ESCOLA ESTADUAL DE VOLTA GRANDE-ENSINO FUNDAMENTAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
NOVA TEBAS2010
ESCOLA ESTADUAL DE VOLTA GRANDE-ENSINO FUNDAMENTAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O presente Projeto Político Pedagógico foi
elaborado pela Escola Estadual de Volta
Grande-Ensino Fundamental, com
participação da comunidade escolar. Nele
consta dados históricos, projetos de melhoria
e informações sobre a Escola.
NOVA TEBAS2010
SUMÁRIO
I - APRESENTAÇÃO
II- IDENTIFICAÇÃO
III- HISTÓRICO DA ESCOLA
IV- OBJETIVO GERAL
V- ATO SITUACIONAL
VI- ATO CONCEITUAL
VII- ATO OPERACIONAL
VIII- AVALAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
IX- PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
X- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
XI - ANEXOS: MATRIZ CURRICULAR
PROPOSTAS CURRICULARES: Artes;
Ciências;
Educação Física;
Ensino Religioso;
Geografia;
História;
Língua Portuguesa;
Matemática;
Língua Estrangeira.
I - APRESENTAÇÃO
A Escola Estadual de Volta Grande compreendida como local dinâmico de
saberes, espaço de diálogo, busca permanente de sintonia com nossos tempos,
atenta às mudanças e renovações, como também impulsionada pelas necessidades
educacionais da realidade circundante, não pode se eximir de seu compromisso com
os projetos que buscam a melhoria da educação.
É sabido que diversos são os determinantes que favorecem a deterioração da
qualidade da educação ofertada nas escolas públicas e que, muitos deles, estão
diretamente ligados às relações sociais e econômicas as quais está submetida
grande parte da população. Essa é uma constatação que não pode levar ao
imobilismo dos que fazem a educação, pelo contrário, o sistema educacional deve
buscar, sem perder de vista a globalidade e as circunstâncias, desenvolver ações
peculiares que orientem novas práticas educativas.
Diante disso, torna-se necessário que a Escola Estadual de Volta Grande,
enquanto parte desse sistema, participe de forma lúcida e crítica, exercendo sua
função social de conquista e vivência da cidadania dos integrantes da sociedade que
se quer democrática.
Entendemos aqui por educação democrática, uma educação onde todos
estejam presentes de forma participativa, com oportunidades de desenvolver suas
potencialidades, num processo permanente de educação em todas as modalidades.
Dentro da nova proposta, na construção do Projeto Político Pedagógico, com
a participação da comunidade escolar, tornar a escola autônoma, atrativa e aberta
para os problemas educacionais da comunidade da qual nossos alunos fazem parte.
A Escola Estadual de Volta Grande – Ensino Fundamental, vem em busca de
promover um ensino de qualidade, buscando a construção de um ser humano
realizador, que seja capaz de interagir e intervir na realidade de forma responsável,
crítica, dinâmica, ética, autônoma e efetiva.
A Escola Estadual de Volta Grande tem ainda a missão de promover de forma
contínua, o senso investigador de toda a comunidade escolar, afim de cumprir com
sua função social e cultural, capaz de dar respostas aos desafios constantes da
sociedade.
II - IDENTIFICAÇÃO
A Escola Estadual de Volta Grande – Ensino Fundamental, situa-se em Volta
Grande, Nova Tebas – Paraná, a Rua Principal s/n, CEP 85250-000, a 21
quilômetros da sede e 30 quilômetros do Núcleo Regional de Educação de Pitanga,
ao qual está jurisdicionada.
Situada na zona rural, ocupa um espaço cedido pela Prefeitura Municipal de
Nova Tebas, divide espaço com a Escola Rural Municipal Aristides Dal Santo.
Nosso espaço físico conta com quatro salas de aula, um laboratório de
informática PRDigital junto com a biblioteca, uma sala de professores com banheiro,
uma secretaria, uma cozinha pequena e uma quadra poliesportiva.
Em 1995, a Escola iniciou suas atividades com duas turmas de 5ª séries. As
demais foram sendo implantadas nos anos subsequentes. Foi criada pela Secretaria
de Estado da Educação através da Resolução 5.081/94 de 21 de outubro de 1994 e
reconhecida pela Resolução 4.983/02, DOE de 21 de janeiro de 2003.
Hoje a escola conta com 56 alunos matriculados e no período da tarde de 5ª a
8ª do Ensino Fundamental. Sendo turmas pequenas, os professores têm condições
de dar um atendimento individualizado.
Contamos com um quadro de 18 funcionários, sendo um Diretor eleita, um
secretário, uma Professora Pedagoga, duas auxiliares de serviços gerais, treze
professores das diferentes áreas.
A Escola conta com um diretor com 20 horas: José Amarildo Novacoski,
designada pela Resolução 5909/08. Um secretário com 20 horas: Luciano
Nascimento Batista, designado pela Portaria 00202/06. Uma pedagoga com 20
horas: Gislaine de Melo Gregório Vujanski. Duas auxiliares de serviços gerais,
sendo: Ivanir das Graças Pedroso dos Santos e Tereza Pereira dos Santos.
Também com doze professores, sendo:
- Artes: Thais Leal Dzoba, QPM, formada em Artes.
- Ciências: Evanete Alves Santana, PSS, formada em Matemática com
habilitação em Ciências.
- Educação Física: Nelza Dal Santo, QPM, formada em Educação Física e
Valdirene Junkes, PSS, formada Educação Física.
- Ensino Religioso: Dirceu Gomes de Oliveira, PSS, cursando Teologia.
- Geografia: Nilton Dal Santo, QPM, formado em Geografia.
- História: Patrícia Fernandes Dal Santo, PSS, formada em História e Pós
Graduado em Educação Especial e Psicopedagogia.
- Língua Portuguesa: Jacinta Becher Watte, QPM, formada em Letras e Pós
Graduada em Gestão Escolar e Educação Especial, e Nelci Maria Pereira
Miranda, QPM, formada em Letras e Pós Graduada em Língua
Portuguesa.
- Matemática: Sofia Horodesnki de Goes, QPM, formada em Matemática e
Pós Graduada em Gestão Escolar, Dolores Aparecida Dal Santos da Silva,
PSS, formada em Ciências Contábeis e Pós Graduada em Auditoria e
Perícia Contábil.
- Inglês: Vanderléia Ciombalo, QPM, formada em Letras.
- Projeto Viva a Escola: Vanderléia Ciombalo, QPM, formada em Letras.
III - HISTÓRICO DA ESCOLA
A Escola Estadual de Volta Grande está situada na zona rural do município de
Nova Tebas. Foi criada pela Secretaria de Estado de Educação através da
Resolução n.º 5.018/94 de 21 de outubro de 1994. Iniciou suas atividades em 1995
com duas turmas de 5ª série, sendo uma no período da tarde e uma no período da
noite. Neste ano na 5ª A foram matriculados 29 alunos. Na 5ª B foram matriculados
42 alunos. Em 1996 a Escola funcionou à noite com duas turmas: 5ª A com 51
alunos e 6A com 44 alunos. Em 1997 a Escola funcionou nos dois turnos, Noite:
Programa de Adequação Idade-Série-Correção de Fluxo, turma A, com 34 alunos
matriculados, 6ª série A, com 24 alunos, 7ª série A, com 23 alunos e a tarde: 5ª
série A com 28 alunos. No ano de 1998 funcionou nos dois períodos: a tarde: 5ª
série A com 22 alunos, 6ª série A com 19 alunos, noite: Correção de Fluxo, turma A
com 37 alunos e turma B com 20 alunos, 7ª série A com 24 alunos e 8ª série A, com
21 alunos. Em 1999, a Escola também funcionou nos dois turnos. A tarde: 5ª série A
com 24 alunos, 6ª série A com 20 alunos. À noite: 5ª série B com 25 alunos, 7ª série
A com 24 alunos, 8ª série A com 34 alunos. No ano de 2000, à tarde: 5ª série A, com
25 alunos e 6ª série A, com 21 alunos. À noite: 6ª série B com 29 alunos, 7ª série A
com 19 alunos, 8ª série A, com 21 alunos. Em 2001 à tarde: 5ª série A com 25
alunos, 6ª série A, com 28 alunos, 7ª série A, com 15 alunos, à noite 7ª série B, com
22 alunos e 8ª série com 20 alunos. Em 2002, à tarde: 5ª série A com 16 alunos, 6ª
série A com 17, 7ª série A com 20 alunos e 8ª série A com 11 alunos, à noite 8ª série
B com 17 alunos, neste ano iniciou a EJA - Ensino Fundamental, 2º segmento
(presencial) Organização 1, com 35 alunos equivalente à 5ª série, no segundo
semestre a EJA - Ens. Fund. Organização 2 equivalente à 6ª série com 29 alunos
matriculados. Em 2003 à tarde: 5ª série A, com 19 alunos, 6ª série A, com 19 alunos,
7ª série A, com 16 alunos e 8ª série A com 12 alunos. À noite com 19 alunos a EJA,
Ens. Fund. Organização 3, equivalente a 7ª série, no segundo semestre,
organização 4, equivalente a 8ª série com 18 alunos matriculados. Em 2003 a escola
passou a funcionar somente no período da tarde, com 5ª série A com 19 alunos, 6ª
série A com 19 alunos, 7ª série A com 16 alunos e 8ª série A com 12 alunos. Em
2004: 5ª série A com 18 alunos, 6ª série A com 22 alunos, 7ª série A com 15 alunos
e 8ª série A com 13 alunos. Em 2005: 5ª série A 18 alunos, 6ª série A com16 alunos,
7ª série A com18 alunos e 8ª série A com15 alunos. Em 2006: 28 alunos
matriculados na 5ª série A, na 6ª série A 16 alunos, na 7ª série A com 14 alunos e
na 8ª série A com 17 alunos. Em 2006: 28 alunos matriculados na 5ª série A, na 6ª
série A 16 alunos, na 7ª série A com 14 alunos e na 8ª série A com 17 alunos. Em
2007: 15 alunos matriculados na 5ª série A, na 6ª série A 28 alunos, na 7ª série A
com 15 alunos e na 8ª série A com 13 alunos. Em 2008: 14 alunos matriculados na
5ª série A, na 6ª série A 14 alunos, na 7ª série A com 23 alunos e na 8ª série A com
15 alunos. Em 2009: 19 alunos matriculados na 5ª série A, na 6ª série A 12 alunos,
na 7ª série A com 16 alunos, na 8ª série A com 23 alunos e no Programa Viva a
Escola duas turmas com um total de 59 alunos. Em 2010: 15 alunos matriculados na
5ª série A, na 6ª série A 18 alunos, na 7ª série A com 07 alunos, na 8ª série A com
14 alunos e no Programa Viva a Escola uma turma com 25 alunos.
Embora seja uma escola com poucos alunos, sempre buscamos uma
educação de qualidade.
IV - OBJETIVO GERAL:
Proporcionar o planejamento de atividades pedagógicas e sociais que serão
realizadas pela escola, contando também com a participação da comunidade,
visando melhorar o ensino, despertando o senso crítico do aluno, preparando-o para
exercer a verdadeira cidadania. Oferecendo a todos a possibilidade de aprender
sendo uma escola democrática, sem preconceito, onde todos são iguais,
independente de raça, cor , religião e nível socio-econômico, onde todos tenham os
mesmos direitos.
V – ATO SITUACIONAL
O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de nosso município é um dos
mais baixos do estado do Paraná. A grande maioria de nossos alunos são advindos
de famílias agricultoras, com baixo nível socioeconômico e cultural, inseridos em
programas assistenciais do Governo, sendo este o meio de sobrevivência da maioria
das famílias de nossa comunidade.
Com relação a escolaridade dos pais pode-se constatar que 72% possuem o
ensino fundamental incompleto, 13% o fundamental completo, 5 % o ensino médio
completo, 2% o ensino superior completo e 8% não declararam a escolaridade.
Diante da realidade vivida pela Escola atualmente, apresentamos o seguinte
diagnostico, nos últimos anos letivos.
2000 - 2001 - 2002 - 2003 - 2004 - 2005
Alunos aprovados 67% 64% 69% 87% 83% 88%
Alunos reprovados: 15% 4% 6% 2% 0% 5%
Alunos desistentes: 9% 5% 8% 2% 1% 0%
Alunos transferidos: 9% 27% 17% 9% 16% 7%
2006 - 2007 - 2008 - 2009
Alunos aprovados 85% 82% 85% 98%
Alunos reprovados: 0% 4% 0% 0%
Alunos desistentes: 1% 1% 0% 0%
Alunos transferidos: 14% 13% 15% 1%
Para chegarem à escola os alunos utilizam transporte proporcionado pela
Prefeitura Municipal em parceria com o Governo Estadual. O transporte acontece
através de micro ônibus e ônibus. Cerca de 90% dos alunos matriculados são
advindos de outras localidades.
O espaço físico da escola não atende as necessidades. Conta com 04 salas
de aula, uma cozinha pequena e equipada, somente dois banheiro para os alunos,
sala para os professores com banheiro, quadra poliesportiva coberta. A biblioteca
funciona junto com o laboratório de informática, uma sala onde funciona a secretaria,
aparelhos de TV e TV Pen Drive, DVD e computador com impressora.
Há muita heterogeneidade, os alunos são advindos de uma sociedade injusta,
com falta de perspectivas, com alguns casos de desinteresse, que influenciam muito
na defasagem do conhecimento..
Nos últimos anos, nossos alunos diminuíram, pois nossos adolescentes e
jovens estão buscando a sobrevivência nos grandes centros. Nossa turmas são
pequenas, o que facilita o trabalho do professor. Não temos sala de apoio.
Participamos de todos os eventos: Jogos Colegiais, FERA Com Ciência,
Olimpíadas de Matemática, Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, etc.
Efetuamos o projeto “POR UMA VIDA MELHOR” desde 1999, fazendo a
limpeza de um córrego que atravessa a comunidade e vários projetos.
A avaliação vem sendo realizada através de notas, sendo a média de
aprovação 6,0 (seis). Os professores procuram realizar várias atividades, através de
exercícios, testes, trabalhos, provas e outros trabalhos em classe ou extraclasse que
se revelam adequadas.
A avaliação é diagnostica, permanente, contínua e processual servirá de base
para o professor, no fim de cada período de avaliação, atribuir a cada aluno uma
nota global.
O professor elabora seu plano de trabalho docente, de acordo com as
Diretrizes Curriculares, Proposta Curricular, Regimento Escolar e o Projeto Político
Pedagógico .
A hora-atividade é realizada de acordo com cronograma, onde o professor
prepara suas atividades e corrige-as. Também participa de grupos de estudos
oferecidos pelo Núcleo Regional de Educação e pela SEED, realiza estudos
individuais.
O Conselho Escolar reúne-se mensalmente para definir o plano de aplicação
do Fundo Rotativo e outros assuntos referentes à escola. Também para a prestação
de contas.
O Conselho de Classe é participativo, busca soluções para a melhoria na
aprendizagem dos alunos, com uma visão global da turma, há troca de experiência
entre os docentes e alunos.
A A.P.M.F. vem auxiliando no dia a dia e busca verbas através de promoções
para a melhoria da escola.
VI - ATO CONCEITUAL
A atual sociedade brasileira vem resgatando a importância da escola, a qual
está associada a seu caráter democratizador, direito de todos e dever do estado.
Uma escola com qualidade e aprendizagem para todos, pois não basta apenas o
acesso, mas também a apropriação do conhecimento, para o sucesso do educando.
Escola democrática é aquela que efetivamente, socializa o saber.
O caráter transformador da escola é determinado pelo nível de consciência e
instrumentalização científica, técnica, crítica e criativa que seus alunos venham a
alcançar para assumirem, de fato, seu papel ativo na história. Sem competência
científica e ética, não há competência educacional, nem transformação social.
Preparar para a transformação social é fomentar as capacidades intelectuais, as
atitudes e os comportamentos críticos produtivos de bens materiais e culturais.
O mundo vem passando por rápidas e contínuas transformações sociais,
econômicas, política, culturais, tecnológicas e cientificas e por atos de
desumanização que podem trazer grandes conseqüências negativas, capaz de
afetar a auto-estima do cidadão perante a sociedade presente num mundo
extremamente competitivo, e algumas vezes, exclui o profissional diante da falta de
vagas no mercado de trabalho.
A sociedade esta agora envolta nos laços do capitalismo globalizado, no
qual a visão do lucro direciona o ritmo e o rumo dessa sociedade, que muitas vezes
torna-se injusta, com desigualdades socioeconômicas, onde a cultura dominante
sobrepõe-se as demais culminando numa sociedade desigual, por isso é urgente
romper com estas barreiras, transformando os indivíduos, para que possam ter visão
ampla, tornando-os ousados, criativos, articuladores que quebrem barreiras e que
sejam essencialmente capazes de relacionar-se entre si e com as coisas do mundo,
visando à justiça e a equalização socioeconômica e cultural, pois sabemos que uma
sociedade onde todos são iguais é utopia, mas acreditamos na possibilidade de
construção de uma sociedade menos desigual.
Mas antes de tudo devemos saber quem é o homem.
Carlos Drummond de Andrade em seu poema, tenta nos passar sua
interpretação de quem é o homem:
“Mas que coisa é homem,que há sob o nome:
uma geografia?
um ser metafísico?uma fábula sem
signo que a desmonte?
