Integrar ou incluir: desafios Integrar ou incluir: desafios
para o ensino de Físicapara o ensino de Física
Profª Ms. Lucia C. Almeida
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
INCLUSÃO
“É a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim,
ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes
de nós” (MANTOAN, 2004).
É a transformação do sistema educacional, de forma a encontrar
meios de alcançar níveis que não estavam sendo contemplados.
Processo em três níveis:
(AINSCOW, s/d).
PRESENÇA
Garantida por políticas públicas.
Gráfico I: Evolução do número de matrículas relativa a alunos com necessidades
educacionais especiais, no período 2007-2012.
2007 2008 2009 2010 2011 2012
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
800.000
900.000
Classes Especiais/Escolas exclusivasClasses comuns - alunos incluídosTotal
(INEP, 2013)
2007 2008 2009 2010 2011 2012
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
Ed. Infantil
Ens. Fundamental
Ens. Médio
EJA
Ed. Profissional
Gráfico 2: Matrículas relativas a alunos com necessidades educacionais
especiais nas classes comuns do ensino regular. (INEP, 2013)
PARTICIPAÇÃO E APRENDIZAGEM
Inclusão não é apenas estar junto, é interagir com o outro, é
proporcionar ao(à) aluno(a) com NEE participar das atividades
cotidianas da classe comum, aprendendo, de maneira igual ou
diferente, as mesmas coisas que os demais (MANTOAN, 2008)
novos desafios para o fazer docente.
OBSTÁCULOS
Futuros Professores
Fazer docente incompatível com as perspectivas da educação inclusiva.
Incapacidade do sistema escolar: pseudo inclusão ou
exclusão.
Despreparo dos docentes do Ensino Superior
Lacuna nos Cursos de Licenciatura
ENSINO DE FÍSICA E INCLUSÃO
CONCEPÇÃO INCLUSIVA
heterogeneidade homogeneidade
construção de saberes transmissão
sucesso para todos seleção dos mais aptos
cooperação competição
Não se configura como uma concepção
inovadora.
Exige a inserção de novos recursos ou de novos olhares sobre os
recursos existentes.
(RODRIGUES, 2008)
Principal recurso - o professor
Novo olhar sobre as práticas docentes estratégias
reflexivas.
NOSSAS AÇÕES
• Formação de grupo de estudos em 2007 – docentes e
licenciandos em Física;
• Levantamento e estudo de material bibliográfico – ensino de
Física para deficientes sensoriais cegueira e baixa
visão;
• Produção de material didático para o ensino de Física na
perspectiva de inclusão de deficientes visuais – Nível Médio da
Educação Básica;
• Consolidação de resultados obtidos Projeto de extensão
“Educação inclusiva e a formação do professor de Física”
(2010);
• Continuidade do Projeto de extensão: deficiências visuais e
auditivas.
PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
• Recursos diversificados.
• Sintonia com os pressupostos de um ensino construtivista.
• Ênfase na abordagem experimental.
• Problematização e contextualização do conteúdo: despertar o
interesse para o estudo; explicitar e explorar concepções dos
alunos para a construção dos modelos aceitos cientificamente;
utilizar o conteúdo em novas situações.
• Mais ênfase na exploração dos sentidos que facilitarão aos
estudantes com NEE sensoriais melhor percepção do
conhecimento científico.
• Incentivo ao diálogo e ao trabalho coletivo.
• Pressupõe a mediação do professor.
• Utilização do Braille e da LIBRAS.
• Articulação com a Escola Pública.
MATERIAL DIDÁTICO: INCLUSÃO DE ALUNOS CEGOS
MATERIAL DIDÁTICO: INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS
www.propostasensinodefisica.net
OBRAS CITADAS
AINSCOW, Mel. Processo de Inclusão é um processo de aprendizado
(entrevista). Disponível em:
<http://www.crmariocovas.sp.gov.br/ees_a.php?t=002>. Acesso em: 28 março
2012.
INEP. Censo da educação básica: 2012 – resumo técnico. Brasília: Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2013.
Disponível em:
<http://download.inep.gov.br/educacao_basica/censo_escolar/resumos_tecnic
os/resumo_tecnico_censo_educacao_basica_2012.pdf>. Acesso em: 06 maio
2013.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. O direito de ser, sendo diferente na escola.
Revista Centro de Estudos Judiciários (CEJ), Brasília, , n 26, p. 36-44 ,
jul./set., 2004. Disponível em:
<http://www2.cjf.jus.br/ojs2/index.php/cej/article/viewFile/622/802>. Acesso
em: 20 abril 2011.
___________. Ensinando a turma toda: as diferenças na escola. In: ____
(Org.). O desafio das diferenças na escola. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008, p.59
– 67.
RODRIGUES, David. Desenvolver a Educação Inclusiva: dimensões do
desenvolvimento profissional. Inclusão: Revista da Educação Especial,
Brasília, v. 4, n 2, p. 7-16, jul./out. 2008.
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