou Acordo, um tratado global norte-sul;
Parte do II PND; Itamaraty impunha-se sobre ESG: Predomnio do pensamento diplomtico sobre o geopoltico; Poder fundamentado com base na legitimidade da PEB, em sua estabilidade, no apoio ao dilogo norte-sul;
NO rompe, dessa forma, legado histrico pacifista, no-confrontacionista, cooperativa;
No significava irresponsabilidade, mas reflexo realista dos interesses nacionais:
Tanto assim que, em que 1968, Brasil negociava Tratado do Mxico para proscrever armas nucleares da AL; Cone Sul: Repercusses dessa nacionalizao; Cervo inverte causalidade: para maioria dos autores, situao no Cone Sul teria sido determinante para a nacionalizao da segurana; para Cervo, trata-se de conseqncia;
Relacionamento com ARG: crtico na gesto de Azeredo da Silveira (1974-1979);
Abandona cordialidade oficial;
Rompe negociaes sobre questo dos rios;
Interesse nacional do desenvolvimento era absoluto e incondicional e nenhum pas, menos ainda a ARG, teria direito de cerce-lo;
Na questo nuclear, quando FFAA perceberam que ARG estava frente, estimulam aproximao e entendimento;
Momentos decisivos para nacionalizao definitiva da segurana: 1974: Poltica de exportao de materal blico;
1975: Acordo Nuclear com a Repblica Federal da Alemanha (27 de junho de 1975);
1977: denncia do acordo militar com os EUA de 1952 e os acordos a ele vinculados; 1979: incio do desenvolvimento de um programa nuclear paralelo;A Zona de Paz na Amrica do Sul, a segurana multilateralizada e a relevncia global do Brasil Mudana de regime no gera mudanas imediatas na poltica de segurana, mas prepara terreno para mudanas que se tornam perceptveis em FHC; Impulsos em trs nveis: Global: fim da guerra fria;
Regional: Acordo Tripartite Itaipu-Corpus com ARG e PAR (1979) e Acordo de Cooperao Nuclear (1980);
Interno: democratizao;
Quatro variveis intervenientes: Peso da integrao regional e projeto de Zona de Paz do Cone Sul;
Diplomacia de iluso kantinana;
Abandono da herana conceitual dos anos 1970;
Abandono e recuperao da ambio global por meio de reforma da ONU e de assento no CS;
Zona de Paz para a Amrica do Sul: Protagonismo brasileiro nos anos 1980, argentino nos anos 1990 e novamente brasileiro no sculo XXI; Iniciativas brasileiras depois da Guerra das Malvinas e do fracasso do Tiar:
Candidatura secretaria-geral da OEA: Baena Soares;
Proposta de Zona de Paz e Cooperao do Atlntico Sul ONU, aprovada em 1986;
Questo nuclear: estmulo fundamental: ARG estava na frente; pesquisas comearam na dcada de 1950; BRA buscou compensar atraso com acordo com ALE (1975); 1983: ARG domina tecnologia;
1985: BRA domina tenologia;
Ainda na dcada de 1970, argentinos procuram o BRA para formular uma acordo bilateral; Figueiredo corresponde;
Iniciativas essencialmente militares; chancelarias ainda estavam dominadas por rivalidades;
1980: Acordo de Cooperao para o Desenvolvimento e Aplicao dos Usos Pacficos da Energia Nuclear; Medidas so reforadas por Sarney e Alfonsn; 1985: grupo de trabalho presidido pelos chanceleres;
1986: protocolos de cooperao;
1988: Tratado de Integrao Brasil-Argentina;
Collor e Menem: 1990: Sistema Comum de Contabilidade e Controle;
1991: Acordo para uso exclusivamente pacfico da energia nuclear e criao da Agncia Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC); Acordo Quatripartite: cria um sistema de salvaguardas sem similar no mundo; 1994: Tratado de Tlatelolco entra em vigncia; ARG: Processo ajudado pela poltica unilateral de Menem de desmantelamento das FFAA e de reaproximao com ING e CHI;
BRA: indstria blica e grandes projetos estratgicos entram em crise;
FHC e Menem: Desacordos com Menem; Menem concebia estrutura de segurana regional sob responsabilidade dos EUA; BRA visava excluso dos EUA;
No aceitou adeso da ARG OTAN, foi contra a criao de instituies hemisfricas de segurana e rejeitou confinamento das FFAA ao combate ao narcotrfico; Segurana multilateralizada: Governo FHC;
Candidatura a assento permanente em 1994; Temporariamente abandonada em 1995 em favor de (apenas) uma reforma do CS;
