8/11/2019 LIVRO - Diagnstico Psicopedaggico
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C DERNODETR B LHO
D S L DE RECURSOS
PROFESSOR NOR NEY QUEIROZ
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DIAGNSTICO PSICOPEDAGGICO
O que o Diagnstico Psicopedaggico?
O diagnstico psicopedaggico , sem dvida o ponto de partida para umatentativa de compreenso das dificuldades de aprendizagem.A tarefa diagnstica, tanto em nvel institucional quanto clnico, ,indispensvel ao psicopedagogo, pois o auxiliar na tomada de decises.Constitui, na verdade, um processo, um contnuo sempre revisvel, pois ainvestigao das causas das dificuldades prossegue durante todo o trabalhode interveno.A realizao do diagnstico varia entre os profissionais, dependendo dapostura terica da cada um.
Para a realizao do diagnstico psicopedaggico o profissional, de um modogeral, desenvolve as seguintes atividades:- anamnese( reconstruo da histria de vida da criana);- anlise do material escolar desde a pr- escola;- contato com a escola( direto ou atravs de questionrio);- observao do desempenho em situao de aprendizagem;- aplicao de testes psicopedaggicos especficos;- solicitao de exames complementares( psicolgicos, neurolgicos,oftalmolgico, audiomtrico, etc.) dependendo do caso.O conhecimento da etiologia fundamental, no somente para determinaode prioridades de tratamento e para a escolha de metodologias especficas,mas, especialmente, para o planejamento de solues preventivas e/ou decarter social mais amplo.( Kiguel,1990). By Lully.fonte:http://aprendizagemafetiva.blogspot.com.br/2012/10/o-diagnostico-psicopedagogico.html
Diagnstico Psicopedaggico Clnico
O diagnstico psicopedaggico busca identificar as causas do sintoma dano-aprendizagem e seu significado; reconstruir a histria pessoal do sujeito,identificando possveis fraturas do desenvolvimento; identifica a modalidadede aprendizagem do sujeito nos nveis epistmico e do desejo; realiza odiagnstico operatrio e representaes conceituais atravs do jogo e darepresentao simblica.
O diagnstico contempla as seguintes fases: motivo da consulta(enquadre com a famlia); enquadre com o paciente e sesso ldica; hora dojogo; histria vital; visita escola para entrevista com a professora; provasprojetivas de Jorge Visca, provas operatrias de Jean Piaget, avaliao
corporal, jogo; avaliao da lecto-escrita e avaliao matemtica(intercalando as sesses e fazendo uso de diferentes instrumentos);devoluo para o paciente; devoluo para a famlia; devoluo para a escola.
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Lembro que no existe uma sequncia fixa para os passos do diagnstico,tudo vai depender do vnculo e das necessidades do paciente. Entretanto, importante lembrar que deve-se analisar os dados coletados e consider-lossempre contextualizados, nunca de maneira isolada.
Aps a concluso do diagnstico psicopedaggico, criado o plano deinterveno, que a organizao da ao e de um espao que favorea areconstruo dos aspectos cognitivos do sujeito e de seu vnculo com aaprendizagem, atravs da brincadeira, do jogo, do desenho e da buscaprazerosa pelo aprender.
PRIMEIRA SESSO DIAGNSTICA
O primeiro encontro sempre gera ansiedade em ambas as partes, terapeuta e
paciente (famlia). A definio da forma da primeira entrevista vai depender do
primeiro contato com a queixa que geralmente feita por telefone.
A primeira entrevista deves ser feita com os pais caso o paciente:
J teve ou tem tratamento com outros profissionais como psiclogo,
neurologista, fonoaudilogo, psiquiatra, etc.
Quando h duvida sobre diagnstico anterior;
Quando h discordncia entre pais e escolas;
Quando pais separados esto em atrito;
Desvio muito grande entre idade cronolgica e idade escolar;
Entrevista Familiar Exploratria SituacionalEFES uma entrevista realizada
com a criana e a famlia pode ser realizada primeiramente objetivando
compreender:
A queixa nas dimenses familiares; As relaes e expectativas familiares com relao aprendizagem e
terapeuta;
A aceitao e engajamento da famlia no diagnstico;
Realizao do contrato;
Esclarecer o que um diagnstico psicopedaggico;
Criao de um clima de segurana.
muito importante o registro fiel dessa entrevista, pois ao longo do processo
diagnstico fatos omitidos ou esquecidos podem ser acrescentadosposteriormente o que modificara tambm a construo de hipteses que
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variam ao longo do processo diagnstico. Os dados colhidos na EFES devem
ser comparados com os materiais colhidos durante o diagnstico.
A presena doa pais na primeira entrevista juntamente com a criana somado
a um ambiente atrativo (ldico) facilitar o retorno da criana ao terapeutacontribuindo para que ela fique a ss com o mesmo.
importante que a primeira entrevista com adolescente eja junto com os pais
pois isso permitir que o mesmo exponha sua dificuldade em nvel de
igualdade com os pais e terapeuta. A presena do terapeuta possibilita
autonomia ao adolescente. Em alguns casos no se torna necessrio dar
continuidade ao diagnstico, pois nessa entrevista pais e adolescente entram
em consenso para a soluo da queixa.
A EFES e desnecessria em alguns casos quando o paciente que procura o
atendimento um adolescente ou adulto. Com adolescentes, aps a conversa
inicial o terapeuta deve lanar desafios se ele no se dispuser a conversar
espontaneamente, mas se o paciente colaborador deixa em aberto algumas
atividades com a utilizao de jogos, sem forar a sua participao. Nunca se
deve propor problemas matemticos o tarefas escolares, pois o que levou o
paciente procurar a terapia foi uma dificuldade escolar e ele no vai querer
deixar evidente o seu ponto fraco.
Outro tipo de entrevista que pode ser utilizada na primeira sesso diagnstica
a Entrevista Centrada na AprendizagemEOCA. As propostas da EOCA
variam de acordo com a idade e escolaridade do paciente. Os materiais
utilizados para criana so: folhas de papel tipo oficio, papel paltado, folhas
coloridas, lpis preto novo sem ponta, apontador, borracha, rgua, caneta
esferogrfica, tesoura, cola, pedaos de papel lustroso, livros, revistas.
Deve-se deixar a criana produzir livremente durante essa sesso. necessrio observar trs aspectos: a temtica, a dinmica e o produto feito
pelo paciente, e partindo dessas observaes constri-se o primeiro sistema
de hipteses para continuar o diagnostico.
Para o adolescente a cesso semelhante a da situao anterior, basta
somente adequar s atividades ao nvel de desenvolvimento cognitivo formal.
Alm da EFES e EOCA existem outras opes para a realizao da primeira
sesso diagnstica podemos citar:
Entrevistas de motivo de consulta
Entrevista de anamnese
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Entrevista Familiar DIFAJ (Alicia Fernandez)
O importante obter informaes que auxiliem na compreenso do paciente
cgnita, afetivo-social, e pedagogicamente. Para a construo de hiptesesque nortearo a seqncia diagnostica e as instrumentos a serem usados.
HORA DO JOGO DIAGNSTICA
A hora do jogo diagnstica um instrumento utilizado no processopsicodiagnstico que objetiva conhecer a realidade do paciente quando este
uma criana. Pois a atividade ldica para a criana um meio de
comunicao semelhante expresso verbal nos adultos.
Existe uma diferena entre a hora do jogo diagnstica e a hora do jogo
teraputica. A diagnstica tem comeo, desenvolvimento e fim em si mesmo,
objetivando conhecer o problema e suas possveis causas. A teraputica
contnua e existem modificaes estruturais advindas da interveno do
terapeuta.
A hora do jogo diagnstica precedida das entrevistas realizadas com os pais
e no primeiro contato com a criana e preciso dar instrues da sesso de
forma clara.
Cada hora do jogo diagnstica uma experincia nova que deve ser realizado
em um ambiente espaoso, que possibilite uma boa movimentao, deve ter
pouca moblia e de preferncia com piso e paredes lavveis. Deve ser
permitida a brincadeira com gua e materiais diversos. Esses materias podemestar em cima de uma mesa e parte dentro de uma caixa aberta, no devem
estar organizados em agrupamentos de classes. Os brinquedos no devem
ser escolhidos aleatoriamente, mas em funo das respostas especficas que
provocam. Outro ponto importante a quantidade que no deve ser
exagerada.
Os materiais devem ser de qualidade para evitar estragos. Deve se evitar
tambm os que possam colocar em risco a integridade fsica do psiclogo e
paciente.Quando a criana entra no consultrio deve ser instruda de forma clara a
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respeito dos papeis, do tempo, do material que pode ser usado e sobre os
objetivos esperados.
O psiclogo deve desempenhar um papel passivo. Caso a criana solicite a
sua participao ele deve desempenhar um papel complementar. importante o estabelecimento de limites caso o paciente fuja as instrues
dadas ou se coloque em perigo.
O psicopedagogo deve proporcionar condies para que a criana brinque da
forma mais espontnea possvel. O objetivo observar, compreendendo e
cooperando com a criana.
Para a anlise da hora do jogo diagnstica no existe uma padronizao, mas
pautas oferecidas com critrios sistematizados e coerentes que orientam a
anlise. Devem-se considerar os indicadores mais importantes para o
diagnstico e prognstico, por exemplo:
1. Escolha de brinquedos e de brincadeiras:O tipo de brinquedo escolhido,
o tipo de jogo, se tem comeo, meio e fim, se organizado e coerente e se
corresponde ao estgio de desenvolvimento cognitivo em que a criana se
encontra.
2. Modalidade das brincadeiras:cada sujeito organiza a sua maneira de
brincar de acordo com a modalidade que o seu ego escolhe para essa
manifestao simblica. Destaca-se entre as modalidades de brincadeiras
a plasticidade, rigidez e estereotipia e perseverana.
