1. IDENTIFICAÇÃO
Título: Jogos cooperativos no combate ao bullying nas aulas de educação física
Autor: Márcia Maria Sêdor Mehl
Disciplina/Área:
Educação física
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Colégio Estadual Padre Cristóforo Myskiv
Núcleo Regional de Educação:
Irati
Professor Orientador:
Prof. Dr. Carlos Ricardo Maneck Malfatti
Instituição de Ensino Superior:
UNICENTRO - Universidade Centro Oeste
Resumo:
A presente Produção Didático-Pedagógica trata-se de um trabalho de intervenção que tem como objetivo geral conscientizar os alunos quanto ao respeito às diferenças, e como objetivos específicos propor
ações pedagógicas na busca da superação do
problema do bullying e incentivar os alunos a um tratamento igualitário.
Pretende-se discutir com os alunos sobre a questão do bullying e suas consequências, e também utilizar os jogos cooperativos como instrumento de socialização.
Diante da realidade apresentada em nossas escolas, faz-se necessário abordar o tema bullying com nossos alunos. É preciso conscientizá-los para que eles passem a respeitar os colegas menos habilidosos nas aulas de educação física, tratando-os com igualdade e educação. Como educadores é fundamental que procuremos propor estratégias para a sua superação, diminuindo
as desigualdades e proporcionando a socialização entre os mesmos.
Trabalhar com jogos cooperativos nas aulas de educação física pode ser uma maneira para promover a integração entre os alunos e evitar a prática de bullying, pois os jogos cooperativos são considerados os jogos mais inclusivos e participativos que existem.
Espera-se com esta proposta diminuir as evidência de bullying na escola através de um trabalho de conscientização a longo prazo, onde todos sejam tratados de forma igualitária e respeitosa.
Palavras-chave:
Jogos cooperativos, bullying, escola
Formato do Material Didático:
Unidade didática
Público:
Alunos do 6º ano do Ensino Fundamental
JOGOS COOPERATIVOS NO COMBATE AO BULLYING NAS
AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
MÁRCIA MARIA SÊDOR MEHL
IRATI – PR
2016
SECRETARIA DE ESTADO DA
EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO
CENTRO-OESTE
JOGOS COOPERATIVOS NO COMBATE AO BULLYING NAS
AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Caderno Temático apresentado por Márcia Maria Sêdor Mehl, à Secretaria de Estado da Educação do Paraná, por meio do Programa de Desenvolvimento Educacional. Orientador: Prof. Dr. Carlos Ricardo Maneck
Malfatti
IRATI – PR
2016
SECRETARIA DE ESTADO DA
EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO
CENTRO-OESTE
1. IDENTIFICAÇÃO
Título: Jogos cooperativos no combate ao bullying nas aulas de educação física
Autor: Márcia Maria Sêdor Mehl
Disciplina/Área:
Educação física
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Colégio Estadual Padre Cristóforo Myskiv
Núcleo Regional de Educação:
Irati
Professor Orientador:
Prof. Dr. Carlos Ricardo Maneck Malfatti
Instituição de Ensino Superior:
UNICENTRO - Universidade Centro Oeste
Resumo:
A presente Produção Didático-Pedagógica trata-se de um trabalho de intervenção que tem como objetivo geral conscientizar os alunos quanto ao respeito às diferenças, e como objetivos específicos propor
ações pedagógicas na busca da superação do
problema do bullying e incentivar os alunos a um tratamento igualitário.
Pretende-se discutir com os alunos sobre a questão do bullying e suas consequências, e também utilizar os jogos cooperativos como instrumento de socialização.
Diante da realidade apresentada em nossas escolas, faz-se necessário abordar o tema bullying com nossos alunos. É preciso conscientizá-los para que eles passem a respeitar os colegas menos habilidosos nas aulas de educação física, tratando-os com igualdade e educação. Como educadores é fundamental que procuremos propor estratégias para a sua superação, diminuindo
as desigualdades e proporcionando a socialização entre os mesmos.
Trabalhar com jogos cooperativos nas aulas de educação física pode ser uma maneira para promover a integração entre os alunos e evitar a prática de bullying, pois os jogos cooperativos são considerados os jogos mais inclusivos e participativos que existem.
Espera-se com esta proposta diminuir as evidência de bullying na escola através de um trabalho de conscientização a longo prazo, onde todos sejam tratados de forma igualitária e respeitosa.
Palavras-chave:
Jogos cooperativos, bullying, escola
Formato do Material Didático:
Unidade didática
Público:
Alunos do 6º ano do Ensino Fundamental
2. APRESENTAÇÃO
Sabemos que a escola é um espaço de convivência humana onde todos
os cidadãos tem acesso ao conhecimento e chances de desenvolver suas
competências. Para tanto ela deve favorecer cada aluno seu, dentro de suas
diversidades, seja de sexo, idade, cor, deficiência ou condição social.
Para que as diferenças sejam respeitadas todos na escola precisam
colocar isso em prática, desde direção, equipe pedagógica, professores,
funcionários, alunos e famílias.
Mas infelizmente tem sido verificado a ocorrência do desrespeito à essas
diversidades na forma de bullying. O bullying geralmente acontece com aqueles
alunos que estão fora do padrão que a sociedade conservadora prega. E quem
não está dentro do padrão pode ser alvo de chacota dos colegas.
Neste sentido faz-se necessário um trabalho para ajudar a combater o
bullying e evitar as desigualdades.
O objetivo deste trabalho é propor estratégias para a superação do
bullying, diminuindo as desigualdades entre os alunos e proporcionando a
socialização entre os mesmos.
Cada pessoa dentro da escola deve fazer sua parte para que esse objetivo
seja alcançado, para que haja uma conscientização entre os alunos e para que
as diferenças sejam respeitadas.
A educação física pode dar essa contribuição através de um trabalho
preventivo com jogos cooperativos, onde a competição é deixada de lado e os
alunos brincam em conjunto e desenvolvem a socialização e a igualdade.
Durante a execução destes jogos a chance de ocorrer bullying é mínima, pois os
alunos jogam uns com os outros e não uns contra os outros.
De acordo com Soler (2006, p 23):
Os jogos cooperativos são jogos em que os participantes jogam uns com os outros, em vez de uns contra os outros. Joga-se para superar desafios. São jogos para compartilhar, unir pessoas, despertar a coragem para assumir riscos, e geram pouca preocupação com o fracasso ou com o sucesso como fins em si mesmos. Eles reforçam a confiança mútua e todos podem participar autenticamente. Ganhar e perder são apenas referências para o contínuo aperfeiçoamento pessoal e coletivo.
Os jogos cooperativos unem os extremos, ou seja: os alunos mais
habilidosos com os menos habilidosos. Ambos terão sucesso, porque
conseguirão realizar as atividades propostas.
É importante que este trabalho seja realizado na escola desde cedo, ou
seja, desde os anos iniciais, para que as crianças cresçam com o pensamento
de igualdade, em que elas todas têm os mesmos direitos, independentemente
de suas particularidades.
