MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
MARANHÃO
CAMPUS IMPERATRIZ
PROJETO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
CAMPUS IMPERATRIZ
Imperatriz
2015
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
MARANHÃO
CAMPUS IMPERATRIZ
Reitor
Prof. Dr. Francisco Roberto Brandão Ferreira
Pró-Reitora de Ensino
Profª. Msc. Ximena Paula Nunes Bandeira Maia da Silva
Diretor Geral
Prof. Esp. Saulo Cardoso
Diretora de Desenvolvimento Educacional
Prof. Msc. Aricelma Costa Ibiapina
Diretoria de Planejamento e Gestão
Prof. Msc. Francisco Sirdênyo Rodrigues Pereira
Diretoria de Ensino Superior
Prof. Msc Simone Azevedo Bandeira de Melo Aquino
Coordenador
Prof. Msc. José Iran Saraiva da Silva
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Prof. Msc. José Iran Saraiva da Silva
Prof. Msc. Edil Jarles do Nascimento
Prof. Dr. Antônio Remi Kieling Hoffmann
Prof. Dr. Laécio Gomes Galdino
Prof. Msc. Watson Robert Macêdo Santos
Prof. Dr. Rivelino Cunha Vilela
Prof. Msc. José Gilson Sales e Silva
REVISÃO FINAL
Pedagoga. Msc. Maria José Ribeiro de Sá
Revisão e atualização do projeto pedagógico do curso Engenharia Elétrica a partir de
reflexões e proposições de melhorias discutidas por seu Núcleo Docente Estruturante, bem
como adequações a legislação nacional do ensino superior.
4
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Infraestrutura energética – MA..................................................................... 11
Tabela 1 - Estrutura física do Campus Imperatriz......................................................... 18
Tabela 2 - Laboratórios existentes no Campus Imperatriz............................................ 18
Tabela 3 - Laboratórios a serem implantados................................................................ 19
Tabela 4 - Componentes curriculares............................................................................ 28
Figura 2 - Representação da distribuição dos núcleos de conhecimentos ao longo do
percurso formativo....................................................................................... 29
Tabela 5 - Componentes curriculares por áreas............................................................. 36
Figura 2 - Proposta de execução por semestre.............................................................. 43
Figura 3 - Fluxograma básico do curso de Engenharia Elétrica.................................... 44
Quadro 1 - Relação de docentes e titulação.................................................................... 86
Tabela 6 - Quantitativo de docentes e técnicos a serem contratados............................. 89
Tabela 7 - Necessidade de docentes por disciplinas do Curso de Engenharia
Elétrica.......................................................................................................... 89
Tabela 8 - Necessidade de docentes por áreas das disciplinas específicas do núcleo
de formação do Curso de Engenharia Elétrica............................................. 90
Tabela 9 - Reformas/Mobiliários/Acervo/Equipamentos de Laboratório..................... 90
5
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO......................................................................................... 7
2 JUSTIFICATIVA........................................................................................... 8
3 OBJETIVOS DO CURSO............................................................................. 13
4 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA.... 13
4.1 Dados gerais do curso...................................................................................... 15
4.2 Concepção Pedagógica.................................................................................... 16
5 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPUS IMPERATRIZ............................... 21
5.1 Histórico do Ensino Superior.......................................................................... 22
5.2 Estrutura Física................................................................................................ 23
6 PERFIL PROFISSIONAL DO ENGENHEIRO ELETRICISTA............ 25
7 FORMAS DE INGRESSO............................................................................ 30
8 PRINCÍPIOS CURRICULARES................................................................. 30
9 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR............................................................... 33
9.1 Núcleo de Conteúdos Básicos.......................................................................... 35
9.2 Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes........................................................ 38
9.3 Núcleo de Conteúdos Específicos.................................................................... 40
9.4 Trabalho de Conclusão de Curso...................................................................... 43
9.5 Estágio Curricular Obrigatório......................................................................... 44
9.6 Atividades Complementares do Curso............................................................. 45
9.7 Avaliação do Ensino Aprendizagem ............................................................... 46
9.8 Avaliação do Projeto Pedagógico..................................................................... 48
9.9 Oferta de Disciplinas por Semestre.................................................................. 49
9.10 Proposta de Execução por Semestre................................................................. 53
9.11 Fluxograma Básico do Curso de Engenharia Elétrica...................................... 54
9.12 Integralização Curricular.................................................................................. 55
10 EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS............................................................. 55
10.1 Conteúdos básicos........................................................................................... 55
10.1.1 Formação científica e tecnológica.................................................................... 55
10.2 Conteúdos profissionalizantes e específicos obrigatórios........................... 72
10.2.1 Eletricidade/Eletrotécnica................................................................................. 73
10.2.2 Eletromagnetismo e Circuitos Elétricos........................................................... 76
6
10.2.3 Eletrônica Analógica e Digital......................................................................... 77
10.2.4 Materiais Elétricos............................................................................................ 81
10.2.5 Máquinas e Acionamentos............................................................................... 82
10.2.6 Controle de Sistemas Dinâmicos..................................................................... 84
10.2.7 Comunicações................................................................................................... 85
10.3 Conteúdos das disciplinas optativas............................................................. 86
11 CORPO DOCENTE....................................................................................... 99
12 INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS AO CURSO DE ENGENHARIA
ELÉTRICA.....................................................................................................
