ESCE
Introdução à Logística
Slides de Apoio à Preparação das Provas para Maiores de 23 Anos
2020/2021
ESCE
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1 – Logística: conceitos e definições
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Evolução do conceito de Logística
A Logística tem focado a sua atenção sobre aspectosdiferentes, em função da evolução das necessidades daenvolvente política, social e económica em cada períododa história do Homem
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Origem Militar da Logística:
“Desde a antiguidade que se podem apontar um sem número de exemplos
em que a logística influenciou os desenlaces finais e estratégicos das
guerras (…)”.
“Assim, se ao longo do tempo a logística ficou consagrada como fator
primordial e imprescindível na manobra militar, o mesmo se poderá dizer
relativamente às manobras empresariais, que apresentam muitas
semelhanças às das guerras”.
DIAS, João C. Quaresma “Logística Global e Macrologística”, 2005; Edições Sílabo: Lisboa (página 26 )
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Logística Militar:
Transportar, abastecer, comunicar
Ex: Romanos (sucesso)
Napoleão (insucesso)
III Reich (insucesso)
Guerras Coloniais / Vietname (insucesso)
Guerra do Golfo (sucesso)
Ataque terrorista 11 Setembro 2001(sucesso ?)
Guerra no Afeganistão e Iraque 2003 (sucesso? Insucesso?)
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De 1950 a 1960
Envolvente – Produção em volume
Focus da Indústria – Custos
Focus da Logística – Acumulação de produto final
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De 1960 a 1970
Envolvente – Vendas / Marketing
Focus da Indústria – Diferenciação / Serviço
Focus da Logística – Distribuição dos produtos finais
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De 1970 a 1980
Envolvente – Capital
Focus da Indústria – Rentabilidade
Focus da Logística – Processo produtivo
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De 1980 a 1990
Envolvente – Competitividade
Focus da Indústria – Qualidade
Focus da Logística – Integração (compras / produção / vendas)
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De 1990 a 2000
Envolvente – Globalização / Parcerias / Ecologia
Focus da Indústria – Tempo
Focus da Logística – Business Process
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A partir de 2000
Envolvente – Globalização /Fusões/Internet
Focus da Indústria – Espaço / Tempo / Serviço
Focus da Logística – Informação
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Logística da Distribuição
Logística da Produção
Fase Operacional
1950 / 1980
Fase Táctica
1980 / 1995
Logística Integrada
Fase Estratégica
1995 / 2005
Supply Chain Management
Demand Chain management
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Aprovisionamento Produção Distribuição
Fornec.
Mat.Primas Fabricantes Distribuidores Consumidores
O Sistema Logístico
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Aprovisionamento Produção Distribuição
Produtos
Supply Chain
O Sistema Logístico
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Aprovisionamento Produção Distribuição
Produtos
Informação
Supply Chain
Demand Chain
O Sistema Logístico
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De uma forma sintética
“...podemos dizer que a logística é o processo de gestão de fluxos de
produtos, de serviços e da informação associada, entre fornecedores e
clientes (finais ou intermédios) ou vice-versa, levando aos clientes, onde
quer que estejam, os produtos e serviços de que necessitam, nas melhores
condições.”
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão
(página 15 )
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“Podemos, então, considerar a logística (ciência/arte, processo, serviço e
modelo de gestão) como sendo: um sistema de integração de processos de
negócio, a um tempo flexível, organizado e planeado, racional e coerente,
visando estrategicamente o controlo da criação de valor ao
cliente/consumidor; sistema esse pelo qual fluem (gestão de fluxos), desde a
origem até ao ponto de consumo, matérias-primas, módulos, componentes,
produtos, bens ou serviços, informação e capital, de maneira a responder,
optimizadamente e com eficácia, aos menores custos totais, no tempo certo,
nos locais certos e na quantidade exacta, podendo ainda incluir os serviços
pós-venda e também, num sentido mais lato, a recuperação, reabilitação,
reutilização e/ou eliminação ecológica dos resíduos”.
DIAS, João C. Quaresma “Logística Global e Macrologística”, 2005; Edições Sílabo: Lisboa (página 45 )
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Micrologística
“Quando a logística incide no plano micro-económico (a nível de empresa,
escola, hospital, grossista, retalhista, etc.) estamos no âmbito do que se
designa por Micrologística, ou seja, no domínio dos modelos operacionais
específicos de cada atividade ou empresa, englobando três subsistemas:
• Logística dos aprovisionamentos, abastecimentos ou compras;
• Logística da produção, fabricação ou logística interna
• Logística da distribuição física.”
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 32 )
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Mesologística
“A Mesologística ou logística das regiões corresponde a um domínio
intermédio entre as perspetivas macro e micro, focando-se em questões
locais ou regionais, como uma área metropolitana, um concelho ou uma
região.”
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 32 )
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Macrologística
“A Macrologística está associada às questões macroeconómicas, na ótica
global de país ou mesmo num âmbito mais alargado (por ex., União
Europeia), envolvendo as infraestruturas (sistemas de transportes,
plataformas logísticas, etc.) e a sua articulação com o ordenamento do
território.”