Viso kantiana de paz universal; crena no multilateralismo para construir um ordenamento mundial; Gera dois efeitos:
Adeso a todos os atos de desarmamento exigidos pelas grandes potncias e incio do desmonte da segurana nacional; Fim da doutrina que fez da segurana varivel dependente do desenvolvimento; 1993: Assinatura da Conveno sobre Armas Qumicas e da Conveno para a Proibio de Armas Biolgicas; 1994:
Adeso s diretrizes do Regime de Controle de Tecnologia de Msseis;
Expectativa de ser beneficiado com tecnologia para veculos lanadores de satlites e submarino; 1994: Adeso a Tlatelolco; 1998:
TNP (argumentos invocados so contestveis); A volta ao realismo: Fatores: Vises divergentes entre ARG e BRA;
Frustraes sobr o ordenamento multilateral;
Indcios ou indentes dos EUA de controlar segurana da Amrica do Sul;
Realizado pelo prprio FHC; 1996: Poltica de Defesa Nacional, apesar de o documento ser vago; Poltica defensiva e dissuasria;
Papel da diplomacia;
Prevalncia do civil; 1998: Ministrio da Defesa; Afastou hiptese de desmantelamento das FFAA, specialmente na rea espacial, aeronutica e nuclear; Lula: Segurana em segundo plano, subordinada a interesses econmicos e tecnolgicos;
Retomada de maior papel geopoltico;
Na perspectiva hemisfrica, hesitao em vincular combate ao terrorismo e ao trfico de drogas;
Conjugao, portanto, de tendncia multilateralista dos diplomatas e tendncia realista dos militares gera um equilbrio;6. O BRASIL E A FORMAO DOS BLOCOSSuperao de Condicionamentos contrrios integrao Rivalidades; Ambies desmesuradas; ARG: Pern e sua PE de Terceira Posio via a ARG como artfice de uma nova ordem undial;
VEN: na dcada de 1950, Prez Jimnez, com a riqueza do petrleo, predentia conduzir o processo de desenvolvimento regional; Chvez;
Internalizao dos conceitos cepalinos; Atitudes diante dos EUA; Atitudes diante do Brasil;
Tese do subimperialismo; Diplomacia distante da sociedade;A idia integracionista em marcha
Duas fases:
Cepal-Alalc;
Aladi-Mercosul;
Pan-americanismo: lanou as sementes, mas declinou ao assumir expresso essenialmente geopoltica; Conferncia Pan-Americana De Washingtn (1889-90): EUA tentam impor espcie de imperialismo econmico sobre a AL; Foi relembrado e acionado nas dcadas de 1930 e 1940; Aps a guerra, sucumbe diante da negligncia dos EUA ple AL; AL cira a Cepal e o Sela (Sistema Econmico Latin-Americano); 1940 1990: hibernao de longo prazo;
Ressurge no fim do sculo XX por meio da Alca; ABC: esbarra na hesitao de GV e de Joo Neves da Fontoura; OPA (1958): articulada direntamente com o presidente argentino, Arturo Frondizi; revelia do Itamaraty;
Instalou-se Comit dos 21, mas projeto fracassou; Substitudo pela Aliana para o Progresso; ALALC (1960):
Associao Latino-Americana de Livre Comrcio; Acordos de Uruguaiana (1961): assinados entre Jnio Quadros e Frondizi; espcie de ensaio proftico do Mercosul; Tratado da Bacia do Prata (1968):
ARG, URU, PAR, BOL e BRA; Projetos de infra-estrutura transportes, uso dos rios; Tratado de Cooperao Amaznica (1978): Oito pases; ALADI (1980): Associao Latino-Americana de Integrao; BRA-ARG:
1979: Acordo Tripartite:
ARG + BRA + PAR; Corpus X Itaipu; 1980: Acordo de Cooperao Nuclear BRA-ARG: Objetivo de encerrar a corrida nuclear, 1986: Assinatura de 12 protocolos de cooperao; 1988: Tratado de Integrao, Cooperao e Desenvolvimento 1991: Assuno:
Mercosul nasce com a marca do neoliberalismo; Da a sua crise de identidade;Consolidao do Mercosul e avaliao de Resultados Trs fases:
1. 1986 1991: embrionria e produtiva;
2. 1991 2002: liberal e comercialista;
Abandono do contedo poltico, cultural, fsico;
