Microeletrônica
Aula 13
Prof. Fernando Massa Fernandes
(Prof. Germano Maioli Penello)
http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/Microeletronica_2016-2.html
Sala 5017 E
https://www.fermassa.com/Microeletronica.php
Camada ativa e de polisilício
Já analisamos as seguintes camadas de fabricação: n-well, metal1, metal2, via1 e overglass.
Revisão
(Cap. 4)
Camadas CMOSB
ack-
end
(BE
OL)
Fro
nt-e
nd (
FE
OL)
Revisão
RevisãoO que a máscara n-well faz na bolacha de Silício?Define a região de dopagem tipo n (por difusão).
Máscara
Visão 3D
RevisãoO que as máscaras metal1, metal 2 e via1 fazem na bolacha de Silício?
Definem as regiões com metal 1 ou metal 2 e as conexões entre os metais 1 e 2.
RevisãoO que as máscaras metal1, metal 2 e via1 fazem na bolacha de Silício?
Definem as regiões com metal 1 ou metal 2 e as conexões entre os metais 1 e 2.
O que a máscara overglass faz? Define a abertura na passivação (região sem óxido) para conexão elétrica externa.
RevisãoO que as máscaras metal1, metal 2 e via1 fazem na bolacha de Silício?
Definem as regiões com metal 1 ou metal 2 e as conexões entre os metais 1 e 2.
O metal 1 está conectado com o resistor de poço-n?
RevisãoO que as máscaras metal1, metal 2 e via1 fazem na bolacha de Silício?
Definem as regiões com metal 1 ou metal 2 e as conexões entre os metais 1 e 2.
O metal 1 está conectado com o resistor de poço-n? Não! Ainda não aprendemos como remover o óxido para conectar o resistor.
Já analisamos as seguintes camadas de fabricação: n-well, metal1, metal2, via1 e overglass. A partir de agora, analisaremos as camadas ativa, n-select, p-select, poly1, silicide e contato.
Camada ativa e de polisilícioRevisão(Cap. 4)
Novas camadas
As camadas ativa, n-select, p-select, poly são usadas para criar o canal-n e o canal-p dos MOSFETs e também com elas poderemos definir um contato entre o metal1 com o substrato ou o poço.
→ A camada ativa especifica a área de abertura do FOX As camadas n-select e p-select definem onde implantar os átomos p e n.
As camadas ativa e as camadas select são sempre usadas em conjunto.
→ As camadas n-select e p-select definem a área de abertura para o tipo da implantação (n ou p)
Revisão
Camada ativa
A camada ativa define onde abrir o FOX (field oxide) definindo a área ativa. O FOX separa dispositivos uns dos outros. As áreas ativas são isoladas uma das outras pelo FOX (existe conexão entre os dispositivos pelo substrato ou pelo poço, mas o FOX tenta fazer com que essa comunicação seja mínima).
Revisão
p-select e n-select
As máscaras p-select ou n-select sempre acompanham a camada ativa. Elas são usadas para dopar a região ativa com átomos p ou n (Quais átomos são usados para dopagem p ou n?).
Revisão
p-select e n-select
As máscaras p-select e n-select sempre acompanham a camada ativa. Elas são usadas para dopar a região ativa com átomos p ou n (Quais átomos são usados para dopagem p ou n?).
As máscaras n-select e p-select são sempre maiores que as regiões ativas para evitar problemas de desalinhamento. O FOX protege o substrato da implantação.
Revisão
Camada poly
O nome poly vem de polisilício (polysilicon), um material policristalino de silício.Desenhar um poly em cima de uma região ativa forma um MOSFET. O número de MOSFETs em um processamento é facilmente obtido contando-se quantas vezes o poly cruza a região ativa.
O poly forma a porta (gate) do MOSFET. O dreno e a fonte são formadas pela implantação n.
Revisão
Porta auto alinhada
A área abaixo do poly não é dopada.
A camada poly protege a região abaixo dela da implantação dos dopantesA fina camada de óxido entre o poly e a região ativa é chamada de óxido de porta - gate oxide (GOX)
GOX
O dreno e fonte ficam auto alinhados com a deposição do poly da porta.
Revisão
Fio de polyAs camadas de poly podem ser usadas como fios da mesma forma que a camada de metal. Note que a camada poly fica em cima da camada FOX.
A resistência de folha da camada poly é ~200 /quadrado. Compare com a camada metálica! A capacitância ao substrato também é maior (veja a tabela). Portanto, o atraso do fio poly é maior do que o do metal. Para reduzir a resistência de folha, uma camada de siliceto (silicide) é depositada sobre o MOSFET. O silicide e o poly formam o chamadado polycide (policeto). Silicide – mistura de silício com um elemento mais eletropositivo (por ex., tungstênio)
Revisão
Resistências típicasCom silicide as resistências são bem menores!