Por isso estamos desenvolvendo este trabalho, que propõe integrar os
alunos através dos jogos cooperativos, fazendo com que os eles se
conscientizem quanto ao respeito às diferenças e passem a ter uma convivência
mais harmônica entre si.
O presente trabalho apresenta sugestões de atividades para serem
aplicadas nas aulas de Educação Física, as quais são a respeito de Jogos
Cooperativos e podem ser aplicadas em todos os anos os Ensino Fundamental.
Pretendemos com esta proposta contribuir com nossos colegas de área, através
das sugestões trazidas nesse caderno pedagógico, e esperamos que elas sejam
aplicadas, pois com certeza trarão inúmeros benefícios aos alunos.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Na última década a violência nas escolas tem preocupado toda
sociedade, principalmente, pela forma como esta tem se configurado. Um dos
tipos de violência que preocupa muito e pode causar danos às crianças e aos
adolescentes, tanto no aspecto físico como no psicológico é o bullying.
Conforme DA SILVA, (2012), as consequências do bullying são inúmeras
e podem trazer muitos prejuízos, tais como: agressividade, isolamento,
depressão, queda do rendimento escolar, queda na autoestima, taquicardia,
sudorese, dor epigástrica, insônia, cefaléia, bloqueio dos pensamentos e do
raciocínio, angústia, estresse, evasão escolar, traumas, atitudes de
autoflagelação, ansiedade, etc.
CASAGRANDE, LUZ E CARVALHO (2011, p.213) apontam que
comportamentos agressivos atingem escolas públicas e privadas indistintamente
e que pesquisas mostram que os casos de bullying têm aumentado
significativamente nas escolas brasileiras nos últimos anos.
Segundo ABRACE (2015), entre 2010 e 2013, o número de pais que
processaram colégios privados por bullying passou de 7 casos para ao menos
220. Os casos que chegam à Justiça começam ou ocorrem nas redes sociais,
mas são de jovens que se relacionam na escola.
De acordo com SIMONI (2013), faz-se necessário monitorar os recreios,
porque é nesse período que acontecem algumas coisas desagradáveis, tais
como: brigas, acidentes em que os alunos ficam feridos e relações de conflitos
entre os sexos e idades. É interessante proporcionar atividades e brincadeiras,
que valorizem o espírito de cooperativismo, solidariedade, respeito e atitudes
que melhoram a convivência.
Mas afinal de contas, o que é bullying? Segundo Camargo:
Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
Em nossa sociedade existem documentos legais que preveem o direito ao
respeito e à dignidade. Um desses documentos é a CONSTITUIÇÃO DA
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, (1988) que em seu artigo artigo 227
ordena que: é dever da família e do Estado colocar as crianças e adolescentes
a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência,
crueldade e opressão.
Outro documento em defesa da criança e do adolescente é o Estatuto da
Criança e do adolescente. Neste, consta em seu artigo 18 que: “É dever de todos
velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer
tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor”.
“O direito a dignidade, ao respeito, a liberdade, a saúde, a vida, se
encontram ausentes em atos de bullying, ferindo assim a Constituição
Brasileira”. (QUINTANILHA, 2016)
Depois da família, a escola é o principal segmento para formar o ser
humano para a convivência em sociedade.
Segundo THOMAZ J.R. (2009), a Escola deve preparar o aluno para o
convívio com outras pessoas, ensinando-os a serem tolerantes, respeitosos e
cumpridores das regras sociais de convivência. A escola também deve formar
cidadãos conscientes e atuantes, e possibilitar o desenvolvimento da capacidade
de pensar, raciocinar, descobrir e resolver problemas.
Para tanto, esta deve fomentar a postura ética do aluno e introduzir
valores de inclusão, cooperação e solidariedade. Nós enquanto educadores não
podemos deixar que o bullying aconteça em nossas escolas. Devemos buscar
estratégias que proporcionem uma vida segura para todos, ou seja, um ambiente
escolar sadio e seguro.
De acordo com MINISTÉRIO DA SAÚDE (2007), pode ser previsto que
esse desafio não é simples e em geral depende de uma intermediação
interdisciplinar, firme e competente, dos profissionais da escola. Os alunos que
sofrem bullying estão sendo prejudicadas devido ao comportamento de outros,
principalmente em relação a auto estima. E quando a auto estima é agravada o
aluno torna-se inseguro, medroso e pouco sociável, buscando o isolamento e se
menosprezando. Alguns até sentem-se merecedores dos maus tratos, e com
isso buscam evitar a escola e o convívio social para evitar futuros problemas.
Diante de todos esses prejuízos surge a questão: o que fazer? Como a
escola pode ajudar a diminuir os casos de bullying? Segundo Nova Escola:
A Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia) sugere as seguintes atitudes para um ambiente saudável na escola: - Conversar com os alunos e escutar atentamente reclamações ou sugestões; - Estimular os estudantes a informar os casos; - Reconhecer e valorizar as atitudes da garotada no combate ao problema; - Criar com os estudantes regras de disciplina para a classe em coerência com o regimento escolar; - Estimular lideranças positivas entre os alunos, prevenindo futuros casos; - Interferir diretamente nos grupos, o quanto antes, para quebrar a dinâmica do bullying.
Para MINISTÉRIO DA SAÚDE (2007, p.123), o diálogo, a criação de
pactos, o apoio e o estabelecimento de elos de confiança e informação são
instrumentos eficazes, não devendo ser admitidas ações violetas.
“Ações de combate ao bullying são essenciais para que os estudantes
tenham condições de se desenvolverem plenamente e possam viver em
sociedade de forma segura.” (CASAGRANDE, LUZ E CARVALHO (2011, p. 236)
Segundo PEDAGOGIA AO PÉ DA LETRA (2013), é preciso que as
escolas estejam conscientes dos prejuízos do bullying para a personalidade e o
desenvolvimento socioeducacional dos alunos. A escola precisa capacitar seus
profissionais, para que os mesmos possam identificar, diagnosticar e saber
intervir nas situações do bullying ou até mesmo aos encaminhamentos corretos,
e traçar estratégias que sejam capazes de eliminá-lo.
Faz-se necessário a ação conjunta de todos os professores e disciplinas
presentes na escola, para que se obtenham resultados mais efetivos no combate
ao bullying.
A educação física pode dar essa contribuição através de um trabalho
preventivo com jogos cooperativos, onde a competição é deixada de lado e os
alunos brincam em conjunto e desenvolvem a socialização e a igualdade.
Durante a execução destes jogos a chance de ocorrer bullying é mínima, pois os
alunos jogam uns com os outros e não uns contra os outros.
Segundo Vieira (2013), os jogos cooperativos visam a participação dos
alunos, onde o objetivo não é ganhar ou perder, mas sim a unir e dar prazer a
todos, sempre dentro de um ambiente agradável.
As aulas de Educação Física, através de jogos cooperativos, podem
promover a integração, e a solidariedade entre os alunos, e criar espaços de
reflexão e inclusão para que estes se aproximem uns dos outros qualquer
eliminando forma de preconceito e bullying.
