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U N I V E R S I D A D E V E I G A D E A L M E I D A
CABO FRIO
REAPROVEITAMENTO DOS RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO
CIVIL NA EDIFICAÇÃO DE UMA CASA SUSTENTÁVEL
Figura 55: Casa Sustentável
Fonte: http://verdecapital.wordpress.com/category/cultura-ambiental/page/9/
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Aline Beatriz
Aluna da Gestão Ambiental, instituição de ensino da
Veiga de Almeida, Universidade de Cabo Frio, RJ.
Endereço eletrônico: [email protected]
Elisane Almeida
Aluna da Gestão Ambiental, instituição de ensino da
Veiga de Almeida, Universidade de Cabo Frio, RJ.
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Hannah Barthel
Aluna da Gestão Ambiental, instituição de ensino da
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Isabela Ferreira
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Leonardo Ferreira Soares
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Moyses Mauro
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Patrícia do Nascimento
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Robson Lopes de Souza Villela
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Ana Cláudia
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Geanderson da Silva Gomes
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Igor Lima
Aluno da Gestão Ambiental, instituição de ensino da
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Leandro Pereira Calmon
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Marcelo Carlos Castro
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Paolla Mariana
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Raphael Soares
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Thaís Gonçalves
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Thiago Dutra
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Willian Almeida
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Valdemir Dias da Silva
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Trabalho apresentado a Professora: Eliene Flora a
disciplina: Projeto Modular de Inserção do Custo
Ambiental de um Produto na Cadeia Produtiva
Cadeia Produtiva, do Turno da Noite, do curso de
Graduação Tecnológica em Gestão Ambiental.
UVA – Cabo Frio
Rio de Janeiro – 03 de Dezembro de 2012
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SUMÁRIO
1) INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 9
2) JUSTIFICATIVA ................................................................................................................ 10
3) OBJETIVO GERAL ............................................................................................................ 10
4) OBJETIVO ESPECÍFICO ................................................................................................... 11
5) METODOLOGIA ................................................................................................................ 11
6) LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA ................................................................... 11
7) AGENDA 21 ....................................................................................................................... 13
8) GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ................................................................................. 13
9) INFRAESTRUTURA .......................................................................................................... 14
9.1) FUNDAÇÃO .................................................................................................................... 15
10) INSTALAÇÃO ELÉTRICA ............................................................................................. 19
10.1) EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ........................................................................................ 19
10.2) PLANTA BAIXA ELÉTRICA ...................................................................................... 19
10.3) LEVANTAMENTO DE MATERIAIS E CUSTOS NECESSÁRIOS POR
AMBIENTES ........................................................................................................................... 19
10.4) OUTROS MATERIAIS ................................................................................................. 22
10.5) ORÇAMENTO GERAL DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA ........................................... 23
10.6) MEIOS AUXILIARES PARA INSTALAÇÃO ELÉTRICA E CONSUMO
SUSTENTÁVEL ..................................................................................................................... 23
10.7) ALTURA DAS TOMADAS .......................................................................................... 23
10.8) ILUMINAÇÃO .............................................................................................................. 24
10.8.1) COMENTÁRIO........................................................................................................... 25
10.9) JANELAS E PORTAS ................................................................................................... 25
10.10) REFLEXÃO DA LUZ NA PINTURA ......................................................................... 25
10.11) PAISAGISMO .............................................................................................................. 26
10.12) AQUECEDOR SOLAR ............................................................................................... 27
10.12.1) COMENTÁRIO......................................................................................................... 28
10.13) ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA ....................................................................... 29
10.14) DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES ........................................................................ 29
10.14.1) PAINEL FOTOVOLTAICO ..................................................................................... 29
10.14.2) CONTROLADOR DE CARGA ................................................................................ 30
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10.14.3) BATERIA .................................................................................................................. 30
10.14.4) INVERSOR ............................................................................................................... 30
10.14.5) BOMBEAMENTO DE AGUA SOLAR FOTOVOLTAICA ................................... 30
10.14.6) CUSTOS INDIVIDUAIS E GERAIS DAS INSTALAÇÕES DOS PAINÉIS
FOTOVOLTAICOS ................................................................................................................ 30
10.14.7) COMENTÁRIO......................................................................................................... 31
10.15) GERENCIAMENTO SUSTENTÁVEL NO PROCESSO DE INSTALAÇÃO
ELÉTRICA .............................................................................................................................. 32
10.15.1) GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE ESTALAÇÕES ELÉTRICAS .............. 32
10.16) SOLUÇÕES PARA RESÍDUOS ELÉTRICOS ........................................................... 33
10.17) SEGURANÇA NAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL ... 33
11) PARTE HIDRÁULICA DE UMA RESIDÊNCIA AUTOSSUSTENTÁVEL ................. 35
11.1) GERAÇÃO DE RESÍDUOS HIDRÁULICOS .............................................................. 35
11.2) DESTINAÇÃO E APROVEITAMENTO DOS RESÍDUOS HIDRÁULICOS ............ 35
11.3) PROJETO HIDRÁULICO COMUM ............................................................................. 36
11.4) PROJETO HIDRÁULICO SUSTENTÁVEL ................................................................ 37
11.4.1) MECANISMO DE SAÍDA UNIVERSAL DUAL FLASH ........................................ 37
11.4.2) SISTEMA DE CAPTAÇÃO DA ÁGUA DA CHUVA .............................................. 38
11.4.3) REGRAS INTERNACIONAIS SOBRE SISTEMAS DE APROVEITAMENTO DE
ÁGUA DE CHUVA ................................................................................................................ 38
11.4.4) COLETOR DE CHUVA ULTRA ............................................................................... 40
11.4.5) TANQUES DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA ................................................... 40
11.4.6) TUBULAÇÃO VERDE .............................................................................................. 44
11.4.7) ECO SHOWER ........................................................................................................... 45
11.4.8) TORNEIRAS SUSTENTÁVEIS ................................................................................ 46
11.4.9) CAIXAS D´ÁGUA...................................................................................................... 47
11.4.10) ÁGUAS DE REUSO ................................................................................................. 48
11.4.10.1) EXEMPLO SEM REUSO ...................................................................................... 51
11.4.10.2) EXEMPLO COM REUSO DE ÁGUAS CINZA ................................................... 51
11.4.11) PROJETO DE SEPARAÇÃO DE ESGOTO ........................................................... 52
11.4.12) TRATAMENTO DE ÁGUA CINZA PARA REUSO .............................................. 54
11.4.12.3) CARACTERÍSTICAS DAS ÁGUAS CINZA ....................................................... 56
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13) LAJES ................................................................................................................................ 65
13.1) MATERIAIS UTILIZADOS PARA CONSTRUÇÃO .................................................. 66
13.2) ORÇAMENTO: .............................................................................................................. 66
13.3) LAJE PRÉ-MOLDADA ................................................................................................. 66
14) ALVENARIA .................................................................................................................... 68
14.1) NÃO SUSTENTÁVEL .................................................................................................. 68
14.2) ELEMENTO DE ALVENARIA TRADICIONAL ........................................................ 68
14.2.1) ELEMENTOS CERÂMICOS ..................................................................................... 69
14.2.2) TIJOLO CERÂMICO MACIÇO (COMUM OU CAIPIRA)...................................... 69
14.2.3) BLOCO CERÂMICO.................................................................................................. 70
14.2.4) ELEVAÇÃO DA ALVENARIA TRADICIONAL .................................................... 72
14.2.5) PAREDE DE TIJOLOS FURADOS ........................................................................... 72
14.2.6) EXECUÇÃO DE ALVENARIA UTILIZANDO TIJOLOS FURADOS ................... 73
14.3) ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO - PREPARO E APLICAÇÃO ....................... 73
14.3.1) PREPARO DA ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO DE ALVENARIA DE
VEDAÇÃO .............................................................................................................................. 74
14.3.2) EXEMPLO .................................................................................................................. 74
14.3.2.1) APLICAÇÃO ........................................................................................................... 74
14.3.2.2) QUANTIDADE DE TIJOLOS ................................................................................. 76
14.3.2.2.1) TIPOS DE TIJOLOS E BLOCOS ......................................................................... 78
14.3.2.2.2.1) TIJOLO CERÂMICO FURADO ....................................................................... 78
14.3.2.2.2.1.1) VANTAGENS ................................................................................................. 79
14.3.2.2.2.2) TIJOLO FURADO (BAIANO) .......................................................................... 79
14.3.2.2.2.2.1) VANTAGENS ................................................................................................. 79
14.3.2.2.2.2.2) DESVANTAGENS ......................................................................................... 79
14.4) SUSTENTÁVEL ............................................................................................................ 80
14.4.1) BLOCOS DE ENTULHO ........................................................................................... 80
14.4.2) TIJOLO DE TERRA ................................................................................................... 80
14.4.2.1) TIJOLO DE SOLO-CIMENTO ............................................................................... 81
14.4.2.1.1) VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DO TIJOLO DE SOLO-CIMENTO ............ 83
15) TELHADOS ...................................................................................................................... 84
15.1) MATERIAIS UTILIZADOS PARA CONTRUÇÃO: ................................................... 85
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15.2) ORÇAMENTO: .............................................................................................................. 86
15.3) LEIS ................................................................................................................................ 86
15.4) PASSO A PASSO .......................................................................................................... 88
15.5) UMA GRANDE DÚVIDA É ESCOLHER O TIPO DE TELHA ................................. 89
15.6.1) OPTE POR MODELOS DE TELHAS MAIS SUSTENTÁVEIS .............................. 92
15.6.2) TELHA DE FIBRA VEGETAL: PRODUÇÃO E USO SUSTENTÁVEL ................ 93
15.6.3) MATERIAIS SUSTENTÁVEIS DA LAJE E TELHADO ......................................... 97
15.6.4) ORÇAMENTO ............................................................................................................ 98
16) PISOS E REVESTIMENTOS ........................................................................................... 98
16.1) MATERIAL UTILIZADO NO PISO............................................................................. 98
16.2) TABEIRAS ..................................................................................................................... 99
16.3) FRETE ............................................................................................................................ 99
16.4) PÓ DE MÁRMORE ....................................................................................................... 99
17) PINTURA ........................................................................................................................ 100
17.1) TINTA ECOLÓGICA .................................................................................................. 100
17.2) RESÍDUOS DA PINTURA.......................................................................................... 100
17.3) FORMA CORRETA DE DESCARTE DE RESÍDUOS DE TINTAS. ....................... 100
18) ESQUADRIAS ................................................................................................................ 101
18.1) ESQUADRIAS DE PVC .............................................................................................. 102
18.1.1) RECICLAGEM DO PVC .......................................................................................... 103
18.1.2) OS DESTAQUES DAS ESQUADRIAS DE PVC ................................................... 103
18.2) ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO ................................................................................. 104
18.2.1) RECICLAGEM DO ALUMÍNIO ............................................................................. 104
18.2.2) ALUMÍNIO CONVENCIONAL .............................................................................. 107
18.2.3) ALUMÍNIO SUSTENTÁVEL .................................................................................. 108
18.2.3.1) CUSTO DO ALUMÍNIO ....................................................................................... 108
18.3) ESQUADRIAS EM VIDRO ........................................................................................ 109
18.3.1) TECNOLOGIA, DESIGN E VERSATILIDADE DO VIDRO CONVENCIONAL 109
18.3.1.1) ABRASIPA ............................................................................................................ 109
18.3.1.2) AL PUXADORES .................................................................................................. 109
18.3.1.3) ANAVIDRO ........................................................................................................... 110
18.3.1.4) BOTTERO DO BRASIL ........................................................................................ 111
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18.3.1.5) DIAMANFER ........................................................................................................ 111
18.3.1.6) IDEIA GLASS ........................................................................................................ 112
18.3.1.7) ROLLIT .................................................................................................................. 113
18.3.1.8) SPACE GLASS ...................................................................................................... 113
18.3.1.9) WR GLASS ............................................................................................................ 114
17.3.2) CUSTO CONVENCIONAL DO VIDRO ................................................................. 114
18.3.3) TECNOLOGIA, DESIGN E VERSATILIDADE DO VIDRO SUSTENTÁVEL ... 115
18.3.3.1) BELGA METAL/ BELCOM ................................................................................. 115
18.3.3.2) MOSTRA FUSING (TÉCNICA DA ARTE EM VIDRO COM A ARTISTA
PLÁSTICA LOIRE NISSEN)..... .......................................................................................... 116
18.3.3.3) ARBAX .................................................................................................................. 116
18.3.3.4) CBVP (COMPANHIA BRASILEIRA DE VIDROS PLANOS)........................... 117
18.3.3.5) MAKIT ................................................................................................................... 117
18.3.3.6) COLLOR GLASS................................................................................................... 118
18.3.4) CUSTO DO VIDRO SUSTENTÁVEL .................................................................... 119
18.3.5) VARIAÇÕES DO VIDRO ........................................................................................ 119
18.4) ESQUADRIAS EM MADEIRA .................................................................................. 120
18.5) ESQUADRIAS EM LOUÇA ....................................................................................... 124
18.5.1) RELAÇÃO DE MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO DA CASA (LOUÇAS),
CONVENCIONAL ................................................................................................................ 124
18.5.2) DOSSIÊ TÉCNICO DA LOUÇA ............................................................................. 125
19) FORMA CORRETA DE DESCARTE DE RESÍDUOS ................................................ 126
20) RESULTADO ................................................................................................................. 126
21) CONCLUSÃO ................................................................................................................. 125
22) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 127
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1) INTRODUÇÃO
As construções podem ser avaliadas como expansões do próprio ser humano,
estabelecendo uma base para as suas realizações, manifestações, anseios. Além disso, elas
marcam ocorrências e encontros que revelam, assim, qualidades únicas na história. Da
mesma forma que a espécie humana está sofrendo profundas mudanças, as construções
também necessitam acompanhar essa evolução, pois o homem pós-moderno do século XXI e
preocupado com as questões ambientais não pode persistir na construção tradicional que
faziam aqueles sem o pleno conhecimento ambiental atual, todavia acerca dos impactos
gerados por suas ações.
Atualmente, o novo paradigma da civilização é, sem dúvida, a sustentabilidade. A
humanidade percebeu que, agora, é necessário reinterpretar o conceito de desenvolvimento,
contemplando com maior harmonia e equilíbrio entre ser humano e a natureza, (entre o todo e
as partes econômicas, sociais, culturais e políticas) para que os recursos naturais das gerações
futuras não sejam comprometidos pelas ações das presentes.
No atual panorama de sustentabilidade, a construção civil desempenha um papel vital
neste método, visto que, em conformidade com dados do Conselho Brasileiro de Construção
Sustentável (CBCS), este setor é responsável pela extração de 75% dos recursos naturais e,
ainda, resulta mais de 80 milhões de toneladas de resíduos por ano.
Ponderando a importância das edificações na história do homem, a relevância dos
impactos causados pela construção civil e a interligação dos processos globais, se torna vital
para adotar medidas que proporcionem construções sustentáveis utilizadas como ferramentas
para o avanço da consciência ambiental de todos. Sendo assim, o desenvolvimento de
projetos arquitetônicos sustentáveis é fundamental para a viabilidade da aplicação dos
conceitos atuais que possibilitarão a construção de uma sociedade ambientalmente mais
equilibrada, apresentando um custo-benefício lucrativo e a ciclagem deste resíduo no meio
ambiente.
Assim, o Brasil avança nas tecnologias de construção civil, aperfeiçoando técnicas e
mão de obra, no único propósito de atender a demanda do crescimento da população mundial
e sua verticalização, nas quais são apontadas, como alternativas, as construções em prédios
pelos engenheiros uma opção muito favorável ao desequilíbrio humano, com pouco espaço e
muita criatividade individual diversificada.
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Porém, a ideia que seria favorável, hoje esta se tornando um problema ambiental, pois
em uma construção civil, em todo seu período de execução impacta diretamente e
indiretamente o meio ambiente, fazendo com que o desenvolvimento se depara com a
economia verde.
Então, novos desafios são lançados surgindo ideias renovadoras para diversificar a
arquitetura civil em diversas atividades, como a criação de telhados verdes, captura e reuso da
água da chuva, reutilização da água rejeitada pelos Box e lavatórios, luminosidade
inteligente, tijolos prensados, tijolos de demolição, esquadrias e caixilhos de demolição,
captação e aquecimento a base de energia solar, pinturas de bases de terra, cola e água,
tratamento do efluente e por fim o reuso do esgoto tratado.
2) JUSTIFICATIVA
O trabalho aponta as questões de sustentabilidade comparando todas as características
positivas de uma construção civil verde em contra partida de uma construção civil tradicional.
Além de ser ecologicamente correta, a viabilidade do empreendimento envolve o custo e o
beneficio.
3) OBJETIVO GERAL
Demonstrar os benefícios de se optar pela implantação de um sistema de gestão e
reciclagem de resíduos na construção civil, abordando aspectos dos problemas
gerados e as possíveis soluções e alternativas para os mesmos e exibindo uma
comparação entre a forma convencional e sustentável;
Esquematizar a construção de uma casa sustentável, direcionando para a parte de
infraestrutura (parte enterrada), subestrutura (estrutura, alvenaria e revestimento
com azulejos e cerâmica), paredes (bloco de cimento e de tijolo), cobertura
(telhado), instalações (hidráulica e elétrica), revestimento (piso, parede com gesso
e massa) pintura, esquadrias, (madeira, PVC, alumínio e vidro) tinta, metais,
PVC, alumínio, vidro, louças.
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4) OBJETIVO ESPECÍFICO
Viabilizar o sistema de gerenciamento de resíduos sólidos está de resíduos em
obras na construção;
Comparar as instalações convencionais com as de sustentabilidade;
Focar os benefícios sociais, econômicos e ambientais, utilizando como ferramenta
principal a reciclagem de resíduos;
Reduzir os impactos ambientais resultantes das construções;
Buscar o destino correto dos resíduos obtidos nos processos construtivos.
5) METODOLOGIA
A metodologia aplicada neste estudo é através da investigação experimental, de uma
abordagem quali-quantitativa nas revisões bibliográficas, sites, pesquisas em diferentes
linhas, buscando, por meio de pesquisa de campo, informações de alguns resultados práticos
obtidos nas construções piloto sustentáveis, estas que efetivam as metas deste trabalho. As
soluções sustentáveis que foram definidas e serão relatadas sucintamente nesse trabalho terão
um referencial para uma futura elaboração de projetos arquitetônicos de uma residência
verde.
6) LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA
A preocupação mundial com as consequências desastrosas derivadas das atividades
Humanas, já se encontra presente nas legislações da maioria dos países. Na Carta Magna, o
artigo 225 contempla a necessidade de defesa e preservação do meio ambiente:
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,
bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-
lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.”
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Além do importante dispositivo constitucional registrado na Constituição da
República Federativa do Brasil, vários diplomas legais fundamentam as diretrizes
preservacionistas com vistas à implementação da sustentabilidade:
Lei nº 6.938 de 31/08/1981, da Política Nacional do Meio Ambiente:
“Dos diplomas infraconstitucionais é a mais importante e define a
responsabilidade de agentes poluidores causadores de dano
independentemente de culpa. Autoriza o Ministério Público a
patrocinar ações de responsabilidade civil para indenizar/recuperar
prejuízos causados. Criou a obrigatoriedade dos EIA-RIMA.”
Lei 7.347 de 24/07/1985, da Ação Civil Pública:
“Lei dos interesses difusos dispondo sobre a ação civil pública de
responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao
consumidor, entre outros dispositivos.”
Lei 9.605 de 12/02/1998, dos Crimes Ambientais:
“Reformula a legislação ambiental no que se refere a crimes e as
respectivas punições.”
Decreto nº 6.514 de 22/07/2008:
“Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas relativas ao
meio ambiente estabelecem o processo administrativo federal para a
apuração e dá outras providências.”
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Resolução nº 307 de 05/07/2002, CONAMA:
“Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão de
resíduos da construção civil.”
Resolução nº 308 de 21/03/2002, CONAMA:
“Estabelece o licenciamento ambiental para a disposição final dos
resíduos sólidos urbanos gerados em municípios de pequeno porte.”
Além dos dispositivos legais federais, dispõe-se também de vasta legislação oriunda
dos poderes legislativos estaduais e municipais que complementam os dispositivos federais,
instituindo uma ampla proteção e preservações das condições ambientais propiciam ao
incremento da sustentabilidade.
7) AGENDA 21
A Agenda 21 viabiliza o novo padrão de desenvolvimento ambiental racional
estruturado em quatro seções que tratam dos temas:
a) Dimensões econômicas e sociais;
b) Conservação e questão de recursos para o desenvolvimento;
c) Medidas para a promoção e proteção de alguns segmentos sociais e;
d) Revisão dos instrumentos necessários para a execução das ações propostas.
8) GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Resíduo é o que sobra de algum processo ou de atividade, em estado sólido, líquido
ou gasoso.
Segundo a NBR 9.896 da ABNT, se define resíduo como:
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“material ou resto de material cujo proprietário ou produtor não
mais considera como valor suficiente para conservá-lo.”
A gestão de resíduos sólidos é um conjunto de atitudes (comportamentos,
procedimentos, propósitos) que apresentam como objetivo principal, a eliminação dos
impactos ambientais negativos, associados à produção e à destinação do lixo.
A gestão de resíduos sólidos pode diminuir, e, em alguns casos, evitar os impactos
negativos decorrentes das diferentes atividades, propiciando níveis crescentes de qualidade de
vida, saúde pública e bem-estar social, além de gerar uma minimização de despesas com a
recuperação das áreas degradadas, da água e do ar poluídos, possibilitando a aplicação desses
mesmos recursos em outras áreas de interesse para a população.
9) INFRAESTRUTURA
A construção civil é o segmento que mais consome matérias-primas e recursos
naturais no planeta e é o terceiro maior responsável pela emissão de gases do efeito estufa à
atmosfera, compreendidos aí toda a cadeia que une fabricantes de materiais e usuários finais
(construtoras, empreiteiras, etc.).
A Construção Sustentável tem, portanto, papel fundamental no desenvolvimento e
incentivo de toda uma cadeia produtiva que possa alterar seus processos para um foco mais
ecológico, de forma a reverter o quadro de degradação ambiental, bem como para preservar
os recursos naturais para futuros usos e as gerações vindouras.
No processo inicial de uma construção civil deve haver o planejamento e o controle da
obra. Mitigar seus devidos impactos ambientais e ter a correta destinação final das suas
sobras.
Uma obra de engenharia civil gera muita poluição e a melhor forma para reduzir este
impasse é o aproveitamento dos materiais através de métodos no uso de ferramentas e
estruturas inteligentes e a reutilização das sobras da construção (pedaços de concreto, tijolos
quebrados, tacos de madeira, pedaços de ferro). O que poder ser reaproveitado é armazenado,
e o que puder ser reciclado é enviado para reciclagem.
A infraestrutura diz respeito às instalações utilizadas pelos trabalhadores e toda
montagem realizada para execução da obra, essa estrutura deve apresentar o mínimo de
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perturbações possíveis ao meio ambiente, buscando assim um canteiro ecologicamente
correto.