102
REFERÊNCIAS............................................................................................. 104
7
1 APRESENTAÇÃO
O Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Maranhão Campus Imperatriz foi
criado com o nome de Unidade de Ensino Descentralizada (UNED) pela Portaria 157, de 12
de março de 1987, inserido no Programa de Expansão do Ensino Técnico como extensão da
Escola Técnica Federal do Maranhão, visando, sobretudo, interiorizar a formação técnico-
profissional nas áreas desprovidas dessa modalidade de educação no País.
Sua localização em Imperatriz justifica-se pelo progresso alcançado pela região
sul do Maranhão a partir dos anos de 1980 com a criação dos Projetos da Companhia Vale do
Rio Doce, Estrada de Ferro Carajás/Porto da Madeira no Itaqui, Estrada de Ferro Norte/Sul,
Rodovia Belém/Brasília, os grandes projetos agrícolas e agropecuários, bem como a
instalação de várias empresas beneficiadoras de ferro gusa, prestadoras de serviços no
fornecimento de energia, telefonia, construção civil, informática, enfim, nos diferentes
campos de atividades.
A Lei 11.892/2008 trouxe, em seu bojo, o compromisso dos Institutos Federais de
Ciência e Tecnologia ministrarem educação superior, como parte dessa responsabilidade tem-
se como desafio a formação nas engenharias. Nesse sentido o Campus Imperatriz em função
da sua infraestrutura humana e física e da sua experiência acumuladas com seus 24 anos de
atuação ofertando a comunidade da região sudoeste do Maranhão cursos técnicos voltados
para setor industrial, acredita que pode contribuir com a formação de novos engenheiros, e
atender as novas demandas sociais do mercado trabalho, tendo em vista a promoção do
desenvolvimento local e regional.
Ressalta-se ainda que o curso superior em Engenharia Elétrica é uma necessidade
premente do Estado, e principalmente da região sudoeste do Maranhão, em virtude de ser uma
área muito extensa, distante da capital e que não dispõe de nenhum curso de formação de
engenheiros eletricistas, civis e mecânicos. Em vista desse fato um verdadeiro clamor da
comunidade tem se levantado, no sentido de que o Campus Imperatriz preencha esta lacuna,
uma vez que esta é a Instituição da região que reúne as melhores condições para tal. Este
projeto do curso de Engenharia Elétrica é um importante passo para que esta necessidade seja
suprida e a Região Tocantina possa dispor de condições mais favoráveis ao seu
desenvolvimento.
8
Convém salientar que a estrutura deste campus atende principalmente o ensino
técnico e médio. Assim, a expansão do ensino superior nas engenharias e por outros projetos
de cursos superiores passa pela necessária realização de concurso para compor um quadro
docente que venha suprir de modo eficiente esses cursos, bem como cumprir com todas as
demais exigências do Ministério da Educação (MEC) para implantação de cursos de
engenharia.
Assim, o Campus Imperatriz apresenta este projeto e coloca sob a apreciação da
Pró-Reitoria de Ensino e do Conselho Superior do IFMA, para as providências junto ao MEC.
2 JUSTIFICATIVA
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão/Campus
Imperatriz, localizado no sudoeste do Estado do Maranhão, possui mais de 22 (vinte e dois)
anos de atuação na Região Tocantina em trabalhos educacionais, científicos e tecnológicos. O
Campus Imperatriz constrói um trabalho de qualidade, referenciado pela comunidade
maranhense. A experiência que se expandiu ao longo de 22 (vinte e dois) anos no setor
tecnológico e educacional abrange a Educação Profissional de Nível Técnico, o Ensino
Médio, a Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio na Modalidade Educação de
Jovens e Adultos (PROEJA) e a Educação Superior.
Atualmente são ofertados cursos técnicos na forma integrada, nas áreas de
eletrotécnica, eletromecânica, informática e edificações; na forma concomitante e
subsequente, nas áreas de eletrotécnica, eletrônica, eletromecânica, informática, edificações e
segurança do trabalho. Na Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio na Modalidade
Educação de Jovens e Adultos a oferta se dá nas áreas de edificações e infra-estrutura escolar.
E na Educação Superior é ofertado o curso de Licenciatura em Física.
