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integraçãoSEMANÁRIO

GUARAPUAVA | PARANÁ20 A 30 DE JULHO DE 2017EDIÇÃO 112 ANO IV

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integraçãoED. 112 | ANO IV - DE 20 A 31 DE JULHO DE 2017

SEMANÁRIO INTEGRAÇÃO LTDA MECNPJ: 22.997.926/0001-36

Rua Senador Pinheiro Machado, 1794, Sala 01 - Centro. Guarapuava PR

DIRETORA COMERCIALLourdes Dangui Pinheiro

JORNALISTA RESPONSÁVEL, REDAÇÃO E EDIÇÃO GERAL

Ana Júlia TielletMTB. 12758 DRT/RS

COLUNISTASClaudio Andrade,

João Nieckars, Lourdes Leal, Ricardo Pedrosa Alves, Victor

Andrade, Valdir Michels, Hélvio

Mariano e Manuel Moreira da Silva.

(42) 3035-1234 e (42) 99111-9195

redaçã[email protected]@integracaoonline.com.br

DESIGN

IMPRESSÃO GRAFINORTE

03.758.336/0001-06Tiragem | 4 mil

exemplares

SEDE E REDAÇÃORua Senador

Pinheiro Machado, 1794, Sala 01 - Centro. Guarapuava PR

A grande pergunta que se faz é: vai dar tempo de Lula concorrer à Presidência da República?

Críticos e simpatizantes tendem a pensar diferente. Especulações aos montes aparecem. O momento exige que saibamos separar juízo de valor e juízo de fato. Infelizmente o brasileiro nunca foi bom nisto.

A imprensa não quer esperar e se antecipa. Busca informações, faz questões a autoridades estratégicas e apresenta informes aos leitores.

Tecnicamente falando, as portas estarão fechadas para Luís Inácio. Lendo e relendo a sentença do Juiz Moro, dificilmente a defesa promo-verá alguma mudança no resultado final. O Partido dos Trabalhadores sabe disto. Por outro lado, politica-mente, Lula, o Partido e seus mi-lhões de simpatizantes esperneiam e se movimentam.

Já se pode ler nas entrelinhas e nas linhas a posição da esquerda tradicional brasileira: Lula será can-didato, ou, Lula será preso político.

Poucas pessoas do senso comum estão qualificadas para diferenciar expressões como preso político ou

VAI DAR TEMPO?

Neste vazio, nomes pipocam. Nomes esperados, nomes rejeita-dos, nomes suspeitos, mas nenhum que venha ao verdadeiro encontro do que anseia a população e que reúna qualidades políticas e pesso-ais de enfrentar o maior desafio do país em tempos sombrios. É de es-perar nomes que já estejam filiados em siglas tradicionais ou pequenas.

Fugindo do trivial, outros nomes são ventilados com grande poten-cialidade.

Mesmo assim, nomes não filia-dos também figuram. É o caso do ex-ministro Joaquim Barbosa. Qua-lificado, aposentado, afrodescen-dente, Juiz, cidadão brasileiro. Teria coragem? A política tradicional per-mitiria?

Há ainda especulações consis-tentes sobre o nome do atual minis-tro Henrique Meirelles, apoiado pelo setor econômico e soberano do país.

O fato é que não sabemos o que vai acontecer. Aliás, faz tempo. Como bem frisou um dia o filósofo brasileiro Marcos Nobre: as coisas se decidem dia a dia, hora a hora, mi-nuto a minuto. Tudo está fraturado.

político preso. Ora, preso político é aquele indivíduo que foi condena-do à prisão por exprimir opiniões ou praticar atos que não estejam em concordância com o regime políti-co em vigor no país. Político preso é o indivíduo condenado à prisão pela prática de lavagem de di-nheiro, evasão de divisas, peculato, corrupção passiva ou ativa, gestão fraudulenta, falsidade ideológica, formação de quadrilha, etc.

A verdade desta diferença no que diz respeito a Lula está na ca-beça de cada um. Tudo depende de onde se fala e para quem se fala.

E se não der tempo de Lula participar do pleito, que tipo de re-sultado eleitoral poderemos ter? O que poderá acontecer? Quem po-derá beneficiar-se ou não? Como responder tais questões?

O Partido dos Trabalhadores ensaia não apresentar nome subs-tituto por muitas razões, a saber: manter o nome do Partido como promessa para um novo pleito; te-mor de queimar o filme e, princi-palmente, protesto ao que chama de ‘a grande injustiça’.

CLAUDIO CÉSAR DE ANDRADE, DOUTOR

EM HISTÓRIA E SOCIEDADE E

PROFESSOR DO DPTO. DE FILOSOFIA

DA UNICENTRO.