De acordo com Soler (2006, p 23):
Os jogos cooperativos são jogos em que os participantes jogam uns com os outros, em vez de uns contra os outros. Joga-se para superar desafios. São jogos para compartilhar, unir pessoas, despertar a coragem para assumir riscos, e geram pouca preocupação com o fracasso ou com o sucesso como fins em si mesmos. Eles reforçam a confiança mútua e todos podem participar autenticamente. Ganhar e perder são apenas referências para o contínuo aperfeiçoamento pessoal e coletivo.
Os jogos cooperativos unem os extremos, ou seja: os alunos mais
habilidosos com os menos habilidosos. Ambos terão sucesso, porque
conseguirão realizar as atividades propostas.
Segundo Orlick (1978), citado por Soler (2006, p 74) quando estão sendo
desenvolvidos jogos cooperativos cada criança faz a sua parte, assim, o grupo
consegue chegar a um objetivo comum. Esta atitude gera um sentimento de co-
participação, a qual elimina o medo de rejeição e aumenta o desejo de se
envolver.
“Os jogos Cooperativos sempre estiveram inseridos na sociedade,
porém começaram a ser mais valorizados na década de 1950 nos Estados
Unidos através do trabalho de Ted Lentz” (VIEIRA 2013, p.1).
“Os jogos cooperativos surgiram da preocupação com a excessiva
valorização dada ao individualismo e à competição exacerbada na sociedade
moderna, ou seja, na cultura ocidental” (BROTTO 2001 p.45).
Neste sentido, acredita-se que as aulas de educação física são o
momento adequado para trabalhar com esses jogos e criar um modelo mais justo
que contemple todas as pessoas.
Segundo Soler (2006, p.74), nos jogos cooperativos os participantes
jogam uns com os outros e não uns contra os outros, e o grupo busca superar
desafios para atingir um objetivo comum. Nestes jogos todos os jogadores são
importantes e não há comparação de quem é mais ou menos habilidoso.
“A educação física conta com um espaço privilegiado para trabalhar as
relações, para ensinar a cooperar, já que tanto a cooperação quanto a
competição são ensinadas na escola” (SOLER 2006, p 45).
“A inclusão dos jogos cooperativos nas aulas de Educação Física deve
buscar a participação de todos sem excluir ninguém, independente de sua raça,
classe social, religião, habilidades pessoais, etc” (ALMEIDA, 2003, p.5).
A seguir temos um quadro feito por Brotto (2001, p.56) que mostra
algumas diferenças dos jogos competitivos e dos jogos cooperativos:
Quadro 1: Diferença entre jogos cooperativos e competitivos.
JOGOS COMPETITIVOS
JOGOS COOPERATIVOS
São divertidos para alguns São divertidos para todos
Alguns jogadores têm o
sentimento de derrota
Todos os jogadores têm um
sentimento de vitória
Aprende-se a ser desconfiado,
egoísta ou se sentirem melindrados
com os outros
Aprende-se a compartilhar e a
confiar
Os perdedores ficam de fora
dos jogos e simplesmente se tornam
observadores
Os jogadores estão envolvidos
nos jogos por período maior, tendo
mais tempo para desenvolver suas
capacidades
Os jogadores não se
solidarizam e ficam felizes quando
alguma coisa de “ruim” acontece aos
outros
Aprende-se a solidarizar com
os sentimentos dos outros, desejando
também o seu sucesso
Os jogadores são desunidos Os jogadores aprendem a ter
um senso de unidade
Os jogadores perdem a
confiança em si mesmos quando eles
são rejeitados ou quando perdem
Desenvolvem a autoconfiança
porque todos são bem aceitos
Pouca tolerância à derrota
desenvolve em alguns jogadores em
sentimento de desistência face a
dificuldade
A habilidade de perseverar face
as dificuldades é fortalecida
Poucos se tornam bem
sucedidos
Todos encontram um caminho
para crescer e se desenvolver.
Adaptado de BROTTO (2001, P.56)
Neste quadro fica evidente as diferenças entre os jogos competitivos e os
jogos cooperativos quanto às emoções sentidas pelas crianças e adolescentes
quando estão exercendo a prática dos mesmos.
Enquanto nos jogos competitivos eles sentem-se tensos e pressionados,
nos jogos cooperativos eles sentem prazer e tranquilidade. Isso fica constatado
pelo sentimento do aluno ser aceito pelo grupo, assim como ele é.
Nos jogos cooperativos todos se divertem e aprendem a compartilhar e
confiar uns nos outros, assim, todos crescem e se desenvolvem.
Segundo Almeida (2003, p.5):
A idéia básica da proposta pelo jogo cooperativo é de permitir uma mudança de sentimentos e de entrarmos em contato intimo com as nossas emoções para potencializar as habilidades humanas básicas como: o amor, a alegria, a criatividade, a confiança, o respeito, a responsabilidade, a liberdade, a autonomia, a paciência, humildade, etc. Os jogos cooperativos tem também como proposta tentar diminuir as manifestações de agressividade nos jogos, estimulando atitudes de sensibilização, cooperação, comunicação e solidariedade. Os jogos cooperativos busca facilitar o encontro consigo mesmo, com os outros e com a natureza na tentativa de promover a integração do todo, onde sempre a meta coletiva prevalecerá sobre a meta individual.
Com os jogos cooperativos, torna-se mais fácil criar um ambiente de
grupo, em que a solidariedade, amizade e o respeito estejam presentes,
propiciando um ambiente mais familiar, pois todos, na realidade formam uma
grande família (SOLER 2006, p.73).
4. MATERIAL DIDÁTICO
AULAS TEÓRICAS:
Nas aulas teóricas pretende-se discutir com alunos sobre o bullying nas
aulas de educação física, bem como conscientizá-los quanto ao seu significado,
bem como estratégias para amenizar e evitar por completo estas práticas
desencadeadoras do bullying.
4.1. 1ª AULA:
A primeira aula teórica será uma aula expositiva onde será explicado o
conceito de bullying, suas consequências, os tipos de bullying, como evitar o
bullying, quem pode ajudar o aluno com problema de bullying e como os jogos
cooperativos podem ajudar a minimizar o problema do bullying nas aulas de
educação física. Também nesta primeira aula será fornecido aos alunos um
material impresso, o qual lhe servirá de apoio para ajudá-lo no debate que haverá
logo depois da explicação da professora.
4.2. 2ª AULA:
Na segunda aula teórica será passado para os alunos o filme “Um grito de
socorro”. Depois da exposição do filme os alunos irão fazer um resumo em seus
cadernos sobre o que entenderam do filme e também poderão tecer comentários
sobre o que mais lhes chamou atenção sobre o mesmo.
4.3. 3ª AULA:
Na terceira aula teórica os alunos irão produzir cartazes sobre bullying, os
quais serão expostos no próprio Colégio. Também irão fotografar estes cartazes
e postar no facebook e no whatsapp, para que várias pessoas possam visualizar
o trabalho dos alunos.
AULAS PRÁTICAS:
As aulas práticas serão em maior quantidade para que as crianças
possam vivenciar os jogos cooperativos e possam perceber que sem competição
as atividades ficam mais divertidas e ninguém corre o risco de ser constrangido
ou deixado de lado.