Como pode o homemsentir-se a si mesmo
quando o mundo some?
Como vai o homemjunto de outro homem,sem perder o nome?”
De acordo com Tomás de Aquino, “o ser do homem propriamente consiste em
ser de acordo com a razão. E assim, manter-se alguém em seu ser é manter-se
naquilo que condiz com a razão”. Em outra sentença, Tomás afirma que “o primeiro
princípio de todas as ações humanas é a razão, e quaisquer outros princípios que se
encontrem para as ações humanas obedecem, de algum modo, à razão”.(pág.47)
Essa afirmação não parte de uma abordagem teórica, mas do
reconhecimento de que o homem é o nível em que a natureza toma consciência de
si mesma. Por que vale a pena viver? Qual é o sentido da vida? Por que existem a
dor e a morte? Qual é a razão do sofrimento humano? Essas perguntas revelam o
dinamismo da razão em busca da verdade, da compreensão do sentido da
existência e de toda a realidade.
O homem necessita conquistar e ter, sem se afogar em questões que o
mundo atual oferece para poder ser. Ser mais ele mesmo, em sua dimensão
humana individual; e social.
É um ser no mundo e com o mundo, envolto por uma trama de relações que
determina sua consciência. Nasce inacabado limitado e carente, e sua realização se
constrói no outro e com o outro no decorrer de sua existência.
Ser social que relaciona-se com o outro e com o mundo, e necessita de
intersubjetividade, do convívio comunitário, da integração grupal para o seu normal
desenvolvimento.
O homem necessitando de organização busca na escola meios para o seu
pleno desenvolvimento e a transformação crítica e criativa do contexto social, e mais
especialmente de sua forma de se organizar. Para tanto, urge que o aluno seja
sujeito de seu processo de aprendizagem, que seja privilegiado pelo saber a ser
produzido, sem realizar a segundo plano o saber que ele possui. O que resultará
numa transformação superando as questões apresentadas pela prática pedagógica,
e assimilando os conhecimentos científicos, interligados ao conhecimento e uso dos
códigos, de linguagem. Tudo isso somado, dará ao educando da escola pública
condições para competir no mercado de trabalho com igualdade de possibilidades
tanto no meio urbano e rural, na qual nosso aluno já está inserido.
Tem ainda a missão de promover de forma contínua, o senso investigador de
toda a comunidade escolar, afim de cumprir com sua função social e cultural, capaz
de dar respostas aos desafios constantes da sociedade. Participando de forma
lúcida e crítica, exercendo sua função social de conquista e vivência da cidadania
dos integrantes da sociedade que se quer democrática.
Entendemos aqui por educação democrática, uma educação onde todos
estejam presentes de forma participativa, com oportunidades de desenvolver suas
potencialidades, num processo permanente de educação em todas as modalidades.
Visando a formação integral do homem, sendo capaz de agir e interagir diante
das grandes evoluções científicas e tecnológicas, bem como saber aplicar seus
conhecimentos nas mais diversas situações de vida no seu contexto atual, cabe a
escola proporcionar ao educando condições para que ele se realize em todos os
aspectos, social, cultural e emocional, oferecendo um ambiente atrativo, estimulador.
Procuramos fundamentar a aprendizagem na Teoria Social de Vygotski, onde
a aprendizagem é um processo de apropriação e transformação do conhecimento
através da interação entre si, com os outros e o meio em que vive, sustenta-se não
apenas pelas informações dos livros e dos professores, mas também pelas
experiências do próprio aluno, considera o processo do desenvolvimento e abrange
todos os aspectos da vida humana (físico, emocional, cognitivo e social).
O conhecimento resulta de trocas, sendo o educador mediador e de
importância fundamental. A relação pedagógica consiste no provimento das
condições em que o educador e educando possam colaborar para fazer progredir
essas trocas. O processo de aprendizagem não se desenvolve apenas no aluno, mas
em complexas redes de intercâmbio social dentro e fora do recinto escolar de modo
que as variáveis culturais, sociais e materiais do meio, auxiliam na compreensão da
aprendizagem e do desenvolvimento
A escola fundamenta a sua pedagogia na preparação do aluno para a vida,
fornecendo-lhe um instrumental, por meios de aquisição de conteúdos e da
socialização para uma participação organizada e ativa na sociedade.
Apesar da escola não ter razão de ser em si mesma e para si mesmo, a
transformação do país depende muito do que se produza na sala de aula. Melhorias
significativas na educação, resultam e fomentam melhorias significativas na
sociedade.
Os conteúdos selecionados de acordo com as Diretrizes Curriculares do
Ensino Fundamental, adequados conforme a realidade do educando, vêm em busca
de aplicá-los de forma interdisciplinar, numa ação mediadora com avaliação
diagnostica contínua.
Podemos potencializar o desenvolvimento físico, intelectual, social e afetivo,
levando o indivíduo a tornar-se autônomo (intelectual e moralmente) e que seja capaz
de interpretar as condições histórico-culturais da sociedade em que vive de forma
crítica e reflexiva, impondo autonomia às suas próprias ações, garantindo assim o
cumprimento da Lei nº 11.645/08, Del. 01/04 com Parecer nº 003/04, esta lei é
posterior a Lei nº 10.639/03, que estipula a obrigatoriedade do Ensino da História e
Cultura Afro-brasileira e Indígena.
A exploração das percepções é a melhor motivação e matéria-prima para a
produção do conhecimento. Só conseguimos conhecer, criar e expressar algo a partir
das sensações e das percepções que incorporamos. Este é o caminho de formação
dos conceitos em que a chamada sensibilidade desempenha um papel importante.
Está aqui um dos grandes desafios dos educadores, explorar ao máximo a riqueza
dos sentidos.
Pela compreensão elaboram-se os conceitos fundamentais do conhecimento.
Os conceitos se expressam através de termos que tornam possível a codificação, a
transmissão e a evolução da linguagem. Sem conceitos não há linguagem que
avance. O que interessa pedagogicamente é o domínio dos conceitos e não
simplesmente a memorização das palavras. Memorizar seus conceitos sem entender
o significado, é uma “violência pedagógica” sanada na medida em que os signos
memorizados se traduzam em significados. Procedimentos memorísticos produzem
alunos inseguros e desinteressados pelo estudo.
O conceito é a unidade fundamental do conhecimento. Só a partir dos
conceitos é que se torna possível definir, raciocinar, argumentar, discutir e, portanto,
transformar conscientemente.
Cada indivíduo tem um grau de conhecimento segundo a sua “quantidade” de
conceitos, o que corresponde à sua capacidade de compreensão, verbalização e
domínio da linguagem.
Esta é uma ferramenta científica. O processo epistemológico concretiza-se
em linguagens: verbal, estética, corporal, plástica, que são a expressão da realidade
ou a materialização do pensamento. Efetivamente não existe linguagem desprovida
de conceitos. Vygtosky concorda que a essência da tarefa educativa está na
construção dos conceitos.
Se o sujeito não tiver domínio de todos os conceitos que utiliza numa
definição, esta nada mais será do que um conjunto sonoro, sem significado algum. O
seu eixo central é a linha de raciocínio, sua consistência, o rigor científico, é através da
prática argumentativa que se desenvolve a consciência crítica.
O principal veículo da argumentação é o texto, seja ele oral ou escrito, verbal
ou não verbal. A produção de texto do professor ou do aluno, em qualquer disciplina,
é o melhor parâmetro de avaliação do desempenho científico.
Toda e qualquer sociedade avalia sistematicamente cada um dos seus
membros. A dinâmica das interrelações sociais exige do indivíduo demonstração da
sua competência. O caráter competitivo, seletivo e até discriminatório pareceu
inerente à avaliação.
Será que este “determinismo cultural” se aplica à escola? Ou a avaliação
educacional tem que se reger por outros parâmetros?
Também na escola a avaliação é o ponto nevrálgico. Através dela se apura a
validade e a influência das teorias, dos recursos e das práticas pedagógicas. A
qualidade da avaliação revela a qualidade da escola.
Numa perspectiva socioconstrutivista a pedagogia baseada na ação do aluno
será, necessariamente, produtiva. Segundo seus fundamentos epistemológicos e
princípios pedagógicos, todo aluno desenvolve trabalho, pesquisa, produção,
visando obter resultados.
Na prática pedagógica é importante conhecer e compreender como se realiza
o processo de desenvolvimento cognitivo. Professor e alunos transformam-se e
transformam o conhecimento em aprendizagem.
O aluno é o centro da aprendizagem, e para que esta se realize o professor
deve conhecer o aluno, saber quais são suas dificuldades e suas experiências.
Além de considerar a experiência como ponto de partida, o professor também
reconhece a importância de considerar a diversidade dos alunos na promoção da
aprendizagem. Neste contexto, a Escola insere que não é suficiente o ingresso e
permanência na escola, mais que isto, a realização de uma prática pedagógica
direcionada para aprendizagem efetiva.
A atual pratica pedagógica exige uma nova visão de avaliação, na qual os
resultados sejam avaliados periodicamente para que sejam possíveis rever planos e
corrigir possíveis desvios, tanto no trabalho do professor como do aluno.
Reconhecer que o professor é o sujeito que pensa, cria, produz e trabalha com o
conhecimento, é valorizar a sua ação reflexiva e sua prática.
Conceber a escola desvinculada a produção do conhecimento é
simplesmente afastá-la de seu objetivo. Aliás, preconizar uma educação crítica e
transformadora sem que se vise à preparação para o mundo do trabalho e para a
vida social é demagogia ideológica ou ledo engano academista.
Não se trata de confundir a escola com a fábrica ou com o escritório, mas
entender que sem produtividade do aluno fica difícil justificar a própria existência da
avaliação. Avaliar o quê?
E se os resultados dos trabalhos escolares forem errados? Aqui está o
diferencial: é uma avaliação para a aprendizagem. Ela tem sua própria racionalidade
que não é mais condenar ou reprimir o aluno. Isto é um pernicioso absurdo
antieducativo.
Na atualidade, a dúvida e o próprio erro estão sendo vistos sob uma nova
perspectiva, Eles são variáveis inerentes ao processo da construção do
conhecimento, tendo mais uma conotação de “hipótese”, experimentação “do que de
conclusão”. Só erra quem faz. E na aquisição do conhecimento, o erro não é
estigma da ignorância do aluno, mas pista científica para o professor.
Nesse sentido todas as conclusões do aluno têm valor. Se elas não estiverem
com o saber científico, deve–se aproveitar esta oportunidade para avançar e
incentivar novas descobertas. Em hipótese alguma se trata de aplaudir o erro, mas
de inteligentemente se aproveitar dele para superá–lo. Pedagogicamente, avaliar é
dar valor, valorizar, objetivando o aperfeiçoamento da capacidade criativa e
construtora. Esta nova perspectiva faz verdadeiros milagres na escola.
Se os resultados esperados não forem satisfatórios, há que se rever o
planejamento, o processo produtivo e o desempenho de todas as pessoas
envolvidas e não simplesmente condenar o aluno.
No enfoque socioconstrutivista, escola, professores e alunos devem ser
avaliados não apenas pelo volume de informações adquiridas, mas, sobretudo, pelo
desenvolvimento da capacidade de produzir conhecimento. Avaliação consistente é
aquela que considera a capacidade de observar e interpretar situações dadas,
realizar comparações, estabelecer relações, proceder a registros e criar novas
soluções através das mais diversas linguagens.
Sem conceitos claros não é possível formular proposições com sentido, e
muito menos, estabelecer qualquer encadeamento lógico de raciocínio. Esta
capacidade de precisar problemas, fórmulas, hipóteses e criar soluções.
De acordo com o objetivo de estudo, tem-se o discurso: matemático, político,
antropológico, biológico etc. estes discursos são as diversas “ciências” ou
“linguagens” que expressam a realidade nos seus vários aspectos. São imensas as
linguagens e as formas de expressão dos discursos: livros, filmes, jogos, obras de
artes, tratados etc. O valor do discurso é determinado pela capacidade de
desencadear ações transformadoras. Sem o caráter transformador, qualquer discurso
torna-se inofensivo ou limitado ao universo estreitamente acadêmico.
Através destas ações elevadas ao nível racional, a realidade é transformada e
o conhecimento é produzido. A totalidade dos conceitos, sua relação social e
historicamente produzida, forma à ciência integrando o acervo cultural da
humanidade.
O ato de educar é um ato essencialmente social, a partir do qual surgiu a
escola. Basta considerar os núcleos familiares, as comunidades sociais, os diversos
meios de comunicação para concluir que a escola não foi e nem é o único meio ou
“lócus” educativo. Mas, apesar disso, não se pode esvaziar a sua função histórica
sob pena de comprometer o indivíduo e a própria sociedade.
A escola almeja a construção de uma sociedade compromissada com as
minorias, que valorize a diversidade de cada individuo, a igualdade de direitos, a
oportunidade e o exercício efetivo da cidadania, com liberdade, exercendo aí uma
política de inclusão consciente e comprometida com a atual realidade vivida pelo
país.
No que se refere a educação especial, segundo a LDB 9394/96 no Capitulo V
como modalidade de educação escolar, que deverá ser ofertada preferencialmente
na rede regular de ensino, particularmente os alunos com necessidades especiais,
havendo quando necessário, serviço de apoio. Propondo um ensinar democrático,
promovendo a igualdade primeiramente no ambiente escolar e consequentemente
refletindo na vida social, pois é certo que não há escola sem sociedade, mas, no
contexto atual, desafortunada será a sociedade sem escola.
Por outro lado, subordinar uma à outra é cair no “otimismo pedagógico”
(apenas a escola vai mudar a sociedade) ou no “determinismo social” (a escola é o
reflexo, a reprodutora da ideologia dominante). Nesta relação conflitiva, cabe à
escola focalizar o seu papel formal, de principal responsável pela organização,
sistematização e desenvolvimento das capacidades científicas, éticas e tecnológicas
de uma nação.
O eixo estrutural comum à educação, escola e sociedade é o conhecimento.
Da relação dialética entre esses componentes resultará o modelo de educação de
escola e de sociedade. É lógico que estas forças estão em permanente conflito e
mutação, o que justifica, por si só, a capital importância do educador e do educando
na práxis social.
O currículo se sustenta nas idéias, conhecimentos, modos de agir presentes
na cultura, é o que se ensina, a quem se ensina, em que momento, de que forma,
onde e para quê?
O currículo escolar está organizado por disciplinas baseadas teoricamente
nas Diretrizes Curriculares Estaduais, que assegura a função social e política da
escola mediante o trabalho com os conhecimentos sistematizados, a fim de colocar
as classes populares em condições de uma efetiva participação nas lutas sociais.
Entende que não basta ter como conteúdo escolar às questões sociais, atuais, mas
é necessário que tenha domínio de conhecimentos, habilidades e capacidades mais
amplas que os alunos possam interpretar suas experiências de vida e defender seus
interesses de classes.
Nas últimas décadas, os debates em nível nacional e internacional apontam
para a necessidade de que as instituições de educação incorporem de maneira
integrada as funções de educar e cuidar, não mais diferenciando nem
hierarquizando os profissionais e instituições que atuam com jovens.
Devido às transformações sociais que se processam de forma acelerada, é
necessário que a escola tenha uma visão lúcida da realidade social com a qual está
lidando para que possa desenvolver um trabalho educativo, dinâmico e atual. Daí a
necessidade de um levantamento de dados sobre as características da comunidade
na qual a escola está inserida. A escola precisa saber quais são os padrões de
comportamento que influenciam os alunos, as forças econômicas atuantes, as
formas de estruturas familiares existentes, as tensões sociais e as formas de
comunicação.
Para que um currículo escolar seja bem sucedido, é necessário dar atenção
ao desenvolvimento psicológico do aluno. Tanto os fundamentos epistemológicos
quanto os princípios pedagógicos implicam novos papéis para alunos e professores.
O caráter democratizador da escola passa pelo professor. Sem professor
competente não há escola digna. Com efeito, as validades das fundamentações
epistemológicas e aplicabilidades dos princípios pedagógicas dependem da postura
do professor, constituído em mediador na interação dos alunos entre si, o meio
social, os objetos e os instrumentos do conhecimento.
Nesse ínterim, ressalta a Avaliação como uma fonte intercalada ao
conhecimento que abrange as idéias inovadoras de nossos alunos, a participação
diária, a avaliação diagnóstica cumulativa, contínua, permanente que precisam ser
integradas nesse processo educacional, pois educador e educando tendem a
demonstrar os conteúdos conhecidos, e experiências vividas no trocar juntos as
experiências vividas no âmbito escolar. Dessa maneira, não haverá desvinculação
com a realidade, mas uma sintonia do que se vê e existe na vida cotidiana, ou seja,
a linguagem que o mundo oferece: tecnológica, coloquial, padrão. Enfim, valorizar
toda forma de cultura como um enriquecimento destinado às diversas formas de se
comunicar, entender e se dar bem nessa sociedade tão complicada diante de fatos
ocorridos.