Diretrizes para uma Construção Sustentável:
Pensar em longo tempo o planejamento da obra;
Eficiência energética;
Uso adequado de água e reaproveitamento;
Uso de técnicas passivas das condições e dos recursos naturais;
Uso de materiais e técnicas ambientalmente corretas;
Gestão de resíduos sólidos: reciclar, reutilizar e reduzir;
Conforto e qualidade interna dos ambientes;
Permeabilidade do solo;
Integrar transporte de massa e/ou que alterem do conceito do projeto.
Por esse motivo é muito importante a aquisição de mão de obra treinada e qualificada.
De acordo com a pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA),
a construção é um dos quatro setores em que o instituto prevê falta de mão de obra
qualificada, com a estimativa de um déficit de mais de 38 mil trabalhadores.
9.1) FUNDAÇÃO
É preciso corrigir desníveis do solo e sempre que possível, manter o terreno acima do
nível da rua para evitar que a água das chuvas entre nele e futuramente inunde toda casa.
Na fase de marcação da casa, tomando por base o projeto, constrói-se, um gabarito em
madeira, que vai definir o espaço a ser ocupado pela residência em si. Ele definirá uma área
em torno da casa, que vai orientar os trabalhadores com relação ao local onde será preparada
a fundação.
Esta madeira ao ser descartada pela obra pode ser levada para usina de compostagem
e depois de triturada é reaproveitada como sedimento de solo para reflorestamento,
plantações e jardins.
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Sabendo-se o tipo de fundação que será utilizado, é preciso pegar com o engenheiro
calculista, o engenheiro RT ou o mestre de obras, os quantitativos dos materiais que serão
utilizados e comprá-los, basicamente: areia lavada, cimento, brita e ferros de diferentes
medidas. Normalmente, pela quantidade baixa, não é vantajoso comprar concreto usinado
(pronto). Por isso, pode ser necessário também alugar uma betoneira para misturar o
concreto.
Na etapa da fundação para que seja feita as sapatas, há a retirada de uma parte do solo,
que pode ser reaproveitado para a própria nivelação do terreno.
Na definição da fundação a sondagem ainda é a maneira garantida para selecionar.
A partir do momento em que são conhecidos os solos existentes no terreno, o
projetista de estrutura determinará a mais indicada para o projeto, dimensionando a
resistência do concreto e as respectivas profundidades.
Outro ponto importante é verificar nos projetos de instalações hidráulicas e elétricas
os pontos em que os tubos ficarão embutidos na estrutura. Por isso, a presença do engenheiro
é obrigatória no dia da execução das fundações.
Neste caso usaremos a fundação rasa porque são recomendadas para terrenos firmes e
de boa resistência. A execução é mais simples que as indiretas, e o custo é menor.
A superestrutura é ligada à fundação por pilares e se caracteriza pela transmissão de
carga da estrutura ao solo por meio das pressões distribuídas pela base.
As sapatas são interligadas por vigas baldrames, que servem como apoio para a
execução de toda alvenaria. Com isso, elas absorvem o peso da viga baldrame, concentram
no bloco da sapata e distribuem para o solo.
A obtenção de areia e pedra natural vem se tornando cada vez mais difícil devido ao
esgotamento das jazidas próximas aos centros urbanos (decorrente ao longo período de
exploração) e as restrições dos órgãos de fiscalização ambiental para extração deste material.
Então, para que a obra se torne sustentável é necessário à substituição desta areia por
uma reciclada de construção civil, juntamente com a brita também reciclada e cimento
ecológico para o preparo do concreto.
Este material reciclado vem das construções que ao invés de serem destinados pelos
terrenos, acumulando e trazendo sérios danos ao meio ambiente (inclusive um terrível
impacto visual para cidade), são reaproveitados gerando renda para muitos cidadãos.
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Assim como dispõe e implementa a Resolução CONAMA 307/2002 - art. 2º:
“IV - Agregado reciclado: é o material granular proveniente do
beneficiamento de resíduos de construção que apresentem
características técnicas para a aplicação em obras de edificação, de
infra-estrutura, em aterros sanitários ou outras obras de engenharia;
V - Gerenciamento de resíduos: é o sistema de gestão que visa
reduzir, reutilizar ou reciclar resíduos, incluindo planejamento,
responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos para
desenvolver e implementar as ações necessárias ao cumprimento das
etapas previstas em programas e planos;”
A indústria do cimento responde a quase 5% das emissões mundiais de gás carbônico.
Isso ocorre porque o processo de produção de cada tonelada de clínquer (seu principal
componente) libera na atmosfera a mesma quantidade de CO2. A saída para combater
tamanho impacto no aquecimento global é reduzir a porcentagem desse ingrediente na
fórmula.
O cimento ecológico, por tanto, é aquele que em sua fabricação proporciona uma
redução de emissão de CO2, também em sua fórmula.
Para a formação da subestrutura o bloco é muito bem empregado. Eles possuem baixo
índice de absorção inicial, menor quantidade de juntas de movimentação e maior conforto
termoacústico. Garantem também diminuição de carga na fundação e maior rendimento da
mão de obra em razão do peso.
Se comparado ao tijolo comum o bloco de cimento rende mais porque a mão de obra
executa a alvenaria mais rapidamente. É o mais resistente de todos e o desperdício causado
pela quebra do material é muito mais inferior do que a do tijolo baiano.
Em sua composição é utilizado: cimento Portland, agregados (areia, pedra, etc.) e
água, senda ainda permitido o uso de aditivos, desde que não acarretem em prejuízo as
características do produto. Sua fabricação pode ser feita de forma artesanal e não necessita da
utilização de energia elétrica.
O setor da siderúrgica também é um grande reciclador. Boa parte do aço destinado a
reforço de concreto armado produzido no país é proveniente do processo de arco elétrico, que
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utiliza como matéria prima quase que exclusivamente sucata. A reciclagem desta sucata
permitiu economizar em 1997 cerca de 6 milhões de toneladas de minério de ferro, evitou a
geração de cerca de 2,3 milhões de toneladas de resíduos e de cerca de 11 milhões de
toneladas de CO2.
10) INSTALAÇÃO ELÉTRICA
10.1) EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
A descoberta das cargas elétricas por Talles de Mileto na Grécia foi fundamental para
dar partida aos avanços tecnológicos que contemplamos nos tempos atuais. Os avanços
tecnológicos atuais são de extrema importância para a vida atual, pois tudo que é utilizado
está direta ou indiretamente relacionado à energia elétrica, daí a importância em consumi-la
com responsabilidade.
Atualmente as usinas hidrelétricas geram aproximadamente 18% da energia mundial,
porém no Brasil as usinas hidrelétricas são responsáveis por aproximadamente 95% da
energia nacional, restando apenas 5% da geração energia por fontes alternativas. Apesar da
geração de energia por hidrelétricas não emitir nenhum tipo de poluente, sua instalação custa
ao meio ambiente grande impacto. Por isso, é necessária uma série de licenças ambientais
emitidas, após um estudo aprofundado desses impactos gerados pela construção da barragem.
Os principais impactos causados pelo alagamento são sociais e ambientais. Os impactos
sociais são a remoção de tribos indígenas, população ribeirinha e pequenos agricultores, pois,
com a barragem do rio, é criado um grande lago artificial, alterando, assim, as margens do
rio. Os impactos ambientais ocorridos são a destruição de grandes áreas de vegetação natural,
matas ciliares, imensos prejuízos à fauna e flora local, desmoronamento das margens,
assoreamento dos rios, possibilidades de transmissão de algumas doenças (como exemplo a
Malária), extinção de algumas espécies de peixes e etc.
Com intuito de diminuir a necessidade de construção de novas hidrelétricas, se devem
encontrar soluções que possam minimizar a necessidade de consumo da energia gerada por
essas instalações, uma vez que a demanda tende a aumentar e, com isso, a necessidade de
geração será maior. Portanto, se exibe soluções sustentáveis para a construção residencial,
evitando desperdícios de material, diminuição do consumo de energia elétrica, através de
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simples técnicas, além de apresentar soluções de energia renovável e gerenciamento dos
resíduos gerados durante a instalação elétrica.
10.2) PLANTA BAIXA ELÉTRICA
Figura 20: Planta da parte elétrica da casa sustentável
Fonte: Projeto Elétrico: Antônio Rodrigues de Almeida
CREA-RJ nº 201052627-9
10.3) LEVANTAMENTO DE MATERIAIS E CUSTOS NECESSÁRIOS POR
AMBIENTES
Os cálculos seguintes foram divididos por ambientes de forma a alcançar o máximo
de economia numa instalação, primando pela preocupação ambiental e segurança.
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QUANT TIPO DESCRIÇÃO VALOR UNIT VALOR TOTAL
75 MTS FIO 2,5mm 0,75R$ 56,25R$
25 MTS FIO 1,5mm 0,45R$ 11,25R$
1 UNID DISJUNTOR MONO 15A 8,00R$ 8,00R$
4 UNID PLAFONIER 4,00R$ 16,00R$
4 UNID TOMADAS 10A 4,65R$ 18,60R$
1 UNID INTERUPTOR 1 SEÇÃO 3,85R$ 3,85R$
1 UNID TOMADA COM 1 SEÇÃO 6,75R$ 6,75R$
1 UNID TOMADA COM 2 SEÇÕES 9,65R$ 9,65R$
4 UNID CAIXA 4 X 4 OITAVA P/ LAJE 4,90R$ 19,60R$
7 UNID CAIXA RETANG. 4 X 2 PEQ 3,50R$ 24,50R$
25 MTS CONDUITE CORRUG 3/4 1,35R$ 33,75R$
5 MTS CONDUITE CORRUG 1/2 1,40R$ 7,00R$
215,20R$
C1
SUB-TOTAL
QUANT TIPO DESCRIÇÃO VALOR UNIT VALOR TOTAL
120 MTS FIO 2,5mm 0,75R$ 90,00R$
10 MTS FIO 1,5mm 0,45R$ 4,50R$
1 UNID DISJUNTOR MONO 15A 8,00R$ 8,00R$
2 UNID PLAFONIER 4,00R$ 8,00R$
7 UNID TOMADAS 10A 4,65R$ 32,55R$
2 UNID INTERUPTOR 1 SEÇÃO 3,85R$ 7,70R$
2 UNID CAIXA 4 X 4 OITAVA P/ LAJE 4,90R$ 9,80R$
9 UNID CAIXA RETANG. 4 X 2 PEQ 3,50R$ 31,50R$
35 MTS CONDUITE CORRUG 3/4 1,35R$ 47,25R$
239,30R$
C2
SUB-TOTAL
Cômodo 1
Tabela 1: Sala, circulação, banheiro e varanda da frente.
Na varanda da frente foi economizado uma caixa retangular pequena e um interruptor,
pois se integrou ao interruptor da sala. Na sala podemos reparar que na parede direita foi
aproveitada a descida do ramal para puxar uma nova tomada na mesma parede. Ainda foi
aproveitado o ramal encaminhado a caixa redonda superior da área de circulação, evitando
puxar o ramal direto do quadro de distribuição. Foi aproveitada a instalação do conduite e da
caixa retangular pequena do interruptor para colocação de uma tomada.
Cômodo 2
Tabela 2: Quartos
No Quarto 1, foi aproveitado de um interruptor e colocado uma tomada junto para
aproveitar a instalação do conduite e da caixa retangular pequena. Pode-se ver ainda perceber
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QUANT TIPO DESCRIÇÃO VALOR UNIT VALOR TOTAL
45 MTS FIO 2,5mm 0,75R$ 33,75R$
10 MTS FIO 1,5mm 0,45R$ 4,50R$
1 UNID DISJUNTOR MONO 20A 8,00R$ 8,00R$
2 UNID PLAFONIER 4,00R$ 8,00R$
3 UNID TOMADAS 10A 4,65R$ 13,95R$
1 UNID TOMADA COM 2 SEÇÕES 9,65R$ 9,65R$
2 UNID CAIXA 4 X 4 OITAVA P/ LAJE 4,90R$ 9,80R$
4 UNID CAIXA RETANG. 4 X 2 PEQ 3,50R$ 14,00R$
16 MTS CONDUITE CORRUG 3/4 1,35R$ 21,60R$
5 MTS CONDUITE CORRUG 1/2 1,40R$ 7,00R$
130,25R$
C3
SUB-TOTAL
QUANT TIPO DESCRIÇÃO VALOR UNIT VALOR TOTAL
20 MTS FIO 4,0mm 1,20R$ 24,00R$
1 UNID DISJUNTOR MONO 40A 7,00R$ 7,00R$
5 MTS CONDUITE CORRUG 3/4 1,35R$ 6,75R$
37,75R$ SUB-TOTAL
C4
na parede esquerda o aproveitamento da descida do ramal para instalação de uma tomada,
para instalação de uma segunda tomada.
No Quarto 2, foi aproveitado de um interruptor e colocado uma tomada junto para
aproveitar a instalação do conduite e da caixa retangular pequena. Pode-se ver ainda perceber
na parede superior o aproveitamento da descida do ramal para instalação de uma tomada,
para instalação de uma segunda tomada.
Cômodo 3:
Tabela 3: Cozinha e área de serviço
Na área de serviço foi economizada uma caixa retangular pequena e um interruptor,
que se integrou ao interruptor da cozinha. Na cozinha foi colocada uma tomada junto ao
interruptor aproveitando a instalação do conduite e caixa retangular. Na parede esquerda se
observa que foi aproveitada a descida do ramal da instalação de uma tomada para incluir
outra tomada, na mesma parede.
Cômodo 4:
Tabela 4: Chuveiro
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QUANT TIPO DESCRIÇÃO VALOR UNIT VALOR TOTAL
15 MTS FIO 4,0mm 1,20R$ 18,00R$
1 UNID DISJUNTOR MONO 30A 6,00R$ 6,00R$
1 UNID TOMADA 20A 8,00R$ 8,00R$
1 UNID CAIXA RETANG. 4 X 2 PEQ 3,50R$ 3,50R$
7 MTS CONDUITE LISO 3/4 3,50R$ 24,50R$
3 UNID CURVAS 90º ELETROD 3/4 2,50R$ 7,50R$
67,50R$
C5
SUB-TOTAL
QUANT TIPO DESCRIÇÃO VALOR UNIT VALOR TOTAL
15 MTS FIO 4,0mm 1,20R$ 18,00R$
1 UNID DISJUNTOR MONO 30A 6,00R$ 6,00R$
1 UNID TOMADA 20A 8,00R$ 8,00R$
32,00R$ SUB-TOTAL
C6
Cômodo 5:
Tabela 5: Bomba D’ Água
Cômodo 6:
Tabela 6: Maquina Lavar
Nos cômodos 5 e 6, foram utilizadas a mesma instalação do conduite subterrâneo e da
caixa retangular para conduzir a fiação da bomba de água e da maquina de lavar.
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QUANT TIPO DESCRIÇÃO VALOR UNIT VALOR TOTAL
1 UNID POSTE PADRÃO 6 MTS 400,00R$ 400,00R$
1 UNID CAIXA DISTRIBUIÇÃO MONO 35,00R$ 35,00R$
1 UNID CAIXA PASSAGEM 10,00R$ 10,00R$
1 UNID ROLDANA 25,00R$ 25,00R$
1 UNID CREMALHEIRA 15,00R$ 15,00R$
4 UNID VARA ATERRAM. COBRE 13,00R$ 52,00R$
1 UNID CX DISTRIB 6 DISJUNTORES 20,00R$ 20,00R$
50 MTS CABO 10MM 7,90R$ 395,00R$
15 MTS COND. LISO 1'' 3,00R$ 45,00R$
2 UNID CURVAS 90º ELETROD 1'' 2,00R$ 4,00R$
1.001,00R$ SUB-TOTAL
GERAL
ORÇAMENTO GERALC1 215,20R$
C2 239,30R$
C3 130,25R$
C4 37,75R$
C5 67,50R$
C6 32,00R$
OUTROS 1.001,00R$
TOTAL GERAL 1.723,00R$
10.4) OUTROS MATERIAIS
Tabela 7: Outros materiais necessários para instalação elétrica residencial
10.5) ORÇAMENTO GERAL DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
Tabela 8: Total dos Cômodos
10.6) MEIOS AUXILIARES PARA INSTALAÇÃO ELÉTRICA E CONSUMO
SUSTENTÁVEL
Além das mudanças de hábitos tão importantes para a economia e sustentabilidade,
existem produtos no mercado como eletrodomésticos e eletroeletrônicos capazes de reduzir
desperdício de energia. Além disso, outras soluções existem e auxiliam na economia dos
gastos financeiros e ambientais durante a construção, como apresentado abaixo:
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10.7) ALTURA DAS TOMADAS
Segundo Marcelo Melo, diretor de engenharia da Living,
“ao modificar o modo de instalação das tomadas e interruptores
alinhados a 1 metro do chão, diminui-se a quantidade de
interruptores, fios e eletrodutos. Com isso notou-se uma redução de
2,8% dos custos das instalações elétricas. Com isso se integra
tomadas e interruptores que antes estavam independentes, porém
próximos.”
Figura 21: Altura para instalação do conduite
Fonte: http://ecoeficienteltda.blogspot.com.br/
10.8) ILUMINAÇÃO
A iluminação de uma casa representa algo em torno de 15% a 25% da conta de
energia eletrica. Ao substituir as lampadas incandescentes por fluorencentes ter-se-á uma
economia de cera de 80% da energia que as lâmpadas incandescentes consumiriam. Além
disso a duração desse tipo de lampada e muito superior, chegando a durar até oito vezes mais
que uma lampda incandescente. Essas lâmpadas são indicadas para ambientes espaçosos.
Porém as lampadas de LED (Fig. 21) são as mais economicas do mercado e ainda não
utilizam materias nocivos a saude na sua composição, emitem menos calor e são mais
eficientes que as fluorescentes, porém o seu valor ainda é muito oneroso, outrora o custo-
benefício se torna viável para investimento.
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LAMPADAS INCADENCENTES LAMPADAS FLUORESCENTES LAMPADAS LED
INVESTIMENTO 1,00R$ 9,90R$ 49,90R$
POTENCIA 60W 18W 8W
CONSUMO MEDIO PERIDO 5 ANOS EM WATTS 547500 164250 73000
LAMPADAS SUBSTITUDIAS 10 5 0
GASTO COM ENERGIA 358,68R$ 107,60R$ 47,82R$
GASTO COM LAMPADAS 11,00R$ 59,40R$ 49,90R$
TOTAL 369,68R$ 167,00R$ 97,72R$
CALCULO COMPARATIVO DE 1 LAMPADA PELO PERIODO DE 5 ANOS
Figura 22: Lampada de LED
Fonte: http://ecoeficienteltda.blogspot.com.br/
A lâmpada de LED utiliza cerca de 90% menos eletricidade do que uma lâmpada
incandescente e 40% menos que uma fluorescente. A duração dessas lâmpadas também é
muito superior. Além disso, as lâmpadas de LED são menos agressivas ao meio ambiente,
pois não contém metais pesados como mercúrio, presentes nas fluorescentes, o que também
facilita seu descarte.
Tabela 9: Comparativo de custos entre as espécies de lâmpadas pelo período de 5 anos
*Valores de consumo de acordo com a taxa cobrada pela ampla no mês de outubro de 2012.
10.8.1) COMENTÁRIO
Na tabela (9) mostra a comparação dos gastos e manutenção de uma (1) lâmpada no
período de 5 anos, entre os diferentes tipos de lâmpadas existentes no mercado. Enquanto as
fluorescentes são trocadas 5 vezes, as de LEDs com o mesmo poder de iluminação têm
garantia nesse período o que equivale quantidade de troca zero (0), com vida longa. Enquanto
o gasto com energia elétrica de uma lâmpada fluorescente é de R$107, a LED corresponde a,
no máximo, R$ 47,82. No total, considerando gastos com energia e compra de lâmpadas, a
diferença das fluorescentes favorece a instalação das de LEDs, pois a diferença é de R$
69,28, apresentando uma economia de aproximadamente 41,32%.
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10.9) JANELAS E PORTAS
Utilizar portas e janelas de vidro temperado além de exibir uma estética mais bonita a
obra, faz com que a iluminação solar penetre com mais facilidade ao interior da residência,
diminuindo assim a necessidade de iluminação artificial.
10.10) REFLEXÃO DA LUZ NA PINTURA
Pinturas em cores claras auxiliam na dispersão da luminosidade, fazendo com que não
sejam necessárias luzes artificiais.
Figura 23: Funcionalidade da reflexão da luz na parede de tinta clara
Fonte: http://ecoeficienteltda.blogspot.com.br/
10.11) PAISAGISMO
A vegetação influencia significativamente na redução de energia elétrica, através do
conforto térmico e outros benefícios que aumentam a qualidade de vida.
Um dos pontos mais importantes na hora de planejar sua área de lazer é avaliar quais
espécies de plantas são mais adequadas para aquela região. Plantas nativas são as mais
indicadas, pois demandam menos gastos com manutenção, além de conseguir reduzir os
gastos com água em até 30%.
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27 CIRCUITO QUANTIDADE DESCRIÇÃO CARGA EM WATTS HORAS/DIA DIARIO DIAS MENSALC4 1 CHUVEIRO 5500 1 5500 30 165000
5500 165000
CALCULO ECONOMIA COM A UTILIZAÇÃO DE AQUECIMENTO SOLAR
TOTAL
Figura 24: Parte da frente da Casa
Imagem: anaterrapaisagismo.com.br
Além disso, as espécies nativas são de fácil acesso, elas se proliferam rapidamente na
região acelerando o processo de crescimento. A vegetação pode reduzir a temperatura,
aproximadamente, em 10°C abaixo em relação às áreas não arborizadas, diminuindo
consideravelmente a necessidade de energia para conforto térmico. Essa é uma dica
extremamente importante, eficiente e eficaz para um projeto realmente sustentável.
10.12) AQUECEDOR SOLAR
Embora faça parte da instalação hidráulica do projeto, a implantação atua de forma
significante para a economia de energia, pois o chuveiro elétrico é considerado um dos vilões
de consumo.
Tabela 10: Estimativa de economia
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KIT AQUECEDOR SOLAR
2
1
1
1
SUPLEMENTOS
30 1,50R$ 45,00R$
1 7,00R$ 7,00R$
861,10R$
KIT INSTALAÇÃO
809,10R$ 809,10R$
DISJUNTOR 40A MONO
TOTAL
MTS FIO 6mm
CUSTOS DO PAINEL
PLACAS COLETORAS
BABY DUCHA
1 RESERVATORIO
108,09R$
7,966155634
PLACA COLETORA
MESES NECESSÁRIOS PARA QUITAR O INVESTIMENTO
ECONOMIA MENSAL DO AQUECEDOR SOLAR
Tabela 11: Orçamento financeiro
Tabela 12: Economia de energia elétrica mensal
* Valor calculado de acordo com a taxa cobrada pela ampla em Outubro de 2012
10.12.1) COMENTÁRIO
O aquecedor solar é imprescindível numa residência que busca a consciência
ambiental, pois sua utilização pode economizar até 100% do gasto de energia com chuveiro
elétrico, correspondendo em torno de 25% a 30% de redução do custo da energia
convencional de uma casa.
