CLIPPING 19 de novembro de 2019
“Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.”
]
2
Grupo de Comunicação
SUMÁRIO
ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4
Cetesb realiza palestras e treinamento sobre gestão de produtos químicos ........................................... 4
Quase metade da população brasileira vive sem tratamento de esgoto ................................................ 6
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 7
Estúdio e Pavilhão Vera Cruz recebe exposição inédita ....................................................................... 7
Sabesp tem lucro 113,9% maior no terceiro trimestre ....................................................................... 8
Sabesp diz estar pronta pra concorrer fora de SP .............................................................................. 9
Homens são detidos ao serem flagrados pescando durante a piracema em Guareí ............................... 10
PM Ambiental detém caçador que mantinha pássaros em cativeiro em Pedro de Toledo, SP .................. 11
Caminhão tomba, mata motorista e provoca incêndio em rodovia ...................................................... 12
Acidente grave na Rodovia dos Tamoios ......................................................................................... 13
CETESB faz treinamento de combate ao óleo com prefeituras ........................................................... 14
Preocupados com óleo do nordeste, Caraguatatuba vai receber treinamentos para tratar do incidente ... 15
“Seminário de Energias Alternativas” debate tendências e perspectivas do setor, no dia 26/11, em Limeira
(SP) ........................................................................................................................................... 16
Revestimentos de respeito: cerâmicas e seu favoritismo .................................................................. 18
Ministério Público pede descontaminação do solo próximo à Estação do Ouro ...................................... 20
Antônio José do Carmo: Cetesb abandona suas funções ................................................................... 21
Voe pelas belezas e recantos de Araçoiaba da Serra ........................................................................ 22
Debate sobre o meio ambiente - Bloco 2 ........................................................................................ 24
Desassoreamento da lagoa do Bosque ManoelJorge começajá em novembro ...................................... 25
Qualidade do ar em Santa Gertrudes é tema de reunião ................................................................... 26
Câmara Municipal de Mogi das Cruzes vai discutir projeto de saneamento .......................................... 28
Sistema Cantareira opera com 39,2% da capacidade e entra em atenção ........................................... 29
Sabesp iniciou nesta segunda-feira a última etapa das obras de melhoria na rede de abastecimento de água em Vicente de Carvalho ........................................................................................................ 31
Os 20 maiores lucros e prejuízos do terceiro trimestre de 2019 ......................................................... 32
Reclamação sobre o aumento da ................................................................................................... 34
Manutenção da Sabesp deixa 6 bairros sem água em Guarulhos nesta terça-feira ............................... 35
Em busca de soluções para saneamento básico ............................................................................... 36
Atila Jacomussi anuncia redução de 20% na tarifa do esgoto ............................................................ 37
Oposição concorda com venda, mas cobra transparência sobre destino de recursos ............................. 38
Nível do Sistema Cantareira está abaixo dos 40% de sua capacidade ................................................. 39
3
Grupo de Comunicação
Programa Metrópole Em Foco / Entrevista com o Subprefeito do Ipiranga Caio Vinícius de Moura Luz / Parte II ...................................................................................................................................... 40
Primeira etapa da construção de galeria está atrasada em Vargem Grande do Sul ............................... 41
Região fora da PPP dos piscinões ................................................................................................... 42
O Prefeito e a Comunidade ........................................................................................................... 43
Primeira fase do Porto São Paulo é prevista para 2021 ..................................................................... 44
Entrevista com Andréa Ferreira, gerente de controle e planejamento da Sabesp.................................. 45
VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 46
O erro é deles, a conta é nossa ..................................................................................................... 46
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 48
Desmatamento na Amazônia bate recorde e cresce 29,5% em 12 meses ........................................... 48
Painel - Mesmo sem acordo com o Novo, ex-presidente da UnitedHealth tem pretensões políticas ......... 51
Mônica Bérgamo - Joice Hasselmann fará PowerPoint para denunciar milícias digitais .......................... 52
Painel - Temendo protestos, governantes tentam acalmar funcionalismo e pedem monitoramento de atos
................................................................................................................................................. 54
ESTADÃO ................................................................................................................................... 55
Salles atrasou em 5 meses publicação de metas de servidores do Ibama ........................................... 55
Estudo mapeia o bioma e o que existe no ar que respiramos ............................................................ 56
Conter desmate na Amazônia passa por monitoramento e fiscalização, dizem especialistas .................. 57
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 60
Brumadinho leva SEC a abrir investigação contra Vale, diz jornal ...................................................... 60
No avanço do desmate perdem quase todos ................................................................................... 61
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Grupo de Comunicação
ENTREVISTAS Veículo: Portal do Governo SP
Veículo2: O Verídico
Data: 31/10/2019
Cetesb realiza palestras e
treinamento sobre gestão de produtos químicos
Eventos de capacitação foram promovidos em
parceria com o Centro de Vigilância Sanitária,
da Secretaria da Saúde do Estado
A Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo (Cetesb), na qualidade de Centro
Regional da Convenção de Estocolmo sobre
Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs), em
parceria com o Centro de Vigilância Sanitária,
da Secretaria da Saúde do Estado (CVS/SES),
promoveu um ciclo de palestras e treinamento
sobre gestão de produtos químicos, com
cooperação da Agência de Produtos Químicos
da Suécia.
Os eventos foram realizados entre 4 e 8 de
novembro, em São Paulo. No dia 4, a
presidente da CETESB, Patrícia Iglecias,
recebeu especialistas da agência sueca:
Lennnart Docks, gerente do Programa
Internacional de Treinamentos; Mats Forkman,
assessor da Unidade Internacional; e Cecília
Westöö, assessora sênior da Unidade
Internacional.
A presidente esteve acompanhada de Jorge
Gouveia, gerente do Departamento de
Desenvolvimento Estratégico e Institucional da
Companhia; Rosimeire Molina, do
Departamento de Cooperação Institucional e
Internacional; e Lady Virginia Traldi Meneses,
gerente da Divisão de Acordos Multilaterais
(PDA).
Durante o encontro, potenciais atividades a
serem desenvolvidas foram identificadas,
assim como a possibilidade de cooperação
direta entre a agência da Suécia e a Cetesb.
Também foi realizado o seminário de “Políticas
Integradas de Segurança Química e Gestão de
Resíduos para Proteção da Saúde Coletiva”,
com a participação dos especialistas europeus.
Foram abordados o tema da segurança
química no contexto da Agenda sobre
Desenvolvimento Sustentável – 2030, a visão
geral sobre o controle de produtos químicos no
Brasil, as estratégias na Suécia e as iniciativas
paulistas no gerenciamento de produtos
químicos e avaliação de risco.
Capacitação
Cerca de 170 profissionais, de órgãos de
saúde, trabalho e meio ambiente, além de
estudantes e pesquisadores das universidades,
assim como representantes do setor industrial
e da sociedade civil, participaram do
seminário.
Como parte do programa de capacitação com
a agência sueca, 35 profissionais de diversos
segmentos e estudantes integraram o
Treinamento Internacional sobre
Desenvolvimento de Estratégias para o
Gerenciamento Nacional de Produtos
Químicos, promovido pela Companhia e Escola
Superior Cetesb, no auditório do CVS, na
capital.
De acordo com Lady Virginia, a Cetesb
trabalha em cooperação com o órgão sueco e
a Agência de Cooperação de Desenvolvimento
Internacional da Suécia (Sida), de modo a
fortalecer as capacidades institucionais, para a
gestão adequada de produtos químicos dos
5
Grupo de Comunicação
países da América Latina e Caribe, em especial
nos estados brasileiros.
Neste ano, a prioridade foi a capacitação de
profissionais do Estado de São Paulo, com a
parceria do CVS.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-
noticias/cetesb-realiza-palestras-e-
treinamento-sobre-gestao-de-produtos-
quimicos/
https://www.overidico.com.br/cetesb-realiza-
palestras-e-treinamento-sobre-gestao-de-
produtos-quimicos
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6
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Bandeirantes
Data: 19/11/2019
Quase metade da população brasileira vive sem tratamento de esgoto
http://cloud.boxnet.com.br/wza3hmg
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Grupo de Comunicação
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MEIO AMBIENTE Veículo: ABC Repórter
Data: 19/11/2019
Estúdio e Pavilhão Vera Cruz recebe exposição inédita
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=33818337&e=577
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8
Grupo de Comunicação
Veículo: ABC Repórter
Data: 19/11/2019
Sabesp tem lucro 113,9% maior no
terceiro trimestre
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=33826120&e=577
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9
Grupo de Comunicação
Veículo: Valor Econômico
Data: 19/11/2019
Sabesp diz estar pronta pra concorrer
fora de SP
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=33826012&e=577
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10
Grupo de Comunicação
Veículo: G1 Itapetininga
Data: 19/11/2019
Homens são detidos ao serem
flagrados pescando durante a piracema em Guareí
Foram encontrados peixes nativos que estão
proibidos de serem pescados, varas, linha e
outros objetos.
Por G1 Itapetininga e Região
Quatro pessoas foram detidas pela prática de
pesca durante o período de Piracema no bairro
Areia Branca, em Guareí (SP), nesta segunda-
feira (18).
De acordo com as informações da Polícia
Militar Ambiental, eles foram flagrados com
varas às margens de um córrego.
Homens são detidos ao serem flagrados
pescando durante a piracema em Guareí
Com eles foram encontrados peixes nativos
que estão proibidos de serem pescados, além
de varas, linha e outros objetos utilizados para
a pesca.
Ainda segundo a polícia, os quatro foram
encaminhados ao plantão policial de
Itapetininga (SP), onde foi estipulada uma
fiança. A quantia foi paga e eles foram
liberados.
https://g1.globo.com/sp/itapetininga-
regiao/noticia/2019/11/18/homens-sao-
detidos-ao-serem-flagrados-pescando-
durante-a-piracema-em-guarei.ghtml
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11
Grupo de Comunicação
Veículo: G1
Data: 19/11/2019
PM Ambiental detém caçador que
mantinha pássaros em cativeiro em Pedro de Toledo, SP
Dono do local foi multado em R$ 349 mil por
crimes ambientais. Grande parte das aves
foram soltas em reserva ambiental.
Por G1 Santos
Policiais militares encontraram pássaros
mantidos em cativeiro, dois mamíferos e um
réptil abatidos em Pedro de Toledo, no interior
de São Paulo. Um homem foi multado em R$
349 mil e responderá por diversos crimes
ambientais.
De acordo com a Polícia Militar Ambiental, a
residência ficava localizada no bairro Aldeia
São José. Na última sexta-feira (15), os
policiais encontraram e apreenderam de 73
aves silvestres e uma gaiola de transporte,
que costuma ser utilizada por traficantes de
animais. No local, eles ainda encontraram dois
dois saruês e um teiú mortos, além de
dezenas de armadilhas.
Dos 73 pássaros apreendidos, 62 foram soltos
em uma reserva ambiental na região de Pedro
de Toledo. Os demais pássaros foram
encaminhados ao Centro de Pesquisa e
Triagem de Animais Selvagens (CEPTAS),
localizado em Cubatão.
Ainda segundo a Polícia Ambiental, o
responsável pelo local foi multado em R$ 349
mil e responderá em liberdade por caçar,
manter em cativeiro e por maus-tratos aos
animais da fauna silvestre.
https://g1.globo.com/sp/santos-
regiao/noticia/2019/11/18/pm-ambiental-
detem-cacador-que-mantinha-passaros-em-
cativeiro-em-pedro-de-toledo-sp.ghtml
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12
Grupo de Comunicação
Veículo: Agora SP
Data: 19/11/2019
Caminhão tomba, mata motorista e
provoca incêndio em rodovia
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=33829554&e=577
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13
Grupo de Comunicação
Veículo: TV Globo
Data: 19/11/2019
Acidente grave na Rodovia dos
Tamoios
http://cloud.boxnet.com.br/tw4gdqu
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14
Grupo de Comunicação
Veículo: Tamoios News
Data: 18/11/2019
CETESB faz treinamento de combate
ao óleo com prefeituras
https://www.tamoiosnews.com.br/cidades-
2/cetesb-faz-treinamento-de-combate-ao-
oleo-com-prefeituras/
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15
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Band Vale
Veículo2: TV Bandeirantes
Data: 18/11/2019
Preocupados com óleo do nordeste, Caraguatatuba vai receber
treinamentos para tratar do incidente
http://cloud.boxnet.com.br/uwybvcy
http://cloud.boxnet.com.br/usaxjla
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16
Grupo de Comunicação
Veículo: Sucesso no campo
Veículo2: Campo e Negócios
Data: 31/10/2019
“Seminário de Energias Alternativas” debate tendências e perspectivas do
setor, no dia 26/11, em Limeira (SP)
Evento, realizado pela AEASP, será na UNIP e
abordará desafios e soluções da matriz
energética brasileira
Com o intuito de discutir desafios, novas
tendências, soluções e incrementos para a
produção energética que supra a cobertura de
todo território nacional, será promovido o
“Seminário de Energias Alternativas”,
realizado pela AEASP – Associação de
Engenheiros Agrônomos do Estado de São
Paulo. O evento, que será no dia 26 de
novembro, a partir das 7h30, na Universidade
Paulista – UNIP, em Limeira (SP), com entrada
gratuita, reunirá lideranças do setor,
representantes de instituições públicas,
privadas e profissionais que atuam no
segmento.
De acordo com a Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel), mais de 60% do total da
energia consumida no Brasil vem de usinas
hidrelétricas e o país possui uma das matrizes
energéticas mais limpas do mundo.
Entretanto, é a sexta mais cara de todo o
planeta. Por outro lado, o Brasil tem potencial
para explorar outras fontes de produção de
energia. Por isso, além de tratar sobre energia
hídrica, a programação do “Seminário de
Energias Alternativas” vai trazer à tona
debates sobre energia eólica, solar, biomassa,
questões ambientais e iluminação pública.