OBJETIVOS:
Incentivar o trabalho em equipe
Conhecer o grupo
Cooperar nas atividades em grupo, respeitando os colegas
Reconhecer as regras como elementos integrantes dos jogos e as
aplicar em sua prática
Contribuir com a equipe, cooperando e incentivando os colegas
Desenvolver hábitos e habilidades de trabalho em grupo
Desenvolver habilidades motoras, tais como, andar, correr e desviar
Desenvolver a observação e atenção
Descontrair o grupo
Adquirir hábitos saudáveis de relações interpessoais
Incentivar o espírito de grupo
Desenvolver habilidades motoras, tais como: andar, correr, girar,
flexionar e saltar
Incentivar o espírito de equipe
Desenvolver habilidades motoras, tais como: correr, girar, lançar e
receber
Estimular a cooperação
Reforçar o trabalho em equipe
Desenvolver habilidades motoras básicas
Estimular a imaginação e a cooperação
Adotar atitudes de respeito mútuo
4.4. 4ª AULA:
4.4.1. ATIVIDADE 1: AS INICIAIS
Material: Nenhum
O jogo consiste em cada pessoa do grupo (um por vez), dizer o seu nome
e com sua inicial inventar algo de que gosta, como por exemplo: Eu me chamo
Márcia e gosto de maçã. Esta é uma brincadeira de apresentação, e o ideal é
que todos sentem-se em círculo para melhor visualizarem uns aos outros.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p.97.
4.4.2. ATIVIDADE 2: PEGA BAMBOLÊ
Material: Vários bambolês
Este é um jogo de pega pega em que o pegador usa um bambolê para
apanhar um colega seu. Para não serem pegos as crianças poderão se abraçar
em trios. Quem for pego, vira pegador.
Variação: Utilizar uma maior quantidade de bambolês ou aumentar os
pegadores.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 171.
4.4.3. ATIVIDADE 3: BOLÃO-BALÃO
Material: 1 balão cheio
Neste jogo os jogadores estarão em uma fila e irão bater um balão para a
outra fila. A outra fila terá que rebater. Ambas as filas não podem deixar o balão
cair.
Sempre que o balão chegar na outra fila, um ponto será marcado. Quando
o balão cair, diminui-se um ponto. Não é permitido aos jogadores levantar-se do
chão.
Fonte: DEACOVE, Jim. Manual de jogos cooperativos. Santos, SP:
Projeto cooperação, 2002, p. 45.
4.4.4. ATIVIDADE 4: LÁPIS NA GARRAFA
Material: Barbante e lápis
Este jogo objetiva que o grupo de alunos, de posse de um círculo de
barbante com um lápis preso ao centro, tente enfiar o lápis dentro da garrafa.
Variações: Todos os alunos poderão estar de costas para o círculo; todos
os alunos estarão usando apenas um dedo; todos os alunos irão estar segurando
o barbante com os dentes; todos os alunos estarão de olhos fechados, etc.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 150.
4.4.5. ATIVIDADE 5: O BASTÃO DA COMUNICAÇÃO
Material: Bastões de 30 cm de comprimento
Neste jogo as duplas devem dançar ao som de uma música agitada, sem
derrubarem o bastão que está sendo seguro pelos dedos mínimos de cada
aluno.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 161.
4.5. 5ª AULA:
4.5.1. ATIVIDADE 1: TEIA
Material: Um rolo de barbante
Neste jogo os participantes deverão estar em círculo. O primeiro aluno, de
posse do rolo de barbante, deverá dizer seu nome e o nome de uma outra
pessoa e lançar-lhe o rolo de barbante. Quem recebe o rolo vai continuar a
brincadeira fazendo o que o colega anterior fez.
Quando o rolo chegar no último participante, vai se formar um verdadeiro
nó, então os alunos deverão fazer o caminho inverso e lançar o rolo para a
pessoa que lhe lançou. Também irá dar uma qualidade a essa pessoa.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 195.
4.5.2. ATIVIDADE 2: BASQUETEBALDE
Material: 1 bola e dois baldes.
Este jogo é um basquete modificado, onde os jogadores tentarão acertar
a bola dentro do balde. Este, ficará seguro por um representante de cada time,
o qual poderá correr pela linha lateral, fora da quadra. Sempre que um jogador
acerta o balde, converte um ponto.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos. Rio de janeiro: 3ª edição:
Sprint, 2006, p. 111.
4.5.3. ATIVIDADE 3: O INQUILINO
Material: Nenhum
Este é um jogo de troca de lugares. Temos a casa, que é formada por
duas crianças frente a frente, segurando as mãos acima da cabeça; e os
inquilinos, que são os participantes que ficarão no meio das casas. Um
participante ficará sem casa e deverá se colocar no centro de todos as casas.
Quando o facilitador falar: “inquilino”, estes deverão trocar de casas, e o
participante que está sem casa, deverá tentar pegar uma.
Quando o facilitador falar: “casa”, estas deverão sair de seus lugares e
procurar outro inquilino, que estará parado.
Quando o facilitador falar: “terremoto”, as crianças desmancham as casas
com inquilinos dentro e trocam tudo, formando novas casas.
Uma criança ficará sem casa, então o facilitador dirá novamente uma das
três opções, dando assim continuidade para o jogo.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 163.
4.5.4. ATIVIDADE 4: PASSANDO PELO TÚNEL
Material: Nenhum
Neste jogo facilitador escolherá um pegador. Este tentará capturar os
demais colegas. As crianças que forem pegas, deverão ficar imóveis e com as
pernas abertas, para que os colegas que ainda não foram pegos possam salvá-
los, passando por debaixo de suas pernas.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 168.
4.5.5. ATIVIDADE 5: MANTER O SONHO NO AR
Material: Bexigas cheias
O jogo consiste em manter o maior número possível de bexigas no ar. As
crianças deverão estar dispostas em trios e o facilitador irá colocando aos
poucos mais bexigas para o trio, a fim de dificultar a brincadeira e torná-la mais
divertida. Quando a bexiga cair no chão o trio deve juntá-la e continuar
brincando.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 153.
4.6. 6ª AULA:
4.6.1. ATIVIDADE 1: EU ESTOU AQUI, PORQUE...
Material: Cadeiras
Este é um jogo de apresentação e troca de lugares. Todas as crianças
estarão sentadas nas cadeiras em círculo. As crianças que possuírem as
características citadas pelo aluno que está no centro do círculo, devem trocar de
lugares e quem está no centro deve tentar pegar um lugar. Quem estiver de pé
deverá se apresentar e dizer uma característica sua, para que os outros possam
trocar de lugares. Por exemplo: “Eu estou aqui, porque tenho cabelo comprido”,
“Eu estou aqui, porque uso óculos”, “Eu estou aqui, porque uso meia”, etc.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos. Rio de janeiro: 3ª edição:
Sprint, 2006, p.70.
