Linguagens e Códigos - ArteEnsino Médio, 1º. Ano
MODERNISMO – Semana de Arte Moderna no Brasil
ARTE, 1º. AnoModernismo – Semana de Arte Moderna no Brasil
A Semana de Arte Moderna de 22, realizada no Teatro Municipal de São Paulo, contou com a participação de escritores, artistas plásticos, arquitetos e músicos.
Inserida nas festividades de comemoração do centenário da independência do Brasil, em 1922, a Semana de Arte Moderna apresenta-se como a primeira manifestação coletiva pública na história cultural brasileira a favor de um espírito novo e moderno em oposição à cultura e à arte de teor conservador, predominantes no país desde o século XIX (1).
Imagem: Cartaz da Semana de Arte Moderna de 1922 / Di Cavalcanti / Acervo do Instituto de Estudos Brasileiros - USP - Arquivo Anita Malfatti / http://www.arquitetonico.ufsc.br/wp-content/uploads/semana-de-arte-moderna-de-1922.jpg
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Entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 1922, realiza-se um festival com uma exposição com cerca de 100 obras e três sessões literárias e musicais noturnas.
A produção de uma arte brasileira, afinada com as tendências vanguardistas da Europa sem perder o caráter nacional, era uma das grandes aspirações que a Semana tinha de divulgar (2).
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São Paulo dos anos 20 era a cidade que melhor apresentava condições para a realização de tal evento. Tratava-se de uma próspera cidade, que recebia grande número de imigrantes europeus e modernizava-se rapidamente, com a implantação de indústrias e reurbanização. Era, enfim, uma cidade favorável a ser transformada num centro cultural da época, abrigando vários jovens artistas (3).
Imagem: Guilherme Gaensly / Vale do Anhangabaú / Public DomainImagem: Caio Guimarães/ Teatro Municipal de São Paulo/ Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 2.0 Generic
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Esse era o ano em que o país comemorava o primeiro centenário da Independência e os jovens modernistas pretendiam redescobrir o Brasil, libertando-o das amarras que o prendiam aos padrões estrangeiros. Seria, então, um movimento pela independência artística do Brasil.
Os jovens modernistas da Semana negavam, antes de mais nada, o academicismo nas artes. A essa altura, estavam já influenciados esteticamente por tendências e movimentos como o Cubismo, o Expressionismo e diversas ramificações pós-impressionistas (4).
Imagem: Eliseu Visconti / Selo comemorativo do 1º centenario da independência / http://www.eliseuvisconti.com.br/Catalogo/Tecnica/2/Aquarelas.aspx
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Imagem: Autor Desconhecido / Vista do portal de acesso ao Parque de diversões no centenário da independência. / Museu da imagem e do som / http://www.dezenovevinte.net/arte%20decorativa/ad_mlr_ctr.htm
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Até aí, nenhuma novidade nem renovação. Mas, partindo desse ponto, pretendiam utilizar tais modelos europeus, de forma consciente, para uma renovação da arte nacional, preocupados em realizar uma arte nitidamente brasileira, sem complexos de inferioridade em relação à arte produzida na Europa.
Essa arte nova aparece inicialmente através da atividade crítica e literária de Oswald de Andrade, Menotti del Picchia, Mário de Andrade e alguns outros artistas que vão se conscientizando do tempo em que vivem (5).
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Oswald de Andrade, já em 1912, começa a falar do Manifesto Futurista, de Marinetti, que propõe “o compromisso da literatura com a nova civilização técnica”.
Ao mesmo tempo, Oswald de Andrade alerta para a valorização das raízes nacionais, que devem ser o ponto de partida para os artistas brasileiros. Assim, cria movimentos, como o Pau-Brasil, escreve para os jornais expondo suas ideias renovadores de grupos de artistas que começam a se unir em torno de uma nova proposta estética (6).
Revista paulista editada em São Paulo de 1911 até 1918. Tinha como principal articulador Oswald de Andrade e Emílio de Menezes. Revista de cunho literário, esportivo, sociedade paulista, crítico e com ideias pré-modernistas. Muito bem impressa e redigida. Esta é a capa do nº59 de 21 de Setembro de 1912, com uma crítica feroz ao governo do Presidente Hermes da Fonseca (1910-1914), que instituiu o Estado de Sítio no Brasil (7).
Imagem: Revista o Pirralho/ Autor desconhecido / http://revistas-paulistas.flogbrasil.terra.com.br/foto17333864.html
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Antes dos anos 20, são feitas em São Paulo duas exposições de pintura que colocam a arte moderna de um modo concreto para os brasileiros: a de Lasar Segall, em 1913 e a de Anita Malfatti, em 1917 (8).