Note que o silicide é sempre colocado acima do poly! Se for colocado abaixo, cria um contato retificador (contato de barreira Schottky).
Revisão
Bloco de siliceto
Resistências da tabela do slide anterior (com e sem Silicide):
ns ps
Revisão
Fluxo de processo CMOSGenérico
* Fabricação do par MOSFET
Fluxo de processo CMOS
O pad oxide serve apenas como uma camada para o crescimento do silicon nitride que evita o crescimento de óxido.
O fotorresiste é depositado e com fotolitografia protegemos a região de interesse e definimos a região aberta no FOX.
Genérico
* Fabricação do par MOSFET
Fluxo de processo CMOS
A área não protegida é corroída e forma trincheiras rasas.
Genérico
Fluxo de processo CMOS
As trincheiras são preenchidas com SiO2 formando a região de campo (regiões do FOX). Este tipo de isolamento entre os dispositivos é chamada de isolamento de trincheira rasa (STI – shallow trench isolation)
Genérico
Fluxo de processo CMOS
Duas regiões de implante são feitas para ajustar a tensão de gatilho (canal). As implantações p e n são feitas em etapas distintas.
Genérico
Fluxo de processo CMOS
Polisilício é depositado sobre óxido de porta.
Genérico
Fluxo de processo CMOS
Implantação rasa para formar o lightly doped drain (LDD) do MOSFET.
Serve para prevenir que o campo elétrico perto da fonte e dreno fique muito intenso (veremos detalhes mais adiante no curso).
O poly serve como uma máscara para as implantações (O canal do MOSFET é auto-alinhado).
Genérico
Fluxo de processo CMOS
É depositado o óxido espaçador nas laterais do poly e depois implantados n+ e p+ para criar as áreas de dreno e fonte. A implantação também dopa o poly e reduz sua resistividade.
Genérico
Fluxo de processo CMOS
A última etapa é o silicide para reduzir a resistência de folha do poly e das regiões n+ e p+.
Genérico
FEOL e BEOL
As sequências feitas nos últimos slides são chamadas de FEOL (front-end of the line)
As sequências feitas após isso (camadas de metais e vias) são chamadas de BEOL (back-end of the line))
Etapas de processo damasceno
As sequências 1)Trincheira2)Cobrir a trincheira com óxido3)Polir o substrato para que o topo seja plano
É chamado de processo damasceno. Foi este o processo que apresentamos aqui.
O processo damasceno é utilizado mais comumente nas camadas metálicas. Trincheiras são formadas nos isolantes, cobre é depositado e o topo do wafer é polido para ficar plano.
Etapas de processo damasceno
As sequências 1)Trincheira2)Cobrir a trincheira com óxido3)Polir o substrato para que o topo seja plano
O processo damasceno tem origem na técnica de incrustação de ouro em espadas e foi originalmente desenvolvida por artesão na cidade Síria de Damasco.
Conectando camadas poly e ativa ao metal 1
Conectando a camada ativa (n+ e p+) à camada de metal
Conectando camadas poly e ativa ao metal 1
Nunca se conecta o metal diretamente ao substrato ou ao poço!Esse conexão direta ao substrato ou poço só é feita se for desejada a construção de um Diodo Schottky (contato retificador)
Conectando a camada ativa (n+ e p+) à camada de metal
Conectando camadas poly e ativa ao metal 1
Conectando as camadas poly à camada de metal
Conectando camadas poly e ativa ao metal 1
Conectando as camadas poly à camada de metal
O metal1 se conecta à camada poly e ao metal2. O metal2 não se conecta diretamente à poly. Ele primeiro se conecta ao metal 1 e depois à poly
Conectando camadas poly e ativa ao metal 1
Ao se abrir os contatos pelo isolante, usa-se uma stop layer. Ela serve para parar a remoção do isolante na altura correta. A stop layer é colocada diretamente sobre o FOX antes de depositar o isolante.
Conectando o substrato-p ao terra
Já discutimos que o substrato-p tem que estar aterrado (ponto de menor potencial ).Por que?
Conectando o substrato-p ao terra
Evitar a polarização direta do diodo parasítico entre o substrato e o n+
Já discutimos que o substrato-p tem que estar aterrado (ponto de menor potencial ).Por que?
Conectando o substrato-p ao terra
Não conectamos diretamente o metal1 no substrato! A conexão é feita na camada p+.