4.6.2. ATIVIDADE 2: VÔLEI TROCADO
Material: Bola de praia
Este jogo é um voleibol modificado que quando algum membro da equipe
conseguir passar a bola para o outro lado, deve passar por baixo da rede e se
juntar ao outro time, e ao final, todos estarão jogando juntos.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Educação física: uma abordagem cooperativa.
Rio de Janeiro: Sprint, 2006, p. 138.
4.6.3. ATIVIDADE 3: MOVIMENTO IGUAL
Material: Aparelho de som
Neste jogo as duplas de alunos devem combinar movimentos iguais, e se
misturarem no círculo. Será escolhido um participante que se afastará do grupo
para que ele tente descobrir quais são os pares que fazem os mesmos
movimentos, e ir retirando-os do círculo.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 157.
4.6.4. ATIVIDADE 4: CABEÇA PEGA RABO
Material: Nenhum
O jogo consiste em o primeiro jogador da coluna tentar pegar o último, o
qual tenta fugir. Se o primeiro jogador da coluna conseguir pegar o último, ele
trocará de lugar com o último.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p.108.
4.6.5. ATIVIDADE 5: PULANDO EM GRUPO
Material: Uma corda e aparelho de som
Este é um jogo de pular corda, onde os participantes terão o tempo de
duração da música para conseguirem entrar e pular a corda. Se não der tempo
de todos pularem e a música terminar, os alunos devem achar um forma de
realizar a tarefa no tempo determinado.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 178.
4.7. 7ª AULA:
4.7.1. ATIVIDADE 1: BALÃO MALUCO
Material: Bexigas e aparelho de som
Neste jogo os alunos estarão sentados em círculo, então uma bexiga será
passada entre eles. Quando a música parar, a bexiga vai estar com um aluno,
então ele deverá se apresentar e fazer um movimento utilizando a mesma.
Repete-se a música até que todos os alunos tenham participado.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p.99
4.7.2. ATIVIDADE 2: BASQUETE COOPERATIVO
Material: Uma bola de basquete
Este jogo é um basquete modificado em que aos poucos vamos
incorporando elementos cooperativos, tais como: a) a cesta só valerá se a bola
for passada por todos os participantes da equipe; b) a cesta só valerá se a bola
for passada alternadamente entre meninos e meninas; c) a cesta só valerá se
uma hora, for feita por meninas e outra, por meninos.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Educação física: uma abordagem cooperativa.
Rio de Janeiro: Sprint, 2006, p. 76.
4.7.3. ATIVIDADE 3: TARTARUGA COOPERATIVA
Material: Uma grande chapa de papelão
O jogo consiste em atingir o ponto de chegada, sem que o grupo deixe
cair a chapa de papelão que carrega nas costas. Para isso, o grupo de alunos
deverá estar em posição “de quatro” para se locomover.
Uma pista de obstáculos pode ser construída para que os alunos passem
por ela sem que a chapa caia.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 194.
4.7.4. ATIVIDADE 4: TAPA-CONE
Material: Cones e bolas de borracha
Neste jogo a turma de alunos é dividida em dois grupos, um que ataca
(com bolas de borracha nas mãos) e outro que defende. O objetivo de quem
ataca é tentar derrubar os cones e, quem defende tentar evitar que o cone seja
atingido. Se um aluno do time que defende pegar a bola, ele deve tentar queimar
algum atacante, e se conseguir, um atacante passa a ser defensor de cone. O
jogo só termina quando todos os cones forem derrubados ou até que todos os
atacantes forem queimados.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Educação física: uma abordagem cooperativa.
Rio de Janeiro: Sprint, 2006, p. 80.
4.7.5. ATIVIDADE 5: PASSEIO DO BAMBOLÊ
Material: Bambolês
Este jogo consiste em tentar fazer passar o bambolê pelo círculo de
alunos. Para que isso seja possível eles deverão estar de mãos dadas e deverão
também fazer movimentos com o corpo para que o bambolê passe de um aluno
para o outro. Com o passar do tempo o facilitador pode ir colocando mais
bambolês, e propor ao grupo de alunos que os bambolês não se encontrem na
mesma pessoa. Isso torna o jogo mais dinâmico e divertido.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 170.
4.8. 8ª AULA:
4.8.1. ATIVIDADE 1: FUTPAR
Material: Uma bola de futsal
Este jogo é um futsal modificado onde os alunos jogam em pares e não
podem soltar as mãos, só os goleiros permanecem sem par.
Variações: a) antes de fazer o gol todos os alunos do mesmo grupo devem
tocar na bola; b) a dupla que marcar o gol, passa para o outro grupo; c) um aluno
guia o outro, que está de olhos fechados.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Educação física: uma abordagem cooperativa.
Rio de Janeiro: Sprint, 2006, p. 75.
4.8.2. ATIVIDADE 2: SALADA DE FRUTAS
Material: Bambolês
Neste jogo os alunos ficarão em círculo e cada aluno ficará dentro de um
bambolê e terá o nome de uma fruta. No momento em que as frutas forem
mencionadas, eles terão que trocar de lugar e um aluno que estava no centro do
círculo tentará entrar em um bambolê. Este aluno do centro do círculo dirá: “
Quero um coquetel de frutas de...”, e menciona as frutas que vai querer nesse
coquetel para que as outras crianças possam trocar de lugar.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 187.
4.8.3. ATIVIDADE 3: ESTOU EM SUA MÃOS
Material: Vendas
Este jogo consiste em um colega guiar o outro (que está vendado), pelo
espaço destinado para o jogo. Depois de algum tempo, trocar os papéis.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 133.
4.8.4. ATIVIDADE 4: O BOTE SALVA VIDAS
Material: Folhas de jornais, aparelho de som e pen drive
Neste jogo os alunos estarão dançando à vontade pelo espaço destinado
ao jogo, e quando a música parar eles devem se colocar sobre as folhas de
jornais que estão colocadas no solo e que representam os botes salva-vidas.
Sempre que a música parar uma folha de jornal deve ser retirada, até que só
reste uma, então o grupo terá que estudar um jeito de abrigar a todos.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 161.
4.8.5. ATIVIDADE 5: O NÓ
Material: Nenhum
Este jogo consiste em formar um “nó humano”, isto é, as pessoas do
círculo devem passar por cima e por baixo das mãos dos companheiros até
formar o nó. Um aluno ficará fora do círculo só observando tudo isso e terá que
desatar o nó feito pelos companheiros. A cada nova rodada o observador deve
ser trocado.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 164.
4.9. 9ª AULA:
4.9.1. ATIVIDADE 1: SALVE-SE COM UM ABRAÇO
Material: Bexigas
Este é um jogo de pega pega, onde o pegador tenta tocar o peito de
alguém com uma bexiga. Se conseguir, ele passará a bexiga e se inverterão os
papéis. Os demais alunos deverão fugir do pegador, e para não serem pegos
deverão se abraçar aos pares.
Variação: a) colocar mais pegadores; b) determinar que se abracem em
trios e quartetos.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 188.
