Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Público-alvo:
- Alunos de Português - 12.º ano
Objectivos:
- Ler a obra Memorial do Convento.
- Aprofundar o conhecimento das categorias da narrativa.
-Conhecer a estrutura
-Ter uma visão crítica.
- Compreender a dimensão simbólica/histórica.
- Conhecer a linguagem e o estilo do autor.
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Memorial do
Convento
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Memorial do Convento, uma das obras maiores de José Saramago, foi publicado em 1982 e é das mais importantes de toda a literatura contemporânea portuguesa.
Rosto de uma edição
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Natural da Golegã, onde nasceu em1922Formação escolar: curso da escola técnicaVariedade de profissões: serralheiro a funcionário público. Jornalista a escritorFiliação no PCP (posicionamento ideológico)Escritor polígrafo e intelectual polémico Obra literária (romance, teatro, poesia, diário, crónica, tradução,...)Popularidade (Portugal, Espanha, Brasil, Itália …)Atribuição do Prémio Nobel da Literatura (1998)Vive na ilha de Lanzarote, casado com a jornalista Pilar del Rio
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
- Em Portugal, o interesse pelo passado aparece ligado ao Romantismo.
- O romance de cariz histórico, em Portugal, nasce com Alexandre Herculano. Ao longo do sé. XIX vários autores seguiram-lhe os passos e foram publicados alguns romances.
- Nos fins do séc. XIX e primeiras décadas de XX, privilegia-se o romance biografista. Posteriormente, o romance situa-se entre o histórico tradicional e a metaficção historiográfica, com a sua expressão máxima nas décadas de 80 e 90.
Romance Histórico
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
-Memorial do Convento, apesar da recriação do passado, subverte a essência do tradicional romance histórico. O passado é visto numa perspectiva do presente, a cujos factos históricos se permite uma crítica. Esta reflexão crítica nega o dogmatismo da História (o histórico cruza-se com a ficção e o ideológico).- Assim, embora não se possa considerar Memorial do Convento um romance histórico, ele relaciona-se com este tipo de texto, dado a sua recriação do passado, pela:
- referência pormenorizada ao vestuário das - referência pormenorizada ao vestuário das personagens.personagens.
- descrição dos espaços físicos.- descrição dos espaços físicos.
- - reconstituição de acontecimentos reconstituição de acontecimentos históricos.históricos.
- linguagem das personagens- linguagem das personagens
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Contextualização epocal
- A acção do romance decorre no reinado de D. JoãoV.Filho de D. Pedro II e Maria Sofia, D. João nasceu em Lisboa a 22 de Outubro de 1689. Foi aclamado rei a 1 de Janeiro de 1707 e a 9 de Junho casou com D. Maria Ana de Áustria. Faleceu a 31 de Julho de 1750.
-Quando subiu ao trono, decorria a Guerra de Sucessão de Espanha. Assina-se o tratado de Utreque favorável a Portugal.
- É o período em que se verificou o maior afluxo de ouro vindo do Brasil. Também os rendimentos do tabaco, do açúcar, pau-brasil e comércio de escravos.
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
- Nas exportações, destaque para o Vinho do Porto e Sal.- D. João V governou como soberano absoluto, tendo como modelo Luís XIV de França. Esbanjou a riqueza nacional para promover o seu prestígio e manter uma corte dominada pelo luxo.
- O povo vivia de modo miserável.
- A Inquisição marcou o seu reinado.
- O país não dispunha de pessoas preparadas. É importante a acção dos estrangeirados, pela implementação de novas ideias, caso de Padre Bartolomeu de Gusmão (inventor da passarola voadora), Luís António Verney (com o Verdadeiro Método de Estudar).
- O rei revelou-se sensível às novas ideias e criou a Real Academia Portuguesa de História.
