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Page 1: Jornal 1o. Bimestre Interativo

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Págin

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Page 2: Jornal 1o. Bimestre Interativo

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1.

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2.

2.

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3.

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3.

4.

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4.

5.

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Pág 0

5.

6.

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6.

7.

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7.

7.

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8.

8.

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o –

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0.

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2.

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6.

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661

Tel

. 330

7500

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Tel

. 337

2101

9

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Se v

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ou

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até

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pa

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sento

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e f

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en

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ma s

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ma

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r –

ag

ress

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din

heiro –

aque

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– r

ea

lme

nte

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rab

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o e

m g

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o –

bu

llyin

g –

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bem

– a

ntig

o –

gru

po –

atin

gir –

so

fre

ram

– u

ma

– a

no

– s

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ma

tiza

da

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ully

ing –

a -

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Olá

, tu

rma.

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ia d

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m a

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ério

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ítim

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do

bu

llyin

g.

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ez

você

tenha s

ido

o _

__

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um

a o

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uas

veze

s. A

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ns

acr

ed

itam

qu

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idic

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r, g

oza

r,

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__

__

__

__

__

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torm

en

tar

outr

as

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oas

é t

udo s

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ente

brin

cad

eira

. É

um

gra

ve e

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__

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en

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em

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m

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Págin

a 2

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ento

em

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ia,

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al,

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carn

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ais

ta

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em

2

011

, re

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mos

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os

novo

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icos

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a

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da

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me N

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nsi

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édio

),

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ola

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sil

pla

neja

m,

alte

ram

e

pro

põem

um

a

nova

fo

rma

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rgar

a

educa

ção.

Mais

cr

ític

a,

inte

rdis

ciplin

ar

e

me

nos

repro

dutiv

a,

ess

a

nova

vi

são

busc

a

em

ass

unto

s que a

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ola

não v

ia,

há a

penas

alg

uns

anos,

co

mo

aca

dêm

icos,

se

u

novo

n

ort

e.

Ass

im,

rela

ções

soci

ais

, re

speito

ao m

eio

am

bie

nte

, ci

nem

a,

art

e,

educa

ção f

ísic

a e

redes

soci

ais

pass

am

gra

dativ

am

ente

a f

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r part

e

dos

novo

s cu

rríc

ulo

s aca

dêm

icos.

C

ontu

do,

dest

aque-s

e

a

tradic

ional

import

ânci

a

da

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ília

ness

e

con

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o,

pois

é e

la a

inda o

cern

e q

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briga a

criança

ou o

jove

m a

m

aio

r part

e d

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mpo. D

est

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rma, p

ais

e r

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onsá

veis

têm

ain

da m

ais

re

sponsa

bili

dade,

pois

deve

m d

ar

o e

xem

plo

baliz

ando-s

e n

a v

elh

a

sap

iênci

a p

opula

r que n

os

obriga a

alte

rar

noss

as

post

ura

s, a

fi nal,

“faça

o

que e

u d

igo e

não faça

o q

ue faço

”.P

ort

anto

, fa

z-se

urg

ente

a

nece

ssid

ade

de

refl e

xão

por

part

e

de

fam

iliare

s co

m r

ela

ção a

s su

as

post

ura

s que e

nvo

lvem

, entr

e o

utr

as:

a

que t

ipo d

e p

rogra

ma a

ssis

tem

, quanto

s liv

ros

leem

por

ano,

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s fi l

mes

educa

tivos

ass

istir

am

e q

uanta

s ve

zes

conve

rsam

com

os

fi lhos

sob

re a

ssunto

s re

leva

nte

s. A

esc

ola

est

á m

udando p

ara

melh

or. A

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ília

não p

ode fi

car

para

trá

s, a

fi nal,

o e

xem

plo

é a

melh

or

form

a d

e e

nsi

nar.

Page 3: Jornal 1o. Bimestre Interativo

LEIA

E A

SSSI

NE

O M

ELHO

R16

- 3

373-

7373

PROT

EÍN

A EX

TERM

INAD

ORA P

or

Fábio

de C

astr

o

Agênci

a

FA

PE

SP

U

ma

pro

teín

a

desc

obert

a

em

1995,

capaz

de a

niq

uila

r as

célu

las

tum

ora

is,

deix

ando

ilesa

s as

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las

saudáve

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é c

onsi

dera

da u

m d

os

mais

podero

sos

recu

rsos

natu

rais

do o

rganis

mo p

ara

dete

r o

cânce

r.N

o

enta

nto

, em

ce

rtos

tipos

de

cânce

r há

um

a

inib

ição

da

exp

ress

ão

dess

a p

rote

ína,

conheci

da c

om

o T

RA

IL (

sigla

em

inglê

s para

ligante

induto

r de

apopto

se r

ela

cionada a

o f

ato

r de n

ecr

ose

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ora

l),

o q

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erm

ite a

evo

luçã

o

do tum

or.

Um

a e

quip

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rasi

leira d

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ientis

tas

desv

endou u

m m

eca

nis

mo m

ole

cula

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contr

ola

a e

xpre

ssão d

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RA

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a le

uce

mia

mie

loid

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rônic

a (

LM

C).

O e

studo,

que m

ost

rou c

om

o a

“arm

adilh

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ontr

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cânce

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desm

onta

da,

abre

cam

inho

para

a in

vest

igaçã

o d

e a

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ativ

as

tera

pêutic

as

para

a d

oença

.O

tra

balh

o,

public

ado n

a r

evi

sta O

nco

gene,

do g

rupo N

atu

re,

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oord

enado

por

Gust

avo

Am

ara

nte

-Mendes,

pro

fess

or

do D

epart

am

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de I

munolo

gia

do

Inst

ituto

de C

iênci

as

Bio

médic

as

(IC

B)

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niv

ers

idade d

e S

ão P

aulo

(U

SP

) e

pesq

uis

ador

do I

nst

ituto

Naci

onal d

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iênci

a e

Tecn

olo

gia

de I

nve

stig

açã

o e

m

Imunolo

gia

(iii

-IN

CT

) .

O c

ientis

ta c

oord

ena a

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ente

um

pro

jeto

de p

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a,

fi nanci

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FA

PE

SP

na m

odalid

ade A

uxí

lio à

Pesq

uis

a –

Regula

r, q

ue te

m fo

co n

a á

rea d

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elê

nci

a d

o g

rupo d

o I

CB

-US

P:

est

udos

sobre

os

meca

nis

mos

mole

cula

res

que r

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m o

s pro

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os

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elu

lar

em

cânce

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élu

las

do s

iste

ma

imune.

De a

cord

o c

om

Am

ara

nte

-Mendes,

o t

rabalh

o f

oi

a b

ase

da p

esq

uis

a d

e

douto

rado d

e D

anie

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iniz

de C

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alh

o,

prim

eiro a

uto

r do a

rtig

o.

Cola

bora

ram

ta

mbém

Welb

ert

de O

liveira P

ere

ira e

Janin

e L

ero

y, a

lunos

de d

outo

rado e

m

est

rado, re

spect

ivam

ente

. O

s tr

ês

tivera

m b

ols

as

da F

AP

ES

P.D

ura

nte

seu d

ese

nvo

lvim

ento

, a p

art

ir d

e 2

007,

o e

studo r

ece

beu d

ivers

os

prê

mio

s, i

ncl

uin

do o

Natu

re R

evi

ew

s C

ance

r A

ward

, dura

nte

a 8

ª C

onfe

rênci

a

São P

aulo

de P

esq

uis

a ,

o s

egundo lu

gar

no P

rêm

io M

ichel J

am

ra p

ara

Jove

ns

Pesq

uis

adore

s dura

nte

a 2

Reuniã

o A

nual

da F

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ção d

e S

oci

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de B

iolo

gia

Exp

erim

enta

l (F

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BE

), a

lém

do P

rêm

io R

icard

o P

asq

uin

i, co

mo

melh

or

trabalh

o s

obre

leuce

mia

mie

loid

e c

rônic

a a

pre

senta

do n

o c

ongre

sso d

a

Ass

oci

açã

o B

rasi

leira d

e H

em

ato

logia

e H

em

ote

rapia

(H

em

o 2

009).

Segundo A

mara

nte

-Mendes,

a p

rote

ína T

RA

IL i

nduz

suas

célu

las-

alv

o à

m

ort

e i

nic

iando u

m c

om

ple

xo e

bem

regula

do p

rogra

ma m

ole

cula

r co

nheci

do

com

o a

popto

se,

que é

aci

onado d

ura

nte

o d

ese

nvo

lvim

ento

em

brionário,

para

fo

rmar

de m

aneira a

pro

priada ó

rgãos

e te

cidos.

Na v

ida a

dulta

, a a

popto

se –

ou

mort

e c

elu

lar

– d

ese

mpenha u

m p

apel f

undam

enta

l na r

enova

ção d

as

célu

las.

“Os

defe

itos

no p

roce

sso d

e a

popto

se s

ão o

bse

rvados

em

div

ers

as

form

as

de c

ânce

r e a

aquis

ição d

e r

esi

stênci

a à

apopto

se é

consi

dera

da u

ma d

as

eta

pas

do p

roce

sso d

e g

ênese

do t

um

or. A

lgum

as

form

as

de c

ânce

r sã

o

capaze

s de d

ese

nvo

lver

resi

stênci

a à

mort

e in

duzi

da p

or

TR

AIL

. O

utr

as,

com

o

a L

MC

, in

ibem

a p

roduçã

o d

e T

RA

IL,

esc

apando d

ess

e im

port

ante

meca

nis

mo

de

defe

sa.

Noss

o

est

udo

dem

onst

rou

o

funci

onam

ento

dess

e

meca

nis

mo

mole

cula

r”, dis

se A

mara

nte

-Mendes

à A

gênci

a F

AP

ES

P.A

LM

C,

segundo o

cie

ntis

ta é

causa

da p

or

um

a p

rote

ína q

uim

érica

– i

sto é

, que n

ão d

eve

ria e

xist

ir n

orm

alm

ente

no o

rganis

mo –

, que s

urg

e c

om

o r

esu

ltado

de u

ma “

confu

são”

entr

e o

s cr

om

oss

om

os

9 e

22,

que t

roca

m t

rech

os

entr

e

si. “É

o q

ue s

e c

ham

a d

e tr

ansl

oca

ção g

ênic

a: a

pro

teín

a A

BL, d

o c

rom

oss

om

o 9

, é tr

ansf

erida p

ara

a r

egiã

o B

CR

do c

rom

oss

om

o 2

2. I

sso g

era

um

cro

moss

om

o

atípic

o, d

enom

inado c

rom

oss

om

o F

iladélfi

a, a

ssoci

ado à

LM

C. O

noss

o e

studo

inve

stig

ou o

s m

eca

nis

mos

mole

cula

res

resp

onsá

veis

pela

inib

ição d

a e

xpre

ssão

de T

RA

IL n

as

célu

las

leucê

mic

as

BC

R-A

BL-p

osi

tivas”

, exp

licou.

O t

rabalh

o,

de a

cord

o c

om

Am

ara

nte

-Mendes,

teve

cola

bora

ção d

e o

utr

os

gru

pos

de p

esq

uis

a,

incl

uin

do a

s equip

es

coord

enadas

por

Marc

o A

nto

nio

Z

ago,

pró

-reito

r de P

esq

uis

a d

a U

SP,

Elia

na A

bdelh

ay,

do I

nst

ituto

Naci

onal

de C

ânce

r (I

nca

), e

as

pro

fess

ora

s F

abío

la C

ast

ro,

da F

acu

ldade d

e C

iênci

as

Farm

acê

utic

as

de R

ibeirão P

reto

(F

CF

-RP

-US

P),

e J

acq

uelin

e J

acy

syn,

da

Facu

ldade d

e M

edic

ina d

a U

SP

(F

MU

SP

).B

ala

mágic

aIn

icia

lmente

, a

equip

e

obse

rvou

que

a

exp

ress

ão

de

TR

AIL

dim

inuía

exp

ress

ivam

ente

co

m

a

pro

gre

ssão

da

LM

C

e

ess

a

dim

inuiç

ão

est

ava

direta

mente

rela

cionada a

um

aum

ento

na e

xpre

ssão d

e u

ma o

utr

a p

rote

ína:

a

PR

AM

E

(sig

la

em

in

glê

s para

antígeno

pre

fere

nci

alm

ente

exp

ress

o

do

mela

nom

a).

