Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 123 – Dezembro/2016
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“Irmão, que ouves no Natal os ecos suaves do cântico milagroso dos anjos,
recorda que o Mestre veio até nós para que nos amemos uns aos outros”. Emmanuel – do livro Antologia Mediúnica de Natal.
EDITORIAL
NATAL É...
Natal é muito mais que enfeites, presentes, festas, luzes e comemorações... Natal quer dizer nascimento, vida, crescimento...
E o Natal de Jesus tem um significado muito especial para o Mundo. Geralmente não se comemora o nascimento de alguém que morreu há mais de
dois milênios, a menos que esse nascimento tenha algo a nos ensinar. Assim pensando, o Natal de Jesus deve ser meditado todos os dias, e vivido da
melhor maneira possível. Se assim é, devemos convir que
Natal é muito mais do que preencher um
cheque e fazer uma doação a alguém que necessita dessa ajuda.
É muito mais do que comprar uma cesta básica e entregar a uma família
pobre... É muito mais que a troca de
presentes, tão costumeira nessa época. É muito mais que reunir a família e
cantar. É muito mais que promover o
jantar da empresa e reunir patrões e empregados em torno da mesma mesa.
A verdadeira comemoração do Natal de Jesus é a vivência de Seus ensinos no dia-a-dia.
É olhar nos olhos daqueles que convivem conosco e buscar entender, perdoar,
envolver com carinho esses seres humanos que trilham a mesma estrada que nós.
Ano 10 – nº 123 – Dezembro/2016 – “Fundado em outubro de 2006” RESPONSÁVEL: Luiz Carlos de Souza (Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG)
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É se deter diante de uma criança e prestar atenção no que os seus olhos dizem
sem palavras... É sentir compaixão do mais perverso criminoso, entendendo que ele é nosso irmão
e que se faz violento porque desconhece a paz. É preservar e respeitar a natureza que Deus nos concede, como meio de
progresso, e fazer esforços reais para construir um mundo melhor. O Natal é para ser vivido nos
momentos em que tudo parece
sucumbir... Nas horas de enfermidades, nas
horas em que somos traídos, que alguém nos calunia, que os amigos nos
abandonam... Tudo isso pode parecer estranho e
você até pode pensar que essas coisas não têm nada a ver com o Natal.
No entanto, Jesus só veio à Terra para nos ensinar a viver, e não para ser
lembrado de ano em ano, com práticas que não refletem maturidade, nem desejo
sincero de aprender com Essa Estrela de primeira grandeza...
Ele viveu o amor a Deus e ao próximo...
Ele viveu o perdão... Sofreu calúnias, abandono dos amigos, traição, injustiças variadas...
Dedicou Suas horas às almas sedentas de amor e conhecimento, não importando se eram ricos ou pobres, justos ou injustos, poderosos ou sem prestígio nenhum.
Sua vida foi o maior exemplo de grandeza e sabedoria. Por ser sábio, Jesus jamais estabeleceu qualquer diferença entre os povos, não criou
nenhum templo religioso, não instituiu rituais nem recomendou práticas exteriores para adorar a Deus ou como condição para conquistar a felicidade.
Ele falava das verdades que bem conhecia, das muitas moradas da Casa do Pai, da necessidade de adorar a Deus em Espírito e Verdade, e não aqui ou ali, desta ou
daquela forma. Falou que o Reino dos Céus não tem aparências exteriores, e não é um lugar a
que chegaremos um dia, mas está na intimidade do ser, para ser conquistado na vivência diária.
E é esse reino de felicidade que precisa ser buscado, aprendido e vivido nos
mínimos detalhes, em todos os minutos de nossa curta existência... Bem, Natal é tudo isso...
É vida, e vida abundante... É caminho e verdade...
É a porta... É o Bom Pastor...
É o Mestre... É o maior Amigo de todos nós.
Pense em tudo isso, e busque viver bem este Natal... Equipe de Redação do Momento Espírita.
Transcrito do link: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1433&stat=0
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EM DIA COM O ESPIRITISMO
TRAGÉDIAS COLETIVAS
Constantemente a humanidade é surpreendida por tragédias coletivas. Desde os fenômenos sísmicos às guerras, aos acidentes de várias ordens, demonstrando a
fragilidade do ser humano ante as forças da natureza e as suas próprias paixões, que,
amiúde, somos convidados a reflexionar em
torno da transitoriedade carnal e sobre a continuidade da vida em outra dimensão.
Há poucos dias, um desastre aéreo de lamentáveis consequências feriu dezenas de
famílias, ceifando vidas juvenis em plena busca da felicidade. Desejamos referir-nos ao
acidente que arrebatou 71 vidas, especialmente de chapecoenses, deixando
aflições inomináveis em muitos familiares e amigos.
Os conceitos filosóficos do materialismo diante do infortúnio não conseguem acalmar as ansiedades e as dores dos sentimentos
vitimados pelas ocorrências infelizes do cotidiano, provocando, não raro, revolta e desespero.
Algumas correntes religiosas despreparadas para o enfrentamento dos desafios
afligentes que ferem a humanidade simplificam a maneira de os encarar, transferindo para a “vontade de Deus” todas as ocorrências nefastas, sem que, igualmente, com
algumas exceções, logrem o conforto moral e a esperança nas suas vítimas. Ao Espiritismo cabe a tarefa urgente de demonstrar que a criatura humana é
autora do próprio destino através dos atos que realiza. A Divindade estabelece leis morais que atuam nas existências, com a mesma
severidade que aqueloutras que regem o Universo e são inalteradas. Embora Deus seja amor, o dever e o equilíbrio são expressões desse incomparável
amor pelas criaturas. O sofrimento não é um ato punitivo da Divindade, mas uma resposta da Vida ao
comportamento malsão de quem se permite desrespeito aos supremos códigos. Por intermédio da reencarnação o Espiritismo explica a lógica de acontecimentos
tão funestos. No caso em tópico, segundo a Imprensa, a Anac havia proibido a viagem
programada, mas a fatalidade conseguiu uma maneira de atender ao determinismo
cármico, mediante o aluguel de uma outra aeronave boliviana. Alguns sobreviventes e outros, que não puderam viajar por uma ou outra razão, foram poupados da terrível
provação, por não fazerem parte do grupo comprometido com as Leis divinas. Provavelmente essas vítimas resgataram antigo débito moral no seu processo
evolutivo e foram reunidas para o ressarcimento coletivo, conforme a responsabilidade do conjunto em algum desmando anterior, de existência pregressa.
Hoje, no mundo espiritual, na condição de vítimas das circunstâncias de que não são responsáveis, encontram-se amparados por Espíritos nobres, que os auxiliarão a
encontrar a plenitude. Aos seus familiares e amigos, apresentamos a nossa solidariedade.