Imagem: A Família/ Lasar Segall / http://www.febf.uerj.br/pesquisa/semana_22.html
Imagem: A estudante/ Anita Malfatti / Museu de Arte de São Paulo Assis / Copyright - Elizabeth Cecília Malfatti
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Vindo da Alemanha, o pintor Lasar Segall realizou uma exposição em São Paulo e outra em Campinas, ambas recebidas com uma fria polidez.
Desanimado, Segall seguiu de volta à Alemanha, só retornando ao Brasil dez anos depois, quando os ventos sopravam mais a favor (9).
Imagem: Perfil de Zulmira / Lasar Segall / Museu de arte contemporânea da universidade de São Paulo / Direitos do MAC
Imagem: Os mercadores/ Lasar Segall / http://www.mac.usp.br/mac/templates/projetos/seculoxx/modulo2/modernismo/artistas/segall/obras.htm
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A exposição de Anita Malfatti em 1917, recém chegada dos Estados Unidos e da Europa, foi outro marco para o Modernismo brasileiro. As obras da pintora, então afinadas com as tendências vanguardistas do exterior, chocaram grande parte do público, causando violentas reações da crítica conservadora (10).
Imagem: A boba/ Anita Mafaltti/ Museu de arte contemporânea da universidade de São Paulo / Copyright - Elizabeth Cecília Malfatti
Imagem: O homem amarelo / Anita Mafaltti / Ilustração do colega Mario de Andrade / Instituto de Estudos Brasileiros da USP/ Copyright - Elizabeth Cecília Malfatti.
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Dessa polêmica, o artigo de Monteiro Lobato para o jornal O Estado de S. Paulo, intitulado: “A propósito da Exposição Malfatti”, publicado na seção “Artes e Artistas” da edição de 20 de dezembro de 1917, foi a reação mais contundente dos espíritos conservadores (11).
Imagem: Monteiro Lobato/ "Nosso Século" (1980) da Editora Abril / Public Domain
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No artigo publicado nesse jornal, Monteiro Lobato, preso a princípios estéticos conservadores, afirma que “todas as artes são regidas por princípios imutáveis, leis fundamentais que não dependem do tempo nem da latitude” (12).
Imagem: Meu irmão Alexandre/ Anita Mafaltti / Copyright - Elizabeth Cecília Malfatti http://www.fapesp.br/publicacoes/anita/apresentacao.html#
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Mas Monteiro Lobato vai mais longe ao criticar os novos movimentos artísticos. Assim, escreve que “quando as sensações do mundo externo transformaram-se em impressões cerebrais, nós ‘sentimos’; para que sintamos de maneira diversa, cúbica ou futurista, é forçoso ou que a harmonia do universo sofra completa alteração, ou que o nosso cérebro esteja em ‘pane’ por virtude de alguma grave lesão. Enquanto a percepção sensorial se fizer normalmente no homem, através da porta comum dos cinco sentidos, um artista diante de um gato não poderá ‘sentir’ senão um gato, e é falsa a ‘interpretação que do bichano fizer um totó, um escaravelho ou um amontoado de cubos transparentes” (13)
. Imagem: A boba/ Anita Mafaltti/ Museu de arte contemporânea da universidade de São Paulo / Copyright - Elizabeth Cecília Malfatti / http://www.mac.usp.br/mac/templates/exposicoes/acervo/imgam4.asp
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A exposição, entretanto, marcou o início de uma luta, reunindo ao redor dela jovens despertos para uma necessidade de renovação da arte brasileira.Além disso, traços dos ideais que a Semana propunha já podiam ser notados em trabalhos de artistas que dela participaram (além de outros que foram excluídos do evento) (14).
Imagem: Taperinha na praia grande / Georg Przyrembel /http://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2011/01/28/a-arquitetura-na-semana-de-arte-moderna-de-1922/
Imagem: Interior de residência / Antonio Moyahttp://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2011/01/28/a-arquitetura-na-semana-de-arte-moderna-de-1922/
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Desde a exposição de Malfatti, havia dado tempo para que os artistas de pensamentos semelhantes se agrupassem. Em 1920, por exemplo, Oswald de Andrade já falava de amplas manifestações de ruptura, com debates abertos. Essa divisão entre os defensores de uma estética conservadora e os de uma renovadora prevaleceu por muito tempo e atingiu seu clímax na Semana de Arte Moderna (15).