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 32 )
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Logística Citadina
“Na literatura especializada também é utilizado o conceito de Logística
citadina, em especial no âmbito dos transportes de mercadorias em zonas
urbanas, dado os custos envolvidos e as particularidades das operações de
recolha e entrega nessas áreas.”
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 32-33 )
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Definições de Logística do Council of Logistics Management
1985
...Logística é o processo de planeamento, implementação e controlo da eficiência e
eficácia, dos custos, fluxos e armazenagem de matérias-primas, produtos em curso e
acabados e informação relacionada, desde o ponto de origem até ao ponto de consumo, em
conformidade com os requisitos dos clientes.
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 33 )
1992
...Logística é o processo de planeamento, implementação e controlo da eficiência e eficácia,
dos fluxos e armazenagem de produtos, serviços e informação relacionada, desde o ponto
de origem até ao ponto de consumo, em conformidade com os requisitos dos clientes.
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Definições de Logística do Council of Logistics Management
1998
...Logística é a parte do processo da Cadeia de Abastecimento que planeia, implementa e
controla o eficiente fluxo e armazenagem de produtos, serviços e informação relacionada,
desde o ponto de origem até ao ponto de consumo, em ordem a satisfazer os requisitos dos
clientes.
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 33 )
2002
...Logística é a parte do processo da Cadeia de Abastecimento que planeia, implementa e
controla o eficiente e eficaz fluxo direto e inverso, e a armazenagem de produtos, serviços e
informação relacionada, desde o ponto de origem até ao ponto de consumo, em ordem a
satisfazer os requisitos dos clientes.
ESCEDefinições de Supply Chain Management e Logistics Management
A gestão da cadeia de abastecimento (Supply Chain Management - SCM)
continua a mudar e evoluir para atender às necessidades crescentes da
cadeia de abastecimento global. Como a cadeia de abastecimento
abrange uma gama alargada de disciplinas, a definição do que é uma
cadeia de abastecimento pode ser incerto, pelo que muitas vezes a SCM
pode ser confundida com a gestão logística. O Council of Supply Chain
Management Professionals (CSCMP), composto por especialistas da
indústria, criou as seguintes definições oficiais para os seguintes termos:
Council of Supply Chain Management Professionals, (2015)
ESCEDefinições de Supply Chain Management e Logistics Management
Definição de Supply Chain Management
A gestão da cadeia de abastecimento (SCM) engloba o planeamento e
gestão de todas as atividades que envolvem o fornecimento e aquisição,
conversão e todas as atividades de gestão de logística. Inclui, também, a
coordenação e colaboração com parceiros, que podem ser fornecedores,
intermediários, prestadores de serviços (3PL) e clientes. Em essência, a
gestão da cadeia de abastecimento integra a gestão da oferta e da
procura dentro e através das empresas.
Council of Supply Chain Management Professionals, (2015)
ESCEDefinições de Supply Chain Management e Logistics Management
Supply Chain Management - fronteiras e relações
A gestão da cadeia de abastecimento é uma função integradora com
principal responsabilidade pela ligação entre as principais funções de
negócios e os principais processos de negócios, dentro e entre empresas,
num modelo de negócios coeso e de alto desempenho. Inclui todas as
atividades de gestão logística, bem como a produção, e impulsiona a
coordenação dos processos e atividades com o marketing, vendas, design
de produto, finanças e tecnologia da informação.
Council of Supply Chain Management Professionals, (2015)
ESCEDefinições de Supply Chain Management e Logistics Management
Definição de Logistics Management
Gestão de logística é a parte da gestão da cadeia de abastecimento que
planeia, implementa e controla o eficiente e eficaz fluxo, direto e inverso,
e armazenagem de bens, serviços e informações relacionadas entre o
ponto de origem e o ponto de consumo, de forma a satisfazer as
exigências dos clientes.
Council of Supply Chain Management Professionals, (2015)
ESCEDefinições de Supply Chain Management e Logistics Management
Logistics Management - fronteiras e relações
As atividades de gestão de logística geralmente incluem gestão dos
transportes de entrada e saída, gestão de frotas, gestão da
armazenagem, manuseamento dos materiais, satisfação dos pedidos,
design da rede logística, gestão de inventário, planeamento da
oferta/procura e gestão de prestadores de serviços de logística (3PL). A
função logística também inclui sourcing e procurement, planeamento e
programação da produção, embalagem e montagem e serviço ao
cliente. Está envolvida em todos os níveis de planeamento e execução -
estratégico, operacional e tático.
A gestão logística é uma função integradora, que coordena e otimiza
todas as atividades de logística, bem como, integra as atividades
logísticas com outras funções, incluindo marketing, produção, vendas,
finanças e tecnologia da informação.