“A P

RA

ME

norm

alm

ente

não é

enco

ntr

ada e

m c

élu

las

norm

ais

, m

as

est

á

pre

sente

com

fre

quênci

a n

as

célu

las

tum

ora

is.

Depois

de c

onst

ata

r is

so,

nós

obse

rvam

os

que a

PR

AM

E é

direta

mente

resp

onsá

vel p

or

inib

ir a

exp

ress

ão d

e

TR

AIL

em

célu

las

leucê

mic

as”

, dis

se A

mara

nte

-Mendes.

De a

cord

o c

om

ele

, a P

RA

ME

é r

esp

onsá

vel p

or

recr

uta

r pro

teín

as

capaze

s de in

ibir a

transc

riçã

o g

ênic

a p

or

meio

de m

eca

nis

mos

epig

enétic

os.

“O

trabalh

o

most

rou t

am

bém

que e

sse m

eca

nis

mo t

em

im

plic

açõ

es

tera

pêutic

as

para

a

LM

C,

um

a v

ez

que a

inib

ição d

e P

RA

ME

, por

RN

A d

e i

nte

rferê

nci

a,

é c

apaz

de g

era

r um

a m

aio

r exp

ress

ão d

e T

RA

IL, d

eix

ando a

s cé

lula

s le

ucê

mic

as

mais

su

scetíve

is à

apopto

se e

, co

nse

quente

mente

, à tera

pia

”, a

fi rm

ou.

Quando a

TR

AIL

foi

desc

obert

a,

em

1995,

pelo

fato

de m

ata

r as

linhagens

celu

lare

s em

cultu

ras

tum

ora

is p

rese

rvando,

ao m

esm

o t

em

po,

as

linhagens

prim

árias,

a p

rote

ína f

oi

consi

dera

da u

ma “

bala

mágic

a”

para

o f

utu

ro d

o

trata

mento

do c

ânce

r. A

lguns

trata

mento

s cl

ínic

os

com

base

na T

RA

IL c

hegara

m

a s

er

dese

nvo

lvid

os.

“O

pro

ble

ma

é

que

alg

um

as

form

as

de

cânce

r sã

o

resi

stente

s a

ess

a

sinaliz

açã

o.

Em

outr

as

form

as,

com

o n

o c

aso

est

udado,

o g

ene B

CR

-AB

L m

anté

m b

aix

a a

exp

ress

ão d

e T

RA

IL. P

or

isso

foca

mos

os

est

udos

na ta

refa

de

desv

endar

ess

e m

eca

nis

mo”,

dis

se A

mara

nte

-Mendes.

É

poss

ível

que

o

mesm

o

meca

nis

mo

desv

endado

pelo

s pesq

uis

adore

s,

segundo e

le,

poss

a o

corr

er

não s

ó n

a L

MC

, m

as

tam

bém

em

outr

os

tipos

de

tum

ore

s onde a

exp

ress

ão d

e P

RA

ME

é e

leva

da.

“Ess

a p

oss

ibili

dade –

e s

uas

implic

açõ

es

clín

icas

– é

o p

róxi

mo p

ass

o p

ara

os

noss

os

est

udos”

, dis

se o

cie

ntis

ta.

O t

em

a,

segundo e

le,

já c

om

eço

u a

ser

inve

stig

ado p

or

Bárb

ara

Mello

, que d

ese

nvo

lve n

o l

abora

tório d

o I

CB

seus

est

udos

de p

ós-

douto

rado, co

m b

ols

a d

a F

AP

ES

P.O

art

igo

BC

R-A

BL-m

edia

ted

upre

gula

tion

of

PR

AM

E

is

resp

onsi

ble

fo

r kn

ock

ing d

ow

n T

RA

IL in

CM

L patie

nts

(doi:1

0.1

038/o

nc.

2010.4

09),

de G

ust

avo

A

mara

nte

-Mendes

e o

utr

os,

pode s

er

lido p

or

ass

inante

s da O

nco

gene e

m

ww

w.n

atu

re.c

om

/onc

(http://w

ww

.agencia

.fapesp.b

r/m

ate

ria/1

3418/p

rote

ina-e

xte

rmin

adora

.htm

)

Folh

a Inte

rativo -

AN

O II

gin

a 3

Page 4: Jornal 1o. Bimestre Interativo

Folh

a Inte

rativo -

AN

O II

Págin

a 4

DOZ

E CO

NSE

LHOS

PAR

A TE

R UM

INFA

RTO

FELI

Z!

Dr. E

rnest

o A

rtur

Berg

é u

m r

enom

ado a

dm

inis

trador

e p

ublic

ou e

m

seu s

ite u

ma l

ista

de c

ois

as

que s

e d

eve

faze

r para

ter

um

infa

rto.

A

repe

rcuss

ão f

oi

tão g

rande q

ue v

ários

e-m

ails

pass

ara

m a

corr

er

a

inte

rnet c

om

as

inusi

tadas

dic

as

que n

os

faze

m p

ensa

r so

bre

noss

a v

ida

e n

oss

os

hábito

s.

Os

conse

lhos,

intit

ula

dos

pelo

pró

prio a

uto

r, “a

mig

os-

da-o

nça

” serv

iram

de

ale

rta p

ara

muita

s pess

oas

que p

ass

ara

m a

ate

nta

r para

post

ura

s in

ad

equadas

que p

oderiam

leva

r ao in

fart

o. T

odos

têm

o a

val d

e g

randes

card

iolo

gis

tas

no q

ue c

once

rne a

o p

erigo q

ue p

odem

gera

r.

Le

io-a

s abaix

o e

, ca

so n

ão m

ude d

e a

titude,

tenha u

m in

fart

o f

eliz

. 1.

Cu

ide

de

seu

tra

bal

ho

an

tes

de

tud

o.

As

nec

essi

dad

es p

esso

ais

e fa

mili

ares

são

sec

un

dár

ias.

2 T

rab

alh

e ao

s sá

bad

os

o d

ia i

nte

iro

e,

se p

ud

er t

amb

ém a

os

do

min

go

s.3.

Se

não

pu

der

per

man

ecer

no

esc

ritó

rio

à n

oit

e, l

eve

trab

alh

o

par

a ca

sa e

tra

bal

he

até

tard

e.4.

Ao

invé

s d

e d

izer

não

, dig

a se

mp

re s

im a

tud

o q

ue

lhe

solic

itar

em.

5. P

rocu

re f

azer

par

te d

e to

das

as

com

issõ

es,

com

itês

, d

iret

ori

as,

con

selh

os

e ac

eite

tod

os

os

con

vite

s p

ara

con

ferê

nci

as, s

emin

ário

s,

enco

ntr

os,

reu

niõ

es, s

imp

ósi

os

etc.

6. N

ão s

e d

ê ao

luxo

de

um

caf

é d

a m

anh

ã o

u u

ma

refe

ição

tran

qu

ila.

Pel

o c

on

trár

io,

não

per

ca t

emp

o e

ap

rove

ite

o h

orá

rio

das

ref

eiçõ

es

par

a fe

char

neg

óci

os

ou

faz

er r

eun

iões

imp

ort

ante

s.7.

Não

per

ca te

mp

o fa

zen

do

gin

ásti

ca, n

adan

do

, pes

can

do

, jo

gan

do

b

ola

ou

tên

is. A

fi n

al, t

emp

o é

din

hei

ro.

8. N

un

ca t

ire

féri

as, v

ocê

não

pre

cisa

dis

so. L

emb

re-s

e q

ue

você

é

de

ferr

o e

fer

ro e

nfe

rru

ja.

9. C

entr

aliz

e to

do

o t

rab

alh

o e

m v

ocê

, co

ntr

ole

e e

xam

ine

tud

o

par

a ve

r se

nad

a es

tá e

rrad

o.

Del

egar

é p

ura

bo

bag

em;

é tu

do

co

m

você

mes

mo

.10

. S

e se

nti

r q

ue

está

per

den

do

o r

itm

o,

o f

ôle

go

e p

inta

r aq

uel

a d

or

de

estô

mag

o, t

om

e lo

go

est

imu

lan

tes,

en

erg

étic

os

e an

tiác

ido

s.

Ele

s vã

o t

e d

eixa

r ti

nin

do

.11

. S

e ti

ver

difi

cu

ldad

es

em

do

rmir

n

ão

per

ca

tem

po

: to

me

calm

ante

s e

sed

ativ

os

de

tod

os

os

tip

os.

Ag

em r

ápid

o e

são

bar

ato

s.12

. E

po

r ú

ltim

o,

o m

ais

imp

ort

ante

: n

ão s

e p

erm

ita

ter

mo

men

tos

de

ora

ção

, m

edit

ação

, au

diç

ão d

e u

ma

bo

a m

úsi

ca e

refl

exã

o s

ob

re

sua

vid

a. Is

to é

par

a cr

édu

los

e to

los

sen

síve

is.

Re

pita

para

si:

Eu n

ão p

erc

o tem

po c

om

bobagens.

D

uvi

do q

ue v

ocê

não t

enha u

m b

elo

infa

rto s

e s

eguir o

s co

nse

lhos

aci

ma!!!

IMP

OR

TAN

TE

: O

S A

TAQ

UE

S D

E C

OR

ÃO

Um

a n

ota

import

ante

sobre

os

ata

ques

card

íaco

s.

outr

os

sinto

mas

de

a

taq

ue

s ca

rdía

cos,

a

lém

d

a

do

r n

o

bra

ço

esq

uerd

o (

direito

). H

á ta

mb

ém

, co

mo

sin

tom

as

vulg

are

s, u

ma

do

r in

ten

sa

no q

ueix

o,

ass

im c

om

o n

áu

sea

s e

su

ore

s a

bu

nd

an

tes.

Pode-s

e n

ão s

entir

nun

ca u

ma

prim

eira

do

r n

o p

eito

, du

ran

te u

m a

taq

ue

ca

rdía

co.

60%

das

pess

oa

s q

ue

tiv

era

m u

m a

taq

ue c

ard

íaco

en

qu

an

to

dorm

iam

, não s

e l

eva

nta

ram

...

Ma

s a

do

r n

o p

eito

, po

de

aco

rdá

-lo

du

m

sono p

rofu

ndo.

Se a

ssim

for, d

isso

lva im

ed

iata

me

nte

du

as

Asp

irin

as

na

bo

ca e

en

gu

la-

as

com

um

boca

din

ho d

e á

gu

a.

Lig

ue

pa

ra E

me

rgê

nci

a (

19

3 o

u 1

90

) e

dig

a ‘’

ata

que c

ard

íaco

’’ e

qu

e to

mo

u 2

Asp

irin

as.

Se

nte

-se

nu

ma

ca

de

ira

ou s

ofá

e f

orc

e u

ma t

oss

e,

sim

fo

rça

r a

to

sse

, p

ois

ela

fa

rá o

co

raçã

o

pegar

no tr

anco

; tuss

a d

e d

ois

em

do

is s

eg

un

do

s, a

té c

he

ga

r o

so

corr

o...

O S

E D

EIT

E!!

