Universidade de Cabo Verde
Ano 2009
Departamento de Ciência e Tecnologia Campus do Palmarejo
José Olavo Da Paz Teixeira
SISTEMA DE GESTÃO UNIVERSITÁRIA GUIA DO UTILIZADOR
Relatório Final do Projecto/Estágio
Caracterização do Estágio
Instituição do Estágio
Universidade de Cabo Verde – Departamento de ciências & Tecnologias (Campus do Palmarejo).
Data de Início do Estágio: 13 de Abril de 2009
Data de Fim do Estágio: 11 de Dezembro de 2009
Supervisor: Dr. Celestino Barros
II
Universidade de Cabo Verde
Ano 2009
Departamento de Ciência e Tecnologia Campus do Palmarejo
José Olavo Da Paz Teixeira
SISTEMA DE GESTÃO UNIVERSITÁRIA GUIA DO UTILIZADOR
Relatório Final do Projecto/Estágio
Trabalho de Fim de Curso apresentada à Universidade de Cabo Verdepara cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Licenciatura em Tecnologias de Informação e Comunicação, realizada sob a orientação científica da Professora Elcelina Correia Silva do Departamento de Ciência e Tecnologia – Núcleo de Informática daUniversidade de Cabo Verde.
III
Dedico este trabalho a Deus, Nossa Senhora da Luz, a minha Família,
aos meus amigos e a todos que directa ou indirectamente contribuíram
para essa conquista.
IV
O júri
Presidente Professor A Professor da Universidade de Cabo Verde
____________________________________________
Vogal Professora Elcelina Correia Silva Professora da Universidade de Cabo Verde
_____________________________________________
Arguente Professor A Professor da Universidade de Cabo Verde
_____________________________________________
V
Agradecimentos
Antes queria agradecer a Deus, por ser a luz guia nos momentos mais difíceis.
Gostaria de agradecer toda a minha família que me deu força desde o início da minha Formação, a minha mãe Avelina da Paz Varela, o meu pai Estanislau Varela Teixeira, as minhas irmãs Suzeth da Paz, Erica da paz, Carinda da Paz, e o meu irmão Helder da paz.
Ao meu orientadora, Elcelina Silva, que com toda a sua serenidade e conhecimento orientou de forma magistral todo o trabalho. Sua ética, dedicação, amizade e carisma nunca será esquecido.
À equipa do projecto SGU que actuamos juntos, pelo apoio e pelas práticas e partilha de conhecimentos.
Aos meus colegas do curso de Licenciatura em Tecnologia de Informação e Comunicação, principalmente equipa do projecto SGU pelas vivências, troca de opiniões e de experiências.
A todos os meus professores do curso de Licenciatura em Tecnologia de Informação, pelos ensinamentos, pela orientação e pelos incentivos.
A todos os que, de alguma forma, me ajudaram e se disponibilizaram, de algum modo, para a realização deste trabalho.
A todos, muito obrigado!
VI
Palavras-chave
Tecnologia Open Source, Sistema Gestão Universitária, Guia
de Utilizador
VII
Resumo
O presente trabalho cujo o título é Sistema de Gestão
Universitária – Guia de Utilizador, tem como objectivo
conceber uma Guia de Utilizador dum Sistema open
Source para a gestão Académica (SAGU), parametrizado
e custumizado para solucionar os problemas dos
Serviços Académicos da Universidade de Cabo Verde.
Como técnicas, fez-se pesquisas bibliográficas, utilizou
várias ferramentas open source. Como resultado do
trabalho, obteve-se um novo sistema parametrizado às
realidades da Universidade de Cabo Verde denominado
Sistema de Gestão Universitária (SGU) e uma Guia de
Utilizador.
VIII
Conteúdo
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................... 1
1. Motivação ................................................................................................................................................. 2
2. Objectivos ................................................................................................................................................. 2
3. Metodologia .............................................................................................................................................. 3
4. Estrutura do Trabalho ............................................................................................................................. 3
CAPÍTULO 1: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS UNIVERSIDADES E A PROBLEMÁTICA DA UNIVERSIDADE DE CABO VERDE ................................................................................................................. 5
1.1 Sistemas de Informação Nas Universidades .................................................................................. 5
1.2 Tipos de Sistemas de Informação Utilizadas nas Universidades ................................................ 6
1.3 Sistemas de Informação Académica nas Universidades .............................................................. 7
1.4 Tecnologias Utilizadas na Gestão Académica ............................................................................... 7
1.5 Caracterização da Universidade de Cabo Verde ........................................................................... 9
1.6 Organigrama da Universidade de Cabo Verde ............................................................................ 10
1.7 Caracterização da Problemática da Universidade de Cabo Verde ........................................... 12
CAPÍTULO 2: UMA PROPOSTA DE SOLUÇÃO PARA OS SERVIÇOS ACADÉMICOS DA
UNIVERSIDADE DE CABO VERDE ............................................................................................................... 14
2.1 Análise comparativa de Soluções de Gestão Académica .................................................................... 15
2.2 Proposta de Solução para a Organização da Informação na Universidade de Cabo Verde ................ 17
2.3 Sistema Aberta de Gestão Unificada (SAGU) ....................................................................................... 19
2.4 Característica do SAGU ........................................................................................................................ 19
2.5 Módulo do SAGU ................................................................................................................................. 21
2.6 Características do SGU ......................................................................................................................... 24
CAPÍTULO 3: FERRAMENTAS E TECNOLOGIAS UTILIZADAS NA PARAMETRIZAÇÃO DO SAGU PARA O SGU E DA CONCEPÇÃO DO GUIA DO UTILIZADOR DO SGU ........................................................ 25
3.1 Ferramentas e tecnologias Utilizadas na Parametrização do SAGU .................................................... 25
3.1.1 PostgresSQL ......................................................................................................................................... 26
3.1.2 Dia ........................................................................................................................................................ 26
IX
3.1.3 Miolo.................................................................................................................................................... 26
3.1.4 Agata Report ........................................................................................................................................ 27
3.1.5 PHP ...................................................................................................................................................... 28
3.1.6 Apache ................................................................................................................................................. 28
3.1.7 DREAMWEAVER ................................................................................................................................... 29
3.1.8 HTML ................................................................................................................................................... 29
3.1.9 CSS ....................................................................................................................................................... 29
3.1.10 PHOTOSHOP .................................................................................................................................... 30
CAPÍTULO 4: CARACTERIZAÇÃO DO GUIA DE UTILIZADOR DO SISTEMA SGU ............................... 31
4.1. Usabilidade .......................................................................................................................................... 31
4.2. Acessibilidade ...................................................................................................................................... 32
4.3. Reengenharia ....................................................................................................................................... 33
2.7 Arquitectura de funcionamento do SGU ............................................................................................. 34
4.4. Guia de Utilizador no Contexto de Sistema Gestão Universitária (SGU) ............................................. 35
4.5. Vantagens dos Utilizadores na Utilização do Guia .............................................................................. 35
4.6. Estrutura do Guia de Utilizador ........................................................................................................... 36
4.7. Ajuda personalizado ............................................................................................................................ 36
4.7.1. Processo Matricula ..................................................................................................................... 37
4.7.2. Processo Digitalização de Nota ................................................................................................... 38
4.7.3. Processo Relatório ...................................................................................................................... 39
4.8. Manual de utilizador ............................................................................................................................ 40
CONCLUSÃO ................................................................................................................................................... 42
Trabalhos Futuros ............................................................................................................................................. 43
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................................ 45
ANEXOS .......................................................................................................................................................... 48
A. 1 .................................................................................................................................................................... 48
A.2 ..................................................................................................................................................................... 53
X
Tabela
Tabela 1 Quadro Comparativo de Software ........................................................................... 16
XI
Figuras
Figura 1: Organograma Uni-CV ........................................................................................... 11 Figura 2: Arquitectura de funcionamento do SGU ................................................................ 34 Figura 3 Figura: Ajuda Personalizada do SGU ...................................................................... 37 Figura 4: processo matrícula do SGU ................................................................................... 38 Figura 5 Processo Digitalização de Notas do SGU ................................................................ 39 Figura 6: Manual de Utilizador ............................................................................................. 41
XII
Lista de Abreviatura
Open Source – Software Livre
SGU – Sistema de Gestão Universitária
HTML - Hypertext Markup Language
GPL - GNU General Public Licence
PHP – Hypertext Preprocessor
UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora
SAU – Sistema de Automação Universitária
SIGA – Sistema Integrado de Gestão Académica.
GPL - General Public License
FSF – Free Software Foundation
SGIA - sistema de gestão de informações académicas
CSS - Cascade Style Sheets
POO - Programação Orientada a Objectos
SI – Sistema de Informação
TI – Tecnologia de Informação
1
Introdução
Na perspectiva do (WOLYNEC, 2007) a rápida evolução tecnológicas está inovando de forma
tocante as formas de obtenção, manipulação e transmissão da informação e alterando
profundamente o relacionamento entre pessoas e o conhecimento. Nesta era, onde o
conhecimento tornou-se um factor crucial para a melhoria e a qualidade de vida, até a
natureza dos relacionamentos sociais está sendo alterada pelas comunicações informais que
ocorrem através da Internet.
