PPGEP / UFRGS Ergonomia Cognitiva Prof. Tarcisio Abreu Saurin
GERENCIAMENTO VISUAL
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Gerenciamento Visual
É a adoção do princípio da transparência na gestão da produção
Transparência é a habilidade de um processo de produção se comunicar com as pessoas
Apoio para diversos elementos da produção enxuta
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Gerenciamento Visual
Como identificar um local de trabalho transparente?
O fluxo do processo deve ser visível e compreensível do início ao fim
Excelência ocorre quando alguém com pouco conhecimento técnico entende o processo sem perguntas (local auto-explicativo)
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Benefícios do ger. visual
Tradicionalmente, o conhecimento é concentrado (poder):
Rompe com a idéia de que gerentes devem saber mais sobre o processo que os operários
Transparência implica uma rede de informação independente da estrutura hierárquica
Contribui para envolver a mão-de-obra com o trabalho
Combate déficits de informação no local de trabalho
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Benefícios do ger. visual
Simplifica o controle, em particular a comparação com os padrões
Reduz a propensão a erros e os torna mais visíveis
Reduz atividades que não agregam valor
Importante papel como instrumento de marketing
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Abordagens práticas para obter transparência
Tornar o processo diretamente observávelremover obstáculos visuais, melhorar iluminação, layouts compactos
Manter limpeza e organização (5S)
Medição de desempenhotorna visíveis atributos invisíveis do processomostrar resultados (feedback) aos trabalhadores
Usar dispositivos visuais
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Dispositivos Visuais Mecanismo intencionalmente projetado para
compartilhar informação de modo instantâneo e influenciar o comportamento, sem dizer uma palavra
Chuva, vento e nuvens são dispositivos visuais?
Inclui mensagens comunicadas por qualquer dos sentidos
A força dos dispositivos visuais reside no fato de que embora sejam usados constantemente, tornam-se parte da rotina
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Dispositivos Visuais
4 tipos, conforme o grau de controle exercido:
Indicadores visuaisSinais visuaisControles visuaisGarantias visuais
Sugerem um comportamento
Garantem um comportamento
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Indicador Visual
A informação é simplesmente mostrada e a aderência ao seu conteúdo é voluntária
É passivo e não necessariamente requer a realização de uma ação (apenas informativo)
Ex: placas de segurança, identificação de locais
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Ex. de Indicador
Visual
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Exemplos de Indicadores Visuais
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Exemplos de Indicadores Visuais
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Exemplos de Indicadores Visuais
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Transparência no Planejamento de Layout
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Sinal Visual
Esse dispositivo primeiro captura a atenção e depois entrega a mensagem
Ele muda, por isso captura nossa atenção
Ex: sinaleira de trânsito, sinalização horizontal em uma estrada, quadros de ritmo de produção
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Exemplos de Sinais Visuais
Relatório esperando para ser retirado
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Exemplos de sinais visuais (andons)
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Controle Visual
Cruza o limite do opcional para o obrigatório
Restringe as possíveis respostas
Ex: quebra-molas, faixas no piso para estacionamento
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Exemplos de Controles Visuais
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Exemplos de Controles Visuais
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Exemplos de Controles
Visuais
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Bordas no Piso
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Garantia Visual
É projetado para fazer com que somente a coisa certa ocorra
Equivalente aos poka-yokes que adotam o método de controle
Exemplo de Garantia Visual
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Detecta parafusos de diâmetro muito grande
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Duas Questões Básicas
O que eu preciso saber?
O que eu preciso
compartilhar?
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Bitola das pinBitola das pinçças ao invas ao invéés de s de ccóódigos usados para comprasdigos usados para compras
Em ordem crescente e separadas pelo formato (quadradas, sextavadas, etc.)
Etiquetas imantadas
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As respostas a cada questão devem ser convertidas em dispositivos visuais
O indivíduo é ao mesmo tempo o projetista e o usuário da informação visual: participação é chave
O que deve ser compartilhado primeiro?
Note porque as pessoas interrompem você e quais questões elas fazem
Que informações os outros necessitam e que eu já sei?