Para a instalação inicial, se gasta aproximadamente R$900,00 (Tabela 11), sendo que
esse valor é recuperado em 8 meses, através da redução da estima encontrada na conta de
energia.
10.13) ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
Considerando que a Região dos Lagos oferece um clima tropical marítimo, com
média anual aproximada de 24°C, com verões moderadamente quentes e ventos trazidos pela
Corrente das Malvinas, provenientes das correntes marítimas, se pode dizer que esta região é
uma das mais secas do Sudeste, com precipitação anual de, apenas, cerca de 750 mm, não
passando de 1.100 mm nas cidades mais chuvosas da região, Maricá e Saquarema.
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Deduzindo-se que a região favorece a utilização e investimentos nos setores de
energias renováveis, Se optou pela energia solar fotovoltaica, pois a tecnologia está
comercialmente disponível no Brasil, diferentemente das outras tecnologias como a eólica,
por exemplo. Além disso, esta, embora ofereça maior desempenho na geração de energia,
ainda existem dificuldades geradas pelo barulho das turbinas e também apresenta um dano
ambiental que podem ser causados, quando as pás atraem pássaros, aves e morcegos.
Os sistemas fotovoltaicos possibilitam a produção de energia elétrica em casa, a partir
da luz solar. Sendo assim, é possível acender lâmpadas, funcionar um televisor, rádio e, até
mesmo, uma pequena geladeira. O investimento necessário irá depender diretamente da
potência requerida, sendo o sistema solar composto por um ou mais painéis fotovoltaicos. O
custo ainda é elevado em comparação com as fontes tradicionais de energia, contudo esse
custo alto vem caindo consideravelmente nos últimos anos (RÜTHER, 2004).
Figura 25: Energia fotovoltaica autônoma.
Fonte: Senado.Gov
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10.14) DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES
10.14.1) PAINEL FOTOVOLTAICO
Converte a luz solar em energia elétrica, normalmente 12Vcc - corrente contínua.
10.14.2) CONTROLADOR DE CARGA
Gerencia o carregamento da bateria, evitando sobrecargas e protegendo contra
descargas abaixo do permitido. É instalado eletricamente entre o painel fotovoltaico e as
baterias. Um controlador típico possui:
Entrada para os painéis fotovoltaicos;
Saída para baterias;
Saída para carga (corrente contínua -
cc).
10.14.3) BATERIA
Armazena a energia elétrica gerada pelo painel ao longo do dia, para ser usada à noite
ou em dias muito nublados ou chuvosos. As baterias mais utilizadas em sistemas
fotovoltaicos são geralmente do tipo chumbo-ácido. Deve ser do tipo “descarga profunda” ou
estacionária, ou seja, podem ser descarregadas entre 20% e 80% de sua capacidade máxima e
recarregada novamente todos os dias, durando muitos anos, conforme especificação do
fabricante.
10.14.4) INVERSOR
Converte a tensão da bateria, tipicamente de 12Vcc para 127Vca - corrente alternada,
para alimentar equipamentos como televisores, rádios e outros. É um dos mais importantes e
complexos componentes em um sistema de energia fotovoltaica independente.
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CIRCUITO QUANTIDADE DESCRIÇÃO CARGA EM WATTS HORAS/DIA DIARIO DIAS MENSAL
C1 5 LAMPADAS DE LED 8 5 200 30 6000
8 TOMADAS 100 3 2400 30 72000
1 TOMADA BANHEIRO 200 1 200 30 6000
C2 2 LAMPADAS DE LED 8 5 80 30 2400
9 TOMADAS 100 3 2700 30 81000
C3 2 LAMPADAS DE LED 8 5 80 30 2400
4 TOMADAS COZINHA 200 5 4000 30 120000
C4 1 CHUVEIRO 5500 1 5500 30 165000
C5 1 TOMADA BOMBA 400 2 800 30 24000
C6 1 TOMADA MAQ LAVAR 600 1 600 30 18000
16560 496800TOTAL
CALCULO CONSUMO ELETRICO
CIRCUITO QUANTIDADE DESCRIÇÃO CARGA EM WATTS HORAS/DIA DIARIO DIAS MENSAL
C1 5 LAMPADAS DE LED 8 5 200 30 6000
1 TOMADA BANHEIRO 200 1 200 30 6000
C2 2 LAMPADAS DE LED 8 5 80 30 2400
C3 2 LAMPADAS DE LED 8 5 80 30 2400
C6 1 TOMADA MAQ LAVAR 600 1 600 30 18000
1160 34800
CALCULO DE ECONOMIA DE CONSUMO ELETRICO PARA 2 PLACAS FOVOLTAICAS
TOTAL
CIRCUITO QUANTIDADE DESCRIÇÃO CARGA EM WATTS HORAS/DIA DIARIO DIAS MENSALC5 1 TOMADA BOMBA 500 2 1000 30 30000
1000 30000
CALCULO DE ECONOMIA DE CONSUMO ELETRICO PARA PLACA FOVOLTAICA BOMBEAMENTO PARA CISTERNA
TOTAL
10.14.5) BOMBEAMENTO DE AGUA SOLAR FOTOVOLTAICA
Por necessidade, nas casas da Região dos Lagos costuma-se usar bombeamento de
água da cisterna para caixa d’água, pensando nisso optou-se também por instalar um sistema
com um painel fotovoltaico especialmente para essa questão.
10.14.6) CUSTOS INDIVIDUAIS E GERAIS DAS INSTALAÇÕES DOS PAINÉIS
FOTOVOLTAICOS
Tabela 13: Gastos de energia elétrica por mês sem os painéis fotovoltaicos e aquecedor solar
Tabela 14: Estimativa de economia de consumo elétrico para tomadas e lâmpadas.
Tabela 15: Estimativa de economia de consumo elétrico para bombeamento d’água.
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KIT GERADOR FOTOVOLTAICO
2
1
1
BATERIAS
2 899,00R$ 1.798,00R$
SUPLEMENTOS
1 40,00R$ 40,00R$
50 1,20R$ 60,00R$
10 3,00R$ 30,00R$
KIT BOMBEAMENTO DE AGUA SOLAR
1
1
SUPLEMENTOS
50 1,20R$ 60,00R$
10 3,00R$ 30,00R$
5.296,00R$
PAINEIS FOTOVOLTAICOS DE 135W (P)
979,00R$ 979,00R$
CONDUITE LISO 1''
CONTROLADOR DE CARGA DE 20A
INVERSOR DE TENSÃO 700W, 12 Vcc PARA 120 Vac
2.299,00R$ 2.299,00R$
BATERIAS ESTACIONARIAS 220A/h
CHAVE CONTATORA
BOMBA SOLAR
PAINEL FOTOVOLTAICO DE 85W
MTS FIO 4MM
MTS CONDUITE LISO 1''
MTS FIO 4MM
TOTAL
CUSTOS DOS PAINEIS
42,45R$
124,7533201
ECONOMIA MENSAL DAS PLACAS FOTOVOLTAICAS DE ENERGIA SOLAR
ECONOMIA MENSAL COM AS PLACAS FOTOVOLTAICAS
MESES NECESSÁRIOS PARA QUITAR O INVESTIMENTO
Tabela 16: Orçamento financeiro das instalações dos sistemas fotovoltaicos
Tabela 17: Estimativa de economia de energia elétrica mensal
*Valor calculado de acordo com a taxa cobrada pela ampla em Outubro de 2012
10.14.7) COMENTÁRIO
Quanto às placas fotovoltaicas de energia solar, tanto quanto para lâmpadas e tomadas
como para o sistema de bombeamento, o custo para instalação ainda é muito alto para o
percentual de economia.
Nesse projeto, já considerando as lâmpadas de LEDs, a economia se dá apenas em R$
42,45 (tabela 17), com um gasto inicial de R$ 5,296,00 (tabela 16). Se dependesse da
economia gerada, levaria aproximadamente 10 anos para recuperar o valor aplicado, isso sem
considerar os possíveis reparos ou compra de novas baterias.
Embora seja uma energia limpa, o custo oneroso e a mínima economia acabam por
não incentivar sua instalação.
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10.15) GERENCIAMENTO SUSTENTÁVEL NO PROCESSO DE INSTALAÇÃO
ELÉTRICA
10.15.1) GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE ESTALAÇÕES ELÉTRICAS
Através de um bom planejamento, treinamento e capacitação técnica e fiscalização, os
resíduos produzidos em instalações elétricas são bastante reduzidos. Esses resíduos são
basicamente plásticos e cobre e estão classificados como resíduo de classe A e B
respectivamente, de acordo com a resolução 307/2002 do CONAMA. Conforme a figura 26
abaixo:
Figura 26: Tabela de classificação dos resíduos.
Fonte: MEDAUAR, Odete, 2012, Resolução do CONAMA 307/2002.
10.16) SOLUÇÕES PARA RESÍDUOS ELÉTRICOS
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Para o aproveitamento das pontas dos fios, deverá ser separado o revestimento de
plástico da parte metálica, onde a parte metálica deverá ser encaminhada a uma usina de
reciclagem, ou a uma cooperativa local de reciclagem.
A parte que reveste o cobre são as pontas de plástico que deverá ser acumulada e
reunida com os restos de fitas isolantes e os pedaços de conduites para ser encaminhado
também a uma usina de reciclagem ou a uma cooperativa local de reciclagem.
10.17) SEGURANÇA NAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Não se pode desenvolver um projeto sustentável sem envolver e preocupar-se com o
homem. Sendo assim, para alcançar um desenvolvimento sustentável a empresa que contrata
“pessoas” como seus colaboradores, devem cuidar para prevenir acidentes, preservando a
vida humana. Trabalhar é uma necessidade do cidadão e nesse caso, a eletricidade não
oferece aviso, não tem cheiro, não tem cor e nem ruído. Não é quente e nem é fria e pode ser
fatal. Sendo assim, ela não admite precariedade nem improvisações, exigindo
responsabilidade de seus administradores e colaboradores.
A NR 10 é uma aquela que trata:
“das diretrizes básicas para implementação e medidas de controle e
sistemas preventivos destinados a garantir a segurança e saúde dos
trabalhadores que direta ou iniretamente interajam com as
instalações.”
A NR 18:
“trata do meio ambiente e de trabalho na insustria da construção.”
Enquanto a NBR 5410:
“das instalações elétricas de baixa tensão.”
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Todas essas normas são para evitar acidentes diretos (choques, queimaduras e efeitos
eletromagnéticos) e indiretos (impactos, quedas, etc.), preservando a saúde e a vida do
trabalhador e dos futuros proprietários e frequentadores do empreendimento. Além de evitar
riscos ao patrimônio (incêndios, explosões e corrosão eletrolítica), pois de nada adianta
projetar sem planejar e executar um empreendimento, isso o torna ineficaz e
consequentemente antiecológico. Rebaixando o patrimônio adquirido, como também os
recursos naturais utilizados para esse fim.
Portanto, é imprescindível a administração correta e um planejamento específico para
realizar todas as etapas pertinentes ao serviço, rumo a uma construção verdadeiramente
compromissada com o desenvolvimento sustentável.
As tomadas foram distribuídas a 1 m do chão e de forma que utilizem a menor
quantidade possível, gerando também economia na fiação, conduites e caixas retangulares. A
caixa de distribuição foi posicionada o mais próximo possível do centro da casa, tornando a
distribuição dos ramais mais econômica e utilizando menos quantidade de fios. A espessura
do fio de cobre selecionado para a instalação foi apropriada à corrente elétrica que passará
por ele, pois fios de menor seção representam economia imediata, porém fios muito finos
usados para passagem de altas correntes ocasionam superaquecimento do material, o que
pode trazer perda de energia e, principalmente, riscos à segurança e consequentemente perda
do patrimônio. Sugere-se, portanto que a economicidade não seja o principal objetivo numa
construção quando se trata de sistemas elétricos, visto que espessuras de fios e qualidade de
conduite devem ser observadas no nível de qualidade, evitando colocar em risco a vida das
pessoas e ao patrimônio do particular.
As lâmpadas de LEDs são acessórios importantíssimos, pois são as mais econômicas e
ecologicamente corretas. Assim como o sistema de aquecedor solar é significante no uso
racional, econômico e sustentável do projeto, indiscutivelmente. As placas fotovoltaicas tanto
para as lâmpadas quanto para as tomadas e para bombeamento d’água funcionam apenas
como auxiliares na redução do consumo de energia, trabalhando de forma alternada com a
energia convencional.
Considera-se que aliando as placas fotovoltaicas, aquecedor solar, e lâmpadas de
LEDs junto à escolha de materiais auxiliares como pinturas dos ambientes em cores claras,
janelas e portas de vidro que facilitam a entrada de luz, árvores e vegetação que regulam o
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clima, posição da construção em relação ao sol e outras tantas técnicas, ocorre a redução de
energia e do consumo elétrico em quase 100%.
Quanto ao gerenciamento de resíduos, a quantidade não é muito significativa, pois a
geração é pouca. Em contrapartida, os cuidados durante as instalações, fiscalização e
acompanhamento sistemático da obra é essencial para preservar a vida dos funcionários assim
como para garantir a qualidade e garantia patrimonial dos futuros proprietários, alcançando
dessa forma, o que se busca, uma construção propriamente sustentável.
11) PARTE HIDRÁULICA DE UMA RESIDÊNCIA AUTOSSUSTENTÁVEL
11.1) GERAÇÃO DE RESÍDUOS HIDRÁULICOS
Num projeto de construção civil, a parte hidráulica de uma residência é primordial,
visto que projetos hidráulicos mal elaborados resultam em construções problemáticas, que
geram vazamentos, infiltrações, falta de pressão no sistema, falta de água e transtornos
diversos. Dessa forma, para a resolução dos problemas em uma residência já construída,
qualquer mudança na parte hidráulica implicaria em quebra de paredes e perda de material de
acabamento, acarretando maior geração de resíduos e desperdícios de materiais. Por isso, o
projeto hidráulico deve ser elaborado cuidadosamente para evitar essas complicações
posteriores.
É importante analisar em um projeto hidráulico as causas efetivas para o grande
volume de resíduos gerados de modo a verificar se as falhas ao longo do processo construtivo
foram as maiores responsáveis pelos resíduos ou se a falta de planejamento também
contribuiu para esta situação.
11.2) DESTINAÇÃO E APROVEITAMENTO DOS RESÍDUOS HIDRÁULICOS
Embora o Brasil possua legislação pertinente à gestão dos resíduos na construção
civil, a realidade verificada nas obras está bem distante do padrão que deveria existir, visto
que a grande quantidade de entulho gerado não atende às determinações legais, mas o país
possui na maioria das construções o mínimo de reaproveitamento de entulhos, caracterizando
projetos de menor índice de sustentabilidade ambiental.
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Verifica-se que na parte hidráulica de uma construção, geralmente, não há a produção
de muitos resíduos, visto que se o projeto for elaborado de modo adequado não será previsto
o descarte de restos de tubulações e materiais hidráulicos, pois os mesmos serão adquiridos
na quantidade e dimensões pré-estabelecidas no projeto. Entretanto, a maioria dos resíduos
gerados é proveniente de quebras ou ajustes realizados no sistema após a construção devido à
falta de planejamento, bem como a realização de instalações inadequadas por profissionais
não qualificados.
11.3) PROJETO HIDRÁULICO COMUM
A elaboração do projeto de um sistema hidráulico de uma residência é altamente
específica, mesmo que possua um todo o planejamento e metodologia para a instalação de
água quente, fria e esgoto. O projeto deve ser feito de modo a atender às necessidades dos
moradores da residência de modo que se evitem futuros reparos e transtornos. A economia é
um fator que não pode ser aplicado a sistemas hidráulicos, pois a compra de materiais de
baixa qualidade e que não oferece segurança acarretará sérios problemas futuros. O custo
aproximado de um projeto hidráulico é de aproximadamente 3% do valor da obra.
O projeto de instalações hidráulico-sanitárias pode ser definido como o conjunto de
tubulações, conexões, aparelhos, peças e acessórios destinados ao suprimento de água para
uma construção. A rede hidráulica começa desde a ligação da rede pública de água até o
retorno da água utilizada ao sistema de tratamento de esgoto. Um sistema instalado
adequadamente deve atender aos requisitos básicos de seu funcionamento, que são:
a) Fornecimento de água com qualidade apropriada, em quantidade suficiente e sob a
pressão adequada;
b) Bloqueio do retorno de águas poluídas nas canalizações de alimentação dos aparelhos
e entrada de gases de esgoto, de roedores ou insetos nas instalações; e;
c) Relação com o projeto arquitetônico, ocorrendo um entrosamento com as questões
arquitetônicas e estruturais da obra.
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Figura 1: Projeto hidráulico comum
Fonte: http://startmanutencao.net/hidraulica.php
11.4) PROJETO HIDRÁULICO SUSTENTÁVEL
No atual contexto de sustentabilidade, torna-se necessária a criação de tecnologias que
possibilitem a menor extração de recursos naturais, bem como uma economia na utilização
dos mesmos. Na construção civil, vários projetos sustentáveis têm sido idealizados por
empresas com consciência ambiental que já permitem a realização de uma obra com
materiais e métodos ambientalmente corretos. Na parte hidráulica de uma construção
verificam-se as seguintes soluções sustentáveis:
11.4.1) MECANISMO DE SAÍDA UNIVERSAL DUAL FLASH
É um mecanismo de descargas com acionamento parcial e total que pode ser instalado
em qualquer tipo de caixa acoplada de modo a permitir uma economia de água de até 50%,
pois permite transformar mecanismos de saída simples em sistemas de duplo acionamento,
com maior ou menor quantidade de água de acordo com a necessidade. Tal sistema conversor
é de fácil instalação e baixo custo, sendo resistente à água do mar e/o com alto teor de ferro e
alcalinidade.
Figura 2: Mecanismo de saída universal dual flash
Fonte: http://www.geracaocenterlar.com.br/p/31704/Produto
Marca do Produto:
Censi
Custo = R$ 81,79
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11.4.2) SISTEMA DE CAPTAÇÃO DA ÁGUA DA CHUVA
Ao longo da história da humanidade a água da chuva sempre foi capturada e
armazenada para o consumo, visto à sua disponibilidade. Entretanto, com as comodidades da
vida moderna esse bem tão precioso começou a ser dispensado de modo que a sociedade, de
certa forma, rejeitou esse recurso que pode ser amplamente utilizado.
Entretanto, a progressiva consciência ecológica acerca da sustentabilidade na
utilização de recursos naturais, trouxe à tona essa discussão e necessidade, de modo que se
tornou importante repensar sobre as maneiras de realizar a captura da água da chuva para a
utilização, não com os mesmos fins tradicionais, mas com a aplicação específica em situações
que permitem o aproveitamento desse recurso e uma economia sustentável.
11.4.3) REGRAS INTERNACIONAIS SOBRE SISTEMAS DE APROVEITAMENTO DE
ÁGUA DE CHUVA
Adoção de um modelo de cálculo específico para aferição das quantidades e das
necessidades de água em cada projeto residencial ou comercial.
As superfícies de recolhimento não podem ter contato periódico com pessoas, animais
ou máquinas.
O sistema deve conter dispositivos de filtragem que rejeitam as primeiras águas após
longos períodos sem pluviosidade.
No início do sistema deve haver uma válvula de corte para realizar o desvio do coletor
pluvial, de modo a desligar todos os componentes para verificação, manutenção ou
substituição.
O depósito de armazenagem deve ser construído por um material cujas paredes sejam
isentas de porosidade e que não propiciem reações químicas, sendo o polietileno de
alta densidade o material mais adequado para essa aplicação.
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O depósito deve ser enterrado, de modo a garantir que a água da chuva fique protegida
da luz e das variações de temperatura. Dessa forma, pode-se evitar a formação de
algas e o desenvolvimento de alguns tipos de micro-organismos que comprometeriam
a qualidade da água.
As instalações que serão alimentadas pela água da chuva deverão ser independentes
do restante, para que não haja a possibilidade de cruzamento.
Todas as torneiras que fornecem água da chuva deverão conter etiquetas indicando
“água não potável ou imprópria para beber”, além de serem manipuladas com chave
de segurança.
A manutenção e a limpeza do sistema devem ocorrer a cada três anos,
preferencialmente antes do início das chuvas e após o inverno.
Os principais parâmetros físico-químicos da água devem ser verificados com
intervalos máximos de seis meses, de modo a proporcionar segurança para os usuários
do sistema.
O sistema de captação da água de chuva é simples, eficiente, confiável e automático,
de modo a constituir uma nova maneira de economizar recursos naturais e financeiros, além
de auxiliar no enfrentamento de problemas trazidos pela urbanização, tais como: risco de
desabastecimento e racionamento de água. A utilização é amplamente verificada em:
o Alimentação das bacias sanitárias e dos mictórios;
o Irrigação de jardins, pomares e outros cultivos;
o Limpeza de pavimentos, paredes, pátios, peças, equipamentos industriais e veículos.
o Reserva para combate a incêndio;
o Ar condicionado central ou sistemas de resfriamento;
o Espelhos e fontes d’água;
o Recarga de aquíferos.
11.4.4) COLETOR DE CHUVA ULTRA
O sistema será, basicamente, constituído por um coletor de chuva ultra a ser instalado
no telhado no sistema de calhas que incorpora o separador de folhas e o de fluxo em um
único produto. A função inicial desse coletor é retirar as folhas que possam se misturar com a
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água da chuva no telhado e desviar a descarga primária da água da chuva, podendo conter
contaminantes provenientes do telhado ou da primeira chuva.
A manutenção do equipamento é simples e ele também possui um encaixe múltiplo e
adaptador para tubos de coleta com conexões para tubos de 100 mm. Além disso, possui um
botão liga/desliga facilmente acessível, definindo com segurança o transbordamento desejado
da água da chuva.
Figura 3: Coletor de chuva ultra
Fonte: http://www.harvesting.com.br
Marca do Produto:
Harvesting
Custo = R$ 401,30
11.4.5) TANQUES DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA
A água da chuva, captada pelo sistema de coletor ultra, será armazenada em tanques
diferenciados e extremamente práticos, visto que não é necessário cavar buracos no chão para
sua instalação. Os tanques têm diversos modelos com capacidades que variam de 300 a 2460
litros, dependendo da necessidade de cada residência.
Todos os modelos são fabricados com a mais alta tecnologia em polietileno reforçado
e aditivação UV. Além disso, eles têm uma boa relação entre altura e largura o que lhe
confere ótima estabilidade e ainda possuem paredes grossas para evitar deformações e boa
opacidade para evitar a proliferação de algas, sendo assim um equipamento ideal para
armazenamento da água. O custo dos tanques varia de acordo com o modelo de R$ 300,00 a
R$ 800,00.
O diferencial desses tanques também se relaciona com a estética, visto que estão
disponíveis vários modelos, combinando sustentabilidade e uma bonita decoração para sua
casa e jardim conforme apresentado nas figuras 4, 5, 6,7 8 e 9 seguintes.