Os actores mais importantes desta revolução em marcha são os produtores de informação e
de conteúdo. Isto engloba desde as empresas produtoras de conteúdo destinado à diversão
até as instituições universitárias.
Uma vez que a informação é matéria-prima para o conhecimento, é natural admitir que uma
tecnologia que está a cada década expandindo em ordens de magnitude, juntamente com a
capacidade de manipulação de informação, terá profundo impacto sobre a missão das
instituições universitárias. No presente momento não existe nenhum sistema que controla o
crescimento exponencial da informação Académica na Universidade de Cabo Verde, porque
todas as informações são processadas de forma muito tradicional em modelos de Word e
Excel e, isto não promove ambiente da utilização da tecnologia.
2
O presente trabalho visa criar uma infra-estrutura tecnológica que permitirá uma melhor
estruturação da informação Académica na Universidade de Cabo Verde através da
Parametrização duma open source e concepção dum guia de Utilizador.
1. Motivação
A Universidade de Cabo Verde, perante todos os desafios da modernidade no que respeita à
gestão da informação, não dispõe dum sistema de Gestão da Informação Académica
organizada dado que toda a informação é gerida em modelos Word e Excel, armazenada em
pastas e acompanhada dum sistema burocrático muito lento, o que torna um serviço
limitado e obsoleto.
Perante a problemática supra mencionado, a Universidade necessita de reorganizar com
Sistema de Gestão Académica, que permite responder, os pedidos dos alunos e docentes, de
uma forma rápida e eficiente, permitindo a minimização dos custos e optimização dos
recursos.
Para vencer esta dificuldade, uma equipa constituída por 5 elementos parametrizou um
Sistema Aberto de Gestão Unificado (SAGU) que é constituído por módulos adequado para
resolver os problemas existentes nos Serviços Académicos que a Universidade enfrenta
neste momento.
2. Objectivos
Geral
Implementar e parametrizar o Sistema de Gestão Universitário com um foco principal na
concepção do guia de utilizador para melhor compreensão do Sistema.
Específicos
• Perceber o funcionamento do sistema unificado de gestão unificada (SAGU)
3
• Conhecer tecnologia open source implementada no SAGU
• Parametrizar SAGU Transformando-o em SGU
• Conceber guia de utilizador do sistema gestão universitária
3. Metodologia
As técnicas usadas para a realização deste projecto são:
• Pesquisa Bibliográfica – em diversas fontes como livros e artigos na Internet antes de
realização do Projecto e durante todo período de realização do projecto.
• Entrevista - aos responsáveis dos serviços académicos, administrativo e Serviços
Técnicos da Universidade de Cabo Verde.
• Análise Documental – de alguns documentos já impressos, que abranjam assuntos
tidos como importantes para o desenvolvimento do trabalho.
4. Estrutura do Trabalho
Este projecto está organizado em Introdução e ainda por quatro Capítulos.
A Introdução, que faz uma curta contextualização e enquadramento dos conteúdos, bem
como os objectivos, motivações, as metodologias e Estrutura do trabalho.
O Primeiro Capítulo Sistemas de Informação nas Universidades e a Problemática da
Universidade de Cabo Verde que apresenta a contextualização sistema de informação
nas Universidades, tipo de Sistema de Informação utilizada nas Universidades, Sistema
de Informação Académica, as tecnologias utilizada nas Sistema de Informação Académica
(tecnologia open source), problemática da Universidade de Cabo Verde a as suas
caracterização.
O Segundo Capítulo Uma proposta de Solução para os Serviços Académicos da
Universidade de Cabo Verde, que apresenta Análise comparativa de Soluções de Gestão
Académica, proposta de solução para a organização de Informação na Universidade de
Cabo Verde. Ainda esse capítulo descreve característica e módulo do SAGU como
motivos de escolha para gestão da Universidade.
4
O Terceiro Capítulo Ferramentas Utilizadas na Parametrização do SAGU para o SGU e
da Concepção do Guia do Utilizador do SGU, apresenta ferramentas utilizada para
parametrização do SAGU para SGU como também as ferramentas utilizadas na
concepção do Guia de Utilizador, mostrando utilidade de cada ferramenta utilizada no
Sistema.
O Quarto Capítulo Caracterização do Guia de Utilizador do Sistema SGU descreve os
conceitos de usabilidade, acessibilidade e reengenharia apresenta Arquitectura de
funcionamento do SGU, manifesta Guia de Utilizador no Contexto de Sistema Gestão
Universitária as suas vantagens para os utilizadores, descreve a estrutura do Guia de
Utilizador composto por Ajuda Personalizada e Manual de Utilizador do Sistema Gestão
Universitária.
Alem disso em anexo encontra-se Guia de Utilizador:
• Manuel de utilizador – apresenta as funções habituais do sistema, bem como o seu
funcionamento genérico. Possibilitando os utilizadores o conhecimento das principais
funcionalidades do sistema. (Barros, 2006)
• Ajuda Personalizada do SGU – pretende ser uma mais valia no auxilio e solução dos
problemas e dúvida que possa sobrevir durante o uso do sistema.
5
Capítulo 1: Sistemas de Informação nas Universidades e a Problemática da Universidade de Cabo Verde
Este capítulo apresenta sistema de Informação nas Universidades mais concretamente,
Sistema de Gestão Académica e tipo de tecnologia para gestão Académica, mostrando os
benefícios dos Sistemas de informação para gestão das Universidades.
1.1 Sistemas de Informação Nas Universidades
Na perspectiva de (Bernardes & Abreu, 2006), A Universidade, assim como as demais
organizações, devem procurar ter os benefícios que Sistema de Informação tem a oferecer, e
para aproveitar as oportunidades proporcionadas pelas TICS, torna-se necessário abandonar
velhas fórmulas de fazer as coisas e aderir às novas ferramentas e recursos tecnológicos.
Segundo (MACCARI & SAUAIA, 2005) Os Sistemas de Informações foram evoluindo e
tornando-se cada vez mais especializados, sendo que cada tipo de sistema passou a ser
utilizado para resolver uma determinada operação dentro da organização.
Para esse autor Esses são os benefícios de Sistema de Informação nas Universidades:
6
• Melhoria na tomada de decisões, por meio do fornecimento de informações mais
rápidas e precisas;
• Estímulo de maior interacção entre os tomadores de decisão;
• Melhoria na estrutura organizacional, por facilitar o fluxo de informações;
• Aperfeiçoamento nos sistemas, eficiência, eficácia, efectividade, produtividade;
• Melhoria no acesso às informações, propiciando relatórios mais precisos e rápidos,
com menor esforço;
• Fornecimento de melhores projecções dos efeitos das decisões;
• Redução dos níveis hierárquicos.
Ainda na perspectiva de ( Silva, 1999) são as Tecnologias de Informação que permite a
concretização de Sistemas de Informação com reais vantagens para uma Organização, as
Tecnologias têm que estar devidamente adequadas às necessidades do Sistema de
Informação e em consonância com os objectivos e estratégias deste.
1.2 Tipos de Sistemas de Informação Utilizadas nas Universidades
O aumentar dos meios tecnológicos nas Organizações, tem sido aproveitado, criando uma
segunda era no uso das Tecnologias, onde a ideia central é o funcionamento integrado de
vários sistemas, aplicações e suportes tecnológicos. Como resultado disso, temos diferentes
tipos de Sistemas Gestão Universitária, que concretizem e criem maior facilidade no acesso à
Informação na Universidade (Tavares, Silva, & Lamas 2005).
Como hierarquias numa organização é natural que existam diferentes tipos de Sistemas de
Informação com diferentes especializações.
As Universidades, por exemplo, necessitam cada vez mais de sistemas de informação, visto
que ela é constituída por comunidades (alunos, docentes e funcionários); serviços
académicos, financeiro e bibliotecário, todos gerando uma elevada de informação. Na
7
comunidade Universitária, normalmente existem diversos tipos de sistema de informação
como:
• Sistema de Gestão Académica;
• Sistema de Gestão Financeiro;
• Sistema de Gestão Bibliotecário.
E, estes sistemas conduzem profundas mudanças nas Universidades em termos de prestação
de serviços com qualidade.
1.3 Sistemas de Informação Académica nas Universidades
Para Responsável dos Serviços Académico da UniCV, Cada Universidade possui um serviço
Académica, onde é centralizada todos os processos dos alunos e docentes. Durante o curso
Os Alunos vão necessitar de vários tipos de documento (Certificado, Declaração)
armazenado nos Serviços Académico. Como foi mencionada anteriormente, existem Sistema
de Gestão Académica para processar todas as informações dos Aluno/Docente no momento
precisa.
