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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO
MEMORIAL
PAULO ANTÔNIO ZAWISLAK
Memorial apresentado à Escola de
Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul como parte dos
requisitos para a progressão a professor Titular da Escola de Administração.
Porto Alegre
Rio Grande do Sul – Brasil
2014
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Reitor: Dr. Carlos Alexandre Netto
Vice-Reitor: Dr. Rui Vicente Oppermann
Pró-Reitor de Graduação: Dr. Sérgio Roberto Kieling Franco
Pró-Reitor de Pós-Graduação: Dr. Vladimir do Nascimento
Pró-Reitor de Pesquisa: Dr. José Carlos Frantz
ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO
Diretora: Prof. Hugo Fridolino Muller Neto
Vice-Diretor: Dr. Marisa Ignez dos Santos Rhoden
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS
Chefe do Departamento: Prof. Takeyoshi Imasato
Chefe-Substituto: Prof. Denis Borenstein
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PRÓLOGO
O presente memorial é requisito para o processo seletivo para promoção à classe E - Professor Titular na área de Administração do Departamento de Ciências Administrativas (DCA) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), atendendo o Edital 01/2014 deste Departamento e conforme critérios expostos na Decisão 232/2010-CONSUN desta Universidade.
Nele constam, além de informações gerais (seção 1) e do auto-relato biográfico (seção 2), o sumário de indicadores de minha trajetória acadêmica (seção 3). Essa seção 3 servirá, igualmente, de norteadora para a consulta dos documentos comprobatórios anexados (Relatório de Atividades Docentes, RAD, referente a toda carreira na UFRGS, bem como demais documentos comprobatórios não incluídos no RAD).
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SUMÁRIO
1.! INFORMAÇÕES.GERAIS............................................................................................................6!1.1.! DADOS.PESSOAIS..............................................................................................................................6!1.2.! BREVE.RESUMO.ACADÊMICO.......................................................................................................6!1.3.! FORMAÇÃO.ACADÊMICA................................................................................................................7!
2.! BIOGRAFIA...................................................................................................................................8!
3.! INDICADORES.DE.TRAJETÓRIA.ACADÊMICA.................................................................39!3.1.! RECONHECIMENTO.E.LIDERANÇA.ACADÊMICA...................................................................43!3.1.1.! Participação!em!órgãos!de!fomento!e!em!comissões!em!nível!nacional!e!internacional!.............................................................................................................................................................!43!3.1.2.! Participação!em!diretorias!e!conselhos!de!sociedades!científicas!nacionais!e!internacionais!...........................................................................................................................................................!43!3.1.3.! Coordenação!de!eventos!científicos!de!âmbito!nacional!e!internacional!.......................!45!3.1.4.! Participação!em!bancas!de!concursos!em!outras!universidades!no!país!e!exterior!..!45!3.1.5.! Participação!em!banca!de!doutorado!em!outras!universidades!do!país!e!do!!exterior!........................................................................................................................................................................!46!3.1.6.! Participação!em!banca!de!mestrado!em!outras!universidades!do!país!e!do!!exterior!........................................................................................................................................................................!47!3.1.7.! Participações!em!comitês!editoriais!de!periódicos!de!âmbito!nacional!e!internacional!.............................................................................................................................................................!49!3.1.8.! Coordenação!de!projetos!colaborativos!envolvendo!pesquisadores!de!diversas!instituições,!inclusive!de!âmbito!nacional!....................................................................................................!49!3.1.9.! Bolsa!de!produtividade!do!CNPq,!Distinções!Acadêmicas!de!reconhecimento!Internacional!.............................................................................................................................................................!50!
3.2.! GERAÇÃO.DE.CONHECIMENTO..................................................................................................51!3.2.1.! Livros!publicados!no!país!....................................................................................................................!51!3.2.2.! Capítulos!de!livros!publicados!no!país!..........................................................................................!51!3.2.3.! Capítulos!de!livros!publicados!no!exterior!..................................................................................!53!3.2.4.! Artigos!completos!publicados!em!periódicos!no!país!.............................................................!53!3.2.5.! Artigos!completos!publicados!em!periódicos!no!exterior!....................................................!57!3.2.6.! Artigos!completos!publicados!em!anais!de!conferências!no!país!......................................!58!3.2.7.! Artigos!completos!publicados!em!anais!de!conferências!no!exterior!..............................!65!3.2.8.! Artigos!resumidos!publicados!em!anais!de!conferencias!no!país!......................................!70!3.2.9.! Artigos!resumidos!publicados!em!anais!de!conferências!no!exterior!.............................!70!3.2.10.! Apresentações!de!palestras!e!trabalhos!convidados!no!país!e!no!exterior!................!72!3.2.11.! Captação!de!recursos!financeiros!significativos!em!projetos!acadêmicos!ou!de!interação!com!a!sociedade!..................................................................................................................................!82!3.2.12.! Coordenação!de!grupo!de!pesquisa!(local!a!uma!instituição!acadêmica)!...................!83!3.2.13.! Parâmetro!h,!conforme!consulta!ao!Web!of!Science!.............................................................!83!3.2.14.! Número!de!citações,!conforme!consulta!ao!Web!of!Science!..............................................!83!
3.3.! FORMAÇÃO.DE.RECURSOS.HUMANOS.....................................................................................84!3.3.1.! Ensino!de!graduação!.............................................................................................................................!84!3.3.2.! Ensino!de!pósYgraduação!strictuYsensu!........................................................................................!86!3.3.3.! Ensino!em!cursos!de!especialização!e!extensão!........................................................................!88!
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3.3.4.! Orientação!de!alunos!de!graduação!(iniciação!cientifica,!trabalhos!de!conclusão,!monitoria,!estágios)!................................................................................................................................................!91!3.3.5.! Orientação!de!alunos!de!mestrado!..................................................................................................!94!3.3.6.! Orientação!de!alunos!de!doutorado!................................................................................................!95!3.3.7.! Outros!não!previstos!pelo!Departamento!....................................................................................!96!
3.4.! ATIVIDADES.ADMINISTRATIVAS.E.OUTROS.........................................................................98!3.4.1.! Cargos!de!chefia!de!departamentos!e!coordenação!de!cursos,!programas!de!pósYgraduação!e!de!outras!comissões!(pesquisa,!extensão)!dentro!da!Universidade.!......................!98!3.4.2.! Participação!em!órgãos!colegiados!no!nível!das!unidades,!centros!e!departamentos,!não!cumulativos!com!cargos!de!Chefia!e!Direção!.....................................................................................!98!
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1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1. DADOS PESSOAIS Nome: Paulo Antônio Zawislak Identidade: RG Nº 5017185074 Data de nascimento: 04 de outubro de 1967 Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento: Escola de Administração Vínculo: Professor Associado Nível 4, desde 01 de maio de 2012, conforme Portaria nº 5568 de 05 Outubro 2012
1.2. BREVE RESUMO ACADÊMICO Graduei-me Bacharel em Economia em 1988 pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Fiz mestrado (DEA - 1991) e doutorado (1994) em Economia na Universidade de Paris 7. Em 2006, tornei-me Professor Associado do Departamento de Ciências Administrativas da UFRGS. Anteriormente, no período de 1996-2006, fui Professor Adjunto no Departamento de Ciências Administrativas da UFRGS. A partir de 1994 passei a ser Professor do Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA) da Escola de Administração (EA) da UFRGS. Sou Pesquisador do CNPq desde 1994, e desde o ano de 2011 sou Pesquisador Nível 1C. Fui coordenador do PPGA/EA/UFRGS no biênio 2003-2004. Fui coordenador da Divisão de Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação da ANPAD e coordenador científico do Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica de 2005 a 2008. Desde 2010 coordeno o Núcleo de Gestão da Inovação Tecnológica (NITEC) no mesmo Programa com projetos ligados à economia e gestão da inovação em empresas, cadeias industriais e redes de empresas. Recentemente, coordenei o projeto PRONEX "Caminhos da Inovação da Indústria Gaúcha" (CNPq/FAPERGS). Coordenei, também, o projeto “Plataforma Tecnológica da Cadeia Automotiva do RS – Projeto CARS” (PADCT/CNPq). Participo da rede internacional de pesquisa Game Global Network (com LUT-Finlândia e GeorgiaTech-EUA) relativa a estudos no setor de papel & celulose. Fui chair da 22a edição da Conferência da IAMOT em 2013 e coordenarei a 16a Conferência da ALTEC em 2015. Minhas áreas de interesse são: economia da firma e das organizações, novas tecnologias, economia e gestão da inovação, desenvolvimento de produto, cooperação tecnológica e industrial, redes de empresas e cadeias produtivas. Fui professor convidado junto à Faculdade de Ciências Econômicas e Sociais da Universidade de Lille 1 (França) em 2006. Além de realizar atividades de ensino e pesquisa em universidades nacionais e internacionais, participo de diferentes experiências de intervenção (palestras, workshops, treinamento e consultoria) junto a organizações publicas e privadas. Em 2003, fui premiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul como Pesquisador Destaque em Tecnologia. Já publiquei e apresentei mais de 180 artigos em revistas e congressos nacionais e internacionais.
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1.3. FORMAÇÃO ACADÊMICA A presente seção apresenta um resumo de minha formação acadêmica, da graduação
em economia ao doutorado em economia. Graduação: Economia - Ingressei na Universidade Federal do Rio Grande do Sul no primeiro semestre de 1985, na faculdade de ciências econômicas. O curso, tipicamente, tem uma duração de 4 anos, graduando-me no segundo semestre de 1988. Mestrado: Economia - Comecei o mestrado no curso Structures Productives et Système Mondial no primeiro semestre de 1989, na Université Paris Diderot, Paris 7, França. Financiamento: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES, Brasil. Orientador: Alain Lipietz Titulo da dissertação: Le Système Techno-Scientifique dans le Brésil Contemporain: étude à partir des rapports entre l'activité scientifique et technologique et l'activité Mês/Ano de Defesa: outubro/1991 Doutorado: Economia - Comecei meu doutorado no curso Structures Productives et Système Mondial no primeiro semestre de 1991, na Université Paris Diderot, Paris 7, França. Financiamento: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES, Brasil. Orientador: Alain Lipietz Titulo da tese: L'Activité de Conception: Les Trajectoires Brésiliennes de l'Industrie Aéronautique et de l'Industrie de la Chaussure. Mês/Ano de Defesa: julho/1994
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2. BIOGRAFIA
O objetivo desta seção é relatar, objetiva e subjetivamente, minhas trajetórias intelectual e acadêmica. Perdoem-me o tom, por vezes demais pessoal, mas é a forma que encontrei para expressar um pouco do que aprendi nesses anos todos, desde as primeiras descobertas até os últimos insights, passando por desafios e conquistas, por aulas, alunos, coordenações, projetos, artigos e achados.
Sem necessariamente apresentar de forma rigorosa, demonstrarei, ao longo do texto e dos diferentes acontecimentos a seguir relatados, como construí meu reconhecimento e liderança acadêmica, minhas contribuições para a geração de conhecimento, meu papel da formação de recursos humanos, bem como atividades administrativas e outras atividades e realizações.
Primeiros Passos
Nasci em Porto Alegre, no dia 04 de outubro de 1967. Filho de pais professores universitários, Beatriz e Fernando Zawislak, ambos físicos, e, com três meses, fui morar nos Estados Unidos, onde meu pai, recém doutor, faria, no California Institute of Technology (CalTech), seu primeiro pós-doc. Por dois anos, morei em Pasadena o que, de certa forma, começou a cunhar meu futuro.
Desde lá, tive diversas oportunidades e experiências de aprendizado. Desde passeios que marcaram a vida até escolas que pude frequentar. Minha formação básica foi feita no Colégio Anchieta, de Porto Alegre, entre 1974 e 1984, com passagem de um ano letivo pelo College Saint Marcel, em Paris, de 1979 à 1980.
Mais uma vez, em 1979, agora com 12 anos, tive outra oportunidade de morar no exterior. Desta vez, em seu segundo pós-doc, meu pai começou a formar seu grupo de implantação iônica. A vida acadêmica formava laços cada vez mais estreitos comigo.
Morar em Paris foi, sem sombra de dúvida, um divisor de águas. Do estilo diferente de aula no colégio aos mais diferentes museus, passando, claro, pelo cinema e pela oportunidade de leitura, aprendi francês e aprendi a morar em Paris.
Voltei para o Brasil em 1980. De volta ao Colégio Anchieta onde, no Segundo Grau, tive uma experiência que me encaminharia, de vez, à vida acadêmica. No Colégio, mais especificamente no Segundo Ano do Segundo Grau, aprendi, com o Prof. Jorge Ribeiro, o que era a mais-valia, de Karl Marx.
O Colégio Anchieta e a Mais-Valia de Marx
Sempre fui um bom aluno. Tendo morado, mesmo em tão tenra idade nos Estados Unidos, o Inglês não foi muito complicado. Meus pais sempre me obrigaram a ler, isso me ajudou com o Português. Sendo filho de físicos, Física e Matemática não deveriam ser um
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grandes problemas. E por já ter viajado bastante pelo Brasil, cruzado os Estados Unidos com meus avós aos 9 anos, morado na França aos 12 e conhecido boa parte da Europa (inclusive Tchecoslováquia e Polônia, ainda em fase comunista), adorava História e Geografia.
Foi para um trabalho para a disciplina de História, que um grupo de colegas e eu fomos desafiados a explicar para toda a série (no Auditório do Colégio) o que vinha a ser o conceito de mais-valia. Foram necessários vários outros conceitos-chave, como por exemplo, o de mercadoria, o de trabalho e divisão do trabalho, e o de capital. Tudo isso para explicar, no final das contas, o que vinha a ser e para o que servia uma empresa.
Fizemos uma espécie de “telejornal”, com legenda de computador e tudo. Aqui cabe uma pausa. Em 1983, ganhei um computador. Era um pequeno TK-85C, simples console que se plugava na televisão e com conhecimentos mínimos de basic era possível fazer subir uma legenda ou fazer uma singela animação.
A mais-valia explicava porque o capitalista, o precursor do moderno empresário, precisava, para manter seu processo de acumulação, encontrar formas de se apropriar do resultado do trabalho dos operários e do conteúdo de conhecimento usados por estes para trabalhar. Ao remunerá-los tão somente pelo valor necessário à reprodução da mercadoria força de trabalho (que era vendida pelos operários ao capitalista), o capitalista se apropriaria, por meio da crescente produtividade obtida com novas técnicas, ferramentas e máquinas, do excedente de valor gerado, a mais-valia.
Contudo, à medida em que o operário se dava conta que sua força de trabalho gerava mais valor para o capitalista, mais ele exigia em salario. Ato contínuo, o capitalista buscava novas formas de se apropriar do conhecimento do trabalhador para transformá-lo em novas técnicas, ferramentas e máquinas de trabalho para manter o processo de acumulação. E assim seguiria a dinâmica da economia.
Para mim, hoje, é muito claro o que tinha começado a acontecer. Minha síntese daquilo tudo era que o conhecimento (no caso, dos trabalhadores) gera desenvolvimento (para os capitalistas). Mais tarde eu descobriria que qualquer forma de conhecimento útil, em especial a ciência e a tecnologia, poderia gerar alternativas de desenvolvimento, seja bem-estar, prosperidade ou riqueza.
A FCE da UFRGS
Passei no Vestibular em Economia para iniciar, já no primeiro semestre de 1985, o curso na Faculdade de Ciências Econômicas (FCE) da UFRGS.
A universidade era diferente do colégio. Já no primeiro semestre senti a dificuldade. Tirei três “B” e três “C”. E logo ouvi em casa que, com estas notas, não iria muito longe, depois, lá no final, quando fosse buscar um trabalho. No máximo, conseguiria ser atendente. Talvez, bancário.
Comecei a estudar e até grupo de estudo de Marx com os “comunas” da FCE eu fiz. Fiz, também, por quatro meses, um estágio no antigo CEAG-IDERGS, hoje SEBRAE/RS. Era um estágio para economistas, sob a coordenação do Prof. Hélio Henkin, que, além de ter
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virado um amigo, é colorado como eu. Enfim, eu estava no CEAG para fazer indicadores de desempenho de diferentes setores industriais e ganhava uns 400 cruzados (a moeda da época, logo depois do Plano Cruzado e antes do Plano Bresser).
Foi aí, tal qual o capitalista de Marx, que resolvi acumular capital. A mais-valia, para tal processo de acumulação, eu tiraria de mim mesmo e de um amigo, fazendo pranchas de surf. Foi assim que, no verão de 1986-87, já sabendo fazer remendo em pranchas quebradas, resolvemos fabricar pranchas. Era suficiente para passar janeiro e fevereiro na praia. Chegamos a fazer umas 30 ou 40 pranchas. Só que meu amigo fazia Medicina. Chegou um momento onde era muito difícil conciliar as duas coisas. Eu ainda continuei sozinho, mas também não estava mais dando conta. Passei a me dedicar cada vez mais à faculdade e aos estudos.
Nos idos de 1987, há mais de um quarto de século, até os grupos de estudo em Marx começaram a fazer sentido. Junto com os colegas da Faculdade, ajudados pelos professores Otávio Conceição, Achyles Barcellos e Luiz Augusto Faria, fui apresentado a visões mais modernas e profundas de análise do desenvolvimento econômico: a Teoria Francesa da Regulação e os Neo-Schumpeterianos.
Para os autores franceses, em especial, Robert Boyer, Benjamin Coriat e Alain Lipietz, o Modelo de Desenvolvimento de um país seria explicado por três elementos-chave: o regime de acumulação (i.e. a forma como as relações de produção geram bem-estar e riqueza), o modo de regulação (i.e. o conjunto de arranjos institucionais para sustentar o funcionamento do regime de acumulação) e o paradigma tecnológico (conjunto de conhecimentos e tecnologias necessários para fazer com que todas as coisas funcionem). Mais uma vez, me vi face à relação entre conhecimento e desenvolvimento.
Para completar, no final de 1987, Robert Solow, economista americano, ganhou o Prêmio Nobel por dizer, basicamente, que apenas 1/8 do desenvolvimento econômico é explicado pela relação entre capital e trabalho; o restante 7/8 era explicado pelo mudança técnica, expressa por outras facetas da sociedade, tais como educação, pesquisa e desenvolvimento, e inovação.
Me lembro como se fosse hoje. Eu tinha 17 anos, me preparando para começar o último ano da faculdade. Estava caminhando com meu pai à beira da praia num final de tarde e perguntei: “pai, o que tu achas de eu fazer doutorado para estudar qual é a influência da ciência e da tecnologia no desenvolvimento econômico?”.
A Influência da C&T no Desenvolvimento Econômico
Meu último ano da Faculdade foi todo pautado por leituras. Me lembro de ter tido uma conversa com o Prof. Cláudio Accurso, que me disse: “um bom aluno de graduação em Economia deveria ler algo em torno de 6.000 páginas por semestre”.
Li muito, tinha que fazer a monografia de conclusão do curso e continuava querendo saber o impacto da ciência e tecnologia no desenvolvimento econômico. Para isso contei com
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um orientador, o Duílio de Ávila Berni, que, além de figura ímpar e um grande amigo, já era um economista com muita erudição. E me ensinou a ter paciência.
Deixei a relação entre conhecimento e desenvolvimento um pouco de lado. Comecei, então, a estudar o desenvolvimento a partir da base do crescimento econômico, a saber, a acumulação de capital. A ideia era bastante simples e não era inédita: avaliar o impacto do investimento feito pelas empresas em bens de capital e verificar qual seria sua influência no produto industrial no Brasil. O Título foi “Indicadores de Tecnologia e Ciclos Econômicos no Brasil entre 47 e 85”.
O mesmo tipo de questionamento estava, descobri mais tarde, em vários trabalhos dos anos 50 aos 80. Deste o do próprio Robert Solow até os de Edward Denison, passando pelos de Angus Maddison. E ligavam, de certa forma, conhecimento e desenvolvimento. Sempre que as empresas investem em máquinas e equipamentos ao longo do tempo, e na medida que, com o passar desse tempo, novas tecnologias são incorporadas às próprias máquinas e equipamentos, o produto geral da indústria cresce e, em consequência, o da economia também cresce. Como ele cresce a partir de uma mudança na composição técnica de acumulação, pode-se considerar essa dinâmica como sendo desenvolvimento.
Mas era necessário considerar outras coisa, outras fontes de desenvolvimento. Na realidade, para haver a tal incorporação de novas tecnologias, é preciso desenvolvê-la de alguma forma. O mecanismo por trás do progresso das técnicas era a grande chave para entender a dinâmica do desenvolvimento econômico. Assim como para o Solow, os emergentes teóricos francês da Teoria da Regulação também buscavam explicações em outros lugares. No final das contas, para eles, o Paradigma Tecnológico seria o verdadeiro responsável pelo desenvolvimento socioeconômico.
Decidi que iria fazer o doutorado no exterior. Apareceram algumas oportunidades. Primeiro, em Berkeley, no Departamento de Economia. Depois em Oxford. Era para lá que o Duílio estava indo, em 1989, para fazer o seu doutorado. E Paris. Exatamente onde estavam os teóricos da Regulação.
Em setembro de 1988, veio, para um seminário na Unicamp, o Prof. Benjamin Coriat. Era a oportunidade que eu precisava para falar com um deles. Como ele me disse que o tema era bom e que era só chegar, resolvi ir.
Me formei em dezembro de 1988 e me fui! Até consegui um estágio na Fiat-France, no departamento financeiro, num prédio em pleno Champs-Elysée. Foi uma oportunidade e tanto, uma bela experiência e grana suficiente para conseguir acelerar contatos, fazer papelada, realizar pedidos de bolsa e esperar o início do próximo período letivo francês para começar o doutorado. Encontrei, inclusive, mais uma vez, Coriat. Só que ele acabara de ser nomeado economista chefe do sindicado francês da indústria automotiva. E, gentilmente, me encaminhou para o Prof. Alain Lipietz.
Ao Lipietz resumi a situação e disse que queria estudar o impacto da ciência e da tecnologia no desenvolvimento econômico do Brasil. De novo, pareceu tão fácil. (Será que na verdade não é sempre mais fácil para quem tenta?).
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Me matriculei no curso de pós-graduação de economia, intitulado “Estruturas Produtivas e Sistema Mundial”, da Universidade de Paris VII, Jussieu. E as aulas começariam em setembro. Continuei na Fiat e até conheci o Gianni Agnelli, dono da Fiat, que me disse: “aproveita para fazer as coisas enquanto tu és jovem”.
Doutorado em Paris
Ganhei uma bolsa da CAPES, como voto de confiança do representante da área, o Prof. Mario Possas, e comecei a fazer o DEA (antigo “Diploma de Estudos Aprofundados”, hoje reconhecido como mestrado pelo Acordo Santos Dumont entre Brasil e França), assistindo a seminários, fazendo os créditos do curso e amizades.
Quando os alunos do DEA saiam da faculdade e iam até o bistrô da esquina, o papo era só o que um tinha lido, o que o outro iria ler e o que eu nunca tinha lido. Rousseau, Voltaire, Gide, Vitor Hugo, Kafka, Dostoievsky, Camus, Brecht, Hemingway (“Paris é uma Festa”), enfim, um sem número de monstros da literatura universal, aparentemente distantes dos estudos, mas absolutamente fundamentais para, pelo menos, poder escrever um bom texto.
No final do primeiro ano, em junho de 1990, com o Muro de Berlim já em frangalhos e a URSS desabando, defendi o meu “mémoire de DEA”, uma dissertação. Era para ser uma avaliação do Sistema Técnico-Científico Brasileiro sob a ótica das relações entre as atividades de C&T e a atividade econômica. O texto era ruim, óbvio, o método, incompreensível e os achados, pífios.
Mas ganhei mais um voto de confiança. A banca, reunida, me deu mais um ano para aprender a fazer um mémoire, uma dissertação. Com muitas leituras, muitos dados, rigor metodológico e análise crítica, seria mais fácil fazer um bom trabalho.
Defendi, em outubro de 1991, meu definitivo mémoire de DEA: “Système Techno-Scientifique dans le Brésil Contemporain: étude à partir des rapports entre l'activité scientifique et technologique et l'activité économique”. Fiz bem o que eu queria e descobri, por exemplo, que a parte das atividades de C&T no Brasil até que não era de todo ruim, principalmente se considerássemos os rumos da ciência em outros países. Para as empresas brasileiras é que a estrutura de universidades e centros de pesquisa não parecia ter utilidade. Mas tal constatação era facilmente explicada quando se via que as empresas, na média, estavam um paradigma tecnológico atrás.
(Aqui houve mais um aprendizado. E muito valioso. Definitivo, na verdade.)
Depois da defesa, fui conversar com meu orientador, que perguntou: “o que queres fazer no doutorado?”. Para mim parecia “óbvio”: se eu sempre quis estudar o tal mecanismo por trás do progresso das técnicas e havia descoberto que as instituições de C&T no Brasil até que eram boas, o negócio seria aprofundar esse estudo. Resposta do M. Lipietz: “Por que estudar o que até que está dando certo? Por que não estudas aquilo que não esta dá certo???”.
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É isso! Na ciência não temos que necessariamente pesquisar o que já se sabe. Em especial, principalmente em ciências sociais aplicadas, não se deve estudar o que dá certo. Mudei, definitivamente, meu foco.
O Mundo das Empresas
Eram as empresas que não davam certo no Brasil. Ou, pelo menos, era o que mostravam os dados. Mas por que? Para isso, eu deveria, antes, tentar saber “por que as empresas dão certo”. Quer dizer, eu deveria estudar em quais condições, devido a quais características, quais seria os motivos para uma empresa dar certo. O que, no final, me ajudaria a entender porque elas davam errado.
