perfil pedro vilela pág 3 entrevista com o presidente págs 4 e
5 a opinião dos novos págs 8 e 9 a não perder pág 11 para
onde foi o pessoal? págs 12 e 13 carta à ministra da educação
pág 14 banda desenhada pág 16
Outubro de 2005 Ano I – Nº 6
Preço: 1/2 Casquilho
ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO
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Ano I, nº 6, Outubro/2005
dois
Em memória da
D. Silvina Voltamos a dar a notícia que não
queríamos. Ninguém está preparado para a chegada da morte mas, por vezes, ela
leva-nos os amigos, os conhecidos, os
familiares, os colegas de trabalho. Desta vez, a morte levou a D. Silvina. Aconteceu em plenas férias
de Verão, quando quase todos estamos fora da escola, e a notícia
chegou, na altura, apenas a um grupo restrito de pessoas.
Trabalhadora desta escola durante muitos anos, reformada já há alguns, conservamos ainda dela a sua afabilidade, o andar muito
direito, a aparência sempre muito arranjada.
Depois da D. Quitéria (1933-2005), que também já nos tinha deixado este ano, a escola perde mais uma das suas memórias.
Ficamos todos mais pobres.
D. SILVINA Sousa Pinto Azevedo (1927-2005)
Ficha técnica Coordenação: Ana Santiago (prof. 8ºB); Renato Albuquerque (prof. 10ºA). Redacção: Ana Beatriz Santos (11ºG); Ana
Arêde (11ºG); Ana Rita Gomes (10ºD); Ana Sofia Cardoso (10ºB); André Galvão (12ºE); Cátia Duarte (11ºG); Daniela Ferreira (11ºG); Joana Alves (11ºG); Marta Maia (10ºD); Sara Heitor (10ºD); Sofia Pia (11ºG). Colaboraram neste número: Carla Alves (10ºE); Guilherme Oliveira (11ºE); José Luís Fernandes (prof.11ºB); Orlando Nunes (prof.11ºA) Fotos: Ana Beatriz (11ºG); Carlos Pedro (prof.11ºA); Renato Albuquerque (prof.10ºA). Maquetagem: ReAl. Impressão: Serviços de Reprografia da Escola. Capa: Tratamento gráfico de ReAl sobre ilustração original de Pedro Vilela (11ºE). Correspondência: Jornal ESCrito. Escola Secundária de Casquilhos. Quinta dos Casquilhos. 2830-046 BARREIRO Telef.: 212148370 Fax:212140265. E-mail: [email protected] Horário: Sala D11 - terças, das 14:00 às 15:00; quartas, das 8:30 às 10:00.
Resultados autárquicos no Barreiro por Sara Heitor, 10º D, e Renato Albuquerque
Os resultados das eleições autárquicas de 9 de Outubro mostram que a CDU conseguiu recuperar o que tinha
perdido para o PS há 4 anos. Este último perde também votos para o Bloco de Esquerda e para o PSD, mantendo apenas a Junta de Freguesia de Coina. Na Câmara, o vereador do PSD continua a ter a função de
desempate entre CDU e PS.
Eleitos
Assembleia de Freguesia Assembleia Municipal Câmara Municipal
CDU PS PSD BE CDU PS PSD BE CDU PS PSD BE
Alto do Seixalinho 7 5 1 0 12 10 3 2 4 4 1 0
Barreiro 6 4 2 1
Coina 3 6 0 0
Lavradio 6 5 1 1
Palhais 5 3 1 0
Santo André 8 4 1 0
Santo António 6 4 2 1
Verderena 6 5 1 1
Órgãos autárquicos conquistados
Neste número Eleições Autárquicas ..................... 2 Perfil / Editorial ............................. 3
Entrevista ao Presidente ................. 4
Já aconteceu… .............................. 6 IN & OUT .................................... 7
Centrais – A “Rentrée” ................. 8
Novos órgãos de gestão ................ 10 SU DOKU ................................... 10
A Não Perder ............................... 11
Para onde foi o pessoal? ............... 12
E os profs? ................................... 13 Carta à Ministra .......................... 14
CANTo das ARTes ...................... 15
Kaskilhos - BD ............................ 16
Esqueceram-se/Lembraram-se ..... 16
Fo
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Ano I, nº 6, Outubro/2005
tres
Perfil
por Ana Santiago
Pedro Vilela revoluciona Agenda do Estudante
Big in Japan
A agenda do estudante que te vai acompanhar durante
este ano lectivo nasceu de uma tempestade sonora e visual
com epicentro na nossa escola. Pedro Vilela, aluno da ESC,
ganhou o concurso lançado pela autarquia e deixou por lá
todas as pistas de uma nova cultura que lhe tomou o coração
e grande parte da sua visão do mundo. Vais ficar de olhos
em bico.
