RELATÓRIO DE PESQUISA
MEMORIAL DESCRITIVO DE ÁREA
OBJETIVO: Averbação de reserva legal, exigência do INEMA para compensação de
área de extração mineral, substância mineral argila, em localidade denominada Pov.
Catu Grande Itapicuru/BA.
DADOS:
Propriedade a ser averbada: Sítio Málaga
Escritura pública sob n° AV 2-3429, às fls.108 A 10V, livro 2-G a 2-L, Cartório
Imobiliário de Itapicuru/BA, parte desmembrada de 26 hectares. Propriedade do Sr.
Cassimiro Viana Conrado.
Será averbada como área de reserva legal uma parte da área deste Sítio, medindo 10
hectares a ser considerada pela poligonal abaixo e em coordenadas geodésicas.
VETOR DE AMARRAÇÃO 00,000m N
Ângulo do vetor de amarração 000°000 N
ponto de Amarração coincidente com o vértice de n°01
V1 = LONG – w 38°09’05”,983 ; LAT. - S 11°16’07”,151
V2 = LONG – w 38°09’11”,430 ; LAT. - S 11°16’10”,954
V3 = LONG – w 38°08’54”,780 ; LAT. - S 11°16’20”,717
V4 = LONG – w 38°08’51”,389 ; LAT. - S 11°16’16”,092
PLANO DOS TRABALHOS DE PESQUISA MINERAL
LOCAL: Povoado Catu Grande, distrito e município de Itapicuru estado da Bahia.
REQUERENTE: Cerâmica Olegário ltda
SUBSTÂNCIA: água mineral, argila e areia.
1. APRESENTAÇÃO
O plano de pesquisa ora proposto ao DNPM, não apresenta um caráter rígido e por isso
ele poderá ser posteriormente ajustado, na medida da evolução e dos conhecimentos do
depósito mineral no decorrer da pesquisa.
Nestas condições, este plano dispõe, em linhas gerais, sobre os métodos de pesquisa que
devem ser atualmente abordados, com vistas ao indispensável dimensionamento e
qualificação deste bem mineral, devendo-se destacar na conclusão dos trabalhos, a
definição da exeqüibilidade extrativa e viabilidade técnica – econômica da possível
jazida.
2. SITUAÇÃO E VIAS DE ACESSO
O Município de Itapicuru está localizado na região planejamento Nordeste do Estado da
Bahia, limitando-se a leste com o Estado de Sergipe, a sul com os municípios de Rio
Real e Crisópolis, a oeste com Olindina, Nova Soure e Cipó e a norte com Ribeira do
Amparo. A área municipal é de 1552,5 km² e está inserida nas folhas cartográficas
(SC.24-Z-A-V), até o momento não editada, Olindina (SC.24-Z-C-II) e Buquim (SC.24-
Z-C-III) na escala 1:100.000, editada pelo MINTER/SUDENE em 1973. Os limites do
município podem ser observados no Mapa do Sistema de Transportes do Estado da
Bahia na escala 1:1.500.000 (DERBA, julho/2000). A sede municipal tem altitude de
153 metros e coordenadas geográficas 11°19’00” de latitude sul e38°13’00” de
longitude oeste. O acesso, a partir de Salvador, é efetuado pelas rodovias pavimentadas
BR-324, BR-110, BR-101, BA-396, num percurso total de 215 km ( ver Figura 2 -
anexo).
3. ASPECTOS CLIMÁTICOS E FISIOGRÁFICOS
O município está inserido no “Polígono das Secas”, apresentando um clima do tipo
megatérmico seco a subúmido e semi-árido, com temperatura média anual de 25ºC,
precipitação pluviométrica média no ano de 770 mm e período chuvoso de abril a junho.
O relevo, esculpido em rochas sedimentares da bacia do Tucano e metassedimentares do
grupo Estância, corresponde a tabuleiros entrecortados por vales rasos drenados por
riachos que integram as bacias hidrográficas dos rios Itapicuru e Real. Solos dos tipos
neossolo, alissolo e planossolo sustentam a vegetação nativa caracterizada por cerrado
arbóreo aberto sem floresta-de-galeria e contato cerrado-caatinga, em parte substituída
por pastos e culturas cíclicas.