3. Personificao: a capacidade que a criana tem de assumir e atribuir
papeis de forma dramtica. Essa capacidade deve ser analisada levando
em considerao a forma de personificao prpria a cada estgio de
desenvolvimento cognitivo, lembrando que a passagem de um perodo parao outro no se realiza de forma linear nem brusca, mas com sucessivas
progresses e regresses.
4. Motricidade:observa-se a adequao motora da criana na etapa de
evoluo que atravessa focando nos indicadores de deslocamento
geogrfico, possibilidade de encaixe, preenso e manejo, alternncia de
membros, lateralidade, movimentos voluntrios e involuntrios, movimentos
bizarros, ritmo de movimento, hipersinesia, hipocinesia e ductibilidade.
5. Criatividade:Observar a capacidade de unir ou relacionar elementos emum novo e diferente.
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6. Tolerncia frustrao.Como a criana reage em tolerar ou se frustrar
em determinados momentos.
7. Capacidade simblica:podemos avaliar a riqueza expressiva, a
capacidade intelectual e a qualidade do conflito.8. Adequao a realidade:devemos observar como a criana age em ter
que se desprender da me. Se age de acordo com sua idade, como
compreende e aceita as instrues. Deve-se observar a aceitao ou no
do enquadramento espao-temporal e a possibilidade de se colocar em seu
papel e aceitar o papel do outro.
O brincar da criana psicticaA criana necessita de adequao a
realidade por falta de discernimento da realidade como se apresenta. Escolheos brinquedos e brincadeiras com base em sua estrutura psictica. No
psictico, significante e significado so a mesma coisa, sua brincadeiras so
estereotipadas ou rgidas. Possui movimentos bizarros e desrelacionadas ao
contexto. No existe capacidade de imaginao, mas fantasias. Os seus
personagens so cruis e com grande carga de onipotncia e sua tolerncia
frustrao mnima.
O brincar da criana neurticaA criana neurtica tem uma adequao
parcial realidade e escolhe seus brinquedos e brincadeiras pela sua rea de
conflito. A capacidade de criatividade diminuda dependendo do seu grau de
sntese egotica, brinca com personagens mais prximos a realidade, mas
com rigidez na atribuio de papeis sua modalidade de brincadeira se alterna
em funo das defesas do ego predominantes. Sua motricidade varivel.
O brincar da criana normalA criana normal tem uma boa capacidade dese adaptar a realidade e escolhe suas brincadeiras de acordo com as funes
e interesses de sua idade, expressa suas fantasias atravs de uma atividade
simblica com maior riqueza. Possui uma motricidade adequada ao seu
desenvolvimento cognitivo. A criana d livre curso fantasia, atribuindo e
assumindo diferentes papeis na situao de vnculo com o psiclogo
aumentando assim a capacidade de comunicao.
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ROTEIRO PARA AVALIAO E DIAGNSTICO PSICOPEDAGGICO
1) Entrevista inicial ( Sara Paim- Motivo da Consultaslides)SAMPAIO
CHAMAT) - Slides2) Hora do jogoSara Paim (slides), CHAMATAlcia Fernandes3) Sesso EOCA com o sujeito ( Entrevista Centrada na Aprendizagem)
modalidade diferenciada da hora do jogoslides SAMPAIO - CHAMAT4) Provas Projetivas ( ver slides e ver nos livros JORGE VISCA, SAMPAIO E
CHAMAT)4.1 Pareja Educativa4.2 Par Educativo Familiar4.3 Desenho da famlia4.4 Desenho da figura humana
4.5 Desenho Livre4.6 O Eu ideal e real4.7 Situao agradvel e desagradvel5) Provas Operatrias ( Piaget) - SAMPAIO5.1Pequenos conjuntos discretos de elementos5.2 Superfcie5.3 Lquido5.4 Matria5.5 Peso5.6 Volume
5.7 Comprimento5.8 Seleo e classificao6) Histria Vital ( Sara Paim, SAMPAIO, CHAMAT)7) Provas pedaggicasoutros testesSAMPAIO7.1 Caderno7.2 Leitura silenciosa e oral7.3 Escritaatividades com pequenos textos7.4 Clculo7.5 Sequncia lgica7.6 Conscincia fonolgica ( Snia Moojen)
8) OBSERVAO NA ESCOLAEullia BASSEDAS9) CORPOSAMPAIO e todo material da outra disciplina que tiveram sobre ocorpo.8.1 Coordenao motora fina; viso-motora; lateralidade8.2 Esquema corporal8.3 Orientao temporal8.4 Orientao espacial9) JOGOS- LINO DE MACEDO ( slides) e TNA MARA GRASSI ( oficinaspsicopedaggicas)10) DSM-IV para avaliar TDAHSAMPAIOLus Augusto Rohde AtenoHiperatividade. O que ? Como ajudar? Artmed11) Devoluo oral e escritaver em SAMPAIO
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SUGESTES PARA O DIGANSTICO PSICOPEDAGGICO
Segundo Simaia Sampaio organizado Por Jossandra Barbosa1 SESS O Entrevista contratual
Pais ou responsveis
A histria da queixa
50 minutos cada sesso
Assinatura do contrato
2 SESSO SUGESTO TB DEJORGE VISCA
EOCA COM O SUEJTO
3 SESS OSUGEST O DACHAMAT/WIES
HORA DO JOGO
4 SESS O APLICA O DAS PROVASOPERATORIAS
PROVAS DE CONSERVAO DE:
Conjuntos de elementos discretos
Superfcie
Lquido
Matria
Peso
Volume
Comprimento
5 SESS O APLICAO DAS PROVAS
OPERATORIAS
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PROVAS DE CLASSIFICA O
Mudana de critrio
Qualificao de incluso declasses
Intercesso de classes
Provas de seriao
Seriao de palitos
Provas de pensamento formal
Combinao de fichas permutaode fichas
predio
6 SESS O APLICA O DAS T CNICASPROJETIVAS
Tcnica da pareja educativa
Tcnica do rabisco
Tcnica do desenho da pessoahumana
7 SESS O APLICAO DAS TNCIASPROJETIVA
Tcnica do desenho da famliaTcnica do eu
Coleo de bonecas
Desenho livre
Ainda podem ser usadas de acordocom Nadia Bossa:
Tcnicas de Gravuras e
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Fotografias
8 SESSO APLICAO DAS PROVASPEDAGGICA
Analise do material escolar
Produes escritas abrangendolngua portuguesa e conhecimentosmatemticos, lgica e noes
Tambm podem ser feitos Testespsicomotores caso os ujeitoapresente sinais de distrbiospsicomotores ou encaminhado paraum psicmotricista.
9 SESS O ANAMNESE
10 SESS O DEVOLUO COM O SUJEITO, paise escola
(sempre nesta ordem)
ENTREVISTA OPERATIVA CENTRADA NA APRENDIZAGEMEOCA
A Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem (EOCA) um instrumento
inspirado na psicologia social de Pichon-Rivire, nos postulados da
psicanlise e no mtodo clnico da escola de Genebra foi idealizado por Jorge
Visca e um instrumento de uso simples que avalia em uma entrevista a
aprendizagem. (BOSSA, 2007.p.46)
Uma forma de primeira sesso diagnstica proposta por Jorge Visca (1987,p. 72) atravs da Entrevista Operativa Centrada na AprendizagemEOCA,
ao dizer:
Em todo momento, a inteno permitir ao sujeito construir a entrevista de
maneira espontnea, porm dirigida de forma experimental. Interessa
observar seus conhecimentos, atitudes, destrezas, mecanismos de defesas,
ansiedades, reas expresso da conduta, nveis de operatividade, mobilidade
horizontal e vertical etc. (Weiss apud Visca, 2007, p. 57).
http://psicopedagogiaeducacao.blogspot.com.br/2009/09/entrevista-operativa-centrada-na.htmlhttp://psicopedagogiaeducacao.blogspot.com.br/2009/09/entrevista-operativa-centrada-na.htmlhttp://psicopedagogiaeducacao.blogspot.com.br/2009/09/entrevista-operativa-centrada-na.htmlhttp://psicopedagogiaeducacao.blogspot.com.br/2009/09/entrevista-operativa-centrada-na.htmlhttp://psicopedagogiaeducacao.blogspot.com.br/2009/09/entrevista-operativa-centrada-na.html8/11/2019 LIVRO - Diagnstico Psicopedaggico
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As propostas a serem feitas na E.O.C.A, assim como o material a ser usado,
vo variar de acordo com a idade e a escolaridade do paciente. O material
comumente usado para criana composto numa caixa a onde o paciente
encontrar vrios objetos, sendo alguns deles relacionados aprendizagem,tais como, cola, tesoura, papel sulfite branco e colorido, papel crepom e seda,
coleo, cola colorida, livros de leituras, revistas para recorte e colagem e
diversos outros materiais.
O objetivo da caixa dar ao paciente a oportunidade de explor-la enquanto o
psicopedagogo o observa, nesse momento sero observados alguns aspectos
da criana como: a sua reao, organizao, apropriao, imaginao,
criatividade, preparao, regras utilizadas, etc.
De um modo geral, usam-se propostas do tipo: Gostaria que voc me
mostrasse o que sabe fazer, o que lhe ensinaram e o que voc aprendeu,
Esse material para que voc o use como quiser, Voc j me mostrou
como l e desenha, agora eu gostaria que voc me mostrasse outra coisa.
Durante a realizao da sesso, necessrio observar trs aspectos:
A temtica, que envolver o significado do contedo das atividades em seu
aspecto manifesto e late
A dinmica, que expressa atravs da postura corporal, gestos, tom de
voz, modo de sentar, e manipular os objetos etc.;
O produto feito pelo paciente, que ser a escrita, o desenho, as contas, a
leitura etc., permitindo assim uma primeira avaliao do nvel pedaggico.
A partir da anlise desses trs aspectos, o autor prope que se trace o
primeiro sistema de hipteses para continuao do diagnstico.
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Aplicando a EOCA
por Jossandra Barbosa.
ENTREVISTA OPERATIVA CENTRADA NA APRENDIZAGEM-EOCA
#Consigna(O que dizer ao sujeito)Gostaria que vc me mostrasse o que
sabe fazer , o que lhe ensinaram e o que vc aprendeu.. Este material para
vc usar, para me mostrar o que lhe falei .
