Laboratórios de Inovação da Água
4 a 10 de novembro de 2017BRASIL
Os Laboratórios de Inovação da Água (WIL)
globais da Waterlution são experiências de
desenvolvimento de liderança imersivas,
desenvolvidas para acelerar a inovação
colaborativa, acelerar o compartilhamento de
conhecimento global e conceber inovações
que melhorem a segurança da água para o
planeta e apoiem líderes emergentes (18 a 35
anos) para implementar metas do Objetivo 6
do ODS em suas organizações e projetos.
RELATÓRIO FINAL – WIL Brasil São Paulo
1
Desde 2010, sete WILs foram hospedados em todo o mundo, em
países líderes da água, incluindo Canadá, Escócia, Holanda e Portugal, e países desafiados pela água, como Índia e Brasil.
Com o treinamento de liderança na sua essência, as experiências globais do WIL equipam a próxima geração de jovens
pesquisadores, tomadores de decisões políticas e empreendedores da água com mentalidades e habilidades para além de
2020: colaboração, criatividade, engajamento global, resolução de problemas complexos, pensamento orientado para o
impacto, inteligência social, trabalho em equipe multicamadas e comunicação intercultural. Nossa abordagem inovadora,
transversal e interdisciplinar tornou-se um novo modelo comprovado para engajamento global, liderança de coinovação e
um catalisador para mudanças cocriadas.
“A interdisciplinariedade e intersetorialidade
estava presente em todos os momentos do
WILBrasil, sendo através da diversidade dos
roteiros de campo na cidade de São Paulo, ou
nos participantes e mentores que confluíram
todos os ensinamentos para a questão da
água revelando sua potência. Participei do
Campo que foi para a Usina de Traição, para
o ateliê do Eduardo Srur e depois para o
Instituto Favela da paz. Ver o impacto das
ações do poder público para com a água,
e como as pessoas conseguem vê-la como
central e essencial, tal como ela de fato é,
fez com que o olhar para a água se tornasse
menos pragmático e mais criativo.”
— Laila Almeida Braga
Universitária: Quinto ano, Geografia,
Universidade de São Paulo.
WILBrasil 2017 ocorreu de 4 a 10 de novembro de 2017, no estado
de São Paulo, reunindo 70 jovens líderes e 30 mentores de diversas
regiões do Brasil e 8 outros países para desenvolver capacidade
e colaborar em novas inovações que respondem aos desafios
atuais e futuros do Brasil para a água. Foram criadas 11 inovações
colaborativas durante o WILBrasil.
Os primeiros dois dias do Laboratório ocorreram na capital de São
Paulo - a maior cidade do Brasil com uma população estimada de 20
milhões de pessoas, realizando expedições para aprender sobre a infra-
estrutura e a cultura da água que mantêm a cidade em movimento.
Visitas a estações de tratamento, rios cobertos e descobertos, bacias
hidrográficas, locais agrícolas e industriais para questionar como
a inovação pode mudar a forma como a cidade se dedica à água. O
laboratório, em seguida, mudou-se para bela paisagem rural do Aruanã
em Embu-Guaçu para se concentrar no desenvolvimento de habilidades
e na inovação colaborativa.
Nossos principais patrocinadores que fizeram tudo isso possível
incluem: Rumo a Brasília, Europa, IBM, Ambev, DOW e BRK Ambiental.
2
PORQUE NOS REUNIMOS
Uma nota da Presidente e Fundadora da Waterlution, Karen Kun
Os desafios da água são muitas vezes altamente complexos, englobando não
só questões técnicas e de engenharia, mas também questões de governança,
poder, ecologia e sociedade. Se quisermos percorrer o grande número de
desafios profundamente interdependentes que enfrentamos, então a nossa
capacidade de reunir e trabalhar de forma habilidosa e interdisciplinar
sobre questões relacionadas com a água, irá determinar se prosperamos ou
falhamos.
A Waterlution oferece o Water Innovation Lab como um local de encontro
para mesclar questões práticas em inovação, facilitação e liderança em
ambientes complexos no setor de água - uma base sólida de um conjunto de habilidades e mentalidade que será essencial
para trabalhar com a água no século XXI. O programa desenvolve futuros líderes da água para pensar de forma holística,
projetar de forma inovadora e comunicar de forma efetivamente entre diferentes culturas.
O progresso dos nossos Laboratórios de Inovação da Água é uma validação do nosso
compromisso em manter a alta qualidade do desenho e curadoria das experiências
que se reflete nas experiência dos participantes. Uma habilidade fundamental que
cultivamos nos WILs é a Adaptabilidade, justamente porque usamos essa habilidade
para criar as experiências de aprendizagem mais imersivas, criativas e inovadoras
possíveis para os jovens líderes participantes. Aprendemos que existe uma necessidade
crescente de cultivar habilidades do século 21, que vão além do que está acessível
no modelo de sala de aula, porque oferecem mais do que conhecimentos puramente
técnicos, matemáticos e científicos. O que oferecemos são técnicas de aprendizagem
experiencial em comunicação, análise, colaboração e criatividade em situações sociais
dinâmicas.
Somos melhores líderes quando trabalhamos juntos, combinando culturas e contextos
interdisciplinares. Pretendemos inspirar indivíduos com diversas experiências prévias
e conhecimentos para se juntar à conversa e participar dos nossos WILs porque o fato
de aparecer/ pertencer/ estar presente é parte dessa experiência. Aparecer/ pertencer
significa que você está se permitindo mergulhar em possibilidades e progresso.
Isso é o que me leva a seguir construindo relacionamentos e redes em todo o mundo e porquê eu encorajo e crie essas
oportunidades com ótima curadoria para jovens.
Estamos construindo a próxima geração de Empreendedores da Água (Waterpreneurs).
Como líderes emergentes no campo de água, qualquer que seja a experiência prévia que têm, os jovens dos WILs são a
chave de mudança de cultura. Ao longo do processo dos laboratórios de inovação, há um despertar gradual para muitos
sobre o fato de que relacionamentos, construção de conexões e comunicação são tão importantes para o avanço de ideias
e trabalhos inovadores sobre água, quanto ter conhecimento sobre conteúdo.
Por isso, continuaremos a construir os WILs globalmente e esperamos que você se junte a nós.
Karen Kun
Presidente e Fundadora
3
WILEurope 2017 (Netherlands)
Breve História dos Laboratórios de Inovação da Água
WILCanada 2010
WILEurope 2017 (Porto)
WILBrasil 2017
WILCanada 2013
WILIndia 2017
250 60
40
70
100
50
40
líderes emergentes
líderes emergentes
líderes emergentes
líderes emergentes
líderes emergentes
líderes emergentes
líderes emergentes
610 50
jovens líderes foram treinados em WILs
projetos foram incubados através de WILs
Expansão global inclui: WILAustrália, WILMéxico, e muito mais!
Até à data
WILEurope 2015 (Scotland)
4
A FUNDAÇÃO - QUAIS SÃO OS RESULTADOS DO WILBrasil?O WILBrasil reuniu:
70
9
30
11
10 jovens líderes (18-35 anos)
países
visionários / mentores
inovações colaborativas criadas
facilitadores
Além de nossos principais
patrocinadores, tivemos um suporte
institucional, de entrega e comunicação
incríveis a partir do seguinte:
5
O WILBrasil não teria tido o sucesso que teve sem todo o trabalho preliminar que foi feito para entender melhor o
contexto, as necessidades e a visão de todos os seus stakeholders. Dois eventos importantes do WILBrasil foram
realizados no final de 2016: um dia de Design Thinking hospedado pelo IBM ThinkLab e o evento de lançamento do
WILBrasil hospedado pelo Impact Hub. Esses dois eventos reuniram pessoas incríveis compremetidas em investir
tempo e energia no planejamento e desenvolvimento do WILBrasil.
Agradecemos a todos os que contribuíram para a realização deste primeiro passo da visão do WILBrasil para ter uma
presença de longo prazo no Brasil, permitindo e alimentando o fortalecimento de capacidade e o potencial de inovação
dos jovens líderes da água no país.