Até então, já com 24 anos, eu havia entrando em duas empresas na vida, uma cartonagem em São Leopoldo e uma start-up fabricante de medidores de temperatura a partir de um sensor de platina, em Porto Alegre. Isso sem contar, a Fiat na França, o CEAG-IDERGS, lá na FIERGS, e a minha “fábrica de pranchas”, na casa de meus pais.
Mas, enfim, como é que eu iria, então, estudar as empresas? Começando pelo mais simples, a leitura. E, na sequência, uma mudança radical na minha noção de vida acadêmica.
Essa mudança começou, na verdade, em algumas idas à Oxford, para visitar o Duílio. Ele estava fazendo o doutorado por lá. O astral era diferente. Não que em Paris não tivesse, mas é que eu não percebia. A maioria dos meus colegas não reclamavam de pouco encontrar seus orientadores. Os brasileiros que por lá estudavam, a grande maioria com sólidos mestrados, quase “doutorados”, feitos no “boom” da pós-graduação brasileira, trabalhavam em voo solo.
Em Oxford, aprendi a ler, agora sim, de verdade. E devo isso, não só a meus pais, ao Prof. Accurso e ao Duílio, mas principalmente às tardes que eu passava na fantástica livraria Blackwell’s. Um santuário. Comprava coisas que, em Paris, só poderia encomendar em uma pequena livraria de língua inglesa na Rue Gay-Lussac. Aprendi o caminho e até um atalho, os sebos.
Lá fui eu para mais de 6.000 páginas por semestre. Além de velhos conhecidos, como Marx, Marshall e Schumpeter, aprendi quem eram Knight, Coase, Simon, Penrose, Cyert e March, Richardson, Williamson, North, todos os papas da Teoria da Firma. Conheci, também Lazonick, Linhard, Gorz da Sociologia do Trabalho. Conheci, enfim, Freeman, Nelson, Dosi (esses três, de verdade), Pavitt, Winter, Lall, Bell, entre tantos outros dos chamados economistas evolucionários ou neo-schumpeterianos.
A partir daí, lendo mais outras coisas, conclui: o segredo do sucesso das empresas está na atividade de concepção de novas soluções que elas realizam (ou deveriam realizar), sempre que necessário, formal ou informalmente, para resolver seus problemas, sejam eles de mercado, sejam eles técnico-operacionais. E, provando que não existem coincidências, fiz “uma tese marxista”, como me disse o M. François Chesnais, no dia 1° de julho de 1994, na minha defesa. Aliás, no mesmo dia que o Plano Real entrou em vigor no Brasil.
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A Tese teve o título “L'Activité de Conception: Les Trajectoires Brésiliennes de l'Industrie Aéronautique et de l'Industrie de la Chaussure”. E essa tal “atividade de concepção” que está no título da Tese nada mais é do que a atividade de inovação. É ela que cristaliza o esforço da empresa de transformar conhecimentos aplicados em tecnologias, processos e produtos em resultados econômicos positivos, o que, em última instância, somando todos os esforços de todas empresas, irá gerar bem-estar, prosperidade e riqueza, ou seja, desenvolvimento. Eu havia conseguido entender o que ligava o conhecimento ao desenvolvimento.
E, ao analisar dois setores tão díspares, indústria aeronáutica e indústria calçadista no Brasil, me foi possível ver que existem diferentes maneiras de conduzir a “atividade de concepção”, ou seja, de fazer tal ligação.
No setor aeronáutico não tem outro jeito de buscar a inovação que não seja pela pesquisa e desenvolvimento (a P&D), formalmente organizada em um departamento com engenheiros diretamente ligados às últimas tendências tecnológicas desbravadas em universidades e centros de pesquisa. Visitei a EMBRAER e sete de seus fornecedores diretos.
Já no setor calçadista, tudo era diferente. O pouco que havia de novidade nos produtos era imposto por agentes de exportação e aquilo que ajudava a ter ganhos de produtividade era feito a partir de uma espécie de “conhecimento de formiguinha” dos próprios trabalhadores, no que chamei de “Atividade de Resolução Problemas”.
Para mim até que estava explicado o porquê das empresas brasileiras enfrentarem tantas dificuldades. Como elas eram, em sua grande maioria, muito mais parecidas com empresas de calçados do que com a EMBRAER, pelo menos em termos da base tecnológica retardatária, de organização da atividade de inovação e da dependência com terceiros (clientes, revendedores, representantes), dificilmente iriam desenvolver produtos. Sua rotina era a de ficar “apagando incêndios”, expressão que, alias, muito ouvi, pois faz parte da linguagem das mais de 400 empresas que já visitei em quase 20 anos.
Defendi minha tese. E ela era da fato marxista, afinal estava nos trabalhadores o segredo da acumulação capitalista à la brasileira. Obrigado Prof. Jorge, o de História lá no Colégio Anchieta. Obrigado Otávio, Faria e, especialmente, Duílio, lá na FCE, e esse último, ainda, em Oxford. Obrigado Prof. Alain Lipietz que me disse, no dia de nossa despedida, que nunca havia se encontrado tanto, ao longo de quatro anos, com o mesmo estudante de doutorado. Eu tive a sorte de encontrá-lo a cada mês, 45 dias, enquanto meus colegas, duas vezes por ano.
Sorte? Eu ouvi, ou li, certa vez, que o Tiger Woods, maior jogador de golfe de todos os tempos, disse o seguinte: “É incrível, mas o quanto mais eu treino, mais sorte eu tenho!”
O PPGA e o NITEC
Voltei para o Brasil em julho de 1994.
Mas, na realidade, antes de defender a tese, eu já havia retornado ao Brasil. E nesse interstício de França, conheci a Prof. Edi Fracasso. Então professora do Departamento de
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Ciências Administrativas (DCA) e do Programa de Pós-graduação em Administração (PPGA), ambos na FCE da UFRGS, hoje Professora Emérita da UFRGS, na época ela estava tocando um projeto PADCT sobre o setor calçadista. Isso tudo era feito no seu recém criado (em 1991) Núcleo de Gestão da Inovação Tecnológica, o NITEC. Ela tinha se dado conta da importância em estudar a inovação e de como eu, que iria defender uma tese sobre inovação, poderia ajudá-la.
Combinamos que, no que eu defendesse, me integraria ao NITEC com uma bolsa de recém-doutor do CNPq. No dia 18 de julho de 1994, comecei minha carreira profissional, no NITEC e no PPGA da UFRGS. Lá se foram 20 anos!!
Da Tese, já no PPGA, publiquei alguns artigos a partir de 1995. Um na revista Organização & Sociedade, que eu já havia apresentado em meu primeiro EnANPAD, lá em João Pessoa, outro na revista Análise. Esse, aliás, muito citado até hoje, versava sobre a base teórica da Tese. Seu título “A Relação Entre Conhecimento e Desenvolvimento: A Essência do Progresso Técnico”. Era o que eu sempre quis investigar. Fico feliz de ver as pessoas, até hoje, usando-o, citando-o e elogiando-o. Pena que não o publiquei em inglês, em um bom journal. Talvez o impacto tivesse sido maior ainda. Ou não, pois talvez fosse novidade mesmo só no Brasil, onde ainda estávamos atrasados.
Na esteira desses, vieram outros. Um, sobre o Sistema Técnico-Científico, publicado na extinta revista Economia & Empresa, outro, sobre o modelo evolucionário e a atividade de resolução de problemas, na Ensaios FEE, e uma síntese da Tese, apresentado na conferência da International Association on Management of Technology (IAMOT), a principal conferência internacional de gestão de tecnologia e da inovação, e publicado em 1995 no livro da conferência, editado pela Elsevier. Essa fora a minha primeira conferência internacional e minha primeira apresentação em inglês.
Meu projeto de recém-doutor, desenvolvido no NITEC e no PPGA entre 1994 e 1996, não poderia fugir das empresas e da inovação. Mas, mais do que isso, iria tentar ver como, de fato, as empresas brasileiras tratavam a inovação. E, para isso, o clima e os conhecimentos de um ambiente de curso de Administração muito me ajudaram.
Depois de aprender que as empresas eram importantes, eu tinha que aprender a olhar para elas. Os economistas, na média, só olham “de fora”. Os administradores consegue entrar, olhar por dentro e ainda concluir uma série de coisas quando voltam para fora.
(Em um artigo publicado na Harvard Business Review, em novembro de 2012 e intitulado “Saving Economics from the Economists”, Ronald Coase afirma que se ficarmos na Economia Tradicional, pouco, para não dizer nada das empresas e seu natural ímpeto empreendedor pode ser entendido. O negócio era deixar a Economia Tradicional aos governos e trilhar o caminho da Economia de Empresas, estudado, principalmente, nas escolas de negócios).
O projeto “Estratégias e Instrumentos de Gestão da Inovação Tecnológica” me levou, então, para dentro das empresas e, de vez, para dentro de uma “escola de negócios”. Foram, ao todo, 25 empresas do setor automotivo. Acabei escolhendo esse setor, pois queria um que fosse representativo da realidade brasileira, mas fosse mais dinâmico do que o calçadista.
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A descoberta foi que as empresa não tinham planejamento estratégico para a inovação. Faziam, sim, planejamento estratégico corporativo, mas não projetavam suas ações voltadas à mudança de sua tecnologia, de seus processos ou de seus produtos. Já dava para perceber que a média das empresas brasileiras realmente não inovava. Quando muito, resolviam problemas. Em sua maioria, adotavam projetos importados, às vezes tropicalizados, para produzir localmente. Elas eram unidades de produção. O negócio delas era produzir, com qualidade, eficiência e ganhos produtividade.
As descobertas e sugestões oriundas deste projeto deram origem ao artigo “Planejamento Estratégico de Tecnologia para PMEs: o caso de empresa de autopeças no Rio Grande do Sul”, premiado como melhor artigo do EnANPAD de 1997, e publicado, em 1998, na RAC, em coautoria com a Edi Fracasso e com o Felipe Nascimento.
Se a essência da empresa brasileira era a produção, qualquer traço de inovação deveria estar na produção. De certa forma, depois de tudo que eu lera sobre inovação e novos produtos, era um tanto quanto frustrante pesquisar essa realidade. Demorei um pouco para me dar conta, mas era a nossa realidade.
Minhas Primeiras Aulas e Orientações
Como se eu sempre tivesse feito parte dessa equipe, tanto aquela diretamente ligada ao NITEC, com a Edi, o Jaime Fensterseifer, o Roberto Ruas, a Valmiria Piccinini, como a do PPGA, com o Fernando Luce, o Norberto Hoppen, o João Luiz Becker, o Carlos Alberto Rossi, o Luiz Roque Klering, o Walter Nique, entre tantos outros, me sentia em casa. Tanto que tive mais um voto de confiança. Me deixaram, já na chegada, dar aulas no PPGA e, na seleção de candidatos para o mestrado e para o doutorado de 1995, orientar duas mestrandas.
Comecei em sala de aula com uma disciplina chamada “Ciência, Tecnologia e Sociedade”. Em agosto de 1994 dei minha primeira aula da vida. Até então eu só tinha tido aulas, seja na FCE ou na Universidade de Paris VII. Nessa, aliás, todos os professores davam aula sentados.
Minha primeira aula foi sentado. Quatro horas de aula, mas cheia de novos conhecimentos recém chegados do estrangeiro. Acho até que foi boa a aula. Pelo menos é o que me disse o Ivan Pinheiro, à época, aluno de doutorado do PPGA e atualmente colega no DCA. Só que ele me disse, também, algo que nunca mais esqueci: “tu não precisa dar aula sentado”. Nunca mais me sentei.
Depois veio a minha primeira aula de especialização. O Prof. Carlos Callegaro, que seria um dos artífices da criação da Escola de Administração, coordenador do Curso de Especialização em Marketing, me colocou para dar uma aula de “Gestão da Inovação” para um grupo de gestores, executivos e empresários.
Não que aula tenha sido ruim. Lembro que preparei uma apostila, na verdade, um livro (que nunca publiquei) e que ouvi os alunos dizerem: “poxa, alguém que preparou algo... e tem um índice!”. O problema estava na temática: inovação. Como falar de mudança para um perfil de alunos que, fazia pouco, havia começado a falar de estabilidade. Fiquei, por uma noite
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inteira, tentando explicar que sempre era preciso mudar. Enquanto os alunos me diziam que “em time que se ganha, não se mexe”.
(20 anos depois, “mudança” virou mantra. Inovação virou uma buzz word, usada a torto e a direito pela mídia, pelo público em geral e, claro, pelas empresas. Acho que havia escolhido um bom tema.)
Veio, a seguir, a primeira disciplina na graduação. A súmula já existia: “Ciência, Tecnologia e Produção”. Só faltava o professor. Comecei a “pregar” para a gurizada, um pouco mais moça do que eu na época, da graduação. Com umas 50 empresas conhecidas na bagagem, até que era fácil falar com eles.
Ainda em 1995 comecei minhas primeiras orientações de mestrado. A Rosane Marques, hoje na ABDI, Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (que, alias, foi fundada pelo Alessandro Teixeira, bolsista de iniciação científica do NITEC) e a Thaise Graziadio, atualmente executiva do IEL na FIERGS. A Rosane defendeu primeiro, lá em 1997, e a Thaise, em 19981.
Enfim, posso afirmar que no PPGA e no NITEC aprendi e passei a fazer o que mais gosto, o que sempre quis fazer e a única coisa que eu poderia, a essa altura, saber fazer: pesquisar, ensinar, orientar e publicar estudos e artigos ligados ao conhecimento, ao desenvolvimento, às empresas e à inovação.
Mas me dei conta que, diferentemente da Física, da Química ou da Biologia, em Ciências Sociais Aplicadas não há laboratórios, ou seja, eu não teria como ficar fazendo testes e ensaios com empresas. Precisava, na verdade, entrar de verdade dentro de empresas de verdade. Meus “laboratórios” seriam as próprias empresas como elas eram, em seu funcionamento normal, enfrentando seus problemas do dia a dia.
Comecei a fazer algum tipo de intervenção em empresas. Apoio daqui, workshop dali, foram umas 10 empresas. E, junto, veio uma inestimável fonte de informação, diferente das leituras e da pesquisa puramente acadêmica. Era possível vê-las, de fato, em pleno funcionamento.
No entanto, na universidade, não dá para fazer só ensino, pesquisa e extensão. Essa trinca pode até ser o objetivo maior de toda universidade, mas eu estava querendo começar a participar no departamento, no programa de pós-graduação, enfim, na tentativa de contribuir para a construção de uma universidade que, longe de ser um mero “colégio de terceiro grau”, tenha seu foco no desenvolvimento e na difusão do conhecimento.
Mas para isso, ser somente bolsista recém doutora não bastava. Eu precisava ser contratado pela Universidade. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!1 Até hoje já foram 44 mestres formados, sendo a última, Sabrina Pojo, em 06 de junho de 2014. Muitos deles, inclusive, sigo, até hoje, os passos. Nos anexos, com todas informações oficiais, lá estão todos os nomes e os títulos das dissertações. Agradeço os vários insights, apoios e artigos que eles me ajudaram a ter e a escrever. 2 Ela acabou fazendo a monografia (ela é economista, hoje) e, depois, o mestrado também comigo. Saiu para fazer seu doutorado na Unicamp, no DPCT com o Wilson Suzingan e, hoje, é professora da Unisinos e grande parceira de muitos projetos. Em nome dela, do Alessandro, que já citei, e da Nathália Pufal, minha BIC desde
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O DCE da UFRGS
Em 1996, mesmo integrado à Administração da UFRGS, só apareceu um concurso no Departamento de Ciências Econômicas (DCE). E como minha bolsa de recém-doutor iria acabar, tive que fazê-lo. E tive a “sorte” de ter caído “Schumpeter” como ponto para a aula a ser ministrada no concurso.
No mesmo concurso, meu projeto de pesquisa era uma análise das vantagens de estabelecer alianças tecnológicas para a inovação. Os estudos da cooperação e das redes estava em alta. E tentar entender por que as empresas fariam alianças estratégicas ao invés de continuarem sozinhas me pareceu uma boa opção para entender os caminhos da inovação no Brasil. Se elas não conseguiam inovar sozinhas, talvez em grupos fosse mais fácil.
Comecei a estudar as relações entre empresas. Além dos consagrados autores no tema da inovação e as empresas, como Schumpeter, Coase e Williamson, integrei as análises do Prêmio Nobel de 94, John Nash e sua Teoria dos Jogos, na discussão. Segundo o “Dilema do Prisioneiro”, jogo clássico, melhor do que agir sozinho seria agir em parceria. As empresas, face às dificuldades de desenvolvimento e de produção, deveriam buscar, em parceiros, a saída para o sucesso. Com isso, fariam um atalho para alcançar a inovação. Isso viria a ser de grande utilidade para mim, mais adiante, nos diferentes estudos de cadeias industriais, em especial, da cadeia automotiva.
Entrei na Economia. E mesmo estando no mesmo prédio do NITEC, do DCA e do PPGA, a sensação era de estar longe. Nem tanto pela temática, mas pelo ambiente. Ao mesmo tempo em que eu fazia o concurso, estava sendo gestada e criada a Escola de Administração (EA) da UFRGS. Em 06 de setembro do mesmo ano de 96, dez dias antes de eu ser contratado, mesmo estando no mesmo prédio da FCE, surgia um nova unidade autônoma na UFRGS.
Mantive minha linha de pesquisa no NITEC, mantive minhas disciplinas no PPGA e no DCA. Claro, como professor recém empossado no DCE, tive que assumir mais duas disciplinas na graduação: “Economia da Inovação” e “Projeto de Monografia”. Até fui eleito para a Comissão de Pesquisa da FCE.
Como a vida continuava no PPGA, me indicaram como representante da UFRGS no Comitê de Competitividade da FIERGS, o Compet. Na primeira reunião, com o então Secretário de Ciência e Tecnologia do RS, Sr. Telmo Frantz, fui questionado sobre quais eram as necessidades tecnológicas das empresas em diferentes setores. Como eu não sabia, sugeri fazer uma pesquisa para levantar as demandas tecnológicas de diferentes setores industriais do RS.
Me deram para coordenar um projeto na FAPERGS. Entrei em mais um bom número de empresas (“meus laboratórios”) e organizei, com a Edi, o Renato Dagnino (professor da Unicamp que fazia um pós-doc no NITEC) e uns alunos do PPGA (a Rosane, primeira mestre formada, ajudou – ela, depois, viria a ser contratada pela FIERGS –, a Janaína Ruffoni,
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bolsista de iniciação científica, que começou sua carreira comigo2), uma série de oficinas de trabalho com 10 diferentes setores industriais.
Ficou cada vez mais exposta a verdadeira face da capacidade de inovação das empresas brasileiras, mesmo se visto apenas pela lente da indústria gaúcha: elas pouco faziam e pouco sabiam do que fazer e onde buscar o que fazer para inovar. Precisam de ajuda e buscavam-na nas próprias relações comerciais, com clientes e fornecedores. Jamais buscavam nas instituições de C&T, até porque seus problemas eram de produção e não técnico-científicos.
Daí saiu mais uma série de artigos, dos quais, o mais importante, foi o artigo “Technological Demands: a simplified identification method for industrial sectors in Brazil”, premiado no IAMOT de 1998, realizado nos Estados Unidos, e publicado em livro da Elsevier no mesmo ano.
Na mesma época, o João Luiz Becker, colega do PPGA e então Pró-Reitor da UFRGS, me chamou para o Projeto Porto Alegre Tecnópole. E, com o Antônio Padula, também do PPGA, estudamos a Indústria Oleoquímica. Ganhei, também, minha primeira bolsa de pesquisador do CNPq como professor contratado da UFRGS, com o projeto “Cooperação Tecnológica e Estratégia Competitiva”, sequência lógica dos projetos de bolsista recém doutor e aquele para o concurso do DCE. Mais ainda, o Governo do Estado do RS, por intermédio da FAPERGS, financiou outro projeto, o da “Cooperação Tecnológica na Indústria de Autopeças do RS”.
DCA!
No final dos anos 90, apareceu um concurso para o DCA. Me escrevi. Mas nem precisei fazê-lo. O Chefe do DCA, o Fernando Luce, negociou uma troca de vaga com o Chefe do DCE, Gentil Corazza. A Economia até tentou me seduzir, oferecendo a direção do IEPE, Instituto de Estudos e Pesquisa em Economia.
Não, meu futuro estava na Administração de Empresas. Entrar dentro das empresas e a tal ideia do “laboratório” eram muito mais sedutoras. Era lá que eu poderia continuar buscando saber por que as empresas dão certo (ou errado).
Enfim, eu estava, definitivamente, no DCA, no PPGA e no NITEC. E, junto, veio a oportunidade que eu queria para integrar inovação, demandas tecnológicas e relações entre empresas.
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!2 Ela acabou fazendo a monografia (ela é economista, hoje) e, depois, o mestrado também comigo. Saiu para fazer seu doutorado na Unicamp, no DPCT com o Wilson Suzingan e, hoje, é professora da Unisinos e grande parceira de muitos projetos. Em nome dela, do Alessandro, que já citei, e da Nathália Pufal, minha BIC desde 2010, agradeço aos 31 orientandos de TCC e os 57 BICs que tive. Sem eles, é impossível fazer pesquisa! Seus nomes também estão em anexo.
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O Projeto CARS
Meu primeiro grande projeto interinstitucional foi um PADCT para avaliar o potencial de fornecimento das empresas gaúchas ao então emergente polo automotivo que se instalaria com o anúncio das fábricas da Ford e da GM no RS. Em parceria com a FIERGS e mais umas 50 empresas que assinaram o convênio, coordenei a “Plataforma Tecnológica da Cadeia Automotiva do RS – Projeto CARS”.
Por quatro anos, de 1998 até 2002, visitamos mais de 50 empresas, pesquisamos mais de 350 empresas com potencial fornecedor e descobrimos que não mais do que umas 30 estariam em condições de fornecer, tanto do ponto de vista tecnológico como operacional, para montadoras de veículos leves. Como a indústria gaúcha ligada à produção automotiva tinha suas amarras com os chamados veículos pesados (e.g. colheitadeiras, tratores, carroceria para ônibus, carretas, etc.), cuja escala é baixa, produzir peças e sistemas para automóveis, em larga escala, era um desafio quase intransponível.
A Ford não se instalou, mas se estabeleceu a GM. O projeto inovador do Consórcio Industrial Automotivo de Gravataí revolucionou até mesmo os parâmetros operacionais da GM mundial, transformou o Município de Gravataí, mas não gerou grande impacto na cadeia local de fornecedores. Por trás deste projeto estavam princípios de gestão que, até então, eram desconhecidos da grande maioria das empresas gaúchas: o Lean Manufacturing, a chamada produção enxuta, e a Cadeia Totalmente Integrada.
No final das contas, estudar produção e alianças, redes e integração de empresas para alcançar o desenvolvimento estava fazendo sentido!
Os resultados deste projeto foram extraordinários. Conheci praticamente todas as montadoras então instaladas no Brasil. Apresentei e publiquei artigos em congressos e revistas nacionais e internacionais. Dei palestras em vários estados (até mesmo na Bahia, para onde a fábrica da Ford acabou indo), tudo para contar sobre o novo “eldorado automotivo” que se transformara o Rio Grande do Sul. Acabei fazendo workshops sobre Lean Manufacturing em várias empresas, da Região Metropolitana de Porto Alegre até a Serra Gaúcha. Só para arredondar, eu já devia conhecer, por dentro, umas 150 empresas.
Da CARS para Outros Setores Industriais
Era na esfera da produção que estava a verdadeira essência, até aquele momento, da inovação à la brasileira. Mesmo no limiar do Século XXI, o principal das mudanças e novidades realizadas pelas empresas brasileiras no intuito de garantir sua sobrevivência, vinha do chão-de-fábrica, da atividade de resolução de problemas. De certa forma, a temática da Tese persistia.
A alternativa que despontara para sobrepor a ausência de uma capacidade tecnológica formal parecia estar, então, no seio das relações industriais. Mais especificamente, parecia estar, nas relações coordenadas entre os diferentes atores de uma cadeia de suprimentos integrada, a chave para o desenvolvimento. Sob a liderança de uma montadora, por exemplo, se organizava e se articulava um sem-número de fornecedores. O grande esforço de
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coordenação dela, necessário para garantir o sucesso de seus produtos finais, acabava por exigir que todos os demais se alinhassem em termos de qualidade, eficiência e novidades.
Esse resultado foi comprovado em outra pesquisa, sequencia natural do Projeto CARS, montada em para entender as relações de agregação de valor ao longo de cadeias industriais. Visitei umas 20 empresas do Sindipeças, sindicato patronal de fornecedoras de autopeças. Num toda de 350 empresas filiadas, conseguimos quase 200 questionários que ajudava a entender essas questões.
Até mesmo empresas menores, as PMEs, eram levadas a se organizar em torno destes objetivos. Muitas delas, inclusive, viam, na formação de redes, alternativas para reduzir custos, seja, por exemplo, fazendo compras conjuntas ou contratando designers para desenvolver produtos mais adequados. Mais tarde, eu até ganharia um Projeto Universal do CNPq para estudar as Redes de PMEs e o Desenvolvimento de Produtos.
Meu primeiro aluno de doutorado3, Egídio Furlanetto, defendeu sua tese em 2002 justamente com uma boa discussão sobre esses modelos de formação de coordenação em cadeias de suprimento. Na sequência, a Aurélia Melo também defendeu uma Tese na temática de integração entre clientes e fornecedores para o desenvolvimento de produtos. E ainda teve a Karen Menger da Silva, com uma discussão sobre desenvolvimento de produtos em redes de PMEs. Tudo girava em torno disso.