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Convento de Mafra – obra que marca o reinado de D. João V
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Aqueduto das Águas Livres
Terminado no reinado de D. João V
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Maria Xavier Francisca Leonor Bárbara
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
D. José I – futuro rei
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
“(…) retiram-se a uma parte D. João V e o inquisidor, e este diz, Aquele que além está é frei António de S. José, a quem falando-lhe eu sobre a tristeza de vossa majestade por lhe não dar filhos a rainha nossa senhora, pedi que encomendasse vossa majestade a Deus para que lhe desse sucessão, e ele me respondeu que vossa majestade terá filhos se quiser, e então perguntei-lhe que queria ele significar com tão obscuras palavras, porquanto é sabido que filhos quer vossa majestade ter, e ele respondeu-me, palavras enfim muito claras, que se vossa majestade prometesse levantar um convento na vila de Mafra, Deus lhe daria sucessão (…)”
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
-Frei António de S. José diz a D. João V que terá um filho se mandar construir um convento em Mafra.
-O desejo do rei realiza-se: a rainha encontra-se grávida.
-Apresentação de Baltasar Sete-Sóis, mutilado, que se dirige para Lisboa.
-Em dia de auto-de-fé, quando Sebastiana Maria de Jesus é condenada ao degredo para Angola, sua filha, Blimunda, conhece Baltasar.
-O padre Bartolomeu pergunta a Baltasar se o quer ajudar na construção da barcarola, mas, entretanto, Baltasar vai trabalhar para um açougue.
Acção
Sequências narrativas
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
-A rainha dá à luz uma menina que se chamará Maria Xavier Francisca Leonor Bárbara.
-Nasce o segundo filho real, o infante D. Pedro, que morrerá com dois anos de idade.
-D. João V cumpre a palavra. Vai a Mafra escolher o local onde será erigido o convento.
-Baltasar e Blimunda vão viver para S. Sebastião de Pedreira, para que Baltasar possa trabalhar na passarola do padre Bartolomeu Lourenço.
-O padre parte para a Holanda na esperança de conseguir éter para que a passarola possa voar. Baltasar e Blimunda instalam-se em Mafra na casa dos pais daquele.
-O padre regressa da Holanda, passados três anos, e pede ao casal que volte a Lisboa para continuarem a construção da passarola voadora
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
-Início da construção do convento. D. João V coloca a primeira pedra dos alicerces (17 de Novembro de 1717).
-Bartolomeu de Gusmão regressa de Coimbra com o título de “doutor em cánones” e instala-se em Lisboa na casa de uma viúva.
-Em Lisboa assiste-se à epidemia da febre-amarela.-Blimunda adoece. Domenico Scarlatti toca cravo. Ao ouvir a música, Blimunda volta a ter saúde.
-A passarola está concluída e pronta para voar. O padre Bartolomeu anuncia a Baltasar e Blimuda que tem de fugir, porque o tribunal do Santo Ofício procura-o. Os três resolvem fugir na máquina voadora. Passam por Mafra e aterram na serra do Barregudo (Monte Junto). O padre tenta incendiar a passarola, é impedido por Baltasar. Entretanto o padre desaparece.
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
-Baltasar e Blimunda vão viver para Mafra. Baltasar trabalha na construção do convento e , sempre que pode, vai ver a máquina voadora ao Monte Junto.
-D. João V diz a João Frederico Ludovice que quer ampliar o convento para duzentos frades e manda recrutar trabalhadores, independentemente da sua vontade, por todo o país.
-Cortejo real e casamento dos príncipes portugueses (D. Maria Bárbara e D. José) com os infantes espanhóis (D. Fernando VI e Maria Vitória).
-Baltasar vai ver a passarola ao Monte Junto. Quando está dentro dela, inesperadamente, esta sobe no ar.
-Blimunda vai à serra do Barregudo procurar Baltasar.
-No dia 22 de Outubro de 1730, data de aniversário do rei (41 anos), faz-se a sagração do convento.
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
-Durante nove anos, Blimunda procura, de terra em terra, Baltasar. Por fim, encontra-o em Lisboa: ardia na fogueira do Santo Ofício, juntamente com outros suplicados, entre os quais António José da Silva, durante a realização de um auto-de-fé.
Blimunda
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
O narrador é geralmente heterodiegético.