4 – GEOLOGIA REGIONAL e 5 - GEOLOGIA LOCAL
Conforme visualizado na Figura 3 (anexo), a geologia da área está representada por
unidades da bacia sedimentar de Tucano (Mesozóico), pelo grupo Estância
(Neoproterozóico), pela formação Palmares (Paleozóico) e pelas formações superficiais
(Cenozóico). Em cerca de 90 % da região, afloram os sedimentos da bacia de Tucano,
definidos por:arenitos com intercalações de argilitos, folhelhos e siltitos da formação
São Sebastião; argilitos, folhelhos, siltitos, calcários, coquinas, conglomerados e
arenitos da formação PoçoVerde (ambas do grupo Massacará); e conglomerados,
arenitos, folhelhos, siltitos e calcários da formação Marizal. A leste daregião, em
exposição restrita, ocorrem argilitos, siltitos, e arenitos,com calcários e conglomerados
na base, da formação Lagarto (grupo Estância). Numa estreita faixa a nordeste afloram
grauvacas, grauvacas seixosas, arenitos feldspáticos e conglomerados da formação
Palmares. As formações superficiais Cenozóicas, estão representadas por coberturas
detríticas indiferenciadas (areias com níveis de argila e cascalho), além de depósitos
aluvionares recentes, dispostos ao longo do rio Itapicuru (areias com intercalações de
argilas e cascalhos e restos de matéria orgânica). Localmente encontramos na
Formação: argilito, folhelo, siltito, calcário, coquina conglomerado e arenito.
6. PLANO DOS TRABALHOS DE PESQUISA
Os trabalhos de pesquisa a serem desenvolvidos, constituem-se em um conjunto
harmônico de atividades correlacionadas a ambas as atividades pretendidas. Sendo elas
de campo e de laboratório para se obter o conhecimento da qualidade e do potencial dos
depósitos minerais em evidência, estes serão executados, conforme o programa da
pesquisa, composto das seguintes etapas:
Infra- estrutura;
Levantamento topográfico;
Levantamento geológico;
Levantamento geofísico;
Trincheiras;
Sondagem/ perfuração do poço;
Amostragem;
Exames, análises químicas e físicas;
Cubagem (da vazão, das areias e das argilas);
Estudos de exeqüibilidade econômica da jazida;
Elaboração do Relatório Final de pesquisa.
6.1 INFRA –ESTRUTURA
Os trabalhos de pesquisa serão iniciados com a implantação da infra-estrutura
necessária à boa condução dos serviços programados, especialmente naqueles locais
alvos dos levantamentos topográficos e geológicos, amostragens, poços, etc. Nestas
condições, serão abertas estradas ou acessos. Contemplam também nesta fase, para a
substância água mineral, de acordo com a Portaria DNPM n°231/1998, os estudos e
levantamentos para definição das áreas de proteção da fonte/poço, e, deverá ser baseada
em estudos e levantamentos prévios, envolvendo:
a - Caracterização hidrológica e climática;
b - Características hidrogeológicas locais e sua inserção no contexto regional;
c – Características físico–químicas e sanitárias das águas.
d - Caracterização do uso do solo e das águas, com identificação das principais fontes de
poluição;
e - Análise das possibilidades de contaminação das fontes e seu grau de vulnerabilidade
aos agentes poluentes;
f - Identificação de medidas corretivas ou preventivas com estabelecimento de um plano
de controle;
g - Definição das áreas de proteção.
6.2. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
Antecipando/ e ou concomitante com a etapa anterior, os trabalhos topográficos serão
iniciados com a demarcação do polígono delimitador da área a partir do ponto de
amarração. Ao tempo em que se realizam os trabalhos de reconhecimentos geológico,
no âmbito da área, serão definidos os setores prioritários, e, o simultâneo levantamento
planialtimétrico desses locais. Este levantamento servirá para uma perfeita delimitação,
e locação dos trabalhos a serem realizados, tais como: O mapeamento geológico
detalhado, pontos de amostragens, etc.