No mesmo ano de 2002, porém, outro orientando de doutorado, o Eduardo Raupp Vargas iniciava sua trajetória no PPGA ganhando, tendo a mim como coautor, o prêmio de melhor artigo do EnANPAD. Mas o interessante é que o tema era diferente, muito promissor, porque praticamente inédito no Brasil: inovação em serviços. Praticamente junto, o Dirk Boehe, outro doutorando e alemão, resolvia entrar dentro das subsidiárias de empresas multinacionais no Brasil para ver como era seu P&D.
Enquanto um tema se consolidava, outros começavam a despontar. E é assim que funciona o processo de evolução, tanto das tecnologia como dos conhecimentos: na medida em que um amadurece e se estabiliza, outro emerge e decola.
A Crítica à Cooperação e os Estudos Setoriais
Mesmo se, a priori, fazer uma aliança ou uma rede pode parecer a solução, principalmente para os riscos da concorrência, o desejo mais profundo das empresas continua (e sempre será) o de ser única, inovadora, no limite, monopolista até!
Nesta linha, publiquei, há 10 anos, um artigo na REAd, revista eletrônica (estava apenas começado o mundo da publicação na internet) constituída na própria EA. Nesse artigo, o “From the Dream of Opportunities to the Nirvana of Trust: Issues for a Framework on Cooperative Agreement Stability”, eu defendia que cooperação era só para aquelas empresas
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!3 Ao todo, até hoje, já encerrei a orientação de dez doutores. Ao longo deste texto, na medida em que for coerente, mencionarei seus nomes. Deixo aqui meu sincero agradecimento a eles e aos que, atualmente, estão comigo, Fernanda Reichert e André Alves. Junto desses, também no doutorado, sempre no NITEC, mas não sob minha orientação, está a Denise Barbieux. A todos, muito obrigado até aqui!
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que realmente tivessem competência e capacidade tecnológica suficientemente fortes para poder confiar nos parceiros. Ora, com competência e capacidade, muitas nem precisavam estabelecer relações cooperativas.
Ainda nessa linha, a FIERGS convidou o NITEC para fazer um estudo muito interessante: um espécie de planejamento setorial para o setor de moda no RS. O projeto “RS Moda” mapeou uma boa centena de empresa, realizou uns 10 workshops para desenhar o que seria um plano de desenvolvimento para empresas, instituições e apoio e até mesmo governo ligados às confecções, malharias, estilistas, produtores de fios e tecidos, enfim, todos atores relevantes do Setor Têxtil Gaúcho.
Emergia, pelo menos no imaginário coletivo dos chamados stakeholders deste setor, o ideal da interação, da cooperação e da integração. Mas, ao fazer os atores relevantes interagirem de verdade, nos workshops, a realidade era sempre um pouco diferente. Os conflitos individuais sobrepunham-se aos do coletivo.
A solução, me lembro, foi constituir o que se chamou, na época, de uma Central de Contratos. Uma estrutura de governança para coordenar a dinâmica do setor. Seria como que uma espécie de “Mão de Ferro” sobre os anseios de oportunismo dos agentes. Bem mais forte que Visible Hand do Chandler.
Não por acaso, essa ideia de uma “mão de ferro” era a mesma essência da coordenação de cadeias por grandes empresas.
Tive a oportunidade de conduzir, além dos trabalhos na cadeia automotiva, uma pesquisa com a Copesul (hoje, Braskem). Fui chamado para avaliar o grau de envolvimento dos fornecedores da empresa no processo de agregação de valor. Poderia ser uma tarefa árdua, pois se tratava de aproximadamente 400 empresas. Mas, junto com alunos e bolsistas do NITEC, aproveitamos que todas estariam reunidas em um evento na FIERGS para por em prática uma forma diferente de fazer pesquisa.
Elaboramos um questionário relativamente simples, com umas 20 questões, e durante um intervalo, na parte da manhã, fizemos os 400 representantes de empresas responderem. No final do dia, tínhamos uma bela fatorial, com uma série de interpretações. Como é que fizemos? Tínhamos uma equipe de 10 pessoas que tabulou tudo e rodou a fatorial.
Até agora não tive a oportunidade de repetir esse tipo de experimento. Mas, na época, conseguimos publicar seus resultados em um artigo que foi convidado para o EnANPAD de 2005.
Neste mesmo ano, espelhado por estas pesquisas com bons números, tanto na indústria automotiva como em uma cadeia cativa do setor petroquímico, mais todo o conhecimento adquirido nos estudos das dinâmicas setoriais – no final das contas, era nisso que se transformou todo aquele esforço de estudos de relações industriais, cadeias, integração e inovação –, fui chamado à Universidade de Lapeenranta, na Finlândia, para discutir quais poderiam ser os ensinamentos da cadeia automotiva para a indústria do papel e celulose.
A Finlândia era líder mundial na tecnologia de papel e celulose. E o Brasil, um manancial de oportunidades para plantar, manejar e colher árvores para celulose. As empresas
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finlandesas queriam desembarcar por aqui. No Rio Grande do Sul, em especial, houve todo um movimento nesse sentido, inclusive com a reconversão de campos de gado em plantações de árvore.
Depois desta vez, voltei em 2006 e acabei indo até a Rússia, o grande fornecedor de árvores da Europa. Fui também à Atlanta, nos Estados Unidos, em 2007 para mostrar o resultado de uma pesquisa que fizemos, por aqui, nos mesmo moldes da automotiva e da petroquímica, só que no setor de papel e celulose. Nessas idas e vindas, visitei a maior planta de celulose do mundo, controlada por apenas 8 engenheiros por turno (Não é que o Marx, talvez, tivesse razão?).
Quanto mais comoditizado for o setor, no caso, o do papel e celulose, menor será o envolvimento dos fornecedores na rede. De pouco parece adiantar a tal da cooperação.
Ainda em 2006, passei 45 dias em Lille, no norte da França, como professor convidado da Faculdade de Economia e Sociologia da Universidade de Lille, onde o Eduardo, aluno de doutorado, havia feito seu “sanduíche”. Trabalhei com o Faiz Galluj, expoente internacional dos estudos de inovação em serviços. Dei aulas para os mestrados acadêmico e profissional. Já não se chamava mais DEA, mas sim Master, por conta do Acordo de Bologna que unificou (ou, pelo menos, tentou) a pós-graduação na Europa Comunitária. E o simples “passar um tempo” em outra realidade, apresentar seminários, conversar com novos colegas e dar aulas, serviu para reforçar algumas coisas que eu já vinha pensando.
De tanto pesquisar e entrar em empresas, comecei a me dar conta que este era muito mais um padrão do que uma exceção. As empresas não pareciam gostar muito de cooperar. Sempre que puderem, vão dar um jeito de coordenar seu processo de acumulação capitalista, de forma independente. Era para pensar.
Os Primeiros Cargos na Gestão Universitária
Paralelamente a toda essa atividade acadêmica, da pesquisa às aulas, das orientações às publicações, os afazeres da gestão universitária me atraiam. Vamos voltar à segunda metade dos Anos 90.
Em 1997 o Roberto Ruas assumiu a coordenação do PPGA. Um pouco antes, em 1996, eu havia escrito, com o colega e futuro parceiro de gestão universitária, Henrique Freitas, um artigo, publicado na REAd, sobre como deveria ser o percurso do aluno de mestrado para alcançar o sucesso. Como consequência, o Ruas me chamou para coordenar o mestrado do PPGA. Não era nada de formal, apenas um cargo adjunto. Mas foi minha primeira experiência administrativa na universidade.
Aprendi, de 1997 até 1998, que os alunos devem, além de se envolver em seu projeto de pesquisa, evitar achar que, por terem sido selecionados para um dos “melhores programas de pós-graduação do Brasil”, que já são ex-ante mestres ou doutores.
Aprendi, como orientador, que somos, todos nós, o resultado de metafóricas “três caixinhas”: a pessoal, a social e a profissional. E que não há espaço para uma quarta. Então, quando resolvemos fazer um mestrado ou um doutorado, por exemplo, se quisermos fazê-los
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bem feito, temos que colocá-los dentro de uma das três caixinhas. Se for na pessoal, por exemplo, tem o risco de acontecer o que vi muito nesses anos todos: brigas, separações e muito estresse.
Nessa onda, aprendi, também a partir de 1997, a ser pai. Em 04 de junho nasceu o Pedro, meu primeiro filho. Direto para a caixinha “pessoal”.
Para a gestão de 1999-2000, quando a Valmíria Piccinini assumiu a coordenação, aceitei ser vice-coordenador do PPGA. Paralelamente, coordenei o curso de mestrado interinstitucional com o UNICENP em Curitiba.
No ano de 99 nasceu, em 10 de maio, meu segundo filho, o Rafael. E em 1999 também, a jovem Escola de Administração da UFRGS se mudou para seu atual prédio, na Washington Luiz, no antigo local da extinta Delegacia do MEC.
Assumiu o Henrique Freitas que me convidou para ser coordenador adjunto para toda a formação acadêmica do PPGA. O Henrique e eu, mais o Becker e o Denis Borenstein, resolvemos propor as metas e os indicadores do PPGA. Com uma nova métrica adotada pela CAPES para avaliar os cursos de pós-graduação, de letra “A” passamos para o número “5”. Continuávamos entre os melhores do país, mas havia, agora, um novo horizonte, uma nova baliza; o potencial de sermos “6” e quiçá “7”. Rigor na publicação, nas orientações, nos projetos de pesquisa pautaram o planejamento do PPGA nessa direção.
Em 2003, junto com a Edi, assumi a coordenação do PPGA para um biênio.
A Coordenação do PPGA
Nestes dois anos, fizemos várias coisas. Desde o Primeiro DINTER do Brasil, com a Universidade de Caxias do Sul (UCS), até ver se titular o milésimo aluno de pós-graduação, passando por diferentes experiências para aumentar a exposição do PPGA na sociedade. Na realidade, nossa preocupação sempre foi em comunicar e justificar nossa missão de gerar e difundir conhecimento de excelência.
Sempre mantendo o rigor e acelerando o ritmo, chegamos ao “6” na avaliação da CAPES. Regado a muito vinho! Continuávamos no topo!
Naquele momento, coordenador do PPGA, comemorando 10 anos de vida acadêmica na universidade, tive uma certeza: para ser bom, seja professor, pesquisador, aluno, programa de pós-graduação, tem que se dedicar. Se não, como eu sempre temi (e ainda temo), não passaríamos jamais de uma “Escola de Terceiro Grau”.
Ainda bem, isso nunca aconteceu com a EA nem com o PPGA que, graças a meus sucessores, o Felipe Nascimento, o Antônio Maçada, à Carmen Grisci e tantos outros, alcançamos o “7”.
(Voltei a fazer parte de uma Comissão de Pós-Graduação no biênio 2011/2012, na gestão da Tânia Nunes, justamente para continuar lutando por tudo isso).
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Mas a Pesquisa e os Resultados Não Podiam Parar
Mesmo com tantos afazeres da coordenação, tocava paralelamente meus projetos. Ainda vivia do eco de minhas opções passadas. Com foco na produção e nas relações de cooperação como caminho para a inovação, eu tinha mantido minha bolsa de pesquisador do CNPq (na época, com o projeto “Modelo de Gestão de Alianças Estratégicas”) e angariava projetos junto ao Governo do Estado do RS (como, por exemplo, os projetos “Sistemas Locais de Produção”, onde mergulhei em quatro APLs visitando mais uma penca de empresas... eu já estava beirando umas 250).
Ainda lá em 2002, tive a grata satisfação de ver minha Escola de Administração, por intermédio de sua direção, na época o Prof. Callegaro, sugerir meu nome para o Prêmio Pesquisador Destaque em Tecnologia da FAPERGS. Como forma de reconhecimento por parte da comunidade acadêmica gaúcha, fui premiado em 2003. O troféu, uma bela escultura moderna, está lá em casa. Meus guris, por muito tempo, desfilaram com ele (agora não mais, pois já estão “aborrecentes”).
Em 10 anos de pesquisa nessa área, de 1994, logo depois do doutorado, até 2004 (ainda tive mais um projeto como pesquisador do CNPq e outro dentro do Edital Universal do mesmo Conselho), descobri que a grande maioria dos acordos cooperativos eram conjunturais e, no que uma ou mais das partes visse interesses individuais superiores, eles eram sumariamente rompidos. Cheguei a acompanhar, em um estudo financiado pela SEDAI, o apogeu e o ocaso de uma associação de empresas do setor mobiliário. Isso sem falar nas várias alianças que se tornaram aquisições.
Como eu já vinha dando sinais, depois de tanto me dedicar a tentar entender as relações de cooperação (e.g. alianças estratégicas, cadeias integradas, joint-ventures, redes de empresas, SLPs) como alternativa para a inovação, me decepcionei.
A Inovação e a Firma... na Administração
A inovação é o segredo da firma. De volta à Teoria da Firma, campo da Economia que explica o comportamento dos produtores, comecei a me interessar cada vez mais pelas razões que levam a firma a ser o que ela é.
A firma é o agente econômico que, em contraposição aos consumidores, desenvolve, produz e vende bens e serviços. E, para fazer valer a pena, precisa ter um ganho extraordinário com isso, ou seja, precisa fazer com o que os consumidores prefiram comprar ao invés de fazer, eles mesmo, aquele bem ou serviço de que eles precisam.
Eu estava começando a voltar (transcender, talvez), agora com um pouco mais de bagagem e propriedade, para a essência do que eu sempre quis buscar e saber: por que as empresas dão certo (ou errado)?
Em 2004, até transformei minha clássica disciplina do PPGA, chamada “Ciência, Tecnologia e Sociedade”, em “Ciência, Tecnologia e Economia” para, ainda lá por 2002, chama-la definitivamente de “Economia da Inovação”. Mas poderia ser “Economia da
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Firma”, “Economia das Organizações”, até mesmo “Economia Empresarial” ou “Economia da Estratégia”.
Levei a mesma tônica para os cursos de especialização e de mestrado profissional com disciplinas como “Empresa e Ambiente”, “Economia das Organizações”, “Economia da Estratégia”, “Gestão da Inovação”. Era tudo o que empreendedores, empresários, executivos e gerentes queriam ouvir. Até mesmo em palestras e cursos in company era muito mais fácil falar da “firma”, de seus desafios, de como ela deveria ser organizada e, enfim, como deveria inovar para sobreviver.
Passei a entender a empresa como um composto de “firma” e “organização”, uma união entre a Economia e a Administração.
Eu havia encontrado, enfim, meu ponto de equilíbrio entre pesquisa, discurso e prática. Não é possível pensar no agente econômico, sem pensar na estrutura organizacional. Da mesma forma, não é possível pensar somente na organização, se a empresa não tiver uma firma. A empresa que inova, é uma firma organizada.
Entrei em novas empresas para (tentar) fazer trabalhos de gestão da inovação. Minha melhor experiência foi, sem sobra de dúvida, de uma empresa no setor de calçados.
Essa empresa desenvolvia, produzia e vendia produtos. Era uma firma. Mas desorganizada. Cada uma destas tarefas-chave era feita de forma estaque. Ligar cada uma delas é uma tarefa organizacional. Em suma, como me pediu o diretor-presidente da empresa, era para ligar o “P” da pesquisa com o “D” do desenvolvimento. E foi o que fizemos: criamos um departamento de P&D. O que era criação de coleções de calçados, e ficava separado uns 100m da modelagem para a produção das coleções, foi unificado, num ambiente só: criadores e desenhistas com projetistas e modelistas. Em um ano, eles ganharam 25% a mais de faturamento e outro tanto de lucro.
Um Novo Brasil
Na realidade, com a estabilidade econômica do Brasil e o evidente recrudescimento de uma série de indicadores, muitas empresas começaram a ver, na atividade de inovação conduzida a partir da própria empresa (mesmo se em parcerias, por intermédio do chamado modelo open innovation), no desenvolvimento de produtos para o mercado interno, alternativas mais rentáveis de crescimento e desenvolvimento. Pois este foi exatamente o caso da empresa de calçados acima.
Juntando isso tudo com a “volta” que eu dei até chegar de novo à Teoria da Firma, resolvi me dedicar, de vez, às empresas e à inovação.
No encontro da lógica da firma com as descobertas sobre o Brasil residia um grande manancial de pesquisa: como é que faz um país emergente para desenvolver tecnologia e inovar se a grande maioria dos arranjos de ciência, tecnologia e inovação não parecem se encaixar em sua realidade?
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Desde sempre, acho, me preocupei em como fazer para inovar no Brasil. Estudei o Sistema Técnico-Científico, a Atividade de Concepção e a Atividade de Resolução de Problemas. Descobri o papel de uma espécie de “conhecimento de formiguinha”, o do chão-de-fábrica, como alternativa para mudar e ganhar eficiência, enfim, para que uma empresa possa se desenvolver (e, com isso, tentar desenvolver o país).
Conheci várias empresas (até aqui, eu já devia ter interagido com umas 350) só para entender, então, como funcionava essa inovação à la brasileira. Me deparei, ainda, com o fato de ser, uma vez que as principais mudanças advinham das operações, quase que natural para as empresas resumirem suas estratégias competitivas em produção e relações industriais. Daí para tentar entender o porquê das relações de cooperação, independente do tipo, terem caído no gosto e virado moda, foi fácil.
A chave, porém e antes de qualquer coisa, não está nas relações. Elas são, tão somente, uma das alternativas que tem a empresa individual de manter sua trajetória. Ao me dar conta disso, entendi que, dessas relações, dificilmente teríamos um verdadeiro Modelo de Desenvolvimento. Se considerarmos os preceitos da Teoria Francesa da Regulação, até que faz sentido, pois as relações entre empresas é um tipo de arranjo que está no âmbito do Modo de Regulação e não no do Paradigma Tecnológico.
A chave está no processo de geração de conhecimento e nas aplicações tecnológicas como forma de permitir que as empresas, públicas, privadas ou do terceiro setor, individualmente ou por meio de relações cooperativas, gerem mais valor e, com isso, novos produtos, mais emprego, mais investimento. E, por seu intermédio, gerem bem-estar, prosperidade e riqueza, enfim, desenvolvimento para as nações.
Este processo de geração de conhecimento e suas aplicações, nas empresas, venha de onde vier, se de P&D formal ou de uma simples atividade de resolução de problemas, seja para a firma ou para a organização, é o fenômeno fundamental do desenvolvimento, como já disse Schumpeter em 1911.
É o processo de inovação.
É nele, então, que eu passei a dedicar de corpo e alma todas minhas atenções.
A Inovação nas Empresas de Países Emergentes
E seu enfoque é multifacetado. Pode começar na pesquisa básica, com a descoberta de novos princípios e leis. Pode estar no desenvolvimento de tecnologia de ponta, oriundo de incubadoras, start-ups ou da interação universidade-empresa. Pode ter seu disparo no empreendedor, no engenheiro ou no gestor das empresas. Pode depender da capacidade tecnológica e de inovação. Pode, enfim, estar calcado num modelo de gestão da inovação.
Em 2003, ainda sob os efeitos dos estudos de cooperação, organizei uma oficina no Fórum Social Mundial. Houve até um religiosa que relatou sua experiência em ajudar um grupo de rendeiras na Bahia a formar uma associação para que elas pudessem exportar. E exportaram e começaram a ganhar dinheiro e... terminaram com a associação.
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Mas no mesmo Fórum houve uma outra oficina. Fui assistir o Pat Mooney, pesquisador canadense que tinha ganho aquele “Prêmio Nobel Alternativo”, o “Right Livelihood Award” (o mesmo do José Lutzenberger). Ele estudava os impactos da nanotecnologia. Assisti a oficina e me ocorreu: essa era o tipo de tecnologia transversal, daquelas que se aplica em inúmeros setores de atividade, que o Brasil teria condições, já que sempre até que teve pesquisa básica por aqui, de se atrelar como alternativa de desenvolvimento.
Em 2004, foi lançado um edital específico do CNPq para pesquisar os impactos da nanotecnologia. Fizemos, o Eugênio Pedrozo e mais dois alunos de doutorado, dentre eles meu orientando, Luiz Fernando Marques, em parceria com a Silvia Guterres da Farmácia da UFRGS, um projeto para elaborar um marco regulatório para o uso da nanotecnologia sob o enfoque do desenvolvimento sustentável, visto, por nós, como o arranjo dos vetores científico, tecnológico, social e econômico. Resolvemos escolher o setor de cosméticos, já que muitas das empresas do setor, como Natura, O Boticário, entre outras, algumas menores, estavam usando a nano como base para seus produtos. Mas não era só nesse setor. As indústrias automotiva, de alimentos, de plásticos já adotaram em muitos de seus processos e produtos.
Acabamos publicamos, só em 2010, o artigo “Technological Trajectories and Multidimensional Impacts: Further Remarks on the Nanotechnology Industry”. O grande desafio é, justamente, transformar esse conhecimento tecnológico todo em processos com capacidade de produção eficiente. O grande desafio é fazer com que as empresas brasileiras tenham capacidade tecnológica para tal. Só assim é que vai se transformar em desenvolvimento.
(Esse projeto de Nano não me deu somente artigos. Foi por causa dele que conheci minha atual esposa. A Alessandra fazia pesquisa em nano na Farmácia e, naquele momento, acabara de comprar uma farmácia de manipulação e queria fazer nano-cosméticos. Era a união da pesquisa, com a empresa e a inovação.)
Sem capacidade tecnológica não tem inovação. Isso já é sabido. Tanto é que, todas as pesquisas que querem medir o sucesso de um país. olham para a capacidade tecnológica das empresas. Seus gastos em P&D, o número de patentes, doutores envolvidos com pesquisa tecnológica, entre outros tradicionais indicadores de ciência, tecnologia e inovação.
Há anos, meio que marginalmente, eu vinha sempre me interessando por “medidas de inovação”. Em 1998, no IAMOT dos Estados Unidos, apresentei um trabalho que mapeava 20 anos de gastos de P&D (medida de conhecimento aplicado) e PIB per capital (medida de desenvolvimento socioeconômico) em 30 países selecionados, dentre estes, claro, o Brasil. Nunca, naqueles 20 anos (de 1973 até 1993), o Brasil saiu de sua posição: em média, 0,7% do PIB de gastos em P&D para uma renda média per capital de US$ 3,8 ao ano. Ainda repeti, para um seminário que dei lá em Lille, em 2006, para uma amostra de mais uns anos, quase 30 anos de dados, e nada.
Onde estava, então, o missing link? Esse, alias, foi o título de uma artigo publicado, com todos esses dados, em um livro oriundo do IAMOT de 2007. Estava na capacidade empreendedora do empresário brasileiro. Como este era movido essencialmente por
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necessidade, e não por oportunidade, a busca pelo novo, pela inovação, era a última de suas preocupações. O mesmo valia para gastos com capacidade tecnológica. A primeira preocupação era simplesmente ganhar dinheiro.
O Brasil pouca gasta em P&D e o que vai de recursos para o conhecimento e para pesquisa básica é público. Tudo estava se fechando. Com boa pesquisa básica nas universidades e empresários que não querem (e, muitas vezes, em função da maturidade e estabilidade de seus ramos de atividade, nem sequer precisam) gastar, é muito difícil transformar conhecimento em desenvolvimento.
O cerco estava fechando. Eu já tinha me interessado e já tinha publicado, com a Luciana Marins, aluna de doutorado (hoje no Centro de Estatística da OCDE, referência mundial dos estudos e medidas de ciência, tecnologia e inovação), um artigo que flertava com isso, o “Strengthening Innovation in Developing Countries” (2007). Lá discutíamos duas coisas: a necessidade de entrar dentro da empresa para pensar em gestão da inovação e a necessidade de se ter métricas adequadas à realidade de empresas que não inovam. Mas que, aparentemente, de forma inexplicável, tem sucesso econômico e, até mesmo, engendram desenvolvimento.
Misturando um pouco de tudo isso, saiu um novo artigo que apontava para o conceito de “Função de Inovação” (“Towards the Innovation Function”, 2008). Ali dissemos que a empresa, além de ser uma função de produção, como define a Economia Clássica, deveria ser considera uma função de inovação, dependente do empreendedor, da base tecnológica de seu ramo de atividade, dos gastos necessários e do quadro institucional existente para ajudar (ou não) no processo de inovação nas empresas.
Num outro artigo (“Firm's Innovation Expectation, Potential and Actions: Impressions on the Japanese Videogame Console Market”, 2009), apresentamos uma ferramenta de gestão da inovação bem legal: o uso da curva S de evolução das tecnologias e dos produtos para decidir qual deveria ser o melhor momento para mudar de tecnologia e de produto. Como o ciclo de vida útil (do ponto de vista da empresa, i.e. econômico) tem duas fases de crescimento (até a obsolescência) incrivelmente bem demarcas, uma de crescimento a taxas crescentes e outra a taxas decrescentes, bastaria descobrir, pela derivada da curva formada pelos dados da empresa, qual seria o turning point.
Mas a grande maioria das empresas não têm dados. Como descobrir, então? Como ajudá-las nesta tarefa? É aqui, no final da primeira década do Século XXI, que comecei a mudar, pela terceira vez, o rumo de minha pesquisa.
No final das contas, é para isso que sou pesquisador: para tentar descobrir comportamentos, padrões e alternativas sobre o objeto de pesquisa. É fundamental que se mude a lente. É preciso sair da ótica corrente e desenvolver mecanismos alternativos para entender, avaliar e tirar conclusões sobre os fenômenos que observamos.