Como diz o poeta Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena, se a alma não é
pequena”. O que vale é tentar e acreditar. Este é o papel do professor: “analisar,
refletir e mudar a prática escolar”, para que haja melhor aperfeiçoamento nos
conteúdos abordados, destacando o melhor desempenho nas salas de aula,
dinâmicas do professor e do estudo dos alunos em questões de comportamento,
assiduidade, aprendizagem, por que sendo núcleos fundamentais na jornada
estudantil, principalmente a formação de cidadãos críticos perante os trabalhos
contextualizados num conjunto, demonstrando verdadeiramente formadores e
formações profissionais que servirão de uma forma e de outra na sociedade
exigente no contexto específico: a formação do homem e a competência regente no
mundo atual.
Desta forma, o conhecimento é o mais eficiente instrumento do homem, sem
o qual não é possível alcançar o êxito pessoal e coletivo. A ciência e o consequente
desenvolvimento tecnológico são o meio de compreensão e transformação da
realidade material (natureza) e da sociedade.
Compete ainda aos agentes educacionais responder pela dimensão ética,
quer dizer, pela formação dos valores, das atitudes e dos procedimentos para que
os alunos sejam membros ativos e úteis a sua comunidade. Valores estes que
orientam o uso correto do saber científico, estético e tecnológico. Impõe–se a
necessidade de uma consistente formação ética sob pena de a força transformadora
da ciência e da tecnologia degenerar em total destruição.
A escola compete contribuir para equacionar e resolver os desafios éticos na
defesa ativa da natureza e da vida. Valores e atitudes são componentes que devem
integrar uma proposta pedagógica.
Procuramos realizar uma gestão democrática, com a participação da
comunidade escolar, tornamos a escola autônoma, atrativa e aberta para os
problemas educacionais da comunidade da qual nossos alunos fazem parte.
O ensino será ministrado nos seguintes princípios:
Igualdade de condições para o acesso e permanência no processo
educativo;
Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
Liberdade que implica a idéia de autonomia, que constitui a vivência na
relação entre educadores, professores, funcionários, pais e o contexto
social mais amplo;
Valorização do profissional da educação escolar;
Respeito, solidariedade, ética social e profissional;
Diálogo, alegria, responsabilidade, afetividade, confiança e serenidade;
Rejeição a qualquer forma de discriminação, reconhecendo as diferenças
e diversidades culturais;
Compromisso ético-político com sua formação continuada;
Capacidade de aceitação do novo com base no uso do senso crítico;
Direito a voz e voto em condições de igualdade;
Disciplina, cooperação, criatividade, reflexão crítica e esperança
Garantia do padrão de qualidade
Valorização da experiência extra-escolar;
Vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;
Gestão democrática abrangendo além do princípio constitucional, as
dimensões administrativas, pedagógicas e financeiras.
A oferta do Programa Viva a Escola visa complementar a grade curricular por
meio de atendimento em contra-turno e com atividades específicas e de acordo com
as necessidades da comunidade escolar, segundo a Resolução 3683/08 e Instrução
010/09 da SEED.
A escola de boa qualidade está focalizada na possibilidade de apropriação,
pelos alunos, do conhecimento socialmente relevante, em que o saber acadêmico,
valores e tradições culturais sejam respeitados, de modo que todos se sintam
identificados, ao mesmo tempo em que instrumentalizados para compreender o
mundo contemporâneo, coparticipativo da construção da ordem democrática.
Através de uma gestão democrática permite-se que a sociedade exerça seu
direito à informação e à participação. Democratizar a gestão educacional requer,
fundamentalmente, que a sociedade possa participar no processo de formação e
avaliação da política de educação e na fiscalização de sua execução, através de
mecanismos institucionais. Esta presença da sociedade materializa-se através da
incorporação de categorias e grupos sociais envolvidos direta ou indiretamente no
processo educativo, como é o caso das instâncias colegiadas.
O Conselho Escolar é um órgão colegiado presente na Escola, que tem como
objetivo promover a participação da comunidade escolar no processo de
administração e gestão da escola, visando assegurar a qualidade do trabalho
escolar em termos administrativo, financeiros e pedagógicos.
Outra instituição presente na escola é a APMF (Associação de Pais, Mestres
e Funcionários) que auxilia nas atividades da escola, formada por pais, professores
e funcionários. Tem como objetivo auxiliar a direção escolar na promoção das
atividades administrativas, pedagógicas e sociais da escola, bem como arrecadar
recursos para complementar os gastos com o ensino, a educação e a cultura.
VII - ATO OPERACIONAL
Para exercer a cidadania plena é necessário ter acesso à informação e a
tecnologia, sabendo utilizá-las. Como conceber um cidadão sem estes
instrumentos? Sem desenvolvimento educacional não há desenvolvimento social, e
vice-versa. O foco da escola é a ciência, produção humana determinada
historicamente por fatores econômicos, sociais e culturais, nos quais também
interfere.
A escola tem um papel fundamental na formação do cidadão, e para que
nossos alunos sejam capazes de conviver com a diversidade cultural e histórica do
Brasil cabe a ela o papel de reconhecer que tanto as pessoas que a compõem como
as que integram a sociedade brasileira apresentam aspectos que as diferenciam, e
que existem as especificidades de gênero, de raça, de religião, de orientação sexual
de valores e outras diferenças definidas a partir da história de cada indivíduo, e
assim efetivar esta integração entre as diversidades.
Para que o aluno adquira uma aprendizagem satisfatória, a LDB propõe que a
recuperação paralela, aconteça de forma concomitante ao processo de ensino-
aprendizagem, oferecendo aos alunos diferentes oportunidades de apropriação do
conhecimento.
Para que a aprendizagem realmente aconteça sugere uma lotação de 25
alunos por turma, com maior rendimento nas disciplinas e uma motivação diante da
vida social e profissional do ser humano para a vida cheia de esperança, luta e
vitórias.
Para aumentar o número de alunos, após conversas na comunidade escolar
foi sugerido transformar esta escola em "ESCOLA DO CAMPO", onde os alunos
participariam em um período no ensino regular e no outro de atividades referentes a
agricultura e pecuária. Um sonho? Talvez, mas sonhar se faz necessário para a
idéia ser lançada.
Estamos propondo algumas ações:
AÇÕES:
Buscar uma gestão democrática, com ênfase no processo colegiado para o
cumprimento da função social e política da educação escolar.
Fazer parceria com a Prefeitura Municipal, SENAR, EMATER e Sindicato
para realização de encontros ou cursos, para ensinar alunos e pais na
utilização do adubo orgânico e controle natural das pragas, incentivando-os a
permanecer na agricultura.
Promover a valorização do profissional da educação.
Realizar atividades que elevem a auto-estima dos funcionários e alunos, com
encontros, palestras, músicas, pensamentos e momentos de descontração
no início das aulas, através de reflexões diárias.
Promover atividades em parceria com outras escolas.
ALUNOS
Fazer campanha junto às comunidades próximas da escola para aumentar os
alunos envolvendo: alunos, pais, professores, prefeitura e toda a comunidade em
geral para acesso regresso, permanência e sucesso do aluno, tornando-os cidadãos
críticos, participativos, responsáveis, motivados, interessados, com perspectiva de
transformação.
Apoiar os alunos em teatro, dança, feira de ciências, exposição de trabalhos,
gincanas, jogos interséries e estudantis, palestras, qualidade de vida, o momento da
leitura, excursões educativas, momentos de confraternização etc. Dar atendimento
individual e coletivo aos alunos.
PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS:
Valorizar o professor e funcionários como profissional e como ser humano,
dar melhores condições de trabalho, incentivar e apoiar suas ações relativas as
atividades escolares e educacionais em relação ao educando e a comunidade
escolar interna e externa. Estabelecer programas de estudos e trocas de
experiências. Também momentos de confraternização. Planejar e realizar projetos
especiais em conjunto, professores alunos e comunidade em geral.
ESPAÇO FISICO
Buscar parceria com a FUNDEPAR e PREFEITURA para construção de:
biblioteca, laboratórios, alambrado para maior segurança dos alunos, almoxarifado,
aumentar o espaço da cozinha.
Incentivar e dar condições de melhoria da horta escolar e do jardim.
COMUNIDADE
Dar autonomia a APMF e ao Conselho Escolar para desenvolver atividades e
projetos que venham beneficiar a escola.
Realizar reuniões com APMF, Conselho Escolar e bimestrais com os pais
para divulgação de resultados. Prestar contas do orçamento da escola.
FORMAÇÃO CONTINUADA:
As mudanças exigidas pelas reformas educacionais incidem também, como
não poderia deixar de ser, na formação dos profissionais da educação. Aprender a
aprender e continuar aprendendo durante toda a vida profissional, é uma
competência exigida, não só para alunos da educação básica, mas para todos os
profissionais, todas aquelas pessoas que estão inseridas no mundo do trabalho.
O professor não deve deixar de ser um eterno pesquisador, pois para o
desempenho de suas atividades se faz necessária a análise constante da realidade,
uma disciplina de estudos para manter–se atualizado, a reflexão sobre os caminhos
para superar dificuldades e a sistematização de suas experiências, sempre
procurando aprimorá–las.
Apoiar sempre a participação de funcionários em grupo de estudos e também
incentivar para continuar seus estudos.
Nas reuniões de pais, procuraremos realizar palestras sobre algum tema
atrativo, que os leve a refletir e tirar algum conhecimento para ser aplicado na vida.
ALGUMAS PROPOSTAS PARA MOTIVAÇÃO DOS ALUNOS, PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS:
- Realização da "Tarde Folclórica", onde alunos, professores e funcionários
participam;
- Confraternização com alunos de escolas vizinhas, (Rua do Lazer, Jogos,
Gincana etc.);
- Jogos inter-séries e gincanas;
- Sarau (participação dos alunos em teatros, danças, músicas, declamação
de poesias, contação de histórias etc.);
- Feira de Ciências;
- Palestras diversas;
- Viagem Cultural.
VIII - AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Ao construir este Projeto Político Pedagógico tivemos a consciência das
transformações da realidade, então se propõe aqui um encaminhamento para
orientações escolares, de modo a, na medida do possível, realizar intervenções no
processo educacional.
Essas intervenções devem acontecer de maneira que a realidade conduza
suas mudanças no sentido de um aumento das condições de atendimento das
demandas coletivas, e de uma erradicação da desigualdade dentro da escola. Pois,
caso não contribua para esse sentido dos acontecimentos, considerando a
responsabilidade que lhe cabe, a escola estaria se omitindo, ou contribuindo para o
incremento de problemas. Por defender a sustentação de suas ações em valores
éticos a qualquer, contra a omissão e contra o aumento dos problemas, firmar sua
posição como responsável por benefícios à comunidade, como é esperado de uma
instituição pública e gratuita capaz de interagir com o contexto que a mantém.
IX- PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
EIXO AÇÃO(detalhamento) OBJETIVOS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS
RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA
Gestão Democrática
Participação da comunidade escolar: professores, alunos, funcionários, APMF, Conselho Escolar, pais e representantes de turma.
Promover a interação de toda comunidade nas decisões.
Reuniões, encontros, discussões e elaboração de projetos.
Comunidade escolar
O ano todo.
Avaliação Avaliação de todo processo educacional, contínua, diagnostica, cumulativa;Recuperação paralela;Conselho de classe.
Acompanhar o pro-cesso de efetivação da aprendizagem;Assegurar a possibili -dade de refletir e questionar para inovar
Participação direta, efetiva, ação conjunta, interdisciplinar. Garantir o aperfeiçoamento do processo em seus resultados sociais e pedagógicos.
Diretor, professores, alunos.
Período escolar.
Educação Ambiental,Agenda 21
Através de projetos agir na comunidade fazendo coleta seletiva de lixo, plantio de mudas de árvores, flores, hortaliças e verduras.
Tornar o ambiente propício para garantir a sobrevivência em nosso planeta.Melhorar a merenda escolar.
Palestras, reuniões, arrastões de limpeza, plantar mudas na comunidade, cuidar da horta e do jardim da escola.
AlunosProfessoresComunidade em geral.
Período Escolar.
Saúde e sexualidade
Contemplar o tema nas diversas disciplinas através do PTD palestras, seminários, cartazes, panfletos.
Melhorar a saúde de nossos alunos;Evitar uma gravidez indesejada.
Conscientizar os alunos e toda a comunidade da importância da prevenção e da visita ao médico e dentista.
DireçãoProfessores de Ciências e Edu-cação Física e Alunos.
Período Escolar.
Diversidade Cultural
Através de filmes, textos, conversações, levar o aluno a
Eliminar a discriminação na
Nas aulas de História e Ensino Religioso
Professores de História e Ensino
Período Letivo
respeitar as diferenças. nossa sociedade. trabalhar o respeito e a valorização das diferenças,
Religioso.
Formação continuada
Reuniões Pedagógicas, Grupos de Estudos sobre o processo de ensino-aprendizagem com a participação de professores, funcionários, alunos e pais.
Aperfeiçoar os profis-sionais da escola;Despertar nos alunos o senso investigador;Esclarecer para os pais a sua importância no funcionamento da Escola.
Realização de seminários, encontros, palestras, discussões etc.Leitura de textos na hora-atividade.
NRE Direção,Professores(dois a cada encontro)Alunos(represen-tantes das turmas)Conselho EscolarAPMF(Presidente
Conforme SEED
Sarau e Feira de Ciências
Os trabalhos serão desenvolvidos pelos alunos sob a orientação dos professores responsáveis.
Realizar a Interdisciplinariedade,Apresentar as produções dos alunos para a comunidade.
Apresentação de teatro,danças, músicas, poesias, piadas, contação de histórias, maquetes,experiências, maratonas, jogos, gincanas etc.
DireçãoProfessoresAlunos.
Novembro
X- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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ANDRADE, Carlos Drummond de, Antologia Poética, 51 ed., Rio de Janeiro,
Record, 2002, p.344, Poema: A Vida Passada a Limpo.
DALBEN, A.I. de F., Dimensões Subjetivas na prática dos Conselhos de Classe.
In DALBEN, A. I. de F.: Trabalho Escolar e Conselho de Classe. Campinas, SP:
Papirus, 1995, p.143-200.
LAUAND, Jean C.F., Razão, Natureza e Graça - Tomás de Aquino em Sentenças, SP, Edix -FFLCHUSP, 1995, p47.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 9394/96.
LUCKESI, Cipriano C. Verificação ou avaliação: o que pratica a escola? In:
Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. - 15ª ed. - SP:
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PARO, Vitor .Hugo., Ciclos, progressão continuada, promoção automática. In
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SOUZA, Rosa Fátima de, Escola e Currículo - Curitiba, IESDE Brasil S.A., 2003.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos, Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar, SP, (cadernos pedagógicos do Libertad, v.3,
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VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Ensino e Avaliação: uma relação intrínseca à organização do trabalho pedagógico. In: Didática: O ensino e suas relações.
Ilma P.A. Veiga/org. Campinas, SP: Papirus, 1996, p. 149-169.
__________ Participação e qualidade de ensino. In: Revista paixão de aprender
da Secretaria Municipal de Educação, n.6. Porto Alegre: mar/1994.
__________Perspectiva para reflexão em torno do Projeto Político Pedagógico. Escola: Espaço do Projeto Político/Ilma P.Veiga(org.). Campinas - SP: Papirus,
1998, p 09-32.
ANEXOS
PROPOSTA CURRICULAR - ARTES - EF
APRESENTAÇÃO DA DICIPLINA
Os conteúdos abordados no ensino de Arte,são conseqüências de diferentes
momentos históricos, pelo qual, a sociedade vem passando no decorrer da História,
suas relações socioculturais, econômicas e políticas.
A Arte também pode estar ligada à ética, à política, à religião, à ideologia, ser
utilitária ou mágica e transforma-se em mercadoria ou meramente proporcionar
prazer.
Em Arte, a prática pedagógica contemplará as Artes Visuais, a Dança, a
Música e o Teatro, procurando manifestar a capacidade humana criadora, assim
amplia e enriquece a realidade, transformando o mundo em que vive, pois os
sujeitos entendem e marcam a sua existência no mundo.
A Arte no Ensino Fundamental enfatiza a arte como cultura e a arte como
linguagem. Dessa forma o aluno de Educação básica, terá acesso ao conhecimento,
tendo como objeto de estudo conhecimento abordando conhecimentos artísticos,
estéticos e contextualizados.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
- Instrumentalizar o aluno com um conjunto de saberes em Arte que permitam
compreensão das diversas manifestações culturais.
- Possibilitar ao educando a leitura e a interpretação das produções/
manifestações, a elaboração de trabalhos artísticos e o estabelecimento de
relações entre esses conhecimentos e o se dia-a-dia.
CONTEÚDOS: CONTEUDOS ESTRUTURANTES:
ARTES VISUAISElementos Formais Produções / manifestações
artísticasElementos contextualizadores
5ª Ponto gráfico Linha(posição e
forma) Posição(anterior,
posterior, direita, esquerda, em cima, em baixo)
Proporção Cor (primária e
secundária) Textura (tátil) figuras geométricas
Recorte e colagem
Desenho
Pintura
escultura
Arte pré-histórica
Arte egípcia
Arte grega
Arte romana
Arte bizantina
Arte gótica
Renascimento
6ª Proporção (letreiro / reto e inclinado)
Ponto de vista (frente perfil, atrás, de cima).
Movimento e direção Ponto Linha Cor (circulo
cromático, cores quentes e frias).
