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Mantenedora

ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO

OBJETIVO

Mantida

UNIVERSIDADE PAULISTA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM

PEDAGOGIA

APÊNDICE II

São Paulo – SP

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Sumário

Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006 ..................................... 3

Regulamento institucional do trabalho de conclusão de curso ............... 14

Regulamento das Atividades Complementares ...................................... 38

Regulamento do Núcleo Docente Estruturante - NDE ............................ 45

Regulamento das Atividades de Extensão .............................................. 50

Orientações de Estágio Curricular Supervisionado para o curso de

Pedagogia ................................................................................................ 56

Regulamento do Conselho de Coordenação e do Colegiado de Curso ....... 78

Regulamento e projeto da Brinquedoteca Virtual .................................... 84

Projetos e Práticas de Ação Pedagógica ................................................ 91

Construção de Brinquedos e Organização de Brinquedotecas nos polos ..... 100

Referências Bibliográficas ..................................................................... 107

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RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 15 DE MAIO DE 2006

Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em

Pedagogia, licenciatura.

O Presidente do Conselho Nacional de Educação, no uso de suas

atribuições legais e tendo em vista o disposto no art. 9º, § 2º, alínea “e” da

Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961, com a redação dada pela Lei nº

9.131, de 25 de novembro de 1995, no art. 62 da Lei nº 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, e com fundamento no Parecer CNE/CP nº 5/2005, incluindo a emenda retificativa constante do Parecer CNE/CP nº 3/2006,

homologados pelo Senhor Ministro de Estado da Educação,

respectivamente, conforme despachos publicados no DOU de 15 de maio de

2006 e no DOU de 11 de abril de 2006, resolve:

Art. 1º A presente Resolução institui Diretrizes Curriculares Nacionais

para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura, definindo princípios,

condições de ensino e de aprendizagem, procedimentos a serem observados

em seu planejamento e avaliação, pelos órgãos dos sistemas de ensino e

pelas instituições de educação superior do país, nos termos explicitados nos

Pareceres CNE/CP nos 5/2005 e 3/2006.

Art. 2º As Diretrizes Curriculares para o curso de Pedagogia aplicam-se à

formação inicial para o exercício da docência na Educação Infantil e nos

anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na

modalidade Normal, e em cursos de Educação Profissional na área de

serviços e apoio escolar, bem como em outras áreas nas quais sejam

previstos conhecimentos pedagógicos.

§ 1º Compreende-se a docência como ação educativa e processo

pedagógico metódico e intencional, construído em relações sociais,

étnico-raciais e produtivas, as quais influenciam conceitos, princípios e

objetivos da Pedagogia, desenvolvendo-se na articulação entre

conhecimentos científicos e culturais, valores éticos e estéticos inerentes a

processos de aprendizagem, de socialização e de construção do

conhecimento, no âmbito do diálogo entre diferentes visões de mundo.

§ 2º O curso de Pedagogia, por meio de estudos teórico-práticos,

investigação e reflexão crítica, propiciará:

I – o planejamento, execução e avaliação de atividades educativas;

II – a aplicação ao campo da educação, de contribuições, entre outras, de

conhecimentos como o filosófico, o histórico, o antropológico, o

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ambiental-ecológico, o psicológico, o linguístico, o sociológico, o

político, o econômico, o cultural.

Art. 3º O estudante de Pedagogia trabalhará com um repertório de

informações e habilidades composto por pluralidade de conhecimentos

teóricos e práticos, cuja consolidação será proporcionada no exercício da

profissão, fundamentando-se em princípios de interdisciplinaridade,

contextualização, democratização, pertinência e relevância social, ética e

sensibilidade afetiva e estética.

Parágrafo único. Para a formação do licenciado em Pedagogia é central:

I – o conhecimento da escola como organização complexa que tem a

função de promover a educação para e na cidadania;

II – a pesquisa, a análise e a aplicação dos resultados de investigações

de interesse da área educacional;

III – a participação na gestão de processos educativos e na organização e

funcionamento de sistemas e instituições de ensino.

Art. 4º O curso de Licenciatura em Pedagogia destina-se à formação de

professores para exercer funções de magistério na Educação Infantil e nos

anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na

modalidade Normal, de Educação Profissional na área de serviços e apoio

escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos

pedagógicos.

Parágrafo único. As atividades docentes também compreendem

participação na organização e gestão de sistemas e instituições de ensino,

englobando:

I – planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação

de tarefas próprias do setor da Educação;

II – planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação

de projetos e experiências educativas não escolares;

III – produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo

educacional, em contextos escolares e não escolares.

Art. 5º O egresso do curso de Pedagogia deverá estar apto a:

I – atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma

sociedade justa, equânime, igualitária;

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II – compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos, de forma

a contribuir, para o seu desenvolvimento nas dimensões, entre outras,

física, psicológica, intelectual, social;

III – fortalecer o desenvolvimento e as aprendizagens de crianças do

Ensino Fundamental, assim como daqueles que não tiveram

oportunidade de escolarização na idade própria;

IV – trabalhar, em espaços escolares e não escolares, na promoção da

aprendizagem de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento

humano, em diversos níveis e modalidades do processo educativo;

V – reconhecer e respeitar as manifestações e necessidades físicas,

cognitivas, emocionais, afetivas dos educandos nas suas relações

individuais e coletivas;

VI – ensinar Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História,

Geografia, Artes, Educação Física, de forma interdisciplinar e adequada

às diferentes fases do desenvolvimento humano;

VII – relacionar as linguagens dos meios de comunicação à educação,

nos processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das

tecnologias de informação e comunicação adequadas ao

desenvolvimento de aprendizagens significativas;

VIII – promover e facilitar relações de cooperação entre a Instituição

educativa, a família e a comunidade;

IX – identificar problemas socioculturais e educacionais com postura

investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas,

com vistas a contribuir para superação de exclusões sociais,

étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras;

X – demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de

natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas

geracionais, classes sociais, religiões, necessidades especiais,

escolhas sexuais, entre outras;

XI – desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área

educacional e as demais áreas do conhecimento;

XII – participar da gestão das instituições contribuindo para elaboração,

implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do Projeto

Pedagógico;

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XIII – participar da gestão das instituições planejando, executando,

acompanhando e avaliando projetos e programas educacionais, em

ambientes escolares e não escolares;

XIV – realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros:

sobre alunos e alunas e a realidade sociocultural em que estes

desenvolvem suas experiências não escolares; sobre processos de

ensinar e de aprender, em diferentes meios ambiental-ecológicos; sobre

propostas curriculares; e sobre organização do trabalho educativo e

práticas pedagógicas;

XV – utilizar, com propriedade, instrumentos próprios para construção de

conhecimentos pedagógicos e científicos;

XVI – estudar, aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras

determinações legais que lhe caiba implantar, executar, avaliar e

encaminhar o resultado de sua avaliação às instâncias competentes.

§ 1º No caso dos professores indígenas e de professores que venham a

atuar em escolas indígenas, dada a particularidade das populações com que

trabalham e das situações em que atuam, sem excluir o acima explicitado,

deverão:

I – promover diálogo entre conhecimentos, valores, modos de vida,

orientações filosóficas, políticas e religiosas próprias à cultura do povo

indígena junto a quem atuam e os provenientes da sociedade

majoritária;

II – atuar como agentes interculturais, com vistas à valorização e o estudo

de temas indígenas relevantes.

§ 2º As mesmas determinações se aplicam à formação de professores

para escolas de remanescentes de quilombos ou que se caracterizem por

receber populações de etnias e culturas específicas.

Art. 6º A estrutura do curso de Pedagogia, respeitadas a diversidade

nacional e a autonomia pedagógica das instituições, constituir-se-á de:

I – um núcleo de estudos básicos que, sem perder de vista a diversidade

e a multiculturalidade da sociedade brasileira, por meio do estudo

acurado da literatura pertinente e de realidades educacionais, assim

como por meio de reflexão e ações críticas, articulará:

a) aplicação de princípios, concepções e critérios oriundos de

diferentes áreas do conhecimento, com pertinência ao campo da

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Pedagogia, que contribuam para o desenvolvimento das pessoas,

das organizações e da sociedade;

b) aplicação de princípios da gestão democrática em espaços escolares

e não escolares;

c) observação, análise, planejamento, implementação e avaliação de

processos educativos e de experiências educacionais, em ambientes

escolares e não escolares;

d) utilização de conhecimento multidimensional sobre o ser humano,

em situações de aprendizagem;

e) aplicação, em práticas educativas, de conhecimentos de processos

de desenvolvimento de crianças, adolescentes, jovens e adultos, nas

dimensões física, cognitiva, afetiva, estética, cultural, lúdica, artística,

ética e biossocial;

f) realização de diagnóstico sobre necessidades e aspirações dos

diferentes segmentos da sociedade, relativamente à educação,

sendo capaz de identificar diferentes forças e interesses, de captar

contradições e de considerá-lo nos planos pedagógico e de

ensino-aprendizagem, no planejamento e na realização de atividades

educativas;

g) planejamento, execução e avaliação de experiências que considerem

o contexto histórico e sociocultural do sistema educacional brasileiro,

particularmente, no que diz respeito à Educação Infantil, aos anos

iniciais do Ensino Fundamental e à formação de professores e de

profissionais na área de serviço e apoio escolar;

h) estudo da Didática, de teorias e metodologias pedagógicas, de

processos de organização do trabalho docente;

i) decodificação e utilização de códigos de diferentes linguagens

utilizadas por crianças, além do trabalho didático com conteúdos,

pertinentes aos primeiros anos de escolarização, relativos à Língua

Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia, Artes,

Educação Física;

j) estudo das relações entre educação e trabalho, diversidade cultural,

cidadania, sustentabilidade, entre outras problemáticas centrais da

sociedade contemporânea;

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k) atenção às questões atinentes à ética, à estética e à ludicidade, no

contexto do exercício profissional, em âmbitos escolares e não

escolares, articulando o saber acadêmico, a pesquisa, a extensão e a

prática educativa;

l) estudo, aplicação e avaliação dos textos legais relativos à

organização da educação nacional;

II – um núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos

voltados às áreas de atuação profissional priorizadas pelo Projeto

Pedagógico das instituições e que, atendendo a diferentes demandas

sociais, oportunizará, entre outras possibilidades:

a) investigações sobre processos educativos e gestoriais, em diferentes

situações institucionais: escolares, comunitárias, assistenciais,

empresariais e outras;

b) avaliação, criação e uso de textos, materiais didáticos, procedimentos

e processos de aprendizagem que contemplem a diversidade social e

cultural da sociedade brasileira;

c) estudo, análise e avaliação de teorias da educação, a fim de elaborar

propostas educacionais consistentes e inovadoras;

III – um núcleo de estudos integradores que proporcionará

enriquecimento curricular e compreende participação em:

a) seminários e estudos curriculares, em projetos de iniciação científica,

monitoria e extensão, diretamente orientados pelo corpo docente da

Instituição de educação superior;

b) atividades práticas, de modo a propiciar vivências, nas mais

diferentes áreas do campo educacional, assegurando

aprofundamentos e diversificação de estudos, experiências e

utilização de recursos pedagógicos;

c) atividades de comunicação e expressão cultural.

Art. 7º O curso de Licenciatura em Pedagogia terá a carga horária mínima

de 3.200 horas de efetivo trabalho acadêmico, assim distribuídas:

I – 2.800 horas dedicadas às atividades formativas como assistência a

aulas, realização de seminários, participação na realização de

pesquisas, consultas a bibliotecas e centros de documentação, visitas a

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instituições educacionais e culturais, atividades práticas de diferente

natureza, participação em grupos cooperativos de estudos;

II – 300 horas dedicadas ao Estágio Supervisionado prioritariamente em

Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental,

contemplando também outras áreas específicas, se for o caso,

conforme o Projeto Pedagógico da Instituição;

III – 100 horas de atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas

específicas de interesse dos alunos, por meio, da iniciação científica, da

extensão e da monitoria.

Art. 8º Nos termos do Projeto Pedagógico da Instituição, a integralização

de estudos será efetivada por meio de:

I – disciplinas, seminários e atividades de natureza predominantemente

teórica que farão a introdução e o aprofundamento de estudos, entre

outros, sobre teorias educacionais, situando processos de aprender e

ensinar historicamente e em diferentes realidades socioculturais e

institucionais que proporcionem fundamentos para a prática

pedagógica, a orientação e apoio a estudantes, gestão e avaliação de

projetos educacionais, de instituições e de políticas públicas de

Educação;

II – práticas de docência e gestão educacional que ensejem aos

licenciandos a observação e acompanhamento, a participação no

planejamento, na execução e na avaliação de aprendizagens, do ensino

ou de Projetos Pedagógicos, tanto em escolas como em outros

ambientes educativos;

III – atividades complementares envolvendo o planejamento e o

desenvolvimento progressivo do Trabalho de Curso, atividades de

monitoria, de iniciação científica e de extensão, diretamente orientadas

por membro do corpo docente da Instituição de educação superior

decorrentes ou articuladas às disciplinas, áreas de conhecimentos,

seminários, eventos científico-culturais, estudos curriculares, de modo a

propiciar vivências em algumas modalidades e experiências, entre

outras, e opcionalmente, a educação de pessoas com necessidades

especiais, a educação do campo, a educação indígena, a educação em

remanescentes de quilombos, em organizações não governamentais,

escolares e não escolares públicas e privadas;

IV – estágio curricular a ser realizado, ao longo do curso, de modo a

assegurar aos graduandos experiência de exercício profissional, em

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ambientes escolares e não escolares que ampliem e fortaleçam atitudes

éticas, conhecimentos e competências:

a) na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental,

prioritariamente;

b) nas disciplinas pedagógicas dos cursos de Ensino Médio, na

modalidade Normal;

c) na Educação Profissional na área de serviços e de apoio escolar;

d) na Educação de Jovens e Adultos;

e) na participação em atividades da gestão de processos educativos,

no planejamento, implementação, coordenação, acompanhamento e

avaliação de atividades e projetos educativos;

f) em reuniões de formação pedagógica.

Art. 9º Os cursos a serem criados em instituições de educação superior,

com ou sem autonomia universitária e que visem à Licenciatura para a

docência na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental,

nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, de Educação

Profissional na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas nas quais

sejam previstos conhecimentos pedagógicos, deverão ser estruturados com

base nesta Resolução.

Art. 10. As habilitações em cursos de Pedagogia atualmente existentes

entrarão em regime de extinção, a partir do período letivo seguinte à

publicação desta Resolução.

Art. 11. As instituições de educação superior que mantêm cursos

autorizados como Normal Superior e que pretenderem a transformação em

curso de Pedagogia e as instituições que já oferecem cursos de Pedagogia

deverão elaborar novo Projeto Pedagógico, obedecendo ao contido nesta

Resolução.

§ 1º O novo Projeto Pedagógico deverá ser protocolado no órgão

competente do respectivo sistema ensino, no prazo máximo de 1 (um) ano, a

contar da data da publicação desta Resolução.

§ 2º O novo Projeto Pedagógico alcançará todos os alunos que iniciarem

seu curso a partir do processo seletivo seguinte ao período letivo em que for

implantado.

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§ 3º As instituições poderão optar por introduzir alterações decorrentes do

novo Projeto Pedagógico para as turmas em andamento, respeitando-se o

interesse e direitos dos alunos matriculados.

§ 4º As instituições poderão optar por manter inalterado seu Projeto

Pedagógico para as turmas em andamento, mantendo-se todas as

características correspondentes ao estabelecido.

Art. 12. Concluintes do curso de Pedagogia ou Normal Superior que, no

regime das normas anteriores a esta Resolução, tenham cursado uma das

habilitações, a saber, Educação Infantil ou anos iniciais do Ensino

Fundamental, e que pretendam complementar seus estudos na área não

cursada poderão fazê-lo.

§ 1º Os licenciados deverão procurar preferencialmente a Instituição na

qual cursaram sua primeira formação.

§ 2º As instituições que vierem a receber alunos na situação prevista

neste artigo serão responsáveis pela análise da vida escolar dos

interessados e pelo estabelecimento dos planos de estudos

complementares, que abrangerão, no mínimo, 400 horas.

Art. 13. A implantação e a execução destas diretrizes curriculares deverão

ser sistematicamente acompanhadas e avaliadas pelos órgãos competentes.

Art. 14. A Licenciatura em Pedagogia, nos termos dos Pareceres CNE/CP

nos 5/2005 e 3/2006 e desta Resolução, assegura a formação de

profissionais da educação prevista no art. 64, em conformidade com o inciso

VIII do art. 3º da Lei nº 9.394/96.

§ 1º Esta formação profissional também poderá ser realizada em cursos

de pós-graduação, especialmente estruturados para este fim e abertos a

todos os licenciados.

§ 2º Os cursos de pós-graduação indicados no § 1º deste artigo poderão

ser complementarmente disciplinados pelos respectivos sistemas de ensino,

nos termos do parágrafo único do art. 67 da Lei nº 9.394/96.

Art. 15. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando

revogadas a Resolução CFE nº 2, de 12 de maio de 1969, e demais

disposições em contrário.

EDSON DE OLIVEIRA NUNES

Presidente do Conselho Nacional de Educação

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(*) Resolução CNE/CP 1/2006. Diário Oficial da União, Brasília, 16 de

maio de 2006, Seção 1, p. 11.

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Mantenedora

ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO

OBJETIVO

Mantida

UNIVERSIDADE PAULISTA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

REGULAMENTO INSTITUCIONAL DO TRABALHO

DE CONCLUSÃO DE CURSO

São Paulo – SP

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REGULAMENTO INSTITUCIONAL DO TRABALHO DE CONCLUSÃO

DE CURSO

Capítulo I – Das Disposições Gerais

Art. 1º. O presente instrumento normativo dispõe sobre o Trabalho de

Conclusão dos Cursos de Graduação da UNIP.

Capítulo II – Do Trabalho de Conclusão de Curso

Art. 2º. O Trabalho de Conclusão de Curso é componente curricular

obrigatório nas licenciaturas e em alguns bacharelados e visa proporcionar

ao aluno a oportunidade de desenvolver formação teórico-prática necessária

à atuação profissional.

Art. 3º. É concebido para propiciar ao aluno a oportunidade de realizar um

exercício pedagógico, em momento próximo do final do curso de graduação,

por meio do qual o mesmo é instado a demonstrar competências e

habilidades adquiridas ao longo de sua formação.

Parágrafo único. O Trabalho de Conclusão de Curso deve evidenciar a

capacidade de reflexão autônoma e crítica e, na perspectiva de uma

educação continuada, delinear caminhos possíveis para futuros trabalhos

investigação.

Art. 4º. Entende-se como Trabalho de Conclusão de Curso, a pesquisa,

relatada sob a forma de monografia, artigo científico e/ou material didático na

área do curso, desenvolvida individualmente (ou em até cinco componentes)

pelo(s) aluno(s), sob orientação docente.

Art. 5º. A realização do Trabalho de Conclusão de Curso envolve

momentos de orientação e elaboração de um projeto de pesquisa; assim

como o desenvolvimento da pesquisa e sua validação perante banca

examinadora, assegurada a necessária publicidade para uma efetiva

divulgação dos resultados obtidos.

Art. 6o. Quando o estudante optar pela apresentação do TCC no formato

de monografia deverá estruturar o seu trabalho de acordo com as

especificações contidas no Manual de Monografia da UNIP (Anexo 1).

Art. 7o. Caso o estudante opte pela apresentação do TCC em formato de

artigo científico, deverá desenvolver o seu trabalho nos moldes estabelecidos

no Manual para Elaboração de Artigo Científico da UNIP (Anexo 2).

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Art. 8o. Se a opção do estudante for a elaboração de material

didático-pedagógico, seu trabalho deverá ser norteado pelas Diretrizes para

a Elaboração de Material Didático-Pedagógico da UNIP (Anexo 3).

Art. 9o. O TCC deverá ser elaborado ao longo do percurso de formação do

estudante e sua conclusão vinculada ao último período do curso.

Capítulo III – Dos Objetivos

Art. 10. Constituem objetivos do Trabalho de Conclusão de Curso:

promover a construção da aprendizagem autônoma;

associar os conhecimentos teóricos com a prática profissional em sua

área de formação;

proporcionar ao estudante uma reflexão crítica sobre sua trajetória de

aprendizagem;

avaliar o grau de articulação entre o conhecimento, as competências e

as habilidades desenvolvidas no decorrer do curso.