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Compartilhando Informações
A informação é compartilhada com um grupo, que não necessita ser precisamente definido
Menos memorandos e reuniõesCriar campo de informação self-service
Valor simbólico Demonstração pública de comprometimento
Visa a expressar fatos, não apontar culpados
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Um Sistema Puxado
A informação pode estar exposta, mas somente é compartilhada quando e se épuxada por um usuário
Isto é, se a mensagem interessa, você olha ela e puxa na sua consciência
A mensagem só é entregue se você puxa a mesma
Se não há clientes a mensagem deve ser retirada
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Informação no ponto de uso
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Quanto édemais?
Depende do quão desorganizada é a situação atual
Depende do quão dinâmico é o layout e flexível o sistema produtivo (variedade de produtos, multifunc, etc.)
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Gestão de Terceirizados
Selecionar com base nos indicadores de desempenho
Requisitar apresentação de um plano de segurança
Incluir tais planos como parte do contrato
Medir o desempenho / auditorias
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Terceirizados são requisitados a elaborar planos de segurança?
00,5
11,5
22,5
33,5
4
Yes No
MedianRecordable Injury
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Gestão de Terceirizados
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SEGURANÇA E PRODUÇÃO: um modelo para o
planejamento e controle integrado
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JustificativaDiversos autores (Hinze, 1998; McCollum, 1995) sugerem queos requisitos de segurança sejam considerados no processo de PCP
Contudo, as pesquisas nesta área têm sido limitadas à integrar a segurança à técnicas de planejamento, como o CPM.
Preparação do processo de
planejamento
Coleta de informações
Elaboração dos planos
Difusão das informações
Avaliação do processo de
planejamento
AÇÃO
Ciclo de planejamento e controle
Ciclo de preparação e avaliação do processo
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Justificativa
PCS e PCP devem ser tratados como processos gerenciaismais amplos, compostos por várias etapas
A integração deve ser independente das técnicas de planejamento
Métodos para PCS podem ser aperfeiçoados a partir da aplicação, para a gestão da segurança, de conceitos e métodos de PCP desenvolvidos em estudos que focam o processo de planejamento em detrimento das técnicas (Ballard, 2000; Hopp e Spearman, 1996; Laufer et al., 1994)
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CICLO PARTICIPATIVO
PLANEJAMENTO DA SEGURANÇA
Planejamento Integrado de Longo PrazoPlanos Básicos e Complementares
Planejamento Integrado de Médio PrazoEstudos formais dos métodos
Planejamento Integrado de Curto PrazoNível Macro – Nível Micro (Diário)
Sistemática pró-ativa para avaliação dos
subempreiteiros
Indicadores reativos:Acidentes e paradas
na produção
Indicadores pró-ativos:
PPS, INR-18, IT, quase-acidentes
CONTROLE DA SEGURANÇA
DIFUSÃO DO PLANEJAMENTO E CONTROLE
Análise crítica dos resultados- Reuniões gerenciais e da CIPA -
O MODELO DE PCS
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Ciclo ParticipativoCiclos de identificação e controle de perigos,
com base nas percepções dos trabalhadores
Entrevistas com grupos de trabalhadores
Discussão dos resultados pelos
gerentes
Reunião de feedback com trabalhadores e
gerentes
Avaliação de satisfação
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Entrevistas
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Exemplo de demanda
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Classificação das DemandasRecursos humanos (56 %)
Projeto de processos e postos de trabalho (24 %)
EPI (12 %)
Treinamento (8 %)
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Resolução das Demandas
64 % totalmente atendidas18 % parcialmente atendidas18 % não atendidas
Uma dificuldade:
33,3 % das demandas dependiam de ação de terceiros
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Longo Prazo
Princípios que orientaram a elaboração dos planos básicos:
identificar atividades secundárias que se repetem dentro de várias etapas da obra, e montar planos específicos
Exemplos: soldagem, montagem de andaimes
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Longo Prazo
Explicitar riscos das atividades de fluxo em planos específicos:
áreas de circulação, áreas de vivência, retirada de entulho, equipamentos de transporte vertical, equipamentos de transporte horizontal
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Longo Prazo
Explicitar riscos de atividades de conversão que geralmente não são consideradas pacotes de trabalho
