Este jornal tem como prin-
cipal objectivo fazer che-
gar a casa de todos os alu-
nos, pais, encarregados de
educação, professores,
auxiliares e comunidade em
geral, as notícias do que de
melhor se faz na nossa
escola. Este é um espaço
privilegiado de textos,
notícias, desenhos, projec-
tos, visitas, trabalhos, pin-
turas, opiniões, festas,
fotografias e passatempos.
Através da realização des-
te Projecto, na nossa esco-
la, tentamos incutir o gos-
to pela redacção, pela lei-
tura e pela publicação de
obras. Para não falar no
facto de que, muitos pro-
jectos e trabalhos, que são
realizados pelos alunos nas
várias turmas, ficavam
confinados à sala de aula,
não sendo devidamente
divulgados e apreciados
por todos, também por
este motivo achamos
importante a realização e a
publicação deste jornal
que, em última análise, fun-
ciona como “elo de ligação”
entre toda a comunidade e
a nossa escola.
Agradecemos o empenho
de todos os intervenientes
e colaboradores, desejan-
do que esta iniciativa con-
tinue a crescer e a actuali-
zar-se.
A Coordenadora
Ana Maria Nunes
A nossa futura
escola!
Editorial
Ano Lectivo 2010/2011
Actualidades
Nesta edição:
Centenário da Repú-
blica
2
Magusto 3
Ida ao Teatro 7
Festa de Natal
10
Dia de Reis 11
Torneio do jogo do
Mata
12
Horta Biológica 14
EB1 do
Monte Estoril
O que lhe pode
interessar:
Festa de Natal
Visitas de Estudo
Feira do Livro
Projectos
Trabalhos realizados pelos
alunos.
Na nossa escola realizou-se um teatro para lembrar o dia 5 de Outubro de 1910. Foi nesse dia que nasceu a República
e caiu a monarquia. No nosso teatro foi apresentada uma arca que tinha as cores de Portugal. Lá dentro estavam
guardados três tesouros do nosso país: o Hino, a Bandeira e a Constituição, que devemos respeitar, porque são os
símbolos mais importantes do nosso país.
Inês Borges - 4º ano da
manhã - sala de apoio
laranja, castanhas e verdes. É uma
estação muito colorida!
Nas cidades, os assadores de casta-
nhas espalham o cheiro de castanhas
assadas e vendem-nas quentes e deli-
ciosas.
Os dias ficam cada
vez mais pequenos
e mais frios e as
noites mais longas.
No dia 11 de
Novembro comemo-
ra-se o dia de S.
Martinho e faze-
mos nas escolas o
O Outono é a estação do ano que vem
a seguir ao Verão e antes do Inverno.
É nesta estação que começamos as
aulas.
Nos campos fazem-se as vindimas, as
desfolhadas e dos castanheiros caiem
os ouriços que lá dentro têm as casta-
nhas.
É nesta altura do ano que as andori-
nhas emigram para os países mais
quentes e voltam na Primavera. As
folhas das árvores começam a cair.
Nas ruas e nas árvores há folhas de
todas as cores e tamanhos diferen-
tes: amarelas, vermelhas, cor-de-
tradicional magusto.
O Outono é uma estação bonita,
colorida e alegre.
Texto colectivo - 4º ano manhã
Página 2
Chegada do Outono
Actualidades
Centenário da República
No dia da alimentação foi realizado um painel
colectivo imitando uma mesa com vários pratos.
Os alunos pintaram o fundo, desenharam e pinta-
ram os alimentos, na turma do 4º da tarde foram
feitos alimentos em 3D e, por fim, foram elabo-
radas composições nos pratos de plástico, que se
colaram sobre o painel. O trabalho foi realizado
em articulação com as expressões e encontra-se
exposto no refeitório da escola.
Dia da Alimentação
Ontem tivemos um dia diferente, festejamos o Magusto.
O dia começou com os Ateliers: as histórias, a música e as expressões. A Professora Célia contou-nos duas histórias
curiosas. Uma delas serviu para fazermos uma ilustração colectiva.
O almoço foi um belo manjar de Outono: batatas fritas, frango, sumo, ham-
búrguer e maçã.
