Metodologia de Pesquisa
Profa. Dra. Jlia Elisabete Barden
Profa. Dra. Claudete Rempel
PROGRAMA DE PS-GRADUAO STRICTO SENSU EM AMBIENTE E
DESENVOLVIMENTO Mestrado e Doutorado
1
O que Cincias?
O que Pesquisa?
O que resultado de pesquisa
2
Cincias
Cincia: conjunto organizado de conhecimentos relativos a um
determinado objeto, especialmente os obtidos mediante a observao, a
experincia dos fatos e um mtodo prprio.
(Novo Dicionrio Aurlio da Lngua Portuguesa)
3
Tipos de Conhecimento
SENSO COMUM
RELIGIOSO
ARTSTICO
IDEOLGICO
FILOSFICO
CIENTFICO
4
Metodologia de Pesquisa: definio
um conjunto de abordagens, tcnicas e processos utilizados pela cincia para formular e resolver problemas de aquisio objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemtica.
5
PLANEJAMENTO DA PESQUISA (FASES DO MTODO ESTATSTICO)
BARBETTA, P.A. Estatstica Aplicada s Cincias Sociais. 5.ed. Florianpolis: UFSC, 2002.
Metodologiada
rea deestudo
Metodologiaestatstica
Definio do problema, objetivos
Planejamento da pesquisa
Execuo da pesquisa
Dados
Anlise dos dados
Resultados
Concluses
da rea de estudo
estatstica
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O homem um ser curioso
Como explicar o universo?
13,7 bilhes de anos Big Bang 4,5 bilhes de anos - Sistema Solar 4 bilhes de anos Origem da Vida na Terra (vida primitiva) 7 e 1,2 milhes de anos Surgimento dos primeiros homindios 300 mil anos Homo sapiens sapiens
7
Como explicar o universo?
1 - Sem explicao
espanto, medo
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Como explicar o universo?
2 - O pensamento mgico
misticismo, crenas, supersties
9
10
Como explicar o universo?
3 - A investigao cientfica
grupo, lgica, mtodo
10
Surgimento do mtodo
Scrates - filsofo grego (Atenas 470 - 399 a . C .). No deixou obra escrita, at porque acreditava que no deveria utilizar as mos, que os ensinamentos devem ser passados oralmente aos discpulos. Mas seus ensinamentos so conhecidos por fontes indiretas, principalmente por Plato, seu maior discpulo.
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Surgimento do mtodo
Plato - filsofo grego (Atenas 427 a.C. - 347 a.C.). Foi discpulo de Scrates e professor de Aristteles. considerado um dos grandes pensadores da histria da filosofia. Sua obra, escrita em forma de dilogos, ainda muito presente.
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Surgimento do mtodo
Aristteles - Nasceu em Estagira, Macednia, em 84 a . C. e morreu em 322 a.C. Discpulo e crtico de Plato, modernamente considerado o pioneiro de muitos campos de investigao filosfica contemporneos, como a lgica, a filosofia da linguagem, a lingustica, a tica, a metafsica.
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Surgimento do mtodo
Galileu Galileu italiano, nasceu em 1564 e morreu em 1642. Foi fsico, matemtico, astrnomo e filsofo. Teve um papel preponderante na chamada revoluo cientfica. Contudo a principal contribuio de Galileu foi para o mtodo cientfico, pois a cincia assentava numa metodologia aristotlica.
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Mtodo classificado em:
Mtodos de abordagem: plano geral do trabalho, seus fundamentos de lgicos e aos processos de raciocnio adotados.
Dedutivo
Indutivo
Hipottico-dedutivo
Dialtico
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Mtodo classificado em:
Mtodos de procedimentos: relacionado s etapas do trabalho e no so exclusivos entre si, devem ser adequados a cada rea de pesquisa.
Histrico
Comparativo
Estatstico
Monogrfico
Funcionalista (interpretao)
Estruturalista (recorrem noo de estrutura para explicar a realidade em todos os nveis)
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Mtodos de abordagem
Mtodo dedutivo: aquele que parte de argumentos gerais, como, por exemplo, de uma teoria de base, para chegar a argumentos/concluses particulares; ele usa princpios, pressupostos reconhecidos como verdadeiros e, por meio de operaes lgicas de derivao, chega a determinadas concluses.
Pesquisadores do tipo experimental usam pensamentos dedutivos. Comeam com a aceitao de um princpio ou crena, e ento testam aquele princpio para explicar determinado caso ou fenmeno.
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Mtodos de abordagem
Mtodo indutivo: a partir da observao de um ou de alguns fenmenos particulares, uma proposio mais geral estabelecida, para ser aplicada a outros fenmenos; a partir da observao de fatos e casos concretos, buscada uma generalizao; possvel usar amostragens para tentar inferir parmetros e generalizaes para uma populao.
