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Núcleo de Formação CidadãALUNOS CONSCIENTES E VALORIZADOS PELO MERCADO DE TRABALHO

Páginas 6 e 7

Informativo da Universidade Metodista de São Paulo > Ano 21 > nº 117 > Out/Nov 2012

acontece na MetôFaculdade de Comunicaçãoda Metodista celebra 40 anos | Pág. 8

MercadoProgramas de Trainee: versatilidadeajuda a atingir cargos gerenciais | Pág. 14

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jornal ddaa Metodista OUT.NOV22

editorial

O que você estava buscando quandoin gressou na Universidade Metodistade São Paulo? Que tipo de formaçãovo cê imaginava obter? Como vocêpre tende sair depois de dois ou quatroanos de estudo? Se seu único objeti voera conquistar uma formação profis-sio nal e se inserir no mercado de tra-ba lho, ótimo. Mas na Me todista vocêen contrará mais do que isso. Muito mais do que excelência na

for mação profissional, a Metodistaofe rece algo que dificilmente se en-con tra em outras instituições: umafor mação cidadã. Um dos modos quea Universidade utiliza para transmiti-la são as temáticas que abordam cultu -ra, sociedade, ética, cidadania, sus ten -ta bilidade, entre outros. Elas oferecem uma nova vi são aos

alunos, que ganham uma pos tura crí -ti ca e consciente em rela ção à socie -da de e ao mundo em que vi vem. Nama téria de capa desta edição do Jornalda Metodista você conhece um poucomais sobre o trabalho do Nú cleo deFor mação Cidadã, que é onde se con-cen tram boa parte dessas temáticas. Esta edição também traz uma ma té -

ria sobre os 40 anos da Faculdade deCo municação, as conquistas de nossosti mes de handebol, a parceria da Me -to dista com a Cornerstone Acade micCol lege e a Global Mission Inter câm -bios, que possibilita cursos de inglêspa ra alunos, professores e funcio ná -rios. Ficará sabendo também do Fes -tival Internacional de Ví deo Univer -sitário U.FRAME, que a Me todista re- cebe e que acontece no Brasil pe la pri -

meira vez e terá uma pequena pré viado que encontrará no Congres so Me - todista. Também conhece os serviços ofere-

ci dos por nosso Hospital Veterinário,que presta um bem à comunidadealém de servir à formação dos alunos,fi ca sabendo como funcionam os pro-gra mas de trainee e como foi a 3ª Se-ma na de Educação em Direitos Huma -nos, realizada na Metodista, que trou -xe temas infelizmente ainda atuais ede suma importância, como tortura ea Comissão da Verdade.

Boa leitura!

Prof. dr. Marcio de MoraesReitor

expediente MetôConselho DiretorStanley da Silva Moraes (presi-dente), Nelson Custódio Fér(vice-presidente), Osvaldo Eliasde Almeida (secretário). Vogais:Paulo Roberto Lima Bruhn, Au-gusto Campos de Rezende,Aureo Lidio Moreira Ribeiro,Kátia Santos, Marcos Sptizer,Ademir Aires Clavel, OscarFrancisco Alves. Suplentes: Re-gina Magna Araujo e ValdecirBarreros.

ReitorMarcio de Moraes

Pró-Reitora de GraduaçãoVera Lúcia G. Stivaletti

Pró-Reitor de Pós-Graduaçãoe PesquisaFábio Botelho Josgrilberg

Diretores AcadêmicosCarlos Eduardo Santi (Facul da - de de Exatas e Tecnologia); JungMo Sung (Fa culdade de Hu ma-nidades e Di reito); Fulvio Cris-tofoli (Fa cul dade de Ges tão eServiços); Luiz Silvério Silva(Faculdade de Adminis tração eEconomia); Paulo Rogério Tar-sitano (Fa culdade de Comuni-cação); Ro gério Gen til Bellot(Faculda de de Saú de) e PauloRober to Gar cia (Faculdade deTeo logia)

Diretor de Comunicaçãoe MarketingPaulo Roberto Salles Garcia

Gerente de ComunicaçãoVictor Kazuo Teramoto

Edição e revisãoIsrael Bumajny (MTb 60.545)e Gabriela Rodrigues (MTb39.324)

RedaçãoGabriela Ro dri gues e PaulaLima

Foto de CapaMônica Rodrigues

Projeto e diagramaçãoTimbre Consultoria em Marcase Design

Tiragem: 20.000 exemplares

RedaçãoRua do Sacramento, 230 – Ed. RóRudge Ramos – São Bernardo doCampo, SP – Cep 09640-000Tel.: (11) 4366-5599E-mail: [email protected]: www.metodista.brA Universidade Metodista de SãoPaulo é filiada à:

FIQUE LIGADO NA EDIÇÃO ONLINE DO JORNAL DA METODISTA: WWW.METODISTA.BR

› 20/10 » Palestras da Psicologia da Saúde:Dependência de Drogas

Mais informações: www.metodista.br/pospsico

» Cursos de Curta Duração22 a 26/10 »› 13h às 16h: Básico de Risoto e Massas

20/10 »› 9h às 13h: Gestão de Problemas de Campo e daQualidade percebida pelo cliente

27/10 »› 8h às 17h: Persuasão: vença o desafiode influenciar as pessoas

Confira a lista completa no site: www.metodista.br/curta-duracao

› 23, 24 e 27/10 » Congresso CientíficoConfira a matéria na página 12

›25 a 27/10 » U. Frame - Festival Internacionalde Vídeo Universitário

Local: Campus Rudge RamosCom exibição dos vídeos finalistas, palestras eworkshops. Mais informações: www.uframe.org.

›07/11 » II Simpósio de Pesquisa do Grande ABCLocal: Centro de Formação de Profissionais da Educação(Cenforpe) - Av. D. Jaime de Barros Câmara, 201,Planalto, S. Bernardo do Campo – SP. Mais informações:www.metodista.br/spgabc

» Ciclo de atividades de formação profissional› até 10/11 »› Professores, gestores e executivos passampráticas bem sucedidas do mercado de trabalhoMais informações: www.metodista.br/cenpro

›12 a 14/11 » 5º Open Innovation SeminarInovação aberta tratada em palestras e workshops colaborativos com profissisonais de diversas áreas Informações e inscrições:www.openinnovationseminar.com.br

» Mestrado e Doutorado Inscrições abertasMais informações: www.metodista.br/stricto

Campus Rudge Ramos: Rua Alfeu Tavares, 149São Bernardo do Campo, SP

Campus Vergueiro: Av. Senador Vergueiro, 1301,São Bernardo do Campo, SP

Campus Planalto: Av. Dom Jaime de Barros Câmara,1100, Planalto, São Bernardo do Campo, SP

agenda Metô

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esportes Metô

Handebol da Metodista conquista títulos no Super Paulistão[ DEDICAÇÃO NOS TREINOS E DEFESAS BEM ESTRUTURADAS GARANTIRAM VITÓRIAS PARA OS TIMES MASCULINO E FEMININO