3. 2003... : maturao da interpedendncia Seis aspectos de xito: 1. Empatia de inteligncias; 2. Zona dede Paz; 3. Integrao comercialista; 4. Sujeito de direito internacional; 5. Imagem externa; 6. Amrica do Sul; Seis fragilidades: 1. Vises de mundo e polticas exteriores no-convergentes; Globalizao benigna (Menem) X globalizao assimtrica (FHC); 2. Ausncia de coordenao macroeconmica; 3. Comrcio conflitivo; 4. Integrao assimtrica; 5. Incompatibilidade monetria e cambial; 6. Unio sem instituies comunitrias; Tentativas de consolidao jurdica: Protocolo de Olivos 2002; Comisso Parlamentar Conjunta; Parlamento do Mercosul (inaugurado em 2006); Previso de eleio popular; Lula e Nstor Kirchner: Os dois governo convergem no sentido de aumentar a presena estatal e atenuar as dependncias; Externamente, realismo substituiu o multilateralismo utpico dos governos anteriores; Apesar disso, grandes divergncias: Conflitos acerca de barreira s importaes de produtos brasileiros; Kirchner: desejo de aprofundar Mercosul e realizar por meio dele os seus objetivos de recuperao econmica; Lula: utilizar o Mercosul para promover interesses regionais e globais, econmicos e polticos; Perodo de contencioso estrutural coincide com crise global do pensamento globalista e do mpeto integracionista; Cpula de Ouro Preto 2004:
Criao do Fundo de Convergncia Estrutural e do Frum Empresarial do Mercosul; Incentivos criao de empresas mercosulinas e ao trnsito de cidados;
Concluso dos termos dos acordos com ndia e Unio Aduaneira da frica Austral;
COL, EQU, VEN: membros associados;
CHI, BOL, PER: j eram;
Em 2005, o novo presidente do URU, Tabar Vzquez, eleva o tom de crticas ao bloco; 2006 15 anos do Mercosul:
Sem comemoraes; ARG x URU; BRA x ARG; queixas do URU e PAR; Integrao fsica:
IIRSA (2000):
Plano de Ao para a integrao da infra-estrutura regional na Amrica do Sul; Plano de 10 anos;O Brasil e o Mercosul diante de outros blocos de fim integracionista Relaes com a CAN, o Conelho de Cooperao do Golfo, o Ibas, o Bric; Cervo: viso positiva acerca do engajamento da VEN: Corrige, em parte, o eixo assimtrico do Mercosul; D impulso a novas modalidades de cooperao; Papel fundamental na Casa; Promove um salto da integrao produtiva da Amrica do Sul;7. RELAES INTERSOCIETRIAS: MIGRAES, TURISMO, COOPERAO CIENTFICA Da imigrao emigrao: ltimo pique de imigrao para o BRA: dcada de 1950;
Crescimento de 1970 atraiu imigrantes sul-americanos para o pas; Primeiro pique de emigrao: dcada de 1980; Remessas para o BRA:
2,5 bilhes em 2005;
BID estima que, se somadas s ilegais, remessas chegam a 6 bilhes;
Emigrantes para PDs: atividades urbanas;
Emigrantes para vizinhos: atividades agrcolas;
Principais destinos: EUA PAR JPN UE;
No JPN, embora sejam descendentes, dificilmente conseguem cidadania; Turismo: Fluxos ainda modestos; Menor centralizao no RJ;
RJ SP SSA FOR REC;
Indstria cultural: cada vez mais importante; BRA ainda possui dficit;
Da cooperao tcnica cooperao cientfica: Sistema Nacional de Cooperao Tcnica (1969): Departamento de Cooperao Cientfica, Tcnica e Tecnolgica (DCT), do MRE;
Secretaria de Cooperao Econmica e Tcnica Internanional (Subin), da PR;
Agncia Brasileira da Cooperao (1987);
1960-1980:
Perodo de maior cooperao tcnica; Projetos do PNUD e projetos bilaterais; A partir de 1980, BRA passa tambm a prestar cooperao tcnica; Cooperao acadmica;PARTE 3: AS RELAES REGIONAIS8. O BRASIL E SEUS VIZINHOS DA AMRICA DO SULBases mentais e culturais das relaes do Brasil com seus vizinhos Carncias do pensamento cepalino: Fez os pases voltarem-se para si mesmos; Tentativas de integrao fracassaram; Apenas na dcada de 1990, a Cepal adota o conceito de regionalismo aberto; Abertura + acordos regionais; Gerncia das capacidades de poder: Diagnstico realista das REL, como um jogo de interesses;
Uso, por exemplo, da Amrica do Sul como plataforma de expanso das empresas brasileiras; resistncia Alca; Emergncia do Estado logstico: Trs requisitos de conduta logstica esto presentes das relaes do BRA com a regio: Incorporao das vantagens comparativas intangveis gerncia das relaes exteriores;
Encaminhamento da integrao de modo a promover as capacidades de poder;
Converso da Amrica do Sul em plataforma de expanso dos negcios brasileiros;
Postura iniciada no governo FHC e consolidado por Lula; Temperada pelo princpio da cordialidade oficial;
A Idia de Amrica do Sul
Historicamente, restrio do conceito de vizinhana; Pan-americanismo: todos os pases americanos eram nossos vizinhos;