Utilizado nas pesquisas Naturais. Envolve um processo no qual as regras gerais se originam, ou so desenvolvidas, a partir de casos individuais ou observao de um fenmeno.
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Mtodos de abordagem
mtodo hipottico-dedutivo: o pesquisador elege o conjunto de proposies hipotticas que acredita serem viveis como estratgia de abordagem para se aproximar de seu objeto. No decorrer da pesquisa, essas hipteses podem vir a ser comprovadas ou no mediante a experimentao.
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Mtodos de abordagem
mtodo dialtico: processo de pensar de modo idealista o objeto, mtodo de interpretao da realidade que se fundamenta no princpio de que todos os objetos e os fenmenos apresentam aspectos contraditrios organicamente unidos e indissolveis; antipositivista e exploratrio; usa contraposio de ideias, estruturao recursiva, fractal, maniquesmo e maiutica das proposies.
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Classificao das pesquisas
Com base em seus objetivos (fins):
o exploratria,
o descritiva,
o explicativa.
Com base na forma de abordagem do problema:
Quantitativa
Qualitativa
Quali-quantitativa
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Classificao das pesquisas
Com base na forma de coleta de dados
o Transversal
o Longitudinal
Com base nos procedimentos tcnicos utilizados (meios):
Pesquisa bibliogrfica e documental;
Experimental;
Coorte e Levantamento;
Estudo de caso e de campo;
Pesquisa-ao e participante;
Anlise de contedo;
Ex-Post Facto.
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Tipos de pesquisa considerando os objetivos
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Tipos de Pesquisa considerando os Procedimentos Utilizados
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Pesquisa qualitativa e quantitativa (anlise de dados)
Alternativas metodolgicas para a pesquisa:
Dizem respeito a forma diferenciada de analisar dados e informaes, e no a objetos de pesquisa qualitativos ou quantitativos.
Trata-se, portanto, de estratgias diferenciadas de anlise do mesmo objeto, sendo importante ressaltar que a opo sobre o caminho a seguir depende dos propsitos do estudo e do grau de conhecimento j existente sobre o assunto Pereira (2004, p. 21).
forma de abordagem do problema 25
26
26
Pesquisa Exploratria
O objetivo da pesquisa exploratria proporcionar maior compreenso do fenmeno que est sendo investigado.
Visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torn-lo explcito ou a construir hipteses.
Uma pesquisa exploratria no se utiliza de hipteses, pois no final dela que hipteses so geradas.
Envolve levantamento bibliogrfico; entrevistas com pessoas que tiveram experincias prticas com o problema pesquisado; anlise de exemplos que estimulem a compreenso. Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliogrficas e Estudos de caso.
objetivos
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Visa descrever o fenmeno estudado ou as caractersticas de determinada populao, bem como compreender as relaes entre os conceitos envolvidos no fenmeno em questo.
Envolvem o uso de tcnicas padronizadas de coleta de dados: questionrio e observao sistemtica. Assume, em geral, a forma de levantamento.
Pesquisa Descritiva objetivos
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Visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrncia dos fenmenos.
Aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razo, o porqu das coisas.
Quando realizada nas cincias naturais requer o uso do mtodo experimental e nas cincias sociais requer o uso do mtodo observacional.
Assume, em geral, a formas de Pesquisa Experimental e Pesquisa Ex-post-facto.
Pesquisa Explicativa objetivos
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Bibliogrfica: desenvolvida com base em material j elaborado, constitudo principalmente de livros e artigos cientficos. Apresenta como grande vantagem, a possibilidade do pesquisador cobrir grande rea de fenmenos.
Documental: difere da bibliogrfica na natureza das fontes: vale-se de materiais que ainda no receberam tratamento analtico. Apresenta vantagens como a estabilidade dos dados, baixo custo, entre outros.
procedimentos tcnicos utilizados (meios)
PROCEDIMENTOS TCNICOS
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Experimental: De modo geral, a pesquisa experimental consiste em determinar um objeto de estudo, selecionar as variveis que seriam capazes de influenci-lo, definir as formas de controle e de observao dos efeitos que a varivel produz no objeto(o que s vezes no possvel-histrico familiar, por exemplo). Muitas vezes h uma manipulao no-tica de alguma varivel(submeter pessoas ao confinamento para apreciar sua autoestima, por exemplo).
procedimentos tcnicos utilizados (meios)
PROCEDIMENTOS TCNICOS
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Coorte: visa verificar o efeito de um fator e sua consequncia. O trabalho comea pela seleo de amostra exposta ao fator e outra no. Aps um perodo verifica-se o quanto o primeiro grupo est mais exposto ao risco. No h critrio de aleatoriedade na escolha.