Invicto, bicampeão consecutivo doSu per Paulistão e pela décima vez cam -pe ão estadual. O time masculino dehan debol Metodista/São Ber nar do/ Bes -ni tem motivos de sobra pra co me -morar. Após participar do Super Globe, o

Mun dial de Clubes da categoria, emDo ha, no Catar, e voltar como 6ºmelhor time do mundo, a equipe fezuma campanha excelente e conquis-tou o decacampeonato estadual. O técnico José Ronaldo relata al-

guns dos motivos dessa campanha vi-to riosa. “Acho que é fruto de muitotra balho, de cumprir aquilo que foipla nejado, temos que agradecer todosda nossa equipe por isso. A Metodistae a Prefeitura de São Bernardo por to -do o apoio que nos dão para desenvol -ver um grande trabalho.”A vontade de vencer e uma defesa

im pecável fizeram a diferença para a vi -tó ria. A final aconteceu em São Caeta -

no do Sul, onde o time do ABC ven ceuo EC Pinheiros, forte adversário, por 32a 23 (15 a 10 no primeiro tem po).“É uma emoção muito grande. Fize-

mos muita coisa neste ano, treinamosmui to, fomos para o Mundial, conse -gui mos recuperar todo mundo nessavol ta e chegar nesse Final Four commui ta vontade de vencer. Parabéns ato dos da Metodista por essa conquis -ta”, comemorou o central GustavoNa kamura, eleito o melhor jogadorda final.

Equipe FemininaO time feminino de handebol da

Me todista/São Bernardo também es táem festa. Pelo sétimo ano con se cu tivo,a equipe é campeã do Su per Pau listão.Classificada em pri mei ro lugar entre osquatro times fina lis tas, enfrentou nadisputa final o San to André, em Jacareíe venceu o due lo por 23 a 19 (11 a 9no primeiro tem po).

O técnico Eduardo Carlone res sal -tou a importância de a equipe sempredar o máximo em quadra, nos jogos enos treinos. “A cada ano que passa,con tinuamos trabalhando ainda maisfor te, com a parte de musculação equa dra muito bem feita. É muito tra-ba lho e esse é o resumo deste grupotão vencedor”, finalizou o treinador,que também comemorou o seu sétimotítulo à frente do time. Como motivos da vitória, o time

des taca a forte defesa e os contra-ata -ques, refletidos pelo bom condiciona-men to físico das atletas. A armadora Tayra, um dos des ta -

ques da competição, não escondeu afe licidade logo após vencer. “É sempreum gostinho especial, principalmentepor ser o sétimo e ainda mais comoterminou, sendo a melhor do cam pe-o nato”, comemorou.

Paula Lima

Tabela (Próximos Jogos)Handebol Liga Nacional(jogos no Baetão)27/10 (Sáb. / 16h) MasculinoMetodista/SBC/Besni x Força Jovem03/11 (Sáb. / 16h) Feminino Metodista/São Bernardo x ItapeviBasquete Masculino (CampeonatoPaulista)19/10 (Sex. / 20h) Metodista/SãoBernardo x Jacareí

fotos: SMPress

> Time feminino venceu o Super Paulistão pela sétima vez consecutiva > Equipe masculina comemora o seu 10º título estadual

Esporte Metô nas redes sociaisFique por dentro das novidades dasequipes de handebol e de basquetepelo twitter @EsporteMeto e peloFacebook, na página UniversidadeMetodista de São Paulo – Oficial.

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talento Metô o que o professor faz fora da sala de aula

sempre Metô reconhecendo o talento de egressos

A paixão pela área de saúde e a pos-si bilidade de seguir uma carreiraabran gen te, podendo atuar em camposque vão desde a medicina diagnós t icaaté a pro dução de conhecimen to pormeio da pesquisa e desenvol vimento,fi zeram com que Ana Pau la Urlass es-co lhesse o cur so de Bio medicina. “Co -mo biomédi cos, te mos uma formaçãobem flexível e di nâ mica, ideal paraquem gosta de estar sempre em conta -to com as novida des da tecnologia e daciên cia básica e apli cada.” Sua primeira experiência profissio -

nal foi por meio de um estágio na pró -pria Uni versidade, no antigo Labmespe atual Núcleo de Análises Clínicas.Ana Pau la conta que “a oportunidade

en rique ceu grandemente meu currí -cu lo e ex pandiu a minha vivência den-tro da car reira”.No terceiro ano, suas atenções se

vol ta ram para a área de pesquisa aoop tar pe la Iniciação Científica. Naépo ca, o te ma de seu estudo estavare lacionado à on cologia experimen-tal, o que tem guia do seus próximospas sos. “Tenho planos de intensificarmi nha formação com mestrado, dou -to rado e pós-doutorado, dentro da on-co logia molecular, que é um dos as-sun tos mais pertinentes atualmente.”Ana Paula afirma que pensa ain da “emter uma experiência internacio nal een riquecer ao máximo minhas pos si-bi lidades dentro do mercado de tra ba -

lho, ampliando horizontes”.Ainda durante os estudos, Ana Pau -

la par ticipou do Programa de A pri -mo ramen to em Patologia Clínica doHos pital das Clínicas, em São Pau lo,além de ter ou tras oportunidades dees tágio. Uma de las permitiu a sua efe-ti vação e hoje ela atua no Fleury Me -di cina e Saúde. “Pos so dizer que a Me -to dista me ofereceu to da estrutura eba se para que eu pudesse tri lhar mi -nha carreira. Tive ótimos profes sores,mui to incentivo, laboratórios equi pa-dos e uma formação humaniza da. Estaso matória faz a diferença no mer cadode trabalho”.

Gabriela Rodrigues

Horizontes continuam sendo ampliados[ APÓS CONCLUIR O CURSO DE BIOMEDICINA, ANA PAULA URLASS PRETENDE INTENSIFICAR A SUA FORMAÇÃO

E A PESQUISA NA ÁREA DE ONCOLOGIA EXPERIMENTAL

Soul Surfer. É assim que MarceloRo que da Silva, professor da Fa -culda de de Admi-nistração eEconomia da Uni versidade