Capítulo IV – Da Orientação

Art. 11. O desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso requer

orientação teórico-metodológica ao aluno a ser prestada por um professor

em diferentes períodos do curso.

Art. 12. Estão aptos a orientar o Trabalho de Conclusão de Curso

quaisquer dos professores vinculados ao curso, respeitadas as afinidades

temáticas das suas respectivas linhas de pesquisa e a existência de carga

horária disponível para a orientação.

Art. 13. Na modalidade presencial é admitida a figura do co-orientador,

que poderá ser desempenhada por um professor especialista na linha de

pesquisa a qual o trabalho faz parte, sendo necessária a sua aprovação pelo

Professor Orientador.

Art. 14. A aceitação da orientação importa compromisso do professor e do

tutor, em acompanhar o processo de elaboração do Trabalho de Conclusão

de Curso até a sua defesa, não se admitindo o desligamento de suas

atividades senão por motivos faltosos imputáveis ao aluno no seu

desempenho, ou por outro motivo plenamente justificável, apreciados em

ambos os casos pelo Coordenador de Curso.

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§1º. Nos casos previstos no caput, o professor ou o tutor deverá

encaminhar formalmente ao Coordenador de Curso solicitação de

desligamento das atividades de orientação ou co-orientação.

Capítulo V – Das Competências

Art. 15. Compete ao Coordenador do Curso:

I. Supervisionar o desenvolvimento do TCC nos seus diversos formatos e

dos processos nele envolvidos, em conformidade com o presente

Regulamento;

II. Designar o Professor Orientador para o TCC, resultante da indicação

do estudante (na modalidade presencial), ou na ausência de indicação,

por iniciativa própria;

III. Rever periodicamente em conjunto com o Núcleo Docente

Estruturante (NDE) do curso, as diretrizes do TCC, atualizando-as,

quando julgar pertinente;

IV. Promover ampla divulgação do presente regulamento aos docentes,

tutores, estudantes e coordenadores dos polos de apoio presencial.

V. Cumprir e fazer cumprir as normas constantes neste Regulamento;

VI. Elaborar o Calendário de Atividades relativas ao Trabalho de

Conclusão de Curso, dando-lhe ampla publicidade para os alunos;

VII. Acompanhar e controlar a participação dos professores orientadores,

tutores e dos alunos no desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de

Curso;

VIII. Indicar professores orientadores para os alunos que não os tiverem;

IX. Designar os membros das bancas examinadoras, definindo as datas,

os horários e locais para defesa dos Trabalhos de Conclusão de Curso;

X. Na modalidade presencial, providenciar o encaminhamento à biblioteca

local cópia dos trabalhos aprovados.

Art. 16. Compete ao Professor Orientador do TCC:

I. Apropriar-se do conteúdo deste Regulamento;

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II. Disseminar junto aos tutores e estudantes o conteúdo deste

Regulamento propiciando-lhes as condições necessárias ao

desenvolvimento do TCC;

III. Orientar os estudantes na elaboração do TCC, em conformidade com

as diretrizes estabelecidas pela Coordenação do curso em conjunto

com o Núcleo Docente Estruturante, utilizando-se, na modalidade “a

distância”, das diversas mídias interativas (Ambiente Virtual de

Aprendizagem – AVA, Chats, Fóruns de Discussão, vídeo aulas entre

outras);

IV. Supervisionar as atividades de orientação dos professores, de acordo

com o estabelecido no presente Regulamento (modalidades presencial

e “a distância”);

V. Manter presença e a assiduidade nos atendimentos aos alunos

(modalidade presencial) e atendimento online na modalidade “a

distância”;

VI. Registrar as diversas atividades de orientação;

VII. Na modalidade presencial, controlar as fichas de frequência do

atendimento aos alunos;

VIII. Na modalidade presencial, receber e avaliar os relatórios elaborados

pelos alunos em forma de papel e na modalidade “a distância” avaliar

os mesmos relatórios em formato digital; e,

IX. Ao final de cada período letivo, apresentar relatório de orientação ao

Coordenador de Curso.

Parágrafo único. O relatório compreenderá registro e auto-avaliação das

atividades desempenhadas junto à pesquisa do aluno, bem como a avaliação

do desempenho do estudante no uso e na interpretação dos instrumentos

teóricos e metodológicos para a realização do Trabalho de Conclusão de

Curso.

Art. 17. Compete ao Coorientador do TCC1:

I. Conhecer o conteúdo deste Regulamento;

1 Procedimento válido somente para a modalidade presencial.

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II. Supervisionar a elaboração do TCC dos estudantes atentando para o

cumprimento das normas e procedimentos estabelecidos pela UNIP;

III. Prover aos estudantes o apoio necessário para o desenvolvimento do

TCC em todas as suas etapas;

IV. Encaminhar para avaliação do Professor Orientador, em mídia

especificada no Projeto do TCC, a versão final do trabalho.

Art. 18. Compete ao estudante:

I. Conhecer o conteúdo deste Regulamento;

II. Desenvolver o TCC sob a supervisão e orientação do docente

designado para essa função;

III. Realizar a pesquisa e a produção textual de acordo com o cronograma

de trabalho elaborado em consonância com as normas estabelecidas

neste Regulamento e aprovado pelo Professor Orientador;

IV. Elaborar o TCC no formato estabelecido nos Manuais editados pela

UNIP (Anexos 1, 2 e 3);

V. Encaminhar para avaliação do Professor Orientador o TCC em mídia

digital e impressa, quando for o caso.

Capítulo VI – Do Projeto de Pesquisa

Art. 19. A matrícula em disciplina intitulada Trabalho de Conclusão de

Curso I ou disciplina equivalente, conforme a especificidade de cada curso

caracteriza o início das atividades.

Art. 20. As orientações atinentes à elaboração do projeto de pesquisa

estão a cargo do professor da disciplina mencionada no artigo anterior,

responsável pela avaliação continuada das condições dos projetos

produzidos pelos alunos.

Parágrafo único. É requisito obrigatório para a aprovação na disciplina

Trabalho de Conclusão de Curso I além do aproveitamento do conteúdo

teórico da disciplina, a conclusão do projeto de pesquisa, conforme critérios

metodológicos estabelecidos pelo professor do componente curricular, e sua

aprovação pelo Professor Orientador.

Art. 21. Independente de aprovação no projeto de pesquisa, o aluno

poderá matricular-se em Trabalho de Conclusão de Curso II ou disciplina

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19

equivalente, conforme a especificidade de cada curso para desenvolver a

pesquisa e elaborar o texto da monografia, o artigo científico ou material

didático.

Parágrafo único: o projeto de pesquisa não é a única condição para

aprovação na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I ou equivalente,

portanto ele não poderá ser empecilho para o aluno dar continuidade na

pesquisa na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II ou equivalente.

Art. 22. No decorrer do Trabalho de Conclusão de Curso II ou disciplina

equivalente, conforme a especificidade de cada curso o aluno deverá

apresentar relatórios parciais sobre as atividades desenvolvidas, de acordo

com plano de orientação definido juntamente com o Professor Orientador nas

modalidades presencial e “a distância” utilizando-se, no caso da EaD dos

recursos das tecnologias de informação e comunicação disponíveis.

Art. 23. O Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser elaborado

considerando-se:

I – na sua estrutura formal os critérios técnicos estabelecidos nas normas

da Associação Brasileira de Normas Técnicas sobre documentação

(NBR 6022/2003) no que forem aplicáveis, e

II – no seu conteúdo, a vinculação direta do seu tema com a área do

curso.

Parágrafo único. A estrutura do Trabalho de Conclusão de Curso

compõe-se, no mínimo, de folha de rosto; folha de aprovação; resumo;

sumário; introdução teórico-metodológica; desenvolvimento; conclusão;

referências.

Art. 24. Concluído o texto do Trabalho de Conclusão de Curso, este será

encaminhado, pelo ao Professor Orientador e este por sua vez ao

Coordenador de Curso, a quem compete agendar as datas de defesa.

Capítulo VII – Da Defesa Perante Banca Examinadora

Art. 25. O Trabalho de Conclusão de Curso será apresentado pelo aluno,

na modalidade presencial, perante banca examinadora presidida pelo

Professor Orientador e composta por pelo menos mais 01 (hum) professor

designado pelo Coordenador de Curso.

Parágrafo único. A defesa do Trabalho de Conclusão de Curso é pública e

poderá ocorrer de forma virtual, com o auxilio dos recursos TIC na

modalidade “a distância”.

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20

Art. 26. Todos os professores dos cursos de graduação da UNIP

(licenciatura e bacharelado) poderão ser indicados para compor banca de

sua área de interesse, observada a disponibilidade de suas respectivas

cargas horárias.

Parágrafo único. Poderão ainda compor a banca examinadora

professores de outros cursos UNIP, com anuência do Professor Orientador e

reconhecido o interesse de sua presença para a discussão e avaliação do

trabalho, aprovada a indicação pelo Coordenador de Curso.

Art. 27. A avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso pela banca

examinadora observará os seguintes critérios:

I. qualidade da revisão bibliográfica do trabalho na área pesquisada,

considerando-se a literatura clássica a respeito da matéria e o

conhecimento, pelo aluno, da produção institucional sobre o tema

objeto de estudo;

II. capacidade de articulação interna do texto, destacando-se a exigência

de fluência escrita, de consequência da estrutura argumentativa e de

problematização crítica do assunto pesquisado;

III. uso criativo, segundo os objetivos da pesquisa, dos instrumentos

metodológicos escolhidos para o levantamento de dados do trabalho;

IV. inventividade da interpretação produzida pelo aluno, bem como a sua

capacidade de percepção dos problemas próprios ao desenvolvimento

e ao enfrentamento concreto das questões relativas ao tema escolhido;

V. desenvoltura e domínio do assunto na apresentação oral do trabalho e

na discussão com os membros da banca examinadora;

VI. adequação do texto às normas técnico-científicas vigentes.

§1º. As fichas de avaliação conterão a discriminação de cada item a ser

observado na avaliação, a que será atribuída nota correspondente numa

escala de 0 a 10.

§2º. Os membros da banca assinarão a ficha de avaliação e o livro de

atas, recomendando para publicação os trabalhos merecedores de distinção.

Art. 28. É considerado aprovado o aluno que tenha nota igual ou superior

a 7,0 (sete) na modalidade “presencial” e 6,0 (seis) na modalidade “a

distância” resultante da média aritmética das notas individuais atribuídas

pelos membros da banca examinadora.

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21

Art. 29. A banca examinadora poderá reprovar o trabalho ou submeter à

aprovação condicionada à reformulação em aspectos por ela discriminados e

justificados na ficha de avaliação.

Parágrafo único. No caso de reformulação indicada pela banca, deve o

aluno promover as alterações em até 15 dias, submetendo o novo texto aos

membros da banca, que deverão se reunir para nova avaliação, dispensada

nova defesa oral.

Art. 30. Os trabalhos considerados de qualidade diferenciada pela banca

examinadora serão encaminhados ao Comitê Editorial para seleção para

posterior publicação em Revista Eletrônica e compondo o acervo da

Biblioteca Virtual da UNIP Interativa.

Capítulo VIII – Das Disposições Finais

Art. 31. Caberá a cada Colegiado de Curso em conjunto com o NDE

estabelecer e divulgar os formatos específicos que serão utilizados para o

desenvolvimento do TCC, as formas de avaliação e de acompanhamento,

bem como o calendário das atividades inerentes a cada período do curso.

Art. 32. As situações omissas ou de interpretação duvidosas surgidas da

aplicação deste Regulamento, deverão ser dirimidas pela Coordenação,

ouvido o Colegiado de Curso.

Art. 33. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo

Colegiado de Curso e referendado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e

Extensão da UNIP.

Anexo 1 – Regulamento para elaboração da monografia

Instruções básicas

O trabalho será realizado individualmente ou em grupos de até cinco

acadêmicos, com orientação do professor responsável.

O orientador deverá estar em concordância com o tema escolhido, que

deve estar entre as temáticas propostas pelo curso, sendo elas:

– trajetórias e práticas em educação;

– escola e comunidade: benefícios e malefícios;

– integração escola-comunidade: ações participativas;

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22

– referenciais pedagógicos para a educação brasileira: da teoria à

prática (abordagens: Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino

Médio/técnico, indígena, jovens e adultos, ensino a distância);

– Educação especial;

– Educação e mídia;

– linguagens educacionais avançadas;

– leitura e compreensão de mundo;

– Pedagogia e comunicação: a formação do educomunicador;

– EcoPedagogia;

– Educação para a saúde/políticas públicas de saúde;

– avanços da neurociência infantil e a educação;

– ética, cidadania e educação;

– avaliação e desenvolvimento educacional;

– legislação: espaço e tempo permeando a educação;

– Pedagogia empresarial;

– currículo educacional comparado;

– novos modelos em administração escolar;

– novas parcerias na escola na elaboração do projeto educativo;

– clima de trabalho da escola: construindo a escola eficaz.

No caso de possíveis publicações – artigos ou anais de congresso – o

trabalho deverá ser encaminhado com o aval do orientador, constando o

nome dos alunos, do professor e da Universidade. O trabalho deverá ser

entregue em capa dura na cor preta, em prazo determinado pela

coordenação e receberá nota após avaliação.

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O trabalho será apresentado em data previamente agendada pela

coordenação do curso, na forma de pôster, com avaliação dos professores

presentes no dia.

1 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA

Para se realizar uma pesquisa é necessário elaborar um projeto, ter um

orientador para que acompanhe o trabalho e seguir a Associação Brasileira

de Normas Técnicas (ABNT).

1.1 Projeto de pesquisa

É aconselhável que antes da elaboração da monografia propriamente dita

seja elaborado um projeto, contendo todas as etapas previstas para sua

realização, para que seja avaliada a viabilidade do estudo. Os projetos

propostos podem ser de natureza teórica, baseados em pesquisa

bibliográfica sobre um único tema, ou ainda conter pesquisa de campo,

quando ocorre coleta de dados. Neste último caso, aconselha-se o orientador

a encaminhar o trabalho para um comitê de ética em pesquisa, para que os

participantes possam receber a carta de informação e assinar o termo de

consentimento.

1.2 O orientador

O orientador acompanha o estudo e direciona os caminhos e métodos a

serem adotados. Ao orientador cabe ainda prezar pela qualidade dos

trabalhos desenvolvidos e incentivar o aluno a divulgar os resultados de seu

estudo em encontros científicos, com o objetivo de ampliar sua formação e

experiência em participação de eventos e levar o nome da Universidade à

comunidade científica.

1.3 ABNT

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão

responsável pela regulamentação técnica no país. As normas adotadas pela

ABNT podem ser adquiridas pela internet no site: <http://www.abnt.org.br>.

Esse guia propõe mostrar as informações básicas que servirão de apoio na

elaboração dos trabalhos a serem desenvolvidos. Toda informação

complementar, entretanto, poderá ser encontrada no site da ABNT.

2 NORMAS DO TRABALHO DE CURSO

Os Trabalhos de Curso seguirão as novas regras de apresentação.

Deverá ser entregue à coordenação local do curso ou postado no Ambiente

Virtual de Aprendizagem (para alunos do EaD) uma versão da monografia.

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2.1 Trabalho de curso encadernado2

O Coordenador agendará a data de apresentação dos trabalhos e o

professor responsável liberará os grupos para encadernação.

2.1.1 Prazo de entrega

O TC deverá ser entregue em cópia impressa, encadernada em espiral,

ao orientador em prazo determinado pela coordenação local do curso. A

monografia deverá ser encadernada em capa dura na cor preta, seguindo as

sugestões do orientador. O prazo deverá ser rigorosamente cumprido, para

que os alunos não tenham redução na nota da avaliação metodológica.

2.1.2 Avaliação do TC

A avaliação final da monografia será realizada pelo orientador e por

professores colaboradores. A apresentação deverá ser:

gráfica em capa dura encadernada;

em forma de pôster com apresentação do trabalho oral.

Apresentação em forma de pôster

O pôster deve permanecer em exposição no período determinado pela

coordenação.

Ele deverá ser formatado na medida de 1m de altura X 0,90 de largura,

com texto e ilustrações.

A nota é composta pela apresentação oral e pôster (de 0 à 2 pontos) e

apresentação gráfica (de 0 a 6 pontos).

Apresentação oral

A semana de apresentação deverá ser agendada pela coordenação

local, que deverá dividir as áreas durante os dias da semana.

Os alunos deverão agendar a data de apresentação em acordo com o

orientador.

2 Procedimento válido apenas para a modalidade presencial (itens 2.1.1 e

2.1.2).

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O tempo destinado será de 10 minutos, com mais 5 minutos para

discussão.

2.1.3 Nota final da monografia

Modalidade presencial

Nota Final (NF)

Nota da apresentação escrita (NAE): 0,0 – 6,0

Nota da apresentação oral (NAO): 0,0 – 4,0

NF = NAE + NÃO

Média mínima para aprovação: 7,0

Modalidade “a distância”

A média é apurada a partir das diferentes postagens e apresentação de

painéis no AVA.

Media mínima para aprovação 6,0 (seis).

3 NORMAS PARA A ELABORAÇÃO DE UMA MONOGRAFIA OU TC

Essas normas foram elaboradas para atender às exigências da

monografia apresentada como requisito parcial ao curso de Pedagogia da

UNIP.

3.1 Elementos pré-textuais

Os elementos pré-textuais são aqueles que antecedem ao trabalho

propriamente dito. São eles:

3.1.1 Capa: a encadernação deve ser em capa dura, na cor azul escuro

3,

com escritos em dourado, letra Arial tamanho 16. Deve conter: nome do(s)

aluno(s), título do trabalho, nome da Instituição, cidade e ano da entrega. Na

lombada deve-se colocar título do trabalho, UNIP e o ano da entrega do TC.

As margens devem ser de 4 cm à esquerda e 2 cm nas demais – superior,

inferior e direita.

3 Somente para a modalidade presencial

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3.1.2 Folha de rosto: deve constar o nome do aluno, o título do trabalho

(letra caixa alta, Arial tamanho 16), seguido pelos escritos, recuado à direita

do título: “Monografia apresentada como exigência parcial para obtenção da

licenciatura plena em Pedagogia sob a orientação da Profª...”. Aqui, começa

a numeração em número romano minúsculo (i, ii, iii), mas a página não

recebe a identificação do número.

3.1.3 Ficha catalográfica: incluir no verso da folha de rosto.

3.1.4 Dedicatória: deve estar no canto inferior, à direita da página.

3.1.5 Agradecimentos: são menções feitas a pessoas e/ou instituições

das quais eventualmente recebeu algum apoio e que contribuíram de

maneira relevante para o trabalho. Aparecem em página distinta, após a

dedicatória. Cada autor, aluno, deve fazer, ou não, em uma página distinta.

3.1.6 Epígrafe: são poemas ou trechos citados que de certa forma

embasaram a construção do trabalho. É importante que venham seguidos da

indicação do autor.

3.1.7 Resumo: apresentação concisa do texto destacando seus aspectos

de maior relevância. O texto deve ser apresentado em página distinta, com

espaço simples entre as linhas e ser redigido em um único parágrafo, sem

recuo. Deve conter por volta de 500 palavras.

3.1.8 Palavras-chave: ao final do resumo, em linha distinta, deve conter

em torno de 5 palavras-chave. São palavras importantes, que representam o

trabalho realizado.

3.1.9 Sumário: é a descrição dos títulos dos capítulos, seções e partes

tratados na monografia. É importante que siga a ordem do texto, indicando o

número da página correspondente ao início do tópico.

3.1.10 Lista de ilustrações: É a relação de tabelas, quadros e/ou figuras

constantes no trabalho. Recomenda-se a elaboração de uma listra própria

para cada tipo de ilustração desde que haja no mínimo dois itens e devem

ser apresentadas em folha distinta, após o sumário, contendo o título da

ilustração e o índice.

3.2 Elementos textuais

São aqueles que compõem o trabalho ou pesquisa realizada. São eles:

3.2.1 Considerações iniciais: é onde você instiga a curiosidade do leitor

tendo que evidenciar:

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27

a) Justificativa: Qual a importância dessa pesquisa? O por quê de

pesquisar esse tema?

b) Problematização do trabalho: O que se deseja responder com essa

pesquisa?

c) Hipótese: Uma possível resposta para esse questionamento, que

poderá ou não ser confirmada.

d) Metodologia: é o método de pesquisa que foi utilizado no trabalho.

