Inventário da Arborização
Urbana
Eng. Florestal Edinilson dos Santos
Etapa Abaeté
10 de abril de 2019
Conceito de Arborização Urbana
Conjunto da vegetação arbórea de uma cidade, presente
tanto em terras públicas como em terras particulares.
Componente público: ao longo de vias e em áreas verdes
públicas. Componente privado: em áreas de domínio
privado (cobertura vegetal significativa, cabendo ao
Poder Público assegurar sua preservação).
Arborização Urbana
Inventário da arborização viária
• CONHECIMENTO DO PATRIMÔNIO ARBÓREO:
• Localização de áreas para plantio;
• Monitoramento da taxa de sobrevivência de mudas;
• Avaliação monetária da arborização;
• Acompanhamento da evolução de pragas e doenças específicas;
• Identificação da necessidade de manejo e definição de prioridades nas intervenções;
• DEFINIÇÃO DE POLÍTICAS DE ADMINISTRAÇÃO DE LONGO PRAZO, COM O ESTABELECIMENTO DE PREVISÕES ORÇAMENTÁRIAS.
Inventário da arborização
Os objetivos embutem a necessidade da caracterização da real
condição da arborização, de forma a garantir seus benefícios.
Dependendo do objetivo, da situação local e dos recursos
disponíveis, a forma como se procederá a coleta e análise dos
dados está ligada diretamente à precisão pretendida.
https://digicade.com.br/blog/como-escolher-um-software-de-gestao-da-arborizacao-urbana/
Características Classificação:
Periodicidade: periódico ou contínuo; Abrangência: completo ou amostral; Caráter: quantitativo ou quali-quantitativo.
Equipe mínima:
Um coordenador (técnico de nível superior); Dois auxiliares para manusear os instrumentos de medição.
Metodologia de levantamento dos dados:
Fotos aéreas, veículos em movimento; formulários em formato tabular (símbolos e códigos) ou equipamentos eletrônicos portáteis.
Atualização dos dados:
Criação de banco de dados apropriado; Georeferenciamento das árvores; Análises periódicas, novos inventários ou vistorias de rotina.
Parâmetros avaliados
Localização: bairro, quarteirão, nome do logradouro, número
do imóvel em frente à árvore.
Características: nomes, altura total, diâmetro do tronco,
diâmetro da copa, altura da primeira bifurcação.
Fitossanidade: estado geral, da copa, do tronco (presença de
pragas, doenças, parasitas, danos mecânicos).
Sistema radicular: causando ou não danos às edificações e
pisos próximos.
Meio: largura da rua e passeio, área livre disponível,
afastamento predial, posição em relação às redes,
compatibilidade com iluminação pública.
Necessidade de manejo: controle sanitário, poda, remoção.
Equipamentos de localização
Equipamentos de medição
Diâmetro do tronco
Classe DAP (cm)
1 < 15
2 15 – 30
3 30 – 45
4 > 45
Porte da árvore
Diâmetro de copa
Classe Diâmetro (m)
1 < 3
2 3 – 5
3 5 – 7
4 > 7
D1
D2
Classe Altura (m)
1 muda
2 < 3
3 3 – 6
4 6 – 9
5 > 9
Altura total
Qualidade aparente do tronco
Classe Estado
1 Bom
2 Regular
3 Ruim
Bom - vigoroso, sem sinais de pragas, doenças ou injúrias.
Regular - vigor médio, com pequenos problemas de praga, doenças ou injúrias.
Ruim - estado de declínio, severas injúrias ou forte ataque de pragas ou doenças.
Classe 1 - bom Classe 2 - regular
Classe - 3 ruim
Classe Estado
1 Bom
2 Regular
3 Ruim
Classe 1 - bom
Classe 1 - regular
Classe 1 - ruim
Qualidade aparente da copa
Altura livre de galhos
Classe Fuste (m)
1 < 2
2 Entre 2 e 4
3 > 4
Medida entre o coleto e a altura do primeiro galho voltado para áreas de trânsito (pedestres ou veículos).
Sistema radicular
Classe Superficialidade
1 subterrânea
2 semi-superficial
3 superficial
Classe 1 - subterrânea Classe 3 - superficial
Classe 2 - semi-superficial
Classe Área livre
1 Sobra
2 Justa
3 Falta
Classe - 1 sobra
Classe 2 justa Classe 3 falta
CLASSE AFASTAMENTO (m)
1 afastada
2 alinhada
3 marquise sobre passeio
4 platibanda
1 2 3 4
Edificação/calçada
CLASSE PORTE DA EDIFICAÇÃO
1 Sem edificação
2 1 pavimento
3 2 pavimentos
4 3 a 5 pavimentos
5 > 5 pavimentos
CLASSE CALÇADA (m)
1 < 1,5
2 1,5 - 3
3 > 3
Relação afastamento e porte das edificações.
Rede elétrica
Observações complementares
Grade; pragas; doenças; parasitas; dano físico; anelamento; sinais de poda do sistema radicular.
Grade Praga Doença Parasita
Parasita Dano físico Anelamento Poda de raiz
Inventário de áreas verdes
Quantitativo: número, localização e extensão total das áreas;
Qualitativo:
• Aspectos urbanísticos: pavimentação, iluminação,
equipamentos;
• Aspectos bióticos: flora e fauna;
• Aspectos físicos: solo, topografia, recursos hídricos;
• Aspectos históricos e culturais: patrimônio arquitetônico,
paleológico;
• Uso público.
Sistema de Informações e Inventário
das Árvores de BH
Objetivo: estabelecer os melhores mecanismos de
monitoramento e controle da arborização de BH, de maneira a
minimizar problemas e conflitos e potencializar benefícios.
Justificativa: significativo contingente arbóreo de grande valor,
mas gerador de conflitos; viabilizar o melhor manejo; e
promover a cooperação técnica entre Cemig e PBH.
Escopo: caracterizar árvores em logradouros públicos, e
privados até 5 m da testada do lote; e implantar sistema e
atualização permanente dos dados.
Sistema de Informações e Inventário
das Árvores de BH
Passo a passo
Passo a passo
Passo a passo
Passo a passo
Poderia responder as seguintes perguntas:
Quantos exemplares de munguba com mais de 7 m
de altura existem na cidade?
Onde elas estão?
Quantas apresentam sinais de ataque do besouro
metálico?
Cruzamento de atributos
Produtos gerados
Considerações
Sistemas disponíveis no mercado
Outras possibilidades
Outras possibilidades
Contatos: (31) 3277-7422 / [email protected]
Conclusões
É difícil planejar e manejar a arborização urbana sem um bom inventário.
É necessária sua atualização constante.
O inventário exige a aceitação por parte de todos os interessados.
Obrigado!
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