IBM ThinkLab video:
https://youtu.be/pYkOFbPoMTE
WILBrasil lançamento no Impact video:
https://youtu.be/waDNzBsI9Vc
DESENVOLVIMENTO
6
O WILBrasil, assim como todo Laboratório de Inovação da Água, é um espaço de partilha de conhecimento e aprendizagem projetado para oferecer a participantes a oportunidade de:
• Desenvolver uma compreensão mais profunda e gradual
de inúmeras questões relacionadas ao uso da água em
ambientes urbanos e rurais, tendo o Brasil como contexto
de aprendizagem.
• Cocriar inovações inspiradas por iniciativas dos próprios
participantes que farão parte do WILBrasil
• Aprender com os grandes pensadores que já estiveram
em seu lugar, canalizando suas energias e potencial para
construir novas iniciativas e agregar em sua carreira
• Adquirir habilidades para se tornar um facilitador que
utilize ferramentas práticas para projetar e disseminar
diálogos significativos com diferentes grupos de
interesses
• Construir uma ampla e plural rede de relacionamento
interpessoal
• Experimentar uma aprendizagem absolutamente
inesquecível em um ambiente inspirador
“O principal aprendizado que tive foi a real preocupação com as comunidades carentes de
saneamento básico. No curso em que estudo atualmente (Engenharia Hídrica) nós somos
mais voltados para o mercado de trabalho, principalmente usinas hidrelétricas e geração
de energia, e muitas vezes não somos induzidos a nos preocupar com o que realmente é
importante, onde podemos fazer a diferença com o conhecimento adquirido na graduação.”
— Ícaro Bueno de Lima
4º ano, curso de Engenharia Hídrica, Universidade Federal de Itajubá
7
O WILBrasil envolveu cinco componentes-chave:
1. Expedição da jornada de aprendizagem com Rios e Ruas:
Os participantes exploraram, investigaram e experimentaram a infraestrutura sociocultural dos rios ocultos de São
Paulo, terminando com um piquenique coletivo no Parque Ibirapuera, com dança e atuação cultural focada na água.
2. Visitas de campo: 3 rotas diferentes:
Rota 1: Reuso, Água urbana, oportunidades tecnológicas> Aquapolo (maior produção de água de reuso industrial
da Am. Latina)+ ETE ABC (estação tratamento esgoto) + Espaço Meninos da Billings – Cantinho do Céu e Casa
Ecoativa (soluções comunitárias)
Rota 2: Água Urbana, Oportunidades Tecnológicas, Água e Arte, Economia Circular: uma visita ao Rio Pinheiros e à
Usina da Traição, ao estúdio do artista Eduardo Srur, para conhecer suas intervenções artísticas públicas de grande
escala focadas em água e vida urbana, e à intervenção comunitária do Instituto Favela da Paz para conhecer suas
soluções para os desafios locais da água.
Rota 3: Impacto da Indústria, Oportunidades Tecnológicas, Conservação e Saneamento Rural: uma visita à
cervejaria da Ambev em Jaguariúna, exemplar na redução do uso da água para produção e emprego de tecnologia
de osmose reversa e à Pedra Branca, uma região rural de Campinas que criaram soluções de saneamento rurual em
parceria com a Unicamp.
3. Compartilhamento de conhecimento e Masterclasses:
Discussões estruturadas e aulas magnas com mentores e outros participantes para facilitar a transferência e
expansão de conhecimentos em áreas de pesquisa e trabalho em água.
4. Inovações colaborativas e ideias de lançamento:
Os desafios atuais e futuros da água, lacunas de inovação e projetos de pesquisa foram os catalisadores para
comunicar novas ideias e a cocriação de inovações. Foram formados 11 grupos de participantes, criando
11 projetos, negócios e intervenções artísticas e educativas socioculturais prontas para desenvolvimento e
implementação pós-WILBrasil. Complementar a inovação colaborativa foi a oportunidade de ter duas experiências
de lançamento para públicos que representam os setores público, privado e acadêmico, todos com interesse em
avançar soluções para os desafios da água no Brasil.
5. Desenvolvimento de habilidades:
As oficinas de “Maker” explorando novas técnicas de inovação e conexão com água, desenvolvimento de liderança,
capacitação e treinamento de facilitação ajudaram os participantes a se tornar melhores sistemas-pensadores e
inovadores no campo.
8
Mentores e facilitadores Na Waterlution temos sempre a participação de especialistas e mentores. Eles são convidados a compartilhar sua
experiência com jovens influenciadores e a fundamentar e estimular as conversas que surgem. Os mentores também
são apaixonados por apoiar os jovens líderes em suas carreiras e fornecer histórias e lições aprendidas com suas próprias
jornadas.
Alexandre Goncalves Studio Laborg
Guilherme Castanha Fluxus
Amanda SegniniEngajamundo
Guilherme KominamiMirante Lab
Ana Lara Torres Colomar ToméConselho Nacional de Defesa Ambiental
(CNDA)
Hauley ValimAliança Rio Doce
Antonio Freitas (Tom)Onawa
João Vitor CairesImpact Hub
Carla CrippaAmbev
José Bueno Rios e Ruas
Carlos FalciUFMG
Lara Nacht Mirante Lab
Cesinha PegoraroSOS Matalântica
Luiz de Campos JrRios e Ruas
Charles Oliveira Studio Laborg
Manuella CurtiEuropa
Fábio MirandaInstituto Favela da Paz
Marcos BoldariniBoldarini Arquitetos Cantinho do Ceu
Euvaldo Ramos De Andrade JuniorBRK Ambiental
Gilson Merli BRK Ambiental
9
Ruth Andrade Blueprint Alliance
William CavalcanteMirante Lab
Sabrina BittencourtJóvenes Transformadores
Paulo Parra Munhoz e Jota Tudo é um Rio é Tudo : Studio Monumental
Tatiana SilvaWYN Fa.Vela
Christiana Metzker Netto (Chris)WILBrasil
Alejandra Burchard-LevineWILBrasil
Dawn FlemingWILBrasil
Rodolpho (Dodô) MartinsWILBrasil
Karen KunWaterlution
Flavia RamosWILBrasil
Leonardo LoureiroWILBrasil
Monica QueirozWILBrasil
Nayara CatiglioniEngajamundo
Paola SamoraIPESA
Diogo Tolezano, Hugo Santos, Mariana Marcílio, Murilo Souza, Pedro GodoyPluvion
Raquel ChebabiIBM
Raquel RosenbergEngajamundo
Renato RamosDOW
Mariana Martinato Pacto Global
Marussia WhatelyAliança pela água
10
Quando solicitado a avaliar a importância geral dos mentores do WILBrasil:
95%dos participantes indicaram que os Mentores
foram de grande ou fundamental importância
para o programa WILBrasil.
“A participação dos mentores durante as atividades
de grupo foi essencial para poder trazer novas ideias,
novos pensamentos, novos conceitos que somente
uma pessoa de “fora” do grupo pode observar. “
“Os mentores do WILBrasil foram uma das melhores partes
do evento. Toda a equipe de mentores foi essencial para os
aprendizados e trocas. Pessoas incríveis e que estavam abertas para
nos ajudar, criar junto e agregar cada vez mais pessoas para lutar
pelos desafios da água.”
“não sei o que seria de nós sem os mentores!”
Foram realizadas quatro intervenções artísticas durante o WILBrasil:
• Rios Des.Cobertos: Studio Laborg/Rios e Ruas
• Tudo é um Rio é Tudo: Paulo Parra Munhoz e
Studio Monumental
• Músicas das Águas: Bando do Seu Pereira
• Come to the River: Vitoru
11
“Os mentores do MiranteLab nos ajudaram a pensar
em como nosso projeto poderia se materializar, em
formas artísticas.“
“Fiquei encantada com a conversa realizada com a Manuella Curti
e com a educação, sinceridade, receptividade e simpatia dela.
Acredito que muitas pessoas puderam se identificar com algum
aspecto da sua história e ela sendo um caso de sucesso, acabou
encorajando a todos a seguir em frente.“
Renato da DOW: trouxe muita experiência na parte de reuso e
empreendimento. Gilson da BRK: foi fundamental na parte técnica
do projeto, maior desenvolvimento das nossas ações aconteceu em
nossas conversas.”
12
“Os mentores do MiranteLab nos ajudaram a pensar em
como nosso projeto poderia se materializar, em formas
artísticas.”
“Ruth Andrade foi essencial para encontrarmos qual era o
nosso propósito como empresa.”