EDITORIAL POLÍTICO

bopComunicação

e Marketing

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integraçãoED. 112 | ANO IV - DE 20 A 31 DE JULHO DE 2017

JARARACA AO INVÉS DE PAZ E AMOR

O ex-presidente Lula aproveitou as ligações de aliados para dar um recado claro: “Não vou esmorecer”. No PT é proibido falar em plano B. A sigla avalia que Sergio Moro calculou mal não só a pena, mas também o timing da condenação do petista. Vai estimular a comparação com escândalos recentes, como a mala de propina de Rodrigo Rocha Loures, e reafirmar que, se necessário, irá ao STF pelos direitos políticos de Lula. Só veem dois cenários: ou ele será candidato ou preso político.

QUANTO PIOR, MELHOR.

Aliados de Michel Temer dizem que a condenação de Lula favorece o presidente em ao menos dois pontos: divide o noticiário negativo sobre a crise e reacende o espírito de corpo do Congresso por dar fôlego ao discurso de que há uma ofensiva contra a política.

UMA AVENIDA PELA FRENTE

A chance real de o petista — candidato mais competitivo nas pesquisas sobre a eleição de 2018 — ficar inelegível muda

fortemente a equação que norteia as estratégias de siglas que têm pré-candidatos. O PSDB, por exemplo, perderia seu principal antagonista. Marina ressuscita. Álvaro Dias articula. Ciro Gomes intensifica. Tucanos que estão intimamente conectados à disputa pelo Planalto confessam que o melhor cenário seria Lula candidato e derrotado. Só assim,

SERÁ DIFERENTE ?

Num momento em que vários integrantes do MPF são criticados pelo exibicionismo, o ex-procurador-geral Roberto Gurgel, aliado de Raquel Dodge, disse que a nova chefe da PGR “personifica a principal característica do trabalho do Ministério Público: a sobriedade”.

TEMER JOGA COM O TEMPO

O “Financial Times” desta segunda-feira tenta explicar aos seus leitores “Como Michel Temer poderia ser processado por corrupção”. Em agosto, a Câmara dos Deputados poderia liberar o processo, que então voltaria ao Supremo. Este, sem previsão de data, “deve decidir se aceita”. Se e quando isso acontecer, ele deixa o cargo interinamente. Se condenado,

eleição indireta. Avisa o jornal: — O processo todo poderia levar sete meses ou mais.

O POVO NÃO PERDOA.

O protesto com direito a “chuva de ovos” nos noivos e convidados realizado durante o casamento da deputada estadual do Paraná Maria Victoria (PP) repercutiu na imprensa internacional. A parlamentar é filha do ministro da Saúde do governo Michel Temer, Ricardo Barros (PP), e da vice-governadora do estado, Cida Borghetti (PP). A manifestação ocorreu na última sexta-feira (14), na região do Largo da Ordem, no Centro de Curitiba, com enfrentamento entre manifestantes e a Polícia Militar (PM).

QUASE NINGUÉM ESCAPA

O Brasil virou pelo avesso. Lula condenado à prisão. Temer ameaçado de afastamento. Mais denúncias no forno de Janot. Congresso, partidos, políticos – com poucas exceções, todos enlameados. No Paraná, o governador Beto Richa enrolado com três inquéritos no STJ e já com delação premiada da Operação Quadro Negro homologada pelo ministro Luiz Fux, do STF. Outros políticos paranaenses fazem-lhe companhia.

PARÁCLITO

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EROS LOSSO

G.R.E. MADEIRIT - AMADOR 1958 Em pé: Zeca Maria, Vivi, Pateta, Budu, Janguinho, Pererea e Sarandi.Agachados: Cid Tratz, Pilica, Ranilson, Leto e Nedes

GUARAPUAVA E.C. - PROFISSIONAL 1980 Em pé: Álvaro, Zequinha, Dirceu Pato, Chapecó, Paulo Garça e Alcir.Agachados: Paulo Borges, Jorge Costa, Juti, Zé Miguel e Joãozinho.

GRÊMIO OESTE - TAÇA PARANÁ 1978Em pé: Joãozinho, Claudemir, Checo, Cinelândia, Gaúcho, Carlinhos Biônico, Darci Massuqueto e Pontes.Agachados: Irineu Cabeleira, César Salada, Pedro Moraes, Elizeu Veinho, Versátil e Campina.

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integraçãoED. 112 | ANO IV - DE 20 A 31 DE JULHO DE 2017

LOURDES DE FIGUEIREDO LEAL,

FARMACÊUTICA

A Saúde Ocupacional é um ramo da Medicina que atua na prevenção de doenças e problemas causados pelo ambiente e rotina de trabalho. Seu principal objetivo é promover o bem-estar físico, mental e social dos colaboradores no exercício de suas ocupações.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) enfatiza que é finalidade dos serviços de Saúde Ocupacional pro-porcionar as condições necessárias para garantir o mais elevado grau de qualidade de vida no trabalho, prote-gendo a saúde dos funcionários atra-vés da prevenção de acidentes e do-enças, com a identificação e redução dos riscos.

