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ANÁLISE DO DISCURSO:ANÁLISE DO DISCURSO:uma análise da música “Minhas prisões” PRC + um Comunauma análise da música “Minhas prisões” PRC + um Comuna

Equipe: Claudimar Alves DuransEquipe: Claudimar Alves Durans Graça Maria Morais SantosGraça Maria Morais Santos Paulitânia P. de Jesus BritoPaulitânia P. de Jesus Brito Prof. Msc. Luciane LiraProf. Msc. Luciane Lira

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“Cê sabe qual que é, a aflição que te domina?

Cê sabe qual que é, o lado seu que predomina?

Cê sabe qual que é, se analisar de mente aberta?

Cê sabe qual que é, no teu defeito, a coisa certa? (REFRÃO)

Por que tu não me fala, ladrão?

Dos pensamentos podres que acelera o coração.

Dos devaneios tolos que se passam como vulto,

Do surto idiota que você teve há um minuto.

Acorde ou vá dormir, diz aí o que cê quer?

Manera no desdobro eu quero ver quem você é.

Se eu não te conheço é uma pena, que pena!

Não paga de bandido, quando tem mocinho em cena.

Tu tá ..... mesmo, é isso mesmo, na real,

Olha pra mim bandido, sem fazer cara de mau,

Me conta tua verdade, diz pra mim, desembucha,

Prefere ouvir, então, cd do GOG ou ver a Xuxa?

Tá cheio de aflição, o que é que cê vai fazer?

Pro bar encher a cara? ou pensar bem forte em Che?

Cadê o teu herói, superior pra rir de mim?

O príncipe encantado vira sapo no jardim.

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Infelizente a gente bem atento ainda vacila,

E dizem que o malandro não escorrega, nem cochila.

Prefere ouvir, então, cd do GOG ou ver a Xuxa?

Tá cheio de aflição, o que é que cê vai fazer?

Pro bar encher a cara? ou pensar bem forte em Che?

Cadê o teu herói, superior pra rir de mim?

O príncipe encantado vira sapo no jardim.

Infelizmente a gente bem atento ainda vacila,

E dizem que o malandro não escorrega, nem cochila.

Cada um, cada um, quando é um, não faço parte,

Tem que fazer e não brincar de fazer arte.

[REFRÃO]

O que me impede de trair meus companheiros, agora!

Só mais um pecado triste na trajetória quilombola.

Ignorar no espelho meu reflexo rubro-sangue,

Pra passear de carruagem no filme de bang-bang.

Na mente minhas prisões, no mundo minhas ilusões,

A vida é traiçoeira e cheia de contradições.

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Homossexuais, idosos, crianças sem futuro,

Bem assim, iguais a mim, dentro da prisão sem muro.

Qual é a tua desculpa pra pensar só em você?

Que a sociedade é podre, eu tô cansado de saber.

Do jeito que se escreve, se apaga o que não presta,

O número da besta, eu já tirei de minha testa.

Correr, fugir, voar, escapar,

Sumir, deixar rolar, direto e reto vegetar.

Gozar de outros valores, na falsa felicidade,

Fazer de tudo, agora e ter o que contar mais tarde.

Quem sabe um dia o mundo gira em torno de você,

Quem sabe um dia eu fique sem ter mais o que dizer.

Se a gente tivesse tudo que a gente quisesse,

A tempestade passasse, pra que a bonança viesse.

Quisera que os sonhos estivessem ao alcance,

E cada um tivesse, de repente a sua chance,

Tormentos queimariam na fogueira da igualdade,

E as grades invisíveis sumiriam de verdade”.

(MINHAS PRISÕES – PRC + UM COMUNA)

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ReferênciasReferências

http://www.letras.ufscar.br/linguagem/edicao06qartigos_lima.php

Orlandi.Eni Pulcinelli. A linguagem e seu funcionamento: as formas do Orlandi.Eni Pulcinelli. A linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso. Campinas, SP: Pontes, 1996discurso. Campinas, SP: Pontes, 1996

PRC + UM COMUNA. A Guerra é pra valer. São Luís. Gravadora PRC + UM COMUNA. A Guerra é pra valer. São Luís. Gravadora Periafricania.200gPeriafricania.200g