Foi no pátio da nossa escola que o encontrámos. Imagem
de marca e primeiro ritual iniciático para os caloiros, o pátio é
um surpreendente espaço de descoberta. Desta vez fomos
conhecer Pedro Vilela do 11º E do curso de Artes Visuais, a
propósito do primeiro lugar obtido no concurso lançado pela
Câmara Municipal do Barreiro para a concepção da Agenda
Jovem, que será distribuída este ano lectivo. O mote da
conversa foi o conceito defendido pelo Pedro. Os motivos florais e grafismo nipónico que dominam o conjunto gráfico
denunciam a sua, até agora, secreta e dominante paixão. É que,
para além do design, caminho pelo qual vai prosseguir os seus
estudos, é um fã incondicional da cultura japonesa, com
especial dedicação à música, a jpop.
Navegador de brisas e monções
Depois das aulas e do estudo, todo o seu tempo é passado
na Internet, em busca de novos sons e a partilhar experiências
com a imensa comunidade de fãs da cultura japonesa. http://jmusic.pt.vu, o site pessoal de Pedro Vilela, em
permanente construção, é o endereço certo para conhecer os
sons que estão a revolucionar o mundo e aceder directamente
ao Club Otaku, o directório web da cultura japonesa em
Portugal. Aqui sentimos a dinâmica e energia das novas brisas
e monções (aqueles ventos poderosos que atormentam os
povos orientais) de uma cultura riquíssima e milenar.
É todo um novo mundo por descobrir em que somos
guiados pela mão de Pedro Vilela. Desde os anime (desenhos
animados), passando pela manga (B.D.), até aos mais variados
e surpreendentes estilos musicais. A nossa curta conversa
chegou para que o Pedro nos guiasse por esse mundo tão diferente do nosso e do qual fala com uma imensa paixão e
fascínio. Quando fala do Japão, é visível o entusiasmo pelos
espaços sofisticados e imensos e pela tremenda tempestade
sonora e visual que eles reflectem e inspiram. Mergulhado
nesta cultura é para lá que viaja on-line, sempre que pode, e é
com ela que partilha os seus dias. Bem-vindo a bordo.
Nota: A pedido do ESCrito o Pedro acedeu a realizar a
ilustração da capa deste número.
Editorial
por Renato Albuquerque
Para o ano lectivo que agora se inicia o ESCrito
definiu diversos objectivos, sempre subordinados ao
mote “Conhecer e dar a conhecer quem somos”.
A nossa primeira pretensão é a de manter a
periodicidade mensal e melhorar a sua qualidade. Para
isso, pretendemos reforçar a equipa com novos redactores e colaboradores gráficos. Neste número
começamos, aliás, a Banda Desenhada de uma nova
colaboradora, a Kay, que saudamos.
Pensamos, igualmente, reformular a forma como os
diversos números são divulgados, tentando chegar a
mais leitores, dentro e fora da escola.
Assumimos a função de porta-voz do sentir desta
escola. Por isso, iniciamos também neste número uma
campanha pela construção do polidesportivo coberto
(vulgo, Ginásio) que tanta falta tem feito às sucessivas gerações de barreirenses que por aqui têm estudado. Tal
como diz o Projecto Educativo (objectivo xvi), a Escola
quer obter, durante este triénio [2004/2007], a garantia da construção de um espaço coberto para a prática da
educação física.
Este é um ano de grandes mudanças: quer dos
órgãos de gestão da escola, quer dos próprios órgãos
dirigentes da Câmara Municipal da nossa cidade.
Também o ESCrito tem um projecto ambicioso de
mudança de que iremos dar notícia em breve.
Esperamos, sinceramente, que todas as mudanças
sejam para melhor. Faremos por isso.
RA
Ano I, nº 6, Outubro/2005
quatro
Entrevista ao
Presidente do
Conselho Executivo por Ana Beatriz, Cátia Duarte e Daniela Ferreira, 11º G O professor Jorge Paulo Gonçalves é o novo Presidente do Conselho Executivo. Numa bela tarde de
quinta-feira, dia de “trabalho para o jornal” invadimos o seu gabinete e fizemos-lhe um pequeno questionário
acerca das coisas que nos interessam a nós, os alunos. A “tertúlia” foi especialmente agradável pela forma
simpática e agradável com que o professor Jorge Paulo nos acolheu. Aqui ficam as respostas e algumas
confissões.
ESCrito – A nossa primeira pergunta é simples. O
que o levou a candidatar-se à Presidência do
Conselho Executivo?
Professor Jorge Paulo - A candidatura não é
individual. Há uma equipa que se formou e
candidatou ao Conselho Executivo.
Mas é evidente que a iniciativa, o convite às pessoas, partiu de mim.
Os motivos tiveram que ver com as
circunstâncias que se viviam na altura. Achei que era o momento
oportuno para avançar. Se me
fizessem esta pergunta há uns seis anos atrás, ou mesmo há três, diria
que estava completamente fora do
meu horizonte candidatar-me. Mas
existem momentos em que se tem de tomar uma posição. Pensar no que é
melhor para a escola e se vamos
conseguir desempenhar esse papel. São decisões que se tomam em
momentos específicos, não é nada
pensado a longo prazo.
ESC - Que projectos tem para a escola?