Pan-latinismo: AL;
A partir de Rio Branco: conceito de Amrica do Sul;
Itamar: sugere a criao da rea de Livre Comrcio Sul-Americano (Alcsa) 1993; 2000: Cpula Sul-Americana; Tambm iniciativa do Brasil;
2002: IIRSA; 2005: Casa;
Prosul: Programa de desnevlvimento cientfico e tecnolgico;
PSCI: Programa de Substituio Competitiva de Importaes, lanadi por Lula para promover a integrao produtiva;
Duas Amricas do Sul econmicas:
Liberal e primria: CHI, COL, EQU (mudou!);
Desenvolvimentista e industrial: BRA, ARG, VEN;
Paradigma da Cordialidade Herdado do Visconde do Rio Branco e consolidado pelo Baro do Rio Branco; GV: apesar de ser aliado dos EUA, GV recusou-se a colaborar com os castigos dos EUA ARG (neutra durante a II GM e movida pela idia de Terceira Posio a Guerra Fria);
Rompimento:
Apenas por alguns poucos meses durante o ltimo ano do governo Geisel; Chanceler Azeredo da Silveira suspendeu negociaes acerca dos rios;
Nesse caso, cordialidade estava entrando em choque direito com o superior interesse nacional;
Explica o baixo perfil da diplomacia brasileira na relao com seus vizinhos: Disposta a suportar gestos grandiloqentes e empfia de governos Chvez!;
Quatro Paradigmas de relaes entre os vizinhos da Amrica do Sul 1. Rivalidade: Herana colonial (PORxESP);
Perodo de forma e afirmao dos Estados nacionais;
Involuo da grande pequena Argentina;
Pensamento geopolitico; Rios; corrida armamentista;
Anos 1950: diplomacia de obstruo de interesses do outro Joo Neves da Fontoura;
Evidenciada nas relaes com as grandes potncias, na OEA, nas vises distintas sobre globalizao;
2. Cooperao e conflito: Cooperao para a criao do URU; Para a eliminao de Rosas e Solano Lpez;
Intenso comrcio bilateral;
Aliana poltica entre Vargas e Pern;
Aliana desenvolvimentista entre Jnio Quadros e Frondizi;
Uso da dcada de 1980 como marco de transio da rivalidade para a democracia contestvel: houve cooperao antes e atritos depois; 3. Relaes Cclicas: Alternncia entre picos de rivalidade e de conflitos;
Movidos pela opinio pblica, por governantes,
4. Relaes em eixo: Termo lanado por Moniz Bandeira; Abundncia de estudos; Relaes simtricas; Motor da interdependncia e da integrao;
Comunho de interesses apenas relativa e parcial;A aplicabilidade dos paradigmas de relaes com a vizinhana Abandono do norte: Foco nas relaes com o Cone Sul gerou certo abandono do norte; Validade de um eixo com Caracas, qui um triplo eixo Caracas-Braslia-Buenos Aires;
Insuficincia: Episdios recentes mostraram que liderana brasileira dos processos de integrao insuficiente;
Fato de a maioria dos governos ser de esquerda cria apenas facilidade superficial para Lula;
Mltiplas matrizes; distantes da uniformizao;
No configuram uma frente poltica afinada com um projeto comum para a Amrica do Sul;
No confere apoio logstico criao de um plo regional de poder;
9. O BRASIL E OS ESTADOS UNIDOS: A PARCERIA ESTRATGICABuscando compreender Pessimistas: EUA como potncia hegemnica com prensunao de superioridade cultural e invencibilidade; truculenta e agressia; Otimistas: EUA como arauto da liberdade e da democracia de mercado, modelo a ser seguido pelo Brasil;
Ambas incorrem em superficialidades; Conceito de parceria estratgica: No esgota as relaes co os EUA;
Outros: assimetria, convergncia, rivalidade emergente, relaes perigosas, relaes triangulares;
Legado do Rio Branco Aproximao com motivaes polticas e econmicas;
Bradford Burns:
Conceito de aliana no escrita; Clodoaldo Bueno: Na verdade, EUA s miravam o mercado de manufaturados; Rio Branco teria aceitado trocar ganhos polticos e geopolticos por ganhos econmicos dos EUA;
Misto entre alinhamento e realismo gera dvidas sobre efeitos prticos da aliana: alinhamento incondicional ou autonomia decisria?Parceria Estratgica: Gnese do conceito Presente nos sonhos de Rio Branco, foi efetivada a partir de Vargas e continuada por Dutra, o prprio Vargas e Kubitschek; Papel fundamental no desenvolvimento econmico do Brasil Visto que, para o Brasil, trata-se de uma relao assimtica, ela implicava idia de que BRA tinha que receber mais do que dar; Anos 70: Percepo de que parceria tinha chegado a seus limites e no correspondia mais aos anseios desenvolvimentas do BRA;