central de fôrmas, central de armaduras, central de produção de argamassa
OS PLANOS DE LONGO PRAZO DEVEM SER DETALHADOS E ATUALIZADOS NO DECORRER DA
OBRA
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Longo PrazoClassificação dos planos de longo prazo:
Atividades e áreas cujos riscos não podem ser claramente associadas a pacotes de trabalho específicos
Áreas de vivência, áreas de circulação comuns, central de fôrmas, equipamentos para transporte vertical de materiais
Atividades cujos riscos podem ser claramente associados a pacotes
Fundações, pintura, telhado, gesso acartonado, etc.Esse grupo inclui planos específicos para atividades que se repetem em várias grandes etapas da obra (ex: soldagem e montagem de andaimes)
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Planos Básicos de Segurança
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Médio PrazoSegurança deve ser incluída na análise de restrições
Remoção de obstáculos para alocar pacotes no curto prazo
Restrições de segurança envolvem cinco tipos de recursos
Proteções coletivasEPITreinamentoProjeto de instalações de segurançaEspaço
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Exemplo de planilha de restrições
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Distribuição das Restrições
7,9%
4,7%
0,4%
0,4%
5,8%
2,5%
9,6%
6,4%
14,1%15,0%
0,8%
0,8%
13,4%
0% 5% 10% 15% 20%
Treinamento
Proteções coletivas
Espaço
EPI
Projeto instalaçõesde segurança
Tipo
de
rest
rição
% das restrições totais
Obra BObra AObra A + Obra B
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Médio PrazoIdentificar interferências entre equipes
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Médio Prazo
Discutir métodos de trabalho, levando em conta as operações dos trabalhadores
Como a tarefa será executada?Como acessarão o posto de trabalho?Onde o cinto de segurança será amarrado?
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Médio prazo
No médio prazo, dificilmente vai se chegar a uma solução definitiva sobre o método
Contudo, é possível:
definir o método em linhas gerais e detalhar no curto prazo
estabelecer alternativas e testar na prática
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Exemplo de teste
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Planejamento de métodos começa na etapa de projeto
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Transparência no Planejamento de Layout
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Curto Prazo
Não alocar pacotes para execução se as restrições não foram removidas
Discussão adicional de métodos e revisão de restrições
Planejamento de algumas proteções coletivas deve ser feito com periodicidade diária
De acordo com o ritmo de trabalho da equipe e restrições físicas do local de execução
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Porque planejamento diário?
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Controle
Pró-ativo
Documentação e investigação de quase-acidentes
Reavaliação de controles com base nos relatos de quase-acidentes
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Exemplo de Relatório de Quase-acidente
Nº Descrição Causas imediatas Ações corretivas Severidade* Probabilidade ** Zona 3
Recipiente de argamassa caiu do andaime durante a noite, devido ao impacto da
ponte rolante
O recipiente deveria ter sido removido do
andaime após o final do expediente
Após o final do expediente, todos os materiais devem ser
retirados dos andaimes
Baixa
Remota
Verde
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ControlePriorização de quase-acidentes
Muito alta
Alta Moderada Baixa Menor
Extremamente remota 1,2Remota 4,5
Improvável
Provável 3Frequente
Probabilidade Severidade
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Priorização de quase-acidentes
I II III IV VProbabilidade Severidade
A
B
C
D
E13,7%
75,4%
10,9%
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Controle
Pró-ativo
Nível de conformidade com a NR-18Avaliado por meio de um check-list
Avaliação quantitativa de treinamentoHomens-hora de treinamento / Homens-hora trabalhadas
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Índice NR-18
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PPS(Percentual de Pacotes de Trabalho Seguros)
O que é um pacote de trabalho seguro?Não houve falhas de concepção e implantação dos
planosNenhum acidente ou quase-acidente foi observadoSó pode ser considerado seguro após sua execução
PPS = PPS = ∑∑ n. de pacotes seguros n. de pacotes seguros ∑∑ n. total de pacotesn. total de pacotes
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Exemplo de formulário de coleta do PPS
Obra: Laboratório de catálise Observador: Diego Data: 10-09-01 Período da observação: 10h até 12h
Seguro?