J.P.- Projectos não faltam, o mais difícil é concretizá-los. É preciso perceber uma coisa: os
projectos não têm de partir somente do Conselho
Executivo. É claro que o Conselho Executivo tem de
criar condições para que os projectos sejam desenvolvidos mas, por exemplo o ESCrito, é uma
iniciativa exterior ao Conselho Executivo. Apoiamos
a iniciativa e criamos as condições necessárias para se concretizar o projecto. O que queremos é que esse
ambiente se generalize na escola e se criem outros
projectos. Não podem esperar que seja o Conselho Executivo a imaginá-los a todos porque o que é
importante, acima de tudo, é criar condições para
esse ambiente. E deixem-me dizer que, no ano
passado, surgiram já o Clube de Cinema, o Clube de
Fotografia e este jornal. São todos projectos para continuar. Mas estamos à espera de novas iniciativas.
ESC – Esta escola tem cada vez menos alunos. Na
sua opinião, a que se deve este facto?
J.P.- Existem várias razões para que
isso aconteça. Uma delas é, sem dúvida, a dificuldade nos acessos.
Outra tem a ver com uma imagem
que se criou da escola, a partir da opinião que se formou desta zona,
que vem dos tempos em que tudo à
volta da escola era um descampado onde as pessoas se sentiam
inseguras. Além disso, esta escola
passou por momentos conturbados
há largos anos atrás e ainda estamos a viver um pouco das memórias
desses infelizes episódios. Por outro
lado, o facto de não termos as condições ideais para a prática
desportiva, coloca-nos numa
situação de desigualdade em relação às outras
escolas do concelho.
ESC – Aproveitando esse facto, falemos de uma
necessidade clara desta escola: o pavilhão
gimnodesportivo. Tem alguma ideia de para
quando está programada a sua construção?
J.P.- A questão do pavilhão tem a ver com o facto da nossa escola estar na Freguesia do Alto de
Seixalinho, onde foram construídos dois pavilhões
noutras escolas. Tem sido essa a justificação que nos dão. Mas acho que esta escola tem uma situação
privilegiada para a construção do pavilhão tendo em
conta que está ligada a o Parque da Cidade e poderia ser utilizado aos fins-de-semana para várias
iniciativas, fora das actividades escolares. Mas, já
agora, quando entrevistarem o presidente da câmara
aproveitem para lhe perguntar!
RA
RA
Ano I, nº 6, Outubro/2005
cinco
ESC – Vamos à parte mais pessoal. Queremos
conhecê-lo um pouco melhor. É casado? Tem
filhos? Tem animais de estimação?
J.P.- Sim sou casado. Tenho dois filhos e dois animais de estimação…uma Chinchila e um cão da
raça Labrador!
ESC – Fale-nos das suas preferências. O livro
preferido, por exemplo?
J.P.- Não consigo dar essas respostas…Quer
dizer, posso referir alguns
autores de que goste muito
como Georges Simenon, Luís Sepúlveda, Vargas
Llosa, Umberto Eco. Mas
também gosto muito de banda desenhada: Calvin &
Hobbes, FoxTrot ou Corto
Maltese.
ESC – E um filme
favorito?
J.P.- Essa ainda é mais difícil. Compro muitos
DVDs, e há mesmo uma série de realizadores de que
eu gosto muito. Hitchcock é um deles, o John Ford, o Stanley Kubrick. Mas não há nenhum género que eu
diga que é o meu favorito porque em todos os géneros
existem filmes bons e filmes mau. Ao cinema é que
quase já não vou, só para ver filmes de animação com os meus filhos.
ESC – Qual a sua música, grupo ou cantor de
eleição?
J.P.- Quando era mais novo que vocês era fanático
por dois grupos: os Genesis e os Yes. Eram grupos de rock progressivo ou sinfónico. Hoje, ouço de tudo um
pouco: rock, música portuguesa, jazz, música
clássica.
ESC - Quando não está neste gabinete, o que é que
costuma fazer?
J.P.- Agora, tempos livres são poucos. Mas ao
fim-de-semana nunca estou cá. Retiro-me para a
minha casa no Alentejo. É sagrado. Em casa trato dos
assuntos domésticos, faço o jantar, às vezes, levo os miúdos à escola ou ao karaté e ajudo-os nos
trabalhos de casa. Ultimamente nem consigo ver um
filme à noite, coisa de que gostava bastante. Acabo por adormecer a meio.
ESC – Mudando para um assunto que nos
interessa particularmente: pode explicar-nos
porque é que este ano não abriu o curso de Línguas
e Literaturas nos
Casquilhos?
J.P.- Já o ano passado
tivemos dificuldades em
abrir o curso…mas depois lá se conseguiu! Para abrir
uma turma é necessário um
mínimo de 24 alunos. Estavam 17 alunos
matriculados aqui, mais 18
na Augusto Cabrita… juntos eram demasiados para uma
só turma, então pedimos
autorização para cada
escola abrir este curso. Este ano foi um pouco diferente porque quando
chegámos a Julho, a Augusto Cabrita tinha 14 alunos
matriculados e nós tínhamos apenas 9. Nenhuma das escolas queria ceder o curso e tivemos mesmo de
chegar a um acordo: a Augusto Cabrita ficou com o
agrupamento e cedeu-nos mais uma turma de ciências e tecnologias. Entretanto fizemos uma reunião com os
pais dos alunos inscritos e expusemos a situação.