A abertura do evento contará com a
participação de lideranças do setor e o
primeiro painel às 9h tratará de Energia Solar
com palestras do presidente da AEAA –
Associação dos Engenheiros, Agrônomos e
Arquitetos de Americana, Renato Arcanjo de
Castro, de representante da UNICAMP –
Universidade Estadual de Campinas e
moderação do diretor da Faculdade de
Agronegócios de Holambra, Geraldo Eysink.
Na sequência, às 9h50, o painel Energia Eólica
contará com a participação do diretor
operacional da Eletrovento, Carlos Paschoal
Fernandes e Antonioni Rosada, da Associação
dos Engenheiros e Arquitetos de Limeira –
AEAL, professor da UNIP e Chefe da Divisão de
Iluminação Pública da Prefeitura Municipal de
Limeira.
O painel Energia Hídrica, moderado pelo chefe
da Embrapa Meio Ambiente, Marcelo Augusto
Boechat Morandi, será às 10h40 e contará
com palestras de Geraldo Lúcio Tiago Filho, do
Centro Nacional de Referência em Pequenas
Centrais Hidroelétricas e de representantes da
empresa Bombas Annauger, os engenheiros
Fábio Ré e Vinícius Barbosa.
Para tratar do tema Biomassa, participam do
painel às 11h30, o diretor-superintendente da
Cocal, Paulo Zanetti e o diretor Agroindustrial
da Usina São Martinho, Nelson Sudan Junior,
com moderação do deputado estadual, Itamar
Borges.
Em seguida, às 12h20, o painel Questões
Públicas: Licenças Ambientais e Iluminação
será moderado pelo prefeito de Limeira, Mário
Botin e contará com a participação da
diretora de Controle e Licenciamento
Ambiental da Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo – Cetesb, Zuleica
Lisboa; do engenheiro em eficiência
energética da Elektro, Lucas Rafacho; do
assessor do Secretário de Desenvolvimento
Regional do Estado de São Paulo, Ronaldo
Daher e do superintendente do Setor Público
do Banco do Brasil, Elias Almeida da Silva.
O debate final contará com a participação do
secretário de Desenvolvimento Regional do
17
Grupo de Comunicação
Estado de São Paulo, Marco Vinholi; do
secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente
do Estado de São Paulo, Marcos Penido; do
presidente da AEASP, João Lammel; do
prefeito de Limeira, Mario Botion; do
presidente do CREA-SP, Vinícius Marchese
Marinelli; do presidente da Câmara de Limeira,
Sidney Pascotto; do Coordenador do Colégio
de Entidades Regionais (CDER-CREA-SP),
Mamede Abou Dehn Júnior, do Diretor da
UNIP, Walter Guedes Filho e do presidente da
AEAL, Alexandre Gaib.
O “Seminário de Energias Alternativas” é
realizado pela Associação de Engenheiros
Agrônomos do Estado de São Paulo – AEAESP,
com o apoio do Conselho Federal de
Engenharia e Agronomia do Estado de São
Paulo – CREA-SP, Associação de Engenheiros e
Arquitetos de Limeira (AEAL), Universidade
Paulista – Unip e Coordenador do Colégio de
Entidades Regionais (CDER-CREA-SP).
Fonte: Attuale Comunicação
https://www.sucessonocampo.com.br/noticias
/seminario-de-energias-alternativas-debate-
tendencias-e-perspectivas-do-setor-no-dia-26-
11-em-limeira-sp/
https://campoenegocios.com.br/seminario-de-
energias-alternativas-debate-tendencias-e-
perspectivas-do-setor-no-dia-26-11-em-
limeira-sp/
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18
Grupo de Comunicação
Veículo: ArqXP
Data: 18/11/2019
Revestimentos de respeito: cerâmicas
e seu favoritismo POR ALINE BARBOSA
Lâminas extremamente finas, grandes
formatos, redução do emprego de zircônio.
Estes são apenas alguns dos pontos de
atenção na indústria de revestimentos
Os revestimentos cerâmicos são o resultado
da mistura de diversas argilas que recebem
uma técnica de queima diferente para cada
resultado desejado. Basicamente, são os
insumos “argila, feldspato, quartzo, caulim,
filito, torta e resíduos moídos resultantes do
processo de fabricação” os principais
elementos utilizados na produção, explica Davi
de Almeida Fernandes, operador de sistema
de gestão da Cerâmica Atlas.
Atualmente, “utiliza-se também vidros de telas
de TVs e monitores de computadores, vidro de
lâmpadas fluorescentes descontaminadas e
até cinzas provenientes da queima da lenha
na produção dos revestimentos”, conta
Ludmila Lepri, diretora de marketing da Lepri
Cerâmicas. Para a redução de consumo de
energia, a marca tem diminuído o tempo de
queima dos produtos, o que provoca a
redução no consumo de gás, de energia
elétrica e a diminuição da emissão de gases de
poluentes.
A Cerâmica Atlas, outro player do setor no
Brasil, criou a linha REC – Revestimento
sustentável: feita com 65% de material
reciclado da própria fábrica. Segundo Almeida,
“são revestimentos indicados para projetos de
engenharia que se preocupam com o meio-
ambiente e priorizam produtos ecologicamente
corretos”.
Reaproveitamento de resíduos
“A Indústria Cerâmica tem um poder muito
grande de absorver na produção industrial
diversos materiais descartados na construção
civil.” É o que garante Ludmila Lepri, diretora
de marketing da Lepri Cerâmicas. A empresa,
em seu processo produtivo, investe desde
2005 na busca por matérias-primas que
venham do descarte de outras indústrias, com
o foco no reaproveitamento de materiais.
A executiva conta que a primeira substituição
começou com a utilização de vidros de
lâmpadas descontaminados, e seguiu para
telas de TV e monitores de computador.
“Utilizamos ainda resíduos de louças sanitárias
e até lama proveniente do desastre de
Mariana”, conta. Cerca de 95% do portfólio de
produtos da marca são fabricados com
materiais descartados. Alguns exemplos são a
Coleção de Bricks, Coleção Terracota e
Coleção Raku. Um exemplo desse processo é o
Brick Natura Cappuccino que surgiu com o
reaproveitamento da lama de Mariana.
Impressoras digitais diminuem o consumo de
água
A Cerâmica Atlas recentemente adquiriu
impressora digital (HD), que conforme sua
tecnologia, vêm proporcionar considerável
redução no consumo de água e energia
elétrica durante utilização no processo. Além
disso, “tem perspectivas de novas aquisições
deste tipo de equipamento para substituir as
linhas convencionais de esmaltação.
Atualmente, faz-se a aplicação das texturas
dos esmaltes por meio de cabines de
esmaltação”, explica Davi Almeida.
Tecnologia Contínua
Quando se fala em grandes formatos,
entende-se na indústria de revestimentos o
emprego de alta tecnologia. A grande
inovação, segundo Patrícia Uchida, Gerente
Industrial da Roca Cerâmica, está nas lâminas
extremamente finas, com apenas 7 mm de
19
Grupo de Comunicação
espessura. “Isso foi alcançado graças à
tecnologia Contínua+, exclusiva da Roca
Cerâmica nas Américas, que utiliza uma
super-compactadora para produzir os
revestimentos em lâminas contínuas”, explica.
O resultado são revestimentos em grandes
formatos, com extrema resistência, qualidade
e acabamento perfeitos.
No que diz respeito à sustentabilidade, a
tecnologia Contínua+ reduz potencialmente o
consumo de recursos naturais, principalmente
de zircônio, material extremamente escasso,
encontrado em apenas duas minas no mundo.
Com esta metodologia, foi possível não só
reduzir a quantidade empregada desse
material, como também reduzir o consumo de
energia. “O moinho contínuo de dois estágios
utiliza apenas um terço da energia elétrica
utilizada por moinhos descontínuos”, explica
Uchida. Isso resulta em maior economia de
água no processo de fabricação, pois não é
necessária a limpeza do equipamento a cada
troca de massa.
8 maneiras de aprimoramento no processo de
produção de cerâmicas
Fonte: Davi de Almeida Fernandes, operador
de sistema de gestão da Cerâmica Atlas.
Tratamento de efluentes gerados no processo
produtivo.
Reutilização da água tratada na produção.
Reaproveitamento dos resíduos moídos
descartados pelo processo fabril,
reaproveitamento de resíduos do processo da
Estação de Tratamento de Esgotos (ETE)
posteriormente reintegrados no processo
produtivo.
Controle na geração, armazenamento e
destinação correta dos resíduos perigosos
gerados no processo produtivo, destinando-os
a coletores credenciados pela Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo
(CETESB) ou órgãos correspondentes em
outros estados.
Política interna de coleta seletiva e destinação
aos coletores.
Instalação de equipamentos adequados para a
captação de materiais particulados gerados
pela atividade fabril.
Frequente umidificação dos pátios de
matérias-primas e vias de tráfego da empresa,
a fim de evitar a poluição do ar ocasionada
pela ação dos ventos.
Aquisição de novas tecnologias de fabricação
para reduzir o consumo energético e aumentar
a eficiência na produtividade.
https://arqxp.com/revestimentos-de-respeito-
ceramicas-e-seu-favoritismo/
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20
Grupo de Comunicação
Veículo: Cidade On
Veículo2: G1
Veículo3: TV TEM São Carlos
Data: 19/11/2019
Ministério Público pede descontaminação do solo próximo à
Estação do Ouro
Contaminação por um óleo tóxico e
cancerígeno chamado ascarel
Um problema perigoso e escondido no meio do
mato e das ruínas da antiga Estação
Ferroviária de Araraquara, conhecida como
Estação do Ouro, está sendo investigado pelo
Ministério Público Federal (MPF). É um caso
grave de contaminação no solo por um óleo
tóxico e cancerígeno, chamado ascarel, que
pode estar colocando em risco a vida das
famílias que moram nas redondezas.
Segundo o Procurador da República, Rudson
Coutinho da Silva, o Ministério Público Federal
três análises foram feitas na região antiga
subestação do ouro. "Foram feitas análises no
solo, em uma água superficial e em um água
de poço, mais profunda. No solo foi
encontrado ascarel, nas águas foram
encontrados outros óleos que não o ascarel",
diz o procurador.
A Estação do Ouro era responsável por
abastecer de energia elétrica, a antiga estação
ferroviária. Os transformadores eram
abastecidos com óleo tóxico: o ascarel.
"Depois que houve a desativação desta
subestação, o local foi invadido e muitos itens
levados e por isso acreditamos que vazou este
óleo", afirma.
O problema é antigo. O caso foi apontado por
um vereador e se transformou em um
inquérito civil público estadual.
Em 2014 foi encaminhado para a união e o
Ministério Público Federal abriu uma ação civil.
O ambientalista Adalberto Cunha, explica que
o óleo (que não é mais usado comercialmente
hoje em dia) é altamente tóxico e
cancerígeno.
Ele ainda lembra ainda que essa região é uma
área importante de recarga do aquífero
guarani. "Esse material ao chegar no solo
também pode contaminar a água e o lençol
freático", diz Cunha.
Para tentar amenizar o problema, parte dessa
área contaminada do solo precisa ser retirada
e ser destinada de forma correta o quanto
antes. "Primeiro passo é retirar estes
transformadores e ter uma destinação correto
e os óleos destruídos", afirma.
Descontaminação
O Procurador da República, Rudson Coutinho
Da Silva explica que com as análises prontas,
o Ministério Público pediu a descontaminação
da área. "A ideia é que essa área seja
protegida que impeça o acesso das pessoas
para que não haja risco à saúde", explica.
Segundo o procurador, o próximo passo do
processo é a notificação tanto da união quanto
do município para que os dois apresentem as
versões dos fatos, em seguida o juiz fará o
julgamento.
A União informou que não deveria ter sido
citada na ação porque desde 2010 é o
município que tem a guarda provisória da
estação e da subestação do ouro.
Já a Prefeitura disse que ainda não recebeu
uma intimação sobre o assunto.
A Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo (Cetesb) informou que a rede que
informou que a rede ferroviária federal já foi
autuada por não atender as exigências
técnicas solicitadas e que uma nova vistoria
vai ser feita no nos próximos dias e que os
responsáveis poderão ser autuados
novamente.
https://www.acidadeon.com/araraquara/cotidi
ano/cidades/NOT,0,0,1463445,ministerio+pub
lico+pede+descontaminacao+do+solo+proxim
o+a+estacao+do+ouro.aspx
https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-
regiao/noticia/2019/11/18/mpf-quer-
descontaminacao-de-area-de-com-oleo-toxico-
e-cancerigeno-em-araraquara.ghtml
http://cloud.boxnet.com.br/ttsgw3d
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21
Grupo de Comunicação
Veículo: Folha da Região
Data: 18/11/2019
Antônio José do Carmo: Cetesb abandona suas funções
A Companhia Estadual de Tecnologia em
Saneamento Básico, ganhou durante muito
tempo, a responsabilidade de conduzir a
política ambiental do Governo e da população
que exigia mais rigor sobre empresas e os
próprios organismos públicos, no cumprimento
de normas que contribuíssem para reduzir ou
recuperar os impactos ambientais. A empresa
já foi odiada e criticada por exigir muito,
multar e “conter” o desenvolvimento
industrial. Agora estamos do outro lado. A
Cetesb está praticamente extinta porque não
consegue coibir alguns abusos abomináveis.
Nos últimos anos, com a opção para o
desenvolvimento industrial e geração de
empregos a qualquer custo, o Governo do
Estado desarranjou a Cetesb. A maior arma
contra a empresa foi a redução de seus
quadros de servidores e o fechamento de
unidades de fiscalização no Estado.