É uma entidade exterior à história que relata os acontecimentos. Surge na terceira pessoa.
NB. Por vezes temos formas verbais na primeira pessoa do plural: “fizemos”, “tomámos” e pronome possessivo “nossos” que remetem para um tipo de narrador homodiegético. Este narrador é uma personagem da história, que revela as suas próprias vivências, mas não se trata da participação na história como protagonista. Assume vozes proféticas, críticas, sapienciais.
O Narrador e Focalização da narrativa
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Focalização omnisciente:
-o narrador tem um conhecimento absoluto dos eventos, o que lhe permite uma manipulação absoluta das personagens e do tempo o que lhe permite seguir eventos ocorridos em tempos distintos.
Focalização interna:
-assenta no ponto de vista e está ao nível de uma das personagens que vive a história.
Focalização interventiva:
-surge como comentário valorativo e tem uma função ideológica a propósito dos eventos narrados.
Focalização da Narrativa
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Omnisciência do Narrador
Perspectiva Temporal
Passado Presente Futuro
Conhecimento Global da História
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
PERSONAGENS
D. João V
Representa o poder real absoluto, condena um povo a servir a sua religiosidade fanática e a sua vaidade.Como marido e rei assume o papel de gerar um filho e um convento.
Amante dos prazeres, a sua figura é construída através do olhar crítico do narrador: fanático religioso, assiste aos autos-de-fé.
Como marido, não tem qualquer sentimento amoroso pela rainha.
Megalómano e vaidoso vive dominado pelo luxo e pelo fausto.
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
D. João V
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
D. MARIA ANA JOSEFA
-A rainha representa a mulher que só pelo sonho se liberta da sua condição aristocrática para assumir a sua feminilidade.
-Passiva e insatisfeita, vive um casamento baseado na aparência, na sexualidade reprimida e no falso código ético, moral e religioso.
- Na transgressão onírica, sente atracção incestuosa pelo cunhado D. Francisco.
- Na oração e na confissão tem a redenção.
- A infidelidade do marido faz da rainha uma mulher infeliz.
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Maria Ana Josefa
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
-É um dos membros do casal protagonista da narrativa.
-Representa a crítica do narrador à desumanidade da guerra (participara na Guerra da Sucessão – 1704/1712. Depois de perder a mão esquerda, é excluído do exército.
- Enquanto arquétipo da condição humana, é um homem pragmático e simples. Ao construir a passarola, realiza o sonho de Bartolomeu de Gusmão.-Participa na construção do convento.
-Partilha a existência com Blimunda Sete-Luas.
- Morre às mãos da Inquisição.
Baltasar Sete-Sóis
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
-É o segundo membro do casal protagonista.
-Mulher sensual e inteligente, vive sem regras que a condicionem.
-Dotada de poderes invulgares: “eu posso olhar por dentro das pessoas”.
-Partilha com Baltasar uma vida de amor pleno, de liberdade, sem compromissos e sem culpa.
-Representa o transcendente e a inquietação do ser humano em relação à morte, ao amor, ao pecado, à existência de Deus.
- Com os seus poderes invulgares, ao visualizar a essência dos que a rodeiam, percepciona a hipocrisia e a mentira dos comportamentos estereotipados, condicionados pelos dogmas.
BLIMUNDA SETE-LUAS
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Blimunda e Baltasar
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
- Representa as novas ideias. -Como estrangeirado, é culto, moderno e arejado de ideias, que causam estranheza na inculta sociedade portuguesa.- Conhecido por “Voador”, juntamente com Baltasar e Blimunda corporizam o sonho e partilham a desgraça (loucura e morte, em Toledo, de Bartolomeu de Gusmão, morte de Baltasar Sete-Sóis no auto-de-fé e solidão de Blimunda.
PADRE BARTOLOMEU DE GUSMÃO
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Padre Bartolomeu de Gusmão
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Passarola Voadora
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
-Italiano, nascido em Nápoles há trinta e cinco anos, é uma figura completa, rosto comprido, boca larga e firme, olhos afastados.