Alguns alunos optaram por mudar de curso, mas a
maioria acabou por ir para a Augusto Cabrita.
ESC - E como será no próximo ano?
J.P.- Sinceramente não sabemos pois ainda é cedo. O
problema do vosso curso é o seguinte: o antigo 4º
agrupamento deu origem a dois grupos distintos:
Ciências Sociais e Humanas e Línguas e Literaturas. Quando olham para as disciplinas específicas do
curso de Línguas e Literaturas, os alunos assustam-se
com o Latim, a Literatura Portuguesa. Acabam por optar pelas Ciências Sociais e Humanas.
A conversa do ESCrito com o professor Jorge Paulo foi longa. Entre muitas outras matérias e curiosidades,
abordámos o espaço único e privilegiado da escola, as suas múltiplas potencialidades e os sonhos que as
mesmas despertam. O novo presidente do Conselho Executivo também nos fez algumas perguntas sobre a
recente proibição de fumar na escola, a funcionalidade dos cartões e outras coisas. Mas estas são outras
conversas, a que voltaremos mais tarde.
RA
RA
Ano I, nº 6, Outubro/2005
seis
Já aconteceu…
No passado dia 15 de Setembro, deu-se início, nesta escola, ao ano lectivo de 2005/2006 com a recepção aos alunos das turmas do 7º e do 10º Ano. Nestas recepções estiveram presentes todos os professores de cada Conselho
de Turma, tendo-se feito as respectivas apresentações, a distribuição dos cartões magnéticos aos novos alunos e
uma breve visita aos locais mais importantes da nossa escola.
Dia 21 de Setembro, o Conselho Pedagógico aprovou os Critérios Gerais de Avaliação que se aplicam aos
alunos da nossa escola. Este documento já foi distribuído aos pais e aos alunos do 3º Ciclo e encontra-se disponível no site da escola, conforme relatamos na página 11.
A escola ficou mais próxima de uma parte da cidade: a abertura da nova ligação Casquilhos-Quinta da Lomba
permite que o autocarro n.º 17 passe a nascente da escola, tendo uma paragem muito próxima do portão.
Dentro da escola já é possível consultar, num computador, os saldos do cartão magnético, os consumos
efectuados, marcar as refeições, etc. Basta ir a http://sys-pc1/sige/ e identificar-se com o número do cartão e a password respectiva. Em breve será possível fazer tudo isto a partir de casa, através de uma ligação de Internet.
Quando tal for possível passará a existir uma ligação também no site da escola.
Dia 22 de Setembro cerca de uma centena de pais e encarregados de educação
da nossa escola compareceram a uma
reunião com os diversos órgãos de gestão e administração a fim de tomarem
conhecimento das novidades para o presente
ano lectivo. Na ocasião foi salientada a importância de se (re)dinamizar a respectiva
Associação, tendo alguns dos presentes
mostrado a sua disponibilidade.
Cinema na Escola – A Intérprete por Ana Arêde, Cátia Duarte e Sofia Pia, 11º G
No passado dia 26 de Setembro, no âmbito das comemorações do Dia Europeu das Línguas, foi exibido no Auditório da escola o filme A Intérprete.
Este filme de Sidney Pollack, filmado na sede das Nações Unidas, em Manhattan, e em
África (Moçambique), conta com interpretações de Nicole Kidman e Sean Penn e é um thriller emocionante que chama a atenção para os problemas que a diplomacia internacional pode
causar, assim como para a aparente dificuldade em encontrar soluções.
Este filme foi escolhido para ser exibido no Dia Europeu das Línguas, para que possamos
perceber o contributo de um intérprete para o bem-estar internacional. Inicialmente este filme não seria gravado na sede da ONU pois uma das regras desta
fundação é não permitir que o edifício seja utilizado para fins comerciais.
Contudo, numa última tentativa, Sidney Pollack teve uma reunião com Kofi Anan, Secretário-Geral das Nações Unidas, o qual cedeu com uma condição: que durante todo o filme fosse preservado o espírito das Nações
Unidas “Words Can Be Stronger Then Violence”.
Na nossa opinião é um filme muito bem conseguido, já que conseguiu transmitir o espírito da ONU e passar
uma mensagem de como pode ser complicada a vida de um intérprete, podendo um pequeno erro causar um
conflito internacional.
CP
Ano I, nº 6, Outubro/2005
sete
O que está in e o que está out na nossa escola.
Chats
Mails-corrente
O ginásio
Dar matéria no primeiro e no
último dia de aulas
Matinés do XL
Discoteca Cuba Livre
HipHop “style”
Meia para telemóvel
Tshirt por dentro das calças
INTERNET
SAÍDAS
TV
ESCOLA
ROUPAS
ACESSÓRIOS
Ano I, nº 6,Outubro/2005 Ano I, nº 6,
Outubro/2005
oito nove
A “rentree”
A opinião dos novos fotos por Ana Beatriz Santos, 11º G
Um mês após o início das aulas fomos recolher a opinião dos novos alunos. Em resposta a 4 perguntas ganhámos um
retrato da nossa escola.