#Objetivos:
1. Detectar sintomas e formular hiptese sobre as provveis causas dasdificuldades de aprendizagem, sem julgamento prvio, ou contaminao do
agente corretor.
2. Levantar possveis obstculos que emergem na relao do sujeito com o
conhecimento;
3. Obter dados a respeito do paciente nos aspectos afetivos e cognitivos, afim
de formular as hipteses e de linear a investigao:
#Material: Folhas lisas de papel oficio
Folhas pautadas
Lpis novo sem ponta
Apontador
Caneta
Borracha
Tesoura
Papeis coloridos
Rgua
Revistas e livros(p/ recortes)
Pinceis
Cola
#Ficha de Anotaes e roteiro observaes do EOCA logo abaixo.
#observaes
http://www.facebook.com/hashtag/consignahttp://www.facebook.com/hashtag/objetivoshttp://www.facebook.com/hashtag/materialhttp://www.facebook.com/hashtag/fichahttp://www.facebook.com/hashtag/observa%C3%A7%C3%B5eshttp://www.facebook.com/hashtag/observa%C3%A7%C3%B5eshttp://www.facebook.com/hashtag/fichahttp://www.facebook.com/hashtag/materialhttp://www.facebook.com/hashtag/objetivoshttp://www.facebook.com/hashtag/consigna8/11/2019 LIVRO - Diagnstico Psicopedaggico
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-durante as perguntas da EOCA cuidado para no influenciar as resposta do
individuo;
-quando o aprendente perguntar "Est bom ? Voc gostou? " responda com
outra pergunta "o que voc achou? voc acha que est bom?-lembre-se que o sujeito a ser investigando nem sempre quer mostrar a
realidade do que acontece, no influencie nas resposta, no elogie o desenho
ou qualquer arte que ele faa;
-no se mostre surpresa se ao perguntar alo ele responder algo
completamente diferente, ou algo sobre os conflitos familiares, oua, no
comente e depois volte para sua pergunta;
- mostre segurana nas perguntas, as repita se for possvel para verificar as
respostas;
- Tenha cuidado com os vnculos com o aprendente, lembre-se sempre voc
deve deix-lo preparado para seguir a caminhada da aprendizagem sozinho;
- Esclarea aos pais que este trabalho no um reforo escolar;
- Esclarea tambm o sujeito a ser investigado sobre o que o processo
psicopedaggico e o que voc poder fazer para ajudar a superar suas
dificuldades;
As trs fases da EOCA....
1 - A#TEMTICA
A temtica TUDO que o sujeito DIZ. DURANTE a sesso de EOCA o
psicopedagogo(a) deve observar atentamente tudo que dito pelo sujeito
investigado, nada deve ser menosprezado. Em casos de crianas, jovens e
adultos muito tmidos e que no querem falar durante a sesso opsicopedagogo deve procurar fazer as perguntas com muita criatividade,
podendo repetir de vrias formas a mesma pergunta. H sujeitos que vo logo
contando tudo em uma unica pergunta o que fazem, como so na escola, em
casa, no shopping, o que gostam e o que no gostam e h aqueles que muito
pouco revelam com a fala, mas que podem expressar profundamente seus
sentimentos em poucas palavras.
dica: Use um gravador, tablete ou at mesmo um celular em sesses comindivduos que so muito espontneos ao falar, pois ficar difcil de lembrar de
http://www.facebook.com/hashtag/tem%C3%A1ticahttp://www.facebook.com/hashtag/tem%C3%A1tica8/11/2019 LIVRO - Diagnstico Psicopedaggico
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tudo .Lembre-se de pedir permisso antes.
2#DINMICA
A Dinmica condiz em COMO o sujeito FAZ.Como ele senta na cadeira, como segura o lpis ou coleo, como recorta o
papel, como cola, como anda pela sala, como olha pra voc, como rir, como
chorar, como grita, como bate ou at mesmo como se nega a fazer as coisas.
3#PRODUTO
o que o sujeito FEZ , seus desenhos, artes, rabiscos, recortes,colagenstudo que ele produziu durante a sesso ou que tentou produzir.
Modelo de Avaliao das Etapas da EOCA.
Aspectos ..... Ao do Sujeito ....... Possveis causas
Temtica
Dinmica
Produto
Obstculos que
emergem na relao
com o conhecimento
Hiptese
Delineamento de investigao:
Como interpretar os dados da EOCA? e depois o que fazer?
Depois da EOCA vem as Hipteses....
Para chegar as Hipteses o psicopedagogo deve interpretar bem todas as
trs etapas da EOCA ( temtica, dinmica e o produto).
Durante a Eoca pode-se chegar as seguintes concluses sobre o individuo:
1- Relao dele com o conhecimento boa, ruim, satisfatria, deficiente ou
condicionada?
2-O sujeito cria algo novo? ou s repete o conhecimento?
3- Tem inciativa? Espera sugesto? Consegue superar os obstculos (como
exemplo encontrar um lpis sem ponta e faz-la?)?
4-Consegue expressar seus sentimentos desenhando ou falando?
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5-utiliza esquemas de pensamento empobrecidos ou bem organizados?
6-Planeja suas aes ou as faz aleatoriamente?
7-Gosta da escola? Da professora? De alguma disciplina?
8-No gosta da escola , da professora ou de alguma disciplina?9-Se envolve com a aprendizagem? Consegue produzir com o que lhe foi
oferecido?
10-Tem algum obstculo epistemofilico(segundo Jorge Visca)?
obs: obstculo epistemoflico dificuldade de criar vnculos afetivos com os
objetos e situaes de aprendizagem.
11- Tem algum obstculo epistemolgico?
obs: obstculos epistemolgico segundo a CHAMAT so obstculos de fora
do sujeito, ou seja algo ou algum que possa estar impendido o sujeito de
aprender.
Agora s responder todas estas perguntas em forma de relatrio.E levantar
suas Hipteses.
Sugesto de leitura: Manual de diagnstico psicopedaggico da Simaia
Sampaio e o Manual de diagnostico psicopedaggico da Chamat
Erros comuns do Psicopedagogo durante a EOCA.
1.Errado: Colocar na caixa ou recipiente lpis com a ponta feita.
Certo: O lpis deve estar com a ponta para ser feita, coloque dentro da caixa
ou recipiente o lpis sem ponta e o apontador.
Por que? Uma dos objetivos da EOCA observar a relaosimiotica(interpretao de sinais) do sujeito e tudo que referente a
aprendizagem, ou seja com os materiais didticos , com a escola, com a
professora e com ele mesmo.
O sujeito deve ter atitude de fazer a ponta do lpis, ter inciativa prpria de
conduzir o processo de sua aprendizagem, de criar meios pra que ele
acontea, se ele precisa de um lpis com ponto ela deve faz-la e usar.
Caso ele no tenha esta inciativa no pergunte se ele quer usar, apenas
anote em seu relatrio de sesso.
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2.Errado: Deixar o recipiente aberto ou material na mesa.
Certo.Coloque o a caixa ou recipiente na mesa e diga apenas para o sujeito
usar e mostrar o que sabe fazer, no faa por ele. No d o papel, no
escolha a coleo, no faa nada, s observe.Por que? Muitas crianas ou mesmo adultos tem seu processo de
aprendizagem sempre tolhido por pessoas dizendo o que ele deve fazer, quer
roupa usar, como andar, o que comer, com quem sair, e tudo isto o deixa sem
inciativa prpria. Torna-se uma pessoa indecisa e sem controle de suas
aes.
A criana(sujeito) deve abrir sozinha todo o material , explorar( observar ) a
caixa, escolher o que vai usar. Em nenhum momento o psicopedagogo pode
influenciar nesta escolha.
Dica:Responda pergunta sempre com outra pergunta.
Ex:Tia eu uso esta coleo?
Psicop: O que voc acha? gostou dela? Voc quer us-la?
Deixe-a decidir.
A Polmica do uso de Recipientes Plsticos
A orientao para a construo da caixa ldica, caixa para provas operatriase EOCA que sejam confeccionadas de Papel ou Papelo. Euparticularmente uso tudo com recipientes plsticos. Por que?Bem a orientao para as caixas serem de papel que cada psicopedagogofaz a sua, confeccione e personalize do seu jeito mas vamos parar parapensar um pouco:Veja o que a psicopedagoga Creusa Alves diz a respeito disto:
"A questo de se usar depsitos transparente na hora da avaliao a criana
ir ver o que j
tem na "caixa". O correto criana abri a caixa sem saber o que tem dentroda caixa e
escolher o brinquedo de sua preferencia sem nenhuma interveno dopsicopedagogo."
Entretanto o uso da caixa feita de papel traz alguns inconveniente taiscomo:
-A caixa de papel amassa com o tempo, os enfeites no podem ser trocadosporque geralmente so colados no papel que cobrir a caixa;-Para quem usa como transporte nibus , metr, ou moto, faz atendimento a
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domicilio ou tem que levar o material para a faculdade fica quase invivel detransportar porque ela pode amassar ou at mesmo rasgar;-Vivemos numa sociedade onde tempo dinheiro nem sempre dispomos detempo para fazer uma caixa nova toda vez que a outra rasgar;-As caixas de papel esto mais propicias a caro, fungos ou serem rodas portraas, ratos ,baratas ou outro insetos, o que pode causar a perda de muitasmatrias que esto dentro da caixa e at mesmo da prpria caixa;-As pessoas com riniti e sinusite tero dificuldade de manusear a caixa porqueso sensveis a caro,mofo ou fungos e podero ter uma crise no inicio deuma sesso;
Por tanto continuo adeptas dos recipientes plsticos, muitos sodecorados, no so transparente ou voc pode decorar de vrias formas eestar sempre mudando dependendo da necessidade.