Divaldo Franco – Professor, médium e conferencista Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 01/12/2016.
Transcrito do informativo “Notícias do Movimento Espírita” de 05/12/2016.
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A MAIOR TRAGÉDIA DO FUTEBOL NO MUNDO
O povo brasileiro acordou chocado na manhã desta terça-feira, 29 de novembro de 2016, com as informações sobre o acidente envolvendo o avião que transportava a
delegação do time brasileiro de futebol, a Chapecoense, para a primeira partida da final da Copa Sul-Americana contra o time colombiano Atlético Nacional. A aeronave fez um
pouso forçado nesta madrugada na região de Antioquia (Colômbia), nas proximidades do aeroporto de Medellín, em acidente gravíssimo, que deixou 75 mortos e seis
sobreviventes.
Dentre as vítimas, encontravam-se tripulantes, jogadores e a comissão técnica do time do município de Chapecó,
localizado no oeste catarinense (SC). Considerada a maior tragédia do
futebol mundial, deixa-nos todos, brasileiros, colombianos e cidadãos
de diversos países das Américas e demais continentes, enternecidos
diante de ocorrência tão inesperada. Como não se comover perante
tamanho desastre?! A primeira ação que a
sensibilidade e o discernimento nos recomendam é de que sejamos
solidários com os familiares e amigos dos nossos irmãos que retornaram à Pátria
Espiritual nessa fatídica ocorrência. Unamo-nos, pois, em preces e vibrações de fortalecimento, tanto aos desencarnados quanto aos que permanecem em observação e
tratamento médico, bem como aos familiares, parentes e amigos que necessitam de apoio da fé que consola ou, ao menos, ameniza a profunda dor que atinge seus
corações. Rogamos a todos eles que sejam envolvidos pelos Benfeitores Espirituais e
possam encontrar o lenitivo aos seus sofrimentos, mantendo-se firmes na confiança em Deus, nosso Pai, que não abandona a nenhum de seus filhos, por mais pungentes sejam
os enfrentamentos provacionais a que possamos estar submetidos pela abençoada Lei de Causa e Efeito que rege nossas existências.
Deus, como Pai de amor e de bondade, sempre age em favor do melhor para cada um de nós. Nem sempre é fácil entender e aceitar os desígnios divinos em nossos
destinos. Porém, há situações que só conseguem ser explicadas quando alçamos o voo da compreensão para a imortalidade da vida, que prossegue dinâmica em todas as
dimensões, e pela anterioridade existencial do Espírito, possuidor de vasta bagagem
adquirida em vivências físicas pretéritas. O esclarecimento pode igualmente aliviar nossa dor, quando entendemos o porquê
dos acontecimentos, principalmente esses tão sinistros. Somado a todas as iniciativas humanistas, que visam à promoção do indivíduo à sua condição de Espírito imortal, o
Espiritismo, como o Consolador Prometido por Jesus, pode nos trazer alento, esclarecendo nossas mentes e consolando nossos corações.
Que o divino amigo Jesus, em sua misericórdia de Irmão maior, possa abrigar em seu regaço fraterno todos os que partiram para o Mundo Espiritual e todos os envolvidos
que aqui na Terra prosseguirão em sua caminhada existencial. Geraldo Campetti Sobrinho
Transcrito do link: http://www.febnet.org.br/blog/geral/colunistas/a-maior-tragedia-do-futebol-no-mundo-2/
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MOVIMENTO BRASIL SEM ABORTO: NOTA SOBRE A DECISÃO DO STF
No dia 29 de novembro, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu julgamento de Habeas Corpus impetrado por cinco presos por crime de aborto,
previsto pelo Artigos 126 e 288 do Código Penal, que tipificam os crimes de aborto provocado e formação de quadrilha.
O Ministro Marco Aurélio, relator do pedido de Habeas Corpus, proferiu parecer no sentido de que não haveria necessidade de prisão preventiva, uma vez que os réus
eram primários e não
demonstraram intenção de obstruir o
processo. No entanto, o Ministro Luís Roberto
Barroso pediu vista e emitiu voto-vista,
concluindo pelo deferimento do pedido
de Habeas Corpus, adicionando à
conclusão do voto do relator sua tese de que
a Constituição Federal não recepcionaria os Artigos 124 a 126 do Código Penal, no caso em que o feto
estivesse em gestação por menos de três meses.
Cabe esclarecer que os julgados comuns, como é o caso do Habeas Corpus, não geram efeito vinculante e não são obrigatórios para todos, mas apenas para as partes
daquele processo. No entanto, verifica-se que o voto-vista aproveitou decisão sobre a não-prisão preventiva para fazer ativismo pró-aborto, num momento em que se está
discutindo a permissão para realização de aborto em casos de Zica. Os únicos argumentos utilizados pelo ministro para estabelecer o terceiro mês
como base para o encerramento da vida intrauterina do nascituro foram (i) a viabilidade fora do útero, colocada em seu voto de forma genérica, sem fontes e embasamento
clínico-científico, e (ii) o de que países desenvolvidos não tratam a interrupção voluntária da gravidez como crime até o terceiro mês de gestação. No entanto, copiar
legislação de outros países anacronicamente e sem consideração dos fatores culturais e sociais é prática que denota falta de maturidade jurídica, considerada prejudicial à
democracia por querer alavancar um suposto desenvolvimento à revelia da sociedade. O Artigo 196 da Constituição Federal diz que a saúde é direito de todos e dever do
Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco
de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Alguns dos réus mantinham clínica clandestina de aborto, não submetida a nenhum controle sanitário e de procedimentos, fazendo cobranças por seus serviços à
margem do ordenamento tributário e submetendo as mulheres a altos riscos de saúde. E tiveram o mesmo tratamento dado à gestante que em momento de desespero se
submeteu a todos esses riscos, provavelmente sem saber de todos eles. A Primeira Turma que seguiu o voto-vista utilizou essa frágil situação para tomar
posicionamento sobre matéria que está sendo discutida pelo Congresso Nacional, extrapolando o princípio da divisão dos Poderes, pilar do nosso Estado Democrático de
Direito. A Constituição Federal, em seu Artigo 227, determina que “é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta
prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
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profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência
familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.
Entendemos que a motivação da decisão do STF proferida ontem, ainda que não gere jurisprudência sobre o assunto, fere os direitos do nascituro e não dá prioridade à
vida deste frente aos direitos da mulher. Entendemos e defendemos as mulheres em todos os seus direitos. Justamente por isso, não podemos permitir que elas sejam
submetidas ao engano, ainda mais vindo por meio de entes estatais.