1. Primeira impressão da escola?
2. O que gostou mais até agora? 3. O que gostou menos?
4. Motivos da escolha desta escola?
1. Gosto do ambiente e das pessoas.
2. Gostei dos colegas. 3. Até agora, nada me desagradou.
4. Vim para os Casquilhos porque os
meus amigos estavam cá.
Áurea Brandão, 16 anos, 10.º Ano
1. É diferente da Mendonça, onde eu
andava. Gosto da disposição das salas.
2. Gostei das pessoas.
3. Não gostei das casas de banho.
Estão num estado lastimável. 4. È próxima de casa. Queria ir para
Santo André e não tive vaga. Mas
não estou nada arrependida.
Azenaith Malungo, 15 anos, 10.º Ano
1. A escola é enorme e tem bons
alunos. 2. Gosto do campo de futebol.
3. As salas são quentes.
4. Não escolhi. Fui transferido da
Quinta Nova da Telha.
Herineu Brandão, 15 anos, 7.º Ano
1. A escola é grande, é gira. É boa…
2. Gostei de tudo. 3. Nada.
4. Escolhi esta escola porque está cá a
minha irmã.
Leila Ferreira, 11 anos, 7.º Ano
1. Esta escola é muito grande. E tem
muitas plantas… 2. Gostei de tudo.
3. Não gostei das salas. São quentes.
4. Fui transferida da Quinta Nova da
Telha.
Patrícia Nunes, 12 anos, 7.º Ano
1. No início não me senti muito
integrada. Mas agora estou a gostar.
2. Gosto do bar.
3. Não há espaço para a Educação
Física. 4. Os meus amigos diziam bem da
escola. Foi a minha primeira
escolha.
Rita Gomes, 14 anos, 10º Ano
1. Parece-me uma boa escola. É
grande e os alunos parecem estar
bem integrados. 2. Tem bom ambiente.
3. Falta espaço para a Educação
Física. Falta um pavilhão.
4. Foi a minha segunda opção.
Ayrton da Silva, 18 anos, 10.º ano
1. A escola é boa e tem bom
ambiente.
2. Gosto de tudo um pouco. 3. É uma pena não ter pavilhão.
4. Ouvi dizer bem. Mas foi a minha
segunda escolha.
Edgar Oliveira, 15 anos, 10.º Ano
1. Esta escola é gira.
2. É grande.
3. Existem muitas partes degradadas 4. Fui relegado! Tinha escolhido a
Augusto Cabrita.
Mas agora gosto de estar aqui.
João Martins, 15 anos, 10.º Ano
1. Esta escola é enorme
2. Gostei muito do espaço.
É bom para o convívio. 3. (não respondeu)
4. Não escolhi. Fui transferida da Quinta
Nova da Telha.
Mónica Andorinha, 15 anos, 7.º Ano
1. Gosto muito do campo de futebol.
É grande.
2. Gostei muito das miúdas. 3. Não gosto dos rapazes que não nos
cedem o campo de futebol.
4. Vim para esta escola porque quis.
Paulo Lima, 13 anos, 7.º Ano
1. É uma escola grande
2. Gostei da turma.
3. As salas são muito quentes. 4. Fui transferida.
Rute Ribeiro, 11 anos, 7.º Ano
Ano I, nº 6, Outubro/2005
dez
Novos órgãos de gestão
São os seguintes os titulares dos novos órgãos de gestão da escola para o triénio 2005/2008:
Conselho Executivo: Presidente – prof. Jorge Paulo Gonçalves (Matemática); Vice-Presidentes – prof. Carlos
Pedro (Geografia) e Paula Neves (Ciência Físico-Químicas). Conselho Pedagógico: Presidente – prof.ª Adelaide Carvalho (Geografia).
Assembleia de Escola: Presidente – prof.ª Anabela Rocha (Filosofia).
SU DOKU por André Galvão
Preenche as casas vazias com algarismos de 1 a 9 de modo a que o mesmo número não se
repita em cada linha, coluna ou quadrado.
4 5 9 3
6 7
3 5 4 2
1 3 7 6
6 2 1 3
1 8 5 9
8 3
6 7 4 5
Soluções
(passatempos do nº 5)
A T E M I R F G F K N G H D U E B I S
D P Y D S J I S O N Y L E S T U D O A
Z R G Y A U K N T J R E K Y L Z N A O
U O O N M B A I L A Q Y O S E Y G C B
T F C F A U L A S Y U R N T N O K I A
M E N Y U C U Q C F E N T I P M U N I
L S F J N Q N I S A L C E D X R O S K
S S M E G A O S N H A L O C S E K M H
E O Y E M L S E R I C S O N L D P E S
S R H L I U G S A C R A L C A T E L L
N K T D Z G P A K S O H L I U Q S A C
R M A T R I U M U G I R M G I E B I S
SU DOKU
Ano I, nº6, Outubro/2005
onze
A não perder
www.esec-casquilhos.rcts.pt
O site da escola (www.esec-casquilhos.rcts.pt) foi completamente remodelado e actualizado, contendo diversa informação útil quer para os alunos, quer para os professores, quer para os
próprios pais. Estão também disponíveis para download
documentos como o Regulamento Interno, o Projecto Educativo, os Critérios Gerais de Avaliação ou os formulários para as visitas
de estudo, entre muitos outros. Existe ainda uma ligação para o
programa PRODESIS que permite, entre outras funções,
consultar as faltas e as classificações de cada aluno. Paralelamente, conseguiu-se remover da Internet um site
construído em 1997 que se encontrava bastante desactualizado
mas que continuava a aparecer como sendo o da escola. Não podemos deixar de lamentar que, apesar de diversos mails que a
escola já enviou a alertar para esse facto, a ligação que existe na
página da Câmara Municipal do Barreiro continua a ser para o site que já foi removido.