1.4 Tecnologias Utilizadas na Gestão Académica
Segundo Maia (2008) apud (PEREZ, SILVA, & SARAMELLI, 2008) Com a actual rapidez de
tecnologias de informações, as Universidades devem estar capazes para acompanhá-la dado
que o conhecimento adquirido é superado rapidamente, fazendo com que as instituições de
ensino estejam em constantes transformações.
Por conseguinte, as instituições de ensino superior têm procurado cada vez mais
ferramentas que possam auxiliar alunos na sua aprendizagem, que vem causando grandes
transformações no modo de trabalhar.
8
Tecnologia Open Source
Soluções Open Source estão a ser largamente implementadas mundialmente, tanto por
entidades públicas como privadas. O principal objectivo é reduzir custos e alargar o
leque de escolha.
Segundo (Iwasaki, 2008) Open Source é um termo em inglês que significa código aberto.
É um software com o código aberto que pode ser executado, copiado, distribuído,
modificado e melhorado por todos seus utilizadores.
Segundo Seabra, (2007) A definição do Open Source resulta dos quatro princípios
subjacentes à filosofia do Software Livre:
• A liberdade de executar o software, para qualquer uso.
• A liberdade de estudar o funcionamento de um programa e de adaptá-lo às suas
necessidades.
• A liberdade de redistribuir cópias.
• A liberdade de melhorar o programa e de tornar as modificações públicas de
modo que a comunidade inteira beneficie da melhoria.
O software que siga esses quatro princípios é chamado "Software Livre" (ou Free
Software)
Segundos (Lage, 2007) são esses os Benefício de Open Source
• Redução de investimentos na implementação e actualização de recursos de
computação
• Flexibilidade na decisão e implementação da actualização dos pacotes de
softwares utilizados
• Rapidez no reparo de falhas
• Análise distribuída das fragilidades de segurança
9
1.5 Caracterização da Universidade de Cabo Verde
A Universidade de Cabo Verde teve origem de 4 antigas escolas. Instituto Superior de
Educação (ISE), Instituto Nacional de Administração e Gestão (INAG), Instituto Nacional de
Investigação e Desenvolvimento Agrário (INIDA), Instituto Superior de Engenharias e
Ciências do Mar (ISECMAR).
O Instituto Superior de Educação teve a sua origem no ano de 1979, na então Escola de
Formação de Professores que mais tarde evoluiu para o Instituto Superior de Educação (ISE),
que tinha como principal objectivo formar professores para o Ensino Secundário.
Por outro lado em 1984, foi formalmente criado o Centro de Formação Náutica, projecto
apoiado pela cooperação Norueguesa. A instituição tinha como missão formar pessoal do
MAR a todos os níveis e promover a investigação no domínio das Ciências e Tecnologias
Náuticas. Na década de 90 essa instituição evoluiu para Instituto Superior de Engenharias e
Ciências do Mar ISECMAR.
Deve-se ainda referir que em 1986, através do departamento de formação do Instituto de
Investigação Agrária-INIDA deu-se o inicio à formação de quadros do Ministério da
Agricultura, através de cursos profissionais de dois anos de duração no domínio das Ciências
da Terra, atribuindo diferentes graus de acordo com o perfil de entrada. Mais tarde (após
1990), no âmbito da cooperação efectuada com o Instituto Superior de Agronomia, iniciou
uma nova etapa para o Centro de Formação, passando a Ministrar cursos superiores de três
anos.
O aumento da procura do ensino superior associado a novas exigências de uma sociedade
mais reivindicadora tem levado o país a dinâmicas adaptativas do seu modelo do ensino
superior, caracterizado pela reorganização das instituições públicas até então existentes.
10
Nesse contexto, Em 2004 foi criada através do Decreto-lei nº 31/2004, a Comissão Nacional
para a Instalação da Universidade de Cabo Verde (CNI-UniCV), tendo por missão programar e
desenvolver as actividades necessárias à instalação da Universidade Pública de Cabo Verde.
Em 21 de Novembro de 2006, instala-se realmente a Universidade de Cabo Verde visando
contribuir de uma forma decisiva para o desenvolvimento durável e sustentável de Cabo
Verde nos domínios científico, tecnológico, económico, social e cultural.
Esses três institutos associados ao ENG vão constituir a mola mestra da UNI-CV, instituição
pública, sem fins lucrativos, sediada na Cidade da Praia.
1.6 Organigrama da Universidade de Cabo Verde
Actualmente concelho da Universidade de Cabo Verde é constituído por Reitor,
Administrador Geral, Concelho Administrativo, Concelho Estratégico e por Concelho de
Qualidade, na Estrutura encontra-se vários Departamentos e Centros, por últimos temos
Serviços Académicos, Serviços Técnicos, Acção Social, Financeiro Administrativo e entre
outros. Tudo isso constitui a orgânica da UniCV.
11
Figura 1: Organograma Uni-CV
Segundo o organigrama apresentado na figura 1, pode-se constatar que a Universidade é
composta por vários órgãos, subdividida essencialmente em Estrutura e Serviço, para além
da reitoria e administração.
A estrutura tem um enfoque especial para o Serviço de Ensino e Investigação dado que é
composta por vários departamentos, núcleos e centros de investigação, abarcando
essencialmente a comunidade de alunos, docentes e investigadores.
12
O serviço por seu turno é composta por vários serviços que asseguram a gestão da
Universidade e abarca a comunidade de funcionários administrativos.
Esta estrutura orgânica, mostra claramente que a universidade é composta por várias órgãos
contendo pessoas com perfis diferenciadas em termos de formação académica e área de
formação em que, cada um tem o seu interesse específico em prestar determinado serviços
à Universidade. Para que isso aconteça, este órgãos devem estar munidos de recursos físicos
e tecnológicos, nomeadamente sistemas de informação adequadas de modo a efectuarem
uma prestação de serviços com Melhor qualidade.
Um exemplo prático seria, os serviços académicos precisa dum sistema de informação que
gere recursos académicos e publicações o que é totalmente diferente da necessidade dos
departamentos que precisa armazenar dados sobre alunos, docentes, disciplinas e cursos e
núcleos de investigação que podem também ter necessidade de sistemas informatizada.
1.7 Caracterização da Problemática da Universidade de Cabo Verde
A Universidade de Cabo Verde tem actualmente cerca de 4500 alunos, 280 docentes e 150
funcionários técnicos, administrativos e auxiliares. Existem presentemente 35 cursos de
graduação, segundo dados recolhidos nos Serviços Académicos da Universidade.
Toda a comunidade académica tem acesso a recursos tecnológicos como cantas de
utilizador, Internet, serviços de e-mail, plataforma de ensino a distância e bibliotecas digitais
e, toda esta infra-estrutura é gerida pelos Serviços Técnico da Universidade.
Esta unidade define políticas e implementa soluções tecnológicas para dar suporte a todas
as restantes unidades organizacionais e a todos os diferentes membros da comunidade
académica.
No que respeita a sistemas de informação, a universidade ainda tem muito por fazer de
modo a chegar um nível de funcionamento tipo “Universidade Digital” em que uma pessoa
13
não tem que estar na Universidade para pedir um serviços e/ou ter acesso a uma
informação.
No que concerne à organização Académica, a Universidade ainda não dispõe dum sistema de
Gestão Académica o que provoca muita desorganização nas secretarias dos vários
departamentos e muita lentidão na prestação dos serviços e tomada de decisão.
Os Serviço académico da Uni-CV, têm enfrentado muitos obstáculos devido à inexistência
dum sistema de gestão académica, dado que todo o processo é ainda feito manualmente,
o que torna o serviço muito moroso e pouco confiável para responder às exigências dos seus
utentes.
A forma tradicional com que os serviços académicos têm estado funcionar tem provocado
um conjunto de problemas, nomeadamente:
• Armazenamento de informação em modelos (Word, Excel) e muitas vezes encontra-
se a existência de várias versões do mesmo documento
• Pouca redundância dos dados com o armazenamento de informações em vários
lugares.
• Descentralização dos dados entre os vários departamentos o torna o processo muito
burocrático.
• Difícil acesso à informação dos alunos, docentes, disciplina, cursos e departamentos,
o que provoca a inexistência de informação no momento preciso para a tomada de
decisões (estatística)
• Atraso na emissão declaração, lista descriminada, certificados e entre outros, dado
que os documentos são guardados em pastas dos cursos, o que pode gerar perda de
informação e fragilidades a catástrofes como incêndio, chuva intensa e entre outros.
14
Capítulo 2: Uma proposta de Solução para os Serviços Académicos da Universidade de Cabo Verde
No capítulo anterior foram apresentadas Sistema de Informação e Universidades. Nesse
capítulo irá apresentar a Universidade de Cabo Verde, a sua característica e por outro lado
apresentar uma proposta de solução para a organização de Informação na Universidade de
Cabo Verde. Ainda esse capítulo descreve motivos de escolha de SAGU para gestão da
Universidade.