A saúde ocupacional não se limita apenas a cuidar das condições físicas do trabalhador, já que também trata da questão psicológica. Para os em-pregadores, a saúde ocupacional su-põe um apoio ao aperfeiçoamento e à conservação da sua capacidade de trabalho.

Os problemas mais frequentes en-contrados pelos profissionais da saú-de ocupacional são as fraturas, os cor-

tes e as distensões por acidente no trabalho, os distúrbios por movimen-tos repetitivos, os problemas de visão e de audição e as doenças causadas pela exposição a substâncias anti-hi-giênicas ou radioativas, dentre outros. Também o stress causado pelo traba-lho ou pelas relações laborais é bas-tante incidente.

Os governos devem estar atentos e cuidarem de garantir o bem-estar dos trabalhadores e o cumprimento das normas no âmbito do trabalho e, para tal, são necessárias as inspeções periódicas com vistas a determinar as condições mediante as quais são de-senvolvidas as mais variadas ativida-des laborais. É preciso destacar que a precariedade no trabalho incide so-bre a saúde ocupacional.

A medicina do trabalho se tornou muito popular nos nossos dias, mas já existe desde o século XIX. Ela sur-giu praticamente com a revolução industrial, uma vez que nessa época a exploração da mão de obra barata fazia com que os trabalhadores fos-sem submetidos a longas jornadas de trabalho em condições sub-hu-

manas na maioria das vezes. Muitos trabalhadores morriam em decorrên-cia das péssimas condições de traba-lho. Foi necessário intervir para garan-tir tanto a vida dos operários, quanto suas condições físicas para exercerem suas funções.

Já a Saúde Ocupacional surge mais tarde e com objetivos mais específicos voltados para o ambiente de trabalho e para trazer benefícios tanto para os colaboradores como para os empre-gadores. É comum a implementação de técnicas nas empresas para a re-dução de doenças ocupacionais e a realização de exames periódicos que garantam a saúde dos colaboradores.

Criar um ambiente de trabalho saudável para a realização das tarefas deixa os colaboradores mais seguros e motivados para a produção. Além de proporcionar a saúde física, men-tal e social do trabalhador, a Saúde Ocupacional contribui para:

– Colocar o trabalhador em uma atividade que corresponda à sua ca-pacidade física e emocional, de modo que possa executá-la sem riscos para toda a equipe e para a empresa;

– Proporcionar atendimento mé-dico imediato em casos de acidente de trabalho ou situações de emer-gência causadas por atividade laboral bem como garantir a reabilitação do funcionário;

– Garantir a saúde do trabalhador através da implementação de ativida-des promocionais e métodos espe-cíficos da medicina preventiva, bem como a realização de exames periódi-cos para a manutenção do bem-estar do colaborador;

– Controlar os riscos existentes no local de trabalho garantir a correta e segura execução das tarefas;

– Assegurar um ambiente de tra-balho saudável e seguro que resulte em nova motivação para o trabalho e produção.

Uma empresa que investe em saúde ocupacional está mostrando aos seus colaboradores que ela se preocupa com eles e com o seu bem--estar. Além disso, quando se investe na saúde dos colaboradores, também está sendo investido na empresa.

Ictus – O importante é se importar com a vida.

SAÚDE

OCUPACIONALSaúde

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integraçãoED. 112 | ANO IV - DE 20 A 31 DE JULHO DE 2017CAPA

SEMANÁRIO INTEGRAÇÃO - NOS ÚLTIMOS ANOS TIVEMOS UM PROCESSO DE GOURME-TIZAÇÃO - DE BRIGADEIRO A PIPOCA, HÁ UMA INFINIDADE DE ÍTENS QUE GANHARAM REQUINTE, NOVAS APRESENTA-ÇÕES E ATÉ NOME DIFERENTE. COMO VOCÊ INTERPRETA ESSE PROCESSO?

Thaia Wosniak - Eu acho que se for analisado com equilíbrio é muito bacana. Primeiro que você

FORA DA CAIXA

Não é novidade para ninguém que vivemos em uma frenética socie-dade do espetáculo – exatamen-te como no conceito do pensa-

dor francês Guy Debord. E se, cada vez mais, tudo é espetacularizado, midiatizado e em-balado para vender, com a gastronomia não seria diferente. Mais do que isso, o próprio comportamento humano virou produto, en-tregue sob o formato de reality shows das mais diversas temáticas. A guarapuavana Thaiana Wosniak, ou Thaia como prefere ser

DA REDAÇÃOIMAGEM DA CAPA E INTERNA: LÉO FREITAS FOTOGRAFIA

Thaia chamada, passou por essa experiência não como espectadora, mas como participante, no MasterChef Brasil 2016.