Na aula inventámos um desafio matemático. Durante o recreio, comprámos
castanhas, ao vendedor de castanhas. Ele deu-nos um cartucho com doze cas-
tanhas quentinhas.
Neste dia sentimos muita alegria e felicidade. Todos juntos fazemos momen-
tos divertidos!
Texto colectivo - 2º ano tarde
Os alunos escreveram um conto de Outono com as professoras titulares e esse conto foi transformado numa BD
sobre tela. O trabalho foi previamente preparado, nomeadamente os desenhos das principais personagens e as divi-
sões dos espaços. No dia 11 de Novembro, os alunos de todas as turmas passaram na sala das Expressões e ajudaram
a terminar a BD pintando e utilizando vários materiais colados (tecidos, cortiça, folhas, ramos, pinhas, entre outros).
No atelier da música foi realizado “O laboratório dos sons de Outono” , onde os alunos levaram a cabo todas as expe-
riências na produção de sons com materiais naturais desta estação do ano.
Magusto
Os ateliers
Página 3
Aqui fica a história circular construída pelas várias turmas da nossa escola, que serviu de inspiração à criação
da banda desenhada realizada no dia do Magusto.
Era uma vez um melro que se chamava Marmelo e vivia na floresta.
Num dia de sol e um pouco de vento porque era Outono, o Marmelo pensou ir às compras porque se aproximava um
tempo mais frio e chuvoso.
Ele arranjou bagas, maçãs, peras, castanhas, cogumelos, figos, romãs e bolotas.
Voltou para casa carregado e depois de tudo arrumado teve uma ideia:
- E se eu fizesse um piquenique com os meus amigos para aproveitar os dias amenos do Outono? Isso mesmo, é o que
vou fazer!
Procurou os seus amigos, um a um, mas todos disseram que não pois precisavam de trabalhar.
O melro voltou para casa triste e a choramingar quando apareceu a gaivota Maralga que lhe disse:
- Porque estás triste e a choramingar?
- Estou triste porque queria fazer um piquenique com todos os amigos mas eles não podem porque estão ocupados… -
respondeu o melro.
- Não fiques triste! Eu posso fazer um piquenique contigo. -disse a Maralga.
No dia seguinte, os novos amigos tiveram a ideia de fazer um piquenique bem saudável. A gaivota Maralga foi prepa-
rar o belo manjar de Outono. Chegaram ao jardim dos passarinhos e estenderam a manta.
- Que dia tão lindo! O sol brilha e o vento sopra devagar! - disse o melro Marmelo.
De repente cai do céu um objecto estranho. A gaivota assustou-se e piava muito aflita.
- Cuidado Marmelo! Afasta-te!
E pummmmm!
Os dois amigos ficaram congelados de medo. O que seria aquilo? Aproximaram-se e viram que era uma noz gigante.
A correr pela nogueira abaixo vinha um esquilo.
- Todos quietos! Ninguém se mexe! Esta noz é minha!
O Marmelo e a Maralga olharam um para o outro e disseram:
- Que grande susto! Afinal o que se passa?
- Todos para trás! Eu resolvo o problema! - apressou-se o esquilo a responder.
Atacou a noz com os seus dentes vorazes. Mas...nada! A noz nem se mexeu!
- Com mil raios de sol! O que se passa?!
O esquilo insistiu. Deu voltas e mais voltas, tentando partir a noz mas… nada! A noz continuava sem se mexer.
Entretanto, o Marmelo e a Maralga, vendo o desespero do esquilo, ofereceram ajuda. Mas este recusou respondendo:
- Nem pensem! Ninguém lhe toca! Esta noz é só minha!
- Bem, se assim é, terás de a tirar de cima da nossa manta, pois está a incomodar-nos!
- Mas ela é enorme! E pesada! Eu não consigo...não vêem? Está bem… eu aceito a vossa ajuda para a tirar daqui, mas
ela é minha! Não se esqueçam disso! - respondeu o esquilo um pouco inquieto.
Os três arregaçaram as mangas e, bem se esforçaram para mover a noz, mas ela… nada! Continuava sem se mexer!
Entretanto, o Marmelo decidiu chamar o seu grande amigo Pica-Pau, mais conhecido por “pica-pica”, e a Maralga, o
seu amigo castor, cuja alcunha era “dentuças”.