Toda a área de pesquisa deverá ser levantada na escala de 1:10.000 com curvas de
níveis espaçadas de 5 em 5 metros. Nesta planta deverão figurar além dos elementos
topográficos comuns, rios, estradas, etc. Os principais afloramentos com as suas
particularidades geológicas, destacando-se as expressões estruturais elementares. A área
escolhida para o desenvolvimento dos principais e mais importantes trabalhos de
qualificação deverá ser levantada, desta feita, na escola 1:1.000 com curvas de níveis
traçadas de 2 em 2 metros, expressando-se todo o detalhamento dos alvos. Além dos
trabalhos topográficos executados acima, adicionaremos também:
Ao tempo em que se realizam os trabalhos de reconhecimentos geológico de superfície
e hidrogeológico no âmbito da área, serão logo após definidas e catalogadas, quando
encontradas, as nascente ou fontes superficiais que tem origem em local em que a
topografia do terreno atinge o nível freático. Este serão os setores prioritários, e, os
simultâneos levantamentos planialtimétricos desses locais residirão também aí. Este
levantamento servirá para uma perfeita delimitação, e locação dos trabalhos a serem
realizados, tais como: O mapeamento geológico e hidrogeológico detalhado, pontos de
captação e amostragens.
Em uma segunda etapa após a aplicação de métodos geofísicos, em áreas selecionadas
em parceria com o estudo anterior, permitirá detectar as diferenças ou anomalias das
propriedades físicas internas à crosta terrestre. Os resultados obtidos por esses métodos
deverão indicar os pontos com condições geológicas favoráveis para perfuração de poço
com maior probabilidade de acerto. Aí também residirá a locação destes pontos.
Reiterando, toda a área de pesquisa deverá ser levantada na escala de 1:10.000 com
curvas de níveis espaçadas de 5 em 5 metros. Nesta planta deverão figurar além dos
elementos topográficos comuns, rios, estradas, etc. Os principais pontos de afloramento
da água ou captação por caixa e anomalias físicas com as suas particularidades
geológicas, e feições hidrogeológicas destacadas. Desta feita, tais feições e
particularidades, deverão ser levantadas na escola 1:1.000 com curvas de níveis traçadas
de 1 em 1 metros, expressando-se todo o detalhamento dos alvos.
6.3 LEVANTAMENTO GEOLÓGICO
Os estudos geológicos para esta pesquisa constarão em três etapas simultâneas e
independentes:
O estudo geológico da emergência, compreendendo uma área cuja extensão seja
suficiente para esclarecer as relações existentes entre as fontes e os acidentes geológicos
locais, permitindo formar-se juízo sobre as condições de emergência no sentido de ser
fixado criteriosamente o plano racional de captação;
O estudo analítico das águas e dos seus gases espontâneos, quando existentes, do ponto
de vista de suas características químicas, físico-químicas e bacteriológicas;
Estudo com objetivo aos sedimentos (areia e argila).
Por sua vez, o estudo analítico das águas compreenderá:
a. Análise da pressão osmótica e o seu grau crioscópico, sua condutividade elétrica,
concentração iônica de hidrogênio, teor em radônio e torônio da água e dosseus gases
espontâneos; temperatura e vazão;
b. Análise química completa da água e dos gases dissolvidos, assim como a sua
classificação de acordo com as normas adotadas na presente Lei;
c. Análise bacteriológica, compreendendo testes de suspeição, confirmatório e completo
para o grupo coli-aerogêneo, assim como contagem global em 24 horas a 37°C e em 48
horas a 20°C, executado este exame de acordo com técnica a ser adotada oficialmente;
será desde logo considerada poluída e imprópria para o consumo toda a água que
apresentar o grupo coli-aerogêneo, presente em 10 mililitros;
d. Análise e vazão dos gases espontâneos.
Além do exposto, baseando-se em trabalhos bibliográficos existentes da região, mais os
trabalhos de campo realizado no interior da área de pesquisa, somados aos
conhecimentos adquiridos a partir dos estudos de foto interpretação geológica, e tendo
como base os mapas dos levantamentos planialtimétricos geral e de detalhe nas escalas
1:10.000 e 1:1.000, serão delineados os traços geológicos fundamentais com as
diferenciações litológicas e estruturais.
Queremos acrescentar também, neste plano de pesquisa apresentado, mais três etapas
necessárias ao levantamento geológico:
Levantamento geológico de superfície, para reconhecimento das formações geológicas
da área, suas espessuras, as relações entre as unidades estratigráficas, suas espessuras,
feições estruturais, etc. ;
Levantamento geofísico, necessários não só na identificação de áreas ou zonas
favoráveis à locação, perfuração, definição de suas potencialidades e aproveitamento
dos recursos hídricos subterrâneos, como também na avaliação e monitoramento da
qualidade e quantidade dos aqüíferos e na determinação das características físicas do
solo e etc. ;
Levantamento hidrogeológico, de forma a conhecer os parâmetros hidroquímicos e
hidrodinâmicos do aqüífero. Por tanto fazer os mapeamentos das superfícies
piezométricas, ter o conhecimento dos coeficientes de armazenamento das formações
incidentes na área, sua permeabilidade, como também determinar o potencial hídrico
das unidades aqüíferas, estimar a velocidade do fluxo subterrâneo, etc.
