Os achados monetrios no registo arqueolgico Tipos de achados
monetrios 1)Tesouros Classificam-se de forma genrica em quatro
categorias, definidascom base nas circunstncias e nas intenes que
presidiram acumulao Tesouros de urgncia Tesouros de aforro Tesouros
perdidos de forma fortuita Tesouros abandonados voluntariamente 2)
Achados isolados Moedas achadas ocasionalmente Moedas achadas no
decurso de escavaes
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Tesouros de urgncia Constitudos por moedas reunidas num
curtssimo espao de tempo e ocultadas devido a situaes de
instabilidade poltica ou social (guerras, razias, tumultos...). Por
vezes incluem tambm outros objectos de valor (jias, lingotes de
metal precioso, etc.). so importantes pelo facto de as moedas que
deles fazem parte reflectirem, com alguma fidelidade, o numerrio em
circulao no momento da ocultao importncia para os estudos de
circulao monetria e de histria poltica e social Regra geral, este o
tipo de depsito que chega at ns em maior nmero, circunstncia
explicvel pelo facto de a conjuntura que originou o encobrimento
ter tornado com frequncia impossvel a sua recuperao.
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Tesouro de Frome (Somerset, Reino Unido: 52503 moedas (c. 160
kg): c. 293 d.C.
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Tesouros de aforro Correspondem a uma acumulao de riqueza
realizada pelo proprietrio ao longo do tempo. Inclusivamente,
alguns so o resultado da poupana realizada por geraes sucessivas
Possuem, por norma, carcter selectivo, incorporando os espcimes
melhor conservados e de maior valor intrnseco e ignoram os
restantes; fornecem, com alguma frequncia, exemplares raros e de
boa conservao;
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Principal limitao: no reproduzem com fidelidade o tipo de
numerrio corrente no perodo durante o qual se processou a acumulao;
Geralmente so recuperados pelo aforrador ou pelos herdeiros, da que
o seu nmero tenda a ser inferior ao dos tesouros de urgncia.
Circunstncias mais ou menos excepcionais, implicando o sbito
desaparecimento do proprietrio (morte por acidente, doena,
conflito,...), podem estar na origem da sua perda definitiva.
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Tesouros resultantes de perda fortuita correspondem,
geralmente, ao contedo de bolsas ou de pequenos sacos de moedas,
perdidos acidentalmente. O seu valor pode divergir consoante as
circunstncias so relativamente abundantes so, de um modo geral,
representativos da circulao monetria do perodo em questo. A
dificuldade reside em saber se estes conjuntos foram efectivamente
perdidos ou, pura e simplesmente, abandonados de forma voluntria
pelos seus proprietrios, dado o reduzido poder de compra de alguns
deles.
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Tesouros abandonados voluntariamente ou cuja deposio se
encontra associada a um ritual so geralmente depsitos com carcter
fundacional, votivo ou funerrio (a utilizao do termo tesouro
aplicada a este tipo de achado algo excessiva pressupe um abandono
voluntrio das moedas que os constituem, efectuado num nico momento
(depsitos fundacionais e funerrios) ou fruto de uma aco que se
prolonga no tempo (moedas achadas em santurios, fontes, poos ou
outros locais de culto, que podem documentar acumulaes realizadas
ao longo de sculos) so, com frequncia, constituidos por peas j
desmonetizadas: -a sua importncia enquanto elemento de datao
relativa -o seu interesse para os estudo de circulao monetria muito
reduzido. Nota: os depsitos recolhidos em contexto funerrio no
documentam necessariamente o ritual do bolo a Caronte.