Pode ser uma pesquisa bibliográfica, estudo de caso, análise de

conteúdo etc.

e) Sujeitos: caracterização (sexo, idade, escolaridade...), como e onde

foram recrutados, método de amostragem utilizado etc.

f) Ambiente: descrever dados referentes ao ambiente físico e/ou social

em que os dados foram coletados, significativos para a pesquisa.

g) Material: descrição de aparelhos, equipamentos, instrumentos,

questionários, textos etc., que sejam relevantes e tenham permitido a

coleta de dados.

h) Procedimentos: métodos e técnicas que foram utilizados para tentar

responder as hipóteses levantadas. Esclarecer o delineamento, controle

das variáveis e as fases do procedimento.

i) Objetivo: Onde se pretende chegar com essa pesquisa? O que ou

quem deseja direcionar essa pesquisa?

j) Descrição das seções: Deve-se descrever de forma sucinta os

capítulos abordados.

A partir daí o texto começa a apresentar números arábicos, sendo que

começou a contagem das páginas na folha de rosto. As considerações

iniciais não apresentam numeração.

3.2.2 Desenvolvimento: é onde você irá colocar toda a parte teórica do

trabalho traçando uma “conversa” entre os diversos autores que tratam sobre

o assunto proposto.

Aqui também cabem:

a) Descrições ou subcapítulos que abordem assuntos relacionados ao

capítulo, importantes de serem desenvolvidos.

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b) Resultados e discussão, apresentados de forma clara, organizada

e concisa. Quando necessário, apresentar os desvios para cada

variável. Todos os resultados devem ser discutidos de acordo com as

referências citadas no corpo do trabalho (desenvolvimento), mostrando

a sua importância e relação com o texto escrito.

Caso o trabalho contenha tabelas e figuras, é importante que todas sigam uma

numeração sequencial, com o título e a fonte de onde foi retirada.

3.2.3 Considerações finais: é uma breve conclusão onde o autor tem

possibilidade de expor sua opinião, tecer recomendações, propor sugestões

e expor até mesmo as dificuldades encontradas no desenvolvimento do

trabalho.

3.3 Elementos pós-textuais

São os elementos que finalizam o trabalho, dando suporte aos autores e

esclarecendo os leitores. São eles:

3.3.1 Glossário: é opcional. Trata-se da relação de palavras ou

expressões de uso técnico acompanhadas de suas definições, devem

apresentar-se em ordem alfabética.

3.3.2 Referências bibliográficas: é o conjunto de obras citadas no texto

que devem ser apresentadas segundo as normas da ABNT, em ordem

alfabética (Ver modelo).

3.3.3 Anexos e apêndices: é todo material que julgar necessário a ser

anexado ao trabalho como, por exemplo, entrevistas, questionários, testes etc. Atenção! O Apêndice é um texto elaborado pelo próprio autor a fim de

fundamentar a sua argumentação e o Anexo é um documento não elaborado

pelo autor, usado como comprovação de pesquisa realizada, ilustração e

fundamentação (leis, mapas, gráficos etc.).

4 FORMATAÇÃO DO TRABALHO

Para um trabalho ser considerado científico é necessário seguir algumas

normas.

4.1 Formatação: Folha de tamanho A4; Letra Arial tamanho 12; Espaço

entre linhas: 1 ½ (um e meio) e quando for citação direta, espaço simples

com letra no tamanho 11 e recuo de 4 centímetros do lado esquerdo;

Margens: Esquerda = 4 cm e 2 cm para todos os demais lados.

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4.2 Citações: há sete tipos de citações. Vale observar as diferenças entre

elas:

4.2.1 Citação direta: é a transcrição literal de um texto ou parte dele,

conservando-se a grafia, pontuação, uso de maiúsculas e idioma. Alertamos que ao

número de citações diretas recomendada é de 1 (uma) citação por página e para

não deixar seu artigo como uma “colcha de retalhos” ela deve estar ligada ao texto

com articulação de o pensamento, amarrando as ideias e não apenas soltas pelo

texto. Ideias de vários autores, soltas sem reflexão, não são recomendadas e

aceitas.

4.2.2 Citação até três linhas: deverá ser inserida no parágrafo entre

aspas duplas. Exemplo: Conforme Andrade (1999, p. 15): “Aprender a ler

não é uma tarefa tão simples, pois exige uma postura crítica, sistemática,

uma disciplina intelectual por parte do leitor, que só podem ser adquiridos

através da prática.”

4.2.3 Citação com mais de três linhas: deve aparecer em parágrafo

distinto, em bloco, com recuo de 4 cm apenas da margem esquerda. A letra

deve ser Arial 11 e sem aspas, com espaço simples entre as linhas.

Exemplo:

Refiro-me a que a leitura do mundo precede

sempre a leitura da palavra e a leitura desta

implica a continuidade da leitura daquele. De

alguma maneira, porém, podemos ir mais

longe e dizer que a leitura da palavra não é

apenas precedida pela leitura do mundo, mas

por uma certa forma de escrevê-lo ou de

reescrevê-lo, quer dizer, de transformá-lo

através de nossa prática consciente.

(FREIRE, 1984, p. 22).

4.2.4 Citação indireta: é a reprodução das ideias de um outro autor, sem

que haja transcrição literal dos termos. É redigida pelo autor do trabalho com

base em ideias de outro autor. Deve sempre indicar a fonte de onde foi

retirada a ideia. Lembre-se que se o autor for citado no corpo do texto, deve

vir em letra minúscula, seguido pelo ano da obra consultada. Caso contrário, vem ao final do parágrafo, em letra maiúscula. Exemplos:

Segundo Andrade (1999), sublinhar é essencial para formar esquemas e

resumos.

Para se obter o conhecimento é necessário cultivar a curiosidade e o

desejo (ALVES, 2002).

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4.2.5 Citação de citação (apud ou citado por): é a menção a um

documento que não se teve acesso, mas que se tomou conhecimento

apenas por citação em outro trabalho. Apenas deve ser usada na total

impossibilidade de acesso ao documento original. Por exemplo, eu leio no

livro de Alves algo que Barthers havia dito. Então, quem está dizendo é

Barthers apud Alves (2002, p. 29). A palavra apud significa (de acordo com,

segundo, citado por...) e deve vir sempre em itálico. Também pode ser

substituída pela frase “citado por”.

Exemplo: Segundo Barthers apud Alves (2002, p. 29), “Essa experiência

tem, creio eu, um nome ilustre e fora de moda, que ousaria tomar aqui sem

complexo, na própria encruzilhada de sua etimologia: Sapientie...”.

É importante lembrar que a referência é do Barthers e não de Alves.

4.2.6 Citação direta com omissão de parte do texto: é a transcrição

literal de um texto, omitindo parte dele e continuando na íntegra. Pode ser

parte de uma página e parte de outra. Nesse caso, usa-se [...] para dizer que a frase foi cortada. Exemplo:

Quebrado o feitiço, os olhos são liberados dos

“saberes” e ganham a condição de olhos de

criança: Veem como nunca haviam visto. [...]

Não posso me conformar com os absurdos

que perpassam nossas rotinas escolares...[...]

Quando visitei a Escola da Ponte eu pude ver

aquilo com que sempre sonhara.[...] Depois

de trocar comigo aquelas palavras iniciais de

cordialidade, ele simplesmente chamou uma

menina de uns nove anos que estava

passando e lhe disse, com total tranquilidade:

“Tu podes mostrar e explicar a nossa escola

ao nosso visitante?” Ditas essas palavras, ele

me abandonou sem pedir desculpas e a

menininha assumiu a tarefa com uma

inteligência e um desembaraço que me

deixou perplexo. (ALVES 2002, p. 28 -32).

4.2.7 Referências

Retiradas de livro: deve ser elaborada conforme o modelo a seguir.

Quando o livro estiver na sua primeira edição, não é necessário mencioná-la.

Isso deverá ser feito somente a partir da segunda edição.

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Modelo: SOBRENOME, Iniciais do nome do autor. Título: subtítulo.

Edição. Cidade: Editora, ano.

Exemplos:

Um autor:

ALVES, R. A escola com que sempre sonhei sem imaginar que

pudesse existir. Campinas: Papirus, 2002.

HAIDT, R. C. C. Curso de Didática Geral. 7. ed. São Paulo: Ática, 2004.

Dois ou três autores: Os autores são separados por ponto e vírgula (;),

conforme abaixo.

LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar:

políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003.

Mais que três autores: Até 3 autores, menciona-se o nome, separados

por ponto e vírgula. Mais que 3, usa-se a expressão et al. (ou) e outros (ou) e

colaboradores.

MENESES, J. G. C. et al. Educação básica: políticas, legislação e

gestão. São Paulo: Pioneira, 2004.

Referência retirada de periódico (revistas e jornais, sem

organizador)

Modelo:

SOBRENOME, Iniciais do nome do autor. Título do artigo. Nome da

Revista, Cidade: editora, volume, número, página inicial e final do artigo,

mês e ano de publicação.

Referência retirada de revistas e capítulos de livros, com

organizador

O organizador é a pessoa responsável em reunir artigos escritos por

outros autores, podendo também ser um deles. Dessa forma, utiliza-se a

palavra In, para expressar que o autor do artigo consultado, está inserido

numa obra de outro autor.

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Modelo de livro:

SOBRENOME, Iniciais do nome do autor do capítulo. Título do capítulo. In: SOBRENOME, Iniciais do nome do autor/organizador do livro. Título do livro.

edição. Cidade: editora, ano de publicação, página inicial e final.

Modelo de revista:

SOBRENOME, Iniciais do nome do autor do artigo. Título do artigo. In: SOBRENOME, Iniciais do nome do organizador da revista. Título da revista.

Cidade: editora, volume, número, página inicial e final, ano de publicação.

Retirada da internet: Atenção! Cuidado com os sites que irá

pesquisar. Só utilize sites confiáveis. Não são todos os sites que

divulgam suas fontes (cidade, editora, Instituição, ano etc.). Caso esses

dados não sejam mencionados, desconsidere-os.

Modelo:

SOBRENOME, Iniciais do nome do autor do artigo. Título do artigo. Fonte

(Cidade, editora, instituição responsável). Disponível em: <endereço eletrônico>.

Acesso em: dia, mês e ano.

De palestras, aulas etc.

Modelo:

SOBRENOME, Iniciais do nome do autor. Título da aula ou palestra. Cidade:

instituição, ano. Anotações de aula ou palestra)

De Anais

SOBRENOME, Iniciais do nome do autor. Título do artigo. In: NOME DO EVENTO, número do evento, Cidade. Anais... Instituição organizadora do

evento, ano. Página inicial e final ou CD-ROM.

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De monografias, dissertações e teses

Modelo:

SOBRENOME, Iniciais do nome do autor. Título: subtítulo. Indicação do nível

do trabalho – nome do programa, nome da instituição, cidade, ano.

De vídeos e filmes

Modelo:

TÍTULO. Responsável. Cidade: Produtora, Distribuidora, ano. Número de fitas

(tempo de projeção): características de som, cor, dimensões. Indicação de filme

cinematográfico ou gravação de vídeo.

Várias obras do mesmo autor e no mesmo ano: isso significa que o

autor publicou no mesmo ano várias obras, artigos etc. Nesse caso, é

necessário indicar em letras alfabéticas a obra para não confundir.

Anexo 2 – Regulamento para elaboração do Artigo Científico

1. O presente Regulamento normatiza as atividades de pesquisa

orientada, bem como o Trabalho de artigo cientifico dela resultante,

requisito indispensável para a aprovação na disciplina Trabalho de

Conclusão de Curso II ou equivalente, conforme a especificidade de

cada curso da UNIP.

2. A produção do Artigo Científico visa desenvolver no acadêmico a

capacidade de um estudo teórico-reflexivo a partir de atividades de

pesquisa, sua análise e procedimentos metodológicos, organizados de

forma técnica adequada às normas de produção de um trabalho

científico.

3. O artigo, que consiste em trabalho científico de pesquisa orientada

individual compreende a elaboração do pré-projeto e da versão

definitiva do trabalho, mantendo paridade entre os temas e a área de

concentração escolhida.

4. A produção científica objetiva oportunizar aos alunos dos Cursos de

Graduação (bacharelado ou licenciatura) ocasião de demonstrar o grau

de habilitação adquirido, o aprofundamento temático, o estímulo à

produção teórica, à consulta de bibliografia especializada, segundo as

normas formais de metodologia científica e o aprimoramento da

capacidade de interpretação e análise de dados.

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5. O pré-projeto do artigo será elaborado de acordo com as normas, fases

e cronograma estabelecidos na disciplina Trabalho de Conclusão de

Curso I ou equivalente, compondo nota como parte de aprovação nesta

disciplina.

6. A elaboração do pré-projeto e do artigo deverá adotar as regras da

ABNT, adaptadas segundo orientação recebida nas disciplinas:

Metodologia do Trabalho Acadêmico, Métodos de Pesquisa e outras

afins e determinações das Normas Metodológicas para elaboração do

trabalho final.

6.1 O trabalho de conclusão de curso deverá ser elaborado conforme

as determinações das Normas Metodológicas para elaboração de

Artigo Científico, NBR 6022, disponível no site da UNIP.

7. O trabalho deverá conter no mínimo 15 (quinze) e no máximo 25 (vinte

e cinco) páginas, excluindo-se a capa e as referências bibliográficas

(fora desse padrão o trabalho somente será aceito com anuência do

professor orientador).

8. O professor orientador será indicado pela Coordenação do curso

devendo o trabalho ser orientado por docente, Especialista, Mestre ou

Doutor, preferencialmente entre aqueles que ministram ou ministrarão

aulas no Curso.

Anexo 3 – Regulamento para elaboração do Material Didático

Pedagógico

Os alunos que optarem pela elaboração de material didático deverão

tomar os devidos cuidados, pois o material didático-impresso tem

características próprias e, portanto, o seu processo de elaboração vai exigir

que se observem alguns aspectos, como estes sugeridos por Olivo (2007)

que apresentamos a seguir.

A linguagem deve ser acessível, direta, simples e uniforme ao longo do

texto, preferindo-se sempre a forma impessoal dos verbos, com uso de

vocabulário familiar, adequada ao público, sem dificultar o entendimento do

texto e fluidez da leitura. É preciso evitar linguagem rebuscada e prolixa,

redundâncias, terminologia não aceita no meio acadêmico, cuidando-se

também para que o autor não faça prevalecer seu ponto de vista, sua opinião

e seus preconceitos ou ideias preconcebidas.

Na estruturação didática do conteúdo, a sequência dos tópicos deve ser

organizada, de forma integradora e identificando-se os conhecimentos

relevantes e essenciais, que precisam ser reforçados e aprofundados, a

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35

partir dos objetivos do curso. Deve haver coerência e progressão na

colocação das idéias e temas, apoiando-se a explanação em fundamentação

científica e legal, e não em opiniões que não possam ser confirmadas e

justificadas apropriadamente.

As ilustrações devem ser coerentes com a idéia que se pretende elucidar,

sem apelos que podem “infantilizar” o material. Importante, também, é incluir

exercícios no final de cada tema trabalhado, para a fixação da aprendizagem

e oportunizando-se a própria auto-avaliação, quando então percebemos o

quanto de domínio temos do conhecimento aprendido.

No desenvolvimento do tema, é preciso escolher cuidadosamente os

títulos e esquemas prévios, com textos claros e objetivos, sem o uso de

termos desconhecidos ou utilizando-se um glossário no final, antes das

referências, incluindo-se neste a tradução dos termos em língua estrangeira,

eventualmente utilizados.

Os recursos textuais e gráficos melhoram a estética do material e ajudam

a manter o interesse pela leitura e atenção pelo objeto de estudo. Como

exemplos, podemos citar os quadros ilustrativos, as dicas, questões para

reflexão, chamadas de convergência para evitar a dispersão, problemas

resolvidos analiticamente, análises de casos, curiosidades sobre o tema e

outros. Claro que é preciso cuidados para que o material não fique poluído

visualmente, com excessos de chamativos, mantendo-se o senso de

estética.

No final, antes de colocar o referencial bibliográfico, sugerir também

outros materiais de leitura complementar. Na finalização do tema faz-se um

resumo de tudo o que foi estudado, concluindo-se sobre a relevância desses

conteúdos trabalhados na perspectiva de melhoria contínua do trabalho e de

crescimento pessoal.

Deve constar após a folha de rosto, os nomes dos autores, organizadores

e responsáveis pela edição gráfica ou reprodução do material,

assegurando-se a responsabilidade técnica e o reconhecimento dos

profissionais colaboradores.

Por fim, sugere-se a leitura do “o texto didático impresso” de Oreste Preti

editado pela UFMT (2010) que apresenta orientações básicas sobre a escrita

de material didático-pedagógico com características gerais do texto didático

impresso.

O professor orientador do Projeto será indicado pela Coordenação do

curso e deverá ser obrigatoriamente da área de Didática, com larga

experiência em produção de materiais didático-pedagógico, e ter título de

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36

Especialista, Mestre ou Doutor, preferencialmente entre aqueles que

ministram ou ministrarão aulas no Curso.

O material didático-pedagógico elaborado após aprovação do professor

orientador será submetido a uma comissão avaliadora designada pelo

coordenador do curso composta de dois professores da área de didática que

avaliará a produção.

Por ocasião da apresentação, os componentes do grupo deverão

demonstrar as contribuições que o material produzido poderá trazer para o

ensino e a aprendizagem estudante que fizer uso do material em análise.

Caberá à comissão avaliadora julgar se o material didático apresentado

atende ou não os requisitos propostos pelos seus elaboradores aprovando,

propondo modificações ou reprovando a produção discente.

Os prazos são os mesmos definidos no Regulamento de Trabalho de

Conclusão de Curso da UNIP.

Referências

OLIVO, R. et al. Elaboração de material didático. Curitiba: 2007. Disponível

em:<http://portal.tjpr.jus.br/c/document_library/get_file?folderId=131792&nam

e=DLFE-5947.pdf>. Acesso em: 4 set. 2011.

PRETI, O. Produção de material didático impresso: orientações técnicas e

pedagógicas. Cuiabá: UFMT, 2010.

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Mantenedora

ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO

OBJETIVO

Mantida

UNIVERSIDADE PAULISTA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

São Paulo – SP

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REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Capítulo I – Das Disposições Gerais

Art. 1º Este Regulamento dispõe sobre os procedimentos pertinentes às

Atividades Complementares do Curso de Pedagogia da Universidade

Paulista (UNIP).

Capítulo II – Das Atividades Complementares

Art. 2º As Atividades Complementares são componentes curriculares

obrigatórios, enriquecedores e complementadores do perfil do formando, que

possibilitam o reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e

competência do aluno, inclusive adquirida fora do ambiente acadêmico,

incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais,

opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o

mercado do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.

Art. 3º São concebidas para propiciar ao aluno a oportunidade de realizar,

em prolongamento às demais atividades do currículo, uma parte de sua

trajetória de forma autônoma e particular, com conteúdos diversos que lhe

permitam enriquecer o conhecimento propiciado pelo curso de graduação.

Art. 4º Entende-se como Atividade Complementar toda e qualquer

atividade, não compreendida nas atividades previstas no desenvolvimento

regular dos componentes curriculares dos cursos de graduação, desde que

adequada à formação acadêmica e ao aprimoramento pessoal e profissional

do aluno.

Parágrafo único. Quando da análise das atividades a serem incluídas no

rol daquelas que poderão ser contabilizadas em qualquer dos três Grupos

especificados no capítulo III, deve-se levar em conta a sua conexão material

mínima com o curso em que está matriculado o aluno, em uma perspectiva

interdisciplinar, e analisar sua relevância para o processo de

ensino-aprendizagem.

Capítulo III – Das Modalidades de Atividades Complementares

Art. 5º Consideram-se Atividades Complementares aquelas promovidas

pela Universidade Paulista, ou por qualquer outra instituição, classificadas

nas seguintes modalidades:

I – Grupo 1: Atividades vinculadas ao ensino;

II – Grupo 2: Atividades vinculadas à pesquisa;

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III – Grupo 3: Atividades vinculadas à extensão.