A mão-de-obra qualificada por esta Instituição atende principalmente o mercado
de trabalho local e dos estados circunvizinhos, como o Pará e Tocantins, considerando que
este é o único campus com perfil para formação para o setor industrial que abrange a
confluência destes três estados, distantes de suas referidas capitais (São Luís, Belém e
Palmas). Os depoimentos positivos de gestores de empresas, que tem absorvido a mão-de-
obra formada neste campus, são incentivadores, principalmente a Companhia VALE,
ELETRONORTE e CEMAR, que se constituem nos principais empregadores destes técnicos.
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A cidade de Imperatriz possui uma relação estreita com o antigo norte goiano e
atual norte do Tocantins e sul do Pará. Toda esta região, a partir de 1960 passou a despertar o
interesse de empreendedores do Centro-Oeste e do Sul do país, este movimento relaciona-se a
construção da rodovia Belém-Brasília. O município passou por três ciclos econômicos - do
arroz, da madeira e do ouro. Atualmente, o município tem sua economia centrada no setor
terciário, com 77,78% do mercado. Os setores secundário e primário ocupam,
respectivamente, 16,76% e 5,46% do mercado. A cidade é fornecedora de serviços
educacionais, de saúde pública e privada, comércio e outros para toda a Região Tocantina e
sul do Pará, portanto, cumpre papel estratégico de desenvolvimento local e regional.
A análise do processo de urbanização das mesorregiões deste Estado permite
determinar que, as áreas a apresentarem as maiores taxas de urbanização são as mesorregiões
Centro maranhense (47,79%), Oeste Maranhense (39,89%) e Leste Maranhense (38,25%).
Três fatores podem explicar o crescimento urbano: o próprio crescimento vegetativo nas áreas
urbanas; a migração, sobretudo a migração interna no sentido campo – cidade; e
principalmente a incorporação de áreas rurais ao contexto urbano motivado pela emancipação
de municípios.
Conforme dados do IBGE (2009) a população de Imperatriz no ano de 1991 era
de 276.502 habitantes e em 2007 chegou-se ao total estimado de 236.691 habitantes1. A
economia da cidade possui uma receita de R$ 191.736.194,20 e despesa de R$
172.454.474,00. O Produto Interno Bruto (PIB) do município é de 1.574.109 mil reais
(somando-se os setores da agropecuária, indústria e serviços), com uma renda Per Capita de
R$ 6.854,00.
Conforme relatório de oportunidades de negócios no Maranhão apresentado pela
Federação de Indústrias do Maranhão (FIEMA), considerando o grande potencial do eixo
Araguaia/Tocantins de recursos naturais e sua localização privilegiada, estão sendo previstos
vários projetos de grande impacto sobre o Maranhão. Entre os projetos mais relevantes
destacam-se a complementação da Hidrovia Araguaia/Tocantins, a ampliação da Ferrovia
Norte/Sul e novas hidrelétricas e, com destaque especial, a interligação de Estreito a Balsas
por ferrovia para transporte de grãos, entendido como um investimento importante para o
escoamento da produção.
1 Explica-se essa diminuição de população devido à emancipação política em 1997 de vários municípios ligados
a Imperatriz.
10
Também se destaca neste relatório (FIEMA) o potencial do ecoturismo e do
turismo rural – na esteira da tendência geral de crescimento da indústria do turismo. O
Maranhão detém recursos de competitividade que se bem aproveitados podem contribuir para
mudanças na estrutura econômica do Estado, repercutindo também sobre outros setores, com
inequívocos impactos na geração do emprego e oportunidades de negócios para toda a
população.
O Plano de investimento em potencial turístico do Maranhão elaborado pelo
governo definiu cinco Pólos Turísticos no Estado que serão os alvos prioritários das ações e
investimentos destinados à dinamização da atividade no Maranhão: São Luís, Parque dos
Lençóis, Delta das Américas, Floresta dos Guarás e Chapada das Mesas. Segundo o plano, a
meta de investimentos para 2010 é de R$ 814 milhões, dos quais R$ 475 milhões serão
investidos pelo setor público e R$ 339 milhões pelo setor privado. Em relação ao número de
vagas em empreendimentos hoteleiros, projeta-se a adição de 4.075 unidades. Estima-se que
130.700 empregos sejam gerados na fase de implantação e 10.300 empregos na fase
operacional. A previsão de receita é de R$ 620 milhões/ano.
Considerando os aspectos apontados, é possível projetar um amplo avanço do
setor de comércio e indústria para a região em destaque, o que gera também aumento do
consumo de energia ocasionado pelo crescimento dos serviços.