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Figura 4: Tanque modelo ânfora – 350 litros
Fonte: http://www.harvesting.com.br
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Figura 5: Tanque modelo “Slim CZ” – 650 litros
Fonte: http://www.harvesting.com.br
Figura 6: Tanque modelo “Hércules” – 1600 litros
Fonte: http://www.harvesting.com.br
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Figura 7: Tanque modelo slim – 2460 litros
Fonte: http://www.harvesting.com.br
Figura 8: Tanque square – 300 litros
Fonte: http://www.harvesting.com.br
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Figura 9: Tanque modelo slim 2 em 1 – 300 litros
Fonte: http://www.harvesting.com.br
O sistema pode ser aplicado tanto em residências em construção, com rede hidráulica
separada da rede de água potável da rua, e incluir o uso em descarga de banheiros e torneiras
externas, como em casas já construídas. Não sendo possível mexer nas instalações existentes,
é possível aproveitar a água de chuva externamente, para jardins, limpeza de pisos e calçadas,
lavar carros, entre outros usos, constituindo assim uma solução hidráulica altamente
sustentável.
11.4.6) TUBULAÇÃO VERDE
A tubulação utilizada para a construção da parte hidráulica de uma residência é feita
basicamente de um polímero denominado PVC (policloreto de vinil) que é um produto de
origem fóssil e, portanto, de fontes não renováveis. A empresa brasileira Braskem
desenvolveu um plástico verde extraído de etanol (cana-de-açúcar) para suprir essa demanda
ecológica e proporcionando uma produção realizada 100% de fontes renováveis.
Para cada tonelada de polietileno verde produzido são capturados e fixados até 2,5
toneladas de CO2 na atmosfera, segundo informações da empresa que gastou cerca de R$ 500
milhões na implementação do projeto. Este material é resultado de um grande investimento
em inovação, além de fortalecer um compromisso com o meio ambiente promovido pela
diminuição das emissões de gases do efeito estufa. Além disso, a criação dos plásticos verdes
inaugura uma nova fase na cadeia produtiva do plástico, gerando soluções sustentáveis no
setor. Todos os produtos manufaturados que possuem o plástico verde da “BRASKEM” são
identificados pelo selo “I’m green” que foi desenvolvido com a finalidade de ser simples e
direto na comunicação, de modo que o público valorize os produtos fabricados com
componentes renováveis, promovendo assim um futuro mais sustentável. A Figura 10
apresenta a linha de produção dos plásticos verdes acima mencionados.
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Figura 10: Linha de produção dos plásticos verdes chamados “I´m green”
Fonte: http://www3.braskem.com.br/upload/rao/2010/pt/im-green-selo-de-fontes-renovaveis.html
A utilização dos plásticos verdes já começou a se disseminar no mercado da
construção civil visto que a Tigre, multinacional brasileira líder na fabricação de tubos,
conexões e acessórios no país e uma das maiores do mundo, firmou uma nova parceria com a
Braskem, para a compra de polietileno verde de fonte 100% renovável – o etanol. O plástico
verde está sendo utilizado na fabricação da nova linha de grelhas, que passa a ser chamada de
Grelha Ecológica Tigre, lançada no mês de março deste ano pela empresa Tigre conforme
apresentado na Figura 11.
Figura 11: Grelha ecológica da Tigre
Fonte: http://clickobra.com/news/produtos/tigre-traz-a-construcao-civil-primeiro-produto-feito-com-plastico-
verde-da-braskem
11.4.7) ECO SHOWER
Segundo Rocha et al (1999), a maior parte do consumo de água em uma residência é
derivada da utilização de chuveiros elétricos. Por isso, se torna necessário a criação de
mecanismos sustentáveis de consumo conforme a descrição da figura 12 abaixo:
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Figura 12: Gráfico da distribuição do consumo de água em uma residência
Fonte: Rocha, 1999
O sistema Eco Shower é um controlador manual de temperatura de chuveiro que
promove economia de água e energia elétrica. Foi desenvolvido pela empresa “Eco Shower”
e testado pela Universidade Federal de Itajubá. De acordo com os testes, há uma proporção
de economia de água e energia superiores a 40%, sendo de fácil instalação e baixo custo.
Além da economia de água e energia proporcionadas, o sistema oferece total
segurança contra choques elétricos, conforto e praticidade no ajuste da temperatura do banho
e ainda prolonga a vida útil do chuveiro e da resistência elétrica.
Figura 13: Eco Shower
Fonte: http://www.ecoshower.com.br/
Marca do Produto:
ECO SHOWER
Custo = R$ 128,00
11.4.8) TORNEIRAS SUSTENTÁVEIS
As torneiras sustentáveis com mecanismo de fechamento automático constituem uma
excelente solução sustentável hidráulica, visto que podem proporcionar uma economia de até
60% da água consumida. Esta torneira pertence ao conjunto de componentes hidráulicos
desenvolvidos com o objetivo de aliar a redução no consumo de água com o conforto do
usuário. Seu acionamento é manual e seu fechamento é automático, o que contribui para
evitar desperdícios.
A economia se dá uma vez que o jato é fechado automaticamente e a passagem da
água pode ser regulada, permitindo ao consumidor controlar a vazão da água que sai da
torneira. Seu corpo de design moderno e robusto é construído em plástico de engenharia,
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matéria-prima 100% reciclável e altamente resistente, tanto do ponto de vista mecânico como
térmico. É indicada para banheiros de pequenos comércios, locais de grande circulação ou até
mesmo de uso residencial.
Figura 14: Torneiras sustentáveis
Fonte: http://store.greenvana.com/Torneira-Fechamento-
Automatico-para-Lavatorio-de-Mesa-601/p
Marca do Produto:
LORENZETTI –
SMART SYSTEM
Custo = R$ 142,90
11.4.9) CAIXAS D´ÁGUA
As caixas d’água são componentes indispensáveis para a instalação hidráulica de uma
residência e devem prioritariamente armazenar a água que será consumida pelos moradores
com qualidade, de modo a não comprometer a saúde de seus usuários. No mercado, existem
basicamente dois tipos de caixa d’água: as fabricadas com amianto ou polietileno.
O amianto é uma fibra mineral extraída fundamentalmente de rochas compostas de
silicatos hidratados de magnésio. Existem alguns estudos na área que apontam a existência de
substâncias cancerígenas em sua composição e que a utilização do amianto como matéria
prima para a fabricação de reservatórios de água é um grande risco a saúde. Porém, outros
afirmam que a massa formada pela mistura de amianto e cimento não é prejudicial à saúde,
pois o cimento faz com que o amianto não se “desprenda” da caixa d’água, conforme afirma
a Eternit, líder em fabricação de telhas e caixas d’água de amianto no Brasil.
Entretanto, nos últimos anos as caixas de amianto estão sendo substituídas pelas de
plástico (polietileno), que são mais leves, mais fáceis de montar, não quebram com facilidade
e, principalmente, não liberam substancias cancerígenas na água.
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Por isso, a grande maioria das caixas d’água comercializadas no Brasil é fabricada
com o plástico polietileno, que é um material reciclável e, portanto, sustentável. Apesar da
menor durabilidade (20 a 30 anos), os materiais fabricados pela empresa BRASILIT não
prejudicam o meio ambiente do mesmo modo que o amianto, visto que são compostos
plásticos atóxicos, laváveis e indicados para água potável. Seguem abaixo descrição dos dois
produtos citados:
Figura 15: Caixas d’água de polietileno e amianto
Fonte: http://construcaosaojose.blogspot.com.br/2011/03/caixas-dagua-plastico-x-cimento-amianto.html
11.4.10) ÁGUAS DE REUSO
O aumento populacional acompanhado pelas mudanças climáticas globais contribui
para o acréscimo na demanda pelos recursos hídricos. Embora a água existente seja um
recurso renovável, ela tende a se deteriorar em função do seu uso indiscriminado o que
compromete, consequentemente, a quantidade de água com qualidade disponível para
consumo nas diversas localidades.
A quantidade de água disponível no planeta é sempre a mesma já que está sempre
sendo renovada através do ciclo hidrológico. Entretanto, a água de qualidade para consumo
está se tornando rara.
Sabe-se que o ciclo hidrológico se constitui basicamente do transporte de massas
d’água do oceano para atmosfera por evaporação e da atmosfera através de precipitações,
escoamentos superficiais e subterrâneos para os oceanos, influenciando diretamente a
distribuição e extensão dos corpos d’água continentais. Muitas regiões têm sofrido alterações
resultantes das diferentes formas de interferência humana sobre o ambiente. Exemplos são o
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surgimento de metrópoles, dragagens, desmatamentos desenfreados e a construção de
represas. Segundo Bloch (2002),
“97% de toda a água da terra encontra-se nos oceanos. Somente,
0,62% correspondem à água doce. Deste percentual,
aproximadamente, metade corresponde a águas subterrâneas.”
À medida que a população aumenta, a deteriorização dos mananciais se acentua e
assim, surgem problemas de abastecimento que atualmente estão merecendo a atenção e
preocupação de populações e autoridades do mundo. Desta forma é necessário que haja uma
gestão integrada do recurso água, incentivando-se o seu uso racional, favorecendo o
desenvolvimento de sistemas sustentáveis como forma de prevenção contra a escassez.
A água doce está distribuída de forma desigual sobre o planeta. A disponibilidade de água no
Brasil é significativa, entretanto ela esta distribuída de forma irregular sobre o território (69%
da água doce encontram-se na Região Amazônica e 31% nas demais regiões, as quais
concentram 95% da população do País). Segundo o Departamento Nacional de Águas e
Energia Elétrica, a atual ANEEL (2012),
“a distribuição dos recursos hídricos, está na proporção de 68,5%
para a região Norte, 3,3% Nordeste, 6,0% Sudeste, 6,5% Sul e 15,7%
Centro-Oeste.”
O reuso de água domiciliar pode ser considerado como alternativa em tempos de
escassez. Segundo dados do programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente dos 8 %
totais de água consumida no Brasil, 43% são para uso domiciliar, 40% para a agricultura e
17% para indústria. (Ambiente das Águas - Semads/GTZ). Desta forma o incentivo a
economia de água domiciliar será bastante representativo.
Não se trata de pensar em curto prazo, mas sim em médio e/ou a longo prazos quando
provavelmente, a exemplo do que está acontecendo em outros estados brasileiros, poderá
faltar água de qualidade para consumo. Neste sentido o reuso das águas cinza, que são as
águas provenientes de todas as atividades domésticas com exceção de fontes de águas negras
tais como sanitários bidês e urinol, estão sendo estudadas com vistas ao reuso, no caso da
irrigação como em sanitários.
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Estudos realizados para verificação das quantidades de água utilizadas em uma
residência como ilustrado no Gráfico 1, demonstram que 29% da água consumida é
direcionada para bacias sanitárias e 28% para utilização em chuveiros (Revista Brasileira de
Saneamento e Meio Ambiente, 2002). Desta forma, as águas cinza provenientes de pias e
chuveiros poderiam ser quase que totalmente aproveitadas nas bacias sanitárias. Existem
outras pesquisas, tais como as de Mieli (2001),
“sobre consumo de água domiciliar com resultados que se
aproximam deste. Considera-se a fonte da USP para os cálculos a
serem realizados neste trabalho.”
GRÁFICO 1. Utilização de água em atividades domiciliares.
Incentiva a alternativa de reuso das águas cinza, sendo que o sistema típico de
tarifação do consumo de água nas grandes cidades brasileiras é aquele que fora consumido
multiplicado na maioria das vezes por dois, uma vez que o esgoto é tarifado na mesma conta.
Desta forma, ao se reaproveitar um litro de água, além de estarmos reduzindo o consumo,
estaremos economizando tarifa equivalente a dois litros na conta e preservando a água de
qualidade para fins nobres. As Figura 16 e 17 mostram a economia na captação do insumo
que pode ser gerada em uma residência que fizer o reuso de águas cinza. Como exemplo, uma
residência com consumo de 500 litros/dia.
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11.4.10.1) EXEMPLO SEM REUSO
FIGURA 16: Esquema da economia a ser gerada em residência com o reuso de águas cinza
Fonte: Prolagos, 2012
11.4.10.2) EXEMPLO COM REUSO DE ÁGUAS CINZA
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FIGURA 17: Esquema da economia gerada no reuso de água
Fonte: Prolagos, 2012
11.4.11) PROJETO DE SEPARAÇÃO DE ESGOTO
Figura 18:
Figura 19:
Exemplo de reuso de águas cinza
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Por serem menos poluídas que as águas negras no que diz respeito à ausência de fezes,
urina, papel higiênico e etc., as águas cinza têm recebido especial atenção, como alternativa
para reuso. Entretanto, suas características devem ser levadas em consideração ao se avaliar
as possibilidades de reuso incluindo inclusive pré-tratamento.
O reuso das águas cinza é indicado para descargas sanitárias já que em alguns países,
como é o caso do Brasil, utiliza-se água potável para fins onde a portabilidade não é
considerada fator preponderante.
11.4.12) TRATAMENTO DE ÁGUA CINZA PARA REUSO
11.4.12.1) ESTAÇÃO DE TRATAMENTO
Para minimizar drasticamente a elevada DBO (carga orgânica), se aconselha o uso de
um reator anaeróbio de alta taxa que, além de eficiente, exibe uma economia de energia
relevantemente elevada por todos os profissionais da área.
Na sequência, a SNatural demonstra um reator aeróbio de baixo consumo de energia e
reduzido tamanho (alta eficiência) para manuseio da carga orgânica residual e ajuda na
remoção de cor, turbidez e de sulfetos. Posteriormente, o processo utiliza um flotador para
separar parte do lodo não processado, aeração do tratado e, finalmente, é realizada uma
desinfecção por cloro ou por ultravioleta.
Água cinza > reator anaeróbio > reator aeróbio > Flotação > Desinfecção
Figura 20: Reatores e tubulação de desinfecção
Fonte: http://www.naturaltec.com.br/Tratamento-Agua-Reuso.html
11.4.12.2) CARACTERÍSTICAS:
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a) Pequena área;
b) Fácil operação;
c) Baixo custo;
d) Instalação rápida.
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O tratamento das águas cinza adiciona os contaminantes principais que seriam: carga
orgânica (DBO5), teor de enxofre (S) e contaminação microbiológica. A caracterização média
de uma água cinza é fornecida abaixo, na tabela 18:
11.4.12.3) CARACTERÍSTICAS DAS ÁGUAS CINZA
Tabela 18: Parâmetros de águas cinza
Parâmetros
(mg/litro) e (S) Lavatório Chuveiro Tanque Maq. De Lavar Cozinha Misturada
DBO5 (mg/l) 400 200 850 250 1000 700
Teor de Enxofre (S) 200 200 1100 500 250 350
Coliformes em
Termos Tolerantes 1,0E+02 1,0E+05 1,0E+03 1,0E+04 1,0E+05 1,0E+05
A legislação brasileira conta com parâmetros de qualidade para a água de reuso; as
leis publicadas para água de chuva, água cinza e esgoto sanitário são dadas abaixo, na tabela
19:
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Tabela 19: Legislação de Normas Normativas para o reuso da água
Água de Chuva Água Cinza Esgoto Sanitário
Contenção Lei NR. 13.276/2002 –
São Paulo/SP
Uso
Predial
Lei NR. 10.785/2003 –
Curitiba/PR
Lei NR. 13.276/2002 –
São Paulo/SP
Lei NR. 6.345/2003 –
Maringá/PR
Lei NR. 10.785/2003
– Curitiba/PR
Lei NR. 6.345/2003
– Maringá/PR
NBR 13.969/1997
Urbano
Lei NR. 6.076/2003 –
Maringá/PR Lei n°
13.309/2002 – São
Paulo/SP NBR
13.969/1997
O reuso de água servida ou água resultante do processo de tratamento de esgotos deve
atender as instruções contidas na Norma ABNT 13.969/97.
11.5) NBR-13.969/97 - ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
(ITEM 3.2)
11.5.1) REUSO LOCAL
“No caso do esgoto de origem essencialmente doméstica ou com
características similares, o esgoto tratado deve ser reutilizado para
fins que exigem qualidade de água não potável, mas sanitariamente
segura, tais como irrigação dos jardins, lavagem dos pisos e dos
veículos automotivos, na descarga dos vasos sanitários, na
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manutenção paisagística dos lagos e canais com água, na irrigação
dos campos agrícolas e pastagens, etc.”.
O uso local de esgoto tem a vantagem de evitar problemas como a ligação com a rede
de água potável, flexibilidade nos graus de qualidade das águas a serem reusadas conforme a
necessidade local, etc.
O tipo de reuso pode abranger desde a simples recirculação de água de enxágüe da
máquina de lavagem, com ou sem tratamento aos vasos sanitários, até uma remoção em alto
nível de poluentes para lavagens de carros.
Frequentemente, o reuso é apenas uma extensão do tratamento de esgotos, sem
investimentos adicionais elevados; assim como nem todo o volume de esgoto gerado deve ser
tratado para ser reutilizado.
Admite-se também que o esgoto tratado em condições de reuso possa ser exportado
para além do limite do sistema local para atender à demanda industrial ou outra demanda da
área próxima.
No caso de utilização como fonte de água para canais e lagos para fins paisagísticos,
dependendo das condições locais, pode ocorrer um crescimento intenso das plantas aquáticas
devido à abundância de nutrientes no esgoto tratado. Neste caso, deve-se dar preferência à
alternativa de tratamentos que removam eficientemente o fósforo do esgoto. No anexo B, a
figura B.1 representa alguns esquemas de reuso local de esgotos.
11.5.2) PLANEJAMENTO DO SISTEMA DE REUSO
O reuso local de esgoto deve ser planejado de modo a permitir seu uso seguro e
racional para minimizar o custo de implantação e de operação.
Para tanto, devem ser definidos:
a) Os usos previstos para esgoto tratado;
b) Volume de esgoto a ser reutilizado;
c) Grau de tratamento necessário;
d) Sistema de reservarão e de distribuição;
e) Manual de operação e treinamento dos responsáveis.
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11.5.3) OS USOS PREVISTOS PARA O ESGOTO TRATADO (ITEM 5.6.2)
Devem ser considerados todos os usos que o usuário precisar, tais como lavagens de
pisos, calçadas, irrigação de jardins e pomares, manutenção das águas nos canais e lagos dos
jardins, nas descargas dos banheiros etc. Não deve ser permitido o uso, mesmo desinfetado,
para irrigação das hortaliças e frutas de ramas rastejantes (por exemplo, melão e melancia).
Admite-se seu reuso para plantações de milho, arroz, trigo, café e outras árvores frutíferas,
via escoamento no solo, tomando-se o cuidado de interromper a irrigação pelo menos 10 dias
antes da colheita.
11.6) NBR 13969:1997 (Item 22)
11.6.1) VOLUME DE ESGOTO A SER REUTILIZADO (ITEM 5.6.3)
“Os usos definidos para todas as áreas devem ser quantificados para
obtenção do volume total final a ser reusado. Para tanto, devem ser
estimados os volumes para cada tipo de reuso, considerando as
condições locais (clima, frequência de lavagem e de irrigação,
volume de água para descarga dos vasos sanitários, sazonalidade de
reuso etc.).”
11.6.2) GRAU DE TRATAMENTO NECESSÁRIO (ITEM 5.6.4)
“O grau de tratamento para uso múltiplo de esgoto tratado é
definido, regra geral, pelo uso mais restringente quanto à qualidade
de esgoto tratado. No entanto, conforme o volume estimado para
cada um dos usos, se podem prever graus progressivos de tratamento
(por exemplo, se o volume destinado para uso com menor exigência
for expressivo, não haveria necessidade de se submeter esse valor
todo de esgoto a ser reutilizado, ao máximo grau de tratamento, mas,
apenas uma parte, reduzindo-se o custo de implantação e operação),
desde que haja sistemas distintos de reservas e de distribuição.”
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Nos casos simples de reuso menos exigente (por exemplo, descarga dos vasos
sanitários), se pode prever o uso da água de enxágue das máquinas de lavar, apenas
desinfetando, reservando aquelas águas e recirculando ao vaso, em vez de enviá-las para o
sistema de esgoto para posterior tratamento. Em termos gerais, podem ser definidas as
seguintes classificações e respectivos valores de parâmetros para esgotos, conforme o reuso.
“- Classe 1: Lavagem de carros e outros usos que requerem o
contato direto do usuário com a água, com possível aspiração de
aerossóis pelo operador, incluindo chafarizes: turbidez inferior a
cinco, coliforme fecal inferior a 200 NMP/100 ml; sólidos dissolvidos
totais inferior a 200 mg/l; pH entre 6,0 e 8,0; cloro residual entre 0,5
mg/l e 1,5 mg/l.
Nesse nível, geralmente serão necessários tratamento aeróbio (filtro
aeróbio submerso ou LAB) seguido por filtração convencional (areia
e carvão ativado) e, finalmente, cloração.
Pode-se substituir a filtração convencional por membrana filtrante;
- Classe 2: lavagens de pisos, calçadas e irrigação dos jardins,
manutenção dos lagos e canais para fins paisagísticos, exceto
chafarizes: turbidez inferior a cinco, coliforme fecal inferior a 500
NMP/100 ml, cloro residual superior a 0,5 mg/l.
Nesse nível é satisfatório um tratamento biológico aeróbio (filtro
aeróbio submerso ou LAB) seguido de filtração de areia e
desinfecção.
Pode-se também substituir a filtração por membranas filtrantes;
- Classe 3: reuso nas descargas dos vasos sanitários: turbidez
inferior a 10, coliformes fecais inferiores a 500 NMP/100 ml.
Normalmente, as águas de enxágue das máquinas de lavar roupas
satisfazem a este padrão, sendo necessária apenas uma cloração.
Para casos gerais, um tratamento aeróbio seguido de filtração e
desinfecção satisfaz a este padrão;
- Classe 4: reuso nos pomares, cereais, forragens, pastagens para
gados e outros cultivos através de escoamento superficial ou por
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sistema de irrigação pontual. Coliforme fecal inferior a 50 NMP/100
ml e oxigênio dissolvido acima de 2,0 mg/l. As aplicações devem ser
interrompidas pelo menos 10 dias antes da colheita.”
11.6.3) SISTEMAS DE RESERVAS E DE DISTRIBUIÇÃO (ITEM 5.6.5)
O reuso local de esgoto seguro e racional tem como base um sistema de reservarão e
de distribuição. Ao mesmo tempo, todo o sistema de reservarão e de distribuição para reuso
deve ser identificado de modo claro e inconfundível para não ocorrer uso errôneo ou mistura
com o sistema de água potável ou outros fins.
Devem ser observados os seguintes aspectos referentes ao sistema:
a) Todo o sistema de reservarão deve ser dimensionado para atender pelo menos 2 h de
uso de água no pico da demanda diária, exceto para uso na irrigação da área agrícola
ou pastoril;
b) Todo o sistema de reserva e de distribuição do esgoto a ser reutilizado deve ser
claramente identificado, através de placas de advertência nos locais estratégicos e nas
torneiras, além do emprego de cores nas tubulações e nos tanques de reservas distintas
de água potável;
c) Quando houver usos múltiplos de reuso com qualidades distintas, deve-se optar pela
reservarão distinta das águas, com clara identificação das classes de qualidades nos
reservatórios e nos sistemas de distribuição;
d) No caso de reuso direto das águas da máquina de lavar para uso na descarga dos vasos
sanitários, deve-se prever a reservarão do volume total da água de enxágue;
e) O sistema de reservarão para aplicação nas culturas cujas demandas pela água não são
constantes durante o seu ciclo deve prever uma preservação ou área alternada
destinada ao uso da água sobressalente na fase de menor demanda.