Agora sim, os cinco estavam preparados para partir a grande, a enorme, a gigante noz. Não faltavam dentes nem
bicos bem afiados para o fazer, até que… TRÀC!! A noz abriu-se!
Página 4 Actualidades
Uma história! “Era uma vez um melro…”
Página 5 Actualidades
Todos caíram para trás e ficaram ali sentados a admirá-la. Era realmente enorme!
O esquilo, deixando o seu orgulho de lado, quebrou o silêncio com as seguintes palavras:
- Obrigado a todos! Sem vocês jamais teria conseguido!
Aproveitando a ocasião, todos se reuniram em volta da noz e, juntos, partilharam o piquenique, deliciando-se com
aquele gigantesco fruto seco de Outono.
No dia 25 de Outubro a Brisa veio à
EB1 monte Estoril fazer uma acção
sobre a segurança rodoviária.
Começou por explicar que é uma
empresa que trata de todas as
estradas de Portugal.
A seguir vimos quatro filmes sobre a
segurança nas estradas, falámos
sobre as cadeirinhas dos mais peque-
nos e o cinto de segurança.
Aprendemos que o cinto deve passar
pelo ombro, peito e anca.
Também observámos uma cabine de
SOS que serve para as emergências.
Por fim, aprendemos alguns sinais de
trânsito e conhecemos o Brisinha,
que é o representante da Brisa, para
os mais novos.
Gostámos imenso desta acção!
2º/3º anos da tarde
A Matemática está presente na vida quotidiana de todos nós, mui-
tas vezes de forma explícita, mas outras de maneira mais subtil.
A construção da Cidade dos Sólidos foi pensada para proporcionar
aos alunos uma aprendizagem baseada na experiência e na inter-
disciplinaridade, bem como na valorização do trabalho colectivo.
Os alunos reconheceram a importância da Matemática no quotidia-
no, assim como outros conceitos que descobriram ou relembraram
nas discussões direccionadas durante o desenvolvimento do traba-
lho.
4º ano da tarde
Página 6
A Cidade dos Sólidos
Actualidades
Visita da Brisa à nossa escola
2º ano da tarde
No dia 23 de Novembro, tivemos um dia diferente. Participámos no Cascais
gym.
No Cascais Gym fizemos jogos, corridas, equilíbrios, saltos, cambalhotas e
pulos no trampolim.
Achámos desafiante fazer cambalhotas nas argolas e houve meninos que tive-
ram um pouco de receio!
O colchão insuflável foi muito engraçado!
O desporto faz bem e ajuda-nos a sorrir!
2º ano da tarde
Um dia cheio de energia!
Nos dias 6, 7, 9 e 10 de Dezembro realizou-se a feira do livro na nossa escola. No dia da abertura, recebemos a visi-
ta da bibliotecária Ana Vidigal que nos veio falar sobre a importância dos livros e contar-nos uma história muito
engraçada! Em seguida, houve várias sessões de contadores de histórias realizadas na sala de apoio e em algumas
salas de aula, por vários docentes da escola.
A turma do 3º ano tarde foi ver “O vendedor de fósforos” ao Teatro da Malaposta.
O Teatro é em Odivelas e os alunos da Escola E.B. 1 Monte Estoril foram de autocarro.
O teatro fala-nos da história de um menino que vendia tapetes com cores do arco-íris. Ele tornou 5 desejos realida-
de: a senhora cega, que passou a ver; duas irmãs a discutir, que ficaram amigas; o pai zangado com o bebé, que come-
çou a gostar dele; o cão Mercúrio que encontrou os donos e o casal com a senhora grávida, que pararam de discutir. O
que mais gostei foi quando o cão apareceu porque era muito giro e engraçado.
Vanessa 3º ano da tarde
Feira do Livro
Ida ao Teatro
Página 7
Na turma do 4º ano da tarde trabalharam-se vários temas nos Projecto “Pequenos Filósofos”. Aqui ficam alguns pen-
samentos dos alunos sobre os vários assuntos abordados.