-Tocador de cravo.
-É um artista:”corriam-lhe as mãos sobre o teclado como uma barca florida na corrente”.
- Representa a arte que, aliada ao sonho, permite a cura de Blimunda e possibilita a conclusão e o voo da passarola.
DOMENICO SCARLATTI
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Domenico Scarlatti
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
-O povo trabalhador é verdadeiro protagonista do Memorial do Convento.
- Espoliado, rude, violento, o povo atravessa toda a narrativa. Corporizado em Baltasar e Blimunda, estes tipificam a massa colectiva e anónima que construiu o convento.
- Cerca de 40 mil, arrebanhados à força por todo o país, realizam como escravos o sonho megalómano de D. João V.
- Representa a força motriz e a essência de ser português.
POVO
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
CLERO
- A crítica subjacente a todo o discurso narrativo enfatiza a hipocrisia e a violência dos representantes do espiritualismo convencional, da religiosidade vazia, baseada em rituais que, ao invés de elevarem o espírito, originam o desregramento, a corrupção e a degradação moral.
- Papel do clero na Inquisição, como marca negativa.
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
FotosProcissão da Quaresma
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Em dia de Auto-de-Fé Passarola Voadora
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
ESPAÇO
Memorial do Convento apresenta três tipos de espaço:
-o espaço físico. -o espaço social. -o espaço psicológico.
Espaço Físico:
São dois os espaços físicos nos quais se desenrola a acção: LISBOA e MAFRA.
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
LISBOAEnquanto macroespaço, integra outros espaços
Terreiro do Paço
Local onde Baltasar trabalha
num açougue, após a sua
chegada a Lisboa
Rossio
Este espaço aparece no
início da obra como local onde decorre o auto-
de-fé
S. Sebastião da Pedreira
Espaço relacionado com a passarola do
Padre Bartolomeu de Gusmão e com o carácter mítico da máquina voadora
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Rossio – Auto-de-féGravura do séc. XVIII
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
- O alto da Vela foi o local escolhido para a construção do convento.- Nas imediações da obra, surge a “Ilha da Madeira”, onde começaram por se alojar dez mil trabalhadores, chegando, mais tarde, a quarenta mil.-Além de Mafra, são referidos os espaços de Pêro Pinheiro, serra do Barregudo, Monte Junto e Torres Vedras.
Nota: as referências ao Alentejo apresentam um espaço povoado de mendigos e de salteadores.
MAFRAÉ o segundo macroespaço
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Vista antiga da povoação
MAFRA
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
FotosFachada principal
Convento de Mafra
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Lisboa do séc. XVII
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Espaço Social – Lisboa e Mafra
O espaço social é construído através do relato de determinados momentos e do percurso de personagens que tipificam um determinado grupo social.Destaque:1- Procissão da Quaresma – caracterização da cidade de Lisboa; excessos praticados durante o Entrudo; penitência física; a descrição da procissão; as manifestações de fé que tocavam a histeria com os penitentes a autoflagelarem-se.
2- Autos-de-fé (Rossio) – entre os autos-de-fé e as touradas, o povo revela gosto sanguinário e emoções fortes; a assistência feminina preocupa-se com os pormenores fúteis e com os jogos de sedução; a morte dos condenados é motivo de festa.
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
3- Tourada (Terreiro do Paço) – os touros são torturados, o público exulta com o espectáculo.
4- Procissão do Corpo de Deus – as procissões caracterizam Lisboa como um espaço caótico, cujo ritual tem um efeito exorcizante.
5- O trabalho no Convento – Mafra simboliza o espaço da servidão desumana a que D. João V sujeitou o seu povo (cerca de 40 mil trabalhadores).
6-A miséria do Alentejo – este espaço associa-se à fome e à miséria.
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Espaço Psicológico
O espaço psicológico é constituído pelo conjunto de elementos que traduz a interioridade das personagens.
Revela-se através dos sonhos e dos pensamentos.