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Achados isolados 1) Moedas achadas ocasionalmente Tm uma
importncia relativa. Funcionam como indicador cronolgico relativo
para a ocupao de determinado stio. 2) Moedas achadas no decurso de
escavaes Os achados de moedas em contexto de escavao podem
revelar-se de grande importncia para a interpretao dos stios
arqueolgicos. No entanto, a quantidade e a qualidade das moedas
recolhidas num stio e, consequentemente, a nossa interpretao, podem
ser condicionadas por diversos aspectos. Partindo do princpio de
que as moedas perdidas num stio reproduzem as moedas em circulao ou
as guardadas na poca da perda (ainda que estas ltimas no estivessem
momentaneamente disponveis para serem perdidas), devem ter-se em
ateno os seguintes pressupostos:
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quanto maior for o valor da moeda perdida, maior ser o esforo
despendido na sua recuperao. Este critrio tem, contudo, de ser
relativizado em funo do grau de riqueza do proprietrio. S uma nfima
percentagem das moedas que circularam num determinado stio foram
efectivamente perdidas e chegaram at ns. O valor monetrio das
moedas perdidas , regra geral, muito baixo; uma moeda isolada mais
facilmente perdida quando muda de mos com muita frequncia. O ouro e
a prata, devido ao seu elevado valor, tendem a ser entesourados e
apenas mudam de mos nas grandes transaces. Pelo contrrio, as
pequenas denominaes esto constantemente a mudar de mos, pelo que
uma maior percentagem acabar fatalmente por ser perdida; o tamanho
e o metal de uma moeda tm influncia directa na sua recuperao,
tornando-a mais fcil ou mais difcil. O mesmo sucede hoje durante o
processo de escavao: pequenas moedas podem passar despercebidas a
um arquelogo ou a um auxiliar menos atento ou menos
experiente;
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numa escavao bem conduzida o nmero de moedas recolhidas
aproxima-se bastante do das moedas perdidas acidentalmente e no
recuperadas ou mesmo descartadas; a vida de uma moeda pode ser
muito curta ou muito longa, variando em funo de diversas
circunstncias (perda acidental, descarte, reutilizao), podendo
estender-se por vrios sculos: Naufrgio de Cabrera III (c. 267
d.C.): das 967 moedas de bronze que constituiriam a caixa da
embarcao, c. 25% so anteriores a 192
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as moedas de uma escavao parcelar e as moedas recolhidas
superficialmente constituem uma mostra aleatria das moedas perdidas
no stio: -no primeiro caso, a quantidade e a qualidade dos achados
dependem de aspectos como a cronologia dos estratos ou a
funcionalidade da rea escavada: os nveis de circulao de uma domus
fornecero menos moedas que os nveis de circulao de uma rea
comercial. -no que respeita aos achados ocasionais de superfcie, a
no ser que disponhamos de um nmero muito elevado de moedas, a
amostra ainda mais circunstancial. De qualquer modo, a ausncia de
indicao estratigrfica no permite estabelecer o horizonte de
circulao das numismas. As dataes a partir dos achados de moedas
devem ser feitas com muita prudncia e conjugadas com outros
materiais datveis (no Castelo da Lousa as cermicas importadas
sugerem um abandono entre o cmbio de era e 10 d.C., mas as moedas
mais recentes no vo alm de 25 a.C.)
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O sistema monetrio romano I. Repblica A moeda aparece em Roma
por volta de 320-280 a.C. -Aes signatum (bronze) -Aes grave
(bronze) -Moeda romano-campaniense (prata e bronze)
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O sistema monetrio romano I. Repblica Cerca de 212 a.C., no
contexto da Segunda Guerra Pnica, alterado o sistema monetrio,
doravante assente no denrio (prata) e no asse (bronze) e
respectivos submltiplos, relacionados entre si em funo do seu valor
intrnseco. O sistema do denrio vigorar at poca de Augusto. O ouro
cunhado esporadicamente, em situaes extremas (2 guerra pnica,
guerras civis: Mrio vs Sula e Csar vs pompeianos)
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O sistema monetrio romano I. Repblica De 212 a.C. at meados do
sc II a.C. assiste-se a um predomnio da cunhagem do bronze, em
particular do asse a cunhagem do bronze interrompida por Sulla em
82 a.C. a partir de c. 150-140 a.C., aumentam de forma considervel
as emisses de denrios (pagamento dos estipndios)
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O sistema monetrio romano I. Repblica 141 a.C. - o denrio
reavaliado,passando a valer 16 asses (marca -X-)
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O sistema monetrio romano II. Alto Imprio c. 27 a.C.- Augusto
estabiliza o peso do aureus (7,70-7,85g) e do denrio (3,75-3,80g),
com uma ratio ouro/prata de 1:12 1 Au = 25 D c. 23 a.C. inicia-se a
cunhagem de moeda divisionria, necessria s transaes do quotidiano.