Eu já sabia algumas coisas a cerca do comportamento tecnológico e inovador das empresas. Já sabia que é da capacidade tecnológica que pode vir a inovação geradora de desenvolvimento. E, sabia também, que inovação é fundamentalmente “coisa de empresa”.
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O que eu precisava descobrir é como investigar a inovação, essa tal “coisa de empresa”, sob um enfoque diferente do tradicional, aquele baseado na P&D, das patentes, etc. Senão há investimento significativo em P&D e muito pouco é patenteado, mas, mesmo assim, nos últimos anos o Brasil vem se desenvolvendo, como é possível explicar?
Sob o olhar dos chamados indicadores tradicionais de C&T e inovação, não parecia ter explicação. Mas deve haver algum tipo de conhecimento, usado e aplicado, de forma diferente, por trás disso.
E tem.
Num pequeno projeto, daqueles que a gente nem ganha recursos (usa os dos outros projetos), e que nasceu de um bate papo com o Gustavo Dalmarco, orientando de doutorado, fomos ver qual era o perfil das relações universidade-empresa entre os grupos de pesquisa cadastrados no CNPq (base de dados pública) que diziam ter relações com empresas.
Qual não foi nossa surpresa em descobrir que estava em curso uma “corrida silenciosa”. De onde menos se esperava é que estavam vindo coisas novas. As empresas que mais interagem com grupos de pesquisa não são as da indústria, mas sim as de setores ligados ao complexo agroindustrial brasileiro.
E se formos olhar somente para a indústria, tal qual se faz mundo a fora, pouco vamos encontrar, afinal a indústria aqui, salvo exceções, é baseada em unidades produtivas. Aquelas que eu sempre me deparei e que tinham foco na resolução de problemas operacionais. Com soluções pare este tipo de problemas, as empresas iam, mesmo se aos trancos e barrancos, tocando o bote. Afinal, o negócio delas é só produzir e, quase nunca, desenvolver produtos. Esses, geralmente, eram desenvolvidos por terceiros.
No mundo agro brasileiro, ao contrário. Com a EMBRAPA e todo o avanço da agricultura Brasil afora, somado ao crescimento da necessidade de alimentos, não só aqui, mas por todos os lugares, a necessidade de desenvolvimento é imperativa. E, para isso, precisa de muito conhecimento de ponta. Somos líderes mundiais em registro de cultivares (as “patentes” do mundo agro); a EMBRAPA gasta tanto quanto ou mais do que sua equivalente americana; as empresas nacionais precisam, ano após ano, avançar em áreas plantadas, em produtividade e, principalmente, em qualidade. Não teríamos como ter invadido o mundo das laranjas sem pesquisa. Hoje, o negócio é muito mais laranja “from Brazil” do que da Flórida ou da Espanha.
Isso está em um outro artigo que foi apresentado em 2010 no IAMOT do Cairo e publicado, em 2011, sob o título de “The Silent Run: New Issues and Outcomes for University-Industry Relations in Brazil”.
Cada país tem sua especialidade. Se a China é a fábrica do Mundo, a Rússia, a reserva de gás mais importante, a Índia, o centro mundial da TI de larga escala e os Estado Unidos, uma usina intelectual de tecnologias, o Brasil é, enfim talvez, o celeiro do Mundo. Já saem daqui cerca de 25% de toda a base dos alimentos comercializados no Mundo. E já estamos em outros ramos ligados aos recursos naturais, os de Minas e Energia. Nem é preciso entrar em
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detalhes sobre a Petrobrás e o quanto tem de P&D na nossa tecnologia, única por enquanto, de águas profundas.
Se cada país tem sua especialidade, será que os processos de inovação, para cada um deles, não são igualmente especiais? Quais são, então, os caminhos da inovação no Brasil?
Os Caminhos da Inovação e a Coordenação do NITEC
Ainda em 2009, eu tinha acabado de ler a última PINTEC, Pesquisa de Inovação Tecnológica realizada pelo IBGE desde 2001. E um dado me chamou muito a atenção. O Rio Grande do Sul era o estado com maior número de empresas inovadoras: 44%.
44%? No Rio Grande do Sul? Alguma coisa não estava certa. É que uma das perguntas do questionário da PINTEC é algo do tipo “sua empresa é inovadora?”. “Sim”, para 44% dos respondentes gaúchos. Claro, qualquer um, ou pelo menos um em cada dois, vai dar este tipo de resposta para este tipo de pergunta. Daí a necessidade fundamental de se ter um questionário bem desenvolvido. E, principalmente, dentro de um novo padrão de perguntas. Era necessário, definitivamente, desenvolver um novo modelo de métricas de capacidade tecnológica e inovação. Urgente.
Numa conversa entre a Edi, o Luiz Paulo Bignetti, da UNISINOS, e eu achamos que o problema estava no fato de sempre procurarmos ou pela capacidade tecnológica ou pela inovação. Raras vezes pelas duas ao mesmo tempo.
Pois no mesmo ano saiu o Edital PRONEX do CNPq com as FAP’s estaduais. É o Programa de Núcleos de Excelência que, a cada lustro, é lançado para estimular os melhores grupos de pesquisa, dentre estes, o NITEC. Enviamos a proposta de projeto e conseguimos angariar 400 mil reais para pesquisar os “Caminhos da Inovação na Indústria Gaúcha”. Este é o segundo grande projeto interinstitucional que eu coordeno.
Em função do PRONEX, assumi a coordenação do NITEC, em outubro de 2009. (No grupo de pesquisa de meu pai, aconteceu a mesma coisa. Acho que é assim mesmo que funciona. A gente passa a diante).
Pois a ideia fundamental, com o projeto PRONEX, era entrar dentro das empresas e descobrir, com um olhar e uma métrica diferentes, como elas fazem para inovar. Ou, pelo menos, como elas fazem aquilo que pensamos poder ser chamado de “inovação”.
As empresas, da fato, fazem. E como era de se prever, fazem de um jeito especial. Algumas, claro, fazem do jeito tradicional, mas são poucas. Das quase 11 mil empresas industrias do RS, nem 2% são desse tipo. São as nossas blue chips. As de sempre, Randon, Marcopolo, Tramontina, Braskem, Gerdau, etc.
Aproximadamente 60% das demais são empresas familiares, que só desenvolvem produtos (se é que os desenvolvem) por solicitação de seus clientes, afinal em geral são prestadoras de serviços industrias dentro de herméticas cadeias produtivas. Na média, só produzem mesmo. Apesar de serem familiares, adotam “modernas técnicas de gestão”, mas, na hora “h”, é o dono, bem personalista e autoritário, quem decide. Como são empresas
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atreladas a uns poucos clientes, elas nem precisam aprender a vender. Não precisam, pois são fornecedoras cativas, com baixo poder de barganha, de alguns poucos clientes, esses sim, mais poderosos. Em suma, essas são o que já estamos chamando de “empresas operacionais”.
Tem, ainda, um outro grupo de empresas, que se divide em traços mais comerciais, que, por estarem diretamente ligadas ao varejo, seguindo tendências e focadas no mercado interno, geram valor agregado mais baixo. É nessa categoria que está, justamente, o setor calçadista.
Como era de se prever, aquele calçado para exportação deixou de gerar riqueza. No entanto, está em curso uma espécie de reconversão da indústria calçadista no RS. De calçados de baixo valor agregado, impossíveis de competir com os chineses, as empresas estão se voltando para calçados de altíssimo valor agregado, cheios de design, estilo e qualidade. São sapatos vendidos a 600 reais no mercado e que algumas das grifes locais já têm até loja em NY, Paris e Dubai.
Um pouco disso tudo está aparecendo em vários artigos, apresentados em congressos nacionais e internacionais nos últimos dois anos, de Salvador a Miami, de Buenos Aires a Taipei, de Porto Alegre a Washington. Outros já estão rodando o mundo, como, por exemplo, “Innovation Capability: From Technology Development to Transaction Capability” (2012) e “The Influence of the Internal Capabilities on the Innovation Performance of the Firm: a multiple case study investigation in Brazil” (2013). Tem, ainda, o “Types of Innovation in Low-Technology Firms of Emerging Markets: An Empirical Study in Brazilian Industry” (2013), bem como o “The different innovation capabilities of the firm: further remarks upon the Brazilian experience” (2014).
Nestes artigos está a essência conceitual e alguns achados de nossa pesquisa. É o resultado do esforço de mais de 20 pesquisadores, não só do NITEC, mas da Unisinos, da PUCRS e da UCS.
A saída para entender as empresas e a inovação nasceu da visão tradicional e se ampliou para a noção de especialidade. Para melhor entender o potencial de inovação da empresa seria necessário ir além de sua capacidade tecnológica (que em muitas das empresas gaúchas e brasileiras nem estaria presente). A partir desta haveria mais três capacidades, todas sempre presentes, em maior ou menor grau, em todas as empresas: a capacidade operacional, a capacidade gerencial e a capacidade transacional.
Esta ideia, de fatiar uma empresa em quarto partes, soma um pouco de tudo o que eu já tinha visto: P&D, produção, organização e venda (afinal, tem que vender para ser uma firma). A soma das quatro capacidades é o que estamos chamando, então, de Capacidades de Inovação da Empresa.
Para mim, além de ser uma aventura ímpar dessecar as empresas, é uma espécie de reencontro, de síntese, com meus estudos da capacidade tecnológica e da atividade de resolução de problemas. Parece ser bem coerente.
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Das Características da Inovação Brasileira
Em maio de 2014 essa primeira edição do projeto PRONEX chegou a termo. Visitamos 70 empresas e aplicamos um questionário estruturado para aproximadamente 1500 empresas da indústria gaúcha. É uma amostra e tanto. Raramente, no Brasil, salvo, claro, para os grandes centros de pesquisa (e.g. IBGE, IPEA), se teve tanto retorno e condições de entender, com profundidade, a real face da inovação das empresas industriais. Com isso, confesso, tudo ficou bem mais fácil de trabalhar e avançar a fronteira do conhecimento.
Em suma, como já referido anteriormente, a típica empresa industrial brasileira é uma micro ou pequena empresa familiar prestadora de serviços industriais baseada em setores de baixa ou média-baixa intensidade tecnológica que raramente desenvolvem novos produtos. Seu foco é operacional, em segmentos de baixo valor agregado, restando a elas depositarem suas “fichas” na capacidade gerencial.
Se olharmos com vagar, veremos que essa típica empresa é focada em operação e gestão, ou seja, as duas capacidades que melhor traduzem o conjunto de atividades internas e rotineiras de toda e qualquer empresa. Em outras palavras, é a primazia da organização sobre a firma. Na realidade, se o lado firma de toda empresa é seu produto e como ele chega no mercado, focar na produção (de produtos pré-determinados) e na gestão das atividades, pouco sobra para a empresa usar como diferencial na hora da transação. A empresa pode até ser organizada, mas, para ter sucesso, precisa ser mais do que isso. A empresa precisa ser uma firma organizada.
Nesse sentido, Jorge Tello-Gamarra, meu último doutorando a defender sua tese (em maio de 2013), buscou entender, justamente, a relação entre as capacidades de inovação “faltantes” no padrão predominante brasileiro: desenvolvimento e transação. A união da capacidade tecnológica com a capacidade transacional permite entender, diria eu, a essência da firma. Além da tese, um recente artigo (“Transactional capability: Innovation's missing link”) publicado em 2013 mesmo, sintetiza essa ideia.
Mas, muito da explicação para os problemas da indústria brasileira, está em sua própria origem, vocação e história. Como se não bastasse a base tecnológica da indústria nacional ser o que se chama de “low-tech”, por anos, as empresas estão (e continuam) “sentadas” nessa mesma base, reduzindo, paulatinamente, seu impacto no potencial de crescimento do país. Isso, talvez, mais do que a ausência de políticas macroeconômicas eficientes, seja uma boa e pouco divulgada forma de explicar o desenvolvimento pífio que vimos tendo nos últimos anos. Não é possível esperar que o mesmo tipo de produto, muitas vezes apenas levemente aprimorado, possa, ano após ano, continuar gerando mais e mais crescimento e desenvolvimento.
Alguns detalhes e maiores impressões sobre isso são, justamente, objeto do projeto de tese de minha aluna, parceira, grande braço-direito no NITEC e amiga, a Fernanda Reichert. Com ela, e nesse tema de low-tech, já publiquei algumas coisas interessantes, como por exemplo o artigo “Technological Capability's Predictor Variables” (2011) e, muito brevemente, o “Technological Capability and Firm Performance” (2014). E vem mais coisa por aí!
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Com tudo isso, não se quer dizer, muito ao contrário, que não há inovação nas empresas brasileiras. Há sim. Segundo os resultados do PRONEX, existiriam três tipos predominantes de atividades de inovação, desde a de resolução de problemas até a do departamento formal de P&D.
O primeiro tipo está diretamente ligado a esse perfil operacional recorrente. Como eu já havia mostrado, 20 anos atrás, na tese de doutorado, existe uma latente, persistente e reativa atividade informal de resolução problemas em empresas que, sobretudo, fazem parte de algum dos elos intermediários de diferentes cadeias de valor. Ela é, em suma, a essência de soluções, muitas delas realmente inovadoras, ligadas a processos produtivos e atividades operacionais correntes. É por conta dela que muitas empresas acabam encontrando nos programas de qualidade e produtividade eco para suas necessidades de solução e desempenho.
O segundo tipo saí desse perfil de empresa operacional e se debruça sobre empresas mais ligadas ao mercado final. São os clássicos produtos de consumo de varejo, geralmente produzidos por grandes empresas, onde a lógica se divide entre comercialização e gestão. Das novidades percebidas no mercado (novos produtos, novas embalagens, marcas e promoções) às novidades de coordenação de estruturas organizacionais complexas (integração, modelos de gestão, estratégia e governança corporativas), essas empresas garantem sobrevida e avanço.
Por fim, o terceiro tipo é o padrão clássico baseado na capacidade de desenvolvimento. É o mesmo tipo de empresa que se encontra, geralmente, nas estatísticas internacionais, baseadas em P&D, patentes, pessoal de nível superior e muita inovação tecnológica. Mas essas são, definitivamente, minoria no cenário brasileiro.
A partir desses tipos é possível traçar, então, um padrão de trajetória de evolução, o “caminho da inovação”. Um verdadeiro esforço de reconversão competitiva que é necessário para a indústria brasileira.
Não é possível imaginar que uma empresa que não inove se torne, da noite para o dia, numa inovadora tecnológica. Seu primeiro estágio é, sem sombra de dúvida, o do tipo de empresa inovadora baseada em operações e resolução de problemas. Somente depois disso é possível, e com crescimento, avançar no sentido de ampliar o poder de gestão e, principalmente, de comercialização, desenvolvendo estratégia, marcas e novos produtos. Com um mercado sólido, uma firma organizada pode, enfim, investir em pesquisa e desenvolvimento tecnológico.
Como fazer para entender as formas de colocar as empresas nesse processo de reconversão e trajetória de crescimento, agregação de valor, inovação e desenvolvimento?
Os Projetos mais Recentes
Entre 2012 e 2013, três novos projetos, todos eles de tiro mais curto do que o projeto PRONEX, entraram em lisa e ajudaram, justamente, a entender e aprofundar algumas alternativas de reconversão para as indústrias gaúcha e brasileira. Por vias diferentes,
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surgiram oportunidades de aprofundar o conhecimento a cerca de alguns setores de atividades econômicas.
O primeiro deles, “Desenvolvimento de uma Cadeia de Interfaces Tecnológicas e Inovação para Indústria Naval e Offshore Brasileira” (iniciado em 2012 com recursos do CNPq), visa ampliar o entendimento e avaliar os impacto das relações de fornecimento, produção e geração de valor e riqueza da nova onda de desenvolvimento do pólo naval no Rio Grande do Sul e, por tabela, no Brasil. Na realidade, a consolidação, por vias institucionais, de um setor deste porte aporta mais do que simplesmente uma nova atividade econômica para o estado. Por trás de sua implantação, é todo um novo arranjo de relações de pesquisa, desenvolvimento e cadeia de valor que se estabelece e permite dinamizar, não somente as empresas-chave instaladas, mas principalmente uma miríade de empresas, já existentes e com tecnologia correlata, que podem se tornar fornecedores. É que a chave de sua estrutura está no que estamos chamado de “interfaces tecnológicas”, ou seja, o conjunto de relações interfirmas que se estabelece segundo as fronteiras de conhecimento e tecnologia, muito mais do que a partir de meras relações comerciais. Esse é, sem sombra de dúvida, um modelo de projeto institucional a ser observado e, para outros segmentos, ser eventualmente replicado.
No âmbito desse projeto, meu aluno de doutorado, André Alves, muito bom de análise e de descobertas, está completamente embrenhado. Aliás, já fizemos uma das primeiras publicações internacionais sobre esse setor brasileiro no artigo “Technological Interfaces of the Brazilian Naval and Offshore Industry” (2014). E, na esteira dessa noção de dinâmica institucional, a Ariane Ávila, vinda direto de Rio Grande, cidade onde estão acontecendo as coisas, está fazendo sua dissertação.
O segundo projeto, "Caracterização e Dinâmica de APLs Selecionados do Rio Grande do Sul", em parceria com a Fundação de Economia e Estatística (FEE) e com a Agência Gaúcha para o Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), teve início em 2013 e deve se estender até 2015. Por meio de oficinas de trabalho com representantes locais, realizamos inserções em aglomerações selecionadas, de diferentes regiões do estado, com o intuito de caracterizar a estrutura básica de seu funcionamento. O levantamento de informações in loco e a identificação de gargalos e construção de soluções em conjunto com os participantes de cada aglomeração, permite estabelecer um plano de ação especifico que promova o seu desenvolvimento. Além de setores tradicionais na economia gaúcha, como móveis na Serra Gaúcha e máquinas e implementos agrícolas no Planalto, visitamos e interagimos com o combalido, mas não menos promissor, aglomerado de pedras, gemas e jóias na região de Soledade, e com o surpreendente pólo de equipamentos médicos em Pelotas.
Além de seu conteúdo e do aprendizado que a interação com os atores nos permite, um dado interessante desse projeto deve ser ressaltado. Ele reedita a parceria de que fizemos, entre 1997 e 2004, a ex-aluna e bolsista, hoje professora da Unisinos, Janaína Ruffoni e eu no desenvolvimento e aplicação desse método de oficinas. Com a adição da Fernanda Reichert na equipe, o sucesso do projeto é notório, comprovado pelo recorrente feedback positivo dos participantes, bem como dos parceiros. Consolidamos, assim, uma ferramenta efetiva de
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análise e construção de soluções de curto, médio e longo prazos para qualquer tipo de setor de atividade.
O terceiro projeto mais recente a ser ressaltado é um estudo horizontal com o setor de alimentos do Rio Grande do Sul. E, daí, saí, talvez, uma das grandes “sacadas” para a reconversão da indústria: passar a mirar o foco de suas atividades em produtos de mais alto valor agregado, aproveitando a baixa escala existente e – até mesmo para fugir da competição com os famigerados produtos chineses – potencializando a penetração em nichos mais específicos de mercado. Em meados de 2013, o NITEC, a partir de uma iniciativa da Márcia Barcellos, colega de DCA, parceira de pesquisa no Núcleo e, hoje, uma amiga, foi procurado pela AGDI e Centro das Indústrias do Estado do RS - CIERGS para desenvolver o projeto “Estruturação do Programa Gaúcho de Alimentos Premium”.
A indústria de alimentos no RS apresentou nos últimos anos uma perda de competitividade em relação às indústrias localizadas em outros Estados, o que levou a um processo de concentração da produção, enfraquecimento e até desaparecimento de empresas de porte médio. Paralelamente, cresce o número de micro e pequenos agronegócios familiares dedicadas a transformação dos produtos agropecuários, muitas deles seguindo tradições de características coloniais. Ora, concluímos que é justamente em uma especialidade, por exemplo, o “produto colonial”, ou então um produto orgânico, funcional ou mesmo gourmet que reside a chave para o sucesso futuro do setor. Geleias premium, queijos com denominação de origem, a “melhor carne do mundo”, bolachas tradicionais em embalagens modernas e criativas são, enfim, alguns dos exemplos de desenvolvimentos possíveis que podem colocar os produtos alimentares gaúchos (os quais, aliás, representam 10% de toda riqueza gerada no estado) em um outro patamar de agregação de valor e geração de riqueza.
Da Pesquisa à Sala de Aula
Mais do que simplesmente levar a firma e a inovação para a Administração, foi necessário encontrar um verdadeiro ajuste fino para difundir todos esses conhecimentos. Como eu já havia feito na pós-graduação, não foi diferente na graduação e em cursos de extensão.
Tenho sido responsável, nesses últimos 10 anos, por duas disciplinas no curso de Administração. Em uma delas, “organização da produção”, fui buscar seu “recheio” justamente nos anos de experiência e convivência com empresas do setor automotivo. Por em prática sua ementa, ilustrando com histórias e casos reais, assim como, com uma real simulação de fábrica (de carrinhos!), tem gerado uma boa empatia com os alunos e um sentimento de missão cumprida. Já na outra, “Ciência, Tecnologia e Produção”, bem de final de curso, para alunos da Administração e da Engenharia da Produção, trouxe toda aquela visão unificada de Economia e Administração, com foco na firma e na organização, para entender o processo de organização e gestão da atividade de inovação.
Em ambas disciplinas, além de tentar aliar ao máximo teoria e prática – até porque, sem teoria, não tem como entender, enfrentar e transformar a prática –, faço de tudo para que os alunos entrem, de verdade, nas empresas. Desde seus trabalhos individuais até trabalhos
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em grupos, todos os alunos são estimulados a lidar com situações reais de um ou mais empresas no exercício de suas atividades rotineiras.
O que tento fazer, todo santo dia de aula, é levar, para dentro da sala, informações, conhecimentos e aplicações que emergem diretamente de minhas diferentes experiências, com meus “laboratórios”. Seja a partir de um projeto de pesquisa, de um workshop ou de uma atividade de intervenção e consultoria, trato de garantir que os alunos tenham o mais atual e acurado pacote de experiências de aprendizado sobre o funcionamento das empresas.
Outras atividades didáticas interessantes acabam surgindo. São, geralmente, cursos curtos in company ou cursos de extensão. Como forma de resumi-los, o último curso de extensão que organizei, junto com o colega Fernando Ferrari Filho, foi justamente uma parceira da Escola de Administração e da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS com a Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul. O curso “Economia e Gestão Públicas Contemporâneas”, mais uma vez, buscou aliar Economia e Administração para entender um dos desafios modernos: a nova gestão pública.
IAMOT no Brasil: pela primeira vez no Hemisfério Sul
Todo esse esforço de pesquisa e desenvolvimento de conhecimento, de participação ativa na vida universitária e, principalmente, no dia a dia do NITEC/EA/UFRGS teve, por assim dizer (pelo menos, sob meu ponto de vista), o reconhecimento coroado em abril 2013 quando organizado e recebemos a 22a edição da Conferência da IAMOT (International Association on Management of Technology), realizada pela primeira vez em um país do Hemisfério Sul.
Tivemos 650 abstracts submetidos e recebemos a vista de 340 pessoas discutindo e apresentando resultados sobre gestão da tecnologia e da inovação no Brasil, nos países emergentes, no Mundo.
Uma das melhores edições da IAMOT de todos os tempos foi realizada pela equipe do NITEC, sob a coordenação operacional da Denise Barbieux, colocou o grupo todo definitivamente em um outro patamar internacional e abriu novas portas. Em outubro de 2015, organizaremos outra conferência internacional, o 16o Congresso da ALTEC (Asociación Latino-Iberoamericana de Gestión Tecnologica), com estimativa, desta vez, de receber em torno de 600 pessoas.
Vamos, lá! São esses desafios e conquistas que me estimulam a fazer sempre mais!
Do Presente para o Futuro
Hoje estou aqui. Professor Associado do DCA/EA/UFRGS, nível 4, Pesquisador 1-C do CNPq, tendo coordenado 27 projetos de pesquisa (média de 15 a 20 empresas por projeto, mais as 70 do PRONEX... os “meus laboratórios”), tanto os de bolsa de produtividade como
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aqueles de atendimento a editais, com mais dois já em pauta (o total de recursos angariados até hoje nos 27 projetos gira em torno de 2,1 milhões de reais4).
Já orientei 30 trabalhos de conclusão de curso e 53 alunos de iniciação científica, 44 alunos de mestrado, entre acadêmicos e profissionais, e 10 de doutorado. Estou orientando, atualmente, 1 TCC, 3 BICs, 1 BIT (Bolsista de Iniciação Tecnológica), 4 mestrandos e 2 doutorandos. Essa é, em suma essência, a base de nossa equipe no NITEC.
Já publiquei mais de 180 artigos em congressos, revistas e livros nacionais e internacionais e organizei eventos nacionais (Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica 2006 e 2008) e internacionais (Lean Summit 2002; IAMOT 2013). Fui coordenador do PPGA/EA/UFRGS uma vez e participei, em duas outras oportunidades, de sua Comissão de PG. Sou, desde 2010, coordenador do NITEC
E busco a trajetória para os meus próximos 20 anos de carreira!
Já, já, vamos continuar a busca pelos Caminhos da Inovação (agora, no final de 2014, haverá um novo edital do PRONEX). Desta feita, o objeto de pesquisa se deslocará da indústria para o campo. Entender a construção do valor e as relações entre os diferentes atores relevantes, da pesquisa científico-tecnológica ao ponto de venda, passando pela produção processamento e beneficiamento é fundamental para identificar as características e os padrões de inovação nos diferentes segmentos do agronegócio. Será um desafio e tanto, afinal de contas é daí que emergem, respalda por décadas de vocação e história, muito da riqueza social e econômica de nosso estado e país!
