A Escola como Espaço de Inclusão Digital
Em nossos dias se tornou necessário entender que as tecnologias de
rede precisam fazer parte do cotidiano escolar. A valorização do
aprendizado através das mídias digitais, outras formas de pensar e
interagir através de meios de comunicação e informação onde o
aluno apropria-se das TICs (tecnologias de informação e
comunicação) é inevitável.
Como parte do processo de aprendizagem, tais tecnologias
necessitam ser apropriadas e entendidas pelos professores, que
fazem um papel fundamental neste processo. Através de uma
interação por parte dos professores com os recursos tecnológicos,
eles acabam por interagir com a realidade que o aluno está inserido.
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O passado e o presente
Tendo em vista o fato da escola não ter absorvido totalmente as
condições de usufruir de novas tecnologias, justifica em parte o
ensino tradicional que vem sendo aplicado, pois muitos professores
ainda possuem esta visão na qual definem que inserir uma tecnologia
em sala de aula não complementaria a aprendizagem dos conteúdos
propostos.
Segundo Bonilla (2005), as concepções que temos sobre educação
não conseguem fugir da racionalidade que surgiu com a escrita, e é
realmente desta forma que a maioria dos educadores repassam o
conhecimento, ou seja, não conseguem abranger a racionalidade de
que o pensamento da escrita e fala podem ser incorporados às novas
formas de organização e produção do conhecimento que estão
emergindo com as tecnologias atuais.
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O presente e o futuro
A interatividade que os alunos têm com as tecnologias são mais avançadas
do que as que seus professores ou pais têm acesso, uma vez que eles,
alunos, nasceram na era da informação e muitos possuem maior
habilidade em entender a linguagem virtual do que a textual, tratando-se
de diferentes tecnologias digitais.
Portanto, de novas linguagens que fazem parte do cotidiano dos alunos e
das escolas. Isso não significa que a educação atual seja pior ou
ultrapassada, mas a realidade em que o aluno está imerso está mudando e
a escola precisa acompanhar esta evolução.
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Futuro ???
Não se pode ignorar as tecnologias digitais, se os próprios alunos não
ignoram e elas estão amplamente acessíveis.
Por exemplo, hoje em dia é difícil um estudante de ensino
fundamental ou médio que não possua celular, então porque não
tentar inclui-lo em uma atividade de aula, uma vez que ele oferece
muitas possibilidades didáticas ?
As tecnologias abrem um imenso leque de recursos didáticos para
educadores. Muitas escolas, por enquanto, as proíbem.
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O uso da tecnologia nas escolas.
Do controle de presença por cartão magnético ou biométrico;
Aulas nos laboratórios de informática;
Portais WEB de conteúdos pedagógicos e administrativos;
Ambientes de aprendizado virtual (LMS) como o Moodle, VisualNet, e-
Proinfo integrado entre outros;
Robótica educativa;
Softwares de autoria como o Everest, Visual Class, Clic, Hot Potatoes e
o Imagine.
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O uso da tecnologia nas escolas.
Cadastro dos dados pessoais dos profissionais;
Controle de horas por professor;
Controle de Licenças, pedidos de aposentadoria, seguindo as
legislações pertinentes;
Controle de cargos e funções;
Controle patrimonial (estrutura física);
Controle de gêneros alimentícios (Merenda Escolar);
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O uso da tecnologia nas escolas.
Controle de Matrículas e pré-matrículas;
Comunicador Interno (transferências de mensagens e arquivos);
Requisição e controle de material de almoxarifado;
Controle de verbas do PDDE;
Material didático compatível;
Entre outros recursos, resguardadas as características de ensino
público ou privado, escolas individuais ou redes de ensino.
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A evolução dos Sistemas de Informação
Partindo dos arcaicos SPT (Sistema de Processamento de Transações)
e SIT (Sistema de Informações Transacionais);
Passando pelos MRP e MRPII (respectivamente nos anos 70 e 80
especificamente para os setores da produção) chegando ao SCM
(Supply Chain Management);
Processando informações de Clientes e Perfis de Comportamento nos
CRM (Customer RelationShip Management);
Chegando aos ERPs (Enterprise Resource Planning) nos anos 90,
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Onde chegamos ?
Vivemos um momento onde todas as tecnologias convergem para o
mesmo ponto, o poder computacional na palma de nossas mãos, a
velocidade da distribuição ou do “contágio” de informações, dados
ou programas.
O surgimento de novas necessidades como “estar conectado”, “existir
no meio virtual”, ter contas das principais ferramentas das redes
sociais, como Orkut, Facebook, Tweeter, Instagram, Linkedin entre
outros.
O uso da web ou WWW como ferramenta de mineração de dados,
garimpo virtual e compartilhamento de conteúdos, ideias e ideais.
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Onde vamos chegar ?
Com a evolução da WEB como a WEB 2.0 e suas comunidades e
serviços com os conteúdos colaborativos e/ou participativos somados
à Computação nas Nuvens;
E a WEB 3.0 ou WEB Semântica ou ainda web de dados, a web como
uma extensão e não como uma substituta da web atual, ou seja, uma
estrutura que expande os princípios da web de documentos para
dados.
