INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA
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MATERIAL CIRÚRGICOÉ todo conjunto de objetos, instrumentos equipamento que entram em contato direto ou indireto com aregião operatória
CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL CIRÚRGICO
TIPO FUNÇÃO EXEMPLOS
Diérese Corte, divulsão Bisturi, tesoura
Preensão Apanhar estruturas Pinça anatômica e dente de
rato
Hemostasia Pinçamento de vasos Pinças hemostáticas
(halsted, kelly, etc.)
Exposição Afastamento de tecidos Afastadores (farabeuf,
Gosset)
Especial Própria de cada cirurgia Pinça de potts – cirurgia
vascular
Síntese União de tecidos Porta agulha/ agulha
DIÉRESE
• BISTURI
• Utilizam lâminas descartáveis e desmontável
• Empunhadura tipo lápis: cortes menores e mais precisos
• Empunhadura tipo arco de violino: cortes extensos e contínuos
• Laminas: devem ser retiradas com auxílio de pinça hemostática
• TESOURAS
• Usadas para cortar tecidos, Gazes, fios, borracha, plástico, dissecção edivulsão de tecidos.
• Podem retas ou curvas, finas e rombas
DIERESE - Bisturi
Stephanie Costa-2017
CABO 3 – lâminas 9 -17
incisões maios críticas e
delicadas
CABO 4 - lâminas 18 a 50
OBS: Empunhadura:
• Tipo lápis
• Arco de violino
DIERESE – Tesouras
Tesoura de dissecção: Ponta fina e
delicada, podendo ser usada para divulsão
de tecidos. Usada para tecidos orgânicos e
em cavidades, menos traumáticas,
extremidade distal estreita
Tesoura de uso geral: Secção de fios e outros
materiais, extremidade Distal mais grosseira, é
mais robusta.
Corte de fio deve ser feito com a ponta inclinada
para facilitar e aumentar a precisão do corte
DIERESE – Tesouras
Empunhadura
Modos de empalmar a tesoura.
A) entre os dedos; B) sob o
dedo mínimo
PREENSÃO
DENTE DE RATO
Traumática, utilizada em
pontos em pele, campos e
borrachas.
ANATÔMICA
É um instrumento auxiliar utilizada na mão não
dominante, não interfere diretamente na ação, apenas
cria condições propícias para a atuação de outros
instrumentos. Empunhadura tipo lápis.
HEMOSTASIA
KOCHER
Possuem dente de rato- tração de
aponeuroses ou pinçamento
transversais de tecidos
KELLY
Ranhuras em 2/3CRILE
Pinçamento de pedículos
HALSTEAD
MOSQUITIHO
Pinçamento de vasos
menores e estruturas
delicadas
Prendem a extremidades do vaso seccionado até que a
hemostasia definitiva seja feita, geralmente por ligadura
de fios. Empunhadura semelhante às tesouras.
HEMOSTASIA
ROCHESTER
robusta usada para o pinçamento de pedículos
e órgãos circundados com vasos. Serrilhado
total forte e mais grosseiro que o das pinças
anteriores
Prendem a extremidades do vaso seccionado até que a
hemostasia definitiva seja feita, geralmente por ligadura
de fios. Empunhadura semelhante às tesouras.
EXPOSIÇÃO - DINÂMICA
FARABEUF
Pele,
subcutâneo e
músculos em
plano
superficial
DOYEN
Cavidade abdominal
LÂMINA FLEXÍVEL
ESPÁTULA
MALEÁVEL
Cavidade pleural oiu
abdominal
Afastadores: elementos mecânicos para afastar os tecidos seccionados ou separados, expondo os planos anatômicos ou órgãos subjacentes
Tração manual contínua
EXPOSIÇÃO DINÂMICA
LENGENBECK
Planos profundosVOLKMANN
Garras na parte curva dando
mais aderência e usada em
planos musculares SUPRA PÚBICA
cesárea
EXPOSIÇÃO - AUTOESTÁTICAS
GOSSET
Parede abdominal BALFOURFINOCHETTO
Tórax – abertura dos
espaços intercostais ou
médio esternal
Duas hastes paralelas munidas delaminas afastadoras articuladas entresi por barra transversal lisa ou comcremalheira
ESPECIAIS – CIR. GASTROINTESTINAL
Pinças intestinais - Pinçamento de estomago e alças
intestinais, promovendo a hemostasia, evitando saída
de conteúdo intestinal e apresentando as bordas para
sutura
STONE ABADIEKOCHER LANE
Pinças gêmeas - 2 pinças intestinais articuladas entre si
para facilitar a exposição para secção e síntese nas
anastomoses gastrointestinais.