Levantamento: Nos levantamentos, interroga-se diretamente as pessoas cujo comportamento deseja-se conhecer, solicita-se informaes e, em seguida, por anlise quantitativa, obtm-se concluses
procedimentos tcnicos utilizados (meios)
PROCEDIMENTOS TCNICOS
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Estudo de campo: muito utilizado na Antropologia, o Estudo de campo distingue-se do levantamento, basicamente, por escolher um nico grupo ou comunidade e aprofundar no estudo, podendo at mesmo sofrer alteraes durante o estudo. J o levantamento mais preciso estatisticamente e de maior alcance.
Estudo de caso: amplamente utilizado nas cincias biomdicas e sociais. Estuda profunda e exaustivamente um ou poucos objetos e tem um conhecimento detalhado. Apesar de tudo, dificulta as generalizaes.
procedimentos tcnicos utilizados (meios)
PROCEDIMENTOS TCNICOS
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Pesquisa-ao: quando concebida e realizada em estreita associao com uma ao ou com a resoluo de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes representativos da situao ou do problema esto envolvidos de modo cooperativo ou participativo.
Pesquisa Participante: quando se desenvolve a partir da interao entre pesquisadores e membros das situaes investigadas.
PROCEDIMENTOS TCNICOS
procedimentos tcnicos utilizados (meios)
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Anlise de contedo: tcnica que permite a descrio sistemtica, objetiva e quantitativa do contedo da comunicao. Para isso seria preciso dizer no leitura simples do real (sempre sedutora) e forjar conceitos operatrios, aceitar o carter provisrio de hipteses, definir planos de investigao. Tcnicas de ruptura afiguram-se tanto mais teis para o especialista quanto mais ele tenha a impresso de familiaridade face ao seu objeto de anlise (BARDIN,1977).
PROCEDIMENTOS TCNICOS
procedimentos tcnicos utilizados (meios)
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Ex Post Facto: A pesquisa a partir do fato passado, um estudo realizado aps a ocorrncia de variaes na varivel. O propsito o mesmo da experimental, verificar relaes entre variveis.
PROCEDIMENTOS TCNICOS
procedimentos tcnicos utilizados (meios)
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Coleta de dados
estudo transversal: coleta dos dados num nico instante no tempo, obtendo um recorte momentneo do fenmeno investigado
longitudinal (coleta dos dados em dois ou mais momentos, havendo um acompanhamento do desenrolar do fenmeno considerado
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Roteiro para elaborao de projeto de pesquisa
a) Dados de identificao na capa e folha de rosto;
b) Resumo (obrigatrio para alunos para projetos
submetidos ao COEP)
c) Sumrio;
d) Introduo (No se usam citaes diretas de
autores/fontes na introduo): Tema; Problema;
Hipteses; Objetivos; Justificativa.
e) Referencial terico;
f) Procedimentos metodolgicos;
g) Cronograma;
h) Oramento;
i) Referncias;
j) Apndices e anexos.
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Roteiro para elaborao da dissertao ou tese
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CHEMIN, Beatris. Manual da Univates para trabalhos acadmicos. Lajeado: Univates, 2012. 310 p.
DADOS DE IDENTIFICAO NA CAPA E FOLHA DE ROSTO
A apresentao do projeto de pesquisa feita com a capa e a folha de rosto, nas quais a identificao, tanto da Instituio de Ensino quanto do autor e do trabalho, esclarece quem est na pesquisa.
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CHEMIN, Beatris. Manual da Univates para trabalhos acadmicos. Lajeado: Univates, 2012. 310 p.
SUMRIO
Ele se constitui de uma enumerao da sequncia dos itens que iro compor o projeto de pesquisa, na mesma ordem, grafia e nmero da pgina em que aparece no texto, o sumrio uma espcie de esqueleto do trabalho
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CHEMIN, Beatris. Manual da Univates para trabalhos acadmicos. Lajeado: Univates, 2012. 310 p.
INTRODUO TEMA
o assunto que se deseja investigar; ele torna preciso, claro o assunto sobre o qual se deseja realizar a pesquisa. Preferencialmente, o tema redigido numa s frase, no importando que seja longo ou tcnico, mas interessa que ele esteja de acordo com o ttulo.
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CHEMIN, Beatris. Manual da Univates para trabalhos acadmicos. Lajeado: Univates, 2012. 310 p.
INTRODUO PROBLEMA
O problema o objeto do tema que o investigador deseja estudar: o qu? Normalmente, o problema feito em forma de pergunta, a qual deve ser elaborada de tal modo que haja possibilidade de resposta por meio da pesquisa (VENTURA, 2002). Alm disso, ele deve ser claro e preciso, ser emprico, suscetvel de soluo e delimitado a uma dimenso vivel (GIL, 1996).