Em todos os municípios onde entrou a cana
com finalidades industriais de álcool anidro e
açúcar, os impactos ambientais são
escandalosos. Árvores arrancadas e
enterradas, lagos e nascentes aterrados,
danos irreparáveis para a fauna silvestre. As
pulverizações são apontadas por todo lado,
como responsáveis pela morte dos pés de
manga, lavouras, hortaliças e até de pessoas
em sítios ou regiões urbanas. Há criadores de
gado de leite próximos a usinas, desistindo da
atividade, após tentar e não conseguir vencer
as moscas do estábulo. Elas são hematófagas,
causam ferimentos nos animais e se
proliferam no lançamento da vinhaça ( rejeitos
industriais ) como fertilizantes, no solo onde
são plantados os canaviais.
No município de Castilho, os moradores de um
bairro turístico à beira do lago de Jupiá, todos
os anos sofrem com o mau cheiro e a poeira
insuportáveis, pelo menos durante 5 meses do
ano em razão da manutenção desregrada no
curral de confinamento, com até 40 mil
cabeças pertencentes ao grupo JBS.
Todos esses problemas poderiam ser coibidos
se a Cetesb cumprisse sua obrigação. Como
ela não faz isso, a população vem
pressionando as Prefeituras e outros
organismos públicos como a Vigilância
Sanitária e a Secretaria Estadual da
Agricultura. Com muita sorte poderão envolver
também o Ministério Público, mas até agora
não se encontrou um promotor realmente
empolgado para acompanhar essa função.
A Secretarial Estadual da Agricultura também
constatou o problema e mesmo com o fim da
safra, a direção da usina está sendo
notificada. O MP foi informado também, e
poderá contar com os relatórios desses
organismos públicos para ir mais além na
punição. As carências existem, mas alguns
servidores são mais conscientes que os outros,
e agem além da burocracia e da justificativa
fundamentada naquilo que “não foi possível”.
http://www.folhadaregiao.com.br/2019/11/18
/antonio-jose-do-carmo-cetesb-abandona-
suas-funcoes/
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22
Grupo de Comunicação
Veículo: Jornal Cruzeiro
Data: 19/11/2019
Voe pelas belezas e recantos de Araçoiaba da Serra
Cidade da Região Metropolitana de Sorocaba
reúne opções de passeio por trilhas, lagos e
prática de balonismo
Lagos e cachoeiras estão entre as atrações
mais conhecidas de Araçoiaba da Serra
Araçoiaba da Serra é um recanto cheio de
mistérios e muita história, além de idolatrada
por apreciadores do balonismo de todo o País.
Localizado na Região Metropolitana de
Sorocaba (RMS), o município está a apenas 25
quilômetros de Sorocaba e a cerca de uma
hora e meia de viagem de São Paulo.
Para chegar a Araçoiaba a partir da Capital
Paulista, pode-se optar, por exemplo, pela
rodovia Castello Branco (SP 280) até o
quilômetro 79, entrar na “Castelinho” (SP 75)
e seguir mais um pouco pela rodovia Raposo
Tavares (SP 270). Além disso, quem preferir,
pode ir direto pela Raposo, passando, por
exemplo, por Cotia, Vargem Grande Paulista,
São Roque, Mairinque, Alumínio e Sorocaba.
Esconderijo do Sol
Araçoiaba da Serra, município de interesse
turístico (MIT) desde o início de 2019, tem
povoação tão antiga que os indígenas
tupiniquins a chamavam de “esconderijo do
Sol” ao olharem a sombra formada pelo único
morro local. Ademais, com cerca de 34 mil
habitantes, é um reduto para visitantes e
apreciadores de trilhas, lagos e belas
paisagens.
Entre as atrações locais estão as ruínas do
Morro de Araçoiaba, o Lago Municipal (no
Parque Balneário Joubert A. Rocha), assim
como a misteriosa presença de uma provável
pirâmide inca nos arredores da cidade.
A descoberta de enormes jazidas de ferro, em
1591, fez com que a região desenvolvesse
uma das primeiras usinas da siderurgia
brasileira a partir do século 19, graças à Real
Fábrica de Ferro São João do Ipanema.
Surpreendentemente, esta, pertencente à
mesma família proprietária das terras que
deram origem ao bairro e à famosa praia
carioca de Ipanema.
Cascatas e piscinas naturais
Há também a ocorrência de cascatas e
piscinas naturais dentro dos limites da Floresta
Nacional de Ipanema (Flona), situada a norte
do perímetro urbano de Araçoiaba da Serra.
São 5 mil hectares de florestas com trilhas,
cachoeiras e lagos.
Os turistas também são agraciados com os
pequenos riachos no chamado Vale das
Furnas. Lá está o ribeirão do Ferro, afluente
do rio Ipanema, abrangendo uma variedade
de espécies de mamíferos, aves, répteis,
anfíbios e peixes.
A Floresta Nacional de Ipanema ganha
relevância tanto pela heterogeneidade
ambiental quanto por se situar numa área de
tensão ecológica, entre o Cerrado e a Mata
Atlântica.
Por outro lado, a Fazenda do Zoológico de
São Paulo, com 574 hectares, recebe visitas
agendadas de estudantes. Lá é produzida
parte dos alimentos servidos aos animais do
Parque Zoológico de São Paulo e do Zoo
Safari.
23
Grupo de Comunicação
Araçoiaba oferece as condições ideais para a
prática do balonismo
Araçoiaba oferece as condições ideais para a
prática do balonismo. Crédito da foto:
Paraíso do Balonismo
Uma das atrações mais conhecidas dos
praticantes de esportes é o balonismo. Afinal,
graças ao clima e ao relevo da região, a
modalidade encontra em Araçoiaba um lugar
privilegiado.
Turistas interessados em voos panorâmicos
pernoitam na rede hoteleira da cidade devido
à programação dos balões, que decolam
sempre muito cedo. Aliás, essa prática de
levantar balões de 40 metros levou, em 2019,
a 32ª edição do Campeonato Nacional de
Balonismo exatamente para Araçoiaba da
Serra.
Gastronomia completa atrações de Araçoiaba
A rica gastronomia local oferece grande
variedade de comidas típicas do interior,
servidas em restaurantes, churrascarias,
lanchonetes e bares espalhados por toda a
cidade.
Por fim, Araçoiaba da Serra também oferece
boas opções de hospedagem, O visitante pode
optar entre flats, pousadas, hotéis fazenda e
hotéis urbanos.
Serviço
O Município de Araçoiaba da Serra fica no
centro da Região Metropolitana de Sorocaba
(RMS), a 25 quilômetros de Sorocaba, a 70
quilômetros de Ibiúna e de Itapetininga e a 60
quilômetros de Itu. Mais informações sobre
Araçoiaba da Serra podem ser obtidas no site
da Prefeitura.
Confira mais notícias da Região Metropolitana
de Sorocaba (RMS) na Agenda Metropolitana e
na página Sorocaba de Todo
https://www.jornalcruzeiro.com.br/blogs/agen
da-metropolitana/aracoiaba/
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24
Grupo de Comunicação
Veículo: Tera Ambiental
Data:
Debate sobre o meio ambiente - Bloco
2
Bloco2
http://cloud.boxnet.com.br/u2qu5px
bloco3 http://cloud.boxnet.com.br/u83hsgg
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25
Grupo de Comunicação
Veículo: Tribuna Liberal
Data: 19/11/2019
Desassoreamento da lagoa do Bosque
ManoelJorge começajá em novembro ►EM NOVA ODESSA
0 Governo do Estado definiu a contratação da
empresa que vai ficar responsável pelos
serviços de desassoreamento da lagoa do
bosque Manoel Jorge, em NovaOdessa. 0
trabalho será realizado pelo DAEE
(Departamento de Águas e Energia Elétrica),
com investimento de R$ 1,4 milhão. Em
parceria com a Prefeitura de Nova Odessa e
com previsão de conclusão em quatro meses,
os serviços devem ser iniciados ainda neste
mês de novembro.
As máquinas removerão 12 mil metros cúbicos
de sedimentos depositados no fundo da lagoa.
0 material dragado será depositado em área
municipal já aprovada pelo licenciamento
ambiental emitido pela Cetesb
(CompanhiaAmbiental do Estado de São
Paulo).
“A lagoa integra o sistema hidráulico de Nova
Odessa, localizada em importante área de
lazer da cidade, muito frequentada pela
população local. A limpeza e desassoreamento
do lago vão contribuir para minimizar o risco
de inundações e propiciar um ambiente mais
agradável para os visitantes”, destacou Alceu
Segamarchi Júnior, Superintendente do
DAEE.
0 desassoreamento das lagoas dos bosques
Manoel Jorgee Isidoro Bordon é assunto que o
prefeito Benjamim Bill Vieira de Souza (PSDB)
vem discutindo, desde o ano passado e de
forma constante, com vários órgãos do
Governo Estadual. “Essa notícia, de que os
trabalhos vão começar já em novembro é
excelente. Tenho trabalhado muito pelo
desassoreamento das lagoas, uma vez que os
dois bosques são locais muito procurados
pelas famílias para o lazer nos finais de
semana”, comentou Bill.
Desde o final do ano passado, Bill vem
batalhando pela realização do trabalho nas
duas lagoas, com objetivo de contribuir para
um ambiente mais agradável aos visitantes.
Em dezembro, o prefeito
de Nova Odessa esteve reunido com o então
secretário de Saneamento e Recursos Hídricos,
Ricardo Borsari, oportunidade em que
entregou o primeiro pedido de
desassoreamento das represas. Na ocasião,
também participaram daquela reunião o
secretário-executivo do Consórcio PCJ,
Francisco Lahoz, o assessor-técnico da mesma
entidade, Flávio Stenico, eo deputado
VanderleiMacris(PSDB).
Em 18 de janeiro, acompanhado do diretor-
presidente da Coden (Companhia de
Desenvolvimento de Nova Odessa), Ricardo
Ongaro, Bill se reuniu com o superintendente
do DAEE (Departamento de Águas e Energia
Elétrica), Francisco Eduardo Loducca. Naquele
encontro, também realizado em São Paulo,
participaram ainda o Diretor de Engenharia e
Obras do DAEE, Paulo Roberto Nepomuceno
da Silva,eo engenheiro Silvio Luiz Giudice.
http://cloud.boxnet.com.br/tc526kc
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26
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário do Rio Claro
Data: 19/11/2019
Qualidade do ar em Santa Gertrudes é
tema de reunião
Relatório elaborado numa parceria entre a
Aspacer e a Unesp de Rio Claro é apresentado
à SIMA e à Cetesb
A Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente (SIMA) e Companhia Ambiental
do Estado de São Paulo (Cetesb)
receberam no último dia 14 um relatório sobre
qualidade do ar no município de Santa
Gertrudes, elaborado pelo Instituto de
Geociências da Unesp de Rio Claro, a pedido
Aspacer -Associação Paulista das Cerâmicas de
Revestimento.
O documento c uma investigação científica das
atividades do município de Santa Gertrudes e
da dinâmica regional que impactam no meio
ambiente, principalmcnte na qualidade do ar.
O estudo é da geóloga e professora do IGCE
da Unesp Cibele Montibeller, que teve início há
dois anos, após uma solicitação da Aspacer,
que há alguns anos se empenha cm reduzir os
impactos da atividade ccramista na região.
Com o uso de filtros e sensores, a
pesquisadora mapeou a concentração de
elementos existentes na composição do ar da
região.
“Nós estamos preocupados com os moradores
ea imagem do setor produtivo na região.
Estamos todos com o mesmo propósito de
minimizar o impacto ao meio ambiente”,
afirma o secretário executivo da SIMA, Luiz
Ricardo Santoro.
“Estamos trabalhando nacionalmente a
questão da qualidade do ar. Temos interesses
na parceria com as universidades. Buscamos
medidas para exportar tecnologia para todo o
país”, revela o subsecretário de Meio
Ambiente, Eduardo Trani.
“O objetivo da Cetesb é combater problemas
e, sem a academia, a Companhia não tem
vida”, disse o diretor da Cetesb, Carlos
Roberto dos Santos, ressaltando a importância
da parceria entre poder público, iniciativa
privada e universidades, em busca de
soluções.
“No passado, o empresariado não tinha esse
entendimento de tratar os problemas
ambientais dc forma sistêmica, como parte do
processo dc produção. 0 convênio com a
Unesp partiu dessa necessidade”, avalia
Benjamin Ferreira Neto, conselheiro
administrativo da entidade.
“A preocupação com a qualidade do ar
incomoda a todos e principalmcnte o setor.
Nós queremos entender o processo e resolver
os problemas, temos consciência de que
muitas das nossas ações ainda não estão
tendo o impacto positivo. Nós também
moramos lá e não somos acomodados”,
salienta Almir Guilherme, diretor executivo da
Aspacer.
“Para a academia, é uma oportunidade muito
rica dc trabalho e diálogo”, concluiu o
professor José Alexandre Perinotto, também
diretor do IGCE da Unesp de Rio Claro.
Além da entrega do relatório da pesquisa
ambiental, a diretoriadaAspacer protocolou um
documento solicitando a apreciação da SIMA e
da Cetesb dc novas propostas para minimizar
os impactos ambientais.
27
Grupo de Comunicação
Participaram ainda da reunião de trabalho
Lucia Guardani c Maria da Penha Alencar,
gerentes da Cetesb; Carlos Lothar, da SIMA; o
diretor
de relações governamentais e institucionais da
Aspacer, Luís Fernando Quilici; o engenheiro
Artur Siqueira; além dos professores Antenor
Zanardo e Guillermo Navarro, da Unesp.