Equipe Pacotes de trabalho Nº APR Sim Não Problema Pintura Parede externa, escritório APR 5 X Falta de uso de óculos
MP Colocação dos pilares 3, 4 e 5 APR 2 X Planos não associados a pacotes
Construt. Áreas de circulação comuns APR 8 X Construt. Central de fôrmas APR 7 X Construt. Central de armaduras APR 6 X
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PPS x PPC média PPS = 76,1 %
desvio padrão =20,9 %
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
26/ju
l
1º/a
go
08/a
go
09/a
go
13/a
go
15/a
go
16/a
go
17/a
go
18/a
go
20/a
go
22/a
go
30/a
go
03/s
et
05/s
et
10/s
et
12/s
et
17/s
et
19/s
et
24/s
et
26/s
et
29/s
et
01/o
ut
03/o
ut
10/o
ut
Data
P P SP P C
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Análise de Problemas
1,1%
1,1%
2,2%
2,2%
3,3%
4,4%
6,6%
7,7%
8,8%
9,9%
19,8%
33,0%
0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0%
Falta de programação de treinamento
Interferência entre atividades
Má especif icação de riscos e prevenções
Treinamento ineficaz
Operação imprudente de máquinas
Falta de uso de EPI
Falha no planejamento do método executivo
Risco não identif icado
Atos inseguros
Falta de implantação ou manutenção das proteções coletivas
Interferências do cliente
Falhas no planejamento das proteções coletivas
% do total de problemas
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Exemplo de Ato Inseguro
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ControleReativo
Casos de 1. socorros, casos com afastamento, acidentes com danos materiais, paradas de produção por falta de segurança
Os resultados dos indicadores são apresentados em um relatório mensal. Esse é a base para
reuniões mensais de avaliação do desempenho, com a participação de diretores
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Difusão de Informações
Sessões de treinamento
Reuniões de planejamento
Reuniões da CIPA
Sinalização de segurança
Relatórios de desempenho
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Dispositivos Visuais
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O PCS da Perspectiva do Erro Humano
Garantir visibilidade dos limites
Tornar o sistema
tolerante a erros
Garantir que os limites
sejam respeitados
Planejamento da segurança X X X
Registro de quase-acidentes
X X
Treinamento X X
PPS X X
Ciclo participativo X X
Difusão do planejamento e controle
X X
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PCS e Erro HumanoQual dos limites é tornado visível?
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PCS e Erro HumanoAssumiu-se que, quando os limites se tornam visíveis, a consciência de segurança aumenta
Como resultado, trabalhadores tendem a respeitar os limites
Planejamento da segurança
Define o que é seguro ou não (visibilidade)Estabelece proteções físicas (visibilidade e tolerância a erros)Fatores humanos deveriam ser levados em conta ainda mais no planejamento para aumentar tolerância
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Visibilidade das fronteirasVisibilidade das fronteiras
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Combater Combater ““GRAUS DE LIBERDADEGRAUS DE LIBERDADE””!!