A cidade de Imperatriz, além da importância já destacada para a Região
Tocantina, possui intenso potencial energético. No ano de 1999, foram adicionados ao
Sistema Elétrico brasileiro 3.780 km de novas linhas de transmissão – LTs. Merece destaque a
entrada em operação da LT Norte-Sul, em corrente alternada de 500 kV, com cerca de 1.280
km, entre Imperatriz no Maranhão e Samambaia em Brasília-DF, a qual interconectou os
Sistemas Norte/Nordeste e Sul/Sudeste/Centro-Oeste, transformando-os em um único sistema
interligado. Este Sistema atende, agora, cerca de 98% do mercado total de energia elétrica do
País.
De acordo com dados fornecidos pelo Ministério de Minas e Energia no ano de
1999 a maioria dos municípios brasileiros possuía serviço regular de eletricidade. Apesar de
mais de 92% do total de domicílios já estarem eletrificados, parte do extenso território
brasileiro ainda não é coberto pela malha de transmissão. A Região Norte apresenta os
maiores problemas de abastecimento de eletricidade do País, onde muitas localidades ainda
são atendidas por sistemas isolados de geração térmica a óleo diesel pouco eficientes. Isto
abre um amplo mercado para investidores privados interessados no segmento de geração de
11
pequeno e médio porte, especialmente para projetos que utilizem fontes descentralizadas de
energia (por exemplo: fotovoltaica, eólica, biomassa e pequenos aproveitamentos
hidráulicos).
Conforme dados apresentados pelo Ministério de Minas e Energia2 sobre o Plano
Decenal de expansão do setor elétrico, compreendido entre 1999 a 2009, a "carteira" de
projetos elaborou uma previsão de elevação da capacidade instalada de geração a 107,2 GW
no ano de 2009, representando um adicional de 43 GW em relação a 1999.
Nessa "carteira" estão incluídos os projetos em construção e motorização, que
agregam 12,5 GW, onde se destacam entre várias outras hidrelétricas3, a de Tucuruí - PA
(4.125 MW – 2a etapa) e Lajeado - TO (850 MW), duas importantes hidrelétricas situadas nas
proximidades de Imperatriz.
Dentre os empreendimentos previstos pelo plano decenal de expansão de
transmissão destaca-se a interligação Norte/Sul, no ano de 2002, chegando a uma capacidade
total de 2.500 MW. Essa ampliação consistirá na duplicação da interligação Norte/Sul, entre
as subestações de Imperatriz (no Estado do Maranhão) e Serra da Mesa (no Estado de Goiás),
na construção do 3º circuito entre a UHE Serra da Mesa e a SE Samambaia (no Distrito
Federal) e de mais dois circuitos em 500 kV, um entre a SE Samambaia e a UHE Itumbiara
(no Estado de Goiás) e outro entre a SE Samambaia e a UHE Emborcação (no Estado de
Minas Gerais), totalizando cerca de 1.800 km de linhas de transmissão em 500 kV.
Os dados fornecidos no Plano Decenal de expansão do Ministério de Minas e
Energia demonstram o reconhecimento de potencial energético da Região Tocantina e
destacam a cidade de Imperatriz como papel estratégico na ampliação destas ações para região
Norte/Nordeste, isto se confirma também quando se analisa as perspectivas de investimentos
para região.
2 Setor energético destaques em 1999 e oportunidades de negócios. Economia e Energia. Nº 19, Março – Abril
2000. Disponível em: http: < http://ecen.com/eee19/res99mme.htm>.
3 Outras hidrelétricas que foram destacadas no plano decenal: Porto Primavera - SP (1.814 MW), ITA – SC/RS
(1.450 MW), Machadinho – SC/RS (1.140 MW), Lajeado - TO (850 MW), Cana Brava – GO (450 MW) e,
Itapebi – BA (450 MW); e as termelétricas Angra II - RJ (1.309 MW), Uruguaiana - RS (600 MW) e Cuiabá -
MT (330 MW), hidrelétricas de, Itaipu - PR (1.400 MW – 19a e 20
a unidades), Campos Novos - SC (880 MW),
Irapé - MG (360 MW) e Aimorés – MG (396 MW) e as termelétricas Angra III - RJ (1.309 MW) e Jacuí – RS
(350 MW).