EUA bloqueavam acesso do BRA tecnologia de setores mais avanados, como nuclear, eletrnico, areo, espacial;
Resultado: diversificao e parcerias e perda de peso relativo das relaes com os EUA;
Reafirmada por Lula;Hegemonia e estruturas hegemnicas Pases emergentes: nova verso dos tradicionais povos atrasados do passado; Tm imposto obstculos formao de estruturas hegemnicas e contestado os resultados da ordem internacional vigente; Cancn: smbolo maior;
Crise do multilateralismo idealista do nicio da dcada de 1990; Esse conflito norte-sul contamina relaes do BRA com EUA; BRA insere-se, discretamente, nos grandes crculos hegemnicos para preservar os seus interesses;Como administrar as relaes com os EUA? Picos da aproximao: Ps I GM:
Alinhamento com as teses de Wilson;
Ps II GM: chanceleres Joo Neves da Fontoura e Ral Fernandes;
Relaes com EUA como prioridade absoluta;
Castelo Branco:
Chanceleres Vascos Leito da Cunha e Juracy Magalhes;
FHC:
Celso Lafer e Luiz Felipe Lampreia;
Ponto de equilbrio: Parceria com autonomia decisria, vinculada ao projeto de desenvolvimento; Vargas + Aranha, San Tiago Dantas, Gibson Barbosa, Azeredo da Silveira, Ramiro Saraiva Guerreiro;
Da Rivalidade emergente s relaes perigosas Rivalidade emergente: Conceito lanado por Moniz Bandeira; Origens na dcada de 1950: BRA comea a ser visto como um concorrente econmico; Agrava-se quando desenvolvimento industrial chega no patamar das tecnologias avanadas; Exportaes brasileiras comeam a desagradar diretamente setores produtivos internos dos EUA; Desatrelamento da dependncia tecnolgica em relao aos EUA; com denncia dos tratados de cooperao;
Desenvolvimento da indstria blica brasileira;
Direito de acesso a tecnologias sensveis;
Retaliaes norte-americanas; Relaes perigosas: Tambm lanado por Moniz Bandeira; Inaugurado pelo retorno subservincia no governo Collor; Abertura feriu o ncleo central da economia nacional;
Assinatura de tratados sobre tecnologias sensveis;
Minam desenvolvimento tecnolgico, acentuam dependncia;
Maior ameaa: Alca; FHC: Perdeu-se entre as tendncias histricas; Misto de condenao poltica dos EUA com subservincia econmica; Lula: Ataque direito ao perigo dessas relaes;
Paralisa a Alca; Reage s pretenses militaristas norte-americanas na Amaznia;
Crticas intensas nas negociaes comerciais;Relaes triangulares Origem na Guerra Fria: EUA promovem diviso da AL entre os pr-EUA e os contra-EUA; Atualmente, assume novos contornos: COL x VEN, por exemplo;
BRA e EUA: certa disputa por liderana;
Mostra que idia de Rio Branco de marchar com EUA no implica servilismo;
10. O BRASIL E A UNIO EUROPIA Duas bases: Social; Econmica;Relaes Sociais e Culturais () Antropologia cientfica brasileira:
Primeiros passos entre o fim do sculo XIX e o incio do XX;
Pergunta inicial: o que ser brasileiro? Joaquim Nabuco:
Intensa oposio entrada dos coolies, imigrantes chineses;
Bastava a contaminao africana; no se devia misturar a raa brasileira aos amarelos;
Slvio Romero, Nina Rodrigues, Euclides da Cunha: positivismo e determinismo:
Elemento ambiental: clima tropical;
Elemento racial: mestiagem;
Marcelo Bonfim: males devem ser atribudos s condies de vida criadas pelo colonialismo;
Gilbertro Freyre:
Escreve durante a era Vargas;
Fim do pessimismo inicial;
Terico da democracia racial;
Imprio: apesar da oposio intelectual, mostrou predomnio dos interesses econmicos; envio de miso China e aceitao de imigrantes; Repblica: retomada com mais determinao da poltica de branqueamento;
Grande naturalizao logo aps a independncia;
Relaes diferenciadas em relao aosEUA: envolvem valores de cidadania;
Imigrantes: POR ITA ESP ALE; Influncia agrupada em trs tipos:
POR, ESP, ALE, POL, HOL, ROM, FIN: composio tnica e cultural; FRA: cultural;
ING: molde das instituies polticas;
Relaes Econmicas e de poder Trs idas do Brasil Europa: Primeira guerra mundial; Liga das Naes;