Council of Supply Chain Management Professionals, (2015)
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2 – A Importância Económica da Logística
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14,3%
10,1%
7,7%
6,1%
ADM
INVENT
ARMAZ
TRANSP
1987 1993 1998 2003
1,5%
3,0%
2,8%
7,0%
1,4%
2,0%
2,1%
4,6%
1,2%
1,4%
2,0%
3,1%
1,0%
1,0%
1,4%
2,7%
Fonte: ELA / A.T. Kearney
Custos Logísticos em percentagem das Vendas
7,3%
2008
1,2%
1,2%
1,8%
3,1%
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Distribuição da estrutura de custos
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A logística é vital para os consumidores, para as organizações e
para a economia em geral:
• por haver uma grande dispersão geográfica de fornecedores e clientes, com a
consequente necessidade de compatibilização da oferta com a procura;
• proporcionando aos clientes os bens e serviços que precisam e assegurando às
empresas o escoamento da sua produção;
• proporcionando o abastecimento de matérias-primas e outros inputs utilizados nas
operações de produção;
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 17 )
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Importância
“A logística tem importância crítica para a qualidade de vida e mesmo para a
sobrevivência humana, disponibilizando nos quatro cantos do mundo, no
tempo certo, os produtos e serviços que os consumidores e as organizações
necessitam...”
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 18 )
ESCE
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Importância
“Na medida em que a logística é, em geral, pouco visível, a sua importância
nem sempre é devidamente valorizada, salvo quando algo corre mal:
• se o cliente não encontra na prateleira o produto que considera
indispensável naquele momento;
• se a máquina está parada porque o sobressalente encomendado não
chegou a tempo;
• se as operações num bloco hospitalar são suspensas porque se esgotou o
material imprescindível...”
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 19 )
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Importância
“Na medida em que a logística é, em geral, pouco visível, a sua importância
nem sempre é devidamente valorizada, salvo quando algo corre mal:
• se o planeamento da produção não foi cumprido porque o stock de
matérias-primas em armazém foi insuficiente para as necessidades
previstas;
• se a encomenda foi entregue a um destinatário errado;
• se a entrega não foi feita nas condições adequadas;
•...
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 19 )
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MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 19 )
Importância
“A logística assegura os fluxos dos produtos de montante a jusante (ao longo
dos quais, normalmente, vão sendo realizadas transformações), ou seja,
desde os fornecedores aos consumidores; contudo, e cada vez mais, ocupa-
se também dos fluxos inversos referentes a devoluções, movimentos de
materiais para reciclar, entre outros.
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Importância
“Tradicionalmente, a preocupação principal da logística era a gestão dos
fluxos de produtos; atualmente, também se dá ênfase à gestão da
informação, dado o seu impacto na eficiência das operações e na qualidade
do serviço prestado ao cliente. Com mais e melhor informação podem-se
reduzir os níveis de stocks, diminuir os desperdícios, encurtar os prazos de
entrega, servir melhor os clientes, em suma, melhorar a qualidade do serviço
logístico.
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 19 )
ESCE
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Importância
“A logística tem influência transversal e multidisciplinar, interagindo com
diversas funções organizacionais, em especial o marketing e a gestão de
operações, o que lhe confere grande importância em múltiplas dimensões,
designadamente na produtividade, nos custos e no serviço ao cliente.”
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 19 )
ESCE
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Importância
“A logística constitui uma espécie de fio condutor, ainda que muitas vezes
subavaliado, que liga os diferentes elos da cadeia, internos e externos,
ajudando à sua sincronização e integração, contribuindo, desse modo, para
a melhoria da eficiência das organizações e, consequentemente, da
economia.
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 19 )
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Importância
“A logística tem para as organizações interesse operacional e estratégico:
em termos operacionais, disponibilizando produtos e serviços nos locais e
momentos desejados, ao menor custo possível; em sentido estratégico,
quando gerida como uma competência central, permitindo a diferenciação
do serviço (por ex., com maior frequência ou celeridade nas entregas, maior
disponibilidade de produtos, melhor informação sobre as encomendas ou de
outras formas) ou a operações a custos mais baixos.
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 20 )
ESCE
41
Importância
“O gestor logístico preocupa-se com a satisfação do cliente, não apenas o
consumidor final no extremo da cadeia, mas também com o cliente em
qualquer ponto intermédio (nos postos de produção, grossistas, etc.).
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 20 )
ESCE
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Importância
“O campo de ação da logística abarca a generalidade das organizações,
com fins lucrativos ou não, industriais, comerciais, agrícolas, escolares,
hospitalares, militares, entre outras”.
“Na medida em que a logística está associada à gestão dos fluxos de
produtos e informação, podemos dizer que intervém em praticamente todas
as organizações”.
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 21 )
ESCE
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Importância: Logística e Vantagem Competitiva
“Nos nossos dias, a chave para o sucesso empresarial pode estar na
logística e nas suas potencialidades para reduzir os custos, o tempo de
resposta aos pedidos dos clientes ou melhorar o serviço ao cliente. No atual
contexto competitivo, quem chegar primeiro ao mercado, quem for mais
célere a dar informações, quem servir melhor, quem entender melhor as
necessidades e expectativas dos clientes, tem mais possibilidade de ganhar
a sua preferência e, assim, conseguir encomendas”.