Além da entrega do relatório da pesquisa
ambiental, a diretoria da Aspacer protocolou
documento
http://cloud.boxnet.com.br/tqxdk4q
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28
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Metropolitana
Data: 18/1/2019
Câmara Municipal de Mogi das Cruzes
vai discutir projeto de saneamento
http://cloud.boxnet.com.br/w6tb72v
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29
Grupo de Comunicação
Veículo: R7
Data: 18/11/2019
Sistema Cantareira opera com 39,2% da capacidade e entra em atenção
Apesar disso, superintendente da Sabesp diz
que a expectativa para novembro é de
recuperação e que em dezembro níveis
começam a subir
Fabíola Perez, do R7
Sistema Cantareira têm queda de cinco pontos
percentuais em um mês
O sistema Cantareira, que abastece toda a
região metropolitana de São Paulo, opera com
39,2% da capacidade nesta segunda-feira
(18). O número corresponde a uma queda de
cinco pontos percentuais em um mês,
considerando que no dia 18 de outubro desse
ano, o sistema operava com 44% de sua
capacidade.
O superintendente de Produção de Água da
Região Metropolitana da Sabesp, Marco
Antonio Lopez Barros, afirmou que, apesar da
queda na comparação mensal, a partir do mês
de novembro será possível perceber uma
recuperação do nível de água para os
próximos meses. “Até o mês de setembro era
um período mais seco. Em novembro, a
expectativa é de recuperação”, afirmou. “A
partir de dezembro, os níveis começam a
subir.”
De acordo com a Sabesp, quando o índice está
abaixo de 40%, o estado é considerado de
atenção. Entre 40% e 60% da capacidade de
funcionamento, o estado é considerado de
alerta. Entre 30% e 40%, de atenção.
Segundo Barros, o patamar é avaliado no
último dia do mês. Quando o sistema está em
alerta, o limite máximo de água é de 31 mil
litros de água por segundo. No estado de
atenção, 27 mil litros de água por segundo. "A
retirada atual já tem sido inferior: 25 m³/s."
"Historicamente, nos meses de novembro, os
níveis próximos de 40% são considerados
normais e esperados para esse período do
ano. Se fosse em fevereiros seriam
considerados baixos", diz Barros. "Há uma boa
perspectiva de recuperação para o começo do
ano até o mês de março", afirma ele.
O sistema da Cantareira fornece água para 7,5
milhões de pessoas que vivem na região
metropolitana. O abastecimento inclui as
regiões norte, central e leste e oeste, além de
Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras,
Osasco, Barueri, São Caetano do Sul e
Guarulhos.
“A previsão aponta uma recuperação do
sistema. Espera-se que o sistema termine o
período de chuvas próximo de 60% da
capacidade. Essa situação garante as
operações normais para o ano que vem”,
afirma Barros. O volume de cada uma das
cinco represas que foram o sistema da
Cantareira, explica ele, varia de acordo com a
necessidade da operação. “O volume de cada
uma pode ser aumentar ou diminuir de acordo
com a necessidade do sistema. Deixamos as
reservas distribuídas pela represa.”
Crise e racionamento
O superintendente da Sabesp descartou a
possibilidade de racionamento de água para o
30
Grupo de Comunicação
fim e o início do ano. “Posso garantir que não
temos nenhuma perspectiva de racionamento,
se tiver alguma possibilidade de estiagem,
teríamos capacidade de operar. A diferença é
que teríamos que fazer um plano para
abastecimento no ano que vem."
O superintendente afirmou ainda que a
Sabesp não teria dificuldades em enfrentar
uma crise semelhante à que viver entre os
anos de 2013 e 2014. Segundo ele, houve
mudanças no sistema produtor de água bruta,
transferência de águas entre represas e
interligação na região metropolitana para
flexibilizar o abastecimento. “Isso não
conseguíamos fazer antes da crise. Temos
muito mais armas para enfrentar do que
naquele momento. Não temos o mesmo risco."
No entanto, Barros disse também que a região
metropolitana não é mais "tão dependente" do
Sistema Canteira. Apesar disso, ressaltou
ainda que é importante manter a cultura de
uso racional da água que se desenvolveu anos
de crise e racionamento.
https://noticias.r7.com/sao-paulo/sistema-
cantareira-opera-com-392-da-capacidade-e-
entra-em-atencao-18112019
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31
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Guarujá
Data: 18/11/2019
Sabesp iniciou nesta segunda-feira a última etapa das obras de melhoria
na rede de abastecimento de água em Vicente de Carvalho
http://cloud.boxnet.com.br/vmnxpd4
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Grupo de Comunicação
Veículo: Exame.com
Data: 18/11/2019
Os 20 maiores lucros e prejuízos do terceiro trimestre de 2019
O lucro consolidado das 309 empresas
brasileiras de capital aberto no trimestre foi de
59,7 bilhões de reais, alta de 10,6%;
Petrobras lidera
Por Karin Salomão
Petrobras: No trimestre, a companhia bateu
recordes de produção de óleo (Germano
Lüders/EXAME)
O lucro das empresas brasileiras de capital
aberto cresceu 10,6% no terceiro trimestre de
2019 em relação ao mesmo período do ano
anterior, de acordo com levantamento feito
pela consultoria Economática.
O lucro consolidado das 309 companhias de
capital aberto no trimestre foi de 59,7 bilhões
de reais, ante 54 bilhões de reais no mesmo
período de 2018, alta de 5,72 bilhões de reais.
A empresa de telecomunicação Oi não fez
parte do levantamento, pois não entregou o
seu demonstrativo financeiro até a data do
levantamento.
Os bancos fazem parte do setor mais
lucrativo. As 24 instituições, juntas,
registraram 21,67 bilhões de reais no
trimestre, alta de 14,1%. O valor é quase o
dobro da soma do segundo setor, de petróleo
e gás, que lucrou 11,94 bilhões de reais no
trimestre, com nove empresas, de acordo com
os dados da Economática.
Mesmo com a pressão da concorrência maior
das fintechs, os grandes bancos continuam
vendo seus lucros crescerem. Seus ganhos
vieram principalmente da maior oferta de
crédito no varejo, para famílias e pequenas
empresas. Apesar do maior apetite para
emprestar, os calotes permaneceram sob
controle.
Outra boa notícia para essas instituições foi a
retomada do crescimento das carteiras de
grandes empresas após um bom tempo de
retração. No Itaú, a carteira de crédito
corporativo teve a primeira expansão em mais
de três anos, impulsionada por operações no
mercado de capitais.
Gigantes como o Itaú e o Bradesco
anunciaram, nas últimas semanas, o
fechamento de centenas de agências
bancárias para compensar pelo avanço dos
serviços digitais.
A empresa com o maior lucro do trimestre,
porém, não foi um banco. A Petrobras
reportou ganhos de 9,1 bilhões no trimestre,
cerca de 2,44 bilhões a mais em comparação
com o ano passado.
No trimestre, a companhia bateu recordes de
produção de óleo. Isso ajudou a impulsionar
as exportações de óleo, gasolina e derivados.
33
Grupo de Comunicação
As vendas de diesel no mercado interno
cresceram, devido ao período da safra de
grãos no Brasil. Além disso, a companhia
vendeu mais gás natural e geração de energia
elétrica, ambos influenciados pela piora das
condições hidrológicas.
Já o setor de papel e celulose foi o que
apresentou o maior prejuízo, de 3,31 bilhões
de reais, com quatro empresas. O resultado
refletiu principalmente as perdas da Suzano,
maior produtora do mundo de celulose de
eucalipto, que apresentou o pior resultado do
período.
O balanço foi prejudicado pela desvalorização
do preço da celulose e pelas vendas e
produção menores. O câmbio também
prejudicou a companhia, já que a empresa
tomou empréstimos para financiar sua fusão
com a Fibria.
Confira no link as 20 maiores.
https://exame.abril.com.br/negocios/os-20-
maiores-lucros-e-prejuizos-do-terceiro-
trimestre-de-2019/
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34
Grupo de Comunicação
Veículo: TV Globo
Data: 18/11/2019
Reclamação sobre o aumento da
http://cloud.boxnet.com.br/wol6g5e
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35
Grupo de Comunicação
Veículo: Guarulhos Hoje
Data: 18/11/2019
Manutenção da Sabesp deixa 6 bairros sem água em Guarulhos nesta
terça-feira Por Redação Guarulhos Hoje -18 de novembro
de 2019
A Sabesp informa que no dia terça-feira (19),
realizará uma intervenção programada no
sistema de distribuição de água em Guarulhos
que afetará os seguintes bairros: Jardim Maria
Alice, conjunto Marcos Freire, Vila Maria de
Lourdes, Jardim Ansalca, Vila Isabel e Vila São
Gabriel.
Os serviços são essenciais para promover
melhorias no abastecimento da região.
O fornecimento de água será interrompido das
10h às 14h desta terça-feira, e a
normalização deve ocorrer de forma gradual,
com regularização total no decorrer da noite
de terça-feira. Cabe ressaltar que os imóveis
que possuem caixa d’água com reserva
mínima para 24h, como prevê a norma da
ABNT, não sentirão o período de intermitência.
A Sabesp pede que os moradores mantenham
o uso consciente da água no período e informa
que está à disposição para esclarecimentos e
atendimentos emergenciais através dos
serviços de ligação gratuita 195 e 0800-011-
9911.
https://www.guarulhoshoje.com.br/2019/11/1
8/manutencao-da-sabesp-deixa-6-bairros-
sem-agua-em-guarulhos-nesta-terca-feira/
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36
Grupo de Comunicação
Veículo: TV Bandeirantes
Data: 18/11/2019
Em busca de soluções para saneamento básico
http://cloud.boxnet.com.br/u5vnss5
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37
Grupo de Comunicação
Veículo: Repórter Diário
Data: 18/11/2019
Atila Jacomussi anuncia redução de 20% na tarifa do esgoto Carlos Carvalho há 13 horas RDTv, Política
O prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB),
assinou nesta segunda-feira (18), o decreto
que permite a redução do valor cobrado na
tarifa de esgoto em 20%. A medida passa a
valer a partir de janeiro de 2020. A intenção
do socialista é fazer com que a taxa seja
menor do que o valor cobrado pela
distribuição de água. Politicamente é vista
como contrapartida em relação a taxa do lixo
e o acordo com a Sabesp.
“Anos atrás foi criada uma taxa que
machucou muito a população que foi a taxa do
lixo. Não tínhamos outra saída para que não
houvesse a paralisação da coleta do lixo, mas
tínhamos que dar uma contrapartida, algo em
troca. A população pagava muito mais no
esgoto do que na água e isso não poderia
acontecer”, justificou Jacomussi.
A medida era esperada desde o retorno de
Atila ao comando da Prefeitura, no dia 11 de
setembro. Segundo o próprio prefeito,
atualmente pessoas pagavam um preço maior
pelo esgoto. Por exemplo, quem pagava R$
100 em sua conta de água acabava pagando
R$ 120 na coleta e tratamento de esgoto.
Lembrando que os serviços são feitos
separadamente por Sama (água) e a BRK
Ambiental (esgoto).
Ainda sobre a BRK, Jacomussi considera que a
população deva “cobrar” da empresa medidas
para que se pague valores caros na cidade.
Ainda não se sabe sobre conversas junto a
Sabesp sobre o decreto assinado e que será
publicado nesta terça-feira (19).
Sobre o acordo com a Sabesp, a Prefeitura
ainda aguarda a votação do projeto
autorizativo. Para isso será realizada uma
audiência pública anterior para que a
população acompanhe o debate. Depois a
votação e na sequência mais uma audiência e
a assinatura do contrato de concessão por 40
anos, algo que deve acontecer no final da
primeira quinzena de dezembro, repetindo o
que já ocorreu em Santo André neste ano.
Em relação a taxa do lixo, ainda não há
movimentações sobre mudanças. Lembrando
que Atila Jacomussi também prometeu acabar
gradativamente com tal taxa ainda durante
seu governo.
https://www.reporterdiario.com.br/noticia/275
3427/atila-jacomussi-anuncia-reducao-de-20-
na-tarifa-do-esgoto/
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38
Grupo de Comunicação
Veículo: O Vale
Data: 19/11/2019
Oposição concorda com venda, mas cobra transparência sobre destino de
recursos
http://cloud.boxnet.com.br/rl2za7y
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39
Grupo de Comunicação
Veículo: Jornal de Itatiba
Data: 19/11/2019
Nível do Sistema Cantareira está abaixo dos 40% de sua capacidade
Mesmo com a chuva do último fim de semana,
o Sistema Cantareira operava até ontem, 18,
com 39,2% de sua capacidade. De acordo com
a Companhia de Saneamento Básico do
Estado de São Paulo (Sabesp), o estado é
considerado “de alerta”, quando o volume
registrado é igual ou abaixo de 40%.
Em outubro, o Cantareira teve um volume de
chuva 77% menor que a média histórica para
o mês, que é de 129.4 milímetros. Na ocasião,
choveu apenas 29.4 milímetros e a vazão dos
rios que formam as represas do sistema está
51 % menor que a média.
A situação atual, no entanto, não compromete
o abastecimento da população da Região
Metropolitana de São Paulo porque o Sistema
Cantareira vem recebendo ajuda extra da
transposição de água da represa Jaguari, na
Bacia do Paraíba do Sul.
CONSELHO PCJ O Conselho Fiscal do
Consórcio das Bacias dos Rios Piracicaba,
Capivari e Jundiaí (PCJ) alertou para a
necessidade dos municípios das bacias PCJ e
da Região Metropolitana de São Paulo
seguirem as 22 metas de sustentabilidade
hídrica estabelecidas pela entidade para
normalizar a situação.