12
Além dos dados do Plano Decenal, pode-se tomar como base de parâmetro de
investimento para o setor energético da cidade as obras do Programa de Aceleração de
Crescimento (PAC) destinadas para o Estado do Maranhão. O investimento para o setor
energético em empreendimentos exclusivos em ordem de bilhões até 2010 é de R$ 1,3 bilhões
de reais, após 2010 o empreendimento de caráter regional terá a quantia de 3,5 bilhões. O
mapa abaixo indica as obras previstas para o Maranhão e nele pode-se perceber o
investimento previsto para região próxima a cidade de Imperatriz:
Figura 1 – Infraestrutura energética (MA)
Desse modo, pode-se evidenciar a ampla necessidade de estudos científicos e
tecnológicos que possam acompanhar, aferir, monitorar as ações e políticas públicas do setor
13
energético para esta região, assim como impactos ambientais e novas formas de produção de
energia, que levem em consideração as comunidades locais, populações indígenas, populações
ribeirinhas e quilombolas. Nesse sentido, conforme já mencionado, o IFMA/Campus
Imperatriz tem contribuído com sua experiência formando Técnicos em Eletrotécnica e
Eletrônica desde a década de 90 e ainda tem previsto para o ano de 2011 a criação do curso
Técnico em Meio Ambiente que poderá colaborar em ações de monitoramento de impactos
ambientais.
A necessidade de elevação do grau de escolaridade na área de eletricidade, as
reivindicações de ex-alunos e pais, a demanda de estudantes da cidade e região por cursos
superiores, têm aumentado a migração de estudantes locais à procura por cursos de
engenharia nas capitais próximas. Este quadro demonstra claramente a necessidade do curso
de graduação em Engenharia Elétrica, pois os cursos mais próximos nesta área de
conhecimento estão em cidades com raio aproximado de 600 km de distância de Imperatriz.
Portanto, a criação do curso de Engenharia Elétrica conseguirá suprir a
necessidade de estudos consistentes para a região, assim como a formação de profissionais
capazes de inserir-se no mercado de trabalho buscando uma atuação responsável, com rigor e
capacidade técnica, habilitado a atuar no planejamento e operação dos sistemas elétricos, bem
como no projeto de equipamentos e instalações elétricas industriais, comerciais e/ou
residenciais e com ampla capacidade de análise para os processos ambientais. A criação do
curso de Engenharia Elétrica busca suprir as demandas não somente da cidade de Imperatriz,
mas de toda esfera geográfica do sul do Pará, Região Tocantina e demais regiões.
3 OBJETIVOS DO CURSO
Para atender as necessidades e interesses da sociedade, com relação ao atual
estágio de desenvolvimento tecnológico e industrial, gerado pelas atividades industriais e de
desenvolvimento regional e urbano, o curso tem como objetivos: formar engenheiros
eletricistas mediante aquisição de competências relacionadas com o desempenho da prática,
preparando-os para o exercício crítico e competente das funções requeridas aos engenheiros
em seus postos de trabalho, pautados nos valores e princípios estéticos, políticos e éticos,
estimulando-os à pesquisa e ao auto-aperfeiçoamento de modo a contribuir para a melhoria
das condições do desenvolvimento industrial, energético e ambiental das regiões, promovendo
desta forma, uma melhor interação das diferentes atividades humanas.
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4 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
A transformação dos Centros Federais de Educação Tecnológica em Institutos
Federais trouxe para o âmbito destes espaços novas diretrizes, novas frentes de trabalho,
perspectivas de avanços científicos e, sobretudo, o desafio de estruturar novos cursos e eixos
de articulação ao trabalho docente nesta sociedade que busca o avanço científico e
tecnológico. Conforme as Diretrizes para os cursos de Engenharia dos Institutos Federais:
Pensar o desenho curricular das engenharias nos Institutos Federais traz de imediato
a concepção que dá razão à existência dessas instituições de educação, ciência e
tecnologia e seus princípios norteadores. Isto porque os Institutos Federais, enquanto
instituições mediadoras da formação do trabalhador constituem instância
posicionada na condição de agente do desenvolvimento local e regional, ou seja,
instância que deve delinear suas atribuições ao processo de desenvolvimento a partir
de seu locus. Para tal, sua ação deve ultrapassar seus muros, ir além da compreensão
da educação profissional e tecnológica como mero instrumento de capacitação de
pessoas para o trabalho determinado por um mercado que impõe seus objetivos. É
imprescindível situar a educação como modalidade de formação que possibilita ao
indivíduo o desenvolvimento de sua capacidade de gerar conhecimentos a partir de
uma postura dialógica com a realidade (BRASIL, 2009).
Uma das razões que justificam a autonomia didático-pedagógica que é conferida
aos Institutos Federais é a possibilidade que cada Instituto possa criar cursos em nível técnico,
superior e de pós-graduação considerando substantivamente o desenvolvimento local e sua
sustentabilidade, mergulhando em cada realidade vivida pelos Campi e nas possibilidades de
avanço nas políticas locais que se relacionam com as questões nacionais. A autonomia para
avançar na oferta de cursos superiores busca articular diferentes níveis e modalidades de
ensino. Deste modo, o curso de Engenharia Elétrica se articula ao curso de Licenciatura em
Física em disciplinas afins e eixos de pesquisa comuns.