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INTRODUO HIPTESES
As hipteses so possibilidades de respostas provveis, supostas e provisrias do problema, e nem sempre so explcitas por escrito, ou seja, nem sempre aparecem nos projetos de pesquisa, elas servem de orientao para a pesquisa.
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CHEMIN, Beatris. Manual da Univates para trabalhos acadmicos. Lajeado: Univates, 2012. 310 p.
INTRODUO HIPTESES
As hipteses possuem um papel fundamental na conduo de pesquisas porque possuem como objetivo estabelecer as possveis relaes que posteriormente sero investigadas.
Para isso as hipteses devem ser formuladas baseadas em conhecimento cientficos e tericos estabelecendo-se as relaes entre duas ou mais variveis que esto diretamente relacionadas s perguntas e aos objetivos da pesquisa.
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INTRODUO HIPTESES
Algumas caractersticas devem possuir as hipteses para cumprirem o seu papel em um projeto de pesquisa:
- devem representar a situao social real;
- os termos e variveis utilizadas devem ser compreensveis, precisos e mais concretos possveis;
- a relao entre as variveis deve ser clara e lgica;
- devem estar relacionadas com tcnicas disponveis para prov-las.
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Alguns aspectos so importantes de serem verificados ao se elaborar as hipteses do estudo, j que servem como guia da pesquisa e expressam a base e os pressupostos lgicos do raciocnio do pesquisador:
- devem possuir carter afirmativo e possibilitar verificao emprica;
- devem apresentar as correlaes entre as variveis do estudo e destas com o objeto de pesquisa;
- devem apresentar as condies para que determinado fenmeno se verifique e ao mesmo tempo indicar os resultados das inter-relaes entre as variveis.
Fonte: VIEGAS,1999, p. 78; SAMPIERI, COLADO e LUCIO, 1991, p. 63)
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INTRODUO HIPTESES
INTRODUO OBJETIVOS
Os objetivos esclarecem o que se deseja alcanar com a pesquisa: para qu? para quem? Esto relacionados com as hipteses. Em regra, so redigidos numa nica frase, que comea com um verbo no infinitivo indicando uma ao.
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CHEMIN, Beatris. Manual da Univates para trabalhos acadmicos. Lajeado: Univates, 2012. 310 p.
INTRODUO OBJETIVOS
O objetivo geral est relacionado com o contedo intrnseco do tema, com a meta para o trabalho como um todo, com a indicao do que pretendido pela pesquisa
Os objetivos especficos possuem carter mais concreto, voltados ao atendimento de questes mais particulares da pesquisa, mantendo relao com a sequncia do planejamento e metodologias adotados.
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CHEMIN, Beatris. Manual da Univates para trabalhos acadmicos. Lajeado: Univates, 2012. 310 p.
INTRODUO JUSTIFICATIVA
Consiste na exposio resumida das razes de ordem terica e prtica que tornam importante a realizao da pesquisa, ou seja, falar do geral e ir ao particular: por qu? Descrio sinttica do problema apontando para a necessidade de solucion-lo, demonstrando relevncia do tema escolhido.
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CHEMIN, Beatris. Manual da Univates para trabalhos acadmicos. Lajeado: Univates, 2012. 310 p.
DESENVOLVIMENTO (nos trabalhos de concluso)
No se escreve a palavra Desenvolvimento Como ttulo desta parte, mas o(s) ttulo(s) do(s) captulo(s) relacionado(s) ao seu contedo.
Ex.:
2 REFERENCIAL TERICO
3 PROCEDIMENTOS METODOLGICOS
4 RESULTADOS E DISCUSSO
REVISO TERICA
a parte do projeto que apresenta a reviso das principais fontes/obras/referncias (livros, revistas especializadas, outros trabalhos j desenvolvidos sobre o assunto) que tratam do tema da pesquisa.
A finalidade destacar as ideias j formuladas por outras pessoas, compar-las com alguns autores, mostrar as condies, reafirmar comportamentos ou interpretaes, salientar como a pesquisa a ser feita ir se diferenciar, assemelhar ou contribuir para o avano do conhecimento no tema.
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CHEMIN, Beatris. Manual da Univates para trabalhos acadmicos. Lajeado: Univates, 2012. 310 p.
REVISO TERICA Dever responder as seguintes questes:
Quem j escreveu sobre o assunto?
O que j foi publicado?
Que aspectos j foram abordados?
Quais as lacunas existentes?
Possibilita identificar:
Elementos para evitar a duplicao de estudos sobre o assunto
Possibilita um melhor delineamento do problema a ser estudado
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REVISO TERICA
Fundamentao Terica constitui-se em uma sntese comentada e
criticada da literatura.
No simplesmente uma Relao Bibliogrfica.