Entre as medidas estão: redução das perdas
hídricas para patamares abaixo de 20%;
redução do consumo de água para 110 litros
diários por habitante; a construção de
reservatórios municipais; bacias de retenção
em áreas rurais e piscinões ecológicos na área
urbana.
O coordenador de Projetos do Consórcio PCJ,
José Cézar
Saad, informou que o órgão está fazendo
análise comparativa de chuvas e vazões nos
rios das Bacias PCJ desde 2013 - ano em que
antecedeu a maior estiagem já registrada no
Estado de SP.
Segundo Saad, o volume pluviométrico está
muito abaixo da média. “Além disso, as
chuvas ocorrem de forma concentrada
impossibi litando que a água infiltre no solo e
recarregue o aquífero, responsável por manter
a vazão do rio durante o período seco. E nesse
momento os rios estão com vazões muito
abaixo da média histórica”, comentou o
coordenador de projetos do Consórcio PCJ.
INVESTIMENTO De acordo com a Sabesp,
desde 2014, houve um investimento de R$ 6,8
bilhões em 36 grandes obras que garantem o
abastecimento da capital e da Grande São
Paulo, Entre as maiores, a interligação
Jaguari-Atibainha e o novo Sistema São
Lourenço. A Companhia também diz ter
aumentado seu sistema “flex”, que interliga as
represas e os reservatórios.
O sistema abastece cerca de 7,5 milhões de
pessoas por dia, 46% da população da Região
Metropolitana de São Paulo, segundo a
Agência Nacional de Águas (ANA), órgão que
regulamenta o setor.
O Sistema Cantareira operava até ontem com
39,2% de seu volume útil
REPRODUÇÃOíFOTOS PÚBLICAS
http://cloud.boxnet.com.br/tbl7tqr
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40
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Trianon
Data: 19/11/2019
Programa Metrópole Em Foco / Entrevista com o Subprefeito do
Ipiranga Caio Vinícius de Moura Luz / Parte II
http://cloud.boxnet.com.br/r552bpb
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41
Grupo de Comunicação
Veículo: EPTV São Carlos
Data: 18/11/2019
Primeira etapa da construção de galeria está atrasada em Vargem
Grande do Sul
http://cloud.boxnet.com.br/stvuzew
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42
Grupo de Comunicação
Veículo: Folha da Vila Prudente
Data: 19/11/2019
Região fora da PPP dos piscinões
A Prefeitura, por meio das secretarias do
Governo Municipal e de Infraestrutura Urbana
e Obras, publicou no último sábado, dia 9, no
Diário Oficial, a consulta pública para uma
Parceria Público-Privada (PPP) de piscinões da
capital. De acordo com o documento, o
objetivo é a operação, manutenção e
ampliação de capacidade de quatro
reservatórios já existentes (Anhanguera,
Guaraú, Sharp e Rincão), além da construção
de mais cinco equipamentos para coleta de
águas pluviais (Verde, em Itaquera; Moinho
Velho 1, no Ipiranga; Praça Portugal, na
Cerqueira César; Praça São Crispim, na Lapa;
e Praça Rio dos Campos, em Perdizes). A PPP
será realizada na modalidade de concessão
administrativa por 33 anos e a audiência
pública está marcada para o próximo dia 22.
A PPP dos piscinões está no Programa de
Metas da Prefeitura que prevê a redução de
12,6% (2,77 km) das áreas inundáveis na
cidade. O próprio governo municipal admite
que hoje existe um déficit no seu sistema de
drenagem de águas pluviais. Fato que os
paulistanos atestam, a cada chuva mais forte,
sem a necessidade de números ou estudos
mais avançados.
O documento não faz qualquer menção ao
reservatório mais do que anunciado para a
Vila Prudente na esquina das avenidas Anhaia
Mello e Jacinto Menezes Palhares, enterrado
sob o campo de futebol do CEE Arthur
Friedenreich. O piscinão foi duplamente
prometido, tanto pelo Governo do Estado
como pela Prefeitura, após ficar mais do que
constatado que o gigantesco Piscinão
Guamiranga, na avenida Dr. Francisco
Mesquita com o viaduto Grande São Paulo,
sequer amenizou as correntezas que se
formam rapidamente na Anhaia Mello durante
os temporais.
A princípio foi anunciado que a Prefeitura
cedeu o terreno e a construção ficaria a cargo
do Governo do Estado, através do
Departamento de Aguas e Energia
Elétrica (DAEE), que projetou e tocou a obra
do Piscinão Guamiranga e ainda responde pela
sua manutenção. Na época ainda era cogitada
a construção de mais um reservatório na
Anhaia Mello, na altura do número 7.000, na
grande praça em frente ao 70Q Distrito
Policial. O projeto desse segundo piscinão já
foi abortado com a nova promessa de que o
piscinão sob o campo do Friedenreich teria a
capacidade ampliada.
Por enquanto, o pouco que se sabe é que o
DAEE não responde mais pelo projeto e a
própria Prefeitura vai bancar a construção do
novo reservatório o Estado está inclusive
tentando passar até a manutenção do Piscinão
Guamiranga para a Subprefeitura de Vila
Prudente. O que ninguém arrisca dizer é
quando a obra começa de fato.
O exemplo da temporada passada de chuvas
quando a Vila Prudente registrou enchente
histórica e momentos de pânico parece não ter
servido para as autoridades ficarem mais
atentas. Nossos dias de Veneza são
totalmente desprovidos de charme e glamour,
a população só sente mesmo muita indignação
diante do desprezo do poder público.
http://cloud.boxnet.com.br/t5bmaqf
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43
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Metropolitana
Data: 19/11/2019
O Prefeito e a Comunidade
http://cloud.boxnet.com.br/uekfthp
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44
Grupo de Comunicação
Veículo: Jornal de Piracicaba
Data: 19/11/2019
Primeira fase do Porto São Paulo é prevista para 2021 Fonte: Agência Brasil
O presidente da Empresa Metropolitana de
Águas e Energia (Emae) de São Paulo,
Ronaldo Souza Camargo, disse nesta segunda-
feira (18) que a primeira fase do Porto São
Paulo deverá estar pronta em janeiro de 2021.
O empreendimento, que deverá ser construído
à margem do Rio Pinheiros, na capital
paulista, faz parte do projeto Novo Rio
Pinheiros, de despoluição do rio.
“O Porto São Paulo, se tudo correr bem, será
implementado até janeiro de 2021”, destacou
o presidente Camargo.
O governo do estado quer que o Porto São
Paulo seja uma espécie do Puerto Madero, de
Buenos Aires, na Argentina, uma área com
atrações turísticas de gastronomia e
entretenimento. O projeto será executado em
parte do terreno da Usina Elevatória da
Traição, na região do Morumbi, na zona sul da
capital paulista.
NOVO RIO PINHEIROS
De acordo com o governo do estado, parte dos
recursos para a despoluição do rio Pinheiros
virá do próprio estado, e outra, da iniciativa
privada, a partir da concessão de áreas para a
exploração turística, como por exemplo o
Porto São Paulo.
O projeto prevê intervenções em áreas de
todas as sub-bacias dos grandes afluentes do
rio, onde vivem cerca de 3,3 milhões de
pessoas. O pacote de obras será de R$ 1,5
bilhão com o objetivo de devolver o rio
Pinheiros limpo para a população até 2022.
Primeira fase do Porto São Paulo é prevista
para 2021
http://www.jornaldepiracicaba.com.br/primeir
a-fase-do-porto-sao-paulo-e-prevista-para-
2021/
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Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Jovem
Data: 18/11/2019
Entrevista com Andréa Ferreira, gerente de controle e planejamento
da Sabesp
http://cloud.boxnet.com.br/rrokuwm
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Grupo de Comunicação
VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: O Globo
Data: 19/11/2019
O erro é deles, a conta é nossa MÍRIAM LEITÃO
Com Álvaro Gribel (de São Paulo)
0 governo Bolsonaro foi alertado, mas
desprezou os alertas. Mais do que isso,
ameaçou e constrangeu os cientistas e os
servidores dos órgãos de controle que
avisaram sobre o aumento do desmatamento.
Ontem, o dado anual do Prodes saiu e
mostrou um enorme retrocesso: o Brasil
desmatou quase 10 mil quilômetros quadrados
em um ano. O erro é do presidente e do seu
ministro do Meio Ambiente, mas o preço é
pago por todos nós, porque é nosso o
patrimônio que foi destruído.
As florestas das áreas de conservação, das
terras públicas sem destinação, dos territórios
indígenas pertencem aos brasileiros. O
governo é apenas o síndico. E ele foi
irresponsável quando estimulou por atos e
palavras as invasões, atacou a credibilidade do
Inpe, exonerou o diretor, foi se solidarizar com
desmatadores e invasores, constrangeu
funcionários do Ibama e ICMBio e paralisou o
Fundo Amazônia. Esses sinais foram dados
pelo presidente Bolsonaro ainda candidato e
ficaram mais explícitos depois da eleição. O
ministro escolhido por ele, Ricardo Salles, tem
sido insistente no trabalho de desmonte dos
órgãos do Ministério do Meio Ambiente.
O Brasil já teve anos de desmatamento maior.
Mas o que funcionou foi unir os esforços de
pessoas, órgãos e instituições que lutam pela
proteção do patrimônio coletivo do bioma
amazônico. Foi fundamental, tanto no surto de
desmatamento de 1996, no governo Fernando
Henrique, quanto no de 2004, no governo
Lula, a qualidade da resposta da autoridade
pública. FH elevou a área da reserva legal e
fez a lei de crimes ambientais. O governo Lula,
com a então ministra Marina Silva, aperfeiçoou
os sistemas de controle, pediu ao Inpe um
sistema de alerta, o Deter, organizou com a
Polícia Federal, o Ibama e depois também o
ICMBio operações de repressão aos crimes
ambientais, homologou áreas de conservação
e criou o Serviço Florestal Brasileiro. O
Ministério Público passou a acompanhar de
forma ágil todos esses processos.
Quando o Estado foi desafiado, nesses dois
casos citados acima, o governo reafirmou que
a lei tem que ser cumprida. A resposta dada
levou à queda da taxa anual de
desmatamento. Dos absurdos 29 mil km2 em
1996, a destruição foi caindo nos anos
seguintes até 13 mil em 1998. Voltou a subir e
em 2004 atingiu 27 mil km2. A resposta
vigorosa da então ministra Marina Silva e seus
sucessores levaram ao número de 4,6 mil km2
no ano de 2012.
O governo Dilma deu sinais ambíguos. As
grandes hidrelétricas da Amazônia e a redução
dos limites de unidades de conservação foram
estímulos ao desmatamento. No governo
Temer também foi diminuída a área da
Floresta de lamanxim. A destruição anual
voltou a crescer e em 2018 chegou a 7,5 mil
km2.
O salto agora foi muito maior. Em relação ao
ano anterior, pulou 29,5%, levando o número
absoluto do desmatamento a 9,7 mil km2.
Isso é uma área equivalente a mais de seis
vezes o território da cidade de São Paulo, em
apenas um ano.
O Brasil assumiu compromissos internacionais
de atingir em 2020 a taxa de 3,3 mil km2.
Essa meta o país espontaneamente ofereceu
porque estava próxima de ser cumprida. E o
maior beneficiado seria o próprio Brasil.
A insensatez do atual governo provocou um
retrocesso civilizatório. O peso disso cai sobre
todo o pais, em mais ameaças de mudança
climática, em piora da qualidade do ar, em
destruição de riqueza coletiva, em riscos para
o agronegócio brasileiro.
A ministra Teresa Cristina já disse que é
contra a moratória da soja, e o governo dá
todos os sinais de que vai atacar também esse
instrumento que ajudou a conter o
desmatamento. Trata-se de um acordo feito
entre exportadores de soja e importadores de
produtos brasileiros, com a participação do
governo e de ONGs, pelo qual as empresas se
comprometem a não comprar soja de área
recentemente desmatada. Isso permitiu que o
produto brasileiro - que tem concorrentes
como a soja da Argentina e Estados Unidos -
superasse barreiras que já estavam se
formando.
47
Grupo de Comunicação
A luta para conter o desmatamento foi
resultado de uma longa e trabalhosa tessitura
institucional. Os governos Dilma e Temer
relaxaram e perderam parte desse esforço. O
governo Bolsonaro fez um ataque frontal à
proteção e deu o sinal de que o Estado
estimula o avanço dos desmatadores. O peso
desse desatino recai sobre todos nós.
OLHO: Dados do Prodes confirmam o
retrocesso no meio ambiente. Governo fez um
ataque frontal à proteção e deu sinais de que
o Estado estimula o desmatamento
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=33828913&e=577
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Data: 19/11/2019
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Grupo de Comunicação
FOLHA DE S. PAULO Desmatamento na Amazônia bate
recorde e cresce 29,5% em 12 meses
Foram destruídos 9.762 quilômetros quadrados
de floresta, segundo o Inpe
Matheus Moreira
Phillippe Watanabe
SÃO PAULO e SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP)
Entre agosto de 2018 e julho de 2019 o Brasil
bateu o recorde do desmatamento na Amazônia
desta década. Segundo o sistema de
monitoramento Prodes, que oferece o dado mais
preciso, consolidado e com nível de confiança
superior a 95%, foram destruídos 9762 km², um
aumento de 29,5% em comparação com o ano
anterior.
Juntos, os estados de Pará, Rondônia, Mato
Grosso e Amazonas foram responsáveis por 84%
do total desmatado no período, cerca de 8.213
km².
O aumento percentual desse ano é o terceiro
maior da história. Aumentos tão acentuados só
foram vistos nos anos de 1995 e 1998. No
primeiro, o crescimento foi de 95% e a taxa
alcançou o pico histórico: 29.100 km² de área
devastada. Já em 1998 o aumento do desmate
foi de 31%.