Me todista de São Paulo de no -mi na o estilo de surf pratica -

do por ele. “Eu sempread mirei o esporte pe laaven tura, por não exigirnecessa riamente com- petição, que é o ca sodos soul surfers, ou‘surfistas de alma’, quesurfam só pelo pra zer,pela cultura ou mes -mo pelo simples con-

tato com a natureza, já que nada secompara a estar no mar, entre ou alémdas ondas, e poder vivenciar aquelemomento único que os banhistas co-muns não costumam usufruir.”Marcelo conta que começou a se in-

teressar pelo surf há pouco tempo, en-quanto passeava por São Paulo e re-solveu entrar em uma loja de artigosde surf e skate. “Passando um tempodentro da loja notei que as pessoas, osvendedores, todos, enfim, tinham umaatitude um pouco diferente, mais re-laxada e mais amigável, diferente daque encontramos no dia a dia.” E saiude lá com sua primeira prancha. Com apenas cinco aulas em Santos, na

escola do Picuruta Salazar – um gran desurfista brasileiro – Marcelo apren deu osprincípios básicos do espor te. A partir

daí, começou a praticar re gularmente oesporte no estilo longboard, prancha queoferece facilidades nos quesitos remadae descida de ondas. “O interessante éque, ao contrário do que costuma ocor-rer com os iniciantes no surf, eu com-prei mi nha prancha e to do o materialne ces sá rio, como leash (corda que unea prancha ao surfista), rou pas, para-fina, antes mesmo de ter au las. Eu sóqueria garantir que um dia iria con-seguir surfar de qual quer ma nei ra.”Entre os momentos marcantes, des -

ta ca a primeira vez que conseguiu fi -car em pé na prancha e pensou: “Hojeeu me torno surfista de verdade!”.O professor desce a serra quase todos

os fins de semana rumo a Praia Gran de,mas também gosta de praticar o esportenas praias do Guarujá. Mar ce lo garante

que o surf ajuda muito na ro tina diária.“É uma espécie de vál vu la de escape dostress, do cansaço e da ro tina. Isso semfalar que o condicio na mento físicomelhora significativamen te, mas euacho que o emocional e o psicológicosão os fatores mais impor tantes.”Marcelo enfatiza que uma das gran -

des descobertas foi perceber que nãoexis te idade para começar a praticarum esporte, principalmente os marí-ti mos. “O que falta para muitas pes soas

geralmente é apenas um pou co de in-formação correta e uma dose de dis-posição para a aventura, mas a mu- dança na nossa rotina e até em nossasvidas sem dúvida valem muitas ve zeso esforço.”

Paula Lima

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Marcelo Roque da Silva: surfista de almaPROFESSOR DA FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA AFIRMA QUE NÃO EXISTE IDADE PARA COMEÇAR A SURFAR

arquivo pessoal

> Professor garante que o

esporte auxilia na rotina diária

e evita cansaço e stress

> Nos planos de Ana Paula estão o mestrado,

doutorado e pós-doutorado

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espaço Pastoral

Aprendendo a pedir“QUE AS PALAVRAS DOS MEUS LÁBIOS E O MEDITAR DO MEU

CORAÇÃO SEJAM AGRADÁVEIS NA TUA PRESENÇA, SENHOR,ROCHA MINHA E REDENTOR MEU!” SALMO 19.14.

Muitas pessoas têm dificuldade depedir algo para Deus. Às vezes asmar cas profundas da infância ou ado-les cên cia, não deixam que elas pe -çam: “Me abençoe, Deus”, pois eramre pre en didas quando pediam algo eou viam seus pais dizerem: não peçais so, não fa ça aquilo, pois Deus vai tecas tigar, Deus não gosta! Deus é bome o seu de sejo é abençoar os seusfi lhos e filhas!Convido você a apropriar-se das pa -

la vras que se encontram no livrobíblico de Mateus 7.7-8 “Pois todo oque pede re cebe; o que busca encon-tra e a quem bate, abrir-se-lhe-á”. Apalavra aben çoar no sentido bíblicosignifica conce der favor sobrenatural.Quando pe di mos que Deus “meabençoe”, estou cla mando que sua

bondade e favor sejam derramados so-bre mim. Eu não sei qual o seu pedidoneste momento, ao ler este artigo. Nãosei se você está com medo de algo ouse tem que enfren tar situações deses-peradoras e este ja se achando sem ha-bilidades ou ta lento suficiente. Deus oconvida a avan çar de onde está e con-fiar que Sua mão estará presente emtodos os momentos que você precisar.Não é preciso mudar seu nome, seu

passado, sua religião. Tudo o que tema fazer é pedir: “Deus, por favor, aben -çoa-me, abençoa-me muito! Amém!”

Com o meu carinho e orações,

Profª Ms. Rosane OliveiraAgente da Pastoral

Universitária e Escolar

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Formar profissionais de excelênciaque também estejam preparados parali dar com as diversidades presentesno cotidiano. Um desafio que buscaser solucionado pelo Núcleo de For-ma ção Cidadã da Metodista - NFC,cria do em 1999 como um espaço vol -ta do para a reflexão e prática da ci da -da nia e a confessionalidade. O NFC é composto por uma equipe

de professores qualificados em dife- rentes áreas, e também por profissio -nais formados pela Universidade, res -pon sáveis por processos administrati -vos e acadêmicos. A história do núcleoé contada no livro Corpo em Ética, deDa nilo Di Manno de Almeida.Entre os princípios do Núcleo en-

con tram-se três aspectos fundamen-tais: criticidade do conhecimento;pers pectiva ética do tratamento deques tões pertinentes à cidadania, nosní veis teórico e prático; e a conexãoen tre os saberes distintos e a prática. Oprin cipal objetivo vai ao encontro doslogan da Universidade – “Mais queum di plo ma, a sua formação”–, poisfaz com que o estudante tenha umapercep ção crítica da sociedade e estejahabilitado a identificar possibilidadesdiversas de atuação social, o que resul -

ta em um profissional de qualidade, ca- paz de propor soluções originais, al govalo ri za do pelo mercado de traba lho.Projetos sociais, de extensão, cultu -

rais e artísticos são parte das ativida desdo Núcleo, que também coordena umconjunto de disciplinas temáticas, aseletivas de formação cidadã, além dadisciplina de filosofia para todos oscur sos. A preocupação é sempre con-tri buir para a reflexão crítica do co nhe - cimento, da ética e da cidadania. En treos projetos encontram-se os Encon -tros de Movimentos Populares e Ci - dadania, fei tos para dialogar com os es-tudantes e construir uma cons ciên ciade que a cidadania é formada co letiva-mente e a im portância de ser umagente participan te nesse pro ces so.Na área cultural e artística, desta-

cam-se os projetos de extensão, comoo grupo “Capoeirando na Metô”, quebus ca se apropriar da cultura da ca -poei ra e ressignificá-la como um meiode ação transformadora, atuando napro moção da inclusão social, da edu-ca ção, da cultura e da cidadania; e oGru po Sentir, que tem como objetivouti lizar a dança como elemento signi-fi cativo na autodescoberta de cadapar ticipante, propondo a construção

Núcleo de Formação Cidadã:TÃO IMPORTANTE QUANTO BONS PROFISSIONAIS, BONS CIDADÃOS[ PROPOSTA DO NÚCLEO BUSCA FORMAR PROFISSIONAIS QUE FAÇAM A DIFERENÇA POR MEIO DA PRÁTICA E REFLEXÃO DA CIDADANIA

> Espetáculo Pesadas

Gotas, em comemoração

aos 10 anos do Núcleo

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de uma nova percepção de si mesmo.O grupo é composto por 25 partici-pan tes, entre deficientes sensoriais,mo tores, intelectuais, familiares, alu -nos dos cursos de Educação Física,Fi sio terapia e Pedagogia.O coordenador do NFC, professor