Textura Produzida Ritmo(cores, formas,
tamanho, alternância e repetição).
Desenhos figurativos, abstratos e geométricos.
Pintura
Escultura
Cestaria
7ª Ponto Linha Plano Harmonias
cromáticas Textura Movimento Equilíbrio (simétrico
e assimétrico).
Artes gráficas Desenhos(grafite) Escultura Pintura Gravura Arquitetura Fotografia Televisão Moda
Posição, proporção, (ponto de vista).
Designe Analise de obras Recriação de obras
Maneirismo
8ª Ponto, linha, plano, forma, cor, textura.
Luz e sombra Posição, proporção e
movimento. Ritmo e equilíbrio Objeto Propaganda e
publicidade
Desenho (observação, recriação).
Escultura Criação de objetos com
sucata Cinema Vídeo clipe
CONTEUDOS ESTRUTURANTES: DANÇA
Elementos Formais Produções / manifestações artísticas
Elementos contextualizadores
5ª Ação corporal (tempo e espaço)
Ações: saltar, deslocar, encolher, expandir, girar, inclinar, cair, gesticular.
Aquecimento Relaxamento Apreciação e
improvisação de coreografias
Jogos de integração
Estilos de dança
Dança folclórica
Danças populares
Danças clássicas
Historia da dança
Estudos étnicos
6ª Dinâmica / ritmo:Peso, espaço, tempo, fluência.
Atividades de aquecimento e relaxamento
Composição coreográfica
7ª Ritmos, peso, espaço, tempo, fluência.
Jogos de integração Improvisação Coreografia Apreciação,
interpretação. coreologia
8ª Movimento: ação corporal
Espaço Ações Ritmos Relacionamentos
(relações de proximidade, afastamento, superposição).
Interpretação Apreciação coreografia
MUSICAElementos Formais Produções / manifestações
artísticasElementos contextualizadores
5ª Propriedades Apreciação de ritmos Técnicas vocais
sonoras (intensidade, duração, timbre e altura).
Ritmo, melodia e harmonia
Experimentação de instrumentos
improvisação
Musicas de diferentes épocas e culturas
Cultura musical brasileira
Gêneros: folclórico, popular e erudito.
Estilos musicais Musicas nacional e
internacional Historia e evolução
da musica em diferentes culturas
Historia e evolução da musica no Brasil
Compositores e interpretes
Trilha sonora
6ª Elementos musicais Ritmos musicais
Leitura e interpretação Improvisação (coral) Construção de
instrumentos musicais7ª Melodia
Ritmo Harmonia
improvisação composição leitura e escrita musical
(partitura)8ª Ritmos musicais
Estruturas musicais Improvisação Composição Criação de parodias
TEATROElementos Formais Produções / manifestações
artísticasElementos contextualizadores
5ª Personagem:(expressão corporal, expressão gestual),Expressão vocal, expressão facial.
Jogos dramáticos. Mímica Fantoche Dramatização Improvisação
Técnicas teatrais Estilos Gêneros Historia do teatro Historia do teatro
brasileiro Principais atores
brasileiros6ª Personagem
Expressões corporais, gestuais, vocais e faciais.
Improvisação Dramatização Marionetes
7ª Personagem (figurino, maquiagem e acessórios).
Espaço cênico (visual e sonoro)
Coreografia, iluminação, sonoplastia.
Imitações de personagens
Improvisação cênica Dramatização
8ª Personagem Espaço cênico
(cenografia, iluminação, sonoplastia)
Ação
Criação de peças teatrais Criação de personagens Representação de peças
teatrais.
cênica( enredo, roteiro, texto dramático;)
Obs: Serão também trabalhados os conteúdos referentes ao Folclore
Paranaense e Brasileiro(Lendas, artesanatos, músicas, danças e representações
das diversas etnias que compõem a nossa cultura ), assim como, serão
desenvolvidos trabalhos que envolvam a cultura Afro, enfatizando a sua influência e
valor na formação da cultura brasileira.
Referente a Agenda Escolar 21, será envolvida em trabalhos artísticos,
utilizando-a como tema para dramatizações, trabalhos expositivos, músicas e
paródias, coreografia e dança.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
No Ensino Fundamental as aulas de arte, podem se dar através de reflexões
sobre a diversidade cultural e as produções/manifestações culturais, também como,
um espaço no qual, se reflete e se discute a realidade, propiciando aos alunos,
identificar-se como sujeitos críticos e participantes da sociedade em que estão
inseridos.
A seleção dos conteúdos poderá partir dos repertórios dos alunos,
estabelecendo relações com os conteúdos presentes nas
produções/manifestações/locais/regionais/globais das diversas linguagens artísticas,
contemplando três momentos: o sentir e perceber, que são as formas de apreciação
e apropriação, o trabalho artístico, que e a pratica criativa, o conhecimento, que
fundamenta e possibilita o trabalho artístico. De modo a formar no aluno os
conceitos artísticos, poderam ser trabalhados simultaneamente ou individualmente.
Para ampliar a visão de mundo e compreender as diversas realidades
culturais, serão utilizados recursos como: obras de arte, vídeos, cds, transparências,
visitas a museu, exposições, materiais artísticos diversos.
TEATRO
O trabalho com o teatro, será iniciado a partir do enredo, buscando em
contos, lendas, letras de musicas, recortes de jornais e fotografias, etc. buscando
temáticas que expõem situações relevantes a respeito das relações do ser humano
consigo e com o outro, conforme a idade e a realidade dos educandos, afim de que
questionem e relaborem situações cenicamente.
O trabalho poderá ser desenvolvido através do processo de construção do
personagem, elaboração de seu perfil físico e psicológico, social, cultural e histórico.
Pesquisando temáticas e conceitos propostos pelo professor.Tambem através da
imposição e composição.
Como o espaço cênico, poderá ser utilizado todo o espaço disponível e
possível da escola, não só o palco, em si.
MUSICA
Em musica será considerado alguns elementos que possibilitarão ao aluno a
apropriação da linguagem musical, organização, articulação, registro e produção dos
sons, para criar, identificar, conhecer uma estrutura musical.
O conhecimento musical em sala de aula será derivado de 3 grandes grupos:
Sons sucessivos
Sons simultâneos
Estrutura musical
DANÇA
No ensino dança é indispensável a inter-relação dos elementos da linguagem
da dança com os elementos culturais que a compõem.
As propostas de dança se desenvolveu por meio de atividades de
experimentação das possibilidades de movimento, de improvisação, de composições
coreográficas e de processos de criação / recreação de repertórios já conhecidos.
Será analisado com os alunos como o corpo se movimenta, relações entre o
movimento e o tempo, o desenvolvimento da dança como passos, giras, saltos,
quedas, o uso de diferentes adereços propondo criações, improvisações e
execuções coreográficas individual e coletivas, identificando gênero, época, etc.
ARTES VISUAIS
Nas artes visuais o professor explorará as visualidades bidimensionais,
tridimensionais e virtual, trabalhando as características especificas contidas na
estrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na disposição desses elementos no
espaço.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação em arte busca propiciar aprendizagens significativas ao aluno.
Sendo Processual e sem estabelecer parâmetros comparativos entre os educandos.
Considerará o desenvolvimento do pensamento estético, levando em conta a
sistematização dos conhecimentos para a leitura da realidade. Também será
acompanhado os avanços e as dificuldades percebidas em suas
criações/produções.
Assim, será avaliado, a produção individual e coletiva de cada aluno,
respeitando os valores e gostos individuais, seguindo mais alguns critérios:
- Observação direta para verificar se o aluno conhece, analisa os elementos
artísticos (conforme a modalidade artística estudada), e os emprega em suas
produções.
- Avaliação democrática;
- Avaliação diagnóstica;
- Avaliação contínua;
- Avaliação cumulativa;
- Avaliação criteriosa;
- Avaliação qualitativa.
- Também através da participação e pontualidade na entrega das atividades.
A avaliação será feita em cada um dos eixos da disciplina de Arte, visando
assim um conhecimento especifico das linguagens artísticas, tanto no aspecto
prático como teórico. Cada linguagem possui um conjunto de significados que
podem ser entendidos e reorganizados para construir novas significações da
realidade.
- ARTES VISUAIS: será avaliado o conhecimento, a integração e a criticidade do
educando em relação ao mundo que o cerca.
- TEATRO: será avaliada, a produção, participação, respeitando o modo de ser de
cada aluno.
- MUSICA: será avaliado o conjunto de conhecimentos ligados a organização,
articulação, registros e produções de sons. Criando ou organizando uma
composição musical, reconhecendo-a auditivamente. Apresentando o que foi
experenciado de modo significativo.
- DANÇA: será avaliada a relação da linguagem e dos elementos básicos da
dança com os elementos culturais que a compõem.
- Os outros conteúdos trabalhados como a Agenda 21/ folclore paranaense e
brasileiro/ cultura Afro, também serão avaliados:
O desenvolvimento, enriquecimento cultural dos alunos e a pratica desses
conhecimentos para sua formação enquanto cidadãos.
BIBLIOGRAFIA;
CALABRIA, B.P.C., MARTINS, V. R. Arte, História & Produção. FTD.
CANTELE , R. B. Arte, etc e tal...
CANTELE, R. B. , LEONARDI, C. A. Arte Linguagem visual. Volume 1 e 2. Coleção
Horizontes.
CIT, S, TEIXEIRA I. História da Música Popular Brasileira para crianças. 2003.
DIRETRIZES CURICULARES DE ARTE. Para o Ensino Fundamental. Versão
preliminar 2006
MOURA, C. I. , BOSCARDIN, T. T. M. , ZAGONEL, B. Musicalizando Crianças.
Coleção Na sala de aula. Editora Ática. 1989.
PROPOSTA CURRICULAR - CIÊNCIAS - EF
Apresentação Geral da Disciplina
A disciplina de Ciências se constitui em um conjunto de conhecimentos
científicos necessários para compreender e explicar os fenômenos da natureza e
suas interferências no mundo. Por isso, estabelece relações entre os diferentes
conhecimentos físicos, químicos e biológicos e o cotidiano. Organizada como um
processo de construção humana, provisória, falível e intencional e, dos conteúdos
estruturantes (corpo humano e saúde, ambiente, matéria e energia e tecnologia)
que se desdobram nos conteúdos específicos.
Tais conhecimentos recebem influência do movimento CTS (Ciência,
Tecnologia e Sociedade), favorecendo a reflexão, a contextualização e a articulação
dos conteúdos, propiciando uma análise critica sobre a relação entre a Ciência, à
tecnologia e a sociedade.
O homem e os demais animais para sobreviverem precisam relacionar-
se com a natureza, pois as condições básicas que lhes permitem perpetuar-se
enquanto espécie provém da ação adaptativa com a natureza, com o meio
ambiente, permitindo sobrevivência de sua espécie de geração em geração sem
alterações. Mas o homem ao passar a viver em sociedade, transformou sua
natureza e iniciou o seu desenvolvimento, com a natureza ao contrario dos animais.
A partir das novas necessidades o homem social criou a linguagem e a
própria racionalidade. Assim surgiu uma nova geração adaptada aos avanços
científicos e tecnológicos.
Diante disso, o objetivo da proposta do ensino de ciência é levar o
aluno a compreender e apropriar-se das leis que movimentam, produzem e regem
os fenômenos naturais, através dos conhecimentos químicos, físicos e biológicos.
O ensino da Ciência permite o entendimento da natureza como um
todo dinâmico, sendo o ser humano, parte integrante e agente transformador do
mundo em que vive, podendo utilizar-se da ciência a seu serviço ou contra si
mesmo. Está também tem inclusa o interesse de desmistificar idéias errôneas
comuns à sociedade, por ser uma ciência falível e intencional, uma produção
humana, transformando o saber comum em conhecido científico.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Oportunizar o estudo da vida, do ambiente, do corpo humano, do universo, da
tecnologia, da matéria e da energia, dentre outros; fornecendo subsídios para a
compreensão crítica e histórica do mundo natural, do mundo construído e da pratica
social.
Perceber que a ciência e a tecnologia não são neutras e que o bom e o mau uso
que se faz delas dependem, muitas vezes, de interesses políticos, militares e
empresariais que se apoderam de seus resultados e os utiliza em benefício de uma
elite, visando lucro, dominação e guerra.
Considerar a prática social do sujeito, as implicações e limitações das relações
entre a ciência, à tecnologia e a sociedade. Observando os elementos do movimento
CTS: os aspectos sociais, políticos, econômicos e éticos abordados por meio da
historicidade, da intencionalidade, da provisoridade, da aplicabilidade e das relações
e inter-relações.
Propiciar condições para que os sujeitos do processo educativo discutam,
analisem, argumentem e avancem na compreensão do seu papel frente às
demandas sociais.
Possibilitar a compreensão dos conhecimentos físicos, químicos e biológicos
articulados aos conteúdos específicos.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA
INTER-RELAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS E O AMBIENTE
Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos
População: taxas, densidade
demográfica e fatores que
influenciam;
Comunidade: transferência de
matéria e energia (ciclos
biogeoquímicos, teias e cadeias
alimentares);
Fotossíntese: importância do
Seres vivos: relações entre os
seres e o ambiente;
Biosfera: biociclos terrestre,
marinho e de água doce;
Ecossistema;
processo de armazenamento de
energia química ( glicose);
Comunidade;
População:
Indivíduo;
Habitat e nicho ecológico;
Teias e cadeias alimentares:
produtores, consumidores e
decompositores;
Alimentação e saúde: tipos e
funções dos alimentos,
nutrientes;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA
ÁGUA NO ECOSSISTEMA
Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos
Estados físicos da água;
Forças de atração e repulsão
entre as partículas da água;
Composição da água.
Salinidade
Ciclo da água; disponibilidade
da água na natureza;
Água e os seres vivos;
Mudanças de estados físicos da
água: ciclo da água; pressão e
temperatura.
Água como recurso energético.
Habitat aquático;
Contaminação da água: doenças,
prevenção e tratamento
equilíbrio ecológico.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA
AR NO ECOSSISTEMA
Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos
Existência do ar;
Ausência do ar: vácuo;
Atmosfera: camadas,
propriedades
(compressibilidade, expansão,
pressão, movimentos do ar,
formação dos ventos, tipos de
ventos, brisa terrestre e marinha,
velocidade e direção dos ventos;
resistência do ar, pressão
Composição do ar: oxigênio e
gás carbônico (fotossíntese,
respiração e combustão);
Ciclos biogeoquímicos;
Gases nobres: suas propriedades
e aplicações;
O ar e os seres vivos;
Pressão atmosférica e audição;
Contaminação do ar;
Doenças causadas por bactérias
e vírus (prevenção e
tratamento);
Poluição do ar (agentes
causadores, conseqüências,
efeitos nocivos, medidas para
diminuir a poluição do ar).
atmosférica);
Aparelhos que medem a
pressão do ar, umidade;
Ar como recurso energético;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA
SOLO NO ECOSSISTEMA
Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos
Tecnologia utilizada para
preparar o solo para o cultivo;
Composição do solo;
Tipos de solo;
Agentes de transformação do
solo;
Processos que contribuem para
o empobrecimento do solo;
Combate à erosão;
Tipos de erosão;
Mata ciliar;
Contaminação do solo: doenças,
prevenção e tratamento;
Condições para manter a
fertilidade do solo;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA
DOENÇAS, INFECÇÕES, INTOXICAÇÕES E DEFESAS DO ORGANISMO
Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos
Diagnósticos: exames clínicos
por imagens;
Tratamento: radioterapia;
Intoxicação por agentes físicos:
elementos radioativos, pilhas,
baterias, etc.
Imunização artificial: soros,
vacinas, medicamentos;
Diagnósticos: exames clínicos;
Tratamento: quimioterapia;
Intoxicações por agentes
químicos: agrotóxicos,
inseticidas e metais pesados.
Doenças causadas por animais:
parasitoses, zoonoses, e
verminoses;
Doenças causadas por
microrganismos;
Intoxicações por plantas tóxicas:
diagnóstico, exame clínico,
prevenção e tratamento;
Efeitos das intoxicações
causadas por agentes físicos e
químicos no organismo;
Sistema imunológico.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA
ASTRONOMIA E ASTRONAUTICA
Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos
Sol: fonte de luz e calor;
Radiação;
Instrumentos para estudar os
astros;
Planeta terra: movimentos de
rotação e translação, inclinação
do eixo em relação ao plano da
órbita;
Força gravitacional;
Instrumentos utilizados para
marcar os dias no tempo e no
espaço;
Sol: composição química;
Sistema solar: composição da
Terra.
Biosfera terrestre;
Sol: produção de vitamina D;
Movimentos da terra e suas
conseqüências (ritmo
biológico).
Lua: satélite natural, influencias
sobre a biosfera, marés.
Diagnóstico, tratamento e
prevenção dos efeitos das
radiações do sol sob o corpo
humano.
Relação de adaptação do
Desenvolvimento da
Astronáutica e suas aplicações;
Telecomunicações: satélites,
internet, etc.
Estrelas: constelações e
orientação;
Sistema solar: posição da Terra
e dos demais planetas.
homem as viagens espaciais.
Sol: fonte de luz e energia
(fotossíntese, processo e
armazenamento de energia).