As características da Região Tocantina, associadas aos investimentos previstos
tanto pelo Governo Federal, através do PAC, quanto pela iniciativa privada, que vê na oferta
abundante de energia e na facilidade de escoamento de sua produção, um cenário favorável à
expansão de suas atividades, o que proporciona excelentes expectativas para o
desenvolvimento industrial da região.
A implantação de usinas hidrelétricas e linhas de transmissão no Estado do
Maranhão; a estruturação do sistema ferroviário do estado, que envolve basicamente a estrada
de ferro São Luís – Carajás e Ferrovia Norte-Sul, além do Porto do Itaqui que favorece o
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escoamento da produção para os grandes centros consumidores, sem dúvida alguma
constituem um importante atrativo para o estabelecimento de indústrias neste Estado.
Evidentemente, a demanda por mão de obra especializada tende a ser uma
realidade neste cenário. Assim, serão inicialmente ofertadas duas ênfases no curso de
Engenharia Elétrica: Eletrotécnica e Automação e Controle, as quais são essenciais para o
desenvolvimento do Sistema Energético: geração, transmissão e distribuição de energia, bem
como para os setores industrial e de transporte.
4.1 Dados gerais do curso
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão/Campus Imperatriz
Nome do Curso: Engenharia Elétrica
Informações Básicas do Curso
Duração Máxima Mínima Ideal
18 semestres 10 semestres 10 semestres
Período Horário
Matutino
Vespertino
Segunda à sexta-feira 07:30 às 12:00 h
Segunda à sexta-feira 13:30 às 18:00 h
Regime Vagas por ano
Anual 40
Carga Horária Mínima Número de Créditos
4.160 277
4.2 Concepção Pedagógica
Uma instituição de ensino preocupada com a formação de cidadãos capazes de
interferir criticamente na realidade para transformá-la deve adotar uma concepção pedagógica
e procedimentos metodológicos na condução da sua ação educativa que garantam o acesso ao
conhecimento historicamente produzido, respeitando os conhecimentos prévios dos alunos.
Dessa forma, é papel da instituição de ensino possibilitar ao aluno uma análise do saber,
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questionar suas experiências, criar condições para o acesso às novas informações e auxiliá-lo
na reelaboração e reorganização dos conhecimentos. Isto implica que o aluno seja tratado
como sujeito ativo do processo, que, na relação estabelecida com o conhecimento e com o
professor, construa caminhos próprios para sua aprendizagem, possa relacionar o
conhecimento com dados da experiência cotidiana e dar significado ao aprendido num
processo de criação e recriação do conhecimento.
Daí a ênfase à uma pedagogia crítica que tenha a interdisciplinaridade e à
contextualização como princípios presentes na prática pedagógica e didática, dando
significado ao aprendido, condições de vincular teoria e prática, possibilitando a compreensão
dos conhecimentos para o uso cotidiano.
Adotar a prática interdisciplinar não significa negar a especificidade de cada disciplina
que precisa ser garantida paralelamente à sua integração num todo harmonioso e significativo.
O pensar interdisciplinar abre a possibilidade da recuperação da totalidade do ato de conhecer
por meio do diálogo entre as linguagens específicas das diferentes disciplinas do curso.
Contextualizar implica uma aprendizagem ativa e significativa, que unifica o cognitivo
e o afetivo. Implica incorporar à aprendizagem escolar a vivência de cada aluno, transformar
essa vivência em conhecimento e transferir o aprendido a novas vivências. A apropriação do
conhecimento numa sociedade incerta, em constante transformação, exige uma proposta
educativa de totalidade, integrada e crítica, em que o saber não se fragmenta e todas as áreas
do conhecimento cruzam-se a todo instante. Em tais circunstâncias, os jovens têm que saber
fazer as conexões necessárias, desenvolver o espírito crítico para selecionar informações e ser
criativo o suficiente para uma atuação transformadora, assentada numa consciência de
sustentabilidade que concilie a necessidade do desenvolvimento científico e tecnológico com
a prática da conservação da natureza e da qualidade de vida.
Dessa forma, o Campus Imperatriz assume o compromisso de formar cidadãos cuja
educação denote uma visão humanística, ética, política, ecológica, que os capacite a
compreender a dinâmica do processo em que se encontram a partir do conhecimento científico
e tecnológico que os levem a interagir com mundo do trabalho e intervir sobre ele como
agentes transformadores da sociedade.
Nesse sentido, na formação dos estudantes de Engenharia Elétrica os princípios
metodológicos que orientarão o trabalho do professores/as das diversas disciplinas que
compõem a matriz curricular do curso, serão:
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Contextualização:
O professor/a ao preparar e desenvolver os conteúdos e procedimentos didáticos
das suas aulas, deve dar ênfase na aplicação dos conhecimentos científicos na vida
cotidiana dos alunos, para que os conceitos tenham significação concreta para eles, é
importante que se busque resgatar as representações que os alunos já possuem sobre o
assunto, levantando o que os alunos já sabem sobre o conteúdo a ser trabalhado, e a partir
daí problematizar a realidade vivida pelo aluno, extraí-la do seu contexto e projetá-la para
análise. Para Geraldo (2009) o professor deverá identificar e assimilar o “núcleo válido”
do conhecimento cotidiano, como o ponto de partida e como conhecimento a ser superado
e incorporado pelo saber escolar.
