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Prof. Edmo MeniniMacroeconomia 1

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RETA FINALINSS

ECONOMIAINTRODUÇÃO

MACROECONOMIACONTAS NACIONAIS

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ECONOMIA

Grécia Antiga – OIKOS (casa), NOMOS

(norma, lei) – Administração da casa, patrimônio particular

ECONOMIA POLÍTICA

Forma de administração das POLISPOLIS, cidades-Estado

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3

ECONOMIA APLICADA

ECONOMIA DOS PAÍSES APRESENTAM DIFERENTES

CARACTERÍSTICAS

OS RECURSOS DE CADA ECONOMIA SÃO LIMITADOS

É NECESSÁRIO FAZER ESCOLHASÉ NECESSÁRIO FAZER ESCOLHAS

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Definição de Economia

“Ciência da escassez ou das escolhas” (Mendes,2004)

“O estudo das escolhas feitas por pessoas quando existe escassez, ou seja, quando existem limites ao que

os indivíduos podem obter.” (O’Sullivan, 2004)

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Economia – Ciência Social“Motivação do latim motivus significa aquilo

que movimenta, que faz andar” (Maximiano,2004)

O que nos motiva (faz andar) em direção a determinada escolha feita?

Satisfação de necessidades humanasComo satisfazer necessidades humanas?

Fazendo escolhas!!!!

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Economia e Necessidades Humanas

Processo cíclico: repetição do comportamento para satisfação das necessidades humanas.Necessidades primárias: abrigo, alimentação, sexo e segurança;Necessidades secundárias: sociais, materiais, psicológicas e profissionais.

NECESSIDADES HUMANAS ILIMITADAS

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Definição de Economia

“A ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem utilizar recursos produtivos

escassos, na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e

grupos da sociedade, com a finalidade de satisfazer às necessidades humanas” (Vasconcelos, 2002)

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Economia e Recursos Produtivos

Vimos então pela definição que a satisfação das necessidades humanas depende de recursos produtivos escassos.

Por que recursos produtivos escassos?Também denominados de Fatores de Produção:

TERRA, CAPITAL E TRABALHOCapital físico, Capital humano e Capacidade empresarial

(O’Sullivan, 2004)

Fator Tecnológico, Empresariedade (Rosseti, 2002)

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ECONOMIA

•Necessidades humanas ilimitadas;

•Recursos limitados

“USO EFICIENTE DOS RECURSOS ESCASSOS PARA A PRODUÇÃO DE

BENS E SERVIÇOS”

Problema Econômico Fundamental

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Perguntas Fundamentais no Processo de Escolha

• QUAIS BENS E SERVIÇOS A SEREM PRODUZIDOS?

• COMO PRODUZIR ESTES BENS E SERVIÇOS?

• PARA QUEM PRODUZIR ESTES BENS E SERVIÇOS?

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1111

Definição de Economia

“A economia é o estudo de como a sociedade decide o quê, como e para

quem produzir” (BEGG, 2003)

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Como responder ao problema fundamental econômico?

• Solução de mercado: “nenhum indivíduo, ou

organização, ou governo é responsável pela solução

de problemas econômicos em uma economia de

mercado” (Samuelson, 2004, pg. 21)

• O que é uma economia de mercado? Mecanismo natural (mão invisível) que coordena a produção, o consumo, a distribuição e a precificação entre consumidores e produtores.

• Como funciona? Pelo equilíbrio de mercado dado pelo sistema de preços entre bens adquiridos e ofertados em uma economia.

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Como responder ao problema fundamental econômico?

• O que produzir?

Resposta dada pelo lado do consumo. Decisões dos consumidores diariamente ao demandarem bens. Os produtores se fiam nestas decisões para orientar os produtos a serem ofertados ao mercado procurando gerar maiores lucros.

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Como responder ao problema fundamental econômico?

• Como produzir?

Mecanismo de concorrência entre os produtores na busca por equipararem aos preços da concorrência – custo mínimo, lucro máximo!

• Para quem produzir?

Dada em função dos fatores de produção ou preços dos fatores (salários, juros, aluguéis e lucros) = renda de mercado.

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SITUAÇÃO NO MUNDO REAL

ECONOMIA LIVRE:

A ESCOLHA É FEITA PELO MERCADO

ECONOMIA CONTROLADA:

AS DECISÕES SÃO TOMADAS PELO GOVERNO

ECONOMIA MISTAGoverno e Mercado compartilham a decisão

O QUE? COMO? PARA QUEM?

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DUAS FORMAS DE INTERPRETAR

• A PARTIR DA TEORIA DE ADAM SMITH:

“MÃO INVISÍVEL”

O MERCADO RESPONDERÁ ÀS PERGUNTAS.

• A PARTIR DA FORMAÇÃO DOS ESTADOS:

“A FORÇA DO GOVERNO”

LIVRE-CONCORRÊNCIA X INTERVENÇÃO ESTATAL

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SITUAÇÃO NO MUNDO REAL• Microeconomia: estuda o comportamento de

consumidores e produtores e o mercado no qual interagem. Objeto de estudo é a formação dos preços e quantidades ofertadas em mercados específicos.

• Macroeconomia: estuda comportamento dos grandes agregados, como PIB, consumo nacional, investimento, exportações, importações e nível geral de preços.

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1818

Doutrinas Econômicas

• Fisiocratas (Séc. XVIII): Centro é a produção. Agricultura é a única atividade capaz de produzir algo novo, comércio e indústria apenas transformam.

• Defendem que o homem não deve interferir na ordem natural das coisas, além de preservar o direito à liberdade e à propriedade – linha mestra do Liberalismo.

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1919

Doutrinas Econômicas

• Mercantilismo (Séc. XVI-XVIII): Período da Revolução Comercial - cai o feudalismo e formam-se os Estados - ênfase no acúmulo de divisas (metais) pelo comércio protecionista.

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2020

Liberalismo ou Escola Clássica

• (Séc. XVII-XVIII) Oposição ao absolutismo; respeito à propriedade e à livre concorrência (laissez-faire) – não há intervenção do Estado.

• A economia adquiriu caráter científico;

• a produção prevalece sobre o consumo e a procura;

• Formação de preços: lei da oferta e procura.

• valor da mercadoria f(trabalho empregado para produzi-la)

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2121

Liberalismo

Expoente da Escola Clássica: Adam Smith (1723-1790)

• A Riqueza das Nações, 1776 publicada à época da Revolução Industrial;

• crítica aos fisiocratas (agricultura): todas as atividades produzem mercadorias;

• crítica aos mercantilistas cuja riqueza era oriunda do comércio protecionista;

• o trabalho é a fonte de todas riquezas de uma nação, que depende da produtividade e do grau de especialização;

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2222

(2004 CACD 1ª FASE)

( ) Economistas que se proclamam não-intervencionistas advogam a adoção de regras fixas de política econômica, tais como orçamento equilibrado e constância da taxa de crescimento do estoque monetário.

QUESTÃO Nº 1

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2323

Marginalismo ou Teoria Neoclássica

Marginalismo: Surge no Séc. XIX, a partir de 1870 - ênfase no homem – Utilidade.

• Karl Menger (1840-1921); Willian Jevons (1835-

1882); León Walras (1834-1910)

• Origem do valor está na necessidade humana e é determinado por um fator subjetivo - Princípio da Utilidade Marginal;

• Trabalho causa desprazer, e só é feito porque proporciona utilidade;

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2424

Teoria do Equilíbrio Geral –León Walras - Séc. XIX

• Formação dos preços ocorre no mercado de oferta e procura consubstanciado por um critério psicológico e racionalista sem a necessidade de intervenção do Estado(rompimento com a escola clássica);

• “A livre concorrência conduziria ao

dinamismo auto-regulador da economia” (Riani, 2002)

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2525

Ambiente Econômico até 1930 – Séc. XX

As idéias expressas pelas teorias clássica e neoclássica da economia, com forte

enfoque microeconômico, contribuíram para a consolidação do

capitalismo após a revolução industrial e prevaleceram até a década de 30

(Menini, 2003)

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2626

Ambiente Econômico durante a crise de 1930

Visão econômica vigente

(Economistas clássicos e neoclássicos)

O problema é temporário, existe a crença no liberalismo - o mundo, sozinho, recupera o

nível de atividade e emprego – auto regulação do mercado.