Estrutura da Terra: atmosfera,
litosfera e hidrosfera.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS – ORGANIZAÇÃO CELULAR
Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos
Unidade de medida;
Equipamentos para observação
e descrição de células;
Microscópios e lupas;
Unidades de medida: conceitos
básicos (colóides, osmose,
difusão, substâncias orgânicas e
inorgânicas).
Aspectos morfofisiológicos
básicos das células;
Células animais e vegetais;
Divisão celular: mitose (células
somáticas) – câncer; meiose
(gametogênese) – anomalias
cromossômicas;
Aspectos morfofisiológicos
básicos dos tecidos animais e
vegetais.
Conceitos básicos: biosfera,
ecossistema, comunidade,
população, individuo, sistemas,
órgãos, tecidos, células,
organelas, moléculas, átomos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA
BIODIVERSIDADE – CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS SERES
Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos
Temperatura e calor: diferenças
e conceitos.
Equilíbrio térmico;
Isolamento térmico;
Movimento e locomoção.
Metabolismo;
Transformação da matéria e da
energia (fotossíntese,
respiração, fermentação,
decomposição e combustão).
Características básicas que
diferenciam os seres vivos dos
não-vivos;
Relações de inter-dependência
(seres vivos, ambiente,
adaptação e controle da
temperatura corporal nos
organismos); interações da pele
com o meio ( proteção do
organismo e regulação da água e
temperatura.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA
BIODIVERSIDADE – CLASSIFICAÇÃO E ADAPTAÇÕES MORFOFISIOLÓGICAS
Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos
Capilaridade;
Fototropismo;
Geotropismo
Movimento e locomoção
(referencial, impulso,
velocidade, aceleração).
Osmose;
Absorção;
Transpiração;
Fermentação;
Decomposição;
Hibridação.
Agrupamento dos seres vivos;
Critérios de classificação;
Biosfera: adaptação dos seres
vivos nos ambientes terrestres e
aquáticos;
Biotecnologia da utilização
industrial de microrganismos e
vegetais;
Indústria farmacêutica, química
e alimentícia (organismos
geneticamente modificados);
Vegetais: raiz, caule, flor, fruto
e semente.
Vegetais: reprodução,
hereditariedade, polinização,
fecundação e disseminação.
Animais: digestão (alimentação,
respiração, circulação, excreção,
locomoção, coordenação,
relação com o ambiente,
reprodução e hereditariedade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA
DOENÇAS, INFECÇÕES, INTOXICAÇÕES E DEFESAS DO ORGANISMO
Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos
Diagnósticos: exames clínicos
por imagens;
Tratamento: radioterapia;
Intoxicação por agentes físicos:
elementos radioativos, pilhas,
baterias, etc.
Imunização artificial: soros,
vacinas, medicamentos;
Diagnósticos: exames clínicos;
Tratamento: Quimioterapia;
Intoxicações por agentes
químicos: agrotóxicos,
inseticidas e metais pesados.
Doenças causadas por animais:
parasitoses, zoonoses, e
verminoses;
Doenças causadas por
microrganismos;
Intoxicações por plantas tóxicas:
diagnóstico, exame clínico,
prevenção e tratamento;
Efeitos das intoxicações
causadas por agentes físicos e
químicos no organismo;
Sistema imunológico.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA
DOENÇAS, INFECÇÕES, INTOXICAÇÕES E DEFESAS DO ORGANISMO
Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos
Diagnósticos: exames clínicos
por imagens;
Tratamento: radioterapia;
Intoxicação por agentes físicos:
elementos radioativos, pilhas,
baterias, etc.
Imunização artificial: soros,
vacinas, medicamentos;
Diagnósticos: exames clínicos;
Tratamento: quimioterapia;
Intoxicações por agentes
químicos: agrotóxicos,
inseticidas e metais pesados.
Doenças causadas por animais:
parasitoses, zoonoses, e
verminoses;
Doenças causadas por
microrganismos;
Intoxicações por plantas tóxicas:
diagnóstico, exame clínico,
prevenção e tratamento;
Efeitos das intoxicações
causadas por agentes físicos e
químicos no organismo;
Sistema imunológico.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA
CORPO HUMANO COMO UM TODO INTEGRADO
Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos
Ação mecânica da digestão;
Transporte de nutrientes;
Pressão arterial;
Inspiração e aspiração;
Reprodução in vitro;
Inseminação artificial;
Tecnologias associadas ao
tratamento e diagnóstico das
DST e AIDS;
Nutrição: necessidades
nutricionais, hábitos
alimentares;
Alimentos diet e light;
Ação química da digestão;
Transformação dos alimentos;
Aproveitamento dos nutrientes;
Reações químicas;
Transformações energéticas;
Sistema digestório; digestão;
Disfunções do sistema
digestório: prevenção,
obesidade, anorexia e bulimia,
etc.
Sistema cardiovascular:
disfunções, prevenção;
Sistema respiratório: disfunções,
prevenção;
Tecnologias envolvidas na
manipulação genética
(clonagem e células tronco);
Tecnologias associadas ao
aconselhamento genético como
forma de prevenção a má
formação gênica;
Tecnologias envolvidas na
doação de sangue e de órgãos;
A luz e a visão;
Propagação retilínea da luz e a
formação de sombras;
Reflexão da luz e as cores dos
objetos;
Olho humano como instrumento
ótico;
Modelo físico do processo de
visão;
Espelhos, lentes e refração;
Poluição visual;
Fibras ópticas;
Propagação do som;
Velocidade do som;
Eliminação de resíduos;
Hemodiálise;
Sabores, odores e texturas;
Ácidos e bases: identificação,
nomenclatura e aplicações;
Ph de diversos produtos e
substâncias;
Óxidos e sais;
Substancias tóxicas de uso
industrial: soda cáustica, cal,
ácido sulfúrico, etc.
Substancias tóxicas de uso
agrícola;
Substancias tóxicas de uso
doméstico;
Composição química do álcool;
Teor alcoólico das bebidas;
Reações do sistema nervoso e
do organismo com a liberação
de neurormônios.
Sistema urinário: disfunções e
prevenção;
Sistema genital masculino e
feminino: disfunções e
prevenções;
Métodos anticoncepcionais:
tipos, ação no organismo,
eficácia, acesso, causas e
conseqüências do uso;
Tecnologia de reprodução in
vitro, inseminação artificial;
Tecnologias associadas ao
diagnóstico e tratamento das
DSTs e AIDS .
Manipulação genética:
clonagem e células tronco;
Aconselhamento genético como
forma de prevenção a má
formação gênica;
Doação de sangue e órgãos;
Reprodução, hereditariedade;
Causas e conseqüências da
gravidez precoce;
O som e a audição;
A qualidade do som;
Reflexos sonoros;
Tecnologias empregadas no
reparo da audição;
Tecnologias utilizadas para
diagnosticar problemas
relacionados ao sistema
sensorial, nervoso, endócrino,
locomotor, genital, digestório,
respiratório, cardiovascular e
urinário;
Tecnologias que causam danos
ao sistema nervoso central;
Correção de lesões ósseas e
musculares.
Prevenção das DSTs e AIDS;
Defesa do organismo;
Sistema sensorial;
Portadores de necessidades
educacionais especiais;
Sistema nervoso;
Disfunções do sistema nervoso:
prevenção;
Efeito das drogas no sistema
nervoso;
Prevenção ao uso de drogas;
Sistema endócrino;
Disfunções do sistema
endócrino e prevenção;
Sistema esquelético e muscular:
disfunção e prevenção
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA
ÁGUA NO ECOSSISTEMA
Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos
Estados físicos da água;
Forças de atração e repulsão
entre as partículas da água;
Mudanças de estados físicos da
água: ciclo da água; pressão e
temperatura.
Água como recurso energético.
Densidade;
Pressão exercida pelos líquidos;
Empuxo.
Composição da água;
Potencial de hidrogênio (Ph);
Água como solvente universal;
Pureza;
Soluções e misturas
heterogenias;
Disponibilidade da água na
natureza;
Prevenção e tratamento;
Equilíbrio ecológico.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA
AR NO ECOSSISTEMA
Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos
Ausência do ar: vácuo,
aplicabilidade do vácuo;
Pressão atmosférica;
Eletricidade atmosférica;
Tecnologia aeroespacial e
aeronáutica;
Força de atrito;
Deslocamento de veículos
automotores;
Velocidade;
Segurança no transito:
prevenção de acidentes.
Composição do ar; Medidas para diminuir a
poluição do ar.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA
POLUIÇÃO E CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA, DO AR E DO SOLO
Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos
Poluição térmica;
Poluição sonora;
Medidas contra poluição;
Fontes alternativas de energia;
Fenômeno: superaquecimento
do planeta, efeito estufa, buraco
na camada de ozônio.
Gases tóxicos, resíduos
industriais, metais pesados,
chuva ácida, elementos
radioativos, etc.
Causas e conseqüências da
poluição e contaminação da
água, do ar e do solo.
Efeitos nocivos no ambiente
Prevenção e tratamento dos
efeitos nocivos resultantes do
contato com agentes químicos;
Substâncias puras, misturas
homogenias e heterogenias;
densidade das substâncias;
Separação de misturas;
Fases químicas do tratamento da
água.
Fenômeno: superaquecimento
do planeta, efeito estufa, buraco
na camada de ozônio e
Equilíbrio e conservação da
natureza;
Agentes causadores da poluição
e da contaminação da água, doar
e do solo (agentes causadores e
transmissores de doenças,
prevenção e tratamento):
Saneamento básico;
Reaproveitamento e reciclagem
do lixo;
Fenômeno: superaquecimento
do planeta, efeito estufa, buraco
na camada de ozônio e seus
efeitos nocivos aos seres vivos e
ao ambiente.
poluentes responsáveis.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA
TRASFORMAÇÕES DA MATÉRIA E DA ENERGIA
Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos
Energia: condutores, tipos,
fontes, aplicações,
transformações, segurança e
prevenção.
Eletricidade: condutores, fontes,
aplicações, transformações,
segurança e prevenção.
Magnetismo: imãs, bússola.
Fotossíntese, fermentação,
respiração, decomposição,
combustão.
Relações de interdependência
entre os seres vivos e o
ambiente;
Energia na célula: produção,
transferência, fontes,
armazenamento, utilização.
Nutrientes: tipos e funções.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA
DOENÇAS, INFECÇÕES, INTOXICAÇÕES E DEFESAS DO ORGANISMO
Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos
Diagnósticos: exames clínicos
por imagens;
Tratamento: radioterapia;
Intoxicação por agentes físicos:
elementos radioativos, pilhas,
baterias, etc.
Imunização artificial: soros,
vacinas, medicamentos;
Diagnósticos: exames clínicos;
Tratamento: Quimioterapia;
Intoxicações por agentes
químicos: agrotóxicos,
inseticidas e metais pesados.
Doenças causadas por animais:
parasitoses, zoonoses, e
verminoses;
Doenças causadas por
microrganismos;
Intoxicações por plantas tóxicas:
diagnóstico, exame clínico,
prevenção e tratamento;
Efeitos das intoxicações
causadas por agentes físicos e
químicos no organismo;
Sistema imunológico.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA
SEGURANÇA NO TRÂNSITO
Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos
Movimento, deslocamento,
trajetória e referencial;
Velocidade: velocidade média e
aceleração;
Distância;
Tempo;
Inércia;
Resistência do ar;
Força de atrito, aerodinâmica,
equipamento de segurança e
meios de transporte;
Relação entre força, massa e
Teor alcoólico das bebidas e
suas conseqüências no trânsito.
Acidente de trânsito relacionado
ao uso de drogas
(causas e conseqüências);
Tempo de reação e reflexos do
organismo;
Efeitos do álcool e outras drogas
no organismo;
Prevenção de acidentes.
aceleração;
Máquinas simples.
METODOLOGIA
A partir da concepção de ciências, do objeto de estudo da disciplina, dos
elementos do movimento CTS, da descrição dos conteúdos estruturantes e de seus
desdobramentos, propõe-se que os conteúdos específicos sejam encaminhados
metodologicamente numa abordagem articulada, seguindo uma perspectiva crítica e
histórica, considerando a articulação entre os conhecimentos físicos, químicos e
biológicos.
Os conteúdos específicos elencados devem ser tratados ao longo dos quatro
anos do ensino fundamental, respeitando o nível cognitivo dos alunos, a realidade
local, as diversidades culturais, as diferentes formas de apropriação dos conteúdos
utilizando uma linguagem coerente com a faixa etária. Aumentando gradativamente
o aprofundamento da abordagem desses conteúdos, estabelecendo diálogos entre
si, com os conteúdos estruturantes, com outras disciplinas, com as ciências de
referência, e com os elementos do movimento CTS.
O encaminhamento metodológico para essa disciplina não pode ficar restrito
a uma única estratégia. Algumas possibilidades são: a observação; o trabalho de
campo; os jogos de simulação e desenhos de papéis; visitas a indústrias, fazendas,
museus; projetos individuais e em grupo; redação de carta para autoridades;
palestrantes convidados; fóruns, debates, seminários, conversação dirigida;
atividades práticas como: utilização do computador, análise e interpretação de
dados, gráficos, imagens, gravuras, tabelas e esquemas; resolução de problemas;
elaboração de modelos; estudos de caso, abordando problemas reais da sociedade;
pesquisas bibliográficas, entrevistas, etc.
Para o desenvolvimento das atividades, os professores poderão utilizar os
mais variados recursos pedagógicos: slides, fitas VHS, DVD´s, CD´s, CD – ROM´s
educativos e softwares livres, etc.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação se dará ao longo do processo ensino aprendizagem
possibilitando ao professor, contribuições importantes para verificar em que medida
os alunos se apropriam dos conteúdos específicos.
É necessário que o processo avaliativo se dê de forma sistemática e a partir
de critérios avaliativos, estabelecidos pelo professor, que considerem aspectos
como os conhecimentos que os alunos possuem sobre determinados conteúdos, a
prática social desses alunos, o confronto entre esses conhecimentos e os conteúdos
específicos, as relações e interações estabelecidas por eles no seu processo
cognitivo, ao longo do processo de ensino e de aprendizagem e, no seu cotidiano.
Para tanto, é necessário contar com meios, recursos e instrumentos avaliativos
diversificados.
BIBLIOGRAFIA
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental. Versão
preliminar, 2006.
ANDERY, M.A. et.al. Para compreender a ciência. 5.ed. Rio de Janeiro: Espaço e
Tempo, 1994.
AMARAL, I. A. do. Currículo de ciências: das tendências clássicas aos movimentos
atuais de renovação. In: BARRETO, E. S de S (Org.). Os Currículos do Ensino Fundamental para as Escolas brasileiras. Coleção Formação de Professores. São
Paulo: Autores Associados, 2000.
AULER, D. e BAZZO, W.A. Reflexões para a implementação do movimento CTS no
contexto educacional brasileiro. Ciência & Educação, v.7, n.1, p.1-13, 2001.
CRUZ, C. G. M. da et.al. Fundamentos teóricos das ciências naturais. Curitiba:
IESDE, 2004.
KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar
Editores S.A , 1980.
SANTOS, W.L.P. e MORTIMER, E. F. Uma análise de pressupostos teóricos da
abordagem C-T-S (Ciência, Tecnologia e Sociedade) no contexto da educação
brasileira. Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciências. v.02, n.2, dez.2002.
PROPOSTA CURRICULAR - EDUCAÇÃO FÍSICA - EF
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Educação Física enquanto disciplina compreende-se como um intelectual,
responsável pela organização e sistematização das praticas corporais que
possibilitam a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. Levando o aluno
a refletir sobre seu cotidiano, entendendo assim que o nosso corpo (expressão
corporal) nos levará a uma melhor qualidade de vida.
Foi sugerido um conjunto de conteúdos possíveis de serem desenvolvidos no
dia-a-dia das aulas, conforme as necessidades, expectativas, possibilidades e
intencionalidades de cada comunidade escolar.
O corpo como construção histórico-social;
Conhecimento do corpo;
Manifestações esportivas;
Manifestações ginásticas;
Jogos, brincadeiras e brinquedos;
Manifestações estético-corporais na dança e no teatro.
OBJETIVOS GERAIS
Entendimento das manifestações corporais – dor, alegria, prazer, raiva
– na formação humana;
Reconhecimento dos limites, do que o corpo produz ao relacionar com
o meio, homem/mulher;
Construção do conhecimento através das atividades lúdicas, jogos,
lutas, danças e ginásticas, estabelecendo conexões entre o imaginário e o real;
Entender a saúde que é um alcançado através do lazer, alimentação e
atividade física;
Desenvolver no educando como principio básico, através das
diferentes praticas corporais, os desenvolvimentos humano;
Compreensão da realidade através do imaginário (brincadeiras),
servindo como reconhecimento das relações que o cercam.
CONTEÚDOS
O corpo como construção histórico social:o O corpo e sua manifestação sexual: a sexualidade como possibilidade
de prazer e sofrimento;
o O corpo como sujeito e vitima da violência: consumo de drogas,
preconceitos e tabus corporais, o corpo com necessidades especiais;
o O corpo dos trabalhadores: sacrifício e violência;
o O corpo e seus adereços: moda, roupa e outros signos corporais;
o Relações do indivíduo com a industria do lazer e com a natureza:
consumo, preservação ambiental e formação etc.