Os dados anuais do desmatamento da Amazônia
foram divulgados na manhã desta segunda (18),
em São José dos Campos, na sede do Inpe
(Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). As
informações são projeções, cujo dados
consolidados devem ser divulgagos em maio de
2020. O evento teve a presença dos ministros
Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Marcos Pontes
(Ciência), além de Darcton Damião, diretor
interino do Inpe.
Para Salles, o aumento ocorreu devido à
"economia ilegal" na Amazônia. O ministro
anunciou que na próxima quarta (20) fará uma
reunião em Brasília para tratar ações e medidas
contra o desmatamento, entre as quais está a
volta do TerraClass (que qualifica o
desmatamento na Amazônia Legal) e o repasse
de recursos do Fundo Petrobras para sua
reativação.
"Há também negociações na esfera
governamental como a transferência de parte dos
órgãos de identificação, monitoramento e
pesquisa de biodiversidade e floresta, e o setor
de ecoturismo, que faz parte do ministério, para
criar uma sede na Amazônia. Parte das equipes
serão deslocadas para estarem no local da
pesquisa, do cuidado e do desenvolvimento do
ecoturismo. É um pedido antigo e entendemos
que é procedente", disse.
Questionado sobre se as falas do presidente Jair
Bolsonaro durante a campanha em 2018 e nos
primeiros meses de governo haviam influenciado
na alta no desmatamento, o ministro voltou a
dizer que "grande parte dos problemas vem de
gestões anteriores".
Como parte dos esforços para conter a destruição
na Amazônia, o ministro Marcos Pontes (Ciência)
também disse que estuda criar um programa em
conjunto com o Exército para levar mais
cientistas para o bioma. A parceria ajudará,
segundo ele, a reduzir os custos da operação ao
utilizar as bases já instaladas das forças armadas
na região. Pontes acredita que ao levar mais
pesquisadores para a Amazônia será possível
reduzir o desmate.
DADOS DESMATAMENTO
Os dados de 2017 a 2018 já tinham batido o
recorde da década. No período, foram destruídos
7.536 km² de floresta, o maior valor desde 2008
até aquele momento.
A alta no desmatamento era aventada desde o
ano passado por pesquisadores da área. Durante
as eleições presidenciais, ambientalistas temiam
que o discurso do então candidato Jair Bolsonaro
pudesse servir de combustível para o aumento do
desmate.
Na campanha presidencial, Bolsonaro criticou
repetidas vezes a fiscalização ambiental feita pelo
Ibama e afirmou que o país tem muitas unidades
de conservação e terras indígenas. Também
cogitou fundir o Ministério do Meio Ambiente com
o da Agricultura, mas recuou.
Durante o período eleitoral, de agosto a outubro,
a destruição na floresta cresceu 48,8% em
comparação
com o mesmo período do ano anterior.
Data: 19/11/2019
49
Grupo de Comunicação
Bolsonaro não diminui o tom do discurso após a
vitória na eleição. Continuou a criticar os fiscais
do Ibama (e exonerou o funcionário que lhe
aplicou uma multa ambiental em 2012), sinalizou
que deve atender os anseios de garimpeiros cujo
maquinário foi destruído pelo Ibama, atacou
duramente os dados de desmatamento
produzidos pelo monitoramento do Inpe que já
indicavam tendência de alta no desmatamento
em seu mandato.
O presidente afirmou que os dados sobre
desmatamento da Amazônia eram incorretos,
exagerados e prejudicavam a imagem do país. O
presidente também sugeriu que o então diretor
do Inpe, o engenheiro Ricardo Galvão, poderia
estar “a serviço de alguma ONG” e que os dados
crescentes de desmate não condiziam com a
realidade. "Eu entendo a necessidade de
preservar, mas a psicose ambiental deixou de
existir comigo", disse em julho.
Galvão se defendeu das críticas em entrevistas à
imprensa. À Folha ele disse que até poderia ser
demitido, mas que o Inpe era sólido o suficiente
para resistir aos ataques do governo. Ele foi
exonerado em seguida.
Entre outras medidas tomadas pela gestão
Bolsonaro estão a transferência de órgãos do
Ministério do Meio Ambiente para outras pastas e
a paralisação do Fundo Amazônia, que recebia
dinheiro da Noruega e Alemanha para estimular
ações de controle sobre desmatamento e uso
sustentável do bioma.
Ainda assim, a culpa pela alta da destruição da
floresta amazônica não pode ser atribuída
exclusivamente
ao atual presidente. A tendência de aumento da
destruição é percebida desde 2012.
Segundo Raoni Rajão, pesquisador da UFMG
(Universidade Federal de Minas Gerais), a
elevada taxa alcançada neste ano pode ter suas
origens ainda nos governos do PT e na crescente
influência do agronegócio no Congresso.
Mas, para Rajão, os governos petistas
mantiveram uma política forte de combate ao
desmatamento focada no comando e controle.
Em meio a elevadas taxas de destruição, a ex-
ministra do Meio Ambiente Marina Silva criou o
sistema Deter (alertas de desmatamento via
Detecção do Desmatamento na Amazônia Legal
em Tempo Real), em 2004, para aprimorar o
trabalho do Ibama na ações de contenção do
desmate.
Segundo ele, a situação começou a mudar no
governo Dilma Rousseff. “Ela nunca tratou a
questão ambiental como primordial. O Temer
começa a ceder a uma série de pressões, como o
decreto da Renca [que extinguiria a Reserva
Nacional do Cobre Associados, na Amazônia],
que ele voltou atrás, e de Jamanxim [vetando a
medida provisória que reduzia o nível de
proteção de parte de floresta no Pará]", afirma.
O pesquisador cita a anistia a desmatadores,
mantida pelo STF no Código Florestal de 2012,
como um dos fatores que pode ter tido impacto
no aumento do desmatamento observado nos
últimos anos. "Com Bolsonaro, as ações de
desmonte ambiental e o discurso ficam mais
explícitos", diz Rajão.
Além do desmatamento recorde entre 2018-
2019, o pesquisador diz que as taxas para o
próximo ano já são preocupantes, considerando
que os meses de agosto e setembro
apresentaram acentuados aumentos de
destruição, e serão contabilizadas no Prodes
2019-2020.
Rajão e outros pesquisadores estimam que o
Brasil não conseguirá cumprir sua meta da
Política Nacional sobre Mudança do Clima de
reduzir 80% do desmatamento na Amazônia (em
relação à média entre os anos de 1996 a 2005)
até 2020.
REPERCUSSÃO
Para o Observatório do Clima, a alta no
desmatamento "coroa o desmonte ambiental"
praticado na gestão do presidente Jair Bolsonaro
e de seu ministro Ricardo Salles.
"O dado [de desmatamento] é decorrência direta
da estratégia implementada por Bolsonaro de
desmontar o Ministério do Meio Ambiente,
desmobilizar a fiscalização, engavetar os planos
de combate ao desmatamento dos governos
anteriores e empoderar, no discurso, criminosos
ambientais. O próprio presidente já declarou,
com orgulho, que havia mandado seu
antiministro do Ambiente, Ricardo Salles, 'meter
a foice no Ibama'. Salles obedeceu", segundo
trecho de nota.
Data: 19/11/2019
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Grupo de Comunicação
Cristiane Mazzetti, do Greenpeace, reforça a
crítica contra a política ambiental do atual
governo. “A combinação de altas taxas de
desmatamento com a falta de governança
sacrifica vidas, coloca o país na contramão da
luta contra as mudanças climáticas e traz
prejuízos à economia, uma vez que o mercado
internacional não quer comprar produtos
contaminados por destruição ambiental e
violência”, diz em comunicado da entidade.
https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/1
1/desmatamento-na-amazonia-bate-recorde-e-
cresce-295-em-12-meses.shtml
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Data: 19/11/2019
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Grupo de Comunicação
Painel - Mesmo sem acordo com o Novo, ex-presidente da UnitedHealth tem
pretensões políticas
Claudio Lottenberg diz que cuidar de uma cidade
não é o mesmo que administrar uma empresa
Gestão pública A escolha de Filipe Sabará como
pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo
partido Novo, anunciada nesta segunda-feira
(18), não afastou as pretensões políticas de
Claudio Lottenberg, que também era cotado para
a vaga. Após deixar a presidência da
UnitedHealthcare, dona da Amil, em setembro, o
executivo afirma que não quis participar da
disputa na legenda de João Amoêdo, mas ainda
estuda outras possibilidades de seguir carreira na
administração pública.
Trajetórias “Embora exista um alinhamento dos
valores do partido [Novo] com aquilo que eu
acredito, acho que cuidar de uma cidade, um
estado, um país, não é o mesmo que administrar
uma empresa”, afirma Lottenberg.
Aptidão Ele cita as recentes transformações
políticas na América Latina e diz que liberalismo
e mercado têm respostas para as crises, mas há
questões imediatas que carecem de capacidade
de entendimento e negociação.
Processo seletivo “Lá [no Novo] tem um critério
como se fosse uma seleção empresarial. Achei
que não é o caminho como eu quero fazer
política. Não se trata de novo ou velho”, afirma.
Novos desafios Lottenberg, que ficou por três
anos à frente da UnitedHealth e foi presidente do
Albert Einstein, entre outros postos, teve
experiência pública como secretário de Saúde de
São Paulo na gestão de José Serra. Seu nome já
apareceu como possível vice da candidatura da
deputada Joice Hasselmann (PSL).
PROSA
"Vejo o pessoal com discurso de que o
liberalismo vai resolver tudo. Sou liberal, mas há
questões que não adianta deixar por conta do
mercado."
Claudio Lottenberg, presidente do conselho
deliberativo da Sociedade Beneficente Israelita
Brasileira Albert Einstein
Atacante Disparou a demanda por camisas do
Flamengo, segundo varejistas como Netshoes e
Centauro. A venda dobrou de janeiro a outubro
deste ano, na comparação com igual período de
2018.
Taça Após a goleada de 5 a 0 no Grêmio na
semifinal da Libertadores, em 23 de outubro, as
compras avançaram. Desde então, a procura pelo
uniforme rubro-negro no Mercado Livre subiu
260%. A partida final será neste sábado (23).
Fiel O Brasil virou a galinha dos ovos de ouro da
multinacional holandesa BrandLoyalty, empresa
de fidelização de clientes que provocou febre por
aqui com a troca de selinhos em supermercados
por prêmios como facas e panelas.
Pódio A operação brasileira, que em 2018
ocupava a quinta posição entre os países de
melhor desempenho da matriz, chegou ao
terceiro lugar.
Segunda mão A adesão à promoção é tão
grande que nasceu um comércio paralelo de
selinhos no Mercado Livre.
Carrinho O Sam’s Club abre duas novas lojas
nesta quinta-feira (21) em São Paulo como parte
do projeto de expansão do grupo Big, que neste
ano planeja investir mais de R$ 110 milhões na
conversão de quatro hipermercados em clube de
compras.
Batismo No mês passado, o grupo Big começou a
substituir em lojas a bandeira Walmart, que está
de saída do Brasil, por sua própria marca,
tradicional na região Sul.
Olfato A Ifra, associação internacional do setor
de fragrâncias, com sede na Suíça, inaugura em
novembro seu escritório em São Paulo para
tratar de temas que envolvem a América Latina.
Sinal A francesa Bureau Veritas, de certificação,
vai entrar no mercado de telecomunicações para
fazer fiscalização de obras e manutenção das
torres de antenas no Brasil. A companhia diz que
a chegada do 5G vai atrair investimentos para
novas estações. A projeção é que o número
dobre nos próximos três anos.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2019/11/mesmo-sem-acordo-com-o-novo-ex-presidente-da-unitedhealth-tem-pretensoes-politicas.shtml Voltar ao Sumário
Data: 19/11/2019
52
Grupo de Comunicação
Mônica Bérgamo - Joice Hasselmann fará PowerPoint para denunciar milícias
digitais
Deputada se inspirou em apresentação de Deltan
Dallagnol para acusar Lula em 2017
A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP)
está preparando um PowerPoint para detalhar o
que diz serem as várias células de milícias
digitais que atuam na internet para espalhar
informações mentirosas ou distorcidas contra
desafetos do presidente Jair Bolsonaro e do
governo. Ela vai depor na quarta (20) na CPMI
das fake news.
A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP),
em Brasília (DF) - Pedro Ladeira/Folhapress
ESTILO 2
Cada célula será representada em um
organograma com a foto de seu líder no centro —
e, saindo dele, suas ramificações. A ilustração é
inspirada no PowerPoint que Deltan Dallagnol fez
para acusar Lula de chefe de uma organização
criminosa em 2017.
ESTRELA
O vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ) e o
deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP),
filhos do presidente, devem aparecer na
apresentação.
FILA
A deputada deve listar ainda funcionários de
gabinetes que receberiam para alimentar as
redes sociais com o que ela diz serem fake news.
ASSINATURA
Joice, que foi aliada de primeira hora de
Bolsonaro e líder de seu governo no Congresso,
vai pedir que a CPMI quebre o sigilo de mais de
mil páginas que espalhariam notícias mentirosas
ou manipuladas nas redes sociais.
FEBRE
Há uma discussão ainda sobre se ela deve subir a
temperatura de sua fala ao máximo ou se faz um
depoimento um pouco mais frio.
NA CHUVA
Com a abertura de processo de expulsão do
grupo de Bolsonaro do PSL, o partido deve tentar
retirar da CPMI das fake news os parlamentares
ligados a ele que atuam na defesa do governo
nas investigações. Entre eles, Eduardo Bolsonaro.
É MEU AMIGO
O deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) convidou
o ministro Dias Toffoli, presidente do STF
(Supremo Tribunal Federal), para a sessão solene
em homenagem aos 124 anos do Flamengo,
nesta terça (19).