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 23 )
ESCE
44
“A logística é o conjunto de atividades que tem por fim a colocação, com um
custo mínimo, duma quantidade de produto no local e no momento em que
existe procura. A logística abarca, pois, todas as operações que condicionam
o movimento dos produtos, tais como: localização das fábricas e
entrepostos, abastecimentos, gestão física de produtos em curso de fabrico,
embalagem, formação e gestão de stocks, manutenção e preparação das
encomendas, transportes e circuitos de entregas.”
Association Française des Logisticiens d’ Entreprises
Citado em: MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 31 )
ESCE
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Criação de utilidade para o cliente
“Em termos genéricos, o que os clientes esperam da logística, em qualquer
ponto da cadeia, é a satisfação das suas necessidades, ou seja, a
disponibilidade do produto e serviço certo, na quantidade certa, na condição
certa, entregue ao cliente certo, no lugar certo, no tempo certo e ao custo
certo. Deste modo, a logística acrescenta valor ou utilidade para o cliente,
satisfazendo os seus desejos e necessidades.”
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 34 )
ESCE
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Criação de utilidade para o cliente
• Utilidade forma;
• Utilidade posse;
• Utilidade tempo;
• Utilidade lugar.
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 35 )
ESCE
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Utilidade forma
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 35 )
“A utilidade forma não está apenas associada a alterações físicas nos inputs,
depende também da logística, na medida em que sendo esta responsável
pelas compras, transportes e outras atividades, o desempenho destas pode
influenciar a forma final dos produtos.”
ESCE
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Utilidade forma II
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 35 )
“... A configuração final de um produto pode ser condicionada pelas
necessidades de transporte ou de embalagem; a qualidade das matérias–
primas compradas também pode influir na forma final do produto.”
ESCE
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Utilidade forma III
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 35 )
“... a utilidade forma pode também ser criada pelos grossistas e retalhistas
quando, por exemplo, fracionam grandes lotes nas dimensões e quantidades
requeridas pelo utilizador.”
ESCE
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Utilidade posse
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 37 )
“... Se é o marketing que assegura a transferência de posse, é a logística,
com as funções de transportes, armazenagem e outras, que torna o produto
disponível para compra pelos clientes.”
“Para além disso, a logística influi também na utilidade posse,
particularmente por via dos custos logísticos que afetam o preço final de
venda, condicionando, desse modo, as decisões de compra dos clientes.
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Utilidades tempo e lugar
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 39 )
“ O valor ou utilidade corresponde ao valor acrescentado a um produto ou
serviço quando é disponibilizado para compra ou consumo no lugar certo
...para que os cliente possam ser atendidos no momento que pretendem,
acrescentando-lhe, assim, a utilidade tempo.
• Armazenagem;
• Transporte
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Utilidades tempo e lugar II
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 40 )
“ ...é cada vez mais curto o tempo das empresas para o desenvolvimento de
novos produtos e fazerem o seu lançamento, exigência que continua depois,
ao longo da sua vida útil, e por isso pode dizer-se que o tempo se tornou um
elemento-chave das estratégias competitivas,”
clientes mais
exigentes e
mesmo infiéis
ESCE
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Valor para clientes, organização e para os acionistas
CARVALHO, José Crespo “A lógica da logística”, 2006; Edições Sílabo: Lisboa (página 128 )
“Encontrar o melhor equilíbrio entre disponibilizar valor a clientes e criar
valor para a organização e para os acionistas passa a ser a verdadeira
equação empresarial ...”
“... além do reconhecimento pelo mercado, o valor logístico apresenta mais
duas outras vertentes: o valor acrescentado ao acionista e à organização
interna”
DIAS, João Carlos Quaresma “Logística Global e Macrologística”, 2005; Edições Sílabo: Lisboa (página 44 )
ESCE
54
A Logística no contexto empresarial
Produção e Operações
“A produção preocupa-se, essencialmente, com a eficiência produtiva e em
obter economias de escala e, neste sentido, pretende utilizar toda a
capacidade instalada, produzir em grandes lotes, o que requer stocks
elevados de matérias-primas para evitar ruturas e, consequentemente,
paragens na produção.”
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 83 )
ESCE
55
A Logística no contexto empresarial
Produção e Operações II
“Para além disso, pretende que o sortido (i.e., produtos ou famílias de
produtos que dão resposta a necessidades idênticas) de produtos a fabricar
seja baixo, de forma a reduzir os tempos de set-up (tempos necessários
para realizar as operações de mudança de produção, em especial de
máquinas e outros equipamentos).”
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 83 )
ESCE
56
A Logística no contexto empresarial
Marketing
“... Pretende ter um grande sortido de produtos acabados, facilidade para
frequentes e rápidas mudanças dos mesmos, para poder atingir maiores
segmentos de mercado, conquistar novos clientes e fidelizar os atuais”.
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 84 )
ESCE
57
A Logística no contexto empresarial
Marketing II
“Na medida em que pretende vender o máximo possível, sem ruturas e
satisfazer os clientes, ao marketing interessa que os stocks de produtos
acabados sejam elevados.”
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 84 )
ESCE
58
A Logística no contexto empresarial
Finanças
“... O interesse principal são os resultados financeiros globais, pretendendo-
se, assim, os maiores volumes de negócios ... com os menores custos
possíveis, em particular nos stocks de matérias-primas e de produtos
acabados.”