4.9.2. ATIVIDADE 2: TEMPESTADE
Material: Cadeiras (uma para cada participante)
Neste jogo a turma estará dividida em 4 grupos, formando um grande
quadrado. Cada grupo forma um barco. Os alunos terão que trocar de lugares
com os colegas. Isto é, terão que trocar de lugar com o “barco” à sua frente, sem
arrastar as cadeiras e nem tocar o pé no chão.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 196.
4.9.3. ATIVIDADE 3: GUARDA DA TORRE
Material: Uma garrafa plástica e várias bolas de borracha.
Este jogo consiste em tentar derrubar a torre, que será colocada no centro
do círculo. Para isso, os jogadores terão que passar a bola uns para os outros e
um defensor, que estará no centro do círculo tentará impedir que isso aconteça.
Quem conseguir derrubar a torre (garrafa plástica), troca de lugar com o defensor
e o jogo recomeça.
Observação: Indicar formas diferenciadas de passes.
Variação: Jogar com duas ou mais bolas ou mais de uma pessoa
defendendo a torre.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Educação física: uma abordagem cooperativa.
Rio de Janeiro: Sprint, 2006, p. 82.
4.9.4. ATIVIDADE 4: CONFRATERNIZAÇÃO DOS BICHOS
Material: Nenhum
Neste jogo os alunos serão numerados de 1 a 4 e cada um desses
números representará um bicho. Por exemplo: Os números 1 serão “gato”, os
números 2 serão “cachorro”, os números 3 serão “boi” e os números 4 serão
“pato”.
Os alunos estarão com os olhos vendados, espalhados pelo espaço
destinado ao jogo e terão que se reunir entre os colegas que representam os
bichos de sua mesma espécie utilizando somente o som do animal. Quando
encontrar um da sua espécie, terá que dar as mãos, até que todos estejam
reunidos.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 118.
4.9.5. ATIVIDADE 5: ABRAÇO MUSICAL
Material: Aparelho de som e pen drive.
Este é um jogo em que os alunos irão dançar ao som de uma música
qualquer e quando a música parar eles irão se abraçar em duplas. Quando a
música voltar, eles continuam dançando e quando a música parar novamente
eles irão se abraçar em trios, depois em quartetos, e assim sucessivamente. Um
grande abraço coletivo deve ser dado no final.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p.93.
4.10. 10ª AULA:
4.10.1. ATIVIDADE 1: UM TIME “ZONEADO”
Material: 1 bola de handebol
Este jogo consiste em marcar gols. Distribui-se os alunos em trios nas
zonas da quadra. A quadra será dividida em 08 zonas, sendo alternadas entre A
e B. Os alunos só poderão jogar dentro da zona que ocupam, mas poderão
passar a bola para a zona seguinte mais próxima, do mesmo time. O time A
deve tentar fazer gol no time B e vice-versa.
Um rodízio deve ser feito sempre depois de cada gol e todos trocam de
zona, passando a ocupar a zona mais próxima. Então reinicia-se o jogo.
Variação: Utilizar 2 bolas simultaneamente
Fonte: BROTTO, Fábio Otuzi. Jogos cooperativos: o jogo e o esporte
como um exercício de convivência. Santos, SP: Projeto cooperação, 2001, p.
141.
4.10.2. ATIVIDADE 2: ACERTA PÉ
Material: 1 bola de futsal
Neste jogo os alunos deverão formar dois círculos, sendo um dentro do
outro. Os membros do grupo externo, chutam a bola tentando acertar as pernas
dos jogadores do grupo interno. Quando um jogador do grupo interno for
atingido, ele irá para o grupo externo e continuará participando do jogo.
Os jogadores do grupo interno não podem quebrar o círculo, mas poderão
pular, correr e abrir as pernas. Quando todos os jogadores internos forem
atingidos o jogo termina.
Fonte: DEACOVE, Jim. Manual de jogos cooperativos. Santos, SP:
Projeto cooperação, 2002, p. 14.
4.10.3. ATIVIDADE 3: MÚMIAS
Material: Papel toalha em rolo ou papel higiênico
Este é um jogo em que as duplas de alunos irão vivenciar o papel de
múmia. Isso será feito da seguinte maneira: um dos alunos vai enrolar o colega
com o papel higiênico e o outro será enrolado, depois trocam de papel.
Variação: O facilitador pode marcar o tempo para ver qual dupla termina
a tarefa antes.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Educação física: uma abordagem cooperativa.
Rio de Janeiro: Sprint, 2006, p. 134.
4.10.4. ATIVIDADE 4: PEGA CORRENTE
Material: Nenhum
Este jogo consiste em pegar os colegas e ir formando uma “corrente” de
alunos pegos (isto é, um pega na mão do outro), para irem capturando os
demais. Sempre que a corrente estiver formada por 8 integrantes ela deve se
dividir.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 172.
4.10.5. ATIVIDADE 5: PASSE ADIANTE
Material: 1 laranja
Neste jogo os alunos irão estar em pé, dispostos em círculo e com as
mãos para trás. Irão passar a laranja para o colega que está a sua esquerda,
segurando-a somente pelo queixo. As mãos não poderão ser usadas. Se a
pessoa que estava passando a laranja a derrubou, ela pode tentar passá-la outra
vez. A laranja vai passar por cada aluno e voltar para o primeiro jogador, então
o jogo termina.
Variação: Nesta brincadeira o facilitador pode colocar mais de uma
laranja.
Fonte: DEACOVE, Jim. Manual de jogos cooperativos. Santos, SP:
Projeto cooperação, 2002, p. 34.
4.11. 11ª AULA:
4.11.1. ATIVIDADE 1: VOLEIBOL CEGO
Material: Uma lona preta para cobrir a rede de vôlei e 2 bolas grandes e
leves.
Este é um jogo de voleibol normal, somente o que muda é que uma lona
é colocada na rede, de modo que os jogadores de um lado, não poderão
enxergar os jogadores do outro lado da rede.
Variação: Duas bolas poderão ser usadas neste jogo
Fonte: SOLER, Reinaldo. Educação física: uma abordagem cooperativa.
Rio de Janeiro: Sprint, 2006, p. 78.
4.11.2. ATIVIDADE 2: NUNCA SÓ
Material: Nenhum
Este é um jogo de pega pega onde o pegador vai perseguir quem estiver
sozinho. Quem está de mão dada com alguém não pode ser pego.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p.159.
4.11.3. ATIVIDADE 3: TROCA-TROCA
Material: Nenhum
Neste jogo, os alunos estando em duplas, deverão observar bem o colega
e em seguida eles se virarão de costas um para o outro e modificarão alguma
coisa em si, como por exemplo: o penteado. A seguir eles se virarão de frente
novamente e terão que descobrir o que está diferente no colega. O facilitador
pode ir mudando as duplas para que o jogo fique mais divertido e também propor
que eles brinquem em trios e quartetos.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 199.
4.11.4. ATIVIDADE 4: TÚNEL ESCURO
Material: Vendas para os olhos
Este jogo consiste em um aluno (o primeiro da coluna), vendado, passar
por baixo das pernas dos integrantes da coluna de 8 pessoas. O facilitador deve
propor que todos os alunos da coluna participem, um de cada vez.