!Q

uem

é o

Dr. E

rnest

o A

rtu

r B

erg

?G

raduado e

m S

oci

olo

gia

e A

dm

inis

tra

ção

pe

la F

AE

- F

acu

lda

de

de

A

dm

inis

traçã

o e

Eco

nom

ia d

o P

ara

. P

ós

gra

duado e

m A

dm

inis

tra

ção

blic

a p

ela

FG

V d

e B

rasí

lia -

DF

Sóci

o-D

ireto

r da B

erg

e C

ia.

de

sde

19

85

, e

mp

resa

de

co

nsu

ltoria

em

gest

ão d

e o

rganiz

açõ

es

e d

ese

nvo

lvim

en

to g

ere

nci

al.

Auto

r dos

livro

s M

anua

l do

Ch

efe

Em

Ap

uro

s, M

akr

on

Bo

oks

, Sã

o P

au

lo

e N

egoci

açõ

es

Inte

ligen

tes,

Ed

itora

do

Ch

ain

, C

uritib

aC

om

30 a

nos

de a

tuaçã

o n

as

áre

as

de

ge

stã

o d

e e

mp

resa

s, n

eg

oci

açã

o,

recu

rsos

hum

anos,

pla

ne

jam

en

to

em

pre

saria

l, pro

cess

o

de

cisó

rio

, dese

nvo

lvim

ento

gere

nci

al

e o

rga

niz

aci

on

al,

dia

gn

ost

ico

org

an

iza

cio

na

l e r

eest

rutu

raçã

o d

e e

mp

resa

s.

NOV

OS T

EMPO

S, N

OVOS

PRÊ

MIO

S:O

QUE

ALF

RED

NOB

EL N

ÃO P

REVI

U?

O s

ue

co A

lfre

d B

ern

hard

Nobel

(21 d

e O

utu

bro

de 1

833 –

10 d

e

De

zem

bro

d

e

1896)

fora

um

a

fi gura

pe

culia

r.

Quím

ico

e

inve

nto

r,

teve

a

sua

vid

a

tra

nsf

orm

ad

a

depois

que

conhece

u

o

jove

m

italia

no

A

scanio

S

obre

ro,

tam

m

qu

ímic

o,

que

inve

nta

ra

a

nitr

og

lice

rin

a a

lgu

ns

anos

ante

s. O

com

post

o

sin

tetiz

ad

o

po

r S

obre

ro

inci

taria

Nobel

a b

usc

ar

ap

licaçõ

es

na

engenharia

civi

l, pro

fi ssã

o

de

se

u

pai,

cuja

em

pre

sa

cam

inh

ava

à

fa

lênci

a.

Em

1

85

2,

No

be

l fo

i tra

balh

ar

na e

mpre

sa

da

fa

míli

a

com

o

in

tuito

de d

esc

obrir

um

uso

se

gu

ro d

a n

itro

glic

erina.

Após

ter

reco

nheci

do o

seu p

ote

nci

al

exp

losi

vo,

esf

orç

ou

-se p

ara

conto

rnar

a s

ua e

xtre

ma i

nst

abili

dade

e b

usc

ou

pro

du

zir

um

com

post

o q

ue n

ão e

xplo

dis

se c

om

a m

enor

da

s p

ert

urb

açõ

es

e q

ue f

oss

e p

ass

ível d

e t

ransp

ort

e e

manip

ula

ção.

Teve

e

ntã

o

a

ide

ia

de

envo

lver

a

nitr

oglic

erina

em

um

m

ate

rial

po

roso

e a

bso

rve

nte

, co

nst

ituíd

o,

entr

e o

utr

as

cois

as,

de s

ílica

, pós

de

ce

râm

ica

s, a

rgila

seca

, gess

o,

carv

ão e

dia

tom

ito,

obte

ndo a

ssim

um

a m

ass

a in

ert

e e

mold

áve

l. P

ate

nte

ou a

inve

nçã

o e

a c

ham

ou d

e

din

am

ite.

A d

ina

mite

ga

nh

ou

o m

undo e

Nobel

enriquece

u r

apid

am

ente

. A

su

a e

mp

resa

(q

ue

ain

da e

xist

e s

ob o

nom

e D

ynam

it N

obel

Gm

bH

),

de

sta

cou

-se

tan

to e

ntr

e o

s se

gm

ento

s m

ilita

res

da é

poca

que u

ma d

as

ed

içõ

es

ma

tinais

de

um

jorn

al f

rancê

s notic

iara

a s

eguin

te m

anch

ete

: Le

ma

rch

an

d d

e la

mort

est

mort

(“O

Merc

ador da M

ort

e e

stá M

ort

o”)

E

con

tinu

ava

: “D

r. A

lfre

d N

obel,

que s

e to

rnou ri

co e

nco

ntr

ando m

aneiras

Page 5: Jornal 1o. Bimestre Interativo

Folh

a Inte

rativo -

AN

O II

gin

a 5

de

mata

r m

ais

pess

oas

mais

rápid

o d

o q

ue n

un

ca, m

orr

eu o

nte

m”.

No

en

tanto

, quem

havi

a m

orr

ido n

a r

ealid

ade e

ra L

ud

vig

No

be

l, irm

ão

de

A

lfred.

No

bel

fi cou t

ão p

ert

urb

ado c

om

o s

eu o

bitu

ário

“a

nte

cip

ad

o”

qu

e

de

cidiu

mudá-lo p

ara

sem

pre

. Contu

do, o

inve

nto

r nã

o a

pe

na

s m

ud

aria

a m

aneira p

ela

qual s

eria le

mbra

do,

mas

tam

m (

e p

rin

cip

alm

en

te),

to

do

s os

rum

os

da c

iênci

a d

o f

utu

ro.

De

ixara

um

a

hera

nça

de

32

milh

õe

s d

e

coro

as

sue

cas

(apro

xim

adam

ente

250 m

ilhões

de d

óla

res

atu

ais

), in

vest

ido

s e

m u

m

pla

no d

e a

lto r

endim

ento

. Ju

nto

com

o m

onta

nte

, o

su

eco

de

ixo

u u

m

test

am

ento

que c

riava

um

a i

nst

ituiç

ão c

apaz

de

pre

mia

r –

sim

lica

e

fi nance

iram

ente

to

dos

aquele

s que,

no

fu

turo

, co

ntr

ibu

ísse

m

verd

adeiram

ente

ao b

em

est

ar d

a h

um

anid

ad

e. D

e s

ua

últi

ma

vo

nta

de

, su

rgiu

a tão r

esp

eita

da “

The N

obel F

oundatio

n”.

M

as,

hoje

, em

ple

na s

egunda d

éca

da d

o s

écu

lo X

XI

– e

xato

s 11

1

an

os

após

a c

riaçã

o d

a F

undaçã

o –

eis

que s

urg

e u

m p

oré

m: o

prê

mio

ne

cess

ita s

er

atu

aliz

ado.

A

hum

anid

ade

atr

ave

ssou

inte

nsa

s m

ud

an

ças

de

sde

1

90

0

e

ava

nço

s té

cnic

os,

cie

ntí

fi cos

e t

ecn

oló

gic

os

no

s co

loca

ram

em

ou

tro

pa

tam

ar

de n

oss

a h

istó

ria s

oci

al.

Novo

s pro

ble

ma

s e

no

vos

de

safi o

s

surg

iram

com

o a

dve

nto

da T

erc

eira R

evo

luçã

o I

nd

ust

ria

l e e

sta

no

va

fase

pro

dutiv

a c

ust

ou m

uito

ao p

laneta

e à

so

cie

da

de

. M

ud

an

ças

clim

átic

as,

pandem

ias,

exc

ess

os

popula

cio

na

is,

arm

as

nu

cle

are

s,

qu

ímic

as

e b

ioló

gic

as,

a s

om

a d

ess

es

fato

res

são

um

a c

on

diç

ão

qu

e

jam

ais

fora

vis

lum

bra

da p

or

Nobel o

u p

or

aqu

ele

s q

ue

pa

rtic

ipa

ram

da

co

nce

pçã

o d

os

tradic

ionais

lauré

is.

Fo

i co

nsi

dera

ndo e

stes

term

os

que u

ma c

art

a a

ssin

ad

a p

or

de

z exp

oente

s da c

iênci

a m

odern

a f

oi

endere

çad

a à

Fu

nd

açã

o N

ob

el.

Den

tre

as

sugest

ões

e

crít

icas,

est

ava

a

cria

ção

d

os

lau

réis

d

e

Meio

Am

bie

nte

e S

aúde P

úblic

a e

a r

ecl

am

açã

o d

e q

ue

áre

as

com

o

a E

colo

gia

e a

Neuro

ciênci

a d

eve

riam

ser

ele

gív

eis

, qu

an

do

o

de

ext

rem

a i

mport

ânci

a p

ara

a m

elh

or

com

pre

en

são

das

rela

çõe

s m

ate

riais

e e

nerg

étic

as

do p

laneta

e d

o f

un

cio

na

me

nto

da

me

nte

hu

mana, re

spect

ivam

ente

.S

e

os

atu

ais

m

ante

nedore

s e

ele

itore

s d

o

Prê

mio

N

ob

el

se

dis

puse

ssem

a a

valia

r ca

ute

losa

mente

tais

re

com

en

da

çõe

s, v

eria

m

qu

e e

stes

term

os

vão d

e e

nco

ntr

o c

om

tudo a

qu

ilo q

ue

fora

en

fatiz

ad

o

po

r A

lfred N

obel e

m s

eu t

est

am

ento

, em

189

5.

O b

om

con

he

cim

en

to

de

ve, pois

, fo

menta

r benefí

cios

soci

ais

.U

ma v

ez

que o

s ci

entis

tas

da a

tual g

era

ção

bu

sca

m a

s fe

rra

me

nta

s ne

cess

árias

para

mante

r o e

quilí

brio e

ntr

e a

bio

sfe

ra e

no

ssa

co

nd

içã

o

civi

lizaci

onal,

reco

mpensá

-los

com

o P

rêm

io N

ob

el

seria

um

a d

as

muita

s m

aneiras

de e

stim

ulá

-los

a t

rabalh

ar

em

fu

nçã

o n

ão

ap

en

as

de

um

a p

ers

pect

iva d

e m

elh

ora

, mas

de u

ma

ga

ran

tia d

e fu

turo

qu

e é

, afi n

al d

e c

onta

s, o

que d

e f

ato

import

a.

Thia

go H

enrique M

ello

(P

oeta

) é p

rofe

ssor

do

Curs

o e

Colé

gio

Inte

rativo.

AMOR

E P

AIXÃ

O SO

B UM

A AB

ORDA

GEM

FIL

OSÓFI

CA A

LU

Z D

O DI

REIT

O DE

FAM

ÍLIA

O D

ireito

, co

m a

fi nalid

ad

e d

e r

eg

ula

r a

s re

laçõ

es

fam

ilia

res,

co

nsi

de

ra

a f

am

ília c

om

o s

endo a

ba

se d

a s

oci

ed

ad

e c

ivil,

lula

do

te

cid

o s

oci

al

e c

ria u

ma s

érie d

e m

eca

nis

mo

s n

orm

ativ

os

pa

ra d

ar

pro

teçã

o e

spe

cia

l à r

ela

ção h

om

em

-mulh

er, s

em

a q

ua

l a

esp

éci

e n

ão

se

pe

rpe

tua

. Ta

l afi r

maçã

o, d

e m

aneira a

lgu

ma

, po

de

se

r e

nte

nd

ida

com

o d

ep

reci

açã

o d

e

outr

os

tipos

de r

ela

ções

soci

ais

, co

mo

po

r e

xem

plo

, a

s re

laçõ

es

ho

mo

-afe

tivas,

tra

ta-s

e d

e u

ma

qu

est

ão

de

prio

rid

ad

e a

ntr

op

oló

gic

a d

e c

un

ho

tico e

exi

stenci

al.

O

inst

ituto

fa

mili

ar

é

mu

ltid

ime

nsi

on

al

e

tra

ba

lha,

em

u

m

prim

eiro

m

om

ento

, as

dim

ensõ

es

de

co

mu

nid

ad

e e

so

cie

da

de. A

prim

eira

é ín

tima

, priva

da, i

nfo

rmal e

indiv

idu

al,

ao

pa

sso

qu

e a

se

gu

nd

a é

ext

ern

a, p

úb

lica

, fo

rmal e

soci

al.