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Agrupamento das causasT = trabalhadores G = gerentes
Obra A Obra B Obra C Obra D
Planejamento e controle
51,6% 51,4% 66,7% 35,4%
Erros não intencionais (T)
0,0% 0,0% 2,2% 0,0%
Erros não intencionais (G)
2,2% 1,7% 5,9% 1,3%
Violações (T) 16,5% 27,8% 12,6% 54,7%
Violações (G) 9,9% 19,1% 12,6% 8,6%
Interferências do cliente
19,8% 0,0% 0,0% 0,0%
Total 100% 100% 100% 100%
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Exemplos de Falhas
Planejamento e controleInterferência entre equipes, risco não identificado, falha no planejamento das proteções coletivas
Erros não intencionais (trabalhadores)Falhas de comunicação entre equipes
Erros não intencionais (gerentes)Treinamento ineficaz
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Exemplos de Falhas
Violações (trabalhadores)Operação imprudente de equipamentos, falta de uso de EPI, outros atos inseguros
Violações (gerentes)Falta de implementação ou manutenção de proteções coletivas
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Limitações do Estudo
Algumas das violações (ex: falta de uso de EPI) são causas imediatas e não causas raizes
Algumas violações podem ter sido erros não intencionais ou falhas de PCS (ex: operação imprudente de equipamentos)
Contudo, uma falha foi classificada como violação como última alternativa
Além disso, a atribuição de causas foi consensual e levou em conta feedback dos trabalhadores
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GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
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Gestão de Recursos Humanos com Foco na Segurança
1. Participação dos trabalhadores2. Treinamento3. Programas contra abuso de drogas4. Programas de incentivos
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Participação dos trabalhadores
Melhores resultados são obtidos quando háparticipação dos trabalhadores
Transferência da tomada de decisão, conhecimento e informação para os níveis mais baixos da organização
Baseia-se na crença de que o trabalhador é um especialista e sabe como melhorar seu processo
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Extremos de participaçãoAusência de envolvimento
Inexiste qualquer tipo de consulta e trabalhadores simplesmente executam ordens
Menor envolvimentoSimples consultas para obter a reação dos trabalhadores a idéias propostas por superiores que tomarão a decisão final
Maior envolvimentoDelegaçãoDistribuição de poder (autoridade e responsabilidade) para os níveis hierárquicos mais baixos
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Meios de implantação
Envolvimento paralelo
Círculos da qualidade e planos de recompensas por sugestões são os meios mais típicos
Não há poder dos funcionários para implantar melhorias
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Meios de implantaçãoEnvolvimento no trabalho
Enriquecimento do cargoEquipes semi-autônomas
Orientadas para o cumprimento de metas (prazo, qualidade, segurança, perdas, etc.)
São responsáveis por uma tarefa completa e tomam decisões que normalmente seriam tomadas por um gerente
Alto envolvimento
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Benefícios da participaçãoAumento da satisfação e motivação
Matérias triviais não devem ser foco da participação (cor dos guarda-corpos, por ex.)
Aumento da capacidade de resolver problemas
Maior aceitação das mudanças
Aumento do conhecimento do trabalho e da organizaçãoMelhora a comunicação entre os funcionários
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Benefícios da participaçãoMenores taxas de absenteísmo
Menores taxas de rotatividade
Maior qualidade do produtoDevido ao maior envolvimento, funcionários identificam-se com o produto e não desejam ser associados com má qualidade
Não há evidências de que participação aumente a produtividade
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Dificuldades de implantaçãoAlgumas pessoas não gostam de participar
Preferem tarefas limitadas com alto grau de controle externoPode gerar angústia
Inveja e insatisfação nos colegas de departamentos não envolvidos no processo
Gerentes de perfil autoritário e baixa auto-confiança são menos tolerantes ao envolvimento
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Habilidades dos supervisores em relações humanas
(Estudo da Marinha)
0102030405060708090
Very Good Limited
Supervisor's PeopleSkills
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TreinamentoEm última instância, a segurança depende das ações dos trabalhadores
Os mesmos devem ser treinados para seguir os planos de segurança
Devem ser capacitados para saber o que fazer quando a realidade da tarefa difere do que foi planejado
Situação usual em atividades dinâmicas É impossível padronizar tudo Capacitados para identificar sinais de perigo
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TreinamentoAvaliar necessidades de treinamento
Quem, quando e o que deve ser treinadoVincular claramente ao conteúdo dos planos de segurança
Estudar como será feito o treinamentoProjeto pedagógico
Simples transmissão verbal de informações contribui muito pouco
Complementar com vídeos, cartilhas, teatros, ..... Usar abordagens ativas ao invés de passivas, com exercícios práticos (usar cintos) e simulações
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TreinamentoEvitar vídeos ou outros meios que caracterizem comportamentos ridículos dos operários
Uma boa prática é registrar as sugestões dos trabalhadores em vídeo
Dar dicas do que perceber no trabalho
Generalizar o treinamento para novas situações
Avaliar eficácia do treinamento
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TreinamentoEnfatizar treinamento de novos funcionários
Orientação detalhada aos novos funcionários
Minimizar o número de novos trabalhadores em cada setor
Contato pessoal com gerentes
Tour pela fábrica, planta de layout, vídeo sobre a planta ou empresa
Um check-list pode lembrar o que deve ser explicado
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Programas Contra Abuso de Drogas
Tais programas têm sido identificados como um dos fatores críticos de sucesso em empresas líderes
Dados dos EUA (1989)43% das maiores empresas do país tinham tais programasContudo, apenas 2% das pequenas empresas possuíam
Incluem drogas lícitas e ilícitas:Alcóol, anfetaminas, penicilina, barbitúricos, maconha, cocaína, ópio, etc.