Quanto a surpresa do suejito ao encontrar a caixa sempre a mesma noimporta do que ela seja feita, ele sempre ficar ansioso para abrir e brincar oque tem nela, explor-la por mais receoso ou tmido que seja.O maisimportante deix-lo abrir, explorar e fazer suas prprias escolhas sem fazernenhuma interferncia.
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MODELOEOCA - ENTREVISTA OPERATIVA CENTRADA NA APRENDIZAGEM
Nome:_________________________________________________________
Idade__________________________________________________________Gostaria que voc mostrasse o que sabe fazer, o que te ensinaram e o queaprendeu...Escolaridade do aluno:______________________________________________________Alguma repetncia? ( ) sim ( ) noQual?__________________________________Disciplina favorita?_________________________________________________________Por qu
?___________________________________________________________________________________________________________________________Desdequando?_______________________________________________________Disciplina de que nogosta?_________________________________________________Porqu?__________________________________________________________Desdequando?_______________________________________________________
Disciplina(s)indiferente(s)____________________________________________________Sempre foram essas? ( ) sim ( ) noPorqu?__________________________________________________________O que deseja fazer quandocrescer?___________________________________________Porqu?_____________________________________________________________________________________________________________________
Como foi sua entrada na escolaatual?________________________________________________________________________________________________________Teve outras? ( ) sim ( ) no Comofoi?______________________________________________________________________________________________________________Voc sabe por que est aqui comigo hoje? ( ) sim ( ) noO que achou daidia?______________________________________________________Voc quer estar aqui ou veio porque sua me, o colgio ou o seu professor oobrigou?
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_________________________________________________________________________Eles tm razo? ( ) sim ( ) noSe pudesse e tivesse que fazer algo para um aluno que se parecesse comvoc em salade aula, o que aconselharia, a fazerem:Aospais:__________________________________________________________________________________________________________________________________________Aosprofessores:____________________________________________________________________________________________________________________________________Voc gosta de:Use este material, se precisar para mostrar-me o que voc sabe a respeito doque sabefazer, do que lhe ensinaram e o que aprendeu. Desenhe, escreva, faaalguma coisa quelhe venha cabea.ROTEIRO DE OBSERVAOMarque as questes observadasEm relao temtica:( ) fala muito durante todo o tempo da sesso( ) fala pouco durante todo o tempo da sesso( ) verbaliza bem as palavras( ) expressa com facilidade( ) apresenta dificuldades para se expressar verbalmente( ) fala de suas idias, vontades e desejos( ) mostra-se retrado para se expor( ) sua fala tem lgica e sequncia de fatos
( ) parece viver num mundo de fantasias( ) tem conscincia do que real e do que imaginrio( ) conversa com o terapeuta sem constrangimento
Observao:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Em relao dinmica (consiste em tudo que o cliente faz)( ) o tom de voz baixo( ) o tom de voz alto
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( ) sabe usar o tom de voz adequadamente( ) gesticula muito para falar( ) no consegue ficar assentado( ) tem ateno e concentrao( ) anda o tempo todo( ) muda de lugar e troca de materiais constantemente( ) pensa antes de criar ou montar algo( ) apresenta baixa tolerncia frustrao( ) diante de dificuldades desiste fcil( ) tem persistncia e pacincia( ) realiza as atividades com capricho( ) possui hbitos de higiene e zelo com os materiais( ) sabe usar os materiais disponveis, conhece a utilidade de cada um( ) ao pegar os materiais, devolve no lugar depois de us-los( ) no guarda o material que usou( ) apresenta iniciativa( ) ocupa todo o espao disponvel( ) possui boa postura corporal( ) deixa cair objetos que pega( ) faz brincadeiras simblicas( ) expressa sentimentos nas brincadeiras( ) leitura adequada escolaridade( ) interpretao de texto adequada escolaridade faz clculos( ) escrita adequada escolarObservao:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Em relao ao produto ( o que o sujeito deixa registrado no papel)( ) desenha e depois escreve( ) escreve primeiro e depois desenha
( ) apresenta os seus desenhos com forma e compreenso( ) no consegue contar ou falar sobre os seus desenhos e escrita( ) se nega a descrever sua produo para o terapeuta( ) sente prazer ao terminar sua atividade e mostrar( ) demonstra insatisfao com os seus feitos( ) sente-se capaz para executar o que foi proposto( ) sente-se incapaz para executar o que foi proposto( ) os desenhos esto no nvel da idade do entrevistado( ) prefere matrias que lhe possibilite construir, montar criar( ) fica preso no papel e lpis
( ) executa a atividade com tranqilidade( ) demonstra agressividade de alguma forma em seus desenhos e suascriaes
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ou no comportamento( ) criativo(a)Observao:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________EOCA - ENTREVISTA OPERATIVA CENTRADA NA APRENDIZAGEMConcluso:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________DATAASSINATURA DO PSICOPEDAGOGO
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MODELO N 02
EOCA ROTEIRO DE OBSERVAO
NOME:__________________________________________________DATA:__________Marque as questes observadas em relao temtica:( ) fala muito durante todo o tempo da sesso( ) fala pouco durante todo o tempo da sesso( ) verbaliza bem as palavras( ) expressa com facilidade( ) apresenta dificuldades para se expressar verbalmente( ) fala de suas idias, vontades e desejos
( ) mostra-se retrado para se expor( ) sua fala tem lgica e sequncia de fatos( ) parece viver num mundo de fantasias( ) tem conscincia do que real e do que imaginrio( ) conversa com o terapeuta sem constrangimentoObservao:Em relao dinmica(consiste em tudo que o cliente faz)( ) o tom de voz baixo( ) o tom de voz alto( ) sabe usar o tom de voz adequadamente
( ) gesticula muito para falar( ) no consegue ficar assentado( ) tem ateno e concentrao( ) anda o tempo todo( ) muda de lugar e troca de materiais constantemente( ) pensa antes de criar ou montar algo( ) apresenta baixa tolerncia frustrao( ) diante de dificuldades desiste fcil( ) tem persistncia e pacincia( ) realiza as atividades com capricho
( ) mostra-se desorganizado e descuidado( ) possui hbitos de higiene e zelo com os materiais( ) sabe usar os materiais disponveis, conhece a utilidade de cada um( ) ao pegar os materiais, devolve no lugar depois de us-los( ) no guarda o material que usou( ) apresenta iniciativa( ) ocupa todo o espao disponvel( ) possui boa postura corporal( ) deixa cair objetos que pega( ) faz brincadeiras simblicas( ) expressa sentimentos nas brincadeiras( ) leitura adequada escolaridade( ) interpretao de texto adequada escolaridade faz clculos
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( ) escrita adequada escolarObservao:Em relao ao produto( o que o sujeito deixa registrado no papel)( ) desenha e depois escreve( ) escreve primeiro e depois desenha( ) apresenta os seus desenhos com forma e compreenso( ) no consegue contar ou falar sobre os seus desenhos e escrita( ) se nega a descrever sua produo para o terapeuta( ) sente prazer ao terminar sua atividade e mostrar( ) demonstra insatisfao com os seus feitos( ) sente-se capaz para executar o que foi proposto( ) sente-se incapaz para executar o que foi proposto( ) os desenhos esto no nvel da idade do entrevistado( ) prefere matrias que lhe possibilite construir, montar criar( ) fica preso no papel e lpis( ) executa a atividade com tranqilidade( ) demonstra agressividade de alguma forma em seus desenhos e suascriaesou no comportamento( ) criativo(a)Observao:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Concluso:___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________
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Provas Projetivas
Os testes projetivos so instrumentos utilizados com a finalidade de
proporcionar um meio concreto para que as crianas projetem contedos que
esto presentes em seu inconsciente. Com objetivo de identificar a
modalidade de aprendizagem do paciente e isso que difere os testes
projetivos utilizados pelos psicopedagogos dos usados por psiclogos e
psiquiatras, pois esses objetivam investigar a personalidade do paciente.
A utilizao dos testes projetivos no d conta de identificar a modalidade de
aprendizagem ou os problemas que impedem que essa acontea, mas ajudano levantamento de hipteses que unidas aos outros conjuntos de hipteses
formados ao longo do processo avaliativo podero esclarecer as dificuldades
apresentadas pelo paciente. Nos testes projetivos estaro sendo analisado
no o produto final, mas tambm o processo, a maneira como aconteceu esta
produo. (ANDRADE, 1998, p.77)
Apesar do interesse do teste projetivo ser a identificao da dificuldade de
aprendizagem, o mesmo, se utiliza de diversos temas (Famlia, escola, figurahumana, etc.), pois so vrios os fatores que podem interferir na
aprendizagem e temos o dever de analisar esse fator, que pode ser de cunho
emocional, scio-cultural, financeiro, metodolgico, cognitivo, psicomotor ou
neurolgico. Nesse trabalho utilizamos dois testes projetivos: O Par Educativo
e o da Famlia Prospectiva.
O teste do Par Educativotem o objetivo de obter informaes a respeito do
vnculo estabelecido em relao aprendizagem, como foi internalizado por
ele o processo de aprender e como percebe aquele que ensina e o que
aprende. Os dados obtidos daro condies para elaborao de hipteses a
respeito da viso do paciente de si, dos professores, de seus companheiros
de classe e at mesmo da instituio educativa. Quanto ao aspecto
estritamente pedaggico podemos avaliar o nvel de redao, ortografia,
criatividade literria, etc. Esse teste consiste em instruir o paciente para que
desenhe duas pessoas: uma que ensina e outra que aprende. Tambmsolicitamos ao paciente que conte ou escreva uma histria relacionada ao
desenho.