Em Guarapuava para visitar a família, ela conversou com o Semanário Integração. Mais do que descobrir qual seu prato prefe-rido ou alguma fofoca de bastidores, nosso objetivo foi saber como é a vida após uma grande exposição midiática, quais os pro-jetos da jovem advogada que descobriu-se cozinheira e, principalmente, a opinião dela acerca da atração da qual participou.

amplia a oportunidade de empre-go e gera muito mais lucro com coisas que estavam até um pouco esquecidas. Mas não dá para gourmetizar tudo o tempo todo. Acho besteira você às vezes pegar um cachorro quente e dizer que é gourmet só por que a virna é um pouco mais elaborada. Tem que ter um limite, é bacana você ter uma comida gourmet mas é mui-to bacana também você preservar o alimento na sua integridade e

conservar esse lado família pra não ficar tudo gourmet. Tem que ter equilíbrio.

S.I. - VOCÊ PARTICIPOU DE UM REALITY SHOW. HÁ QUEM CONDENE ESSE TIPO DE PRO-GRAMA POR TALVEZ APRESEN-TAREM UMA VISÃO REDUZIDA OU SUPERFICIAL DO QUE É A GASTRONOMIA. POR OUTRO LADO, HÁ QUEM DIGA QUE SÃO MUITO BONS PORQUE AJUDAM

A POPULARIZAR. O QUE VOCÊ PENSA SOBRE ISSO?

T.W.- Acho que o reality show foi um impulsionador para a gas-tronomia, em vários sentidos. Tan-to para as pessoas que vivem em virtude disso e trabalham com isso, quanto para a população em geral que se interessou pela comida, se interessou mais por saber os ingredientes, de onde eles vêm, como o prato é feito... Até pela questão de comida

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integraçãoED. 112 | ANO IV - DE 20 A 31 DE JULHO DE 2017

Todas as quarta-feiras, às 19 horas, no auditório do Ed. Nossa Sra. De Belém (Rádio Cultura).

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CAPA

ultraprocessada ou não. As pes-soas querem mais fazer e menos comprar a comida pronta. Acho maravilhoso, acho que só ajudou. De maneira nenhuma, não consi-go ver um ponto negativo.

S.I. - VOCÊ CONTA QUE COMEÇOU A GOSTAR DE COZI-NHAR COM A SUA MÃE. TEM UM POUCO DE CULINÁRIA AFETIVA NISSO, NÃO É?

T.W.- Sim e é muito engraçado porque hoje em dia eu gourme-tizo muito a comida da minha mãe. Eu me vejo, às vezes, fazen-do isso. Ela sempre serviu aquele almoço de domingo, com a comi-da na panela mesmo... Hoje em

dia, ela se preocupa com a apre-sentação, emprata... Tem esse lado que é bacana, querendo ou não, a culinária une as famílias. E as pessoas têm se interessado muito mais em aprender a cozinhar jun-tas. Então, isso acaba unindo, mas tem que preservar a essência, sem deixar tudo ficar muito mecânico e profisional.

S.I - QUANDO VOCÊ VEM A GUARAPUAVA, COZINHA PARA A SUA MÃE?

T.W.- Eu fico a "cozinheira da famíla"... É uma briga porque os meus amigos já escolhem os pratos que eu preciso fazer e ninguém mais cozinha pra mim,

essa parte é triste (risos). Eu chego aqui, minha mãe não cozinha mais nada para mim. Quando eu quero eu tennho que pedir.

S.I. - E O QUE VOCÊ MAIS GOSTA QUE A SUA MÃE FAÇA?

T.W.- A minha mãe faz tanta coisa boa, mas o pirogue dela é imbatível! De feijão ainda, eu acho delicioso, muito bom! Só a mãe faz assim. E os bolos dela são sensacionais, eu aprendi com ela, muito. Ela é uma confeiteira de mão cheia.

S.I – VOCÊ PENSA EM ESTU-DAR, IR PARA UMA ESCOLA DE GASTRONOMIA? COMO TEM

DADO CONTINUIDADE AO QUE ANTES ERA UM INTERESSE E AGORA É A SUA PROFISSÃO?