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Quando os testes de detecção são normalmente conduzidos?
Candidatos a emprego, no estágio final de seleçãoSe recusar é excluído do processo de seleção
Quando há suspeita que alguém está usando ou usou drogas
Sonolência, irritabilidade, quase-acidentes, olhos inchados.........
Após acidentes de trabalhoTestar todos os envolvidos no evento, não apenas o acidentadoDefinir claramente o termo acidente
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Durante exames médicos de rotina
Periodicamente alguns funcionários podem ser selecionados de modo aleatório (polêmico)
Gerentes e diretores também devem ser incluídos para diminuir resistências dos trabalhadoresChance de ser testado pode desencorajar o uso de drogas
Após programa de reabilitação
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Ações DisciplinaresNo caso de ser o primeiro teste positivo, pode ser aplicada uma suspensão e encaminhamento para programa de reabilitação
Evidências de venda, posse ou distribuição durante o trabalho implicam em demissão
Segunda violação pode levar a demissão
Recusa em se submeter aos testes implica em sanções
Testes positivos podem ser contestados
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Ações DisciplinaresTrabalhadores com problemas com drogas devem ser vistos como trabalhadores com doenças que podem ser curadas se eficazmente tratadas
É necessária uma clara política contra o uso de drogas no trabalho!!
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IncentivosEficácia de incentivos para reduzir acidentes não éconfirmada
São conhecidos programas de segurança de sucesso sem incentivos
Tipos:Incentivos positivos = recompensasIncentivos negativos = multas
Somente incentivos negativos (multas) tendem a reduzir o desempenho
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Existem punições para terceirizados que não cumprem as normas de segurança?
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Yes No
MedianRecordable Injury
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Incentivos
Incentivos eficazesReforçam comportamento seguroAltera comportamento inseguro
Teste de um incentivoTrabalhadores atuam diferente devido aos
incentivos?Incentivos devem gerar interesse
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Incentivos
Não é uma boa prática vincular premiações somente àausência de acidentes
SubnotificaçãoAleatoriedade dos acidentes
Premiar também os comportamentos seguros e outras ações pró-ativas
Comportamentos inseguros não podem ser toleradosFalta de uso de EPI básicos
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IncentivosFrequência das premiações aos trabalhadores
Quanto mais frequente melhorDemonstra comprometimento da direção e lembra trabalhadores
Semanal, mensal ou, no máximo, trimestral
Incentivos progressivos não levam a bons resultados
Não adianta um prêmio grande em um futuro remoto
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IncentivosVariações dos tipos de incentivos são necessárias
Para manter o nível de interesseSeis meses pode ser o bastante para alguns incentivos
Duração dos incentivosVida longa para incentivos progressivosSistemas de brindes devem ter vida curta (6 meses)
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Certificação de Produtos -Sistemas de Gestão
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Certificação - BenefíciosPara os consumidores:
Identifica produtos que atendem a normas específicas. Parâmetros para compra.
Para o governo:
Mecanismo de controle dos produtos e serviços no mercado. Simplifica as compras públicas.
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Certificação - BenefíciosPara os fornecedores:
Demonstra de forma independente a qualidade perante os mercados. Na exportação, auxilia a superar barreiras comerciais de outros mercados.