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No referencial terico:
Abordar os assuntos pertinentes ao problema a
ser pesquisado
Deve fornecer os elementos que sero objeto
do trabalho de pesquisa ou anlise
Deve trazer verses de vrias autores
O contedo deve ser referenciado com os
autores consultados
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No referencial terico:
Citaes indiretas com o nome do autor e
ano
Citaes diretas curtas com texto entre
aspas com o nome do autor, ano e pgina.
Citaes longas com texto deslocado sem
aspas e com nome do autor, ano e pgina.
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Algumas falhas na redao da reviso da literatura EVITAR!!
Cpia pura e simples de textos de outros autores. Em seu extremo, no h sequer a
preocupao em apresent-los numa ordem
lgica.
Falta de subttulos separando contedos diversos e, quando os h, a ausncia de
frases de ligao torna difcil perceber a
lgica do autor do artigo cientfico.
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Algumas falhas na redao da reviso da literatura EVITAR!!
Textos sem ligao direta com o tema, ou textos que no contemplam a discusso de
conceitos-chaves para o tema do projeto,
monografia ou artigo.
Faltam citaes bibliogrficas, o que torna impossvel distinguir o que redao do autor
do projeto daquilo que parafraseado ou
mesmo copiado de outros autores.
As normas para citaes e referncias bibliogrficas so ignoradas.
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PROCEDIMENTOS METODOLGICOS
MATERIAL E MTODOS
Indica o modo como se pretende trabalhar na investigao e exposio da pesquisa: como? com qu?
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CHEMIN, Beatris. Manual da Univates para trabalhos acadmicos. Lajeado: Univates, 2012. 310 p.
CRONOGRAMA (necessrio nos projetos)
Indica a previso do tempo necessrio para passar de uma fase a outra: quando? O planejamento da pesquisa deve indicar a previso do seu incio e fim.
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CHEMIN, Beatris. Manual da Univates para trabalhos acadmicos. Lajeado: Univates, 2012. 310 p.
ORAMENTO (necessrio nos projetos)
Indica a previso de custos com os materiais necessrios para o desenvolvimento de toda a pesquisa, desde a experimentao (quando houver) at material burocrtico e necessrio para o campo (combustvel, material de consumo etc.)
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CHEMIN, Beatris. Manual da Univates para trabalhos acadmicos. Lajeado: Univates, 2012. 310 p.
CONCLUSO (nos trabalhos de concluso)
A concluso um processo de sntese dos principais resultados e ideias correspondentes aos objetivos ou hipteses do trabalho.
Na concluso, tambm aparecer o posicionamento pessoal do estudante diante dos problemas/objetivos apresentados e solues encontradas (ou no) durante o desenvolvimento do trabalho.
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CONCLUSO (nos trabalhos de concluso)
Para os trabalhos de natureza aplicada, que possuem cunho mais prtico ou at de natureza consultiva, possvel acrescentar concluso as recomendaes que o autor do trabalho faz a partir do que estudou e investigou.
Tanto na concluso como na introduo no h lugar para notas de rodap e nem para citaes diretas de autores, a no ser aqueles pensamentos meramente ilustrativos.
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REFERNCIAS
Indica as obras efetivamente consultadas para elaborao da reviso terica do projeto
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CHEMIN, Beatris. Manual da Univates para trabalhos acadmicos. Lajeado: Univates, 2012. 310 p.
ANEXOS E APNDICES
Anexos so documentos de apoio de comprovao (material j existente, como uma legislao ou uma metodologia especfica)
Apndices so materiais construdos pelo pesquisador (questionrios, roteiros de entrevistas, formulrios etc.).
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CHEMIN, Beatris. Manual da Univates para trabalhos acadmicos. Lajeado: Univates, 2012. 310 p.
Construo de Textos
Errado
... desenvolvi um sistema...
... desenvolvemos um sistema...
... podemos estabelecer...
Correto
... Foi desenvolvido...
... Desenvolveu-se um sistema...
... Pode-se estabelecer...
Evitar a utilizao das primeiras pessoas do singular e do plural. As formas impessoais so sempre preferidas:
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Construo de Textos
Errado
... o usurio foi colocado cara-a-cara com o sistema
... e o sistema ficou bem legal...
Correto
... foi apresentado o sistema para o usurio...
... e o sistema apresentou boa performance...
No utilizar palavras coloquiais. Em um texto cientfico, deve-se tomar cuidado com os formalismos.
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Construo de Textos
Errado
... a apresentao do software foi apresentada...
... o sistema, que foi desenvolvido como um sistema...
Correto
... a apresentao do software foi realizada...
... o sistema, que foi desenvolvido como uma ferramenta...
No utilizar em demasia palavras repetidas ou com a mesma sonoridade.