T.W.- Eu tenho feito vários cur-sos, desde que eu saí do programa eu não parei. A cada curso que eu faço, me disperta uma paixão ain-da maior. Eu ainda não consegui definir uma área específica por-que eu amo doce e amo salgado, adoro cozinhar os dois e pretendo, sim, fazer uma faculdade de gas-tronomia. Mas enquanto eu não consigo descobrir se eu quero abrir um restaurante ou vou continuar só ministrando cursos e aulas, eu estou fazendo cursos modulares, específicos. Não dá para parar de estudar, de jeito nenhum.

PITADINHAS DA CHEF

Uma harmonização que não falhaQueijo com mel... Delicioso!

Música perfeita para cozinharPode até parecer estranho, mas eu curto muito System Of a Down

InfluênciaClaude Troisgros é uma pessoa que me inspira muito, ele tem

ideias maravilhosas, é realmen-te um mago com ingredientes, uma das pessoas que me inspi-rou a ser uma cozinheira.

O que não falta na cozinhaGosto muito de alho, dificilmente eu cozinho um prato sem alho.

Uma refeição inesquecívelA primeira vez que eu cozinnhei para o meu marido porque foi

um dos momentos em que eu pude ver que eu era boa naqui-lo. Ele é muito crítico e adorou!

O ingrediente queridinhoEu sou um pouco de fases, no momento estou tendo um caso de amor com a abobrinha!

Para esquentar esse invernoUma sopinha de pinhão com bacon, cura qualquer friozinnho!

A gente tem esse fruto maravi-lhoso aqui a nossa disposição...

Para um piquenique no Parque do Lago, ao pé de uma cerejeira, tem que levar...Um patezinho de frango com croissants, uns pãezinhos; suco de fruta, um bolinho de milho com goiabada ... E um chimar-rão, com esse frio!

Depois da televi-são, Thaia segue nas telas. Além do site www.cookandroll.com.br ela coman-da um canal com o mesmo nome no YouTube. Receitas exclusivas e muita música fazem parte dos vídeos postados semanalmente.

MASTERCHEFPROVA: VENCER CHEFS AMADORES EM DESAFIOS TEMÁTICOS.

Prêmio: R$ 150 mil, um carro e um curso na escola Le Cor-don Bleu (na versão brasileira do programa). Uma das maiores franquias televisivas do mundo, é o programa de comida que mais caiu no gosto dos brasileiros até agora. A primeira versão foi ao ar em 1990 na Inglaterra e foi interrompida em 2001. Com uma requentada, voltou com tudo em 2005 e atual-mente é um fenômeno mundial de audiência, com mais de 50 versões produzidas no mundo todo. A nova temporada da versão brasileira acaba de estrear na Band, que também já produziu um spinoff mirim (MasterChef Junior) e outro com cozinheiros profissionais (MasterChef Profissionais).

Fonte: Superinteressante

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integraçãoED. 112 | ANO IV - DE 20 A 31 DE JULHO DE 2017COMPORTAMENTO

O recesso escolar chegou e, até o final do mês, a rotina das crianças é totalmente di-ferente – saem os afazeres es-tudantis, aumenta o tempo li-vre em casa. Pais e mães, em sua maioria, continuam sua rotina de trabalho normal e é impossível não se perguntar: o que fazer com as crianças?!

A preocupação da maio-ria dos pais ou respoonsáves tem resposta simples, mas que talvez o dia-a-dia ata-refado e cheio de atividades faça esquecer: brincar e dei-xar aproveitar.

A professora Doutora do Departamento de Pedago-gia da Unicentro e coordena-dora do projeto “Brincar, ler e contar histórias: crianças e professores ocupando a uni-versidade”, Aliandra Mesomo

Lira, explica que, antes de tudo, os pais devem saber a importância desse momento de "descanso" das atividades rotineiras. "Deixar um tempo livre para a criança escolher o que fazer, mesmo não fa-zer nada, dá autonomia para ela decidir e fazer escolhas. Convidar amigos para que brinquem juntos ou fazer um passeio ou piquenique em parques também são boas opções", sugere Aliandra.

BABÁ ELETRÔNICAAlém do clássico "não

tem nada para fazer", os pe-quenos, muitas vezes, recor-rem ao uso de eletrônicos tais como celulares, tablets, televisão ou computadores. Essa realidade pode significar comodidade aos pais atare-fados ou cansados, mas, por outro lado, gera preocupa-ção. Para a pesquisadora da Unicentro, não há ainda uma medida exata, mas o controle

dos pais sobre o uso de ele-trônicos deve ser pautado pela busca do equilíbrio.

"Não há um limite preci-so, ou seja, ainda não temos um consenso. Deve prevale-cer o bom senso dos adultos na orientação para com as crianças. Elas podem jogar vi-deogame, ver televisão, brin-car no tablet, mas também precisam brincar ao ar livre. As competências de socia-lização, resolução de confli-tos, aprender a conviver em sociedade são muito mais trabalhadas com jogos e brincadeiras que promovam interação, trocas, das crianças entre si e das crianças com os adultos que com ela convi-vem", enfatiza Aliandra.