A música é…
A música dá-nos coragem. Joana Rocha
A música faz bem ao espírito, ao corpo e à mente. Marcela Farias
A música são sons que no levam além da imaginação. Valéria Barbosa
A música transmite-nos alegria mas, às vezes, tristeza. Bernardo Paiva
A morte é…
A morte é como um sono profundo. Fernando Soeiro
A morte é ir para perto dos anjos e voltar a nascer. Leandro Gomes
A morte é o coração parar. João Ulrich
A morte é ficar com Deus. Ana Carolina Viera
A vida é…
A vida é ouvirmos o bater do nosso coração. Lilia Mykhayliv
A vida é transformar a tristeza em alegria. Francisco Mello
A vida é estudar para conseguirmos o que queremos. Maria
Freitas
A vida é aprender, pensar e sofrer. António Lopes
O medo é…
O medo é imaginar coisas que ainda não aconteceram. Mar-
tim Correia
O medo rouba-nos a coragem. Vanusa da Costa
O medo pode salvar-nos a vida. Lucas Gomes
O medo é assustador e arrepiante. Vinícius Ayres
O mundo é…
O mundo tem e dá vida. Carolina Gregório
O mundo é uma caixa mágica porque nos dá tudo o que precisamos para viver.
Frederico Antunes
O mundo anda triste porque o Homem anda a maltratá-lo…Bernardo Santos
O mundo é felicidade. Francisco Correia
O respeito é…
O respeito é não fazer aos outros o que não gostamos que nos façam a nós.
Joana Godinho
O respeito é aceitar as pessoas como são. Luana Brito
O respeito são pequenos gestos. Liliana Moreira
Página 8 Actualidades
Pequenos Filósofos
Pai Natal, eu este ano portei-me bem, tive boas notas e
não respondi aos meus pais.
Espero que estejas muito bem. Eu gosto muito de ti e eu
sei que és meu amigo, tu também és engraçado e a tua
roupa vermelha é linda.
Como nós escrevemos bem, a professora disse-nos para
te escrever uma carta.
Eu este Natal queria que me pudesses dar a Wii, a fábri-
ca de monstros e, também, que não te esqueças das
crianças pobres que não têm brinquedos nem pais.
Espero que faças os brinquedos até ao Natal! Bom Natal!
Dá um abraço por mim a Jesus.
Um beijo do Manuel
Texto do aluno Manuel do 3º ano da manhã
As pedras mágicas
Era uma vez uma menina. Uma menina chamada Sara.
Ela gostava muito do Verão e de ir à praia.
Todos os dias, quando ia à praia, apanhava sempre mas sempre, conchas, pedras e búzios.
Certo dia ela encontrou duas pedras que pareciam mágicas. Ela apanhou as pedras, levou-as para casa e aconteceu
uma coisa maravilhosa! As pedras brilharam, a noite ficou estrelada e apareceu uma estrela cadente.
- Que maravilha! - disse a Sara muito feliz. - Vou pedir um desejo.
Pediu mesmo um grande desejo, que a sua mãe ficasse melhor. Algum tempo depois, ela ficou.
A Sara cresceu e não ligou mais às pedras, mas guardou-as até morrer.
O chapéu
Era uma vez um chapéu mágico. Ele só queria como dono quem tivesse um coração puro e que o tratasse como deve de
ser.
Em 10 anos, ele não tinha encontrado ninguém que lhe desse muita atenção.
Até que um dia, encontrou uma menina pequena, tão querida, tão querida, que decidiu ficar com ela.
Ela fazia festas com ele e punha-o nos seu bonecos. Ela era mesmo quem ele queria.!
Ela foi crescendo, crescendo e deixou de o usar. Então, ele viu-se obrigado a mudar de dono. Mas não encontrou nin-
guém. Um dia, ela encontrou-o no meio do passeio e disse-lhe:
- Andava à tua procura! Não te encontrava em lado nenhum! Prometo que nunca te vou perder outra vez.
Assim o fez, e ficaram toda a vida juntos!
4º ano da manhã
Carta ao Pai Natal
Itinerâncias - Objectos com história
Página 9
No âmbito do Plano Nacional de Lei-
tura, o livro “Uma aventura na Serra
da Estrela” foi explorado pela turma
do 4º ano da tarde, ao longo do 1º
período.