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 84 )
ESCE
59
A Logística no contexto empresarial
“... As estratégias organizacionais, mais do que a focalização numa ou outra
função, devem fomentar a integração de funções, consubstanciada numa
perspetiva global...”
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 84 )
ESCE
60
A Logística no contexto empresarial
Marketing vs. Logística
“...o marketing visa a afetação dos recursos ao marketing-mix para
maximizar a rendibilidade de longo prazo da empresa; a logística preocupa-
se com a minimização dos custos totais, para um dado nível de serviço.”
Lambert et al. citado por MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N.
Famalicão (página 89 )
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61
A Logística no contexto empresarial
Marketing vs. Logística II
“Para a empresa vender qualquer produto ou serviço tem de criar e estimular
a procura dos clientes, utilizando diversos instrumentos como a publicidade,
a promoção etc., o que se liga diretamente com outras atividades do
marketing, como a análise e segmentação do mercado, a pesquisa do
comportamento do consumidor e outras.”
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (páginas 90-91 )
ESCE
62
A Logística no contexto empresarial
Marketing vs. Logística III
“A logística, por seu lado, tem como objetivo principal a satisfação da
procura dos clientes, o que leva a cabo através de atividades como os
transportes, a armazenagem, o processamento de encomendas, entre
outras.”
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 91 )
ESCE
63
A Logística no contexto empresarial
Marketing vs. Logística III
“Portanto, a logística e o marketing complementam-se: a satisfação da
procura dos clientes articula-se com a sua estimulação, o que significa dizer
que se as atividades de estimulação da procura trazem os clientes ao ponto
de venda, é necessário que a logística assegure que os clientes encontram
aí o bem de que necessitam, nas condições adequadas.”
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 91 )
Fusão do marketing com a logística –
Marketing Logistics (Christopher)
ESCE
64
A Logística no contexto empresarial
Marketing vs. Logística IV
Marketing – Estimulação da Procura
• Publicidade;
• Promoção;
• Merchandising;
• “Pricing”;
• Créditos;
• Descontos;
• ...
Adaptação de TAMILIA, Robert D. (1999) citado por MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”,
2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 91)
Logística – Satisfação da Procura
• Transportes;
• Armazenagem;
• Gestão de stocks;
• Processamento de encomendas;
• Manuseamento;
• Embalagem;
• Gestão da informação.
ESCE
65
A Logística no contexto empresarial
Merchandising vs. Logística
“... o merchandising pode ser entendido como o marketing terminal ou
aplicado no ponto de venda, ou seja, o local onde se efetuam as vendas aos
clientes diretos.”
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 87 )
ESCE
66
A Logística no contexto empresarial
Merchandising vs. Logística
“A origem do merchandising está associada ao desenvolvimento do livre-
serviço e à multiplicação dos produtos nos lineares. O grande objetivo do
merchandising é levar os clientes a consumir... ”
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 87 )
ESCE
67
A Logística no contexto empresarial
Merchandising vs. Logística
“Para que o merchandising seja eficiente é necessário ter resposta
adequada da logística.”
• redução de espaços de armazenagem nas lojas implica entregas
frequentes e fiáveis;
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 88 )
ESCE
68
A Logística no contexto empresarial
Merchandising vs. Logística
“Para que o merchandising seja eficiente é necessário ter resposta
adequada da logística.”
• “As promoções, importantes para animar e desenvolver as vendas...
necessitam do envolvimento da logística, assegurando entregas muito
frequentes, em especial nos picos da procura, para não defraudar as
expectativas dos clientes”;
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 88 )
ESCE
69
A Logística no contexto empresarial
Merchandising vs. Logística
“Pode, pois, concluir-se que o sucesso do merchandising está
intrinsecamente ligado ao desempenho das atividades logísticas.
Atualmente, essa ligação faz uso intensivo das tecnologias da informação e
da comunicação, para assegurar comunicações rápidas e seguras entre
todos os participantes... Especialmente sobre os movimentos de saída nos
pontos de venda.”
MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 88 )
ESCE
70
Vantagem Competitiva
O que é? O que envolve?
“Uma empresa possui uma vantagem competitiva quando a sua taxa de
rentabilidade a longo prazo é superior à média da indústria num dado
mercado ou segmento de mercado”. Ou seja, genericamente resultará de uma
das seguintes circunstâncias:
FREIRE, Adriano “Estratégia – Sucesso em Portugal”, 1997; Verbo: Lisboa (página 224 a 226 )
“Praticar preços de venda acima da média com custos equivalentes aos dos competidores”
“Ter custos operacionais abaixo da média com preços de venda equivalentes aos dos competidores ”
“Praticar preços de venda acima da média e ter custos operacionais abaixo da média dos competidores”.
ESCE
71
Vantagem Competitiva: As Estratégias Genéricas de Porter
Diferenciação Liderança pelo custo
Focalização
Âmbito de
atuação alargado
a toda a indústria
Opção por um
segmento
Obtenção de preços competitivos
• economias de escala;
• curva de experiência;
• alta produtividade
Vantagens percecionadas pelo
cliente como sendo diferentes da
concorrência (natureza técnica,
estética, prazos, imagem ...)