AO AR LIVREBolas, cordas, bambolês,

pipas e uma infinidade de materiais são ótimas opções

para que as rianças brinquem ao ar livre. Além disso, a cida-de oferece bons espaços para a realização dessas atividades. O importante é ter disposição e saber que esse tipo de brin-cadeira só tem a contribuir positivamente para o desen-volvimento dos pequenos.

"O contato com a natu-reza, com diferentes cober-turas terrestres (terra, grama, pedras, água) permite que a criança vivencie sua infância por inteiro. Brinquedos varia-dos, como os que encontra-mos em parques, propõem desafios corporais necessários para a ampliação das compe-tências físicas, especialmente a coordenação motora", expli-ca a pesquisadora.

EM CASAAs temperaturas baixas

do inverno podem ser mais um desafio a ser vencido por quem é responsável por uma criança em férias. A opção é

retomar brincadeiras e brin-quedos clássicos que muitas vezes os pequenos podem nem connhecer.

"Como os adultos têm tido pouco tempo de brincar com as crianças, muitas das brincadeiras tradicionais, pas-sadas de geração à geração, estão sendo esquecidas. É nosso papel ensinar brinca-deiras às crianças e brincar junto com elas", diz Aliandra.

A professora dá algumas dicas para orientar os peque-nos: desenhar, pintar, fazer massinha de modelar com receitas caseiras, ajudar na elaboração de algum prato simples da culinária, brin-car com jogos de tabuleiro, de memória, dentre outros. Com amigos, havendo espa-ço, podem brincar de bola, andar de bicicleta ou brincar de casinha.

BRINQUEDOTECA

Laboratório de Educação Infantil

(Unicentro) está organizado em duas

salas: leitura – com variados materiais

de leitura e contação de histórias, de

diversos gêneros textuais; e brinquedo-

teca – para promover o faz de conta e a

imaginação das crianças que frequen-

tam. Os espaços aceitam visitas que

podem ser agendadas (pelo telefone

3621-1057) ou de livre demanda, nas

terças e quintas-feiras (manhã e tarde).

Recesso escolar, finais de semana e feriadões são

oportunidades para apresentar aos

pequenos maneiras diferentes de

brincar

Criança em férias

PARQUINHOA cidade conta com 26 parques, praças ou quadras esportivas; em todos há parquinhos projetados es-pecialmente para o público infantil. O projeto “Tarde de Esporte e Recrea-ção”, realizado pela secretaria muni-cipal de Esporte e Lazer, leva a esses espaços (um a cada final de semana) as opções de brincadeiras tradicionais como pular corda, amarelinha, caça-dor, xadrez, dentre outras.

O QUE FAZER COM ELA?!DA REDAÇÃO

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integraçãoED. 112 | ANO IV - DE 20 A 31 DE JULHO DE 2017

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integraçãoED. 112 | ANO IV - DE 20 A 31 DE JULHO DE 2017COLUNISTA

MARIANA PRADO GUARAGNI É MESTRE

EM EDUCACAO PELA UNICENTRO E

COORDENADORA ADJUNTA DO NÚCLEO

PEDAGÓGICO - NEAD/UAB/UNICENTRO

Você já parou para olhar

que dia é hoje? Você tam-

bém tem a impressão de

que os dias estão cada vez

mais curtos e que nos falta

tempo para realizar todos os

compromissos e atividades?

É só olhar para o calendário

e perceber que mais da me-

tade do ano já se foi. Mas já?Sabe todos aqueles pla-

nos idealizados no início do

ano, seja no âmbito pessoal

ou profissional? Quantos ob-

jetivos, metas, planos você

traçou que já conseguiu con-

quistar até o presente mo-

mento? Poucos? Nenhum?

Calma!Você sabia que nossa ten-

dência natural é a inércia?

INÉRCIA

A teoria criada pelo cien-tista inglês Isaac Newton, que diz que um objeto que está em repouso ficará nesta condição até que uma força desequilibradora atue sobre ele, se aplica perfeitamen-te às nossas vidas. Quando nos encontramos em uma zona de conforto, lá ficamos e permanecemos parados – inertes. Evitamos ao máximo fazer mudanças e quebrar a rotina pois mudanças fazem com que gastemos energia e, na maioria das vezes, são des-confortáveis.

Perceba que a maioria das coisas que fazemos no nosso dia a dia são repetições daquilo que já fizemos an-

teriormente. Mas, de repen-

te, tudo pode mudar e a tal

força desequilibradora vem e

nos desestabiliza, nos tira da

inércia: uma demissão, uma

promoção, um término de

relacionamento, uma doen-

ça, um nascimento, a morte

de um ente querido ou até

mesmo os planos que não

deram certo.