Quero continuar fazendo do NITEC um centro de excelência internacional. Já temos, hoje, uma bela equipe, com professores, alunos e bolsistas, sendo que todos têm frequentado excelentes universidades fora do Brasil. Nossa reputação já está consolidada, tanto que temos firmado, cada vez mais, parcerias nos quatro cantos do mundo, inclusive para a organização de eventos científicos de grande porte, como foi o IAMOT 2013 e como será o ALTEC 2015.
Mais do que isso, quero continuar participando da construção de uma Escola de Administração cada vez mais focada na pesquisa de excelência, na formação de pessoal de alto nível e, principalmente, como um elo cada vez mais ativo de ligação com a sociedade.
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!4 As fontes de recursos se dividem, mais ou menos, assim: 2 anos como recém-doutor CNPq 1994-1996 = R$100.000; 10 anos de pesquisador 2 CNPq 1998-2006 = R$120.000; 6 anos de pesquisador 1 CNPq 2006-2012 = R$140.000; CARS 1998 = R$300.000; PRONEX 2010-1014 = R$400.000; 3 projetos FAPERGS = R$200.000; 4 projetos universal nível A = R$100.000; 1 projeto universal nível C = R$80.000; 57 BIC’s (em média 3/ano) = R$290.000; Projeto Alimentos Premium = R$200.000; Projeto APL’s = 190.000, o que perfaz, aproximadamente, R$2.100.000 em projetos (sem contar cursos captados!) em 20 anos de carreira.
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3. INDICADORES DE TRAJETÓRIA ACADÊMICA
As informações e documentos constantes deste Memorial seguem as orientações encontradas nos ofícios emitidos pelo DCA/UFRGS e relativos ao Processo Avaliativo para Promoção à Classe E - Professor Titular em Administração.
Para cada um dos itens constantes nas referidas orientações: I – reconhecimento e liderança acadêmica, II – geração de conhecimento, III – formação de recursos humanos, IV – atividades administrativas e outros, foi alocada uma seção:
- Indicadores de reconhecimento e liderança acadêmica: seção 3.1 (subseções de 3.1.1 a 3.1.9);
- Indicadores de geração de conhecimento: seção 3.2 (subseções de 3.2.1 a 3.2.14);
- Indicadores de formação de recursos humanos: seção 3.3 (subseções de 3.3.1 a 3.3.7);
- Atividades administrativas e outros: seção 3.4 (subseções 3.4.1 e 3.4.2). Os comprovantes para as informações seguem duas regras:
1. informação constante do Relatório de Atividades Docentes (referido como RAD), documento oficial emitido por certificação digital; e
2. atestados e outras formas de comprovação para todas atividades não constantes no RAD.
A seguir, consta um resumo quantitativo por tipo de indicador.
3. INDICADORES DE TRAJETÓRIA ACADÊMICA NÚMERO
3.1. RECONHECIMENTO E LIDERANÇA ACADÊMICA 3.1.1. Participação em órgãos de fomento e em comissões em
nível nacional e internacional 1 3.1.2. Participação em diretorias e conselhos de sociedades científicas nacionais e internacionais 15 3.1.3. Coordenação de eventos científicos de âmbito nacional e internacional 5 3.1.4. Participação em bancas de concursos em outras universidades no país e exterior 2 3.1.5. Participação em banca de doutorado em outras universidades do país e do exterior 6 3.1.6. Participação em banca de mestrado em outras universidades do país e do exterior 9 3.1.7. Participações em comitês editoriais de periódicos de âmbito nacional e internacional 3
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3.1.8. Coordenação de projetos colaborativos envolvendo pesquisadores de diversas instituições, inclusive de âmbito nacional 5 3.1.9. Bolsa de produtividade do CNPq, Distinções Acadêmicas de reconhecimento Internacional 11
3.2. GERAÇÃO DE CONHECIMENTO 3.2.1. Livros publicados no país 4
3.2.2. Capítulos de livros publicados no país 7 3.2.3. Capítulos de livros publicados no exterior 4 3.2.4. Artigos completos publicados em periódicos indexados no país 23 3.2.5. Artigos completos publicados em periódicos indexados no exterior 12 3.2.6. Artigos completos publicados em anais de conferencias no país 55 3.2.7. Artigos completos publicados em anais de conferencias no exterior 49 3.2.8. Artigos resumidos publicados em anais de conferencias no país 4 3.2.9. Artigos resumidos publicados em anais de conferencias no exterior 15 3.2.10. Apresentações de palestras e trabalhos convidados no país e no exterior 134 3.2.11. Captação de recursos financeiros significativos em projetos acadêmicos ou de interação com a sociedade 10 3.2.12. Coordenação de grupo de pesquisa (local a uma instituição acadêmica) 1 3.2.13. Parâmetro h, conforme consulta ao Web of Science (Google Academic) 13 3.2.14. Número de citações, conforme consulta ao Web of Science (Google Academic) 536
3.3. FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 3.3.1. Ensino de graduação 54
3.3.2. Ensino de pós-graduação strictu-sensu 60 3.3.3. Ensino em cursos de especialização e extensão 57
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3.3.4. Orientação de alunos de graduação (iniciação cientifica, trabalhos de conclusão, monitoria, estágios)
31 TCC 57 BIC
3.3.5. Orientação de alunos de mestrado 48 3.3.6. Orientação de alunos de doutorado 12 3.3.7. Outros não previstos pelo Departamento 15
3.4. ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS E OUTROS 3.4.1. Cargos de chefia de departamentos e coordenação de
cursos, programas de pós-graduação e de outras comissões (pesquisa, extensão) dentro da Universidade. 13 3.4.2. Participação em órgãos colegiados no nível das unidades, centros e departamentos, não cumulativos com cargos de Chefia e Direção 4
O quadro a seguir apresenta a lista de seções correspondentes a esses indicadores de trajetória acadêmica segundo a Planilha de Indicadores e Valores constante no Anexo I do Edital 01/2014, referente ao Processo Avaliativo para a Promoção à Classe E – Professor Titular.
Planilha de Indicadores e Valores
constante no Anexo I do Edital 01/2014 Seções para consulta dos Documentos
Comprobatórios do Memorial
I. ATIVIDADES DE ENSINO Atividade de ensino (no nível de graduação
e de pós-graduação stricto sensu) RAD, 3.3.1, 3.3.2 e 3.3.3 Atividade de orientação (pós-doutorado, doutorado, mestrado, extensão, iniciação científica e trabalhos de conclusão de curso de graduação) RAD, 3.3.4 a 3.3.7 II. ATIVIDADES DE PESQUISA E EXTENSÃO Artigos completos publicados em periódicos indexados RAD, 3.2.4 e 3.2.5 Publicações (Livros e capítulos de livros publicados com corpo editorial, e trabalhos completos publicados em anais de eventos)
RAD, 3.2.1, 3.2.2, 3.2.3, 3.2.6 e 3.2.7
Bolsa de Produtividade em Pesquisa ou Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora 3.1.9 Liderança de grupos de pesquisa ou extensão 3.2.12
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Coordenação de projeto de pesquisa, extensão e/ou desenvolvimento tecnológico e inovação 3.1.3, 3.1.8 e .3.2.11 Participação em bancas de mestrado e/ou doutorado 3.1.5 e 3.1.6 Recebimento de comendas e premiações advindas do exercício de atividades acadêmicas 3.1.9 Participação em atividades editoriais e/ou arbitragem de produção intelectual 3.1.1, 3.1.2 e 3.1.7 III. AVALIAÇÃO Avaliação do docente pelos discentes, por atividade de ensino desenvolvida no interstício de avaliação (Utilizar a avaliação na escala de 0 a 5 da PROGESP. A pontuação final deste bloco é o resultado da média aritmética simples das avaliações do docente nas disciplinas lecionadas durante o interstício, multiplicada por (2) dois)
RAD
IV. GESTÃO ACADÊMICA RAD, 3.4.1 e 3.4.2 Direção de Unidade Participação em órgãos colegiados centrais Chefia de Órgão Auxiliar Chefia de Departamento Coordenação de Comissão de Graduação Coordenação de Comissão de Pós-Graduação Coordenação de Comissão de Extensão Coordenação de Comissão de Pesquisa Coordenação ou membro de Núcleo Docente Estruturante (NDE) Coordenação ou membro de Núcleo de Avaliação da Unidade (NAU) Participação em órgãos colegiados da Unidade Outras atividades administrativas (coordenação de área) Outras comissões ad hoc
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3.1. RECONHECIMENTO E LIDERANÇA ACADÊMICA 3.1.1. Participação em órgãos de fomento e em comissões em nível nacional
e internacional
Tipo de participação Ano Instituição Nacional/ Internacional
113 Consultorias Ad Hoc CNPq 2001-Atual CNPq Nacional
3.1.2. Participação em diretorias e conselhos de sociedades científicas
nacionais e internacionais
Tipo de participação Ano Instituição Nacional/ Internacional
Membro de Comitê Assessor - INSPERCOM 2014
Instituto Peruano de Competitividad -
INSPERCOM Internacional
Membro do Conselho Executivo – ALTEC 2014-2015
Asociación Latino-Iberoamericana de
Gestión Tecnológica - ALTEC
Internacional
Membro do Conselho Executivo – IAMOT
2012 - 2014
IAMOT (International Association for Management of
Technology)
Internacional
Membro do Comitê Científico - ALTEC 2011
Asociación Latino-Iberoamericana de
Gestión Tecnológica - ALTEC
Internacional
Membro da Comissão para implantação do "Parque Científico e Tecnológico da UFRGS".
2009-Atual UFRGS Nacional
Coordenação da Divisão CGT – Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação. XXXII ENANPAD
2008 ANPAD Nacional
Coordenação da Divisão CGT – Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação. XXXI ENANPAD
2007 ANPAD Nacional
Membro da Comissão Científica Organizadora 2007
Instituto Franco Brasileiro de
Administração de Empresas – IFBAE
Nacional
Coordenação da Divisão CGT – Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação. 30 anos ENANPAD
2006 ANPAD Nacional
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Membro do Comitê Científico - ALTEC 2005
Asociación Latino-Iberoamericana de
Gestión Tecnológica - ALTEC
Internacional
Coordenação da Divisão CGT – Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação. XXIX ENANPAD
2005 ANPAD Nacional
Conselheiro Associação Nacional de MBA. 2004-Atual ANAMBA Nacional
Comitê Científico – Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica XXII
2002 ANPAD Nacional
Comitê Científico – Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica XXI
2000 ANPAD Nacional
Membro do Comitê Executivo da REAd
1999- Atual READ Nacional
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3.1.3. Coordenação de eventos científicos de âmbito nacional e internacional
3.1.4. Participação em bancas de concursos em outras universidades no país
e exterior
Tipo de participação Ano Instituição Nacional/ Internacional
Coordenador da Conferência (ALTEC 2015 – Chair) 2014-2015
Asociación Latino-Iberoamericana de Gestión
Tecnológica - ALTEC Internacional
Coordenador da Conferência (IAMOT 2013 – Chair) 2012-2013
International Association for Management of
Technology Internacional
Coordenador Executivo 2008 XXV Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica –
Evento do ANPAD Nacional
Coordenador Executivo 2006 XXIV Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica –
Evento do ANPAD Nacional
Coordenador do Lean Summit 2002 Lean Institute Nacional
Membros da Banca Tipo Univ. Ano
ZAWISLAK, PA; BADEJO, MS; RÉVILLION, JP; HERNANDEZ, CP
Comissão Examinadora para Seleção de Professor Substituto FURG 2011
ZAWISLAK, PA; BALESTRO, M; VARGAS, ER;
Concurso Público para Professor Adjunto FACE/UnB 2008
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3.1.5. Participação em banca de doutorado em outras universidades do país
e do exterior
Membros da Banca Aluno Tese Univ. Ano
ZAWISLAK, PA; QUADROS, RC; FURTADO, AT; QUEIROZ, SRR; ALVES FILHO, AG
Rubia Auxiliadora Constância Quintão
Implicações das Atividades Tecnológicas de Subsidiárias de Multinacionais para a Constituição de Capacidades Inovativas de Fornecedores na Indústria Automotiva Brasileira
UNICAMP 2008
ZAWISLAK, PA; SBRAGIA, R; KRUGLIANSKAS, I; CAMPANÁRIO, MA; CUNHA, JC
Márcia May Gomel
O papel da capacitação tecnológica no desempenho exportador da indústria brasileira de software
USP 2006
ZAWISLAK, PA; GARCIA, RC.; CARIO, SAF.; FURTADO, JMP.; PASCHOAL, JOA.
Gabriela Scur da Silva
Geração e difusão de conhecimento em sistemas locais de produção.
USP 2006
ZAWISLAK, PA; ZILBOVICIUS, M; SALERNO, MS; MARX, R; RACHID, A
Thaise Graziadio
Estudo Comparativo entre Fornecedores de Componentes Automotivos de Plantas Convencionais e Modulares
USP 2004
ZAWISLAK, PA; CARLEIAL, LMF; SEGRE, LM; ARAÚJO, SMP; CIPOLLA, FP
Maria Lucia Figueiredo Gomes de Meza
Trabalho qualificado e competência: um estudo de caso da indústria automotiva paranaense
UFPR 2003
ZAWISLAK, PA; GABRIELLI, JS; OLIVEIRA, N; TEIXEIRA, F; TIGRE, P.
Nilton Vasconcelos Junior
Políticas Públicas e Emprego na Indústria Automotiva Brasileira
UFBA 2002
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3.1.6. Participação em banca de mestrado em outras universidades do país e
do exterior
Membros da Banca Aluno Dissertação Univ. Ano
ZAWISLAK, P. A.; VIEIRA, L. M.; BARCELLOS, M. D.; BITENCOURT, C. C.; TEIXEIRA, R..
Guilherme Rodrigues Oliveira
O Papel da Regulação na Cadeia de Suprimentos de Alimentos funcionais
UNISINOS 2013
ZAWISLAK, P. A; RUFFONI, J. P.; LELIS, M.; LARA, F. M..
Daniele Mello Benedet
Uma Proposta de Análise da Capacidade de Inovação da Firma a partir de Estudos de Caso em Agroindústrias da Região dos Campos de Cima da Serra- Rio Grande do Sul
UNISINOS 2013
ZAWISLAK, P. A.; LOPES, F. D.; BALDI, M..
Renato Brito de Castro
Redes Interorganizacionais e Inovação: O Caso do Pólo Joalheiro de Belém
UFRN 2008
ZAWISLAK, P. A.; LOPES, F. D.; BALDI, M..
Alice Rocha
Relações Interorganizacionais e Confiança no Setor de Carcinicultura: Um Estudo de Caso na Camanor Produtos Marinhos
UFRN 2008
ZAWISLAK, P. A.; OLIVEIRA, M.; OLIVEIRA, L. R..
Maurício Gasparote
Avaliação do modelo cobit de governança em TI para arranjos produtivos locais: Estudo de caso no setor coureiro calçadista do vale dos sinos
PUCRS 2006
ZAWISLAK, P. A.. Simone de Araújo Goes Assis
O pensamento pedagógico industrial brasileiro: o caso ES-empreendedor
UnB 2006
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ZAWISLAK, P. A.. Camile Magalhães Souza
Os fatores que influenciam a consolidação das redes e cooperação interempresarial
UFBA 2005
ZAWISLAK, P. A.; BÉRNI, D. Á.; ARAÚJO, N. C. M.; BALARINE, O..
Alexander Alves de Messias
Estratégia Empresarial e Inovação Tecnológica: Um Estudo Sobre as Pequenas e Médias Empresas na Indústria Mecânica de Caxias do Sul
PUCRS 2002
ZAWISLAK, P. A.. Reinaldo Diogo Luz
Gestão do Processo de Desenvolvimento de Produtos: um Estudo no Setor de Autopeças Brasileiro
UFRJ 2002
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3.1.7. Participações em comitês editoriais de periódicos de âmbito nacional e internacional
Tipo de participação Ano Nome do Periódico Nacional/ Internacional
Membro do Conselho Editorial 2001 - Atual Revista Eletrônica de Administração - READ Nacional
Membro do Conselho Editorial 2005 - Atual Economia e Gestão Nacional
Membro do Conselho Editorial 2002-Atual Coleção Gestão Nacional
3.1.8. Coordenação de projetos colaborativos envolvendo pesquisadores de
diversas instituições, inclusive de âmbito nacional
Função Titulo do projeto Instituições Envolvidas
Período de
execução
Órgão de fomento
Coordenador
Estudo de Aglomerações Produtivas do Rio Grande do Sul - Caracterização e Análise sob a
Perspectiva de APLS
FEE UNISINOS 2013-2015 AGDI
Coordenador Estruturação do Programa Gaúcho de Alimentos Premium
FIERGS CIERGS 2013-2014 AGDI
Coordenador
Desenvolvimento de uma Cadeia de Interfaces Tecnológicas e
Inovação para Indústria Naval e Offshore Brasileira
UFPE FURG 2012-2015 CNPq
Coordenador Caminhos da Inovação na Indústria Gaúcha
PUCRS UNISINOS
UCS 2010-2014 CNPq
Coordenador Estudo da Cadeia Automotiva do RS - CARS 2002
FIERGS IGEA
SENAI/RS SIMECS
2000 - 2002
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3.1.9. Bolsa de produtividade do CNPq, Distinções Acadêmicas de reconhecimento Internacional
Distinções acadêmicas e Prêmios Período Instituição
Prêmio ANPAD Administração de Ciência e Tecnologia 1997 ANPAD
Prêmio ANPAD Administração de Ciência e Tecnologia 2000 ANPAD
Prêmio de honra ao mérito de melhor trabalho apresentado no XXII Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica
2002 PGT/USP
Prêmio FAPERGS Pesquisador Destaque em Tecnologia 2002 FAPERGS
Tipo de bolsa Período Instituição
Bolsista de Produtividade em Pesquisa 1C 2011-2015 CNPq Bolsista de Produtividade em Pesquisa 1D 2008-2011 CNPq Bolsista de Produtividade em Pesquisa 2 2005-2008 CNPq Bolsista de Produtividade em Pesquisa 2 2003-2005 CNPq Bolsista de Produtividade em Pesquisa 2 1999-2003 CNPq Bolsista de Produtividade em Pesquisa 2B 1996-1998 CNPq Bolsista de Produtividade em Pesquisa 2C 1994-1996 CNPq
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3.2. GERAÇÃO DE CONHECIMENTO 3.2.1. Livros publicados no país
Autor Livro Publicação Ano Comprovante
TROTT, PAUL; CUNHA, P.; BECKER, E.; PERIZZOLO, G.; RODRIGUES, S.; ZAWISLAK, P. A.
Gestão da Inovação e Desenvolvimento de Novos Produtos Bookman 2012 RAD
ZAWISLAK, P. A. (Org.)
Resumo dos Trabalhos - XXV Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica - Inovação, Cultura e Empreendedorismo
Brasília: ANPAD 2008 RAD
ZAWISLAK, P. A. (Org.)
Inovação em Redes & Redes de Inovação. Resumo dos Trabalhos XXIV Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica
Gramado: ANPAD 2006 Impresso
ZAWISLAK, P. A.
Diagnóstico Automotivo - A Plataforma Tecnológica da Cadeia Automotiva do RS
Porto Alegre: NITEC/PPGA/UFRGS
1999 RAD
3.2.2. Capítulos de livros publicados no país
Autor Capítulo Livro Ano Comprovante
ZAWISLAK, P. A. ; MARINS, L. M.
A Atividade de Inovação e sua Mensuração em Firmas de Economias Emergentes: contribuições para uma Medida Geral de Inovação
Inovação e Criatividade nas Organizações 2013 RAD
VARGAS, E. R. ; ZAWISLAK, P. A.
A Dinâmica da Inovação em Serviços Hospitalares
Inovação em Serviços Intensivos em Conhecimento
2007 RAD
ZAWISLAK, P. A. ; RUAS, R. L.
A Externalização Produtiva no Complexo Calçadista do RS: impactos sobre o emprego e a qualificação
Novas Tramas Produtivas. Uma discussão teórico-metodológica
2005 RAD
ZAWISLAK, P. A.
Economia das Organizações e a Base para o Pensamento Estratégico
Handbook de Estudos Organizacionais. Ação e Análise Organizacionais
2004 RAD
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ZAWISLAK, P. A. ; RUFFONI, J. P. ; VIEIRA, C. R. B.
A Constituição de Sistemas Locais de Inovação e Produção no Rio Grande do Sul: uma análise das redes de empresas de conservas, moveleiras, de máquinas e implementos agrícolas e de autopeças
Programa de Apoio aos Sistemas Locais de Produção: a construção de uma política pública no RS
2002 RAD
ZAWISLAK, P. A. ; MELO, A. A.
A Indústria Automotiva no Rio Grande do Sul: impactos recentes e alternativas de desenvolvimento
Indústria Automotiva a nova geografia do setor produtivo
2002 RAD
ZAWISLAK, P. A.
A Inovação No Setor Calçadista Brasileiro: Um Exemplo de Atividade de Resolução de Problemas
COMPLEXO CALÇADISTA EM PERSPECTIVA: TECNOLOGIA E COMPETITIVIDADE
1995 Impresso
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3.2.3. Capítulos de livros publicados no exterior
Autor Capítulo Livro Ano Comprovante
ZAWISLAK, P. A. ; CASTRO-LUCAS, C. ; SOUZA, E. C. L.
R&D, Entrepreneurship and Innovation in Brazil: Where is the missing link?
Management of Technology Innovation ande Value Creation
2008 RAD
ZAWISLAK, P. A. ; VIEIRA, C. R. B.
New Trends in Automotive Supply: The General Motors Case in Rio Grande do Sul
Management of Technology: Growth through Business, Innovation and Entrepreneurship
2003 RAD
ZAWISLAK, P. A. ; DAGNINO, R.
Technological Demands: a simplified identification method for industrial sectors in Brazil
Management of Technology, Sustainable Development and Eco-Efficiency
1998 RAD
ZAWISLAK, P. A.
Trajectories of Innovative Activity in Two Contrasted Brazilian Industries: Aeronautics and Footwear
Technology Management in a Changing World 1996 Impresso
3.2.4. Artigos completos publicados em periódicos no país
Autoria e título Periódico/Ano Qualis Citações
Comprovante Scopus
Google Acadêmico
ZAWISLAK, P. A.; ZEN, A. C.; FRACASSO, E. M.; REICHERT, F. M.; PUFAL, N. A. Types of Innovation in Low-technology Firms of Emerging Markets: An Empirical Study in Brazilian Industry.
RAI. Revista de Administração e Inovação, v. 10, n. 1, p. 212-231,
2013.
A2 1 RAD
CARVALHO JR, José Mário de ; SILVA, Karen Menger da ; ZAWISLAK, P. A. . Estratégia de Inovação: o caso da Muri Linhas de Montagem.
RAUSP. Revista de
Administração, v. 43, p. 152-
162, 2008.
B1 - 2 RAD
SILVA, Karen Menger da ; ZAWISLAK, P. A. . O processo de desenvolvimento de produtos: um estudo de casos de três empresas fornecedoras da Cadeia Automotiva do Rio Grande do Sul.
RAC Eletrônica (Online), v. 1, p. 51-65, 2007.
A2 - - RAD
ZAWISLAK, P. A. ; BOEHE, Dirk . Influências Ambientais e Inovação de Produtos: Estudo de Casos em Subsidiárias de
RAC. Revista de
Administração Contemporânea,
A2 - 9 RAD
! 54!
Multinacionais no Brasil. v. 11, p. 97-117, 2007.
ZAWISLAK, P. A. ; VARGAS, Eduardo Raupp . Inovação em Serviços no paradigma da economia do aprendizado: a pertinência de uma dimensão espacial na abordagem dos sistemas de inovação.
RAC. Revista de
Administração Contemporânea, Curitiba, v. 10, n.1, p. 139-159,
2006.
A2 - 26 RAD
MELO, Aurélia Adriana ; ZAWISLAK, P. A. . Organização produtiva na indústria automotiva no sul do brasil: as relações entre os compromissos de governança de fornecedores e compradores e a criação de novas competências..
REAd. Revista Eletrônica de
Administração, Porto Alegre, v. 11, n.2, 2005.
B3 - 1 RAD
VARGAS, Eduardo Raupp ; ZAWISLAK, P. A. . Abordagem funcional e as lógicas de inovação em serviços: desenvolvendo uma análise não-tecnicista do serviço hospitalar..
Revista de Ciências da
Administração (CAD/UFSC), Florianópolis, v. 7, n.14, p.
177-197, 2005.
B1 - - RAD
ZAWISLAK, P. A. ; KAPPEL, Cláudia ; RUFFONI, Janaína Passuello . Sistema local de inovação e produção: uma proposta para o setor têxtil do Rio Grande do Sul.
Bahia Análise & Dados,
Salvador, v. 14, n.4, p. 793-805,
2005.
B5 - - RAD
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A2 - 17 Impresso
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3.2.5. Artigos completos publicados em periódicos no exterior
Autoria e título Periódico/Ano Qualis Citações Comprovante
Scopus Google Acadêmico
REICHERT, F. M. ; ZAWISLAK, P. A.
Journal of Technology Management & Innovation,
2014
A2 Impresso
ZAWISLAK, P. A. ; ALVES, A. C.!Technological interfaces of the Brazilian naval and offshore industry
Journal of Technology Management & Innovation, v. 9, n. 2, p.