Actualmente o uso de Tecnologias de Informação e Comunicação combinadas às várias
ferramentas tecnológicas o que representa um papel decisivo na mudança de paradigmas
relacionados à educação, e à prática pedagógica do ensino-aprendizagem. Características
como simulação, virtualidade e acesso à diversidade de informações, podem ser
consideradas como concepções Metodológicas inovadoras para a Universidade de Cabo
Verde quando comparadas com as estratégias de ensino tradicionais. (Lawisncky, 2008).
15
Quando se pergunta qual a principal missão da Universidade de Cabo Verde, a resposta
usual é: ensino, pesquisa e extensão. Esta resposta baseia-se no papel desta instituição, no
século passado, criando, preservando, integrando, transmitindo e aplicando o
conhecimento. (WOLYNEC, 2007).
A UniCV, não fugindo à regra, pela grandeza e quantidade de informações necessárias para
sustentar seus sistemas de trabalho, precisa duma solução de gestão Académica
envolvendo, de um modo genérico, docentes e investigadores, discentes e pessoal
administrativo, que carece de uma representação flexível e eficiente.
Como forma de estudar as possibilidades de optimizar a utilização de recursos tecnológicos
por parte de toda a comunidade académica, surge a ideia do projecto Sistema de Gestão
Universitária (SGU) e implementar um sistema cujo objectivo geral é promover a gestão da
informação académica com recurso a meios de computação disponíveis para os docentes,
alunos, funcionários, e órgãos de governo da Universidade. (Silva & Lamas 2005)
2.1 Análise comparativa de Soluções de Gestão Académica
Com intuito de escolher uma solução para a resolução dos problemas dos serviços
académicos, foi escolhido um conjunto de ferramentas com o objectivo de identificar
sistema que melhor se adequa à Uni-CV. Foi feito, neste contexto, um estudo comparativo
entre seis softwares, sendo dois deles livres conforme a tabela 1.
Para analisar esses softwares foi estudada um conjunto de características:
• Tipo de escola que o software visa atender (Ensino Básico, Secundário ou Superior);
• Possuir controlo académico (notas, faltas, e controlo de outras informações
académicas de alunos e professores), controlo Financeiro, controlo de Processo
16
selectivo, Gestão de Recursos Humanos, controlo de Biblioteca (acervo, utilizador,
entrada e saída de livros), Gestão de uso de Recursos (salas e equipamentos);
• Plataforma em que foi implementado e a forma de distribuição.
Características
Sistemas
SAGU TesEscola AdX UniMestre SophiA
Corpore
RM
Education
al
Por Categoria de Instituição de Ensino
Ensino Básico X X X X X
Escola
Secundário X X X X X
Ensino Superior X X X X X X
Por características funcionais
Controlo
Académico X X X X X X
Controlo
Financeiro X X X X X X
Controlo de
Processo
Selectivo
X X X
Recursos
Humanos X X X X X
Biblioteca X X X X X X
Por características operacionais
Plataforma Web
Desktop/
Web
Web
Desktop/
Web
Desktop/
Web
Desktop/
Web
Distribuição Livre Proprietári
o Livre Proprietário
Proprietá
rio
Proprietári
o
Tabela 1 Quadro Comparativo de Software
17
Nota-se que a maioria dos softwares apresentados na tabela acima, foram implementados
para acesso via Web. A maioria deles tem carácter diversificado, atendendo as necessidades
de Escolas de Ensino Básico, Secundário e Superior. Possuem controlo académico (gestão de
notas, faltas, e outras informações de alunos e professores), gestão de biblioteca e gestão
financeiro. Algumas tarefas administrativas como o Gestão de Recursos Humanos e Controlo
de Processo Selectivo não têm suporte em todos os softwares, o que não acontece apenas
em SAGU.
De entre as ferramentas supra, considera-se que SAGU tem melhores características para
atender as necessidades dos serviços académicos da Uni-CV porque gere e integra todos os
processos académicos, financeiros e administrativos, com vista a acompanhar todo o
relacionamento entre o aluno e a universidade. O SGU foi idealizado e implementado
baseado na parametrização do sistema open source SAGU.
2.2 Proposta de Solução para a Organização da Informação na Universidade de Cabo Verde
Para superar os problemas mencionados anteriormente, propõe-se a parametrização de um
sistema aberto de gestão unificada (SAGU). Por ser uma tecnologia open source de custo
zero, apresenta módulos que melhor encaixa na Gestão Académica da UniCV. Ainda, é
proposto porque possui Framework miolo constituído por quatro camadas: camada de
aplicação, Camada de Negócio, Camada de Integração e Camada de Recurso, que permite
maior viabilidade e segurança no próprio sistema
18
Figura 1: Camada - Fonte: (Cristiano & Edison, 2007)
Na Camada de Apresentação, existe classes do framework responsáveis pela geração de
arquivos, criado dos controles HTML e da criação dos scripts javascript enviados ao cliente,
com base no tema em uso. Engloba também as classes criadas pelos utilizadores para definir
a interface da aplicação (geralmente nos directórios forms, menus e reports de cada
módulo).
Na Camada de Negócio São as classes criadas pelo desenvolvedor para representar o
domínio da aplicação (as regras de negócio). São usadas pelas camadas UI e handlers,
acedendo o banco de dados através da camada BD.
Na Camadas de Integração são as classes que representam a parte funcional da aplicação,
criadas pelo desenvolvedor para fazer o tratamento dos dados enviados pelo cliente. Acede
a camada de negócios para desempenhar suas funções e usa a camada UI para definir a
saída para o cliente. Estão localizadas no directório handlers de cada módulo.
Camada de integração
MIOLO, fluxo de trabalho, acesso a recursos, …
Camada de Negócio
Objecto que implementam as regras de negócio, encapsulam o
acesso aos dados
Camada de recursos
Base de dados, Sistema externos
Camada de Apresentação
(X) HTML, javascript, CSS Componentes Ul, Temas
19
Na Camada de Recurso são as classes do framework responsáveis por oferecer recursos e
funcionalidades necessárias tanto pelo framework quanto pelas aplicações dos usuários,
encapsulando o acesso a recursos da linguagem ou do sistema operacional.
2.3 Sistema Aberta de Gestão Unificada (SAGU)
O SAGU – Sistema Aberto de Gestão Unificada é uma solução criada para auxiliar no
funcionamento de instituições de Ensino Superior. Trabalha com módulos independentes e
oferece aos seus utilizadores um conjunto de ferramentas que integram e optimizam
processos e trabalhos dos diferentes sectores.
No ano de 1999 o sistema administrativo utilizado pela Univates, baseado em softwares
proprietários, começava a dar sinais de que sua vida estava chegando ao final. Em Agosto
daquele ano, Cesar Brod e Fábio Wiebbelling, chefe do CPD da Univates participaram da
Linux World Conference and Expo nos Estados Unidos, fizeram contacto com algumas
experiências de desenvolvimento de aplicações de bases de dados voltadas para a Web
utilizando a linguagem PHP.
Quando retornaram ao Brasil, apresentaram uma proposta de desenvolvimento de um novo
sistema administrativo, totalmente baseado em software livre. Este sistema foi baptizado de
SAGU e hoje é Sistema Aberto de Gestão Unificada (Rubens Queiroz de Almeida, 2001).
2.4 Característica do SAGU
Segundo (Lajeado, 2007) O desenvolvimento do SAGU aponta para as seguintes
características:
• Acesso fácil às informações - opera com uma interface 100% WEB, moderna e
intuitiva, onde todas as informações são disponibilizadas de forma prática e
acessível. Basta estar nos postos de trabalho um navegador de Internet para aceder
20
todo o sistema, o que permite aos utilizadores desenvolver seu trabalho de forma
mais produtiva.
• Segurança - permite gerir o perfil de seus utilizadores, limitando o acesso a
Determinados módulos do sistema e restringindo o uso conforme a política adoptada
pela instituição. O acesso aos utilizadores, existente na instituição, pode ser feito
directamente na base de dados ou através de algum serviço de directórios (LDAP, por
exemplo). É possível encriptar todo o tráfego de dados entre os postos de trabalho e
o servidor, através da utilização dos protocolos TLS e SSL.
• Desempenho - As aplicações WEB são cada vez mais conhecidas pelo desempenho
oferecido e pela forma de realizar seus processos. O SAGU proporciona rapidez de
acesso mesmo em redes de alto tráfego e computadores obsoletos.
• Custo zero de licença de software - foi criado para trabalhar com custo zero de
licença de software. No servidor, é utilizado o sistema operacional Gnu/Linux e o
banco de dados PostgreSQL. A linguagem de programação é PHP, e o framework de
desenvolvimento é o Miolo. Todos sob licença GPL, ou seja, de livre distribuição e
cópia. O acesso ao sistema pode ser feito através de qualquer sistema operacional,
contanto que possua um navegador de internet, o que torna o SAGU um sistema
multi-plataforma.