Ex.: Sonhos de D. Maria Ana (com infante D. Francisco); de Baltasar quando andava a lavrar o alto da Vela; pensamentos do padre Bartolomeu relativamente ao voo da passarola.
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Tempo
O fluir do tempo , mais do que através da recorrência a marcos cronológicos específicos, é sugerido pelas transformações sofridas pelas personagens.
- a) tempo da história (tempo diegético)
- b) tempo do discurso,
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
a) Tempo Diegético
Trata-se do tempo histórico em que decorre a acção.(1711 a 1730)
A acção tem início no ano de 1711 : ”S. Francisco andava pelo mundo, precisamente há quinhentos anos, em mil duzentos e onze…”
Datas:1711 – promessa de construção do convento.1716 – bênção da primeira pedra.1717 – Baltasar e Blimunda regressam a Lisboa.1719 – casamentos de D. José e de Maria Bárbara.1730 – sagração do convento.1739 – fim da acção, quando Blimunda vê Baltasar a ser queimado.
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
b) Tempo do Discurso
Por tempo do discurso entende-se aquele que se detecta no próprio texto organizado pelo narrador, através da forma como relata os acontecimentos. Pode ser apresentado de forma linear, e ou com recurso a analepses e prolepses.
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
As analepses explicam acontecimentos passados. Anteriormente ao ano da acção(1711), concretamente em 1624, já os franciscanos expressavam o desejo de possuir um convento em Mafra.
As prolepses antecipam acontecimentos.
Caso das mortes do sobrinho de Baltasar e do infante D. Pedro, para criticamente estabelecer o contraste dos funerais de um e outro.
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Memorial do Convento distingue-se no quadro da literatura nacional não só pela originalidade da tipologia, mas também pela especificidade da sua linguagem.
O autor utiliza, em maior ou menor grau, o registo de língua familiar e popular, com sentido irónico e crítico ou como forma de traduzir o estatuto social das personagens.
As principais figuras de estilo:
- a metáfora
- a ironia
- a hipálage
-Registo popular e erudito
-Aforismos
Linguagem
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
- Oposições sugeridas por vocábulos antónimos, enfatizada quando há oposições entre classes sociais distintas.
FORMAS VERBAIS:
-Utilização do gerúndio (para traduzir movimento, duração…).-Utilização do presente do indicativo (transporta o leitor para o tempo da narrativa).-Utilização do modo imperativo (como reminiscência da oratória barroca, este modo verbal alia-se à ironia).
CONSTRUÇÃO FRÁSICA:
-Frases longas (aproximação ao discurso oral ou tradução do monólogo interior e da celeridade do pensamento).
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
-Paralelismo de construção.
-Utilização do polissíndeto.
-Enumeração.
-Ausência de sinais gráficos indicadores do diálogo (a fuga à gramática normativa faz com que o texto ganhe fluidez aproximando-o do registo oral). . A vírgula é que separa as falas das personagens . Os pontos de exclamação e interrogação são omissos
-Hibridismo discursivo (directo, indirecto e indirecto livre, sem demarcação gráfica (dois pontos + travessão) e lexical (verbos como declarar, perguntar…).
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
A História, em Memorial do Convento, torna-se matéria simbólica para reflectir sobre o
presente, na perspectiva da denúncia e dela extrair uma moralidade que sirva de lição
para o futuro
Dimensão simbólica das personagens
Baltasar Sete-Sóis / Blimunda Sete-Luas
Baltasar e Blimunda são personagens heróicas. Regressado da frente de batalha, Baltasar apresenta uma “deformidade física”.
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Em termos simbólicos liga-se a Blimunda, também diferente pela sua capacidade de “olhar por dentro das pessoas”. Baltasar, apesar do seu lado negativo e infernal, conclui o seu percurso ascensional e a sua identidade, através do voo.
A sua condição de homem simples e pragmático faz dele o demiurgo que cria a passarola da liberdade. Qual Ícaro, ousou aproximar-se do Sol sofrendo a queda que o conduziu à fogueira. A sua união com Blimunda simboliza a completude que os torna imunes ao meio que os rodeia.