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CertificaçãoÁreas de certificação
Produtos e serviços (ex: EPI, extintores de incêndio, brinquedos)
Sistemas de gestão (ex: ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001)
Certificação de pessoal (ex: auditores de sistemas de gestão da qualidade)
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CertificaçãoQUEM AVALIA A CONFORMIDADE?
Primeira Parte
Na avaliação de conformidade de produtos, processos ou serviços por primeira parte, o próprio fornecedor realiza a avaliação da conformidade em relação à requisitos especificados
caso de empresas com laboratórios próprios, por exemplo
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Certificação
Iniciativas setoriais de primeira parte para avaliação de conformidade
Cimento (abcp.org.br)Selo pró-espuma - para colchõesSelo ABIC - para café (abic.com.br)
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Certificação
Segunda Parte
O comprador avalia o fornecedor, tendo em vista a tomada de decisão sobre o fechamento de contrato
Modalidade conhecida como qualificação de fornecedores
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Certificação
PBQP-h e Programa Qualihab no Estado de SP (segunda parte)
Gestão e produtoswww.pbqp-h.gov.br www.qualihab.sp.gov.brCritérios para concessão de financiamentos e
participação em licitações
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CertificaçãoTerceira Parte
Um organismo independente das partes envolvidas (fornecedor e comprador) avalia a conformidade em relação à requisitos especificados
Organismos certificadores de produtos e processos:
vanzolini.org.br; falcaobauer.com.br; abnt.org.br; cepel.br;itqc.org.br; dnv.com.br,.............No RS, ver em www.redemetrologica.com.br
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CertificaçãoVoluntária
É decisão exclusiva do solicitante, com o objetivo de garantir conformidade com normas técnicas brasileiras, regionais ou internacionaisPrecisa de normas técnicas aplicáveis e
laboratórios qualificadosSe o organismo certificador (OC) for credenciado
pelo INMETRO, a fábrica pode usar logotipo do OC e do INMETRO Se não for credenciado, somente marca de
conformidade do OC
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CertificaçãoCompulsória
Produtos determinados pelo governo
Prioriza aspectos relacionados à segurança, proteção à vida e saúde humana, animal e vegetal, com o meio ambiente e temas correlatos
Exemplos: extintores de incêndio, preservativos, pneus, mamadeiras, EPI....
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CertificaçãoProdutos de origem estrangeira devem ser submetidos ao mesmo tratamento que o similar nacional
OC estrangeiros podem ser aceitos, desde que haja acordo de reconhecimento recíproco entre o sistema que o credenciou e o INMETRO
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CertificaçãoCaso dos EPI:
É compulsória a certificação de terceira parte
O certificado requerido é o CA (certificado de aprovação), concedido pelo Mtb com base em ensaios por laboratórios independentes
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Certificação
Existem 209 NBR sobre EPI
Quando não há NBR, usam-se normas estrangeiras ou o fabricante assina um termo de compromisso
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SISTEMAS DE GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO
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Sistemas de Gestão Integrados5 dimensões da gestão integrada:
Estratégia Qualidade: demandas do cliente Meio ambiente: demandas da sociedade Segurança: demandas dos trabalhadores Responsabilidade social: trabalhadores e sociedade
Requisitos da ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001 e ILO-OSH 2001 são similares. As normas são compatíveis
O aprendizado com a ISO 9001 tende a facilitar a implantação dos demais sistemas de gestão
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OHSAS 18001Occupational Health and Safety AssessmentSeries
Sistemas de gestão de segurança e saúde no trabalhoPublicada pelo BSI (British Standards Institution)
Elementos fundamentais do sistema de gestão: Política de saúde e segurançaPlanejamentoImplementação e operaçãoVerificação e ação corretivaAnálise crítica pela administração
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OSHAS 18001
Planejamento
Política de SST
Implementação e operação
Verificação
Análise crítica pela administração
A PC D
Ação corretiva
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1 Objetivo