A dúvida do ministro sobre a recepção dos referidos artigos do Código Penal está sendo tirada pelo Congresso Nacional, por meio da reforma do Código Penal, a qual está
sendo amplamente debatida com a sociedade. A tese de que o direito à vida do nascituro é variável conforme o estágio
gestacional não encontra respaldo na medicina, uma vez que o desenvolvimento intrauterino varia de pessoa para pessoa, assim como ocorre na vida extra-uterina.
Utilizar-se de dúvidas para embasar decisões jurídicas que incorram na eliminação de embriões humanos mostra pouca cautela em decisões que dependeriam de muita
ponderação e motivação exaustivamente fundamentada acerca das consequências sociais das sinalizações de decisão dadas por nossos magistrados.
Também a tese da proporcionalidade não considera que se está comparando objetos distintos: a vida do nascituro versus o bem-estar da mulher, sem considerar
todos os fatores envolvidos na interrupção voluntária de uma gravidez, sem pensar na situação em que a gestante se encontra, muitas vezes pressionada a abortar por
pessoas que ela ama. Também ignora o fato de que os homens são afetados por
decisões tomadas pelas mulheres num momento de desespero das quais eles sequer tiveram a oportunidade de participar.
Ademais, por não encontrar respaldo na nossa legislação
atual, que garante a inviolabilidade do direito à vida
(CF Art. 5º), a motivação dada pela primeira turma demonstra
intenção de promover inovação legislativa por parte do poder
judiciário, o que pode ser enquadrado no Art. 49, XI, da
nossa Carta Magna, que estabelece que cabe ao Congresso
Nacional zelar pela preservação
da sua competência legislativa. Assim, a mera criação de uma comissão especial para analisar a legislação sobre aborto
no país não basta, é necessária a aprovação do PL 4754/2016, que “Tipifica crime de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal a usurpação de
competência do Poder Legislativo ou do Poder Executivo”. Pelo exposto, a motivação dada à decisão sobre o HABEAS CORPUS 124.306 RIO
DE JANEIRO é digna de repúdio, por ferir o respeito ao direito à vida do nascituro e a preservação da dignidade e saúde da mulher, facilitando que os profissionais da clínica
clandestina de aborto continuem a explorar mulheres em situação de vulnerabilidade, respondendo em liberdade por crime tipificado.
Um abraço pela VIDA! Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto – Comitê-RJ
Transcrito do informativo “Notícias do Movimento Espírita” de 05/12/2016.
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NOTA DA AME-BRASIL – STF E SEUS EQUÍVOCOS
A AME-Brasil recebeu com profunda surpresa a decisão tomada dia 29/11/2016 pela 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) ao não considerar crime a prática do
aborto durante o primeiro trimestre de gravidez no julgamento de uma clínica de aborto, em Duque de Caxias (RJ). Entendemos que essa
decisão gera uma jurisprudência que favorecerá o embasamento das decisões judiciais de outras instâncias
por todo o Brasil, abrindo assim um precedente para
descriminalizar o aborto até o terceiro mês de gravidez. Lamentamos profundamente a posição tomada pelo
STF que além de desconsiderar toda a questão médica científica, assumiu um papel de legislador, ferindo a
própria Constituição Federal que deveria defender, agindo de forma prepotente e desrespeitosa em relação à
população brasileira, que é na sua grande maioria contrária à prática do aborto. Nos assustam tais atitudes do Judiciário neste momento em que as instituições
políticas, como a Câmara Federal e o Senado, encontram-se em crise. O STF deveria ser a base de sustentação na defesa do direito primordial e mais básico do ser humano que
é a vida. As justificavas utilizadas para defender o aborto nessas condições baseadas no
argumento que a maioria dos "países democráticos" e "desenvolvidos" assim o fazem é demonstrar falta de autenticidade, autonomia, respeito próprio e jogar fora todos os
conhecimentos científicos da embriologia médica.
Cabe ressaltar que o Brasil não é um país desenvolvido. A nossa cultura não é de um país desenvolvido, a nossa educação e saúde pública não é de um país
desenvolvido. Não passa de um pensamento mágico e pueril achar que copiando algo de fora possa ser "bom" para nós ou nos transforme em países "desenvolvidos" quando nos
faltam os elementos mais básicos e essenciais para atingirmos essa realidade. Querer copiar coisas de fora sem estar atento e sem atender as reais necessidades internas
também não é uma prática de países desenvolvidos. Esse argumento não serve como embasamento para decisões tão sérias que exigem
clareza e conhecimento de causa. Sabe-se que no Brasil a mortalidade materna e infantil caíram drasticamente nos
últimos anos graças a vários fatores como pré-natal, saneamento básico, aleitamento materno, melhor distribuição de renda e programa de saúde da família.
O aborto nunca deverá ser usado como fonte de enriquecimento para clínicas abortistas que em nada atendem as necessidades da população carente e sua utilização
como instrumento para controle de natalidade é simplesmente abominável.
O que precisamos é de educação e melhores condições sociais com profundo respeito a vida.
O que caracteriza o valor de uma sociedade é sua capacidade de proteger os mais fracos. E a criança no útero materno é o elo mais frágil da sociedade exigindo braços
fortes e sensíveis que a protejam. Esperamos que no futuro esse argumento da "maioria" não se sobreponha as
conquistas do pensamento científico, dos valores éticos e no respeito ao pensamento da maioria da população brasileira.
Nesse momento nos envergonhamos profundamente dos homens públicos que deveriam ser o esteio e o exemplo de uma sociedade justa e solidária.
Gilson Luis Roberto – Presidente da Associação Médico-Espírita do Brasil (AME-Brasil)
Transcrito do informativo “Notícias do Movimento Espírita” de 05/12/2016.
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NOTA DA AJE-BRASIL SOBRE O STF E O ABORTO
A respeito da decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito do julgamento do Habeas Corpus 124.306, que afastou a prisão preventiva de
acusados de suposta prática de aborto em caso concreto no Estado do Rio de Janeiro, a Associação Jurídico-Espírita do
Brasil (AJE-Brasil) esclarece que o STF, ao contrário do divulgado
pela mídia, não descriminalizou o
aborto até o terceiro mês de gestação.
A polêmica em torno do assunto veio a lume em razão do
voto do ministro Luis Roberto Barroso, que além de concluir
pela ausência dos requisitos para a prisão preventiva do caso
concreto, sustentou ser inconstitucional a incidência do
crime de aborto no caso de interrupção voluntária da gestação no primeiro trimestre.
A AJE-Brasil reafirma que o direito fundamental à vida é inerente a qualquer ser humano, e isso a contar da concepção. Para tanto, a instituição ressalta a importância
de se desenvolver políticas públicas para a atenção e o cuidado com a gestante aflita,
acolhendo-a com solidariedade e assegurando-lhe seus direitos fundamentais, viabilizando, com isso, meios e condições para que a gestação ocorra com respeito à
dignidade da mãe e em atenção às leis naturais. Secretaria AJE-Brasil – [email protected]
Transcrito do informativo “Notícias do Movimento Espírita” de 05/12/2016.
