Fernanda SalgadoJosé Wel igtonKácio BragaMaurício CoelhoThaís Kimmengs
ISOLAMENTO AMBIENTAL,
IDENTIFICAÇÃO BIOQUÍMICA E
DROGAS ANTIFÚNGICAS SUSCETÍVEIS DE
ESPÉCIES DECRYPTOCOCCUS
Valter Luis Iost Teodoro, Fernanda Patrícia Gullo,
Janaína de Cássia Orlandi Sardi, Edson Maria Torres[, Ana Marisa Fusco-Almeida e Maria José Soares Mendes-Giannini
DOS MAIS DE 38 ESPÉCIES DE FUNGOS DO GÊNERO CRYPTOCOCCUS, DUAS ESPÉCIES SÃO EPIDEMIOLOGICAMENTE IMPORTANTES .
Cryptococcus neoformans
Cryptococcus gattii
Aneof.
Dgrubii
ADhibrid
o
B C
Microscopia evidenciando células ovóides e capsuladas de Cryptococcus neoformans crescidas em caldo Sabouraud. Tinta da China.
Colônia de aspecto mucóide e cor creme, característica do gênero Cryptococcus.
INTRODUÇÃO
No meio de cultura apresenta Colônias mucoides, brilhantes, com a margem lisa e inteira, na cor branca que pode ir até o creme.
O gênero Cryptococcus apresentam-se como:
Leveduras globosas ou ovaladas
cápsula medindo de 3 a 8 µm anamorfos/assexual/
imperfeito brotamento único ou múltiplo
Os Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii correspondem à forma assexuada de basidiomicetos.
Não produzem pseudo-hifas ou micélio
CRIPTOCOCOSE Cryptococcus neoformansInfecção fúngica oportunista e sistêmica que afeta principalmente indivíduos com algum comprometimento no sistema imunológico associado à vírus.
CRIPTOCOCOSE Cryptococcus gattiiInfecção fungica primária que afeta indivíduos aparentemente imunocompetetes.
Nos últimos anos houve um aumento de infecções causada por Cryptococcus, representando 1 milhões de infecções e 700.000 mortes por ano.
Ambas causam meningoencefalite, de evolução grave e fatal, acompanhada ou não, de lesão pulmonar evidente,e focos secundários para pele, ossos, rins, supra-renal, entre outros .
Desenho esquemático do ciclo biológico de Cryptococcus spp. mostrando as interações com o meio ambiente e o hospedeiro. Adaptado de Lin e Heitman, 2006.
AS ARQUITETURAS URBANAS É HOJE UMA POTENCIAL DE HABITAÇÃO DESSAS ESPÉCIES, E CONSEQUENTEMENTE, GRANDES CONCENTRAÇÕES DE INFECÇÕES OCORREM NESSES LOCAIS.
OBJETIVOS
• Verificar a presença de Cryptococcus spp. em vários lugares na cidade de Araraquara, SP;
• Avaliar a susceptibilidade destes isolados a drogas antifúngicas que são utilizados no tratamento de criptococose.
AMOSTRAS COLETADAS 87 amostras de excrementos de pombos de diferentes
locais da cidade de Araraquara, SP; Período realizado de 22/07/2009 a 03/12/2011; Coletado aprox. 10g de cada excremento; Tubos esterilizados; Laboratório de Micologia Clínica da Universidade Estadual
Paulista (UNESP).
MÉTODOS
ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DAS LEVEDURAS1g de material biológico;
Tubo Falcon: 10ml de NaCl e 0,05g/L cloranfenicol; 0,1 ml alíquota do sobrenadante foi removido e semeado
em ágar de Niger; Incubadas à temperatura ambiente e observadas
diariamente por até 10 dias para avaliar a morfologia da colônia.
METODOLOGIA
Testes morfológicos e fisiológicos: Produção de fenol oxidase (ágar de Niger); A detecção de urease (meio de Christensen); Assimilação e crescimento de carbono e nitrogênio
(canavanina, glicina e azul de bromotimol – CGB)
Testes bioquímicos: Técnica de auxanograma
Provas de assimilação de 11 fontes de carbonos e duas fontes de nitrogênios.
METODOLOGIA
TESTE DE SENSIBILIDADE As concentrações mínimas inibitórias (MICs) e as
concentrações inibitórias fúngicas (MFCs) estavam determinadas para as drogas antifúngicas Anfotericina B, itraconazol, voriconazol e fluconazol que foram testadas nas amostras;
MIC documento M27A2 do Instituto de Padrões Clínicos e Laboratoriais (CSLI)
Concentrações finais das drogas: 0,06 - 64μg/ml (fluconazol) 0,015 - 16μg/ml (itraconazol, voriconazol e anfotericina B) Candida albicans ATCC 90028 e C. parapsilosis ATCC 22019
METODOLOGIA
Dos Isolados Ambientais:
RESULTADOS
Do Teste de Sensibilidade:
RESULTADOS
DISCUSSÃO
Baroniet et al. avaliaram a presença de C. neoformans em 10 igrejas no RJ durante 1 ano. Observou-se que os fungos estavam presentes em 37,8% das amostras de excrementos de pombos.
Em 2002, Averbuch et al. isolaram e identificaram C. laurentii a partir do sangue de um paciente diagnosticado com uma Ganglioneuroblastoma.
Em 2006, Shankar et al. relataram um caso de criptococose pulmonar causada por C. laurentii em um paciente diabético com HIV, que estava em tratamento com anti retrovirais.
Em 2012, Leite et al. descreveram a presença de Cryptococcus spp em pó encontrados em livros de 3 bibliotecas na cidade de Cuiabá/MT. Das 84 amostras coletadas 21,4% Cryptococcus spp , 36,6% C. gatti , 7,3% C. neoformans.
Amostras coletadas com grandes quantidades de excrementos, em torres de igrejas, moinhos de arroz, armazéns, parques, edifícios históricos, e locais ao ar livre. No entanto, apenas 1 amostra testada foi positiva para C. neoformans. (Petolatas, RS)
Em 2011, Pfaller et al. determinaram valores de MIC de 0,25, 0,12, e 8,0 mg / L para o Cryptococcus spp . para as drogas saconazol, itraconazol, e fluconazol, respectivamente.
Foi avaliada a suscetibilidade de 58 coletas do gênero Cryptococcus aos antifúngicos frentefluconazol, itraconazol, voriconazol, anfotericina B para detectar qualquer resistência possível.
DISCUSSÃO
Foram coletadas em praças, parques, escolas e hospitais que utilizaram os serviços de jardinagem. Kobayashi et al. testaram 36 amostras de C. neoformans na cidade de Goiânia, GO para resistência a anfotericina B, fluconazol, e itraconazol e não identificou nenhuma amostra resistente.
Os mesmos resultados foram relatados em um estudo realizado por Souza em GO; onde avaliou 70 amostras clínicas e 40 ambientais de C. neoformans; mostrando resistência à anfotericina B, itraconazol, fluconazol, ou ravuconazol.
DISCUSSÃO
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