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2727

Ambiente Econômico a partir da década de 1930

Não há como obter a produção ótima porque o funcionamento do mercado

não é uma coisa natural e existem falhas no sistema de concorrência

perfeita, no equilíbrio da renda global e na crença de que os preços de

mercado seriam os orientadores da aplicação de recursos.

(Menini, 2003)

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2828

Discussões Pós-1930

• Novas atribuições do Estado;

• Falhas de mercado no regime de concorrência perfeita;

• Incapacidade do setor privado e a necessidade de intervenção estatal para promover o desejo da sociedade;

• Novas idéias baseadas em John Maynard KEYNES;

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2929

“Sustentarei que os postulados da teoria clássica

somente são aplicáveis a um caso especial e não ao

caso geral… Mais ainda: as características do caso

especial suposto pela teoria clássica não são as da

sociedade econômica em que realmente vivemos,

donde resulta que seus ensinamentos enganam e são

desastrosos se intentamos aplicá-los aos fatos da

experiência.”A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, J. M. Keynes

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3030

(2010 CACD 1ª FASE)

( ) Ao defender o papel regulador do Estado na economia e nas relações sociais, estimulando a demanda e o aumento da produção, da renda e do emprego, a doutrina keynesiana forneceu sustentação para o Estado do bem-estar social.

QUESTÃO Nº 2

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3131

Cenário EconômicoApós 1945 - II Guerra Mundial

• Estabelecimento de uma nova ordem econômica internacional em 1944 na Conferência de Bretton Woods – construção do Sistema Financeiro Internacional.

– Padrão Dólar-Ouro

– Regime Cambial de Taxas Fixas

• FMI - Fundo Monetário Internacional voltado à expansão e ao suporte do comércio internacional.

• BIRD - Banco Mundial ou Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento com o objetivo de captar e repassar recursos à países em desenvolvimento.

• Acordo Geral de Tarifas de Comércio - GATT

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3232

(2007 DETRAN/RO ECONOMISTA)

Dos organismos internacionais abaixo, o que foi criado com a

finalidade de socorrer seus associados nos desajustes de seus balanços de pagamentos e evitar

instabilidade cambial é:

QUESTÃO Nº 3

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3333

(2007 DETRAN/RO ECONOMISTA)

(A)o Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT – General Agreement on Tariffs and Trade)

(B) o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird);

(C) o Banco Mundial;(D) a Organização Mundial do Comércio (OMC)(E) o Fundo Monetário Internacional (FMI)

QUESTÃO Nº 3

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3434

Cenário EconômicoDécada de 1950

• O Estado do Bem-Estar Social via intervenção estatal;

• Reconstrução Européia e Japonesa;• Crescimento econômico com superávits

comerciais concentrando recursos nos Estados Unidos;

• Divisão política bipolar entre o bloco Capitalista e o bloco Socialista.

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3535

Cenário EconômicoDécada de 1960

• Gastos com o Plano Marshall;

• Balanço de Pagamentos americano deficitário;

• Aumento das reservas européias e japonesas em relação aos EUA;

• Quebra de confiança no dólar enquanto moeda conversível;

• Processo de esgotamento do modelo de Bretton Woods

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3636

Cenário EconômicoDécada de 1970

• Ruptura de Bretton Woods;– Ago 1971 - Pres. Nixon declara o fim do

padrão US$/Au– Dez 1971 - Estabelecimento Padrão

Monetário Puro: US$ – 1973 - Fim do Regime Cambial de Taxas

Fixas• 1973: Primeiro Choque do Petróleo• 1979: Inflação EUA 13% a.a.

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3737

Cenário EconômicoDécada de 1980

1982: Crise da Dívida nos Países em Desenvolvimento

• Principais devedores: Brasil, México e Argentina

• Recuperação do papel do FMI como gestor da crise

• Alterações profundas nos Mercados Financeiros Internacionais Privados: Liberalização Financeira

• Nova República (1985 – 1989) – Gov. Sarney:Prof. Edmo Menini

Reta Final INSS3838

(2002 ELETROBRÁS ECONOMISTA)

O Fundo Monetário Internacional incorporou, a partir da ruptura dos mercados em 1982, uma nova tarefa, além do seu tradicional papel de proporcionar financiamento oficial aos países latino-americanos em apoio a programas de estabilização destinados a solucionar problemas de balanço de pagamentos. Esse papel consiste em:

QUESTÃO Nº 4

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3939

(A) Apoiar programas que visem a redução da pobreza;

(B) Financiar programas que visem a retomada do crescimento;

(C) Elaborar planos objetivando a melhoria da distribuição de rendas;

(D) Orquestrar os processos de renegociação da dívida externa;

(E) Apoiar a redemocratização

QUESTÃO Nº 4

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4040

Nova RepúblicaGov. Sarney (1985-1989)

• Fev.86- Plano Cruzado: Novo Padrão Monetário

• Fev. 87: Moratória brasileira - negociação da dívida externa

• Junho 87: Plano Bresser

• Jan. 88: Abandono da política econômica heterodoxa.

• Novo acordo com FMI

• Inflação acelerada

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4141

Cenário EconômicoDécada de 1980

• Transição de um Sistema Monetário Internacional government-led para market-led.

• Estabelecimento de parâmetros econômicos para o setor financeiro via desregulamentação, securitização, globalização e reestruturação do estoque de dívida dos países em desenvolvimento endividados (Modelo Anglo-Saxão)

• Déficits Fiscal e em Transações Correntes nos EUA: Posse Pres. Reagan – política de corte de tributos para incentivar (I) e equilibrar as contas públicas.

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4242

(2010 CACD 1ª FASE)

( ) Além de envolver grandes bancos e o sistema financeiro internacional, a crise atual tem sido considerada uma crise de paradigmas, em particular da certeza de que os mercados podem autoregular-se e recuperar o equilíbrio automaticamente, dispensando a intervenção do Estado.

QUESTÃO Nº 5

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4343

Consenso de Washington – 1988 - Diagnóstico• Excessivo Crescimento do Estado:

– protecionismo (Modelo de Substituição de Importações)

– excesso de regulamentação

– excesso de empresas estatais (nacionalismo ⇒ monopólio)

• Populismo Econômico

– incapacidade de controlar o déficit público

– incapacidade de controlar demandas salariais

– incapacidade de controlar a inflação

Cenário EconômicoDécada de 1990

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4444

Consenso de Washington - 1988Propostas – Curto Prazo

Política de Estabilização– disciplina fiscal: eliminar déficit público– mudança de prioridades dos gastos públicos– reforma tributária: ampliar base de tributação– taxas de juros reais positivas e determinadas pelo

mercado– taxas de câmbio determinada pelo mercado e

fixadas

Cenário EconômicoDécada de 1990

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4545

Consenso de WashingtonPropostas – Longo Prazo

Reforma Estruturais Básicas– Abertura Comercial– Privatização– Eliminação de diferenças entre capital nacional

e estrangeiro– Desregulamentação da Economia– Garantia do Direito de Propriedade

(intelectual!)

Cenário EconômicoDécada de 1990

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4646

Cenário EconômicoDécada de 1990

• Empresas “.com” - “A Nova Economia”: liderança (tecnológica-econômica-financeira) inquestionável dos EUA

• 1990/91 - Guerra do Golfo: Consolidação da Nova Hegemonia Americana

– Baixa Inflação e taxa de desemprego, elevado déficit comercial, elevado grau de endividamento do setor privado e superávit fiscal na 2ª Gestão Clinton.