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11.6.4) MANUAL DE OPERAÇÃO E TREINAMENTO DOS RESPONSÁVEIS (ITEM
5.6.6)
Todos os gerenciadores dos sistemas de reuso, principalmente aqueles que envolvem
condomínios residenciais ou comerciais com grande número de pessoas voltadas para a
manutenção de infraestruturas básicas, devem indicar o responsável pela manutenção e
operação do sistema de reuso de esgoto.
Para tanto, o responsável pelo planejamento e projeto deve fornecer manuais do
sistema de reuso, contendo figuras e especificações técnicas quanto ao sistema de tratamento,
reservarão e distribuição, procedimentos para operação correta, além de treinamento
adequado aos responsáveis pela operação.
11.6.5) AMOSTRAGEM PARA ANÁLISE DO DESEMPENHO E DO
MONITORAMENTO (ITEM 6)
Todos os processos de tratamento e disposição final de esgotos devem ser submetidos
à avaliação periódica da análise do desempenho e do monitoramento da poluição.
A NBR 13969:199723 implementa que,
“desempenha tanto para determinar o grau de poluição causado pelo
sistema de tratamento implantado como para avaliação do sistema
implantado em si, para efeitos de garantia do processo oferecido pelo
fornecedor. Esta avaliação deve ser mais frequente e minuciosa nas
áreas consideradas sensíveis do ponto de vista ambiental e sanitário,
mas principalmente do ponto de vista de proteção de mananciais.”
A amostragem do afluente e do efluente do sistema local de tratamento deve ser feita,
exceto na fase inicial de operação, quando deve haver acompanhamento pelo menos
quinzenal até entrar em regime, com frequência pelo menos trimestral.
O tipo de amostragem a ser considerada deve ser composto proporcional à vazão, com
campanha horária cobrindo pelo menos 12 h consecutivas. Quando não houver condições
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para determinação correta da vazão, esta deve ser estimada conforme as observações
baseadas nos usos de água.
Para monitoramento dos sistemas de infiltração no solo (vala de infiltração,
sumidouro, canteiro de infiltração e de evapotranspiração), devem ser feitas amostragens a
partir dos poços ou cavas escavados em volta das unidades, em profundidades distintas, por
meio de amostras compostas não proporcionais.
Os parâmetros a serem analisados são relativos a:
a) Nos lançamentos aos corpos receptores superficiais e nas galerias de águas pluviais,
aqueles definidos nas legislações municipal, estadual e federal, assim como definidos
nesta Norma;
b) Na disposição no subsolo, nitrato, pH, coliformes fecais e vírus.
Todas as amostras coletadas devem ser imediatamente preservadas e analisadas de
acordo com os procedimentos descritos no “Standard Methods for Examination of Water and
Wastewater” na sua última edição.
11.7) O CUSTO DA ÁGUA
De acordo com a tarifa cobrada pela concessionária Prolagos, se pode avaliar a
economia a ser gerada com o reuso de água já que utilizando os valores de consumo da água
pode-se obter o custo total (água e esgoto).
A Prolagos concessionária responsável pelo abastecimento de parte da Região dos
Lagos, cobra pela água consumida e também pelo esgoto gerado que corresponde a 100% do
consumo de água. Existem faixas de consumo e, à medida que aumenta o consumo, estes
valores serão corrigidos, assim como se pode observar na TABELA 20 seguinte.
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TABELA 20. Custo da água na região dos lagos – Fonte: PROLAGOS
Consumo de água (m3) Custo da água e esgoto
10 43,70
15 85,80
25 229,25
35 384,65
45 594,45
55 891,55
65 1338,35
Total: 3567,75
Ao reusar as águas cinza provenientes de chuveiros e pias de banheiros, se percebeu
que, segundo a literatura correspondem a 37 % do consumo de água residencial, em bacias
sanitárias correspondentes a 29 % do consumo domiciliar, a economia na captação do insumo
será de 29%.
12) PAREDES E EMBOLSO
Na construção em comento foram gastos para o embolso do teto sacos de cimento da
marca CPII, cimento este ecológico e altamente sustentável, destaque também para areia
utilizada, constituída de sobras de construção civil. O teto constituiu-se de 53 m2, sendo
divido em partes, sendo eles: dois quartos, uma cozinha, um banheiro, área de serviço e uma
sala; cada quarto com 9.28 m2, a cozinha com 7.50 m2, o banheiro com 3.00 m2, a área de
serviço com 3.00 m2 e a sala com 12.30 m2. Compreende a construção em referência caixa de
luz de centro em cada cômodo erigido.
Para a realização do embolso da referida construção foram gastos em torno de 6 (seis)
sacos de cimento da marca CPIII, também de qualidade ecológica e 27 carrinhos de areia,
sobra de construção civil informada. Entretanto, caso fosse utilizado cimento tradicional e
areia de material de construção, esse mesmo embolso sairia com um custo muito mais alto,
ou seja, aproximadamente R$ 22,00 por cada saco de cimento tradicional R$ 136,00 os 6
(seis) sacos e a areia aproximadamente sai a R$ 50,00 o metro da aréola tradicional.
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Tabela 44: Cálculo do preço e da quantidade de areia e carrinho
Figura 43: Embolso, de uma parede, feito da forma tradicional.
Fonte: http://www.assimsefaz.com.br/sabercomo/como-embolsar-uma-parede.html
Figura 44: Embolso, de uma parede, feito da forma sustentável.
Fonte: http://www.fetraconspar.org.br/informativos/2011/2624_09_05_11.
13) LAJES
As lajes são elementos estruturais de uma construção que, em conjunto com as vigas,
os pilares e as fundações respondem pela estabilidade e solidez da edificação. Uma laje pré-
moldada (também chamada de pré-laje ou laje treliçada) é uma laje de concreto reforçada
com espessura mínima de 5 a 6 cm. Dependendo da cobertura de concreto e armadura, pode-
se ter até 0,7 m de espessura. A laje é um componente semi e pré-fabricado que inclui a
armação inferior (requerida por razões estruturais). Esse tipo de laje é composto de vigas e
tijolos próprios que será encaixado nas vigas, é necessário o uso de caminhão de concreto
com 4,50m3.
Sendo assim, o preço do concreto é de R$ 250,00 m².
Preço da Areia por Quantidade no
Carrinho de Mão
Quantidade de Areia Correspondente a de
Carrinho de Mão Com Margem de Erro
9,28 6/2
12,30 6/2 ± 2.46
3,00 3/1
7,50 3/1 ± 1.81
3,48 3/1
Total: 35,56 Total: 30/2 ± 4,02
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13.1) MATERIAIS UTILIZADOS PARA CONSTRUÇÃO
o 3 m de areia lavada;
o 30 sacos de cimento;
o 20 varas de vergalhão ¼ para
negativos;
o 8 caixinhas de luz FN;
o 3m de pedra;
o 2 rolos com 50 m cada sanfonado
¾
13.2) ORÇAMENTO:
Tabela 21: Orçamento do material utilizado e do custo de cada.
Material Utilizado (m) Custo (R$)
3 m de areia lavada 135,00
3 m de pedra 165,00
20 varas de vergalhão ¼ para negativos 266,00
30 de sacos cimento 549,00
2 rolos com 50 m cada sanfonado ¾ 196,00
8 caixinhas de luz FN 10,40
Total: 1321,40
13.3) LAJE PRÉ-MOLDADA
Lajes pré-moldadas, ou pré-fabricadas, são vigas de concreto, em formato de "T",
permitindo a montagem de tijolos de barro cozido. Depois de montar a laje, aplica-se uma
camada de concreto de aproximadamente 0,4 m. A abaixo fornece maiores esclarecimentos:
Figura 21: Material Utilizado
http://www.fazerfacil.com.br/Construcao/laje.htm
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As vigas têm tamanhos padronizados; escolha a ideal para o cômodo a ser coberto.
Em cômodos pequenos, até 3 m x 3 m, usa-se uma única escora, composta de uma tábua em
pé, vista no detalhe da figura anterior, com 3 caibros de sustentação firmados com calços em
cunha. Para cômodos maiores, use uma escora a cada 2 m. A escora fica no sentido contrário
ao das vigas, conforme detalhe na figura 21.
O concreto a ser utilizado será na proporção de 1:3:3, ou seja, 1 parte de cimento, 3 de
areia lavada (grossa) e 3 de pedra ou brita. Ao instalar a laje, dever-se-á ter previsto a
tubulação da instalação elétrica uma vez que as lajes possuem tijolos próprios que ficarão no
cômodo para acondicionar a caixa de luz.
13.5) MATERIAIS UTILIZADOS PARA CONTRUÇÃO:
o 26 Caibros de 3 m;
o 80 Caibros de 6 m;
o 20 Caibros 3x3;
o 10 Kg de pregos 19x27;
o 13 Kg de pregos 17x17;
o 14 Kg de pregos 15x15;
o 29 Ripas de 6 m;
o 20 Ripas de 3 m;
o 48 m de calha;
o 20 Rolos de manta térmica;
o 1 Milheiro;
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13.6) ORÇAMENTO:
Tabela 46: Orçamento para Laje
Material Utilizado Custo
Caibros de 3 m 35,88
Caibros de 6 m 387,20
Caibros 3x3 700,00
Pregos 19x27 64,00
Pregos 17x27 87,62
Pregos 15x15 54,74
Ripas de 6 m 8,52
Ripas de 3 m 12,00
48 m de calha 20,00
Manta térmica 5.000,00
Milheiro de telha 6.369,00
Total 6.471,96
14) ALVENARIA
14.1) NÃO SUSTENTÁVEL
A alvenaria pode ser empregada na confecção de diversos elementos construtivos
(paredes, muros, abóbadas, sapatas, etc.) e pode ter função estrutural ou simplesmente de
vedação. Quando a alvenaria é empregada na construção para resistir cargas, ela é chamada
Alvenaria resistente, pois além do seu peso próprio, ela suporta cargas (peso das lajes,
telhados, pavimento. superior, etc.)
Quando a alvenaria não é dimensionada para resistir cargas verticais além de seu peso
próprio é denominada Alvenaria de vedação.
As paredes utilizadas como elemento de vedação devem possuir características
técnicas que são:
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o Resistência mecânica;
o Isolamento térmico e acústico;
o Resistência ao fogo;
o Estanqueidade;
o Durabilidade.
As alvenarias de pedras naturais são raramente executadas, em função da falta de mão
de obra especializada, como também, pelas distâncias entre os locais de sua extração e de sua
utilização.
As alvenarias de tijolos e blocos cerâmicos ou de concreto, são as mais utilizadas, mas
existem investimentos crescentes no desenvolvimento de tecnologias para industrialização de
sistemas construtivos aplicando materiais diversos. No entanto, abordaremos os elementos de
alvenaria tradicionais.
14.2) ELEMENTO DE ALVENARIA TRADICIONAL
O elemento de alvenaria é um produto industrializado, em formato de paralelepípedo,
para compor uma alvenaria, podendo ser: cerâmico, solo, cimento e concreto.
14.2.1) ELEMENTOS CERÂMICOS
Aqueles que são obtidos a partir da queima de misturas compostas por areia e argila,
quando misturados com água, formam uma pasta plástica podendo adquirir grande dureza,
sob a ação de calor.
Geralmente, os produtos cerâmicos para alvenaria apresentam as seguintes etapas de
fabricação:
o Escolha de matéria prima;
o Exploração de matéria prima;
o Preparação da argila;
o Amassamento ou preparo da mistura;
o Moldagem;
o Secagem e cozimento.
A temperatura de queima varia entre 800°C até 1500°C, e dependendo da temperatura
de combustão dos compostos presentes, os elementos cerâmicos podem ser classificados em:
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o Cerâmica vermelha – entre 950°C a 1100°C (Tijolos, blocos, lajotas etc.);
o Cerâmica Branca – entre 1100°C a 1300°C (azulejos, peças sanitárias etc.);
o Cerâmica refratária – acima de 1500°C.
14.2.2) TIJOLO CERÂMICO MACIÇO (COMUM OU CAIPIRA)
Figura 56: Tijolo Cerâmico Maciço.
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAEkYAE/alvenaria
São blocos de barro comum, moldados com arestas vivas e retilíneas, obtidos após a
queima das peças em fornos contínuos ou periódicos com temperaturas da ordem de 950 a
1100°C.
De acordo com a NBR7170, os tijolos dividem-se em:
o Tipo 1 = (200 ± 5; 95 ± 3; 63 ± 2) mm; o Tipo 2 = (240 ± 5; 115 ± 3; 52 ± 2) mm.
Porém, no mercado corrente se encontra tijolos com dimensões nominais de
210x100x50 mm, que são adquiridos por milheiro.
o Peso: 2,50kg;
o Resistência do tijolo: de 1,5 a
4,0 Mpa;
o Quantidades por m²;
o Parede de 1/2 tijolo: 77 un;
o Parede de 1 tijolo: 148 un.
A produtividade da execução de alvenaria com tijolo maciço é baixa, no entanto as
suas pequenas dimensões permitem uma maior precisão de nivelamento e prumo.
14.2.3) BLOCO CERÂMICO
Tijolo cerâmico vazado, moldados com arestas vivas retilíneas. São produzidos a
partir da cerâmica vermelha, tendo a sua conformação obtida através de extrusão.
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Podem ser classificados em:
o Blocos de vedação; o Blocos estruturais.
As dimensões nominais dos blocos cerâmicos são muito variáveis, portanto se pode
escolher a dimensão que melhor se adapte ao seu projeto.
Os blocos de vedação não têm função de suportar outras cargas além do seu peso
próprio e do revestimento. Isto ocorre porque no assentamento, dos blocos de vedação, os
furos dos mesmos estão dispostos paralelamente à superfície de assentamento (diferente dos
blocos estruturais em que os furos são verticais, perpendiculares à superfície de
assentamento) o que ocasiona uma diminuição da resistência dos painéis de alvenaria.
Os blocos de vedação têm as superfícies constituídas por ranhuras e saliências para
aumentar a aderência, porque na queima as faces do tijolo sofrem um processo de
vitrificação, que compromete a aderência com as argamassas de assentamento e revestimento.
Os mais utilizados são os blocos com furos cilíndricos 9x19x19 denominados tijolo
baiano e com furos prismáticos, também 9x19x19, denominados tijolo furado com as
seguintes características:
Figura 57: Tijolo Baiano.
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAEkYAE/alvenaria
O bloco cerâmico 11,5x14x24 também é bem utilizado, porque devido as suas
dimensões tem um rendimento maior.
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Comparando o tijolo baiano e o furado com o tijolo maciço, a alvenaria de tijolo
baiano e furado é sensivelmente mais leve do que a alvenaria de tijolo maciço.
Figura 58: Tijolo Furado.
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAEkYAE/alvenaria
Exige menos mão de obra, menos argamassa de assentamento, por outro lado, o corte
para passagem de tubulação é difícil e, muitas vezes maior, devido à quebra do tijolo.
o Tijolo Baiano: É o tipo de tijolo mais barato do mercado, mas tem altos índices de
quebra e por isso contribui muito com o aumento de entulho no canteiro de obras.
Geralmente são encontrados os de 6 e de 8 furos, mas há uma grande variedade de
tijolos vazados. Os tijolos apresentam capacidade térmica superior e menor absorção
de água que os blocos de concreto, além de serem mais leves.
o Bloco de Concreto: Pode ser utilizado como vedação, mas existem os feitos
especialmente para a alvenaria estrutural. É mais resistente que o tijolo baiano e
necessita de menos argamassa de assentamento e reboco, porém não possui uma boa
resposta térmica, esfriando no inverno e esquentando no verão, além de ser um
produto de difícil manuseio (em média 40% mais pesado que os modelos cerâmicos).
o Tijolo Comum: Proporciona conforto térmico e acústico para a casa, porém as peças
não são todas iguais, apresentando diferenças dimensionais que exigem grande
habilidade do profissional executor. São encontrados em dimensões menores que os
tijolos e blocos de concreto e por isso rendem menos e consomem mais argamassa e
tempo de mão de obra.
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14.2.4) ELEVAÇÃO DA ALVENARIA TRADICIONAL:
Depois de, no mínimo, um dia da execução da impermeabilização, serão erguidas as
paredes conforme o projeto de arquitetura. O serviço é iniciado pelos cantos após o
destacamento das paredes (assentamento da primeira e segunda fiada), obedecendo ao prumo
de pedreiro para o alinhamento vertical e o escantilhão no sentido horizontal.
Os cantos são levantados primeiro, porque, desta forma, o restante da parede será
erguida sem preocupações de prumo e horizontalidade, pois se estica uma linha entre os dois
cantos já levantados, fiada por fiada.
14.2.5) PAREDE DE TIJOLOS FURADOS
As paredes de tijolo furado são utilizadas com a finalidade de diminuir o peso das
estruturas e economia, não oferecem grande resistência e, portanto, só devem ser aplicados
com a única função de vedarem um painel na estrutura de concreto.
Sobre elas não se devem ser aplicadas nenhuma carga direta. No entanto, os tijolos
baianos também são utilizados para a elevação das paredes, e o seu assentamento e feito em
amarração, tanto para paredes de 1/2 tijolo como para 1 tijolo.
Figura 60: Montagem da parede de tijolos furados.
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAEkYAE/alvenaria
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14.2.6) EXECUÇÃO DE ALVENARIA UTILIZANDO TIJOLOS FURADOS
A amarração dos cantos e da parede interna com as externas se faz através de pilares
de concreto, pois não se consegue uma amarração perfeita devido às diferenças de dimensões.
14.3) ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO - PREPARO E APLICAÇÃO
As argamassas, junto com os elementos de alvenaria, são os componentes que formam
a parede de alvenaria não armada, sendo a sua função:
Unir solidamente os elementos de alvenaria;
Distribuir uniformemente as cargas;
Vedar as juntas impedindo a infiltração de água e a passagem de insetos, etc...
As argamassas devem trabalhar em sincronia, mas o difícil é aquilatar esta, pois são
fatores subjetivos que a definem. Ela pode ser mais ou menos trabalhável, conforme o desejo
de quem a manuseará. Pode-se considerar que ela é trabalhável quando se distribui com
facilidade ao ser assentada, não "agarra" a colher do pedreiro; não endurece rapidamente,
permanecendo plástica por tempo suficiente para os ajustes (nível e prumo) do elemento de
alvenaria.
14.3.1) PREPARO DA ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO DE ALVENARIA DE
VEDAÇÃO
A argamassa de assentamento deve ser preparada com materiais selecionados,
granulometria adequada e com um traço de acordo com o tipo de elemento de alvenaria
adotado. Podem ser preparadas.
a) Manualmente; b) Com betoneiras.
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14.3.2) EXEMPLO
Traço de argamassa em latas de 18 litros para argamassa de assentamento:
Tabela 28: Etapas de cálculo da Alvenaria
14.3.2.1) APLICAÇÃO
Tradicional: onde o pedreiro espalha a argamassa com a colher e, depois, pressiona o
tijolo ou bloco conferindo o alinhamento e o prumo, assim:
Figura 61: 1º procedimento da montagem da parede.
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAEkYAE/alvenaria
Cordão: onde o pedreiro forma dois cordões de argamassa, melhorando o desempenho
da parede em relação à penetração de água de chuva, ideal para paredes em alvenaria
aparente. Desse modo:
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Figura 62: 2º procedimento da montagem da parede.
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAEkYAE/alvenaria
Quando a alvenaria for utilizada aparente, pode-se frisar a junta de argamassa, que
deve ser comprimida e nunca arrancada, conferindo mais resistência além de um efeito
estético.
Os frisos a, b, c e d são os mais aconselháveis para painéis externos, pois evita o
acúmulo de água.
Figura 63: 3º procedimento da montagem da parede.
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAEkYAE/alvenaria
“Cálculo Aproximado de Materiais necessários para construção das
Paredes por Metros Quadrados:”
14.3.2.2) QUANTIDADE DE TIJOLOS
Usando tijolos de 20 cm X 20 cm, se tem, para cada metro de parede,
aproximadamente, 25 tijolos:
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Tabela 31: 1ª parte do cálculo dos tijolos para os quartos.
Quarto (m) Áreas (m2) Medidas (m2) Total da Quantidade de Tijolos (m)
1 9,84 9,84x25 246
Na planta indicada, como temos 4 quatros com a mesma medida:
Tabela 32: 2ª parte do cálculo dos tijolos para os quartos.
Cálculo para os Quartos Para a Varanda (m2) Tijolos (m3) Total
246 x 4 984 1,226 m3 3,60 x 2,5 x 9,0 180
Têm-se duas varandas de mesma área:
Tabela 33: Parte do cálculo dos tijolos para as salas.
Para as salas de área (m2) Tijolos Para Cada Sala (m2) Total
12,36 12,30 x 25 308 308 x 2 = 616
Para os banheiros de 3,00m quadrados de área:
Tabela 34: Parte do cálculo dos tijolos para os banheiros.
Tijolos (m2) Tijolos (m3) Total de Tijolos para os Banheiros
3,00 x 25 X 1 75 75 x 2= 150
Para área de circulação de 1,49 m quadrados de área:
Tabela 35: 1ª parte do cálculo para área de circulação.
Tijolos (m3) Tijolos (m3) Total de Tijolos para as Áreas de Circulação
1,49 x 25 37,5 1,49 x 2 = 76
Para as cozinhas de 7,50m quadrados de área:
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Tabela 36: 2ª parte do cálculo para área de circulação.
Tijolos (m3) Total do volume (m3) Total de Tijolos para as Áreas de Circulação
7,50 x 25 X 1 187.50 187.50 x 2= 375
Para as Áreas de Serviço de 3,00m quadrados de área:
Tabela 37: Parte do cálculo para áreas de serviço.
Medidas Total de Tijolos Tijolos para as Áreas de Serviço
3,00 x 25 75 75 x 2= 150
Somando todas as áreas da casa, serão necessários aproximadamente: 2.531 tijolos
para as paredes desta casa.
Nas lojas de material de construção, a cada 1000 tijolos, são cobrados R$ 490,00.
Portanto, se serão 2.531, se aproximar o valor gasto (para a compra de tijolos), se soma:
Tabela 38: Cálculo para o total de tijolos.
Cada Mil Tijolos Cada Tijolo (m3) Total
490 500X245x1 1229
OBSERVAÇÕES
O total foi aproximado, como se o total final dos tijolos fosse de 2.500. Portanto,
ainda faltam os 31 tijolos.
O valor de 245,00 (divisão de R$ 490,00 do preço de cada 1000 tijolos. Como foi
usado mais 500, então dividimos o preço de cada 1000 tijolos por 2, que dará R$:245,00.
o CIMENTO
Para Cada saco de cimento tem 50 kg, se tem o valor aproximado é de R$: 18,00 cada.
A Areia fina, grossa ou média, é transportada, geralmente, por caminhões de 7 m de
caçamba, tendo R$: 42,00 o metro da areia.