Este livro pertence à colecção “ Uma
Aventura”, da qual, alguns de nós,
ficamos fãs.
Começamos por explorar a capa, a
contracapa e a lombada do livro.
Depois, todas as semanas, ás quintas
-feiras, líamos dois capítulos e fazía-
mos e respectivo resumo. À medida
que íamos lendo e fazendo o respec-
tivo resumo, ia sendo trabalhado e
vocabulário que desconhecíamos. No
final da exploração, cada um ficou
com um pequeno livro, ilustrada por
nós, resumo do original.
Em seguida, explorámos o mapa de
Portugal, afim de podermos localizar
a Serra da Estrela e fizemos várias
pesquisas sobre a mesma.
Página 10 Actualidades
Plano Nacional de Leitura
Festa de Natal da minha escola
A minha escola fez uma festa de Natal onde realizamos a peça de teatro “Uma noite de Natal”, adaptada do livro
de Sophia de Mello Breyner Andresen com o mesmo título.
O teatro foi grande, giro e demorou duas horas, eu fui narrador e cantei com a minha turma. A minha família gos-
tou muito. A festa foi no GIPA e realizou-se no dia 17 de Dezembro. Estiveram lá pais, avós, tios e muita gente!
Depois da festa recebi um lanche e um cartaz. No final, fui-me embora com o meu melhor amigo: o Tomás.
Texto elaborado pelo aluno Gonçalo Pattenden do 2º ano da manhã
Festa de Natal
Dia de Reis na minha escola
O dia de Reis foi no dia 6 de Janeiro de 2011. Nesse dia, a nossa turma foi cantar as Janeiras a outras salas com
coroas na cabeça.
Quando acabámos de cantar distribuímos Bolo–Rei, o bolo também tinha
uma coroa!
Na sala, fizemos um desenho sobre o dia e elaboramos um cartaz com os
nossos desejos para o novo ano.
Gostamos muito desse dia, foi muito divertido!
2º ano da manhã
“Noite de Natal”
Dia de Reis
Página 11
Contos de Natal A Surpresa de Natal
Era uma vez uma menina chamada Liliana, mas toda a gente a chamava Lili. Ela era mui-
to bonita, de cabelos loiros, de pele branquinha e de olhos verdes.
Era filha única e os seus pais chamavam-se Inês e Tiago. Esta menina era como qual-
quer outra a não ser o fato de ser muita mazinha e egoísta.
Os pais desta menina tinham bons trabalhos e como qualquer pai, davam tudo à filha,
coisas que eles não tinham podido ter quando eram pequenos.
Todos os Natais, esta pequena família dava grandes festas para os amigos e a Lili
ganhava muitas prendas, cada uma mais bonita que a outra. Mas todos os anos, depois
da ceia, na hora de ir brincar com as prendas novas, ela não deixava nenhum dos outros
meninos e meninas brincar com ela e com os seus brinquedos novos.
Os outros meninos não diziam nada pois já sabiam que ela começava a chorar e a fazer birra.
Mas um ano, o pai da Lili, Tiago, perdeu o emprego pois os escritórios onde trabalhava fecharam. Ficou só a mãe a
trabalhar. Os pais preocupados, decidiram explicar à filha que nesse Natal as coisas iam mudar um pouco.
Nesse ano, a festa de Natal foi na casa de uns amigos do Tiago e da Inês.
A festa foi grandiosa! Mas na hora de abrir as prendas, a Lili ganhou coisas úteis como sapatos e roupas novas para
levar para a escola, enquanto os outros meninos ganhavam brinquedos e jogos novos.
Como de costume, depois da ceia, os meninos foram todos brincar e foi nesse momento que Lili se apercebeu o que
tinha feito nos anos anteriores. Era ela agora que não tinha nada de novo para brincar. Então, triste e desiludida foi-
se sentar num canto da sala.
Mas, aconteceu uma agradável surpresa, os outros meninos foram ter com ela e chamaram-na para brincar com eles e
com os seus novos brinquedos.