“Carlos Falci - por toda a sua experiência de pesquisa,
com memória, com rios urbanos e com comunidade. Foi
fundamental para nos organizarmos e expormos nossas
ideias, assim como elaborar nosso programa.”
“Gui Castagna por ser um dos maiores mestres da gestão
de águas no Brasil, qualquer conversa com ele é sempre
válida, não só pelo seu conhecimento técnico, mas também
por sua simpatia e vontade de transmitir conhecimento!”
“Sabrina Bittencourt nos ajudou muito em tornar o
projeto algo factível, com conselhos práticos do que
seríamos cobrados e de como replicá-lo, assim como com o
encorajamento.”
“Tom deu toques valiosos de empreendedorismo de
maneira clara e ao mesmo tempo dando doses de
entusiasmo.”
“O Luiz e o José Bueno, com a participação do Rios e Ruas,
foi uma experiência muito enriquecedora. Todos esses
conhecimentos adquiridos especialmente em projeto
foram essenciais pessoalmente, também. “
“Hauley - foi tão importante para a reconexão com
as minhas águas internas, e na mudança do meu
engajamento com elas pelo mundo. Fez com que o Rio
Doce sempre estivesse presente de forma sensorial,não há
como mais fechar a porta dessa conexão, deu outro sentido
para o que a água simbolizava.”
“Cesar Pegoraro nos trouxe uma visão mais real da
questão da água em Sao Paulo e de como faremos para
sair da experiência própria e ir para o coletivo. Seus
questionamentos sobre o tema me geraram muitos
questionamentos internos e muita tensão criativa.”
“Carla Crippa (Ambev) deu dicas importantes sobre
estruturação e venda do projeto educacional.”
“Paolo da IPESA deu muitas informações sobre como
definir um projeto educacional .”
13
“Alexandre e Charlie do Studio Laborg pela experiência com mídias
e arte e por nos ajudarem a entender aspectos fundamentais de
como passar para o público nossas ideias.”
“Tatiana Silva foi importantíssima pra que eu pensasse no projeto
em desenvolvimento como algo mais conexo.”
“Raquel Rosenberg foi essencial para nos encorajar a incorporar
processos participativos/ comunitários no projeto, inclusive
oferecendo colaboração.”
“Pedro Godoy foi fundamental desde o começo com a sua
experiencia em prototipado, comunicando as formas de
financiamento existentes, os tipos de tecnología, custos, e as peças
para o começo do projeto, além de continuar com o seu apoio na
asesoria dos primeros testes no desenvolvimento do protótipo
agualuz atualmente.”
“Fábio (Favela da Paz) - A criatividade e flexibilidade dos trabalhos
do Flavio, com biodigestor, é impressionante! “
“Leo - sem dúvida foi fundamental não só para mim, mas para
o grupo. Me mostrou não só a importância mas como, pensar o
simples e objetivo.”
“Flavia - foi muito importante para todo o processo. Ela trouxe para
o grupo uma força para seguir lutando, juntos e fortes. Foi muito
inspirador! “
“Monica - sempre presente e com voz orientadora e muito certeira
(tudo o que a Mônica referiu em relação aos pitches foi tido em
conta e produziu resultados significativamente melhores).”
“Chris - atenção e apoio firme e verdadeiro quanto ao caminhar do
processo.”
14
FEEDBACK DOS MENTORES:
Sobre quais são as necessidades do setor hídrico no
Brasil:
“Apreço, gratidão, amor e compaixão pelas águas.”
—José Bueno, Rios e Ruas
“Algumas são as necessidades, entre elas a educação
Cidadã para entender a importância da preservação dos
ambientes e a vida! As pessoas necessitam compreender
mais profundamente a nossa relação de dependência,
portanto, ao proteger/recuperar o ambiente, estamos
também cuidando das pessoas. Na linha da educação
para o ambiente, difundir práticas pessoais e comunitárias
visando a autonomia e resiliência na relação com a Água.
Todos podem e devem fazer algo, precisamos sensibilizá-las!
Ações de fiscalização efetivas e a justiça autuando os crimes
ambientais também seriam importantes.”
—Cesinha Pegoraro, SOS Matatlântica
Sobre quais são os benefícios de um modelo de
inovação colaborativo:
“O modelo de inovação colaborativa estimula e acelera
o surgimento de tecnologias eficientes para um público
comprometido com os resultados finais. O diálogo aberto e a
confiança entre os agentes, somadas à visão multidisciplinar
e ao espírito cooperativo, proporciona o surgimento de
soluções viáveis alinhadas com as reais possibilidades
tecnológicas. É uma poderosa ferramenta de transformação
que estabelece novos níveis de confiança e produtividade.”
— Ana Lara Torres Colomar Tomé, Conselho Nacional de
Defesa Ambiental (CNDA
“Os benefícios são muitos: sair do paradigma do
individualismo e competição para um paradigma onde
entendemos que somos um sistema interconectado
cuja base é a colaboração. Trazer uma diversidade de
olhares, idéias e experiências que ajudam a construir
soluções mais integradas que incluem todos os
stakeholders. A livre associação. Pessoas colaborando
em torno de um sonho comum a partir da iniciativa
e do comprometimento de cada indivíduo em livre
associação.”
—Ruth Andrade, Blueprint Alliance
Sobre qual é a importância de investir em jovens
neste estágio de desenvolvimento de ideias?
“Investir em ideias de jovens que querem fazer a
diferença e impactar o mundo positivamente é
fundamental, principalmente no momento em que a
ideia tem grande potencial de virar realidade. Acredito
que a distância entre a ideia e a realidade seja grande
e que ela possa ficar ainda maior quando o desafio
do investimento parece inalcançável. Por isso, o
amadurecimento da ideia, a discussão em grupos cheios
de diversidade, a presença de mentores e a imersão
de uma semana são fatores que quando combinados
potencializam e aceleram o processo de realização das
ideias, fazendo com que as chances do investimento
terem sucesso se ampliem. Sem falar que investimentos
deste tipo, além de gerar valor para os envolvidos
diretos, geram valor imensurável para a sociedade.”
—Manuella Curti, CEO Grupo Europa
15
PERFIL DOS PARTICIPANTESQuem são os participantes e por que eles vieram para o WILBrasil?
A WIL pretende convidar uma diversidade de
origens e níveis de experiência para criar o ambiente
mais rico para promover fronteiras, colaboração e
cocriação. A maioria dos participantes neste WIL
representou setores focados no aspecto intelectual
da economia (ensino superior, treinamento,
desenvolvimento de tecnologia e pesquisa e
desenvolvimento), bem como os setores de
serviços. Para alguns, seus projetos de trabalho se
sobrepuseram em múltiplos setores, o que explica os
resultados abaixo.
Transição para o Emprego
Empreendedor, Artista, Outros
50%do sexo feminino
50%do sexo
masculino
43%Jovem
profissional
37%Estudante
8%12%
Transição para o Emprego
Empreendedor, Artista, Outros
50%do sexo feminino
50%do sexo
masculino
43%Jovem
profissional
37%Estudante
8%12%
do setor quaternário – O aspecto
intelectual da economia. Inclui educação,
desenvolvimento tecnológico e pesquisa e
desenvolvimento.
do Setor Terciário / Serviços – Oferta
de bens intangíveis e serviços aos
consumidores. Inclui varejo, turismo,
bancos, entretenimento e serviços de
informática.
do setor quinário – parte da economia que inclui
os direitos adquiridos de decisão. Inclui a parte
legislativa do governo. Também inclui alta cúpula
na indústria, comércio e educação.
do setor Secundário / Indústria – Produção de
produtos finais, ex.: fábricas de equipamentos,
carros, alimentos, roupas etc.
do setor primário – extração de materiais brutos
- mineração, pesca e agricultura.
67%
44%
12%
10%
9%
16
Um rápido olhar para alguns dos antecedentes dos participantes indica a diversidade em níveis de experiência e áreas de especialização:
• Quinto ano, Geografia, Universidade de São Paulo.
• Guia turístico Foz do Rio Doce
• Supervisor de produção de água, BRK Ambiental
• 10 anos de experiência, director exectuivo, APUS
• Diretor, 4 anos, Vista Terra Consultoria de Sciencia e
Educação Ambiental
• Engenharia Hídrica na Universidade Federal de Itajubá
(UNIFEI)
• Mestrado em Engenharia Ambiental, Universidade
Federal Rural de Pernambuco
• Sócio. Revenda Purificadores de Água Europa.