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Imagem: Musa Impassível / Victor Brecheret / Pinacoteca do Estado de São Paulo / Foto tirada por Gabriel de Andrade Fernandes / http://www.flickr.com/photos/gaf/2530424140/
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No interior do teatro, foram apresentados concertos e conferências, enquanto no saguão foram montadas exposições de artistas plásticos, como:
• os arquitetos Antonio Moya e George Prsyrembel;
•os escultores Vítor Brecheret e W. Haerberg;
•os desenhistas e pintores Anita Malfatti, Di Cavalcanti, John Graz, Martins Ribeiro, Zina Aita, João Fernando de Almeida Prado, Ignácio da Costa Ferreira, Vicente do Rego Monteiro e Di Cavalcanti (o idealizador da Semana e autor do desenho que ilustra a capa do catálogo) (16).
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Além disso, havia escritores como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti del Picchia, Sérgio Milliet, Plínio Salgado, Ronald de Carvalho, Álvaro Moreira, Renato de Almeida, Ribeiro Couto e Guilherme de Almeida.
Na música, estiveram presentes nomes consagrados, como Villa-Lobos, Guiomar Novais, Ernâni Braga e Frutuoso Viana (17).
Imagem: Pierrô e Colombina / John Graz / Acervo Pessoal de John Graz / http://7c3grupodeestudos2011.blogspot.com/2011/05/john-graz-caroline-nomura-09-7c.html
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A Semana, de uma certa maneira, nada mais foi do que uma ebulição de novas ideias totalmente libertadas; nacionalistas em busca de uma identidade própria e de uma maneira mais livre de expressão.
Não se tinha, porém, um programa definido: sentia-se muito mais um desejo de experimentar diferentes caminhos do que de definir um único ideal moderno.
Lasar Segall - Morro Vermelho, 1926Imagem: Morro Vermelho / Lasar Segall / Museu Lasar Segall / http://www.museusegall.org.br/mlsItem.asp?sSume=2&sItem=125
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13/02/22- Segunda-feira
Casa cheia, abertura oficial do evento.
Espalhadas pelo saguão do Teatro Municipal de São Paulo, várias pinturas e esculturas provocam reações de espanto e repúdio por parte do público.
O espetáculo tem início com a confusa conferência de Graça Aranha, intitulada "A emoção estética da Arte Moderna".
Tudo transcorreu em certa calma neste dia (18).
Imagem: Programa da semana de arte moderna de1922 / Autor Desconhecido / http://www.febf.uerj.br/pesquisa/semana_22.html
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15/02/22 -Quarta-feira
Guiomar Novais era para ser a grande atração da noite. Contra a vontade dos demais artistas modernistas, aproveitou um intervalo do espetáculo para tocar alguns clássicos consagrados, iniciativa aplaudida pelo público. Mas a "atração" dessa noite foi a palestra de Menotti del Picchia sobre a arte estética.
Menotti apresenta os novos escritores dos novos tempos e surgem vaias e barulhos diversos (miados, latidos, grunhidos…) que se alternam e confundem com aplausos. Quando Ronald de Carvalho lê o poema intitulado ”Os Sapos”, de Manuel Bandeira (poema criticando abertamente o parnasianismo e seus adeptos). O público faz coro atrapalhando a leitura do texto.
A noite acaba em algazarra (19).
Enfunando os papos, Saem da penumbra, Aos pulos, os sapos. A luz os deslumbra.
Em ronco que aterra, Berra o sapo-boi: - "Meu pai foi à guerra!" - "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!".
O sapo-tanoeiro, Parnasiano aguado, Diz: - "Meu cancioneiroÉ bem martelado.
Vede como primo Em comer os hiatos! Que arte! E nunca rimo Os termos cognatos.
O meu verso é bom Frumento sem joio. Faço rimas com Consoantes de apoio.
Vai por cinquüenta anos Que lhes dei a norma: Reduzi sem danos A fôrmas a forma.
Clame a saparia Em críticas céticas:Não há mais poesia, Mas há artes poéticas..."
Urra o sapo-boi: - "Meu pai foi rei!"- "Foi!" - "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!".
Brada em um assomo O sapo-tanoeiro: - A grande arte é como Lavor de joalheiro.
Ou bem de estatuário. Tudo quanto é belo, Tudo quanto é vário, Canta no martelo".
Outros, sapos-pipas (Um mal em si cabe), Falam pelas tripas, - "Sei!" - "Não sabe!" - "Sabe!".
Longe dessa grita, Lá onde mais densa A noite infinita Veste a sombra imensa;
Lá, fugido ao mundo, Sem glória, sem fé, No perau profundo E solitário, é
Que soluças tu, Transido de frio, Sapo-cururu Da beira do rio...
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17/02/22 - Sexta-feira
O dia mais tranquilo da semana, apresentações musicais de Villa-Lobos, com participação de vários músicos.
O público em número reduzido, portava-se com mais respeito, até que Villa-Lobos entra de casaca, mas com um pé calçado com um sapato, e outro com chinelo; o público interpreta a atitude como futurista e desrespeitosa e vaia o artista impiedosamente. Mais tarde, o maestro explicaria que não se tratava de modismo e, sim, de um calo inflamado (20).