BRIGOU COMIGO
O ministro tem sido alvo de ataques da bancada
bolsonarista na Câmara e de passeatas que
criticam sua atuação no STF.
SOBRE RODAS
O piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton e o ex-
piloto David Coulthard foram à festa Mercedes-
Benz Motorsport Night, no hotel Four Seasons,
em SP, no sábado (16). O apresentador Otávio
Mesquita, o executivo da empresa no Brasil,
Holger Marquardt, e o promoter Beto Pacheco
também passaram por lá.
PEDRA
O desejo do policial Jorge Chastalo, que foi
carcereiro de Lula, de escrever um livro sobre o
período em que conviveu com o ex-presidente na
prisão em Curitiba ainda esbarra em questões
legais e éticas, segundo ele.
TU MESMO
O agente afirma que precisa agir com cautela por
uma questão moral. Afinal, diz, Lula conversava
com ele por não ter outra opção.
ESPELHO
Durante os 580 dias em que Lula ficou preso,
Chastalo apareceu ao lado dele em quase todas
as fotos feitas quando o petista apareceu em
público.
Acabou celebrizado como o “Rodrigo Hilbert da
PF”, pela semelhança com o ator.
COMO CRIANÇA
A dramaturga Leilah Assumpção, 76, oferecerá
um coquetel só com docinhos e salgadinhos no
lançamento de seu livro “Memórias Sinceras”, no
sábado (23), na Livraria Cultura do Conjunto
Nacional, em SP. As bebidas alcoólicas serão
cortadas para que o cardápio se assemelhe aos
de festas infantis.
DOCE VENENO
O coquetel é uma ironia: Leilah conta que, na
ditadura militar, foi censurada e impedida de
Data: 19/11/2019
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Grupo de Comunicação
escrever a palavra “brigadeiro”, alta patente da
Aeronáutica, em seus textos.
DE OLHO
O ator Antonio Fagundes deu uma bronca em
alguns espectadores após a apresentação da
peça “Baixa Terapia”, em SP, na sexta (15).
Em conversa com o público, ele avisou que viu
parte da plateia filmar o espetáculo.
DE OLHO 2
“Espero, por favor, que não divulguem as cenas
na internet”, disse ele. “Prejudicaria um trabalho
de três anos”, completou.
NO ASFALTO
A Prefeitura de São Paulo chegou ao menor
número de pedidos para tapar buracos na cidade
desde 2015. O executivo municipal registrava, no
começo deste mês, 7.600 solicitações para este
fim realizadas pelo telefone 156. Em janeiro de
2018, havia 50 mil pedidos do tipo.
COMBO
O Instituto Ronald McDonald vai inaugurar no dia
26 a sétima casa para abrigar crianças e
adolescentes com câncer em tratamento no
hospital Santa Marcelina, em parceria com o
Tucca. A nova unidade ficará em Itaquera, na
zona leste de São Paulo.
BANDEIRA QUADRICULADA
O piloto Bruno Senna guiou um carro do tio
Ayrton no autódromo de Interlagos, em SP, no
domingo (17), antes do GP de F-1. A presidente
do Instituto Ayrton Senna, Viviane Senna, esteve
lá. O ex-jogador Elano e a jornalista Fabiana
Scaranzi assistiram à corrida.
CURTO-CIRCUITO
A galerista Regina Boni recebe o título de cidadã
paulistana. Na Câmara Municipal de São Paulo,
nesta terça (19), às 19h.
O programa Itaú Mulher Empreendedora lança o
o livro “Somos Empreendedoras”. Nesta terça
(19), no Cubo Itaú, às 9h.
Os jornalistas Chico Otávio e Aloy Jupiara lançam
o livro “Deus Tenha Misericórdia dessa Nação —
A Biografia Não Autorizada de Eduardo Cunha”.
Nesta terça (19), às 19h, na Livraria da Vila da
Fradique Coutinho.
O Museu do Futebol inaugura a exposição “Pelé
1000 Gols”.
com BRUNO B. SORAGGI, GABRIEL RIGONI e
VICTORIA AZEVEDO; colaborou BIANKA VIEIRA
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2019/11/joice-hasselmann-fara-
powerpoint-para-denunciar-milicias-digitais.shtml
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Data: 19/11/2019
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Grupo de Comunicação
Painel - Temendo protestos, governantes tentam acalmar
funcionalismo e pedem monitoramento de atos
Ato na avenida Paulista, em São Paulo, contra a
decisão do STF sobre prisão em segunda
instância. (Foto: Bruno Santos/ Folhapress)
Painel
Risco de efeito dominó O temor de que um
gatilho dispare ondas de protestos pelo país
entrou na agenda dos governantes. São vários os
sinais de cuidado: estados do Nordeste
trabalham para garantir o 13º do funcionalismo
em meio ao aperto fiscal para evitar
mobilizações. Em outra frente, a equipe
econômica é pressionada a suavizar a reforma
administrativa. Em SP, as cúpulas das polícias
Civil e Militar foram orientadas a monitorar
convocações de atos, de direita e de esquerda,
especialmente na capital.
Cá entre nós O risco de um curto-circuito social
voltou a ser tema de conversas nos gabinetes de
governadores e prefeitos de partidos de centro,
especialmente após a saída do ex-presidente Lula
da carceragem da PF. Como a direita segue
organizando manifestações –e agora a esquerda
foi exortada a sair às ruas– há temor de
conflitos.
Segurando touro… Governadores mais alinhados
à esquerda, porém, não veem o componente
político como o maior fio desencapado do país
hoje. Eles dizem que é a perspectiva de uma
recuperação muito lenta da economia, aliada à
degradação das contas públicas, o que mais
ameaça deflagrar insatisfações sociais.
…pelo chifre Prefeitos e governadores discutem,
ainda sob reserva, não reajustar tarifas de
transporte público, por exemplo, para evitar nova
edição das chamadas “jornadas de junho”, que
detonaram protestos em todo o país em 2013. O
estopim foi o aumento de R$ 0,20 no preço da
passagem de ônibus em SP.
Afasta de mim… Governadores ouvidos pelo
Painel temem que uma conflagração nas ruas
seja usada pelo governo Jair Bolsonaro como
cortina de fumaça para implementar medidas
autoritárias.
…esse cale-se Em grupos de simpatizantes de
militares da reserva, a tese de que seria
necessário responder com força a um levante nos
moldes do que se desenrola no Chile é debatida
com frequência e naturalidade.
A coluna Painel agora está disponível por temas.
Para ler todos os outros assuntos abordados na
edição desta terça (18) clique abaixo:
Dirigentes de partidos de centro não têm pressa
de retomar diálogo com Lula
Com revogação de acesso a dados do Coaf,
Toffoli age para reduzir críticas de procuradores e
de colegas da corte
Proposta de mudança na Constituição enviada
pelo governo acaba com o Fundo Amazônia
Maia costura em comissão saída para prisão em
segunda instância sem ferir Constituição
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/11/19/t
emendo-protestos-governantes-tentam-acalmar-
funcionalismo-e-pedem-monitoramento-de-atos/
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Grupo de Comunicação
ESTADÃO Salles atrasou em 5 meses publicação
de metas de servidores do Ibama
Salário mensal de trabalhadores do órgão
depende do atingimento das metas determinadas
pelo Ministério do Meio Ambiente
André Borges, O Estado de S.Paulo
19 de novembro de 2019 | 11h00
BRASÍLIA - O ministro do Meio Ambiente (MMA),
Ricardo Salles, atrasou em cinco meses a
publicação das metas institucionais que devem
ser atingidas todos os anos pelos servidores do
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com
impacto direto na remuneração de cada um dos
funcionários do órgão.
O atraso, conforme apurou o Estado, decorre de
uma decisão do próprio Salles, que decidiu
colocar o MMA para analisar as metas que seriam
publicadas. No dia 5 de novembro, o Diário
Oficial trouxe a portaria de Salles, que
estabeleceu as Metas Institucionais Globais do
Ibama.
O documento afirma que tem data retroativa a
1º de junho de 2019, com validade até 31 de
maio do ano que vem. Na prática, isso significa
que os 2.900 servidores do Ibama serão
cobrados por cinco meses de metas que
simplesmente desconheciam.
No ano passado, como costuma ocorrer, as
metas do instituto foram publicadas em junho,
quando começa o ciclo de avaliação do Ibama.
Essas metas são vitais para o servidor, não
apenas porque orienta quais são as prioridades
do governo na fiscalização e proteção do meio
ambiente, mas porque representa, em média,
metade o salário que ele recebe todo o mês.
Pelo modelo de remuneração praticado no
Ibama, o salário mensal pago ao servidor inclui o
atingimento das metas que ele tinha no ano
anterior, em um ciclo que começa em junho e
avança até maio do ano seguinte. Como não
havia metas até agora, simplesmente não se tem
ideia de como ficou o desempenho neste segundo
semestre.
A portaria de Ricardo Salles propõe, ainda,
apenas cinco metas globais para o Ibama, das
quais três dizem respeito a "atividades meio",
que envolvem a digitalização de documentos e
processos de informática, ou seja, não têm
impacto nas ações de combate na fiscalização.
Esses serviços de tecnologia são prestados, em
sua maioria, por empresas terceirizadas.
Na prática, portanto, os servidores do Ibama
terão o atingimento de boa parte de suas metas
condicionado ao desempenho de empresas.
As metas também estão concentradas na
regeneração e recuperação de regiões da
Amazônia Legal, que envolve nove Estados do
País, sendo os sete da Região Norte, Mato Grosso
e Maranhão. Ficou fora das metas, portanto,
qualquer outra atividade que envolva outros
biomas, como a Mata Atlântica e o Cerrado.
Diferentemente dos anos anteriores, Salles
também não incluiu nenhuma meta relacionada
ao aumento de autorizações ou licenças
ambientais, tampouco qualquer meta ligada à
necessidade de ampliação do combate a
incêndios. Sobre o combate na Amazônia Legal,
estabeleceu que os servidores devem atender a
80% do "número de alertas mais críticos",
embora não se saiba exatamente que tipo de
alerta seria esse.
O Estado questionou o ministro Ricardo Salles
sobre as razões do atraso de cinco meses em
divulgar as metas, a inclusão de três metas - das
cinco publicadas - relacionadas a processos
tecnológicos. Salles também foi perguntado
sobre a exclusão de metas de combate a incêndio
e de biomas como o Cerrado e a Mata Atlântica.
O ministro não respondeu a nenhum
questionamento.
A assessoria de comunicação do MMA também foi
acionada, mas não respondeu a nenhum pedido
de informação.
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/
geral,salles-atrasou-em-5-meses-publicacao-de-
metas-de-servidores-do-ibama,70003094817
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56
Grupo de Comunicação
Estudo mapeia o bioma e o que existe no ar que respiramos
Pesquisa feita por cientistas da UFRJ e da
Universidade de Nanyang mostra que o ar tem
mais de mil espécies de micróbios diferentes;
levantamento pode ajudar a estimar efeitos do
aquecimento global
Roberta Jansen, O Estado de S.Paulo
19 de novembro de 2019 | 10h00
RIO DE JANEIRO - O que existe no ar que
respiramos? A verdade é que há até bem pouco
tempo, ninguém sabia. Embora os
microorganismos presentes no solo e nos
oceanos estejam bem mapeados, o bioma do ar
nunca tinha sido estudado em larga escala.
Agora, pela primeira vez, cientistas da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e
da Universidade Tecnológica de Nanyang, em
Singapura, conseguiram fazer esse
levantamento. E a resposta é meio assustadora:
são mais de mil espécies de micróbios diferentes,
muitas delas totalmente desconhecidas.
Segundo os pesquisadores, esse detalhamento
inédito pode ajudar a criar ambientes com
determinadas características, como o de hospitais
por exemplo. Conhecendo os microorganismos
presentes no ar também será possível estimar os
efeitos do aquecimento global sobre esse bioma.
O trabalho foi publicado no mês passado na
Proceedings of the National Academy of Sciences
(PNAS).
“A gente se preocupa muito com a água que
bebe e muito pouco com o ar que respira”,
afirmou Ana Carolina Junqueira, professora do
Departamento de Genética do Instituto de
Biologia da UFRJ, uma das autoras do estudo.
Estudar o ecossistema do ar sempre foi um
desafio para os cientistas por conta das baixas
quantidades de material genético - o que dificulta
a aquisição de DNA em quantidades suficientes
para serem testadas. Por isso, o microbioma da
atmosfera era o menos estudado em escala
global, sobretudo quando comparado à hidrosfera
e à litosfera.
O mapeamento foi possível agora por conta da
descoberta de um novo método de coleta do ar e
análise genética em amostras mínimas, até 50
vezes menores que um fio de cabelo. Os poucos
estudos disponíveis até hoje tinham sido feitos
em países de clima temperado. O novo
levantamento foi realizado em Singapura, um
país de clima tropical como o Brasil.
Os pesquisadores concluíram que existem mais
de mil espécies de micróbios no ar e, ainda, que
essa diversidade responde a padrões específicos
nos trópicos: o ar diurno é dominado por
bactérias, enquanto o noturno é
predominantemente constituído por fungos.
“Grande parte da população é alérgica”, lembra
Ana Carolina. “Com essas informações, podemos
determinar padrões de incidência de alergias em
diferentes regiões, por exemplo. Também
podemos orientar para que deixem a janela
aberta à noite ou de dia, dependendo da alergia.
Usar filtros de ar para não permitir a proliferação
de determinados fungos.”