Atingiremos, ou melhor já somos atingidos pela nova onda da
tecnologia.
iWatch 2019 El futuro de la
Tecnologia (The Future Technology)
https://www.youtube.com/watch?v=
eDL2CCtkLjQ
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Big Data - Uma nova panacéia ?
Em 2016, 30% das empresas transformarão seus ativos de informação
em dinheiro;
Big Data é uma solução procurando por um problema, afirma Gartner;
Big data crescerá sete vezes mais do que o mercado de TICs;
Big data: saiba quem serão os corretores da informação;
HP lança o primeiro servidor do mercado desenvolvido
exclusivamente para Big Data;
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Big Data - Uma nova panacéia ?
“É preciso monetizar com a informação da internet das coisas”, afirma
VP da HP;
Big Data: oferta de cientistas de dados não atenderá a demanda;
Oracle faz compra de olho em Big Data;
Cientista De Dados é a Profissão Do Futuro;
O Big Data e a Transformação do Marketing;
Como a Web 3.0, com base em Big Data, pode transformar a web.
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Big Data – Um novo CRM ?
O que diferencia o Big Data do Customer Relationship Management
(CRM)?
O big data é uma evolução desses sistemas mais antigos, com mais
velocidade e capacidade de processamento. As empresas conseguem
analisar um volume maior de dados praticamente em tempo real. Outro
componente a ser considerado é a mobilidade, os smartphones permitem
às empresas saber não só quem somos , mas onde estamos, graças ao GPS.
As informações estão chegando de forma mais estruturada. Até então era
necessária uma equipe de programadores para condensar as informações
do mundo físico, como planilhas e relatórios. Agora as informações digitais
chegam praticamente prontas para ser utilizadas.
Big Data como transformar um
'bando' de dados em estratégia.
https://www.youtube.com/watch?v
=mPOQTskNEbk
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Big Data no setor privado.
As empresas mais bem-sucedidas na área de big data começaram com
projetos menores. A Amazon, por exemplo, oferecia na década de 90,
produtos com base no histórico de compras de seus clientes. Atualmente,
até o conteúdo postado em redes sociais é levado em conta.
Até mesmo o setor financeiro, já altamente informatizado, está interessado
na novidade. A empresa irlandesa Experian, especializada em serviços de
análise de crédito e marketing, e a Serasa Experian, unidade brasileira do
grupo, aplicou 7 milhões de dólares há dois anos em computadores que
conseguiram acelerar 30 vezes a velocidade de processamento de dados.
A americana Walmart, a maior varejista do mundo, é considerada uma
referência por conseguir colher dados online para impulsionar as vendas
de suas lojas físicas.
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Big Data no setor privado.
Os softwares desenvolvidos pela empresa conseguem, por exemplo,
monitorar quando a discussão sobre o campeonato de futebol americano se
intensifica na internet em diferentes cidades dos Estados Unidos. Sabendo
disso, em questão de horas os gerentes de lojas dessas regiões passam a
expor nas vitrines produtos de determinados times.
Hoje, o Walmart tem mais de 12 sistemas diferentes que processam,
diariamente, cerca de 300 milhões de atualizações de internautas em redes
sociais, como o Facebook e o Twitter.
A demanda interna por soluções de big data levou a varejista a criar em
2011 a WalmartLabs, uma subsidiária de tecnologia que nasceu da compra
da Kosmix, uma startup americana que ganhou fama em 2010 ao
desenvolver um sistema que ajuda no gerenciamento de estoques das
varejistas durante a black friday (sexta-feira negra), em novembro, principal
dia de queima de estoques do varejo nos Estados Unidos.
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Big Data no setor privado.
O software da Kosmix detecta, pela localização dos celulares dos clientes, o
número de pessoas em cada loja. Com essa informação, os estoques de
unidades que estão com vendas em baixa são enviados para as que estão
vendendo mais.
A Lojas Renner, uma das maiores redes de vestuário do país, investiu em
2010 em um sistema que comparava, em tempo real, as vendas de suas mais
de 150 lojas. Com isso, foi possível identificar números fora do padrão.
Nos dias em que as unidades localizadas em lugares frios vendiam muitos
casacos, os gerentes das lojas com desempenho abaixo da média recebiam
um aviso do sistema para mudar a posição do produto na vitrine.
Ao lançar uma coleção, a Renner posta fotos de algumas peças no Facebook
e verifica a aceitação do público. Isso ajuda na hora de prever o estoque
necessário de cada produto.
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Big Data no setor privado.
Diariamente, os gerentes das lojas recebem relatórios que consolidam
dados como a previsão do tempo e comentários em redes sociais. “O
software não ajuda só a reunir as informações. Também seleciona o que é
confiável”, afirmou o CIO (Chief Information Office) da Renner.