PETIÇÃO CONTRA O ABORTO Notícia do SEI – Serviço Espírita de Informações
Esta semana, ao julgar um caso em particular, o Supremo
Tribunal Federal (STF) decidiu que fazer aborto nos três
primeiros meses de gestação não é ilegal. Embora a decisão não
descriminalize a prática do aborto
no Brasil, cria precedente para que juízes deem sentenças
equivalentes em outros processos sobre aborto.
Preocupados, grupos pró-vida estão organizando
manifestações contra a decisão. Uma delas é uma petição pública para a Câmara dos Deputados com a seguinte solicitação: “Anulem a decisão do STF em favor do aborto”.
Quem quiser somar esforços, pode assinar a petição, que está disponível em www.citizengo.org/pt-pt/node%3Anid%5D-anulem-decisao-do-stf-em-
favor-do-aborto-0?tc=wp&tcid=29962911. Transcrito do informativo “Notícias do Movimento Espírita” de 05/12/2016.
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BÍBLIA DO CAMINHO
A Bíblia do Caminho é uma compilação das obras completas de Allan Kardec e Francisco Cândido Xavier, além de uma versão do Antigo e Novo Testamentos no
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ESTUDO
NATAL NA VISÃO ESPÍRITA O significado do Natal para os espíritas
Natal é comemorado no dia 25 de dezembro porque a data foi retirada de uma festa pagã muito popular existente na
Roma antiga, e que fora oficializada pelo imperador Aureliano em274 d. C.
A finalidade da festa era homenagear o deus sol Natalis Solis Invicti
(Nascimento do Sol Invicto)
considerado a primeira divindade do império romano e festejar o início do
solstício de inverno. Com o triunfo do Cristianismo,
séculos depois, a data foi utilizada pela igreja de Roma para comemorar
o nascimento do Cristo (que, efetivamente, não ocorreu em 25 de
dezembro), considerado, desde então, como o verdadeiro “sol” de justiça.
Com o passar do tempo, hábitos e costumes de diferentes culturas foram incorporados ao Natal, impregnando o de simbolismo: a árvore natalina, por exemplo, é contribuição
alemã, instituída no século XVI, com o intuito de reverenciar a vida, sobretudo no que
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diz respeito aos pinheiros, que conservam a folhagem verde no inverno; o presépio foi
ideia de Francisco de Assis, no século XIII. As bolas e estrelas que enfeitam a árvore de Natal representam as primitivas pedras, maçãs ou outros elementos com que no
passado se adornavam o carvalho, precursor da atual árvore de Natal. Antes de serem substituídas por lâmpadas elétricas coloridas, as velas eram
enfeites comuns nas árvores, como um sinal de purificação, e as chamas acesas no dia 25 de dezembro são uma referência ao Cristo, entendido como a luz do mundo. A
estrela que se coloca no topo da árvore é para recordar a que surgiu em Belém por
ocasião do nascimento de Jesus. Os cartões de Natal apareceram pela primeira vez na Inglaterra, em meados do século XIX. Os espíritas veem o Natal sob outra ótica, que vai
além da troca de presentes e a realização do banquete natalino,
atividades típicas do dia. Já compreendem a importância de
renunciar às comemorações natalinas que traduzam excessos de qualquer
ordem, preferindo a alegria da ajuda fraterna aos irmãos menos felizes,
como louvor ideal ao Sublime Natalício.
Os verdadeiros amigos do Cristo reverenciam-no em espírito.
A despeito do relevante significado
que envolve o nascimento e a vida do Cristo e sua mensagem evangélica,
sabemos que muitos representantes da cristandade agem como cristãos sem o Cristo, porque vivenciam um Cristianismo de
aparência. Neste sentido, afirmava o Espírito Olavo Bilac que “ser cristão é ser luz ao mundo
amargo e aflito, pelo dom de servir à Humanidade inteira”. Chegará a época, contudo, em que Jesus, o guia e modelo da Humanidade terrestre, será reverenciado em espírito
e verdade; Ele deixará de ser visto como uma personalidade mítica, distante do homem comum; ou mero símbolo religioso que mais se assemelha a uma peça de museu,
esquecida em um canto qualquer, empoeirada pelo tempo. Não podemos, contudo, perder a esperança. Tudo tem seu tempo para acontecer.
No momento preciso, quando se operar a devida renovação espiritual da Humanidade, indivíduos e coletividades compreenderão que [...] Jesus representa o tipo
da perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como
o mais perfeito modelo, e a doutrina que ensinou é a mais pura expressão de sua lei [...].
Distanciado dos simbolismos e dos rituais religiosos, o espírita consciente procura festejar o Natal todos os dias, expressando-se com fraternidade e amor ao próximo.
Admite, igualmente, que [...] a Doutrina Espírita nos reconduz ao Evangelho em sua primitiva simplicidade, porquanto somente assim compreenderemos, ante a imensa
evolução científica do homem terrestre, que o Cristo é o sol moral do mundo, a brilhar hoje, como brilhava ontem, para brilhar mais intensamente amanhã. Perante as
alegrias das comemorações do Natal, destacamos três lições ensinadas pelos orientadores espirituais, entre tantas outras. Primeira, o significado da Manjedoura,
como assinala Emmanuel: As comemorações do Natal conduzem-nos o entendimento à eterna lição de humildade de Jesus, no momento preciso em que a sua mensagem de
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amor felicitou o coração das criaturas, fazendo-nos sentir, ainda, o sabor de atualidade
dos seus divinos ensinamentos. A Manjedoura foi o Caminho. A exemplificação era a Verdade. O Calvário
constituía a Vida. Sem o Caminho, o homem terrestre não atingirá os tesouros da Verdade e da Vida. Segunda, a inadiável (e urgente) necessidade de nos aproximarmos
mais do Cristo, de forma que o seu Evangelho se reflita, efetivamente, em nossos pensamentos, palavras e atos. Para a nossa paz de espírito não é mais conveniente
sermos cristãos ou espíritas “faz de conta”.[...]
Comentando o Natal, assevera Lucas que o Cristo é a Luz para alumiar as nações. Não chegou impondo
normas ou pensamento religioso. Não interpelou
governantes e governados sobre processos políticos.
Não disputou com os filósofos quanto às origens
dos homens. Não concorreu com os cientistas na
demonstração de aspectos parciais e transitórios da
vida. Fez luz no Espírito eterno.