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Construo de Textos
Expresses em lngua estrangeira
Ex.: software
Nomes cientficos de espcies animais e vegetais
(Ex.: Bauhinia forficata)
Ttulos de peridicos e livros nas referncias (caso no seja adotado negrito)
CHEMIN, Beatris F. Manual da Univates para Trabalhos Acadmicos. Lajeado: UNIVATES, 2012.
Casos onde se adota a utilizao do itlico:
69
Citaes
Citao a meno no texto de uma informao colhida de outra fonte, como esclarecimento ao assunto em discusso ou reforo ideia do autor (HELFER; AGNES, 2001, p. 18).
As citaes podem ser realizadas atravs de dois sistemas diferentes:
a) Sistema autor-data (ou sistema alfabtico)
b) Sistema numrico
70
Citaes 1 autor:
Souza (2003) props uma metodologia para
estimar o Potencial de Aproveitamento da Luz
Natural.
Daylight Autonomy (DA) definida como uma
porcentagem das horas ocupadas por ano nas
quais um nvel mnimo de iluminncia pode ser
mantido apenas pela iluminao natural
(REINHART, 2006).
71
Citaes 2 ou 3 autores
Na tentativa de superar as limitaes dessas
perspectivas, a sustentabilidade tem sido
apontada como um novo paradigma (GLADWIN;
KENNELLY; KRAUSE, 1995).
Segundo Vianello e Alves (2000), a atmosfera
terrestre uma imensa mquina trmica, cuja
principal fonte de calor a energia solar.
72
Citaes Mais de 3 autores
Lobato et al. (1982) ajustaram os
coeficientes a e b com base nas observaes dirias do nmero de horas
de brilho solar e da irradincia solar global
diria para a microrregio do Mato Grosso
Goiano, obtendo os valores de 0,27 e 0,49,
respectivamente, valores empregados no
presente estudo.
73
Citaes Mais de 3 autores
O progresso contnuo e o desenvolvimento
resolveriam todos os problemas por meio
da cincia e tecnologia, firmando um forte
compromisso com a economia de livre-
mercado (ALBRECHT et al., 1982; REES,
2003).
74
Citao Direta
Para citaes com mais de trs linhas citao em bloco (recuada 4 cm)
75
Contudo, esses projetos devem cumprir alguns
requisitos impostos pela organizao, como
estar compreendido nas Diretrizes da Responsabilidade Social [...] aprovadas por
resoluo especfica ou respeitar a misso, os valores e as estratgias corporativas (ELETROBRAS, 2008, p. 92).
Citao Direta com menos de 3 linhas
76
Citao Direta com mais de 3 linhas
As diretrizes de responsabilidade social tambm so vagas.
Afirma-se que aquelas relativas ao relacionamento com a
comunidade fundamentam-se na
[...] especial ateno aos impactos sociais, econmicos
e ambientais causados pelos empreendimentos [...],
implementando programas, projetos e aes, voltados
ao desenvolvimento sustentado das comunidades por
eles atingidas (ELETROBRAS, 2008, p. 89).
No haveria inteno de reduzir os impactos, mas
compens-los de alguma forma. Ainda discutindo a
responsabilidade social, afirma-se que a Eletrobrs (2010).
77
Citao indireta
Ramos (2008) avaliou o clculo da iluminao
natural atravs da comparao das iluminncias
internas calculadas com as simulaes realizadas
pelos programas EnergyPlus, Daysim/Radiance e
Troplux.
Citao indireta no incio do pargrafo:
78
Citao indireta
Quando se associa a sustentabilidade aos
resultados da prpria organizao, desconsidera-
se completamente seu conceito original, elaborado
pela biologia e pela ecologia, de que deveria
envolver a capacidade de manuteno do
equilbrio dinmico dentro de um ecossistema
(BOFF, 2010; CAVALCANTI, 1998).
Citao indireta no final do pargrafo:
79
Citao da citao
Carraro (1963) apud Salgado (1967, p. 45)
Autor e ano da obra que no se teve acesso
Autor e ano da obra que foi citado o primeiro autor
80
Citao da citao
Vrios autores tm se dedicado ao estudo da
paisagem urbana e sua relao com o turismo. Nesse
sentido, Castrogiovanni (2001), afirma que
fundamental o estudo dos elementos que compem a
paisagem para saber o motivo pelo qual leva os
visitantes a contempl-las. Pitte apud Castrogiovanni
(2002, p. 132), afirma:
a paisagem uma realidade cultural, pois no somente trabalho humano, mas tambm objeto de observaes, inclusive consumo. A cultura desempenha um papel de filtro varivel de um para outro indivduo e de um para outro grupo social.
Citao da citao ao final do pargrafo.
81
Artigo Cientfico
Artigo cientfico pode ser entendido como
um trabalho completo em si mesmo, mas
possui dimenso reduzida. Kche (1997, p.