Art. 6º São consideradas atividades vinculadas ao ensino, no Grupo 1, as

seguintes:

I – a aprovação em disciplinas não incluídas na matriz curricular do curso

em que está matriculado o aluno, desde que contribuam para o

aprimoramento e atualização na área de formação do aluno;

II – o efetivo exercício de estágio curricular não obrigatório em entidade

pública ou privada, como processo de complementação da formação do

aluno, e mediante comprovação fornecida pela Instituição em que o

interessado realizou o estágio.

Art. 7º É considerada atividade vinculada à pesquisa, no Grupo 2, o

conjunto de ações sistematizadas e coordenadas por um professor

orientador, voltadas para a investigação de tema relevante para a formação

profissional.

Parágrafo único. As atividades desenvolvidas em grupos de estudos e

vinculadas a grupo de pesquisa cadastrado na Instituição podem ser

computadas como Atividades Complementares de Pesquisa.

Art. 8º São consideradas atividades vinculadas à extensão, no Grupo 3,

as desenvolvidas em cursos de extensão, congressos, seminários,

simpósios, conferências, palestras, oficinas, semanas acadêmicas, gincanas

culturais ou outras similares.

Capítulo IV – Da Carga Horária a ser Integralizada

Art. 9º O aluno deve desenvolver durante o ciclo acadêmico uma

programação que totalize a carga horária mínima determinada na matriz

curricular do curso em que está matriculado.

Art. 10. As Atividades Complementares podem ser desenvolvidas em

qualquer período letivo, inclusive naquele em que desfruta de férias

escolares, dentro ou fora do turno regular das aulas, sem prejuízo, no

entanto, de qualquer das atividades de ensino do curso, que são prioritárias.

Art. 11. As Atividades Complementares devem ser planejadas

conjuntamente pela Coordenação do Curso, professores e alunos, semestre

a semestre, e podem ser cumpridas, de acordo com os interesses dos alunos

e suas vocações, dentro da própria Instituição, ou fora dela.

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Art. 12. Para assegurar seu caráter autônomo e flexível, as Atividades

Complementares devem ser de livre escolha do aluno, observado o rol de

possibilidades admitidas pela Universidade Paulista.

Capítulo V – Do Acompanhamento

Art. 13. A programação das Atividades Complementares estará sujeita a

validação pela Coordenação do Curso, mediante exame de sua

compatibilidade com os objetivos do curso, expressos no Projeto

Pedagógico.

§1º A validação das Atividades Complementares será requerida pelo

aluno, instruindo o pedido com a comprovação de frequência,

comparecimento ou participação nos eventos extracurriculares.

§2º Serão consideradas válidas, independente de justificação do aluno ou

de exame de compatibilidade, as Atividades Complementares oferecidas

pela Universidade Paulista, ou por ela referendadas.

§3º O processo de requerimento, comprovação e validação das

Atividades Complementares ficará registrado na Coordenadoria de Curso

(modalidade presencial).

Art. 14. O acompanhamento das Atividades Complementares

desenvolvidas pelos alunos será exercido por um professor vinculado ao

corpo docente da Universidade Paulista ou pela Coordenadoria de Curso,

competindo-lhe:

I – cumprir e fazer cumprir as normas constantes neste Regulamento;

II – cooperar com a Coordenação do Curso na elaboração do Programa

de Atividades Complementares, dando-lhe ampla publicidade para os

alunos;

III – acompanhar e controlar a participação dos alunos em ações e

eventos promovidos pela Instituição, que visem ao seu aproveitamento

como Atividades Complementares;

IV – apreciar e decidir a respeito da validade de documentos

apresentados pelos alunos, que objetivem aproveitamento de eventos

externos como Atividades Complementares;

V – apresentar à Coordenação do Curso, relatório semestral detalhando

as Atividades Complementares desenvolvidas pelos alunos e por ele

validadas, acompanhado dos documentos comprobatórios da sua

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realização, com a indicação das cargas horárias e da frequência

registrada de cada um dos alunos (modalidade presencial).

Art. 15. Compete à Coordenação de Curso a elaboração do Programa de

Atividades Complementares, incluindo o elenco de atividades institucionais,

devendo o mesmo ser publicado e distribuído aos alunos no início de cada

período letivo.

Art. 16. Independentemente de participar de eventos que forem

promovidos ou oferecidos pela Universidade Paulista, compete ao aluno

desenvolver esforços para buscar na comunidade externa e participar da

realização de outros que sejam promovidos ou realizados por órgãos

públicos ou privados e/ou instituições atuantes na comunidade, que por sua

natureza possam vir a ser aproveitados com vistas à integralização de

Atividades Complementares.

Capítulo VI – Das Disposições Finais

Art. 17. As situações omissas ou de interpretação duvidosa surgidas da

aplicação deste Regulamento, deverão ser dirimidas pela Coordenação,

ouvido o Colegiado de Curso.

Art. 18. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo

Colegiado do Curso e referendado pelo Conselho Superior

Sugestão de Atividades

Atividade

Visitas técnicas (empresas e museus – parte administrativa – visão de empresa/estrutura)

Atividades científicas (participação em congressos, seminários, palestras, defesas de

dissertação e tese)

Atividades culturais (filmes – acervo próprio e/ou cinema, teatro, teatro infantil, shows,

feiras, exposições, patrimônios culturais, cidades históricas, museus, memoriais etc.)

Atividades assistenciais (voluntariado – participação em atividades relacionadas às Brinquedotecas – virtual e construída)

Palestras TV WEB (para acessar as palestras da TV WEB, acesse o site <www.unip.br>, clique no link TVWEB e escolha as palestras)

Palestras ao vivo no polo de apoio presencial

Atividades esportivas (torneios, jogos, cursos de dança etc.)

Produção acadêmica (artigos publicados em jornais e/ou revistas – trabalho feito pelo aluno

e publicado)

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Cursos extracurriculares (cursos extracurriculares – línguas, extensão, treinamento, disciplinas optativas)

Visitas a instituições (incluindo escola-modelo, creches, berçários, SESI, Sesc, Senac,

Senai, ONGs com assistência educacional, laboratórios de Pedagogia [microensino e multimeios], hospitais e clubes com brinquedoteca)

Participação em fóruns (participação em fóruns de discussão)

Leituras (livros, materiais publicados em jornais, revistas ou periódicos e artigos referentes ao curso ou disciplina)

Ficha de Atividades Complementares – EAD4

As atividades realizadas devem ser descritas pelo próprio aluno em

documento específico denominado de Ficha de Atividades Complementares,

cujo modelo está apresentado a seguir. Nessa ficha, o aluno deve citar o

título sintético da atividade, a data de realização e a atribuição de horas

equivalentes, segundo os critérios específicos do curso de Pedagogia

estabelecidos neste manual.

A Ficha de Atividades Complementares ficará em poder do aluno, que

será responsável pela mesma.

Observação: embora o aluno tenha que comprovar a carga horária

atividades complementares somente no final do curso, recomenda-se que ele

distribua as horas das atividades de forma equitativa em todos os semestres.

Documentação a ser anexada à Ficha de Atividades Complementares

na modalidade presencial

Cada atividade descrita pelo aluno na Ficha das Atividades

Complementares deverá estar acompanhada de documentações

comprobatórias, resumos e/ou relatórios, conforme sugerido na tabela a

seguir:

Observação: Na modalidade a “distância” as orientações são as mesmas,

todavia, os alunos digitalizam os comprovantes, preenchem as fichas e

postam em formato digital no Ambiente Virtual de Aprendizagem.

4 Procedimento válido somente para a modalidade presencial.

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Mantenedora

ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO

OBJETIVO

Mantida

UNIVERSIDADE PAULISTA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

REGULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE

São Paulo – SP

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REGULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE

CAPÍTULO I

Das Considerações Preliminares

Art. 1º O presente Regulamento disciplina as atribuições e o

funcionamento do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de

Pedagogia da Universidade Paulista – UNIP.

Art. 2º O Núcleo Docente Estruturante é o órgão responsável pela

concepção do Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia e tem, por

finalidade, elaborar estratégias de implantação, implementação, supervisão,

consolidação e aperfeiçoamento do mesmo.

CAPÍTULO II

Das Atribuições do Núcleo Docente Estruturante

Art. 3º São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:

a) elaborar e/ou acompanhar o Projeto Pedagógico do Curso definindo

sua concepção e fundamentação técnico científica, com base nas

diretrizes curriculares do curso;

b) estabelecer e aprimorar o perfil profissional do egresso do curso;

c) manter atualizado o Projeto Pedagógico do Curso;

d) promover a reformulação curricular, submetendo a aprovação do

Coordenador Geral do Curso, Diretor do Instituto de Ciências da Saúde,

e validação pelo Conselho Universitário (Consuni) e Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da Universidade, sempre que

necessário;

e) supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso

definidas pelo Coordenador Geral do Curso;

f) analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

g) acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao

Coordenador Auxiliar de Curso a indicação ou substituição de docentes,

quando necessário.

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CAPÍTULO III

Da Constituição do Núcleo Docente Estruturante

Art. 4º O Núcleo Docente Estruturante será constituído da seguinte forma:

a) Coordenador Geral do Curso, como seu presidente;

b) o Núcleo Docente Estruturante (NDE) será composto pelos

Coordenadores Auxiliares do curso e por, pelo menos, 30% dos

docentes atuantes no curso em andamento, ou por docentes previstos

para os três primeiros anos do curso, quando da sua implantação e

consolidação.

Art. 5º A indicação dos representantes docentes será feita pelo

Coordenador Auxiliar do Curso para um mandato de 2 (dois) anos, com

possibilidade de prorrogação.

CAPÍTULO IV

Da Titulação e Formação Acadêmica dos Docentes do Núcleo

Docente Estruturante

Art. 6º Os docentes que compõem o NDE devem possuir titulação

acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu

recomendado pela Capes e destes, pelo menos 50% (cinquenta por cento)

com título de Doutor e 40% dos participantes atuantes de forma ininterrupta

no curso, desde o último ato regulatório.

Art. 7º O percentual de docentes que compõem o NDE com formação

acadêmica na área do curso é, idealmente, 80% (oitenta por cento). Sendo o

percentual mínimo aceitável 60% (sessenta por cento).

CAPÍTULO V

Do Regime de Trabalho dos Docentes do Núcleo

Art. 8º Os docentes que compõem o NDE devem ser contratados,

obrigatoriamente, em regime de horário parcial e ou integral.

CAPÍTULO VI

Das Atribuições do Presidente do Núcleo Docente Estruturante

Art. 9º Compete ao Presidente do Núcleo Docente Estruturante:

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a) convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de

qualidade;

b) representar o NDE junto aos órgãos da instituição;

c) encaminhar as deliberações do Núcleo Docente Estruturante;

d) designar um representante do corpo docente para documentar em atas;

e) indicar coordenadores para cada módulo da odontologia;

f) coordenar a integração com os Coordenadores Auxiliares; e setores da

instituição.

CAPÍTULO VII

Das Atribuições dos Membros do Núcleo Docente Estruturante

Art. 10. Compete aos membros do Núcleo Docente Estruturante sugerir

medidas com o objetivo de implantar, estruturar, divulgar, socializar e

supervisionar mudança no Projeto Pedagógico do Curso de Odontologia da

Universidade Paulista – UNIP, assim como promover a sua consolidação.

Art. 11. Objetivando o adequado funcionamento do Núcleo Docente

Estruturante, a sua composição obedece à mesma divisão em módulos

utilizada para agrupar as unidades curriculares exigidas pelas diretrizes

curriculares nacionais que, agregadas, componham todos os Núcleos e

áreas do curso de Pedagogia:

I – Núcleo de Fundamentos Teóricos e Metodológicos da vida social, que

abrange as disciplinas: Homem e Sociedade, Interpretação e Produção

de Textos, Princípios Básicos de Administração, Introdução ao

Pensamento Antropológico, Ciências Sociais, Comunicação e

Expressão, Antropologia Social, Estatística, Fundamentos Históricos,

Teóricos e Metodológicos da Pedagogia, Teoria Geral da Pedagogia,

Estudos Temáticos em Pedagogia, Princípios Gerais de Economia,

Psicologia e Grupos Sociais.

II – Núcleo de Fundamentos da Formação Sócio-Histórica da Sociedade

Brasileira, que abrange as disciplinas: Direito Constitucional,

Administração e Planejamento Social, Legislação Social e

Previdenciária, Economia Aplicada, Gestão e Empreendedorismo,

Prática de Gestão e Resultados, Política Empresarial de Benefícios

Sociais, Análise de Benefícios, Pedagogia e Realidade Regional,

Pedagogia: Caso, Grupo e Comunidade, Disciplina Optativa (Libras ou

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Marketing Social), Projetos Sociais no Terceiro Setor, Pedagogia e

Políticas Públicas, O Papel Mediador do Assistente Social.

III – Núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional, que abrange as

disciplinas: Política Social em Saúde, Ética e Pedagogia, Política Social

em Educação, Observação Orientada, Elaboração de Projetos Sociais,

Metodologia do Trabalho Acadêmico, Processo Técnico-Operativo em

Pedagogia, Política Social em Habitação, Projetos Sociais em

Contextos Específicos Métodos de Pesquisa, Métodos de Pesquisa,

Projeto de Ação e Planejamento Social, Integração Teórico-prática de

Problemas Sociais – Análise de Dados, Seminário do Trabalho de

Conclusão do Curso, Pedagogia em Equipe Multidisciplinar, Consultoria

em Trabalho Social, Avaliação do Trabalho Profissional.

CAPÍTULO VIII

Das Reuniões

Art. 12. O Núcleo Docente Estruturante deverá reunir-se, ordinariamente,

por convocação do Coordenador Geral, uma vez por semestre e,

extraordinariamente, sempre que convocado pelo Coordenador Geral ou pela

maioria de seus membros titulares.

Art. 13. O Coordenador Geral deve convocar os membros do Núcleo

Docente Estruturante com antecedência mínima de 3 (três) dias.

Art. 14. As decisões do NDE serão tomadas por maioria simples de votos,

com base no número de presentes.

CAPÍTULO IX

Das Disposições Finais

Art. 15º. Os casos omissos a esse regulamento serão resolvidos pelo

Colegiado do Curso ou órgão superior, se necessário, de acordo com a

competência dos mesmos.

Art. 16º. O presente Regulamento entra em vigor na data de sua

publicação.

São Paulo, 17 dezembro de 2010.

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Mantenedora

ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO

OBJETIVO

Mantida

UNIVERSIDADE PAULISTA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO

São Paulo – SP

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REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO

A UNIP, em sua política de extensão, visa interagir com a sociedade e

tornar acessível o conhecimento que acumula, sistematicamente, pela

articulação entre ensino, pesquisa e extensão, interagindo com as demandas

culturais e sociais da comunidade, numa dimensão ética, solidária e

transformadora.

As Atividades de Extensão da UNIP reger-se-ão pelo seguinte

Regulamento.

Capítulo I – Da Caracterização, Fins e Objetivos

Art. 1o. As Atividades de Extensão constituir-se-ão por um conjunto

articulado de ações de caráter teórico e/ou prático, planejado para atender

demandas da sociedade, independentemente do nível de escolaridade e

formação.

Art. 2o. As atividades de extensão tem o objetivo de introduzir o corpo

discente na ação comunitária por meio de atividades que estimulem a

interação e desenvolvam no aluno a responsabilidade ética e social.

Art. 3o. As Atividades de Extensão terão um caráter eventual ou

permanente atendendo aos interesses da comunidade.

Capítulo II – Da Administração

Art. 4o. As Atividades de Extensão serão coordenadas por um docente

responsável indicado pela Vice-Reitoria de Extensão.

Art. 5o. É de responsabilidade do Coordenador das Atividades de

Extensão:

a) comunicar aos docentes da Instituição sobre o desenvolvimento das

atividades de extensão;

b) manter os coordenadores de curso atualizados sobre as atividades

desenvolvidas;

c) proporcionar canais de divulgação das atividades;

d) providenciar o registro das atividades realizadas e sua comprovação;

e) avaliar as atividades realizadas;

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f) elaborar relatórios para a Vice-Reitoria de Extensão.

Art. 6o. As Atividades de Extensão serão realizadas pelo corpo social da

UNIP. Em casos especiais, poderão ser realizadas por profissionais

convidados, titulados ou de notório conhecimento na área da atividade.

Art. 7o. As Atividades de Extensão serão propostas pelos componentes do

corpo social da UNIP e os projetos serão encaminhados ao docente

Coordenador da Extensão.

Art. 8o. As propostas de Atividades de Extensão deverão ser apresentadas

em formulário próprio.

Art. 9o. As propostas de Atividades de Extensão deverão vir

acompanhadas da indicação de professor responsável pelas mesmas.

Art. 10. Os Projetos de Atividades de Extensão deverão conter as

seguintes informações:

a) identificação da atividade;

b) objetivo da atividade;

c) cronograma;

d) duração;

e) descrição da atividade;

f) público alvo a que se destina;

g) cursos envolvidos;

h) docentes envolvidos;

i) discentes envolvidos;

j) necessidades específicas para sua realização.

Art. 11. As propostas das Atividades de Extensão serão avaliadas por

Comitê indicado pela Vice-Reitoria de Extensão.

Art. 12. O Comitê avaliará as propostas considerando a sua relevância

para o desenvolvimento profissional e/ou pessoal da comunidade, para o

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desenvolvimento dos alunos envolvidos, a exequibilidade do projeto e a

atenção aos preceitos éticos.

Art. 13. A coordenação das Atividades de Extensão apoiará a execução

das atividades aprovadas.

Art. 14. A UNIP expedirá certificados aos participantes das Atividades de

Extensão.

Art. 15. As Atividades de Extensão executadas serão registradas em

formulário próprio e no site da Universidade.

Art. 16. As Atividades de Extensão, após sua realização, serão avaliadas

pela coordenação da Extensão.

Capítulo III – Do Financiamento das Atividades de Extensão

Art. 17. As propostas de atividades de extensão podem envolver o custeio

parcial ou integral da UNIP, desde que apresentem solicitação por escrito à

Vice-Reitoria de Extensão Comunitária, contendo anexo o projeto ou plano

de ação, contendo todas as informações pertinentes à proposta, bem como o

orçamento detalhado da mesma.

§ 1º – Os alunos e demais envolvidos nas atividades de extensão,

poderão receber ou não uma ajuda de custo para o desempenho das

atividades, de acordo com as especificidades de cada proposta e com a

avaliação da Vice-Reitoria de Extensão Comunitária.

§ 2º – No caso de atividades vinculadas à Coordenação de Estágio

Supervisionado, deverão ser observadas as regras próprias da referida

Coordenação.

§ 3º – Os docentes coordenadores das atividades de extensão poderão

fazer jus ou não a um valor correspondente a uma carga horária de trabalho,

de acordo com as especificidades de cada proposta e com a avaliação da

Vice-Reitoria de Extensão Comunitária.

Art. 18. O financiamento, parcial ou total, das atividades de extensão será

definido de acordo com os seguintes critérios:

I. Qualidade técnica das propostas apresentadas.

II. Adequação à proposta social e pedagógica da UNIP e às prioridades

Institucionais.

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53

III. Disponibilidade financeira definida pelo setor competente.

Capítulo IV – Dos Direitos e Deveres dos Envolvidos com as

Atividades de Extensão

Art. 19. As atividades de extensão compreendem atividades

desenvolvidas pela Instituição com a comunidade local, conforme o Art. 2º.

Parágrafo único – Os alunos vinculados com as atividades de extensão

não poderão ser aproveitados, sob o pretexto deste vínculo, para o

desenvolvimento de qualquer atividade administrativa ou docente da

Instituição.

Art. 20. Os alunos da UNIP envolvidos com as atividades de extensão

poderão contabilizar horas para o estágio ou para atividades

complementares, desde que cumpram as normas pertinentes a essa

atividade e encaminhem a documentação exigida pelo setor competente.

Art. 21. Todos os envolvidos farão jus a um certificado de participação nas

atividades de extensão cadastradas na Vice-Reitoria de Extensão

Comunitária, desde que cumpram todos os requisitos definidos na proposta

de ação aprovada pela Universidade.

Art. 22. As pessoas desvincular-se-ão das atividades de extensão a

qualquer momento nos seguintes casos:

I – quando sua participação nas atividades for manifestamente

insuficiente;

II – quando sofrerem alguma penalidade disciplinar se forem alunos da

UNIP, e

III – quando solicitarem desligamento das atividades de extensão.