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4747

(2010 CACD 1ª FASE)

Com relação ao quadro econômico e social subsequente ao fim da Segunda Guerra Mundial, julgue C ou E.

( ) O chamado “Sistema de Bretton Woods” — que previa a paridade do dólar com o ouro — perdurou até a Primeira Guerra do Golfo, no início dos anos noventa.

QUESTÃO Nº 6

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4848

Liberalização Comercial

• “Globalização” – Intensificação dos Fluxos– Comércio e Capitais transitam livremente para

promover o desenvolvimento econômico;

– Fluxo de Capitais e Investimentos Diretos

– Comércio Exterior ativo

– Lógica dos “mercados” (financeiros) domina o processo econômico

Cenário EconômicoDécada de 1990

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4949

A Liberalização Comercial nos anos 90

• Principais Resultados da Rodada do Uruguai (1986/1993)- 7ª Rodada de Negociação do GATT�Novas regras do Comércio Internacional�Participação dos países em desenvolvimento

• Criação da OMC� Países signatários obrigados a aceitar o conjunto das

resoluções

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50

RETROSPECTODO CENÁRIO ECONÔMICO

PERÍODO ANTERIOR A CRISE DE 1929

• “Mão Invisível” de Adam Smith; O mercado sozinho, levaria ao pleno emprego dos recursos, sem a necessidade intervencionista do Estado.

• Preços e Salários flexíveis;

• Lei de Say: “a oferta cria sua própria demanda”; “Tudo que fosse produzido seria automaticamente demandado”;

• Produção gera renda; Renda é gasta com bens e serviços;

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RETROSPECTODO CENÁRIO ECONÔMICO

PERÍODO DURANTE A CRISE DE 1929

• Como explicar o desemprego de recursos, principalmente de trabalhadores, além da taxa natural (rotatividade da mão-de-obra).

• “Tempos Modernos” de Charles Chaplin;

• A base do liberalismo econômico, crença de que a produção ótima seria obtida naturalmente pela interação das forças de mercado, é questionada!!

• Há falhas no sistema de concorrência perfeita!!

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O papel do Estado na Economia

– Base para discussão de teorias e modelos econômicos tendo a figura do Estado enquanto mola propulsora do desenvolvimento.

– 1936 – “A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda” por John Maynard Keynes, pai da MACROECONOMIA.

– Visão de Keynes contrapõe a visão liberal porque defende uma atuação mais efetiva do Estado.

– Propostas keynesianas colocaram a economia da crise de 1929 perto do pleno emprego e controlaram a inflação.

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53

MACROECONOMIA

• Tornou-se um ramo da ciência econômica a partir de 1936 com a publicação de

“A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da

Moeda” por John M. Keynes -

• Visão agregada dos fenômenos econômicos;

• Contraposição ao pensamento econômico até então baseado na ortodoxia e na tendência natural ao pleno emprego.

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MACROECONOMIA MICROECONOMIA

Mercado global: renda e produto nacionais, investimento e poupança, empregos, volume de moeda, taxas de juros, câmbio e balanço de pagamentos

Mercado individual: unidades econômicas como famílias e firmas, diferenças individuais como sexo, idade, força de trabalho, oligopólios, monopólios

Nível geral de preços Fixação de preços de um bem ou em mercados específicos

Curto prazo: questões conjunturais

Longo prazo

Microeconomia x Macroeconomia

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MACROECONOMIA

• Objeto de estudo - as relações entre os grandes agregados econômicos: a renda nacional (Y), o emprego (N), os preços (p), o consumo (C), a poupança (S) e o Investimento (I);

• Metas de política macroeconômicas – atingir o pleno emprego (recessão); promover estabilidade de preços (inflação); distribuir renda (concentração); promover o crescimento econômico e social; operar com equilíbrio no balanço de pagamentos.

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MACROECONOMIA

Remédios disponíveis:

• políticas tributária e política de gastos;

• Política monetária: controle do volume de moeda em circulação;

• Política cambial;

• Política de rendas: tabelamento de preços e congelamento de salários

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Sistema de Contas NacionaisAgregados Macroeconômicos

Necessidade de planejamento econômico a partir dos anos 30 propicia o desenvolvimento da Contabilidade Nacional para apresentar os agregados econômicos.

• A produção e a renda

• O consumo, a poupança e o investimento

• A oferta e a demanda agregada

• As medidas do nível de atividade

• O princípio da demanda efetiva

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Contabilidade Nacional

• Contas Básicas: Produto Interno Bruto, Renda Nacional Disponível, Transações Correntes com o Resto do Mundo e Capital.

• As contas ou Agregados Econômicos referem-se a um fluxo – medidas tomadas em um período de tempo – normalmente de um ano.

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Sistema de Contas NacionaisEstudo de um modelo simplificado

Hipóteses

• Economia fechada e sem Governo;

• Tudo que for produzido será consumido: não há variação no nível de estoques da economia.

• Tudo que for recebido como Renda pelas Famílias será destinado ao consumo – Não há formação de poupança.

• Economia estacionária

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Sistema de Contas NacionaisPressupostos básicos

Produto• Não considera bens e serviços intermediários

(absorvidos na produção de outros produtos) –corresponde ao valor total de bens e serviços finais produzidos pelas Unidades Produtoras.

• Mede a produção corrente. Não considera transações realizadas com trocas de ativos produzidos fora do período corrente (apartamentos e carros usados).

• Considera atividades de transformação de insumos em novos produtos, atividades comerciais e de prestação de serviços, dentre estas, as de intermediação financeira.

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Sistema de Contas NacionaisPressupostos básicos

Renda• Diz respeito às Famílias – proprietários e

fornecedores dos fatores de produção às Empresas (unidades produtoras de bens e serviços)

• Corresponde ao somatório das remunerações recebidas pelas Famílias.

Despesa• Total dos gastos praticados pelos Agentes

Econômicos na aquisição dos bens e serviços finais produzidos pelas unidades produtoras.

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Contabilidade NacionalCálculo do Produto (Y)Bens e Serviços Finais

1) PRODUTO NACIONAL (PN) - é o valor de todos os bens e serviços finais produzidos em determinado período de tempo.

• Preços permitem agregar bens diferentes (produção de maçãs, com o de fogões, com serviços de transporte. É avaliado em termos monetários, e a moeda é a unidade padrão.

• Evitar dupla contagem - trigo, farinha e o pão. Bens intermediários são eliminados.

• Período de tempo: fluxo em um dado tempo.

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Contabilidade NacionalCálculo do Produto (Y)Bens e Serviços Finais

PN = SOMATÓRIA DO PREÇO VEZES A QUANTIDADE - p.q

setor primário (agricultura, pecuária, pesca, extração vegetal);

setor secundário (indústria, extração mineral);

setor terciário (serviços, comércio, transportes, comunicações)

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Contabilidade NacionalCálculo do Produto (Y)

Valor Bruto de Produção (VBP)

2) VBP é o faturamento, a receita de vendas! Como não existe estoques, vende-se tudo que se produz: Produção (PN) = Vendas (DN)

Como chegar no Produto Nacional?

Produto = VBP – Consumo Intermediário.

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Contabilidade NacionalCálculo do Produto (Y)

Valor Adicionado ou Valor Agregado

3) Valor adicionado corresponde ao somatório dos valores adicionados pelas unidades produtoras ao valor do produto final = VBP de cada empresa – Consumo de bens intermediários.

