MANUNTENÇÃO
PREDIAL
03VOLUME III SET. 2020
VOCÊ SABE O QUE É MICROMANUTENÇÃO?
Conheça Gustavo Fernandes e o seu conceito de micromanutenção
SALVE SALVE MANUTENCISTAEntramos na Primavera !!!
ARTIGOS TÉCNICOSQAI não é só Ar Condicionado BIM na Manutenção Predial.
Relatório de Inspeção Anual (RIA)
O que é
MicroManutenção ?
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Entenda esse conceito
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A Revista Manutenção Predial é uma publicação gratuita de circulação nacional a qual tem como intuito ser um meio de comunicação e compartilhamento de informa-ções referente a manutenção predial. Nossa causa é disseminar o conhecimento e senso de criticidade desse tema tão importante. Além de fomentar as relações de negócios entre compradores, fornecedores de produtos e serviços.
A publicação é enviada mensalmente para uma base de dados quali�cada composta por pessoas que atuam diretamente com gestão predial, e isso inclui prédios resi-denciais, comerciais, shoppings, escolas e hospitais.
Felipe LimaM A N U T E N Ç Ã O P R E D I A L
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NESTA EDIÇÃOREDAÇÃO
REVISÃO
ARTES
ENTREVISTAS
COLUNISTAS
COMERCIAL
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Me. Engº Felipe Lima
Érika Mayume
Douglas Macário
Karina Gomes
Eng.º Erik BenitoEng.º Philippe BeltraniEng.ª Révilla Dias
Cesar [email protected]
Salve salve ManutencistaEntramos na Primavera
Matéria de CapaVocê sabe o que é micromanutenção?
Jovem PadauãO que faz seu coração bater mais forte?
A Hora StarkiBIM na Manutenção Predial. Sim! O futuro chegou
Fique por DentroAlgumas dicas para não entrar pelo cano
Zé Faísca em:Hidráulica eu sou fera
Produtos e ServiçosLista de Empresas
Artigos TécnicosRIA dos elevadores, entenda sua importância
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Tamiris Duarte
A importância das Inspeções e manutenções prediais 31
Qualidade do Ar Interno não é só ar condicionado 36
Individualização de Água em condomínios 41
Condomínios podem �nanciar um sistema fotovoltaico? 46
Salve Salve ManutencistaEntramos na Primavera !!!
No dia 22 de setembro entramos na primavera, a estação das �ores. É considerada por alguns como a época do ano mais agradável e bela.
O que é fácil de entender, os dias �cam mais ame-nos e as ruas mais coloridas. Com o �m do inverno os dias �cam mais ensolara-dos e ativos, as cidades se enchem de cores e perfu-me. Há um imenso desabrochar por todos os cantos
Para muitos, esse é um momento de renovo da esperança e da alegria, que após os dias frios da estação anterior, podem novamente brotar.
Há inclusive quem associe a primavera aos bons sentimentos, à paz e aos dias de tranquilidade.
Espero que esses novos ares tragam de fato a transformação, que haja um grande �orescer em todos os campos, inclusive na Manutenção Predial.
Que gestores, facilites, administradores, síndicos co-mecem a encarar essa atividade como fundamental para toda e qualquer edi�cação.
Assim como as árvores �orescem nesse período, a primavera também pode nascer em nós!
Tenho esperança de que muito em breve haja um grande desabrochar e que �oresçam novos concei-tos para aqueles que ainda estão engessados, e pensam que Manutenção Predial é um gasto.
Aguardo ansiosamente por esse dia, no qual todas as pessoas entenderão sobre a importância e serie-dade da Manutenção Predial.
Que essa estação traga consigo novos motivos para �orescer. Seja luz.
Boas Manutenções prediais para ti.
Forte abraço, até a próxima e... FUI!
Fotogra�a por Dani Vitorini
M A N U T E N Ç Ã O P R E D I A L
Você sabe o que é Micromanutenção?
Gustavo Fernandes - Gerente Predial atua há quase 20 anos no ramo.
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Atuo há 19 anos na área de atendimento, coordenação e gerenciamento de empreendimen-tos residenciais e comerciais de alto padrão. Durante este período, acumulei experiências nogerenciamento de equipes terceirizadas e orgâni-ca, com acompanhamento direto nas áreas de jar-dinagem, manutenção, segurança, recepção, por-taria, limpeza e manobristas. Realizo coordenação e treinamento das equipes e gestão dos contratos.
Participei ativamente do processo de implantaçãode condomínios de pequeno e grande porte.
Possuo conhecimentos das rotinas relacionadas à manutenção preventiva, corretiva e preditiva.
Efetuo o processo de renovação de atestados e laudos dos condomínios comerciais e residenciais.
Sou formado em Administração e Hotelaria e pós-graduado em MBA de Gestão de Facilities.
Conheça Gustavo Fernandes, um gestor predial que atua na área há mais de 19 anos. Traz consigo um imenso aprendizado adquiri-do com os anos, e que o compartilha por onde passa. Nessa entrevista ele dá uma dica fan-tástica para os demais gestores prediais so-bre um aprendizado que teve na prática, o conceito de Micromanutenção.
Com toda essa sua experiência, há algum aprendizado que gostaria de compartilhar com os demais gestores prediais?
Identi�car os pontos críticos da operação e agirrapidamente na solução do problema melhora apercepção de qualidade do usuário �nal.
Dispor de um plano de contingência apropriado,pessoas comprometidas com a operação e boas empresas de manutenção fornecendo suporte éfundamental para o resultado e a tranquilidade de todos.
E na sua visão, quais são os principais itens que os gestores prediais precisam ter a mais? O que é esse conceito de micromanutenção?Síndicos e gestores prediais na administração de condomínio dedicam a maior parte do tempo aos contratos mais relevantes e aos principais grupos de equipamentos do condomínio; por exemplo: gerador, bombas de recalque, sistema de aqueci-mento, sistemas elétricos e contratos com empre-sas terceirizadas especialistas em cada item.
Identificar os pontos críticos da operação e agir rapidamente na
solução do problema melhora a percepção de qualidade do usuário final.
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Por outro lado, existe também um grupo de equi-pamentos pequenos e muitas vezes ocultos que acabam perdendo o foco, passando um bom tempo despercebidos e sendo consequentemente relegados a um segundo plano: atribuo a este grupo de peças o nome de “micromanutenção”.