2 Publicações de referência
3 Termos e definições
4 Elementos do Sistema de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho (SST)
4.1 Requisitos gerais
4.2 Política de SST
4.3 Planejamento
4.3.1 Planejamento para identificação de perigos e avaliação e controle de riscos
4.3.2 Requisitos legais e outros requisitos
4.3.3 Objetivos
4.3.4 Programa(s) de gestão da SST
4.4 Implementação e operação
4.4.1 Estrutura e responsabilidade
4.4.2 Treinamento, conscientização e competência
4.4.3 Consulta e comunicação
4.4.4 Documentação
4.4.5 Controle de documentos e dados
4.4.6 Controle operacional
4.4.7 Preparação e atendimento a emergências
4.5 Verificação e ação corretiva
4.5.1 Monitoramento e mensuração do desempenho
4.5.2 Acidentes, incidentes, não-conformidades e ações corretivas e preventivas
4.5.3 Registro e gestão de registros
4.5.4 Auditoria
4.6 Análise crítica pela administração
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OHSAS 18001
A norma não estabelece requisitos absolutos para o desempenho da SST,
além do comprometimento, expresso na política, de atender a legislação e
regulamentos aplicáveis, e o comprometimento com a melhoria
contínua
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Política de SST
A política prevencionista define linhas de conduta a serem observadas por pessoas e setores da empresa, com vistas às metas que devem ser alcançadas
Cada um, entre pessoas e setores, deve conhecer e entender o que lhe cabe cumprir na política de segurança e saúde
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Política de SST
A política abrange atividades de engenharia de segurança e da medicina do trabalho
Pode ser individual para cada uma dessas áreas
Ou pode ser unificada, em um texto único
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Política de SSTSem uma política, atividades correm o risco de mudar de rumo aleatoriamente
Quando muda a chefia do SESMT, profissional vindo de fora
Quando substitui um diretor
Estabelece referencial para avaliação de desempenho e comunicação com clientes e trabalhadores
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Política de SSTRecomendações da OHSAS 18001
A política deve:
Ser apropriada à natureza e escala dos riscos de SST da organizaçãoIncluir comprometimento com a melhoria contínuaIncluir comprometimento, no mínimo com os requisitos legaisSer documentada, implementada e mantidaSer comunicada a todos os funcionários
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Exemplo de PolíticaA XYZ ENGENHARIA RECONHECE QUE UM MEIO AMBIENTE DE TRABALHO SEGURO E SAUDÁVEL É FUNDAMENTAL PARA O BOM DESEMPENHO DE SEUS NEGÓCIOS. PARA ALCANÇAR ESSE OBJETIVO ASSUME SEIS COMPROMISSOS:
- Manter um sistema integrado de planejamento e controle, envolvendo a produção, segurança e saúde no trabalho
- Manter relação de transparência com clientes, fornecedores e colaboradores
- Integrar fornecedores e colaboradores no processo de planejamento e controle
- Buscar a melhoria contínua do desempenho, através do desenvolvimento tecnológico e gerencial
- Capacitar funcionários de todos os níveis, tendo em vista a aprendizagem da empresa em busca da melhoria contínua
- Respeitar a legislação e normas aplicáveis
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Na realidade, existem cerca de 50 normas similares a OHSAS 18001 em diversos países
Por isso, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) publicou diretrizes para sistemas de gestão de SST (ILO-OSH 2001)
http://mirror/public/english/protection/safework/managmnt/index.htmhttp://www.ilo.org/ public/english/protection/safework/managmnt/guide.htm
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ILO-OSH 2001
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ILO –OSH 2001Fornece diretrizes para implementação dos sistemas de gestão em dois níveis
Nível nacionalNível empresarial
Nível nacionalEstrutura nacional para sistemas de SST,
apoiados por leis e normas nacionaisDiretrizes para tratar de condições específicas
de empresas ou grupo de empresas (por ex: médias e pequenas empresas, tipo e grau de risco)
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ILO –OSH 2001Nível organizacional
Encoraja a integração com outros sistemas de gestãoCinco principais elementos: política,
organização, planejamento e implantação, avaliação e ação corretiva (Ciclo PDCA: plan, do, check, act) Enfatiza participação dos trabalhadores e SST
como responsabilidade dos gerentes de produçãoCertificação não é necessária
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