ESPECIAIS – PREENSÃO ATRAUMÁTICA
PINÇA BABCOCK PINÇA DUVAL
PINÇA
COLLIN
ESPECIAIS - TRAUMÁTICA
CHAPUT
Preensão de tecidos com
mínima lesão
PINÇA ALLIS
ESPECIAIS – DE CAMPO
BACKHAUSJONES
Pinças intestinais
(corpostáticas)
PINÇA DOYEN
ESPECIAIS #
Dissecção de vasos ou
passagem de fios entre vasos
PINÇA MIXTERPINÇA FOESTER
Conduzir compressas ou gazes
para a antissepsia do campo
operatório
SÍNTESE – AGULHAS E PORTA AGULHAS
HEGAR
Suturas em profundidade devido as
hastes longas
MATHIEU
Trabalho em superfície –
manipulado em posição empalmada
Reunião de tecidos
SÍNTESE – TÉCNICA DO USO DO PORTA AGULHA
Movimento de pronação e supinação da mão.
ARRUMAÇÃO DA MESA CIRÚRGICA
• Colocar lâmina de borracha esterilizada para evitar contaminação deinstrumentos de pontas finas e protege contra líquidos contaminantes;
• Colocar campo duplo;
• Dispor o material na mesa seguindo a ordem usada na classificação desses;
• Pontas viradas para a área de instrumentação com exceção do porta agulhas;
• Orientar os instrumentos de acordo com a posição da mesa cirúrgica
• Mesa à esquerda: sentido de uso da direita para a esquerda;
• Mesa à direita: sentido de uso da esquerda para a direita
• Mesa auxiliar pode ser usada em cirurgias de grande porte - Mesa de Mayo
ARRUMAÇÃO DA MESA CIRÚRGICA
*sentido de uso
COLOCAÇÃO DA MESA DE INSTUMENTAÇÃO
• CIRURGIA ABDOMINAL EMREGIÃO SUPRAMESOCÓLICA
• Cirurgião à direita da mesa, tendo emfrente o auxiliar;
• Instrumentador ao lado do auxiliar;
• Mesa auxiliar à direita do auxiliar ousobre os membros inferiores dopaciente;
COLOCAÇÃO DA MESA DE INSTUMENTAÇÃO
• CIRURGIA ABDOMINAL EM REGIÃO INFRAMESOCÓLICA
• Imagem espelho da situação anterior;
COLOCAÇÃO DA MESA DE INSTUMENTAÇÃO
• CIRURGIA SEM INSTRUMENTADOR
• Cirurgias de pequeno porte;
• Mesa fica ao lado direito do cirurgião
TÉCNICA DE INSTRUMENTÇÃO
• A entrega deve ser imediata, firme,
acompanhando o instrumento de forma
convencional e passando-o ao cirurgião de
modo a ser empunhado em posição de uso;
• Sempre em posição fechada e os que possuem
cremalheira devem ficar travados no primeiro
dente;
• O instrumentador utiliza a mão direita para
entregar o instrumento à mão esquerda. Se
solicitar com a esquerda entregar com a
esquerda. Se solicitar dois instrumentos ao
mesmo tempo deve-se entregar cruzando os
antebraços;
• Após o uso, receber, limpar e colocar no local
pre-determinado;
MÍMICA PARA INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS
REGRA GERAL:
1- adotar uma sinalização que tenha semelhança com a forma ou com o
movimento que o instrumento tem durante a sua função;
2- a posição da mão para solicitar o material, deverá ser a melhor posição para
receber, empunhar e usar;
MÍMICA PARA INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS
Stephanie Costa-2017
MÍMICA PARA INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS
Stephanie Costa-2017
MÍMICA PARA INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS
Stephanie Costa-2017
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