Passam a ser emitidas as seguintes denominaes: sestrcio, oricalco
(c. 25g dupndio, oricalco (busto radiado a partir de Nero - c. 11g)
asse, cobre (c. 11 g) quadrante, cobre (c. 3 g)
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O sistema monetrio romano II. Alto Imprio Augusto concentra em
Lugdunum a cunhagem do ouro e da prata (proximidade das minas
hispnicas e do limes do Reno) e instala uma casa da moeda auxiliar
para o bronze.
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O sistema monetrio romano II. Alto Imprio Calgula centralizou a
cunhagem do ouro e da prata em Roma, fechou as casas da moeda
urbanas da Hispnia (excepto Ebusus), assim como outras casas da
moeda locais que emitiam moeda de bronze no Ocidente do Imprio
Penria da moeda divisionria de bronze no Ocidente cunhagem de moeda
de imitao ou de necessidade (Cludio I) copiam-se prottipos do ano
41 (Anv: TI CLAVDIVS CAESAR AVG P M TR P IMP, sem a titulatura P P
(Pater Patriae), s introduzida em 50 d.C. cunhagens com deficiente
apuro estilstico, tipos e legendas descentrados peso por regra
inferior ao das moedas oficiais a denominao mais copiada o As
(70%), seguida do Dp (25%) e do Hs (5%)
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R/ Spes Augusta R/ Ceres Augusta As imitaes do numerrio de
Cludio I SESTRCIO Oficial DUPNDIO Imitaes
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R/ Minerva R/ Libertas Augusta R/ Constantiae Augusti ASSES
Oficiais Imitaes
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O sistema monetrio romano III. O Baixo Imprio O Imprio em
crise: da criao do antoniniano reforma de Aureliano Queda
progressiva do peso do aureus Septmio Severo (192-211 d.C.) reduz o
teor de fino do denrio para 500. A sua cunhagem praticamente
abandonada por meados do sc. III Quebra na produo da moeda
divisionria de bronze (asses e dupndios) e reduo ponderal do
sestrcio. A sua cunhagem termina por volta de 270
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III. O Baixo Imprio O Imprio em crise: da criao do antoniniano
reforma de Aureliano A criao do antoniniano: em 215 d.C. Caracala
cria uma nova moeda de prata, o antoniniano, com valor de 2 denrios
e c.de 5g de peso. Abandonado em 218, reintroduzido em 238 (Balbino
e Pupieno). A sua desvalorizao ser imparvel: de um teor de fino de
c. 500 em 238 chega-se a c. 20-30 em 270
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III. O Baixo Imprio O Imprio em crise: da criao do antoniniano
reforma de Aureliano Aumento do nmero de casas da moeda em laborao
entre incios do sc. III e 268 : - 238: batem moeda Roma e Antioquia
(9 oficinas) - 270: a cunhagem distribui-se por sete casas da moeda
(33 oficinas)
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III. O Baixo Imprio O Imprio em crise: da criao do antoniniano
reforma de Aureliano A partir de 259 inicia-se uma reorganizao
interna das casas da moeda, nas quais laboram um nmero cescente de
oficinas, individualizadas por marcas colocadas no reverso das
moedas: // X // //XII // P, S, T, Q, V, VI A, B, , Z, H, N, X, XI,
XII etc.