Para os alunos que estão neste momento no 11º Ano recomendamos a ligação existente em Notícias que
remete para as provas específicas exigidas pelas diversas faculdades e cursos quando acabarem o 12º Ano.
www.esec-casquilhos.rcts.pt: um site a visitar sem falta.
História do Barreiro no século XIX
No passado dia 5 de Outubro, na Biblioteca Municipal, duas ex-professoras
desta escola, as dr.as
Ana Reis e Rosa
Gautier, apresentaram a sua obra O Barreiro
na transição do século XIX para o século XX. Esta publicação integra-se na colecção
Barreiro no Tempo, editada pela Câmara
Municipal do Barreiro, e é imprescindível para compreender como é que uma aldeia
piscatória e agrícola se transformou num centro urbano fortemente industrializado.
Lamentamos que o ESCrito só tenha sabido deste lançamento após a sua realização, o que nos impediu de estar presentes.
Ciclo de cinema francês: 5 dias, 5 filmes
Na semana de 17 a 21 de Outubro irão ser exibidos, no Auditório, os seguintes filmes: Cyrano de Bergerac
(dia 17), Conte d’Été (dia 18), Yamakasi (dia 19), Être et Avoir (dia 20) e Ponette (dia 21). Todas as sessões são às 10:20, excepto a de dia 18 que é às 14:45. A iniciativa é do núcleo de estágio de Português/Francês.
II Exercício de evacuação da escola
A Escola irá realizar um exercício de evacuação, na próxima terça-feira, dia 18 de Outubro, entre as 10:30 e as 11:50, com o objectivo de testar uma situação de evacuação motivada por uma hipotética emergência.
Para assistir a este exercício de evacuação foram convidadas as seguintes entidades: Corporações de
Bombeiros do Barreiro, Delegado Concelhio da Protecção Civil, Delegado de Saúde e Coordenadora da Área
Educativa de Setúbal, em representação do Ministério da Educação.
Gravidez na adolescência
Integrada no projecto Os Jovens e o Mundo, coordenado pela professora Filomena Dias, realizar-se-á no
próximo dia 26 de Outubro, entre as 10:00 e as 12:00 horas, no Auditório da Escola, uma conversa com o
Professor Doutor Miguel Oliveira e Silva subordinada ao tema A Gravidez na Adolescência. Esta conversa é destinada exclusivamente aos alunos do ensino secundário, não sendo admitidas quaisquer outras pessoas.
ON
Ano I, nº 6, Outubro/2005
doze
Para onde foi o pessoal do 12º Ano?
Que é feito dos alunos que acabaram o 12º ano em Junho e fizeram os exames de acesso ao ensino superior? Vejamos, agrupamento a agrupamento.
1º Agrupamento (ex-turmas A e B do 12º Ano)
Das “Três Mosqueteiras”, referidas no nosso Perfil de Maio (ESCrito n.º 5), a Ana Patrícia Dias e a Vera
Veiga realizaram o seu sonho e foram para Medicina,
na Universidade Nova de Lisboa. A Jin Yao Yao refez
os seus objectivos e optou por Gestão na Faculdade de Economia, na mesma cidade. Ainda na área da saúde,
o Jorge Estanislau optou por Enfermagem, na Artur
Ravara, em Lisboa; a Marta Louro vai tirar Ortóptica, na ESTS, em Lisboa; a
Tânia Maximino, vai para Fisioterapia na
Escola Superior de Saúde, em Setúbal; a
Sílvia Neves irá ser psicóloga, quando acabar o curso na Faculdade de Psicologia e de
Ciências da Educação, em Lisboa.
Mais dia, menos dia, estarão a tratar-nos da saúde…
O João Batista e o Luís Manuel Duarte, por
seu lado, apostaram nos computadores e foram para Engenharia Informática e de Computadores no
Técnico, em Lisboa.
2º Agrupamento (ex-turma C do 12º Ano) Os nossos artistas foram quase todos para o curso
de Arquitectura: o Carlos André Condinho, que no
número 4 do nosso jornal fez a reportagem da viagem de finalistas a Paris, o José Miguel Pereira e a Sandra
Correia ficaram em Lisboa, na Faculdade de
Arquitectura; a Ana Carolina Cardoso, que era a Presidente da Associação de Estudantes e elaborou o
projecto do pavilhão da nossa escola para a Feira
Pedagógica, e o Tiago Cruz entraram no
ISCTE; a Cátia Esteves, que foi o nosso primeiro Perfil e orientava as
aulas de Hip-Hop da nossa escola
(ESCrito, n.º 2) vai para um pouco mais longe - a
Universidade da Beira
Interior. A Olga Mateus e
a Soraia Correia vão permanecer juntas em
Arquitectura da Gestão
Urbanística, na Faculdade de Arquitectura. A Ana Armada, por sua vez, entrou em
Gestão e Engenharia Industrial, no ISCTE, ainda em
Lisboa.