• Acesso ao código fonte - está sob licença GPL, ou seja, seu código fonte é distribuído
de forma gratuita. Isto permite aos técnicos e desenvolvedores de softwares
aprimorar e desenvolver novas funcionalidades no sistema sem a dependência
exclusiva da Solis para realizar estes serviços.
• Base de dados robusta - O SAGU trabalha com base de dados PostgreSQL, uma
arquitectura de comprovada reputação, confiança, integridade de dados e
conectividade. Por consequência de sua alta reputação, conquistou muitos
utilizadores e o reconhecimento da indústria, sendo considerado a melhor sistema de
gestão de base de dados pela The Linux Editors' Choice Award.
21
2.5 Módulo do SAGU
Dentre as característica importantes implementadas, está a utilização do conceito de
modularização. Nesta sistemática, o processo de criação de um novo módulo para um
sistema, ou mesmo a integração de módulos/sistemas distintos, torna-se uma tarefa muito
simples. Isso possibilita, inclusive, que, utilizando a mesma senha e de acordo com os
direitos de acesso, um utilizador possa interagir em diferentes sistemas no mesmo ambiente
de produção, permitindo um grande reaproveitamento de funcionalidades.
(SOLIS, 2007).
• Básico
O módulo Básico do Sagu é o módulo fundamental para o funcionamento do sistema. Neste
módulo existe a parte de configuração do sistema, onde é possível parametrizar o seu
funcionamento de acordo com as reais necessidades, como, por exemplo, logótipos, cores,
número de registos por listagens, métodos de autenticação, tamanho das janelas e campos
dos formulários, formato de data e hora, número de casas decimais, mensagens de inclusão,
alteração, exclusão e erros, e quais módulos estão instalados.
Além disso, neste módulo são encontrados todos os registos básicos para o funcionamento e
uso dos outros módulos, como o cadastro de pessoas, dados dos funcionários, professores,
estudantes, instituições e empresas, dados geográficos, unidades e horários. (SOLIS, 2007).
• Académico
Este módulo gere as informações académicas como cursos, disciplinas, currículos, períodos,
matrículas, enfim, tudo relacionamento de aluno com a Universidade. Além disso, tem um
rigoroso controlo no plano curricular implementando controlo de versões, controlo de
requisitos e liberação de disciplinas. O sistema trata também equivalências, conversão de
currículos, permite consultas sobre os alunos (em que sala está no momento, quais
disciplinas já cursou, notas, se é ou não formando, etc.) e gera uma série de documentos
como cadernos de chamada (pauta), histórico escolar, livro de matrícula, entre outros. É
22
possível controlar ainda as actividades complementares feitas pelos alunos como
intercâmbios, cursos e participação em eventos que possam vir a somar carga-horária para o
curso. Inclusive fazer aproveitamentos de disciplinas de alunos transferidos de outras
instituições.
Além disso, possibilita que, em transferências internas, sejam feitos aproveitamentos
automáticos de disciplinas equivalentes cursadas na própria instituição.
O módulo académico também possui um sub-módulo para o acesso dos alunos via Internet.
Este faz consultas no módulo académico e mostra as informações que estão disponíveis para
os alunos, como histórico escolar, salas de aula, horários, professores, etc. Além disso, este
módulo tem a possibilidade de disponibilizar processos como a matrícula e os ajustes de
matrícula pela Internet. (SOLIS, 2007)
• Financeiro
O módulo financeiro consiste de um sistema de contas a receber, embora já esteja muito
perto de um de contas a pagar também. O sistema de contas a receber implementa
intercâmbio de arquivos financeiros com bancos, controle de preços de cursos, incentivos,
bolsas, caixas e cheques. Como o SAGU2 é um sistema multi-empresa e multi-campus, os
valores, percentuais de descontos, acréscimos, bolsas, podem ser definidos de forma
independente por várias instituições de ensino que compartilhem o mesmo sistema. Módulo
financeiro é consultado pelo módulo académico, quando os dois co-existirem, com o
objectivo de integração de informações e assim evitar que um aluno que esteja com dívida
consiga matricular-se para o próximo período, por exemplo.
O sistema ainda possui uma série de relatórios como a listagem da dívida activa, previsões
de lançamentos, relatório como possibilidade de impressão directa de cobrança para estes
alunos. (SOLIS, 2007)
• Contabilidade
Este módulo possui o controlo das contas contáveis e centros de custos da instituição e,
permite através destes, a integração com os cursos. Ainda gera relatórios como a razão e
livro-caixa. É o início de um módulo contável completo. (SOLIS, 2007)
23
• Recurso Humanos
Módulo para gerir os salários dos funcionários, bolsistas, professores e estagiários.
Contempla ainda a geração de remessas para folha de pagamento. É o início de um módulo
completo de RH. (SOLIS, 2007)
• Processos Selectivo
O SAGU2 procura reproduzir os processos de relacionamento de uma instituição de ensino
com seus alunos e, no caso de uma instituição de ensino superior, o primeiro contacto com
os alunos ocorre por ocasião de um processo selectivo. Desta forma, este módulo pode ser
utilizado tanto para exame, bem como para outros processos de selecção, como concurso de
funcionários.
Este módulo contempla todo processo de selecção de uma ou mais instituições, desde o
cadastro do próprio processo selectivo, as opções, provas, línguas estrangeiras, salas,
unidades, locais de prova e candidatos. Além disso, possui um processo de inscrição dos
candidatos via internet e processos internos como divisão dos candidatos nas salas,
digitação ou importação de suas notas ou pontos e classificação dos mesmos. As regras de
classificação dos candidatos são totalmente customizáveis. O módulo dispõe de diversos
relatórios e consultas com os mais diversos dados estatísticos. (SOLIS, 2007)
• Institucional
Através desse módulo é possível registar todos os recursos físicos (salas, laboratórios,
auditórios) e materiais (computadores, projectores) da instituição. Com um controle de
versões é possível ter um histórico completo da evolução dos recursos da instituição. Esse
módulo também foi concebido para possibilitar alguns relatórios exigidos pelo MEC, como
número de alunos por laboratórios ou m. É o início de um módulo de património (SOLIS,
2007).
• Controlo de Cópias
24
Pequeno módulo para o controle da quantidade de fotocópias e impressões tiradas pelo
corpo docente e discente. (SOLIS, 2007)
2.6 Características do SGU
O SGU dispõe de algumas características que foram herdadas do sistema que lhe serviu de
base, SAGU, relativamente a acesso fácil às informações, tendo uma interface 100% WEB,
moderna e intuitiva, onde todas as informações são disponibilizadas de forma prática e
acessível. Quanto ao desempenho o SGU proporciona rapidez de acesso mesmo em redes de
alto tráfego e computadores obsoletos. No que diz respeito a segurança, é um sistema que
faz a gestão de utilizadores, criando políticas de permissão e restrição de acessos. E ainda
proporciona custo zero de licença de software, pois utiliza-se as ferramentas livres.
25
Capítulo 3: Ferramentas e tecnologias Utilizadas na Parametrização do SAGU para o SGU e da Concepção do Guia do Utilizador do SGU
Este capítulo aborda conceitos e características das ferramentas utilizadas na
parametrização do SAGU para SGU, e ainda ferramenta utilizada para concepção do Guia de
Utilizador.
Para parametrização do SAGU para SGU e concepção de Guia de Utilizador, foram utilizadas
diverso tipo de softwares que será destacada mais a frente
3.1 Ferramentas e tecnologias Utilizadas na Parametrização do SAGU
Das várias distribuições de Linux estudos Ubuntu é o que mais se ajusta na parametrização
do SAGU para SGU.
Ubuntu é um sistema operacional desenvolvido pela comunidade, e é perfeito para laptops,
desktops e servidores. Ubuntu contém todas as ferramentas necessitaria, desde processador
de texto e leitor de emails a servidores web e ferramentas de programação.
26
3.1.1 PostgresSQL
Base de Dados utilizados no sistema foi PostgreSQL que segundo (Oliveira, 2005) é um
sistema gerador de banco de dados objeto-relacional (SGBDOR), baseado no POSTGRES
Versão 4.2 desenvolvido pelo Departamento de Ciência da Computação da Universidade da
Califórnia em Berkeley.
Actualmente é o mais avançado banco de dados de código aberto disponível em qualquer
lugar, para (Ribamar, 2006) O PostgreSQL suporta grande parte do SQL ANSI, inclusive do
SQL 2003, além de oferecer outros recursos importantes, como: Comandos complexos,
Chaves estrangeiras (Foreign Key), Gatilhos (Triggers), Visões (views), Integridade de
Transacções, Controle de Simultaneidade Multiversão (MVCC), Suporta múltiplas
transacções online concorrentes entre utilizadores, Suporte a Rules (sistema de regras que
reescreve directivas SQL), Criação de tabelas temporárias (CREATE TEMP TABLE nome;)
3.1.2 Dia
Dia Foi utilizado no sistema para observar a ligação de cada tabela é programa idêntico a
Visio do Windows, embora mais orientados para diagramas informais para o uso casual.