Embora tivesse o
ministério endereçado aos povos do mundo, não marcou a sua presença com expressões coletivas de poder, quais
exército e sacerdócio, armamentos e tribunais. Trouxe claridade para todos, projetando-a de si mesmo. Revelou a grandeza do serviço à coletividade, por intermédio da
consagração pessoal ao Bem Infinito. Nas reminiscências do Natal do Senhor, meu amigo, medita no próprio roteiro.
Tens suficiente luz para a marcha? Que espécie de claridade acendes no caminho? Foge ao brilho fatal dos curtos-circuitos da cólera, não te contentes com a lanterninha
da vaidade que imita o pirilampo em voo baixo, dentro da noite, apaga a labareda do ciúme e da discórdia que atira corações aos precipícios do crime e do sofrimento. Se
procuras o Mestre divino e a experiência cristã, lembra-te de que na Terra há clarões que ameaçam, perturbam, confundem e anunciam arrasamento...
Estarás realmente cooperando com o Cristo, na extinção das trevas, acendendo em ti mesmo aquela sublime luz para alumiar? Por último é muito importante
aprendermos a ser gratos a Jesus pelas inúmeras bênçãos que Ele nos concede
cotidianamente, em nome do Pai, como a família, os amigos, a profissão honesta, a vivência espírita etc., sabendo compartilhá-las com o próximo, como aconselha Meimei:
Recolhes as melodias do Natal, guardando o pensamento engrinaldado pela ternura de harmoniosa canção...
Percebes que o Céu te chama a partilhar os júbilos da exaltação do Senhor nas sombras do mundo. [...] Louva as doações divinas que te felicitam a existência, mas
não te esqueças de que o Natal é o Céu que se reparte com a Terra, pelo eterno amor que se derramou das estrelas. Agradece o dom inefável da paz que volta, de novo,
enriquecendo-te a vida, mas divide a própria felicidade, realizando, em nome do Senhor, a alegria de alguém!...
Referências: 1DUTRA, Haroldo D. O novo testamento. (Tradutor). Brasília: EDICEI, 2010. p. 258.
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2VIEIRA, Waldo. Conduta espírita. Pelo Espírito André Luiz. 31. ed. 3. reimp. Rio de
Janeiro: FEB, 2010. Cap. 47, p. 154. 3XAVIER, Francisco C. Antologia mediúnica do natal. Espíritos diversos. 6. ed. Rio de
Janeiro: FEB, 2009. Cap. 76, p. 201. 4KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. Rio de
Janeiro: FEB, 2010. Q. 625. 5______. ______. Comentário de Kardec àq. 625.
6XAVIER, Francisco C. Religião dos espíritos. Pelo Espírito Emmanuel. 21. ed. 2. reimp.
Rio de Janeiro: FEB, 2010. Cap. Jesus e atualidade, p. 296. 7______. Antologia mediúnica do natal. Espíritos diversos. 6. ed. Rio de Janeiro: FEB,
2009. Cap. 21, p. 57. 8LUCAS, 2:32.
9XAVIER, Francisco C. Antologia mediúnica do natal. Espíritos diversos. 6. ed.Rio de Janeiro: FEB, 2009. Cap. 4.
10______. ______. Cap. 29, p. 73-74. Por Marta Antunes Moura
Transcrito do link: http://helenadedo.blogspot.com.br/2011/12/texto-de-marta-antunes.html
MEDIUNIDADE
MEDIUNIDADE E VOCÊ
Intuição – Exerça a faculdade da percepção clara e imediata, mas, para ampliar-
lhe a área de ação, procure alimentar bons pensamentos de maneira constante. Clarividência – Agradeça a possibilidade de ver no plano espiritual; no entanto,
no esforço do dia-a-dia, detenha-se no lado bom das situações e das pessoas, para que os seus recursos não se
comprometam no mal. Clariaudiência –
Regozije-se por escutar os desencarnados; todavia,
aprenda a ouvir no cotidiano para construir a felicidade do
próximo, defendendo-se contra a queda nas armadilhas da
sombra. Psicofonia – Empreste
suas forças para que os
Espíritos falem com os homens; contudo, na experiência comum, selecione palavras e maneiras, afim de que o seu
verbo não se faça veículo para a influência das trevas. Psicografia – Escreva com as entidades domiciliadas fora do mundo físico, mas
habitue-se a escrever em benefício da paz e da edificação dos semelhantes, impedindo que a sua inteligência se faça canal de perturbação.
Materialização – Dê corpo às formações do plano extrafísico; entretanto, acima de tudo, concretize as boas obras.
Curas – Aplique passes e outros processos curativos, em favor dos enfermos; no entanto, conserve as suas mãos na execução dos deveres e tarefas que o Senhor lhe
confiou.
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Transportes – Colabore com os seus recursos psíquicos, no trazimento de
objetos sem toque humano, mas carregue a caridade consigo para que ela funcione, onde você estiver.
Premonição – Rejubile-se com a responsabilidade de prever acontecimentos; todavia, busque sentir, pensar e realizar o melhor ao seu alcance, na movimentação de
cada dia, para que a sua conversa não se transforme em trombeta de pessimismo e destruição.
Mediunidade em geral – Qualquer mediunidade serve a fim de cooperar no
parque de fenômenos para demonstrações da existência do espírito, mas não se esqueça de que a condução dos valores mediúnicos, para o bem ou para o mal, é
assunto que está em você e depende de você em qualquer circunstância e em qualquer lugar.
Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Paz e Renovação. Lição nº 13. Página 47.
JUVENTUDE
A ARTE NA MOCIDADE ESPÍRITA
A Mocidade é um grupo maravilhoso que nos proporciona a capacidade de descobrir o potencial que existe dentro de cada um de nós.
Com o clima de ameaça zero, aos poucos vão surgindo nas relações as potencialidades de cada jovem e a grande forma de se expressar acaba sendo através
da arte.
O gosto pela música já é despertado logo no início do curso onde cantamos e falamos dos sentimentos através de letras que unem os nossos corações. É um
desabrochar de sensações e sentimentos que nasce a cada encontro, a cada compartilhar de vibrações
positivas. Essas letras e melodias também são
realizadas por outros jovens que assim como aqueles que
estão vivenciando a mocidade passam pelos mesmos
processos de transformação e conseguem verbalizar isso
através dessas músicas. Quando os encontros
acontecem e todas as
mocidades, juntas, em uma única voz, declamam esses
versos edificantes melodiosos é uma verdadeira chuva de
bênçãos. Outros jovens se sentem tocados por expressar através do teatro, o que vai de
mais profundo em seu ser. Quando estão unidos, amigos se sentem seguros para procurar mais formas de se expressar. Acabam se tornando uma folha em branco para
que possam contar novas histórias, vivenciar emoções, encontrar com o outro em cena o que leva de mais profundo. Às vezes nem tanto as falas, mas o que se sente no palco
é o que determina a intensidade dessa vivência. É o encontro com o desconhecido, com o complexo, com o que é conflituoso, o desconstruir para compor um personagem. E
nesse processo que envolve expressão corporal, poesia, dança, dentre tantas outras
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linguagens, uma das grandes lições: a importância da disciplina para realizar esse
trabalho. Aos poucos, a individualidade dá espaço ao trabalho em grupo e o destaque vem do conjunto da obra e não apenas de um ser sozinho.