O mercado antifraude para a Saúde Suplementar no Brasil em 2015 será, de
pelo menos R$24 bilhões. Debelar 1% deste problema, através de qualquer
iniciativa significa minimizar perdas das operadoras e seguradoras de pelo
menos R$ 240milhões/ano.
Em meio à disputa para a presidência dos EUA em 2012, a campanha de
Obama registrou nada menos que 35 milhões de pessoas na fan page oficial
do Facebook, além de 26 milhões de seguidores no Twitter. Esses números
representam aproximadamente um terço da população total votante no
pleito, que foi de quase 129 milhões de pessoas.
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Big Data no setor privado.
Foram as técnicas de Big Data que cruzaram informações de entidades e
pessoas e enriqueceram o plano do futuro governo; além de criar formas de
efetuar donativos de campanha em redes sociais e assegurar a absoluta
segurança da informação para comitês e bancos de dados.
A IBM aplicou 14 bilhões de dólares nos últimos cinco anos para comprar 24
empresas de análise de dados. A americana EMC2, especializada em
tecnologia de armazenamento, investiu recentemente 100 milhões de
dólares em um centro de pesquisas no Rio de Janeiro.
O objetivo é dar apoio a empresas do setor de petróleo e gás, como a
Petrobras.
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Big Data no setor público.
Os governos serão e em muitos casos já são grandes usuários de big data.
Há casos exemplares na área de saúde e segurança.
O governo de Singapura unificou seu sistema de saúde num centro de
gerenciamento de dados. As consultas médicas e os exames de todos os
cidadãos ficam registrados num prontuário eletrônico atualizado em tempo
real. Há até um programa de bonificação. Se um paciente segue o
tratamento à risca, ganha pontos que são revertidos em descontos de
impostos.
No Brasil, a prefeitura do Rio de Janeiro tem um centro de controle de
emergências que também usa big data. Um sistema cruza milhares de
indicadores para determinar as ações da polícia e de outros servidores
públicos.
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Big Data no setor público.
A estatal brasileira usa softwares de big data que analisam milhares de
dados sobre o desempenho de suas máquinas e as condições dos poços. Em
junho, a Petrobras anunciou investimento de 15 milhões de reais em um
supercomputador para processar as informações colhidas na camada do
pré-sal.
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Big Data na Educação ?
Kroton e a Anhanguera Educacional, se unem e criam um gigante no ensino
privado
Entre as instituições que integram a rede Kroton estão Universidade Norte do
Paraná (Unopar), Faculdades Pitágoras, Unic (Universidade de Cuiabá), Unime
(Universidade Metropolitana de Educação e Cultura). Já a rede Anhanguera é
dona da Universidade Bandeirante de São Paulo (Uniban) desde 2011.
Segundo informações, as receitas brutas das duas companhias somaram R$ 4,3
bilhões no ano passado, mais de 800 unidades de ensino superior e 810 escolas
associadas distribuídas por todos os estados brasileiros, com quase um milhão
de alunos na educação superior, profissional, distância, básica e outras
atividades associadas. O valor de mercado delas está próximo de R$ 12 bilhões.
Estamos no tempo do Big Data, mas será que nos encaminhamos para uma
grande Educação?
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Big Data na Educação ?
“MOOC” (Massive Open Online Course) isto é, curso aberto online massivo, ou
seja, para dezenas de milhares de alunos em cada classe ou turma.
MOOC é um desenvolvimento recente na área de educação a distância, e uma
progressão dos ideais de educação aberta.
O MOOC tem como raízes o movimento dos Recursos Educacionais Abertos e
do Conectivismo. Mais recentemente, uma série de projetos de MOOC têm
surgido de forma independente, como Coursera , Udacity , e EDX.
Em 2011 a Universidade Stanford lançou três cursos e, alcançando cada um
100.000 cursistas dando início à Coursera. Posteriormente o Coursera anunciou
parcerias com diversas universidades, incluindo a Universidade da Pensilvânia,
Universidade de Princeton e Universidade de Michigan.
MIT (Massachusetts Institute of Technology) com o MITx e a Universidade de
Harvard com o EDX soluções gratuitas e livres para evitar a comercialização.
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Big Data – E a privacidade ?
Um dos maiores obstáculos para a consolidação do big data diz respeito ao
debate em torno da privacidade. Muitos dos dados processados são
informações pessoais disponibilizadas livremente na web por parte de seus
cerca de 2 bilhões de usuários.
O Facebook, que reúne quase 1 bilhão de pessoas, ganha dinheiro com
quem não se importa em contar sua vida e seus hábitos em troca de um
serviço de comunicação gratuito.
Para muita gente, soa invasivo um supermercado ter acesso à localização de
uma pessoa pelo GPS para poder enviar uma mensagem assim que ela entra
numa loja.
“Os riscos e os desafios do big data não vão superar as oportunidades”. Nos
5 segundos que se leva para ler a frase acima, 144.000 posts e 17.000 fotos
são publicados no Facebook.
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https://www.youtube.com/watch?v=jZkHpNnXLB0
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