São peças que normalmente não causam proble-mas ou, em muitas situações, são ocultas e param de funcionar por uma questão ambiental típica do local em que foram instaladas ou em decorrência de um conjunto de fatores especí�cos.
Após algum tempo trabalhando em um mesmo condomínio, se torna fácil identi�car e de�nir quais áreas são as mais críticas ou os setores e serviços que estão em evidência e que, por isso, causam maior estresse à operação. Muitos empre-endimentos são entregues com vícios construti-vos com equipamentos mal dimensionados e sem um plano de manutenção completo e abrangente. Em alguns casos, as equipes também possuem baixa quali�cação para lidar com todas as áreas.
Cada condomínio apresenta uma característica, trazendo consigo hábitos e costumes de seus mo-radores, equipamentos distintos com marcas dife-rentes e rotinas de manutenção que podem variar conforme o entendimento do corpo diretivo do condomínio e das empresas envolvidas.
Dessa forma, um condomínio pode valorizar as ações de manutenção, ao passo que outro pode não reconhecer sua importância na mesma proporção. Por este motivo, entendo que cada empreendimento precisa fazer uma análise sobre o que torna sua operação crítica e manter em estoque todas as peças necessárias para evitar o colapso da sua estrutura.
No local onde trabalho possuo os seguintes itens sobressalentes: três tipos de bombas de recircula-ção do sistema de água quente, bomba de recal-que reserva instalada em linha, pressurizador reserva instalado em linha, válvula redutora de pressão, termostato de temperatura de água, controlador digital, contatores, componentes ele-trônicos de iluminação, disjuntores diversos, tubos e conexões, botões e visores dos elevadores, bate-rias de rádios HT, entre outros. E mesmo assim, aprendemos todos os dias, e cada vez mais percebemos que essas pequenas peças podem interromper a operação de um serviço importante.
Embora alguns itens sejam de baixo valor, a au-sência deles em estoque pode desencadear gran-des descontentamentos com o serviço prestado.
Se identi�camos esta possibilidade, compramos e deixamos a peça em estoque, para que tal situação não ocorra novamente. Como informado, procuro manter algumas peças sobressalentes no condomínio; elas me possibilitam maior rapidez e um bom nível de qualidade na resposta da equipe de manutenção, pois permitem uma resposta rápida em relação ao problema. Muitas peças são caras e de difícil acesso, portanto mantemos no condomínio um pequeno estoque.
Caso eu esteja lidando com um sistema crítico no qual possa ocorrer algum problema grave, pre�ro ter a possibilidade de reparo imediato, ou seja, se o equipamento for importante, puder quebrar e for de difícil acesso, opto por manter em estoque uma peça reserva.
Prever o problema e agir antecipadamente é preferível a eventuais surpresas.
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Todos os anos, realizam-se os concursos e vesti-bulares por todo o país. A título de informação, atualmente no Brasil temos um universo com mais de 200 tipos de formação pro�ssional.
Para muitos estudantes este é o momento de es-colher a carreira que será exercida durante a vida ou até determinado momento dela.
Diante de pesquisas foi notado grande número de jovens que recebem in�uência direta dos pais, amigos, ou escolhem o que está mais próximo ou que aparentemente lhe trará maior retorno �nan-ceiro e não por vocação própria na escolha.
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O que faz seu coração bater mais forte?
Muitos estudantes ingressam na faculdade sem se identificar com a área escolhida,
contudo estão ali na esperança de se identificar, ou esperando oportunidade de
fazer o curso desejado.
A “Oportunidade” muitas vezes é retratada como a independência �nanceira dos pais, ou como acerteza de que a escolha de um novo curso (que deveria ter sido feita logo no início) não causaránenhum tipo de desconforto em sua família. Aescolha pro�ssional tem a ver com o sentido desatisfação, fazer aquilo que tem prazer na cons-trução de uma carreira. Infelizmente a maior parte das escolhas se respaldam na estabilidade �nan-ceira, contudo uma carreira baseada naestabi-lidade não signi�ca que trará satisfação.
O impacto na sociedade diante da importância da escolha pro�ssional pode ter abalo negativo, positivo ou simplesmente nenhum.
Uma pesquisa feita pelo Centro de IntegraçãoEmpresa-Escola (CIEE), revelou que 36% dos jo-vens tem como maior medo descobrir que �ze-ram a escolha errada da pro�ssão. Em seguida, - com 24% das respostas - está o receio de faltarrecursos para pagar a mensalidade escolar
A escolha pro�ssional é um momento delicado na vida de muitas pessoas, existe uma pressão socialsobre o que devemos ser, como devemos viver e muitas vezes qual carreira devemos seguir. Somos jovens quando nos é imposto tomar decisões queafetarão signi�cativamente nossa história.
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Procure cultivar o autoconhecimento
Conhecer a si mesmo é um processo que pode durar a vida inteira, mas investir no autoco-nhecimento pode ajudar muito na escolha da pro-�ssão que é a sua cara.
Apesar das di�culdades envolvendo esse processo, é possível se preparar de muitas formas para passar por ele com tranquilidade. Exercitar o autoconhecimento é uma prática que te ajudará muito a fazer isso, esse é um valor precioso não só para sua escolha pro�ssional, mas também por todo o desenvolvimento de sua carreira.
Falaremos um pouco sobre como se conhecer melhor pode te ajudar a tomar essa decisão, pro-piciando uma inserção no mercado de trabalho mais segura e assertiva.
O quanto de autoconhecimento você coloca nas suas decisões?
Aliás, você se conhece bem? Não estamos falando(apenas) daquelas coisas mais simples, como sa-ber que você gosta de mergulhar a batata frita nomilk shake, quais séries entram no seu Top 5, ou o que prefere fazer quando está triste.
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Conhecer os valores, os interesses pessoais, as habilidades, as expectativas, as influências familiares e sociais, dentre
outras características, faz parte do processo de autoconhecimento voltado
para a escolha profissionalTem gente que passa a vida inteira sem se dar conta de quem realmente é. Por si só, esse fato jáproduz muitos prejuízos em diversos âmbitos, pois a pessoa acaba se sentindo incompleta e atéincapaz de dar um passo adiante. É por isso que muitos se dedicam a ocupações que não trazemsatisfação, �cam presos a elas e ainda arrumam desculpas para permanecerem assim.