Conve

rgin

do,

entã

o,

pa

ra a

dim

en

são

de

so

cie

da

de,

a f

am

ília

de

ixa

de

te

r um

inte

ress

e p

riva

do

e p

ass

a a

ter

um

inte

ress

e c

ole

tivo

, pú

blic

o, q

ue

tr

ansc

ende o

indiv

íduo, p

ois

tem

o p

od

er d

e fo

rma

r e a

té m

esm

o d

efo

rma

r o c

idadão,

sendo q

ue n

ess

e ú

ltim

o c

aso

to

da

a s

oci

ed

ad

e a

cab

a s

en

do

pre

judic

ada.

A f

am

ília t

am

bém

de

sen

volv

e o

utr

as

du

as

dim

ensõ

es

no

pla

no

da

antr

opolo

gia

que

ense

jam

o

a

to

de

a

gir

do

se

r h

um

an

o

me

dia

nte

tr

ês

potê

nci

as,

as

quais

in

tera

ge

m e

ntr

e s

i a

to

do

in

sta

nte

. S

ão

ela

s:

inte

ligênci

a (

pensa

r, c

on

he

cer)

, vo

nta

de

(q

ue

rer, d

eci

dir)

e a

fetiv

ida

de

(g

ost

ar, d

ele

itar)

. P

ois

entã

o,

onde s

e i

nse

re o

am

or

ne

ssa

s tr

ês

cate

go

ria

s d

o a

gir

hum

ano?

Ante

s de p

ross

eguir c

om

est

a in

da

ga

ção

, é

pre

ciso

fa

zer

um

mo

me

nto

fi l

osó

fi co e

refl e

xivo

sob

re o

qu

e é

am

or

e o

qu

e é

o g

ost

ar.

Quando s

e d

iz, p

or

exe

mp

lo, “

eu

go

sto

de

su

co d

e la

ran

ja”

o p

on

to fo

rte

da a

fi rm

açã

o é

o g

ost

ar, m

as

qu

an

do

se

diz

“e

u a

mo

a m

inh

a e

spo

sa”

o f

oco

não é

o g

ost

o e

sim

a p

ess

oa

. N

o p

rim

eiro

caso

, a

atit

ud

e é

um

a

açã

o q

ue s

e e

xauri e

m a

lgo

ag

rad

áve

l e

qu

em

va

i se

be

ne

fi cia

r co

m o

ato

é o

pró

prio s

uje

ito q

ue

pra

tica

a a

ção

, o

u s

eja

, a p

róp

ria

pe

sso

a.

No

se

gundo c

aso

, o b

enefíci

o e

nco

ntr

a-s

e e

xte

rno

à p

ess

oa

qu

e p

ratic

a a

açã

o,

vale

diz

er, o

ato

te

m c

om

o f

oco

ess

en

cia

l a o

utr

a p

ess

oa

, q

ue

no

ca

so e

m c

oncr

eto

mate

ria

liza

-se

na

esp

osa

. G

ost

ar

é a

lgo li

gado a

o í

ntim

o,

ao

pra

zer

e a

sa

tisfa

ção

mo

me

ntâ

ne

a,

inst

antâ

nea,

pass

ageira

, fl u

tua

nte

, a

o

pa

sso

q

ue

am

ar

tra

nsc

en

de

, ext

erioriza

o i

ndiv

íduo v

ind

o a

co

nve

rgir e

m o

utr

o s

er, s

en

do

du

rad

ou

ro

e p

erm

anente

.

Conte

xtualiz

ando,

entã

o,

o a

mo

r n

os

trê

s g

rup

os

pro

po

sto

s e

le

van

do

em

consi

dera

ção q

ue a

ma

r é

sa

ir d

e s

i e t

ran

sce

nd

er-

se,

verifi c

a-s

e,

po

r co

nse

guin

te,

que o

am

or

vai

alé

m d

o p

lan

o d

a a

fetiv

ida

de

e e

stá

mu

ito

mais

rela

cionado à

dim

en

são

da

vo

nta

de

e d

e u

m c

om

pro

mis

so.

Para

o

ord

enam

en

to

jurí

dic

o

bra

sile

iro

, o

ca

sam

en

to

é

a

auto

dete

rmin

açã

o

de

du

as

pe

sso

as

qu

e

se

com

pro

me

tem

e

ntr

e

si

a p

roce

der

com

um

a r

ela

ção

ple

na

de

vid

a b

ase

ada

na

pa

rce

ria

e n

a

pro

toco

pera

ção m

utu

alís

tica

, q

ue

da

rá a

lice

rce

lido

e c

on

sist

en

te a

to

da e

stru

tura

soci

al.

Foss

e o

casa

mento

ba

sea

do

na

s re

laçõ

es

de

afe

to,

de

go

sta

r, n

ão

Page 6: Jornal 1o. Bimestre Interativo

Folh

a Inte

rativo -

AN

O II

Págin

a 6

THE

BOOK

IS O

N T

HE T

ABLE

!

O M

UN

DO

É P

LA

NO

– u

ma

bre

ve

his

tóri

a d

o s

écu

lo X

XI.

O

mundo

é

p

lan

o:

um

a

his

tória

b

reve

d

o

sécu

lo

XX

I,

de T

hom

as

L.

Friedm

an

é u

m l

ivro

atu

al

e

que n

ort

eia

por

outr

as

ág

ua

s a

te

tica

da

glo

baliz

açã

o.

O a

uto

r g

an

ho

u t

rês

veze

s o

P

ulit

zer

Prize

pelo

se

u

tra

ba

lho

n

o

jorn

al

TH

E N

EW

YO

RK

TIM

ES

, o

nd

e é

art

icu

lista

de

polít

ica

inte

rnaci

on

al.

É

au

tor

de

tr

ês

best

selle

rs:

Fro

m B

eiru

t to

Je

rusa

lém

; T

he

Lexu

s and

the

Oliv

e

Tre

e:

Un

de

rsta

nd

ing

G

lobaliz

atio

n

e

Long

itud

es

e

Attitu

de

s:

Exp

loring t

he W

orld a

fte

r S

ep

tem

be

r 11

. E

m O

mundo é

pla

no

: u

ma

bre

ve h

istó

ria

do s

écu

lo X

XI, T

hom

as

L.

Frie

dm

an

re

lata

que a

glo

baliz

açã

o a

o c

on

trá

rio

do

qu

e é

dito

in

úm

era

s ve

zes

reve

la-s

e u

ma

ext

rao

rdin

ária

oport

unid

ade,

sobre

tud

o

pa

ra

aq

ue

les

qu

e

se

dis

puse

rem

a

apre

nd

er. A

g

lob

aliz

açã

o

não g

era

mais

pobre

za e

inju

stiç

a,

seg

un

do

o a

uto

r q

ue

de

fen

de

qu

e o

m

undo e

stá fi

cando c

ad

a v

ez

ma

is i

gu

alit

ário

e n

ivela

do

, p

ois

co

nce

de

aos

país

es

em

dese

nvo

lvim

en

to m

ais

op

ort

un

ida

de

s p

ara

en

tra

r e

m

áre

as

onde a

nte

s lh

es

era

imp

oss

íve

l pa

rtic

ipa

r.

Sem

esq

uece

r daquele

s q

ue

ain

da

o f

aze

m p

art

e d

o m

un

do

pla

no

(p

art

e d

a Á

fric

a,

Am

érica

La

tina

e d

a p

róp

ria

In

dia

), o

au

tor

de

sta

ca o

s dez

aco

nte

cim

ento

s qu

e m

ud

ara

m o

mu

nd

o d

esd

e a

qu

ed

a d

o m

uro

de B

erlim

, em

1989.

No

s n

eg

óci

os,

ma

s ta

mb

ém

na

in

vest

iga

ção

, n

o

desp

ort

o, n

a c

ultu

ra, a

glo

ba

liza

ção

est

á to

rna

nd

o o

mu

nd

o m

ais

pró

xim

o

para

todos.

A Í

ndia

e a

Ch

ina

, p

rin

cip

ais

pro

tag

onis

tas

de

ste

en

red

o,

est

ão a

ter

gra

nde s

uce

sso

na

pro

du

ção

de

pro

du

tos

de

ba

ixa

tecn

olo

gia

, obrigando d

est

a f

orm

a o

s rico

s a

su

bire

m n

a e

sca

la p

rod

utiv

a,

en

tra

nd

o

em

bens

e s

erv

iços

ma

is s

ofi s

tica

do

s. E

ste

pro

cess

o,

seg

un

do

o a

uto

r,

aca

bará

por

benefi c

iar

a

tod

os,

cr

ian

do

m

ais

riqu

eza

e

a

larg

an

do

im

ensa

mente

os

merc

ad

os

mu

nd

iais

. T

ho

ma

s F

rie

dm

an

co

nd

uz-

no

s por

um

a v

iagem

est

onte

an

te p

elo

s q

ua

tro

ca

nto

s d

o m

un

do

e p

or

vária

s era

s, p

ara

dem

onst

rar

qu

e v

ive

mo

s n

um

a e

ra e

xtra

ord

iná

ria

em

te

rmo

s de o

port

unid

ades.

O M

undo é

pla

no:

um

a b

reve

his

tória

do

culo

XX

IT

hom

as

L.

Friedm

an.

Edito

ra O

bje

tiva

470 p

ágin

as

Pre

ço:

R$ 6

9,9

0

pro

porc

ionaria s

olid

ez

ao s

iste

ma, um

a v

ez

que tal s

entim

ento

é v

olú

vel,

inst

áve

l, e,

via d

e r

egra

, in

depende d

e u

ma e

scolh

a v

olit

iva.

Não s

e

po

de c

om

pro

mete

r-se

a t

er

sem

pre

ale

gria,

pois

ist

o f

oge à

capaci

dade

de

cisó

ria d

o s

er

hum

ano a

nim

al,

e c

onst

ruir a

fam

ília s

obre

alg

o q

ue n

ão

seja

o c

om

pro

mis

so,

implic

aria e

m a

mole

cer

a b

ase

da s

oci

edade c

ivil,

alic

erc

e q

ue s

ust

enta

a s

iste

mátic

a fam

iliar.

Pa

ra q

ue a

fam

ília s

obre

viva

é f

undam

enta

l que s

e e

stru

ture

em

torn

o

de

um

a fo

rça d

e v

onta

de q

ue v

ai m

uito

alé

m d

a q

uest

ão d

os

afe

tos,

haja

vi

sta

que e

ste é

volá

til.

O f

ort

ale

cim

ento

da b

ase

deve

foca

r, e

ntã

o,

a

forç

a d

e v

onta

de, p

ois

mis

ter

se fa

z tr

ansf

orm

ar

ess

a e

nerg

ia e

m v

irtu

des

concr

eta

s,

cujo

s hábito

s e

atit

udes

faça

m

perd

ura

r a

pers

eve

rança

co

mpro

mis

sória.

É f

ato

que q

uando u

m h

om

em

se c

asa

com

um

a m

ulh

er, c

asa

-se

ap

aix

onado p

or

ela

, e,

alé

m d

e a

má-la,

de q

uere

r o s

eu b

em

, te

m u

ma

satis

façã

o i

nco

mensu

ráve

l de e

star

em

sua c

om

panhia

e d

e d

ele

itar-

se c

om

a p

rese

nça

fís

ica d

a p

arc

eira,

pois

entã

o g

ost

a e

am

a.

Dois

se

ntim

ento

s que,

em

bora

in

trin

seca

mente

re

laci

onados,

co

nst

ituem

dife

rente

s dim

ensõ

es

do a

gir h

um

ano.