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6666

Exercício nº 7

(ESAF/INSS/2002/Auditor). Considere uma economia hipotética que só produza um bem final: pão. Suponha as seguintes atividades e transações num determinado período de tempo:

�� O setor S produziu sementes no valor de 200 e vendeu para o setor T;

�� O setor T produziu trigo no valor de 1.500, vendeu uma parcela equivalente a 1.000 para o setor F e estocou o restante;

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6767

Exercício nº 7(ESAF/INSS/2002/Auditor).

��O setor F produziu farinha no valor de 1.300;

�� O setor P produziu pães no valor de 1.600 e vendeu-os aos consumidores finais.

Com base nessas informações, o produto agregado dessa economia foi, no período, de:

a) 1.600; b) 2.100; c) 3.000; d) 4.600; e) 3.600

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68

Exercício nº 7Valor Adicionado ou Valor AgregadoNota: Setor T gerou $1300, e permaneceu com $300 em estoques porque vendeu $1000 para Setor F.

Bens Intermediários

Receita de Vendas(VBP)R$(milhões)

Consumo IntermediárioR$(milhões)

Valor AdicionadoR$(milhões)

SEMENTES (S) 200 0 200TRIGO (T) 1500 200 1300FARINHA (F) 1300 1000 300PÃO (P) 1600 1300 300Total 4600 2500 2100

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69

Sistema de Contas NacionaisPRODUTO

• Produto: bens e serviços finais gerados pelas empresas ofertados ao mercado para consumo e satisfação imediata dos desejos das famílias – bens de consumo.

• Bens de Capital: parcela do produto não voltada para o consumo das famílias.

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7070

Exercício nº 8

(UnB/CESPE/2007/BASA/Técnico Científico).

Considerando a teoria macroeconômica, que analisa o comportamento dos grandes agregados econômicos, julgue os próximos itens:

( ) O valor correspondente à venda de minério de ferro a uma produtora de aço e o valor da fabricação do aço dessa mesma empresa são contabilizados no valor agregado e, portanto, concorrem para elevar a renda interna bruta da economia.

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71

Sistema de Contas NacionaisIdentidade Produto e Despesa

• O valor do Produto Nacional (PN) equivale às Vendas na economia. As vendas equivalem aos gastos (Despesas) das Famílias com o Consumo(C) e das Empresas com o Investimento (I).

Vendas=Despesa Nacional (DN)=PN= C+I

• Reescrevendo a equação, isolando-se o Investimento: I=PN-C

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72

RENDA NACIONAL (RN)

Pela ótica da renda nacional. Soma dos rendimentos pagos às famílias, que são proprietárias dos fatores de produção, pela utilização de seus serviços produtivos, em determinado período de tempo.

RN = salários (w) + juros (j) + aluguéis (a) + lucro (l)

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73

Sistema de Contas NacionaisRENDA

• A Despesa Nacional gasta com o Produto Nacional (bens e serviços) gerado nas unidades produtoras decorre da Renda;

• A Renda é a remuneração paga pelas empresas na utilização dos fatores de produção (terra, capital e trabalho) que pertencem às Famílias;

• Para as empresas o pagamento dos fatores representa custos, mas, para as famílias a remuneração é a renda!!

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74

Sistema de Contas NacionaisRENDA

SALÁRIO (w)• Remuneração dos serviços

do fator trabalho

ALUGUEL (a)• Remuneração dos serviços

do fator terra (ou Recursos Naturais), também chamado RENDA.

LUCRO (l)• Remuneração dos serviços

do fator capital físico (prédio e instalações)

JURO (j)• Remuneração dos serviços

do fator capital monetário

Remuneração dos fatores de produção(w+a+j+l)

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75

Sistema de Contas NacionaisIdentidade Produto e Renda

Equilíbrio entre as famílias e as firmas. Tudo que for produzido é consumido – economia

estacionária.

• Produto Nacional pode ser calculado pela ótica da Renda Nacional - soma das remunerações recebidas pelos fatores de produção em termos genéricos.

• PN=RN= salários + juros + lucros + aluguéis Prof. Edmo Menini

Reta Final INSS76

• Salários +• lucros +• aluguéis +• juros =RENDA

fluxo de rendimentos (nominal) -------->

(Demanda)

• Bens e serviços de Consumo +

• Bens e serviços de Capital =

PRODUTO

<-------fluxo produção (real)

(Oferta)

Sistema de Contas NacionaisIdentidade Produto e Renda

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77

DESPESA NACIONAL (DN)

Gastos realizados pelos agentes de despesa (consumidores, empresas, governo e estrangeiros) - Despesa com o produto nacional.

DN = valor das despesas dos vários agentes na compra de bens e serviços finais.

DN = Despesas de consumo (C)

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78

Identidade básica da Contabilidade Nacional

• As 3 óticas que permitem medir o resultado econômico agregado de um país, produção, despesa e renda, diferentes entre si, porém que levam a um mesmo valor.

PN = DN = RN

• Neste modelo, não existem estoques, as empresas vendem tudo que produzem: Produção (PN) = Vendas (DN).

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79

PRODUTO NACIONAL=Produção de bens e serviços finais

=RENDA NACIONAL=Salários+lucros+aluguéis+juros

=DESPESA NACIONAL=Despesas com

consumo=Gastos das Famílias+Gastos das Empresas= Consumo(C)+Investimento(I)

Sistema de Contas NacionaisIdentidade Produto, Despesa e Renda

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80

Despesa Nacional (DN)a quatro setores

FAMÍLIA + EMPRESAS + GOVERNO + SETOR EXTERNO

Com base nos agregados macroeconômicos correspondentes aos quatro setores, pode-se concluir a

fórmula da despesa final:DN = C + I + G + X-M

C: despesas das famílias com bens de consumo;I: despesas das empresas com bens de capital e variação

estoques;G: gastos do governo;X= exportações; e M= importações.

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81

Economia a dois setores comformação de capital (K)

RETIRADA DA HIPÓTESE ANTERIOR Equilíbrio entre as famílias e as firmas. Tudo que for produzido é consumido – economia

estacionária.

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82

Economia a dois setores comformação de capital (k)

Despesas de Consumo de Bens e Serviços

FAMÍLIAS e POUPANÇA

FLUXO DE RENDIMENTOS

PRODUÇÃO e INVESTIMENTO

FLUXO DE PRODUÇÃO

Fornecimento de bens e serviços

Fornecimento dos fatores de produção

Remuneração dos fatores de produção

DN = C

RN

PN

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83

Economia a dois setores comformação de capital (k)

REALIDADE DE MERCADO: As famílias poupam, e as empresas, além de produzirem

investem em bens de capital – imóveis, máquinas etc.

POUPANÇA – FAMÍLIA

INVESTIMENTO – EMPRESAS

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84

Economia a dois setores comformação de capital (k)

Conceito de Poupança (S)

• Poupar é renunciar ao consumo em um determinado período, visto de outra forma, significa parcela da renda gerada pelas famílias, detentoras dos fatores de produção (salários, juros, aluguéis e lucros), que não foi gasta em bens de consumo.

• Fórmula: S = RN – C; sendo C = consumo agregado.

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85

Economia com formação de poupança (S)• Todo Produto (Y) gera Renda de valor equivalente

apropriada pelas famílias;• A Renda das famílias é utilizada no Consumo (C).

Porém, não gastam tudo! Poupam (S).Poupança (S) = Renda(R) – Consumo (C)

• Y = R = Consumo + Poupança;• Economia fechada e sem governo. Havendo

poupança, há variação positiva de estoques na economia, denominados de INVESTIMENTO TOTAL (IT).

Economia a dois setores comformação de capital (k)

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86

Economia a dois setores comformação de capital (k)

Conceito de Investimento (I)

• Investimento representa o gasto que possibilita o aumento da capacidade produtiva – é a capacidade de gerar rendas futuras – também chamado de TAXA DE ACUMULAÇÃO DE CAPITAL.