Os waldo de Oliveira Santos Junior,co menta a importância desse projetopa ra a Universidade e para os alunos.“A cidadania é desenvolvida na prá ti -ca, não está pronta, está sempre emcons trução. A sociedade evolui, trazno vos desafios e demandas. É um di -fe rencial que a Universidade tenha es -sa proposta cidadã, para criar soluçõespa ra problemas teóricos e práticos.”Essa formação diferenciada reflete

na avaliação do mercado. “Se hoje aMe todista é uma grande referência emedu cação superior na região do Gran -de ABC, isso se deve ao caráter ético e

ci dadão da própria Universida de, quetam bém se preocupa com a co muni -dade do entorno”, comenta Os waldo. Além disso, é crescente a busca por

profissionais comprometidos com o de-senvolvimento social dentro das em- presas. O professor do curso de Ges tãoem Recursos Humanos da Me to dista,Marco Aurélio Bernardes, frisa que“nenhum profissional é somente téc- nico, as habilidades que constroem ocaráter ético e moral precisam ser de- senvolvidas”. Para o professor, quandopen samos em mercado de trabalho, de- vemos ressaltar a importância de sa berconviver. “Trabalhar em equipe e es-tender o olhar para novas percep çõesfaz você ser visto como alguém quetraz contribuições. A qualificação so cialamplia a formação do profissio nal e oNFC contribui com isso”, comple ta.

Disciplinas EletivasUm dos destaques da a tua ção do Nú-

cleo são as disciplinas eleti vas de forma -ção cidadã. Alunos de to dos os cursosda Metodista têm a oportunidade de vi -ven ciar, durante dois semestres, aulasdi nâmicas, que fo gem um pouco do ha-bi tual e propor cionam experiências ci -da dãs. Segun do Oswaldo, “ao parti-ci -par, o alu no se des ta ca por refletir, pornão ter uma forma ção simplesmentetéc nica, en tão traz uma contribuiçãomais profun da pa ra a sociedade.”São os estudantes que esco lhem, en-

tre temas determinados, de qual disci -pli na desejam participar. Os te mas sãopro postos pelos pro fessores e, se coin -ci direm com a pro posta pedagógica doNúcleo, são abertos para votação.Ca d a aluno escolhe três temas. Os maisvotados são ofe re cidos no decorrer dosemes tre.

O período para eleição das discipli -nas que serão ofe re cidas no primeirosemes tre de 2013 vai de 16 a 27 deoutubro. A vo tação de ve ser feita peloPortal do Aluno (www.metodista.br).Confira alguns temas: • Ética e Cidadania;• Sustentabilidade e justiça para o Sul; • Por uma sociedade inclusiva: LI-

BRAS; • Capoeira: corpo, expressão e liber-

dade; • Música e inclusão social: os tons e

sons da vida; • Direitos humanos e cidadania; • Memória e cultura afro-brasileira e

in dígena na construção da cidadania; • Dança criativa: da prosa ao verso;

Mais informações: (11) 4366-5968 /5216 ou [email protected].

Paula Lima

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> Gruoo Sentir, que utiliza a dança para a autodescoberta dos participantes > Encontro de Movimentos Populares, que aproxima os estudantes da prática cidadã

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“Lembro que o primeiro prêmio quea Comunicação da Metodista ganhoufoi o do Concurso Universitário deCam panhas Publicitárias, promovidope la APP [Associação dos Profissio -nais da Propaganda], cuja campanhaera ‘Ajude a sua cidade a respirarme lhor’. Nós nos inscrevemos e fize-mos o tra balho em 14 dias porque fi-camos sa bendo muito tarde. E foi umtraba lho que a classe inteira ajudou afazer, não foi uma equipe. Era umaequipe que liderava, mas a classe in-teira de algu ma maneira colaborou.” Quem conta essa história é o atual

di r etor da Faculdade de Comunicação(FAC), professor Paulo Rogério Tarsi-ta no, formado em 1977 em uma daspri meiras turmas do curso de Publici-da de e Propaganda. Ele lembra que os

pro fissionais que compunham a bancapa ra avaliar os trabalhos “cha ma vam aMe todista de Escola Me to dis ta de Rud -ge Ramos. Não sabiam nem o nome”.Se gundo o docente, algum tempo de-pois, ela começou a apa recer comouma das boas escolas pelo ranking daPlay boy [Ranking Play boy das me lho -res faculdades do Bra sil]. “Depois, pas-sou a ser referência nacional no ensinoda Comunica ção pelo Guia do Estu-dante até culmi nar em 2009, quandofoi considerada a melhor escola de Co-mu nicação Priva da do País, fato que serepetiu em 2010 e 2011.”Outro destaque feito por Paulo Tar-

si tano e que considera não ter preço é“encontrar os alunos ocupando osprin cipais cargos das principais em-pre sas de comunicação do País. Isso éprê mio. E esse prêmio é tão ou maisim portante quanto os que ganhamosao longo da nossa história”. Destes 40 anos da FAC, o docente

acompanhou a maior parte deles, sejaco mo aluno ou como professor. “A

Me todista era muito diferente do queé hoje, fisicamente falando. Só tinha oAl fa e o Delta estava em construção.Mas ela sempre foi Metodista, semprefoi diferente por suas preocupações,se us valores, e isso não mudou”.

Vínculos e amizadesque permanecemPara Paulo Tarsitano, “a melhor fase

da vida da gente é na faculdade. Vocêtem 17, 18, 19 anos, começa a ver a vi -da de uma forma diferente e acontecemmuitas coisas boas. É também quandovocê conhece seus melhores amigos”. E Jamille Marinho Palacce está aí

pa ra comprovar isso. Formada em1995 na segunda turma de Rádio e TV,foi no primeiro dia de aula que co nhe -ceu Vanessa Costa Paes. “Tínhamos17 anos e muita vontade de aprender ede ser feliz. Hoje, aos 38 anos, conti -nua mos juntas.” Além de testemu nha -rem diversas histórias pessoais, profis-sio nalmente permaneceram próximas.“Ti vemos uma longa trajetória em tele-

vi são, viramos professoras de comuni-ca ção e hoje trabalhamos na Rede Re -cord, cada uma num projeto, mas se -gui mos com a mesma vontade deapren der e ser feliz”. Jamille Palacce também é escritora

e, em meio aos diversos compromis-sos, diz estudar “uma forma de voltarao mundo acadêmico, fazendo dou to -ra d o na instituição que faz parte dami nha história e que contribuiu nafor mação da pessoa que sou hoje”.

Gabriela Rodrigues

acontece na Metô

Faculdade de Comunicação da Metodista celebra 40 anos[ AO LONGO DESSE TEMPO, ALUNOS E PROFESSORES TÊM ESCRITO UMA HISTÓRIA QUE INCLUI EMPENHO, RECONHECIMENTO E AMIZADES DURADOURAS

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Você pode conferirem seu celular ouno Portal da

Metodista: www.metodista.brfotos que marcaram esses 40 anosda Faculdade de Comunicação.