Lembre-se que o poly fica em cima do FOX e o metal1 fica em cima do isolante acima do FOX.
Conectando o substrato-p ao terra
Não conectamos diretamente o metal1 no substrato! A conexão é feita na camada p+.
Lembre-se que o poly fica em cima do FOX e o metal1 fica em cima do isolante acima do FOX.
Conectando o substrato-p ao terra
Não se conecta o substrato em apenas um ponto. Para garantir que todo o substrato está aterrado, as conexões ao substrato devem ser usadas sempre que possível.
O substrato é resistivo. Se conectarmos o terra em apenas um ponto, regiões distantes não vão ter o mesmo potencial.
.
Conectando o poço-n
O corpo de um PMOS é o poço-n. Ele também deve ser conectado a um determinado potencial. Qual potencial é este?
Conectando o poço-n
O corpo de um PMOS é o poço-n. Ele também deve ser conectado a um determinado potencial. Qual potencial é este? O potencial mais elevado (VDD)
A conexão ao poço-n é feita com o metal1 e a região n+.. Em circuitos digitais.
Lembrem-se do trabalho 1Resistor de poço-n
O resistor de poço-n é conectado ao metal1 em dois pontos. A conexão é feita utilizando a camada ativa e a n-select.
Nesta seção de corte não estamos mostrando o siliceto
Lembrem-se do trabalho 1Resistor de poço-n
Se o substrato está aterrado, não podemos aplicar potenciais menores que aprox. -0.5V para evitar a condução através do diodo parasítico.
Resistência é estimada entre as beiradas da região ativa L
Leiaute de um NMOS
Sempre que a camada poly cobre a camada ativa, temos um MOSFET!Dispositivo de 4 terminais.Corpo conectado ao terra.
Dreno e fonte são equivalentes.
Leiaute de um PMOS
Sempre que a camada poly cobre a camada ativa, temos um MOSFET!Dispositivo de 4 terminais.Corpo conectado ao VDD.
Dreno e fonte são equivalentes.
Simbolos de MOSFET
Canal-p
Canal-n
JFET MOSFET intensificação
MOSFET intensificação
Sem corpo
MOSFET depleção
MOSFET depleção
Sem corpo
Célula padrãoStandard cell frame
Célula conveniente para fazer as ligações de terra e VDD, de substrato e poço.
Metade superior é um poço-n.Poço-n é ligado ao VDD pela camada n+.Abaixo da conexão do poço-n, temos uma camada de p-select onde os dispositivos PMOS são desenhados.
Célula padrãoStandard cell frame
Célula conveniente para fazer as ligações de terra e VDD, de substrato e poço.
Metade inferior é o substrato p.Substrato é ligado ao terra pela camada p+.Na região da camada de n-select onde os dispositivos NMOS são desenhados.
Célula padrãoStandard cell frame
Célula conveniente para fazer as ligações de terra e VDD, de substrato e poço.
Utilizando diversas células padrão em conjunto
As células padrão tem altura definida. O acoplamento delas aumenta a área de leiaute lateralmente.
Note o acoplamento das conexões de alimentação, terra, poços-n e substrato.Camadas sobrepostas! Não é problema desde que passe no DRC.
Regras de designConsulte o mosis.org para as regras em detalhes
Regras de designConsulte o mosis.org para as regras em detalhes
Regras de designConsulte o mosis.org para as regras em detalhes
Forma reduzida de construir um NMOS
Mesma região ativa para a construção do NMOS e a conexão com o substrato Agora a fonte e o dreno não são mais terminais intercambiáveis!
Trabalho 2 – Par CMOSi) Desenhe no Electric o esquemático e o layout do par complementar (CMOS) conforme o circuito representado na figura, para ser fabricado na tecnologia C5 (de 300nm). O canal dos transistores deve ter 0.6 µm, a largura do NMOS deve ser de 3µm e a largura do PMOS deve ser de 6µm. O contato de corpo do NMOS deve ser conectado ao terra e o contato de corpo do PMOS deve ser conectado a VDD = 5V.
Trabalho 2 – Par CMOSi) Desenhe no Electric o esquemático e o layout do par complementar (CMOS) conforme o circuito representado na figura, para ser fabricado na tecnologia C5 (de 300nm). O canal dos transistores deve ter 0.6 µm, a largura do NMOS deve ser de 3µm e a largura do PMOS deve ser de 6µm. O contato de corpo do NMOS deve ser conectado ao terra e o contato de corpo do PMOS deve ser conectado a VDD = 5V.
ii) Faça a simulação do circuito e obtenha no mesmo gráfico a corrente no dreno do NMOS e na fonte do PMOS quando a tensão de alimentação (Vf) varia entre 0V e 5V com passo de 5mV e a tensão no gate (Vg) varia entre 0V e 5V com passo de 1V.