• Assim, pode-se verificar que o investimento representa o gasto em bens produzidos que não foram consumidos no próprio período e que serão utilizados para consumo futuro.

• Fórmula: I = PN - C

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87

Economia a dois setores comformação de capital (k)

Variáveis do InvestimentoQuais bens são produzidos e não consumidos no

período?• Máquinas, equipamentos e imóveis = Investimento

em bens de capital (Ibk = IB)• Variação de estoques de produtos acabados e

intermediários (∆E)• Componentes do investimento:

I = Ibk + ∆E

No Brasil, o investimento em bens de capital é chamado de Formação Bruta de Capital Fixo (FBKF).

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88

Poupança (S) e Investimento (I)

Ótica do Produto (Y): Parte direcionado ao consumo (C), parte não. Quais bens não serão consumidos no período?

• variação de estoques (∆E); e

• aquisição de bens de capital (IB = Ibk).

Economia fechada e sem governo. Havendo poupança, há variação positiva de estoques na economia, denominados de

INVESTIMENTO TOTAL (IT) = ∆E + IB.

• Y = C + IT; IT = Y-C; Como S = R-C; R=Y; IT = S

Economia a dois setores comformação de capital (k)

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89

Inter-relações da Contabilidade NacionalPoupança e Investimento

• Poupança: parcela da renda recebida pelas famílias (salários, juros, aluguéis e lucros) que não foi gasta em bens de consumo.

• Sem formação de capital (K): RN=C; sem S.

• Com formação de capital (K): RN=C+S

• Reescrevendo: S=RN – C; sendo C = consumo agregado.

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90

Inter-relações da Contabilidade NacionalPoupança e Investimento

• Investimento: representa o gasto das empresas em bens produzidos que não foram consumidos no próprio período e que serão utilizados para consumo futuro – por possibilitar a geração de rendas futuras –também chamado de TAXA DE ACUMULAÇÃO DE CAPITAL.

• Fórmula: I = PN - C

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91

Inter-relações da Contabilidade NacionalPoupança e Investimento

POUPANÇA (S)

S = RN – CINVESTIMENTO (I)

I = PN – C

FLUXO DE RENDIMENTOS

=

FLUXO DE PRODUÇÃO

S = I

Poupança = Investimento

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92

Exercício nº 9

(CESP/UnB-2007-SEGER/ES Analista Adm e Financeiro: Ciências Econômicas).

Com base na teoria macroeconômica, que analisa o

comportamento dos grandes agregados

econômicos, julgue os itens a seguir.

( ) As vendas de imóveis novos e usados

realizadas graças à expansão do setor

imobiliário em 2007 integram os gastos de

investimento desse ano e, portanto, elevam

o produto interno bruto (PIB) e a renda

disponível de 2007.

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93

Exercício nº 10

(CESP/UnB/2006/BASA/Economia)

A macroeconômica, que imprime tratamento mais

agregativo e empírico à análise econômica...Com

relação a esse assunto, julgue os itens que se

seguem.

( ) A teoria do fluxo circular da renda nacional não considera a presença de

governo nem de comércio internacional.

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94

Inter-relações da ContabilidadeNacional

• Produto Nacional, Renda Nacional e Despesa Nacional;

• Poupança e Investimento;

• Investimento e Depreciação;

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95

Economia a dois setores comformação de capital (k)

Conceito de Depreciação (d)

Imaginando que o uso dos bens de capital, imóveis, máquinas e equipamentos, ao longo do tempo irão sofrer um processo de deterioração e deverão ser repostos, pode-se entender que a depreciação é o

consumo de capital físico, em dado período, também chamada de Investimento de reposição.

O que vem a ser investimento bruto e investimento líquido?

• Investimento Líquido: IL = IB – d ou IB = IL + d

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96

Sistema de Contas NacionaisINVESTIMENTO (I)

Investimento: Criação de bens de capital (sem formação de capital). Bens não consumidos pelas famílias (com formação de capital) geram variação de estoques. I=Ibk + ∆Estoques

Investimento de Reposição (Depreciação): Uso dos bens de capital gera necessidade de substituição de ativos gastos ou obsoletos.

A diferença representará uma adição líquida ao estoque de capital a disposição da comunidade.

I bruto - Depreciação = I líquido

IB = IL + d

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97

CONTABILIDADE NACIONAL

Ótica do Produto (Y): C + IT .

Sendo IT = ∆E + IB

• IB = aquisição de bens de capital ou Investimento Bruto da Economia.

•Variável temporal: Desgaste de bens de capital = DEPRECIAÇÃO (d)

Economia a dois setores comformação de capital (k)

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98

Inter-relações da Contabilidade NacionalInvestimento e Depreciação

Investimento bruto (IB) = novos gastos realizados na empresa em bens de capital.

Investimento líquido (IL) = a diferença entre IB e a depreciação (d): IL = IB – d

Como relacionar ainda com a depreciação o conceito de Produto Nacional (PN)?

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99

Inter-relações da ContabilidadeNacional

• Produto Nacional, Renda Nacional e Despesa Nacional;

• Poupança e Investimento;

• Investimento e Depreciação;

• Produto Nacional Bruto (PNB) e Produto Nacional Líquido;

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100

Economia a dois setores comformação de capital (k)

Produto Nacional (PN) e depreciação (d)

Produto Nacional Bruto (PNB) – valor de todos os bens e serviços finais da economia, sem dedução do valor de depreciação.

Produto Nacional Líquido (PL) = o valor total do PNB deduzido o valor a título de depreciação (d): PNL = PNB – d

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101

Inter-relações da Contabilidade NacionalProduto Nacional Bruto (PNB) xProduto Nacional Líquido (PNL)

Sendo,IL = IB – d

Conclui-se que,

PNL = PNB - d

PNB per capta = PNB/população

- Indicador de padrão de vida, porém não leva em conta a distribuição da renda

- IDH da ONU é indicador de padrão de vida melhorado.

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102

Macromagnitudes da Contabilidade Nacional

• Preço de mercado x Custo de fatores

• Produto Nacional x Produto Interno, a quatro setores;

• Renda Nacional e fatores externos;

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103

Macromagnitudes da Contabilidade Nacional

Preço de mercado x Custo de fatores

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104

Economia a três setores – o governo na sociedade

Qual a origem da receita fiscal do governo?

Impostos Indiretos (Ti): incidem sobre bens e serviços: ICMS, IPI.

Impostos Diretos (Td): incidem sobre as pessoas. IRPF, IRPJ, IPTU

Contribuições à Previdência Social: encargos.

Outras receitas do governo: taxas.

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105

Economia a três setores – o governo na sociedade

Como se processam os gastos do governo?

Gastos dos ministérios, secretarias e autarquias: receitas provenientes do orçamento público.

Gastos das empresas públicas e sociedades de

economia mista: receitas provêm da venda de bens e serviços – Setor de produção.

Gastos com transferências e subsídios: Não têm relação com a renda corrente, não remuneram fator de produção.

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106

Economia a três setores – o governo na sociedade

Como interpretar o PRODUTO NACIONAL (PN) no modelo com 3 atores – Famílias, Empresas e Governo?

Preço de Mercado x Custo dos FatoresProduto Nacional a preço de mercado (PNpm) = é o PN

medido pelos preços pagos pelo consumidor final.Produto Nacional a custo de fatores (PNcf) = é o PNmedido com base nos custos de produção, que equivale

a remuneração aos fatores (w + j + a +l). Calculado a partir dos rendimentos recebidos pelos proprietários dos fatores de produção, corresponde também a Renda Nacional a custo de fatores (RNcf). RNcf = PNcf.