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O teste da Famliatem o objetivo de avaliar como se d o relacionamento da
famlia como um todo e tambm em suas diferentes partes. necessrio
deixar claro que antes de se realizar esse teste preciso investigar qual aviso que o paciente tem de famlia e como se encontra sua famlia, pois
sabemos que nos dias atuais so muitas as variaes sofridas pelas famlias
que outrora eram formadas por Pai, me e filhos, hoje sabemos que podem
ser formadas por avs, me e filhos; ou por Me e filhos; por filhos de pais
separados que casaram com um novo cnjuge e assim por diante. Todas
essas relaes devem ser conhecidas e esclarecidas para evitar distores na
anlise do teste. O procedimento do teste o seguinte: solicitado ao
paciente que desenhe uma famlia e no a sua famlia, dessa forma liberamos
o paciente tanto no nvel inconsciente quanto no nvel crtico para falar de sua
famlia que pode ser representada como na realidade ou como o paciente a
idealiza. Posteriormente pedimos que de nomes a cada um dos indivduos
representados no desenho e que conte uma histria sobre essa famlia.
Essa entrevista deve servir como norte de questionamentos. No prescisa ser
fechada somente a esses questionamentos, de acordo com o andamento da
entrevista deve se acrescentar novas perguntas para esclarecer algum pontoque ficou obscuro, duvidoso ou implcito.
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ENTREVISTA COM O SUJEITO
APRESENTAO
Nome:
Idade:Escola:
Srie:
1. O que mais gosta de fazer na escola?
2. O que no gosta?
3. Voc gosta de estudar? Acha que os estudos so importantes? Por qu?
4. Voc gosta de seus professores?
5. Quando voc no entende uma explicao o que voc faz?6. Onde voc senta na classe? Onde gostaria de sentar?
7. Com quem brinca na escola?
8. Voc faz as atividades de casa? Onde voc faz?Quem ajuda a realiz-la?
9. Quais atividades escolares voc acha mais difcil?
10. Quais atividades que voc mais gosta de fazer?
11. Como o comportamento dos alunos da sua sala?
12. O que voc faz quando no est na escola?
13. O que voc acha da sua escola?
14. Voc se considera um bom aluno?
15. Voc acha que tem alguma dificuldade em aprender?
16. Como a sua famlia?Onde mora?Com quem mora?
17. Como voc tratado por seus pais?Pela me? Pelo pai? Pelos
irmos?
18. Voc tem contato com seus avs, tios, primos?
19. Voc gosta de ler?20. O que voc quer ser quando crescer?
MODELO DE SUMRIO PARA RELATRIO CLINICO
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SUMRIO1-APRESENTAO2-INTRODUO3- OBJETIVOS3.1 Objetivo geral3.2 Objetivo especfico4- IDENTIFICAO DA ISTITUIO5-DEMANDA DO APRENDENTE6-CRONOGRAMA (PERODO DE REALIZAO DO ESTGIO)7-PLANO DE DIAGNSTICO7.1 Anamnse7.2 Entrevista com a professora7.3 Hipteses diagnsticas/sesses de avaliao7.4 Devolutiva/encaminhamento8-PLANO DE INTERVENO8.1 Atividades realizadas9-AVALIAO DA PRTICA9.1 Auto avaliao9.2 Superviso da prtica10-BIBLIOGRAFIA
PROVAS OPERATRIAS
1. PROVAS DE CONSERVAO:
1.1. Conservao da quantidade de matria
1.2. Conservao de quantidade de lquidos
1.3. Conservao de pequenos conjuntos discretos de elementos1.4. Conservao de superfcie
1.5. Conservao de volume
1.6. Conservao de peso
1.7 Conservao de comprimento
2. PROVAS DE CLASSIFICAO:
2.1. Mudana de critrio - Dicotomia
2.2. Quantificao de Incluso de classes
2.3. Interseco de classes
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3. SERIAO3.1. Seriao de palitos
4. PROVAS OPERATRIAS PARA O PENSAMENTO FORMAL4.1.
Combinao de fichas
4.2. Permutao de fichas
4.3. Predio
O informe psicopedaggico
O laudo ou informe tem como finalidade resumir as concluses a que se
chegou na busca de resposta s perguntas iniciais que motivaram o
diagnstico. Esse documento deve ser entregue apenas a instituio(escola,
Hospital...) que solicitou o diagntico, no sendo necessrio a entrega para os
pais, a estes devemos apenas realizar a entrevista devolutiva de forma verbal.
MODELO
I- Dados pessoais:Nome
Data de nascimento
Idade (na avaliao)
Escola
Srie
II- Motivo da avaliao encaminhamento:Queixa na viso da escola e da
famlia, caracterizar o encaminhamento.
III- Perodo de avaliao e nmeros de sesses:Delimitar a poca do ano
letivo, extenso da avaliao, interrupes ocorridas e causas.
IV- Instrumentos utilizados:Relatar os diferentes tipos de sesses utilizadas(ldica, anamnese, EOCA), testes e seus objetivos.
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V- Anlise dos resultados nas diferentes reas:Pedaggica (leitura,
escrita, clculo), cognitiva, afetivo-social, corporal.
VI- Sntese dos resultados hiptese diagnstica:Faz-se uma sntese do
que foi analisado no item V, estabelecendo-se a relao entre as diferentes
reas em funo do motivo da avaliao. Viso global do paciente ante a
questo da aprendizagem.
VII- Prognstico:
Hiptese final sobre o estado futuro do paciente em relao ao momento do
diagnstico.
VIII- Recomendaes e indicaes:
Sntese das orientaes dadas aos pais e escola.
MODELO DE LAUDO PSICOPEDAGGICO
CRIADO POR :Raquel Romano
Se voc est gostando de nosso blog continue navegando por todo este site.Muitos estudantes perguntam e colegas debatem sobre o laudoPsicopedaggico. Em minha experincia aprendi que alguns aspectos soimportantes, outros so especficos do caso. Veja um laudo escrito por mim
em 2010.Costumo me referir ao laudo como uma "fotografia" do momento pelo qual osujeito aprendente est passando.Informe Psicopedaggico
I) Dados de identificao
Nome:V.Idade: 12 anos e 6 meses
Sexo: FemininoEscolaridade: 4 srie do Ensino Fundamental de 8 anosData da avaliao: ----/11/2009 a ----/01/2010
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II) Motivo da ProcuraA me da adolescente V. procurou a AvaliaoPsicopedaggica devido apercepo de algumas dificuldades encontradas pela mesma durante sua
escolaridade, pricipalmente no que diz respeito a falta de ateno e interessepelos estudos. V. demonstra ainda, de acordo com a me, uma lentido paraaprender.
Tcnicas e estratgias utilizadas:
Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem, Provas Pedaggicas, Provas Piagetianas, Provas Projetivas Psicopedaggicas, Atividades ldicas, Anlise do Material Escolar, Anamnese.
III) Imagem do sujeito
A dificuldade de V. foi percebida no incio de sua alfabetizao. No seuprimeiro ano escolar formal j foi pontuado famlia a suposta dificuldade edesde ento vem sendo investigada pela mesma em diferentesespecialistas. Num primeiro momento, essa dificuldade era mais pontual noprocesso de aprendizagem da leitura e da escrita e poder estar associado aessa dificuldade inicial o fato da cliente comear a falar aos 3 anos e meio esomente aps entrar na escola de Educao Infantil. Atualmente a dificuldaderelatada pela me mais global, atingindo diferentes reas do conhecimento.
V. fez outras diferentes avaliaes entre 2006 e 2008. Incluindo:neuropsicolgica, neuropediatrica, oftalmolgica, psicolgica epsicopedaggica, nesta ordem. Iniciou interveno com o mtodo PEI emmeados de 2007.Neste processo de avaliao chegou ao consultrio muito solicita e colaborou,fazendo prontamente o que lhe era pedido. Apesar de muitas vezes precisarde um estmulo para comear e/ou terminar as atividades propostas,perdendo facilmente a ateno, no depositando assim toda a energianecessria para produzir adequadamente.
Na maioria das propostas demorou para comear, tendo comoconsequncia uma demora maior do que a esperada para terminar.Dispersou-se com facilidade e sua ateno concentrada no foi o suficientepara uma produo de qualidade. Muitas vezes precisou de interveno erespondeu muito bem diante de estmulos positivos.Afetivamente mostra um bom vnculo com a aprendizagem assistemtica,interessa-se por aprender coisas diferentes, utiliza da criatividade e deiniciativa para resolver problemas cotidianos. Sente prazer em produzir eorgulha-se de suas produes. Mas esses sentimentos positivos so
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observados em situaes onde os objetos de conhecimento no estoorganizados de uma forma acadmica.Os vnculos demonstrados com a aprendizagem sistemtica (escolar) sonegativos, deposita no outro (professor) o conhecimento e a capacidade de
aprender, afastando de si o saber. Sente-se inferiorizada, inapta para produzirde acordo com aquilo que lhe requerido na escola.As provas piagetianas tem como objetivo indicar o grau de aquisio dealgumas noes importantes para o desenvolvimento cognitivo, determinandoo nvel de pensamento alcanado e ainda o nvel de estrutura com que opera.Vitria deveria estar no ltimo nvel de desenvolvimento cognitivo, ou seja, nopensamento formal hipottico-dedudivo. Essa ltima etapa inicia-se naadolescncia e um alar vo ao pensamento, onde deveria ser capaz deresolver problemas atravs de diferentes situaes, levantando hipteses eformulando um pensamento na qual se expe o que se pretende provar,estabelecer alm de discutir com preciso, objetividade, sistematizao,organizao e flexibilidade de pensamento. Mas Vitria se encontra na faseanterior, a operatria concreta com resqucios da fase pr-operatria.A fase operatria concreta tem como caracterstica a capacidade desolucionar um problema proposto atravs da ao mental e a fase pr-operatria a resoluo de problemas se d atravs da ao fsica. V., emalguns momento, utiliza a operao mental e em outros precisa do materialconcreto para resolver os vrios problemas propostos.
Diferentes provas foram aplicadas em V., comeando com asapropriadas para a faixa etria cronolgica, as quais no se saiu bem.Retomando cada uma das dimenses cognitivas (conservao, classificaoe seriao) pode-se notar que em diferentes situaes ela consegue tersucesso quando incentivada atravs de estmulos positivos e mediaescomo a repetio da pergunta e indicativos de caminhos mentais para operar.