Enquanto essa força não

surge, ficamos ali parados,

inertes. Por mais difícil que

às vezes possa ser, essa força

desequilibradora força-nos a

mudar, a fazer de outro jeito,

a buscar outros caminhos. Ela

aflora uma capacidade es-

sencialmente humana que,

por vezes, fica ali adormecida,

no modo automático.

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integraçãoED. 112 | ANO IV - DE 20 A 31 DE JULHO DE 2017

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integraçãoED. 112 | ANO IV - DE 20 A 31 DE JULHO DE 2017POLÍTICA

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DEPUTADO ESTADUAL ALIEL MACHADO PARTICIPA DE ENCONTRO DA REDE DE GUARAPUAVA

No dia 15 de julho, a Rede Sustentabilidade de Guarapuava deu mais um passo para a sua consolida-ção em elo municipal. Sob coordenação de um de seus porta-vozes, professor Cláu-dio Andrade, a sigla realizou reunião de organização e formação. O encontro con-tou com a participação do deputado estadual Aliel Ma-chado.

Um dos pontos da pau-ta foi a indicação de nomes para composição da "provi-sória" municipal e também o debate acerca da participa-ção do grupo na escolha da direção estadual do partido. Para Aliel, o futuro elo gua-rapuavano tem importância estratégica.

DA REDAÇÃOIMAGENS: ANA JÚLIA TIELLET

"Nós estamos realizando essas pré-converas em rela-ção à montagem dessas es-truturas, discussões, debates e projetos e as cidades têm papel fundamental nisso. Guarapuava, por ser uma das cidades mais importantes do Paraná, não poderia ficar de fora", disse o deputado.

CENÁRIO MUNICIPALO grupo de filiados tam-

bém fez análise da conjun-tura municipal, com vistas ao processo eleitoral de 2018. Dentre os participantes, es-teve o candidato a prefeito pela Rede em 2016, advoga-do João Nieckars, como des-tacou o parlamentar.

"O João tem um conhe-

cimento vasto e fantástico de Guarapuava, consegue fazer uma leitura importante da cidade e representa esse grupo que não quer a con-tinuidade dessa política tra-dicional. Representa as pes-soas que pensam diferente", enfatizou Aliel.

CONJUNTURA NACIONALA conjuntura política na-

cional também foi ponto de análise durante a reunião. Tendo em vista a grande ins-tabilidade do atual cenário, o combate às "velhas formas de se fazer política" conso-lida-se como um dos nor-teadores da ação da Rede, como reforçou o deputado.

"Nós temos que comba-

ter os maus políticos, mas a política é o caminho. O nosso partido vem crescen-do bastante. O nosso intuito não é quantidade, é qualida-de; mas é muito importante agregar pessoas que que-rem debater e discutir. Ter algumas divergências é até importante porque ajuda no crescimento, a ter novos entendimentos também e aqui na cidade nós temos pessoas muito apacitadas", analisou Aliel.

O processo de escolha da nova direção da Rede Sustentabilidade do Para-ná deve acontecer no mês de novembro. Até lá, os elos municipais devem indicar delegados que participarão da votação estadual.

FILIADOS INDICARAM NOMES PARA A ESTRUTURA MUNICIPAL PROVISÓRIA E ELEIÇÕES ESTADUAIS DA REDE

DEPUTADO ALIEL (CENTRO) AO LADO DE

CORRELIGIONÁRIOS DA REDE EM GUARAPUAVA

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integraçãoED. 112 | ANO IV - DE 20 A 31 DE JULHO DE 2017EDUCAÇÃO FINANCEIRA

DINHEIRO

ESCOLHAS EQUILÍBRIO ENTRE EMOÇÃO E RAZÃO

Você já deve ter notado que a realização de sonhos não acontece por acaso, mas é fruto de escolhas que fazemos para torná--los reais. A vida é feita de escolhas, sejam elas conscientes ou inconscientes. E mais, você já pensou que, pelo simples fato de não escolher, você já está fazendo uma es-colha?

Vivemos em uma sociedade voltada para o consumo. Somos diariamente bom-bardeados com propagandas e artifícios criados com a finalidade de despertar nos-sas emoções e criar necessidades por pro-dutos e serviços que, por vezes, nem mes-mo precisamos ou queremos para nós, mas que simplesmente passamos a desejar.

Entenda que não é errado você querer coisas que não sejam estritamente essen-ciais. Entretanto, é importante ter em men-

te que o consumo não pode ser movido apenas pela emoção, ou pior, pela emoção imposta por meio de propaganda ou de imposição social, como a necessidade de manter status e coisas do tipo.

