Download - Lucas R. , Carvalho J. , Maurício P. , Nascimento T. 4 , Félix S. · A amostra estudada caracteriza-se da seguinte forma: Lucas R.1, Carvalho J. 2 , Maurício P. 3,6, Nascimento

Transcript
Page 1: Lucas R. , Carvalho J. , Maurício P. , Nascimento T. 4 , Félix S. · A amostra estudada caracteriza-se da seguinte forma: Lucas R.1, Carvalho J. 2 , Maurício P. 3,6, Nascimento

A amostra estudada caracteriza-se da seguinte forma:

Lucas R.1, Carvalho J. 2 , Maurício P. 3,6, Nascimento T. 4 , Félix S. 5,6 1 Mestre , monitora RO I e II MIMD do ISCSEM; 2 Mestre, assistente de RO I e II do MIMD do ISCSEM ; 3 Doutor,

regente CRO I e II; 4 Mestre, assistente Microbiologia Oral do MIMD do ISCSEM; 5 Doutor, regente de RO I e II do MIMD; 6 Membro CIIEM

Em pacientes desdentados totais a reabilitação é um desafio e os doentes queixam-se de

problemas de adaptação da prótese removível devido à falta de retenção e estabilidade, o que

leva a uma incapacidade em funções como mastigar. Este problema pode ser minimizado com o

uso de próteses implanto suportadas1. No entanto, ambos os tipos de próteses são colonizados

por bactérias, pelo que é importante conhecer a microflora associada a estes dispositivos2.

BIBLIOGRAFIA: 1 – Lambade, D., Lambade, P., & Gundawar, S. (2014). “Implant supported mandibular overdenture: a viable treatment option for edentulous mandible”. Journal of Clinical and Diagnostic Research : JCDR, 8(5), ZD04–6. doi:10.7860/JCDR/2014/7711.4332. 2 – Yasui, M., Ryu, M., Sakurai, K., &

Ishihara, K. (2012). Colonisation of the oral cavity by periodontopathic bacteria in complete denture wearers. Gerodontology, 29(2), e494–502. doi:10.1111/j.1741-2358.2011.00506.x. 3 – Naik, A. V. e Pai, R. C. (2011) “A Study of Factors Contributing to Denture Stomatitis in North Indian Community”,

International Journal of Dentistry, 2011, ID 589064.

Maior prevalência de bactérias aeróbias no rebordo.

Maior prevalência de bactérias anaeróbias no sulco perimplantar.

A disponibilidade de oxigénio condiciona a microflora presente nas duas

localizações em estudo.

Inexistência de bactérias dos grupos Enterobacteriaceae e Actinomycetaceae no rebordo.

Diferenças superiores a 40% entre sulco e rebordo nos grupos Staphylococcaceae,

Pseudomonadaceae e Streptococcaceae.

CONCLUSÃO:

As microfloras bacterianas encontradas no rebordo e no sulco perimplantar não são comuns (ρ>0,05). Podemos deste modo

pensar que factores tais como a disponibilidade de oxigénio, a configuração anatómica e a susceptibilidade à acção antimicrobiana da

higienização possam ter interferido no processo de colonização.

GRÁFICO 4 – AERÓBIOS VS ANAERÓBIOS GRÁFICO 5 – MICRORGANISMOS BACTERIANOS

OBJECTIVO DO ESTUDO:

Avaliar e comparar a prevalência de espécies bacterianas

presentes no rebordo e no sulco perimplantar, em indivíduos

portadores de prótese total acrílica implantosuportada.

MATERIAIS E MÉTODOS:

3. Identificação de bactérias aeróbias: Inoculação dos meios Drigalsky (DRIG) e Manitol Salt Agar (MSA2) e incubação

a 37ºC, durante 24h em atmosfera aeróbica.

4. Análise estatística dos resultados por inferência estatística recorrendo ao teste do Qui-Quadrado.

1. Recolha de amostras

1.1. Esfregaço do rebordo (Figura 1).

1.2. Colheita no sulco perimplantar (Figura 2).

2. Identificação de bactérias anaeróbias: Inoculação dos meios gelose de sangue (COS), gelose de sangue de ácido

nalidixico (CNA) e Shaldler (SCS) e incubação a 37ºC, durante 5 a 7 dias em atmosfera de anaerobiose.

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Após o respeito pelas considerações éticas inerentes a um estudo deste tipo; selecionaram-se 30 portadores de próteses totais acrílicas implantosuportadas

GRÁFICO 1 – IDADE GRÁFICO 2 – GÉNERO GRÁFICO 3 – LOCALIZAÇÃO DA PRÓTESE

Figura 2 – Colheita no sulco perimplantar com cone de papel estéril.

Fonte: Mestre José Reis

Figura 1 – Esfregaço do rebordo com zaragatoa estéril não invasiva.

Fonte: Mestre José Reis