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107

Economia a três setores – o governo na sociedade

Relação PNpm X PNcf

Como PNcf representa um preço de fábrica, antes dos impostos sem considerar os preços dos bens intermediários, e PNcf = RNcf , ótica dos rendimentos pagos, pode-se relacionar PNpm com a RNcf ao considerarmos os impostos indiretos (Ti) do lado da receita e os subsídios (sub) do lado dos gastos, temos:

PNpm = RNcf + Ti – SubProduto a preço de mercado = Produto a custo de

fatores mais Impostos Indiretos e menos os Subsídios

Normalmente, relaciona-se no mercado o PNpm ao “Produto Nacional” e a RNcf à “Renda Nacional”

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108

MacromagnitudesPreço de mercado x Custo de fatores

Como interpretar o PRODUTO NACIONAL (PN) no modelo com Famílias, Empresas e Governo?

Produto Nacional a preço de mercado (PNpm) = Produto Interno Bruto a preço de mercado (PIBpm)

valores ou preços pagos pelo consumidor final.Produto Nacional a custo de fatores (PNcf) = Produto Interno Bruto a custo de fatores (PIBcf)

medido a partir dos custos de produção, a remuneração aos fatores (w + j + a +l). Como parte dos rendimentos é a Renda Nacional a custo de fatores (RNcf). RNcf = PNcf = PIBcf

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109

MacromagnitudesPreço de mercado x Custo de fatores

Relação PNpm X PNcf

Como PNcf = RNcf = PIBcf, pode-se relacionar PIBpm = PNpm com a RNcf ao considerarmos os impostos indiretos (Ti) do lado da receita e os subsídios (sub) do lado dos gastos, temos:

PIBpm = PNpm = RNcf + Ti – Sub

Normalmente, relaciona-se no mercado o PNpm ao “Produto Nacional” e a RNcf à “Renda Nacional”

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110

CONTABILIDADE NACIONALO Governo na economia

Produto a Preços de Mercado x Produto a Custo de Fatores

Produto a Preços de Mercado (Ppm) = preços correntes encontrados no mercado de bens e serviços.Produto a Custo de Fatores (Pcf) = preço dos custos de produção no mercado de bens e serviços. Com o governo existem Impostos Indiretos (II) sobre venda como ICMS, IPI e ISS e Subsídios (Sub), transferências para os produtores para reduzir o preço de bens e serviços no mercado.

Ppm = Pcf + II – SubPcf = Ppm – II + Sub

PILpm: PILcfPIBpm: PIBcf

PNLpm: PNLcfPNBpm: PNBcf

MacromagnitudesPreço de mercado x Custo de fatores

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111

Macromagnitudes da Contabilidade Nacional

Produto Nacional x Produto Interno

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112

MacromagnitudesProduto Nacional x Produto Interno

• Produto Interno Bruto (PIB):Produto Bruto – somatório do valor da produção de bens e serviços finais. Conceito interno – dentro das fronteiras geográficas do país.Como Produto = Renda. Equivale a renda gerada pela produção dentro dos limites territoriais do país.

• Produto Interno: valor de bens e serviços finais (renda gerada) produzidos dentro dos limites territoriais do país por fatores de produção de residentes no país e de residentes no exterior.

Considerando a depreciação (d):• PIL = PIB – d ou PIB = PIL + d

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113

MacromagnitudesProduto Nacional x Produto Interno

• Produto Nacional Bruto (PNB):Produto Bruto – somatório do valor da produção de

bens e serviços finais.Conceito Nacional: valor de bens e serviços finais

produzidos exclusivamente por fatores de produção pertencentes a residentes no país.

• Como Produto = Renda. Equivale a renda que pertence efetivamente ao país, proveniente de pessoas físicas ou jurídicas residentes no país, soma-se a RLFE ao PIB.

Considerando a depreciação (d):• PNL = PNB – d ou PNB = PNL + d

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114114

Exercício 11

(UnB/CESPE/PETROBRÁS/2001/Economista Júnior).

( ) A queda do valor das ações das empresas, recentemente observada no mercado acionário brasileiro, causa uma diminuição no investimento, reduzindo, assim, o produto interno bruto (PIB).

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115

Macromagnitudes da Contabilidade Nacional

Produto Nacional x Produto Interno,

Renda Nacional e fatores externos

4 setores

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116

Economia a quatro setores – o Resto do Mundo

Produto Nacional x Produto Interno• Nas relações com o exterior deve-se considerar tanto a

renda recebida pelas nossas empresas no estrangeiro, quanto a renda remetida às matrizes das multinacionais instaladas no país.

• Renda enviada ao exterior (RE):Parcela produzida no país que pertence ao estrangeiro. Sai na forma de remessa de lucros, royalties, juros e assistência técnica.

• Renda recebida do exterior (RR):Receita de nossas empresas no exterior.

Renda Líquida de Fatores ExternosRLFE = RR – RE

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117

Ótica do Produto (Y)Produto Interno x Produto Nacional

Renda Recebida do Exterior (RR) = parcela que equivale à contribuição dos residentes do país para a produção do Resto do Mundo. Receita de nossas empresas no exterior

Renda Enviada para o Exterior (RE) = Parcela produzida no país que pertence ao estrangeiro. Sai na forma de remessa de lucros, royalties, juros e assistência técnica para remunerar fatores de não-residentes.

Economia a quatro setores – o Resto do Mundo

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118

Ótica do Produto (Y)Produto Interno x Produto Nacional

PN = PI + RLFE = PI + (RR – RE)Conceito de Renda Líquida de Fatores Externos

(RLFE):RE > RR: RLFE - : Renda Líquida Enviada ao

Exterior : PN < PI países em desenvolvimento

RE < RR: RLFE + : Renda Líquida Recebida do Exterior :

PN > PI países desenvolvidos

Economia a quatro setores – o Resto do Mundo

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119

MacromagnitudesProduto Nacional x Produto Interno

• Produto Interno Bruto (PIB):renda gerada pela produção dentro dos limites territoriais do país.

• Produto Nacional Bruto (PNB):renda que pertence efetivamente ao país – pessoas físicas ou jurídicas residentes no país, soma-se a RLFE ao PIB.

PNB = PIB + RLFE = PIB + RR - REDependendo da RLFE, pode-se ter situações

diferentes entre o PIB e o PNB.

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120

Economia hipotéticaUma única empresa com as seguintes transações em determinado

anoa) A empresa importou matérias-primas do exterior no valor de $100;b) Produziu bens e serviços que, avaliados a preços de mercado, equivaleram a $1.200; toda a produção foi vendida no período, sendo $1.000 a consumidores finais e $200 no mercado externo;c) A depreciação do Ativo Fixo da empresa no período foi de $50;d) A empresa pagou impostos indiretos sobre vendas no valor de $260 e recebeu subsídios no valor de $30;

Exercício de Contabilidade Nacional – Produto Viceconti, 2007, pg 191-197

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121

Economia hipotéticaUma única empresa com as seguintes transações em determinado

anoe) Foram efetuadas as seguintes remunerações aos proprietários dos fatores de produção:Salários pagos a residentes no país: $320Juros pagos a:

Residentes no país $40Residentes no exterior $30 $ 70

Lucros de:Residentes no país $280Residentes no exterior $150 $430

Total $820

Exercício de Contabilidade Nacional – Produto Viceconti, 2007, pg 191-197

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122

Economia hipotética

Uma única empresa com as seguintes transações em determinado ano

f) os residentes no país receberam $60 a título de remuneração por serviços de fatores de produção prestados ao exterior.

Exercício de Contabilidade Nacional – Produto Viceconti, 2007, pg 191-197

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123

Empresa X – Conta de apuração do Resultado

DÉBITO CRÉDITOImportação de bens intermediários $ 100 Vendas Despesa de Depreciação $ 50 - Consumidores finais $1.000 Impostos Indiretos $ 260 - Exportações $ 200(Subsídios) ($ 30)Salários $ 320Juros pagos a:

Residentes no país $40Residentes no exterior $30 $ 70

Lucros de:Residentes no país $280Residentes no exterior $150 $ 430

Total dos débitos $1200

Exercício de Contabilidade Nacional – Produto Viceconti, 2007, pg 191-197

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124

Economia hipotéticaUma única empresa com as seguintes transações em

determinado ano

1) Cálculo do PIBpm que corresponde ao valor da produção interna dos bens e serviços finais, avaliados a preços de mercado. A economia produziu $1.200 dos quais devem ser deduzidos os $100 referentes à importação de matérias-primas (que não são produção interna).