• Articuladora nacional na ONG Engajamundo
• Engenheira Civil. Mestrado na área de planejamento
urbano e gestão descentralizada de recursos hídricos no
meio urbano.
• Engenheiro Ambiental trabalhando com projetos de
saneamento ecologico
• Doutorado em Ciência Ambiental no IEE-USP (terceiro
ano)
• Artista-pesquisador e gestor-fundador da SAMAUMA
Residência Artística Rural, espaço de pesquisa, ensino e
criação entre as Artes Performativas e a Permacultura,
fundado em 2015 num sítio localizado na Mata Atlântica
• Engenheiro ambiental, diretor geral da Aguav –
Construindo Sustentabilidade Engenharia e Projeto Ltda.
• PhD em Química Analítica na Universidade de Alberta -
Canadá
• Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal
do Pará
• Doutorado em Engenharia Hidráulica e Saneamento,
Universidade de São Paulo
• Responsável pela área de comunicação na Thermomix Brasil,
empresa que desenvolve tecnologia de reuso de água.
• Engenheiro Bioquímico
• Estudante de mestrado em Tecnologia para o Desenvolvimento
Social, experiência em saneamento e energias renováveis,
empreendedor social, membro da ONG Instituto Ambiente em
Movimento e bolsista da Fiocruz pelo projeto Campus Fiocruz
da Mata Atlântica
• Bióloga, 10 anos de experiência, atualmente coidealizadora do
Projeto Caracol
• 3° ano, Arquitetura e Urbanismo, Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP)
• PermaSampa, facilitador
• Quarto ano, Engenharia de Produção, Centro Universitário da
FEI
• 5º ano, Engenharia Civil, UnB
• Assessora de Meio Ambiente da ABIQUIM - Associação
Brasileira da Indústria Química
• Secretária de Projetos, Engenheiros Sem Fronteiras
• Co-fundadora, Diretora de Projetos e Comunicação da AME O
TUCUNDUBA ONG (em fase de regulamentação)
• Técnico da Plataforma Habita-cidade
• Engenharia Civil - ênfase Recursos Hídricos e do Meio
Ambiente, UFRJ. Estagiário (1 ano) Business Developer na IBI-
Tech.
• Comunicação e produção audiovisual/cultural
• Permacultura e Gestão de Empreendimentos Sustentáveis
• Analista de Negócios em Sustentabilidade, Deloitte
17
Representação geográfica
Países representados:
• Brasil
• Canadá
• Chile
• Colômbia
• Costa Rica
Os participantes vieram de 9 países
Para 96% dos participantes, esta foi a primeira vez que experimentou um
Laboratório de Inovação da Água.
• França
• Peru
• Portugal
• Estados Unidos
Os participantes vieram de 9 países diferentes e 10
estados e muitas regiões do Brasil. Essa riqueza na
diversidade cultural e geográfica é um componente
chave para o sucesso dos WILs.
Eles começam a desenhar vínculos e conectar
aprendizagens no processo de descobrir novas
soluções para problemas existentes.
Estados do Brasil representados:
• Amazonas
• Bahia
• Espírito Santo
• Distrito Federal de Brasília
• Minas Gerais
• Pará
• Pernambuco
• São Paulo
• Rio de Janeiro
• Rio Grande do Sul
18
Motivação para participar
As 8 principais razões para a motivação dos participantes para
participar do Laboratório de Inovação da Água incluíram:
Potencial de networking com outras pessoas
Está relacionado à minha área de estudo, trabalho
ou interesse
Eu quero ser parte do processo de desenvolver e
aplicar novas ideias
Eu estou buscando inspiração e renovação da minha
paixão por gestão de águas, sustentabilidade e
outras causas relacionadas
Eu gostaria de aprender facilitação e diálogo entre
setores em um ambiente colaborativo – Eu poderia
usar mais técnicas para melhorar a colaboração para
meu trabalho/ área de interesse
Eu estou buscando melhorias na minha capacidade
de liderança
Eu tenho uma ideia e gostaria de um feedback, para
continuar meu processo criativo/ execução
Eu tive recomendações positivas sobre a
Waterlution
90%
87%
81%
69%
69%
56%
31%
31%
19
CONHECIMENTO DA GESTÃO DA ÁGUA
Conhecimentos nas seguintes áreas temáticas:
aumento do conhecimento da água nessas áreas
temáticas relevantes para o contexto brasileiro.
Os resultados indicam que:
notaram aumento no conhecimento sobre
inovação em águas (alta ou baixa tecnologia),
dos quais 73% indicaram que houve um aumento
significativo a muito significativo
notaram aumento no conhecimento sobre
qualidade da água urbana em São Paulo (ou
outras regiões urbanas), dos quais 71% indicaram
que aumentou em um aumento significativo para
muito significativo
notaram aumento no conhecimento sobre
recuperação de águas (tratamento de águas
poluídas ou recuperação de águas pluviais), dos
quais 57% indicaram que houve um aumento
significativo a muito significativo - 83% notaram
aumento no conhecimento sobre saneamento
rural
notaram aumento no conhecimento sobre
oportunidades tecnológicas para a água
(desde inovações locais de baixo custo até o
financiamento da água), dos quais 71% indicaram
que aumentou de forma significativa ou muito
significativa
notaram aumento no conhecimento sobre
desafios de água da Amazônia, dos quais 56%
indicaram que aumentou significativamente ou
muito significativamente
notaram aumento no conhecimento sobre
redução do consumo de água (conservação) com
- 93% notaram aumento no conhecimento sobre
economia circular (processos que consideram
o acesso + interdependência no sistema +
reparação + sem desperdício)
notaram aumento no conhecimento sobre reuso
de água
notaram aumento no conhecimento sobre
impacto da indústria em recursos hídricos
notaram aumento no conhecimento sobre
impactos das mudanças climáticas na agricultura
e no abastecimento de água
100%
98%
97.5%
95%
95%
93%
93%
95%
90%
85%
66%
100%66%
100% dos participantes disseram que seu nível geral de conhecimento na gestão da água aumentou, dos quais 66% indicaram que aumentou significativamente.
IMPACTO DO WILBRASIL
20
CONHECIMENTO ESPECÍFICO SOBRE ÁGUA
notaram aumento no conhecimento sobre
os desafios da água no Brasil, dos quais
66% indicaram que houve um aumento
significativo a muito significativo
notaram aumento no conhecimento sobre
práticas de gestão das águas no Brasil,
dos quais 51% indicaram que houve um
aumento significativo a muito significativo
notaram aumento no conhecimento sobre
inovações relacionadas à água no Brasil,
dos quais 63% indicaram que houve um
aumento significativo a muito significativo
notaram aumento no conhecimento sobre
inovações relacionadas à água em qualquer
parte do mundo
notaram aumento no conhecimento sobre
práticas diferenciadas de tratamento
de água, dos quais 54% indicaram que
houve um aumento significativo a muito
significativo
notaram aumento no conhecimento sobre
pr áticas de educação e engajamento
comunitário, dos quais 66% indicaram que
houve um aumento significativo a muito
significativo
observaram uma conexão mais profunda
com a essência da água (não apenas como
um recurso), dos quais 90% indicaram que
aumentou houve um aumento significativo
a muito significativo
100%
98%
100%
98%
100%
100%
100%
Pedimos aos participantes o quanto o nível de seus
conhecimentos específicos sobre água aumentou,
como resultado de sua participação no WILBrasil:
21
INTER E TRANSDISCIPLINARIDADE
Quando perguntados em que momento, no programa do
WILBrasil, sentiram que havia uma troca de conhecimento
interdisciplinar / intersetorial especialmente notável (em
que eles aprenderam algo único ou pensaram em problemas
de água de uma perspectiva previamente desconhecida), os
participantes indicaram:
dos participantes indicaram que este laboratório alcançou seu objetivo no desenvolvimento
de oportunidades de intercâmbio interdisciplinar e transdisciplinar e compartilhamento de
conhecimento intersetorial, dos quais 93% indicaram que isso teve um alcance significativo ou
muito significativo
100%
“No meu grupo do projeto contava com pessoas da
área ambiental, financeira, arquitetura, tecnológica e
administrativa, fazendo da troca de ideias momentos
muito relevantes para o desenvolvimento do projeto. Nos
momentos de lazer (à noite) tínhamos a oportunidade de
falar com diferentes pessoas com as suas diferentes visões do
mundo e as suas experiências específicas que fizeram do WIL
o momento para conhecer inumeráveis iniciativas em todos
os campos e territórios que dão vontade de continuar no
caminho das aguas com mais força. Não existe outro cenário
onde podamos conhecer e aprender das diferentes realidades
com pessoas tão brilhantes.”