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III. O Baixo Imprio O Imprio em crise: da criao do antoniniano
reforma de Aureliano A produo massiva de antoninianos sem qualquer
valor entre 260 e 274 vai deixar uma marca indelvel nos stios
arqueolgicos com ocupao romana do Baixo Imprio -Emisses do Imprio
Central -Emisses do Imprio das Glias -Divo Claudio Interpretao
arqueolgica: perdas fortuitas vs descartes
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Os Divo Claudio Divo Claudio oficiais vs Divo Claudio
irregulares Mdulo Peso Qualidade da gravura Presena de vestgios de
prata
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O Imprio das Glias (260-274)
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III. O Baixo Imprio O Imprio em crise: da reforma de Aureliano
a 305 A Reforma de Aureliano (274) -Criao de uma nova moeda
radiada, o aurelianus, com um peso de c. 4g, fabrico cuidado, mdulo
grande e um teor de fino de 50 (XX, XXI, XXI, KA) Fracasso da
reforma: as novas moedas so imediatamente retiradas da circulao -
entesouramento -, continuando a circular os maus antoninianos dos
anos 260-274 (Lei de Gresham) - Criao de uma moeda laureada
(denrio)
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A Reforma de 294 - Criao do argenteus, em prata, com um teor de
fino de 800 (similar ao denrio de Nero) III. O Baixo Imprio O
Imprio em crise: da reforma de Aureliano a 305 - Criao do
neoantoninianus, uma pequena moeda radiada, em bilho (similar ao
antoniniano) - Estandardizao dos tipos monetrios - criao do nummus
(follis), uma moeda de bilho com busto laureado, um teor de fino de
40 e um peso de cerca de 10 g (similar ao asse augustano)
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O sistema monetrio romano III. Baixo Imprio O sculo IV - Das
reformas ao colapso do sistema monetrio Reorganizao das casas da
moeda Criao do solidus (c. 4,50 g) e da siliqua (c. 3,4g) O perodo
constantiniano
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O sistema monetrio romano III. Baixo Imprio O sculo IV - Das
reformas ao colapso do sistema monetrio 307-348: Reduo ponderal do
nummus, cunhado de forma massiva O perodo constantiniano
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Principais tipos dos bronzes constantinianos SOLI INVICTO
COMITI PROVIDENTIA AVGG/CAESS GLORIA EXERCITVS (2 estdts)GLORIA
EXERCITVS (1 estdt) CONSTANTINOPOLIS 330-340 VRBS ROMA 330-340
VICTORIAE DD AVGG Q NN 347-348 335-340330-335 313-319 324-330
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O sculo IV - Das reformas ao colapso do sistema monetrio 348:
Constncio II e Constante reformam a moeda de bronze, com a criao do
AE2 (4,20-5,20g), e do AE3 (2,60g) 355: introduzido uma pequena
moeda de bronze, o AE4 AE3 (17-21 mm) AE2 (21-25 mm) AE4 (13-17
mm)
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O sculo IV - Das reformas ao colapso do sistema monetrio A
partir de incios do sc. V, cunha-se, sobretudo, numerrio em ouro
(solidi e tremisses) e prata (siliquae e milliarenses). Ao nvel do
bronze cunham-se pequenas quantidades de moeda, de forma espordica,
essencialmente AE4 e minimi (mdulo 12 mm). As ltimas emisses
romanas que chegaram Hispnia em volume significativo datam de
393-395 (AE2 Gloria Romanorum). 383: criao do tremis (1,50g), com o
valor de 1/3 do solidus
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Principais tipos monetrios de meados do sc. IV FEL TEMP
REPARATIO (Galera)FEL TEMP REPARATIO (Cavaleiro) VICTORIAE DD NN
AVG ET CAES SPES REIPVBLICE AE2 350-355 AE2 350-355 AE3 353-361 AE2
350-353 AE4 355-363
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Principais tipos monetrios de finais do sc. IV
____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
AE2 REPARATIO REIPVB (378-387)GLORIA ROMANORVM (393-395) AE4 VOT V
MVLT X (378-383) VOT V (383-392) SALVS REIPVBLICAE (383-395)
VICTORIA AVGGG (375-387)