Na contextualização dos saberes escolares, busca-se problematizar essa relação entre
o que se pretende ensinar e as explicações e concepções que o aluno já tem, pois a
natureza faz parte tanto do mundo cotidiano como mundo científico [...] O que se
pretende é partir da reflexão crítica ao senso comum e proporcionar alternativas para
que aluno se sinta a necessidade de buscar e compreender esse novo conhecimento
(BRASIL, 2008, p. 51).
Problematização
Consiste na elaboração de questionamentos que problematizem o tema central
da aula, com questões que gradativamente apontem uma sequência lógica dos conteúdos e
raciocínios a serem desenvolvidos na aula, e de forma gradativa parta dos conhecimentos
que o aluno/a já tem sobre o tema em estudo. De acordo com Saviani a problematização
relaciona-se como método dialético materialista e histórico ao abordar a realidade
problematizando a sua multilateralidade através do processo analítico-sintético do
conhecimento com questões do tipo: Como surgiu? Como se desenvolveu? Como se
apresenta? Quais as características fundamentais? Como se supera? Como se relaciona?
Para que serve? Para quem interessa? Qual a finalidade humana?
Os conhecimentos prévios dos alunos, e a exploração de suas contradições e
limitações pelo professor, exigem que este elabore situações e problemas que o
aluno não faria sozinho e que tenham o potencial de levar à aquisição de um
conhecimento que o educando ainda não possui, mas que passará a ter significância
dentro dos esquemas conceituais do aluno (BRASIL, 2008, p. 51).
18
As informações disponibilizadas pelo professor, com o exercício da reflexão,
análise e síntese pelo aluno, possibilitarão ao estudante uma aprendizagem ativa, reflexiva
e significativa.
Interdisciplinaridade
A interdisciplinaridade de acordo com Geraldo (2009) busca a
interdependência e a integração entre os conceitos, os princípios e as teorias estudadas
pelas diversas áreas das ciências, possibilitando uma visão multilateral, multidimensional
do conhecimento e de suas diversas aplicações na realidade social, a partir da lógica
dialética: “tudo se relaciona”, o que implica na interdependência e determinação recíproca
dos elementos da realidade.
Nesse sentido entendemos que a formação do bacharel em Engenharia Elétrica
não deve prescindir dessa visão de trabalho coletivo e relacional, na qual os fatos e
fenômenos devem ser estudados e analisados sob vários olhares, essa visão inovadora
quanto ao processo de produção do conhecimento apresenta-se como um desafio, e impõe
ao curso novas posturas diante do conhecimento, o maior desafio está no desenvolvimento
de um trabalho coletivo e articulado entre as diferentes áreas que compõem o currículo do
curso, o que pressupõe uma ruptura com posturas individualizadas e fragmentárias das
disciplinas que isolam e compartimentalizam os conhecimentos, e que assim, desprezam a
riqueza e a complexidade que o intercâmbio entre as diversas áreas do conhecimento pode
promover.
Instrumentalização
Possibilitará o contato do aluno/a com situações e problemas que envolvam os
conteúdos das disciplinas, por meio de atividades didáticas que utilizem recursos materiais
e teóricos que os coloquem em situações desafiadoras vivenciadas na prática social, onde
possam: ver, observar, registrar, manipular, refletir, analisar, sintetizar, pensar e concluir.
Adequação dos conteúdos e técnicas pedagógicas à fase do desenvolvimento
cognitivo do estudante
19
De acordo com a concepção histórico-cultural de Vygotski o papel do
professore/as enquanto mediadores do processo ensino-aprendizagem através da
sistematização e a interdependência dos mais diversos instrumentos como: livros
didáticos, sistematização verbal do professor, problematização, contextualização,
analogias, exemplos, comparações, diálogo, atividades práticas, atividades de laboratório,
aulas de campo e diferentes formas de interação professor-aluno-conteúdos, são
fundamentais para o desenvolvimento proximal (potencial) dos alunos, todavia todos esses
ensinamentos são infrutíferos para os alunos/as que não se encontram num nível de
desenvolvimento suficiente para entendê-los, como também para aqueles que já
aprenderam. Portanto buscar apreender o nível de desenvolvimento atual (real) do aluno/a
é um passo fundamental para o bom aprendizado.