.
6.4 SONDAGEM ou COSTRUÇÃO DO POÇO
Preferencialmente, será construído um poço tubular com 6” de diâmetros, e, sua casa de
proteção. Obedecendo as instruções contidas na Portaria DNPM n° 374/2009, para a sua
eficácia.
Desta forma a casa de proteção será construída em alvenaria, com paredes internas,
pisos, janelas e portas impermeáveis, não porosos e laváveis. As aberturas ajustadas aos
batentes e protegidas com telas milimétricas para impedir a entrada de animais,
notadamente insetos. Deverá ser mantida bem ventilada, livre de mofos, infiltrações,
fendas e umidade, e deverá conter uma torneira de aço inoxidável de grau alimentício,
para permitir a coleta de amostra. Também a referida casa, deverá dispor de abertura
superior adequada, com cúpula de pressão em aço inoxidável envolvendo a canalização
do tubo redutor do poço ou janela de alumínio anodizado e vidro para facilitar a
manutenção e reparos que o poço venha a necessitar. A instalação de bombas de
recalque nos sistemas de captação deve assegurar a não contaminação da água poróleo e
outras impurezas provenientes de seu funcionamento ou necessárias a sua manutenção.
A área circundante à casa de proteção da captação deverá ser cercada por alambrado de
malhas resistentes, para impedir a entrada de animais e com área mínima suficiente para
manter a captação adequadamente protegida, dotada de portão, cujo acesso seja somente
permitido às pessoas devidamente autorizadas pela empresa. Esta área, deverá ser
calçada ou pavimentada, possuindo adequado sistema de drenagem das águas pluviais, e
ser mantida em boas condições de limpeza, a fim de não comprometer a integridade da
captação.
6.5 AMOSTRAGEM, ANÁLISES QUÍMICAS
Serão coletadas amostras para estudos físico-químicos-bacteriológicos. A realização de
tais análises têm como objetivo a identificação e controle da qualidade mineral e
bacteriológica da água. Os exames realizados por Institutos tais como LAMIN-CPRM e
outros pelo DNPM credenciado, permitirão determinar e classificar a água quanto à
composição química, a concentração de bactérias patogênicas, ou seja, aquelas bactérias
que causam doenças como, por exemplo, estreptococos e coliformes.
6.6 CUBAGEM
Far-se-á por um bombeamento preliminar, para o estabelecimento da vazão máxima
provável do poço. Este bombeamento deve ter duração mínima de 12 (doze) horas e
servirá também para dimensionar a capacidade da bomba que será empregada no ensaio
à vazão constante, que só poderá ser iniciado quando a recuperação de nível do poço
bombeado (e seus piezômetros) for completa, e, um bombeamento contínuo à vazão
constante. Caso a vazão do poço seja inferior a 10m³/h, este bombeamento terá um
período mínimo de 30 (trinta) horas. Em época será convidado um técnico do DNPM
para corroboração e sugestões aos testes a serem executados
Para esta substância mineral e demais desta peça técnica, os estudos nos itens de n° 6.1,
6.2, 6.3 anteriormente apresentados, serão recepcionados em alto nível e desnecessário
qualquer nova prospecção especificamente. Quanto as amostragem e a cubagem da
possível jazida, assim procederemos:
6.5.b AMOSTRAGEM , ANÁLISES QUÍMICAS e FÍSICAS
Serão coletadas amostras para estudos físico-químicos. A Realização de tais análises
têm como objetivo a identificação e controle da qualidade mineral, bem como apontar
os possíveis rumos da mineração futura. Trincheiras serão dispostas em malha triangular
tendo como medida de distância entre os vértices 400m; e dimensões unitárias 10m x
1,5m x 2,5m de profundidade.As análises químicas a serem executadas serão as usuais:
Realizadas por fluorescência de raio x, cujo resultado demonstrará:
Óxidos
% Perda ao Fogo;
% Sio2;
% Al2O3;
% FeO3;
% TiO2;
% CaO;
% MgO;
% Na2O;
% K2O;
% ZrO2;
% P2O5;
% BaO.