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Se conhecer bem é também saber dos seus limi-tes. Se você sabe dizer aquilo que certamente nãoquer fazer, a escolha pro�ssional já se torna umpouco mais fácil. Esse é um aspecto central não apenas para o momento de decidir os primeirospassos de sua carreira, mas um valor que deve teacompanhar em toda sua trajetória pro�ssional.
Conhecer a si mesmo é um dos fatores cruciais no processo de tomada de decisão. O autoco-nhecimento também nos proporciona a capa-cidade de nos responsabilizar e tomar as rédeas de nossa história. Buscar essa autonomia é muito importante para seguirmos o nosso caminho.
E tenha certeza: aqueles que correm atrás desse valor se desenvolvem mais do que a maioria. A escolha correta da pro�ssão pode ser mais sim-ples do que se imagina. O primeiro passo é co-nhecer qual é o seu per�l comportamental, é im-portante saber quais são suas vocações.
É fato que com trabalho árduo e muita dedicação todos podem ser bem sucedidos, mas todos pos-suem vocações distintas que podem ajudar na escolha da carreira. Se questionar se é comu-nicativo, se tem o per�l de liderança, se possui fa-cilidade de relacionamento, se sabe ouvir. Os tes-tes vocacionais não fazem milagres.
Mesmo que você se sinta inseguro ou apreensivo com relação ao futuro, pode acreditar: existe, sim, uma pro�ssão perfeita para você, que vai aliar realização pro�ssional, satisfação pessoal e re-compensa �nanceira. Mas, para encontrá-la, você precisa se conhecer!
Existe hoje um número crescente de possibilida-des de escolhas e caminhos para uma vida pro�s-sional satisfatória. Isso pode dar um nó na sua cabeça, mas existem norteadores que te ajudam nesse momento.
Elementos como seus gostos pessoais e habilida-des são ótimos parâmetros para te ajudar a esco-lher, é uma bússola útil nesse mar de opções.
Conheça seus interesses e aptidões
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Por exemplo: pense um pouco sobre quais são os tipos de tarefa que você consegue realizar come�ciência e quais tarefas detesta realizar. Muitasvezes, aquilo que sabemos fazer bem coincide com aquilo que gostamos de fazer. Dessa forma,procure re�etir sobre:
Use esses interesses como direções possíveis parade�nir seu investimento nos estudos. Saiba tam-bém que nada disso é de�nitivo para seu destino pro�ssional. Se você não manda bem em mate-mática, por exemplo, mas tem vontade de fazer uma graduação em Física, não precisa desistir porisso. Somos dotados da capacidade de desenvol-vimento e evolução
Faz parte do nosso crescimento abandonar ideias que tínhamos na infância e no começo da ado-lescência, e permanecemos em evolução durantetoda nossa vida. Por isso, de tempos em tempos, vale a pena parar um pouco e pensar sobre isso.
• A sua performance em atividades escolares;• Os assuntos que mais chamam a suaatenção (administração, saúde, educação etc.);• Os �lmes e séries que você gosta de assistir;• Os gêneros literários de sua preferência.• Suas limitações e medos; • Aprenda a identi�car seus sinais físicos de cansaço, fome, sono e outras emoções;• Tente fazer uma lista de suas qualidades e defeitos, de forma honesta e imparcial;• Converse com outras pessoas para ter uma nova perspectiva sobre si mesmo;• Faça um diário para registrar seus senti-mentos e emoções;• Desconstrua alguns conceitos e coloque à prova suas opiniões;• Preste atenção às suas necessidades físicas,emocionais e sociais.
Priorize aquilo que realmente te move
Lembre-se de que a pessoa a quem mais inte-ressa essa escolha é você. Nessa época, a pressão vem de todos os lados, o que pode di�cultar ainda mais a sua decisão, dependendo do seu contexto
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Aliás, é comum ouvir as pessoas dizerem que você “devia fazer tal curso ou escolher tal carreira” — e vale ouvir esses conselhos, principalmente se vie-rem de quem já passou por essa experiência. Entretanto, o mais importante é saber distinguir o que você realmente deseja realizar daquilo que os outros esperam que você realize.
Se a sua escolha for muito diferente das expec-tativas da sua família, é provável que você en-frente alguns bloqueios. Ainda assim, pode valer a pena resistir e mostrar pelos seus próprios meios que você consegue sustentar a sua opção.
Algumas pessoas escolhem a pro�ssão pensando apenas em ganhar mais e na estabilidade, um caminho que pode gerar grandes prejuízos. Porém, segundo um estudo realizado pela Catho, para mais de 80% dos brasileiros, é melhor tra-balhar com o que gosta.
Nesse caso, sua produtividade pode aumentar e você tende a conseguir melhores postos, fazendo a sua carreira decolar. Agora, também é impor-tante considerar os rumos do mercado de traba-lho. Saiba que é possível encontrar uma pro�ssão que proporcione retorno �nanceiro, mas que tam-bém gere satisfação pessoal.
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Saiba que a escolha profissional não precisa ser definitiva
Realmente é injusto que tenhamos que decidir,tão jovens o que faremos para o resto da vida. No entanto, as coisas não são bem assim. Muitas universidades oferecem programas de mudança de curso. E mesmo na área que você escolher,certamente há espaço para trabalhar de diversos modos diferentes.
A faculdade é um momento de experimentação e de conhecer as diversas possibilidades de conhe-cimento. Durante sua trajetória na graduação ecarreira, você entrará em contato com áreas epro�ssões que você nem imaginava existir e, eventualmente, se encantará por uma delas.
Ninguém tem dúvidas de que a escolha pro�s-sional é um período difícil. Mesmo assim, existem muitos modos de passar por esse dilema com uma certa tranquilidade.
O autoconhecimento é uma das ferramentas mais e�cazes nesse sentido, sendo fundamental não só para esse momento decisivo quanto para o restoda sua vida pessoal.
Bom jovem, que a força esteja com você!
A hora Starki
Com o passar dos anos a Engenharia está �can-do cada vez mais tecnológica, e processos ante-riormente improváveis vêm se tornando pos-síveis por conta desses avanços.
Um dos pontos de transformação, é a pos-sibilidade de transformar um projeto de linhas de nanquim em um projeto com informações parametrizadas, que além de serem utilizadas por Projetistas e Engenheiros de Obra, podem também agora serem utilizadas por Gestores de Manutenção. Essa tecnologia é o BIM.
Como assim, BIM na Manutenção Predial?
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É isso aí. Vamos entender o que é BIM.