3º Agrupamento e Animação Social (ex-turma D
do 12º Ano)
Está difícil a vida para quem quer ir para Economia, no ISEG, em Lisboa. O Diogo Palma vai
ser o único representante da nossa escola. Parabéns!
Das nossas sobreviventes do Curso Tecnológico, a Ana Beatriz Cardoso e a Maria de Fátima Gabriel vão
permanecer no mesmo Instituto, o ISCTE: a primeira
vai para Sociologia e a segunda para Antropologia.
4º Agrupamento (ex-turma E do 12º Ano)
O destino destes alunos foi variado: a Ana Cristina
Moreira foi para Arqueologia e História, na Faculdade de Letras de Lisboa; o Hugo Pinto e o Tiago João
Rosado vão voltar a encontrar-se em Direito, também
em Lisboa; a Inês Guisadas vai tirar Política Social, no ISCSP, na mesma cidade. A Ana Isabel Fonseca vai
para um pouco mais longe, para a
Universidade de Évora, cursar
Psicologia. O Pedro Martins entrou para Gestão Turística e Hoteleira, em
Peniche: um dia encontrá-loemos
quando formos de férias…
Outros ex-alunos voltaram a tentar a sua sorte este
ano e conseguiram entrar no ensino superior ou mudar de curso.
Para Medicina, no Porto, vai a Vera Luís.
Na área das artes, a Susana Afonso (12ºB em
2003/04) vai-se juntar aos colegas de Arquitectura, em Lisboa; o Miguel Filipe Carvalho entrou para Design
de Comunicação, em Belas Artes, em Lisboa; o Sérgio
Matias vai para Artes Visuais, em Évora. O Filipe Folgado e o Gonçalo Pinto (12ºA em
2003/04) vão para Gestão, o primeiro no ISEG e o
segundo no ISCTE, em Lisboa.
A Ana Rita Cruz (12ºD em 2003/04) entrou em Educação de Infância, na ESE de Lisboa; a Anabela
Ramos vai para Tradução, na Faculdade de Letras, em
Lisboa; na mesma faculdade, mas para Geografia, entrou o Nuno Conceição.
A todos eles o ESCrito dá os seus parabéns e deseja as maiores felicidades.
Ficamos à espera da segunda fase de candidaturas cujos resultados sairão no próximo dia 14 deste mês.
Ano I, nº 6, Outubro/2005
treze
Alguns dados estatísticos:
(Fonte: programa ENES)
Que é feito dos profs?
A professora Ana Patrícia Rodrigues, de Matemática, foi parar a Azeitão. O professor António Soares, de Educação Visual, ficou a ensinar em Alhos Vedros. O professor Carlos Jorge, da mesma disciplina, está na
Quinta do Conde onde também se encontra a professora Fernanda Inácio, de História. Também de História, a
professor Ana Vicente é nossa vizinha: ficou na Quinta Nova da Telha. A professora Lia Carvalheira, de
Ciências Naturais também está pertinho, na Augusto Cabrita, tal como a professora Carlota Silva (Português/Francês). A professora Carla Simões, de Inglês, está agora mais perto de casa, em Sacavém
(Loures). A professora Isabel Rosa, de Filosofia, foi para Odemira. A professora Zélia Tavira (Educação
Tecnológica) ficou também perto, na Mendonça Furtado. Para mais longe foi a professora de Inglês Alda
Ferreira: Laranjeiro, Almada. O professor Bruno Regalo, de Educação Física, que foi um dos colaboradores
do nosso jornal e dinamizador do núcleo de natação do Desporto Escolar, teve de partir para Quarteira, no
Algarve. Em “casa”, de licença sabática (período de um ano para fazer investigação) ficou a professora Conceição
Pimenta, de Físico-Química. A professora Sílvia Machado, de Matemática, que esteve o ano passado nesta
mesma situação, foi destacada para a ESE de Setúbal para fazer formação de professores do 1º ciclo.
Menos sorte tiveram os professores que o ano passado terminaram o seu estágio: Sílvia Alberto e Emerson
Cruz (Português e Francês), Teresa Rafael e Marta Abreu (Inglês e Alemão), Vera Parreira e Sílvia Barão
(Ciências Naturais), todos eles aguardam a oportunidade de voltar a leccionar. O mesmo espera ainda as
professoras Carina Silva (Expressão Dramática), Filipa Calqueiro (Educação Física), Elda Rigueiro e Conceição Silva (Informática).
Prof.ª Isabel FlórioA professora Isabel Flório, após vários anos a
ensinar os alunos a pensarem pela sua própria
cabeça e a usarem os seus ensinamentos da
Filosofia, vai poder, finalmente, descansar um pouco: chegou a sua reforma.
