Uma análise do espaço brasileiro
A expansão do agronegócio
Década de 1950
25% do PIB70% da PEA
Em 20057,5% do PIB20% da PEA
Setor agropecuárioSetor agropecuário
Os dados mostram mudanças estruturais da economia brasileira.
A modernização econômica levou a substituição dos complexos rurais agroexportadores pelos complexos agroindustriais fortemente atrelados à indústria e ao
sistema financeiro.Os complexos agroindustriais se organizam em cadeias produtivas que envolvem:
34% do PIB37% da PEA40% das exportações
Como efeitos imediatos desse processo tivemos:• a ampliação da produtividade da terra e• o êxodo rural.
Do ponto de vista da produção os complexos agroindistriais se apresentam:
Unidades empresariais – emprego de assalariados,
Dominam a produção de açúcar e álcool de
cana; soja, café, pecuária.
Unidades familiares – trabalho familiar.
Dominam a produção de
laranja, fumo, uva, porcos, frutas
tropicais.
Setor financeiro, tecnologia e Setor financeiro, tecnologia e mercadosmercados
Cooperativas
Essa realidade torna as unidades familiares o elo
frágil do agronegócio.
Os complexos agroindustriais dedicam-se a produzir:• Matérias-primas industriais,• Alimentos e;• Biocombustíveis.
A abertura da economia brasileira ao Mercosul fazem expandir as importações de gêneros agrícolas, o trigo e o arroz são os principais. Mesmo assim há um superávit no comércio do setor agrícola brasileiro.
A polêmica dos A polêmica dos transgênicostransgênicos
Produtividade
Erosão ecológica
Empresas rurais/mercad
o
Ambientalistas
Dinâmicas territoriais da economia ruralOs complexos agroindustriais concentram-se no Centro-sul do país – SP, PR, RS, MG e MT são responsáveis por quase 2/3 da produção total do país.As práticas agrícolas tradicionais predominam no Nordeste – mas isso não exclui a modernidade na região.Um nítido sintoma da marcha da modernização é a tendência à redução da área dos estabelecimentos agrícolas e das áreas das lavouras – exceto áreas do cerrado que vivem a expansão da soja.
A área de pastagem tem comportamento diferente – tem reduzido na maior parte do país, mas tem ampliado nas novas fronteiras agrícolas.
As grandes culturas comerciaisAs grandes culturas comerciais
Cana-de-açúcar
Laranja
Café
Fumo
Arroz
Duas faces da produção de carnes
Carne bovina
Grandes estabeleciment
os empresariais.
São Paulo, Goiás, Mato
Grosso, Minas Gerais e Rio
Grande do Sul
Estabelecimentos familiares
Região Sul, Goiás
Estrutura fundiária e reforma agrária
A concentração da propriedade da terra é uma
das características marcantes da
economia rural brasileira.
Sistema de Sesmarias
Lei de terras
Expansão dos CAIs
A concentração
fundiária acarretou
movimentos distintos ao
longo do tempo.
Êxodo rural
Migrações para a
fronteira agrícola.
Década de 1960Mato Grosso do
Sul e Goiás
Décadas de 1970/80
Amazônia (MA,TO,RO,MT,P
A)
A terra e os sem terra
Ao longo de todo esse período os conflitos no campo ganharam contornos de violência e se
ampliaram.
Os próprios mecanismos legais de reforma agrária propostos na
constituição refletem a pressão existente, principalmente após a
criação do MST(1984).
A crise agrária é muito mais que um problema do campo – êxodo-rural, aprofundamento da concentração
de renda ampliando a pobreza rural e urbana.
A crise agrária é também uma crise da reforma agrária.
Fracasso de assentamentos
Reforma agrária
Os defensoresApontam que nosso modelo agrícola é
insustentável mediante o nível de subemprego e
desemprego ocultos gerado por ele.
Os críticos Afirmam que as
metas são utópicas ou perigosas, pois seu fundamento só
poderia ser uma revolução social.
Na raiz da crise agrária está o desampara da agricultura familiar que sofre a concorrência
globalizada.
A crise da agricultura familiar não é uma crise da pequena propriedade, mas da produção rural
tradicional.
A noção moderna de reforma agrária inscreve-se numa política social e econômica mais ampla.
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