Variação: Ir aumentando o tamanho das colunas
Fonte: SOLER, Reinaldo. Educação física: uma abordagem cooperativa.
Rio de Janeiro: Sprint, 2006, p.133.
4.11.5. ATIVIDADE 5: INVASÃO
Material: Giz para marcar o solo
Este é um jogo que requer o uso da força.
Teremos dois círculos, um de 1 metro de diâmetro dentro de outro círculo
de 5 metros de diâmetro. Um grupo de alunos ficará dentro do círculo de 5 metros
e o outro, para fora dos dois círculos.
O objetivo do jogo é que o grupo de alunos que está fora dos círculos tente
invadir o círculo de 1 metro de diâmetro e o outro grupo tem que impedir que isso
aconteça.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Educação física: uma abordagem cooperativa.
Rio de Janeiro: Sprint, 2006, p. 139.
4.12. 12ª AULA:
4.12.1. ATIVIDADE 1: VOLENÇOL
Material: Uma bola e lençóis
Este jogo é um voleibol modificado. Os alunos irão lançar a bola para o
outro lado da rede com lençóis. Também irão receber o bola com os lençóis.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 201.
4.12.2. ATIVIDADE 2: GOLFINHOS E SARDINHAS
Material: Sem material
Este é um jogo de pega pega baseado no jogo “mãe ajuda”, onde quer for
pego vira pegador também. Neste caso o pegador é o golfinho e os demais são
o cardume de sardinhas. O pegador (golfinho) ficará no meio da quadra e só
poderá se mover lateralmente pela linha central. Os demais alunos ( sardinhas)
tentarão passar para o outro lado da quadra (oceano) e terão que fugir do
pegador (golfinho). O jogo segue assim, até que todos forem pegos.
Fonte: BROTTO, Fábio Otuzi. Jogos cooperativos: o jogo e o esporte
como um exercício de convivência. Santos, SP: Projeto cooperação, 2001, p.
129.
4.12.3. ATIVIDADE 3: GARGALOBOL
Material: Várias garrafas de refrigerante de 2 litros e bolas de tênis.
Neste jogo os alunos irão jogar em duplas. Cada aluno terá em mãos uma
garrafa plástica de 2 litros cortada ao meio, sendo segura apenas pelo gargalo.
Um aluno joga a bola de tênis para o outro e vice-versa, sem deixar a bola cair
no chão. Aos poucos o facilitador vai aumentando a distância entre os alunos.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Educação física: uma abordagem cooperativa.
Rio de Janeiro: Sprint, 2006, p. 144.
4.12.4. ATIVIDADE 4: ALGUÉM PARA SE APOIAR
Material: Vendas para os olhos.
Este jogo consiste em segurar o colega que está no centro do círculo,
vendado e que vai soltar o peso do corpo em qualquer direção. Os colegas
devem estar atentos e segurá-lo com firmeza para que o mesmo não caia no
chão. Depois o facilitador coloca outra pessoa no meio.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p.96.
4.12.5. ATIVIDADE 5: ANJO DA GUARDA
Material: Nenhum
Neste jogo os alunos jogarão em duplas. Um irá guiar o outro pelo espaço
destinado para o jogo. O que está na frente deverá estar de olhos fechados. O
que está atrás deverá segurar o colega pelo ombro e deverá avisar o colega
sobre quando virar para os lados ou desviar de outros colegas. Depois de algum
tempo o facilitador inverte os papéis.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p.96.
4.13. 13ª AULA:
4.13.1. ATIVIDADE 1: ABELHA RAINHA
Material: bola de borracha
Este jogo é semelhante ao jogo “Queimado” ou “Caçador”. Cada equipe
vai escolher um representante para ser a abelha rainha e vai cuidar para que o
a outra equipe não perceba quem foi escolhido. A diferença entre o “Queimado”
ou “Caçador” é que quando a equipe “queima” (acerta a bola) a abelha rainha
adversária, vence o jogo.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Educação física: uma abordagem cooperativa.
Rio de Janeiro: Sprint, 2006, p. 81.
4.13.2. ATIVIDADE 2: BAILE DOS DEDOS
Material: Nenhum
Neste jogo os alunos dançarão em duplas com os dedos indicadores da
mão direita unidos e de olhos fechados.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 98.
4.13.3. ATIVIDADE 3: BOM DIA
Material: Lenço para vendar os olhos
Este jogo consiste em reconhecer o colega pela voz, isto é, um aluno
ficará vendado no centro do círculo e depois que o círculo parar de rodar perante
as palmas dele, ele apontará para um jogador do círculo e dirá “bom dia”. O aluno
indicado responderá “bom dia” e o do centro terá que reconhecer o colega pela
voz.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p.107.
4.13.4. ATIVIDADE 4: CADA MACACO NO MEU GALHO
Material: Nenhum
Este jogo é um tipo de pegador onde os jogadores, para não serem pegos
deverão colocar-se com os pés fora do chão, seja em árvores, bancos ou muros.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p.110.
4.13.5. ATIVIDADE 5: CADEIRA AMIGA
Material: Nenhum
Neste jogo os participantes irão dar um passeio na cadeirinha. A
cadeirinha será formada por dois colegas com os braços unidos e estes levarão
um colega para dar uma volta na quadra. Depois o facilitador troca o aluno que
vai passear e também troca os trios.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 111.
4.14. 14ª AULA:
4.14.1. ATIVIDADE 1: JOGO DOS DEZ PASSES
Material: Uma bola de borracha ou de basquete
Este é um jogo de basquete somente com passes de bola entre os
colegas. É proibido bater a bola no chão e correr com a mesma. Cada vez que
uma equipe passa a bola 10 vezes entre seus componentes, ela marca 1 ponto.
A equipe adversária tentará roubar a bola, e se conseguir, a contagem da outra
equipe volta a zero e eles terão que reiniciar.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Educação física: uma abordagem cooperativa.
Rio de Janeiro: Sprint, 2006, p. 81.
4.14.2. ATIVIDADE 2: COOPERAÇÃO COM LETRAS
Material: Aparelho de som e pen drive
Neste jogo os alunos, em grupos, irão formar letras com o corpo.
Primeiramente eles dançarão ao som de uma música, e quando esta parar eles
se agrupam e formam a letra solicitada pelo facilitador. Ao final, o facilitador
pedirá que os alunos formem a palavra COOPERAÇÃO.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p.120.
4.14.3. ATIVIDADE 3: COR
Material: Nenhum
Este jogo consiste em tocar na cor determinada pelo facilitador, por
exemplo: mão esquerda na cor azul, pé direito na cor branca. Os alunos devem
tocar em outros colegas que tenham na roupa a cor solicitada pelo facilitador.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 120.
4.14.4. ATIVIDADE 4: CORTA ARAME
Material: Nenhum
Este jogo é um pega pega, onde os alunos deverão cruzar entre o pegador
e o perseguido, não deixando que este seja pego. O pegador deverá dizer o
nome de quem vai pegar para que os colegas possam saber. Quando o pegador
conseguir pegar o colega, eles trocam de lugar.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 123.