Existem grandes escritores dentro dos grupos de mocidade que nos tocam com suas poesias, onde suas palavras nos mostram o mundo de forma real, porém sensível.
A capacidade de compreender ou de descrever o que carrega em seu coração alivia muitos outros que também estão nesse processo. Percebemos isso através dos cadernos
de temas e de atividades que envolvem a escrita.
Há ainda os que através de seus conhecimentos tecnológicos
enriquecem o processo fazendo vídeos de momentos, eternizando cada sorriso
e lágrima que a experiência de estar na mocidade proporciona.
Existem muitas outras formas de arte que eu poderia passar horas
dissertando, mas o espaço é pequeno para a grandiosidade e a importância
que ela possui dentro da mocidade. Acredito que Bertold Brecht define bem todas essas vivências quando nos elucida que “Todas as artes contribuem para a maior de todas, a
arte de viver”. Que a Mocidade tenha muita arte hoje e sempre!
Que através da arte, nossos jovens possam encontrar seus caminhos de
renovação e auxílio mútuo na transformação do mundo! Amanda Parera – CEAE Manchester
Transcrito do link: http://alianca.org.br/a-arte-na-mocidade-espirita/
LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER
CASO 81 – SALDO E EXTRA Na noite de 13 de março de 1950, alguns amigos conversavam sobre os
problemas do homem na Terra, quando, iniciados os trabalhos, André Luiz veio à assembleia e escreveu a seguinte Mensagem pelo lápis do Chico:
Saldo E Extra O homem comum, em todas as latitudes da Terra, guarda, habitualmente, o
mesmo padrão de atividade normal. Alimenta-se.
Veste-se.
Descansa. Dorme. Pensa. Fala. Grita. Procria. Indaga. Pede. Reclama. Agita-se.
Em suma, consome e, muitas vezes, usurpa a vitalidade dos reinos que se lhe revelam inferiores.
É o serviço da evolução. Para isso, concede-lhe o Senhor grande quota de tempo.
Cada semana de serviço útil, considerada em seis dias ativos, é constituída de 144 horas, das quais as criaturas mais
excepcionalmente consagradas à responsabilidade gastam 48 em trabalho regular.
Nessa curiosa balança, a mente encarnada recebe um saldo de horas, em seis dias, relativamente ao qual raríssimas
pessoas guardam noção de consciência.
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Por semelhante motivo, a sementeira gratuita da fraternidade e da luz, para o
seguidor de Cristo se reveste de especial significação. Enorme saldo de tempo exige avultado serviço extra.
Em razão disso, às portas da Vida Eterna, quando a alma do aprendiz, no exame de aproveitamento além da morte, alega cansaço e se reporta aos trabalhos triviais que
desenvolveu no mundo, a palavra do Senhor sempre interrogará, inquebrantável e firme:
— “Que fizeste de mais?”
André Luiz Oferecemos esta Mensagem aos nossos leitores para as nossas meditações.
Transcrito do livro “Lindos Casos de Chico Xavier” de Ramiro Gama.
MENSAGEM ESPÍRITA
O NATAL DO CRISTO A Sabedoria da Vida situou o Natal de Jesus frente do Ano Novo, na memória da
Humanidade, como que renovando as oportunidades do amor fraterno, diante dos nossos compromissos com o Tempo.
Projetam-se anualmente, sobre a Terra os mesmos raios excelsos da Estrela de Belém, clareando a estrada dos corações na esteira dos dias incessantes, convocando-
nos a alma, em silêncio, à ascensão de todos os recursos para o bem supremo. A recordação do Mestre
desperta novas vibrações no
sentimento da Cristandade. Não mais o estábulo simples,
nosso pr6prio espírito, em cujo íntimo o Senhor deseja fazer mais luz...
Santas alegrias nos procuram a alma, em todos os campos do
idealismo evangélico. Natural o tom festivo das
nossas manifestações de confiança renovada, entretanto, não podemos
olvidar o trabalho renovador a que o Natal nos convida, cada ano, não
obstante o pessimismo cristalizado de muitos companheiros, que desistiram temporariamente da comunhão fraternal.
E o ensejo de novas relações, acordando raciocínios enregelados com as notas
harmoniosas do amor que o Mestre nos legou. E a oportunidade de curar as nossas próprias fraquezas retificando atitudes menos
felizes, ou de esquecer as faltas alheias para conosco, restabelecendo os elos da harmonia quebrada entre nós e os demais, em obediência à lição da desculpa
espontânea, quantas vezes se fizerem necessárias. É o passo definitivo para a descoberta de novas sementeiras de serviço edificante,
através da visita aos irmãos mais sofredores do que n6s mesmos e da aproximação com aqueles que se mostram inclinados à cooperação no progresso, a fim de praticarmos,
mais intensivamente, o princípio do “amemo-nos uns aos outros”. Conforme a nossa atitude espiritual ante o Natal, assim aparece o Ano Novo à
nossa vida. O aniversário de Jesus precede o natalício do Tempo.
Com o Mestre, recebemos o Dia do Amor e da Concórdia.
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Com o tempo, encontramos o Dia da Fraternidade Universal.
O primeiro renova a alegria. O segundo reforma a responsabilidade.
Comecemos oferecendo a Ele cinco minutos de pensamento e atividade e, a breve espaço, nosso espírito se achará convertido em altar vivo de sua infinita boa vontade
para com as criaturas, nas bases da Sabedoria e do Amor. Não nos esqueçamos.
Se Jesus não nascer e crescer, na manjedoura de nossa alma, em vão os Anos
Novos se abrirão iluminados para nós. Pelo Espírito Emmanuel
XAVIER, Francisco Cândido. Fonte de Paz. Espíritos Diversos. IDE. Capítulo 12.