Assim também serão, executados furos de sondagem à trado manual, com profundidade
média estimada de 6 metros e diâmetros de 4”, distribuídos ao longo dos depósitos em
estudo, com malha a ser definida após ocaminhamento geofísico(a ser realizado com
objetivo mor para água mineral), visando confirmar e delimitar os alvos prioritários e as
características observadas em superfície, inclusive a sua composição mineralógica.De
imediato, sabemos que tais furos terão alinhamento perpendicular ao caminhamento
geofísico (Sísmica de Refração rasa).
Por sua vez as análises físicas serão as seguintes:
% umidade;
% R.Q;
% Resist. Cru;
% Resist. Queima;
% AA;
% Temp.(°C);
Ciclo(min).
6.6.b CUBAGEM
Quanto á avaliação das reservas, não há necessidade de utilização de métodos
sofisticados de estimativas. Utilizando os conceitos dos métodos convencionais de
cubagem, e a ajuda da Sísmica de Refração rasa, cujo objetivo visa definir a base dos
aluviões e das camadas sedimentares. Isto demonstrará a espessura geral do deposito;
dado indispensável para a medição do volume de materiais úteis da ocorrência .De sorte
que resultados bastante satisfatórios serão alcançados. Desta forma que com a abertura
de trincheiras, sistematicamente distribuídas e planejadas, de modo a permitir um bom
conhecimento das características do bem mineral em evidência.
Para areia:
6.5.c AMOSTRAGEM, ANÁLISES FÍSICAS
No caso específico da argila e areia, toda amostragem a ser utilizada nas etapas
anteriores descritas, serão recepcionadas para construção civil e cerâmica vermelha e as
análises físicas serão suficientes para a confirmação da utilidade.
Em particular para a areia: será classificada de acordo com suas propriedades inerentes
na utilização da construção civil. De preferência os classificados pela NBR (6953, 7211,
9936, 9939, 9938, 10341 e 1204), como não plásticos, agregados graúdos.
6.6.c CUBAGEM
Quanto à cubagem a recepção dos trabalhos executados para outra finalidade será total.
6.7 EXEQÜIBILIDADE ECONÔMICA DA JAZIDA
Realizados os trabalhos de medição da cubagem, estarão assim determinados, os
parâmetros essenciais para se definir as reservas esgotáveis, e, confrontados esses
resultados com as previsões de custos de implantação da jazida, custos de propriedade,
de operação, custos legais entre outros, será determinado o custos total e efetivo, com
expectativa de escalas de produção e de receitas futuras. Quando então, determinaremos
com base nessas experiências e simulações, a sua exeqüibilidade. Nessas simulações ,
será montado um fluxo de caixa de alternativa do investimento, cujo horizonte será
função, não só da reserva dimensionada, como também da qualidade do material
coletado, em relação aos possíveis concorrente e principalmente, ao preço de mercado
praticado.Determinado o fluxo de caixa, dos índices econômicos, a definição sobre a
implantação do projeto, será efetuada através de critérios de decisão entre as alternativas
mais vantajosas do ponto de vista financeiro, respeitadas as contingências de mercado.
6.8 ORÇAMENTO DA PESQUISA
Evento
Previsão de custo (R$)
Infra-estrutura: 30.000,00
Levantamento topográfico: 20.000,00
Levantamento geológico: 20.000,00
Trincheiras: 3.000,00
Análise química: 10.000,00
Análise física: 3.000,00
Geofísica: 50.000,00
Sondagem: 30.000.00
Outros eventos: 34.000,00
ORÇAMENTO TOTAL: 200.000.00
6.10 RELATÓRIO DE PESQUISA
Os trabalhos realizados, serão avaliados analiticamente, objetivando-se a elaboração do
relatório final da pesquisa, tabulando-se todos os dados da cubagem, da qualificação do
minério e do resultado de estudos de mercado, com vistas a se estabelecer à
exeqüibilidade econômica e financeira da área pesquisada.
Lagarto/SE, 13 de junho de 2011.
__________________________________
Halaério de Santana Santos
Engenheiro de minas
CREA-SE nº 6423
Top Related