149) afirma que o artigo a apresentao sinttica, em forma de relatrio escrito, dos
resultados de investigaes ou estudos
realizados a respeito de uma questo. Salvador (1977, p. 24) apresenta cinco razes
para escrever artigos cientficos. So elas:
82
Artigo Cientfico
o Expor aspectos novos por ns descobertos, mediante o estudo e a pesquisa, a respeito de uma questo, ou de aspectos que julgamos terem sido tratados apenas superficialmente, ou solues novas para questes conhecidas;
o expor de uma maneira nova uma questo j antiga;
o anunciar resultados de uma pesquisa, que ser exposta futuramente em livro;
83
Artigo Cientfico
o desenvolver aspectos secundrios de uma questo que no tiveram o devido tratamento em livro que foi editado ou que ser editado;
o abordar assuntos controvertidos para os quais no houve tempo de preparar um livro.
Para a publicao de um artigo cientfico necessrio que se observem as recomendaes fixadas pela revista para qual o artigo ser encaminhado.
84
Diviso do artigo (requisitos bsicos): Ttulo
Autoria
Resumo
Palavras-chave
Abstract (ou Resumn)
Key-words
Introduo (problema, objetivos, delimitao e justificativas)
Referencial terico
Mtodo de pesquisa
Resultados e Discusso
Concluses
Referncias
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Tamanho mnimo de amostras
Sejam:
N = tamanho (n de elementos) da populao
n = tamanho (n de elementos) da amostra
no = uma primeira aproximao para o tamanho da amostra
Eo = erro amostral tolervel
no = 1 E
o
2 n = N.n
o
N + no
BARBETTA, P. A. Estatstica Aplicada s Cincias Sociais. 3.ed. Florianpolis: UFSC, 1999.
86
Variveis
NVEL DE
MENSURAO
QUALITATIVAS: suas
realizaes so atributos
dos elementos
pesquisados.
QUANTITATIVAS
(intervalares): suas realizaes
so nmeros resultantes de
contagem ou mensurao
Nominais:
apenas
identificar as
categorias
Ordinais:
possvel
ordenar as
categorias
Discretas:
podem assumir
apenas alguns
valores
Contnuas:
podem assumir
infinitos valores
Sexo, Naturalidade Classe social Nmero de filhos Temperatura, velocidade
87
Coleta de Dados
Pesquisa Experimentao
Anurios, livros, peridicos, arquivos, banco de dados, etc.
Dados secundrios (existentes)
Dados primrios (novos)
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Elaborao de questionrios para pesquisas quantitativas
Alguns cuidados:
utilizar linguagem simples/adequada;
no remeter a um passado distante;
no fazer perguntas constrangedoras;
utilizar escalas de medio de atitudes;
inserir as perguntas que despertem o interesse do entrevistado no incio do questionrio;
questes-filtro no incio do questionrio;
no ser extremamente extenso /cansativo;
no ser tendencioso / forar respostas.
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Perguntas e escalas principais Pergunta aberta: Aberta texto ou Aberta numrica
Perguntas fechadas: Resposta nica; Resposta mltipla ou Respostas ordenadas
Pergunta semi-aberta
Escala grfica: ( ) ( ) ( )
Escala Likert: 5. timo 4. Bom 3. Regular 2. Ruim 1. Pssimo
ou
5. Muito favorvel 4. Pouco favorvel 3. Indiferente 2. Um pouco desfavorvel 1. Muito desfavorvel
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A apresentao pode ser feita com a utilizao de grficos e tabelas.
O que deve conter uma tabela:
o Ttulo representativo do contedo (numerado)
o Cabealho 1 linha da tabela
o Corpo dados
o Rodap fonte ou legenda
Apresentao de dados
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TABELA: formada apenas por linhas verticais, sendo, portanto aberta. Normalmente usada para apresentar dados primrios, e geralmente vem nos resultados e na discusso do trabalho. Nada impede, porm, que uma tabela seja usada no referencial terico de um trabalho. Uma tabela normalmente apresenta resultados quantitativos (nmeros). Pode usar espaamento e fontes de letras com tamanhos menores que o do texto (no precisa seguir o mesmo padro). O nmero da tabela e o ttulo vm acima do quadro, e a fonte, deve vir abaixo.
Tabelas
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Exemplo de tabela
TABELA 1 - Classe do aquecedor solar segundo sua eficincia.
Fonte: INMETRO (2005)
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Exemplo de tabela
TABELA 2 - Anlise econmica da substituio de chuveiros eltricos de diferentes potncias por aquecedores solares.
Fonte: Oliveira et al. (2008)
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Conforme a NBR 14724/2011, qualquer que seja seu tipo (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, grficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos ou outros), sua identificao aparece na parte superior, precedida da palavra designativa (por exemplo: Grfico...), seguida de seu nmero de ordem de ocorrncia no texto, em algarismos arbicos, do respectivo ttulo escrito em fonte tamanho 12.