Parágrafo único – No caso da desvinculação referida, a pessoa

desvinculada poderá perder o direito ao certificado de participação de acordo

com a análise do docente coordenador da atividade e da Vice-Reitoria de

Extensão Comunitária.

Art. 23. As atividades de extensão não são interrompidas

necessariamente durante o período de férias.

Art. 24. No caso de projetos, eventos, consultorias ou atividades

semelhantes com caráter extensivo:

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I. o aluno da UNIP deverá apresentar ao Coordenador da atividade, ao

final do período previsto para a sua conclusão, um relatório a ser

encaminhado à Vice-Reitoria de Extensão Comunitária, após emitir

parecer conclusivo.

II. o docente coordenador da atividade de extensão ao término da

mesma deverá apresentar à Vice-Reitoria de Extensão Comunitária

um relatório final das ações desenvolvidas e dos resultados alcançados.

III. deverão ser anexadas ao relatório final as fichas de avaliação

preenchidas por todos os envolvidos, inclusive representantes das

instituições ou comunidades parceiras.

Capítulo IV – Das Disposições Gerais

Art. 25. Os casos omissos no presente regulamento serão apreciados

pela Vice-Reitoria de Extensão Comunitária da UNIP.

Art. 26. Das decisões do Coordenador de Extensão caberá recurso,

primeiramente, à Vice-Reitoria de Extensão Comunitária, e ao Consepe.

Art. 27. As presentes normas entrarão em vigor a partir da data de sua

aprovação.

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Mantenedora

ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO

OBJETIVO

Mantida

UNIVERSIDADE PAULISTA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

ORIENTAÇÕES DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

PARA O CURSO DE PEDAGOGIA DO SISTEMA DE EDUCAÇÃO A

DISTÂNCIA

São Paulo – SP

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ORIENTAÇÕES DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

PARA O CURSO DE PEDAGOGIA

1 APRESENTAÇÃO

“Professor é aquele que, pela palavra e pelo

exemplo, forma as gerações.”

Ivanildo Miranda

Essas orientações foram elaboradas para os alunos do curso de

Pedagogia do Sistema de Educação a Distância (Sistema de Ensino

Interativo – SEI e Sistema de Ensino Presencial Interativo – SEPI) que

estejam matriculados em qualquer uma das disciplinas de Prática de Ensino.

Seu objetivo é fornecer os esclarecimentos sobre as normas legais,

regimentais e sobre os procedimentos necessários para que atendam às

exigências do Estágio Supervisionado.

Estão incorporadas outras informações e sugestões consideradas úteis e

que possam facilitar e enriquecer as atividades relacionadas com o estágio.

Coordenadoria de Estágios em Educação (CEE)

A Coordenadoria de Estágios em Educação (CEE) é um setor criado para

orientar e organizar o Estágio Curricular Supervisionado dos Cursos de

Licenciatura da Universidade Paulista – UNIP. É responsável por coordenar,

orientar e avaliar as atividades relacionadas ao estágio, zelando por sua

idoneidade.

2 EQUIPE

Coordenador-Chefe: Prof. Ivanildo da Silva Miranda

Coordenadores:

Prof. Ariela Veloso de Paula

Prof. Bruno Cesar dos Santos

Prof. Davi Nascimento Roncoletta

Prof. Jusselma Ferreira Maia

Prof. Lucy Almeida

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Prof. Maíra de Carvalho Miranda

Prof. Marcello Ribeiro

Prof. Marcos Martins

Prof. Mário Destro Monteiro

Prof. Mireili Lúcia de Sant’Anna

Prof. Raquel Maia Bokums

Prof. Taiz Maria Caldas Gonçalves de Oliveira

Secretária: Letícia Eleutério

3 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – INFORMAÇÕES

BÁSICAS

A Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, no seu Art. 1º, define o

estágio como o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no

ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo do

estudante. O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de

integrar o itinerário formativo do educando.

Conforme as Resoluções CNE/CP 1 e 2, de 19 de fevereiro de 2002, cada

Instituição de Ensino Superior deverá incluir no seu projeto pedagógico, como componente curricular obrigatório, o Estágio Curricular

Supervisionado, que deverá ocorrer em unidades escolares e afins onde o

estagiário, ao final do curso, assuma efetivamente, sob supervisão, o papel

de professor.

A Resolução CNE/CP 1, de 15 de maio de 2006, que institui as Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia –

Licenciatura, estabelece em seu Art. 8º, item IV que “o estágio curricular

supervisionado deve ser desenvolvido ao longo do curso [...] em ambientes

escolares e não escolares [...]”.

O Decreto nº 2.080, de 16 de novembro de 1996, Art. 8º, estabelece que

“A instituição de ensino ou a entidade pública ou privada concedente da

oportunidade de estágio curricular, diretamente ou através da atuação

conjunta com agentes de integração, providenciará seguro de acidentes

pessoais em favor do estudante”. A UNIP, como Contratante, providencia as

Apólices de Seguros para todos os seus alunos estagiários de Licenciatura.

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O Estágio Curricular Supervisionado constitui a fase de treinamento que

permite a você, aluno, por meio da vivência prática das atividades docentes,

complementar a sua formação acadêmica no aspecto técnico, cultural,

científico e humano. É o momento de consolidação dos conteúdos teóricos

das disciplinas pedagógicas e dos fundamentos da educação.

Ao vivenciar o papel de aluno, o estagiário amplia sua visão, permitindo

uma melhor compreensão da interação aluno-professor e também uma

melhor qualificação como futuro docente. Isso implica na necessidade de

oportunizar a você, graduando, a maior gama possível de situações similares

às que deverá vivenciar na docência e, além disso, promover a reflexão

constante sobre as situações vivenciadas.

O estágio é considerado uma atividade de ensino-aprendizagem e não

deve ser confundido com uma simples preparação para o mercado de trabalho. Não é uma atividade facultativa, e sim obrigatória, sendo uma das

condições para a obtenção da respectiva licençaO Art.2º, § 1º da Lei nº

11.788 estabelece que o estágio obrigatório é aquele definido como tal no

projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção

de diploma. De acordo com o Art. 3º da mesma lei, o estágio não cria vínculo

empregatício de qualquer natureza.

4 ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO DOS ESTÁGIOS

Para receber as orientações necessárias para a realização do Estágio

Curricular Supervisionado, o aluno deve acessar o Ambiente Virtual de

Aprendizagem – AVA Blackboard, entrar na Comunidade de Pedagogia –

Estágio e verificar qual é o professor responsável pela orientação do seu

polo. O aluno deve encaminhar um e-mail a ele com seu nome, RA, turma,

polo e disciplina em que está matriculado. Ele deve entrar em contato com

seu professor de estágio no início de cada semestre, encaminhando seus

dados para que ele acompanhe sua trajetória ao longo do curso.

Desse modo, assim que o aluno enviar seus dados ao seu professor, já

receberá as orientações adequadas do mesmo professor, que irá avaliar seu

estágio no último semestre do curso. Ele estará disponível para orientar as

atividades a serem desenvolvidas em escolas de Educação Básica e,

eventualmente, em outros ambientes educativos, totalizando, no mínimo,

trezentas (300) horas – em conformidade com a Resolução CNE/CP 1, de 15

de maio de 2006, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o

Curso de Graduação em Pedagogia – Licenciatura.

É importante ressaltar que esse canal de comunicação direto entre

professor e aluno não exclui a necessidade de que o aluno assista

atentamente às videoaulas e estude com empenho todo o material

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relacionado ao estágio, disponível no AVA Blackboard. Antes de encaminhar

perguntas ao professor orientador de estágio, o aluno deve estar atento a

essa questão.

É essencial que seja esclarecida a obrigatoriedade da realização do

estágio, por exigência legal. Para a instituição onde o estágio será realizado,

a aceitação ou não do aluno é facultativa. O aluno deve atentar-se à sua

postura ética durante todo o estágio e acatar as normas vigentes na

instituição.

5 CAMPO DE ATUAÇÃO COMO ESTAGIÁRIO

Unidades escolares públicas (preferencialmente) e privadas de

Educação Infantil e Ensino Fundamental (anos iniciais: do 1º ao 5º).

Empresas, na área de serviços e de apoio escolar vinculadas à

Educação Profissional.

Ambientes educativos onde se desenvolvem atividades por instituições

diversas, quer sejam trabalhos de alfabetização de jovens e adultos, de

educação especial, atendimento a necessidades sociais ou outros que

possam contribuir para o seu enriquecimento profissional. É importante

deixar claro que esses locais só devem ser utilizados na realização do

seu estágio, mediante orientação específica do professor.

6 MODALIDADES DE ESTÁGIO

O Estágio Supervisionado pode ser realizado, nas instituições escolares,

em três formas, que estamos designando por modalidades.

Observação: apresenta um conteúdo variado: observação da

organização da escola, das salas de aula e dos professores, da entrada,

saída e intervalo dos alunos, das atividades da secretaria, do diretor e do

trabalho da Coordenação Pedagógica. O momento mais importante do estágio é a observação em sala de aula, no contexto da escola, onde o

aluno apreende a realidade do processo ensino-aprendizagem, em seus

vários aspectos: o conteúdo, a metodologia, o planejamento, as relações

professor-aluno, aluno-aluno e as dificuldades de aprendizagem.

Participação: pressupõe a sua ação como estagiário em determinadas

atividades, como: no auxílio à organização de eventos da escola, na

correção de trabalhos, no acompanhamento de alunos com dificuldades

específicas, em palestras e outras, em que atue como auxiliar, e não como

simples observador.

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Regência: deve ocorrer sempre sob a supervisão de um professor

formado. Concretiza-se nas aulas, planejadas e ministradas por você,

quando houver a possibilidade de praticar a condução da classe e de ter a

visão e o controle do processo todo: planejamento, execução e avaliação.

Concretiza-se também pela oferta de projetos e sua execução, sobre

determinadas necessidades identificadas na escola ou na sala de aula,

incluindo projetos de ação pedagógica. Observação: somente é válida se for

supervisionada por um professor formado, como nos casos em que o

professor da sala (que assinará pelas suas horas de estágio) abre espaço

para sua regência.

É importante ressaltar que a principal modalidade de estágio é a observação em sala de aula. Já as modalidades participação e regência

são opcionais, ou seja, devem ser realizadas apenas quando houver

aceitação por parte dos profissionais responsáveis pela Instituição Escolar.

7 DISTRIBUIÇÃO DAS DISCIPLINAS VINCULADAS AO ESTÁGIO E

DA CARGA HORÁRIA TOTAL DE 300 HORAS

O Quadro 1, visto a seguir, apresenta a distribuição das disciplinas de

Prática de Ensino, vinculadas ao estágio, e a carga horária do seu Estágio

Curricular Supervisionado. O aluno só poderá iniciar o estágio após estar

matriculado na disciplina de Prática de Ensino vinculada ao estágio, ou já

tê-la cursado. Por exemplo: para cumprir a carga horária de estágio em

Educação Infantil, é necessário estar matriculado ou já ter cursado a

disciplina Orientações e Práticas em Projetos na Infância (OPPI); isso vale

para todas as disciplinas. Essa questão é importante, pois o Estágio

Supervisionado, como o próprio nome diz, deve ser supervisionado por

professores gabaritados para orientar o aluno e permitir, assim, que o

documento final, contendo todo o material de estágio, seja elaborado corretamente. Deve ficar clara a necessidade de cumprimento da carga

horária mínima de 300 horas.

Observação: alunos que se matricularam no primeiro semestre (turmas 1

e 2), iniciam o estágio no 3º período, junto com a disciplina OPPI (como

aparece no Quadro 1), já os alunos que se matricularam no segundo

semestre (turmas 3 e 4) iniciam o estágio no 2º período, também com a

disciplina OPPI.

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1. Quadro 1 – Distribuição das disciplinas vinculadas ao estágio, ao

longo do curso

Período letivo

Disciplinas de Prática de Ensino Carga horária de estágio exigida

2º/3º período Orientação e Práticas em Projetos na Infância 100h

3º/4º período Orientação e Práticas de Projetos de Ensino Fundamental 100h

4º/5º período Orientação em Supervisão Escolar e Orientação

Educacional 30h

5º/6º período Orientação e Prática de Gestão da Educação em Ambientes

Escolares e Não Escolares 70h

8 ORIENTAÇÕES REFERENTES AO ESTÁGIO PARA CADA

DISCIPLINA DE PRÁTICA DE ENSINO

Orientação e Práticas em Projetos na Infância

As 100h de estágio devem ser realizadas em Instituições de Educação

Infantil. A observação da prática pedagógica é o momento em que o aluno

observa in loco (sala de aula e/ou outros espaços da Instituição Educativa –

creche, pré-escola) aspectos relevantes da organização do trabalho docente.

Portanto, você, aluno, deverá assistir às aulas e/ou atividades ministradas

em instituições de Educação Infantil, públicas (preferencialmente) e/ou

particulares, buscando vivenciar aspectos práticos da docência.

Orientação e Práticas em Projetos no Ensino Fundamental

As 100h de estágio devem ser realizadas em Instituições de Ensino

Fundamental (1ª ao 5ª ano). O aluno deverá assistir às aulas ministradas por

professores do Ensino Fundamental em escolas públicas (preferencialmente)

e/ou particulares e observar a postura educacional dos professores, os

objetivos da atividade, o conteúdo das aulas, a metodologia utilizada, as

formas de avaliação, as relações professor e aluno, as relações professor e

pessoal administrativo, as dificuldades de aprendizagem e as relações entre

os alunos.

Gestão da Educação em Ambientes Escolares e Não Escolares

Gestão da Educação em Ambientes Escolares – 20h in loco e 15h de

palestra

As 20h devem ser realizadas em Escolas de Educação Básica (públicas

preferencialmente). O aluno deverá observar as práticas de gestão de

diretores de escola (assistentes de direção ou vice-diretor) e/ou as rotinas

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administrativas das escolas. O aluno poderá também observar as dimensões

das ações do coordenador pedagógico no ambiente escolar. A UNIP

organizará uma palestra a ser disponibilizada no AVA Blackboard com um gestor escolar que valerá 15h de estágio.

Gestão da Educação em Ambientes Não Escolares – 20h in loco e

15h de palestra

As 20h devem ser realizadas em Instituições Não Escolares Públicas ou Particulares e/ou ONGs. O aluno deverá observar as práticas de

gestão da educação e/ou rotinas administrativas inerentes à

formação continuada no ambiente não escolar (empresa pública ou

privada ou ONG). Lembre-se que essa atividade pode ser realizada

com um pedagogo ou gerente de recursos humanos ou até mesmo

com o próprio dono da empresa se ela for de pequeno porte. A UNIP

organizará uma palestra a ser disponibilizada no AVA Blackboard com um

profissional da área que valerá 15h de estágio.

Orientação e Práticas em Supervisão Escolar e Orientação

Educacional

Orientação e Práticas em Supervisão Escolar – 15h de palestra

A UNIP organizará uma palestra a ser disponibilizada no AVA Blackboard com um supervisor de ensino que valerá 15h de estágio.

Orientação e Práticas em Orientação Educacional – 15h de palestra

A UNIP organizará uma palestra a ser disponibilizada no AVA Blackboard com um orientador educacional que valerá 15h de estágio. Com relação às

palestras citadas anteriormente, para obter a carga horária de estágio (15h

para cada palestra), além de assisti-las atentamente, o aluno deve preencher

uma Ficha de Coordenadoria de Estágio em Educação (ver item 9 –

Documentos) para cada palestra, elaborar um relatório sobre o conteúdo de

cada uma delas e encaminhar esse material junto com o Relatório Final de

Estágio (mais informações no Anexo I).

As 300h de estágio correspondem à carga horária mínima exigida pelo

curso de Pedagogia, com base em orientações previstas na Resolução

CNE/CP 1, de 15 de maio de 2006, que institui as Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia – Licenciatura.

Recomenda-se, no entanto, que o aluno realize um número maior de horas

nas escolas, para não ser prejudicado caso ocorra a eventualidade de ter

horas de estágio não aceitas por qualquer problema que venha a surgir no

momento da avaliação das atividades.

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Observação: as atividades realizadas e comprovadas, a partir das

propostas dos projetos com Brinquedotecas (virtual ou construída) serão

validadas em 20 horas de estágio.

O primeiro passo para iniciar o estágio é se dirigir à Instituição de Ensino na qual o aluno pretende estagiar, com uma Carta de Credenciamento

devidamente preenchida com seus dados e entregar ao diretor ou

responsável (não é necessário encaminhar junto com o material de estágio).

Esse documento está disponível na Comunidade de Pedagogia – Estágio

(selecionando a turma).

Em seguida, devem ser providenciados os seguintes documentos: Acordo de Cooperação (Convênio) e Termo de Compromisso

(documentos e orientações específicas disponíveis no AVA Blackboard, na

aba Orientações: Orientações Gerais – Estágio).

É importante destacar que a UNIP, como instituição formadora, não tem

nenhuma obrigação legal de “conseguir” os estágios para seus alunos. O

contato com a instituição concedente de estágio é de responsabilidade

exclusiva do aluno.

Observação: todos os documentos citados serão explicados a seguir, no

item 9 deste manual.

9 DOCUMENTOS

Os itens 1 e 2 apresentam documentos necessários para que o aluno

possa iniciar o Estágio Supervisionado. Eles são essenciais para que se dê

início ao estágio adequadamente. Já os itens 3 a 5 devem ser elaborados ao

longo do curso, sendo obrigatórios para a aprovação no estágio, e devem ser

entregues apenas no último período letivo do curso. Por fim, o item 6 é

opcional para quem já atua como docente.

a) Carta de Credenciamento

É o documento através do qual a UNIP credencia o aluno a realizar o

estágio. Deverá ser apresentada à instituição onde se pretende realizar

o estágio, devidamente preenchida e assinada pelo aluno e pelo

responsável pela Instituição de Ensino (diretor, vice-diretor ou

coordenador), sem necessidade de reconhecimento de firma. Esse

documento deve ficar na escola em que o aluno irá estagiar, não sendo

necessário encaminhá-lo junto com o material de estágio no final do

curso.

Observação: Apólice de Seguro NR: 2975 Santander Seguros S/A.

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b) Acordo de Cooperação (convênio) e Termo de Compromisso

(informações específicas na aba Orientações: Orientações Gerais –

Estágio)

O Acordo de Cooperação é um contrato que traz todas as cláusulas,

com as obrigações e responsabilidades da instituição concedente e da

UNIP Interativa. Esse documento é firmado entre a UNIP Interativa e o

local onde você pretende estagiar. Deve ser impresso em três vias de

igual teor, ser assinado pelo responsável pela instituição e pelo diretor

da UNIP Interativa. Observação: esse documento é enviado

diretamente à instituição, não sendo disponibilizado a você, aluno.

O Termo de Compromisso é um documento que traz as informações

da instituição que você está estagiando, as datas de início e de término

do estágio e as horas a serem cumpridas. Deve ser preenchido pelo

aluno, impresso em três vias de igual teor, assinado pelo responsável

da instituição, por você, e pela Coordenação do Setor de Estágios da

UNIP Interativa.

Observação: dúvidas referentes ao Termo de Compromisso e ao

Acordo de Cooperação (Convênio), devem ser encaminhadas ao Setor

de Estágios pelo e-mail: <[email protected]>.

c) Relatórios semestrais por parte do estagiário e do responsável

pela instituição concedente

Conforme exigência da Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, o

aluno deve enviar, obrigatoriamente, ao seu professor de estágio, dois

relatórios por semestre. Em um deles, deve ser relatada a experiência

do aluno, com relação ao estágio, vivenciada ao longo do semestre

letivo. O outro relatório será preenchido pelo responsável pela

instituição, que avaliará sua participação como estagiário na escola

(modelos dos relatórios disponíveis no AVA Blackboard, Comunidade

de Pedagogia – Estágio – Turma 2012). Basta preencher, assinar e

encaminhar ao Setor de Estágio (direcionado ao seu professor

orientador de estágio da CEE), via polo, a cada semestre (de 20 a 30

de maio e de 20 a 30 de setembro).

Observação: apenas os relatórios semestrais do último período letivo

devem ser enviados junto com as Fichas de CEE (mais informações no

Anexo I).