Os contedos escolares investigados foram lgica, clculo mental,sistema de numerao decimal, algoritmo das operaes, resoluo deproblemas, produo escrita e leitura e interpretao. Um indicativo que serepete em todos os contedos o tempo utilizado pela Vitria para comear atarefa e termin-la alm da necessidade de constante interveno para queconsiga executar as atividades propostas.
Em diferentes situaes ela se mostrou desmotivada, dispersava-secom facilidade e precisava de orientao diretiva do que e como fazer.
Em lgica teve a necessidade de repetir vrias vezes o mesmomovimento do jogo para compreender e ao perder desistiu de tentar. L eescreve corretamente nmeros com cinco algarismos sendo as trs primeirascasas (dezena de milhar, unidade de milhar e centena) ocupadas pornmeros maiores que 0, j em nmeros com as casas das dezenas ecentenas ocupadas por zero no acertou. Possui poucos esquemas paracalcular mentalmente, o que dificulta na execuo dos algoritmosmatemticos bsicos (adio, subtrao, multiplicao e diviso), disse nosaber resolver divises com dois algarismos no divisor. Quando questionadacomo resolveu cada uma das propostas descreveu suas aes, aps
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questionada sobre cada movimento, antes disso relatou no saber explicar oque fez.
Em linguagem, leu um texto que trouxe sobre um filme e um jogo decomputador. Mesmo tendo lido mais de uma vez, ao questionada equivocou-
se com os dados do texto (que era informativo). J com o texto narrativoconseguiu estabelecer relaes, compreender o sentido global do mesmo,entender a seqncia temporal linear, separar fatos principais e secundriosporm no estabeleceu relao de casualidade entre os fatos. Todas asquestes foram colocadas para ela de forma oral.
Sua leitura oral pontuada corretamente, com entonao adequada,com algumas omisses de pontuao o que acarreta juno de frases. Semdeslocamento de letras, slabas, palavras ou frases.
Quando solicitada para produzir um texto escrito, demoraconsideravelmente para inici-lo, apaga-o e ao final produz somente umpargrafo, com erros ortogrficos, gramaticais e de coerncia anteriores a suaescolaridade. Ao ser comparado com suas produes da escola pode-senotar que as da ltima so melhor elaboradas.
V. apresenta caractersticas de dficit de ateno interdependente dequestes afetivas e cognitivas. Ningum pode aprender mais do que suaestrutura cognoscente permite, tampouco consegue avanar em suasaprendizagens com os vnculos afetivos inadequados.
IV) Indicaes:- Atendimento Psicolgico familiar,
- Atendimento Psicopedaggico,- Avaliao neurolgica.
V) Prognstico:Sabemos que entre as indicaes ideais e as possibilidades reais h umadiferena. Diferena esta que deve ser levada em conta em respeito a famliaenvolvida. Todas as indicaes so importantes porm a famlia dever terpersistncia a partir da escolha feita, poupando V. de mais avaliaesdesnecessrias e oferecendo a ela o melhor suporte possvel.
TESTES - PSICOPEDAGOGICOS
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Estilo de aprendizagemPerfil apresentado peloalunoAluno(a)_____________________________________________________Idade:_________ Data de Nascimento_____/_____/______Srie: _________ Escola: _____________________Nome do professor:_______________funo: _______________________
Os fatores que influenciaram oprocesso de ensino e aprendizagem
1. As condies fsicas e ambientais em que trabalhar maisconfortavelmente.(Localizao do aluno em sala de aula)
( ) somente isolado.( ) do lado dos colegas / companheiros.
2. Preferencia a determinados grupos:( )ndividua( ) em pequenos grupo( ) em grandes grupos movimentados
reas, contedos, atividades, que est mais interessado, se sente maisconfortvel e tem mais segurana:__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Nota:Como sua ateno... est distrado* Incentivos para dispersar a sua ateno:* Momentos especficos do dia, que mais atento:( ) inicio das aulas (primeiras horas de aula)( ) mais para o final das aulas (ltimas horas)
( ) Depois do recreio / lancheQuanto tempo pode se concentrar em uma nica atividade?_____________________________De maneira podemos captar melhor suaateno?_____________________________________Como, geralmente, voc melhora a sua ateno?____________________________________
5. As estratgias utilizadas para resolver tarefas:
( ) constante( ) inconstante
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( ) Trata de compreender( ) Trata de memorizar( ) Tente entender e memorizar.
( ) competitivo e cooperativo( ) competitivo e no coopera
( ) Ritmo adequado de trabalho( ) Mantm um ritmo lento
At itu des du ran te a execuo do trab alho( ) faz contribuies pessoais e interpretaes textuais( ) tem facilidade de implementao semapresentar muitas dificuldades
( ) tem hbitos bsicos de leitura( ) falta de hbitos bsicos para a leitura
( ) aborda os contedos passo a passo( ) abordo contedos de forma global
( ) nem mesmo comear o trabalho
( ) se concentra em trechos concretos( ) se centra em aspectos gerias( ) foca fatos isolados .( ) foca sobre os aspectos gerais
( ) termina as tarefas sozinho( ) termina com ajuda( ) termina com um certo tipo de ajuda, tais como:___________________________________________________________________________________________________
_______________( ) Organiza suas tarefas( ) Necessita de ajuda para estruturar
( ) termina me tempo hbil( ) se atrasa com freqncia
RECURSOS UTILIZADOS:Pede ajuda para colegas e/ou professores
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( ) colegas ( ) professores ( ) nunca pede
Materiais que mais gosta de usar( ) livros ( ) computadores (notebook) ( ) gravadores ( ) cadernos paraanotao
ESTRATGIAS DE RESOLUO DE PROBLEMASUsa com mais freqncia
( ) Por ensaio e erro at concluir( ) Dividindo as tarefas (pelas mais fceis ou mais difceis)
TIPO DE TRABALHO PREFERIDO( ) Aqueles que se deve fazer sozinho ou realizar uma nica tarefa paraconcluir (um nico comando).( ) As que precisam observar e anotar( ) As que precisam pensar, imaginar e representar as coisas
Mtodo preferido de respostaQuando demonstrar que sabe( ) Oral (prefere dizer, expor, explicar, responder o que sabe.)( ) Escrita (prefero escrever, anotar,fazer relatrios).( ) Manipulador (prefiro escrever para desenhar, construir, fabricar,manipular).( ) Outros. Especifique quais:__________________________________________________________________________________________________________________________________
Atitudes diante das dificuldades ou tarefas difceis.( ) realiza com prazer
( ) Desanima e abandona( ) Rejeita( ) Bloqueia e no faz nada( ) Se mostra agressivo
Os tipos mais comuns de dificuldades( ) No compreende e assimila conceitos
Estratgicas( ) No consegue prever o tempo que vai gastar
( ) Consegue planejar o tempo e passo a passo o seu tempo( ) No segue os passos planejados.( ) No revisa o resultado alcanado
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( ) Nenhum em particular.
7. Motivao:- Pessoal( ) Aprovao dos familiares e reconhecimento da escola- Social( ) Precisa do reconhecimento explcito dos outros- Materiais( ) Prmios, brindes, atividades de interesse, etc.Outros:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sucesso e fracasso na escola- Internas:( ) atribuda sua capacidade e esforo prprio- Externas:( ) O atribui se a tarefa fcil ou difcil, ao professor que "bom" / "ruim")...
DIANTE DAS DIFICULDADES:( ) acha que pode mudar a situao sozinho( ) sente que precisa pedir ajuda.( ) Nunca pede ajuda.
Faz o trabalho para:( ) satisfazer o professor ou pai.( ) para os outros o reconhecer como capaz( ) para aprender
Auto-conceitoValoriza a si mesmo( ) Pouco ( ) regular ( ) Bastante ( ) Muito
Com relao famlia( ) Pouco ( ) regular ( ) Bastante ( ) Muito
Interesses do aluno____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________________________________________________
Relaes em sala de aula(interao observada)( ) Relaciona-se com um grupo pequeno.( ) Oferecer ajuda aos outros.( ) O grupo tem uma tendncia a proteg-lo.( ) Respeitar contribuies dos outros.( ) gosta de contar suas experincias.( ) Mostra-se reservado( ) dependente do professor( ) No interrompe o trabalho do professor.( )Que gosto de chamar a ateno do professor.( ) aceito pelos seus pares.( ) rejeitado pela classe.( ) Manter interaes positivas com os pares.( ) Tende a permanecer isolados na sala de aula.( ) Comportamento problemtico em sala de aula.
Outras condies:O contexto familiar:- De que forma incentivam:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________- Quais aspectos difceis de lidar:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
O contexto escolar:- De que forma incentivam:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________- Quais aspectos difceis de lidar:
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Concluso
Perfil apresentado pelo aluno:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Data: ___ / ____ / _____
Assinatura: ____________________________
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INVESTIGAO DA LATERALIDADE
Atividades observatrias com a Mo DIREITA ESQUERDA
1. Enrolar e desenrolar um carretel
2. Escrever nmeros
3. Cortar com a tesoura
4. Jogar uma bola com a mo
5. Jogo de pesca
6. Dar corda num relgio
7. Desenhar um crculo
8. Desenhar um tringulo
9. Escrever o pr nome
10. Escovar os dentes
11. Apagar com a borracha o papel
12. Beber gua num copo
13. Folhear o livro
14. Martelar pinos
15. Apontar um lpis
16. Apontar com um dedo alguma coisa
17. Fazer traos curtos e longos numa folha embranco
18. Girar um pio
19. Acenar adeus
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20. Apertar uma bola de espuma
21. Tirar uma carta do baralho
22. Fazer bolinhas de papel
23. Colorir / pintar
24. Quicar uma bola
25. Perfurar um papel
26. Pedir que cruze os braos. Qual a mo que
ficou em cima?