— Yuly Marcela Giraldo Atehortua, Colombia
Formada em administração ambiental
“Todas as trocas e conversas feitas com os participantes. O
fato de terem formações diferentes e serem de várias regiões
do Brasil e exterior, permitiu que a interdisciplinaridade e a
intersetorialidade estivessem presentes quase que de maneira
contínua.”
— Guilherme Barbosa Checco
Mestrando em Ciência Ambiental no IEE/USP, com
conclusão em 2018. Pesquisador do Instituto Democracia e
Sustentabilidade desde 2015.
“Durante a oficina de cerâmica. Como engenheira ambiental,
sempre tive um perspectiva muito técnica a respeito da água.
Aquele momento me fez pensar na água para além de um
recurso.”
— Layla Nunes Lambiasi, pesquisadora, GVces - FGV EAESP
22
“Quando caminhamos com o Luiz do Rios e Ruas e fizemos
o percurso do rio, e o vimos preso, me fez refletir bastante
sobre o modo como tratamos nossas águas, que ela está tao
viva quanto nós... foi um momento bastante marcante.”
— Eloiza Vieira de Oliveira
2° ano de Arquitetura e Urbanismo. Centro Universitário
Belas Artes de São Paulo.
“No terceiro dia de evento, quando nos dividimos em
grupos para conhecer iniciativas de inovações sobre a água,
pude sentir muito forte a questão da intersetorialidade.
Vimos diversas formas de como abordar o tema, seja de
forma tecnológica (visita ao projeto Favela da Paz), de
forma artística (visita ao ateliê do Eduardo) ou de forma
mais empresarial (visita a usina da traição). A questão
da interdisciplinaridade ficou mais forte em mim nos
momentos de trocas livres, durante as refeições, as horas
livres, as dinâmicas em grupo, etc. Criamos uma forte rede
interdisciplinar a partir do evento e que continua viva mesmo
após o encerramento do WIL.”
— Gabriela de Sá Nunes
Ciência ambiental - Universidade Federal Fluminense - 4º
ano e pedagogia 1º ano Faculdade Rudolf Steiner
23
RACIOCÍNIO CRIATIVO
Confiança no desenvolvimento de novas ideias campeãs
Habilidades do século XXI
REDES E CONEXÕES
71%
78%
95% 90% 89% 89% 42%
71%
78%
95% 90% 89% 89% 42%
100% dos participantes indicaram que sua habilidade de pensar de forma criativa e
colaborativa para analisar problemas e buscar soluções melhorou como resultado
de sua participação no WILBrasil, dos quais 71% indicaram que melhorou muito
significativamente.
100% dos participantes indicaram que seu nível de confiança na sua capacidade de
desenvolver novas ideias, possibilidades e inovações sobre águas em sua organização,
atuação, pesquisa ou comunidade melhorou pós-WILBrasil, dos quais 78% indicaram
que aumentou de forma significativa ou muito significativa.
Em termos do que consideramos habilidades de
liderança do século XXI, a seguinte porcentagem de
participantes indicou que o WILBrasil os ajudou a
crescer e desenvolver essas habilidades de forma
moderada a extremamente alta:
Quando perguntados sobre como a participação no
WILBrasil ajudou a crescer nas seguintes redes de água,
a seguinte porcentagem de participantes indicou que o
WILBrasil ajudou a desenvolver essas redes de forma
moderada a extremamente alta:
90 % Comunicação
86% Facilitação
100% Colaboração
90% Liderança
88% Resolução de problemas complexos
90% Empreendedorismo
61% Comunicação científica / acadêmica para público leigo (ou não científico / acadêmico)
100% Desenvolvimento de parcerias ou redes
95% Pensamento Criativo
90% Conexões de pesquisa no Brasil
63% Conexões industriais no Brasil
95% Conexões comunitárias no Brasil
35% Conexões com poderes públicos no Brasil
80% Conexões na América Latina
75% Conexões no Canadá
67% Conexões globais
“Aumentou a forma de mediar relações interpessoal, lidar com
pessoas tende a ter conflitos, em um momento consegui mediar,
me aflorou um pouco mais essa habilidade.”
— Vanilson da silva rosa
Arte-educador Vanilson da Silva Rosa, agente socioambiental
formado pela Umapaz (Universidade Aberta de Meio Ambiente e
Cultura para a Paz)
24
Quando perguntados sobre os aprendizados principais ou mais importantes que tiveram com outros participantes durante o WILBrasil, eles disseram:
“O contato com a realidade do Rio Doce foi uma experiência
muito intensa para mim. A vivência proporcionada pelo
Hauley me tocou profundamente e ativou um senso de
responsabilidade pela água muito maior do que eu possuía.
Conhecer o Michel Balassiano foi fundamental para fortalecer
a minha crença na tecnologia desenvolvida pela minha
família. Descobrir que ele está estudando exatamente o
que a empresa está construindo, um nicho de mercado tão
específico, fez com que eu entendesse o poder de conexão de
redes do WIL. Foi um encontro muito especial!”
— Flávia Verdi Sartori
Responsável pela área de comunicação na Thermomix
Brasil, empresa que desenvolve tecnologia de reuso de água.
“Achei muito legal a Marisa trazer especificidades de Portugal
em momentos de diálogo que tivemos. Para mim foi muito
enriquecedor entender a realidade atual de países fora do
Brasil.”
— Yuji Handa
Analista de Negócios em Sustentabilidade, Deloitte.
“Fiquei impressionada com o trabalho que o Caio Palazzo
desenvolve. Ele partilhou um vídeo sobre o Projeto Escola
d’Água que realmente me tocou e, depois de falar com ele
sobre o projeto, fiquei ainda mais interessada e sensibilizada
pela paixão e energia com que ele discutiu o tema.”
— Marisa Cláudia Miranda Fernandes
Engenheira Civil (especializada em Eng. Sanitária), Águas do
Porto, Portugal
“De fato o contato com pessoas de diferentes esferas ampliou
minha visão sobre um tanto de coisa. O principal aprendizado
foi reconhecer que há milhares de formas para se resolver um
mesmo problema. Qual eu quero usar?
— Felipe Manfrini Nogueira
Construtor através do Projeto Caracol
25
“Rafaella - aprendi muitos cases sobre diminuição de perda
de água na distribuição. Leonardo - aprendi muito sobre
possíveis implantações de saneamento biológico. Juli - sobre
como é viver em uma sociedade totalmente voltada a não
degradação do ambiente.”
— Najla Nascimento Pereira
Engenharia Hídrica na Universidade Federal de Itajubá
(UNIFEI)
“Conhecer melhor a realidade das comunidades ribeirinhas
na Amazônia através das conversas com o Gabriel, foi muito
marcante para mim. Primeiro por ter percebido o quanto
eu desconhecia do tema e por ter despertado em mim a
vontade de trabalhar com a solução de problemas na região.
Gostei muito das conversas com o Rodrigo sobre o passado
profissional dele no mundo corporativo, seus motivos
para ter seguido outra linha profissional e os exemplos de
trabalho e tecnologias que ele desenvolve.”
— Luisa Mendes Brasil
Secretária de Projetos, Engenheiros Sem Fronteiras
“Leonardo Tannous - aspectos legais, técnicos e de
engenharia de projetos. Gabriel Oliveira - realidade das
comunidades ribeirinhas do Amazonas. Gaston Kremer -
perspectivas para o saneamento rural e gestão comunitária
participativa de água e esgoto.”