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d) Ficha de Coordenadoria de Estágios em Educação (CEE)

Para cada instituição onde se realizar o estágio e para cada disciplina

de Prática de Ensino (descrita no Quadro I), deve ser utilizado um

conjunto de Fichas de Coordenadoria de Estágio em Educação,

formado por uma ficha-capa e quantas fichas-meio (que serão detalhadas a seguir) forem necessárias. As 300h de estágio devem

constar em fichas CEE, que são documentos legais e, portanto,

não devem ser rasuradas.

Ficha de CEE: ficha-capa (frente)

Registrar os dados do aluno:

– nome, RA, e-mails, telefones (com código da cidade);

– curso que o aluno frequenta (Pedagogia);

– instituto a que pertence o curso (Pedagogia = ICH);

– polo e turma em que o aluno está matriculado.

Registrar os dados da instituição onde o aluno for estagiar:

– instituição: nome completo da Instituição de Ensino em que o aluno

está realizando o estágio;

– adm./gestor em exercício: nome completo por extenso do

responsável pela Instituição de Ensino;

– prof.(a) responsável UNIP: professor(a) que ministra a videoaula da

disciplina correspondente;

– estágio em: preencher com o estágio realizado (Educação Infantil,

Ensino Fundamental, Gestão);

– total de horas: carga horária total realizada nesse conjunto de fichas;

– carimbo da escola;

– local e data: registrar a data do último dia estagiado, preenchido

nesse conjunto de fichas;

– avaliação: campo reservado à avaliação da Coordenadoria de

Estágios em Educação (deixe em branco).

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Assinaturas:

– estagiário;

– adm./gestor em exercício: responsável pela Instituição de Ensino

(assinatura e carimbo);

– professor supervisor UNIP: professor da UNIP Interativa que

orientou a atividade (deixar em branco);

– Coordenadoria de Estágio: campo reservado à Coordenadoria de

Estágios em Educação (deixar em branco).

Reconhecimento de firma:

– Deve ser reconhecida a firma da assinatura do diretor ou responsável

pela Instituição apenas na ficha-capa, onde há um espaço reservado

para uso exclusivo do cartório. Atenção: essa é a única assinatura que requer reconhecimento de firma em cartório. O aluno é

responsável por reconhecer firma em cartório da assinatura dos

responsáveis pelas instituições estagiadas.

Fichas de CEE: ficha-meio (verso)

Data: usar rigorosamente a ordem cronológica.

Horário – entrada e saída: sequencial do dia. Registre o início e o

término da sua permanência diária na escola e não aula a aula,

cuidando para que o total registrado some “horas inteiras” (por exemplo,

6h) ou “meias horas” (por exemplo, 5h e 30 min.). Evite, tanto quanto

possível, registrar minutos intermediários (por exemplo, 5h e 25 min.).

Isso só deverá ocorrer se for uma exigência da instituição (escola)

concedente do estágio. Registre o total de horas estagiado por dia,

considerando sempre hora-relógio (1 hora = 60 minutos) e não

hora-aula (1 hora = 45 ou 50 minutos).

Forma correta de registro: exemplo: horário de entrada: 7:00h.

Horário de saída: 12:30h. Total de horas: 5h e 30 min (ou 5:30h).

Descrição sumária da atividade: deve ser descrita sucintamente a

experiência vivenciada, fazendo registros sumários, porém não muito

vagos; não devem ser utilizadas aspas ou a palavra “idem”.

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Atividades básicas:

– observação de: intervalo (recreio), reunião, aula (identifique a série,

o assunto ou a atividade realizada); – participação em: aula, reunião, eventos, etc.;

– regência: identificar a série, a turma e o assunto ou a atividade;

– assinatura do prof(a) responsável: trata-se do professor que

ministrou a aula estagiada.

e) Relatório Final de Estágio: orientações no Anexo I.

f) Declaração de Docência (opcional): redução de carga horária de

estágio – direito exclusivo para quem já atua ou atuou como docente

(orientação no Anexo II).

10 CUIDADOS

É permitido ao aluno realizar no máximo 6 (seis) horas de estágio por

dia e 30 (trinta) horas por semana, conforme a Lei nº 11.788/08.

Não pode haver conflito de horários entre o estágio em duas ou mais

escolas, isto é, não pode haver registro de atividades diferentes, em

locais diferentes, no mesmo dia e mesmo horário.

Não é permitida a realização de estágios em horários de aula do curso

(quintas-feiras no período noturno), em dias de feriados nacionais e em

recessos e férias escolares (nesse período o estagiário não está

coberto pelo seguro), além dos fins de semana (caso haja atividade

letiva o estagiário deve pedir ao diretor uma carta comprovando isso,

para que seja anexado às fichas de estágio). Consultar o calendário da

UNIP Interativa.

É imprescindível que, após o reconhecimento de firma das Fichas de

CEE, o aluno guarde consigo uma cópia legível de todas as fichas de

estágio, para qualquer eventualidade.

11 ENTREGA DOS DOCUMENTOS DE ESTÁGIO

Apenas no último período letivo do curso, ao concluir as atividades

programadas, o aluno deve entregar, no polo, o Relatório Final de Estágio

contendo todas as Fichas de CEE e Declarações de Docência originais

(opcional para quem já atua ou atuou como docente). Esse material será

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direcionado ao Setor de Estágios da UNIP Interativa, e, em seguida, a equipe

da Coordenadoria de Estágios em Educação (CEE) procederá a verificação e

avaliação dos documentos; caso não reste nenhuma pendência, registrará a

carga horária realizada. Posteriormente, a equipe do Setor de Estágios

lançará a carga horária no sistema e encaminhará o estágio para o

prontuário do aluno.

A aprovação no Estágio Curricular Supervisionado só acontecerá após a

avaliação de todos os documentos; portanto, o simples ato da entrega dos

documentos não caracteriza aprovação. Caso, ao final da avaliação, o aluno

não seja aprovado, o professor da CEE entrará em contato, via e-mail, para

orientá-lo como proceder para corrigir os erros do estágio. Portanto, o aluno

deve manter seu professor orientador de estágio atualizado com relação ao

seu endereço eletrônico. Em caso de reprovação, o aluno deve providenciar,

na secretaria, sua matrícula para o semestre seguinte.

É importante, também, que o material referente ao estágio seja entregue

no polo separadamente de qualquer outro material acadêmico (como TCC ou

Atividades Complementares) para evitar demora na chegada dos

documentos ao Setor de Estágios e/ou possíveis extravios.

Caso não tenha conseguido cumprir a carga horária de estágio, o aluno

deve guardar as fichas parciais consigo, providenciar sua matrícula (na

secretaria virtual) em regime de dependência (DP), terminar o estágio e, só

então, entregar o conjunto completo de documentos no polo.

Os períodos de entrega no polo são sempre no mês de maio e

setembro (em ambos os casos, do dia 20 ao 30), dependendo do

período de ingresso no curso. O aluno deve ficar atento à data de

entrega de sua turma, pois a CEE não se responsabiliza por material

entregue fora do prazo. O não cumprimento do prazo acarretará na

necessidade de que o aluno se matricule em regime de DP e em atrasos

na sua formação.

O aluno deve também estar sempre atento aos e-mails da CEE e ao

AVA Blackboard, na Comunidade de Pedagogia – Estágio. Nesses

locais estarão disponíveis as informações necessárias para a

elaboração do material de estágio corretamente.

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69

Anexo I

Orientações para elaboração do Relatório Final de Estágio

Relatório Final de Estágio: encadernar em espiral com capa

transparente.

Ficha de Identificação e Registro: essa ficha é a primeira página do

relatório. É o espaço destinado à identificação do aluno, onde constarão suas

principais informações, e também ao registro das cargas horárias de estágio

realizadas ao longo do curso.

Capa.

Sumário.

Relatórios das palestras: há quatro palestras disponibilizadas no AVA

Blackboard; devem ser elaborados relatórios de aproximadamente uma

página para cada palestra.

Reflexão e conclusão: deve ser feita uma reflexão sobre a experiência

vivenciada durante o período do Estágio Curricular Supervisionado e uma

conclusão final.

Referências bibliográficas (opcional): caso tenha sido utilizado algum livro,

apostila ou site que tenha auxiliado no estágio e na elaboração do relatório.

Saco Plástico A4: onde devem ser inseridos os documentos descritos a

seguir (sem rasuras).

Fichas de Coordenadoria de Estágios em Educação (CEE): quatro

fichas referentes às palestras (15h cada palestra = 60h no total) e no mínimo

240h preenchidas em fichas de CEE, referentes ao estágio realizado in loco

– EI, EF, Gestão – somando 300h (no mínimo).

Dois relatórios semestrais, um por parte do estagiário e outro por

parte do responsável pela instituição concedente.

Declaração de docência (opcional), exclusivo para quem atua e/ou

atuou como docente.

Observação: os documentos inseridos no saco plástico nunca devem ser

espiralados junto com o relatório ou grampeadas para não serem

danificadas. Devem apenas ser colocadas dentro do saco plástico A4 já

Page 70: Mantenedora ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE … Pedagogia Apêndice... · de projetos e experiências educativas não escolares; III – produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico

70

espiralado, grampeando o plástico em cima ou fechando com clipe, para

impedir a perda de folhas.

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71

Ficha de Identificação e Registro – Estágio Supervisionado

Licenciatura em Pedagogia

Aluno: RA

Polo: Turma:

E-mails:

Telefones: ( ) / ( )

Professor Orientador de Estágio:

Estágio Supervisionado Horas

exigidas

Horas realizadas

(preencher)

Horas consideradas

(deixar em branco)

Educação Infantil 100h

Ensino Fundamental 100h

Gestão da Educação em Ambientes Escolares e

Não Escolares (in loco) 40h

Gestão da Educação em Ambientes Escolares – palestra 15

Gestão da Educação em Ambientes Não Escolares – palestra

15

Orientação Educacional – palestra 15

Supervisão Escolar – palestra 15

Declaração de Docência – redução máxima permitida: 100h

(opcional)

Total 300h

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Avaliação do professor (espaço reservado para o professor de CEE)

( ) Aprovado ( ) Reprovado – pendência ( ) Reprovado – devolutiva

Regularização do estágio em: ____/____/____

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73

COORDENADORIA DE ESTÁGIOS EM EDUCAÇÃO (CEE)

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

NOME COMPLETO DO(A) ALUNO(A)

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO

Cidade do polo

Ano da entrega

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74

Índice

1 Relatório da palestra: o gestor escolar na sua prática profissional

2 Relatório da palestra: o pedagogo empresarial na sua prática profissional

3 Relatório da palestra: o orientador educacional na sua prática profissional

4 Relatório da palestra: o supervisor de ensino na sua prática profissional

5 Reflexão e conclusão final

Referências bibliográficas

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75

Anexo II Redução de carga horária de estágio por tempo de experiência

docente (válido apenas para quem atua e/ou atuou como docente)

Conforme diz a Resolução CNE/CP 02/2002, “os alunos que exerçam

atividade docente regular na educação básica, poderão ter redução da carga

horária do estágio curricular supervisionado”. Assim, a redução de carga

horária de estágio por tempo de docência em escolas de Educação Básica,

obrigatoriamente, dependerá de comprovação mediante documento oficial

(“Declaração” em papel timbrado), expedido pela(s) escola(s) ou pelo órgão

competente, com firma reconhecida da assinatura do responsável pela

Instituição de Ensino. Essa declaração deve ser entregue, juntamente com

os demais materiais de estágio, no último semestre do curso.

Na declaração, deve estar textual e devidamente explícito que o aluno

trabalha e/ou trabalhou na Instituição de Ensino, como professor

(docente/regente de sala), e também as datas de início e término da atuação

como docente. Sem essas informações, o documento não será validado ou

aceito pela Coordenadoria de Estágio de Educação.

O aluno deve encaminhar uma declaração de docência de cada instituição

de educação básica em que trabalha ou trabalhou, pois o tempo total de

experiência docente será contabilizado e convertido em horas para redução

de carga de estágio. Assim sendo, todos os alunos que encaminharem as

declarações de acordo com as regras terão redução de carga de estágio

garantida por lei.

Ao iniciar o estágio, o aluno deve comunicar seu professor

orientador de estágio (ver relação de professores e polos no AVA) que

ministra e/ou ministrou aula em Escola de Educação Básica, e

encaminhar, via e-mail, cópias das declarações ao seu professor. Desse

modo, ele irá orientá-lo adequadamente com relação à redução de

estágio por tempo de experiência docente. O documento original, com

firma reconhecida, deve ser encaminhado no último semestre do curso,

junto com as Fichas de Coordenadoria de Estágios em Educação.

Contudo, devemos lembrar que as horas serão reduzidas em Educação

Infantil e/ou Ensino Fundamental, conforme o caso, de acordo com o quadro

a seguir:

Page 76: Mantenedora ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE … Pedagogia Apêndice... · de projetos e experiências educativas não escolares; III – produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico

76

Quadro 1

Tempo de docência REDUÇÃO DE CARGA

3 meses a 1 ano incompleto 15 horas

1 ano a 3 anos incompletos 25 horas

3 anos a 5 anos incompletos 50 horas

5 anos a 10 anos incompletos 75 horas

10 anos ou mais 100 horas

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77

Mantenedora

ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO

OBJETIVO

Mantida

UNIVERSIDADE PAULISTA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM

PEDAGOGIA

REGULAMENTO DO CONSELHO DE COORDENAÇÃO E DO COLEGIADO

DE CURSO

São Paulo – SP

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78

REGULAMENTO DO CONSELHO DE COORDENAÇÃO E DO

COLEGIADO DE CURSO

Instituto de Ciências Humanas – ICH

UNIP

A organização acadêmica da UNIP compõe-se de três categorias,

segundo o Projeto Pedagógico Institucional (PPI): a administração

acadêmica do curso, que compreende a coordenação, a organização técnica

e administrativa e a atenção aos discentes, sob a responsabilidade de seus

coordenadores; a proposta do curso, compreendendo a concepção, a matriz

curricular e o sistema de avaliação; e as atividades acadêmicas articuladas

ao ensino, compreendendo a participação dos discentes.

A UNIP busca incorporar e desenvolver mecanismos e processos de

gestão no que diz respeito à sua capacidade de desempenho das

atividades-fim, de modo a garantir sua eficácia, a racionalização de custos, a

melhoria das relações internas e o desenvolvimento e aperfeiçoamento do

intercâmbio com o meio exterior.

O modelo desenhado para a gestão acadêmica da UNIP dispõe de

organização formal com estrutura simples, que visa a propiciar à

administração agilidade e flexibilidade para responder às exigências do

mundo moderno.

As áreas de conhecimento em que estão situados os cursos de

graduação contam com coordenações específicas e os cursos dispõem de

coordenadores próprios que dão cumprimento às diretrizes curriculares,

controle de frequência de professores e alunos, distribuição de cargas

horárias, projetos pedagógicos e outras questões essenciais na vida dos

cursos e, consequentemente, da gestão acadêmica.

Os órgãos de deliberação e de execução são concebidos com poucos

níveis hierárquicos, uma vez que a hierarquia menos extensa contribui para

tornar mais fácil a comunicação, exige menor controle burocrático, facilita a

gestão de processos e de rotinas e a delegação de competências,

podendo-se obter, em consequência, maior envolvimento dos corpos

docente e discente e técnico-administrativo.

Essa estrutura permite instaurar processos de decisão mais ágeis, com a

participação dos diferentes segmentos que constituem a comunidade

acadêmica, possibilitando aos setores autonomia e responsabilidade pelas

decisões adotadas.

Page 79: Mantenedora ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE … Pedagogia Apêndice... · de projetos e experiências educativas não escolares; III – produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico

79

Obedecendo ao PPI e ao Regimento Geral da UNIP, que estabelecem a

organização institucional e as competências de cada um de seus órgãos, a

Diretoria do Instituto de Ciências Humanas (ICH) mantém sua administração

acadêmica por meio do Conselho de Coordenação, Coordenação de Cursos

e Colegiados de Cursos.

O Conselho de Coordenação está constituído por Coordenadores de

áreas afins do ICH (Hotelaria, Moda, Pedagogia, Psicologia, Secretariado

Executivo Bilíngue, Turismo e Serviço Social), sendo órgão de coordenação

em matéria de ensino, pesquisa e extensão.

Ao Conselho de Coordenação do ICH compete:

I. promover a articulação e a integração acadêmico-administrativa das

atividades de seus cursos;

II. propor providências de ordem didática, científica e administrativa aos

órgãos da Administração Superior (Consuni e Consepe);

III. opinar sobre a realização de programas de ensino, pesquisa e

extensão;

IV. aprovar o plano das atividades dos respectivos Coordenadores de

Curso;

V. julgar em grau de recurso, processos acadêmicos e disciplinares;

VI. constituir comissões especiais para assuntos específicos;

VII. exercer as demais atribuições que se incluam, de maneira expressa

ou implícita, no âmbito de sua competência.

O Conselho de Coordenação do ICH é presidido por um dos

coordenadores das áreas afins, escolhido por seus pares, exercida pelo

período de um ano. As reuniões do Conselho de Coordenação se realizam

pelo menos uma vez por semestre, mas pode haver reuniões extraordinárias

convocadas pelo coordenador na função de presidente do Conselho de

Coordenação ou por determinação de dois terços dos seus membros.

A UNIP considera fundamental a participação de todos os gestores

acadêmicos e professores na construção e acompanhamento dos Projetos

Pedagógicos dos Cursos para a objetivação dos princípios defendidos por

este Projeto Pedagógico Institucional, coerentemente com a atual Política

Nacional de Educação. Tal participação engendra um novo enfoque para o

planejamento, elaboração e condução dos Projetos Pedagógicos dos

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Cursos. A ampla participação docente possibilita a assunção de todos os

procedimentos formais que englobam a elaboração e condução de Projetos

Acadêmicos dos Cursos Superiores, bem como o estabelecimento de

critérios formais que garantam a qualidade dos cursos e o aprimoramento de

suas condições.

A evolução das discussões e a publicação de pareceres na esfera

governamental, bem como da apropriação delas pelo corpo docente da

UNIP, vem ocorrendo de forma gradativa, encontrando receptividade em

iniciativas que geraram revisões e atualizações dos cursos existentes, além

da construção de projetos pedagógicos inovadores.

O objetivo do envolvimento do corpo docente no Projeto Acadêmico dos

cursos é a implantação e efetivação do planejamento participativo para que

todo corpo docente esteja engajado de fato nas práticas concretas de

elaboração dos Projetos Acadêmicos, no estabelecimento de ações e

decisões, visando à excelência das condições de oferta dos cursos. A

superação de esquemas centralizadores e que impedem a consolidação da

teoria e prática em favor da delegação de competências surge a partir da

abertura de espaços para uma relação dialógica entre o corpo docente e o

Conselho de Coordenação, na figura do Colegiado de Curso.

A Diretoria e o Conselho de Coordenação do ICH instituíram os

colegiados de seus cursos, que congregam as coordenações de cursos e

seus docentes, em conformidade com os preceitos do PPI, anteriormente

descritos. O envolvimento dos Colegiados de Cursos e do corpo docente na

elaboração, implantação e condução do Projeto Pedagógico dos respectivos

cursos constitui uma proposta de trabalho coletiva necessária para adequar

as relações entre as fontes de informação e os procedimentos para melhor

compreendê-las e utilizá-las significativamente.

As reuniões dos Colegiados dos Cursos são realizadas pelo menos uma

vez por semestre para tratar dos mais diversos assuntos de sua

competência. As coordenações de cursos, por sua vez, reúnem-se também

pelo menos uma vez por semestre com o corpo docente e discente no

âmbito dos campi, para compor o esforço coletivo no alcance da qualidade

do ensino, da pesquisa e da extensão. Essas reuniões podem ser também

realizadas em sessões extraordinárias, quando convocadas pela

Coordenação de Curso que exerce a presidência do Colegiado de Curso ou

pela Diretoria do ICH, ou ainda por determinação de dois terços de seus

membros.