TRABALHO IMPORTANTE
HOSPITAL ESPÍRITA FABIANO DE CRISTO Missão
Ampliar a visão de saúde, doença e morte, no cuidado integral (físico, espiritual,
psicológico, social e ecológico) da pessoa portadora de câncer. Histórico
Um grupo de pessoas pertencentes ao Núcleo Espírita Cristão, realizavam o serviço assistencial domiciliar denominado SOL (Serviço Ostensivo da Luz), junto a
enfermos em convalescença e carência social. Notando as dificuldades que estes doentes tinham em se recuperar, em
decorrência da situação sócio-econômica, este grupo foi
orientado espiritualmente através do médium Sergio
Eduardo Miranda, a construir um abrigo para atender a esta
demanda e em 1978 esta ideia foi iniciada e a partir de 1992,
foi constituído juridicamente o
HOSPITAL ESPÍRITA FABIANO DE CRISTO, com a finalidade
de ser um hospital de retaguarda.
Em 17 de outubro de 1996, foi lançada a pedra
Fundamental no espaço adquirido por concessão de
uso de solo pela Prefeitura de Caieiras, desde então os projetos foram desenvolvidos para a construção do primeiro
bloco que foi inaugurado em 10 de fevereiro de 2001 o Ambulatório Fabiano de Cristo, onde foram iniciadas as atividades ambulatoriais e criado o ESPAÇO CULTURAL FABIANO
DE CRISTO, com a finalidade de promover encontros, seminários e eventos diversos. Outros projetos estão sendo desenvolvidos para a construção dos demais blocos
que atenderão as necessidades de enfermarias, espaços de vivência, entendido por nós
como VILA DA SAÚDE (por se tratar de um agrupamento de chalés que abrigarão a seis pacientes por módulo e funcionarão no estilo de hospital-casa) e o HOSPITAL-DIA que
atenderá à pacientes nas especialidades sem a necessidade da internação.
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Filosofia de Atendimento do Hospital Espírita Fabiano de Cristo
Toda filosofia de uma instituição gira em torno de um conjunto de conhecimentos, relações e ideais que geram uma cultura e comportamentos entre seus integrantes.
O HEFC é um hospital de retaguarda, ou seja, é um local que visa à recuperação e a reabilitação de pacientes cancerosos.
Aparentemente pode ser fácil compreender o que seja isso, mas existe uma série de ideias existem sobre o que é um hospital que precisamos falar um pouco mais sobre
elas.
No imaginário popular a palavra hospital nos faz pensar em um lugar frio, solitário e triste onde só existem coisas ruins como dor, doença, sofrimento e morte. E ainda,
que ninguém quer estar num lugar desse por muito tempo. Mas, é exatamente nesse ponto que o HEFC quer fazer diferente, não que a dor,
sofrimento, doença e morte vão estar ausentes, mas o sentido dado a elas será especial.
O objetivo do HEFC será promover a saúde, que inclui os aspectos físico, psicológicos, sociais e espirituais, considerando que não é possível fazer uma divisão
entre essas dimensões humanas. É preciso ver o ser humano como um todo. E para se conseguir esse intento os profissionais e voluntários têm que estar conscientes dessa
realidade. Quando alguém adoece, não é possível estabelecer uma origem única. O adoecer é um processo que possui aspectos como conflitos existenciais (espiritual),
desamparo econômico e/ou e familiar (social), conflitos emocionais e limitações
intelectuais (psicológico) e cuidados
precários com o corpo (físico). Lembrando que cada um desses aspectos contém os
demais e que só será possível fazer um trabalho coerente com essa ideia num
funcionamento interdisciplinar, ou seja, vários especialistas da área de saúde
compreendendo aquela pessoa que se apresenta doente.
Ao contrário de outros hospitais, o HEFC não irá combater a doença do câncer
e a morte, mas será um campo de acolhimento, onde o doente não se sinta
culpado por estar doente. Sabemos que a doença é passageira, e mesmo que possa tornar-se mortal, para o espírito o que importa é o crescimento moral e se a doença
pode despertar nossos potenciais desconhecidos, o HEFC ajudará nessa função. A morte
é uma das múltiplas mortes, já que há a continuidade da vida além da vida e há outras vidas além desta.
A morte é a única e grande certeza que temos na vida, nossa questão é como esse momento é vivenciado. Pois uma morte mal vivida é uma oportunidade de
crescimento interior desperdiçada. A morte física pode reintegrar-nos como seres completos, resgatando em nossa alma todas as experiências de vida, sejam elas felizes
ou infelizes. Na morte podemos compreender o sentido da vida, e o que importa é
compreender qual foi o sentido integral de nossa passagem pela vida. Com essa visão a morte perde o caráter de negatividade, de pessimismo e de desespero e ganha o
sentido de transcendência, crescimento e de esperança. Alguns acreditam que a doença, o sofrimento e a morte são erros e fraquezas da
natureza, quando na verdade fazem parte dos paradoxos da existência.
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O bem-estar humano é conquistado na medida em que consegue aprofundar-se
em sua existência e dar um sentido superior a vida. O sofrimento e a doença podem ser experiências libertadoras que nos ajudam a amadurecer na adversidade e a morte pode
coroar uma vida que se realizou por completo. Não fazemos apologia da desgraça humana, mas a doença, o sofrimento e a morte
despertam aspectos sagrados de nossa alma. E o HEFC
pode despertar esse sentido
que permaneceu tanto tempo oculto para cada um de nós.
O HEFC será como um lar, um abrigo, ou um colo de
mãe, os atendidos sentirão, que apesar de estarem num
hospital, não precisarão sentir-se abandonados e
desesperados, pois terão um espaço para expor suas
dores. O termo paciente será
substituído, já que representa uma postura passiva do
doente em que o médico é o
dono do saber e repassa as orientações ao passivo paciente, e no seu lugar será chamado: o atuante. A doença é
vista como uma perturbação passageira na totalidade do indivíduo, que visa desperta-lo para dimensões desconhecidas de si mesmo. Não adianta tratar uma parte do corpo se
você negligencia a totalidade do ser, tudo depende de tudo e nenhum procedimento da equipe vai tratar o atuante como partes de uma máquina que devem ser consertadas, o
ser humano não se conserta. O objetivo é o de promover saúde, com uma visão diferencial de atendimento,
evitando ideias como “coitado, está tão doente...”, ou “você está doente? Mas vai melhorar, vai ficar curado”, ou “Deus vai querer o melhor pra você, vai te curar”, e isso
impedirá distorções do foco de tratamento. Ninguém vai negar que a dor e a morte são momentos difíceis, fingindo que está tudo bem, mas não vai haver pessimismo quanto a
tudo que parecer com sofrimento. Nossa visão não é a de que nós curamos a doença, mas que é a doença que nos
cura.
Alguém pode ajudar nesse despertar e o Hospital Espírita Fabiano de Cristo com a ajuda de todos, poderá fazer isso, depende de cada um de nós!