Imagem: Cartaz da Semana de Arte Moderna / Autor Desconhecido / http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Arte-moderna-8.jpg
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Entretanto, acredita-se que a Semana de Arte Moderna não tenha tido originalmente o alcance e amplitude que posteriormente foram atribuídos ao evento.
A exposição de arte, por exemplo, parece não ter sido coberta pela imprensa da época. Somente teve nota publicada por participantes da Semana que trabalhavam em jornais como Mário de Andrade, Menotti del Picchia e Graça Aranha (justamente os três conferencistas, cujas idéias causaram grande alarde na imprensa) (21).
Imagem: Retirantes / Candido Portinari / Col. Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand / http://www.proa.org/exhibiciones/pasadas/portinari/salas/id_portinari_retirantes.html
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A Semana não foi tão importante no seu contexto temporal, mas o tempo a presenteou com um valor histórico e cultural talvez inimaginável naquela época. Não havia entre seus participantes uma coletânea de ideias comum a todos, por isso ela se dividiu em diversas tendências diferentes, todas pleiteando a mesma herança (22).
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Entre os movimentos que surgiram na década de 1920, destacam-se:
•Movimento Pau-Brasil;•Movimento Verde-Amarelo e Grupo Anta;•Movimento antropofágico.
A principal forma de divulgação destas novas ideias se dava através das revistas.
Entre as que se destacam, encontram-se:
•Revista Klaxon e •Revista de Antropofagia.
Imagem: Revista Klaxon nº1 / Guilherme de Almeida / http://blogs.estadao.com.br/p2p/2010/03/16/antropofagia-digitalizada/
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O Movimento Pau-Brasil foi um movimento artístico lançado no Brasil em 1924 por Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral que apresentava uma posição primitivista, buscando uma poesia ingênua, de redescoberta do mundo e do Brasil e que foi inspirada nos movimentos de vanguarda europeus, devido às viagens que Oswald fazia à Europa.
O movimento exaltava a inovação na poesia, o primitivismo e a era presente, ao mesmo tempo em que repudiava a linguagem retórica na poesia. Convivem dialeticamente o primitivo e o moderno, o nacional e o cosmopolita, sendo ideologicamente a raiz do Movimento Antropofágico (23).
Imagem: Revista Pau Brasil / Tarsila do Amaral / http://letteri.blogger.com.br/2007_05_01_archive.html
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Liderado por Cassiano Ricardo, Menotti Del Picchia, Plínio Salgado e outros, o grupo acabou caindo num nacionalismo ufanista, escolhendo como símbolo de suas ideias a anta, animal que tinha uma função mítica na cultura tupi.
Esse movimento converteu- se, em 1926, no chamado Grupo da Anta, que seguiu uma linha de orientação política nitidamente de direita, da qual sairia, na década de 1930, o Integralismo de Plínio Salgado (24).
Movimento Verde-Amarelo e Grupo da Anta foram movimentos culturais decorrentes da Semana de Arte moderna em 1922. Na literatura tem por característica textos patrióticos, ufanistas e a idealização do país. Características formais, versos livres, sem rima, sem métrica, em estrofação e discurso não linear.
Recusando todo e qualquer contágio com ideias europeias, este movimento é uma reação às intenções primitivas do Pau – Brasil.
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O Manifesto Antropófago ou Antropofágico foi um manifesto literário escrito por Oswald de Andrade, publicado em maio de 1928, que tinha por objetivo repensar a dependência cultural brasileira.
Propunha basicamente devorar a cultura e as técnicas importadas e sua re-elaboração com autonomia, transformando o produto importado em exportável.
O nome do manifesto recuperava a crença indígena: os índios antropófagos comiam o inimigo, supondo que assim estavam assimilando suas qualidades (25).
Imagem: Manifesto Antropofago / Revista de Antropofagia, Ano 1, No. 1, maio de 1928. / http://antropofagia.uol.com.br/manifestos/antropofagico/
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O Manifesto foi publicado na primeira edição da Revista de Antropofagia, meio de comunicação responsável pela difusão do movimento antropofágico brasileiro.
A linguagem do manifesto é majoritariamente metafórica, contendo fragmentos poéticos bem-humorados e torna-se a fonte teórica principal do movimento (26).
Imagem: Revista de antropofagia / Autor Desconhecido / http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Revantrof.png
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O Manifesto Antropofágico foi um marco no Modernismo brasileiro, pois não somente mudou a forma do brasileiro de encarar o fluxo de elementos culturais do mundo, mas também colocou em evidência a produção própria, a característica brasileira na arte, ascendendo uma identidade tupiniquim no cenário artístico mundial (27).