Vantagem Estratégica
ROLDÃO, Victor; RIBEIRO, Joaquim. “Organização da Produção e das Operações”, Monitor, Lisboa, 2004
(página 19 )
A empresa opta por um “alvo” estratégico mais delimitado, procurando
estabelecer uma de duas vantagens competitivas: diferenciação ou
vantagem pelo custo
PORTER, M. “Competitive Strategy”, Free Press, New York, 1980
ESCE
72
Vantagem Competitiva
As Estratégias Genéricas de Porter:
• Liderança pelos custos;
• Diferenciação;
• Focalização (pelos custos ou pela diferenciação).
Qualquer outro posicionamento estratégico estaria condenado a gerar uma
rentabilidade inferior.
Como conseguir?
ESCE
73
Vantagem Competitiva
Liderança multigenérica. O que é?
“...afirmamos que a Logística, se condutora da estratégia, pode levar a
empresa à consecução de uma vantagem competitiva multigenérica, isto é,
à liderança através de baixos custos e de valor transferido para clientes
(com exceção do preço)”.
CARVALHO, José M. Crespo; DIAS, Eurico Brilhante “e-logistics & e-business”, 2000; Edições Sílabo: Lisboa (página 56 )
Como conseguir?
Promovendo uma gestão eficiente, adotando uma visão integrada dos processos
► no sentido de obter um custo mais baixo;
Focar constantemente a atividade nos clientes
► no sentido de responder cabalmente àqueles que são os seus anseios;
ESCE
74
Vantagem CompetitivaV
an
tag
em
VA
LO
R
Vantagem PRODUTIVIDADE
Liderança no serviço a clientes e
nos custosLiderança no serviço a
clientes
Vantagem VALOR versus Vantagem PRODUTIVIDADE
CHRISTOPHER, Martin “Logistics and Supply Chain Management, Pitman Publishing, London, 1992” (página 6 )
Indiferenciado Liderança nos Custos
Baixa Alta
Baixa
Alta
ESCE
75
Vantagem Competitiva
Pressão sobre a empresa
• Pressão para melhorar a “performance geral”;
• Pressão no sentido de redução dos custos logísticos globais;
• Pressão no sentido da redução dos tempos e prazos de entrega;
• Pressão no sentido do aumento da qualidade de serviço;
• Pressão no sentido da redução do tempo do ciclo da encomenda;
• Pressão para reduzir o capital investido;
“...um acordo de colaboração pode perfeitamente nascer devido às pressões
que uma empresa sofre, geralmente provocadas pelos seus clientes”
MACHADO, Carlos “As Vogais da Logística”, 2006; strategy for improvement: Lisboa (página 60)
ESCE
76
Vantagem Competitiva
Logística enquanto condutora da conceção estratégica
“Ao estar em permanente contacto com o mercado pode recolher
informação, transmitir a mesma a todos os elementos do sistema de valor,
potenciando a existência de parcerias e de uma gestão integrada dos fluxos
físico e informacional de todo o sistema de valor. Desta forma adequa o
output, quer em quantidade, quer noutras características, às exigências dos
clientes. Promove a eficiência, acrescenta valor via atributos logísticos, a
fidelização dos clientes, e como corolário, a rendabilidade da empresa a
longo-prazo”.
CARVALHO, José Crespo; DIAS, Eurico Brilhante “Estratégias Logísticas”, 2004; Edições Sílabo: Lisboa (página 57)
ESCE
77
3 – A Cadeia de Abastecimento
ESCE
78
Cadeia de Abastecimento
Normalmente, uma Cadeia de Abastecimento é constituída por
fornecedores, produtores, distribuidores, retalhistas e clientes. A um nível
operacional, esta ligação suporta três tipos de fluxos, os quais exigem um
planeamento cuidadoso e uma apertada coordenação:
➢ Fluxo de materiais, que representa o fluxo físico dos materiais, desdeos fornecedores até aos clientes, assim como o fluxo inverso para oretorno dos materiais, serviços e reciclagem
➢ Fluxo de informação, que representa a transmissão e localização deencomendas e que coordena o fluxo físico
➢ Fluxo financeiro, que representa os termos de crédito, prazos econdições de pagamento, direitos de propriedade, etc.
ESCE
ESCE
80
Cadeia de Abastecimento
A ligação que suporta os fluxos é suportada por três pilares:
➢ Processos, que integram as competências da empresa em Logística,
Desenvolvimento de novos produto e gestão do conhecimento, etc.
➢ Estruturas organizacionais, que constituem uma série de relações
desde a integração vertical até às empresas que trabalham em rede
➢ Tecnologias facilitadoras, que incluem os dois pilares anteriores e
ainda as tecnologias de informação
ESCE
81
Cadeia de Abastecimento
As Cadeias de Abastecimento desempenham duas funções principais:
➢ a função física de transformação, armazenamento e transporte
➢ a função de mediação do mercado para harmonização da procura e
do abastecimento
Se a primeira já foi largamente estudada, com o objetivo da minimização
de custos, são recentes as abordagens inovadoras à segunda, tais como as
abordagens orientadas para o cliente.