Conheça mais sore o Hospital Espírita Fabiano de Cristo visitando o site: http://www.hefc.org.br/
Transcrito do link: http://www.hefc.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6&
Itemid=7
PERSONALIDADE DE DESTAQUE NO MOVIMENTO ESPÍRITA
AUGUSTO ELIAS DA SILVA Augusto Elias da Silva concretizou uma aspiração não somente sua, mas de
muitos espíritas de sua época. Desde 1865 os espiritistas brasileiros sentiam a
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necessidade de propagar a Doutrina dos Espíritos por meio da imprensa. Naquela época
o Espiritismo contava já com muitos adeptos, no Rio de Janeiro, na Bahia, em São Paulo e em outras províncias.
Em 1869 surgiu na Bahia o primeiro órgão da imprensa espírita brasileira, O Écho d”Além-Túmulo, fundado e dirigido por Luís Olímpio
Teles de Menezes. Consideráveis tentativas haviam sido feitas também no Rio de Janeiro, com o
objetivo de propagar a Doutrina por meio da
imprensa. Prova disso foi a Revista Espírita, dirigida pelo Dr. Antônio da Silva Neto, vice-presidente do
Grupo Confúcio, a qual teve vida efêmera, aparecendo em 1º de janeiro de 1875 e
desaparecendo ao fim de seis meses. Outra tentativa foi a Revista da Sociedade Acadêmica
Deus, Cristo e Caridade, que subsistiu de janeiro de 1881 a julho de 1882.
É nesse meio que o fotógrafo de profissão, Augusto Elias da Silva, idealiza, funda e faz circular
o Reformador — Orgam Evolucionista, a serviço da Grande Causa.
“Abre caminho, saudando os homens do presente que também o foram do passado e ainda,
hão de ser os do futuro, mais um batalhador da
paz: o Reformador. Com essas palavras iniciais apresentava-se, em 21 de janeiro de 1883, o novo
órgão da imprensa espírita. Há muito Reformador se tornou o mais antigo periódico da imprensa espírita
brasileira. Em todo o mundo, ocupa o quinto lugar em antiguidade. Registram os Anais da Biblioteca Nacional (Vol. 85) ser o Reformador um dos
quatro periódicos surgidos no Rio de Janeiro, de 1808 a 1889, que sobreviveram até os dias de hoje. São eles, pela ordem: Jornal do Commercio (1827); Revista do Instituto
Histórico e Geográfico Brasileiro (1839); Diário Oficial (1862); Reformador (1883). À exceção do Diário Oficial, Reformador é o único que jamais teve interrompido sua
publicação. Transcrito do link:
http://www.febnet.org.br/blog/geral/conheca-a-feb/revista-reformador/
DATAS IMPORTANTES DO ESPIRITISMO
DEZEMBRO
05/12/1945 – Primeira comunicação psicografada de Joanna de Ângelis, pelo médium Divaldo Franco, em Salvador-BA.
07/12/1957 – Diolindo Amorim funda o Instituto de Cultura Espírita do Brasil, no Rio de Janeiro-RJ.
11/12/1761 – Nascimento de Sóror Joana Angélica – Joanna de Ângelis.
25/12/1873 – A médium W. Krell, psicografa a “Prece de Cáritas” – em Bordeaux, França.
10/12/1911 – Inaugura-se no Rio de Janeiro, sob a presidência de Leopoldo Cirne, o prédio da Federação
Espírita Brasileira.
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31/12/1933 – Funda-se em Uberaba-MG por Maria Modesto Cravo, o Sanatório
Espírita de Uberaba, Minas Gerais.
LIVROS DO “CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA”
DEPARTAMENTO – CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA MARIA DOLORES
Rua Artur Machado nº 288 – sala 04 – Centro
CONFISSÕES DE UM SACERDOTE – Pelo Espírito de Padre José Maria – Psicografado por Dineu de Paula
Confissões de um sacerdote, como o título sugere, é a narrativa de José Maria, pároco e confessor de Ana Maria. Ela reencarna em Lyon,
na França, com o propósito de alavancar a ascensão espiritual de um grupo de espíritos muito caros ao seu coração doce e generoso. Órfã
de mãe em tenra idade, Ana Maria assume a direção de seu lar, tomando a responsabilidade de criar seus irmãos. Em seu socorro,
encontra o bondoso pároco que se vê ligado por laços do coração àquela família. Após sua desencarnação, reconhecendo sua condição de
espírito, o padre permanece ao lado de Ana Maria como um amigo espiritual, auxiliando-a sempre que possível em sua missão. É através
de seus relatos e de sua presença constante no seio da família que conheceremos
detalhes dos dramas vivenciados por esses espíritos comprometidos que se reencontram para uma nova chance de progresso.
A BUSCA DO MELHOR – Pelo Espírito de Hammed – Psicografado por Francisco do Espirito Santo Neto
Sócrates afirmava que “ninguém que saiba ou acredite que haja coisas melhores do que as que faz, ou que estão a seu alcance,
continua a fazê-las quando conhece a possibilidade de outras melhores”. Ser protagonista da própria vida não significa jamais se
equivocar; significa, sim, refazer caminhos, reconhecer falhas e erros, e deixar de ser prisioneiro das próprias atitudes. Neste livro de
Hammed, você vai descobrir as ferramentas necessárias para conduzir sua história de vida e fazer da existência uma grande
oportunidade de aperfeiçoamento.
ENCONTROS COM CHICO XAVIER - Cezar Carneiro de Souza O objetivo, ao registrar os casos relacionados neste despretencioso
livro, foi tornar conhecidos valiosos ensinamentos colhidos durante anos de freqüencia às reuniões públicas e convivência com o médium
Francisco Cândido Xavier e que só terminaram com sua passagem para o plano espiritual. Foram utilizadas, igualmente, experiências de
inúmeros amigos, para que outros corações pudessem delas se servir.
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SUGESTÃO DE LEITURA
DESENCARNAÇÕES COLETIVAS – Pelo Espírito de Jerônimo
Mendonça, Psicografado por Izoldino Resende O ano de 2015 foi certamente amedrontador para muitos. Ataques
terroristas, guerras, tragédias... Quando olhamos para o mundo à nossa volta, parecem-nos que se multiplicam as catástrofes, os desastres, os
cataclismos. Descubra o porquê de tanto mal com o livro
“Desencarnações Coletivas”.
ANTOLOGIA MEDIÚNICA DO NATAL – Por Espíritos Diversos – Psicografado por Francisco Cândido Xavier
Nesta obra se misturam prosa e poesia para focalizarem uma data da cristandade, exaltando a figura de Jesus Cristo. Vários autores apresentam
mensagens natalinas traduzindo, na forma de letras, seus pensamentos de gratidão e amor. O leitor encontrará meditações em torno do significado do
Natal.
HUMOR ESPÍRITA – “O Conselho” http://espitirinhas.blo gspot.com.br
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