Na

paix

ão e

no g

ost

o,

não h

á e

scolh

a e

sim

sofr

imento

, m

as

não

sofr

imento

no s

entid

o p

ejo

rativ

o d

a p

ala

vra e

sim

no s

entid

o d

e o

suje

ito

const

ituir o

polo

pass

ivo d

ess

a g

am

a d

e s

entim

ento

s in

contr

olá

veis

, de

sofr

er

as

conse

quênci

as

por

est

ar

gost

ando d

e a

lguém

. N

ão s

e

esc

olh

e g

ost

ar

de a

lguém

, ta

l se

ntim

ento

se a

fl ora

esp

onta

neam

ente

, na

tura

lmente

. A

paix

ão é

intr

apess

oal.

Etim

olo

gic

am

ente

paix

ão v

em

de l

atim

e d

o g

rego.

Do l

atim

“pass

io”

qu

e r

em

ete

a a

lgo p

ass

ivo,

que s

ofr

e a

açã

o.

Do g

rego “

path

os”

que

sig

nifi

ca d

oença

.Já

no a

mor, v

ale

ress

alta

r, n

o c

om

pro

mis

so,

há u

ma e

scolh

a r

aci

onal

e

inte

rpess

oal.

No

caso

do

casa

mento

, há

um

a

manife

staçã

o

de

vonta

de q

ue v

incu

la o

hom

em

e a

mulh

er. T

rata

-se d

e u

m a

to l

ivre

de

au

todete

rmin

açã

o b

ase

ado e

m u

ma e

scolh

a ló

gic

a e

raci

onal e

m q

ue s

e

pre

sum

e u

m b

em

post

erior.

Ass

um

e-s

e o

com

pro

mis

so d

e p

roce

der

com

um

a s

érie d

e c

onduta

s pró

prias

para

a m

anute

nçã

o d

a r

ela

ção h

om

em

-mulh

er, s

abendo q

ue

tal

víncu

lo d

eve

ser

pre

serv

ado n

a s

aúde e

na d

oença

, na a

legria e

na

tris

teza

. Lo

go,

é n

ece

ssário e

fundam

enta

l que a

s part

es

queiram

e e

scolh

am

de

senvo

lver-

se e

evo

luir-s

e c

om

um

a v

onta

de f

ort

e,

sólid

a,

robust

a,

resi

stente

, capaz

de s

upera

r e s

uport

ar

os

perc

alç

os

e a

s in

tem

péries

da

vid

a, que c

om

cert

eza

virão.

Qu

ando

noss

a

cultu

ra

trabalh

a

a

dim

ensã

o

do

sentim

ento

, exa

cerb

ando-o

em

pro

l de u

m c

onsu

mis

mo i

nsa

no,

ligando o

consu

mo

à n

oçã

o d

e f

elic

idade,

trata

o a

mor

com

o s

entim

ento

(m

om

entâ

neo),

to

da

via, am

or

não é

sentim

ento

. Am

or

é c

om

pro

mis

so!

Co

mpro

mis

so

sim

, pois

do

contr

ário,

o

que

infe

lizm

ente

ve

m

oco

rrendo,

a f

am

ília e

stá s

e d

ese

stru

tura

ndo d

a n

oçã

o d

e c

om

pro

mis

so

e c

om

pro

mete

ndo a

s gera

ções

futu

ras

que a

cabam

por

abso

rver

os

valo

res

negativ

os

de u

m b

em

est

ar

mom

entâ

neo.

O

dese

nvo

lvim

ento

te

cnoló

gic

o

est

á

infi n

itam

ente

su

perior

ao

de

senvo

lvim

ento

étic

o e

sóci

o-e

volu

tivo.

Se,

por

um

lado,

est

am

os

tecn

icam

ente

superiore

s aos

gre

gos,

etic

am

ente

, data

vênia

os

que

pe

nsa

m d

ifere

nte

, m

as

talv

ez

tenham

os

tido r

egre

ssão.

Co

mpro

mis

so d

e t

rabalh

ar

para

o b

em

do p

róxi

mo,

do o

utr

o;

negando,

muita

s ve

zes,

o s

eu p

róprio g

ost

o e

m b

enefíci

o d

o g

ost

o d

e o

utr

em

, com

o

a m

ãe q

ue l

eva

nta

às

duas

hora

s da m

anhã p

ara

alim

enta

r se

u fi

lho,

ab

rindo m

ão d

e s

eu s

ono e

m p

rol

da a

limenta

ção d

e s

ua p

role

. C

om

o

a e

sposa

que,

mesm

o t

rabalh

ando f

ora

, desd

obra

-se e

m m

ãe,

mulh

er

e

adm

inis

tradora

do

lar,

abdic

ando

muita

s ve

zes

dos

seus

pró

prios

go

stos

pess

oais

para

satis

façã

o d

o b

em

maio

r, o

bem

dess

e in

stitu

to tã

o

pro

tegid

o p

elo

Direito

Civ

il, d

ess

e in

stitu

to q

ue s

e c

ham

a f

am

ília.

Pro

f. C

arlos H

. de O

liveira (R

ocky).

Quím

ico, advogado, pós-g

raduado e

m D

ireito

Civ

il e P

rocessual C

ivil.

Especia

lista

e E

ducação A

mbie

nta

l.

Page 7: Jornal 1o. Bimestre Interativo

CIN

EM

AN

IA

Folh

a Inte

rativo -

AN

O II

gin

a 7

A m

oda d

os

vam

piros

chegou p

ara

fi ca

r. M

as

não é

de a

gora

, de B

ram

Sto

ker

à

saga

Cre

púsc

ulo

, pass

ando p

or A

nne R

ice m

uita

cois

a a

conte

ceu. N

est

a e

diç

ão

do

Cin

em

ania

, apre

senta

mos

dois

dos

prim

eiros

fi lm

es

de t

err

or

da h

istó

ria d

o

cin

em

a.

Am

bos

ain

da m

udos

já c

ausa

vam

esp

anto

e t

err

or

nos

esp

ect

adore

s.

Div

irta

-se

No

sfe

ratu

, u

ma s

info

nia

de h

orr

or

nero

: te

rro

r

Ale

man

ha, 1922

Dir

eção

, F. W

. M

urn

au

Du

ração

, 81 m

inu

tos

No

sfera

tu n

ão é

apenas

o p

rim

eiro

fi lm

e s

obre

vam

piros,

mas

o fi

lme

de

fi niti

vo

sobre

va

mpiros.

A

pesa

r de

te

r si

do

pro

duzi

do

em

1922,

suas

imagens

de

horr

or

ain

da

surp

reendem

: podem

não p

rovo

car

sust

os,

m

as

fi cam

gra

vadas

de

vez

em

noss

as

mente

s,

de

tão

tene

bro

sas

e s

om

brias

que s

ão.

O

fi lm

e

é

um

a

adapta

ção

livre

da

his

tória

do

Conde

Drá

cula

, de

Bra

m S

toke

r em

que u

ma r

ela

ção

de

paix

ão e

horr

or

aco

nte

ce e

ntr

e

um

a

jove

m

e

um

va

mpiro.

Todos

os

princi

pais

ele

mento

s e e

stru

tura

lin

ea

r da h

istó

ria f

ora

m m

antid

os,

mas

aqui

Drá

cula

cham

a-s

e O

rlok.

O

fi l

me

é

poss

ivelm

ente

o

princi

pal

repre

senta

nte

do

movi

mento

ci

nem

ato

grá

fi co c

onheci

do c

om

o E

xpre

ssio

nis

mo A

lem

ão,

e i

nfl u

enci

a

inúm

ero

s direto

res

até

os

dia

s atu

ais

, com

seu jo

go d

e lu

z e s

om

bra

, com

co

ntr

ast

es

mara

vilh

oso

s entr

e p

reto

e b

ranco

. Orlok

é o

prim

eiro v

am

piro

da

his

tória d

o c

inem

a e

est

ará

pre

sente

est

e a

no n

o C

ine I

nte

rativ

o.

ww

w.v

ideo21.c

om

.br

Que a

Víd

eo 2

1 é

a m

elh

or

vídeo l

oca

dora

da r

eg

ião

, co

nta

nd

o c

om

um

ace

rvo

dife

ren

cia

do

qu

e

incl

ui c

inem

a a

siátic

o, e

uro

peu e

títu

los

esp

eci

ais

, alé

m d

e to

do

s o

s la

nça

me

nto

s d

e H

olly

wo

od

, vo

já s

abe.

Agora

, que ta

l conhece

r ta

mbém

o s

ite d

a v

ídeo 2

1?

Art

igo

s so

bre

cin

em

a, j

og

os,

no

vid

ad

es,

laze

r,

cultu

ra, d

ivers

ão, fi

lmes

em

dest

aque e

, para

você

qu

e te

m m

ais

de

60

, in

form

e-s

e s

ob

re a

s va

nta

ge

ns

de s

er

clie

nte

da m

elh

or

loca

dora

de v

ídeos

da r

egiã

o.

É s

ó e

ntr

ar:

ww

w.v

ideo21.c

om

.br

Víd

eo

21 –

para

qu

em

go

sta

de

cin

em

a!

Víd

eo

21

Ru

a M

are

ch

al D

eo

do

ro, 2

37

2 –

Ce

ntr

o

Tel.

33726520 -

e-m

ail

: vid

eo

21

@v

ide

o2

1.c

om

.br

O G

ab

inete

do

Dr.

Ca

lig

ari

Gên

ero

: te

rro

r

Ale

man

ha,

1919

Dir

eção

: R

ob

ert

Wie

ne

Du

ração

: 91 m

inu

tos

Prim

eiro

fi lm

e

de

terr

or

da

h

istó

ria

do c

inem

a,

O G

abin

ete

do

Dr. C

alig

ari

se

torn

ou

um

cl

áss

ico

. A

ssim

co

mo

N

osf

era

tu, o

fi lm

e fo

i rea

liza

do

no

tem

po

em

que o

cin

em

a a

inda n

ão

fa

lava

. M

as

as

belís

sim

as

imagens

qu

e s

ug

ere

m u

m

tom

surr

ealis

ta/c

ubis

ta v

ale

m m

ais

qu

e

mil

pala

vras.

Os

cenário

s d

o p

eq

ue

no

vi

lare

jo

onde

a

his

tória

se

p

ass

a

foi

const

ruíd

o

por

auto

res

surr

ea

lista

s,

entr

e e

les

o m

est

re S

alv

ad

or

Da

li. N

ele

, o

malv

ado

Dr.

Calig

ari

hip

no

tiza

u

m

jove

m e

o in

duz

a m

ata

r vá

ria

s p

ess

oa

s.

Tudo s

e c

om

plic

a q

uan

do

ele

se

re

cusa

a a

ssa

ssin

ar

um

a b

ela

jo

vem

. N

um

toque d

e m

est

re,

Wie

ne

re

aliz

a u

m fi

lme

so

b a

ótic

a d

e u

m l

ou

co:

daí

as

dis

torç

ões

e d

efo

rma

çõe

s d

as

rua

s, c

asa

s e

pe

sso

as.

Um

a o

bra

-prim

a d

o e

xpre

ssio

nis

mo

ale

o. Im

pe

rdív

el!

IMAG

ENS

DO C

INEM

A

Se o

ass

unto

do c

ine

ma

nia

de

sta

ed

içã

o é

te

rror

e s

usp

en

se,

o

da

para

não

lem

bra

r d

o

gra

nd

e

me

stre

Alfr

ed

H

itch

cock

. In

glê

s d

e

nasc

imento

, H

itchco

ck e

tern

izo

u fi

lme

s, a

triz

es

e c

en

as

na

his

tória

do

ci

nem

a h

olly

woodia

no.

Se

mp

re p

rese

nte

, d

e m

an

eira

dis

cre

ta,

em

um

a

cena d

e s

eus

fi lm

es,

o d

ire

tor, m

arc

ou

a h

istó

ria

da

tima

art

e.