— Leo Adler, Estudante de mestrado em Tecnologia para o
Desenvolvimento Social, jovem profissional com 7 anos
de experiência em saneamento e energias renováveis,
empreendedor social, membro da ONG Instituto
Ambiente em Movimento e bolsista da Fiocruz pelo
projeto Campus Fiocruz da Mata Atlântica
26
Publicação e produção intelectual
Quando perguntados se eles planejam publicar artigos/
blogs/ pesquisas sobre problemas de água (acadêmicos,
não acadêmicos, impressos, eletrônicos) como resultado da
WIL, os participantes indicaram:
“Pretendo escrever sobre a experiência do WIL, será
publicado em inglês no facebook da WYN.”
—Marina Martins Pereira Horta
Geografia UFMG | Analista de Projetos (FA.VELA)
“Pretendo escrever sobre o acesso a água potável e
esgotamento sanitário na região Norte.”
—Leonardo Adler
“Sobre os rios urbanos de Cambuí - MG / Saneamento
descentralizado.”
— Jéssica Dias Oliveira
Engenheira Bioquímica
“Pretendo escrever e produzir vídeos sobre água e
cultura, rios e cidades, rios e canções. A princípio, deve
ser publicado nos meus canais de redes sociais: https://
www.facebook.com/vitorukinjo e https://www.youtube.
com/watch?v=FK29knSaZ7Y “
—Victor Uehara Kanashiro
30%SIM
40%PROVAVELMENTE
27
AÇÃO IMEDIATA
“Sim! Estou articulando o projeto na Amazônia com a FAS.
Estou selecionado para participar da Jornada Amazônia,
processo de imersão em uma comunidade ribeirinha para
formação de lideranças em sustentabilidade e o WIL foi
importante para que eu conseguisse a vaga, já que o Gabriel
está envolvido na Jornada e eu já pude começar a estudar a
realidade da região amazônica.”
—Leo Adler
“Sim, eu aprendi muito com o WIL a importância de uma
gestão participativa, de criar um ambiente colaborativo que
todos se permitam inovar. Hoje, com a equipe que atuo em
Belém nos ainda não realizamos isso. E acredito que ter uma
equipe forte e conectada só vai trazer bons frutos.”
— Micaela Machado Valentim
Cofundadora, Diretora de Projetos e Comunicação da AME
O TUCUNDUBA ONG
“Sim, no trabalho. Colocar mais energia nos assuntos
relacionado ao tema da água na formação continuada de
professores e educadores.”
— Rafael Terada
Diretor Vista Terra Science and Environmental Education
Consultancy
Quando perguntados se eles pretendem tomar medidas imediatas em relação ao seu papel na pesquisa ou
organização onde trabalha como resultado direto de sua experiência WIL, estas foram algumas das respostas:
28
INOVAÇÕES COLABORATIVAS
1
2
No WILBrasil, os participantes se auto-organizaram em equipes para desenvolver inovações colaborativas relacionadas
à água que emergiram de suas próprias idéias. Essas idéias foram compartilhadas várias vezes e em diferentes processos
durante o WILBrasil - até a definição dos grupos e nas apresentações finais que foram feitas no CO.W. Berrini.
Surgiram 11 inovações colaborativas:
projetos, start-ups, ideias empresariais, mobilizações comunitárias, aplicações tecnológicas e intervenções artísticas e
culturais que respondem aos desafios atuais e futuros do Brasil.
AGUALUZ
Dispositivo adaptável ao chuveiro para a redução do consumo e gastos
com água e energia. Emitirá uma luz que mudará de cor verde (consumo
consciente), amarelo (perto do consumo limite) e vermelho (atingiu a
quantidade da água estabelecida pela OMS para a região). O dispositivo
permitirá o acesso aos dados de consumo de forma lúdica, oferecendo
incentivos aos consumidores conscientes a modo de competição em
um processo de “gamefication”, onde os usuários poderão interagir.
O dispositivo é inovador porque envolve os usuários em um jogo de
uso consciente da água para ganhar incentivos, realizando educação
ambiental lúdica para reduzir o consumo e gasto com água e energia
no chuveiro, a fonte doméstica de maior demanda em São Paulo. Além
disso, o dispositivo conectado online permitirá conhecer os dados de
uso individual.
AME SEU RIO
AME SEU RIO, é um projeto de sistematização do aprendizado
e expansão da iniciativa AME O TUCUNDUBA, que facilitará
ferramentas metodológicas, criadas pela iniciativa, sobre
rios urbanos e sua gestão para moradores da periferia de
Belém. Como também, disponibilizará essas metodologias em
uma plataforma digital com acesso gratuito. As ferramentas
proporcionam a educação para as águas, pertencimento do
território, vivência com o rio e protagonismo social, com potencial para aplicação em todo o país.
É pioneira no cenário da educação cidadã para águas urbanas na região norte do país e inovou
ao criar um módulo de ferramentas que respeita e conversa com a realidade local, que são: Fala
Tucunduba: reconhecimento do cenário local das águas urbanas; Novo Olhar: cartografia social para
o reconhecimento do território; Expedição: vivência do rio da nascente à foz; e Enchente de ideias:
Identificação de problemas e propostas de soluções.
29
3 CONTA GOTAS
TA empresa Conta Gotas oferecerá serviços de consultoria objetivando
a redução das perdas de água em sistemas de abastecimento municipais/
públicos. Atuará na sensibilização ao tema e nos aspectos técnicos. Por meio
das reduções das perdas, os munícipios atendidos precisarão captar e tratar
quantidades menores de água para atender a mesma população. Isto significa
que, os corpos hídricos nos quais a água é captada, poderão suprir esta
população por períodos mais longos de estiagem. Para tanto foram definidas
quatro principais etapas:
1. Sensibilização a nível gerencial:
2. Elaboração de um Plano Diretor de Redução de Perdas:
3. Capacitação técnica e operacional:
4. Acompanhamento do projeto
FILTRO DOS SONHOS
O projeto Filtro dos Sonhos, consiste na construção de um purificador
permacultor de areias lênticas usando resíduo do açaí como proposta
de carvão ativado, em conjunto com a comunidade no município de
Abaetetuba, como proposta didática de educação ambiental seguindo a
metodologia: Conhecer-pertencer-cuidar, beneficiando cerca de 6.000
pessoas que não possuem acesso à água potável gratuita, contribuindo
para a melhora do índice de ocorrência de doenças e mortes que provém da ausência de saneamento.
A inovação parte da articulação de um projeto político pedagógico vinculado à um produto (filtro) de alto impacto
social e de baixo custo financeiro, cujo resultado pode ser propagado para um grande número de pessoas de
todos os gêneros, idades e classes sociais.
ILHAS FLUTUANTES
Inspirada no conceito da biomimética, as Floating Islands são sistemas ativos de
tratamento, purificação e vivificação de corpos d´água contaminados por esgoto
doméstico e/ou industrial, a partir de uma estrutura flutuante biológica modular
multifuncional. Tecnologia pioneira no Brasil, utiliza materiais descartados e
plantas nativas, beneficia habitats terrestres e aquáticos, a sociedade inteira
melhorando a estética local, potencializa o efeito de trampolins verdes e
comunidade científica instalando 5 protótipos em um lago em São Roque-SP. Após 24 meses, será elaborado um
relatório completo de todo processo e seus resultados.
São utilizadas plantas nativas, tem baixo custo de manutenção, tem baixo custo operacional, envolvimento da
comunidade local, aplicações descentralizadas e promoção da regeneração do ecossistema local. No Brasil, ainda
foram pouco aplicadas e demandam a realização de testes de materiais e aplicações para ganhar escalabilidade
e replicabilidade. O sistema já possui sucesso em diversos países como Austrália, EUA e Europa, no entanto,
no Brasil, apenas 2 unidades foram instaladas (2012 e 2016). Como forma de impulsionar nosso projeto, é
necessário um maior embasamento técnico-científico-acadêmico. Isto ocorrerá com a implantação do projeto
proposto e seu devido acompanhamento por meio de aluno do mestrado e pesquisadores do setor de Pesquisa e
Desenvolvimento da empresa ÁguaV Engenharia e Projetos LTDA.
4
5
30
6 NUSENS
O NuSens é um projeto piloto de ‘Sensor4People’ é uma startup que
desenvolve tecnologia disruptiva para análise de água, baseada em um sensor
colorimétrico patenteado. O objetivo do NuSens é a distribuição e validação
desta tecnologia no Brasil, assistindo as pessoas que sofrem diariamente
com a exposição à água contaminada sem conhecimento. O projeto será
desenvolvido com comunidades ao longo do Rio Doce, possibilitando a
quantificação de poluentes na água de forma precisa, instantânea e acessível.