Conhecimento do corpo:o Auto conhecimento corporal; somatização das emoções: dor,
ódio,, prazer, medo etc;
o Interação corpora: reconhecimento dos limites e possibilidades
da corporalidade do outro;
o Relaxamento e descontração;
o Massagem e auto-massagem.
Manifestações esportivas:o Origem dos diferentes esportes e sua mudança na historia;
o Princípios básicos dos esportes e regras;
o O sentido da competição esportiva;
o Possibilidades dos esportes como atividade corporal;
o Elementos básicos constitutivos dos esportes: arremessos,
deslocamentos, passes, fintas;
o Praticas esportiva: esportes com e sem materiais e equipamentos.
Manifestações ginásticas:o Origem da ginástica e sua mudança no tempo;
o Diferentes tipos de ginásticas;
o Princípios básicos de diferentes ginásticas;
o Praticas ginásticas;
o Cultura da rua, cultura do circo: malabares, acrobacias etc.
Jogos, brincadeiras e brinquedos:o A construção coletiva de jogos e brincadeiras;
o Por que brincamos?
o Oficina de construção de brinquedos;
o Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e
cirandas;
o Diferentes manifestações e tipos de jogos;
o Jogos e brincadeiras com e sem materiais;
o Diferença entre jogo e esporte.
Manifestações estético-corporais na dança e no teatro:o A dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal;
o Diferentes tipos de dança;
o Por que dançamos?
o Danças tradicionais e folclóricas;
o Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas;
o Mímicas, imitação e representação;
o Expressão corporal com e sem materiais.
METODOLOGIA
Através das praticas corporais. Sendo elas dança, esporte, ginásticas, jogos e
brincadeiras, ir alem da dimensão motrz, levando em conta a multiplicidade de
experiências manifestas pelo corpo os quais permeiam estas praticas.
Faz-se necessário o dialogo com outras disciplinas que possam colaborar
para o entendimento das manifestações corporais, tendo no horizonte as
problemáticas culturais que se evidenciam em torno da corporalidade atual.
Utilizar os elementos centrais que compõem o cotidiano dos alunos para
compreender como constroem determinadas formas de identidade corporal.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem em Educação Física, tem como objetivo levar
os professores a reflexão, ao estudo e aprofundamento nas formas de avaliações,
buscando novas formas de entendimento e compreensão de seus significados no
contexto escolar.
A avaliação se dará de forma diagnostica num processo continuo,
permanente e cumulativo, visando possibilidades e avanços do educando no
processo de ensino-aprendizagem, levando em consideração os aspectos físicos,
sociais e cognitivos dos indivíduos.
BIBLIOGRAFIA
Baseado na apostila de Capacitação de Professores – Diretrizes Curriculares
de Educação Física para o Ensino Fundamental.
PROPOSTA CURRICULAR - ENSINO RELIGIOSO - EF
Apresentação Geral da Disciplina
A escola por ser um espaço laico, democrático e plural constitui-se num local
privilegiado de construção e socialização de conhecimento, entre os quais, o
conhecimento religioso, cujo objetivo é promover o diálogo e o respeito entre as
pessoas de diferentes tradições religiosas, filosóficas, espirituais e místicas.
Conhecer para entender é o caminho viável na superação de toda forma de
ignorância, preconceito e discriminação. Portanto, o Ensino Religioso é um direito de
todos os cidadãos.
Levando em conta os Conteúdos Estruturantes: Paisagem Religiosa, Símbolo e
Texto Sagrado refletir sobre o sentido da vida, sobre os questionamentos
existenciais e formar para o exercício consciente da cidadania e convívio social
baseado no outro e no respeito ás diferenças e também superar e desfazer toda a
forma de preconceito, educando para a paz com base no respeito e na reverencia ao
transcendente presente em si e no outro.
Objetivos Gerais da disciplina:
Através do Ensino Religioso devemos proporcionar conhecimento e a
compreensão do fenômeno religioso a partir das experiências religiosas percebidas
no contexto sociocultural do aluno.
Conteúdos por Série:
5ª Série:
Conteúdos Estruturantes: Paisagem Religiosa, Símbolo e Texto Sagrado.
Respeito da Diversidade Religiosa;
Lugares Sagrados;
Textos Orais e Escritos – Sagrados;
Organizações Religiosas
6ª Série:
Conteúdos Estruturantes: Paisagem Religiosa, Símbolo e Texto Sagrado.
Universo Simbólico Religioso;
Ritos;
Festas Religiosas;
Vida e Morte
Metodologia da Disciplina:
A metodologia de Ensino Religioso será dinâmica permitindo a integração, o
dialogo e uma postura reflexiva perante o fenômeno religioso. Este processo visa
harmonização por meio de vivencias.
Este processo de construção e reconstrução do conhecimento ao final de
cada tema, propõe um compromisso de vida que é a proposição de atividades éticas
a serem experiênciadas pelos educandos em convívio social, onde o aluno possa
tomar conhecimento das variadas religiões existentes, que até então para ele é
desconhecida.
Para tanto será utilizado estratégias metodológicas como: músicas, poemas,
buscando a observação, a reflexão e a informação, leituras dinâmicas de grupo,
textos provocativos e brincadeiras.
Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:
O processo avaliativo será feito através da participação dos alunos em
todas as atividades propostas e observação se houve mudanças de atitudes.
Sendo assim propomos uma avaliação formal, processual, continuada e
diagnóstica, superando assim, a avaliação classificatória.
Bibliografias:CAMARGO, Lucila. Almanaque Abril. São Paulo. Editora Abril, 1999.
FORQUIN, J. C. Escola e Cultura. Porto Alegre. Artes Médicas. 1993.
HELLERN, Victor. NOTAKER, Henry. GAARDER, Jostein. O Livro das Religiões.
São Paulo. Companhia das Letras, 2000.
TONGU, Maria Izabel de Oliveira. Alegria de Viver. São Paulo. Editora Moderna,
1999.
PROPOSTA CURRICULAR - GEOGRAFIA - EF
a) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O ensino da geografia nas séries fundamentais, inicia-se pelas reflexões
epistemológicas do seu objeto de estudo, espaço geográfico; alem da sua
composição conceitual basicamente, paisagem, região, território, natureza,
sociedade entre outros. A geografia como disciplina escolar baseia-se numa
abordagem critica, ao propor uma analise social, política e econômica sobre o
espaço geográfico, superando a dicotomia natureza-sociedade.
As mudanças e reorganização estrutural da produção e do mercado
envolveram e afetaram a natureza, as culturas e as relações sócio-espaciais,
situados em todos os continentes.
Isso trouxe, definitivamente, relevância para as questões sócio-ambientais e
culturais como campos de estudos da geografia.
Tendo com base para a implementação deste trabalho os conteúdos
estruturantes da geografia para o ensino fundamental a dimensão econômica da
produção de/no espaço, a dimensão socioambiental, a dinâmica cultural
demográfica e a questão geopolítica. Estes conteúdos estruturantes se inter-
relacionam com os conteúdos específicos, os quis contribuem para a compreensão
do espaço geográfico.
b) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA
Pretende-se no ensino fundamental ampliar conhecimentos e noções
espaciais, fenômenos na escala nacional (Brasil), territorial e mundial; alem de
relações de poder político, econômico e sócio-ambiental.
c) CONTEÚDOS
CONTEÚDOS DA QUINTA SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO
O setor da economia; O espaço e o tempo; A natureza e o trabalho humano.
QUESTÃO GEOPOLÍTICA Formação dos estados nacionais; Estado, Nação e território
DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL As eras geológicas; Os movimentos da terra no universo e suas
influências; As rochas e minerais; Classificação, fenômenos atmosféricos e
mudanças climáticas; Rios e bacias hidrográficas; O aproveitamento econômico e o meio
ambiente.DINÂMICA CULTURAL E DOMOGRÁFICA
Migrações internas.
CONTEÚDOS DA SEXTA SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS ESPECÍFICOSDIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO
A produção do espaço geográfico brasileiro;
Sistema de produção industrial; Agroindústria.
QUESTÃO GEOPOLÍTICA Recursos energéticos; Movimentos sociais.
DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL O território brasileiro e as condições ambientais;
O ambiente urbano e rural; Sistema de energia.
DINÂMICA CULTURAL E DOMOGRÁFICA
O êxodo rural; Fatores e tipos de migração e imigração e
suas influências no espaço geográfico; Histórias das migrações mundiais; Movimentos sociais.
CONTEÚDOS DA SÉTIMA SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO
Sociedade, globalização e regionalização; Economia e desigualdade social.
QUESTÃO GEOPOLÍTICA A formação do mundo desenvolvido e do mundo subdesenvolvido;
Desigualdade dos países: Norte X sul; Guerra fria; Conflitos mundiais; Neoliberalismo; Terrorismo.
DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL Desigualdades sociais e
problemas ambientais.
DINÂMICA CULTURAL E DOMOGRÁFICA
Estrutura etária; Formações e conflitos étnico-religiosos e
raciais.
CONTEÚDOS DA OITAVA SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO
Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais, informações e globalização;
Acordos e blocos econômicos;Dependência tecnológica.
QUESTÃO GEOPOLÍTICA Blocos econômicos e globalização; Órgãos internacionais; Biopirataria e narcotráfico.
DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL Movimentos socioambientais; Problemas ambientais urbanos:
Circulação e poluição atmosférica, desmatamento, chuva ácida, buraco na camada de ozônio, efeito estufa (aquecimento global) e ocupação de áreas irregulares;
Meio ambiente e cidadania.
DINÂMICA CULTURAL E DOMOGRÁFICA
Urbanização e favelização; Sociedade de consumo.
d) METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Considerando o abjeto de estudo da geografia (espaço geográfico), os
principais conceitos geográficos, os conteúdos estruturantes, assim como, seus
conteúdos específicos, propõe-se que sejam trabalhados de forma crítica e dinâmica
interligando teoria e realidade, utilizando uma metodologia ampla.
Será utilizado método expositivo, através de recursos audiovisuais e técnicas
demonstrativas e recursos como revistas, jornais, livros etc.
Faz-se necessário também em promover aulas de campo, pois a
compreensão da realidade será mais completa quanto maior for o contato do aluno
com a concretude do real, o que lhes permitira a complexidade do mundo, buscando
fortalecer a relação entre teoria e prática e garantindo uma melhor compreensão do
tema abordado.
Alem da aula de campo, destaca-se ainda o uso da linguagem cartográfica,
pois esta resulta de uma construção teórica e prática que vem desde a as séries
iniciais e que deve seguir até o final da educação básica.
Cabe também formar os alunos para futuros pesquisadores, através da
construção e desenvolvimento, em conjunto com os alunos, de projetos que
busquem estimular e ampliar os conteúdos específicos.
e) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação esta inserida dentro do processo de ensino aprendizagem e, antes de qualquer coisa, deve ser entendida como mais uma das formas utilizadas pelos professores para avaliar sua metodologia e o nível de compreensão dos conteúdos específicos tratados durante um determinado período.
Sendo diagnóstica e continuada, contemplando diferentes práticas
pedagógicas como a leitura, interpretação de textos, produção de textos, leitura e
interpretação de fotos, imagens, mapas, pesquisas bibliográficas, relatórios de aula
de campo, apresentação de seminários, construção e análise de maquetes, onde os
alunos serão avaliados em cada atividade proposta, num processo não linear de
reconstrução, assentados na interação e na relação dialógica que acontece entre os
sujeitos do processo, professor e aluno.
f)BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, M. C. de Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental. Brasília:
Ministério da Educação, 2002.
_______ Lei Nº9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes de
Base da Educação Nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.
CARLOS, A. F. A. (org). A Geografia na Sala de Aula. São Paulo: contexto, 1999.
CAVALCANTI, L. de S. Geografia Escola e Construção do Conhecimento. Campinas: Papirus, 1998.
CHRISTOFOLETTI, A. (org) Perspectiva da Geografia. São Paulo: Difel, 1982.
LACOSTE, Y. A Geografia – Isso serve, em Primeiro Lugar para Fazer a Guerra. Campinas: Papirus, 1988.
SANTOS, M. Por uma outra Globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.
________ Por uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, 1986.
VLACH, V. R. F. O Ensino da Geografia no Brasil: Uma Perspectiva Histórica. In
VESENTINI, J. W. (org). O Ensino da Geografia no Século XXI. Campinas: Papirus,
2004.
PROPOSTA CURRICULAR – HISTÓRIA – E.F.
Apresentação da Disciplina:
A história enquanto disciplina escolar esta relacionada as dimensões
políticas, econômico-social e culturais. Para essa relação é necessário inserir o
sujeito na história a partir do estudo de espaço e de relações sociais, visto que
desde a antiguidade Greco-romana já era visível a preocupação com o estudo dos
dados históricos, pois buscavam uma compreensão de sua época, nascia assim, a
história como meta de vida.
O estudo da história visa proporcionar a reflexão sobre a ação humana no
meio social, tendo como objetivo primordial o desenvolvimento da autonomia de
formar conceitos próprios.
Tendo em vista também que o aluno se perceba enquanto agente de
transformação do meio social, político, econômico e cultural.
Objetivos Gerais da disciplina:
A disciplina de história tem seus objetivos voltados aos processos de
produção do conhecimento humano sob a forma da consciência histórica
direcionada a interpretação dos sentidos, do pensar histórico por meio da
compreensão e da provisoriedade deste conhecimento.
O conhecimento histórico possui formas diferentes de explicar seu objeto de
investigação, construídas a partir das experiências dos sujeitos e de suas relações,
buscando uma formação que possibilite a agregação de valores e atitudes que não
expresse preconceitos.
Conteúdos por Série:
5ª Série:
Conteúdos Estruturantes: Dimensões Políticas, Econômico-social e Cultural.
Das Origens do Homem ao Século XVI – Diferentes Trajetórias, Diferentes Culturas.
Conteúdos Específicos Conteúdos Complementares
Produção do conhecimento histórico O historiador e a produção do
conhecimento histórico; Tempo, temporalidade; Fontes documentos; Patrimônio material e imaterial; Pesquisa. A humanidade e a história Articulação da história com outras áreas do conhecimento
Arqueologia, antropologia, paleontologia, geografia, sociologia, etnologia e outros.
* Obs: o estudo da produção do conhecimento histórico e a articulação da História como outras áreas do conhecimento se faz necessário em todas as séries do ensino fundamental, não necessariamente no início do ano letivo como está posto para a 5ª série.
Arqueologia no Brasil: Lagoa Santa: Luzia (MG) Serra da Capivara (PI) Sambaquis (PR)
Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações: Teoria do surgimento do homem
na América; Mitos e Lendas da origem do
homem; Desconstrução do conhecimento
de Pré-história; Povos ágrafos, memória e
história oral.
Povos indígenas no Brasil e no Paraná: Ameríndios do território
brasileiro; Kaingang, Guarani, Xetá e
Xokleng
As primeiras civilizações na América: Olmecas, Mochicas, Tiwanacus,
Maias, Incas e Astecas; Ameríndios da América do norte;
As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia: Egito, Núbia, Gana e Mali* Hebreus, Gregos e Romanos** Obs: não se trata aqui, de “esgotar” a história destas civilizações, mais sim, levantar alguns aspectos como religiosidade, organização social...
6ª Série:
Conteúdos Estruturantes: Dimensões Políticas, Econômico-social e Cultural.
Das contestações a ordem colonial ao processo de independência do Brasil –
Século XVII ao XIX.
Conteúdos Específicos Conteúdos ComplementaresExpansão e consolidação do território
Missões; Bandeiras; Invasões estrangeiras.
Consolidação dos estados nacionais europeus e Reforma Pombalina
Reforma e contra-reforma.
Colonização do território "paranaense" Economia; Organização social; Manifestações culturais; Organização política-administrativa
Movimentos de contestação Quilombos (BR e PR); Irmandades: manifestações religiosas –
sincretismo; Revoltas Nativistas e Nacionalistas.
Inconfidência mineira; Conjuração baiana; Revoltada cachaça; Revoltado maneta; Guerra dos mascates.
Independência das treze colônias inglesas da América do Norte
Diáspora africana
Revolução Francesa Comuna de Paris.
Chegada da família real ao Brasil De Colônia à Reino Unido; Missões artístico-científicas; Biblioteca nacional; Banco do Brasil; Urbanização na Capital; Imprensa régia.
Invasão napoleônica na Península Ibérica
O processo de independência do Brasil Governo de D.Pedro I; Constituição outorgada de 1824; Unidade territorial; Manutenção da estrutura social; Confederação do Equador; Província Cisplatina;
O processo de independência das Américas
Haiti; Colônias espanholas
Haitianismo; Revoltas regenciais: Malês, Sabinada,
Balaiada, Cabanagem, Farroupilha.7ª Série:
Conteúdos Estruturantes: Dimensões Políticas, Econômico-social e Cultural.
Pensando a nacionalidade; do século XIX ao XX – A constituição do ideário de
noção no Brasil.
Conteúdos Específicos Conteúdos ComplementaresA construção da Nação
Governo de D. Pedra II; Criação do IHGB; Lei de Terras, Lei Euzébio de
Queiróz- 1850; Início da imigração européia; Definição do território; Movimento Abolicionista e
emancipacionista.
Revolução Industrial e relações de trabalho (XIX e XX)
Luddismo; Socialismos; Anarquismo
Relacionar: Taylorismo, Fordismo, Toyotismo.