27. Levante um brao
28. A mo que escora a cabea quando relaxadaou distrada
29. Passar batom e/ou pentear os cabelos
30. Enfiar a mo num saco surpresa
Concluso: mo dominante __________________________
Atividades observatrias com o olho DIREITA ESQUERDA
1. Colocar um cone ou um tubo num dos olhos
2. Colocar um cone num dos olhos e procurar uminseto ou formiga
3. Colocar uma placa com um orifcio no meio esegurar com os braos esticados. Aproximar oorifcio de um olho.
4. Atividade co pontaria, fechando um olho depoiso outro
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5. Observar num buraco da fechadura
6. Pedir que feche um olho. Qual ficou aberto?
Concluso: olhodominante _______________________
Atividades observatrias com o p DIREITA ESQUERDA
1. Pedir que chute uma bola grande
2. Pedir que chute uma bola pequena
3. Pedir que pule de um p s
4. Pedir que pare com p s
5. Jogar um p para frente
6. Pular para frente com um p s
7. Pular para trs com um p s
8. Equilibrar-se num p em cima de um obstculo
9. Pedir que sente e estique uma p frente
Concluso: p dominante _______________________
Atividades observatrias com o polegar DIREITA ESQUERDA
1. Fazer presso na mesa com um polegar
2. Bater palmas entrelaando os dedos (polegardominante o que ficar por cima)
3. Flexionar e relaxar o polegar (um de cada vez)Qual foi mai fcil?
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Concluso: p dominante _______________________
Atividades observatrias com o ouvido/orelha DIREITA ESQUERDA
1. Atender o telefone diversas vezes, observando oouvido preferido
2. colocar algo com rudo dentro de uma caixa epedir que encoste um dos ouvidos e oua (alunoscom DPAC)
3. Pedir que coloque o fone de ouvido apenas umouvido
Concluso: orelha/ouvido dominante _______________________
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ROTEIRO PARA A ANLISE DO COMPORTAMENTO DURANTE ASSESSES PSICOPEDAGGICAS
Aproximao Bomlogo teve iniciativa
Dubitativa ( pegar e largar omaterial sem planejamento)
No houvea criana se concentrouem um nico material
Organizao Boa
Material e Nvel dedesenvolvimento
No montou estratgia
Plasticidade Normal
Rigidez No
Estereotipia No
MOTRICIDADE
Adequao Boa
Deslocamento geogrfico A criana permaneceu sentada
Preenso e manejo Segurou os objetos normalmente
Coordenao das mos Realiza atividades normais com asduas mos.
Lateralidade Normal
Movimentos Involuntrios s vezes, com a cabea baixa.
Movimentos bizarros (Gentil) No percebido
Ritmo do movimento Lento para recorte e ao folhear arevista, rpido para escrever e
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desenhar.
Hipercinesia No houve
Hipocinesia Foi percebido no momento do recorte
Ductibilidade Normal
Criatividade Pouca
Tolerncia frustrao Pouca
Seu mundo ( ) Externo (x) Interno
Reao s vezes demonstrava cansao.
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MODELO DE ANOTAES DE SESSES
Cliente:________________________ Tel:___________
Sesso ___ | Data: ___/___/___ Perodo: ___:___ s ___:___
Natureza/objetivo(s):
Recursos/procedimentos aplicados:
Observaes/resultados:
Proposta:
Rubrica
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MODELO DE Informe Psicopedaggico Institucional
A partir da exposio de motivos realizada por esta instituio, sobre a
indisciplina e o baixo rendimento escolar da turma X, foi desenvolvido umdiagnstico psicopedaggico institucional com a inteno de identificar osfenmenos que provocam o aparecimento dos referidos sintomas.O encaminhamento do processo diagnstico, envolvendo outras instncias dainstituio, deve-se ao fato de se considerar a escola como um lugar no qualexiste uma gama de inter-relaes que no permite considerar os sintomasocorridos em uma turma com um fato isolado.
A consecuo do diagnstico contou com os seguintes recursos avaliativos:-Entrevista Operativa Centrada no Modelo Ensino-Aprendizagem (EOCMEA);
-Observaes de vrias aulas (realizadas na srie que porta o sintoma e naclasse de mesma srie que no apresenta o sintoma);- Observao do recreio;-Pesquisa histrica com direo da escola.
Aps a anlise dos dados obtidos durante o perodo de investigao, foipossvel identificar que o comportamento dos alunos em questo estrelacionado a fatores ligados faixa etria e ao distanciamento que tomamdos valores adotados pela instituio, tais como princpios da prticapedaggica e a forma de conduo do trabalho na sala de aula.
No que se refere s questes relacionada idade, observou-se que estaturma apresenta um nvel elevado de curiosidade a respeito de aspectosligados a sexualidade, assim como busca atividades prazerosas e inovadoras.Estas caractersticas, esperadas pela faixa etria em que se encontram,associadas a uma aparente condio cognitiva e comunicao existenteentre todos os envolvidos na ao educativa, parecem contribuir para ocomportamento inadequado, irnico e de pouca cooperao durante assituaes de ensino-aprendizagem, adotado por esta turma.
Com relao s questes que dizem respeito dinmica institucional,
percebe-se, como fator primordial, uma dificuldade ligada ao que Pichon-Rivire chamou de enquadramento. Enquadramento visto com a existncia deconstantes que permanecem de forma sistmica, que sustentam oscombinados e deixam espao para o movimento do aprender. Algumasinstncias da instituio apresentam falhas no enquadramento, ampliadaspelo clima competitivo que muitas vezes se instala entre alunos, entre alunose professores e entre o corpo docente e o tcnico e diretivo.Esta dificuldade identificada na turma X pode ser o sinal de necessidade dainstituio rever seu enquadramento como um todo, revisando seusprogramas curriculares, revendo a possibilidade de execuo do discurso,rediscutindo seus objetivos, entre outras possveis aes.
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No que se refere especificamente turma, percebe-se que a competioexistente acirra as divergncias, dificulta as relaes e compromete o sucessodo aprender. A falta do enquadramento e a dificuldade de comunicaointerferem no planejamento, na organizao e na integrao do grupo comoum todo e do grupo com a escola.
A instituio, no entanto, apresenta uma condio importante de abertura paraa mudana, percebida nas vrias instancias entrevistadas. Este desejo demudana e de crescimento pode favorecer a criao e a execuo de projetosque possam contribuir para tal, o que indica um prognstico favorvel.
Com objetivo de minimizar e ou superar os fatores responsveis peloaparecimento do sintoma, faz-se necessrias uma intervenopsicopedaggica em dois nveis:
-um primeiro que envolva a instituio como um todo, visando a discussodos princpios que regem a ao pedaggica e uma possvel atualizao dosmesmos para que no sejam sentidos como obstculos na ao deensinar/aprender. Este item deve ser realizado a longo e mdio prazo e deveenvolver todas as instncias da instituio (rgo mantenedor, direo, corpotcnico, corpo docente, pais e corpo discente);
- um segundo que oferea um apoio imediato turma X, objetivando criar umespao para a informao, reflexo e mudana da atitude frente s questesligadas sexualidade e s interferncias no processo deensino/aprendizagem. Esta ao deve envolver os alunos da referida turma,seus pais e professores. Para tal, estamos encaminhando o Projeto deInterveno Psicopedaggica, para a referida anlise e aprovao. (RIGOLINet al, 1999, p.55-57).
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MODELODE DEVOLUTIVA FINAL COMENCAMINHAMENTOS DEVOLUTIVA FINAL COMENCAMINHAMENTOS
O aprendente em estudo, XXXXXXXXX, (10 anoscursando o 3 EF) traz umhistrico de vida marcado por:
- Debilidade do vnculo paterno e familiar bem como carncias quanto aosuprimento de suas necessidades bsicas no que diz respeito ao orgnico epsicoafetivo;
- Um meio familiar e social que no possibilitou construes enriquecedorasquanto ao seu conhecimento de mundo;
- Construo de baixa autoestima produzida pelo fracasso escolar;
- Inadequao pedaggica favorecida por um modelo de aprendizagemlimitado ao princpio de acomodao cognitiva, descontextualizado e pautadono estmulo dependncia e nos recursos bsicos da memorizao.
Em suma a hiptese diagnstica evidencia obstculos que diz respeito falta
de conhecimento de determinados contedos que permita ao sujeito novas
elaboraes do saber. E revela obstculos relacionados vinculao afetiva
que se estabelece com as situaes de aprendizagem, podendo se
apresentar de diferentes formas e mltiplas motivaes. A criana apresenta
uma modalidade de aprendizagem em desequilbrio quanto aos movimentos
de assimilao e acomodao; sintomatizada na hiperacomodao.
Portanto, quanto s recomendaes necessrias ao desenvolvimento desta
criana considera-se:
- Interveno psicopedaggica com incluso de jogos teraputicos, tcnicas
projetivas psicopedaggicas que viabilizem a ressignificao das primeiras
modalidades de aprendizagem;
- Atividades contextualizadas de escrita e leitura com a utilizao de variados
portadores de textos para que a construo das hipteses lingusticas possa
ser elaborada com segurana;
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- Trabalho pedaggico que considere a singularidade do sujeito dentro do
grupo e valorize seu conhecimento de mundo, realizado a partir de um
planejamento flexvel, com objetivos claros e estratgia metodolgica criativa
e desafiadora que combine os diferentes estilos de aprendizagem:
Sinestsico, Visual, Auditivo;
Diante dos resultados apresentados se faz necessrias intervenes por um
profissional de psicopedagogia, acompanhamento psicolgico especializado,
mudanas na rotina diria no ambiente familiar e escolar.
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- PLANO B: Provas operativas de PIAGET1 a 2 provas5- ENCERRAMENTO. Ao chegar para esta sesso conversamos a respeitodo que ele tinha feito na escola e fizemos uma recapitulao da sessoanterior. No segundo momento procurei ler para ele algumas historinhas deuma coleo de livros do personagem vida marinha (descobrindo o mar) parapoder observar o seu poder de percepo e interesse no que escuta,contamos de 01 a 10, fizemos alguns jogos de raciocnio lgico. No terceiromomento passei a trabalhar a lateralidade do aprendente a partir debrincadeiras como: frente a frente, jogos de reconhecimento esquerda-direita,jogos para o membro inferiores, percepo do seu lado dominante etc. Notocante do esquema corporal o aprendente montou as partes do rosto atravsde recorte de uma figura tendo como objetivo principal o conhecimento daspartes do rosto. No quarto momento foi usada a proposta de mesa com arealizao de uma Prova Operatria de Piaget com massa de modelar. Notocante o aprendente se saiu muito bem durantes esta sessopsicopedaggica, pude perceber que o mesmo j se encontrava mais solto ebastante aberto para o dilogo deixando de lado um pouco a sua timidez.