187-198, 2014
A2 RAD
ZAWISLAK, P. A. ; ALVES, A. C. ; TELLO, Jorge ; BARBIEUX, D. ; REICHERT, F. M. Influences of the Internal Capabilities of Firms on their Innovation Performance: A Case Study Investigation in Brazil
International Journal of
Management, v. 30, n. 1, p.
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A2 4 13 RAD
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ZAWISLAK, P. A. ; PADULA, Antônio Domingos ; DALMARCO, G. ; DEWES, Mariana de Freitas . Universities Intellectual Property: Path for Innovation or Patent Competition?.
Journal of Technology Management & Innovation, v. 6, p. 159-170, 2011.
A2 5 6 RAD
ZAWISLAK, P. A. ; MARQUES, Luis Fernando ; ESTEVES, Priscila Silva ; RUBLESCKI, Fernanda B. . Technological Trajectories and Multidimensional Impacts
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And Innovation, v. 3, p. 17-30,
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Journal Of Technology Management
And Innovation, v. 2, p. 44-54,
2007.
A2 - 6 Impresso
3.2.6. Artigos completos publicados em anais de conferências no país
Autor Título Evento Ano Comprovante
POJO, S.; VIDAL, V.; PROVENZANO, C.; ZAWISLAK, P.
A.
Two Approaches about Innovation: For the Academy and for the
Companies IAMOT 2013 2013 RAD
ZAWISLAK ET AL.
The Different Innovation Capabilities of the Firm: Further
Remarks upon the Brazilian Experience
IAMOT 2013 2013 RAD
! 59!
REICHERT, ZAWISLAK E PUFAL
Os 4Ps Da Capacidade Tecnológica – Uma Análise De Indicadores De Medição
XXVII Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica
2012 RAD
ZEN ET AL
Types Of Innovation In Low-Technology Companies Of Emerging Markets: Na Empirical Study In Brazilian Industry
XXVII Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica
2012 RAD
BARBIEUX ET AL
Who Is The Boss? A Influência Da Posição Na Cadeia Produtiva No Desenvolvimento De Novos Produtos
XXVII Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica
2012 RAD
DALMARCO ET AL.
Fluxo de Conhecimento na Interação Universidade-Empresa: uma abordagem complementar
XXXVI EnANPAD, 2012 2012 RAD
MARQUESAN ET AL.
O Peso Dos Ativos Específicos Na Diferenciação Das Firmas Que Compõem O Setor Hoteleiro De Porto Alegre: Uma Análise Exploratória À Luz Da Economia Dos Custos De Transação
XXXV EnANPAD, 2011 2011 RAD
DALMARCO E ZAWISLAK
Fluxo de Conhecimento em Setores Inovadores: Como a interação universidade empresa na Holanda pode ajudar a identificar a inovação no Brasil?
XXXV EnANPAD, 2011 2011 RAD
NEUTZLING ET AL.
Capacidades empreendedoras e coordenadoras de empresas incubadas : um estudo no Centro de Empreendimento de Informática da UFRGS (CEI)
Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais
2011 RAD
MARINS E ZAWISLAK
O desempenho inovativo de sete firmas brasileiras à luz de um conjunto de novos indicadores de inovação
XXXIV EnANPAD, 2010 2010 RAD
ZAWISLAK ET AL.
Desenvolvendo o Conceito Mix de Coordenação como Estrutura de Governança Alternativa para Multinacionais de Economias Emergentes
V Encontro Regional de Comércio Exterior e I Fórum de Pesquisa em Internacionalização, 2008.
2008 RAD
ZAWISLAK ET AL.
Inovação, Curva-S e as Ações da Firma: Impressões e Avanços a partir do setor de videogames no Japão
V Encontro Regional de Comércio Exterior e I Fórum de
2008 RAD
! 60!
Pesquisa em Internacionalização, 2008.
ZAWISLAK Rumo ao conceito de Mix de Coordenação: Inovação e Integração
XXV Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, 2008.
2008 RAD
ZAWISLAK Contribuições para uma medida geral de inovação
XXXII EnANPAD, 2008 2008 RAD
ZAWISLAK Rumo a um Modelo de Expectativa e Potencial de Inovação
XXXI EnANPAD, 2007 2007 RAD
SCHERER E ZAWISLAK
Trajetória de Crescimento em Redes de Cooperação: Limites-Inovação-Desenvolvimento
XXXI EnANPAD, 2007 2007 RAD
ZAWISLAK ET AL. Towards a New Regulatory Agenda for Nanotechnology in Brazil
XXIV Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, 2006.
2006 RAD
ZAWISLAK ET AL. Condicionantes de Sucesso em Cadeias Integradas na Indústria Automotiva
XXIV Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, 2006.
2006 RAD
ZAWISLAK E SILVA
A formação e evolução de redes de desenvolvimento de produtos: em busca de um modelo conceitual
XXIV Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, 2006.
2006 RAD
ZAWISLAK ET AL. O Que Condiciona o Sucesso nas Relações Integradas entre Clientes e Fornecedores?
XXX EnANPAD, 2006 2006 RAD
ZAWISLAK ET AL.
As Alianças Estratégicas Transnacionais: fator de competitividade das economias emergentes
3º Congresso do IFBAE, 2005. 2005 RAD
ZAWISLAK E SILVA
Os desafios do desenvolvimento integrado de produtos : um estudo de três empresas fornecedoras da cadeia automotiva gaúcha
Congresso Brasileiro de Gestão de Desenvolvimento de Produto
2005 RAD
BOEHE E ZAWISLAK
Os papéis subsidiárias brasileiras na estratégia de inovação de empresas multinacionais estrangeiras
Seminario de Gestión Tecnológica - Asociación Latino-Iberoamericana
2005 RAD
! 61!
de Gestión Tecnológica, 2005.
LACERDA E ZAWISLAK
Modularidade e inovação em estruturas organizacionais
Seminario de Gestión Tecnológica - Asociación Latino-Iberoamericana de Gestión Tecnológica, 2005.
2005 RAD
LACERDA E ZAWISLAK
Buyer-Supplier integration and new forms of governance in the automotive industry
Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais
2005 RAD
ZAWISLAK, MARODIN E SEFIDVASH
Sistema de produção e inovação na indústria de base florestal
ENEGEP, 2005 2005 RAD
ZAWISLAK, P. A. Integração e Agregação de Valor em Cadeias de Valor: uma Investigação na Indústria Petroquímica Brasileira
XXIX EnANPAD, 2005 2005 RAD
ZAWISLAK ET AL. Sistema de Produção e Inovação na Indústria de Base Florestal
XXV Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 2005.
2005 RAD
VARGAS E ZAWISLAK
Sistemas Multifuncionais de Inovação: a proposição de um marco teórico para o estudo da inovação em setores de serviços
XXVIII EnANPAD, 2004 2004 RAD
MELO E ZAWISLAK
Para uma melhor caracaterização das relações de cooperação entre clientes e fornecedores
XXVIII EnANPAD, 2004 2004 RAD
PASQUALINI E ZAWISLAK
Proposta de Modelo de Implantação da Produção Enxuta na Construção Habitacional
SIMPOI 2004 2004 RAD
ZAWISLAK ET AL.
Primeiros Passos da Implementação da Mentalidade Enxuta em Empresa Fornecedora do Setor Automotivo: em busca de redução de desperdícios e ganhos de eficiência - Aceito para publicação
SIMPOI 2004 2004 RAD
VARGAS E ZAWISLAK
Elementos Teóricos para Análise da Inovação em Serviços
XXIII Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, 2004.
2004 RAD
! 62!
SILVA E ZAWISLAK
O Processo de Desenvolvimento de Produtos: o Estudo de Casos de Empresas da Cadeia Automotiva do Rio Grande do Sul - Aceito para publicação
XXIII Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, 2004.
2004 RAD
MELO ET AL.
Cooperação ou Coordenação com Parceria? Uma Reflexão Sobre as Relações Entre Empresas na Indústria Automotiva Gaúcha
XXIII Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, 2004.
2004 RAD
BOEHE E ZAWISLAK
O Ambiente e a Inovação em Subsidiárias de Empresas Multinacionais - Aceito para publicação
XXIII Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, 2004.
2004 RAD
DEWES ET AL. Nano, Bio, Info e Cognis - Novas Tecnologias e Novos Valores
XXIII Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, 2004.
2004 RAD
TREZ ET AL.
Uma Análise Comparativa entre Indicadores de Desenvolvimento Tecnológico e de Crescimento Econômico para Grupo de Países - Aceito para publicação
XXIII Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, 2004.
2004 RAD
NARDI ET AL. Estratégia de Inovação: o caso da Muri Linhas de Montagem
XXVII EnANPAD, 2003 2003 RAD
BOEHE E ZAWISLAK
Evolução das Capacidades Tecnológicas de Subsidiárias de EMNs da Adaptação de Produtos Forâneos para Responsabilidades Globais em P&D
XXVII EnANPAD, 2003 2003 RAD
ZAWISLAK ET AL. A Produção Enxuta Aplicada ao Mcdonald´s SIMPOI 2003 2003 RAD
LACERDA E ZAWISLAK
Manufatura enxuta : o caso da General Motors em Gravataí/RS.
SIMPOI 2003 2003 RAD
ZAWISLAK, P. A. Modelo de Gestão para Alianças Estratégicas para PMEs
XXII Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, 2002.
2002 RAD
VARGAS E ZAWISLAK
Inovação em Serviços: Casos de Hospitais Porto-Alegrenses
XXII Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, 2002.
2002 RAD
! 63!
ZAWISLAK E BOEHE
Estratégias de P&D em Subsidiárias Brasileiras de Empresas Globais
XXII Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, 2002.
2002 RAD
ZAWISLAK E MELO
A indústria automobilística no Rio Grande do Sul: impactos recentes e alternativas de desenvolvimento no ST
ANPOCS, 2001. 2001 RAD
ZAWISLAK E RUFFONI
Sistema Local de Inovação e Produção: uma alternativa para o desenvolvimento tecnológico de setores tradicionais
XXV EnANPAD, 2001 2001 RAD
ZAWISLAK E LIMA
Cadeia automotiva do Rio Grande do Sul : considerações sob a ótica da produção enxuta
ENEGEP 2001 RAD
ZAWISLAK E AMBROS
Cooperação Tecnológica na Cadeia de Suprimentos Gaúcha: a Relação Usuário-Produtor
XXIV EnANPAD, 2000 2000 RAD
ZAWISLAK E FURLANETTO
A Coordenação pela Cadeia Produtiva: uma Alternativa ao Mercado e à Hierarquia
XXIV EnANPAD, 2000 2000 RAD
ZAWISLAK E RUFFONI
Uma Análise da Adoção de Alianças Estratégicas a Partir das Características Tecnológicas de um Setor: O Caso da Cadeia de Fornecimento da Indústria Automotiva do Rio Grande do Sul
XXIV EnANPAD, 2000 2000 RAD
ZAWISLAK ET AL. A Produção Enxuta e Novos Padrões de Fornecimento em Três Montadoras de Veículos no Brasil
XXI Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, 2000
2000 RAD
ZAWISLAK E FURLANETTO
A Coordenação pela Cadeia Produtiva e a Geração de Novas Tecnologias
XXI Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, 2000
2000 RAD
ZAWISLAK ET AL. Demandas Tecnológicas da Indústria Automotiva Gaúcha
XXIII EnANPAD, 1999 1999 RAD
ZAWISLAK ET AL. Identificação de demandas tecnológicas de setores industriais do Rio Grande do Sul
XX Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, 1998
1998 RAD
ZAWISLAK E CASTRO
Imitação Tecnológica e competitividade em Empresas de Software
XX Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, 1998
1998 RAD
! 64!
ZAWISLAK E SCHMIDT
Capacidade Tecnológica: o caso da indústria pesqueira gaúcha
XX Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, 1998
1998 RAD
ZAWISLAK E DAGNINO
Technological Demands: A Simplified Identification Method For Industrial Sectors In Brazil
XX Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, 1998
1998 RAD
ZAWISLAK ET AL. Competitividade Industrial e Rodadas de Cooperação: proposta de metodologia para setor industrial
XXII EnANPAD, 1998 1998 RAD
ZAWISLAK ET AL.
O Planejamento Estratégico de Tecnologia Para Pmes: O Caso de Uma Empresa de Autopeças No Rio Grande do Sul
XXI EnANPAD, 1997 1997 Impresso
ZAWISLAK E DAGNINO
Metodologia Para Identificação Imediata de Demandas Tecnológicas de Setores Industriais: O Caso de Três Setores Gaúchos
XXI EnANPAD, 1997 1997 Impresso
ZAWISLAK E GRAZIADIO
O Papel dos Operários de Chão-De-Fábrica Nos Processo de Inovação Na Indústria Aeronáutica Brasileira: O Caso da Embraer
XVII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 1997
1997 Impresso
ZAWISLAK Reflexões Teóricas À Respeito dos Custos de Transação Na Decisão de Fazer Cooperação Tecnológica
XX EnANPAD, 1996 1996 RAD
ZAWISLAK Gestão Tecnológica Para Empresas de Tecnologia Estabilizada
XIX Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, 1996
1996 RAD
! 65!
3.2.7. Artigos completos publicados em anais de conferências no exterior
Autor Título Evento Ano Comprovante
PAES, D. C. ; BASSO, B. ; BECKER, D. ; ZAWISLAK, P. A.
Knowledge Production and Innovation in the BRICS
23th IAMOT - 2014 2014 RAD
ZAWISLAK, P. A. ; PUFAL, N. A.; ALVES, A. C. ; TELLO-GAMARRA, J.
The Management Capability and the Quest for the Organized Innovative Firm
23th IAMOT - 2014 2014 RAD
BARBIEUX, D. ; ZAWISLAK, P. A. ; REICHERT, F. M.
Innovative Performance in Brazilian Cosmetics Industry
11th Globelics Conference 2013 RAD
ALVES, A. C. ; ZAWISLAK, P. A.
Technological Interfaces of the the Brazilian Naval and Offshore Industry
11th Globelics Conference 2013 RAD
ZAWISLAK, P. A. ; FRACASSO, E. M. ; TELLO-GAMARRA, J.
Intensidade tecnológica e capacidade de inovação de firmas industriais.
XV Congresso de Gestão de Tecnologia Latino-Iberoamericano - ALTEC 2013
2013 RAD
REICHERT, F. M. ; ZAWISLAK, P. A.
The Relation Between Technological Capability and Firm Performance in an Emerging Economy.
XV Congresso de Gestão de Tecnologia Latino-Iberoamericano - ALTEC 2013
2013 RAD
TELLO-GAMARRA, J. ; ZAWISLAK, P. A.
Capacidade tecnológica vs capacidade transacional : um survey no setor metal-mecânico de Brasil.
XV Congresso de Gestão de Tecnologia Latino-Iberoamericano - ALTEC 2013
2013 RAD
ZAWISLAK ET AL. Capabilities of the Firm and Innovation Types in an Emerging Country
21th IAMOT - 2012 2012 RAD
ZAWISLAK ET AL.
Towards a Schumpeterian Typology of the Entrepreneur: a study of 30 new ventures in South of Brazil
21th IAMOT - 2012 2012 RAD
ZAWISLAK ET AL. The capacity to form firms from the incubation process
21th IAMOT - 2012 2012 RAD
ZAWISLAK ET AL. The innovation capability: A content analysis in Brazilian cases
21th IAMOT - 2012 2012 RAD
GRIGUOL ET AL. Technological Capability of Brazilian Drug Manufacturing Companies
21th IAMOT - 2012 2012 RAD
! 66!
ZAWISLAK ET AL.
The firm's operational capability and innovation : comparative studies of innovative firms from the south os Brazil
POMS 2012 2012 RAD
ZAWISLAK ET AL. Innovation Capability: from technological to transactional capability
20th IAMOT - 2011 2011 RAD
ZAWISLAK ET AL. Supply chain integration: two contrasting Brazilian cases'
20th IAMOT - 2011 2011 RAD
REICHERT ET AL. Technological Capability Configuration: searching for Predictor Variables
20th IAMOT - 2011 2011 RAD
ZAWISLAK ET AL. Innovation Capabilities Of The Firm: The Brazilian Experience
9th GLOBELICS International Conference, 2011.
2011 RAD
DALMARCO ET AL.
Knowledge Flow on Innovative Sectors: How can university-industry relations in the Netherlands bring new outcomes to innovation in Brazil?
9th GLOBELICS International Conference, 2011.
2011 RAD
MARINS E ZAWISLAK
The Occasionality Of Research And Development Activities In Emerging Economies: A Double Case Study In Brazilian Firms
19th IAMOT - 2010 2010 RAD
ZAWISLAK E DALMARCO
The Silent Run: New Issues And Outcomes For University-Industry Relations In Brazil
19th IAMOT - 2010 2010 RAD
DALMARCO ET AL. Universities' intellectual property : path for innovation or patent competition?
Annual Conference - European Policy for Intellectual Property Association
2010 RAD
ZAWISLAK E DALMARCO
University-Industry Interaction: A Knowledge Flow Typology
18th IAMOT - 2009 2009 RAD
ZAWISLAK ET AL.
Technology Trajectories and Regulatory Guidelines: further remarks on the nanotechnology industry
18th IAMOT - 2009 2009 RAD
ZAWISLAK ET AL. Towards the Innovation Function
17th IAMOT - 2008 2008 RAD
CASTRO-LUCAS ET AL.
Towards a New Preliminary School Educational Method: Culture, Entrepreneurship and Innovation Teaching in Brazil
17th IAMOT - 2008 2008 RAD
ZAWISLAK ET AL. R&D, Entrepreneurship and 16th IAMOT - 2007 RAD
! 67!
Innovation in Brazil: Whre is the missing link?
2007
ZAWISLAK E MARINS
Strengthening the Innovative Activity in Developing Countries: A Proposal of Total Innovation Management System and Non-conventional Indicators
16th IAMOT - 2007 2007 RAD
CHEBBI ET AL.
The Association of technological and Service Apects in a Service Innovation Strategy: Proposal of a Theoretical Framework
16th IAMOT - 2007 2007 RAD
SILVA E ZAWISLAK
Gestão de projetos em redes de pequenas empresas ALTEC 2007 2007 RAD
MARINS ET AL. A inovação no contexto "fazer ou comprar?" : o caso de uma firma brasileira.
ALTEC 2007 2007 RAD
MARQUES ET AL.
Nanotechnology and the new industrial revolution : towards the concept of a wider paradigm
BALAS 2007 2007 RAD
ZAWISLAK ET AL. Nanotechnology and the need for a new regulatory agenda: towards
15th IAMOT - 2006 2006 RAD
ROSES ET AL.
As alianças estratégicas transnacionais : fator de competitividade das economias emergentes
IFBAE, 2005. 2005 RAD
ZAWISLAK E VARGAS
Multifunctional System of Innovation: a framework to analyze innovation process in services
2005 BALAS Conference, 2005. 2005 RAD
ZAWISLAK ET AL. A Change in the Techno-Economic Paradigm: A Study of the Nanotechnology
14th IAMOT - 2005 2005 RAD
LACERDA E ZAWISLAK
Modularidade e inovação em estruturas organizacionais Arreglos interinstitucionales, colaboración y organización para la innovación
XI Seminario de Gestión Tecnológica, 2005.
2005 RAD
BOEHE E ZAWISLAK
Os papéis das subsidiarias localizadas no Brasil na estratégia de desenvolvimento de produto de empresas multinacionais
XI Seminario de Gestión Tecnológica, 2005.
2005 RAD
VARGAS E ZAWISLAK
Abordagem funcional e as lógicas de inovação em serviços: desenvolvendo uma
XI Seminario de Gestión Tecnologica -
2005 RAD
! 68!
análise não tecnicista da evolução do serviço hospitalar
Altec, 2005.
BOEHE E ZAWISLAK
R&D Roles in Subsidiaries of Multinational Companies: When does the institutional environment matter?
DRUID Summer Conference 2004 2004 RAD
ZAWISLAK E LACERDA
New productive organization and new supplier relationship : an analysis of General Motor Condominium in Gravataí/Brazil
GERPISA International Colloquium 2004
2004 RAD
MELO E ZAWISLAK
Productive organization in the automotive industry in south Brazil : the relations between suppliers and buyers compromise of governance and the creation of new competences
GERPISA International Colloquium 2004
2004 RAD
ZAWISLAK E SILVA
Sistema Lean de Inovação: Propostas para um Modelo
XXXVII Congresso Latino-Americano de Escolas de Administração, 2002.
2002 RAD
ZAWISLAK E SILVA
Sistema Lean de Inovação um modelo enxuto de desenvolvimento de produtos e processos
World Association of Industrial Technology - WAITRO
2002 RAD
ZAWISLAK E LIMA Totally Integrated Suplly Chain: Considerations Upon Lean Production Principles
10th IAMOT - 2001 2001 RAD
ZAWISLAK E VIEIRA
New Trends in automotive Supply: the General Motors case in Rio Grande do Sul
10th IAMOT - 2001 2001 RAD
ZAWISLAK E MELO Trends and changes in the Brazil's automotive industry: the case of Rio Grande do Sul
10th IAMOT - 2001 2001 RAD
ZAWISLAK E SILVA
The Formation Process of Strategic Alliances: Cases Study in Automotive Industries Suppliers of the State of Rio Grande do Sul
9th IAMOT - 2001 2000 RAD
ZAWISLAK E DAGNINO
Technological demands : a simplified identification method for industrial sectors in Brazil
7th IAMOT - 1998 1998 RAD
ZAWISLAK E RUFFONI
Knowledge and Economic Development: a comparative study
7th IAMOT - 1998 1998 RAD
! 69!
ZAWISLAK E TEITELBAUM
Marketing and Technology: a useful interaction for Strategic planning competitiveness
7th IAMOT - 1998 1998 RAD
ZAWISLAK E MARQUES
The Relation of Technological cooperation as a Strategy for Vehicle parts Industry: the Case os the State of Rio Grande
7th IAMOT - 1998 1998 RAD
ZAWISLAK E GRAZIADIO
The Role Of Informal R&D Activities In The Evaluation Of SMEs Technological Capability: The Mechanics Industry In Brazil
HICSS-30, 1997 1997 RAD
ZAWISLAK ET AL.
An Alternative Framework For The Strategic Planning Of Stable Technolgy In Smes Of Developing Countries
6th IAMOT - 1997 1997 RAD
ZAWISLAK ET AL.
Technological Capability And Mot Tools For Traditional Sectors: The Automotive Components Industry In Brazil
6th IAMOT - 1997 1997 RAD
PADULA ET AL.
The Home Technopole And The Technobroker: An Actual Alternative For Supplying Smes Technological Demands In Southern Brazil
6th IAMOT - 1997 1997 RAD
FRACASSO, SANTOS E ZAWISLAK
Services and technology transfer to enterprises as university function
6th IAMOT - 1997 1997 RAD
BRUFATO E ZAWISLAK
Avaliação de uma aliança estratégica no setor de autopeças brasileiro
VII Seminario Latino-Iberoamericano de Gestión Tecnológica (VII ALTEC), 1997.
1997 RAD
ZAWISLAK E CARRARO
O Investimento em P&D e o Uso das Patentes: uma abordagem por meiro da teoria dos jogos
VII Seminario Latino-Iberoamericano de Gestión Tecnológica (VII ALTEC), 1997.
1997 RAD
! 70!
3.2.8. Artigos resumidos publicados em anais de conferencias no país
Autor Título Evento Ano Comprovante
ZAWISLAK, P. A.
Cooperação, Inovações e Coordenação: alternativas para nova economia
Tendências no Debate em Economia: As
perspectivas da Nova Economia
2001 Impresso
ZAWISLAK, P.A.; GRAZIADIO, T.
Planejamento estratégico de tecnologia para PMEs : o caso de empresa de autopeças no Rio Grande do Sul
Encontro Anual da Anpad 1997 1997 RAD
ZAWISLAK, P. A.; PEIXOTO, R.
Metodologia para identificação imediata de demandas tecnológicas de setores industriais : o caso de três setores gaúchos
Encontro Anual da Anpad 1997 1997 RAD
GRAZIADIO, T.; ZAWISLAK, P.A.
O papel dos operários de chão-de-fábrica nos processos de inovação na indústria aeronáutica brasileira : o caso da Embraer
Encontro Nacional de Engenharia de Producao 1997 RAD
3.2.9. Artigos resumidos publicados em anais de conferências no exterior
Autor Título Evento Ano Comprovante
PUFAL, N. P.; HOSNI, Y.; ZAWISLAK, P.A.
Open Innovation: What, How and Mechanisms for Implementation
23th IAMOT - 2014
2014 RAD
ZAWISLAK, P. A.; ALVEZ, A. C.; TURCATO, C. P.; AVILA, A. M. S.
Innovation Capability Configuration in Complex Firms
23th IAMOT - 2014
2014 RAD
ZAWISLAK, P. A. ; GAMARRA, J. E. T.
A Teoria Econômica e a Visão Tecnológica-transacional da Firma.
XIV Congresso de Gestão de Tecnologia Latino-Iberoamericano - ALTEC 2011
2011 RAD
GAMARRA, J. E. T. ; ZAWISLAK, P. A.
Capacidade Transacional: O Elo Perdido da Inovação.
XIV Congresso de Gestão de Tecnologia Latino-Iberoamericano - ALTEC 2011
2011 RAD
SILVA E ZAWISLAK
The dynamics of project management in horizontal networks
18th IAMOT - 2009 2009 RAD
! 71!
