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Page 1: MATERIAIS METÁLICOS

MATERIAIS METÁLICOS

Biomateriais

Page 2: MATERIAIS METÁLICOS

produto semi acabado

fusão

fundição lingotemetalurgia pó

Matéria prima

soldagem usinagem

produto acabado

conformação

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Processos fabricação

Mecânicos (tensão) Metalúrgicos (temperatura)

APLIC. ≥ RUPTURA APLIC. ≤ RUPTURA

metalurgia do pótrefilação

laminação

extrusão

forjamento

TAPLICADA <TFUSÃO TAPLICADA >TFUSÃO

usinagem

fundição

soldagem

lingotamento

Page 4: MATERIAIS METÁLICOS

• Áreas de aplicação

• Formas de aplicação: temporário ou permanente

• Implantes temporários

• Próteses articulares

• Tipos de falhas

• Implantes permanentes

• Tipos de fixação

• aços inoxidáveis, ligas Co-Cr, ligas Ti

Implantes metálicos

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Áreas de aplicaçãoRegeneração óssea: auxiliar na regeneração

de fratura óssea ou substituição de partes removidas

Vascular: parte de componentes em válvulas cardíacas

Odontologia: substituição de raiz dentária ou preenchimento da cavidade dental, reparação de zonas maxilares

Endoprótese (artroplastia): prótese articulares do quadril, joelho, ombro

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temporário (auxiliar no tratamento de reparação óssea): pregos intramedulares, parafusos, placas, fios, hastes, garras, pinos, etc.

permanentes: próteses articulares, pinos, implantes dentários, etc.

Implantes Metálicos - Formas de aplicação

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Biomateriais Metálicos Utilizados em Implantes Cirúrgicos

Ligas Metálicas – Implantes Cirúrgicos

Referência ASTM

Aço Inoxidável 316 e 316L F138-86, F139-86, F745-81 (1988), F666-80, e F642-79 (1984)

Titânio puro F67-89

Liga de Co-Cr-Mo F75-87 e F799-87

Liga de Co-Cr-W-Ni F90-87, F643-79 (1984) e F644-79 (1984)

Liga de Ti-6Al-4V F136-84, F620-87 e F1108-88

Tântalo puro F560-86

Liga de Co-Ni-Cr-Mo F562-84, F688-88 e F961-85

Liga de Co-Ni-Cr-Mo-W forjada F563-88

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Falha dos implantes

Todos os sistemas de implantes sofrem falhas clínicas:

necrose do tecido ósseo

perda da adesão mobilidade do implante

falha mecânica corrosão, fadiga, carga alta

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Falhas típicas de implantes metálicos

Causas Mecânicas

tensões altas por atividade física ou por forças de mastigação causam a mobilidade do implante

tensões cíclicas afetam interface, causando descolamento ou falha do implante por fadiga ou desgaste acentuado

diferença acentuada no módulo elástico entre implante e osso

fixação do implante deve ser otimizada

Page 10: MATERIAIS METÁLICOS

Causas Químicas

corrosão

toxicidade de elementos dissolvidos causando necrose do tecido

resíduos de desgaste (debris) danificam os tecidos adjacentes e causam infecção

uso de materiais não tóxicos

Falhas típicas de implantes metálicos

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Implantes temporários

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Hastes

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Resistentes ao ataque corrosivo por fluídos fisiológicos

Resistentes a fadiga durante a vida útil desejada

Conformabilidade em qualquer formato requerido

Não devem alterar a composição química do plasma ou dos tecidos

Implantes permanentes - Requisitos

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Não devem interferir com os mecanismos normais de defesa

Não devem gerar respostas carcinogênicas

Não devem sofrer fratura catastrófica a resultado da fragilidade ou longo uso, ou fluência

Não devem promover trauma sangüíneo, coagulação ou denaturação de proteínas

Implantes permanentes - Requisitos

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Próteses Articulares -Tipos

Quadril: ~20 anos vida media útil (30% de falha) Ligas de Ti ou CoCr na haste femural, acetábulo de polímero (PEUAPM), cabeça metálica ou cerâmica (alumina ou

zircônia) Joelho: maior chance de falha, Ligas de Ti ou CoCr na parte femural, PEUAPM na parte tibial

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Tornozelo: curta duração, tibial, talar e fibular, tipicamente CoCr e PEUAPM

Ombro, cotovelo: falha comum devido a movimentos rotacionais

Outras: dedos, espinha (compósitos c/ polímeros)

Próteses Articulares -Tipos

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Prótese de quadril

Page 18: MATERIAIS METÁLICOS

Prótese de joelho

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Prótese de ombro

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Prótese acetabular

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Fixação de implantes permanentes

Cimentação Charnley 1960 (acetábulo de PEUAPM e

prótese femural metálica)

Ex.: cimento de polimetil metacrilato (PMMA) de cura rápida que polimeriza in situ unindo o implante ao osso.

temperatura de cura danifica os tecidos; resíduos de monômeros são tóxicos;

deterioração da interface

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Morfológica:

inserção no osso sem adição de cimento (cementless) o tecido cresce nas cavidades da superfície do implante formando uma ligação puramente mecânica.

Ex.: ranhuras, orifícios.

tempo longo de regeneração, dificuldade em cirurgias de revisão, reabsorção óssea

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Biológica:

superfícies com poros maiores que 100 µm permitem penetração dos tecidos.

Ex.: sinterização de esferas ou fios na superfície

maior corrosão, menor resistência a fadiga, baixa estabilidade da superfície porosa,

migração de partículas

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Bioativa:

recobrimento da superfície metálica com materiais que aderem diretamente ao tecido ósseo.

Ex.: fosfatos de cálcio, vidros bioativos, etc.

adesão entre a camada bioativa e a superfície do implante

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Propriedades

• E = 200 GPa (12 x do osso)• Limite de resistência = 260-896 MPa

Preferível para fixação temporária

Fadiga, corrosão por crevice, liberação de níquel

Acima de 0,03% Carbono ocorre segregação na forma de carbeto de cromo Cr23C6, diminuindo a resistência a corrosão

Substituições H2, N2, P, C, O2 fragilizam a

estrutura

Nitretos se solubilizam e associados com carbono formam inclusões (defeitos)

Aços inoxidáveis 316L (ASTM F-138)

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Propriedades • Alta resistência mecânica• Alta resistência a corrosão (crevice)• Biocompatibilidade

hastes de prótese de quadril• Co-Cr-W-Ni • Alta resistência = 690-6000 MPa

fios, fixação interna, placas, hastes intramedulares, parafusos

variação de pH por infecção pode danificar a camada passivada

Ligas de Cobalto-Cromo (F75, F799)

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usado como recobrimento poroso sobre ligas de titânio

implantes dentários

Titânio – puro (ASTM F-67)

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Propriedades• E = 100 GPa (osso cortical = 7-25 GPa)• prensagem com isostática a quente

aumenta o limite de resistência e a resistência a fadiga

prótese de quadril qualquer cavidade diminui a resistência a

fadiga baixa resistência ao desgaste vanádio é carcinogênico

substituição de V por Nb

Ligas de titânio (ASTM F-136)