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Erberson R. Pinheiro dos Santos
A LEI E A JUSTIÇA NO REINO
LIÇÃO 3
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TEXTO DO DIA
“Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele
que crê” (Rm 10.4).
SÍNTESE
A postura de Jesus em relação à Lei ensina-nos como deve ser o
comportamento de todo aquele que se tornou seu discípulo.
17 — Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vimabrogar, mas cumprir.
18 — Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem,nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido.
19 — Qualquer, pois, que violar um destes menores mandamentos eassim ensinar aos homens será chamado o menor no Reino dos céus;aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande noReino dos céus.
20 — Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dosescribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus.
TEXTO BÍBLICO
Mateus 5.17-20
0INTRODUÇÃO
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INTRODUÇÃO
Muitos comentaristas e estudiosos da Bíblia afirmam que
Mateus 5.17-20
são os principais versículos do Sermão do Monte, pois revelam:
A finalidade do ensinamento do Mestre
Não desconsidera a
Lei de DeusMas veio completá-la
INTRODUÇÃO
adverte para os perigos de se violar os
E ensiná-los de forma deturpada
fala da honra de cumpri-los
E ensiná-los corretamente
INTRODUÇÃO
Ao final resta-nos, como discípulos dEle, o desafio de viver instruídos sob outra perspectiva, distinta da legalista e burocrática da religião. Na verdade, o desafio é assumir a perspectiva do Mestre que, disse Ele claramente, não veio
fazer a sua vontade, mas a do Pai que o enviou (Jo 5.30).
“Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma.
Como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade
do Pai que me enviou” (Jo 5.30).
IJESUS E SUA
RELAÇÃO COM A LEI
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1. Abolição ou completude da Lei.
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1. Abolição ou completude da Lei.
Jesus veio abolir a Lei?
O Filho de Deus não veio abolir a Lei ou os Profetas, antes, uma parte de sua missão era
justamente completá-la
“Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar,
mas cumprir” (Mt 5.17).
“Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele
que crê” (Rm 10.4).
1. Abolição ou completude da Lei.
Jesus veio abolir a Lei?
O Filho de Deus não veio abolir a Lei ou os Profetas, antes, uma parte de sua missão era
justamente completá-la
“Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar,
mas cumprir” (Mt 5.17).
“Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele
que crê” (Rm 10.4).
aqui nada tem com reparar, antes significa dar-lhe pleno
cumprimento.
“Completar”
cumprir
2. A validade da Lei.
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2. A validade da Lei.
utilizava figuras de linguagem, entre elas a hipérbolehipérbole
“Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da
lei, sem que tudo seja cumprido”
(Mt 5.18).
refere-se à passagem
do céu e da terra refere-se ao conteúdo da
Lei de Deus
consiste em exagerar na expressão de uma ideia para demonstrar o seu valor (Mt 19.24-26).
2. A validade da Lei.
utilizava figuras de linguagem, entre elas a hipérbolehipérbole
“Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da
lei, sem que tudo seja cumprido”
(Mt 5.18).
refere-se à passagem
do céu e da terra refere-se ao conteúdo da
Lei de Deus
E fala de um “til” que, no contexto do versículo, alude a um tracinho
que, para nós, seria como uma vírgula.
jota
Mencionando o “J” o yod que é a menor
letra do alfabeto hebraico.
til
consiste em exagerar na expressão de uma ideia para demonstrar o seu valor (Mt 19.24-26).
2. A validade da Lei.
fez tudo para expressar o seu respeito pela Lei e também o quanto ela falava dEle “E disse-lhes: São estas as
palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de
mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos
Salmos” (Lc 24.44).
3. Jesus e o cumprimento da Lei.
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3. Jesus e o cumprimento da Lei.
É importante perceber que nos versículos 17 e 18, Jesus está falando de
sua relação com a Lei.
3. Jesus e o cumprimento da Lei.
É importante perceber que nos versículos 17 e 18, Jesus está falando de
sua relação com a Lei.