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81

Aos Colegiados de Cursos do ICH compete:

I. propor e executar atividades e promover a articulação em nível interno e

no nível das relações entre os cursos da mesma área;

II. aprovar o plano das atividades dos cursos;

III. promover a articulação e integração das atividades docentes;

IV. propor providências de ordem didática, científica e administrativa aos

órgãos da Administração Superior (Consuni e Consepe);

V. opinar sobre a realização de programas de ensino, pesquisa e

extensão;

VI. responsabilizar-se pela elaboração de projetos de pesquisa e de

extensão na área de sua competência, e coordenar e supervisionar sua

execução;

VII. desenvolver e aperfeiçoar metodologias próprias para o ensino das

disciplinas de sua competência;

VIII. estabelecer critérios de seleção do corpo docente em consonância

com os ditames institucionais e com o PPC;

IX. distribuir aos membros do corpo docente encargos de ensino,

pesquisa e extensão;

X. avaliar o desempenho individual de cada docente;

XI. participar de programas ou projetos de pesquisa e de extensão de

natureza interdisciplinar;

XII. elaborar as ementas, os programas e os planos de ensino para as

disciplinas de sua competência;

XIII. promover programas de capacitação do seu corpo docente;

XIV. avaliar, durante e ao final de cada semestre, os programas relativos

aos cursos;

XV. acompanhar a expansão do conhecimento nas suas áreas de

competência e realizar estudos para aperfeiçoamento dos seus PPCs;

XVI. constituir comissões especiais para assuntos específicos;

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XVII. exercer as demais atribuições que se incluam, de maneira expressa

ou implícita, no âmbito de sua competência.

Nesse sentido, a Diretoria do ICH entende que busca o alcance das linhas

mestras estabelecidas pelo PPI para a ação pedagógica da UNIP, que são:

busca da qualidade e da excelência da formação, comprometida com

os padrões atuais das transformações socioculturais e do

desenvolvimento científico e tecnológico;

formação do profissional, com ampla e sólida base teórica, capacidade

de análise do social e domínio dos procedimentos técnicos necessários

ao exercício profissional;

valorização da dimensão sociopolítica e cultural, desenvolvendo a

capacidade de leitura crítica de problemas e seus impactos locais,

regionais e nacionais, que subsidiará a inserção do egresso no mundo

do trabalho, como sujeito partícipe de sua construção, assumindo,

portanto, o exercício profissional na direção da resolução de problemas

e da cidadania, referenciado por sólidos padrões éticos.

Page 83: Mantenedora ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE … Pedagogia Apêndice... · de projetos e experiências educativas não escolares; III – produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico

83

Mantenedora

ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO

OBJETIVO

Mantida

UNIVERSIDADE PAULISTA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM

PEDAGOGIA

REGULAMENTO E PROJETO DA BRINQUEDOTECA VIRTUAL

São Paulo – SP

Page 84: Mantenedora ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE … Pedagogia Apêndice... · de projetos e experiências educativas não escolares; III – produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico

84

REGULAMENTO E PROJETO DA BRINQUEDOTECA VIRTUAL5

Nosso grupo de professores, especialmente a professora Magali

Aparecida Oliveira Arnais, responsável maior pela elaboração do projeto da

Brinquedoteca Virtual, parte do pressuposto de que é urgente re-significar as

concepções lúdicas existentes na escola contemporânea, traduzindo-as em

ações concretas que demonstrem a indissociabilidade entre o brincar e o

aprender, uma vez que ambas são inerentes ao desenvolvimento da infância,

visto que a cultura lúdica é uma atividade, histórica e culturalmente

construída pelo ser humano.

Isso posto, pode-se dizer que a brinquedoteca física ou virtual, além de

oferecer atividades lúdicas, também influencia definitivamente na formação

social do educando, não devendo ser caracterizada como um “depósito ou

cantinho” de brinquedos, mas sim como um espaço que promove

aprendizagem e estimula o desenvolvimento integral da criança.

Ademais, na Brinquedoteca, o brincar supre a necessidade da criança em

se expressar, participar, transformar, desenvolver, aprender e atuar com

subjetividade no cotidiano escolar, na sociedade e na sua cultura. Diante

desse propósito, acreditamos que se torna primordial refletir sobre a

importância da presença da brinquedoteca no ambiente escolar, sendo ela

presencial ou virtual.

Neste contexto, a Brinquedoteca do curso de Pedagogia da UNIP

Interativa foi idealizada como sendo um ambiente preparado para criança

brincar livremente, manifestando sua potencialidade e necessidades lúdicas.

Esse ponto de vista é fundamentado na tese de que a Brinquedoteca Virtual

é um espaço desenvolvido para o autoconhecimento, o prazer, a afetividade,

a empatia, a automotivação e a sensibilidade, facilitando o equilíbrio da

criança, onde os estudantes de Pedagogia têm a oportunidade de analisar e

refletir acerca das atividades lúdicas que estão presentes no cotidiano dos

educadores da infância.

A criação desse “Guia” da Brinquedoteca é resultado das experiências

vivenciadas pelos professores que ministram disciplinas inerentes à

Educação Infantil e alunos da Universidade Paulista nas modalidades

presencial e “a distância” que compõem projetos que utilizam o espaço das

brinquedotecas instaladas nos diferentes campi onde é ofertado o curso de

Pedagogia, no Estado de São Paulo, em Manaus, Goiânia e em Brasília,

buscando facilitar o entendimento do papel da brinquedoteca nas escolas e

hospitais. Desta forma, este guia auxiliará nossos estudantes na implantação

5 A Brinquedoteca Virtual é um ambiente de aprendizagem exclusivo dos

estudantes da UNIP Interativa (modalidade “a distância”).

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85

e implementação de brinquedotecas junto à comunidade educacional nas

diferentes regiões do país.

A UNIP Interativa, no site <http://ead.unipinterativa.edu.br> oferece links

para o estudante de Pedagogia navegar e conhecer as mais diversas

atividades lúdicas que poderão ser proporcionadas às crianças no cotidiano

escolar.

Trata-se de um ambiente interativo onde o estudante tem a oportunidade

de navegar para conhecer os espaços, as brincadeiras e a história dos jogos

que as crianças podem praticar. Por exemplo, ao clicar no link “área externa”,

abrirá uma janela com animação mostrando os brinquedos, conforme pode

ser observado na figura a seguir:

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86

Para subsidiar o futuro pedagogo em sua práxis pedagógica, foram

elaboradas e idealizadas orientações sobre as brincadeiras em cada uma

das áreas da Brinquedoteca Virtual. Para tanto, bastará ao estudante de

Pedagogia clicar sobre o brinquedo para que seja criado um link a respeito

daquela atividade, conforme pode ser observado na figura a seguir:

Concordamos com Marilzete Cristina Bonafini Steinle, para quem a ludicidade é

uma especificidade da infância, independente de credo, cor, raça, religião e

condição socioeconômica em que se encontra a criança, devendo fazer parte da

vida da criança diariamente. Nesse contexto, o presente projeto justifica-se por

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87

acreditar que a mídia também pode ser um meio de ludicidade para a criança,

fazendo com que o acesso ao mundo virtual seja de qualidade e com

aprendizagens, como também um espaço de ensino, pesquisa e extensão para o

professor, conforme figura a seguir.

Com base nesses princípios, este projeto da Brinquedoteca Virtual tem

como objetivos básicos:

acrescentar elementos práticos ao aprendizado dos alunos de

Pedagogia;

propiciar momentos de interatividade entre os alunos nos polos de

apoio;

criar espaço de socialização entre polos pela divulgação dos trabalhos

coletivos realizados.

Público a que se destina

Todos os alunos da UNIP Interativa podem utilizar o espaço da

brinquedoteca para exploração dos seus recursos.

As atividades propostas podem ser realizadas por qualquer aluno de

Pedagogia. Para aqueles que não possuem toda a carga horária de estágio

em Educação Infantil, a participação nas atividades será revertida em 10

horas para cada atividade.

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Todos os alunos matriculados no curso de Pedagogia, ao frequentar as

disciplinas voltadas para a Educação Infantil, terão, com a Brinquedoteca

Virtual, mais possibilidades para completar seu aprendizado ao mesmo

tempo em que desenvolvem seus estudos teóricos. Esses alunos contam,

inclusive, com aula instrucional no Ambiente Virtual de Aprendizagem

Blackboard para a utilização do espaço.

Para tanto, propomos alguns percursos para nortear seus estudos.

Etapas:

Exploração dos recursos da brinquedoteca presente no blackboard

pelos alunos.

Em cada polo, o tutor presencial liderará uma ou as duas atividades

propostas a partir da Brinquedoteca Virtual:

– 1ª proposta de atividade: projeto de elaboração de brinquedos ou

jogos criados por cada aluno e realização de uma exposição no polo.

O brinquedo deverá ser criado a partir de “sucata” e com objetivos

voltados para crianças de 0 a 5 anos. Fotos e descrições das atividades (por polo e não por aluno) deverão ser encaminhados

para o endereço de e-mail específico para tal.

– 2ª proposta de atividade: elaboração e aplicação de projeto de

brinquedoteca em instituição destinada à educação de crianças entre

0 e 5 anos (pública, privada, ONG, assistencial etc.). Nesse caso, os

alunos que pertençam ao mesmo polo criarão formas de participação

nas instituições com projetos de elaboração de brinquedotecas e de atuação nelas, tornando-as ativas. Brinquedos e jogos que

comporão esses espaços dependerão das condições delineadas nos

seus projetos. Cada polo realizará um projeto encaminhando as etapas executadas (com resumos, fotos etc.) para o endereço de

e-mail específico para tal.

Observações

O objetivo geral dessa indicação é a socialização de aprendizados;

portanto, as atividades deverão acontecer impreterivelmente em um

único grupo por polo;

Sugere-se que o aluno desenvolva um relatório individual de sua

participação nas atividades (um relatório por atividade).

Considerando-se o valor agregado pelas atividades na formação do

estudante, cada participação poderá contar dez horas de Estágio

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Supervisionado para cada uma delas deduzidas da carga horária

destinada à Educação Infantil. Portanto, o aluno que participar de duas

atividades, por exemplo, terá 20 horas para deduzir das exigidas.

As atividades realizadas pelos estudantes são comprovadas por meio

dos relatórios enviados e pelos registros com fotos postadas no AVA

para que os estudantes dos diferentes polos possam conhecer os

trabalhos uns dos outros.

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90

Mantenedora

ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO

OBJETIVO

Mantida

UNIVERSIDADE PAULISTA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM

PEDAGOGIA

PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA

São Paulo – SP

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91

PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA

Introdução

De acordo com o que estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (LDBN) nº 9.394/96; as Diretrizes Curriculares Nacionais da

Formação Docente postas no Parecer CNE/CP nº 9/2001, no Parecer

CNE/CP nº 28/2001 e no Parecer nº CNE/CP 2/2002; na Resolução CNE/CP

nº 02, de 19 de fevereiro de 2002, que trata da Prática como Componente

Curricular para a formação docente; e considerando as Normas Gerais de

Graduação da Universidade Paulista (UNIP), o Projeto Político Pedagógico

do Curso de Pedagogia e as discussões realizadas pelo Núcleo Docente

Estruturante, defendemos a tese de que a prática é o próprio modo como as

ações vão sendo feitas e cujo conteúdo é atravessado por uma teoria. Assim,

a realidade é um movimento constituído pela prática e pela teoria como faces

de um dever mais amplo, consistindo a prática no momento pelo qual se

busca fazer algo, produzir alguma coisa e que a teoria procura conceituar,

significar e, com isso, administrar o campo e o sentido dessa atuação

(PIMENTA, 2003).

Nesses termos, a prática no curso de Pedagogia tem o tratamento de um

componente curricular que carrega certo vínculo com as possibilidades de

vivências em ambientes educacionais por parte dos alunos no decorrer do

curso. Assim, entendemos que a prática ou a sua representação compõem a

formação do pedagogo.

Objetivo geral

Desenvolver um projeto que constitua numa experiência que possibilite a

participação ativa do aluno no processo dinâmico de ensino-aprendizagem e

o desenvolvimento de sua capacidade de observação, reflexão, crítica e de

criação. Essa participação deve permear todo o processo de

desenvolvimento do projeto, desde sua concepção até o acompanhamento

das ações previstas e correspondente avaliação.

Esse trabalho deve oferecer ao aluno a oportunidade de:

participar da definição dos temas a serem trabalhados;

fortalecer sua autonomia, comprometimento com o trabalho e

responsabilidade compartilhada com colegas e professores;

debater e confrontar suas ideias, experiências e resultados de

pesquisas a partir do aprofundamento, enriquecimento, construção ou

reelaboração coletiva de conhecimentos e conceitos;

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92

juntamente com colegas, participar da produção de conhecimentos

significativos e funcionais para todo o grupo;

estimular e valorizar diferentes habilidades, potencialidades e aptidões

dos alunos;

apreender e interpretar conceitos, assuntos e informações, utilizando o

conteúdo próprio de diferentes disciplinas;

formar uma visão global da realidade, segundo os múltiplos elementos

que nela se inter-relacionam.

Princípios norteadores dos projetos

Estabelecemos a possibilidade de os Projetos e Práticas de Ação

Pedagógica vincular-se ao Estágio Supervisionado porque compreendemos

que, durante os momentos em que o aluno estiver observando a prática

pedagógica como instrumento de aprendizagem, poderá também analisar a

realidade educacional dos diferentes contextos e propor projetos de

intervenção da realidade observada.

É notório que o exercício de qualquer profissão é prático no sentido de

que é o aprender a fazer “algo” ou realizar uma “ação”. A profissão de

professor também é prática e, como tal, o modo de aprender a profissão se

dará conforme a perspectiva da imitação. A partir da observação, imitação,

reprodução e, às vezes, da reelaboração dos modelos existentes na prática,

consagrados como bons, esse aprendizado será realizado (PIMENTA; LIMA,

2006).

Não obstante, entendemos que o estágio por si só não contempla a

formação do pedagogo no contexto das exigências deste novo século. Por

outro lado, os Projetos de Ação Pedagógica poderão subsidiar essa

formação na medida em que estes propiciam aos licenciandos momentos de

elaboração, ação e reflexão. Por este motivo, optamos por iniciar o projeto no

terceiro período do curso e concomitante com o início do Estágio

Supervisionado obrigatório por entendermos que neste momento a formação

básico-teórica já está assumida pelo estudante.

Muitas vezes, os alunos aprendem com os professores, observando-os e

imitando-os, mas também elaboram seu próprio modo de ser a partir da

análise crítica do modo de ser do docente. Nesse processo escolhem,

separam aquilo que consideram adequado, acrescentam novos modos e se

adaptam aos contextos nos quais se encontram. Para isso, lançam mão de

suas experiências e dos saberes que adquiriram. Entretanto, esse

aprendizado se dá também no espaço acadêmico.

Page 93: Mantenedora ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE … Pedagogia Apêndice... · de projetos e experiências educativas não escolares; III – produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico

93

Portanto, no curso de Pedagogia da Universidade Paulista (UNIP), os

Projetos e Práticas de Ação Pedagógica estão atrelados às disciplinas do

semestre e que carregaram vínculo à especificidade de cada projeto. Eles

têm o propósito de colaborar para a formação da identidade do professor

pesquisador, reflexivo e atuante na sociedade a partir da articulação com as

demais disciplinas e mediante ações educativas integradoras que estreitem o

vínculo universidade-escola-comunidade.

Ao transcenderem a sala de aula e o ambiente virtual de aprendizagem, o

conjunto do ambiente da escola e a própria educação escolar, os Projetos e

Prática de Ação Pedagógica podem envolver-se com órgãos normativos e

executivos dos sistemas de ensino, agências educacionais não escolares,

entidades de representação profissional, famílias e comunidade.

Nessa perspectiva, partimos do pressuposto de que os Projetos e Práticas

de Ação Pedagógica se constituem na formação mediante a relação

educação-trabalho, estabelecendo o vínculo entre a teoria em cada disciplina

e sua articulação com os conteúdos e métodos trabalhados nos períodos e

integrando os componentes curriculares acadêmico, laboral e investigativo a

partir da observação, vivência e simulação da prática profissional desde o

início da vida universitária.

A carga horária desses projetos é de 400 horas distribuídas nos quatro

últimos semestres do curso e são componentes curriculares obrigatórios

(objeto de promoção ou reprovação) organizados nos períodos e sob

orientação da coordenação do curso de Pedagogia ou por professor por ele

designado para esse fim. É, portanto, uma atividade pela qual transitam de

forma coerente e organizada os conhecimentos das diversas áreas de

estudo que, sobretudo, assumem caráter integrador no curso.

Entre as ações a serem desenvolvidas pelo aluno no âmbito da prática,

destacam-se a participação em atividades voltadas à pesquisa, reflexão e

intervenção em situações-problema na comunidade escolar ou extraescolar e

a realização de oficinas e minicursos diversos.

As atividades são desenvolvidas a partir do embasamento teórico

fundamentado nas disciplinas de cada semestre fomentando os projetos e a

observação do espaço educativo nos momentos de presença em ambientes

escolares e não escolares que representa o futuro campo de atuação do

profissional e serve como oportunidade para o conforto entre a teoria

apreendida e a prática, com vistas à investigação científica. Tais atividades

respeitam os níveis de assimilação, que depende das condições

teórico-metodológicas do aluno.

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94

Por isso, em várias situações de aulas e de reflexões acerca das teorias

nelas contidas, a prática poderá vincular-se à relação educação-trabalho

como meio de estimular esse envolvimento e preparar o aluno para o

exercício da profissão.

Os Projetos de Ação Pedagógica estarão ancorados nos seguintes focos

de atuação profissional a cada semestre:

• 3º período: Educação Infantil;

• 4º período: Ensino Fundamental;

• 5º período: Orientação e Prática em Orientação e Supervisão Escolar;

• 6º período: Gestão da Educação em Ambientes Escolares e não

Escolares.

Os professores orientadores e avaliadores dos projetos realizados

em grupos de até (no máximo) 10 alunos serão designados pela

coordenação do curso na modalidade EaD.

O estudante que pretendemos formar há de ser crítico; criativo; capaz de

estabelecer relações e fazer julgamentos; atuante; responsável;

comprometido com o que faz; bem informado; capaz de se perceber no

grupo e atuar no sentido de seu fortalecimento e de sua coesão.

Operacionalização dos projetos

O trabalho deve partir de uma situação concreta que se configure como

uma questão relevante e significativa a ser tratada pelo grupo

(excepcionalmente o trabalho poderá ser realizado individualmente). O

importante nesse momento é que o tema escolhido realmente traduza uma

questão importante e que seja assumido por todos com envolvimento e

participação ativa.

Para tanto, os alunos contarão com este projeto, com orientações em

vídeo e esquemas para a escolha dos temas por meio da exploração inicial

do assunto na percepção dos alunos apresentada como “painel” de pro jeto

postado no ambiente destinado para tal. Entendemos que esse processo

deve constituir o ponto de partida para explicitar as questões subjacentes

que justificam o trabalho, levantar subsídios para o planejamento do que

deve ser feito e tornar mais claro para todos os alunos o tema que se

pretende trabalhar.

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95

Além disso, é nesse momento que os alunos já identificarão, também, o

que precisam saber, de modo que o desenvolvimento do projeto tome seu

rumo a partir do nível de compreensão dos alunos, ou seja, das questões

que o próprio grupo possa colocar.

Para responder às questões ou hipóteses levantadas, o grupo precisará

se organizar e definir as estratégias de ação, os papéis, as tarefas e as

atividades. É importante que se criem situações nas quais os alunos tenham

participação ativa e que, por meio de diferentes recursos e atividades, se

confrontem com novas ideias e conceitos. Para isso, eles precisam tomar

como base os referenciais teóricos das disciplinas do semestre trabalhando

individualmente ou em grupo, pesquisando, fazendo entrevistas, utilizando a

biblioteca ou outros espaços físicos ou virtuais da universidade, consultando

revistas, jornais ou outros periódicos etc.

O entendimento de prática presente nesses projetos é o de

desenvolvimento de habilidades instrumentais necessárias à implementação

da ação pedagógica. Um curso de formação estará dando conta do aspecto

prático da profissão na medida em que possibilite o treinamento em

situações experimentais de determinadas habilidades consideradas, a priori,

como necessárias ao bom desempenho profissional. (PIMENTA; LIMA,

2008).

Os professores designados para o acompanhamento do processo serão

os responsáveis pela avaliação dos painéis e dos projetos dos alunos gerada

pelos resultados finais.

A apresentação dos resultados será feita, como já citado, por meio de

painéis postados no ambiente destinado para tal e divulgados em forma de

comunicações, simulações etc. para o grupo do curso de Pedagogia nos

polos de apoio presencial no dia de ocorrência do “chat para apresentação

dos painéis” (MPO).

Procedimentos técnicos

Seguir o Manual de Normatização da UNIP disponível no site

<www.unip.br> (acessar a biblioteca, serviços e guia de normatização), para

compor o trabalho final escrito que será entregue ao professor supervisor ou

postado no ambiente virtual de aprendizagem.