Imagem: A Lua / Tarsila do Amaral / http://www.tarsiladoamaral.com.br/versao_antiga/historia.htm
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Logo após a realização da Semana, alguns artistas fundamentais que dela participaram acabam voltando para a Europa (ou indo lá pela primeira vez, no caso de Di Cavalcanti, dificultando a continuidade do processo que se iniciara (28).
Por outro lado, outros artistas igualmente importantes chegavam após estudos no continente, como Tarsila do Amaral, um dos grandes pilares do Modernismo Brasileiro (29).
Imagem: Mulheres Protestando / Di Cavalcanti / http://www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=2986&sid=9&tpl=printerview
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Houve ainda bastante confusão estilística e estrangeirismos contrários aos ideais da amostra, como demonstram títulos como "Sapho", de Brecheret, "Café Turco", de Di Cavalcanti ou "Cubismo" de Vicente do Rego Monteiro.Não resta dúvida, porém, que a Semana integrou grandes personalidades da cultura na época e pode ser considerada importante marco do Modernismo Brasileiro, com sua intenção nitidamente anti-acadêmica e introdução do país nas questões do século (30).
Imagem: Jardineiro (Mulato) / Zina Aita / http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=obra&cd_verbete=498&cd_obra=11639
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A própria tentativa de estabelecer uma arte brasileira, livre da mera repetição de fórmulas europeias foi de extrema importância para a nossa cultura e a iniciativa da Semana, uma das pioneiras nesse sentido. Aliás, o principal legado da Semana de Arte Moderna foi libertar a arte brasileira da reprodução nada criativa de padrões europeus, e dar início à construção de uma cultura essencialmente nacional (31).
Imagem: Sapateiro de Brodowski/ Cândido Portinari / http://www1.folha.uol.com.br/folha/galeria/album/20031229-portinari-10.shtml
Imagem: Catequese / Cândido Portinari / http://www.andreamachado.com.br/2011/07/no-atelie-de-portinari.html
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Ainda assim, nota-se até as últimas décadas do Século XX a influência da Semana de 1922, principalmente no Tropicalismo e na geração da Lira Paulistana nos anos 70 (Arrigo Barnabé, Itamar Assumpção, entre outros). O próprio nome Lira Paulistana é tirado de uma obra de Mário de Andrade.
Mesmo a Bossa Nova deve muito à turma modernista, pela sua lição peculiar de "antropofagia", traduzindo a influência da música popular norte-americana à linguagem brasileira do samba e do baião (32).
Imagem: Retrato de Joaquim Rego Monteiro / Vicente Rego Monteiro / Coleção Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo / http://www.andreamachado.com.br/2011/07/no-atelie-de-portinari.html
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Imagem: Meninos brincando / Cândido Portinari/ http://www.imaginariopoetico.com.br/manoel-de-barros-de-calcas-curtas/
Imagem: Grupo de meninas / Cândido Portinari/ Col. Museus Castro Maya / http://www.proa.org/exhibiciones/pasadas/portinari/salas/portinari_grupo_meninas.html
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Imagem: Os operarios/ Tarsila do Amaral / Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo / http://www.revistadehistoria.com.br/secao/em-dia/yes-nos-temos-muito-mais-que-bananas
Imagem: Abaporu / Tarsila do Amaral / Colección Costantini (Buenos Aires, Argentina) / Material protegido por direitos autorais no Brasil até 2043. / http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Abaporu.jpg
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Imagem: Mulheres na Janela / Di Cavalcanti / Estação Pinacoteca / http://ibuiky.blogspot.com/2008/06/ladres-roubam-obras-de-picasso-di.html
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Imagem: Mastros e Bandeirinhas / Alfredo Volpi / Coleção Particular / http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=obra&cd_verbete=17&cd_obra=1769
Imagem: Mastros e Bandeirinhas de fundo azul / Alfredo Volpi / http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_obras&acao=mais&inicio=49&cont_acao=7&cd_verbete=17
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• Artistas que iniciaram o Modernismo no Brasil e que participaram da Semana: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Víctor Brecheret, Plínio Salgado, Menotti Del Pichia, Guilherme de Almeida, Sérgio Milliet, Heitor Villa-Lobos entre outros.
ARTE, 1º. AnoModernismo – Semana de Arte Moderna no Brasil
ARTE, 1º. AnoModernismo – Semana de Arte Moderna no Brasil
Sugestões de links para ampliar o conhecimento sobre a Semana de Arte Moderna de 1922.