SILVA ET AL. The formation of small companie's networks for technological innovation : two brazilian cases
15th IAMOT - 2006
2006 RAD
MARQUES, CRUZ E ZAWISLAK
A change in the techno-economic paradigm : the study of the nanotechnology.
14th IAMOT - 2005
2005 RAD
ZAWISLAK ET AL.
Impacts of a supply agreement on production organization : the case of Toyota - GKN in Brazil
13rd IAMOT - 2004
2004 RAD
LACERDA E ZAWISLAK
Production coordination and supplier relationships : some cases from the brazilian automotive industry
13rd IAMOT - 2004
2004 RAD
HAUSER, MARQUES E ZAWISLAK
Techonological profile of some industries from the Taquari Valley South of Brazil
9th IAMOT - 2000 2000 RAD
ZAWISLAK A framework for supply chain management analysis and the case of the automotive industry of Rio Grande do Sul
9th IAMOT - 2000
2000 RAD
ZAWISLAK ET AL.
Industrial Competitiveness and cooperation rounds: proposal of a methodology for a sector of industry
8th IAMOT - 1999
1999 RAD
FRACASSO, RITTER E ZAWISLAK
Services and technology transfer to enterprises as university functions
7th IAMOT - 1998
1998 RAD
ZAWISLAK Technological Vectors and Strategic Decision Making for Brazilian Aeronautics Industry in the 90´s
7th IAMOT - 1998
1998 RAD
ZAWISLAK Participação e savoir-faire dos trabalhadores: uma alternativa para a evolução das firmas.
Instituto Franco Brasileiro de Administração de Empresas (IFBAE) - 1993
1993 Impresso
! 72!
3.2.10. Apresentações de palestras e trabalhos convidados no país e no exterior
Nº Apresentador Título Ano Tipo 1.
ZAWISLAK, P. A Innovation Insights from Brazil – IAMOT 2014 2014 Palestra internacional
2. ZAWISLAK, P. A Knowledge Production and Innovation in the
BRICS – IAMOT 2014 2014 Palestra internacional
3. ZAWISLAK, P. A Iniciativas francesas para a promoção da
inovação no contexto internacional 2014 Seminário
4. ZAWISLAK, P. A
The Relationship between Technological Capability and Firm Performance in an Emerging Economy – ALTEC 2013
2013 Apresentação internacional
5. ZAWISLAK, P. A Foro de Empresas Inovadoras - Innovative Firms
Forum 2013 Palestra internacional
6. ZAWISLAK, P. A. Interação Universidade x Empresa 2012 Seminário
7. ZAWISLAK, P. A IAMOT 2011 – Paper 1 2011 Apresentação
internacional
8. ZAWISLAK, P. A IAMOT 2011 – Paper 2 2011 Apresentação
internacional
9. ZAWISLAK, P. A
IAMOT 2011 – Paper 3 Innovation Capability: From Technological to Transactional Capability
2011 Apresentação internacional
10. ZAWISLAK, P. A A Teoria Econômica e a Visão Tecnológica-
transacional da Firma 2011 Palestra Internacional
11. ZAWISLAK, P. A Capacidade Transacional: O Elo Perdido da
inovação 2011 Palestra Internacional
12. ZAWISLAK, P. A.
Competência e Recursos com base na Inovação: Em Busca de um Modelo de Capacidade de Inovação
2011 Palestra
13. ZAWISLAK, P. A. Gestão da Inovação 2011 Palestra
14. ZAWISLAK, P. A. Caminhos da Inovação na Indústria Gaúcha: da
pesquisa qualitativa à pesquisa quantitativa. 2011 Palestra
15. ZAWISLAK, P. A. Impacto nas empresas: a contribuição da
universidade na geração de inovação. 2011 Palestra
16. ZAWISLAK, P. A. Perspectivas para a Inovação 2011 Conferencista
17.
ZAWISLAK, P. A.
Capacidades Empreendedoras e Coordenadoras de Empresas Incubadas: Um estudo no Centro de Empreendimento de Informática da UFRGS (CEI) – SIMPOI
2011 Seminário
! 73!
18. ZAWISLAK, P. A. Caminhos da Inovação na Indústria Gaúcha 2011 Palestra
19. ZAWISLAK, P. A. Mesa Inovação a partir de Pólos de Tecnologia 2010 Painelista
20. ZAWISLAK, P. A. “PORNEX – Caminhos da Inovação no RS” 2010 Palestra
21. ZAWISLAK, P. A. Inovação em Serviços 2010 Palestra
22. ZAWISLAK, P. A. IAMOT 2010 2010 Apresentação
internacional
23. ZAWISLAK, P. A. IAMOT 2009 – Paper 1 2009 Apresentação
internacional
24. ZAWISLAK, P. A. IAMOT 2009 – Paper 2 2009 Apresentação
internacional
25. ZAWISLAK, P. A.
Inovação, Curvas-S e as Ações da Firma: Impressões e Avanços a partir do Setor de Videogames no Japão.
2008 Simpósio
26. ZAWISLAK, P. A. Rumo ao Conceito de Mix de coordenação:
Inovação e Integração 2008 Simpósio
27.
ZAWISLAK, P. A.
Desenvolvendo o conceito de “Mix de coordenação” como estrutura de governança alternativa para multinacionais de economias emergentes.
2008 Palestra
28. ZAWISLAK, P. A. Contribuições de uma Medida Geral de Inovação 2008
Apresentação de artigo convidado
29. ZAWISLAK, P. A. Os impactos tecnológicos, sociais, ambientais,
econômicos e regulatórios das nanotecnologias 2008 Palestra
30. ZAWISLAK, P. A. V Seminário Internacional Nanotecnologia -
Nanotecnologia e Sociedade 2008 Seminário
31. ZAWISLAK, P. A. Nanotec 2008 2008 Palestra
32. ZAWISLAK, P. A. Uma sociedade pós-humana? Possibilidades e
limites das nanotecnologias 2008 Seminário Internacional
33. ZAWISLAK, P. A. IAMOT 2007 – Paper 1 2007 Apresentação
internacional
34. ZAWISLAK, P. A. IAMOT 2007 – Paper 2 2007 Apresentação
internacional
! 74!
35. ZAWISLAK, P. A. Rumo a um Modelo de Expectativa e Potencial
de Inovação 2007 Congresso
36. ZAWISLAK, P. A. ; SCHERER, F. O.
Trajetória de Crescimento em Redes de Cooperação: Limites - Inovação - Desenvolvimento
2007 Congresso
37. ZAWISLAK, P. A. Cross-Industry Analysis of Brazilian Integrated
Supply Chains 2007 Palestra Internacional (Atlanta)
38. ZAWISLAK, P. A. 5º Telecongresso Internacional de Educação -
Educação Superior e Inovação 2007 Palestra
39. ZAWISLAK, P. A. Recomendações para um Marco Regulatório em
Nanotecnologia no Brasil 2007 Seminário Palestra
40.
ZAWISLAK, P. A Coordenação, capacidade tecnológica e integração: uma investigação no Setor de Papel e Celulose
2007 Palestra
41.
ZAWISLAK, P. A Inovação no Brasil: Mas Afinal, o que é isso? 2007 Apresentação de trabalho.
42. ZAWISLAK, P. A. ; LACERDA, J. S. ; ESTEVES, P. S. ; BOEHE, Dirk ; ROCHA, G. B. M.
Condicionantes de Sucesso em Cadeias Integradas na Indústria Automotiva 2006 Simpósio
43. ZAWISLAK, P. A. ; CRUZ, L. B. ; MARQUES, L. F. M.
Towards a New Regulatory Agenda for Nanotechnology in Brazil 2006 Simpósio
44.
ZAWISLAK, P. A. ; SILVA, K. M.
A formação e evolução de redes de desenvolvimento de produtos: em busca de um modelo conceitual
2006 Simpósio
45. ZAWISLAK, P. A. Gestão da Inovação em Organizações 2006 Conferência ou
palestra 46.
ZAWISLAK, P. A. O que Condiciona o Sucesso nas Relações Integradas entre Clientes e fornecedores? 2006 Congresso
47.
ZAWISLAK, P. A. Integration and Innovation in the Value Chain.Relationships in the Brazilian Pulp and Paper Industry Supply Chain
2006 Palestra Internacional (Finlândia)
48. ZAWISLAK, P. A. Gestão de Tecnologia e da Inovação 2006 Conferência ou
palestra
! 75!
49.
ZAWISLAK, P. A. A Comparative Analysis between Technological Development Indicators and Economic Growth 2006 Conferência ou
palestra
50.
ZAWISLAK, P. A. ; CRUZ, L. B.
Nanotechnology and the Need for a New Regulatory Agenda. Towards a broader approach of the technological paradigm concept
2006 Conferência ou palestra
51. ZAWISLAK, P. A. ; MARQUES, L. F. M.
Towards a New Regulatory Agenda for Nanotechnology in Brazil 2006 Conferência ou
palestra
52. ZAWISLAK, P. A. Nanotecnologia e Inovação: impactos tecno-
econômicos e sócio-ambientais 2006 Conferência ou palestra
53. ZAWISLAK, P. A. Introdução à gestão da inovação 2006 Congresso
54. ZAWISLAK, P. A. Modularidade e inovação em estruturas
organizacionais 2005 Seminário Internacional
55. ZAWISLAK, P. A.
Integração e Agregação de Valor em Cadeias de Valor: uma investigação na Indústria Petroquímica Brasileira
2005 Trabalho Convidado
56. ZAWISLAK, P. A Buyer-supplier integration and new forms of
governance in the automotive industry 2005 Apresentação de trabalho
57. ZAWISLAK, P. A.
Os papéis subsidiárias Brasileiras na Estratégia de Inovação de Empresas Multinacionais Estrangerias
2005 Palestra
58. ZAWISLAK, P. A.
Abordagem funcional e as lógicas de inovação em serviços: desenvolvendo uma análise não-tecnicista da evolução do serviço hospitalar
2005 Palestra
59. ZAWISLAK, P. A. Cooperação & Inovação. Alternativas
Estratégicas para a Economia Global 2005 Palestra
60.
ZAWISLAK, P. A. Inovação & Gestão. Estratégia e Operações no Desenvolvimento Integrado de Projetos 2005 Conferência ou
palestra
61. ZAWISLAK, P. A. Can Pulp and Paper Industry Learn Something
form Automobile Industry? 2005 Conferência ou palestra
62.
ZAWISLAK, P. A. As alianças Estratégicas Transacionais: Fator de competitividade das Economias Emergentes 2005 Palestra
Internacional
63.
ZAWISLAK, P. A. O Design na Nova Indústria Automobilística Brasileira – Automóvel & Tecnologia de Processo
2004 Palestra
! 76!
64.
ZAWISLAK, P. A. Introdução à Produção Enxuta. Rumo a um Plano de Implantação e Transformação 2004 Conferência ou
palestra
65.
ZAWISLAK, P. A. Inovação & Gestão. Estratégia e Operações no Desenvolvimento Integrado de Projetos 2004 Conferência ou
palestra
66. ZAWISLAK, P. A. Alternativas para Arranjos Produtivos Locais -
Doces e Conservas RS 2004 Conferência ou palestra
67. ZAWISLAK, P. A. Alternativas para Arranjos Produtivos Locais -
Couros e Calçados RS 2004 Conferência ou palestra
68. VARGAS; E. R.; ZAWISLAK, P. A.
Sistemas Multifuncionais de Inovação: a Proposição de um Marco Teórico para o Estudo da Inovação em Setores de Serviços
2004 Apresentação
69. MELO, A. A.; ZAWISLAK, P. A.
Para uma Melhor Caracterização das Relações de Cooperação entre Clientes e Fornecedores 2004 Apresentação
70.
ZAWISLAK, P. A. Proposta de Modelo de Implantação da Produção Enxuta na Construção Habitacional 2004 Apresentação
71.
ZAWISLAK, P. A
Primeiros Passos da Implementação da Mentalidade Enxuta em Empresas Fornecedoras do Setor Automotivo: Em busca de redução de desperdícios e ganhos de eficiência.
2004 Apresentação
72.
ZAWISLAK, P. A. Sistema Integrado de Inovação. Alternativas de Desenvolvimento na Indústria Automotiva 2004 Conferência ou
palestra
73. ZAWISLAK, P. A. Relação e Comportamento Pró-Ativo de
Fornecedores 2004 Conferência ou palestra
74.
ZAWISLAK, P. A. Plataformas Tecnológicas – Os Casos de Sucesso no Rio Grande do Sul 2003 Palestra
75.
ZAWISLAK, P. A. Cooperatividade-Aptidão à cooperação como elemento essencial à economia solidária 2003 Congresso
76. CARVALHO JR, J. M. ; NARDI, L. H. ; ZAWISLAK, P. A. ; SILVA, K. M.
Estratégia de Inovação: o caso da Muri Linhas de Montagem 2003 Outra
! 77!
77.
BOEHE, D. ; ZAWISLAK, P. A.
Evolução das Capacidades Tecnológicas de Subsidiárias de EMNs da Adaptação de Produtos Forâneos para Responsabilidades Globais em P&D
2003 Outra
78. ZAWISLAK, P. A. ; LACERDA, J. S.
Manufatura Enxuta: o caso da General Motors em Gravataí 2003 Simpósio
79. ZAWISLAK, P. A. ; MARODIN, G. A. ; GERBER, C.C.
A Produção Enxuta Aplicada ao McDonald´s 2003 Simpósio
80. ZAWISLAK, P. A. ; SILVA, K. M. Desenvolvimento Lean de Produtos 2003 Conferência ou
palestra 81.
ZAWISLAK, P. A. Plataforma Tecnológica Cadeia Automotiva do RS - Projeto CARS 2003 Conferência ou
palestra
82. ZAWISLAK, P. A. IV Seminário Paranaense de Gestão da Inovação
Tecnológica 2003 Seminário
83. ZAWISLAK, P. A. Gestão da Inovação nas PMEs. Alternativas
Estratégicas e Ferramentas 2003 Seminário
84. ZAWISLAK, P. A. ; WARD, A. Desenvolvimento Lean de Produtos 2002 Comunicação
85.
ZAWISLAK, P. A. Modelo de Desenvolvimento Regional Sustentável a partir de Estímulos da Ciência, Tecnologia e Inovação
2002 Comunicação
86. ZAWISLAK, P. A. ; SILVA, K. M.
Sistema Lean de Inovação - Um Modelo Enxuto de Desenvolvimento de Produtos e Processos 2002 Congresso
87. ZAWISLAK, P. A. ; BOEHE, D.
Estratégias de P&D em Subsidiárias Brasileiras de Empresas Globais 2002 Congresso
88. ZAWISLAK, P. A. Modelo de Gestão para Alianças Estratégicas
para PMEs 2002 Simpósio
89. ZAWISLAK, P. A. ; VARGAS, E. R.
Inovação em Serviços: casos de hospitais Porto-Alegrenses 2002 Simpósio
90. ZAWISLAK, P. A. ; BOEHE, D.
Estratégias de P&D em Subsidiárias Brasileiras de Empresas Globais 2002 Simpósio
91.
ZAWISLAK, P. A. Negócios sem Fronteiras - Formando Alianças Estratégicas e Redes de Empresas 2002 Conferência ou
palestra
! 78!
92. ZAWISLAK, P. A. ; FRACASSO, E. M. ; PINHEIRO, I
Construção de um modelo de desenvolvimento regional sustentável a partir de estímulos da Ciência
2002 Congresso
93. ZAWISLAK, P. A. Plano de Desenvolvimento do Sistema Gaúcho
de Inovação e Produção Têxtil 2002 Comunicação
94.
ZAWISLAK, P. A. Café com Pesquisa: Cooperação e Estratégia: vantagens, riscos e modelo de gestão 2002 Palestra
95. ZAWISLAK, P. A. ; MELO, A. A.
Trends and Changes in the Brazil Industry: the Case of Rio Grande do Sul
2001 Conferência ou palestra
96. ZAWISLAK, P. A. ; LIMA, M. L. C.
Totally Integrated Suplly Chain: Considerations Upon Lean Production Principles
2001 Conferência ou palestra
97. ZAWISLAK, P. A. New Trends in Automotive Supply: the General
Motors case in Rio Grande do Sul 2001 Conferência ou palestra
98.
ZAWISLAK, P. A. Cooperação, Inovação e Coordenação Sistêmica: Alternativas para a Nova Economia 2001 Seminário
99.
ZAWISLAK, P. A. A Indústria automobilística no Rio Grande do Sul: impactos recentes e alternativas de desenvolvimento
2001 Congresso
100. ZAWISLAK, P. A. Lean Product development 2001 Congresso 101.
ZAWISLAK, P. A. Cooperação, inovações e coordenação: alternativas para nova economia 2001 Conferência ou
palestra
102.
ZAWISLAK, P. A.
A Cadeia Totalmente Integrada na Indústria Automotiva: inovação organizacional, requisitos de fornecimento e impactos no parque gaúcho de autopeças
2000 Seminário
103. ZAWISLAK, P. A. ; AMBROS, J. O.
Cooperação Tecnológica na Cadeia de Suprimentos Gaúcha: a relação usuário-produtor
2000 Congresso
104.
RUFFONI, J. P. ; ZAWISLAK, P. A.
Uma Análise da Adoção de Alianças Estratégicas a Partir das Características Tecnológicas de um Setor: o caso da cadeia de fornecimento da indústria automotiva do Rio Grande do Sul
2000 Congresso
! 79!
105. ZAWISLAK, P. A. ; VIEIRA, C. B. ; IRALA, M. S.
A Produção Enxuta e Novos Padrões de Fornecimento em Três Montadoras de Veículos no Brasil
2000 Simpósio
106. FURLANETTO, E. L. ; ZAWISLAK, P. A.
Coordenação pela Cadeia Produtiva e a Geração de Novas Tecnologias 2000 Simpósio
107. RUFFONI, J. P. ; ZAWISLAK, P. A.
Acordos de Cooperação na Cadeia Automotiva do Rio Grande do Sul 2000 Comunicação
108. FURLANETTO, E. L. ; ZAWISLAK, P. A.
Coordenação pela Cadeia Produtiva: uma alternativa ao mercado e à hierarquia 2000 Congresso
109. ZAWISLAK, P. A. Cadeia Automotiva do Rio Grande do Sul -
CARS 2000 Outra
110. ZAWISLAK, P. A. ; AMBROS, J. O.
Cooperação Tecnológica na Cadeia de Suprimentos Gaúcha: a relação usuário-produtor 2000 Congresso
111. ZAWISLAK, P. A. A Cadeia Automotiva do Rio Grande do Sul 1999 Outra
112. ZAWISLAK, P. A. A Comunicação no Marketing Automotivo 1999 Conferência ou
palestra 113.
ZAWISLAK, P. A. Projeto CARS - Plataforma Tecnológica da Cadeia Automotiva do RS 1999 Outra
114. ZAWISLAK, P. A. ; FRACASSO, E. M. ; NASCIMENTO, L. F.
Competitividade Industrial e Rodadas de Cooperação 1998 Congresso
115.
MARQUES, R. A. ; ZAWISLAK, P. A.
The relation of technological Cooperation as a Strategy for Vehicle Parts Industry: the case of the state of Rio Grande
1998 Conferência ou palestra
116.
ZAWISLAK, P. A.
A influência dos contratos de cooperação na capacidade tecnológica de Empresas do Setor de Autopeças do Estado do Rio Grande do Sul - apresentação do proejeto
1998 Outra
117. ZAWISLAK, P. A. ; NASCIMENTO, L. F. ; GRAZIADIO, T.
O Planejamento Estratégico de Tecnologia para PMEs: o caso de uma empresa de autopeças no Rio Grande do Sul
1997 Congresso
118.
ZAWISLAK, P. A. ; DAGNINO, R.
Metodologiapara Identificação Imediata de Demandas tecnológicas de Setores Industriais: o caso de três setores gaúchos
1997 Congresso
! 80!
119. ZAWISLAK, P. A. Economia & Sociedade: o olhar do cinema 1997 Congresso
120.
ZAWISLAK, P. A. ; GRAZIADIO, T.
O Papel dos Operários de Chão-de- Fábrica nos Procressos de Inovação na Indústria Aeronáutica Brasileira:o caso da EMBRAER
1997 Congresso
121.
GRAZIADIO, T. ; ZAWISLAK, P. A.
Estudo Exploratório sobre a Capacidade Tecnológica de PMEs da Autopeças no Rio Grande do Sul, Brasil: relato de três casos
1997 Seminário
122.
ZAWISLAK, P. A. O investimento em P&D e o uso das patentes: uma abordagem por meio da teoria dos jogos 1997 Seminário
123. ZAWISLAK, P. A. Avaliação de uma aliança estratégica no setor de
autopeças 1997 Seminário
124. ZAWISLAK, P. A. ; NASCIMENTO, L. F. ; GRAZIADIO, T.
An alternative framwork for the strategic planning of stable technology in SMEs of developin countries
1997 Congresso
125. ZAWISLAK, P. A. ; GRAZIADIO, T. ; MARQUES, R. A.
Technological Capability and Mot Tools for Traditional Sectors - the Automotive Components Industry in Brazil
1997 Congresso
126. ZAWISLAK, P. A. Demandas Tecnológicas do Rio Grande do Sul: o
caso de três setores 1997 Outra
127.
ZAWISLAK, P. A. Trajectories of Innovatine Activity in Two Contrasted Brazilian Industries: Aeronautics and Footwear
1996 Conferência ou palestra
128.
ZAWISLAK, P. A. Reflexões Teóricas a Respeito dos Custos de Transação na Decisão de Fazer Cooperação Tecnológica
1996 Congresso
129. ZAWISLAK, P. A. Gestão Tecnológica para Empresas de
Tecnologia Estabilizada 1996 Simpósio
130. ZAWISLAK, P. A. Tecnologia e Trabalho: uma convivência secular 1995 Outra
131.
ZAWISLAK, P. A. Gestão da Inovação Tecnológica e Competitividade Industrial: uma proposta para o caso brasileiro
1995 Congresso
132. ZAWISLAK, P. A. Gestão da Inovação Tecnológica 1994 Outra
! 81!
133. ZAWISLAK, P. A. Atividade de Inovação no Brasil 1994 Outra
134.
ZAWISLAK, P. A. Participação e savoir-faire dos trabalhadores: uma alternativa para a evolução das firmas 1993 Congresso
! 82!
3.2.11. Captação de recursos financeiros significativos em projetos acadêmicos ou de interação com a sociedade
Função Titulo do projeto Período de execução
Órgão de
fomento
Recursos Aprovados
Coordenador Estudo de Aglomerações Produtivas do Rio Grande do Sul - Caracterização e Análise sob a Perspectiva de APLS
2013-2014 AGDI R$ 189.800,00
Coordenador Estruturação do Programa Gaúcho de Alimentos Premium 2013-2014 AGDI R$ 189.100,00
Coordenador 22nd International Conference of Management of Technology 2012-2013 CNPq R$ 60.000,00
Coordenador
Desenvolvimento de uma Cadeia de Interfaces Tecnológicas e Inovação para Indústria Naval e Offshore Brasileira
2012-2015 CNPq R$ 83.047,00 (68.647,00 + 14.400,00)
Coordenador Caminhos da Inovação na Indústria Gaúcha 2010-2014 CNPq R$ 387.740,00
Coordenador
Fortalecendo a Atividade de Gestão da Inovação no Brasil: em Busca de Indicadores não-convencionais (Processo 401870/2007-3)
2007-201 CNPq R$ 17.000,00
Coordenador
Desenvolvimento de Produtos em Redes de Pequenas Empresas (Processo 481319/2004-2)
2005-2008 CNPq R$ 17.204,00
Coordenador
Estudo do impacto econômico, tecnológico, social, ambiental e regulatório da nanotecnologia no desenvolvimento e produção de novos princípios e fármacos para o setor farmacêutico brasileiro (Processo 400768/2004-6)
2004-2007 CNPq R$ 23.370,71
Coordenador Análise dos níveis de cooperação nas
empresas da indústria brasileira (Processo 403966/2003-5)
2004-2006 CNPq R$ 5.860,00
Coordenador Plataforma Tecnológica Cadeia Automotiva Rio Grande do Sul 1998-2000 CNPq R$ 135.633,18
! 83!
3.2.12. Coordenação de grupo de pesquisa (local a uma instituição acadêmica)
Desde que comecei a minha carreira como professor na UFRGS e, mais especificamente, na Escola de Administração participei como integrante do Núcleo de Gestão da Inovação Tecnológica (NITEC), o qual foi criado em 1991 pela professora emérita, Dra. Edi Madalena Fracasso. Ao longo da historia, o NITEC foi sempre coordenado Profa. Edi, com a participação de vários outros colegas da EA e de forma.
Desde o dia 1º de outubro de 2009, estou na função de coordenação do Núcleo de Gestão da Inovação Tecnológica, NITEC (conforme carta comprobatória em anexo). Desde que assumi a sua coordenação, meu objetivo foi continuar com as diretrizes estabelecidas na formação do núcleo e ampliar o escopo de suas atividades no intuito de desenvolver um papel mais importante como gerador de conhecimento no Estado.
Anterior à coordenação do NITEC, fui coordenador do grupo de pesquisa orientado ao Estudo da Cadeia Automotiva do RS – CARS 2002. O projeto teve por objetivo levantar o perfil tecnológico e competitivo da indústria automotiva gaúcha face os novos investimentos em andamento no país e no estado.
3.2.13. Parâmetro h, conforme consulta ao Web of Science Parâmetro h, conforme consulta ao Google Acadêmico h = 13 3.2.14. Número de citações, conforme consulta ao Web of Science Número de citações, conforme consulta ao Google Acadêmico Número de citações = 536
! 84!