Ilustraes
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Na parte inferior, aps a ilustrao, indicar a fonte utilizada (elemento obrigatrio, mesmo que seja produo do prprio autor), legenda, notas e outras informaes necessrias compreenso (se houver), escritas em fonte tamanho 10.
Ilustraes
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melhor sempre apresentar grficos em tons de cinza e o mais limpo possvel (sem linhas horizontais, sem muitos efeitos)
No se coloca borda em grfico pois eles fazem parte do texto, portanto, no devem ser margeados
Grficos
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Grficos
Fonte: Fransozo et al. (2005)
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Figura 1 - Variao da temperatura interna para com fechamento interno e externo em alvenaria.
Fotografias
Fonte: Usiminas (2001)
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Figura 2 - Estrutura Metlica da casa Usiteto.
Mapas
Fonte: Lobato et al. (2002).
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Figura 3 - Mapa temtico da insolao anual no Estado de Gois
QUADRO: formado por linhas horizontais e verticais, sendo, portanto fechado. Normalmente usado para apresentar dados secundrios, e vem no referencial terico. Nada impede, porm, que um quadro apresente resultados da pesquisa. Um quadro normalmente apresenta resultados qualitativos (textos). Pode usar espaamento e fontes de letras com tamanhos menores que o do texto (no precisa seguir o mesmo padro). O nmero do quadro e o ttulo vm acima do quadro, e a fonte, deve vir acima.
Quadros
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Quadros
Fonte: Silva, Reis e Amncio (2011)
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Quadro 1 Vises atribudas sustentabilidade nas organizaes analisadas
Referncias ABNT (pg. 194)
MODELO DE LIVRO
ALMEIDA, J.R.; MORAES, F.E.; SOUZA, J.M. de; MALHEIROS, T.M. Planejamento ambiental: caminho para participao popular e gesto ambiental para nosso futuro comum: uma necessidade, um desafio. 2.ed. Rio de Janeiro: Thex, 1999.
MODELO DE CAPITULO EM LIVRO
CAVALCANTI, C. Poltica de governo para o desenvolvimento sustentvel: uma introduo ao tema e a esta obra coletiva. In: _________ (org.). Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentvel e Polticas Pblicas. 3.ed. So Paulo: Cortez, 2001, p. 23-40.
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Referncias - ABNT MODELO DE MONOGRAFIA/TESE/DISSERTACAO
BARCELOS, Maria A. Implantao do Programa de Qualidade no trabalho: contribuies para uma nova teoria. 2007. 96 f. Monografia (Especializao) - Curso de Ps-Graduao em Gesto de Pessoas, Centro Universitrio UNIVATES, Lajeado, 2007.
MODELO DE ARTIGO
FRANSOZO, Hlder Luis; SOUZA, Henor Artur de e FREITAS, Marclio Sousa da Rocha. Eficincia trmica de habitao de baixo custo estruturada em ao. Rem: Rev. Esc. Minas [online], Ouro Preto, v.58, n.2, p. 127-132, 2005.
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essencial registrar as informaes sobre o endereo eletrnico de obras consultadas online, apresentando-as entre os sinais < >, precedidos da expresso Disponvel em: e a data de acesso ao documento, seguida da expresso Acesso em:
Referncias - ABNT
Documento de acesso exclusivo em meio eletrnico Elementos essenciais: autor(es), ttulo do servio ou produto, verso (se houver) e descrio fsica do meio eletrnico. Exemplo: CAROS na regio do Vale do Taquari. In: MUSEU DE CINCIAS NATURAIS UNIVATES. Base de Dados Taquari, 2003. Disponvel em: . Acesso em: 20 maio 2007.
Referncias - Vancouver
MODELO DE LIVRO
Melberg JR, Ripa LW, Leske GS. Fluoride in preventive dentistry: theory and clinical applications. Chicago: Quintessence; 1983.
MODELO DE CAPITULO EM LIVRO
Verbeeck RMH. Minerals in human enamel and dentin. ln: Driessens FCM, Woltgens JHM, editors. Tooth development and caries. Boca Raton: CRC Press; 1986. p.95-152.
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Referncias - Vancouver
MODELO DE MONOGRAFIA/TESE/DISSERTACAO
Barcelos MA. Implantao do Programa de Qualidade no trabalho: contribuies para uma nova teoria. 2007. 96 f. Monografia (Especializao) - Curso de Ps-Graduao em Gesto de Pessoas, Centro Universitrio UNIVATES, Lajeado, 2007.
MODELO DE ARTIGO
Veja KJ, Pina I, Krevsky B. Heart transplantation is associated with an increased risk for pancreatobiliary disease. Ann Intern Med. 1996;124 (11):980-3.
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