BIM é uma sigla para Building Information Mo-deling, que nada mais é do que um conjunto de Softwares que possibilitam a modelagem de Projetos de Engenharia e Arquitetura, utilizando Informações, diferente do modelo convencional.
A modelagem BIM, permite uma visão completa de todo o empreendimento, possibilitando um planejamento estratégico antes da construção, gerando uma obra com porcentagem de erros menores e com um cronograma físico/�nanceiro mais embasado e apurado.
A Metodologia vem sendo utilizada em diversos países. Contudo em território nacional ainda estamos engatinhando nos estudos dessa fer-ramenta. Em 2018 foi assinado o Decreto nº 9.377, de 17 de maio de 2018 onde tem como objetivo difundir o BIM e seus benefícios.
BIM na Manutenção
PredialSim! O Futuro Chegou
E SIM!!! Podemos usar o BIM na Manutenção Predial!
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Para que o Gestor de Manutenção tome decisões rápidas e assertivas ou realize um planejamento de manutenção, as informações de materiais e ele-mentos de um empreendimento precisam ser cla-ras e precisas, para evitar perda de tempo na busca de informações relevantes ao serviço.
No BIM o processo de Modelagem, gera diversas informações, como, quantitativos de materiais e a lista de todos os elementos prediais, projetos em 3D, projetos compatibilizados. Esses elementos são um prato cheio para os manutencistas.
Foto de ThisIsEngineering no Pexels
Mas como utilizar o BIM na Manutenção Predial?
Fique esperto!!! Assim como a Engenharia �cou mais tecnológica, os Pro�ssionais precisam acom-panhar essa tecnologia.
A primeira dica para utilizar o BIM na Manutenção Predial é estar sempre antenado às novas ten-dências do mercado, seja em Softwares, meto-dologia IoT , industrustria / Manutenção 4.0.
A tecnologia BIM possui uma linguagem e diversos softwares especí�cos, então o Gestor, precisará possuir o conhecimento em diversas áreas para poder implementar essa metodologia de trabalho com segurança e e�ciência.
Uma das formas para isso é utilizar programas que entendem e compilam informações BIM, sem perder a Parametrização, possibilitando realizar a gestão de toda a infraestrutura. Ou também, você pode adquirir softwares individuais da Plataforma BIM, que permitem visualizar e editar os projetos, como o REVIT ou ArchiCAD
Ok, o discurso foi bonito. Mas como é o BIM aplicado à Manutenção Predial? Na prática?
Atualmente um dos grandes desa�os da Manu-tenção Predial é procurar detalhamentos dos com-ponentes do Edifício.
O BIM gera projetos através de informações e quantitativos durante a modelagem, e são de ex-trema importância para a Manutenção Predial.
Porque são informações completas como, dimen-sões; peso; cor; tipo de material; fornecedor; etc. Isso ajuda demais na Manutenção Predial.
Além disso, as Modelagens em BIM, em sua grande maioria são passadas em Projetos 3D, que facilitam muito a visualização de todo o empre-endimento e de todos os seus componentes. Isso permite que a equipe de manutenção visualize a interação dos Elementos da edi�cação, como por exemplo, a interação da Hidráulica com as estru-turas ou como a Elétrica está sendo passada.
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Outro benefício dos modelos em 3D do REVIT é sua interação com sistemas de automação e IoT. As novas construções estão se atentando àsvantagens de incluir os sistemas de automação já na fase de construção, que além de ser mais barato, toda a infraestrutura já está devidamente preparada para esses elementos. E com projetos modelados em BIM, �ca ainda melhor.
Ele veio para ficar!
O BIM é uma plataforma que está cada vez mais presente e requisitada e até de forma natural, justamente pela demanda que a manutenção gera para o gestor, possibilitando um foco estratégico em outros pontos que precisam de mais detalhes, do que organizar ou procurar determinados docu-mentos ou detalhamentos.
O Futuro vem aí, esteja preparado para ele!
Referências Bibliográficas
THOMÉ, Branda Bressan. O que é BIM? Entenda agora o conceito e suas aplicações. Disponível em: <https://www.sienge.com.br/blog/voce-sabe-o-que-e-bim-entenda-o-conceito-e-suas-aplicacoes/>. Acesso em 28 de julho de 2020.
JUNIOR. Francisco Gonçalves. BIM: Tudo o quevocê precisa saber sobre esta metodologia. <http://maisengenharia.altoqi.com.br/bim/tudo-o-que-voce-precisa-saber>. Acesso em 28 de julho em 2020.
MORHENA. O Que é BIM? Entenda seu impacto na gestão de edifícios.https://blog.morhena.com.br/o-que-e-bim-entenda-seu-impacto-na-gestao-de-edi�cios/>. Acesso em 28/07/2020.
MOREIRA, Lorena C. S.; RUSCHEL, Regina C. Impac-to da Adoção de BIM em Facility. 2015. 15 f.
SANTOS, Karine P. B. Santos. Gestão da Manu-tenção de Edi�cações com o BIM. Enfoque nas Manifestações patológicas de Elementos de Cons-trução. 2017. 203 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – 2017.
CIC - COMPUTER INTEGRATED CONSTRUCTION BIM Project Execution Planning Guide, The Pennsylvania State University, University Park, PA, USA,Disponível em: <http://bim.psu.edu>>.
NBR 14037:2011 Versão Corrigida:2014: Diretrizes para elaboração de manuais de uso e manutenção das edi�cações – Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos.
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Manutenção Hidráulica: Algumas dicas para não entrar pelocano !!!
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de Steve Buissinne por Pixabay
Prevenir é melhor do que remediar, já dizia o ditado. E quando o assunto é hidráulica predial, este tipo de manutenção é fundamental para o bom funcionamento de toda a rede.
Através da manutenção é possível identi�car áreasque estejam com problemas e desperdiçando água.Está é uma economia que faz muita diferença, tanto para o meio ambiente quanto para o bolso dos condôminos e da administração do prédio.
É sempre bom lembrar que amanutenção preventiva é sempre mais barata que a manutenção corretiva, sem contar que quando algo dá problema, di�cilmente não há efeitos colaterais, principalmente quando estamos falando do encanamento de um prédio.
Posto isso, e sabendo da importância desse tipo demanutenção, é preciso fazeralguns alertas para que sua operação predial não vá por água abaixo.
Não improvise nasconexões hidráulicasUtilize sempre as conexões apropriadas para cada situação, sempre. Não deixe que o encanador �xe tubos ou façadobras nos canos aplicandofogo para derreter o material.De todos os problemas queocorrem com as tubulações,esse é um dos mais recorrentes.