3.3. FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 3.3.1. Ensino de graduação
Ano Disciplina Créditos Comprovação
1995 Ciência, Tecnologia e Produção 4 Atestado 1995 Ciência, Tecnologia e Produção 4 Atestado 1996 Ciência, Tecnologia e Produção 4 Atestado
1996/2 Ciência, Tecnologia e Produção 4 Atestado 1998/1 Ciência, Tecnologia e Produção 4 Atestado 1998/2 Gestão da Qualidade 2 Atestado 1999/1 Ciência, Tecnologia e Produção 4 Atestado
1999/2 Comportamento Tecnológico e a Empresa 4 Atestado
2000/1 Ciência, Tecnologia e Produção 4 Atestado
2000/2 Comportamento Tecnológico e a Empresa 4 Atestado
2001/1 Ciência, Tecnologia e Produção 4 Atestado 2001/2 Organização da Produção 4 Atestado 2001/2 Ciência, Tecnologia e Produção 4 Atestado 2002/1 Organização da Produção 4 Atestado 2002/2 Organização da Produção 4 Atestado 2002/2 Ciência, Tecnologia e Produção 4 Atestado 2002/2 Estágio Final em Produção e Sistemas 2 Atestado 2003/1 Organização da Produção 4 Atestado 2003/1 Estágio Final em Produção e Sistemas 6 Atestado 2003/2 Organização da Produção 4 Atestado 2004/1 Organização da Produção 4 RAD 2004/2 Organização da Produção 4 RAD 2005/1 Organização da Produção 4 RAD
2005/2 Empreendedorismo e Inovação (Turmas: A e B) 4
RAD
2005/2 Estágio Final em Produção e Sistemas 2 RAD 2005/2 Organização da Produção 4 RAD 2006/1 Organização da Produção 4 RAD 2006/2 Estágio Final em Produção e Sistemas 2 RAD 2006/2 Organização da Produção 4 RAD 2007/1 Organização da Produção 4 RAD 2007/2 Organização da Produção 4 RAD 2007/2 Ciência, Tecnologia e Produção 4 RAD 2008/1 Ciência, Tecnologia e Produção 4 RAD 2008/2 Ciência, Tecnologia e Produção 4 RAD 2008/2 Organização da Produção 4 RAD 2009/1 Ciência, Tecnologia e Produção 4 RAD
! 85!
2009/2 Organização da Produção 4 RAD 2009/2 Ciência, Tecnologia e Produção 4 RAD
2010/1
Seminário Temático VIII: Tecnologia e Inovação; Apresentação de Atividades(Turmas: L, A, B, C, D, E, F, G, H e I)
6
RAD
2010/1 Ciência, Tecnologia e Produção 4 RAD 2010/2 Organização da Produção 4 RAD 2010/2 Ciência, Tecnologia e Produção 4 RAD 2011/1 Ciência, Tecnologia e Produção 4 RAD 2011/2 Organização da Produção 4 RAD 2011/2 Ciência, Tecnologia e Produção 4 RAD 2012/1 Ciência, Tecnologia e Produção 4 RAD 2012/2 Ciência, Tecnologia e Produção 4 RAD 2012/2 Organização da Produção 4 RAD 2013/1 Ciência, Tecnologia e Produção 4 RAD 2013/2 Organização da Produção 4 RAD 2013/2 Ciência, Tecnologia e Produção 4 RAD 2014/1 Ciência, Tecnologia e Produção 4 RAD 2014/2 Ciência, Tecnologia e Produção 4 RAD 2014/2 Organização da Produção 4 RAD
! 86!
3.3.2. Ensino de pós-graduação strictu-sensu
Ano Nome da Disciplina Créditos/Horas Comprovação
1994/1995 Inovação Tecnológica e Teoria Econômica 3 Atestado
1995 Ciência, Tecnologia e Sociedade 3 Atestado 1996 Ciência, Tecnologia e Sociedade 4 Atestado
1997/2 Economia da Inovação Tecnológica 4 Atestado 1998/1 Ciência, Tecnologia e Sociedade 4 Atestado 1998/2 Economia da Inovação Tecnológica 4 Atestado 1998/2 Gestão da Ciência e Tecnologia
(URCAMP) 2 Atestado
1998/2 Gestão da Inovação na Empresa 2 Atestado 1998/2 Seminário de Pesquisa em Gestão
da Ciência e Tecnologia II / Fórum NITEC
1 Atestado
1999/1 Tecnologia, Sociedade e Economia 4 Atestado 1999/1 Seminário de Pesquisa em Gestão
da Ciência e Tecnologia I / Fórum NITEC
1 Atestado
1999/2 Gestão da Inovação na Empresa 2 Atestado 1999/2 Gestão da Inovação e
Competitividade (UNIDERP) 2 Atestado
1999/2 Gestão de Ciência e Tecnologia (URCAMP e UNICENP)
2 Atestado
1999/2 Gestão da Inovação Tecnológica (UNIVATES)
4 Atestado
1999/2 Gestão de Projetos 2 Atestado 1999/2 Ambiente Econômico não informado RAD 2000/1 Tecnologia, Sociedade e Economia 4 Atestado 2000/1 Gestão da Inovação na Empresa
(UCS) 2 Atestado
2000/1 Negócios Internacionais (FERJ) 2 Atestado 2000/1 Empresa e Ambiente 45h RAD 2000/1 Empresa e Ambiente 45h RAD 2000/2 Gestão da Inovação na Empresa 2 Atestado 2000/2 Gestão da Inovação na Empresa
(UNICENP e FERJ) 2 Atestado
2000/2 Gestão de Ciência e Tecnologia (FERJ)
2 Atestado
2000/2 Ambiente Econômico não informado RAD 2001/2 Empresa e Ambiente 45h RAD 2001/2 Gestão Empresarial II 150h RAD 2002/1 Gestão Empresarial II 150h RAD 2002/2 Empresa e Ambiente 45h RAD 2002/2 Empresa e Ambiente 45h RAD
! 87!
2003/1 Economia da Inovação 4 Atestado 2003/1 Gestão Empresarial II 150h RAD 2004/1 Gestão da Inovação na Empresa
(UNIVATES) 2 Atestado
2004/1 Economia da Inovação 4 Atestado 2004/1 Empresa e Ambiente 45h RAD 2004/1 Tópicos Especiais em Gestão de
Empresas 15h RAD
2004/1 Economia da Inovação 60h RAD 2004/2 Métodos de Pesquisa em Gestão de
C&T 15h RAD
2005/1 Gestão Empresarial II 150h RAD 2005/1 Teorias Organizacionais 10h RAD 2006/1 Jogos de Empresa 15h RAD 2006/1 Economia da Inovação 60h RAD 2006/2 Gestão da Inovação na Empresa 30h RAD 2007/1 Teorias Organizacionais 7,5h RAD 2007/1 Economia da Inovação 60h RAD 2008/1 Economia da Inovação 60h RAD 2008/2 Gestão da Inovação na Empresa 30h RAD 2009/1 Introdução a Gestão da Ciência, da
Tecnologia e da Produção (DINTER – UFR)
60h RAD
2009/1 Gestão da Inovação e Tecnologia na Administração Pública (Convênio Mestrado UNICV Cabo Verde/UFRGS)
60h Atestado
2010/1 Economia da Inovação 60h RAD 2011/1 Economia da Inovação 60h RAD 2011/2 Economia Empresarial e Gestão
Contemporânea não informado RAD
2012/1 Economia da Inovação 60h RAD 2012/1 Economia Empresarial 30h RAD 2013/2 Economia Empresarial e Gestão
Contemporânea 15h RAD
2013/2 Economia Empresarial 30h RAD 2014/2 Economia da Inovação 60h RAD 2014/2 Economia Empresarial 30h RAD 2014/2 Economia Empresarial e Gestão
Contemporânea 30h RAD
! 88!
3.3.3. Ensino em cursos de especialização e extensão Ano Curso Nome da Disciplina Créditos/Horas Comprovação 2010/2012 Gestão Bancária Economia da Estratégia 2 créditos Atestado 2010/2012 Gestão Bancária Economia da Estratégia 2 créditos Atestado 2010/2012 Gestão Bancária Economia da Estratégia 2 créditos Atestado 2010/2012 Gestão Bancária Economia da Estratégia 2 créditos Atestado 2010/2012 Gestão Bancária Economia da Estratégia 2 créditos Atestado 2010/2012 Gestão Bancária Economia da Estratégia 2 créditos Atestado 2010/2012 Gestão Bancária Economia da Estratégia 2 créditos Atestado 2010/2012 Gestão Bancária Economia da Estratégia 2 créditos Atestado 2011/2012 Gestão Bancária Economia da Estratégia 2 créditos Atestado 2006/2008 MBA Executivo
Internacional Economia Empresarial e Gestão Contemporânea
2 créditos Atestado
2007/2009 MBA Executivo Internacional
Economia Empresarial e Gestão Contemporânea
2 créditos Atestado
2008/2010 MBA Executivo Internacional
Economia Empresarial e Gestão Contemporânea
2 créditos Atestado
2010/2012 MBA Executivo Internacional
Economia Empresarial e Gestão Contemporânea
2 créditos Atestado
2011/2013 MBA Executivo Internacional
Economia Empresarial e Gestão Contemporânea
1 crédito Atestado
1997/1998 Gestão Empresarial para Executivos da Varig
Tecnologia e Gestão 1 crédito Atestado
2001/2012 Gestão Empresarial Desenvolvimento e Competência Gerencial
Gestão Estratégica de Tecnologia
1 crédito Atestado
2001/2012 Gestão Empresarial Desenvolvimento e Competência Gerencial
Gestão Estratégica de Tecnologia
1 crédito Atestado
2001/2012 Gestão Empresarial Desenvolvimento e Competência Gerencial
Tópicos Especiais 1 crédito Atestado
1998/1999 Formação de Gestores em
Gestão da Inovação 1 crédito Atestado
! 89!
Sistemas de Informação
2007/2008 Gestão Social Qualidade e Produtividade em Serviços
1 crédito Atestado
2007/2008 Gestão Social Qualidade e Produtividade em Serviços
1 crédito Atestado
2006/2007 Gestão das Operações Logísticas
Gestão da Cadeia de Valor
2 créditos Atestado
2007/2008 Gestão das Operações Logísticas
Gestão da Cadeia de Valor
2 créditos Atestado
2008/2009 Gestão das Operações Logísticas
Gestão da Cadeia de Valor
2 créditos Atestado
1995/1996 Marketing Gestão da Inovação Tecnológica
1 crédito Atestado
1996/1997 Marketing Gestão da Inovação Tecnológica
1 crédito Atestado
2009/2010 MBA Internacional Affairs
Empreendedorismo na América do Sul
1 crédito Atestado
2008/2009 MBA de Culturas de Negócios América do Sul e na Europa
Empreendedorismo na América do Sul
1 crédito Atestado
2000 Gestão Empresarial – Ênfase em Gestão de Negócios no Mercosul
Estratégia Empresarial e Internacionalização
1 crédito Atestado
2001/2005 Gestão Empresarial com Ênfase em Processos e Custos
Competitividade e Novas Estratégias Empresariais na Indústria Automotiva
2 créditos Atestado
1999/2000 Produção Limpa e Ecobusiness
Gestão da Inovação Tecnológica
1 crédito Atestado
1995/1996 Gestão Empresarial
Gestão da Inovação Tecnológica
1 crédito Atestado
1996/1997 Gestão Empresarial
Gestão da Inovação Tecnológica
1 crédito Atestado
1998/1999 Gestão Empresarial
Gestão da Inovação 2 créditos Atestado
1998/1999 Gestão Gestão da Inovação 2 créditos Atestado
! 90!
Empresarial 1999/2000 Gestão
Empresarial Gestão da Inovação 2 créditos Atestado
1999/2000 Gestão Empresarial
Gestão da Inovação 2 créditos Atestado
2000/2001 Gestão Empresarial
Gestão da Inovação 2 créditos Atestado
2000/2001 Gestão Empresarial
Gestão da Inovação 2 créditos Atestado
2002/2003 Gestão Empresarial
Gestão da Inovação 2 créditos Atestado
2002/2003 Gestão Empresarial
Empreendedorismo e Inovação
2 créditos Atestado
2002/2003 Gestão Empresarial
Empreendedorismo e Inovação
2 créditos Atestado
2003/2004 Gestão Empresarial
Empreendedorismo e Inovação
2 créditos Atestado
2003/2004 Gestão Empresarial
Empresa e Ambiente 1 crédito Atestado
2003/2004 Gestão Empresarial
Empresa e Ambiente 1 crédito Atestado
2004/2005 Gestão Empresarial
Empresa e Ambiente 1 crédito Atestado
2004/2005 Gestão Empresarial
Empresa e Ambiente 1 crédito Atestado
2004/2005 Gestão Empresarial
Empresa e Ambiente 1 crédito Atestado
2005/2006 Gestão Empresarial
Empresa e Ambiente 1 crédito Atestado
2006/2007 Gestão Empresarial
Empresa e Ambiente 1 crédito Atestado
2006/2007 Gestão Empresarial
Empresa e Ambiente 1 crédito Atestado
2007/2008 Gestão Empresarial
Empresa e Ambiente 1 crédito Atestado
2007/2008 Gestão Empresarial
Empresa e Ambiente 1 crédito Atestado
2008/2009 Gestão Empresarial
Empresa e Ambiente 2 créditos Atestado
2008/2009 Gestão Empresarial
Empresa e Ambiente 2 créditos Atestado
2012/2013 Gestão Empresarial
Economia Empresarial 2 créditos Atestado
! 91!
3.3.4. Orientação de alunos de graduação (iniciação cientifica, trabalhos de conclusão, monitoria, estágios)
Orientação de Graduação
Aluno Ano Comprovação Aline Winckler Brufato 1996 Atestado Alessandro G. Teixeira 1997 RAD Eliane Agranionik 1997 RAD Sandra Mascarello 1997 RAD Rafael Tiecher Cusinato 1997 RAD Glaucilene Dias Pedroso 1997 RAD Denise Santos de Carvalho 1997 RAD Márcio Rossi Moraes 1998 Atestado André Felisberto Plácido Alves 1999 Atestado Márcio Rossi Moraes 1999 RAD Lenissa Paula Hilgert 2001 Atestado Júlio César de Mello Rosa 2001 Atestado Daniel Marcelo Pinheiro 2002 Atestado Daniel Penz 2002 Atestado Juliana Subtil Lacerda 2002 RAD Dilvar Dresch 2002 RAD Cristiano Zagonel 2003 Atestado Lina Krafta 2003 RAD Melissa Simão Irala 2003 Atestado Fabiano Ruviaro Fração 2004 RAD Giuliano Almeida Marodin 2005 RAD João Pedro Rabelo Broba Beccon 2006 RAD Cristiano Henrique Ferrasso 2009 RAD Guilherme Dei Svaldi 2010 RAD Carlos Henrique Dill de Azeredo 2011 RAD João Sondermann Espindola 2012 RAD Rafael Lima Trindade Machado 2012 RAD Ângela Maria Ferrari Dambros 2012 RAD Fernando Kurban Jobim 2013 RAD Vera Nair Santos Barbosa Semedo Tavares 2013/1 RAD Vera Nair Santos Barbosa Semedo Tavares 2013/2 RAD Vera Nair Santos Barbosa Semedo Tavares 2014 RAD Nathália Amarante Pufal 2014 RAD
Orientação de Iniciação Científica
Aluno Ano Comprovação Nathália Amarante Pufal 2014 RAD Luiza Dlugokenski Marmentini 2014 RAD Gabriela Wille Clasen 2014 RAD Guilherme Freitas Camboim 2014 RAD
! 92!
Julia Brito Alves 2014 RAD Giselle Monserrath Bernal Centurion 2014 RAD Luiza Dlugokenski Marmentini 2013 RAD Daniel Draeger Kunde 2013 RAD Daniel Arcari Romero 2013 RAD Nathália Amarante Pufal 2013 RAD Letícia Nunes Machiavelli 2013 RAD Ângela Maria Ferrari Dambros 2012 RAD Camila Pio de Almeida da Luz 2011 RAD Vinícius Luís Carpenedo 2011 RAD Thiago Alves Duarte Faerman Soares 2011 RAD Pietro Collvini Pacheco 2010 RAD Rafael Zanatta 2009 RAD Priscila Esteves 2007 RAD Mirella Ferlauto Ludwig 2005 RAD Rodrigo Borsu de Salles 2004 RAD Betina Frizzo Pasquotto 2004 RAD Ana Carolina Piussi Machado 2003 RAD Claudia Pacini de Andrade Kappel 2002 Certificado Roberta Pescarolo Iochpe 2002 RAD Carolina Fagundes Otero 2002 Lista Fernando Petersen Martins 2002 Lista Giuliano Almeida Marodin 2002 RAD Natália Gomes da Silva 2001 RAD Juliana Subtil Lacerda 2000 RAD Lisiane Celia Palma 2000 Lista Cristiano Zagonel 2000 RAD Melissa Simão 1999 Lista Alberto Blás Tomé Pibernat 1999 Lista Fernanda Zilles 1999 Lista Paula Nygaard 1999 Lista Rosana Mayer 1999 Lista Leandro Petzold 1999 Lista Fábio Manzato 1999 Lista Paula Campani Nygaard 1998 RAD Cecilia Levacov Berlim 1998 RAD Mathias Kisslinger Rodrigues 1998 RAD Laura Szuhankszky 1998 Lista Rafael Salles 1998 Lista Cristina de Borba Vieira 1998 Lista Alberto Pibernat 1998 Lista Lenissa Hilgert 1998 Lista Mariana de Freitas Dewes 1998 Lista Aline Rolim 1997 Lista
! 93!
Otávio Pereira 1997 Lista Janaína Ruffoni 1997 Lista Cibele dos Santos 1997 Lista Eliane Agranionik 1997 Lista Jonas Hoffman 1997 Lista Mathias Kisslinger Rodrigues 1997 Lista Stefânia Ordovás 1997 Lista Alessandro G. Teixeira 1995 Lista Laura K. Baumvol 1995 Lista
! 94!
3.3.5. Orientação de alunos de mestrado Aluno Ano Comprovação André Carraro 1997 RAD Rosane Argou Marques 1997 RAD Hermes Schneider 1997 RAD Thaise Graziadio 1998 RAD Luciane Schimitt 1998 RAD Marilia Santos de Castro 1998 RAD Janaina Passuello Ruffoni 1999 RAD Gustavo Müller Martins 1999 RAD Gabriela Scur da Silva 2000 RAD Ronei Martins Ferrigolo 2000 RAD Julia Ortiz Ambros 2000 RAD Cristina Rodrigues de Borba Vieira 2001 RAD Hermes Jatczak 2001 RAD Luiz Renatto Quinalha 2001 RAD Eloni José Salvi 2001 RAD Edson Cezar Aguiar 2001 RAD Ismael Mauri Gewehr Ramdam 2001 RAD Maria Eni Freitas Fraga 2002 Atestado Eduardo Raupp Vargas 2002 Atestado Hardi Luiz Schuck 2002 Atestado Edson Fonseca 2002 RAD Marial Letícia Sousa Correia Lima 2002 RAD George Nicolau Dócolas 2002 RAD Flávio Eduardo Vasconcellos Martins 2003 Atestado Adil Dallago Filho 2003 Atestado Karen Menger da Silva 2004 RAD Carlos Henrique Diefenthaeler Krahe 2004 RAD Daniel Werner Zacher 2004 Atestado Fernanda Pasqualini 2005 RAD Juliana Subtil Lacerda 2005 RAD Felipe Ost Scherer 2007 RAD Laurence Reich Steglich 2007 RAD Daniel Estima Bandeira 2007 RAD Leonardo Afonso Schnorr 2008 RAD Vinícius Pagnussatt 2010 RAD Denise Barbieux 2011 RAD Fernanda Maciel Reichert 2012 RAD Greice De Rossi 2012 RAD José Mariano Vargas Arigony 2012 RAD Karina Braga Griguol 2012 RAD Suzana Kobe 2012 RAD
! 95!
Rodrigo da Rocha Manito 2013 RAD Carlos Magno de Freitas Kessler 2013 RAD Sabrina da Rosa Pojo 2014 RAD
Ariane Mello Silva Avila Em andamento RAD
Romulo Marques Dornelles Em andamento RAD
Paola Rücker Schaeffer Em andamento RAD
Andréia Cristina Dullius Em andamento RAD
3.3.6. Orientação de alunos de doutorado
Nome Ano Comprovação
Fernanda Maciel Reichert Em andamento RAD
André Cherubini Alves Em andamento RAD
Jorge Estuardo Tello Gamarra 2013 RAD Gustavo Dalmarco 2012 RAD Luciana Manhaes Marins 2010 RAD Rogério Royer 2010 RAD Luis Fernando Moraes Marques 2008
RAD
Karen Menger da Silva 2008 RAD Eduardo Raupp Vargas 2006 RAD Aurélia Adriana Melo 2006 RAD Dirk Boehe 2005 RAD Egídio Luiz Furlanetto 2002 RAD
! 96!
3.3.7. Outros não previstos pelo Departamento Orientação Curso Especialização
Curso Aluno Título do trabalho Ano Comprovação Gestão Empresarial
Décio Anor Werlang Júnior
Estudo de caso da cadeia de valor da linha de fabricação do
bombom amor carioca 2004
Atestado
Gestão Empresarial Roberta De
Almeida
Desenvolvimento de um modelo de balanced scorecard para área de auditoria interna
do sesi
2004
Atestado
Gestão Empresarial
Paula Magalhães Da Cruz
Investir ou não no motoplanador ximango? 2004
Atestado
Gestão Empresarial
Roberta Diehl Lado b produtora 2005 Atestado
Gestão Empresarial Volnei
Copetti
Empresa do setor de consórcios da região sul - o
grande dilema: sair ou não sair do negócio?
2005
Atestado
Gestão Empresarial Sérgio
Cantelli
Investimentos em novos equipamentos: próximos do
cliente ou longe e nas plantas com infra-estrutura, mão-de-
obra e tecnologia pronta?
2005
Atestado
Gestão Empresarial
Cristiano Kleinowski
Pereira Fora de foco 2005
Atestado
Gestão Empresarial Vinicius
Pereira Torino
A estratégia competitiva e a manufatura em uma indústria de tecnologia: um estudo de
caso
2006
Atestado
Gestão Empresarial
Cláudia Pacini De Andrade Kappel
A escolha de estratégia para o ingresso em um novo mercado:
um estudo de caso 2006
Atestado
Gestão Empresarial
Luis Carlos De Quadros
Gomes
Balanceamento das operações (processos) em uma linha de
montagem 2007
Atestado
Gestão Empresarial Igor Duarte
Niederauer
Aumento de capacidade produtiva utilizando
mapeamento de fluxo de valor e redução de desperdícios
2009
Atestado
Gestão Empresarial
Felipe Buzacchi
Aplicação do mapeamento do fluxo de valor para
identificação de desperdicios e otimização do fluxo de
produção de uma empresa do setor moveleiro
2009
Atestado
! 97!
Gestão Empresarial
Guilherme Kohl Spohr
Avaliação da verticalização de processos produtivos 2009 Atestado
Gestão das Operações Logísticas
Alexandre Luis Bestetti
Refino de petroleo e industria petroquimica - beneficios da
integração 2003
Atestado
Consultoria Organizacional Paulo
Vicente Konzen
Aspectos facilitadores e barreiras à disseminação do conhecimento: um estudo de
caso
2003
Atestado
! 98!
3.4. ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS E OUTROS
3.4.1. Cargos de chefia de departamentos e coordenação de cursos,
programas de pós-graduação e de outras comissões (pesquisa, extensão) dentro da Universidade.
Cargo Departamento/Curso/Programa Ano Instituição
Coordenador Substituto Comissão de Pós-Graduação 1999/2000 EA/UFRGS
Coordenador Adjunto Formação Acadêmica 2001/2002 EA/UFRGS
Coordenador Comissão de Pós Graduação 2003/2004 EA/UFRGS Coordenador
substituto Curso de especialização em gestão
empresarial 2004 EA/UFRGS
Coordenador Substituto
Curso de especialização em gestão empresarial 2005 EA/UFRGS
Coordenador Substituto
Curso de especialização em gestão das operações logísticas 2006 EA/UFRGS
Coordenador Substituto
Curso de especialização em gestão empresarial 2006 EA/UFRGS
Coordenador de área Gestão da Tecnologia e da Produção 2006 EA /UFRGS
Coordenador de área Gestão da Tecnologia e da Produção 2007/2008 EA/UFRGS
Coordenador Substituto
Curso de especialização em gestão das operações logísticas 2007 EA/UFRGS
Coordenador Substituto
Curso de especialização em gestão das operações logísticas 2009/2012 EA/UFRGS
Coordenador de área Gestão da Tecnologia e da Produção 2009/2010 EA/UFRGS
Coordenador Substituto
Curso de especialização em gestão empresarial 2011/2012 EA/UFRGS
3.4.2. Participação em órgãos colegiados no nível das unidades, centros e
departamentos, não cumulativos com cargos de Chefia e Direção Cargo Departamento/Curso/Programa Ano Instituição
Integrante da equipe executora
Formação básica para gerentes de contas 2000 EA/UFRGS
Suplente Comissão de pós-graduação 2001/2002 EA/UFRGS Integrante de equipe
Comissão para propor regras para formação de bancas do PPGA 2002 EA/UFRGS
Membro Comissão de pós graduação 2011/2012 EA/UFRGS
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