Segundo (SteffenMacke, 2009) DIA pode carregar e guardar diagramas para um formato
XML personalizado (compactado por padrão, para economizar espaço), pode exportar
diagramas para vários formatos, incluindo EPS, SVG, XFig, WMF e PNG e pode imprimir os
diagramas (inclusive aqueles que abrangem múltiplas páginas).
3.1.3 Miolo
Segundo (Vilson Cristiano Gärtner, 2006) MIOLO é um Framework1 para produção de
sistemas de informação acessíveis via WEB, baseado na linguagem PHP5, scripts javascript e
conceitos de POO, gerando páginas HTML.
1 Um framework é uma estrutura de suporte definida em que um outro projecto de software pode ser
organizado e desenvolvido.
27
Aceitação do Framework Miolo como plataforma de desenvolvimento foi no princípio do
ano 2003, com a suspensão dos acordos com as empresas de software, houve realização da
experiência para o corpo técnico em ferramentas de desenvolvimento (Edison & Alberto,
2009).
Foi utilizado framework miolo no sistema porque para (Matos, 2009) Miolo apresenta essas
características nomeado entre as quais as mais valorizadas são: Controles de interface com o
utilizador, escritos em PHP e renderizados em HTML; Controle de permissão de acesso;
Camada de abstracção para acesso a bancos de dados; Validação de entrada em formulários;
Customização de layout e temas, usando CSS; e Geração de arquivos PDF.
3.1.4 Agata Report
Segundo (Campos, 2005) Agata report é um gerador de relatórios mult-plataforma. Uma
ferramenta de pesquisas e geração de gráficos que se conecta a vários bancos de dados.
A Agata Report iniciou como Pablo Dall'Oglio em 2000, quando começou a trabalhar na
Univates como desenvolvedor dirigente do módulo financeiro do sistema académico
chamado SAGU (Dall’Oglio, 2005). A vantagem de Agata Report é que Funciona da mesma
forma em Linux e Windows; Gera o relatório em diversos formatos, como PostScript, pain
text, HTML, XML, CSV (StarCalc ou Excel) e PDF; Comunica aos mais populares bancos de
dados como PostgreSQL, MySQL, Oracle, DB2, MS-SQL, Informix, InterBase, Sybase and
FrontBase; Cria o diagrama ER completo do banco de dados no formato DIA; Permite
estabelecer ligações entre todas tabelas e utilizá-las no momento da geração do relatório ou
da geração de digramas; Suporte de Interface para Inglês, português, espanhol, italiano,
francês, alemão e suéco.
Esses Ferramentas mencionada anteriormente foi utilizada na criação de SAGU para SGU
ainda abaixo serão apontados as ferramentas utilizadas na concepção do Guia de Utilizador.
28
3.1.5 PHP
Para a parametrização do SAGU foi utilizada a linguagem PHP (Raul, 2009) que é uma
linguagem de programação do lado do servidor gratuito e independente de plataforma,
rápido, com uma grande livraria de funções e muita documentação. Segundo (Lopes, 2008)
Foi criada em 1994 como um projecto pessoal de Rasmus Lerdorf.
Segundo (Raul, 2009) ainda possui um conjunto de características entre as quais Possui
suporte nativo ao MySQL, porém pode utilizar outros sistemas de gestão de banco de dados
(SGBD), dentre eles, Oracle, Sybase, mSQL, Firebird, PostgreSQL e DB2. Permite também o
uso de mais de um banco de dados na mesma aplicação. É compatível com a maioria dos
servidores Web disponíveis no mercado, tendo suporte nativo para o servidor Apache; É
gratuito, Distribuído sob a licença GPL, possui seu código-fonte (código utilizado para sua
criação) aberto, o que ajuda na correcção de eventuais erros no código, permitindo seu
rápido desenvolvimento
3.1.6 Apache
Como Servidor Web utilizada na parametrização do SAGU foi Apache que para Da Silva
(2005) apud (GEHM, 2006), o Apache tem como base o servidor Web NCSA 1.3 (National
Center of Supercomputing Applications), que foi desenvolvido por Rob McCool. Quando Rob
deixou o NCSA, o desenvolvimento foi suspenso. Assim muitos desenvolvedores buscaram
personalizar sua própria versão do NCSA ou adicionar mais características para atender as
suas necessidades.
Apache segundo (Alecrim, 2006) possui um conjunto de características nós quais é um
software livre, o que significa que qualquer um pode estudar ou alterar seu código-fonte,
além de poder utilizá-lo gratuitamente; O servidor Apache é capaz de executa código
em PHP, Perl, Shell Script e até em ASP e pode actuar como servidor FTP, HTTP, entre outros.
Sua utilização mais conhecida é a que combina o Apache com a linguagem PHP e o banco de
dados MySQL.
29
3.1.7 DREAMWEAVER
Dreamweaver foi utilizado na criação de páginas de Guia de Utilizador que para (Levy, 2006)
é um programa gráfico de edição de páginas web que possibilita trabalhar com textos,
imagens e outros componentes de páginas web em um ambiente de tarefa intuitivo.
O Dreamweaver é não só outra ferramenta de visual de HTML. Ele faz o que todos os
melhores editores fazem: cria tabelas, edita quadros e alterna facilmente da visualização de
páginas para visualização HTML. Mas o Dreamweaver vai além dos outros editores para
permitir criar animações e páginas dinâmicas (DHTML). O Dreamweaver suporta
completamente as folhas de estilo em cascata (CSS), bem como camadas e comportamento
de JavaScript. Ele também inclui sua própria ferramenta de animação DHTML. E um cliente
FTP repleto de recursos, que incluem mapas visuais do site, está embutido dentro dele.
3.1.8 HTML
Na produção de Ajuda Personalizada do Sistema Gestão Universitária foi utilizada HTML para
criação de páginas com hiperligação. Segundo (CANCIAN, 2006) a linguagem HTML
(Hypertext Markup Language – Linguagem de marcação de hipertexto cuja finalidade é
apenas a formatação visual de documentos. Desta forma a linguagem HTML é muito mais
simples e limitada que uma linguagem de programação. O HTML possui um conjunto de
marcadores de formatação que são interpretadas pelos clientes WWW (navegadores ou
browsers) independentes da plataforma e do sistema operacional.
3.1.9 CSS
CSS foi utilizada no Guia de Utilizador para criação do Ajuda Personalizado do SGU, que Para
(Winckler & Pimenta, 2004) as caracteristica de Cascade Style Sheets permitem fazer com
que a apresentação de páginas Web seja determinada por um conjunto de especificações de
formatação de página e pela especificação de preferências tipográficas e outras
características do dispositivo do cliente, de forma a garantir a continuidade visual do site.
Anexando Style Sheets há documentos HTML é possível mudar a apresentação de
30
documentos sem adicionar novas marcas ou comprometer os mecanismos de independência
de plataforma.
O nome Cascade implica em que diferentes estilos podem ser combinados em um mesmo
documento. A sintaxe da linguagem é um pouco diferente de HTML e requer um esforço de
aprendizagem. Talvez, a principal vantagem de CSS seja barrar a criação de novas marcas em
HTML para formatação dos documentos.
3.1.10 PHOTOSHOP
Adobe Photoshop foi usado na edição de imagem para concepção do Guia de Utilizador mais
concretamente na criação do Ajuda Personalizado do SGU. Para (Filipeknot, 2009)
Photoshop é um software caracterizado como editor de imagens bidimensionais do tipo
raster (possuindo ainda algumas capacidades de edição típicas dos editores vectoriais)
desenvolvido pela Adobe Systems. É considerado o líder no mercado dos editores de imagem
profissionais, assim como o programa de facto para edição profissional de imagens digitais e
trabalhos de pré-impressão.
31
Capítulo 4: Caracterização do Guia de Utilizador do Sistema SGU
Neste capítulo serão apresentadas as necessidades de criar Guia de Utilizador que é
composto por Ajuda Personalizada e Manual de Utilizador do Sistema Gestão Universitária,
descreve conceito de Usabilidade, Acessibilidade e Reengenharia na percepção do Sistema.
Aborda Arquitectura de funcionamento do SGU, vantagem dos utilizadores na utilização do
Guia e ainda Guia de Utilizador no Contexto de Sistema Gestão Universitária (SGU)
A Universidade teve necessidade de um Sistema de Gestão Universitária. Entre os softwares
existentes foi escolhido SAGU para implementação do SGU. Depois de implementar SGU
surgiu outra urgência que é aplicado a utilizador.
4.1. Usabilidade
A usabilidade é uma área de estudo que tem vindo a crescer nos últimos anos, tendo sido
a Web a sua principal impulsionadora. O termo engenharia da usabilidade passou a fazer
parte do vocabulário dos programadores e designers gráficos, sendo aplicado a uma
32
área de estudo com muitos anos que é a interacção homem-máquina, área esta que
surgiu com as primeiras interfaces gráficas (Alves, 2006).