Aci

ma,

um

a d

as

cena

s d

e H

itch

cock

ma

is c

on

he

cid

as

e r

ep

rod

uzi

da

s na h

istó

ria d

o a

udio

visu

al.

O g

rito

da

atr

iz J

an

et L

eig

h d

ura

nte

o b

an

ho

no

ass

ass

inato

de s

ua p

ers

on

ag

em

Ma

rio

n p

or

No

rma

n B

ate

s, d

e P

sico

se,

de 1

960.

Page 8: Jornal 1o. Bimestre Interativo

É N

ÓIS

NA

FOTO

NA

SEM

ANA

QUE

AN

TECE

DEU

O IN

ÍCIO

DAS

AUL

AS, O

S PR

OFES

SORE

S DO

COL

ÉGIO

INTE

RATI

VO

PREP

ARAM

COM

CAR

INHO

O A

NO

DE 2

011.

FORA

M 3

DIA

S DE

MUI

TAS

DISC

USSÕ

ES E

NOV

OS

PROJ

ETOS

PAR

A O

NOV

O AN

O. V

EJA

ALGU

MAS

FOT

OS D

O PL

ANEJ

AMEN

TO.

Folh

a Inte

rativo -

AN

O II

Págin

a 8

Page 9: Jornal 1o. Bimestre Interativo

ALEG

RIA,

CHO

RO E

MUI

TO G

UACH

E! É

A

FEST

A DO

S AP

ROVA

DOS

DO C

OLÉG

IO

INTE

RATI

VO!

E M

AIS

UMA

VEZ

, O

COLÉ

GIO

INTE

RATI

VO S

E DE

STAC

A N

O N

ÚMER

O E

NA

QUA

LIDA

DE D

AS A

PROV

AÇÕES

EM

VE

STIB

ULAR

ES D

E TO

DO O

BRA

SIL.

PA

RABÉ

NS

AOS

ALUN

OS,

PAIS

, PR

OFES

SORE

S E

A TO

DOS

OS

FUN

CION

ÁRIO

S DO

CO

LÉGI

O IN

TERA

TIVO

. GA

LERA

, SE

U ES

FORÇ

O ES

DEVI

DAM

ENTE

REC

OMPE

NSA

DO.

A P R O V A D O S

Folh

a Inte

rativo -

AN

O II

gin

a 9

Page 10: Jornal 1o. Bimestre Interativo

Folh

a Inte

rativo -

AN

O II

Págin

a 1

0

PLAN

EJAM

ENTO

INTE

RATI

VO•

Dis

cuss

ões

e r

efl e

xões

sobre

educa

ção m

arc

am

o

iníc

io d

o a

no n

o c

olé

gio

Inte

rativ

o

Aco

nte

ceu e

m ja

neiro n

o c

olé

gio

Inte

rativ

o m

ais

um

pla

neja

mento

anual.

Ne

le,

pro

fess

ore

s,

funci

onários

e

monito

res

rece

bera

m

trein

am

ento

, dis

cutir

am

educa

ção,

solu

ções

para

pro

ble

mas,

ela

bora

ram

pro

jeto

s in

terd

isci

plin

are

s, p

ale

stra

s, e

xibiç

ões

de v

ídeos

e t

roca

ram

ideia

s para

to

rnar

o a

no m

ais

agra

dáve

l e c

heio

de c

onheci

mento

para

os

alu

nos.

Tam

bém

rece

bera

m a

tençã

o e

speci

al

os

novo

s m

onito

res

que,

alé

m

de

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icip

are

m d

o p

laneja

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junto

com

os

pro

fess

ore

s do c

olé

gio

, pa

rtic

ipara

m t

am

bém

de t

rein

am

ento

que e

nvo

lveu p

rátic

as

did

átic

as

e

pe

dagógic

as

e d

iscu

ssão s

obre

os

rum

os

da e

duca

ção n

o B

rasi

l.B

em

-vin

dos

Thia

go, A

na, S

am

ir, P

edro

, R

enan

NOT

AS

2° L

UGAR

. SER

Á?

O a

no p

ass

ado, t

oda s

ext

a-f

eira

eu

en

tra

va e

m s

ala

de

au

la e

prim

eiro

a

cum

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enta

va. S

oube (

ela

me

co

nfi r

mo

u)

que q

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sso s

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az,

to

da

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rqu

est

ra

est

á

cum

prim

enta

da.

Ela

p

ass

ou

e

m

lugar

na E

ngenharia d

e A

lime

nto

s d

a U

SP,

pois

teve

que d

ivid

ir o

s e

stu

do

s d

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uím

ica

(a

liás

únic

a m

até

ria q

ue

o g

ab

arito

u),

físi

ca,

mate

mátic

a

com

V

illa

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ob

os,

P

ixin

guin

ha,

Ern

est

o N

aza

ré,

Jan

is J

op

lin

etc

.A

quele

s que n

ão p

ode

m m

ud

ar

o m

un

do

, m

as

as

pess

oas,

com

o G

uim

arã

es

Ro

sa

que t

am

bém

num

concu

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fi c

ou

em

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com

o

esp

eta

cula

r S

ag

ara

na

o

u

Fern

ando

Pess

oa

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M

en

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em

, o

u

ain

da C

haplin

que,

em

um

co

ncu

rso

de

me

lho

r im

itad

or

seu

, ta

mb

ém

fi c

ou e

m 2

° lu

gar, é

qu

e s

ão

im

pre

scin

dív

eis

. Te

nho

org

ulh

o d

e v

ocê

s fa

zere

m p

art

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a m

inha

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a. L

isia

ne

e to

da

a o

rqu

est

ra.

Pro

f. I

tapê

Obs:

Num

Xou V

ixe,

na m

ímic

a d

a p

escaria,

aquele

chorinho a

o p

iano,

jam

ais

esquecere

i

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

Dentr

e a

s m

uita

s pass

ag

en

s d

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oss

os

alu

no

s, U

SP,

UN

ES

P, U

nic

am

p,

UF

SC

ar, d

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aque-s

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pa

ssa

ge

m d

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ovo

mo

nito

r de L

íng

ua

Po

rtu

gu

esa

P

edro

Guilh

erm

e q

ue, a

s e

xau

stiv

o jo

go

co

ntr

a a

equ

ipe

do

terc

eiro

an

o

do c

olé

gio

Inte

rativ

o p

ass

ou

ma

l. R

ap

ida

me

nte

, n

a f

est

a d

os

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rova

do

s,

ao r

eapare

cer, a

inda p

álid

o,

teve

a t

est

a e

scrita

com

le

tra

s g

arr

afa

is:

UN

IME

D.

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

O p

rofe

ssor T

hia

go, d

e H

istó

ria

, co

ntin

ua

est

e m

ês,

sua

sa

ga

na

ten

tativ

a

de c

onse

guir a

tão a

lmeja

da

ca

rte

ira

de

mo

torist

a.

Esp

ecu

la-s

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ue

, ass

im q

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onse

guir,

te

rá t

am

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sta

pin

tada

. E

m v

ez

de

US

P,

UF

SC

ar

ou U

NE

SP,

nela

esc

reve

rão

: M

azo

la.

Page 11: Jornal 1o. Bimestre Interativo

LOG

IN

PRO

JET

O VA

I ALE

RTAR

PAI

S SO

BRE

BULL

YIN

G N

O FA

CEBO

OK

Junto

com

o c

resc

imento

das

redes

soci

ais

, aum

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u o

núm

ero

de

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s em

que o

s jo

vens

usa

m

ess

es

am

bie

nte

s pa

ra

ass

edia

r outr

os

indiv

íduos,

a

part

ir

da

prá

tica

de

bully

ing

- ag

ress

ões

inte

nci

onais

, fe

itas

de

maneira

repe

titiv

a,

por

um

a

ou

mais

pess

oas.

P

ara

re

vert

er

ess

e c

enário, u

ma

un

ivers

idade d

a I

ngla

terr

a p

ediu

a a

juda d

a p

olíc

ia p

ara

dese

nvo

lver

um

pro

jeto

de c

onsc

ientiz

açã

o.

Co

m is

so, a

part

ir d

e h

oje

(28/2

), in

vest

igadore

s de p

olíc

ia v

ão in

icia

r um

tr

abalh

o n

a U

niv

ers

idade T

ham

es

Valle

y. O

obje

tivo é

ale

rtar

os

pais

dos

est

udante

s que p

ratic

am

o b

ully

ing p

elo

Face

book,

sobre

as

poss

íveis

co

nse

quênci

as

legais

dess

es

ato

s.

Pa

ra e

xecu

tar

o p

roje

to,

a i

nic

iativ

a c

onta

rá c

om

o a

poio

dos

alu

nos,

qu

e s

erã

o in

centiv

ados

a d

enunci

ar

o a

ssédio

virtu

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guia

r os

polic

iais

até

os

acu

sados.

Todos

os

est

udante

s que t

ivere

m e

scrito

mensa

gens

ofe

nsi

vas

no F

ace

book

serã

o i

nve

stig

ados

e,

se fi

car

cara

cteriza

do o

bu

llyin

g, re

ceberã

o o

ale

rta.

A u

niv

ers

idade e

xplic

a q

ue a

medid

a e

stá s

endo t

om

ada p

ara

evi

tar

qu

e o

s est

udante

s que p

ratic

am

o b

ully

ing a

cabem

sendo in

dic

iados

pela

ju

stiç

a,

por

conta

da p

rátic

a d

e u

m c

rim

e.

E,

se a

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eriênci

a f

or

bem

-su

cedid

a,

exi

ste u

ma p

ers

pect

iva d

e q

ue o

pro

jeto

seja

exp

andid

o p

ara

ou

tras

esc

ola

s ao r

edor

do m

undo.p

eta

fl op (

1 q

uatr

ilhão d

e o

pera

ções

po

r se

gundo),

o q

ue é

três

veze

s m

ais

rápid

o d

o q

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Blu

eG

ene/L

. Mas

o M

DG

Gra

pe-3

não p

ode e

star

nest

a li

sta d

os

TO

P 5

00, e

o B

lueG

ene/L

pe

rmanece

no

topo

do

ranki

ng

com

360

trilh

ões

de

opera

ções

por

segundo,

o q

ue é

bast

ante

rápid

o,

mas

não t

ão r

ápid

o q

uanto

o c

ére

bro

hu

mano.

Fonte

: O

lhar

Dig

ital

Folh

a Inte

rativo -

AN

O II

gin

a 1

1

Em

re

sulta

do

d

a

reu

niã

o

da

A

sse

mb

leia

Ge

ral

da

s N

açõ

es

Un

ida

s (A

GN

U),

qu

e d

eco

rre

u d

e 3

1 d

e J

ulh

o

a 6

de

Ag

ost

o d

e 2

00

9,

em

Gla

sgo

w,

na

E

scó

cia

-Re

ino

U

nid

o,

pro

cla

mo

u-

se

20

11

com

o

o

An

o

Inte

rna

cio

na

l d

a Q

uím

ica

, so

b o

te

ma

“Q

uím

ica

- a

n

oss

a v

ida

, o

no

sso

fu

turo

”. A

ag

en

da

de c

om

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ora

ções

será

org

an

iza

da

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la U

niã

o I

nte

rna

cio

na

l de

Qu

ímic

a

Pura

e A

plic

ada (

Iupac)

e p

ela

Org

an

iza

ção

da

s N

açõ

es

Un

ida

s p

ara

a

Educa

ção, a

Ciê

nci

a e

a C

ultu

ra (

Un

esc

o).

Os

dia

s 2

7 e

28

de

Ja

ne

iro

de

2011

, fora

m a

data

esc

olh

ida

pa

ra a

ab

ert

ura

ofi c

ial d

est

a c

ele

bra

ção

, em

P

aris,

sede d

a U

NE

SC

O.

O o

bje

tivo d

o A

no In

tern

aci

on

al d

a Q

uím

ica

é c

ele

bra

r a

s co

ntr

ibu

içõ

es

da q

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ica p

ara

o b

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-est

ar

da

hu

ma

nid

ad

e.