O projeto e prática de ação pedagógica como proposta de

intervenção

Espera-se que o futuro pedagogo seja capaz de elaborar e orientar

projetos pedagógicos que possam intervir positivamente na realidade

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educacional brasileira. Portanto, esse é o momento para que ele possa

iniciar o processo apresentando uma proposta de intervenção com base na

realidade observada levando em consideração a diversidade socioeconômica

e cultural do país.

Para tanto, o futuro pedagogo precisa saber que o projeto de intervenção

é um projeto que será inserido a um projeto político pedagógico

sistematizado e que precisará apenas ser revisado a fim de que contemple

um tema.

A título de sugestão, apresentamos a seguir alguns temas que poderão

ser trabalhados pelos estudantes de Pedagogia.

Terceiro período: as correntes pedagógicas da Educação Infantil e a

profissionalização docente no contexto da atualidade que são

fundamentais para a formação dos pedagogos.

Quarto período: a busca do conhecimento por meio do ensino de

Matemática, Ciências, História e Geografia nos anos iniciais do Ensino

Fundamental, buscando compreender o papel do professor na

formação humanística e no desenvolvimento do raciocínio

lógico-matemático da criança.

Quinto período: o conhecimento pertinente à ação do Supervisor de

Ensino e do Orientador Educacional como “parceiros” do docente no

seu cotidiano profissional.

Sexto período: a formação docente e um projeto de gestão que

aglutine elementos encadeadores de uma educação de qualidade em

torno do educador da infância ou do adulto, em ambientes escolares e

não escolares.

Algumas orientações para a elaboração de um projeto de intervenção

Tema (de acordo com o conteúdo): a indicação da temática a ser

trabalhada, tem que refletir a necessidade a ser superada.

Justificativa (porque vale a pena trabalhar com projetos na escola?): é

o que transmite a dimensão do que vai ser trabalhado.

Situação problema: dificuldades referentes à temática, que podem ser

discutidas/solucionadas, por meio de intervenção pedagógica.

Público alvo: indica o segmento, ou a série/ano, ou a turma, ou o

grupo de alunos e/ou professores com o qual se vai trabalhar.

Page 97: Mantenedora ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE … Pedagogia Apêndice... · de projetos e experiências educativas não escolares; III – produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico

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Objetivos (o que o projeto pretende discutir, verificar, solucionar,

alcançar...): o objetivo consta de duas partes: o que se pretende com o

que se vai fazer e para que fazê-lo, que é a indicação do que se

pretende alcançar com a ação que será realizada, e qual a sua

finalidade.

Embasamento teórico: (textos com base no conteúdo estudado que

faça referência ao tema escolhido, à situação-problema que se quer

discutir e os objetivos a serem alcançados).

Percurso metodológico: o quê envolver como caminhos a serem

trilhados para alcance dos objetivos pretendidos (atividades,

estratégias, habilidades, trato interdisciplinar, envolvimento dos

segmentos da escola, construção coletiva).

Recursos: disponibilidade material, tanto física como humana são os

recursos que torna exequíveis o projeto.

Cronograma de atividades: dando um caráter efetivo, fazendo parte

do currículo da escola e, não apenas de um calendário de eventos.

Avaliação: é um procedimento que mostra se o que está sendo

desenvolvido avança na direção dos objetivos. A avaliação é constante

e mostra como vai indo o desenvolvimento do projeto.

“A avaliação significativa se faz no próprio processo, como parte dele,

enquanto ele se desenvolve, sem que, para isto, se deva sempre realizar

uma parada formal” (GANDIN, 2000).

Referências bibliográficas

Considerações finais

Quando pensamos em introduzir no currículo de Pedagogia o componente

curricular Projeto e Práticas de Ação Pedagógica, tivemos a intenção de

garantir ao estudante de Pedagogia uma maior aproximação com a prática

de pesquisa educacional. Partimos do pressuposto de que o estudante, ao

observar as práticas pedagógicas no cotidiano escolar, nos mais diversos

contextos socioeconômicos e culturais do país, poderá aprender e propor

soluções inovadoras, conforme a realidade de cada contexto. Isto será

possível porque ele (ela) terá a oportunidade de vivenciar a prática que não

se dissocia da teoria. Isso posto, com base em sua formação teórica, ele

(ela) poderá sugerir uma proposta intervencionista em prol da melhoria da

qualidade da educação observada respeitando a identidade e os interesses

de cada comunidade.

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Referências bibliográficas

HERNANDEZ, F. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto

Alegre: Arte Médicas, 1998.

______. Transgressão e mudança. Porto Alegre: Arte Médicas, 1998.

PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência. 3. ed. São Paulo:

Cortez, 2008.

SANTOMÉ, J. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado.

Porto Alegre: Arte Médicas, 1998.

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Mantenedora

ASSOCIAÇÃO UNIFICADA DE ENSINO RENOVADO OBJETIVO

Mantida

UNIVERSIDADE PAULISTA

PROJETO:

CONSTRUÇÃO DE BRINQUEDOS E ORGANIZAÇÃO DE

BRINQUEDOTECAS NOS POLOS

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Modalidade EaD

São Paulo – SP

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CONSTRUÇÃO DE BRINQUEDOS E ORGANIZAÇÃO DE

BRINQUEDOTECAS NOS POLOS

JUSTIFICATIVAS

A opção da construção de brinquedotecas nos polos da Unip Interativa e

desenvolvimento deste projeto junto aos discentes e diferentes comunidades

envolvidas como o curso de Pedagogia é institucional. São três os motivos

considerados por nós como fundamentais: o atendimento à demanda

nacional; o compartilhamento da universidade e do curso com as diversas

comunidades nas quais nossos polos estão inseridos; e o destaque para a

regionalidade e diversidade advindas desses mesmos polos e com as quais

poderemos dialogar por intermédio da “cultura do brincar”.

A possibilidade de retornar à infância é para o adulto um momento cheio

de imagens que faz emergir lembranças, sonhos e imaginação. É com essa

ideia que as representações veiculadas pelas lembranças trazem a força dos

brinquedos, das brincadeiras, do jogo e as suas valorizações. Assim, criar

espaços para brincar, envolvendo adultos e crianças é uma maneira de

melhorar a convivência e a interação em tempos marcados pelo crescente

individualismo, pela tecnologia de massa, pela urbanização descontrolada e

a violência. Sem contar que o tempo de muitas crianças é saturado com

afazeres e deveres, sobrando muito pouco para atividades criativas e

lúdicas.

Dessa forma, as brinquedotecas se impõem como espaços lúdicos

inseridos em contextos educacionais ou não, que tem por objetivo oferecer

às crianças algumas horas de interação com os brinquedos, com outras

crianças e com adultos. Elas estão presentes em escolas, hospitais e ONGs,

como também em shoppings, salas de espera e em eventos festivos. De

acordo com o contexto que se inserem apresentam características próprias

voltadas para melhor atender às necessidades e interesses das crianças.

Nesse sentido, as brinquedotecas, os espaços lúdicos externos, ou ainda os

cantos temáticos, são uma oportunidade de brincar, educar e aprender.

Tem crescido dentro da educação o reconhecimento desses espaços

como locais de cultivo da sensibilidade e da criatividade indispensáveis à

formação da criança. A brinquedoteca valoriza a atividade lúdica tendo como

premissa o respeito às necessidades afetivas da criança, favorecendo a

autonomia e a opressão dos sistemas educacionais rígidos. O mais

importante dos espaços lúdicos é o resgate do direito a infância, num

ambiente pensado intencionalmente para brincar.

Os reflexos desse contexto para a universidade são, portanto, essenciais

na constituição de um currículo que privilegie estudos, pesquisa e

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101

conhecimentos na busca de incorporar práticas pedagógicas que possibilitem

a interação criança-criança e adulto-criança por meio da brincadeira.

A brinquedoteca ou a criação de espaços lúdicos, sejam eles internos ou

externos à instituição, serão lugares de prazer onde a magia do ambiente

será marcada pela presença de jogos, brinquedos e brincadeiras. A

valorização do brincar estará presente independente do tipo de

brinquedoteca ou do lugar onde ela esteja instalada, seja num bairro, num

hospital, numa clínica ou numa universidade. A proposta é que cada um

desses lugares utilizem os jogos e brinquedos para atingir seus objetivos

atendendo ao perfil da sua comunidade.

O curso de pedagogia da universidade paulista (Unip) fez a opção por

este projeto, também coerente com o que preconiza o art. 2º, no § 1º das

diretrizes curriculares nacionais para o curso de graduação em pedagogia,

licenciatura (resolução cne/cp nº 1, de 15 de maio de 2006):

Compreende-se a docência como ação

educativa e processo pedagógico metódico e

intencional, construído em relações sociais,

étnico-raciais e produtivas, as quais

influenciam conceitos, princípios e objetivos

da Pedagogia, desenvolvendo-se na

articulação entre conhecimentos científicos e

culturais, valores éticos e estéticos inerentes

a processos de aprendizagem, de

socialização e de construção do

conhecimento, no âmbito do diálogo entre

diferentes visões de mundo.

Nesse sentido, a formação dos futuros professores deve recair e enfatizar

não só conhecimentos teóricos, mas uma experiência favorecedora da

articulação entre a teoria e prática cotidiana. Inclui-se também a articulação

entre universidade e comunidades por intermédio de diálogos entre o que

propõem as “teorias do brincar” e as práticas de cada região brasileira sobre

essa ação cultural da infância. Convém indicar ainda que a sustentabilidade,

por intermédio da construção de brinquedos a partir de materiais recicláveis,

é opção e responsabilidade da instituição por sua atuação nas mais diversas

regiões do país pretendendo influenciar positivamente os envolvidos com o

projeto.

Assim, pelas pesquisas junto às suas comunidades, os alunos poderão

observar e construir brinquedos aprendendo que seus usos vinculam-se: à

cultura do local, aos objetivos daqueles envolvidos com seus manuseios, aos

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valores atribuídos a eles, aos locais das brinquedotecas, aos materiais com

os quais os constroem etc.

Como expõe Kishimoto (2005; p.15): “Se para um observador externo a

ação da criança indígena que se diverte atirando com arco e flecha em

pequenos animais é uma brincadeira, para a comunidade indígena nada

mais é que uma forma de preparo para arte da caça necessária à

subsistência da tribo.”

Entendemos que isso pode ser um bom “gancho” para a articulação entre

o que se aprende e vivencia na universidade com o cotidiano de diferentes

populações. Ainda, a proposta de criação de brinquedotecas para alguns

polos pode até significar o apoio a comunidades carentes, na medida em que

a construção de brinquedos com material reciclado pode gerar renda em

comunidades de baixo poder aquisitivo. Nesse sentido, os polos terão

liberdade para criar seus projetos tendo em vista as características de sua

região.

Os alunos do curso de Pedagogia da Unip Interativa poderão, com o

desenvolvimento desse projeto, pesquisar e refletir sobre o jogo/brinquedo

nos diferentes contextos em que supõem ações de brincadeiras e/ou de

aprendizagens.

Também é importante salientar que as dimensões do brincar estarão

presentes nas ações que se pretende com o desenvolvimento deste projeto.

A primeira do jogo como resultado de um sistema linguístico que funciona

dentro de um contexto social, com um sistema de regras e necessitando de

objetos. A segunda dimensão do brincar envolve a intenção na elaboração e

na ação do jogar como elemento de objetivo pedagógico. E a terceira

dimensão referindo-se ao brincar por si só, pela opção da diversão e do

lazer.

Entendemos, como afirma Kishimoto (2005) que essas manifestações não são

únicas e dissociadas, muitas vezes são “híbridas” e marcadas muito mais pela

intenção de quem brinca do que pelo que reflete um brinquedo ou um objetivo por

parte de quem propõe uma brincadeira ou um jogo.

Objetivos

Ao pensar na criação de diferentes brinquedotecas nos polos da Unip

Interativa, temos como objetivos:

a) Em relação ao ensino, a formação de recursos humanos capacitados

oportunizando a esses a experiência por meio da realização de estágios,

estudos e projetos.

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103

b) Em relação à pesquisa, a proposta aponta a ideia de busca e exploração

do sentido do lúdico, sua valorização e seu reconhecimento, bem como a

adequação às diferentes realidades e instituições de ensino formais e não

formais, haja vista a diversidade dos polos brasileiros.

c) Outra proposta bastante interessante é a construção de acervo de

brinquedos e jogos artesanais para brinquedotecas nas instituições de

ensino, rompendo com a ideia de que para brincar é preciso ter um

brinquedo manufaturado.

d) Fomentar o reaproveitamento de materiais variados, contribuindo para o

desenvolvimento da imaginação e criatividade, aproveitando e reciclando

o que se tem de disponível nas diferentes regiões do país, visando a

elementos da educação ambiental na formação dos estudantes de

Pedagogia da Unip Interativa.

e) Indicar implementações de brinquedotecas e espaços lúdicos a partir de

diferentes criações de ambientes para diferentes realidades educacionais

escolares e não-escolares.

Assim, entendemos que se faz necessário a indicação da maneira pela

qual o projeto/trabalho será viabilizado ou construído. Essas indicações

estão explicitadas no item a seguir.

MODOS DE COMPOSIÇÃO/CONSECUÇÃO DAS AÇÕES

Entendemos esse projeto como uma parceria entre a equipe da Unip

Interativa composta por diretoria, coordenações, professores, tutores a

distância etc.; as equipes dos polos por intermédio dos coordenadores,

tutores presenciais etc.; os alunos como principais focos deste trabalho no

que se refere à sua formação profissional e; as comunidades nas quais estão

inseridos os polos de apoio.

Mesmo que utilizemos diferentes indicações para os brinquedos

construídos ou de como construí-los ou as idades das crianças que brincarão

com eles, temos como intenção nesse sentido ajudar na organização do

trabalho. Porém, é importante que as três dimensões do brincar como jogo

ou material pedagógico ou ação do brincar estejam sempre presentes para

nossos alunos.

Assim, toda a equipe da sede da Unip Interativa, em reuniões e divisões

de trabalhos, estabeleceu algumas situações e atividades:

1) gravação de videoaula da coordenação do curso informando

coordenadores e tutores presenciais sobre o projeto;

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2) construção dos “nossos” brinquedos, bem como etapa a etapa de cada

um deles. Nosso objetivo é vivenciar o processo e preparar a equipe para

gravação de videoaulas com explicações e demonstrações das estratégias

dessas construções. Participação nesse processo: tutoras a distância,

professores, coordenação de curso e de tutoria, TV WEB, equipe de

fotografia. Nossa própria comunidade também contribuirá aglutinando

materiais recicláveis indicados pela equipe de organização.

3) estabelecemos como critério de brinquedos a serem construídos a

“faixa etária”, apenas para melhor organização do processo. Porém, também

este critério justifica-se no nosso posicionamento de envolver crianças de 0 a

11 anos para a concepção de infância. Dessa forma pensamos em

brinquedos para bebê deitado, bebê sentado, bebê que engatinha, crianças

de 1 a 3 anos, de 4 a 5 anos, de 6 a 7 anos e de 8 a 11 anos;

4) indicação de uma professora para a gravação de videoaula para os

alunos apontando o vínculo o percurso teórico-prático do nosso projeto: o

que é?; para quem?; para quê?; teorias que subsidiam a importância do

brincar na infância; o processo de elaboração (desde a seleção e preparação

dos materiais recicláveis), estruturação e implementação de uma

brinquedoteca;

5) preparação gravação de vídeos chamados de “mini-aulas” sendo um

para cada brinquedo: materiais, estratégias de construção, etapas,

utilizações, público a que se destina;

6) indicação de um professor para gravação de videoaula para os alunos

e envolvidos com foco na brinquedoteca: história, aplicações,

espaços/ambientes, como montar, exemplos de brinquedotecas, onde

montar (no polo para e com a comunidade, em escolas, ONGs, convidados

dos polos, em comunidades interessadas etc.

Observação: em todos os vídeos e reflexões será indicado que a segurança das crianças é primordial; que os materiais deverão ser utilizados

conforme as disponibilidades e criatividades de cada região; que os

brinquedos apresentados pela equipe da sede da Unip Interativa são apenas

sugestões a partir das quais outras poderão ser criadas; que as indicações

de faixa etária para os brinquedos são apenas referenciais de organização

porque o que definirá sua utilização serão os objetivos da criança que brinca

ou do adulto que propicia o brincar.

Ainda sugerimos:

1. O resgate da cultura local, na busca de atividades dessas regiões,

sejam elas danças, jogos, músicas ou outras atividades típicas.

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2. O incentivo ao brincar junto na medida em que oficinas de

brinquedos sejam criadas envolvendo a participação das famílias.

Os polos poderão organizar encontros com as famílias em dias e

horários que atendam às suas necessidades, promovendo a

construção de jogos e brinquedos entre adultos e crianças para que

brinquem juntos. Sabemos da necessidade da integração das

famílias!

3. Os polos podem criar, dependendo da sua realidade, atividades

que envolvam o contato com a natureza, por exemplo: caminhar,

subir em árvores, caças ao tesouro, reuniões em espaços com

fogueira para contar história, atividades que envolvam a integração

das famílias em momentos prazerosos.

4. A realização de oficinas ou feira de brinquedos, onde estes possam

ser doados, trocados, abrindo-se com isso a ideia de diminuição do

consumo pelo consumo.

5. Coleta e doação de livros e brinquedos na comunidade com vistas

a constituir um acervo para biblioteca ou brinquedoteca ambulante.

A partir disso se poderá criar situações de rodas de leitura, de

contação de histórias e de brincadeiras coletivas.

Em todas as situações propostas ou outras a serem pensadas, o

importante é o debate, a reflexão, o estudo e a pesquisa que estarão

permeando, ocorrendo e contribuindo para o desenvolvimento dos alunos,

futuros educadores.

Ao término desse trabalho, será possível levantar eixos de pesquisa para

aqueles alunos que se interessarem em se aprofundar na realização do TC

com essa temática.

As construções de brinquedos e as ações que sejam organizadas pelos

alunos deverão transformar-se em um projeto que poderá ser aproveitado

como 20 horas de estágio e 20 horas de atividades complementares.

SUGESTÃO DE ITENS QUE DEVERÃO CONTER O PROJETO

• NOME: de acordo com a proposta.

• JUSTIFICATIVA: porque vale a pena trabalhar com o projeto

proposto.

• OBJETIVO: para que o projeto será desenvolvido.

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• PÚBLICO ALVO: indica o grupo com o qual se vai trabalhar com

suas características de idade, culturais etc.

• EMBASAMENTO TEÓRICO: autores, e textos e aulas que deem

suporte a realização do projeto.

• PERCURSO METODOLÓGICO: caminhos a serem trilhados para

alcance dos objetivos pretendidos (atividades, estratégias,

habilidades, trato interdisciplinar, envolvimento dos segmentos da

escola, construção coletiva).

• RECURSOS: disponibilidade material, tanto física como humana

são os recursos que torna exequíveis o projeto.

• CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.

• AVALIAÇÃO: texto com impressões a respeito das vivências, desde

a preparação do projeto até a sua execução. Enriquecer com

documentos e fotografias, por exemplo.

• REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: relação de livros, textos,

artigos, sites consultados para a execução do projeto.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ressaltarmos que o projeto proposto para a criação de brinquedotecas

nos polos faz emergir nos alunos um novo perfil de educador, com uma nova

proposta pedagógica, na medida em que esses espaços representam uma

mudança de paradigma frente ao modelo educacional vigente. Criar uma

brinquedoteca é mudar os padrões de conduta em relação à criança, é

abandonar métodos tradicionais, é buscar o novo não por ser moderno, mas

pela convicção do seu significado e antes de tudo acreditar no lúdico como

estratégia do desenvolvimento infantil (SANTOS, 1998).

Com este projeto vislumbramos que todos os envolvidos absorvam, vivam

e revivam as experiências do brincar como condição essencial para a

infância. Entendemos que neste pensar, nossos alunos estarão

“abastecidos” da aplicabilidade teórica, dos seus papéis de pesquisadores e

das suas responsabilidades: ambiental, social e cultural enquanto futuros

educadores.

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107

REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS

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2012.

CUNHA, N. H. S. Brinquedos: desafios e descoberta. São Paulo: Editora

Vozes,1999.

HERNANDEZ, F. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto

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