ESCE
82
Cadeia de Abastecimento
A conceção de Cadeias de Abastecimento, que constitui um processo dinâmico de cadeias
conjuntas de competências e não de apenas de organizações colaborativas, não depende
somente da especificação das áreas de clientes, da seleção da Produção e dos armazéns
de Distribuição e do respetivo inventário nos respetivos locais, mas depende também das
capacidades de desenvolvimento e sua manutenção a nível interno e da criação de novas
parcerias com outras organizações, membros da Cadeia de Abastecimento.
Assim como o desenvolvimento de produtos tem um impacto enorme no desempenho de
fabrico, uma conceção ótima da Cadeia de Abastecimento tem compensações na gestão e
coordenação da Cadeia de Abastecimento.
A coordenação da Cadeia de Abastecimento está obviamente relacionada com a
coordenação de cada um dos três tipos de fluxos, após a finalização da conceção da
Cadeia de Abastecimento.
ESCE
83
Rede Global de Abastecimento - Uma definição
A Gestão da Rede Global de Abastecimento (expressão que
propomos para traduzir Supply Chain Management) envolve
todas as atividades associadas com o fluxo e transformação
de bens , desde o estado de matérias primas até ao
utilizador final do produto acabado , bem como os fluxos de
informação e a integração destas atividades , para alcançar
uma vantagem competitiva sustentada .
(Definição adaptada de James R. Stock)
ESCE
84
Actividades que Inclui
➢ Processamento de encomendas
➢ Serviço ao Cliente
➢ Procurement (Pesquisa , Seleção , Negociação, com Fornecedores-Compras pontuais e alianças estratégicas)
➢ Gestão de fluxos de materiais
➢ Controlo e gestão de stocks
➢ Previsão de vendas
➢ Planeamento de produção
➢ Gestão de frotas e de transportes
➢ Seleção de infraestruturas e seu financiamento
➢ Gestão de armazéns e de armazenagem
➢ Monitorização da Logística Inversa
➢ Gestão de serviços de valor acrescentado no armazém
➢ Gestão de sistemas de informação e de comunicação
ESCE
Estratégico:- Horizonte a médio-longo prazo (1 a 5 anos)
- Decisões estruturais
- Definição dos trade-offs com outras funções na
organização e outras organizações
- Decisões e politicas financeiras corporativas
- Politica de decisões adequada ao plano
estratégico
Tático:- Horizonte a curto-médio prazo (6 meses a 1 ano)
- Decisões estruturais
- Decisões efetuadas nos subsistemas funcionais
- Decisões baseadas nos orçamentos anuais
- Os detalhes do plano estratégico refletem-se no
plano operacional
Operacional:- Decisões diárias
- Operações controladas com base em
procedimentos e regras
- Controlo efetuado via
- Decisões baseadas nos orçamentos anuais
- Os detalhes do plano estratégico refletem-
se no plano operacional
ESCE
86
Noção de Rede (Network)
O conjunto das diversas cadeias geram necessariamente redes embora independentes
e/ou interdependentes. A novidade é a colaboração entre parceiros em cadeias multi-
direcionais, verdadeiras redes, de maneira a que se potenciem os benefícios dos
participantes que, assim, poderão beneficiar de melhores preços e mais elevados níveis
de serviço.
REDE, então como forma de descentralizar e tornar eficazes e desburocratizados
agentes locais integrados que, desta maneira, podem garantir uma reação imediata aos
fenómenos locais, sem aguardar pelas decisões centrais, mesmo sem terem a melhor e
mais fiável informação.
O novo paradigma é assim conceptualizado por cadeias espaciais, que se espraiam em
várias direções e que se assemelham efetivamente a redes («network») que se
designam por “Redes Logísticas”, “de Abastecimento”, “Cadeias de Abastecimento
Espaciais”, ou ainda “Redes de Valor”.
ESCE
87
FORNECIM.
DE
MATERIAIS
CONVERSÃO
DE
MATERIAIS
ARMAZENAMENTO E FLUXOS
DO PRODUTO ACABADOCONSUMO
Fornecedor 4
Fornecedor 3
Fornecedor 2
Fornecedor 1
Fornecedor n
Plataforma
Regional
Armazém
Central
Consolidação
Distribuidor (1, 2, ...n)
Centro
Distribuição
Manufactura 1
Manufactura n
Loja 1
Loja 2
Loja 3
Loja n
ESCE
88
FORNECIM.
DE
MATERIAIS
CONVERSÃO
DE
MATERIAIS
ARMAZENAMENTO E FLUXOS
DO PRODUTO ACABADOCONSUMO
Fornecedor
4
Fornecedor
3
Fornecedor
2
Fornecedor
1
Fornecedor
n
Plataforma
Regional
Armazém
Central
Consolidação
Distribuidor (1, 2, ...n)
Centro
Distribuição
Manufactura 1
Manufactura n
Loja 1
Loja 2
Loja 3
Loja n
FLUXO INFORMACIONAL NÃO INTEGRADO
ESCE
89
FORNECIM.