PIBpm = 1.200 (-) 100 = 1.100

Exercício de Contabilidade Nacional – Produto Viceconti, 2007, pg 191-197

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125

Economia hipotética

2) Cálculo do PIBcf que corresponde ao valor da produção interna dos bens e serviços finais,

avaliados a custo de fatores. Deve-se deduzir do PIBpm os impostos indiretos e os

subsídios:PIBcf=PIBpm (-) II (+) Sub=1.100 (-)260(+)30=870

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126

3) Cálculo do PILpm que corresponde ao valor da produção interna dos bens e serviços finais, avaliados a preços de mercado, descontado o desgaste físico do estoque de capital da economia no período (Depreciação):

PILpm =PIBpm (-) Depreciação=1.100 (-) 50 = 1.050

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127

4) Cálculo do PILcf que corresponde ao valor da produção interna dos bens e serviços finais, avaliados a custo de fatores, descontado o desgaste físico do estoque de capital da economia no período (Depreciação). Idem ao PILpm, porém a custo de fatores:

PILcf =PIBcf (-) Depreciação=870 (-) 50 = 820

Forma alternativa para o PILcf:PILcf=PILpm (-) II (+) Sub=1.050 (-)260(+)30=820

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128

5) Cálculo do PNLpm que corresponde ao valor da produção nacional (efetuada com fatores de produção de propriedade de residentes no país) dos bens e serviços finais, avaliados a preços de mercado, deduzida a Depreciação:

PNLpm =PILpm (+) RR(-)RE

PNLpm=1.050(+)60(-)180=930

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PNLpm =PILpm (+) RR(-)RE

PNLpm=1.050(+)60(-)180=930

RR-RE=Renda Líquida de Fatores Externos=(+)60(-180=(-)120

RR=Renda Recebida=os $60 auferidos pelos residentes no país em virtude de prestação de serviços de fatores de produção para o Resto do Mundo

RE=Renda Enviada ao exterior=soma dos juros pagos ($30) e dos lucros remetidos ($150)=$180;

Nota: Como RE>RR; PN < PI países em desenvolvimento

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130

Economia hipotéticaUma única empresa com as seguintes transações em determinado ano

6) Cálculo do PNLcf =Idem ao PNLpm, com avaliação feita a custo de fatoresPNLcf=PNLpm (-) II(+) Sub = 930(-)260(+)30=700

7) Cálculo do PNBpm = Idem ao PNLpm, sem deduzir a depreciaçãoPNBpm=PNLpm+Depreciação=930(+)50=980

8) Cálculo do PNBcf =Idem ao PNLcf, sem deduzir a depreciaçãoPNBcf=PNLcf(+)Depreciação=700(+)50=750

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131

Renda Interna e Renda Nacional

Exercício resolvido:

PILcf=RILcf=$820. Renda Interna Líquida a Custo de Fatores = RENDA INTERNA.

Total das remunerações pagas aos proprietários dos fatores de produção que colaboraram na produção interna de bens e serviços, independentemente de serem residentes no país ou no exterior.

Identidade NacionalPIBpm=RIBpm=DIBpm

PIBcf=RIBcf=DIBcf

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132

Renda Interna Líquida a Custo de Fatores (RILcf) =

Renda Interna

Salários $320

Juros pagos a:

• Residentes no país $ 40

• Residentes no exterior $ 30 $ 70

Lucros de:

• Residentes no país $280

• Residentes no exterior $150 $430

• (=) RENDA INTERNA $820

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133

Renda Interna e Renda Nacional

Exercício resolvido:

PNLcf=RNLcf=$700. Renda Nacional Líquida a Custo de Fatores = RENDA NACIONAL.

Total das remunerações pagas aos proprietários dos fatores de produção que são residentes no país

Identidade NacionalPIBpm=RIBpm=DIBpm

PIBcf=RIBcf=DIBcf

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134

Renda Nacional Líquida a Custo de Fatores (RNLcf) =

Renda Nacional

Salários de residentes recebidos no país $320

Juros de residentes recebidos no país $ 40

Lucros de residentes recebidos no país $280

(=) Renda de residentes recebida no país $640

Renda de residentes recebida do exterior $ 60

(=) RENDA NACIONAL $700

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135

Exercício 12

(CESPE/UnB-2007-IEMA/ES Analista Econômico, Adm e Contábil). Com base na teoria macroeconômica, que analisa o comportamento dos grandes agregados econômicos, julgue os itens a seguir.

( ) O produto interno bruto, mensurado a preço de mercado, por incluir impostos indiretos e subsídios, difere da renda interna, avaliada a custo de fatores.

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136

Exercício 13(UnB/CESPE/2003/CACD) A análise macroeconômica –

incluindo-se aí a mensuração dos grandes agregados –é fundamental à compreensão do funcionamento das economias de mercado. Acerca desse assunto, julgue os itens subsequente.

( ) A eventual contratação de engenheiros ingleses e venezuelanos para trabalhar na recuperação da indústria petrolífera no Iraque expandiria o produto interno bruto (PIB) iraquiano, porém não alteraria a renda nacional bruta desse país.

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137

Exercício 14

(AFPS/2002). Levando-se em conta a identidade macroeconômica “Poupança=Investimento”, em uma economia aberta e com governo, e considerando:

D= deficit público

Sg= poupança pública

Ig= investimento público;

Spr= poupança privada;

Ipr= investimento privado

Sext = poupança externa

É correto afirmar que:Prof. Edmo Menini

Reta Final INSS138

Exercício 14

a) D= Sg-Ig+Spr-Ipr

b) D= Sext

c) D= Spr+Ipr+Sext

d) D= Sg-Ig+Sext

e) D= Spr-Ipr+Sext

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139

Renda Líquida de Fatores Externos

RLFE = RR – RE.

PN = PI + RLFE = PI + (RR – RE)

• RE > RR, resulta RLFE (-). Típico de países em desenvolvimento onde PN < PI ou PI > PN.

Alguns livros adotam o conceito de Renda

Líquida Enviada ao Exterior (RLE) = RE - RR

Também derivada dos conceitos de RR e RE.

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140

Renda Líquida Enviada ao Exterior

RLE = RE - RR

RLE = diferença daquilo que é pago pela utilização de fatores de produção que pertencem a não-residentes (RE) e aquilo que é recebido do exterior por fatores de produção que pertencem aos residentes (nacionais ou não) empregados em outros países.

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141

RLE = RE - RR x RLFE = RR – RERLE = - RLFE

Produto interno contabiliza a RLE;PI – RLE = PI – (RE – RR) = PNRLE > 0: RE > RR: PI > PN ou RLFE (-)RLE < 0: RE < RR: PI < PN ou RLFE (+)Lucros da Volkswagen (parcela da Renda) enviados para Alemanha pertencem ao PI brasileiro, porque foram produzidos aqui. Lucro da Petrobrás na Bolívia não pertence ao PI brasileiro, porque não foi produzido no país.PI contabiliza o valor líquido enviado ao exterior!

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142

Exercício 15

(UnB/CESPE/2004/CACD) Em relação aos conceitos básicos da macroeconomia e da economia monetária, julgue os itens que se seguem.

( ) Os juros auferidos por investidores alemães no mercado brasileiro integram tanto a renda nacional quanto o produto interno bruto do Brasil.