Durante ultimo ano, o número de utilizadores cresceram exponencialmente. Para (Winckler
& Pimenta, 2004) Sistema tornou-se aberto a todas as pessoas, e conta com uma grande
variedade de aplicações. Contudo, observa-se que tal popularidade não implica
necessariamente em satisfação dos utilizadores, que confrontam-se muito frequentemente
com problemas de usabilidade.
Para (Alencar, 2009) Usabilidade é um termo usado para definir a facilidade com que as
pessoas podem empregar uma ferramenta ou objecto a fim de realizar uma tarefa específica
e importante. A usabilidade pode também se referir aos métodos de mensuração da
usabilidade e ao estudo dos princípios por trás da eficiência percebida de um objecto.
Para (Alves, 2006) As principais vantagens do estudo da usabilidade de um
produto de software são as seguintes:
• Aumentar a produtividade dos utilizadores
• Aumentar os níveis de utilização do produto
• Reduzir a necessidade de formação e de custos de produção de documentação
Reduzir os custos de suporte técnico
• Reduzir custos e tempo de desenvolvimento
• Minimizar o re-desenvolvimento e as alterações após a finalização
Segundo pesquisa feita não existe uma definição do que é Guia do Utilizador, julgamos que
ser uma valia do sistema que acompanha os utilizadores a entender o funcionamento do
sistema.
4.2. Acessibilidade
Para (Sousa, 2009) A acessibilidade da Internet caracteriza-se pela flexibilidade da
informação e interacção relativamente ao respectivo suporte de apresentação. Esta
flexibilidade permite a sua utilização por pessoas com necessidades especiais, bem como a
33
utilização em diferentes ambientes e situações, e através de vários equipamentos ou
navegadores.
Acessibilidade compreende três noções, Utilizadores, Situação e Ambiente: O termo
Utilizadores significa que nenhum obstáculo é imposto ao indivíduo face às suas capacidades
sensoriais e funcionais; O termo Situação significa que o sistema é acessível e utilizável em
diversas situações, independentemente do software, comunicações ou equipamentos; O
termo Ambiente significa que o acesso não é condicionado pelo ambiente físico envolvente,
exterior ou interior.
4.3. Reengenharia
Para não começar de novo é sempre bom ter um sistema com usabilidade e acessibilidade
na perspectiva de (Laiter, 2007) podemos dizer que a reengenharia significa “ começar de
novo”. Não significa reformular o que já existe ou fazer mudanças tímidas que deixem as
estruturas básicas intactas. Não se trata de fazer remendos – de retocar os sistemas
existentes para funcionarem melhor. Significa, isso sim, abandonar procedimentos
consagrados e reverificar o trabalho necessário para criar os produtos e serviços de uma
empresa e proporcionar valor aos clientes.
Necessária de Reengenharia
• Quando as empresas estão em dificuldades e nenhuma solução tomada
anteriormente resolveu o problema, ou seja, a empresa está em grandes apuros.
• As empresas que não estão em dificuldades, mas cuja gestão prevê problemas à
frente.
• As empresas que não possuem dificuldade discernível, agora ou no futuro mas a sua
gerência é ambiciosa e agressiva. Essas empresas vêem na reengenharia a
oportunidade de aumentar ainda mais sua liderança sobre os concorrentes.
34
2.7 Arquitectura de funcionamento do SGU
O SGU é um sistema constituído por módulos, desenvolvido em ambiente Web (intranet,
internet), que funciona em uma arquitectura cliente-servidor. Este tipo de arquitectura é a
mais utilizada actualmente, devido ao facto de ser a mais avançada e a que melhor evoluiu
nestes últimos anos. Esta arquitectura, permite ao utilizador o controlo e interacção com os
dados, decidindo desde sua transferência ou não do servidor até suas características de
visualização.
Na figura abaixo, é apresentada a arquitectura de funcionamento do SGU:
Figura 2: Arquitectura de funcionamento do SGU
O sistema é composto por 5 módulos independentes, mas que interagem entre si. Funciona dentro
da intranet da instituição, mas também tem possibilidade de funcionar em internet.
35
4.4. Guia de Utilizador no Contexto de Sistema Gestão Universitária (SGU)
Qualquer sistema desenvolvido deve apresentar um guia para os utilizadores, com
linguagem bem simples e compreensível de modo que motivam os utilizadores a utilizarem.
Na perspectiva (Martins, 2005) qualquer sistema é criado para os utilizadores, são eles quem
mandam, isto quer dizer que sem eles, o Sistema é destruída. “Portanto mais vale que cuide
bem deles e dê o que te pedem, caso contrário, você ficará sozinho”.
A ideologia de conceber Guia de Utilizador nasceu da equipa SGU, logo na fase de teste que
foi matriculado primeiro aluno no sistema.
A equipa geral decidiu que um dos elementos deveria responsabilizar por uma Guia de
Utilizador, para melhor percepção do SGU, visto que o Sistema é complexo foi
parametrizado e não desenvolvido da raiz, nem tudo pode ser parametrizada de acordo com
as necessidades dos utilizadores. Certo que número de utilizadores que vão utilizar sistema é
considerável, de modo que sem uma guia de orientação os utilizadores terão profundas
dificuldades.
O Guia de Utilizador já se encontra utilizável no Campus do Palmarejo, na Escola de Negócios
e Governação (ENG) e no Departamento de Engenharias e Ciências do Mar (DECM).
4.5. Vantagens dos Utilizadores na Utilização do Guia
Os utilizadores que desejam ser experiente no Sistema Gestão Universitária, necessitarão de
ler e entender o Guia de Utilizador, a estrutura e os procedimentos foi feito pensando nos
utilizadores.
As vantagens em utilizar o Guia para Sistema Gestão Universitária são essas:
• Os utilizadores ganharão autonomia e maturidade na utilização do SGU;
• Os utilizadores passarão a ser independente dos Informáticos equipa do SGU;
Acima foi mencionadas as vantagens que os utilizadores terão na utilização do Guia de
Utilizador
36
4.6. Estrutura do Guia de Utilizador
Para resolver os problemas valorizados dos utilizadores foi criada o Guia de Utilizador
constituído por; Ajuda Personalizada no formato HTML e um Manual de Utilizador no
formato PDF, que serão exprimidas a seguir.
4.7. Ajuda personalizado
A estrutura com é apresentada a Ajuda Personalizada justifica-se com os conceitos
mencionada anteriormente de usabilidade, acessibilidade e reengenharia, ou seja, fazer com
que os utilizadores sentem-se motivados a utilizar esse tipo de ajuda e o próprio sistema.
Nesse tipo de ajuda serão apresentadas os processos mais importantes do sistema, que
ajudarão os utilizadores no momento de dúvida. Há Menus principais como Matricula,
Digitalização de notas e Relatório, há ainda menu Ferramenta e menu Dicas como apresenta
a figura abaixo.
37
Figura 3 Figura: Ajuda Personalizada do SGU
Na figura acima encontram-se Ajuda Personalizada do SGU, é a página principal do Guia,
nessa engloba o módulo básico e o módulo académico do SGU.
4.7.1. Processo Matricula
De entre os processos mencionado o processo matrícula é o mais importante e extenso,
começa desde a inserção de pessoa física, com apresenta a figura abaixo. Para melhor
usabilidade e acessibilidade do sistema os utilizadores terão dois via diferentes para fazer
matrícula de um aluno. Primeiro pode ser por esquema no ambiente que possui
hiperligações em cada elemento do esquema; e a segunda pode ser através dos menus que
situa no canto a esquerda que explica também com fazer inserção de dados directamente no
sistema.
38
Figura 4: processo matrícula do SGU
4.7.2. Processo Digitalização de Nota
Achamos necessária uma estrutura que explica como Digitalizar notas dos alunos, que é um
processo importante desse sistema ajudará os utilizadores quando há necessidade de
digitalizar notas dos alunos rapidamente.
39
Figura 5 Processo Digitalização de Notas do SGU
4.7.3. Processo Relatório
O menu relatório é essencial para tomadas de decisão serão consultadas as informações
para os serviços académicos, os coordenadores de cursos, para os vogais, departamento
para os presidentes e entres outros responsáveis.
40
4.8. Manual de utilizador
Esse que ganhou o nome de Manual de Utilizador é o mais complexo, O documento
encontra no formato pdf, descreve passo a passo, como funciona o sistema gestão
universitária. Será um grandioso apoio para os utilizadores com dificuldade na utilização do
SGU.
O Manual de Utilizador é composto por módulo Básico e Académico, os utilizadores pode
utilizar como uma ferramenta de apoio técnico no dia-a-dia, para melhorar informatização
no Sistema de Gestão Universitária de uma forma eficiente para a tomada de decisão.
41
Figura 6: Manual de Utilizador
42
Conclusão
Devido à carência de um sistema para gestão Universitária, surgiu a ideia da implementação
desse tipo de sistema. A Implementação de um sistema Gestão Universitária é uma tarefa
complexa e multidisciplinar devido a intervenção de TI/SI.