No passado dia 28 de Setembro, e a propósito desta ocasião, o Conselho
Pedagógico entendeu expressar o
seguinte agradecimento:
O Conselho Pedagógico da Escola Secundária de Casquilhos – Barreiro, reunido hoje, vem agradecer à
professora Isabel Flório, neste momento em que deixa a actividade lectiva, o trabalho que ao longo dos anos desenvolveu nesta escola e a disponibilidade que sempre revelou para os seus alunos.
Prof.ª Carla Marina Mesmo ao encerrarmos a edição deste número soubemos que também a professora Carla
Marina passou à situação de reforma. Neste momento em que abandona a escola e vai poder ter
mais tempo para se dedicar às suas funções de deputada municipal, o ESCrito deseja-lhe as
maiores felicidades.
Ano I, nº 6, Outubro/2005
catorze
Ex.ma
Sr.ª
Ministra da Educação
Excelência.
O Conselho Pedagógico da Escola Secundária de Casquilhos – Barreiro, reunido hoje,
apreciou o ponto 7 do art.º 2º do Despacho n.º 17387/2005, de 12 de Agosto, tendo verificado
que o mesmo podia prejudicar as práticas lectivas e o rendimento escolar dos alunos.
De facto, a prática da generalidade dos professores desta escola tem sido sempre de só faltar em situações imprevistas, do próprio, ou de familiares: ficarem retidos no tráfego, má
disposição temporária ou consulta médica, por exemplo.
Nestas situações, a generalidade dos professores, como é de lei, avisavam a escola de tal facto e solicitavam que os alunos fossem também avisados de que teriam apenas a segunda parte
da aula, ou seja, os segundos 45 minutos.
Desta forma, a generalidade dos professores tentava minimizar os prejuízos causados aos alunos por estes imprevistos temporários.
Ao determinar, no referido normativo, que “A ausência do docente à totalidade ou a parte
do tempo útil de uma aula de noventa minutos de duração é, em qualquer dos casos,
obrigatoriamente registada como falta a dois tempos lectivos”, está V.ª Ex.ª, objectivamente, a contrariar esta prática pedagógica o que reputamos de injusto quer para os professores quer,
principalmente, para os alunos.
Assim, o Conselho Pedagógico solicita a V.ª Ex.ª a revogação do referido ponto 7.
Barreiro, 28 de Setembro de 2005.
Pel’ O Conselho Pedagógico
A Presidente
(Maria Adelaide Carvalho)
Conselho Pedagógico escreve à
Ministra da Educação por Renato Albuquerque Ao contrário do que acontecia até aqui, os professores terão sempre falta a dois tempos lectivos sempre que
não possam comparecer a parte de uma aula de 90 minutos. Isto significa que, mesmo que leccionem a segunda
metade de uma aula de 90 minutos, os professores terão falta a esse tempo.
Curiosamente, mantém-se a situação anterior para os alunos: estes têm apenas uma falta se não estiverem presentes em qualquer uma das metades da aula.
Foi perante esta situação que o Conselho Pedagógico resolveu, no passado dia 28 de Setembro, escrever à
sr.ª Ministra da Educação solicitando a revogação de parte de uma lei.
Em Maio a Ministra recebeu o nosso Jornal. Em Outubro recebeu uma carta do Pedagógico. Não perca o próximo número para saber o que vai receber a seguir…
RA
Ano I, nº 6, Outubro/2005
quinze
Canto das Artes
2 Trabalhos por Guilherme Oliveira, 11º E
YO! A Velha assentada
À janela da cozinha,
A fronha desgrenhada, A melena bem branquinha,
A Cota abancada
No banco sozinha,
A cesta recheada Com bué lãzinhas…
E o neto dela? Mas quem é que ele é?
É o Flávio à janela
Do autocarro, De cabelo ao vento
E a garimpa em pé…
A Cota tinha um Gato De olhos redondinhos;
Estragava-lhe um sapato
Todos os mesinhos. Afinal não era um gato
- E teve sete gatinhos…
Agora era um sapato
Todos os minutinhos.
E o neto da Cotinha?
Mas quem é que ele é? É o Flávio à janelinha
Do autocarro,
É o Flávio dread De franjinha em pé,
Isso é que ele é;
É o Flávio à janela
De cabelo em pé. Yé! Yé! Yé!
2004 IV 18 ÓBIDOS/PENALVA
por J.L. Fernandes
Ano I, nº 6, Outubro/2005
dezasseis
Kaskilhos por Kay
(continua no próximo número)
Esqueceram-se de nós…
Este era o aspecto que apresentava a papeleira
situada na paragem junto à escola no passado dia 29 de Setembro, assim como nos dias anteriores.
Esta paragem serve não só a nossa escola mas toda
a área dos Casquilhos, devendo ser despejada
diariamente perante tão grande número de utilizadores.
Alguém se esqueceu de nós…
Lembraram-se de nós…
Numa iniciativa da Câmara Municipal do Barreiro,
estendida a várias escolas, recebemos um suporte para bicicletas que foi instalado por detrás da portaria,
numa zona que tem estado a ser limpa e arranjada.
Apesar de o número de lugares ser escasso,
estamos tão pouco habituados a receber seja o que for, seja de quem for, que não podemos deixar de registar
esta oferta.
RA
RA