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143143

Exercício 16

(UnB/CESPE/2007/BASA/Técnico Científico). Considerando a teoria macroeconômica, que analisa o comportamento dos grandes agregados econômicos, julgue os próximos itens:

( ) Despesas com programas como o Bolsa Família e o Programa de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL) constituem, na contabilidade nacional, gastos do governo, e, portanto, integram o Produto Interno Bruto (PIB), computado sob a ótica da despesa.

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144144

Gastos Governamentais (G)

Gastos com salários de servidores públicos, como agentes da polícia federal, auditores e fiscais do INSS, Receita Federal etc..

Compras de bens (de capital e de consumo) e serviços junto ao setor privado

Consumo Final da Administração

Pública ou Gasto Público - G

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145145

Exercício 17

(UnB/CESPE/2002 /Câmara dos Deputados /Analista Legislativo). O estudo da contabilidade nacional diz respeito à mensuração dos agregados macroeconômicos. A esse respeito, julgue os itens seguintes:

( ) Os investimentos dos estados e municípios em segurança pública, mediante a aquisição de bens de consumo e de capital, são contabilizados nas despesas de governo.

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146146

Transferências (transf)

PESSOAS: pensões, aposentadorias, salário-família, seguro-desemprego, Bolsa Família. FUNRURAL, auxílio doença e maternidade.

NOTA: APOSENTADORIA = aparecem no sistema de contas nacionais, como impostos diretos e integram o PIB sob a ótica da despesa!

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147147

Exercício 18

(UnB/CESPE/2002 /Câmara dos Deputados /Analista Legislativo). O estudo da contabilidade nacional diz respeito à mensuração dos agregados macroeconômicos. A esse respeito, julgue os itens seguintes:

( ) As despesas com o seguro-desemprego constituem gastos do governo federal e, portanto, são incluídas no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

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148148

Subsídios (sub)

Governo financia parte do custo de produção –Proálcool, leite, trigo (passado)

Objetivo: reduzir o preço para o consumidor final.

Forma: pagamento feito pelo governo para ressarcir parte dos custos de produção.

Pmercado < custos de produção

Considerados impostos indiretos negativos.

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149149

Impostos Diretos (ID)

Incidem sobre quem deve efetivamente arcar com o tributo

RENDA: IRPF, IRPJ

PATRIMÔNIO: IPTU, IPVA

CONTRIBUIÇÕES PARAFISCAIS: PREVIDÊNCIA SOCIAL, FGTS, PIS-PASEP..)

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150150

Impostos Indiretos (II)

Incidem sobre quem bens e serviços, sem a identificação do contribuinte.

ICMS, ISS, IPI, IVAALTERAM O PREÇO DE MERCADO.Pmercado > custo de produção São contabilizados no consumo e no

investimento, porém, repassados ao governo.

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151151

Outras Receitas Correntes (líquidas) do Governo (ORG)

Receitas imobiliárias e patrimoniais oriundas de aluguéis do patrimônio do governo;

Participações acionárias do governo em empresas públicas = dividendos das empresas estatais.

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152152

Renda Líquida do Governo (RLG)

RLG = Impostos Indiretos (II) +

Impostos Diretos (ID) +

Outras Receitas do Governo (ORG)

(-) Subsídios

(-)Transferências

RLG = II + ID + ORG – sub – transf

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153153

Exercício 19(UnB/CESPE/2007/BASA/Técnico Científico). Considerando a teoria

macroeconômica, que analisa o comportamento dos grandes agregados econômicos, julgue os próximos itens:

( ) Ocorrerá uma redução da renda disponível caso o estado de São Paulo aumente de 12% para 18% a alíquota do imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços dos produtos da indústria de processamento eletrônico de dados fabricados em outros estados e vendidos em São Paulo.

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154154

ESTUDO MACROECONÔMICO

PRODUTO NOMINAL X PRODUTO REAL

PIB nominal = soma de todos os bens e serviços finais produzidos na economia (Produto), dentro do território nacional (Interno), considerada a depreciação (Bruto), durante determinado período de tempo, expresso em uma mesma unidade monetária (Real).

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155155

ESTUDO MACROECONÔMICO

PRODUTO NOMINAL X PRODUTO REAL

PIB nominal de 2006 (1 000 000 R$): 2 369 484

Valor da produção expresso em unidades monetárias, isto é, aos preços praticados desse ano (preços correntes).

PIB nominal ou PIB monetário = P.Q

∑=

=

n

i

iiNOMINAL qpPIB1

20062006 .

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156156

ESTUDO MACROECONÔMICO

PRODUTO NOMINAL X PRODUTO REALANO-BASE 1994

PIB real = PIB a preços constantes de determinado ano. Exemplo: ano-base 1994.

Quantum de 2005, preços de 1994

Quantum de 2006, preços de 1994 ∑

=

=

n

i

iiREAL qpPIB1

200619942006 .

∑=

=

n

i

iiREAL qpPIB1

200519942005 .

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157157

ESTUDO MACROECONÔMICO

PRODUTO NOMINAL X PRODUTO REAL

DEFLATOR IMPLÍCITO DO PIB

Índice de preços utilizados para colocar todos os preços nos níveis em que estavam no ano-base do deflator.

Razão entre o PIB nominal e o PIB real de um determinado ano.

Fórmula de Paasche

Deflator ano-base =1REAL

t

NOMINAL

t

PIB

PIBDEF =

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158158

Exercício 20

(UnB/CESPE/2010/CACD).

Questão anulada, porém, item válido para análise.

( ) Um aumento no preço dos produtos importados necessariamente causa aumento no deflator do produto interno bruto (PIB).

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159159

Exercício

(UnB/CESPE/2010/CACD)

( E ) Um aumento no preço dos produtos importados necessariamente causa aumento no deflator do produto interno bruto (PIB).

REAL

t

NOMINAL

t

PIB

PIBDEF =

=

=

=n

i

i

t

i

n

i

i

t

i

t

QP

QP

DEF

10

1

.

.

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160160

ESTUDO MACROECONÔMICO

PRODUTO NOMINAL X PRODUTO REAL

CONCLUSÃO

PIB nominal não é um bom indicador de crescimento de uma economia. Aumento

comparativo entre um ano e outro não significa, necessariamente, aumento da produção, podendo

ser causado unicamente pela inflação.

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161161

Exercício 21

(UnB/CESPE/2006/TCE/AC). Considerando que o estudo da teoria macroeconômica é essencial à compreensão dos fenômenos econômicos, julgue o item seguinte (adaptado):

( ) O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) real é uma medida imperfeita de desenvolvimento econômico porque embora inclua a produção do setor informal, não leva em conta os danos causados ao meio ambiente nem os níveis de esperança de vida da população.

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162

Exercício 22

(CESP/UnB/2006/BASA/Economia)

( ) A comparação da renda nacional de

dezembro de um determinado ano com a de janeiro do ano seguinte fornece

eficaz indicador do desempenho da economia.

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163163

Tópicos a serem estudados

1. PIB X PIL: DEPRECIAÇÃO2. PIBpm X PIBcf: IMPOSTOS E SUBSÍDIOS3. PIB X PNB: CONCEITO DE RLFE OU RLE4. IDENTIDADE PRODUTO, RENDA E DESPESA5. IDENTIDADE POUPANÇA E INVESTIMENTO6. ÓTICA DA DESPESA: DIBpm = PIBpm = RIBpm7. EQUAÇÃO: Y = C + I + G = ECONOMIA FECHADA8. EQUAÇÃO: Y = C + I + G + X - M = ECONOMIA

ABERTA9. READEQUAÇÃO: Y – C – T = S (Poupança)10. EQUILÍBRIO: DEMANDA AGREGADA E OFERTA

AGREGADA11. PIBpm + M = C + I + G + X ; I = FBKF + ∆E: CONTA DE

PRODUÇÃO.

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