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14.3.2.2.1) TIPOS DE TIJOLOS E BLOCOS
A seleção do tijolo ou bloco deve ser pautada pelo tipo mais adequado ao projeto,
levando em consideração a resistência térmica, o peso das peças e o custo.
Ao se analisar o custo, não pense somente no valor do bloco, mas no valor final das
paredes. Para isso, considere a argamassa de assentamento e revestimento. Blocos ruins
costumam ser mais baratos, mas dão prejuízo, pois a perda é grande e as imperfeições
precisam ser corrigidas com aumento na espessura da massa.
14.3.2.2.2.1) TIJOLO CERÂMICO FURADO
As ranhuras do tijolo baiano facilitam a aderência da argamassa e os furos diminuem
seu peso, além de contribuírem para o isolamento térmico da parede e é o tipo de tijolo mais
aplicado na construção de paredes. Apesar de ser barata, a parede pode ser onerosa quando
computados acabamentos e perdas.
Tabela 39: Rendimento, parede e perdas.
Medidas de rendimento Parede 9 cm rendimento Parede 19 cm Perda
9x19x19m: 25 peças/m²: 47 peças/m² 10%
14.3.2.2.2.1.1) VANTAGENS
Regularidade de formas e dimensões
(melhor assentamento);
Massa homogênea, sem trincas,
cavidades ou impurezas;
Arestas vivas e cantos resistentes;
Resistência à comprenssão dentro dos
limites da NBR;
Absorção de água de 18% a 20%.
Cozimento uniforme;
14.3.2.2.2.2) Tijolo furado (Baiano):
É laminado ou extrudado, apresentando na parte externa, uma série de rachaduras, e
em seu interior, pequenos furos que diminuem ao longo do tijolo, sendo recomendado em
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alvenaria de vedação interna. Podem ser de 4,6,8 ou 10 furos, sendo mais comum, o uso do
de 8 (20x 25x10cm).
14.3.2.2.2.2.1) VANTAGENS
o Menor peso por unidade de volume;
o Arestas mais uniformes e cantos mais
fortes;
o Diminuem a propagação da umidade;
o Economia de mão de obra;
o Economia de argamassa;
o Melhores isolantes térmicos e
acústicos.
14.3.2.2.2.2.2) DESVANTAGENS
Pequena resistência à compressão, não devendo ser colocado em paredes estruturais;
Não possuem juntas verticais à base de argamassas;
Faces externas precisam ser chapiscadas com argamassa, cimento e areia;
Vãos de portas e janelas são necessários tijolos comuns para remate;
São necessários tijolos comuns para eventuais encunhamentos nas faces inferiores de
vigas e Lages;
Os rasgos para embutir os encanamentos de água, eletricidade, e tacos são grandes
devido à fragilidade deste tijolo.
14.4) SUSTENTÁVEL
Estas utilizam materiais que sejam menos impactantes ao meio ambiente em todo o
seu ciclo de vida, ou seja, da retirada de matéria-prima, produção até o seu descarte final.
Sendo assim estes tipos de materiais são reciclados, naturais ou aqueles que gerem menores
danos ao ambiente.
Existem diversas métodos para obter uma construção mais sustentável e barata, alguns
deles seguem abaixo:
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14.4.1) BLOCOS DE ENTULHO
Como o próprio nome já diz são materiais feitos reaproveitando o entulho (cerâmica,
telhas e tijolos). Esses resíduos são coletados em outras obras e são moídos, depois disso são
misturados com areia e cimento e transformados em blocos novos. Esse tipo de material pode
ser feito inteiro, em meios blocos ou canaletas.
14.4.2) TIJOLO DE TERRA
Existem vários tipos de tijolo que utilizam o solo em sua composição. Um deles é o
feito de terra-palha, que utiliza capim, palha, trigo, solo argiloso e água. Esse tijolo apresenta
uma baixa densidade e um alto isolamento acústico.
Outro tipo de tijolo feito com terra é o adobe, que tem em sua composição terra crua,
água e palha. É um tijolo leve, permite conforto térmico dentro do ambiente, resistente e pode
ser preparado no próprio local da obra.
Fornecem-se alternativas de construção, através de blocos de pedra, madeira
certificada, bambu, garrafas de vidro e garrafas PET.
Dentre todas as alternativas para a construção da alvenaria, a escolhida para ser
implantada na planta da casa é a feita com o tijolo de solo-cimento, que está sendo discorrido
abaixo:
14.4.2.1) TIJOLO DE SOLO-CIMENTO
Esse tipo de tijolo tem em sua composição uma mistura de solo e cimento na
proporção de 10:1, o solo utilizado deve conter a seguinte composição 20% de silte, 20% de
argila e 60% de areia. Caracterizado por um tijolo que é prensado manualmente, a máquina
vem com três matrizes que são o tijolo vazado, o meio tijolo e as canaleta o tijolo estimado
para ser utilizado na obra tem a medida de 30x15x7cm, gastando-se 48 tijolos por m2.
Esse tipo de tijolo é encontrado em loja de materiais e construção. Os preços abaixo
foram obtidos da EKOSOL, uma loja de materiais de construção, em Araruama.
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Tabela 40: Tijolo e preço por milheira
Tipo Preço (milheira) (R$)
Inteiro 950,00
Canaleta 950,00
Meio tijolo 475,00
Total 2375,00
Nesse preço está incluído a entrega para o município de Cabo Frio, que demora 3
semanas, em média, para ser devolvido.
Na construção da casa são utilizados 4.508 tijolos de 30x15x7, já que a casa possui
94m2 de alvenaria:
Tabela 41: Tijolos
Tijolos Unidade de tijolos (m2)
48 1
4.508 94
Total 95
Sendo cada milheira 950 reais e os outros 508 tijolos 1,10 reais cada, o gasto na obra
de alvenaria com esse tipo de tijolo é:
Tabela 42: Tijolos e seus preços
Para os 508 tijolos, se calcula:
Tijolos Unidade de Tijolos (m2) Custo (R$)
300 950 1000
1200 3.800 4000
Total 4750 5000
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Tabela 43: Tijolos e seus preços
Tijolos Preço (R$)
1 1,10
508 558,80
Total 559,90
TOTAL: 3.800 reais + 558.80 = 4.358.80 reais
Um ponto positivo é que, se o terreno onde a casa for construída tiver a composição
descrita, o solo retirado para fazer a fundação pode ser utilizado para fabricar os tijolos, com
a prensa manual específica para fazer esse tipo de tijolo, que vem com três matrizes, a do
tijolo inteiro, meio tijolo e a canaleta. Custando, aproximadamente, 3.950,00 R$.
O tijolo de solo-cimento se alinha, perfeitamente, na montagem da parede e, por esse
motivo, não precisam de argamassa para seu assentamento. Utiliza-se cola a base de PVA
para fazê-lo, mas algumas lojas de materiais de construção garantem que não precisa de
nenhum material para fazer o assentamento, pois há o encaixe perfeito de um tijolo com o
outro. Para o uso da cola, é preciso que o tijolo se apresente seco, com poucos poros e
uniformes na superfície em que será aplicada e aquele que corresponde ao solo-cimento
demonstra essas características. Além disso, ele apresenta dutos verticais que permitem a
passagem de partes elétricas e hidráulicas.
A argamassa leva areia, cal e cimento em sua composição e a sua aplicação demorada
tem um desperdício de aproximadamente 30%. Já a cola a base de PVA utiliza um bico de
aplicação que garante maior rapidez, limpeza, além de garantir uma distribuição uniforme e
economia na construção.
Essa técnica começou a ser empregada, no Brasil, por volta da década de 50, mas, há
pouco tempo, foi reconhecida por dois motivos: o primeiro é o fato de muitas comunidades
fabricarem seus próprios elementos de alvenaria, o segundo está ligado à causa ecológica.
14.5.2.1.1) VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DO TIJOLO DE SOLO-CIMENTO
Os tijolos tradicionais usam argila, que geralmente são retiradas de perto de cursos
d’água que causam erosão e assoreamento dos rios;
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Pode ser utilizado o solo do próprio terreno onde será feita a construção para fazer o
tijolo;
É comprovadamente o método ais fácil e rápido de se construir, aumentando em 20%
a velocidade de construção;
Não necessita de revestimento das paredes internas e externas, é feito apenas o rejunte
dos tijolos, não havendo gastos com excesso de areia, tinta, medeiras, arames, pregos
e mão de obra;
Dispensam mão e obra especializada um pedreiro e um ajudante já bastam para fazer a
construção, ou até mesmo um pedreiro;
Os furos do tijolo formam proteção térmica e acústica (o som que vem de fora é
reduzido e a temperatura interna é sempre amena)
É auto-travante e alinha-se automaticamente na montagem;
Os furos internos dos tijolos formam condutores para rede elétrica e hidráulica (os fios
elétricos e canos de água passam por dentro das paredes, eliminando o procedimento
de quebrar as paredes para passar os conduites);
Tem aproveitamento de 100% do produto, pois o mesmo não quebra facilmente;
Atendem a norma da ABNT;
Contribui para a preservação das florestas já que não utiliza carvão para queimar e
também os resíduos de gás carbônico e fuligens dos fornos não são mais lançados na
atmosfera.
15) TELHADOS
O telhado é um item importante e que requer mão de obra especializada, um telhado
bem feito dá beleza para sua fachada, deixa sua casa arejada e livre de infiltrações.
Nas casas é comum a confecção do telhado com telhas de barro apoiadas sobre uma
estrutura de madeira.
Um bom telhado deve oferecer proteção:
a) Proteção contra as chuvas;
b) Proteção contra os ventos;
c) Proteção contra os raios solares;
d) Proteção contra gatunos (ladrões);
e) Proteção térmica (calor);
f) Proteção acústica (barulho).
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Cada tipo de telhado é composto por partes próprias. A função principal de um
telhado é proteger a casa da chuva. Por isso, todo telhado precisa ter um caimento e uma
calha para escoar a água da chuva.
Entende-se por caimento a inclinação do plano da água do telhado. Já a calha, é uma
chapa de alumínio em forma de telha que faz o escoamento da água. Quanto mais forte for o
caimento, mais inclinado será o telhado, causando uma boa impressão estética, mas um
telhado com grande caimento consome mais telhas, mais madeira e também dificulta a
manutenção.
Isolamento Térmico: Propriedade do material de que é feita a telha capaz de não
permitir a passagem do calor de uma face para a outra.
Impermeabilidade: Propriedade do material de que é feita a telha capaz de não
permitir a passagem de água de uma face para a outra.
Isolamento Acústico: Propriedade do material de que é feita a telha capaz de não
permitir a passagem do som de uma face para a outra.
15.1) MATERIAIS UTILIZADOS PARA CONTRUÇÃO:
o 26 Caibros de 3 m;
o 80 Caibros de 6 m;
o 20 Caibros 3x3;
o 10 Kg de pregos 19x27;
o 13 Kg de pregos 17x17;
o 14 Kg de pregos 15x15;
o 29 Ripas de 6 m;
o 20 Ripas de 3 m;
o 48 m de calha;
o 20 Rolos de manta térmica;
o 1 Milheiro de telha francesa;
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15.2) ORÇAMENTO:
Tabela 22: Orçamento do material utilizado e do custo de cada
Material Utilizado (m) Cálculo ($)
Caibros de 3 R$ 35,88
Caibros de 6 R$ 387,20
Pregos 3x3 R$ 102,00
Pregos 19x27 R$ 64,00
Pregos 17x27 R$ 87,62
Pregos 15x15 R$ 54,74
Ripas de 6 R$ 8,52
Total 704,08
15.3) LEIS
o NBR-6462 – Telha Cerâmica Tipo Francesa – Determinação da Carga de Ruptura e
Flexão –
Prescreve método para determinação da carga de ruptura à flexão
em telhas cerâmicas do tipo francesa.
o NBR-7172 – Telha Cerâmica (Tipo Francesa) –
“Fixa condições exigíveis para aceitação de telhas cerâmicas do tipo
francesas, destinando à execução de telhados de edificações.”
o NBR-8039 – Projeto e execução de Telhados com Telhas Cerâmicas tipo Francesa –
“Fixa condições exigíveis para o projeto e a execução de telhados
com telhas francesas.”
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o NBR-8038 – Telha Cerâmica (Tipo Francesa) – Forma e Dimensões –
“Padroniza forma e dimensões, com respectivas tolerâncias, de telha
cerâmica tipo francesa, para coberturas de edificações em geral.”
o NBR-8039 – Projeto e execução de Telhados com Telhas Cerâmicas tipo Francesa –
“Fixa condições exigíveis para o projeto e a execução de telhados
com telhas francesas.”
As lajes planas estão entre as coberturas mais comuns no mundo inteiro. Do Brasil à
Sibéria, são largamente utilizadas em todo o tipo de construção. Um dos maiores problemas
que o sistema enfrenta - e receio de muitas pessoas - é como realizar a impermeabilização,
fundamental nesse sistema.
A impermeabilização de lajes pode ser realizada de várias formas. Há pinturas
impermeabilizantes, mantas de diversas naturezas, telhas metálicas ou de fibrocimento sobre
laje e a manta de asfalto.
A manta, se bem instalada, com caimentos corretos e proteção mecânica, isto é,
continua a ser uma das melhores soluções para lajes planas. Mas se deve tomar muito cuidado
ao contratar a empresa que vai executar a instalação, porque problemas levam algum tempo
para aparecer e, quando ocorrem, o prejuízo pode ser grande e a solução é geralmente
complexa e trabalhosa.
A eficiência térmica de uma laje varia muito em função do seu projeto estrutural, sua
solução de impermeabilização e acabamento final. No entanto, é possível prever mantas
isolantes térmicas a serem utilizadas em um conjunto com a laje para melhorar sua eficiência.
Enquanto que a impermeabilização e o peso de uma laje plana exercem sobre a
estrutura da construção, se encontram nos pontos fracos desse tipo de cobertura, o destaque
três pontos fortes do uso desse sistema é: plasticamente, a laje plana pode se tornar muito
bonita e evita que a construção seja se torne muito vertical. É possível usar a cobertura como
um terraço, se ela for calculada para tal, e esta pode ainda ser um teto jardim, solução
bastante interessante para coberturas e muito adequada para nosso clima. Por fim, vale
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destacar que uma laje, calculada corretamente, facilita uma posterior expansão vertical da
construção sem grandes incômodos.
15.4) PASSO A PASSO
a) Estender a manta com a face de base de alumínio para baixo (quando for uma face),
sobre os caibros, no sentido horizontal (largura do telhado) por toda a superfície da
cobertura, sobrepondo as faixas em 10 cm, colocando-as de baixo para cima
(beiral/cumeeira), assim como indica a figura 21.
Figura 21: 1º passo para instalação do telhado
Fonte: http://dicasdearcondicionadosp.blogspot.com.br/2012_06_01_archive.html
b) Fixe a manta na estrutura de madeira com auxílio de pregos ou grampos. Depois fixe
com pregos sobre a manta, na mesma direção do caibro. O contra caibro é importante
para criar um distanciamento entre a telha e a manta, com finalidade de permitir
passagem de água, caso ocorra quebra de telhas e posterior vazamento assim como
demonstra a figura 22.
Figura 22: 2º passo pra a construção do telhado
Fonte: http://dicasdearcondicionadosp.blogspot.com.br/2012_06_01_archive.html
c) Coloque as ripas conforme as orientações de galga (tamanho da telha) pregando-as
sobre o cantracaibro, assim como indica a figura 23.
Figura 23: 3º passo da construção do telhado
Fonte: http://dicasdearcondicionadosp.blogspot.com.br/2012_06_01_archive.html
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d) Coloque as telhas para finalizar as etapas.
Figura 24: 3º passo da construção do telhado
Fonte: http://dicasdearcondicionadosp.blogspot.com.br/2012_06_01_archive.html
15.5) UMA GRANDE DÚVIDA É ESCOLHER O TIPO DE TELHA
Uma dúvida muito comum entre os que estão interessados em realizar uma obra é o
tipo de cobertura a utilizar, gerando perguntas como:
“Qual é a cobertura mais eficiente? Qual é a mais bonita? Qual
esquenta menos o ambiente? E assim por diante.”
A verdade é que existem muitos tipos e variações e a cobertura pode ser algo difícil de
imaginar porque exige um pensamento tridimensional.
No Brasil, ainda mais comum do que as lajes, são os telhados. Basicamente o telhado
é um sistema misto de cobertura (as telhas) com um sistema de sustentação (o
madeiramento).
As telhas podem ser de diferentes acabamentos e materiais e também são esmaltadas,
coloridas, naturais. E, ainda, existem as famosas telhas de cimento, as tégulas, que se
encaixam perfeitamente umas na outras.
As maiores variações entre tipos de telhados ocorrem em função do tipo do desenho
da telha. Existem muitos tipos no mercado e podemos citar telhas tipo Francesa, Colonial,
Plan, Romana, Portuguesa, Americana, Germânica, entre muitas outras.
O que muda entre elas é o design da peça e a forma com que ela conduz a água e se
encaixa com a telha ao lado. A escolha do tipo de telha é fundamental, pois determina a
inclinação que o telhado deve ter para que não haja infiltrações. A telha Portuguesa, por
exemplo, necessita de 30% de inclinação do telhado, enquanto a telha Plan 26%, o que já
resulta em uma razoável diferença na altura total da construção.
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O sistema de sustentação do telhado é composto, de maneira simplificada, por terças
(as peças mais robustas do telhado) que sustentam os caibros (as peças intermediárias), que
por sua vez sustentam todas as ripas (as menores peças, estreitinhas) onde se encaixam as
telhas.
O telhado deve ser sempre realizado com madeira apropriada, mas como o uso dessa
solução é muito intenso no país, é bastante fácil de encontrar bons revendedores. Também é
interessante prever um tratamento de verniz para estas peças, assim como para cupins, para
que o telhado dure muito mais.
Existem as mantas de subcobertura que conduzem um eventual vazamento de uma
chuva de vento para que não pingue dentro da construção e ao mesmo tempo melhoram o
isolamento térmico. As mantas de subcobertura são ótimos acréscimos a um custo baixo,
embora os telhados por si só tendam ter resultados térmicos muito bons por conta de dois
fatores: o pé direito mais alto (forma-se um colchão de ar entre o talhado e o forro) e a inércia
térmica das telhas de barro.
15.6) TELHADO VERDE
O objetivo desse estudo foi avaliar a melhor opção para implementação de um telhado
verde numa área aproximadamente de 9,25 metros (comprimento), por 3,00 metros de
(largura), totalizando aproximadamente 28 m² procurando. Levar em questão o custo e
beneficio e as vantagens e desvantagens de um telhado verde.
Figura 64: Planta da Fachada Principal da Casa
Fonte: Desenho do Arquiteto Rafael Trindade, 2010
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Diante de tantos impactos e de grandes mudanças climáticas foi necessário buscar
novas inovações e tecnologias para melhoria e minimização de impactos o Telhado verde é
uma técnica usada em arquitetura cujo objetivo principal é o plantio de árvores e plantas nas
coberturas de residências e edifícios. Através da impermeabilização e drenagem da cobertura
dos edifícios, criam-se condições para a execução do telhado verde e com isso Criação de
novas áreas verdes, principalmente em regiões de alta urbanização, Diminuição da poluição
ambiental, Ampliação do conforto acústico no edifício que recebe o telhado verde,
Melhorias nas condições térmicas internas do edifício, Aumento da umidade relativa
do ar nas áreas próximas ao telhado verde, aprimoram o aspecto visual, através do
paisagismo, da edificação. Porém, como toda tecnologia e inovação, ela deve ser aplicada de
maneira correta para evitar problemas caso o sistema não seja aplicado de forma correta,
pode gerar infiltração de água e umidade dentro do edifício ou imóvel além da sobre carga
não e qualquer tipo de laje tem que ter uma estrutura que suporte o peso das matérias.
Como resultado, o telhado chega a reduzir em até 30% os efeitos climáticos dentro da
casa. Além disso, o telhado verde é também bom para a saúde: a vegetação ajuda a manter a
umidade relativa do ar. Vale lembrar que a baixa umidade pode gerar problemas respiratórios
e também problemas de pele. As plantas têm papel importante na “purificação” do ar, pois
consomem gás carbônico e devolvem oxigênio para a atmosfera. É evidente que respirar um
ar mais limpo, traz inúmeros benefícios para a saúde.
Outro benefício é a redução no consumo de água. A vegetação e a terra do telhado
criam um filtro natural e água que cai da chuva pode ser utilizada ara regar plantas, tomar
banho, preparar alimentos ou até beber. Esteticamente os telhados verdes também podem ser
atrativos. Eles deixam os edifícios verdes duplamente mais verdes. O valor do investimento,
em geral, é o mesmo considerando um telhado de boa qualidade. O eco-telhado pode ser
colocado diretamente sobre a laje impermeabilizada, não necessitando de armação de
madeira.
Quando se leva em conta os benefícios de conforto térmico, retenção de água, limpeza
do ar e vida útil de duas a três vezes maiores, a vantagem é grande a favor do telhado verde.
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Figura 66: Parte da Casa, onde será construído o telhado Verde.
Fonte: Desenho do Arquiteto Rafael Trindade, 2010
16.6.1) OPTE POR MODELOS DE TELHAS MAIS SUSTENTÁVEIS
A facilidade para ter um telhado sustentável no planeta, atualmente é maior. Se sua
opinião é a que instalação de uma cobertura verde ainda é muito complexa, saiba que há
outras opções ecológicas, como as telhas feitas de materiais reciclados e aquelas produzidas
com fibras vegetais e compostos químicos. Elas são resistentes e oferecem bom isolamento
termo acústico. Alternativa está nas telhas cerâmicas de cor branca, que refletem até 80% do
calor e, por isso, geram economia de energia (já que reduzem a necessidade de ventiladores e
ar-condicionado) e, ainda, combatem o aquecimento global. Tanto é verdade que o Green
Building Council (GBC) Brasil, entidade que atua para promover a construção sustentável no
país, lançou a campanha One Degree Less ("um grau a menos") para divulgar a prática dos
telhados brancos.
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Figura 24: Cobertura Verde Sustentável
Fonte: http://planetmeioambiente.blogspot.com.br/2011_01_01_archive.html
15.6.2) TELHA DE FIBRA VEGETAL: PRODUÇÃO E USO SUSTENTÁVEL
A gama de materiais de construção conta com um item para a cobertura: a telha de
fibra vegetal, cuja matéria-prima principal é a fibra de celulose, extraída de papel reciclado –
e não contém amianto. As telhas são impermeabilizadas com betume e protegidas por uma
resina especial, contra raios UV, impedindo a escamação da superfície.
“O metro quadrado de telha Onduline custa bem menos do que o de
uma telha cerâmica. Tanto em relação a este tipo de cobertura
quanto em comparação às telhas de fibrocimento ou cimento
amianto, o custo total da cobertura também é reduzido, pois
Onduline demanda menor quantidade de madeira, devido a sua
leveza”, afirma Flavia Souto.