Emancipação política do Paraná (1853)
Economia; Organização social; Manifestações culturais; Organização política-
administrativa; Migrações: internas
(escravizados, libertos e homens livres pobres) e externas (europeus);
Os povos indígenas e a política de terras.
A Guerra do Paraguai e/ou a Guerra da Tríplice AliançaO processo de abolição da escravidão
Legislação; Resistência e negociação; Discursos:
Abolição; Imigração - senador
Vergueiro;Branqueamento e miscigenação (Oliveira Vianna, Nina
Colonização da África e da Ásia
Guerra Civil e Imperialismo estadunidense
Carnaval na América Latina: entrudo, murga e candomblé
Rodrigues, Euclides da Cunha, Silvio Romero, no Brasil, Sarmiento na Argentina)
Os primeiros anos da República Idéias positivistas; Imigração asiática; Oligarquia, coronelismo e
clientelismo; Movimentos de contestação:
campo e cidade; Movimentos messiânicos; Revolta da vacina e
Urbanização do Rio de Janeiro; Movimento operário:
anarquismo e comunismo; Paraná:
Guerra do contestado; Greve de 1917- Curitiba; Paranismo: movimento
regionalista – Romário Martins, Zaco Paraná, Langue de Morretes, João Turim.
Questão Agrária na América Latina Revolução Mexicana.
Primeira Guerra Mundial
Revolução Russa
8ª Série:
Conteúdos Estruturantes: Dimensões Políticas, Econômico-social e Cultural.
Repensando a nacionalidade brasileira: Do século ao XXI – Elementos constitutivos
da contemporaneidade.
Conteúdos Específicos Conteúdos ComplementaresA Semana de 22 e o repensar da nacionalidade
Economia; Organização social; Organização político-
administrativa; Manifestações culturais; Coluna Prestes.
Crise de 29
A "Revolução" de 30 e o Período Vargas (1930 a 1945)
Leis trabalhistas; Ascensão dos regimes totalitários
Voto feminino; Ordem e disciplina no trabalho; Mídia e divulgação do regime; Criação do SPHAN, IBGE; Futebol e carnaval; Contestações à ordem; Integralismo; Participação do Brasil na II
Guerra Mundial.
na Europa
Movimentos populares na América Latina
Segunda Guerra Mundial
Populismo no Brasil e na América Latina
Cárdenas – México; Perón – Argentina; Vargas, JK, Jânio Quadros e
João Goulart- Brasil
Independência das colônias afro-asiáticas
Guerra Fria
Construção do Paraná Moderno Governos de:
Manoel Ribas, Moyses Lupion,Bento Munhoz da Rocha Netto e Ney Braga;
Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrativa;
Copel, Banestado, Sanepar, Codepar ...
Movimentos culturais; Movimentos sociais no campo e
na cidade Ex.: Revoltados colonos
década de 50 – Sudoeste; Os xetá.
Guerra Fria
O Regime Militar no Paraná e no Brasil
Repressão e censura, uso ideológico dos meios de comunicação;
O uso ideológico do futebol na década de 70: O tricampeonato mundial a
criação da liga nacional (campeonato brasileiro);
Cinema Novo; Teatro; Itaipu, Sete Quedas e a questão
da terra
Guerra Fria e os Regimes Militares na América Latina
Política de boa vizinhança; Revolução Cubana; 11 de setembro no Chile e a
deposição de Salvador Allende; Censura aos meios de
comunicação; O uso ideológico do futebol na
década de 70; A copa da Argentina – 1978.
Metodologia da Disciplina:
O ensino de história dar-se-a através de problematizações á partir do
conteúdo que se propõe a tratar, identificando dentre as várias possibilidades de se
aprender história, um caminho para que os alunos possam ampliar seu rol de
conhecimento e autonomia sobre o meio.
Portanto o ensino de história pode ser compreendido a partir das
convivências pessoais, ultrapassando a complexidade e compreensão do tempo.
Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:
O método de avaliação se pautará numa maior participação do aluno no
processo, ampliando o significado das praticas avaliativas tendo como referência os
conteúdos da história que efetivamente foram tratados em sala de aula e que são
essências para o desenvolvimento da consciência histórica. Sendo assim propomos
uma avaliação formal, processual, continuada e diagnóstica, superando assim, a
avaliação classificatória.
A avaliação será um processo continuo e dar-se-a através de debates,
pesquisas, produções se analises de diferentes conjecturas históricas, formação de
conceitos sobre diversidades culturais, sociais, econômicas e políticas, nesta
perspectiva a avaliação esta sendo colocada a serviço da aprendizagem de todos os
aluno.
Bibliografias:
ANASTÁCIA, Carla. RIBEIRO, Vanise. Brasil: Encontros com a História. Volume
V. São Paulo: editora do Brasil, 1996.
ARRUDA, José Jobson de A. História Moderna e Contemporânea. 15ª edição. São
Paulo. Editora Àtica, 1982.
ARRUDA, José Nelson de A. PILETTI, Nelson. Historia Geral e História do Brasil. 6ª edição. São Paulo: Ática, 1997.
Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná. Secretaria de Educação do Estado do
Paraná, 2006.
DREGUER, Ricardo. TOLEDO, Eliete. Historia: Cotidiano e Mentalidades. São
Paulo: Atual, 1995.
MELLO, Leonel Itaussu Almeida. COSTA, César Amad Costa. Historia Moderna e Contemporânea. São Paulo. Editora Scipicione, 1999.
PILETTI, Cláudio. PILETTI, Nelson. Nova História. São Paulo: Nova Geração, 1999.
PROPOSTA CURRICULAR - 1LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA - EF
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Língua Portuguesa/Literatura deve ser orientada por práticas
de oralidade, leitura e escrita, vivenciando experiências com a língua em uso,
concretizadas em atividades de leitura, produção de textos e reflexões com e sobre
a língua, norteada por uma concepção teórica que vê a língua em permanente
construção na interação entre sujeitos histórica e socialmente situados.
O objetivo de estudo da disciplina é a Língua e o Conteúdo Estruturante de Língua
Portuguesa e Literatura é o discurso enquanto prática social (leitura, escrita e
oralidade).
OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA
O trabalho pedagógico com a Língua Portuguesa/Literatura tem por objetivo a
proliferação do pensamento, o aprimoramento da expressão, da leitura crítica, bem
como da compreensão do fenômeno estético no âmbito da literatura, de maneira a
contribuir tanto na construção da identidade dos sujeitos, quanto com a sua
formação para o efetivo exercício da cidadania.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O discurso enquanto prática social concretizando-se na
oralidade, leitura e escrita.
UNIDADE DE ENSINO: Texto-prática de recepção e produção de textos.
CONTEÚDOS
A Língua é tomada pelo olhar analítico a partir da experiência, da
necessidade demandada pela interação.
Na abordagem dos conteúdos de todas as séries, o professor deve considerar:
· Os conhecimentos anteriores dos alunos em relação ao que se pretende ensinar.
· Nível de aprofundamento possível de cada conteúdo, em função das
possibilidades de compreensão dos alunos nos diferentes momentos do seu
processo de aprendizagem.
· Ampliação do nível de complexidade dos diferentes conteúdos, conforme
autonomia lingüística adquirida pelos alunos na realização das práticas
discursiva.
PRÁTICA DA ORALIDADE
Atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua que devem
acontecer no interior de atividades significativas.
Textos literários: Canção e textos dramáticos.
Textos de imprensa: Notícia, entrevista radiofônica e televisiva, debate e
depoimento.
Textos de divulgação Científica: Exposição, debate, relato de experiência científica.
Textos da ordem do relatar: Histórias em família, experiências vividas, diários,
testemunhos, autobiografia, notícia curta, etc.
Textos argumentativos: exposição e debate.
Textos instrucionais ou prescritivos: Instruções, regras em geral, receitas, normas.
CONTEÚDOS DECORRENTES DA PRODUÇÃO ORAL EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO: A PRÁTICA DA ANÁLISE LINGÜÍSTICA NA ORALIDADE:
· Materialidade fônica dos textos poéticos.
· Reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua.
· Recursos lingüísticos próprios da oralidade.
· As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso:
diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e a escrita.
· Aspectos formais e estruturais do texto.
O QUE OBSERVAR NA PRÁTICA DA ORALIDADE
A utilização, pelo aluno, da linguagem oral, com eficácia, sabendo adequá-la
a intenções e situações comunicativas, conforme as instâncias de uso da linguagem,
ou seja, para defender pontos de vista, narrar, relatar, expor, intervir, formular
questões, etc.., tendo em vista à natureza da informação ou do conteúdo veiculado e
adequação ao nível de linguagem.
Prática da leitura
Textos literários: Canção, textos dramáticos, romance, crónica, conto, poema,
contos de fada e fábula.
Textos lúdicos: Adivinhas, parlendas, quadrinhas, cantigas
Textos de narrativa gráfico-visual: Histórias em quadrinhos, tiras e cartum
Textos de imprensa: Notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos, entre outros.
Textos midiáticos: textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de telefone
Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos de
experiência científica.
Textos da ordem do relatar: Histórias em família, experiências vividas, diários,
testemunhos, autobiografias, etc.
Textos da ordem da correspondência: Cartas familiares, correspondências
comerciais, bilhetes, convites.
Textos argumentativos: Textos de opinião, editoriais.
Textos instrucionais ou prescritivos: Instruções, regras em geral, receitas, normas,
leis e estatutos.
Conteúdos decorrentes da leitura em função da reflexão e do uso: a prática da análise linguística: Organização do plano textual: conteúdo veiculado, possíveis interlocutores,
assunto, fonte, papéis sociais representados, intencionalidade e valor estético.
Diferentes vozes presentes no texto.
Reconhecimento e importância dos elementos coesivos e marcadores de
discurso para a progressão textual, encadeamento das ideias e para a coerência
do texto, incluindo o estudo, a análise e a importância contextual de conteúdos
gramaticais na organização do texto:
A importância e função das conjunções no conjunto do texto e seus eleitos de
sentido.
Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos, adjetivos,
advérbios) e efeitos de sentido.
O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da
intencionalidade do conteúdo textual.
Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e
seqüenciação do texto.
Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do
texto, estilo composicional e natureza do género discursivo.
Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto.
A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de
sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto.
O que observar na prática da leitura:
Os processos utilizados pelos alunos para a construção do sentido do texto de
forma colaborativa. Esses processos são: produção de inferências, coerência de
sentido, previsão, conhecimento prévio, leitura de mundo, intertextualidade,
expressão da subjetividade por meio do diálogo e da interação.
Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada.
Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos:
ler para revisar, obter urna informação, produzir outros textos, adquirir
conhecimentos, etc.
O entendimento do aluno sobre os elementos linguísticos do texto como pistas,
marcas, indícios da enunciação.
Compreensão do aluno acerca do funcionamento dos elementos linguísticos/
gramaticais presentes no texto.
O que observar na prática da escrita enquanto processo.
Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veinculado;
Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão .
Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (pública, privada,
corriqueira, sobre , etc).
Observância à relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos, nível
social, formação etc).
Atendimento aos objetivos do texto.
Unidade temática.
Clareza na exposição das idéias.
Utilização de recursos coesivos
atualização do gênero as características não percebidas no uso.
Prática da produção textual: Textos literários: Canções, textos dramáticos, poemas, textos narrativos, etc.
Textos de narrativa gráfico-visual: Histórias em quadrinho.
Textos de imprensa: Notícias, entrevistas, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos, entre outros.
Textos midiáíicos: Textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de telefone
Texto de divulgação científica: Relatos de experiências científicas.
Textos da ordem do relatar: Histórias em família, experiências vividas, diários,
testemunhos, autobiografias, etc,
Textos da ordem da correspondência: Cartas familiares, correspondência
comercial, bilhetes, convites.
Textos argumentativos: Textos de opinião, carta do leitor.
Textos instrucionais ou prescritivos: Instruções, regras em geral, receitas,
normas, leis e estatutos.
Conteúdos decorrentes da produção escrita em função da reflexão e do uso; a prática da análise linguística: Conteúdo relacionados à norma padrão em função do aprimoramento das
práticas discursivas, tendo em vista o uso e o princípio da regularidade:
concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, acentuação, crase,
ortografia, pontuação, tempos verbais.
Elementos de coesão e coerência na constituição textual, incluindo os conteúdos
relacionados aos aspectos semânticos e léxicos: sinónimos, antònimos,
polissemia, nominalizações, biperonímia.
Elementos composicionais formais e estruturais dos diferentes géneros
discursivos.
As aulas de Língua Portuguesa devem propor situações de interlocução que
fomentarão, atividades de produção e reflexão discursivas.
No que se refere às práticas de leitura, a interlocução deverá não só estimular, como
fazer dialogar leituras distintas suscitadas pêlos textos apresentados.
[...] pode-se entender que as práticas da linguagem, enquanto fenómeno de
uma interlocução viva, perpassam todas as áreas do agir humano, potencializando,
na escola, a perspectiva interdisciplinar.
Destaque-se, aqui, o potencial da Literatura para trazer sabor ao saber:
"verdadeiramente enciclopédica", ela "faz girar os saberes, não fixa, não fetíchiza
nenhum deles. (...) A literatura não diz que sabe alguma coisa, mas que sabe de
alguma coisa; ou melhor: que ela sabe algo das coisas - que sabe muito dos
homens". (BARTHES, 1989)
Convém lembrar que quando se assume a língua como interação, em sua
dimensão discursivo-textual, o que importa não é o ensino da nomenclatura
gramatical, de definições ou regras (as quais até podem ser ré -construídas pelo
aluno). O mais importante é criar oportunidades para o aluno refletir, construir,
levantar hipóteses, a partir da leitura e da escrita de diferentes textos, única
instância em que o aluno pode chegar à compreensão de como a língua funciona e
à decorrente competência textual.
Uma nova perspectiva de trabalho com o texto literário seria o que
poderíamos chamar de perspectiva rizomática: o rizoma é uma raiz subterrânea que
se prolonga horizontalmente (ex:gengibre). O rizoma sugere um movimento que leva
à libertação do pensamento em relação à linha do tempo. Um movimento mais
preocupado em fazer mapas de leituras do que enfeixá-las em gavetas imobilizadas
na história. O professor estimulará as conexões entre um ponto e outro, a serem
realizadas pelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo, suas conexões a partir dos
textos apresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não. Ao trabalhar com os
textos selecionados por ele mesmo, o professor estimulará as relações dos textos
escolhidos com o contexto presente.
OBS: 1- Os conteúdos acima mencionados serão trabalhados no decorrer
das leituras, interpretações e análise dos diversos tipos de textos, bem como nas
produções feitas pelos alunos, dependendo da necessidade de cada turma.
2- Durante o ano letivo serão desenvolvidas atividades da Agenda 21.
3- Outros temas contemplados durante o ano letivo, nas leituras,
interpretações e debates serão: amor, amizade, família, adolescência, sonhos,
cultura-afro, solidariedade e paz.
4- Os conteúdos relacionados permeiam o ensino da língua do
ENSINO FUNDAMENTAL.
METODOLOGIA
Toda prática educacional deve considerar o aluno como sujeito de um
processo histórico, social, detentor de um repertório lingüístico que precisa ser
considerado na busca da ampliação de sua competência comunicativa. Sendo
assim, precisa ser problematizado a partir da pesquisa, reflexão, discernimento e
comprometimento de cada profissional da educação.
Oralidade
De acordo com Marcuschi (2001), a oralidade é vista como uma “pratica social
interat iva” utilizada em momentos de comunicação através de vários gênios e
formas com fundamentação na realidade sonora. Sendo assim, é preciso
desenvolver na sala de aula atividades que favoreçam o desenvolvimento das
habilidades de falar e ouvir, como: apresentação de temas variados: histórias em
família, da comunidade, um filme etc; depoimentos sobre situações significativas
vivenciadas pelo próprio aluno ou pessoas de seu convívio; emitir opiniões, justificar
ou defender opções tomadas, colher e dar informações, fazer ou dar entrevistas,
apresentar resumos, expor programações, dar avisos, fazer convites etc; confronto
entre os mesmos níveis de registros de forma a constatar as similaridades e
diferenças entre as modalidades moral e escrita; relato de acontecimentos,
mantendo-se a unidade temática; debates, discussões, seminários, transmissão de
informações, de troca de experiências, de defesa de ponto de vista (argumentação);
contação de histórias; declamação de poemas; representação teatral; relato de
experiências, entrevistas, etc; analise de entrevistas televisivas ou radiofônicas a
partir de gravações para serem ouvidas, transcritas e analisadas, observando-se as
pausas, hesitações, truncamentos, mudanças de construção textual,
descontinuidade do discurso, grau de formalidade, comparações com outros textos
etc.
Em todas as atividades deve-se refletir sobre a diferença entre linguagem oral
e escrita. É preciso ainda, desenvolver a sensibilidade de saber ouvir o outro.
No que concerne à literatura oral, cabe considerar a potência dos textos como
Arte, produzindo a necessidade de considerar sua dimensão estética e suas forças
políticas particulares.