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Há redes hidráulicas de diversos materiais (cobre, PVC, PPR) e marcas, cada um com uma aplicação. Mas tem “pro�ssional” que insiste em misturar os materiais ou marcas. O resultado é previsível, todos já sabem o que vai acontecer: VAI DAR RUIM
Não faça ligações entre materiais e/ou marcas diferentes
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Faça a limpeza das caixas d’água
Além de obrigatório, a limpeza das caixas e reser-vatórios de água potável são fundamentais para garantir a saúde dos usuários da edi�cação. Isso porque a caixa d’água pode acumula muita sujeira com o passar do tempo. Essa sujeira desce para as torneiras e chuveiros das unidades. E além do fa-tor saúde, essa sujeira com o tempo também pode entupir as tubulações, e não será barato corrigir.
Faça a manutenção nas Válvulas Redutoras de Pressão (VPR)
As VRPs, como o próprio nome diz, têm a �nalidade de regular a pressão d’água nos pontos deconsumo. Sem a devida manutenção o sistema �ca desre-gulado, e é possível que a pressão da água cause rupturas nos encanamentos, trazendo muitos transtornos e problemas ao condomínio.
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Verifique as bóias dos reservatóriosA boia da caixa d’água é a responsável por con-trolar até onde vai chegar o nível de água. Com o passar do tempo essas bóias podem sofrer alterações, fazendo com que mais água seja despejada dentro do reservatório, e toda essa água excedente será despejada pelo ladrão. Ou seja, desperdício de dinheiro e recurso hídrico.
E por último, mas não menos importante.
Fuja dos curiosos. Contrate empresas ou profissionais competentes
Como visto na tirinha do zé faísca, as vezes o barato sai caro. E o mercado está cheio de pro-�ssionais assim. Tenha cuidado ao contratar.
E boas Manutenções Prediais para ti.
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Photo by Guilherm
e Stecanella on Unsplash
Relatório de Inspeção Anual (RIA) dos elevadores, entenda a sua importânciaVários clientes me perguntam a respeito do RIA dos e qual a sua necessidade e importância.
A maioria dos síndicos e administradoras sabem que precisam desse documento para emitir o alva-rá de funcionamento do equipamento com o CREA, mas não sabe o por que ele é tão importante.
Então vamos as explicações.
Falando a grosso modo é para saber se a manutenção mensal está sendo realizada de acor-do com as normas técnicas.
Essa inspeção tem que ser realizada pelo enge-nheiro responsável da empresa que faz a manu-tenção no elevador ou um especialista quali�cado orientado por esse engenheiro.
Sempre é feito uma vez por ano. Vale ressaltar que o RIA só pode ser assinado e validado as infor-mações contidas pelo engenheiro responsável.
Veri�cado qualquer anomalia no equipamento e que esteja fora das normas, o condomínio é noti-�cado com as pendências e tem o prazo para se adequar, principalmente os itens de segurança.
O que é esse tal de RIA?
Esse relatório é proveniente de uma inspeção detalhada para identi�car erros e falhas.
Fique ligado (a)! O engenheiro responsável pode recusar a assinar o RIA.
Se tiver alguma pendência de segurança ou norma técnica, e o cliente não queira se adequar, o Enge-nheiro responsável da empresa pode se recusar a assinar o RIA do seu empreendimento.
E se o RIA não estiver assinado, o condomínio não consegue renovar o alvará de funcionamento, e pode sofrer além de multa a interdição do equi-pamento. Então �ca esperto(a)
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NEM TUDO SÃO FLORES
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O Brasil possui 40% de elevadores irregulares e a cada ano esse número aumenta. Boa parte por serem antigos e/ou serem cuidados por empresas que não têm um engenheiro responsável.
Além disso, infelizmente, existemvárias cidades que não sãoobrigatórios a emissão do RIA.Com isso inúmeros acidentesvêm crescendo no país porfalta de manutenção,�scalização e adequaçãodas normas técnicas.
Nesse meio ainda existemengenheiros (irresponsáveis)que emitem o RIA sem aomenos saber se realmenteo equipamento está seguro.
Seja um síndico / administradora responsável, exija o RIA
Uma dica que dou é que sempre exija o RIA da empresa que tiver fazendo
a manutenção do elevador,mesmo que na sua cidade não
seja obrigatório. É uma forma dese respaldar de um problema.
Elevador é um equipamentoextremamente seguro, porém, precisa estar de acordo com as
normas, e a manutenção tem que serfeita por empresas corretas que
seguem à risca as leis Caso descon�ede alguma empresa, peça vistoria
de outra, ou então uma consultoria.
Nunca se esqueça, o elevador leva vidas e a responsabilidade é muito grande.
Além de você ter um respaldo cível com o RIA,ele ajuda a identi�car
• Erros e falhas que a empresaestá cometendo na manutenção;
• Previne acidentes;• Saber a hora de modernizar o elevador;
• Se adequar as normas vigentes;• Traz mais segurança ao usuário;
• Evita gastos desnecessários
Portanto, cuide bem do seu elevador. Espero que tenha compreendido o que é, e qual a
importância do Relatório de Inspeção Anual.
Também têm as empresas "camaradas" as quais mesmo que tenha alguma pendência de segurança no elevador, emitem o RIA colocando a vida dos usuários em risco
En�m, há uma in�nidade de irresponsabilidade nesse setor. Não faça parte das estatísticas.
Entenda que isso é um item de extrema seriedade.
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A importância das Inspeções e Manutenções Prediais
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Na NBR 5674, a Manutenção Predial pode ser de�nida como:
“um conjunto de atividades a serem realizadas para conservar
ou recuperar a capacidade funcional das edificações e de
suas partes constituintes, com o único intuito de atender as
necessidades de segurança de seus usuários.”
Assim como os carros, as edi�cações também necessitam de revisões, isso porque não são eternas, elas possuem um tempo de vida útil.
Conforme descrito na NBR 15575 – Norma de Desempenho:
“vida útil de uma edificação, é uma medida temporal de
durabilidade.”
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Ou seja, é o período de tempo a partir da qual a edi�cação e seus sistemas entram em operação, até o momento em que o desempenho deixa de atender as exigências do usuário. E para que um empreendimento tenha o seu uso máximo, ou seja, para que tenha o seu tempo de Vida Útil pro-longado, é imprescindível que seja aplicada a cor-reta Manutenção Predial.