Fala que até mesmo o “céu e a terra
passarão;
mas [as suas] palavras não hão de passar”
“O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de
passar” (Mt 24.35).
3. Jesus e o cumprimento da Lei.
Enquanto tudo que está na Lei não se cumprir em sua plenitude.
Nada de escatológico deve ser esperado na Terra e muito menos no céu.
IIENSINO E
RECONHECIMENTO
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1. A Lei na perspectiva de Cristo.
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No versículo 19, o Mestre antecipa a responsabilidade que cada discípulo deve ter no que diz respeito à ressignificação que Ele dará à Lei.
1. A Lei na perspectiva de Cristo.
Lei de Deus
1. A Lei na perspectiva de Cristo.
Obedecer a Deus vai muito além da
observância mecânica de regras
(vv.21-48)
Lei de Moisés Mandamento de Cristo
Não matarás; mas qualquer que matarserá réu de juízo.
qualquer que, sem motivo, seencolerizar contra seu irmão, será réude juízo;
Não cometerás adultério qualquer que atentar numa mulher paraa cobiçar, já em seu coração cometeuadultério com ela.
Qualquer que deixar sua mulher, dê-lhecarta de divórcio
qualquer que repudiar sua mulher, anão ser por causa de fornicação, faz queela cometa adultério
Não perjurarás de maneira nenhuma jureis; nem pelocéu, porque é o trono de Deus;
Amarás o teu próximo, e odiarás o teuinimigo.
Amai a vossos inimigos, bendizei os quevos maldizem
Todos os “mandamentos” a que o Senhor se referiu no capítulo 5 de Mateus deverão ser observados.
2. “Maior” e “menor” no Reino.
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2. “Maior” e “menor” no Reino.
utiliza uma linguagem corrente entre os discípulos para despertar a atenção (Mt 18.1-4; Mc 9.33,34; Lc 9.46).
“Naquela mesma hora chegaram os discípulos ao pé de Jesus, dizendo: Quem é o maior no reino dos céus?
E Jesus, chamando um menino, o pôs no meio deles,E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de
modo algum entrareis no reino dos céus.Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus”
(Mt 18.1-4).
2. “Maior” e “menor” no Reino.
utiliza uma linguagem corrente entre os discípulos para despertar a atenção (Mt 18.1-4; Mc 9.33,34; Lc 9.46).
2. “Maior” e “menor” no Reino.
Comparando esse texto com os ensinamentos de Jesus é perceptível que Jesus não apoia qualquer tipo de
Disputa
que resulte em distinção entre as pessoas
“E suscitou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior” (Lc 9.46).
“E chegou a Cafarnaum e, entrando em casa, perguntou-lhes: Que estáveis vós
discutindo pelo caminho?Mas eles calaram-se; porque pelo caminho
tinham disputado entre si qual era o maior” (Mc 9.33,34).
2. “Maior” e “menor” no Reino.
Comparando esse texto com os ensinamentos de Jesus é perceptível que Jesus não apoia qualquer tipo de
Disputa
que resulte em distinção entre as pessoas
“E suscitou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior” (Lc 9.46).
“E chegou a Cafarnaum e, entrando em casa, perguntou-lhes: Que estáveis vós
discutindo pelo caminho?Mas eles calaram-se; porque pelo caminho
tinham disputado entre si qual era o maior” (Mc 9.33,34).
3. O ensino no contexto do Sermão do Monte.
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3. O ensino no contexto do Sermão do Monte.
Na perspectiva e no contexto do Sermão do Monte
Deve ter implicações práticas na vida das pessoas
Teórico
“Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor
que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor
no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar
será chamado grande no reino dos céus” (Mt 5.19).
3. O ensino no contexto do Sermão do Monte.
O Mestre fala de pessoas que “violam”, ou transgridem, e ensinam os outros a fazer o mesmo através de sua
prática e também da teoria.
De igual forma, Ele destaca a posição dos que praticam corretamente e assim também
instruem os outros a fazer o mesmo.