Segunda guerra mundial;
Movidas mais por interesse nacional do que por preocupao com a Europa;
Disputa EUA x UE: Sculo XIX; Anos 1930: ALE;
Anos 1970 em diante;
Interesses x valores: nas relaes com ambos, predomina o interesse econmico, mas UE agrega valores de cidadania, enquato EUA restringem-se aos interesses e os subordinam a sua cultura e ideologia; Dureza x flexibilidade: EUA duros; UE flexvel; Resultado: esforo da UE para promover cooperao tcnica com o BRA e recusa por parte dos EUA; ALE: relaes intensas; nico pas em condies de rivalizar com os EUA; ITA, HOL, SUI, SUE: apropriar-se de parte do sistema produtivo brasileiro para internacionalizar e fortalecer as suas economias;
ING e FRA: distanciamento; seguem atrados pelos seus imprios aps a descolonizao; Esforos para reverter quadro;
ESP e POR: intensificao abrupta das relaes econmicas e acadmicas na dcada de 1990; POR: optou pelo Brasil para promover a internacionalizao de suas empresas;
Iniciativa de Mrio Soares e Antnio Guterres;
Lngua e cultura;
ESP: abandona desde o fim do franquismo a hispanidad antibrasileira; BRA: alternativa para a baixa competitividade das empresas espanholas em relao s suas concorrentes da Europa;
Lula: apesar da insero internacional mais madura, houve certo abandono da poltica externa brasileira para a Europa; Confina relao com Europa gerncia de conflitos comerciais tpicos;
Relaes entre Blocos Baixa operacionalidade; Presena da dimenso dos valores democrticos, da cidadania e do parentesco;
Duas modalidades:
Entre blocos constitudos;
Entre regies;
Cpula Euro-Latino-Americana;
Cpula Ibero-Latino-Americana;
Relaes triangulares: EUA, UE e pases emergentes Novo patamar das relaes internacionais do Brasil: Envolvimento part entire nas estruturas hegemnicas do capitalismo;
Relao de interdependncia real com os pases capitalistas avanados;
Internacionalizao de empresas de matriz nacional;
Papel nas negociaes internacionais;
Maturidade da insero internacional defesa do liberalismo no comrcio internacional: Hoje, norte protecionista e pases emergentes so liberais;
Competitividade dos emergentes;
Segurana, meio ambiente, aes de combate pobreza: temas de divergncias entre UE, EUA e pases emergentes; Em suma, as relaes triangulares ampliam e complicam as relaes entre o Brasil e a Europa;11. AS RELAES COM A RSSIA E O LESTE EUROPEUEmpecilhos ideolgicos
O peso do comunismo: Opinio pblica liberal e mentalidade democrtica foram obstculos aproximao poltica com a URSS;
Anseios universalistas de nomes como San Tiago Dantas e Afonso Arinos foram fundamentais para entendimento poltico com os pases comunistas;
PEI: primeira formulao de uma poltica externa para os pases comunistas; Vontade poltica no pde ser traduzida em resultados concretos significativos; frustrao; Incompatibilidade de sistemas: relaes nunca superaram a troca de alguns poucos produtos; Tentativas de cooperao em setores mais avanados, como tecnologias sensveis, foram boicotadas por presso dos EUA (perodo de dtente);
O peso do neoliberalismo: BRA: distncia durante processo de transformao do leste europeu; Vista como zona de convulso e perifrica;
Pas estava voltado para os PDs;
Adoo exagerada do neoliberalismo nas duas regies, leste e AL, contribui para a passividade dos Estados; Privatizao do sistema produtivo brasileiro ocorreu quando leste ainda no estava pronto para operar internacionalmente;
Paradigma neoliberal foi responsvel pela perda de oportunidades de aproximao empresarial e produtiva; Governo Putin e reverso do neoliberalismo na AL: faces de uma mesma dinmica; Busca por recuperao do prestgio internacional, de uma democracia ao estilo prprio;
Oportunidades de interdependncia global
Superao do modelo de insero internacional liberal nas duas regies cria condies para maior cooperao; RUS: retorno ao mundo como plo de po
interesse comercial;
Cooperao tecnolgica e militar com RUS e Ucrnia;
Lula e Putin: parceria estratgica:
Trs comisses bilaterais:
Assuntos Polticos;
Intergovernamental de Cooperao;
Alto Nvel;