A materialização do sistema implementado teve os seguintes objectivo:
• Auxiliar os funcionários dos serviços académicos e Diminuir circulação de
documentos analógicos ou seja no formato papel,
• Possibilitar uma maior rapidez no relacionamento entre a Universidade e a sua
comunidade e,
• Diminuir o custo dentro da Universidade.
A Implementação desse sistema é muito importante para a Universidade de Cabo Verde,
porque eleva a UniCV em termo de informatização e permitirá uma melhor estruturação da
informação Académica na Universidade de Cabo Verde
Ainda com complexidade de sistema foi necessária a criação duma Guia de utilizador para
melhor usabilidade do Sistema Gestão Universitária.
43
O Guia de Utilizador será uma luz para os aproveitadores do Sistema Gestão Universitária,
dando melhor apreciação do sistema com acessibilidade e usabilidade no momento de
utilização.
Como sendo um sistema é open source o custo é zero logo a administração da Universidade
terá diminuição do custo, com a sua implementação e utilização, com isso, diminuindo o
numero de funcionário e controlar discente com débito no sistema.
Os Serviços Académicos terão ganhos profundo visto que o sistema permite reorganização
dos dados que encontram-se no formato papel, permite responder com agilidade questões
de matrícula, nota, declaração e certificados de uma forma rápida e eficiente.
Os Departamentos terão ganhos na acessibilidade de informações no que respeita relatório
dos cursos, disciplina, professores e entre outros para uma gestão produtiva que permite a
tomada de decisão precisa.
Durante o trajecto do projecto foi observada a importância de SI e TI para a Universidade e
sua contribuição na prestação dum melhor serviço. No decorrer do seu desenvolvimento
foram utilizados diversos saberes adquiridos durante o curso e a possibilidade de trabalhar
com uma tecnologia open source, que foram complementados com diversas fontes de
pesquisas, o que facultou uma grande evolução técnica para o autor.
Trabalhos Futuros
Todos os requisitos levantados no início do projecto puderam ser cumpridos, algumas
Funcionalidades foram adicionadas, mas por se tratar de um software académico Financeiro,
ainda existem muitas limitações e muitas oportunidades futuras de desenvolvimento para
personalizar o sistema em cada caso de implantação.
Variados trabalhos podem dar continuidade a esta pesquisa, porém foram Identificados
assuntos de maior importância, que ainda constitui os módulos do SAGU:
• Disponibilização de informações online sobre realização de matrícula, emissão de relatórios,
certificados, e consulta de notas;
44
• Viabilidade de integração do sistema de processo selectivo ao sistema, para obter melhor
controlo de informações;
• Concepção do Guia de Utilizador para os outros módulos que compõem o SAGU.
45
Bibliografia
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Internet. Lisboa: Centro Atlântico.
Alecrim, E. (2006). Obtido em 05 de setembro de 2009
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linux
Bernardes, J. F., & Abreu, A. F. (S/D). A contribuição dos sistemas de informações na gestão
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Anexos
A. 1
Instalação do Sistema
A seguir são descritos os procedimentos necessários para a instalação do SAGU nas mais
diversas distribuições GNU/Linux existentes e as configurações iniciais do sistema.
Instalação:
Para a instalação do SAGU, primeiro foi instalado o sistema operativo Ubuntu 8.04 e feito
actualizações de pacotes.
A instalação pode ser efectuada em modo de consola através de comandos ou em modo
interface. Neste trabalho o sistema foi instalado no
-> gestor de pacotes synaptic, que permite a instalação e actualização de todos os pacotes
de softwares.
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A seguir são descritos os procedimentos necessários para a instalação do SAGU nas mais
diversas distribuições GNU/Linux existentes e as configurações iniciais do sistema.
Para a instalação do SAGU, primeiro foi instalado o sistema operativo Ubuntu 8.04 e feito
A instalação pode ser efectuada em modo de consola através de comandos ou em modo
interface. Neste trabalho o sistema foi instalado no modo interface através do menu sistema
> gestor de pacotes synaptic, que permite a instalação e actualização de todos os pacotes
A seguir são descritos os procedimentos necessários para a instalação do SAGU nas mais
diversas distribuições GNU/Linux existentes e as configurações iniciais do sistema.
Para a instalação do SAGU, primeiro foi instalado o sistema operativo Ubuntu 8.04 e feito
A instalação pode ser efectuada em modo de consola através de comandos ou em modo
modo interface através do menu sistema
> gestor de pacotes synaptic, que permite a instalação e actualização de todos os pacotes
O SAGU requer a instalação, prévia do Apache, PostgreSQL e PHP, que já estão embutidos no
pacote de instalação do SAGU2 que foi instalado.
Configurações
Tradução
Após a instalação do sistema, foi feita a tradução o sistema do Inglês para português. Assim
foram efectuadas as seguintes configurações.
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O SAGU requer a instalação, prévia do Apache, PostgreSQL e PHP, que já estão embutidos no
do SAGU2 que foi instalado.
Após a instalação do sistema, foi feita a tradução o sistema do Inglês para português. Assim
foram efectuadas as seguintes configurações.
O SAGU requer a instalação, prévia do Apache, PostgreSQL e PHP, que já estão embutidos no
Após a instalação do sistema, foi feita a tradução o sistema do Inglês para português. Assim
É necessário adicionar a codificação "ISO
Para isso faça:
# echo "pt_BR.ISO-8859-1 ISO-8859
# locale-gen
# localedef -i pt_BR -c -f ISO-8859
Para uma melhor correcção de português, foi utilizado a ferramenta Poedit.
Colocação do sistema na rede
Após a instalação e a tradução foi colocado o sistema na rede. Para isso procedeu
seguinte:
50
É necessário adicionar a codificação "ISO-8859-1" e gerar novamente os locales do sistema.
8859-1" >> /var/lib/locales/supported.d/pt
8859-1 pt_BR
Para uma melhor correcção de português, foi utilizado a ferramenta Poedit.
Após a instalação e a tradução foi colocado o sistema na rede. Para isso procedeu
vamente os locales do sistema.
Após a instalação e a tradução foi colocado o sistema na rede. Para isso procedeu-se o
Configuração do endereço IP Estático;
Configuração do ficheiro sagu2 no directório
Para efectuar esta configuração criou
que foi configurado estaticamente no servidor.
<VirtualHost 10.73.22.71:80>
ServerAdmin [email protected]
DocumentRoot /usr/local/sagu-
ServerName 10.73.22.71/
</VirtualHost>
<Directory "/usr/local/sagu-2.0/html">
AllowOverride None
Options FollowSymLinks
Order allow,deny
51
Configuração do endereço IP Estático;
Configuração do ficheiro sagu2 no directório /etc/apache2/sites-available;
Para efectuar esta configuração criou-se um VirtualHost e ServerName com o endereço IP
que foi configurado estaticamente no servidor.
ServerAdmin [email protected]
-2.0/html
2.0/html">
se um VirtualHost e ServerName com o endereço IP
52
Allow from all
</Directory>
Como foi criado um VirtualHost diferente de "sagu2local", foi configurado o arquivo
/usr/local/sagu-2.0/etc/miolo.conf.
Configuração do ficheiro miolo.conf do SAGU2;
Para completar a configuração, foi introduzido o endereço IP configurado anteriormente no
ficheiro miolo.conf, para que possamos ter acesso ao sistema através da URL.
Parte do código utilizado:
<?xml version="1.0" encoding="ISO-8859-1" standalone="yes"?>
<conf>
<home>
<miolo>/usr/local/sagu-2.0</miolo>
<classes>/usr/local/sagu-2.0/classes</classes>
<modules>/usr/local/sagu-2.0/modules</modules>
<etc>/usr/local/sagu-2.0/etc</etc>
<logs>/usr/local/sagu-2.0/var/log</logs>
<trace>/usr/local/sagu-2.0/var/trace</trace>
53
<db>/usr/local/sagu-2.0/var/db</db>
<html>/usr/local/sagu-2.0/html</html>
<themes>/usr/local/sagu-2.0/classes/ui/themes</themes>
<extensions>/usr/local/sagu-2.0/extensions</extensions>
<reports>/usr/local/sagu-2.0/var/reports</reports>
<images>/usr/local/sagu-2.0/ui/images</images>
<url>http://10.73.22.71</url>
<url_themes>/themes</url_themes>
<url_reports>/reports</url_reports>
<module.themes>/ui/themes</module.themes>
<module.html>/html</module.html>
<module.images>/html/images</module.images>
</home>
A.2
Para o desenvolvimento deste sistema, várias actividades foram realizadas, desde a recolha de
informação e levantamento dos requisitos, para se conhecer as funcionalidades do sistema, até
a instalação e implementação do sistema, bem como os testes e a correcção de erros. Essas
54
actividades foram realizadas seguindo um plano de actividades para auxiliar no alcance dos
objectivos propostos.
O seguinte cronograma, apresenta o plano de actividades realizadas ao longo deste projecto.
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