Museu Virtual - Museu de Arte Contemporânea da cidade de São Paulo http://www.macvirtual.usp.br/mac/conteudo/acervo/acervo.asp
Museu Virtual - Museu de Arte Brasileira (MAB)http://www.faap.br/museu/
Vídeo sobre a Semana de Arte Moderna http://www.youtube.com/watch?v=PLmPNFjx2Tk
Vídeo sobre a Semana de 22 ao som do Trenzinho Caipira de Villa Loboshttp://www.youtube.com/watch?v=61xrvZh0Cnw
ARTE, 1º. AnoModernismo – Semana de Arte Moderna no Brasil
Fontes de pesquisa:
- ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna; São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
- CHIPP, H.B. Teorias da Arte Moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
- GOMBRICH, E.H. A História da Arte. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1978.
- PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Editora Ática, 1994.
Slide Autoria / Licença Link da Fonte Data do Acesso
2 Cartaz da Semana de Arte Moderna de 1922 /
Di Cavalcanti / Acervo do Instituto de Estudos Brasileiros - USP - Arquivo Anita Malfatti / http://www.arquitetonico.ufsc.br/wp-content/uploads/semana-de-arte-moderna-de-1922.jpg
http://www.arquitetonico.ufsc.br/wp-content/uploads/semana-de-arte-moderna-de-1922.jpg
07/03/2012
4a Guilherme Gaensly / Vale do Anhangabaú / Public Domain
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Guilherme_Gaensly_-_Palacete_Prates_(Vale_do_Anhangaba%C3%BA),_ca._1920.jpg
07/03/2012
4b Caio Guimarães/ Teatro Municipal de São Paulo/ Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 2.0 Generic
http://www.flickr.com/photos/eltonmelo/142068682/sizes/o/in/photostream/
07/03/2012
5a Eliseu Visconti / Selo comemorativo do 1º centenario da independência / http://www.eliseuvisconti.com.br/Catalogo/Tecnica/2/Aquarelas.aspx
http://www.eliseuvisconti.com.br/Catalogo/Tecnica/2/Aquarelas.aspx
09/03/2012
5b Moeda de 500 reis / Coleção Eduardo Rezende/ http://www.moedasdobrasil.com.br/series.asp?s=19
http://www.moedasdobrasil.com.br/series.asp?s=19
09/03/2012
6a Oswald de Andrade / Autor desconhecido / Public Domain.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Oswald_de_andrade_1920.jpg
09/03/2012
Tabela de Imagens
Slide Autoria / Licença Link da Fonte Data do Acesso
6b Menotti del Picchia / Autor desconhecido /
Domínio Publico. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Menotti_del_Picchia.jpg?uselang=pt-br
09/03/2012
6c Mario de Andrade / Michelle Rizzo / Public Domain.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Mario_de_andrade_1928b.png
09/03/2012
7 Revista o Pirralho/ Autor desconhecido / http://revistas-paulistas.flogbrasil.terra.com.br/foto17333864.html
http://revistas-paulistas.flogbrasil.terra.com.br/foto17333864.html
09/03/2012
8a A Família/ Lasar Segall / http://www.febf.uerj.br/pesquisa/semana_22.html
http://www.febf.uerj.br/pesquisa/semana_22.html
09/03/2012
8b A estudante/ Anita Malfatti / Museu de Arte de São Paulo Assis / Copyright - Elizabeth Cecília Malfatti
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Anita_Malfatti_-_A_Estudante.jpg
09/03/2012
9a Perfil de Zulmira / Lasar Segall / Museu de arte contemporânea da universidade de São Paulo
http://www.mac.usp.br/mac/templates/projetos/seculoxx/modulo2/modernismo/artistas/segall/obras.htm
09/03/2012
9b Os mercadores/ Lasar Segall / http://www.mac.usp.br/mac/templates/projetos/seculoxx/modulo2/modernismo/artistas/segall/obras.htm
http://www.mac.usp.br/mac/templates/projetos/seculoxx/modulo2/modernismo/artistas/segall/obras.htm
09/03/2012
Tabela de Imagens
Slide Autoria / Licença Link da Fonte Data do Acesso
10a A boba/ Anita Mafaltti/ Museu de arte
contemporânea da universidade de São Paulo / Direitos do MAC
http://www.mac.usp.br/mac/templates/projetos/seculoxx/modulo2/modernismo/artistas/malfa/obras.htm
09/03/2012
10b O homem amarelo / Anita Mafaltti / Ilustração do colega Mario de Andrade / Instituto de Estudos Brasileiros da USP/ Direitos da USP http://obrasanitamalfatti.wordpress.com/
09/03/2012
11a Monteiro Lobato/ "Nosso Século" (1980) da Editora Abril / Public Domain
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Monteiro_Lobato.jpg
09/03/2012
11b O farol / Anita Mafaltti / Col. Chateaubriand Bandeira de Mello / Copyright - Elizabeth Cecília Malfatti. http://obrasanitamalfatti.wordpress.com/
09/03/2012