Simbolizam a dualidade cíclica através da cosmogonia universal (Sete-Sóis / Sete-Luas).
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
A complementaridade Sol/Lua, dia/noite, luz/sombra enfatiza a alternância do mundo.
O Padre Bartolomeu de Gusmão representa o ser fragmentário, dividido entre a religião e a alquimia. À semelhança de Prometeu, pela subversão do religioso, pela alquimia do conhecimento, brinca com o fogo. Simboliza a aspiração humana (voo da passarola), conferindo sacralidade ao acto humano de construir e sonhar
Domenico Scarlatti – ligado à música, representa o transcendente. Simboliza a ascensão do homem através da música.
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Pela sensibilidade criadora, e pela técnica de execução, liga-se ao mito órfico e contribui para a cura de Blimunda. Partilha o sonho do trio e morrerá, metaforicamente, após o voo da passarola.
Elementos simbólicos
SETE – Representa a totalidade do universo. Sete é o somatório dos quatro pontos cardeais com a trindade divina. A sua presença no nome de Baltasar e Blimunda tem um significado dual. O par representa a alteridade cíclica, a harmonia cosmogónica
NOVE – Representa a gestação, a renovação e o renascimento.
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Blimunda procura Baltasar durante nove anos.
PASSAROLA – Concebida como a “barca voadora”, simboliza o elo de ligação entre o Céu e a Terra. Remete para a viagem e pelo seu movimento ascensional representa metaforicamente a alma humana que ascende aos céus, numa ânsia de realização e libertação.
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Crítica Social
Ao nível do espaço, do tempo e das personagens, o autor enfatiza a crítica social de modo a retratar a realidade portuguesa do século XVIII, procurando a ponte com as situações políticas de meados do séc. XX.
Usa:
-A ironia e o sarcasmo
-As reflexões
-Os juízos valorativos (metafísica do autor)
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Memorial do ConventoMemorial do Convento:
- Como romance histórico (embora fugindo ao esquema clássico), apresenta uma descrição crítica da sociedade portuguesa do início do séc. XVIII.
Como romance social, dentro da linha neo-realista, sobressai o operariado oprimido e explorado.
Como romance de intervenção, visa a história repressiva portuguesa do século XX.
Como romance de espaço, representa uma época onde se cruza o ambiente histórico e os quadros sociais.
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Armas de Azinhaga do Ribatejo, terra da naturalidade do autor
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Saramago e Pilar del Rio
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Com Fidel Castro
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Com Yasser Arafat
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Em Lanzarote
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
O Grupo dos Cinco
Recebendo o Prémio Nobel das mãos do Rei da Suécia Carlos XVI Gustavo
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Diploma do Prémio Nobel
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Aclamação na Academia Sueca
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Conferência de Imprensa
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Doutoramento Honoris Causa
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Biblioteca JOSÉ SARAMAGO – Leiria
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
caricatura
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
caricatura
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
caricatura
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotoscaricatura
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Tradução inglesa do Memorial do Convento
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Convento de Mafra(Pormenores e interiores)
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
FotosVista do lado Sul
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Frontaria da BasílicaGravura séc. XVIII
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Gravura antiga
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Biblioteca
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Fresco
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Basílica
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Zimbório
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Estátuas
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Sala
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
FotosQuarto
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Sala da Bênção
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
FotosCapela
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos Sala de Jantar
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Fresco
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos Biblioteca
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos Órgão
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Claustro
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
Fachada Principal
Autor
Tipologia
Romance
Acção
Narrador
Personagens
Espaço
Tempo
Linguagem
Simbolismo
Memorial
Crítica social
Fotos
José Maria Araújo
Ano de 2007
FIM
Bibliografia:
In SARAMAGO, José, Memorial do Convento, 39.ª edição, Editorial Caminho
In MOREIRA, Vasco, outro, Preparação para o Exame Nacional 2006, Português – 12 º ano, Porto Editora
In JACINTO, Conceição, outro, Análise da obra Memorial do Convento, Porto Editora
Top Related