12. AS RELAES COM O JAPO, A CHINA, A NDIA E O INTERIOR ASITICOO olhar brasileiro sobre a sia Diversidade da sia!
Imprio: Envio de grande misso CHI em 1879;
Objetivo: estabelecer corrente migratria e ativar fluxos de comrcio;
Repblica: Esforo para atrair imigrantes japoneses; Aps II GM, esforo de Oswaldo Aranha e de A. J. Bezerra de Menezes em favor do estreitamento de relaes com a frica e a sia;
1950 a 1980: crescimento acelerado do BRA produziu sensao de auto-suficincia;
Relaes significativas apenas com JPN;
Anos 1980 a 1990: constraste entre os resultados econmicos dos dois modelos de desenvolvimento; Vistos como competidores pelo Brasil;
Aproximao com a sia parte do esforo de aproximao com os pases emergentes:Japo: a parceria estratgica
Estratgias diferentes de desenvolvimento no ps-guerra, embora ambos tenham tido resultados positivos: JPN: renunciou ambies militares; aceita guarda-chuva nuclear norte-americano; construo de uma potncia econmica, com foco inicialmente em intensas relaes econmicas com a regio;
Condies internacionais favorveis a uma aproximao BRA-JPN:
Fim da relutncia dos EUA comum antes da guerra em aceitar presena do JPN na AL;
Fluxos migratrios: BRA foi destino at 1950 e tornou-se origem a partir de 1980;
Anos 1990: : Reduo do crescimento econmico de ambos os lados; Miragem brasileira de salto ao Primeiro Mundo euro-americano;
Apesar disso, relaes significativas: fruto de uma interconexo que j era slida;
Lula: Reparo s relaes bilaterais;
Visita ao JPN e Coria do Sul em 2005;
Caravana de empresrios;
China: o futuro ao alcance
CHI: adoo tardia de modelo de desenvolvimento; Convergncia com o BRA s a partir de dcada de 1980;
Antes, relaes irrelevantes, ocasionais ou incipientes; Condicionadas pelo choque ideolgico; Cervo: parceria ascendente: Vontade nacional dos dois pases;
Potencial similar;
Nvel emparelhado de desenvolvimento (?);
Diferena de conceitos: BRA move ao externa mais dependente em relao s metas nacionais;
CHI: insero internacional base de trocas reais de benefcios:
Inclusive nas relaes com os EUA: compra de ttulos americanos X instalao de empresas na CHI; Abertura controlada, condicionada; Incluso internacional pela via do comrcio; Nova insero internacional do BRA: convergncia de viso de mundo com a China;
Preferncia pela multipolaridade em contraposio ao unipolarismo norte-americano;
Desejo de exercer papel relevante na segurana;
Ambos: ao diplomtica, pacifista, universalista, cooperativa e no-confrontacionista (?);
Polticas nacionais de segurana: BRA abandonou idia de construir meios modernos de dissuaso e de defesa;
CHI: esforo de criao de capacidade estratgica;
Trs esferas: Comrcio bilateral; Carter complementar, mas no rgido: venda de avies da Embraer CHI; Cooperao tecnolgica: Espacial, aeronutica, hidreltrica; Investimentos: Nos dois sentidos; Chineses miram melhoria da infra-estrutura para a produo dos produtos agrcolas e matrias-primas que importa; Brasileiros montam filiais industriais na China; 2004: visita de Hu Jintao ao Brasil: BRA reconhece China como economia de mercado;
Conflitos comerciais foram transferidos para a OMC;
2006: Comisso Sino-Brasileira da Alto Nvel: Examinar temas de interesse da agenda bilateral; Acordos de marco regulatrio;
Reforo da cooperao em organizaes multilaterais e em setores de cooperao bilaterais;
Convergncias: Destinao da PE: desenvolvimento;
Estgio de desenvolvimento alcanado;
Viso geopoltica de mundo;
Autonomia da insero internacional;
Diferenas: Envergadura do corpo nacional;
Grau de dependncia estrutural do exterior;