> Vanessa Paes (à esq.) e Jamile Palacce (à dir.) com apenas 17 anos na época da faculdade > Amizade que começou no primeiro dia de aula permanece até hoje

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Aperfeiçoamento em uma língua es-tran geira e conhecimento de uma no -va cul tura. Estas são algumas daso por tuni dades que a Metodista, empar ce ria com a Global Mission Inter-câm bi os e a Cor nerstone Academic Col- lege ofe recem aos seus alunos, profes -sores e funcio nários no Curso de Fé -rias no Ca na dá.Desenvolvido pela Metodista em

2010, o programa inclui quatro se ma --nas de aulas de inglês intensivo (28hse manais) com material didáticocom ple to e acomodação inclusa.Além dis so, os estudantes participamde ativida des culturais como viagema Nia ga ra Falls, visita a CN Tower e apre fei tu ra de Toronto. Em 2013, opro grama ocor re de 12 de janeiro a 8de fe ve rei ro.Vanessa Martins, assessora de Rela -

ções Internacionais da Metodista, des -ta ca alguns benefícios do programa.“A Cornerstone oferece a infraestrutu -ra e toda a preparação do curso, quetem especialidades desenvolvidas ape-nas para o grupo da Metodista. Alémdo custo diferenciado, temos o acom-

pa nhamento e suporte dos participan -tes em cada fase do programa.”Danielle Rodrigues Pereira, analista

de tesouraria da Metodista, participoudo programa em julho e acredita queo curso contribuirá muito com sua vi -da pessoal e profissional. “As aulas in-ten sivas são um diferencial para quemrealmente quer aprender, temos aulade fluência, foco em conversação, gí -rias e também improvisação teatral.To d os os professores são muito com-pe tentes e sabem entender os alunos”,con tou Danielle. Os interessados deverão participar

de uma reunião informativa, quandose rá realizada uma pré-seleção daque-les aptos a participar. As reuniõesocor rem no dia 25 de outubro – 11hàs 12h e das 18h às 19h – Sala Epsilon211 – Campus Rudge Ramos ou pormeio de agendamento prévio. No dia da reunião é necessário levar

uma carta de motivações explicandopor quais razões deseja participar docurso. Informações: [email protected].

Paula Lima

internacional Metô

Curso de férias no Canadá engloba língua e cultura[ PROGRAMA INCLUI AULAS DE INGLÊS INTENSIVO E OCORRE EM JANEIRO DE 2013

A Cornerstone Academic CollegeLocalizada no coração de Toronto, próxi ma a centros comer cia is,gastronômicos, de turismo e lazer, é uma escola especia li za da noensino de Inglês como segunda língua, de alto padrão aca -dêmico. Os alunos aprendem o idioma para a vi da diária e tam- bém para o ambiente de tra balho, mesmo que estejam no ní velini ciante. Confira um vídeo da Cornerstone Academic Colle ge emais informações no site: www.cacenglish.com

Alunos da Metodista recebem certificados do curso na Universidade de Cornerstone

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Culturadrops de

Livro Filme Teatro

A visita cruel do tempoDa São Francisco dos anos 1970 à NovaYork de um futuro próximo, Jennifer Egante ce uma narrativa caleidoscópica, queal terna vozes e perspectivas, cenários eper sonagens para contar como os so nhosse constroem e se desfazem ao longo davida. Obra vencedora do Pulitzer, do Na-tional Book Critics Circle Award e do LATimes Book Prize no ano de 2011, A visitacruel do tempo é composto por 13 his -tórias curtas sobre relações familia res,indústria fonográfica, jornalismo de ce -lebridades, efeitos da tecnologia, viagense a busca por identidade versus o es face-lamento de ideais -, interligadas pe lasmemórias de um grupo de persona gensem diferentes pontos de suas vi das.

Autora: Jennifer Egan Editora/ Ano: IntrísecaPáginas: 336Preço: R$ 29,90

Quer ver sua dica publicada no drops de Cultura? Então envie um e-mail para [email protected] sugerindo um filme e fique de olho no Jornal da Metodista!

Soul SurferO filme conta a história real da jovem Be -tha ny Hamilton (o filme é baseado no livrode la). Aos 13 anos, em 2003, enquantopra ticava surf na praia de Tunnels Beach,a havaiana foi atacada por um tubarãoque lhe devo rou o braço esquerdo. Depoisde esca par da morte, Bethany precisourea pren der a lidar com situações simplesdo dia a dia. Membro de uma comuni da -de cristã, a moça enfren tou questiona-men tos que não che garam a lhe tirar a fé,mas a aba la ram sensivelmente.Com a ajuda de Deus e da família (es-pe cialmente do pai), a jovem superou otrau ma e se tornou surfista de destaquee um exemplo de vida e de fé para muitagen te. Anna Sophia Robb , Dennis Quaid,He len Hunt e Carrie Underwood fazemparte do bom elenco do filme que temmui ta lição de vida a ensinar.

Direção: Sean McNamara Ano: 2011Trailer: http://bit.ly/PrQb69

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Bom Retiro, 958 metrosO espetáculo do Teatro da Vertigem mergulha de corpo e alma na história do BomRe tiro, bairro da capital paulistana, e nas mudanças pelas quais ele atravessounas últimas décadas. Oficinas clandestinas de tecelagem, moradores de rua e per-so nagens urbanos se misturam em uma caminhada cênica que percorre galerias delo jas, ruas do bairro e um teatro abandonado. É um retrato cru e visceral de umaSão Paulo que normalmente não é vista.

Diretor: Antonio AraújoClassificação/Durção: 16 anos/110 minPeríodo: em cartaz até dezembro Horário: de 5ª a sábado, às 21h; domingo, às 19h(a produção recomenda a chegada até 15 minutos antes). R$ 30 (ingressos no sitewww.t4f.com.br, pelo telefone 4003-5588 ou nas lojas Fnac; não são vendidos nolocal)

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acontece na Metô

Exibição de filmes, oficinas, mos -tras e palestras. Essas são algumasdas opções de entretenimento eapren dizado que o U.FRAME- Festi-val Internacional de Vídeo Universi -tá rio proporcionará aos seus visitan -tes. O festival tem como objetivoreunir, premiar e tornar público ome lhor do audiovisual produzido nasuni versidades ao redor do mundo.

O festival foi criado em 2008, pormeio de uma iniciativa da Universi-da de do Porto, de Portugal, com aUni versidade da Coruña, da Espa -nha. Em 2009, a competição ganhoua participação da University of Texas

at Austin e, no ano passado, passoua contar com a Universidade Me to -dis ta de São Paulo como associada ere presentante para a América Latina.