SESSO PSICOPEDAGGICA 5 e 6 sesses1- ACOLHIDA: Conversa sobre o final de semana.2- CAIXA LDICA/AEOCAAvaliar a leitura e raciocnio quando indagar
sobre o jogo, quando, ler a capa, os nomes...
3- TRABALHO PSICOMOTOR CORPORAL: COORDENAO MOTORAFINA E AMPLAjogar bola com as mos, chutar a bola...4- PROPOSTA DE MESA: Provas operatrias de Piaget: - Seriao; -Conservao quantidade.5- ENCERRAMENTO: Falar sobre o encerramento destas sesses e aguardar o prximo encontro. O aprendente ao chegar para esta ltima sessoda primeira etapa de interveno psicopedaggica conversamos a respeito doque ele tinha feito no final de semana. O mesmo falou que sentiu saudadesdas nossas brincadeiras e que estava ansioso para comear com as nossassesses psicopedaggicas e que hoje ele estava com vontade de fazer tudoque fosse solicitado.No segundo momento, procuramos explorar bastante a Caixa Ldica e a
Pasta AEOCA avaliando o aprendente da melhor maneira possvel aondeforam realizadas brincadeiras com jogos da memria, pintura a mo e compincel, leitura de revista em quadrinho do BEN 10 no qual o aprendente gostamuito.No terceiro momento, procurei trabalhar o psicomotor corporal do aprendentena observao da sua coordenao motora fina e ampla nesta atividade oaprendente desenvolveu da seguinte forma: O aprendente diante dasbrincadeiras ficou mais solto e mais expressivo, juntos fizemos algumasatividades como: recortar, jogar bola com as mos e chutar bola.No quarto momento, foi sugerido para o aprendente a proposta de mesa
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somente a fala do sujeito que aprende, mas tambm a fala de quem ensina.Muitos educadores desvalorizam a brincadeira acreditando que o maisimportante na escola aprender a ler e escrever esquecendo que abrincadeira e o jogo constituem-se em uma necessidade humana e foi atravsdeste contexto que partiu a fase da devolutiva.
DEVOLUTIVA/ENCAMINHAMENTO
Na devolutiva, recomendamos aos pais um investimento maior e mais real noprocesso de dissociao do filho, dando-lhe oportunidade de criticar,discordar, para que possa construir-se como sujeito, o que no os impediriade exercer o interdito, para que a criana, mesmo desenvolvendo seu sensocrtico, tendo seu prprio pensamento, se submeta s regras de convivnciainterpessoal. Sugerimos que, o acompanhamento com o aprendente devecontinuar com um psiclogo. Pois, o aprendente no apresenta nenhumadificuldade de aprendizagem apenas apresenta problemas emocionais porconta do desajuste familiar.
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MODELO DE SUMRIO PARA RELATRIO CLINICO
SUMRIO1-APRESENTAO2-INTRODUO3- OBJETIVOS3.1 Objetivo geral3.2 Objetivo especfico4- IDENTIFICAO DA ISTITUIO5-DEMANDA DO APRENDENTE6-CRONOGRAMA (PERODO DE REALIZAO DO ESTGIO)7-PLANO DE DIAGNSTICO7.1 Anamnse7.2 Entrevista com a professora7.3 Hipteses diagnsticas/sesses de avaliao7.4 Devolutiva/encaminhamento8-PLANO DE INTERVENO8.1 Atividades realizadas9-AVALIAO DA PRTICA9.1 Auto avaliao9.2 Superviso da prtica10-BIBLIOGRAFIA
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ORGANIZAO DO TRABALHO PSICOPEDAGOGICO
FASES DOATENDIMENTO PSICOPEDAGGICO:
a) Observao participante:A observao altamente usada em Psicopedagogia porque ela est atreladaao ouvir e ao olhar que o Psicopedagogo dirige a todos aqueles queprocuram o seu apoio. A observao participativa porque parte do princpioda empatia, da interao do estar contingente com a situao vivenciadasem impor opinies e pontos de vista, e sendo afetado por ela. AoPsicopedagogo no basta ouvir o que o outro tem a dizer, ele tem departicipar, auxiliar o outro a articular, a se resignar - conformar-se, conciliar-se, harmonizar-se diante de sua histria de vida para poder ressignificar-se,ou seja, dar um novo significado sua histria e aes.
b) Entrevistas:As entrevistas realizadas com os pais (Anamnese), com os professores,coordenadores e com outros profissionais tm por finalidade aprofundar asquestes apresentadas, esclarecer o que foi observado, entender amodalidade de ensino-aprendizagem de cada envolvido, entender ossignificados ocultos em seus discursos, trocar informaes, entender quaisso os mitos e as crenas a respeito da aprendizagem.Para que as entrevistas tenham eficincia necessrio que se crie, antes detudo, um vnculo de confiana entre as partes envolvidas baseado na tica, namoral e no respeito mtuo na medida em que somente um encontro baseadonesse vnculo permitir a aprendizagem de todos os envolvidos.c) Anlise de documentos:Os documentos produzidos durante as entrevistas, os dados coletados deoutros profissionais e os trabalhos realizados pela criana so usados nosentido de contextualizar o que foi observado, para explicitar as vinculaesconscientes e inconscientes, e para identificar a modalidade de ensino-aprendizagem dos envolvidos e, conseqentemente, para dar continuidade aoatendimento.d) Orientao aos pais:A orientao aos pais e responsveis deve esclarecer dvidas, preparando eorganizando procedimentos de maneira sistemtica afim de que a dinmicafamiliar possa ser ressignificada gradativamente com apoio, fundamentaoterica e superviso constante, para melhor conduzir as crianas naconstruo das modalidades de aprendizagem.e) Orientao escolar:A orientao escolar visa auxiliar professores, tcnicos e profissionais da readiante das complexidades apresentadas no cotidiano, bem como, na busca daaplicabilidade de novas tcnicas e conhecimentos com a inteno de eliminaras fraturas de aprendizagem. importante analisar a situao do aluno com
dificuldades dentro dos limites da escola e da sala de aula, a fim deproporcionar orientaes e instrumentos de trabalho aos professores, paraque sejam capazes de modificar o conflito estabelecido; avaliar o espao
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fsico e psquico da aprendizagem quanto aos seus processos didticos-metodolgicos e a dinmica institucional utilizada; observar: o materialdidtico e sua utilizao, as aulas, os professores, os alunos e as relaesestabelecidas professor, aluno e escola; e diagnosticar as rupturas eapresentar solues contextualizadas escola e seus objetivos.f) Acompanhamento Individual:O acompanhamento individual visa compreender o sujeito de maneira global,percebendo qual a dimenso da suas relaes: famlia, escola e sociedadee como o sujeito aprende, qual a dificuldade de aprendizagem e qual ahiptese da fratura do aprender.Esse movimento se d diretamente com o sujeito num atendimentoindividualizado, buscando investigar, intervir e significar o que no vai bemcom o sujeito seja no mbito da aprendizagem ou no mbito social semprenuma perspectiva de ressignificao dos conceitos.g) Produes do atendidoOs trabalhos elaborados pela criana servem de apoio e guia para uma boaanlise do processo. normal que a criana queira lev-los para casa,principalmente se for um desenho, uma pintura, modelagem em argila etc.Explique antes de iniciar os encontros que tudo o que for produzido deverpermanecer no espao psicopedaggico at que o processo termine. Caso oPsicopedagogo queira manter os trabalhos alm do tempo estipulado, sugiroque faa cpia, tire fotos, escaneie, porque assim poder dispor da produoda criana em uma superviso, trabalho acadmico e registros pessoais,desde que autorizados pelos pais e pela criana.Durante essa etapa, deixe que a criana manifeste o desejo de guardar ouno suas produes, colocar no mural, emprestar etc.h) Atendimento psicopedaggicoO Atendimento Psicopedaggico divide-se em duas etapasDiagnstico eAcompanhamento. Isto importante para o psicopedagogo porque satisfaz aquesto da Escola e dos pais que necessitam em um primeiro momento desaber o que acontece com o desenvolvimento escolar da criana ou jovem; epara instrumentalizar o Psicopedagogo de bases que fundamentem a suainterveno na medida em que no h como intervir sem saber de antemo
como o outro em sua essncia e em seu modo de agir.O Diagnsticoprocura conhecer a criana ou jovem na sua especificidade esingularidade para identificar como ela faz para aprender aquilo que aprende.
O Acompanhamentoprocura dar seqncia aos trabalhos iniciados nodiagnstico, com um projeto de interveno baseado nos dados colhidos eobservados. Aqui os pais decidem ou no dar seqncia ao atendimento,podendo faz-lo com o mesmo profissional ou com outro de seuconhecimento e interesse.
Durante todo o Atendimento Psicopedaggico a criana estar em processoavaliativo, pois a cada momento sempre apresentado um sujeito agindo eaprendendo. O Psicopedagogo o mediador nessa relao, abrindo espao
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para que a criana possa ocupar um outro lugar, para que ela possareencontrar o prazer de aprender sobre si mesma e sobre o mundo.
O objetivo geraldo Atendimento Psicopedaggicodeve ser direcionado eest estritamente vinculado ao prprio objetivo da Psicopedagogia que o defavorecer a autoria de pensamento.
Para sua consecuo, o Psicopedagogo procura respeitar o prprio ritmo dacriana porque pressupe que o conhecimento, o saber dever ser construdounicamente por ela a partir daquilo que ela mesma consegue processar esimbolizar durante o atendimento psicopedaggico. Desta forma abre-se apossib
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