DE
MATERIAIS
CONVERSÃO
DE
MATERIAIS
ARMAZENAMENTO E FLUXOS
DO PRODUTO ACABADOCONSUMO
Fornecedor 4
Fornecedor 3
Fornecedor 2
Fornecedor 1
Fornecedor n
Plataforma
Regional
Armazém
Central
Consolidação
Distribuidor (1, 2, ...n)
Centro
Distribuição
Manufactura 1
Manufactura n
Loja 1
Loja 2
Loja 3
Loja nFLUXO INFORMACIONAL EM REDE
(MULTI-DIRECCIONAL)
ESCE
90
Evolução da Cadeia de Abastecimento
Passado Presente Futuro
➢Elevado nº fornecedores
➢Sem planeamento
➢Enfoque no preço
➢Excesso Inventário
➢Informação no papel
➢Processos ineficazes e ineficientes
➢Reduzido nº fornecedores
➢Estratégia e planeamento
➢Enfoque no preço, na entrega e na qualidade
➢Gestão inventário
➢Transações eletrónicas
➢Processos complexos, mais eficazes e eficientes
Dois vetores essenciais:
➢Informação / Conhecimento
➢Colaboração entre parceiros de negócio
Elevado Custo /
Baixo Valor
Diminuição Custo /
Baixo Valor
Baixo Custo /
Elevado Valor
Fonte: Adaptado de Andersen Consulting
ESCE
91
1ª Fase – Otimização dos fluxos físicos
➢ otimização de taxas de utilização das capacidades dos veículos
(embalagens/paletes)
➢ otimização das janelas horárias das entregas e recolhas (TMS)
➢ otimização das rotas de distribuição (VRS)
➢ otimização dos espaços e das operações de armazenagem (WMS)
➢ verdadeiros ERP para a SCM (Manugistics, i2, Logility, etc.)
Sistemas de Informação de apoio à atividade logística
ESCE
92
Para continuar a otimização desses fluxos e das operações que lhes estão
associadas é preciso:
➢ informação exterior à empresa relativa às necessidades e às operações
dos parceiros a montante e a jusante envolvidos no mesmo “business
process”
➢ sinergias e partilha de recursos operacionais
Ou seja “to look outside the companie’s four walls”
Sistemas de Informação de apoio à atividade logística
ESCE
93
2ª Fase – Otimização dos fluxos de informação
➢ Evolução dos tradicionais ERP para ferramentas colaboracionais
totalmente comunicáveis e integráveis) – (CRP / CPFR)
➢ Normalização / alinhamento das bases de dados (catálogos eletrónicos)
➢ Standardização das comunicações (protocolos e códigos de
interpretação (EDI/XML))
➢ Total entendimento entre linguagens informacionais.
Sistemas de Informação aplicados à logística
CRP - Continuons Replenishment Program
CPFR - Collaborative Planning, Forecasting, and Replenishment
ESCE
94
Consequências estratégicas
➢ Os novos hubs da cadeia de abastecimento irão otimizar toda a cadeia de
valor, desenvolvendo-se em concorrência com os e-marketplaces
meramente transacionais.
➢ A informação irá fluir em tempo real entre todos os intervenientes no
business process criando sinergias e vantagens competitivas.
➢ O enfoque dos intervenientes será a escolha de parceiros estratégicos para
relações de longo prazo.
Evolução da Cadeia de Abastecimento
ESCE
95
Consequências Tecnológicas
➢ Devido à complexidade dos relacionamentos e as necessidades de
colaboração, deverão vir a ser desenvolvidas novas ferramentas de
otimização dos fluxos de informação, totalmente integráveis entre
empresas, e direcionadas para a satisfação das necessidades dos
clientes.
➢ O modelo de negócio associado à comercialização destas ferramentas
passará necessariamente pelo pagamento de rendas mensais e taxas
de utilização em vez dos atuais investimentos iniciais.
Evolução da Cadeia de Abastecimento
ESCESítios na Internet
AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal - Portugal Global
http://www.portugalglobal.pt/PT/Paginas/Home.aspx
AGEPOR – Associação de Agentes de Navegação de Portugal http://www.agepor.pt/
ANTRAN - Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias http://www.antram.pt
APAT - Associação Portuguesa de Agentes Transitários http://www.apat.pt/
APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição http://www.aped.pt
APLOG – Associação Portuguesa de Logística http://www.aplog.pt/formacao_menu
APOL – Associação Portuguesa de Operadores Logísticos http://www.apol.pt/
Council of Supply Chain Management Professionals: http://cscmp.org/
European Logistics Association: http://www.elalog.org/
Efficient Consumer Response ECR: http://ecr-all.org/
Institute for Supply Management™ (ISM): http://www.ism.ws/
International Federation of Purchasing and Supply Management (IFPSM): http://www.ifpsm.org/
Inventory Management and Warehouse Operations: http://www.inventoryops.com/
96
ESCE
DESCOBRE MAIS EM WWW.IPS.PT
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