Pela primeira vez no Brasil, oU.FRAME contou com um númerore corde de inscrições. Foram 126 ví -deos, divididos nas categorias: ani-ma ção, documentário, dispositivosmó veis, experimental e ficção, sendoa última com 69 vídeos inscritos.

Entre os países participantes es-tão: Brasil, Portugal, Espanha, Esta-dos Unidos, Alemanha, Bélgica, Ar-gen tina e Estônia. São 91 vídeos doBra sil e 35 do exterior.

Um dos organizadores do festival,professor Marcelo Briseno acreditaque o uso das redes sociais para a di-vulgação contribuiu muito para oe le vado número de inscritos. Marceloco menta também que o festival, apóscinco anos de existência, está se in-ternacionalizando. “O fato de ser aprimeira vez que o festival vem parao Brasil quebra o regionalismo. Acre -dito que esse foi um dos atrativos.”

Os vídeos recebidos foram analisa-dos por um pré-júri formado porprofissionais de Cinema e Rádio TVe Internet, tanto da Metodista, quan -to jurados externos. Os cinco me lho -res vídeos de cada categoria foram se-le cionados para concorrer aos prê -mios, que variam de 500 euros, con-ver tidos na moeda local, para os ven -ce dores em cada uma das categoriasa dois mil euros para o vídeo que foreleito o melhor do festival.

O aluno de Rádio, TV e Internet daMe todista, Renan Pagliarusi, é um doscinco finalistas na categoria “Dispo -sitivos Móveis”, com o vídeo Vras,rea lizado pela 8Kproduções, produ-to ra em que atua dentro da faculda de.“Representar a Metodista num even totão importante para o ramo au diovi-sual é um orgulho. Depois de mui tapesquisa, roteiro e edição mui to bemrealizados, as expectativas pa ra a finalsão as melhores possí veis.” O vídeotrata da valorização do rap nacionalno cenário audiovisual. A categoriaconta ainda com outros três finalistasda Metodista: Ro berto de Almeida,com A Jornada de Blatter; KarinaZambelli, com Tran sições; e FernandoMamoru, com História do Vídeoclipe.

U.FRAME traz o melhor da produçãoaudiovisual universitária para o Brasil[ 5ª EDIÇÃO DO FESTIVAL INTERNACIONAL DE VÍDEO UNIVERSITÁRIO ACONTECE DE 25 A 27 DE OUTUBRO NA METODISTA

Confira os vídeos que vão concorrernas cinco categorias do 5º FestivalInternacional de Vídeo Universitário 2012

O evento é gratuito e aberto ao público.As inscrições para as oficinas práticas,que produzem um curta-metragemcomo resultado, estarão abertas embreve e deverão ser feitas pelo site:www.uframe.org. Participe!

FicçãoShoot for the Moon - EspanhaSon dos Dias- EspanhaABGGPK - USAO Olláparo - USAA Estrela Mais Brilhante - PortugalDocumentárioBarbara em Cena - BrasilHempocrisy - Brasil

A Televisão Cega, olhandopara a realidade- Brasil

Tchaka em Transe- BrasilResposta- BrasilDispositivos móveis

Dr Lang e a Ciência da Metalinguagem- BrasilA Jornada de Blatter- Brasil

Transições- BrasilVras- BrasilHistória do Vídeoclipe- BrasilAnimaçãoZing- AlemanhaVie de Rêve em Promotion - BélgicaKellerkind - AlemanhaFrom Dad to Son- AlemanhaLe maître des saisons - BélgicaExperimentalTape Loading Error - PortugalDança Dança Fogo Dança - PortugalReplacement - USACaos - BrasilDa Origem - Brasil

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jornal ddaa Metodista OUT.NOV1122jornalismo Científico

Congresso Metodista: “Você não podepassar pela universidade por passar”

[ DE 856 TRABALHOS INSCRITOS, SELECIONAMOS TRÊS PARA QUEVOCÊ TENHA IDEIA DO QUE SERÁ APRESENTADO NO EVENTO

Por entender que “você não podepassar pela universidade por passar.Você tem que deixar alguma coisa”, éque Ubirajara Sascio, do 8º semestre deRelações Públicas, optou por apresen-tar seu trabalho de iniciação científicano Congresso. Ele conta que viven-ciou a chegada do movimento HipHop no Brasil na década de 60 e, apósvisitar uma ONG em que sua filha tra-balha, decidiu: “Vou falar sobre a uti-lização da linguagem Hip Hop nas es-colas como forma de proporcionar ci -da dania aos menos favorecidos. Aindaexis te muito preconceito, mas por quenão utilizar essa linguagem em escolaspú blicas?”. Foi também a partir da ex-pe riência de uma co le ga na escola emque trabalha foi que Bea triz Tangerino,mes tranda do Progra ma de Pós-Gra -dua ção em Educa ção, definiu o temade sua pes qui sa. A professora de História tinha uma

tur ma que tinha problemas relaciona-dos à violência e, para lidar com isso,decidiu usar o Holocausto como te ma.As crianças precisavam ver uma vio - lência maior na História para não vi - ven ciarem aquilo. Como proposta, oses tudantes tiveram que produzir uma

pe ça de teatro sobre o assunto.De acordo com a pesquisadora, a ini-

cia tiva gerou bons resultados, comome lhora nos conceitos de notas dosalu nos, na época no 5º ano do EnsinoFun damental. Beatriz Tangerino ob-ser vou que, sem projetos como esse, al-guns alunos voltaram a ter problemas.“Quero saber por que com o proje to ome nino vai bem e sem o projeto elevol ta a ser um aluno desmotiva do.”A professora Sônia Jaconi, que le cio -

na nas faculdades de Comunicação ede Administração e Economia, parti -ci pa rá com dois trabalhos. Um deles,par te da sua tese de doutorado. “Ami nha ideia é discutir a mensagem es-cri ta que organiza o discurso queocorre den tro das instituições, a partirdo forma to dos documentos, o pú bli -co, qual o impacto que esses docu-men tos ge ram nos negócios das em-pre sas.” O segun do será uma mesa-re-don da em que dis cutirão a importân-cia dos artigos ci en tíficos publicadosna Revista da Fa cul dade de Adminis-tra ção e Economia (ReFAE) para a so-cie dade.

Gabriela Rodrigues

Ainda se perguntando por que participar?Para Sônia Jaconi, em eventos como esse, “o aluno sai do papel só de alunoe passa a ser vis to também como pesquisador”. Segundo ela, “esta é umaoportunidade de re no var o conhecimento, contribuir com o desenvolvi-mento científico da sua área, além de se mostrar como uma pessoa crítica,que produz e que é envolvida com a educação”.Já Beatriz Tangerino entende que todos deveriam participar de congres-sos, simpó sios e mostras. “Acrescenta muito no aprendizado e a troca é im-portante. Atuo há 21 anos como professora e essa é uma oportunidade dosalunos conversarem e fa ze rem perguntas para as pessoas que estão naárea.” Então não perca tempo. Ins creva-se como ouvinte no site:www.metodista.br/congresso-metodista/inscricoes

Falta pouco para o Congresso Me to -dis ta, que acontece entre os dias 23 e24 de outubro nos Campi da Univer-si da de e no dia 27 de outubro para amo dalidade a distância. Os autores detrês trabalhos contaram ao Jornal daMe todista um pouco sobre o queapre sen tarão para que você tenha umaideia do que encontrará por lá. Participando pela primeira vez, Ca -

the rine Haase, formada em Publicida -de e Propaganda e aluna do Programade Pós-Graduação em Comunicação,fa la rá sobre a relação entre a história dain clu são do deficiente visual e os es tu-dos de recepção. “Como o cego re cebea men sagem de uma maneira di ferente,en tendi que há uma nova rela ção entreemis sor e receptor”, expli ca.

