Mito
Novela Romance
A palavra mito provm do grego mthos, que significa palavra expressa, relato, narrao.
O mito uma narrativa fundadora, annima e coletiva, recebida como verdadeira tanto para aqueles que transmitem, como para aqueles que o escutam.
A essncia do mito no reside, conforme Lvi-Strauss, nem no modo de narrao, nem na sintaxe, mas na histria que contada, ao passo que prprio do fato literrio a nodissociao entre enunciado e enunciao.
O homem sempre usou o mito para explicar determinados aspectos da sua existncia por duas razes:
1: A facilidade de compreenso, porque o conceito explicado atravs de uma fbula, podendo atingir indivduos de maturidade, intelecto e aculturamento diferentes com uma mesma explicao;
2: A facilidade de memorizao, de forma que o conceito, atravs da fbula do mito, seja transmitido por vrios meios, inclusive pela via oral, por muito tempo, cruzando geraes.
Cada mito tem seus personagens, e cada um desses personagens representa um arqutipo, ou seja, um tipo de personalidade, oriundo de determinadas origens, fadado a determinado destino, refletindo em seu modo vivendo as idiossincrasias que o definem.
Uma novela em portugus uma narrao em prosa de menor extenso do que o romance. Em comparao ao romance, pode-se dizer que a novela apresenta uma maior economia de recursos narrativos; em comparao ao conto, um maior desenvolvimento de enredo e personagens.
A novela seria, ento uma forma intermediria entre o conto e o romance, caracterizada, em geral, por uma narrativa de extenso mdia na qual toda a ao acompanha a trajetria de um nico personagem.
Etimologicamente, folhetins televisivos de longa durao deveriam ser chamados em portugus de telerromances, mas o termo de origem espanhola j est consagrado: telenovelas.
Enquanto no conto a ao manifesta-se como uma ao singular e concentrada, no romance h um paralelo de vrias aes e, na novela, uma concatenao de aes individualizadas.
1759: Cndido ou o Otimismo, de Voltaire
1886: A morte de Ivan Ilitch, de Leon Tolstoi
1887: Um estudo em vermelho, de Sir Arthur Conan Doyle
1915: A metamorfose, de Franz Kafka
1973: O exrcito de um homem s, de Moacyr Scliar
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O termo romance pode referir-se a dois gneros literrios. O primeiro deles uma composio potica popular, histrica ou lrica, transmitida pela tradio oral, sendo geralmente de autor annimo; corresponde aproximadamente balada medieval. Como forma literria moderna, o termo designa uma composio em prosa.
Herdeiro da epopeia, o romance moderno tipicamente um gnero narrativo, assim como a novela e o conto.
Uma caracterstica do romance que uma personagem pode surgir em meio a histria e desaparecer depois de cumprir sua funo. Outra, que no romance o final um enfraquecimento de uma combinao e ligao de elementos heterogneos, no o clmax.
H de notar que o romance tornou-se gnero preferencial a partir do Romantismo, por isso ficando o termo romance associado a este.
Dom Quixote de La Mancha, escrito no incio do sculo XVII, geralmente considerado como o precursor do romance moderno.
1600: Dom Quixote, de Miguel de Cervantes
1726: Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift
2011: Viagens de Gulliver - Filme
1813: Orgulho e Preconceito, de Jane Austen
2005: Orgulho e Preconceito Filme
1862: Os Miserveis, de Victor Hugo
1988: Os Miserveis Filme
1881: Memrias Pstumas de Brs Cubas, de Machado de Assis
1889: Dom Casmurro, de Machado de Assis
1939: O Senhor dos Anis, de J. R. R. Tolkien
2001 /2001/2003: O Senhor dos Anis Filme
1956: Grande Serto: Veredas, de Guimares Rosa
Talyta Fernanda Joliane Vasconcelos Maria Alice Gabriela Sousa Ana Paula Chica Brbara Thasa
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