E aí chegamos no ponto central. Isso porque hoje, infelizmente, a política de manutenção nos imó-veis não é difundida no Brasil da mesma maneira como é na indústria automobilística.
Diante disso, a vida útil dos imóveis tende a não ser atingida, porque os usuários acabam utilizando as edi�cações sem se preocuparem com a correta manutenção, comprometendo então asegurança e habitabilidade do prédio.
Quando você não faz a manutenção do carro,e só o utiliza. O que acontece?
Ele vai se desgastar e a probabilidade dequebrar e te deixar na mão é muito grande,não é mesmo?
A mesma analogia se aplica à um prédio.Sem a manutenção preventiva, e somenteusando, a probabilidade dele quebrar egerar um acidente é muito grande.
A Manutenção Predial quandofeita de forma planejada e demaneira preventiva, ajuda aatingir a vida útil de umaedi�cação, podendo até,em muitos casos, fazercom que a mesmaultrapasse sua vida útilde projeto. Além claro,que garantir a saúde esegurança de todos.
Foto de João Jesus no PexelsDiante disso, a manutenção preventiva,e preditiva, são assuntos que vêmganhando visibilidade dentro domeio técnico, mas essa visãoprecisa ser prolongada paratodas as esferas.
Outro ponto importanteda Manutenção Predialpreventiva, é queela tambémtem comorazão a
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Sitter conclui que ao adiar uma intervenção de manutenção, o custo aplicado aumenta em uma razão de progressão exponencial de base cinco. Ou seja, se em t2 o custo de intervenção seria de R$5,00, em t3 será de R$25,00, em t4 será de R$125,00, e assim por diante.
Dessa forma, gestores, administradores e síndicos, encarem os custos com a Manutenção Predial co-mo um investimento patrimonial da edi�cação.
A ausência de uma cultura de manutenção nos edifícios brasileiros, re�ete no aumento de custos com manutenções corretivas, interdições emer-genciais de segurança, impactos indesejáveis em �uxos de caixas, desvalorização do imóvel, au-mento de vacância em empreendimentos comer-ciais e a perda da vantagem competitiva do bem no mercado imobiliário.
Uma vez que além de aumentar o tempo de vida útil da edi�cação, ela reduz também os
custos de reparos dos imóveis.
Isso porque é muito mais barato manterdo que consertar.
Há estudos que comprovam essae�cácia, sendo o mais famoso
de todos a Lei de Sitter ouLei dos Cinco, na qualinterpreta a evoluçãoprogressiva de custos
de manutenção.
Fica nítido que quantomais demorar para
aplicar a ManutençãoPredial, maiorserá o custo.
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Como pode notar, a Manutenção Predial vai ga-rantir o uso correto do imóvel, diminuir os
riscos de anomalias, além de garantir uma maior vida útil e valorização do seu imóvel.
Sendo assim, faça a Manutenção Predial correta do seu empre-
endimento. Dessa forma estará economizando, aumentando a
vida útil da edi�cação, diminuindo os custos com
intervenções indesejadas, e o principal, garantindo a
saúde e segurança de todos os usuários.
ABNT – NBR – 5674:1999 – Manutenção de Edi�cações – Procedimento. Rio de Janeiro
BILINSKI, Felipe. Qual a importância de um plano de manutenção predial?, 2017. <https://www.fblaudosengenharia.com.br/single-post/201>; Acesso em: outubro de 2018
GOMIDE, Tito L.F., PUJADAS, Flávia Z. A., NETO, Jerônimo C.P.F. Técnicas de inspeção e manutenção predial: vistorias técnicas, check-up predial, normas comentadas, manutenção x valorização patrimonial, análise de risco. São Paulo: Editora PINI, 2006.
GOMIDE, Tito L.F. Re�exos do Planejamento de Manutenção Predial. Revista Techne, edição 145, São Paulo, Abril de 2009. http://techne17.pini.com.br/engenharia-civil/ Acesso em: outubro de 2018.
Guaíra News. A importância da manutenção periódica nas edi�cações. Disponível em:: <http://www.guairanews.com/2012/> Acesso em: outubro de 2018.
JOHN, V.M. Avaliação da durabilidade de materiais, componentes e edi�cações – emprego do índice de degradação. São Paulo, 1987. Dissertação de Mestrado, Escola Politécnica – Universidade de São Paulo.
VIEIRA, Gilberto. Manutenção em Edi�cações, qual a importância?, 2017. Disponivel em: <http://blogdosengenheiros.com.br/qual-a> Acesso em: outubro de 2018.
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Referências Bibliográficas
Qualidade do Ar Interno NÃO é só Ar Condicionado
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Quando pensamos em qualidade do ar em ambientes interiores climatizados, um dos primeiros itens que lembramos é o sistema de ar condicionado. É comum ver repor-tagens de televisão relacionando problemas de saúde da população com esses equipa-mentos com manutenção de�ciente. Usuários reclamando que ambientes refri-gerados fazem mal a saúde. E até pro�s-sionais do setor HVAC só atuam nos equi-pamentos de climatização a qualquer per-cepção de piora na qualidade do ar.
Acontece que nem sempre a fonte de contaminação
está no sistema de condicionamento do ar.
É de conhecimento da comunidade de QAI (Qualidade do Ar Interior) que outras fontes como mobiliário, carpetes, tintas, plantas, fotocopiadoras, papéis, o ar externo e prin-cipalmente as próprias pessoas são pos-síveis causas de proliferação e dispersão de elementos químicos, físicos e biológicos em ambientes internos.
No passado participei de um projeto de consultoria em um órgão público municipal, na cidade de São Paulo, onde havia recla-mação de fortes odores em uma determina-da sala, onde pessoas haviam passado mal, incluindo afastamento do trabalho.
Chegando ao local, o administrador do edifício informou prontamente que já havia feito a limpeza do sistema de ar condiciona-do, porém o problema permanecia.
Após inspeção do local e algumas perguntas ao usuário da sala, identi�camos o odor vin-do de uma parede recém pintada com tinta vencida, resto de uma obra do prédio.
Photo by Janine Meuche on U
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Outro dia, ouvi de um renomado médico que a Legionella era “a bactéria do ar condicionado”!
Esse microrganismo se desenvolve em água e só transmitida aos seres humanos através de vapor de água. Onde temos isso em sistemas de ar condicio-nado? Na bandeja de condensação?