A Lili nem queria acreditar no que estava a acontecer, os outros meninos estavam a ser simpáticos com ela. Sentiu o
verdadeiro Espírito de Natal, ela aprendeu que o Natal não era prendas e festas, mas sim a felicidade de estar com
os amigos e o amor e carinho das pessoas que nos rodeiam. Ela aprendeu o valor da amizade.
A partir daí, para ela, os amigos e a família passaram a ser as suas verdadeiras prendas de Natal.
Conto entregue pelo aluno Nuno Almas da turma do 2º ano tarde
Os presentes de Natal
O António esperava ansiosamente por mais uma noite de Natal na casa da avó.
Este ano o António sentia-se diferente, estava mais calmo, nem sequer lhe apetecia andar a brincar às lutas com o
Lourenço, o seu mano mais novo. Afinal de contas ele já era “um menino tão crescido”, era o que estava sempre a
ouvir... “já anda no primeiro ano? Como o tempo passa?!!”, esta era sempre a conversa dos amigos da mãe cada vez que
o viam... Enfim, o António sentia o peso de estar “tão crescido” e por isso queria compreender algo que desde sempre
lhe fizera “confusão”...
O António gostaria que alguém, mais crescido do que ele, lhe explicasse porque é que na noite de Natal todos rece-
biam presentes? Afinal de contas quem faz anos nessa noite é o Menino Jesus!
No ano passado a tia Amélia tinha-lhe dito que era o Menino Jesus que oferecia presentes, mas só aos meninos que se
portavam bem... Ora, toda gente sabe que o mano Lourenço anda sempre a fazer disparates e também recebe presen-
tes. A tia Amélia não percebe nada do Natal.
A Clarinha, a prima que já anda na escola dos crescidos, explicou que os presentes chegavam de trenó pela chaminé...
Que tonta, todos sabem que o Pai Natal está no Shoping e não tem trenó! Isso passa-se só nos filmes.
O primo Diogo explicou que quem comprava os presentes eram os pais e depois diziam que era o Pai Natal ou o Menino
Jesus (nunca se decidiam)…
Mas o António tinha decidido que este Natal iria descobrir a verdade...
Página 13
No final do jantar, a avó Mariana, perguntou:
- António, meu lindo, estás triste? Quase não falas-te durante o jantar? Estás doen-
te?
- Não avó... estou a pensar! – respondeu o António com um ar muito sério.
- Ah! E posso saber o que estás a pensar? – respondeu a avó, sentando-se junto da
lareira e pegando na mão do neto.
O António aproveitou logo e sentou-se ao colo da avó, era sempre o Lourenço, a Ana ou
a Ritinha quem se sentava ao seu colo (o que era injusto, pois o António era seu neto há
mais tempo).
- Sabes avó, eu tenho uma grande dúvida sobre o Natal! - iniciou o António abrindo muito os seus olhos negros. – Eu
não consigo perceber porque é que todos recebemos presentes de Natal se hoje quem faz anos é Jesus!?!
Todos tinham parado de conversar e ouviram o que o António perguntara à avó Mariana. Os olhos da avó iluminaram-
se e com um sorriso respondeu.
- Tens toda a razão meu amor, de facto o Menino Jesus nasceu na noite de Natal há 2010 anos, e os presentes que
trocamos são todos para ele.
O António ficou muito confuso com a resposta da avó.
- Mas avó eu não lhe vou dar a minha Nitendo, e onde é que ele está? Se calhar ele não sabe jogar.
Todos riram com a observação do António.
- Não se riam!! – gritou o António zangado com todos – Se calhar o Menino Jesus vai brincar com a Barbie da Ana?
- Vá lá não te zangues! – pediu a avó Mariana, acariciando-lhe os caracóis. – Eu vou explicar-te melhor. Oiçam todos.
Os amigos de Jesus também comemoravam o aniversário dele e ofereciam-lhe presentes, enquanto ele foi vivo. Quan-
do ele morreu, Jesus deixou uma mensagem muito importante...
- Qual, avó? – perguntou ansiosa a Ritinha.
- Que nos devíamos amar uns aos outros, preocuparmo-nos uns com os outros, ajudarmos quem precisa de nós... E
sempre que fizéssemos isso era o mesmo que estaríamos a fazer ao próprio Jesus. O que ele quis dizer é que apesar
de não viver entre nós, Jesus ficava em cada um de nós, em cada um dos nossos corações. – explicou a avó com uma
voz tão serena que parecia um anjo.