O novo estudo revela que o ar tropical apresenta
uma complexidade microbiana semelhante à dos
oceanos, solos e trato gastrointestinal humano -
para citar os três microbiomas mais bem
estudados até hoje. Fatores ambientais como a
temperatura, umidade, irradiação solar e níveis
de dióxido influenciam a composição e
abundância das comunidades microbianas.
Por isso, o trabalho também é importante para o
entendimento de processos relacionados às
mudanças climáticas globais e à qualidade do ar.
“Estes resultados indicam que subestimamos a
diversidade de microrganismos presentes na
atmosfera e que mudanças climáticas podem
alterar a composição do microbioma do ar”,
sustenta Ana Junqueira.
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/
geral,estudo-mapeia-o-bioma-e-o-que-existe-no-
ar-que-respiramos,70003094713
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Grupo de Comunicação
Conter desmate na Amazônia passa por monitoramento e fiscalização, dizem
especialistas
Para cientistas e ambientalistas, declarações e
atos do governo federal atual contribuíram para o
aumento no desmatamento. Os pesquisadores
acreditam que o caminho para conter o
desmatamento já é bem conhecido
Giovana Girardi, O Estado de S.Paulo
19 de novembro de 2019 | 05h00
SÃO PAULO - Para cientistas e ambientalistas,
declarações e atos do governo federal atual
contribuíram para o aumento de 29,5% do
desmatamento entre agosto do ano passado e
julho deste ano, na comparação com os 12
meses anteriores, como anunciado nesta
segunda-feira, 18, pelo Inpe. Eles citam como
exemplo os discursos do presidente Jair
Bolsonaro – que desde as eleições disse que
acabaria com o que ele chama de "indústria da
multa” e que desautorizou a fiscalização do
Ibama a destruir equipamentos de infratores –;
os incentivos à mineração em terras indígenas; a
redução nas multas, entre outros.
“De janeiro a setembro, o número de autuações
de crimes contra a flora na Amazônia Legal caiu
40% com relação ao mesmo período de 2018. O
que vemos é consequência direta do desmonte
da política ambiental”, disse o pesquisador Raoni
Rajão, da Universidade Federal de Minas Gerais.
Especialistas lembram também que o Grupo
Especializado em Fiscalização (GEF), conhecido
como a tropa de elite do Ibama, só foi chamado a
campo no final de agosto. E o Fundo Amazônia –
recurso proveniente de doações de Noruega e
Alemanha justamente para ações de combate ao
desmatamento – foi desmobilizado este ano.
Para os pesquisadores, o caminho para conter o
desmatamento já é bem conhecido – tanto que o
governo federal conseguiu reduzi-lo ao menor
nível da série histórica em 2012 (taxa de 4.571
km²).
A fórmula está estabelecida no Plano de Ação
para Prevenção e Controle do Desmatamento na
Amazônia Legal (PPCDAM), criado em 2004 e que
deveria agora estar em sua quarta fase. Mas
além de retomar essas atividades (regularização
fundiária; monitoramento e controle; fomento a
atividades produtivas sustentáveis e incentivo
econômico para a floresta ficar em pé), é preciso
também modificar a forma como o governo se
relaciona com o que está acontecendo em
campo, apontam os especialistas.
“O que até hoje mostrou ter efeito foi o
monitoramento e controle. Na hora que se alivia
isso, não tem jeito, o desmatamento vai subir. A
gente já sabe que tem de botar dinheiro nisso e
que é prioridade. A gente sabe que a grilagem
ocorre nas terras públicas sem destinação. O
controle tem de estar lá”, diz a pesquisadora
Thelma Krug, do Inpe, uma das responsáveis
pela implementação do Prodes e pelo PPCDAM.
Ela também critica a potencial expansão da cana
na Amazônia e no Pantanal, com a revogação de
decreto que vetava esse tipo de cultivo nos dois
biomas.
Data: 19/11/2019
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Grupo de Comunicação
“O que é preciso fazer? É pensar duas vezes
antes de falar as coisas para que isso não dê
conotação de que esse governo está estimulando
o desmatamento. Se ele não está fazendo isso,
há necessidade de parar de indicar isso. Há
necessidade de recuperar a força do Ibama, que
já estava frágil, a governança da questão do
desmatamento que acabou sendo desmantelada
nesse governo, em especial no Ministério do Meio
Ambiente, responsável pelo PPCDAM”, continua a
pesquisadora.
O procurador da República Daniel Azeredo, que
há anos atua com crimes ambientais na
Amazônia, concorda que os caminhos são bem
conhecidos. “Temos um histórico de medidas de
mais de dez anos que mostram o que funciona. O
primeiro e mais básico e óbvio é ter equipes de
fiscalização de maneira permanente nos
municípios que mais desmatam, exercendo o
poder de atuação de modo completo, tanto
multando e embargando quanto fazendo a
retirada e apreensão de produto ilegal, como
gado, grão, madeira. Isso é roubo produzido em
área ilegal em patrimônio público”, diz.
“Com os números anunciados agora, fica clara a
urgência. O governo precisa mostrar que não
tem tolerância e que isso seja dito para a
sociedade: quais são as ações efetivas que serão
tomadas para que o desmatamento caia.” Neste
ano, força-tarefa de investigação do Ministério
Público sobre crimes ambientais na Amazônia
revelou que há elaboradas organizações
criminosas por trás do desmatamento, que têm
ganhos milionários e envolvem corrupção,
formação de quadrilha, trabalho escravo,
violência, grilagem, roubo de madeira.
A pesquisadora Mercedes Bustamante, da
Universidade de Brasília (UnB), pondera que a
série histórica de desmate indica que, mesmo
com todo o sucesso dos mecanismos de comando
e controle, ainda se permanecia com uma taxa
residual de supressão da floresta, o que já
indicava a necessidade de avançar mais nos
mecanismos de desenvolvimento sustentável.
“Os dados recentes, infelizmente, mostraram
claramente o efeito do relaxamento nos
mecanismos de comando e controle e nenhum
avanço em novos instrumentos que pudessem
avançar além dos patamares anteriores de
redução”, comentou. Para ela, a gestão federal
"destruiu importantes relações de confiança com
várias partes interessadas", que poderiam
trabalhar em "soluções inovadoras".
“No entanto, o primeiro passo para trabalhar o
futuro é indicar clara vontade política de priorizar
e implementar ações concretas de conservação
da floresta, restabelecer e aprimorar os espaços
de diálogo e de proposição de ações. Sem isso, e
sem uma liderança com capacidade técnica e de
coordenação, dificilmente vamos mudar o quadro
instalado”, afirmou Mercedes.
O economista Ricardo Abramovay, da
Universidade de São Paulo (USP), concorda com
Mercedes: “A grande chance de mudar o jogo
está numa aliança entre ativistas, populações
tradicionais, empresários que já investem na
economia da floresta em pé e governadores que
percebem o imenso prejuízo para seus Estados
da economia da destruição da natureza”, disse.
“Enquanto a Mesa Redonda da Soja Responsável
(organização internacional que reúne 7 mil
produtores no Brasil, na Argentina, nos EUA, na
China, em Moçambique, entre outros países)
preconiza desmatamento zero (inclusive
desmatamento legal zero), aqui a Aprosoja
recebe apoio do governo (do secretário especial
para Relacionamento Externo da Casa Civil) ao
entrar no Conselho Administrativo de Defesa
Econômica (o Cade) contra a moratória da soja.
Ao mesmo tempo, o governo quer rever o
zoneamento da cana-de-açúcar permitindo sua
implantação no Pantanal e na Amazônia (o que é
técnica e economicamente inviável)”, enumera.
Data: 19/11/2019
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Grupo de Comunicação
“Isso se soma a um discurso em que
protagonistas de atividades ilegais, como invasão
de terras indígenas e de unidades de
conservação (garimpeiros, grileiros e madeireiros
ilegais) são recebidos por autoridades
governamentais como se fossem
empreendedores e não autores de delitos”,
pontua o pesquisador.
“Não há a menor dúvida de que esse
desmatamento, ao contrário do que disse o
ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente), foi
incentivado, sim, pelo posicionamento do
governo. É só notar que a taxa do Deter de
janeiro a setembro deste ano foi quase o dobro
do mesmo período do ano passado. O governo
claramente deixou de agir como deveria”,
afirmou Ricardo Galvão, ex-diretor do Inpe.
Galvão esteve no centro da crise internacional
gerada no final de julho, quando o Deter, sistema
em tempo real do Inpe indicava para o aumento
e Bolsonaro disse que os dados eram mentirosos
e que Galvão estaria “a serviço de alguma ONG”.
Ministro nega elo entre desmate e declarações do
governo Bolsonaro
Na coletiva em que apresentou os dados nessa
segunda, o ministro Salles rechaçou a conexão
entre o aumento do desmate e as declarações de
integrantes da gestão Bolsonaro, entre elas as
acusações de existir uma "indústria da multa" e
prometer liberação de mineração em terras
indígenas. Disse que são os "motivos conhecidos"
de sempre que levaram à perda da floresta.
"De 2012 para frente, é por pressão das
atividades econômicas – grande parte delas
ilegais – sobre a floresta e por isso precisamos
justamente de estratégias de alternativa
econômica para a região. Está demonstrado com
sete anos de aumento de desmatamento que
alguma coisa estruturante precisa ser feita e
vamos discutir isso na quarta", afirmou. Ele citou
como exemplo as atividades de garimpo ilegal,
extração de madeira ilegal e ocupação do solo de
maneira ilegal, que, segundo ele, estão na
floresta e acontecem há muitos anos.
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/
geral,conter-desmate-na-amazonia-passa-por-
monitoramento-e-fiscalizacao-dizem-
especialistas,70003094473
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Data: 19/11/2019
60
Grupo de Comunicação
VALOR ECONÔMICO Brumadinho leva SEC a abrir
investigação contra Vale, diz jornal
Segundo o colunista Lauro Jardim, a decisão da
SEC foi tomada na semana passada
O órgão regulador americano de mercado de
capitais, a Securities and Exchange Commission
(SEC), abriu uma investigação preliminar contra
a Vale por causa da tragédia de Brumadinho, de
acordo com informações publicadas nesta terça-
feira pelo colunista Lauro Jardim, do jornal "O
Globo".
Segundo o jornalista, a decisão da SEC foi
tomada na semana passada após uma reunião
com o Ministério Público Federal (MPF) e a
Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que
ainda estuda se também abre uma investigação
contra a mineradora.
A tragédia de Brumadinho ocorreu em 25 de
janeiro deste ano, causando mais de 250 mortes,
além da poluição ambiental e da destruição de
comunidades.
No início deste mês, a Agência Nacional de
Mineração (ANM) informou que a Vale sonegou
informações sobre o real risco de rompimento da
barragem de rejeitos. De acordo com a agência,
a mineradora detinha informações, por exemplo,
sobre os problemas no sistema de drenagem,
que não foram não repassadas para o sistema da
ANM.
A contradição entre as informações prestadas e
as detidas pela Vale foi identificada pela agência
na análise do sistema interno e das fichas de
inspeção em campo da mineradora. A ANM
informou que a Vale levantou informações que
indicaram alto risco no dia 22 de janeiro, três
dias antes da tragédia.
Em nota enviada à reportagem do Valor naquela
época, a Vale informou que "vai analisar a
íntegra do relatório da Agência Nacional de
Mineração e, no momento, não tem como
comentar as decisões técnicas tomadas pela
equipe de geotécnicos à época”.
"A empresa tinha uma equipe de geotécnicos
composta por profissionais altamente experientes
e de reconhecida capacitação para tratar de
questões referentes à manutenção da barragem
B1. Todas as informações disponíveis sobre o
histórico do estado de conservação da barragem
foram fornecidas às autoridades que apuram o
caso”, diz a nota da empresa.
https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/1
1/19/brumadinho-leva-sec-a-abrir-investigacao-
contra-vale-diz-jornal.ghtml
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Data: 19/11/2019
61
Grupo de Comunicação
No avanço do desmate perdem quase todos
Não há como fazer contorcionismos com números
Não há como fazer contorcionismos com
números. Os do desmatamento da Amazônia,
divulgados ontem na sede do Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais - o mesmo Inpe
reconhecido internacionalmente, referência neste
trabalho há décadas e que foi duramente
criticado pelo presidente Jair Bolsonaro por
desempenhar o seu papel e ser transparente -,
não têm segredo algum. A derrubada de árvores
está aumentando exponencialmente, por assim
dizer.
Neste crime, perdem quase todos: a
biodiversidade e o conhecimento, os povos
indígenas e os moradores das cidades, a imagem
do país e a economia, o clima e o planeta, o
presente e o futuro. O governo Bolsonaro tem a
oportunidade de enfrentar o problema, mudar a
narrativa, combater a ilegalidade e abrir o debate
com a sociedade sobre o que fazer com a
Amazônia. Ou não. E seguir na rota suicida em
que só ganham o dono do garimpo com o ouro
do país, o da madeireira com as árvores de áreas
públicas, o sonegador de multas que rouba dos
cofres públicos.
Quem ganha se a moratória da soja for rompida,
um pacto ambiental que funciona há anos e deu
ao setor produtivo um selo de legalidade
reconhecido internacionalmente? Quem lucra se a
cana migrar para a Amazônia? Os produtores de
etanol que conquistaram credibilidade
convencendo que têm sustentabilidade?
Se houve algo de bom na crise anunciada que
veio à tona ontem, está na observação de
Ricardo Galvão, ex-diretor do Inpe exonerado por
Bolsonaro: “O positivo é que não houve
cerceamento aos dados do Inpe. Era o valor que
esperávamos, na projeção do Deter de quando
era diretor. A instituição está preservada”. O
governo não matou o mensageiro - até agora.
https://valor.globo.com/brasil/noticia/2019/11/1
9/no-avanco-do-desmate-perdem-quase-
todos.ghtml
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