Não vejo todo esse arraste de aerossol passando por serpentinas, ventiladores, rede de dutos e che-gar na zona de respiração das pessoas. Improvável!
Nas torres de resfriamento? Esse sim é um local em potencial. Porem está fora da edi�cação e o equipa-mento não tem ação direta na qualidade do ar den-tro do ambiente. Se atender a ABNT NBR 16401, a pelo menos 10 metros da tomada de ar externo, o risco de contaminação ao ar interno são reduzidos.
Muito mais provável achar essa bactéria em fontes decorativas, spas ou chuveiros dentro de edifícios.
Mais uma vez, o ar condicionado não tem nada a ver com isso.
Conto esses casos, entre tantos outros existentes, para mostrar que o sistema de ar condicionado nem sempre é a fonte de contaminação da quali-dade do ar de interiores.
E por causa disso, para lidar com essa variedade de situações, a ciência da Q.A.I. requer muitas vezes um conjunto de habilidades e informações que não se encontra em apenas um pro�ssional de carreira acadêmica tradicional. Muitos casos devem ser tra-tados por equipes multidisciplinares como Enge-nheiros Mecânicos, Civil, Químicos, SST, Médicos, Biomédicos, Biólogos, entre outros.
Os administradores prediais e facilities normal-mente questionam ao responsável técnico pelo sis-tema de ar condicionado o que fazer no sistema de ar condicionado quando o resultado de fungos está acima dos limites da Resolução 09 da ANVISA
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Esses pro�ssionais, na sua grande maioria da área de engenharia mecânica, são responsáveis pela manutenção dos sistemas de climatização, mas não pelo controle da qualidade do ar interno.
• Se houve in�ltração de água com crescimento de mofo no ambiente;
• Se o processo de limpeza de superfícies está inadequado;
• Se há obras dentro dos ambientes com grande geração de partículas;
• Se há excesso de plantas com terra nos locais;
• A responsabilidade dessas ações não cabe ao engenheiro de ar condicionado.
Os gestores prediais precisam ter uma empresa ou pro�ssional capacitado para controle e avaliação da qualidade do ar interno. Observe, não estou falan-do aqui das análises da qualidade do ar. Esse pro-�ssional irá interpretar e saber as medidas de con-trole em função dos resultados das análises.
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Os pro�ssionais que desejam trabalhar com Q.A.I. devem ter conhecimentos básicos em outras áreas fora de sua especialização para então entender a ciência indoor.
Engenheiros tem que saber ler e interpretar rela-tórios de ensaios microbiológicos e químicos da qualidade do ar. Microbiologistas devem conhecer conceitos básicos de climatização para traçar estra-tégias corretas de amostragem.
Hoje, na cidade de São Paulo, um biólogo, com apoio de equipe multidisciplinar é responsável pela �scalização sanitária de sistemas de ar condicio-nado. Não precisa ser um especialista em ar con-dicionado, para veri�car uma casa de máquina suja. Ou uma bandeja com formação de bio�lme.
Da mesma maneira que esses �scais inspecionam restaurantes e supermercados atrás de pragas ou alimentos estragados, sistemas de ar condicionado estão sendo veri�cados quanto a limpeza e po-tencial de risco à saúde da população.
No mundo de hoje, estamos vendo médicos estu-dando informática para desenvolver softwares que ajudam em diagnósticos e cirurgias. Engenheiros pesquisando biotecnologias para melhorar emba-lagens e garantir maior prazo de validade a alimen-tos. Advogados estudando ciências ambientais.
Com a preocupação da qualidade do ar crescente, �scalização sanitária mais atuante, competitividade em alta, os pro�ssionais de ar condicionado deve-rão ter visão ampla da ciência de QAI, especia-lizando-se em outras áreas ou trabalhando com pro�ssionais de diferentes especialidades.
Só assim serão capazes de encontrar, entender e achar soluções para problemas de qualidade do ar de interiores que afetam a vida das pessoas em todo o país.
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Individualização
de água em
condomínios
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Há muitos empreendimentos que foram construídos com apenas um medidor, o geral de
entrada da edificação, e isso faz com que o consumo de água no final do mês
seja rateado entre todos.
Mas isso é correto? Será que todas as unidades consumiram
exatamente o mesmo valor?
Um apartamento com 1 usuário consome o mesmo que uma
família com 5 pessoas?
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Por conta disso, a Individualização de água em con-domínios é a forma mais justa e correta de se cus-tear o uso. E não há sombra de dúvidas quanto a essa a�rmação.
Isso porque dessa forma, cada unidade paga ape-nas pelo volume de água consumido.
Em 2016, o então presidente Michel Temer, san-cionou a lei de número 13.312 tornando obri-gatório que, a partir de 2021, todos os condomí-nios novos brasileiros sejam entregues prontos para a medição individual da água.
Isso quer dizer que os empreendimentos serão entregues com toda a infraestrutura própria para a instalação dos medidores, facilitando a instalação desses itens. O que hoje ainda gera uma certa complicação para as empresas desse ramo.
Há prédios de diversos tipos, então não há um padrão para a instalação dos medidores. Há casos em que a empresa precisa inclusive fazer uma nova linha para poder individualizar as unidades.
Mas a partir de 2021 isso vai mudar, o que é um grande avanço.
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Quais são os benefícios
Quando implantado um sistema de individua-lização de água nos condomínios, há uma série de benefícios, como por exemplo:
• Uso racional da água;
• Cobrança justa do consumo de cada unidade;
• Detecção de vazamentos facilitada;
• Valorização da unidade e do empreendimento;
Lei de individualização
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Esse é um item no qual está sempre em alta na grande maioria das pautas dessa Revista, a escolha por pro�ssionais capacitados.
E para escolher a empresa que fará a individualiza-ção e a medição do consumo de água do seu con-domínio não será diferente. Contrate especialistas.
Esse serviço tem um investimento considerável, então é muito importante que você gestor predial, síndico, administrador, tenha atenção redobrada.
Busque informações sobre a empresa, procure in-dicações, entre no site, pesquise, pergunte para amigos. Faça de tudo para evitar dores de cabeça.
Boas manutenções prediais para ti.
Vai contratar uma empresa para fazer a individualização do seu condomínio?
Muito cuidado.
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Condomínios verticais e horizontais podem financiar um sistema
fotovoltaico?