A q

uím

ica

é f

un

da

me

nta

l para

a n

oss

a c

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pre

en

são

do

mu

nd

o e

do

co

smo

s. A

s tr

an

sfo

rma

çõe

s m

ole

cula

res

são

centr

ais

p

ara

a

p

rod

uçã

o

de

a

lime

nto

s,

me

dic

ina

, co

mbust

íveis

e

inúm

ero

s p

rod

uto

s m

anufa

tura

dos

e

na

tura

is.

A

pro

gra

maçã

o d

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no In

tern

aci

on

al d

a

Quím

ica t

am

bém

será

in

serid

a n

as

ativ

idades

da D

éca

da d

a E

du

caçã

o

e

do

Dese

nvo

lvim

ento

S

ust

en

táve

l (2

005-2

014),

est

abele

cid

a

pe

la

UN

ES

CO

. A

ssim

, as

ativ

ida

de

s pro

gra

madas

para

2

011

d

arã

o

ênfa

se à

import

ânci

a d

a q

uím

ica

pa

ra

os

recu

rsos

natu

rais

su

ste

ntá

veis

. A

lém

dis

so,

no a

no 2

011

co

me

mo

ra-

se

o

100º

aniv

ers

ário

d

o

Prê

mio

N

obel

em

Q

uím

ica

pa

ra

Ma

rie

S

klodow

ska C

urie,

o q

ue

, d

e a

cord

o

com

os

org

aniz

adore

s, m

otiv

ará

um

a

cele

bra

ção p

ela

contr

ibu

içã

o d

as

mu

lhe

res

à

ciê

nci

a.

Dentr

o d

a p

rogra

maçã

o n

o B

rasi

l, a

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ad

e d

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loria

po

lis,

no

est

ad

o

de

Santa

C

ata

rina,

foi

esc

olh

ida

co

mo

a

´C

ap

ital

da

Q

uím

ica

` e

m

noss

o P

aís

. O

enco

ntr

o d

a S

oci

ed

ad

e B

rasi

leira

de Q

uím

ica

se

rá e

m

Flo

rianópolis

no a

no d

e 2

011

, re

un

ind

o m

ais

de

qu

atr

o m

il q

uím

ico

s d

e

todo o

país

. U

ma d

as

açõ

es

de

div

ulg

açã

o s

erá

o d

ese

nvo

lvim

en

to d

o

pro

jeto

Ilha d

a Q

uím

ica, q

ue

va

i pro

mo

ver

div

ers

as

ativ

ida

de

s n

a c

ida

de

, atr

ain

do q

uím

icos

e o

utr

os

cie

ntis

tas

do

s p

rin

cip

ais

pa

ise

s p

ara

difu

nd

ir

ess

a c

iênci

a e

ntr

e o

s jo

ven

s.

ANO

INTE

RNAC

ION

AL D

A QUÍ

MIC

A 2

011

Ma

rie

Cu

rie

Page 12: Jornal 1o. Bimestre Interativo

EURE

KA

•Por

Regin

ald

o N

anni

Às

port

as

de u

ma e

scola

onde s

e r

ealiz

ava

a

pro

va

do

EN

EM

, em

nove

mbro

, enco

ntr

ei

um

am

igo,

Jaim

e K

aw

aka

mi,

pro

fess

or

de H

istó

ria

qu

e,

ao

ver-

me,

fez

um

co

mentá

rio:

“de

que

adia

nta

exi

gir

tanta

m

ate

mátic

a d

os

alu

nos,

princi

palm

ente

se e

les

quere

m s

er

his

toriadore

s e n

ão e

ngenheiros?

” É

cla

ro q

ue e

stava

me p

rovo

cando.

Mesm

o a

ssim

ach

ei

inte

ress

ante

entr

ar

na b

rinca

deira e

aju

dá-lo p

ass

ar

o t

em

po.

Co

mece

i, entã

o a

conta

r um

epis

ódio

que u

ne h

istó

ria e

mate

mátic

a.

Ele

gost

ou tanto

que p

ense

i em

ser

boa id

eia

rela

tar

o c

aso

tam

bém

aos

leito

res

da F

olh

a Inte

rativ

o.

Co

nta

-se q

ue H

ero

n,

rei d

a c

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e S

iracu

sa,

um

a c

olô

nia

gre

ga n

a

Sic

ília,

sul d

a I

tália

, no s

écu

lo I

II a

.C,

mandou a

o o

urive

s da c

ort

e c

ert

a

qu

antid

ade d

e o

uro

para

que e

le l

he fi

zess

e u

ma n

ova

coro

a.

Quando

rece

beu a

enco

menda p

ronta

, o r

ei

desc

onfi o

u q

ue p

art

e d

o o

uro

fora

su

bst

ituíd

a p

or

pra

ta,

cujo

valo

r era

bem

menor. H

ero

n t

inha g

rande

resp

eito

por

um

dos

maio

res

mate

mátic

os

que o

mundo c

onhece

u –

A

rqu

imedes

-, q

ue p

rova

velm

ente

nasc

eu e

m 2

87 a

.C,

pois

const

a q

ue

morr

eu e

m S

iracu

sa,

em

212 a

.C,

aos

75 a

nos,

dura

nte

um

saque n

a

cid

ade f

eito

por

sold

ados

rom

anos.

Sobre

ess

a b

ata

lha,

aliá

s, h

á r

ela

tos

de

que,

apesa

r da s

uperioridade r

om

ana,

Siracu

sa c

onse

guiu

resi

stir

long

am

ente

gra

ças

ao

uso

de

máquin

as

de

guerr

a

idealiz

adas

por

Arq

uim

edes.

Uso

u u

m s

iste

ma d

e r

old

anas

com

a q

ual e

le p

odia

desl

oca

r gra

ndes

peso

s, e

xerc

endo p

equenas

forç

as.

Tam

bém

teria p

repara

do

esp

elh

os

cônca

vos,

util

izados

para

faze

r co

nve

rgir o

s ra

ios

sola

res

em

direçã

o à

esq

uadra

rom

ana, e

mpre

gando e

stes

esp

elh

os

para

conce

ntr

ar

o c

alo

r dos

raio

s so

bre

os

navi

os

da e

squadra

, in

cendia

ndo-o

s! S

em

co

nta

r os

est

udos

realiz

ados

no e

mpre

go d

o p

rincí

pio

das

ala

vanca

s,

cujo

entu

siasm

o d

a d

esc

obert

a p

rovo

cou a

céle

bre

fra

se:

“Se m

e d

ere

m

um

a a

lava

nca

e u

m p

onto

de a

poio

, desl

oca

rei o

mundo!”

B

em

, fo

i a

ess

e

sábio

para

quem

o

rei

pediu

para

ve

rifi c

ar

sua

de

sconfi a

nça

em

rela

ção a

o o

urive

s. D

iz a

his

tória q

ue A

rquim

edes

de

scobriu c

om

o re

solv

er o

pro

ble

ma n

o b

anho. A

o s

ubm

erg

ir n

a b

anheira,

pe

nsa

ndo n

a t

are

fa q

ue o

rei l

he c

onfi a

ra,

sentiu

-se m

ais

leve

e d

eduzi

u

o q

ue fi

cou c

onheci

do c

om

o o

princí

pio

de A

rquim

edes:

“quando u

m

corp

o é

merg

ulh

ado n

a á

gua e

le p

erd

e,

em

peso

, um

a q

uantid

ade q

ue

corr

esp

onde a

o p

eso

do v

olu

me d

e á

gua q

ue fo

i desl

oca

do p

ela

imers

ão

do

corp

o”.

Em

oci

onado c

om

a d

esc

obert

a,

Arq

uim

edes

teria s

alta

do d

a

ba

nheira,

sain

do n

u p

ela

s ru

as

de S

iracu

sa a

grita

r “E

ure

ka,

eure

ka!”

, qu

e s

ignifi

ca “

enco

ntr

ei,

enco

ntr

ei!”

.R

ealm

ente

, Arq

uim

edes

conse

guiu

reso

lver

o p

roble

ma: m

erg

ulh

ou e

m

um

reci

pie

nte

cheio

de á

gua u

ma m

ass

a d

e o

uro

puro

, ig

ual

à m

ass

a

da

coro

a,

e r

eco

lheu a

água q

ue t

ransb

ord

ou.

Reto

mando o

reci

pie

nte

ch

eio

de á

gua, m

erg

ulh

ou n

ele

, um

a m

ass

a d

e p

rata

pura

, tam

bém

igual

à m

ass

a d

a c

oro

a.

Nova

mente

, re

colh

eu a

água q

ue t

ransb

ord

ou.

Com

o

a d

ensi

dade d

a p

rata

é m

en

or

do

qu

e a

do

ou

ro,

é f

áci

l p

erc

eb

er

qu

e o

vo

lum

e d

e á

gua r

eco

lhid

o n

est

a s

eg

un

da

op

era

ção,

era

ma

ior

do

qu

e

na p

rim

eira.

Bast

a a

plic

ar

a c

on

he

cid

a e

xpre

ssã

o q

ue

de

fi ne

de

nsi

da

de

co

mo s

endo a

rela

ção e

ntr

e m

ass

a e

vo

lum

e.

Po

r fi m

, m

erg

ulh

an

do

no

re

cipie

nte

cheio

de á

gu

a a

co

roa

em

qu

est

ão

, co

nst

ato

u q

ue

o v

olu

me

de á

gua r

eco

lhid

o t

inha u

m v

alo

r in

term

ed

iário

. O

u s

eja

, a

co

roa

o e

ra

realm

ente

de o

uro

puro

.E

mbora

est

a t

enha s

ido

su

a d

esc

ob

ert

a m

ais

im

po

rta

nte

no

ca

mp

o

da f

ísic

a,

sua o

bra

é m

uito

ext

en

sa,

ap

rese

nta

nd

o o

utr

as

con

trib

uiç

õe

s notá

veis

, ta

mbém

na m

ate

tica

e n

a te

cno

log

ia.

Viv

enci

am

os

a

nece

ssá

ria

m

od

ern

ida

de

d

a

inte

rdis

cip

lina

rid

ad

e

pedagógic

a.

Entã

o,

qu

e

tal

os

pro

fess

ore

s b

rin

care

m

ma

is

com

a

m

ate

mátic

a,

conta

ndo b

on

itas

his

tória

s co

mo

ess

as.

Ta

lve

z, o

s a

lun

os

enca

rass

em

melh

or

os

me

ros

qu

e,

alé

m d

e ú

teis

, p

od

em

se

r b

em

div

ert

idos.

Quando iss

o m

ud

ar, ir

à a

ula

se

rá t

ão

bom

qu

an

to v

ag

ar

em

pensa

mento

s num

a b

an

he

ira

. To

me

cu

ida

do

ap

en

as

qu

an

do

, ao

sa

ir d

ela

por

aí,

verifi c

ar

se e

stá d

evi

da

me

nte

ve

stid

o.

Regin

ald

o N

anni

Lic

encia

do e

m C

iência

s E

xata

s –

habil.

Quím

ica e

Fís

ica

Univ

ers

idade d

e S

ão P

aulo

– U

SP

– S

ão C

arlos

COM

ÉDIA

Folh

a Inte

rativo -

AN

O II

Págin

a 1

2

Page 13: Jornal 1o. Bimestre Interativo

Seu

pai

viv

e p

edin

do

pra

vo

cê e

stu

dar

?S

ua

mãe

viv

e co

bra

nd

o a

liçã

o d

e ca

sa?

A

go

ra é

su

a ve

z d

e co

locá

-lo

s p

ra e

stu

dar

.

Curs

os

Sem

ipre

senci

ais

.

Faça

um

a f

acu

ldade s

em

pre

cisa

r sa

ir d

e c

asa

.A

ula

s vi

rtuais

.

Fle

xibili

dade d

e h

orá

rio.