A telha de fibra vegetal não tem restrições quanto a aspectos climáticos. “A Onduline
está presente em mais de 100 países, sendo utilizada em regiões de clima muito frio, como
Rússia e Noruega, quentes como no Brasil e Índia. A telha é bem resistente a ventos fortes,
neve e chuva de granizo”, comenta, dizendo que mesmo a telha não sendo isolante térmica,
apresenta bom desempenho em relação á transmissão de calor.
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Quanto à instalação, a empresa recomenda o produto aos mais variados estilos de
telhado, desde que a inclinação seja maior que 18° para os modelos de 2,00 m X 0,95 m e
2,00 m X 1,05 m; e mais que 27° para as telhas com as medidas 0,50 m X 0,95 m, 0,50 m X
1,05 m e 0,40 m X 1,06 m.
“A quantidade e posicionamento dos fixadores devem estar corretos,
assim como é necessário seguir as orientações em relação à
paginação das telhas, o beiral e recobrimento máximos permitidos.
disponibilizamos todas as orientações de instalação no site da
empresa. a vida útil da telha é indeterminada, e como em todas as
telhas do mercado, depende de fatores ambientais externos, porém a
onduline oferece garantia de 15 anos de impermeabilização”, finaliza
Flavia Souto.
“Pode-se usar as peças brancas, mas também se pinta as já existentes ou a laje com
tintas térmicas especiais, vendidas em lojas de material de construção”, explica Marcos
Casado, gerente técnico do GBC Brasil. Um exemplo é a Metalatex Eco Telha Térmica, da
Sherwin-Williams, que sai por R$ 169,90 a lata de 18 litros na Leroy Merlin. A seguir, três
modelos de telhas ecológicas.
As etapas para a instalação da cobertura verde são:
a) A Onduline Clássica Tradicional (2 m x 0,95 m) é feita de fibras vegetais misturadas a
betume e resina especial, que agem como impermeabilizantes e conservantes. Em
verde, vermelho, preto e marrom, as peças são leves (6,4 kg) e de fácil instalação. Na
cor marrom, cada telha custa R$ 31,90 na C&C;
Figura 25: 1ª etapa da construção de um telhado sustentável.
Fonte: http://planetmeioambiente.blogspot.com.br/2011_01_01_archive.html
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b) O modelo da Ecotop (2,20 m x 0,90 m) é resultado da reciclagem de embalagens de
creme dental. Pesa 14 kg, é durável e simples de instalar. R$ 32,00;
Figura 26: 2ª etapa da construção de um telhado sustentável.
Fonte: http://planetmeioambiente.blogspot.com.br/2011_01_01_archive.html
c) Da TopTelha, a Mediterrânea Pérola é ideal para compor telhados brancos, que
mantêm a casa mais fresca. Por ser maior do que a média de mercado (a telha mede
4,18 m x 2,49 m) pede menos peças por m², gerando economia. Na Leroy Merlin, por
R$ 1,95 cada.
Figura 27: 3ª etapa da construção de um telhado sustentável.
Fonte: http://planetmeioambiente.blogspot.com.br/2011_01_01_archive.html
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Tabela 23: Levantamento de Paredes e Lajes Retas
Levantamento de Paredes e Lajes Retas
Custo Percentual (%) Medida (m) Custo (R$)
R$ 11.731,80 2798,00% 9208,8 R$ 3.078,35
Material Utilizado Custo (R$) Percentual (%) Medida (m) Custo (R$)
Arame R$ 158,30 38,00% 30 R$ 15,83
Areia R$ 777,52 1,87% 4 R$ 783,00
Areião R$ 943,83 2,27% 4 R$ 950,00
Argamassa R$ 74,84 0,18% 7 R$ 21,25
Bianco R$ 124,73 0,30% 1 R$ 127,70
Cimento R$ 1.600,70 3,85% 95 R$ 85,00
Desconto -R$ 1,70 0,00% -1 R$ 1,70
Espaceador R$ 37,50 0,09% 250 R$ 0,45
Ferragem R$ 2.783,33 6,68% 203 R$ 91,30
Graute R$ 12,50 0,03% 1 R$ 12,70
Laje R$ 929,17 2,23% 55 R$ 17,00
Prego R$ 295,83 0,71% 58 R$ 20,78
Tijolos R$ 3.787,46 9,09% 8500,8 R$ 821,64
Tubo PVC R$ 132,13 0,31% 1 R$ 130,00
Total 11.656,14 64,90% 9208,8 R$ 3.078,35
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Tabela 24: Laje Inclinada e Telhado
Laje Inclinada e Telhado
Custo (R$) Percentual (%) Quantidade Custo (R$)
R$ 11.008,24 26,26% 603 R$ 1.369,58
Materiais Utilizados Custo (R$) Percentual (%) Quantidade Custo (R$)
Arame R$ 78,05 0,19% 15 R$ 10,48
Areião R$ 706,56 1,72% 1031 R$ 720,00
Cimento R$ 1.663,70 4,05% 122 R$ 85,00
Expansor R$ 28,75 0,07% 40 R$ 27,81
Ferragem R$ 4.587,68 11,17% 287 R$ 199,22
Impermeabilizante R$ 12,32 0,03% 16 R$ 11,30
Laje R$ 3.363,36 8,19% 52 R$ 37,00
Parafuso telheiro R$ 6,36 0,02% 74 R$ 0,53
Prego R$ 82,13 0,21% 2896 R$ 20,74
Tabuas R$ 234,66 0,60% 4 R$ 253,00
Taxa R$ 3,91 0,01% 2 R$ 4,50
Total R$ 10.767,48 26,26% 4539 R$ 1.369,58
15.6.3) MATERIAIS SUSTENTÁVEIS DA LAJE E TELHADO
o Viga de cimento ecológico que reaproveita 70% do resíduo gerado pelas siderúrgicas,
emite menos CO2 na sua fabricação.
o Tijolo ecológico que pode ser feito de terra com cimento com resíduos de construção
moído. (Economia do custo final em até 50% e Diminui o tempo de construção em
30% com relação à alvenaria convencional).
o Cimento ecológico com resíduos de construção moído.
o Madeira de demolição.
o Telha ecológica (Mediterrânea Pérola).
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15.6.4) ORÇAMENTO
Tabela 24: Orçamento do telhado e da laje por metro quadrado e seu total
Laje e Telhado Custo da unidade (m2) Total
Viga ecológica 32,00 600,00
Tijolo ecológico 26,67 500,00
Cimento ecológico 58,69 1100,00
Madeira de demolição 32,87 616,00
Telha ecológica (Mediterrânea Pérola) 35,49 665,00
Total com mão de obra 185,72 3400,00
16) PISOS E REVESTIMENTOS
Uma nova era emergiu, na qual houve a consciência ecológica, o respeito pelo meio
ambiente e sustentabilidade desempenham um papel crucial. Existe uma nova filosofia de
vida que exige um consumo responsável e uma maior consciência do impacto ambiental
criado por muitos produtos que usamos na nossa vida diária.
Durante o processo de fabricação de peças em mármores, granitos e silestones são
produzidos três subprodutos: cacos, cascalhos e lama derivado do corte das peças, que ao
serem cortadas precisam da adição de água. Dentro do espírito de sustentabilidade surgiu a
ideia de usar cacos e sobras de fundo de pias, produzidos pela marmoraria para fazer o
revestimento de pisos em uma casa totalmente sustentável, sendo eles utilizados nos quartos,
sala, banheiro e área de serviços.
16.1) MATERIAL UTILIZADO NO PISO
O material utilizado no piso da casa foi totalmente sustentável, pois foram utilizados
cacos de mármores, granitos e silestone gerados pelas marmorarias, peças as quais, não
servem para venda ou gerar receita do estabelecimento, mas serve de forma eficaz em um
projeto eco-eficiente. Foram utilizados para fazer as tabeiras dos quartos e da sala, o fundo de
pia, esse material é pago pelo cliente e depois efetua a remuneração da pia, mas não utiliza o
fundo da mesma em sua construção. Os fundos de pia também foram cortados em suas
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respectivas metragens e utilizados em toda a composição dos pisos da área de serviço,
cozinha e parte do banheiro.
16.2) TABEIRAS
As tabeiras são as peças cortadas de forma regular distribuídas nos quartos e sala do
presente projeto, ela forma uma espécie de “moldura” no chão. Após serem colocadas as
tabeiras, os cacos separados para a obra são colocados no centro das mesmas. O custo total
para o corte das tabeiras utilizadas na presente obra na marmoraria foi de R$ 256,00. Não foi
viável utilizar a maquita, pois a peças não ficam totalmente alinhadas, e, as mesmas, precisam
está “encharcadas” na água para que o corte fique perfeito. As peças selecionadas são de
grande resistência desgastam rapidamente, e empenam o disco da maquita, e
consequentemente não suportaria tantos cortes, isso acarretaria um orçamento oneroso para a
aquisição de vários discos de execução dos cortes.
16.3) FRETE
O frete para o transporte dos cacos recolhidos na marmoraria varia de R$ 80,00 a R$
100,00, mas se o indivíduo que adquiriu de forma graciosa os cacos possuir um meio de
transporte pode transportar sem gerar custo algum.
16.4) PÓ DE MÁRMORE
As peças de Mármore, granitos e chapas de silistones são cortadas em máquinas
específicas ao qual necessitam da adição de água para precisão do corte, além de proteger o
indivíduo que manipula a máquina da poeira que sai das peças ao serem cortadas. O pó de
Mármore que sai das máquinas, misturado na água, formam uma lama a qual pode ser usada
de forma eficaz nas construções civis. Esta lama não tem nenhuma utilidade para a
marmoraria, e sua disposição final acaba sendo o aterro sanitário. O presente projeto utilizou
a lama, adicionou cimento e corante em pó xadrez para a colocação dos cacos e tabeiras nos
cômodos da casa.
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17) PINTURA
Neste procedimento se mostra os benefícios adquiridos com a mínima utilização de
tinta e a destinação ambientalmente correta dos resíduos proveniente desta atividade.
17.1) TINTA ECOLÓGICA
Tinta ecologicamente correta, ou seja, com uma composição que não prejudica o meio
ambiente, tem baixa emissão de CO2, se adéqua aos critérios de sustentabilidade, utilizam,
em sua composição, elementos químicos naturais, podendo ser usado na construção, sem
perder de vista a consciência ambiental. Os produtos relacionados a “empreendimentos
sustentáveis” contribuem com a decoração e valorizam as tendências.
Todas as tintas ecológicas levam em consideração a necessidade de um planeta
sustentável. Além de tornar mais viável a composição das tintas, as empresas também apóiam
projetos de preservação ambiental. Marcas que segue esses passos são: Suvinil e a Coral,
auxiliando também ao reflorestamento.
17.2) RESÍDUOS DA PINTURA
Neste tópico serão acrescentadas explanações e explicações sobre as tintas
convencionais e sustentáveis e como destiná-las corretamente no meio ambiente.
17.3) FORMA CORRETA DE DESCARTE DE RESÍDUOS DE TINTAS.
De acordo com as Leis e as Resoluções, se diz que:
Na Lei nº 12.305, de 2 de Agosto de 2010. Art. 1º se institui a Política Nacional de
Resíduos Sólidos,
“dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como
sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento
de resíduos sólidos, incluída os perigosos, às responsabilidades dos
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geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos
aplicáveis.”
Resolução nº 307, de 5 de Julho de 2002, estabelece diretrizes, critérios e
procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.
o “No seu Art. 2º, Inciso I - Resíduos da construção civil: Metais, Tintas,
Plásticos entre outros;
o Art. 3º diz que os resíduos da construção civil deverão ser classificados, para
efeito desta Resolução, da seguinte forma: IV - Classe D - são os resíduos
perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas, solventes,
óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e
reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.”
A melhor maneira de descartar as embalagens metálicas sem causar um impacto direto
ao meio ambiente e, visando à disciplina de Gestão de Resíduos Sólidos, segundo a cartilha
sobre resíduos da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (ABRAFATI), o correto é
inutilizar as latas com furos, cortes ou prensagem para evitar outro uso já que elas possuem
poluentes.
Por isso é melhor utilizar o máximo possível de tinta existente dentro da embalagem.
Fazer uma raspagem em todo o interior da embalagem com uma espátula, para remover a
tinta que está nas bordas e no fundo da mesma, de modo que não ultrapasse 0,3cm de
espessura ou que haja formação de depósitos no fundo da lata, a tinta, que ainda sobrar no
recipiente. Deve estar polimerizado (seca), pois, dessa forma, ela não gera complicações ao
meio ambiente e não pode ser destinada a coleta municipal de lixo, e, sim, feita-a aos
sucateiros devidamente credenciados.
18) ESQUADRIAS
Ela está sendo utilizada nas construções e se adaptando em diversos designs e tipos.
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102
Os tipos de esquadrias vendidas no mercado:
o Esquadrias em PVC (Sustentável);
o Esquadrias em Alumínio
(Convencional e Sustentável);
o Esquadrias em Madeira (Convencional
e Sustentável);
o Esquadrias em Vidro (Convencional e
Sustentável);
o Esquadrias em Louça (Convencional).
A NBR 10821 ABNT (2000) define os requisitos necessários para construção de uma
esquadria.
o Estanqueidade à água da chuva,
poeiras, a insetos e ao ar;
o Iluminação;
o Facilidade de manuseio;
o Durabilidade;
o Resistência a cargas de ventos;
o Economia.
o Isolação sonora;
o Ventilação;
o Manutenção;
o Resistência ao esforço de uso
18.1) ESQUADRIAS DE PVC
O uso das esquadrias de PVC nas construções de residência verde já consagrada no
mercado mundial brasileiro por sua durabilidade e facilidade na manutenção, atendendo aos
mais altos critérios de qualidade, primando essencialmente em proporcionar soluções
adequadas para o fechamento de vãos. Se colocando no mercado como um projeto
ecologicamente correta, a esquadria de PVC se destaca por conferir estanqueidade (impedindo
a passagem de água para o ambiente interno), resistente à agressividade do meio ambiente. No
entanto, vem aumentando o seu uso e diminuindo o impacto no meio ambiente, minimização
do uso da madeira, alumínio e ou outros produtos. Utilização máxima de recursos de
iluminação natural através de janelas amplas.
O PVC é reciclável e auto-extinguível, ou seja, não propaga fogo, é inerte e, portanto,
não agride a natureza. É caracterizado como um material de aplicação de longo ciclo de vida,
então seu tempo de vida útil, antes do descarte para o meio ambiente, é de seguramente mais
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de 20 anos. Na sua Produção, não utilizam mais o chumbo venenoso com antigamente era
utilizado, agora e utilizado nos perfis estabilizadores cálcio-zinco que tem varias vantagens e
melhores resultados contra raios ultravioletas, sem o chumbo torna-se 100% reciclável.
O isolamento térmico proporcionado pelo PVC é três vezes maior que o do alumínio.
Dessa forma, os aparelhos de calefação e refrigeração consumiriam menos energia elétrica e
consequentemente menor quantidade de resíduos de carbono gasoso (CO2), que intensificaria
o efeito estufa se não fosse esse procedimento.
18.1.1) RECICLAGEM DO PVC
Pode ser feito por dois procedimentos 100% recicláveis:
a) Reciclagem mecânica, mediante trituração e limpeza quando o PVC. Conseguindo dar
uma segunda vida ao material voltando a ser utilizado no ciclo produtivo (Logística
reversa);
b) Valorização energética ou recuperação térmica de seus componentes, quando provém
de resíduos sólidos urbanos (RSU). Nesse procedimento, se aproveita a energia
térmica que contém no PVC ao ser queimado em um incinerador com depurador de
gases.
18.1.2) OS DESTAQUES DAS ESQUADRIAS DE PVC
Altíssima Durabilidade - A expectativa de durabilidade das esquadrias de PVC é
superior a 40 anos. Como exemplo, convém mencionar que as primeiras janelas de
PVC instaladas na Alemanha datam de 1954 e permanecem muitas delas, até hoje
inalteradas em suas funções;
Isolamento térmico - Diferente de outros materiais comumente utilizados na
fabricação de esquadrias, especialmente os metálicos, o PVC não transfere calor ou
frio para dentro do ambiente, mantendo assim a temperatura estável e mais
confortável;
Isolamento acústico;
Resistência à corrosão e maresia;
Resistência mecânica;
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Alta vedação;
Resistência a ataque de materiais como cimento e cal, ao contrário do que acontece
com esquadrias de alumínio e madeira, respingos de cal e cimento não danificam ou
mancham suas esquadrias de PVC;
Isenção de manutenção - O PVC usado para fabricar esquadrias mantém sua coloração
intacta ao longo dos anos. Portanto, esqueça gastos com pintura ou para envernizar
como em outros tipos de esquadrias;
Acabamento acetinado;
O brilho acetinado das peças de PVC torna-se um elemento de sofisticação e
modernidade em sua casa e permanece intacto por toda vida útil das esquadrias;
Conforto ao toque deslizar macio e silencioso em todos os modelos;
Material reciclável e ecologicamente correto;
Não propagador de chamas;
Limpeza: A superfície sem porosidade do PVC não absorve partículas de poeira,
fumaça, fuligem, bolor e microrganismos. Por conseguinte, é a melhor opção para
instalação em clínicas, hospitais, laboratórios ou quaisquer ambientes que exijam o
máximo de higiene;
Devido as suas características, fica evidente que o PVC é a matéria-prima do
desenvolvimento sustentável, tanto por sua versatilidade de aplicação, como sua
destinação final.
18.2) ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO
Nesta parte do projeto se explicará sobre a utilização convencional do alumínio na
construção da Casa Sustentável.
18.2.1) RECICLAGEM DO ALUMÍNIO
Segundo a Associação Brasileira do Alumínio ABAL, (2006):
“no Brasil, a reciclagem de alumínio é uma atividade tão antiga que
se confunde com a implantação da indústria desse produto. Desde a
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década de 20, já se utilizava como matéria-prima a sucata, que era
importada de vários países. A partir dos anos 90, com o início da
produção das latas, no Brasil, a reciclagem foi intensificada.”
Como resultado desta atividade econômica, em 2004, foram recicladas, no País, 270
mil toneladas de alumínio, equivalente a 36% do consumo doméstico, sendo este índice maior
que a média mundial, que é de 32%. Neste mesmo ano, foram reciclados cerca de 96% das
latas produzidas, índice superior ao de países como Japão que reciclou 86% e Estados Unidos
com 51% (Figuras 28, 29 e 30).
A reciclagem do alumínio oferece inúmeras vantagens. Os benefícios dessa atividade
estão principalmente nos aspectos econômico, social e ambiental.
No aspecto econômico e social, a cadeia produtiva da reciclagem injeta recursos nas
economias locais, cria empregos e gera renda para, aproximadamente, 160 mil pessoas em
atividades que vão desde a coleta até a transformação final da sucata em novos produtos, isso
sem desmerecer outros negócios, como na indústria de máquinas e equipamentos utilizados na
reciclagem do alumínio.
Figura 28: Índice de Reciclagem de Latas de Alumínio
Fonte: ABAL, (2006)
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Figura 29: Dados do Consumo de Alumínio Per Capta – Kg/hab./ano - 1998
Fonte: ABAL, (2003)
Figura 30: Mercado Brasileiro de Esquadrias, Segmentação por material.
Fonte: ABAL, (2006).
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18.2.2) ALUMÍNIO CONVENCIONAL
o Sistema de portas de correr convencionais em alumínio anodizado natural;
o Sistema de portas de correr sincronizadas em alumínio anodizado natural;
o Sistema de Fole com acessórios em cor alumínio anodizado natural;
o A desvantagem é que apresenta custo oneroso, pois o produto é importado.
Tabela 25: Instalação convencional do alumínio
Material a Ser Instalação do Alumínio Custo (R$)
Janelas 3,00
Portas 288,40
Esquadrias Basculantes 865,20
Metálicas Gradis 43,95
Alumínio Portões 2,00
Janelas unidade 359,47
Portas unidade 718,94
Basculantes m² 36,52
Gradis Gradis 1,84
Esquadrias Portões Portões 162,02
Metálicas Porta corta-fogo 298,11
Ferro Escada Marinheiro 15,14
Alçapão 5,60
Peitoril concreto 86,52
Total 2.886,71
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18.2.3) ALUMÍNIO SUSTENTÁVEL
Figura 31: Compactação do alumínio
Fonte: http://www.portalodm.com.br/aluminio-e-material-mais-reciclado-no-brasil-segundo-dados-do-ibge--n--
415.html
Existem várias possibilidades para a utilização do alumínio sustentável, como as latas
de alumínio que podem ter seus anéis retirados e quando juntos em grande quantidade podem
servir para decorar uma cortina.
18.2.3.1) CUSTO DO ALUMÍNIO
Tabela 26: Preço do alumínio reciclável
Descrição Preço
Médio
(R$/Kg)
Em relação
à semana
anterior
Em relação à
mesma semana
do mês anterior
Em relação à mesma
semana do mesmo mês do
ano anterior (12 Meses)
Variação (%)
3ª Semana
Nov/12
Bloco 2,77 0,7 -0,7 -0,4
Chaparia 3,36 0,3 -0,3 -2,6
Latas
Prensadas
3,16 -0,3 -1,6 -3,4
Latas Soltas
ou Enfardadas
2,89 -0,7 -1,4 -3,7
Panela 3,84 0,3 0 3,2
Perfil Branco 4,25 0,2 0,7 2,4
Perfil Misto 3,8 -0,3 1,3 0,5
Fonte: http://www.abal.org.br/reciclagem/sucata.asp
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18.3) ESQUADRIAS EM VIDRO
o Sistema correr convencional para vidro de 8/10/12 mm;
o Sistema correr sincronizado para vidro de 8/10/12 mm;
o Sistema correr INOX para vidro de 8/10/12 mm;
o Sistema Fole em Vidro de 8/10 mm;
o Sistema Parking, aplicado em vidro de 10/12 mm;
o Sistema com dobradiças para vidro de 8/10 mm;
o Pele de vidro II, peso 3,64 até 5,92 Kg, 76,20 mm e 38,10 mm, 2 polegadas na aresta
da primeira medida em “mm” e 50,80 mm, 47,64 mm, 1,58 mm com 2 polegadas, na
aresta primeira medida;
o Vidro Temperado (trilhos para portas, muros de vidro, telhados de vidro, 8 e 10 mm,
integrada com temperado com 7,15 Kg e 0,64 Kg até 3,90 Kg.
Serão utilizados em partes que apresentam 4 modelos de 40 cm por 20 cm de tamanho
para as portas e área de 400 cm2 para as janelas, em forma de quadrado.
18.3.1) TECNOLOGIA, DESIGN E VERSATILIDADE DO VIDRO CONVENCIONAL
18.3.1.1) ABRASIPA
A ABRASIPA traz novidades exclusivas no ramo de vidros e esquadrias. O sistema de
remoção de riscos em vidro tira riscos, arranhões e manchas com ausência de distorção ótica.
A borracha de remoção de riscos em alumínio anodizado remove os riscos em alumínio
proporcionando o acabamento e o brilho. E o ProClean remove até as manchas dos vidros
com fácil aplicação e praticidade. Além da linha completa de rebolos para polimento de vidro.