O NuSens é um projeto tecnológico com viés social que possui dupla inovação:
1. O projeto NuSens validará o conceito de tecnologia disruptiva desenvolvida por Sensor4People.
2. O projeto NuSens também validará o conceito de monitoramento colaborativo da qualidade da água.
OLHOS D’ÁGUA
Olhos d’Água é a criação e experimentação de uma metodologia de
mobilização sociocultural com o objetivo de reabrir e revitalizar os rios
da cidade de São Paulo por meio da arte. O projeto atuará como um braço
artístico da iniciativa Rios e Ruas, propondo um calendário de ações
socioculturais em três rios da cidade, incluindo expedições, oficinas, rodas de
conversa e festivais. Todo o processo será registrado em vídeos amplamente
divulgados nas redes sociais.
O projeto é inovador porque visa criar uma metodologia de mobilização
sociocultural para os rios das cidades, podendo ser replicado em diversos locais, além de ter como princípio a
valorização dos profissionais envolvidos no projeto.
PLATAFORMA AQUA
A Plataforma AQUA é um website interativo que fornecerá informações
rápidas e personalizadas sobre as alternativas do usuário para uma
gestão inteligente da água. Começando no Estado de São Paulo, o
projeto irá conectar consumidores de água residenciais e empresariais
de pequeno e médio porte a soluções, serviços, cursos e produtos
sustentáveis. Através também da oferta de serviço de consultorias
particulares, a plataforma trabalha para a preservação dos recursos
hídricos e valorização da economia local.
A inovação é ser uma rede online de conexão entre indivíduos e uma
gestão sustentável e descentralizada de recursos hídricos.
7
8
31
9 PONTES
É um projeto de captação, tratamento e armazenamento de água da
chuva. Contará com dois produtos, ambos contendo um protótipo de
flowform. O primeiro produto será um demonstrativo em pequena
escala e ficará exposto em um local com grande circulação de pessoas. O
segundo terá as mesmas tecnologias, mas será inserido em um contexto
comunitário atendendo necessidades emergentes. O projeto inclui
oficinas educativas e capacitações, para sensibilizar a sociedade e torná-
lo replicável e escalável!
A inovação está em unir tecnologias apropriadas para melhorar a qualidade da água, otimizar seu consumo,
fechar seu ciclo natural e ao mesmo tempo engajar a sociedade.
SANEAMAZÔNIA
SaneAmazônia é um projeto que pretende desenvolver uma solução
apropriada de saneamento ecológico para comunidades flutuantes
e em terra de várzea da Amazônia, onde a defecação direta no rio
ocasiona problemas de saúde pública. O objetivo inicial do projeto
é o desenvolvimento de um protótipo na escola da comunidade
Tuiué, no Rio Purus, no Amazonas, com envolvimento e participação
da comunidade local. Com o sucesso do projeto, centenas de
comunidades poderão ser beneficiadas.
O projeto é inovador pois parte do diálogo com os moradores para desenvolver e implementar uma
tecnologia de saneamento apropriada para comunidades flutuantes.
TRILHA DA ÁGUA
Trilha da Água é um projeto educacional colaborativo e
transdisciplinar que apresenta questões relacionadas à água
através de tecnologia. Transferindo conhecimento para professores
e alunos, o projeto visa desenvolver o pensamento científico e
autoestima de 170 crianças em São Paulo, Bahia, Portugal e Canadá,
educando-as para a preservação ambiental. As experiências
de monitoramento da água obtidas por cada grupo serão
compartilhadas por webconferências e fóruns. Ao fim, elas serão
convidadas a propor ações para preservação da água. O projeto é
inovador ao aproximar crianças da tecnologia e das questões ambientais simultaneamente. Será a primeira
vez que sensores acoplados à câmara do celular serão utilizados para o monitoramento.
10
11
32
Feedback Geral Quando perguntados sobre o que eles sentem que será
o maior impacto que o WILBrasil terá no futuro, como
um jovem líder da água e inovador, os participantes
responderam:
dos participantes disseram que recomendariam
WILBrasil a seus colegas, e 85% indicaram que o
WILBrasil atendeu ou excedeu suas expectativas
como uma iniciativa “inovadora”.
100%“Me sinto transformada e muito fortalecida para poder
transmitir meu conhecimento para todos a minha volta.”
— Nabila Vieira da Silveira Vasconcellos Lisboa
Engenharia Hídrica na Universidade federal de Itajubá
“Abertura aos joves, a colaboração aberta. Foi o processo
mais significtivo de inovação aberta que vivenciei! Com um
programa de 9h as 22h, nao é facil! Parabens!”
— Gaston Santi Kremer
Field and Impact Manager - World-Transforming
Technologies
“Ver a mobilização de pessoas em torno de um tema que eu
acredito e que me impulsiona foi revelador. Os desafios para
a água são muitos, assim como as possibilidades. Desejo
expandir cada vez mais meus conhecimentos sobre esse
tema e conseguir abordá-lo de uma maneira transdisciplinar.
Quero trabalhar por essa causa mais do que nunca.”
— Layla Nunes Lambiasi
Pesquisadora, GVces - FGV EAESP
“Conheci, por meio do WIL BRASIL, o poder da colaboração e
a centralidade das relações humanas para a mobilização em
torno de objetivos comuns.”
— Victor Uehara Kanashiro
Artista-pesquisador e gestor-fundador da SAMAUMA
Residência Artística Rural, espaço de pesquisa, ensino e
criação entre as Artes Performativas e a Permacultura,
“Determinação que me faz acreditar que mesmo que pouca,
mas posso contribuir significamente com os conhecimentos
obtidos no Wil e o conhecimentos que la me motivou a
buscar. Sei que serei ou tentare ser uma gestora das águas o
mais cometa possivel para obter os melhores resultados. “
— Talita Ferreira Alves
Ciências Biologicas pela Universidase Paulista - UNIP
33
“O WILBrasil me trouxe muitos aprendizados
pessoais, e a principal, acredito que seja a procura por
uma solução inovadora, com casos e pessoas que já
vivenciaram situações parecidas, e mesmo que nada
tenha sido feito nessa área, talvez uma invocação
possa mudar a vida de milhares de pessoas.”
—Najla Nascimento Pereira
Engenharia Hídrica na Universidade Federal de
Itajubá (UNIFEI)
“A busca de interação com pessoas de diferentes
áreas, sem nenhum tipo de preconceito. Cada um tem
muito a acrescentar.”
—Stéphanie Lucchesi
Coordenadora de produção e distribuição de água na
BRK Ambiental Sumaré.
“WILBrasil proporcionou um belo empurrão em meu
amadurecimento profissional. Hoje me sinto mais
seguro em tomar decisões, pois vejo com mais clareza
os inumeros possíveis caminhos a serem percorridos.”
—Felipe Manfrini Nogueira
Construtor através do Projeto Caracol
“Estando há quase um ano e meio formada em
Engenharia Ambiental e sem exercer a minha
profissão, confesso que eu já tinha começado a
desistir de trabalhar na área. O WILBrasil resgatou
essa minha vontade e me energizou para continuar
buscando oportunidades profissionais relacionadas à
água.”
—Luisa Mendes Brasil
Secretária de Projetos, Engenheiros Sem Fronteiras
“Acho que o maior impacto será essa habilidade
desenvolvida de enxergar os desafios como problemas
que podem ser resolvidos com as ferramentas
certas e um grupo de colaboradores engajados e
comprometidos com o objetivo final. Essa força das
conexões é um legado que o WIL deixará para mim.”
— Flávia Verdi Sartori
Responsável pela área de comunicação na
Thermomix Brasil, empresa que desenvolve
tecnologia de reuso de água.