Trabalho 2 – Par CMOSi) Desenhe no Electric o esquemático e o layout do par complementar (CMOS) conforme o circuito representado na figura, para ser fabricado na tecnologia C5 (de 300nm). O canal dos transistores deve ter 0.6 µm, a largura do NMOS deve ser de 3µm e a largura do PMOS deve ser de 6µm. O contato de corpo do NMOS deve ser conectado ao terra e o contato de corpo do PMOS deve ser conectado a VDD = 5V.
ii) Faça a simulação do circuito e obtenha no mesmo gráfico a corrente no dreno do NMOS e na fonte do PMOS quando a tensão de alimentação (Vf) varia entre 0V e 5V com passo de 5mV e a tensão no gate (Vg) varia entre 0V e 5V com passo de 1V.
*Para auxiliar no projeto e simulação dos transistores utilize o tutorial 2 do site cmosedu.com:http://cmosedu.com/videos/electric/tutorial2/electric_tutorial_2.htm
Trabalho 2 – Par CMOSi) Desenhe no Electric o esquemático e o layout do par complementar (CMOS) conforme o circuito representado na figura, para ser fabricado na tecnologia C5 (de 300nm). O canal dos transistores deve ter 0.6 µm, a largura do NMOS deve ser de 3µm e a largura do PMOS deve ser de 6µm. O contato de corpo do NMOS deve ser conectado ao terra e o contato de corpo do PMOS deve ser conectado a VDD = 5V.
ii) Faça a simulação do circuito e obtenha no mesmo gráfico a corrente no dreno do NMOS e na fonte do PMOS quando a tensão de alimentação (Vf) varia entre 0V e 5V com passo de 5mV e a tensão no gate (Vg) varia entre 0V e 5V com passo de 1V.
*Para auxiliar no projeto e simulação dos transistores utilize o tutorial 2 do site cmosedu.com:http://cmosedu.com/videos/electric/tutorial2/electric_tutorial_2.htm
Trabalho 2 – Par CMOS
Enviar arquivo compactado do trabalho (.zip, .rar, etc...) para o email [email protected], contendo:
1. Arquivo do Electric (.jelib) 2. Arquivo do LTSpice (.spi)3. Síntese em arquivo pdf, contendo o gráfico de Id (nmos) e Is (pmos), o esquemático e o layout do circuito feitos no Electric.
i) Desenhe no Electric o esquemático e o layout do par complementar (CMOS) conforme o circuito representado na figura, para ser fabricado na tecnologia C5 (de 300nm). O canal dos transistores deve ter 0.6 µm, a largura do NMOS deve ser de 3µm e a largura do PMOS deve ser de 6µm. O contato de corpo do NMOS deve ser conectado ao terra e o contato de corpo do PMOS deve ser conectado a VDD = 5V.
ii) Faça a simulação do circuito e obtenha no mesmo gráfico a corrente no dreno do NMOS e na fonte do PMOS quando a tensão de alimentação (Vf) varia entre 0V e 5V com passo de 5mV e a tensão no gate (Vg) varia entre 0V e 5V com passo de 1V.
Trabalho 2 – Par CMOS
Enviar arquivo compactado do trabalho (.zip, .rar, etc...) para o email [email protected], contendo:
1. Arquivo do Electric (.jelib) 2. Arquivo do LTSpice (.spi)3. Síntese em arquivo pdf, contendo o gráfico de Id (nmos) e Is (pmos), o esquemático e o layout do circuito feitos no Electric.
i) Desenhe no Electric o esquemático e o layout do par complementar (CMOS) conforme o circuito representado na figura, para ser fabricado na tecnologia C5 (de 300nm). O canal dos transistores deve ter 0.6 µm, a largura do NMOS deve ser de 3µm e a largura do PMOS deve ser de 6µm. O contato de corpo do NMOS deve ser conectado ao terra e o contato de corpo do PMOS deve ser conectado a VDD = 5V.
ii) Faça a simulação do circuito e obtenha no mesmo gráfico a corrente no dreno do NMOS e na fonte do PMOS quando a tensão de alimentação (Vf) varia entre 0V e 5V com passo de 5mV e a tensão no gate (Vg) varia entre 0V e 5V com passo de 1V.
Nome do arquivo: Exemplo
FernandoMF_Trab2_2018(1)_Microeletronica.zip
Data de entrega: 22/06
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