Poltica de segurana;
Potencial de influncia sobre a ordem internacional;
ndia: a distncia no percorrida
Histrico de dificuldades para promover maior aproximao; IND no adotou modelo desenvolvimentista estatal;
Coincidncia de necessidades econmicas e sociais; Lula: aplica termo parceria estratgica tambm ndia;
Visita ao pas em 2003;
Comrcio bilateral era, ento, irrelevante;
conhecimento mtuo; Convergncias nas negociaes comerciais; Embora haja tambm grandes divergncias;
IND: superioridade da indstria farmacutica;
BRA: superioridade da indstria petrolfera e de biocombustveis;
Contextos regionais de segurana bem distintos;
IBAS: Institucionalizado em 2003; Em 2006, visita do primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, e do presidente da frica do Sul, Thabo Mbeki, ao Brasil;
Tigres Asiticos
Modelo de desenvolvimento distinto: educao e incluso social; nica semelhana: voltados ao consumo interno (?);
Baixos nveis de comrcio bilateral; Ambos possuem modelos introspectivos de difcil complementao;
Vem-se como competidores sobre seus prprios mercados internos e sobre terceiros mercados;
Taiwan: relaes ainda muito aqum do pontecial; Coria do Sul:
Sinais de relaes;
Filiais de fbricas no Brasil;
13. Prximo Oriente e frica: oscilaes da poltica brasileiraPrximo Oriente: presena, retirada e retorno Dcada de 1970: Primeiro momento de real aproximao;
Trs motivaes:
preo do petrleo e da receita dos pases exportadores;
potencial de comrcio;
Universalismo da PEB;
Expectativa de atrair petrodlares;
Geisel: tornou mais claro o apoio do Brasil criao do Estado palestino; Resultados: exportaes de alimentos e de manufaturados; da etrada de empresas brasileiras de infra-estrutura; Venda de material blico brasileiro; Pouco sucesso em atrair os petrodlares; Ps Guerra Fria: ;
EUA dificultam relaes dos pases emergentes com a regio;
Retrao da presena brasileira na regio;
Primeiro-mundismo de FHC; Lula: Reverter movimento de retirada;
Contexto complicado: instabilidade intensa na regio;
Diferenas em relao ao primeiro movimento:
No h busca por petrodlares;
No h busca por diversificao das fontes de petrleo;
Objetivos: penetrao de empresas e comrcio;
2005: CASPA;
Organizadores tentaram evitar debate dos problemas polticos, mas esses temas prevaleceram;
Acordo entre Mercosul e Conselho de Cooperao do Golfo: Visa formao futura de rea de livre-comrcio;
Encaminhamento de acordos entre Mercosul, Egito e Marrocos; Feira de investimentos reunindo empresrios;
Cogita-se criao de linhas areas e martimas;
frica subsaariana: atrao e distanciamento
Falta de linearidade, apesar dos vrios fatores de estmulo: Multiculturalismo;
Universalismo;
Geopoltico;
Primeira aproximao: Interesse essencialmente concreto: econmico: escoar produo manufatureira nacional, que esbarrava no protecionismo dos PDs; ZOPACAS: Promoo da paz regional;
Empurra para fora as potncias militares estranhas;
Cooperao para o desenvolvimento;
Africanos: demanda por cooperao tcnica: AIDS, Embrapa; Petrobras, vale do Rio Doce; 2006: 1 Cpula frica Amrica do Sul:
Realizada em Abuja;
Patrocinada pelo BRA e pela Nigria;
Apenas 1/3 dos chefes de estado, mas conquistas;
Resultados:
Intensificao do dilogo;
Ampliao significativa do comrcio;
Facilitao dos investimentos brasileiros;
Plataforma para pleitos brasileiros na OMC e na ONU;
Obstculos: Desigualdade das economias;
Falta de conhecimento mtuo e de mecanismos de estmulo ao comrcio;
Escassez de crditos;
Cooperao ainda precria em educao e cultura;PAGE 30
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