Mate

rial d

idátic

o.

Aula

s pre

senci

ais

1 v

ez

ao

mês.

Curs

os

a p

art

ir d

e R

$ 2

10,0

0

mensa

is.

3307

-500

5 para

melh

ore

s in

form

açõ

es.

Aula

s P

rese

nci

ais

no C

olé

gio

In

tera

tivo S

ão C

arlos.

Folh

a Inte

rativo -

AN

O II

gin

a 1

3

Page 14: Jornal 1o. Bimestre Interativo

Folh

a Inte

rativo -

AN

O II

Págin

a 1

4

ESPA

ÇO V

ESTI

BULA

R

Às

folh

as

tanta

s do li

vro m

ate

mátic

oum

Quoci

ente

apaix

onou-s

eum

dia

doid

am

ente

por

um

a Incó

gnita

.O

lhou-a

com

seu o

lhar

inum

erá

vel

e v

iu-a

do á

pic

e à

base

um

a fi

gura

ím

par;

olh

os

rom

bóid

es,

boca

tra

pezó

ide,

corp

o r

eta

ngula

r, s

eio

s esf

eró

ides.

Fez

de s

ua u

ma v

ida

para

lela

à d

ela

até

que s

e e

nco

ntr

ara

m

no in

fi nito

.“Q

uem

és

tu?”,

indagou e

leem

ânsi

a r

adic

al.

“Sou a

som

a d

o q

uadra

do d

os

cate

tos.

Mas

pode m

e c

ham

ar

de H

ipote

nusa

.”E

de fala

rem

desc

obrira

m q

ue e

ram

(o q

ue e

m a

ritm

étic

a c

orr

esp

onde

a a

lmas

irm

ãs)

prim

os

entr

e s

i.E

ass

im s

e a

mara

mao q

uadra

do d

a v

elo

cidade d

a lu

znum

a s

ext

a p

ote

nci

açã

o

traça

ndo

ao s

abor

do m

om

ento

e d

a p

aix

ão

reta

s, c

urv

as,

cír

culo

s e li

nhas

sinoid

ais

nos

jard

ins

da q

uart

a d

imensã

o.

Esc

andaliz

ara

m o

s ort

odoxo

s das

fórm

ula

s eucl

idia

na

e o

s exe

geta

s do U

niv

ers

o F

inito

.R

om

pera

m c

onve

nçõ

es

new

tonia

nas

e p

itagórica

s.

E e

nfi m

reso

lvera

m s

e c

asa

rco

nst

ituir u

m la

r,

mais

que u

m la

r,

um

perp

endic

ula

r.

Co

nvi

da

ram

pa

ra p

ad

rin

ho

so

Po

lied

ro e

a B

isse

triz

.E

fi ze

ram

pla

no

s, e

qu

açõ

es

e d

iag

ram

as

pa

ra o

fu

turo

son

ha

nd

o c

om

um

a fe

licid

ad

e

inte

gra

l e d

ifere

nci

al.

E s

e c

asa

ram

e tiv

era

m u

ma

se

can

te e

trê

s co

ne

sm

uito

en

gra

çad

inh

os.

E fo

ram

fe

lize

s a

té a

qu

ele

dia

e

m q

ue

tu

do

vira

afi n

al

mo

no

ton

ia.

Fo

i en

tão

qu

e s

urg

iu

O M

áxi

mo

Div

iso

r C

om

um

freqüe

nta

do

r d

e c

írcu

los

con

cên

tric

os,

vici

oso

s.

Ofe

rece

u-lh

e, a

ela

,u

ma

gra

nd

eza

ab

solu

tae r

edu

ziu

-a a

um

de

no

min

ad

or

com

um

.E

le, Q

uo

cie

nte

, p

erc

eb

eu

que c

om

ela

o fo

rma

va m

ais

um

to

do

,u

ma

un

ida

de

. E

ra o

triâ

ng

ulo

, ta

nto

ch

am

ad

o a

mo

roso

.D

ess

e p

rob

lem

a e

la e

ra u

ma

fra

ção

, a

ma

is o

rdin

ária

. M

as

foi e

ntã

o q

ue

Ein

ste

in d

esc

ob

riu

a R

ela

tivid

ad

ee t

ud

o q

ue

era

esp

úrio

pa

sso

u a

se

r m

ora

lida

de

com

o a

liás

em

qu

alq

ue

r so

cie

da

de

.

Texto

extr

aíd

o d

o l

ivro

“Tem

po e

Contr

ate

mp

o”,

Ediç

ões O

Cru

zeiro -

Rio

de

Janeiro, 1954, pág. sem

núm

ero

, public

ado c

om

o p

seudônim

o d

e V

ão G

ogo.

Tudo s

obre

Mill

ôr

Fern

andes e

sua o

bra

em

“B

iogra

fi as”.

A p

oesia

acim

a f

oi envia

da p

or

Tere

sa H

ell,

pro

fessora

de m

ate

mática d

o c

urs

o

e c

olé

gio

Inte

rativo.

REFL

EXÃO

EU S

OU M

EU P

RÓPR

IO A

Eu m

e c

ase

i com

um

a v

iúva

qu

e t

inh

a u

ma

fi lh

a já

ad

ulta

. M

eu

pa

i se

apaix

onou p

or

min

ha e

nte

ad

a e

se

ca

sou

co

m e

la.

Ass

im,

torn

an

do

-se

m

eu g

enro

e m

inha e

nte

ad

a s

e to

rno

u m

inh

a m

ãe

já q

ue

era

a e

spo

sa d

o

meu p

ai.

Min

ha e

sposa

de

u a

luz

a u

m fi

lho

qu

e, é

cla

ro, e

ra c

un

ha

do

do

m

eu p

ai e

meu ti

o, p

ois

era

o ir

o d

a m

inh

a m

ad

rast

a. A

esp

osa

do

me

u

pai t

am

bém

teve

um

fi lh

o q

ue

to

rno

u-s

e m

eu

irm

ão

e t

am

m m

eu

ne

to,

pois

era

o fi

lho d

a m

inha

fi lh

a.

Dest

a f

orm

a,

min

ha e

spo

sa t

orn

ou

-se

min

ha

avó

, p

ois

era

a m

ãe

da

m

inha m

ãe.

Eu p

ass

ei

a s

er

o m

arid

o d

a m

inh

a e

spo

sa e

ne

to d

ela

ao

m

esm

o tem

po. E

, co

mo

o

ma

rid

o d

a a

vó d

e u

ma

pe

sso

a é

o a

vô, p

oss

o

afi r

mar

com

cert

eza

, eu s

ou

me

u p

róp

rio

avô

.

PR

EC

ISA

ND

O D

E T

RA

NS

PO

RT

E E

SC

OL

AR

P

AR

A S

EU

S F

ILH

OS

. S

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UR

AN

ÇA

, CO

NF

OR

TO

E P

ON

TU

AL

IDA

DE

!

AD

RIA

NA

E M

AR

CO

Page 15: Jornal 1o. Bimestre Interativo

Folh

a Inte

rativo -

AN

O II

gin

a 1

5

O CE

NTE

NÁR

IO D

A ES

COLA

NOR

MAL

DE

SÃO

CARL

OS

(191

1 -

201

1)P

or

Tia

go H

enrique K

. B

. M

endes

Su

bin

do a

Ave

nid

a S

ão C

arlos,

na a

ltura

da R

ua

Pa

dre

Te

ixe

ira

, te

mo

s um

dos

pré

dio

s m

ais

bonito

s do E

stado d

e S

ão

Pa

ulo

se

gu

nd

o a

div

isã

o

de

patr

imônio

his

tórico

C

onse

lho

de

Defe

sa

do

P

atr

imô

nio

H

istó

rico

, A

rqu

eoló

gic

o,

Art

ístic

o e

Turí

stic

o d

o E

stado (

CO

ND

EP

HA

AT

). T

rata

-se

do

pré

dio

que a

briga a

Esc

ola

Est

adual “

Dr. Á

lvaro

Gu

ião

”, q

ue

a m

aio

ria

do

s sã

o-

carle

nse

s já

ouvi

ram

fala

r ou c

onhece

m. A

lguém

já s

e p

erg

un

tou o

po

rqu

ê d

e

tam

anha im

ponênci

a e

m u

m p

rédio

criado p

ara

ab

rig

ar

um

a e

sco

la p

úb

lica

?

Va

mos

tenta

r re

sponder

a e

ssa q

uest

ão v

olta

ndo

um

po

uq

uin

ho n

a H

istó

ria

.A

pós

o a

dve

nto

da r

epúblic

a n

o a

no d

e 1

88

9,

o p

roje

to p

ara

a n

açã

o

bra

sile

ira p

ropost

o p

elo

novo

gove

rno c

olo

cava

a e

du

caçã

o e

m u

ma

po

siçã

o

de

dest

aque. E

ra n

ece

ssário q

ue o

povo

bra

sile

iro

foss

e ti

rad

o d

a ig

no

rân

cia

e in

stru

ído a

part

ir d

os

ideais

republic

anos

para

ho

mo

ge

ne

iza

r a

po

pu

laçã

o,

cria

ndo u

m s

entim

ento

de n

açã

o a

inda d

ifusa

me

smo

co

m a

ind

ep

en

nci

a

do

país

em

1822.

Ca

beria a

os

Gru

pos

Esc

ola

res

(a E

scola

Est

ad

ua

l “C

el.

Pau

lino

Ca

rlo

s”

é

um

exe

mplo

) re

cém

cr

iados

naquele

perí

od

o

da

r co

nta

d

e

tam

an

ha

re

sponsa

bili

dade.

Tem

os

que p

ensa

r que,

apesa

r d

e n

o d

iscu

rso

a e

sco

la

prim

ária e

mesm

o a

s se

cundárias

foss

em

para

to

da

s a

s ca

ma

da

s so

cia

is,

o

qu

e s

e v

erifi c

ou f

oi q

ue a

s ca

madas

média

s e a

ltas

se a

pro

pria

ram

de

ssa

s in

stitu

ições

em

favo

r pró

prio,

gara

ntin

do o

s in

tere

sse

s d

e c

lass

e.

De

to

do

modo,

as

matr

ícula

s ness

as

esc

ola

s p

rim

ária

s co

me

çara

m

a

aum

enta

r ano

a

ano

e

havi

a

um

pro

ble

ma

m

uito

gra

nde d

e f

alta

de p

rofe

ssore

s, p

ois

não

ha

via

curs

os

em

quantid

ade

sufi c

iente

para

a

fo

rmaçã

o p

rofi s

sional

dess

es

doce

nte

s. A

únic

a

esc

ola

nest

a m

odalid

ade e

m f

unci

onam

ento

até

o c

om

eço

do s

écu

lo X

X e

ra a

Esc

ola

Norm

al

da

P

raça

da R

epúblic

a e

m S

ão P

aulo

e o

s pouco

s fo

rmados

que d

eci

dia

m e

xerc

er

a p

rofi s

são e

ram

ab

sorv

idos

pela

dem

anda

na

pró

pria

capita

l. O

in

terior

do

Est

ado

care

cia

de

pro

fi ssi

onais

fo

rmados

para

ocu

par

os

carg

os

de p

rofe

ssore

s no

s gru

pos

esc

ola

res.

Um

jogo d

e f

orç

as

polít

icas

e a

part

icip

açã

o

da

popula

ção e

m u

m a

baix

o a

ssin

ado n

o a

no d

e

19

10

conse

guiram

tra

zer

para

a c

idade d

e S

ão

C

arlos

um

a E

scola

Norm

al d

est

inada à

form

açã

o

de

pro

fess

ore

s. P

oré

m,

apesa

r dis

so,

com

o já

fo

i co

menta

do a

cim

a,

a e

lite d

a r

egiã

o a

cabou s

e

ap

ropriando d

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93

3.

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2.

Page 16: Jornal 1o. Bimestre Interativo