18.3.1.2) AL PUXADORES
A empresa apresenta duas novas linhas: a linha Crome, com novo conceito estético e
de versatilidade em comparação às tradicionais ferragens para instalação de vidro temperado e
os kit´s alumínio de engenharia, visando agilizar e facilitar o trabalho do profissional do
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vidro, com inovações como: furos para drenagem na guia inferior, furos para instalação no
trilho superior e novo sistema de encaixe capa/trilho. Todas as peças são envolvidas com uma
película protetora, o que garante maior segurança contra riscos e manchas até a finalização
das obras.
Figura 32: Resíduos de Cacos de Vidro
Fonte: http://www.cfl-lamprecycling.com/pt-br/products/tecnologia-de-reciclagem-de-l%C3%A2mpadas-lfc-
18.htm
18.3.1.3) ANAVIDRO
A Associação Nacional de Vidraçarias apresentará ao mercado as dificuldades e
problemas do segmento vidreiro, numa peça descontraída e divertida, com apresentação do
Grupo Teatral Riso. O público visitante poderá apreciar os atores no palco de “Socorro tenho
uma vidraçaria”, contando a rotina e os problemas mais comuns enfrentados pelas vidraçarias
e instaladores e como o consumidor final encara esse trabalho.
Figura 33: Resíduos de cacos de viro
Fonte: http://portuguese.alibaba.com/product-free/cullet-pvb-106841439.html
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18.3.1.4) BOTTERO DO BRASIL
O grupo italiano Bottero, fabricante de equipamentos para o mercado vidreiro,
apresenta a versátil e robusta mesa de corte 352 BCS R – Evo. A máquina é uma das únicas
do mercado que permite que o vidraceiro/serralheiro tenha futuros benefícios e consiga
trabalhar com diferentes funções, como por exemplo, produzir vidros insulados apenas
acoplando um rebolo específico capaz de cortar as camadas milimétricas do vidro Low-E. Isto
confere maior flexibilidade às empresas que estão ingressando ou já atuam no universo
vidreiro.
Figura 34: Enfeites de Vidro
Fonte: Disponível em: http://portuguese.alibaba.com/product-gs/recycled-glass-cullet-green-glass-blocks-crystal-
glass-transperant-glass-opaque-glass-big-glass-chips-glass-sand-
18.3.1.5) DIAMANFER
A Diamanfer possui toda tecnologia avançada, baseada em qualidade e conhecimento
das particularidades do setor no qual podemos especificar a ferramenta ideal para cada
máquina e tipo de serviço, transferindo a qualidade dos produtos para os produtos dos
clientes, além de proporcionar a melhor relação custo / beneficio.
A linha de produtos é composta de Rebolos Diamantados Metálicos ou em Resina
desenvolvidos para todos os equipamentos de beneficiamento de vidro plano. Brocas,
Escareadores e Discos de Corte exclusivos para vidros.
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Figura 35: Resíduos de vidro
Fonte: http://prototipo.techs.com.br/prefeituraararaquara2012/Pagina/Default.aspx?IDPagina=2240
18.3.1.6) IDEIA GLASS
Apostando no inox como matéria-prima, a empresa lança kit para box de banheiro e
também prolongador para escadas, guarda corpos e painéis de vidro. Resistência à corrosão,
facilidade de limpeza e boa relação custo x benefício são algumas das vantagens do aço inox,
material utilizado na fabricação dos lançamentos da Ideia Glass.
Para boxes de banheiros, o lançamento fica por conta da segunda versão do já
tradicional Kit Box Elegance. Com sistema de roldanas aparentes é produzido em aço inox e
conta com fácil instalação e apelo visual. Além do kit para box a empresa também lançará a
segunda versão para o Prolongador Maxx, também em aço inox. Este sistema de fixação
permite a regulagem da distância entre o vidro e a parede, possibilitando uma instalação com
visual limpo e leve. Além disso, suporta estruturas de até 250 kg, dispõe de fixação segura e
proteção emborrachada que não danifica o vidro e a parede.
Disponível em duas medidas é indicado para uso em escadas, guarda corpos e painéis
de vidro. Além dos lançamentos em aço inox, a Ideia Glass exibirá em seu estande as já
conhecidas soluções para boxes de canto (Kit Box Encanto), curvos (Kit Box Luna) e
sanfonados (Kit Box Flex), além de sistema de roldanas aparentes para portas de passagem de
vidro (Porta Vision).
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Figura 35: Cacos de Vidro
Fonte:
http://www.pulsarimagens.com.br/details.php?tombo=24MS652&search=PA&ordem_foto=15&total_foto=878
18.3.1.7) ROLLIT
A Rollit explana sobre o Suporte Giratório para TV. 100% versátil e com giro de 360
graus, é um produto de alta qualidade e acabamento fino em aço inox escovado. O suporte
original da TV é fixado em um vidro temperado de 10 mm e o vidro é fixado no suporte
giratório (toda a fiação fica embutida no suporte). Permite compartilhar a TV com um ou mais
ambientes, devido ao sistema giratório, através de rolamento.
Figura 36: Entulho de Cacos de Vidro
Fonte: http://marianarecicla.blogspot.com.br/2011_06_01_archive.html
18.3.1.8) SPACE GLASS
Atendendo os mais diversos tipos de necessidade de aplicação de vidros para
esquadrias metálicas, a Space Glass apresenta toda a linha de vidros para aplicação em
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esquadrias metálicas padronizadas e especiais, com vidros impresso, float e toda a linha de
laminado comum e refletivo.
Figura 37: Resíduos de Garrafas de Vidro
Fonte: http://www.mjd.pt/?q=node/37
18.3.1.9) WR GLASS
Há seis anos no mercado trazendo produtos inovadores esta marca vende vidros
temperados, corrimão e guarda-corpo em inox 304 e alumínio. Variações em acessórios para
vidro, como ferragens, para vidro temperado em aço inox 304 maciço, escada de vidro e
suporte para e diversos acessórios para vidro em aço inox. Produtos diferenciados com alto
padrão de qualidade que oferecem beleza e segurança ao local.
17.3.2) CUSTO CONVENCIONAL DO VIDRO
Tabela 26: Material Utilizado
Material Utilizado Unidade (m2) Total (R$)
6 Janelas 112,00 672,00
2 Portas 28,00 56,00
Vidro liso incolor em
caixilhos com massa esp 3
mm (colocado)
7,00 14,00
Limpeza de vidros 63,98 127,96
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18.3.3) TECNOLOGIA, DESIGN E VERSATILIDADE DO VIDRO SUSTENTÁVEL
18.3.3.1) BELGA METAL/ BELCOM
A BELGA METAL, fabricante de ferragens para vidros temperados, apresenta o seu
lançamento 2012: a dobradiça automática pivotante ÚNICA, um conceito revolucionário em
instalação de portas de vidro. Trata-se de uma dobradiça de piso que está acompanhada de
uma mola hidráulica embutida na ferragem, dispensando o acessório convencional. Além
disso, essa dobradiça possibilita uma vida útil muito maior – 1 milhão de ciclos, certificado
pelo Instituto Alemão TÜV SUD. Com design moderno e elegante, feita em aço inox e com
dois ajustes de velocidade (um para o fechamento e outro para o click final da porta), permite
instalação em locais com grande circulação de ar.
Além da ÚNICA, serão expostas outras soluções em ferragens para vidros da linha
BELCOM, que primam pela excelência em design e modernidade, ampliando as
possibilidades de utilização do vidro em diversos ambientes, tais como: Box HIP ZAC -
totalmente feito em aço inox (inclusive os perfis laterais e inferiores), produto de fácil limpeza
e manutenção mesmo em ambientes úmidos.
Com duas travas de segurança para a porta não cair do trilho e roldanas excêntricas
permitem que o vidro se adapte perfeitamente ao vão (mesmo quando o pedreiro da obra erra
o prumo da parede). Para a divisão de ambientes com portas de correr, o SLAK SYSTEM é
uma grande novidade, pois não precisa de furos ou recortes no vidro para ser instalado. As
portas são pinçadas pelas ferragens e o deslize da porta é leve e suave, sem utilização de
trilhos. Mesmo em portas grandes e pesadas, a segurança, beleza e praticidade estão
garantidas com esse produto; a dobradiça automática lateral BILOBA, a dobradiça click para
box 8500 e a nova fechadura com maçaneta 9520 FMA/B, entre outros.
Figura 38: Reutilização dos vidros nas janelas e portas da casa
Fonte: http://enricows.wordpress.com/2010/08/30/casas-de-vidro/
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18.3.3.2) MOSTRA FUSING (técnica da arte em vidro com a artista plástica Loire Nissen)
Em espaço de 80 m2, a Mostra Fusing reunirá o trabalho de artistas vidreiros que
utilizam e transformam o “vidro comum” (vidro “float”) em peças para aplicação em projetos
de decoração e design de ambientes como vasos, fruteiras, colares, porta incenso, utilitários e
luminárias, através da técnica de vidro fusão. O aspecto positivo da mostra é a contribuição
social e ambiental que representa a técnica da arte em vidro. A matéria-prima para a arte de
“Fusing” tem origem nas sucatas coletadas em vidraçarias, garrafas descartadas, bares e
demolidoras que, se não fossem reciclados, seriam lançados no meio ambiente.
18.3.3.3) ARBAX
Empresa especializada na fabricação de rebolos para polimento em vidro amplia sua
gama de produtos. Além dos tradicionais rebolos para polimento, molas para piso, óxido de
cério e cortadores de vidro, lança a linha de rebolos sustentáveis - Rebolo Verde, que tem
como principal característica manter a qualidade de resultados obtidos com os rebolos
tradicionais, porém causando menores impactos ao meio ambiente durante a sua fabricação
através de uma tecnologia inovadora e sistema exclusivo de renovação de materiais onde
nenhum resíduo é descartado durante a produção, obtendo-se total aproveitamento e
diminuindo a quantidade de materiais retirados da natureza.
Figura 39: Cacos de Vidro
Fonte: http://sersustentavelcomestilo.com.br/2010/10/29/100-vidro/
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18.3.3.4) CBVP (Companhia Brasileira de Vidros Planos)
A CBVP é a primeira e única indústria de vidros planos com capital 100% nacional. A
nova fábrica estará localizada na cidade de Goiana, região Norte de Pernambuco e contará
com uma área construída de 90 mil metros quadrados com capacidade produtiva de 900
toneladas/dia. Nesta unidade serão fabricados, a partir do segundo semestre de 2013, vidros
planos incolores e coloridos com espessuras que variam de 2 a 15 mm, além de espelhos e
laminados.
A fábrica utilizará tecnologia pioneira para fabricação de vidros float e estará no
patamar das mais modernas plantas do mundo. A unidade também utilizará em seu processo
produtivo a tecnologia L.E.M.™ (Low Energy Melter™), inédita no Brasil, que permitirá
maior eficiência energética e a redução da emissão de gases de efeito estufa. A CBVP adotará
as mais modernas práticas de gestão ambiental disponíveis no mundo para a planta de Goiânia
e será referência em termos de eficiência e sustentabilidade na fabricação de vidros.
Figura 40: Cacos de Vidro
Fonte: http://ambiente.hsw.uol.com.br/reciclagem-vidro2.htm
18.3.3.5) MAKIT
A Makit oferece em seu portfólio, produtos que fazem o envidraçamento da varanda
sem alterar a composição arquitetônica do edifício. O produto é composto por perfis de
alumínio com garantia de acabamento de 10 anos. Todos os acessórios são fabricados em aço
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inox e a sua vedação feita com silicone estrutural de cura neutra que não sofre alterações com
o sol e a chuva e permitem um perfeito isolamento do ambiente.
Figura 41: Placas Solares
Fonte: http://ecooperativa.coop.br/wordpress/2011/12/
18.3.3.6) COLLOR GLASS
ECO Glass é a tinta para vidros ecologicamente corretada Collor Glass. É à base de
água e, por isso, dispensa diluentes químicos que prejudicam o meio ambiente. Vem pronta
para o uso, é resistente e de fácil aplicação, além da infinidade de cores disponíveis.
Figura 42: Mobílias com portas de vidros
Fonte: http://www.movartmarcenaria.com/2010_02_11_archive.html
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18.3.4) CUSTO DO VIDRO SUSTENTÁVEL
Tabela 27: Material Utilizado
Material Utilizado Unidade m² Total
6 Janelas 112,00 672,00
2 Porta 28,00 56,00
Vidro liso incolor em
caixilhos com massa esp 3
mm (colocado)
7,00 14,00
Limpeza de vidros 63,98 127,96
Total: 210,98 869,96
Percebe-se que tanto para o vidro quanto para o vidro o custo sustentável apresenta
maior lucro, apesar de um investimento a longo prazo.
Porém o Vidro é mais sustentável por apresentar um menor ônus, sendo assim mais
viável.
18.3.5) VARIAÇÕES DO VIDRO
Figura 56: Variações do vidro
Fonte: http://evandrocaic.blogspot.com.br/
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Figura 57: Cores do vidro
Fonte: http://dcvidracaria.no.comunidades.net/index.php?pagina=1988453236
18.4) ESQUADRIAS EM MADEIRA
Muito antes da aplicação dos metais na fabricação de esquadrias, a madeiras já
ocupava um papel muito importante, mesmo em construções rústicas e primitivas. Para se
entender melhor a importância da madeira nesta evolução, apresenta-se a seguir um estudo
das janelas destinadas a fins residenciais, caracterizados pelos seus aspectos históricos e
construtivos situados nas figuras 43, 44, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51 e 52 deste estudo.
Janela 01 – Janelas com “escuro”. Janela 02 – Janelas greminadas.
Figura 44
Figura 43
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Janela 03 – Janelas com baláustre de seção quadrada.
Figura 45
Janela 04 – Janela colonial. Janela 05 – Janela de Rótula.
Figura 46 Figura 47
Janela 06 – Janelas Gelosias. Janela 07 – Janela com Urupema
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Figura 48 Figura 49
Janela 08 – Janelas com folha de vidro. Fonte: Rabbat-1988
Figura 50
Janela 09 – Janelas com venezianas. Fonte: Rabbat-1988
Figura 51
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Janela 10 – Janela de madeiras baseadas em tipologias originais de janelas metálicas. Fonte: Rabbat - 1988
Figura 52
O nível de diversificação das tipologias de janela brasileira e internacional é muito
grande. Na medida em que a tecnologia construtiva evoluiu e novos estilos vieram com o
desenvolvimento da evolução industrial como já transcrevemos no estudo. Um estudo dos
aspectos construtivos das esquadrias de madeiras, em que análise o seu “ponto crítico” em
termos de desempenho, seria um aprofundamento necessário e interessante ao prosseguimento
deste trabalho, identificando as soluções construtivas necessárias para se corrigir as
patologias. Também uma abordagem tipológica poderia ser acrescentada, analisando-se as
vantagens e desvantagens de cada tipo de janelas.
Figura 53: Janela de Madeira de Reflorestamento.
Fonte: http://www.peroladanet.com/janela-de-madeira-madebal/
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18.5) ESQUADRIAS EM LOUÇA
18.5.1) RELAÇÃO DE MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO DA CASA (LOUÇAS),
CONVENCIONAL
Tabela 28: Material utilizado para construção (louças)
Material Utilizado Custo (R$)
01 Vaso Acoplado 145,60
01 Anel Vedação c/ Kit Maxeal 15,44
01 Assento Sanitário 49,90
01 Caixa Acoplada 173,74
01 Coluna 49,95
01 Válvula 20,56
01 Lavatório W.C. 82,45
01 Rabicho 12,19
01 Parafuso fixação f10 cr meber 9,52
01 Torneira lavatório 77,71
01 Tanque 214,95
01 Válvula 33,31
01 Blukit Sifão Mult. c/ Metal CR Blukit 7,90
01 Fixação 27,90
01 Coluna 67,70
TOTAL: 984,89
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Tabela 29: Referente à Piso de Granito
REFERENTE À PISO DE GRANITO
Material Utilizado por (m2) Medidas (m) Custo por Unidade (m2) Total (R$)
PISO EM GRANITO (51) (7,14 X 7,14) 26,01 1326,51
GRANITO CORUMBÁ (298,03) (17,26 X 17,26) 152,00 7.752,00
GRANITO RALLAS (411,58) (20,28 X 20,28) 210,00 10.710,00
GRANITO VERDE (509,20) (22,57 X 22,57) 260,00 13.260,00
Total 12.695.705 648,01 1.358.232,00
Tabela 30: RODAPÉ 65 m X 007
RODAPÉ 65 m X 007
Material Utilizado por m² Medidas (m) Custo por Unidade (m2) Total (R$)
GRANITO CORUMBÁ (6.29X6.29) 180,00 819,00
GRANITO RALLOS (6,84X6.84) 212,94 1.183,00
GRANITO VERDE (2,07X2,07) 196,56 1.092,00
Total 57.529,00 589,50 3094,00
18.5.2) DOSSIÊ TÉCNICO DA LOUÇA
o Área Total 51 m2 e Previsão 55 m2 de sobras de pedras
o Piso – serão as sobras de Marmoraria
Tipos de pedras cortadas em marmoraria que ficaram como rejeitos da matéria prima,
e serão descartadas no lixo negativo (sem retomada na cadeia produtiva) e destino na Região
dos Lagos desconhecido ou sobras da construção civil, que em Cabo Frio e encaminhado à
antiga usina, de asfalto. Estrada Nova de Búzios pela Gamboa são vários tipos de pedras para
a criação de mosaicos, como: Granito, Mármores, Ardósia, Arenita, Basalto, Calcário,
Conglomerado, Gnaisse, Metassiltito e Quartzito, naturais, mosaico português.
Para a colocação do piso se utiliza várias técnicas como a arte do mosaico tipo: em espinha
diagonal e em forma de poliedros intertravados de concreto.
O croqui (procedimento) da instalação de piso tipos mais comuns: paralela irregular,
paralela regular, paralela emoldurada, diagonal irregular, diagonal emoldurada.
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Existe e cresce no Brasil esse mercado novo, que é o Designer com pedras, artesão ou
ornamentados.
A técnica de arte musiva consiste na colocação de tesselas, que são pequenos
fragmentos de pedras como mármore e granito. São moldados com tagliolo e martellina.
19) FORMA CORRETA DE DESCARTE DE RESÍDUOS
Por serem comprados nas medidas corretas os materiais de construções sustentáveis
não geram resíduos, portanto é desnecessário fazer seu descarte a não ser que elas sejam
comercializadas inadequadamente e seu material não for sustentável, neste caso se deve
destinar corretamente e ambientalmente, para se evitar possíveis impactos ambientais ou
reutilizá-los no processo de construção da casa.
Caso haja geração de resíduo na construção da casa sustentável se deve reaproveitar o
resíduo durante outros processos na casa seja em qualquer atividade proporcionada nela.
20) RESULTADO
Nesta etapa do trabalho, se mostra o que se obteve com reaproveitamento de resíduos
sólidos de construção civil, análise e avaliação de impactos ambientais ocasionados ou
evitados pelo descarte dos resíduos e da legislação ambiental sobre este assunto.
Os resíduos sólidos são compostos por materiais variados e passíveis de recuperação.
O processo de reaproveitamento desses materiais pode gerar trabalho e renda, reduzir a
extração de recursos naturais, economizar energia para extrair, beneficiar-se a partir da
utilização mínima de matéria-prima e aplicar os preceitos da legislação ambiental.
Além disso, se percebeu que a quantidade de resíduo após a construção da casa
sustentável é de 0,1 kg, ou seja, houve um reaproveitamento total destes.
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21) CONCLUSÃO
É preciso que sejam tomadas atitudes para modificar este quadro, e assim como
determina a constituição Federal e a legislação ambiental, deve ser implementada obedecendo
aos princípios do Direito Ambiental como a Educação Ambiental descrita na Lei 9795,
27/04/99 e Decreto 4.281, de 25 de Junho de 2002.
Investir mais em tecnologias que possam prevenir os impactos ambientais e menos
naquelas que possam somente corrigir, pois, assim, será menos oneroso para as políticas
públicas, estaduais e federais na resolução dessa problemática (Lei 7.347/1985), elaborar um
PGRS, principalmente dos de construção civil (Resolução CONAMA 358/2005).
Estudo Prévio de Impactos Ambientais e, se possível, a permissão da certificação
ambiental para execução da obra e despejo (Lei 10.308/2001, Resolução CONAMA do dia
30/09/09), preservação do meio ambiente do entorno que no caso era restinga (art. 225,
parágrafo 4º, Resolução CONAMA 302 e a 303, de 20 de Março de 2002), auditorias
ambientais (Resolução CONAMA 306/2002), além de outros preceitos descritos na legislação
que não podem ser negligenciados.
É preciso que haja cumprimento das normas e da legislação ambiental, seguindo todas
as etapas e procedimentos corretamente respeitando sempre o meio social, econômico, e
principalmente, o ambiental, para se promover um desenvolvimento e uma construção
sustentáveis, preservando os ecossistemas de corpos hídricos e terrestre. Evitando poluição
destes e disseminação de doenças.
Para isso, se devem dispor seus resíduos de construção civil de forma ambientalmente
correta e adotar os materiais na quantidade e qualidades permitidas para utilizar na
construção, evitando, dessa forma, os desperdícios e um investimento de custo-benefício que
supere as expectativas na edificação da casa sustentável (lucro), substituindo técnicas de
construção convencional, por oferecer impactos ambientais hediondos e ser muito oneroso,
por outras mais sustentáveis.
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Figura 54: Casa Sustentável Pronta
Fonte: http://casassustentaveis.blogspot.com.br/
Segundo, Robson Villela, 2012, há duas formas de se pensar ou se conscientizar sobre
assunto proposto:
“Uma Casa Sustentável não faz uma biosfera, mas, se todas
trabalharem em sinergia, em prol da construção de um país ou mais
sustentáveis, ter-se-ão uma biosfera propícia à vida de todos, porque
começarão a fazer a sua parte, e montar os imensos quebra-cabeças
da sustentabilidade e da economia verde. São as primeiras peças,
todavia, faltam muitas para se construir uma ECOSFERA
SUSTENTÁVEL E COMPLETA.”
Ou ainda melhor...
“Este é o imenso jogo de xadrez que perdura, até hoje, sem vencedor,
mas agora já se consegue prever os primeiros movimentos,
finalizando em um cheque-mate que DETONE OS IMPACTOS
AMBIENTAIS ANTRÓPICOS PARA SEMPRE.”
As tentativas dessa casa sustentável ciclar no meio ambiente estão centradas na
tonalidade acrescida à ultimas palavras e frases do texto, por isso, se deve perseverar este.
Baseado na reinterpretação do ditado popular: “Uma Andorinha Só Não Faz Verão”
feita por BERNARDI, Itacir J., 2011.
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XLI. MARCIEL, Claudia, disponível em: http: //claudia.maciel@rmpress, Equipe RM
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Serralheiros; IMPERTEC | Feira Técnica de Impermeabilização; TECNO
FACHADAS | Salão de Tecnologia e Acabamento de Fachadas Transporte
Gratuito - Estação do Metrô Jabaquara - Saída de Vans na Rua Nelson
Fernandes, 400 Informações à Imprensa RM Press | Assessoria de Imprensa
& Comunicação Estratégica Coordenação. Disponível em: http:
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