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Mais Cidadania o lugar das práticas cidadãs e sustentáveis da Metodista

Jully é uma cocker que foi adotadahá cerca de um ano pela família deFrancisco Carlos. Ela aproveitou queo portão estava aberto e entrou. De-ram comida e a cachorra não quismais saber de sair. E, não muito tempodepois, ela adoeceu.Nos últimos quatro meses, Jully

pas sou por duas cirurgias por causa deum câncer de mama. De acordo comFran cisco, “por estar ofegante de maise vomitando”, a cachorra esta va no-vamente no Hospital Veterinário(Hovet) da Metodista. “Fiquei sa ben -do do Hospital por indicação e por is -so a tenho trazido aqui”, comentou odono.Já Fluke, um poodle de 17 anos,

aguarda deitado no colo de MarinaYe ger, para ser atendido. “Há mais oume nos uns 20 dias que ele não estábem. As patinhas dele não estão fir -mes.” Marina conta que a família pos-sui cinco cachorros e que todos sãotra tados no Hovet. Localizado no campus Planalto, os

tratamentos de oncologia e de ortope-dia estão entre as especialidades doHospital, ao lado de dermatologia. Deacordo com o coordenador do cursode Medicina Veterinária e responsávelpelo Hovet, professor Nilton Zanco, aInstituição tem se tornado referêncianes se tipo de atendimento. “Geralmen -te, quando colegas de outras clínicas ehospitais não conseguem resol ver pro-blemas oncológicos, dermato ló gicos eortopédicos, eles nos procuram, porquetemos especialistas e infra estrutura”.Nilton Zanco afirma que um atendi-

men to que tem repercutido positiva-men te e que tem aumentado é o de fe-li nos. “Existem algumas doenças dega tos que precisam ser tratadas pores pecialistas, por alguém que se aper-

fei çoou nesse tipo de tratamento.”Além dos animais de pequeno

porte, o médico veterinário respon-sável pelo setor de grandes animais,

Ra phael Roseti, explica que, “apesarde estarmos em um centro urbano, háum número grande de equinos na re -gião e muitos têm sido tratados aqui”.

No Hovet, são realizados em média800 atendimentos por mês, entre a ni - mais de pequeno e de grande porte –cães e gatos, cavalos e ovelhas –; silves -tres – aves e répteis –, além de se remrealizados diversos tipos de exa meslaboratoriais e de imagens e cirurgias.

Aprendizado na práticaO professor Nilton Zanco lembra

que o Hovet é um hospital universi tá -rio e que o foco é o ensino. “Os alunoses tão envolvidos em todas as situa -ções, desde a segunda semana de aula,do 1º ao 10º período, mas em graus deen volvimento diferentes. Começamcom observação até chegar ao pré-aten dimento ou atendimento supervi -sio nado.”“Os estudantes, independentemente

do se mestre, acompanham o animaldes de a chegada. Em casos mais inco-muns, eles fazem a pesquisa teórica so- bre o assunto e depois discutem osaten dimentos”, explica Raphael Ro se ti.

ServiçoAs triagens são realizadas de segun -

da a sexta-feira, das 8h30 às 10h30 edas 13h às 15h. Após a triagem, oa ni mal é encaminhado ao setor es-pecífi co. Para os atendimentos espe-cializados, é necessário agendar umhorário, sendo que, devido à procurae da condição clínica, pode haver umalista de espera. Os valores variam deacor do com o caso e o tipo de inter-venção, sendo necessária uma avali-ação clínica do animal. O HospitalVeterinário da Me todista fica na RuaDom Jaime de Bar ros Câmara, 1000,Planalto, São Ber nardo do Campo.Telefones: 4366-5300 / 5305 ou 5321.

Gabriela Rodrigues

> Fluke, com problema nas patas, aguarda o momento de ser atendido no Hovet

Hospital Veterinário: uniãode aprendizado e cidadania [ENTRE AS ESPECIALIDADES ESTÃO OS TRATAMENTOS ORTOPÉDICOS, ONCOLÓGICOS E DERMATOLÓGICOS

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Profissão novidades dos cursos

Gestão de TI é uma das novidades do Processo Seletivo [ CURSO VISA FORMAR PESSOAS CAPAZES DE ATENDER ÀS NECESSIDADES DE UM MERCADO CARENTE DE PROFISSIONAIS DA ÁREA

De acordo com uma estimativa feitape la Associação Brasileira de Empresasde Tecnologia da Informação e Comu-ni cação (Brasscom), a perspectiva é deque sejam criadas mais de 50 mil vagasna área de tecnologia da informaçãono estado de São Paulo até 2014.Contudo, o número de profissionais

que se formam anualmente para atuarnes te mercado está aquém do que asem presas necessitam. A expectativa decon tratação do setor para este ano é decer ca de 25 mil pessoas, enquanto 14mil se formaram no final de 2011.Acompanhando esta necessidade do

mer cado, a Metodista estruturou o cur -so de Gestão de TI, que está sendo ofe -re cido no Processo Seletivo – 1º Se-mes tre 2013, nas modalidades presen-cial e a distância. O coordenador de Análise e Desen-

vol vimento de Sistemas, professor An-dré Luiz Perin, que participou da orga -ni zação do novo curso, explica que“pra ticamente todas as empresas pos-suem e precisar manter os seus compu -ta dores. O profissional formado emGes tão de TI é aquele que planeja, opi -na, implanta e faz manutenção em am-bi entes de TI, ou seja, a pessoa que de-

fi ne, administra e opera os servidores ees tações de trabalho nas empresas”.Quem atua nessa área deve estar con-

s tantemente em busca de atualização.“O aluno receberá o conhecimento ne -ces sário para o desempenho das ativi-da des. No entanto, é comum as empre -sas solicitarem cursos e certificaçõestéc nicas específicas, mais adequadas aoam biente da empresa em questão”.Segundo André Perin, a ideia de ofe -

re cer o curso no formato de graduaçãotec nológica com dois anos e meio dedu ração está relacionada à demandado mercado. “Ele é bastante focado nas

ques tões técnicas da formação do pro -fis sional e isso permite a ele ingressarno mercado de trabalho muito rapida-men te”. O professor destaca ainda quena grade curricular da modalidade pre -sen cial há o módulo de “Fundamentosde Redes de Computadores” da CiscoSys tems, ministrado com material efer ramentas oficiais da empresa.Veja mais informações sobre o

Processo Seletivo e o curso no Portal daMetodista: www.metodista.br/gestao-da-tecnologia-da-informacao.