4.14.5. ATIVIDADE 5: DANÇA DO BASTÃO
Material: Um Bastão, um aparelho de som
Neste jogo os alunos estarão dançando em duplas e deverão trocar de
par no momento em que o aluno do centro do círculo soltar o bastão. Este tentará
pegar um par para dançar e quem ficar sem par, vai ao meio no lugar dele. E
assim prossegue o jogo.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 123.
4.15. 15ª AULA:
4.15.1. ATIVIDADE 1: BOLA AO CAPITÃO
Material: 1 bola e 2 aros
Este jogo consiste em arremessar a bola dentro do aro para o seu capitão.
Os dois times precisam passar a bola três vezes antes de arremessar e
precisam atrapalhar a outra equipe na realização da tarefa. Os capitães de cada
time ficarão dentro da área do goleiro, onde nem defesa nem ataque poderão
entrar. É proibido ao capitão sair da área.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Educação física: uma abordagem cooperativa.
Rio de Janeiro: Sprint, 2006, p. 77.
4.15.2. ATIVIDADE 2: DANCE COMIGO
Material: Aparelho de som, um boné ou chapéu
Neste jogo todos os participantes estarão dançando ao som da música,
em círculo. O facilitador estará no centro do círculo com um boné na mão e
deverá colocá-lo na cabeça de alguém. Quando ele fizer isso, essa pessoa
deverá ir ao centro do círculo dançar de um jeito diferente para que os outros
participantes possam imitá-lo. Depois de algum tempo o facilitador escolhe outra
pessoa para ir ao centro, e assim o jogo continua.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 124.
4.15.3. ATIVIDADE 3: FUTEBOL CEGO
Material: Vendas para os olhos
Este jogo é um futebol com vendas para os olhos e sem goleiros. Os
participantes jogam em duplas, de mãos dadas e só um da dupla será vendado.
Só o aluno vendado poderá fazer o gol. Ele será guiado pelo seu colega.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 140.
4.15.4. ATIVIDADE 4: DUAS PESSOAS, UMA BEXIGA
Material: Bexigas
Neste jogo os alunos estarão em duplas e deverão segurar uma bexiga
sem o uso das mãos. Eles podem segurá-la pelas diversas partes do corpo,
menos pelas mãos, e assim irão se deslocar pelo espaço do jogo, conforme o
facilitador solicitar, por exemplo: correndo, de olhos fechados, de quatro, etc.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 126.
4.15.5. ATIVIDADE 5: O QUE EXISTE DE DIFERENTE?
Material: Nenhum.
Este jogo consiste em realizar algumas mudanças no grupo de alunos
para que o outro grupo tente descobrir essas mudanças. O primeiro grupo terá
alguns minutos para preparar as mudanças. Depois de indicadas todas as
mudanças pelo outro grupo, invertem-se os papéis.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Educação física: uma abordagem cooperativa.
Rio de Janeiro: Sprint, 2006, p. 131.
4.16. 16ª AULA:
4.16.1. ATIVIDADE 1: CAIU NA REDE, É AMIGO
Material: Nenhum
Este jogo é um pega pega, onde quem vai sendo pego deve dar a mão ao
pegador. Assim, os alunos vão formando uma corrente e deverão perseguir os
que ainda não foram pegos. Quando for formada uma grande rede de alunos o
jogo termina.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 112.
4.16.2. ATIVIDADE 2: ESPELHOS
Material: Nenhum
Neste jogo os alunos farão o papel de espelhos, isto é, em duplas, um
aluno fará gestos e o outro deverá imitá-lo. Passado algum tempo, invertem-se
os papéis. O facilitador também poderá formar outras duplas.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 131.
4.16.3. ATIVIDADE 3: GUARDIÃO DO REI
Material: Duas ou mais bolas
Este jogo consiste em acertar o rei, que está no centro do círculo. Para
isso, os alunos passarão a bola entre si. No centro do círculo também estará
outro aluno, o guardião do rei, que deverá defendê-lo com seu corpo. O aluno
que acertar o rei, vai no lugar dele e outro guardião será escolhido. Neste jogo,
podem ser usadas duas bolas.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 145.
4.16.4. ATIVIDADE 4: VÔLEI INFINITO
Material: Rede, 2 bolas de voleibol e 1 bola gigante
Este é um jogo de vôlei modificado onde objetiva-se realizar o maior
número de lançamentos sobre a rede. Podem ser feitas as seguintes variações:
a) utilizar mais que uma bola; b) utilizar bolas de diversos tamanhos; c) deixar a
bola tocar uma vez no chão; d) trocar de lado da quadra o aluno que lançar a
bola para o outro lado da quadra.
Fonte: BROTTO, Fábio Otuzi. Jogos cooperativos: o jogo e o esporte
como um exercício de convivência. Santos, SP: Projeto cooperação, 2001, p.
139.
4.16.5. ATIVIDADE 5: JOÃO CONFIANÇA
Material: Nenhum
Neste jogo os alunos jogarão em trios. Dois irão segurar um terceiro que
irá cair para frente e para trás. Os colegas deverão segurá-lo com firmeza, não
deixando este cair no chão. Depois de algum tempo, invertem-se os papéis até
que os três tenham ido no meio. Depois o facilitador pode sugerir que sejam
formados círculos com mais alunos para continuar o jogo.
Fonte: SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos para a educação infantil.
Rio de janeiro: 2ª edição: Sprint, 2006, p. 148.
5. ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS:
Este trabalho será desenvolvido através da aplicação prática dos Jogos
cooperativos nas aulas de Educação física, nos dois 6º anos do Colégio Estadual
Padre Cristóforo Myskiv. As aulas práticas serão repetidas nos dois 6º anos,
sendo 13 aulas práticas em cada 6º ano. Estas serão em maior quantidade para
que as crianças possam vivenciar os jogos cooperativos e possam perceber que
sem competição as atividades ficam mais divertidas e ninguém corre o risco de
ser constrangido ou deixado de lado.
Antes da aplicação prática, teremos três aulas teóricas em cada 6º ano.
A primeira aula teórica será uma aula expositiva onde será explicado o
conceito de bullying, suas consequências, os tipos de bullying, como evitar o
bullying, quem pode ajudar o aluno com problema de bullying e como os jogos
cooperativos podem ajudar a minimizar o problema do bullying nas aulas de
educação física. Também nesta primeira aula será fornecido ao aluno um
material impresso, o qual lhe servirá de apoio para ajudá-lo no debate que haverá
logo depois da explicação da professora. Na segunda aula teórica será passado
para os alunos o filme “Um grito de socorro” e na terceira aula teórica os alunos
irão produzir cartazes sobre bullying, os quais serão expostos no próprio Colégio.
No total serão ministradas 32 aulas, sendo 16 em cada 6º ano.
Nestas aulas trabalharemos o tema bullying com os alunos, a fim de
provocar reflexões e discussões sobre o assunto. Também tentaremos
conscientizá-los de quanto o bullying é prejudicial e deve ser combatido por
todos.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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anos. Disponível em: <http://www.programasabrace.com.br/numero-de-
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