12 Meu irmão Alexandre/ Anita Mafaltti / Copyright - Elizabeth Cecília Malfatti http://www.fapesp.br/publicacoes/anita/apresentacao.html#
http://www.fapesp.br/publicacoes/anita/apresentacao.html#
09/03/2012
13 A boba/ Anita Mafaltti/ Museu de arte contemporânea da universidade de São Paulo / Copyright - Elizabeth Cecília Malfatti / http://www.mac.usp.br/mac/templates/exposicoes/acervo/imgam4.asp
http://www.mac.usp.br/mac/templates/exposicoes/acervo/imgam4.asp
09/03/2012
14a Taperinha na praia grande / Georg Przyrembel / http://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2011/01/28/a-arquitetura-na-semana-de-arte-moderna-de-1922/
http://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2011/01/28/a-arquitetura-na-semana-de-arte-moderna-de-1922/
09/03/2012
Tabela de Imagens
Slide Autoria / Licença Link da Fonte Data do Acesso
14b Interior de residência / Antonio Moya /
http://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2011/01/28/a-arquitetura-na-semana-de-arte-moderna-de-1922/
http://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2011/01/28/a-arquitetura-na-semana-de-arte-moderna-de-1922/
09/03/2012
15a Musa Impassível / Victor Brecheret / Pinacoteca do Estado de São Paulo / Foto tirada por Leandro Lanzoni / Wikimedia Commons
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Musaimpass.jpg
09/03/2012
15b Musa Impassível / Victor Brecheret / Pinacoteca do Estado de São Paulo / Foto tirada por Gabriel de Andrade Fernandes / http://www.flickr.com/photos/gaf/2530424140/
http://www.flickr.com/photos/gaf/2530424140/
09/03/2012
16 Capa do catálogo da Semana de arte moderna 1922 / Autor Desconhecido / United States Public Domain
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Semana_de_arte_moderna_1922.jpg?uselang=pt-br
09/03/2012
17 Pierrô e Colombina / John Graz / Acervo Pessoal de John Graz / http://7c3grupodeestudos2011.blogspot.com/2011/05/john-graz-caroline-nomura-09-7c.html
http://7c3grupodeestudos2011.blogspot.com/2011/05/john-graz-caroline-nomura-09-7c.html
09/03/2012
18 Morro Vermelho / Lasar Segall / Museu Lasar Segall / http://www.museusegall.org.br/mlsItem.asp?sSume=2&sItem=125
http://www.museusegall.org.br/mlsItem.asp?sSume=2&sItem=125
09/03/2012
Tabela de Imagens
Slide Autoria / Licença Link da Fonte Data do Acesso
19 Imagem: Programa da semana de arte moderna
de1922 / Autor Desconhecido / http://www.febf.uerj.br/pesquisa/semana_22.html
http://www.febf.uerj.br/pesquisa/semana_22.html
12/03/2012
21 Cartaz da Semana de Arte Moderna / Autor Desconhecido / http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Arte-moderna-8.jpg
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Arte-moderna-8.jpg
12/03/2012
22 Retirantes / Candido Portinari / Col. Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand / http://www.proa.org/exhibiciones/pasadas/portinari/salas/id_portinari_retirantes.html
http://www.proa.org/exhibiciones/pasadas/portinari/salas/id_portinari_retirantes.html
12/03/2012
23 Café / Candido Portinari / Museu Nacional de Belas Artes / http://www.portinari.org.br/candinho/candinho/gen_1.pl-BR+exact+OA-1191+GT-02++.htm
http://www.portinari.org.br/candinho/candinho/gen_1.pl-BR+exact+OA-1191+GT-02++.htm
12/03/2012
24 Revista Klaxon nº1 / Guilherme de Almeida / http://blogs.estadao.com.br/p2p/2010/03/16/antropofagia-digitalizada/
http://blogs.estadao.com.br/p2p/2010/03/16/antropofagia-digitalizada/
12/03/2012
25 Revista Pau Brasil / Tarsila do Amaral / http://letteri.blogger.com.br/2007_05_01_archive.html
http://letteri.blogger.com.br/2007_05_01_archive.html
12/03/2012
Tabela de Imagens
Slide Autoria / Licença Link da Fonte Data do Acesso
27 Manifesto Antropofago / Revista de
Antropofagia, Ano 1, No. 1, maio de 1928. / http://antropofagia.uol.com.br/manifestos/antropofagico/
http://antropofagia.uol.com.br/manifestos/antropofagico/
12/03/2012
28 Revista de antropofagia / Autor Desconhecido / http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Revantrof.png
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Revantrof.png
12/03/2012
29 A Lua / Tarsila do Amaral / http://www.tarsiladoamaral.com.br/versao_antiga/historia.htm
http://www.tarsiladoamaral.com.br/versao_antiga/historia.htm
12/03/2012
30 Mulheres Protestando / Di Cavalcanti / http://www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=2986&sid=9&tpl=printerview