Gabriela Rodrigues

Mercado como se posicionar profissionalmente

Programas de Trainee: versatilidade ajuda a atingir cargos gerenciais[ APESAR DE CONCORRIDOS, OS PROGRAMAS DE TRAINEE SÃO UMA GRANDE CHANCE DE CRESCER NA EMPRESA E OFERECEM VÁRIOS BENEFÍCIOS

Formar novos líderes ou gerentes éum dos principais objetivos de umpro grama de trainee. Do inglês “train-ing”, o termo trainee é designado aoprofissional que está em treinamentopa ra aprender novas funções e assu -mir determinado cargo. O programa, que nasceu com a ideia

de aproveitar novos talentos, é desti-na do a quem está finalizando a grad-ua ção e para quem já terminou o cur -so há no máximo dois anos. A área deformação não é o mais importantenes se caso e sim a competência e ver-sa tilidade do candidato para se adap-tar em diversos setores. Entre as dicas para ingressar em um

programa como esse, Rafael Chiuzi,co ordenador do curso de Gestão deRe cursos Humanos da Metodista, des -ta ca o conhecimento de uma ou maislín guas estrangeiras e experiências noex t erior, já que a maioria das em presasque recrutam trainees são mul tinacio -

nais. Domínio em assuntos de culturaa atualizações em blogs e redes sociaistambém são diferenciais.Segundo estudo feito pela consulto-

ria Hay Group com 161 empresas na-cio nais e multinacionais, é cada vezmais comum a possibilidade de o pro -fis sional passar uma temporada empro jetos fora do País.Normalmente, os programas são

bas tante concorridos, devido princi-pal mente às oportunidades de cresci-men to na carreira e aos salários atra-ti vos. Receber benefícios como 13º sa -lá rio, plano médico e odontológicotam bém estão entre as vantagens. Otem po médio de duração do programaé de 12 meses. Por essas razões, os processos seleti -

vos podem parecer complexos devi doao número de fases eliminatórias. Nes -se momento, o conhecimento sobre operfil e as diretrizes da organiza ção, as-sim como sua missão, visão e va lores e

perspectivas futuras podem auxiliar.Para crescer na carreira e na empre sa,

Rafael recomenda: “Não pode ter pre- conceito, o trainee passa por váriasáre as, o chamado job rotation. A empre -sa analisa o desempenho e vê onde opro fis sional melhor pode se encai xar.”Em cada área da empresa por onde

o trainee passar é importante que ele

possua uma postura estratégica e sem-pre pense e proponha melhorias. Entenda a diferença entre trainee e

estágio e conheça histórias de quemparticipou: www.metodista.br/noti-cias/2012/agosto/jornal-da-metodista-outubro-novembro.

Paula Lima

Chi

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> Organizações buscam encontrar candidatos que estejam finalizando o curso ou recém-formados

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jornal ddaa Metodista OUT.NOV 1155

acontece na Metô

Evento sobre direitos humanosdiscute ‘memória e verdade’ [ ENTRE OS TEMAS DEBATIDOS ESTÃO DITADURA MILITAR, TORTURA, COMISSÃO DA VERDADE E PROJETO BRASIL NUNCA MAIS DIGITAL

A partir de diferentes perspectivasdo tema “Memória e verdade”, a 3ªSe ma na de Educação em Direitos Hu-m a nos, realizada no final de agosto,trou xe à tona diversas discussões e re-fle xões e seus impactos na sociedade. “A questão fundamental é que a so-

cie dade, para existir, precisa institu iros seus direitos. Os direitos huma nossão ne cessários para a vida”, afirmouo pro fessor Lauri Emílio Wirth, doPrograma de Pós-Gradua ção em Ciên-cias da Religião, na aber tura do even -to. Dois pontos abordados diante do

qual muitas pessoas preferem se ca larfo ram a ditadura militar (1964-1985) ea tortura. Os depoimentos de Ro se No -guei ra, presidente do Grupo Tor tu raNun ca Mais, e Lúcia Maria Sal via Coe - lho, psicóloga e presidente da Socie da -de Rorschach de São Pau lo, além da pa -la vra de Marlon Alber to Wei chert, pro -curador regio nal da Re pú blica, sobre aCo m issão da Verda de, mostraram queo assunto é mais do que atual e precisaser discu ti do.De acordo com Lúcia Maria, “esse

si lêncio é perigoso para a vítima e pa -ra a sociedade e confortável para o tor- tura dor”. Ela defendeu ainda “um aten -di men to psicológico para essas pessoas[pre sos políticos que foram tor t u ra -dos], porque sem isso você pro duz ‘sal -tos’ e fica sempre à mercê da invasão depe sadelos, de somatis mos, como doresde cabeça cons tan tes e outras doenças,e de um sentimen to de culpa”. “Se tem uma coisa em que os tortu -

ra dores tinham razão é que a torturanão passa, não passa, não passa...”,afir mou Rose Nogueira, que só conse -guiu fa lar publicamente sobre o quesofreu após 26 anos. “Eu estava dandouma pa lestra e fui falando. Não con-seguia pa rar até que comecei a chorar

na fren te de 600 pessoas.”Para a jornalista, “muito do que vi -

ve mos hoje é herança da escravidão,do pe ríodo da monarquia. A ditaduranão é um fato histórico apenas, mas éum processo. E nós fazemos partedessa história”.

Verdade“A Justiça Transicional ou de Transi -

ção é um conceito jurídico-políticocon solidado no Direito Internacional

pe la reconstrução dos países da Amé -ri ca Latina após as ditaduras; da Áfri -ca, de v ido às guerras civis; e da Alema - nha Oriental depois da queda do Mu - ro de Ber lim, que tem como objeti vo apreven ção, para que não ocorram vio-la ções aos direitos humanos”, ex plicouo procurador re gional da Re pú blica.Marlon Weichert tratou ainda sobre

os trabalhos da Co missão da Verda de,que apu ra as viola ções aos direitos hu-ma nos entre 1946 e 1988, e do Pro jeto

Bra sil Nunca Mais Digital, que digi-taliza o material que resultou em umlivro homônimo a partir de processospolíticos que tramitaram na JustiçaMilitar, entre 1964 e 1979.Para o procurador, “tudo isso para

que a sociedade esteja preparada paranão repetir os erros praticados no pas-sa do”. Confira os vídeos no link:vimeo.com/univmetodista.

Gabriela Rodrigues

Môn

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> Professor Oswaldo de Oliveira Jr. mediou a mesa em que Lúcia Maria Salvia Coelho (à esq.)

e Rose Nogueira (à dir.) contaram o que viveram na ditadura militar

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