Leitura
A leitura precisa ser vista como uma prática consistente do leitor perante a
realidade. O professor pode propor uma infinidade de textos. Deve considerar,
também, a preferência e a opinião do aluno ao selecioná-los. O ato de ler é
identificado com o de familiarizar-se com diferentes textos produzidos em diferentes
praticas sociais. Algumas estratégias podem favorecer o desenvolvimento com a
leitura, como: cercar os alunos de livros que possam ser folheados, selecionados e
levados para casa; proporcionar um ambiente iluminado e atrativo; organizar
exposição de livros; ler trechos de obras e expô-los em cartazes; produzir, com os
alunos, um quadro de avisos sobre o prazer de ler, ilustrado com seus temas
preferidos; leitura oral, desde poemas até histórias prediletas; o professor pode
comentar com os alunos o que esta lendo e vice-versa; trazer convidados para ler e
comentar sua história de leitura com a classe; discutir, antes da leitura, o título e as
ilustrações da história; criar momentos, em que os alunos exponham suas idéias,
opiniões e experiências de leitura; organizar um clube do livro para que os alunos
reúnam para a realização de leitura extra-classe; escolher o autor do mês ou
bimestre e trabalhar a leitura de suas obras.
A formação de leitores contará com atividades que contemplem as linhas que
tecem a leitura, que Yunes (1995) aponta como sendo: Memória, Intersubjetividade,
Interpretação, fruição e intertextualidade.
Escrita
A escrita deve ser trabalhada em uma perspectiva discursiva que aborda o
texto como unidade potencializadora, de sentidos, através da prática textual de
diversos gêneros aproximando-os do universo social dos alunos, propondo as
seguintes atividades: produzir textos argumentativos, descritivos, de notícias,
narrativos, cartas ou memorandos, poemas, abaixo-assinados, crônicas ou texto de
humor, informativos ou literários; resumos de artigo e verbetes de enciclopédias
(texto de divulgação cientifica);
É importante a garantia de que qualquer gênero deve constituir resposta a
uma intenção e a uma situação, para que o estudante posicione-se como sujeito
daquele texto. Refletindo sobre ele, reelaborando-o e considerando o destinatário
que é o “outro”, uma vez que se escreve para alguém.
Vale lembrar a importância da socialização da produção textual, seja afixando
no mural da escola os textos de alguns alunos (em sistema de rodízio), seja reunido
os diversos textos em uma coletânea ou publicando-os no jornal da escola ou em
outro meio de divulgação, conforme as condições e a realidade da escola.
Literatura
O educador deve mostrar aos seus alunos o trabalho literário existente
por trás dos textos, contribuindo assim para desfazer um mito do escritor
como alguém superior ao mundo dos homens ditos normais. A leitura do texto
literário será a experiência que desvelará ao aluno as especificidades desse texto na
sua criação de mundos, nos recursos de linguagem presentes em cada obra,
levando à reflexão, ao aprimoramento do pensar e ao aperfeiçoamento no manejo
que ele terá de suas habilidades de falante, leitor e escritor.
Análise Lingüística
Considerando a interlocução como ponto de partida para todo o trabalho com
o texto, os conteúdos gramaticais devem ser estudados a partir de aspectos
funcionais. Na constituição da unidade de sentido dos enunciados. Daí a importância
de se considerar não só a gramática normativa, mas também outras como a
descritiva e a internalizada no processo de ensino de Língua Portuguesa.
Cabe ao professor planejar e desenvolver atividades que possibilitem aos
alunos a reflexão sobre o seu próprio texto – tais como atividade de revisão, de
reestruturação ou refacção do texto, de analise coletiva de um texto selecionado e
sobre outros textos, de diversos gêneros, que circulam no contexto escolar e extra-
escolar. Os estudos do texto e da sua organização sintático-semântica permitem ao
professor a exploração das categorias gramaticais conforme cada texto em análise.
Mas ele não deve perder de vista que, nesse estudo, o que vale é a função que
determinado elemento desempenha para o sentido do texto. Como afirma Antunes,
“mesmo quando se esta fazendo análise lingüística de categorias gramaticais, o
objeto de estudo é o texto” (ANTUNES, 2003, p.121).
CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
A avaliação se apresenta de duas formas: formativa e somativa, e o professor
pode utilizar a observação diária e instrumentos criados selecionados de acordo
com cada conteúdo.
Sendo a avaliação contínua e diagnóstica aponta as dificuldades
possibilitando uma intervenção pedagógica que ajuda a reflexão.
A avaliação precisa dar ao professor pistas concretas do caminho que o aluno
está trilhando para se apropriar da leitura, escrita e da oralidade.
A leitura poderá ser avaliada através de discussões, debates e outras
atividades que permitam avaliar as estratégias que empregam no decorrer da
leitura , a compreensão do texto e seu posicionamento valorizando sua reflexão.
A escrita é preciso ser vista como uma fase do processo de produção, nunca
como produção final, devendo ser observados os elementos lingüísticos utilizados
sendo avaliado na prática reflexiva e contextualizada.
Considera-se o trabalho com a língua oral e escrita um processo de
formação inicial e continuada que permita articulação entre teoria e prática.
Tais práticas requer um professor que compreenda as concepções de
linguagem, tenha conhecimentos sobre o sistema de escrita; um professor que
respeite as diferenças e promova uma ação pedagógica de qualidade para todos.
Nesse sentido ,essa forma de avaliação requer que os alunos sejam
avaliados longitudinalmente, comparando-se as competências apresentadas nas
produções, compreendidas aqui como leituras, textos orais e escritos, que
realizavam no início do período letivo com as que vão se seguindo ao longo do
ano.
Assim, espera-se que o aluno evolua não só como usuário, mas que possa,
além de assumir, monitorar a sua própria atividade lingüística,utilizando os
conhecimentos adquiridos por meio da prática de reflexão sobre a língua para
aprimorar a capacidade de compreensão e expressão da língua materna.
BIBLIOGRAFIA
DIRETRIZES CURRICULARES – LÍNGUA PORTUGUESA, julho de 2006
GUSSO, Ângela Mari Chanoski e Rossana Aparecida Finau – LÍNGUA
PORTUGUESA
RUMO AO LETRAMENTO, Editora do Brasil, 1ª ed. 2002.
TIEPOLO, Elisiani Vitória, ARTE & MANHA DA LINGUAGEM, 5.ª, 6.ª, 7.ª, 8.ª
séries;
SOUZA, Cássia Leslie Garcia de, LINGUAGEM, CRIAÇÃO E INTERAÇÃO –
5.ª, 6.ª, 7.ª, 8.ª séries, 3.ª edição, São Paulo, Saraiva, 2002.;
Revista, jornais e outros ...
.
PROPOSTA CURRICULAR - MATEMÁTICA - EF
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A formação do estudo da matemática desenvolve em campo de investigação
para aumentar a formação do conhecimento na natureza e na parte cientifica dando
qualidade e quantidade dos valores adquiridos pelos algoritmos que contribui nas
transformações sociais nas dimensões políticas possibilita analisar as discussões e
embelezar a teoria das idéias ligadas as questões que apontam para facilitar no
decorrer do aspecto da disciplina.
Conteúdos Estruturantes: Números, operações, medidas, álgebra, geometria,
tratamento da informação.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Fazer com que o estudante compreenda e se aproprie da própria matemática;
Construir por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes da
natureza;
Visar a formação integral do ser humano e, particularmente do cidadão, isto é,
do homem público;
Agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é necessário que
ele o se aproprie de conhecimentos, dentre eles, o matemático;
Interpretar, criar significados, construir seus próprios instrumentos para
resolver problemas;
Desenvolver o raciocínio lógico, a capacidade de conceber projetos e
transcender o imediatamente sensível.
CONTEÚDOS POR SÉRIE
5ª serie
Números – sistema de numeração decimal e não decimal
- números naturais e suas representações
- as seis operações (adição, subtração, multiplicação,
potenciação, radiciação e expressões)
- transformação de números fracionários em números decimais
- porcentagens.
Operações – adição, subtração, multiplicação, divisão
- operações inversas
- relação entre divisão e subtração.
6ª série
Números – transformação de números fracionários
- conjuntos numéricos (racionais, reais, inteiros, fracionários)
- grandezas direta e inversamente proporcionais
- noções de proporcionalidade
- noções de variáveis e incógnita.
- equações
- expressões numéricas
- Porcentagem (nos diferentes processos de cálculo e juros)
Medidas – organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário
- perímetro, área e volume na resolução de problemas
Tratamento da informação
- coleta e organização de dados
- leitura e interpretação de dados
- medidas
Geometria – classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras
planas.
7ª série
Álgebra – polinômios e os casos notáveis
- produtos notáveis
- ângulos
- fatoração
- calculo do número de diagonais de um poligono
Medidas – ângulos e arcos
- triângulos quaisquer
- transformação de unidades de medidas de massa, capacidade,
comprimento e tempo.
Geometria – construção e representações
- classificação de triângulos
- planificação de sólidos geometricos
8ª série
Números – potenciação e propriedades
- radiciação e propriedades
Álgebra – equações de 1º e 2º graus
- equações biquadradas
- sistemas de equações de 2º grau
- funções significado e registro
Geometria – triângulos semelhança
- relações trigonométricas em retangulo
- circunferência e polígonos
Tratamento da informação – leitura e interpretação de gráficos
- construção e organização de gráficos
- moda, média e mediana
METODOLOGIA
A escola, embora seja a única instancia de conhecimento cientifico, é a
incumbida disso, e posse destes conhecimentos, historicamente acumulados,
oportuniza outros formas de ver e compreender o mundo, abrindo possibilidades
de mudanças na ação cotidiana das pessoas. São as relações que se
estabelecem entre professor - matemática – aluno, em seu contexto social, que
fundamentam uma educação matemática no contexto escolar.
O conceito matemático deve ser iniciado através de situações reais que
possibilitam ao aluno tomar consciência de que já tem algum conhecimento
sobre o assunto.
Os conceitos básicos deverão ser desenvolvidos a partir de problemas e
estes problemas podem ser utilizados também como um desafio á reflexo dos
alunos. Assim o aluno terá uma maior aproximação entre mate
mática e a realidade.
AVALIAÇÃO
A avaliação terá por objetivo medir o nível do aprendizado dos alunos,
propiciando mudanças e atividades quando necessário, para atingir de forma
mais eficiente as metas desejadas e será processual, isto é considerando o
caminho percorrido pelo aluno, as suas tentativas de soluções.
Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação
encaminhamento diversos como a observação, a intervenção, a revisão de
noções e subjetividades, isto é, buscar diversos métodos avaliativos (formas
escritas, orais e de demonstração, incluindo o uso de matérias manipuláveis,
computador e/ou calculadora. Como praticas avaliativas pressupõem discussões
dos processos de ensino e da aprendizagem caracterizadas pela reflexão sobre
a formação do aluno enquanto cidadão atuante numa sociedade que agrega
problemas complexos.
BIBLIOGRAFIA
A CONQUISTA DA MATEMÁTICA, Giovanni Castrucci, Giovanni Jr.,
Editora F. T. D., 2002
MATEMÁTICA – PENSAR E DESCOBRIR, Giovanni Castrucci, Giovanni
Jr., Editora F. T. D., 2000
MATEMÁTICA – UMA AVENTURA DO PENSAMENTO, Oscar guelli,
Editora Àtica - 2002
MATEMÁTICA E VIDA, Bongiovanni, vissoto, Laureano, Editora Àtica
2001.
MATEMÁTICA – IDÉIAS E DESAFIOS, Iracema e Dulce, Editora Saraiva,
2002
MATEMÁTICA – HOJE É FEITA ASSIM, Antonio José Lopes Bigode,
Editora F. T. D. – 2002.
BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da
formação. Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15,
p.5-23, 2001.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 3ª ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2000.
PROPOSTA CURRICULAR - LÍNGUA ESTRANGEIRA ( INGLÊS ) - EF
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A língua estrangeira, em caso específico a inglesa, é uma discilina que vem
para desnaturalizar os aspectos sejam eles políticos, econômicos, sociias, culturais
e educacionais, no sentido de ampliar conhecimentos de uma nova cultura.
Conforme avanço tecnológico a língua inglesa passa a ser intermediária entre
o indivíduo e o mundo.
Desta forma a língua inglesa passou a ser um anseio da população com
ampliação e preparação para a concorrência mundial, tendo em vista que a
globalização se estende por todo o mundo, a língua inglesa passa a ser prioridade
no âmbito educacional e social.
OBJETIVOS
Ensinar a língua com subjetividade, independente do grau de conhecimento
atingido, através da interação, organização e visão de mundo que vão sendo
revelados no dia-a-dia, oportunizando aos alunos a aprendizagem de conteúdos que
ampliem as possibilidades de ver o mundo, de avaliar os conhecimentos já
existentes e novas maneiras de contruir sentido para os mesmos, fazendo a
interação da Lingua Inglesa com outras culturas com base em histórias e contextos
específicos.
CONTEÚDOS
5ª SÉRIE
Textos diversificados ( grau de dificuldade gradativa, com palavras cognatas e
transparentes ) que tratem das diversas culturas, de ssuntos relevantes aos
educandos para a formação de opiniões críticas entorno dos assuntos;
Situações contextualizadas para inserir vocabulário significativo como
saudações, apresentação, informação de origem, nacionalidades, família, escola
e seus elementos, horas, numerais, indicação de lugares, etc.
Elementos gramaticais contextualizados em textos com o Verbo To Be no tempo
presente, pronomes pessoais, demonstrativos e interrogativos, alfaabeto, artigos,
etc.
Datas comemorativas, observando culturas diferentes povos e anossa,
englobando vocabulário significativo ( dias da semana, meses, estações, signos,
etc.)
6ª SÉRIE
Textos diversificados ( grau de dificuldade gradativa) verificando sempre a
continuidade do aprendizado do ano anterior;
Fichas com dados pessoais;
Correspondência ( leitura e construção);
Horário Escolar ( confecção);
Textos descritivos com vocabulário significativo ( características físicas e
psicológicas, vestuário, adjetivos etc.);
Situações de diálogos significativos e apreensão de vocabulário
( ocupação, profissão, coisas que gosta de fazer, esportes, programas de TV,
viagens, lugares que gostaria de conhecer etc.);
Produções textuais diversificadas ( cartas, bilhetes, poemas, poemas, pequenas
narrativas etc.)
Elementos gramaticais contextualizados ( presente simples dos verbos, verbos
auxiliares, advérbios de frequência, Short Answers, presente contínuo, passado
do verbo to be, there is, there are, How many, How much ).
6ª SÉRIE
Textos diversificados ( grau de dificuldade gradativa) verificando sempre a
continuidade do aprendizado do ano anterior;
Produção textual, verificando grau de dificuldade gradativa;
Informações de lugares, descrições;
Doenças, corpo humano etc;
Atividades de rotina e lazer;
Acontecimentos ( tempo passado);
Elementos gramaticais contextualizados ( Verbos regulares e irregulares no
tempo passado, revisão do verbo to be tempo passado e presente, advérbios de
freqüência, pronomes, preposições in, on, at etc.
8ª SÉRIE
Textos diversificados ( grau de dificuldade gradativa) verificando sempre a
continuidade do aprendizado do ano anterior;
Produções textuais ( diversos tipos de textos);
Alimentação ( alimentos, bebidas etc );
Pedir e oferecer algo;
Descrever ações e acontecimentois no passado.
Comparações;
Elementos gramaticais contextualizados ( revisão dos tempos verbais estudados,
tempo futuro dos verbos, grau dos adjetivos, presente perfeito, verbos modais
can, could, shoud, pronomes reflexivos, conjunções, preposições, artigos etc.).
METODOLOGIA
Trazer junto aos alunos vários tipos de textos e situações da realidade,
colocando-os a disposição para que os mesmos façam uma comparação e
entendam os significados, o papel dp professor e fazer com que a interação e troca
de idéias faça com que os alunos reflitam e entendam as diferentes culturas como
também as formas de se expressar pela escrita.
Nesse sentido o professor como mediador do conhecimento deve salientar os
aspectos mais relevantes de cada texto para favorecer a interpretação. É necessário
que se respeite as experiências pessoais do aluno como um suporte.
Todos os conteúdos serão desenvolvidos mediante a participação com
diversos trabalhos, com o incentivo pelo professor a pesquisas, debates, leitura,
dramatizaçlões, construções de diálogos, interação dos alunos em trabalhos de
grupo, produção de slogans, tendo como material de apoio equipamentos áudio-
visuais, revista, músicas, filmes etc.
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem da LE está intrinsicamente atrelada à
concepção de língua e aos objetivos para o ensino da LE defendida nestas
diretrizes.
A avaliação será qualitativa e quantitativa, priorizando a observação e a
linguagem oral e escrita, levando em consideração as interações sociais
desenvolvidas no processo ensino/aprendizagem e o conhecimento da cultura dos
povos nativos ou falantes da LE.
Serão enfocados aspectos conceiuais na aprendizagem, principalmente no
que se refere a concentração e relevância do que é produzido pelo aluno como ser
discursivo, mais do que na correção gramatical.
BIBLIOGRAFIA
- Diretrizes curriculares da Educação Básica para a Rede Pública Estadual de
Ensino. Yvelise Freitas.
- Diretrizes para o ensino Fundamental da Rede Pública Estadual.
- Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental.
- Projeto político Pedagógico da Escola Estadual de Volta Grande - EF.
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