34
“O WILBrasil foi, de certa forma, um divisor de águas em relação à
minha visão com os recursos hídricos. Antes, não via de forma clara
a importância e impactos que a falta de saneamento e/ou outros
direitos públicos faziam que envolvam o recurso hídrico faziam de
fato nas comunidades, visto que meus olhos estavam voltados para os
grandes centros urbanos. Agora sei que o conhecimento que adquiri/
estou adquirindo na universidade significa muito mais do que apenas
aplicação no mercado de trabalho, mas também pode ser a solução
para muitas comunidades que não possuem o mínimo de condições
de saneamento. Acredito que, quando me formar, com esta visão um
pouco mais “humana” em relação à água, pretendo me esforçar ao
máximo para impactar na vida de pessoas que realmente necessitam,
e focar também na reutilização da água, técnicas para tratamento
(técnicas alternativas), aumento da eficiência hídrica, entre outros.”
— Ícaro Bueno de Lima
Engenharia Hídrica, Universidade Federal de Itajubá
“Ter coragem de se posicionar mesmo que isso signifique a
possibilidade de perda de patrocínio para projetos.”
— Leo Adler Estudante de mestrado em Tecnologia para o
Desenvolvimento Social, jovem profissional com 7 anos de
experiência em saneamento e energias renováveis, empreendedor
social, membro da ONG Instituto Ambiente em Movimento e
bolsista da Fiocruz pelo projeto Campus Fiocruz da Mata Atlântica
“O sentimento que prevaleceu após a experiência intensa do WIL é
de que para tratar da água nós precisamos, primeiramente, mudar
a nossa relação com ela. A água não é apenas mais um tema de
sustentabilidade ou cuidado com o meio ambiente, ela é muito mais
importante que isso. A água é o meio de relação da natureza e ela tem
a capacidade de refletir tudo o que está a sua volta. Se temos rios sujos
e esquecidos isso é reflexo da personalidade das pessoas que habitam
esses locais. Quando a gente tem rios limpos correndo na cidade,
quando a gente tem uma relação mais próxima com esses próprios rios
a gente pode começar a ter relações mais próximas tambem com as
pessoas. Ficou claro para mim que inovação dentro do tema da água
quer dizer inovação de relação. Digo isso porque podemos ter muitas
inovações tecnológicas que vão nos ajudar a diminuir os gastos de
água, ou que vão despoluir nossos rios, mas se nós não enxergamos a
água como o ser sagrado que ela é tudo isso não passa de uma forma
de curar a doença sem querer curar a causa dessa doença. Estou
totalmente disposta a criar ações e intervenções que tragam esse novo
olhar de cuidado para a água e o WIL foi fundamental para tudo isso.”
— Gabriela de Sá Nunes
Ciência ambiental - Universidade Federal Fluminense - 4º ano e
pedagogia 1º ano Faculdade Rudolf Steiner
35
“O WIL me fez perceber que dá pra fazer diferente. Que
todas as pessoas na sua individualidade e realidade podem
provocar a mudança. Eu saí do WIL muito mais confiante
com a minha atuação e projeto. Percebi o quanto a região
norte, em especial Belém precisa avançar em termos
de inovação e gestão das águas. E para o futuro eu me
vejo como a pessoa que vai provocar essas mudanças,
não sozinha, é claro. Mas eu vou ajudar a construir de
pouquinho em pouquinho uma Belém melhor pra viver.
O WIL fez uma jovem de 21 anos, nascida e criada na
periferia de Belém, acreditar que tudo isso é possível.”
— Micaela Machado Valentine
Co-fundadora, Diretora de Projetos e Comunicação da
AME O TUCUNDUBA ONG
“Não estou sozinho. Confia, que tem muita gente na
mesma! Segue o baile!”
— Michel Balassiano
Engenharia Civil - ênfase Recursos Hídricos e do Meio
Ambiente, UFRJ. Estagiário (1 ano) Business Developer
na IBI-Tech.
“Sempre achei que a água e eu éramos um só ser, mas o
WIL me fez SENTIR isto. Isto ampliou minha visão, minha
autoconfiança, a certeza da relevância de meu trabalho.
Agora, me considero LIDER... antes era apenas amante.
Agora, o amor me move à liderança!”
— Jéssica Dias Oliveira
Engenharia Bioquímica
“Sem dúvidas o grande ativo do WILBrasil foi o ambiente
criado que proporcionou o encontro e a troca de
muita gente, com diferentes expertises, abordagens e
perspectivas.”
—Guilherme Barbosa Checco
Mestrando em Ciência Ambiental no IEE/USP, com
conclusão em 2018. Pesquisador do Instituto Democracia
e Sustentabilidade desde 2015
36
Quando solicitado por áreas que necessitam de melhoria específica, os participantes observaram o seguinte:
• Mais tempo dedicado ao treinamento de liderança e facilitação, e a oficinas voltadas para a
criatividade e a inovação
• Mais tempo com os mentores em grupos específicos de áreas especializadas, e mais tarde em
processo para ter idéias mais desenvolvidas para responder e colaborar
• Acesso à Internet mais confiável - pesquisa impactada e compromissos familiares / pessoais
• Mais clareza sobre interesse e potencial de investimento de convidados e parceiros no evento
de lançamento final
• Mais tempo para desenvolver ideias em grupos
• Mais conversas técnicas de alto nível e troca de conhecimento
• Mais presença de agências públicas
• Mais “tempo livre” na agenda para permitir conexões e trocas
37
NA MÍDIA
resultados na imprensa, sendo:
clippings em tier 1
menções em veículos online
Publicações somam mais de 5 milhões de impressions/monthly visits*
Relacionamento in-loco com quatro jornalistas de veículos tier 1,
sendo dois da grande imprensa (revistas Exame e Forbes)
Cobertura do encerramento pelo Blog ECOando, associação entre
Amcham e portal Estadão:
http://economia.estadao.com.br/blogs/ecoando/como-jovens-estao-
criando-solucoes-para-os-problemas-da-agua-no-brasil/
Entrevista na TV com a Dawn Fleming and José Bueno do Rios and
Ruas com a jornalista Mariana Machado:
Parte 1: https://www.youtube.com/watch?v=ZLSd6MO7cKE&t=1s
Parte 2: https://www.youtube.com/watch?v=mrqkkiutNoc
28
12
27
38
Em resumo, os resultados de nossas pesquisas para este Laboratório de Inovação da Água indicam o sucesso do modelo
WIL e sua capacidade de se adaptar e oferecer mais e variadas oportunidades para cada grupo de participantes
No geral, o programa foi muito bem recebido: 85% dos participantes indicaram que o WILBrasil atendeu ou excedeu suas
expectativas como uma iniciativa “inovadora” e 100% dos participantes disseram que recomendariam a seus colegas.
Os destaques incluem a diversidade dos antecedentes dos participantes e dos convidados; a jornada de aprendizagem de
Rios e Ruas, a partir das visitas de campo, a atmosfera de Aruanã, a presença e contribuição dos mentores, o intercâmbio
de conhecimentos e experiências e a colaboração em projetos.
Os participantes resumiram os aspectos mais positivos da experiência WILBrasil:
Pensamentos finais
Os maiores aumentos no desenvolvimento de habilidades foram nas seguintes áreas:
COLABORAÇÃO, PENSAMENTO CRIATIVO, LIDERANÇA, REDE, SOLUÇÃO DE PROBLEMAS COMPLEXOS, COMUNICAÇÃO e EMPREENDEDORISMO
Agora, mais do que nunca, novas maneiras de pensar e fazer são necessárias, e para a Waterlution, este é o ponto em
que a inovação pode acontecer. A inovação não é sempre ou apenas sobre tecnologia, é também inovar sobre como
colaboramos, como influenciamos a política, como nos reunimos e como mudamos o comportamento. Os líderes da água
do futuro não são apenas aqueles nos setores da água - e aprender a comunicar a agenda da água de maneiras criativas e
inovadoras, para o público externo para colaborações improváveis, é fundamental para o nosso sucesso na proteção de
nossos recursos hídricos para o futuro.
Ao integrar as sugestões observadas neste relatório, a Waterlution e seus parceiros planejam oferecer um programa
WIL ainda mais forte e mais focado no contexto brasileiro, que continuará cumprindo os principais objetivos do
Laboratório de Inovação da Água e as necessidades dos futuros participantes e do setor de água.
Troca
Integração
Oportunidade
Diferença
Engajamento
Visitas de Campo
Colaboração
Vivência
Água
Muito
Pessoas
Trabalho em Grupo
Rede
Atividades
Interação
Empatia
Inovação
Participação
Experiências
Criatividade
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