Muitas vezes, a pretexto de “manter o status”, as pessoas compram produtos de que não precisam, com dinheiro que não têm, para impressionar pessoas de quem não gostam – e, até, para demonstrarem ser quem de fato não são.

Devido a todo o bombardeio que so-fremos, estimulando nossas emoções para o consumo, devemos estar atentos e, em certos momentos, esforçar-nos para incluir a razão em nossas decisões financeiras. O objetivo não é excluir as emoções de nos-sas escolhas, mas apenas dar a elas o peso adequado.

FONTE: CONTEÚDO ADAPTADO DO CADERNO DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA GESTÃO DE FINANÇAS PESSOAIS DO BANCO CENTRAL.

IDENTIFICAÇÃO DE CÉDULAS

FALSAS É TEMA DE

EVENTO NA ACIG

No dia 24 (segunda-feira), a As-sociação Comercial e Empresarial de Gruarapuava (Acig) realiza a palestra "Conheça seu dinheiro". O evento tem como objetivo tra-zer dicas práticas para a identi-ficação de dinheiro falsificado e esclarecer dúvidas para evitar o recebimento de cédulas falsas.

A palestra acontece às 19h, na sede da Acig (rua XV de No-vembro, 8040). Para participar é necessário realizar inscrição pré-via, no valor de R$ 30,00 para as-sociados e R$ 60,00 para não-só-

cios. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (42) 3621-

5562 ou pelo e-mail [email protected]

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integraçãoED. 112 | ANO IV - DE 20 A 31 DE JULHO DE 2017

somos

fortes+

COLUNISTA

CLAUDIO CÉSAR DE ANDRADE, DOUTOR EM HISTÓRIA E SOCIEDADE E PROFESSOR DO DPTO. DE FILOSOFIA DA UNICENTRO.

Estamos cada vez mais distantes das promessas humanas. “Retroceder jamais” já não é mais a palavra de ordem. É pos-sível apontar vários andamentos erráticos do tempo presente.

Diferente de tudo o que existe, a na-tureza humana sempre precisou de uma perspectiva, de um projeto para viver me-lhor. Isto é próprio da condição humana. Sem isto é possível afirmar que não somos humanos, mas sim robôs ou animais. Infe-lizmente o projeto vigente é acabar com projetos.

As decisões não são tomadas mais por critérios humanos. Diferente de outros pe-ríodos históricos, a soberania é essencial-mente financeira. O preço que o sistema financeiro e seus agentes imputam ao mundo e aos seres humanos é altíssimo. Não tem como pagar.

O impressionante é que este raciocínio tem sido avalizado por pessoas. Isto causa perplexidade. Aqueles que advogam pelo fim da política, sabendo ou sem saber, também advogam para o fim da ação hu-mana. Não se pode desconsiderar que o

erro maior não vem da política em si, mas de seu uso por agentes po-

líticos. Não confundamos as coisas. Falta-nos hoje uma direção a seguir, sobretu-do porque a atual política vigente parece estar sem ideias originais, empres-tando ou plagiando o

estatuto da economia e da contabilidade.

Com tudo isto posto parece que não estamos em condições de sequer repensar a utopia que não é outra coisa se não a possibilidade de aspirar a uma grande mudança. Trocando em miúdos, entramos no cenário do “cachorro que corre atrás do próprio rabo”.

O saldo de tudo isto é que o individu-alismo está se expandindo assustadora-mente e perversamente com a ajuda da tecnologia.

É uma pena que a tecnologia seja mais rápida do que a cultura. Se entendermos que a tecnologia é um produto da cultu-ra, talvez pudéssemos qualificar a cultura dando à mesma maior dignidade.

Temos saída? É possível. Apesar do que parece ser, hipoteticamente o futuro pare-ce estar nas mãos de quem souber unir a dimensão humanista à tecnológica – duas coisas que não podem se separar mas que infelizmente estão distantes.

A harmonia destes dois importantes conceitos [tecnologia e humanismo] poderia nos dar uma direção diferente e salvar a política do poder. A política também parece curta de ideias e sen-te o golpe. Ora, se os políticos não são mais capazes de governar, é porque não temos projetos e utopias. Daí a necessi-dade de reinventar as pessoas e, conse-quentemente, a política.

QUE CORRE ATRÁS DO PRÓPRIO RABO

A ERA DO CACHORRO

O PREÇO QUE

O SISTEMA

FINANCEIRO E

SEUS AGENTES

IMPUTAM AO

MUNDO E

AOS SERES

HUMANOS É

ALTÍSSIMO. NÃO

TEM COMO

PAGAR.

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CerejeirasJEAN CARLOS

KAMILA KRINSKI LUIZ RICARDO HECK

de Guarapuava