E continuou:
- A mensagem de amor e paz, que Jesus nos deixou, vive nos nossos corações desde o dia em que nascemos. Todos os
dias, e principalmente no Natal, lembramos essa mensagem, por isso nos reunimos em família, cantamos cânticos de
Natal, e oferecemos presentes às pessoas de quem gostamos muito.
- Já percebi! - gritou o António muito entusiasmado. – então significa que quando me ofereceram a Nitendo é porque
eu tenho o Menino Jesus no meu coração.
- Isso! O mano e os primos, e todos nós temos o Menino Jesus e a sua mensagem no nosso coração. Por isso recebe-
mos o presente de Natal! Mas sabes António há meninos como tu que não recebem presentes no Natal, mas também
têm Jesus no coração... - disse a avó com um tom triste na voz.
- Portam-se mal? – disse o Lourenço, que se mantinha muito atento sentado aos pés da avó.
- Não meu “piolhinho”... vivem com tão pouco que nem sabem que é Natal. Por isso é que todos nós devemos ajudar os
outros todos os dias, e especialmente no Natal, para que este amor chegue a todos os meninos do Mundo. – concluiu a
avó Mariana com os olhos cheios de lágrimas.
O António ficou triste por momentos, mas depressa se animou, lembrando a todos:
- Está na hora de cantarmos a música do Natal!!!!!
- Sim, tens razão António. Vamos cantar com muita alegria e força para que esta canção nos lembre que trazemos
amor e a paz nos nossos corações. – concordou o pai do António.
E todos juntos cantaram “A todos um bom Natal”. O António sentia-se muito feliz pois, finalmente,
tinha percebido porque razão recebemos presentes no Natal.
Conto entregue pelo aluno Miguel Constantino da turma do 1º ano manhã
No dia 18 de Janeiro de 2011, a Câmara Municipal de Cascais convidou-nos a participar num torneio do jogo do Mata.
Saímos da escola às 13h e 20m de autocarro, passámos pela escola das Areias para irmos buscar uma das equipas
adversárias e seguimos em direcção ao Pavilhão Desportivo Guilherme Pinto Basto, em Cascais, onde decorreu o tor-
neio.
Participaram várias escolas do concelho, mas nós jogamos apenas com três: Areias, Manique e Alcabideche 2.
Chegamos por volta das 14h ao pavilhão.
Primeiro jogámos com a escola das Areias. No princípio pensávamos que íamos perder porque eles eram muito altos,
mas no fim ganhámos.
De seguida, jogámos com a escola de Manique, havia um rapaz muito alto e nós ficámos com receio de perder, e foi
esse o nosso destino. Ficámos muito chateados mas não fomos abaixo.
A última escola com quem competimos foi a escola de Alcabideche 2. Conseguimos ganhar porque eles pareciam bara-
lhados.
O que mais gostei foi de participar e o que menos me agradou foi termos perdido contra a escola de Manique.
Saímos do pavilhão às 15h e 40m e fomos para a escola.
Texto da aluna Joana Godinho do 4º da tarde
Página 14 Actualidades
Jogo do Mata
Página 15
Horta Biológica
Projecto da turma do 3º ano da tarde em parceria com as docentes do Ensino Especial
e do Apoio Sócio-Educativo
A Plantação da horta
Hoje plantámos, uma horta que tinha: um pé de salsa, sete alfaces, duas cebolas e dez couves.
Para plantar foi preciso terra, os legumes e água.
Não utilizámos produtos químicos, por isso é uma horta biológica.
Quando terminámos de plantar, fomos para dentro fazer a ilustração da nossa horta.
Eu quis fazer este texto porque me interessei em fazer uma lembrança da horta. Nós até já plantámos um abacatei-
ro!
Quando estes legumes crescerem iremos recolhê-los para os comer.
Como gostamos muito de plantas, também temos plantas na sala de aula e chamam-se: oliveira, cacto, jacinto, manje-
ricão e também estamos a explorar os feijões que vão ser feijoeiros.
Marta – 3º ano tarde
Top Related