Reino dos Céus Reino dos Céus
Será menor Será MAIOR
IIIA JUSTIÇA NA
PERSPECTIVA DO REINO
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1. O ensino fundamental do Sermão do Monte.
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“Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis
no reino dos céus” (Mt 5.20).
1. O ensino fundamental do Sermão do Monte.
“Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis
no reino dos céus” (Mt 5.20).
1. O ensino fundamental do Sermão do Monte.
justiça
Essa expressão só pode ser plenamente entendida à luz dos princípios que serão expostos
na sequência (vv.21-48).
Mas fica subentendido que ela significa algo como a motivação íntima que orienta cada um a fazer aquilo que é certo ou que se julga correto.
A mesma expressão, e com o mesmo significado, pode ser encontrada em outras
partes desse mesmo Evangelho
(Mt 3.15; 5.6,10; 6.33; 21.32).
2. Ultrapassando a “justiça farisaica”.
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2. Ultrapassando a “justiça farisaica”.
Luminosidade
A justiça dos discípulos deve ultrapassar
A justiça dos escribas e fariseus
devem ter motivos mais nobres para observar os princípios, ou mandamentos, da Palavra de Deus.
Obediência
2. Ultrapassando a “justiça farisaica”.
Luminosidade
A motivação para se viver corretamente não pode vir de
qualquer
Desejo de ser premiado Medo de ser punido
a referência de Jesus diz respeito à quantidade, antes, tem a ver com o
aspecto qualitativo com que se obedece
Com a disposição correta do coração
3. Três tipos de justiça: teológica, “piedosa” e do Reino.
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3. Três tipos de justiça: teológica, “piedosa” e do Reino.
Apesar de parecer estar em pé de igualdade, escribas e fariseus são dois grupos distintos:
Os Escribas são os “teólogos” da época, intérpretes autorizados da Lei
Os Fariseus são leigos piedosos, provenientes de todas as camadas sociais
Há diferentes espécies de “justiça”.
para ambos os grupos
3. Três tipos de justiça: teológica, “piedosa” e do Reino.
A “justiça” dos escribas será contrastada nos versículos 21 a 48.
A “justiça” dos fariseus será objeto de análise do Mestre no capítulo 6, versículos 1 a 18.
Há diferentes espécies de “justiça”.
Finalmente, o último tipo de justiça, a do
E, portanto, dos discípulos, vai do
capítulo 6, versículo 19 até o capítulo 7,
versículo 27.
Reino
CONCLUSÃO
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Vantagens do slide em PowerPoint:
❖ Você pode editar;
❖ Tem muitas animações;
❖ É mais interativo.
Baixe em Power Point
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Além disso, o Mestre cumpriu a “justiça” tal como ensinava os seus seguidores a cumprir (Mt 3.15), deixando um
grande exemplo de harmonia e coerência entre discurso e ação (Lc 24.19).
CONCLUSÃO
Mateus revela Jesus como Mestre da Palavra e da ação. Enquanto no Sermão do Monte Jesus é o ensinador da Palavra, nos capítulos seguintes Ele aparece curando e
libertando pessoas.
1. O que Jesus quis dizer quando falou que veio “cumprir a Lei”?Ele veio completá-la, isto é, dar-lhe pleno cumprimento.
2. Por que o Mestre utiliza as expressões “maior” e “menor”?Para despertar a atenção dos discípulos cuja linguagem corrente era esta.
3. O que significa justiça no contexto do Sermão do Monte?Significa algo como a motivação íntima que orienta cada um a fazer aquilo que é certo ou quese julga correto.
4. Qual deve ser a motivação para se fazer o que é certo e agir corretamente?A motivação para se viver corretamente não pode vir de qualquer desejo de ser premiado enem por medo algum de ser punido.
5. Jesus falou de justiça na perspectiva do Reino, porque havia outros tipos. Citeos três tipos de justiça.A dos escribas, a dos fariseus e a do Reino.
PERGUNTAS
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