Hoje, comunidades e países enfrentam enormes desa�os à medida que seus recursos sociais, eco-nômicos e ambientais são dani�cados. Como esses recursos estão interconectados, não existem so-luções simples.
O desenvolvimento sustentável se tornou uma fra-se de efeito popular no discurso do desenvolvi-mento contemporâneo. No entanto, apesar de sua enorme popularidade que acumulou ao longo dos anos, o conceito ainda parece pouco claro, pois muitas pessoas continuam a fazer perguntas sobre seu signi�cado e história, bem como o que isso acarreta e implica para a teoria e prática.
Segundo os autores Prugh e Assadourian Susten-tabilidade é de�nida como:
Sustentabilidade pode ser definida como os processos e ações através
dos quais a humanidade evita o esgotamento dos recursos naturais para manter o equilíbrio ecológico,
para que a qualidade de vida da sociedade não diminua.
“satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das
gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades”.
Em 2015, todos os países das Nações Unidas ado-taram a Agenda 2030 e seus 17 Objetivos de De-senvolvimento Sustentável (ODS) .
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo universal à ação para erradicar a pobre-za, proteger o planeta e melhorar a vida e as pers-pectivas de todos, em todos os lugares até 2030.
A Agenda 2030 visa garantir o acesso universal a fontes de energia modernas, descarbonizar o sis-tema energético e reduzir a poluição. Esta etapa requer estreita coordenação entre vários ministé-rios do governo, incluindo edifícios e construção, energia, meio ambiente e transporte.
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A descarbonização dos sistemas de energia requer abordagens em geração de energia, transmissão, edifícios, transporte e indústria.
Mudar de combustíveis fósseis para fontes de carbono zero - incluindo eólica, solar, hídrica, geotérmica e das marés - é essencial.
As redes de energia inteligentes podem reduzir as necessidades de armazenamento de eletricidade e aumentar a e�ciência das redes de energia.
Até o ano 2050, cerca de 70% da humanidade viverá em cidades e outras áreas urbanas. As cidades são particularmente vulneráveis às mudanças climáticas, mas a maioria delas está longe de cumprir o triplo objetivo de ser economicamente produtiva, socialmente inclusiva e ambientalmente sustentável.
“ Como será, a gestão dos condomíniosverticais e horizontais em 2050?
Teremos 10 bilhões de habitantes no planeta!!!”.
Organizar essa transformação é complexo, devido ao grande número de partes interessadas envol-vidas e à distribuição de responsabilidades entre os níveis de governo nacional e local. Os ministérios dos transportes, água e saneamento e desenvolvi-mento urbano desempenharão papéis centrais.
O desenvolvimento sustentável envolve a satisfação das necessidades da população atual sem colocar em risco a capacidade da futura população de satis-fazer suas próprias necessidades.
Embora muitos exemplos de desenvolvimento sustentável possam ser discutidos, vamos concen-trar hoje na Energia solar Fotovoltaica.
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De pequenos painéis solares no telhado a grandes fazendas solares: a energia do sol está disponível em um suprimento ilimitado na maioria das áreas.
A instalação de um sistema fotovoltaico permite que a energia solar seja aproveitada para substituir ou complementar a energia da rede, sem a neces-sidade de esgotar recursos não renováveis.
telhado e paredes já existentes no imóvel, sem necessidade de estruturas adicionais. A string-box (quadro com dispositivos de proteção) geralmente é �xada próximo ao inversor. Após aprovação da concessionária, o sistema poderá ser ligado para início da geração.
• Baixo custo de manutenção : Os sistemas foto-voltaicos requerem baixíssimo esforço e custo de manutenção. Recomenda-se que os módulos se-jam lavados com água a cada 6 meses. Porém a instalação dos módulos com uma inclinação míni-ma faz que a própria chuva ajude na limpeza deles.
• Vida útil e retorno do investimento: A vida útil dos sistemas fotovoltaicos gira em torno de 25 anos, sendo que na maioria dos casos, o retorno do investimento acontece entre 4 e 8 anos. Essa va-riação é devida ao local onde será instalado o sis-tema, já que o retorno do investimento depende do valor da tarifa de energia e do potencial de ge-ração solar do local.
• Valorização do imóvel: Estudos mostram que imóveis com sistemas fotovoltaicos instalados são mais atrativos para o mercado, já que trazem a so-lução pronta, proporcionando economia real para o futuro comprador e valorizando o imóvel em até 15% do valor.
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Energia Solar Fotovoltaica
VANTAGENS
• Autossu�ciente e renovável : Os sistemas fotovoltaicos são geradores de energia que utili-zam a energia do sol como único combustível. Isso torna a tecnologia fotovoltaica extremamente con-�ável, devido à abundância e disponibilidade do sol na maioria das regiões do planeta. Tal carac-terística traz uma vantagem competitiva enorme quando compara-se a tecnologia fotovoltaica com outras fontes de energia como hidrelétricas, carvão
• Não há ruídos, não há poluição: A geração fotovoltaica não provoca ruídos signi�cativos e nem emite qualquer tipo de poluição. Isso permite que os sistemas sejam instalados em residências, sem prejudicar os moradores ou vizinhos.
• Facilidade de instalação: A instalação de um sistema fotovoltaico é rápida e simples. Na maioria dos casos, os módulos e o inversor são �xados no
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• Custo da solução fotovoltaica : O preço dos sis-temas fotovoltaicos no Brasil alcançou preço interna-cional em 2019. Um sistema de 1,5kWp de potência, que gera uma economia de aproximadamente 170kWh por mês, não sai por menos de R$ 11.000,00 (já com projeto e instalação). Os módulos correspondem a, aproximadamente, 45% do custo de um sistema.
• Geração intermitente e dependência da conces-sionária : Os sistemas fotovoltaicos conectados à rede, ao contrário do que muitos pensam, não te torna independente da concessionária. Primeiramente, a ge-ração �ca comprometida em dias nublados e é total-mente interrompida durante a noite.
• Sistema Anti-Ilhamento : Em caso de queda de rede, os sistemas fotovoltaicos conectados à rede tam-bém deixam de operar e gerar energia. Isso acontece graças a um dispositivo de proteção;
Tem dúvidas se deve trabalhar com energia solar fotovoltaica? Dúvidas se a área do condomínio vertical disponível gera energia su�ciente para o consumo da portaria e salão de festas? Se existe linha de crédito especí�ca para condomínios investirem em Energia Solar Fotovoltaica?
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DESVANTAGENS
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