http://www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=2986&sid=9&tpl=printerview
12/03/2012
31a Jardineiro (Mulato) / Zina Aita / http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=obra&cd_verbete=498&cd_obra=11639
http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=obra&cd_verbete=498&cd_obra=11639
12/03/2012
31b Homens trabalhando / Zina Aita / Coleção Yan de Almeida Prado / http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=obra&cd_verbete=498&cd_obra=11638
http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=obra&cd_verbete=498&cd_obra=11638
12/03/2012
Tabela de Imagens
Slide Autoria / Licença Link da Fonte Data do Acesso
32a Sapateiro de Brodowski/ Cândido Portinari /
http://www1.folha.uol.com.br/folha/galeria/album/20031229-portinari-10.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/folha/galeria/album/20031229-portinari-10.shtml
12/03/2012
32b Catequese / Cândido Portinari / http://www.andreamachado.com.br/2011/07/no-atelie-de-portinari.html
http://www.andreamachado.com.br/2011/07/no-atelie-de-portinari.html
12/03/2012
33 Retrato de Joaquim Rego Monteiro / Vicente Rego Monteiro / Coleção Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo / http://www.andreamachado.com.br/2011/07/no-atelie-de-portinari.html
http://www.andreamachado.com.br/2011/07/no-atelie-de-portinari.html
12/03/2012
34a Grupo de meninas / Cândido Portinari/ Col. Museus Castro Maya / http://www.proa.org/exhibiciones/pasadas/portinari/salas/portinari_grupo_meninas.html
http://www.proa.org/exhibiciones/pasadas/portinari/salas/portinari_grupo_meninas.html
12/03/2012
34b Meninos brincando / Cândido Portinari/ http://www.imaginariopoetico.com.br/manoel-de-barros-de-calcas-curtas/
http://www.imaginariopoetico.com.br/manoel-de-barros-de-calcas-curtas/
12/03/2012
35a Os operarios/ Tarsila do Amaral / Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo / http://www.revistadehistoria.com.br/secao/em-dia/yes-nos-temos-muito-mais-que-bananas
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/em-dia/yes-nos-temos-muito-mais-que-bananas
12/03/2012
Tabela de Imagens
Slide Autoria / Licença Link da Fonte Data do Acesso
35b Abaporu / Tarsila do Amaral / Colección
Costantini (Buenos Aires, Argentina) / Material protegido por direitos autorais no Brasil até 2043. / http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Abaporu.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Abaporu.jpg
12/03/2012
36 Mulheres na Janela / Di Cavalcanti / Estação Pinacoteca / http://ibuiky.blogspot.com/2008/06/ladres-roubam-obras-de-picasso-di.html
http://ibuiky.blogspot.com/2008/06/ladres-roubam-obras-de-picasso-di.html
12/03/2012
37a Mastros e Bandeirinhas de fundo azul / Alfredo Volpi / http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_obras&acao=mais&inicio=49&cont_acao=7&cd_verbete=17
http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_obras&acao=mais&inicio=49&cont_acao=7&cd_verbete=17
12/03/2012
37b Bandeirinhas / Alfredo Volpi / Coleção do artista / http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=obra&cd_verbete=17&cd_obra=1795
http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=obra&cd_verbete=17&cd_obra=1795
12/03/2012
Tabela de Imagens
37c Composição em ogiva / Alfredo Volpi / http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_obras&acao=menos&inicio=57&cont_acao=8&cd_verbete=17
http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_obras&acao=menos&inicio=57&cont_acao=8&cd_verbete=17
12/03/2012
37d Mastros e Bandeirinhas / Alfredo Volpi / Coleção Particular / http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=obra&cd_verbete=17&cd_obra=1769
http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=obra&cd_verbete=17&cd_obra=1769
12/03/2012
38 Menino e Ovelha / Alfredo Volpi / Coleção Gilberto Chateaubriand / http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=obra&cd_verbete=3494&cd_obra=2503
http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=obra&cd_verbete=3494&cd_obra=2503
12/03/2012
39 Mural de Vidro em homenagem a imprensa / Di cavalcanti / fachada do hotel Novotel Jaraguá / http://toursp.blogspot.com/2009/02/di-cavalcanti.html
http://toursp.blogspot.com/2009/02/di-cavalcanti.html
12/03/2012
Tabela de Imagens
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