Sistematização
Refere-se ao planejamento, ordenação, classificação, sequência, continuidade
no processo de ensino, através da organização dos fatos, fenômenos, conceitos, leis,
hipóteses, teorias, habilidades e atitudes fundamentais para servir de referência para o
ensino dos conteúdos importantes e significativos para o desenvolvimento da visão de
mundo dos alunos. Assim, as diversas disciplinas que compõem a estrutura curricular do
curso estimularão os alunos/as ao uso de outras fontes de informações disponíveis, além
de livros-texto básicos sabendo identificar e localizar fontes relevantes. Deve-se estimular
a pesquisa de aplicações dos modelos e conceitos; permitir o contato com ideias e
conceitos fundamentais da Engenharia Elétrica, através da leitura e discussão de textos
básicos de divulgação científica – cultura científica; oportunidade de sistematização dos
seus conhecimentos e/ou seus resultados em um dado assunto através da elaboração de
relatos de experiência, artigos científicos nas mais diversas disciplinas.
Dialogicidade
A dialogicidade deve ser entendida a partir da relação professor-aluno que
constitui o eixo central do processo educativo, a partir da manutenção de um “clima” de
diálogo entre professores e alunos, destes entre si, no qual predomine o respeito mútuo, a
compreensão, a aceitação das diferenças, o estímulo a autoestima, a autocrítica, o
20
equilíbrio entre falar e ouvir, entre questionar e aceitar, a confiança, a sinceridade. O
professor procurará equilibrar liberdade e responsabilidade (disciplina), amizade e
autoridade, no sentido de observar, o respeito e a reflexão sobre as normas de convivência
e trabalho escolar estabelecidas. A aplicação deste princípio é indispensável para
relacionamento salutar no trabalho em todas as disciplinas do curso.
5 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPUS IMPERATRIZ
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão/Campus
Imperatriz no decorrer de suas atividades, procurou atender satisfatoriamente a demanda
educacional do contexto regional no qual está inserido, por isso ampliou suas atividades ao
longo destes vinte e dois anos. Atualmente oferece cursos Técnicos nas modalidades
Concomitante e Subsequente e Médio Integrado e dois cursos de Nível Superior como segue
abaixo:
a) Técnico Concomitante e Subsequente:
- Edificações;
- Eletromecânica;
- Eletrônica;
- Eletrotécnica;
- Informática;
- Segurança do Trabalho.
- Papel e Celulose
- Meio Ambiente
b) Médio Integrado:
- Edificações;
- Eletromecânica;
- Eletrotécnica;
- Informática.
- Infra-Estrutura Escolar (EJA)
21
- Administração (EJA)
c) Superior:
- Licenciatura em Física.
- Licenciatura em Física (PARFOR)
- Ciência da Computação
Além destes cursos já foram oferecidos, em convênio com o Campus Monte
Castelo, curso superior de Licenciatura Plena em Formação Pedagógica para Docentes, Pós-
Graduação em Segurança do Trabalho e Informática em Redes de Computadores. De acordo
com a demanda local tem oferecido vários cursos básicos para trabalhadores nas áreas de
educação profissional em que atuam, independente da escolarização.
Ressalta-se aqui que a oferta do curso de Engenharia Elétrica, faz do projeto de
expansão do Ensino Superior neste Instituto, mais uma vez visando atender a demanda
regional por cursos da área tecnológica, fazendo parte dessa expansão os cursos Ciência da
Computação, já aprovado para iniciar primeira turma no primeiro semestre de 2012 e do curso
de Engenharia Civil com projeto em andamento.
O quadro funcional deste campus apresenta boa qualificação profissional sendo
constituído por: 79 servidores técnico-administrativos, distribuídos nos níveis: superior,
médio e apoio; 78 docentes (vide anexo I) na função de Professores de Ensino Básico,
Técnico e Tecnológico, com a seguinte jornada de trabalho: 20 horas (01 docente); 40 horas
(23 docentes) e dedicação exclusiva (45 docentes). Com relação à titulação dos docentes, o
Campus Imperatriz possui: 01 doutor, 23 mestres, 38 especialistas e 07 graduados.
5.1 Histórico do Ensino Superior no Campus Imperatriz
O primeiro curso superior do Campus Imperatriz teve seu início no ano de 2007.
Após análise das necessidades locais para criação de novos cursos de graduação optou-se pelo
curso de Licenciatura em Física, considerando que não havia nenhum curso na região e um
grande déficit de professores de física nas escolas. Em janeiro de 2007 ocorreu o primeiro
vestibular com 40 vagas. Já constavam dois laboratórios de ensino equipados e acervo básico
na área de física, educação e disciplinas complementares à formação. Em fevereiro iniciou-se
as atividades com aula inaugural proferida pelo Prof. Dr. José Filardo Bassalo da
22
Universidade Federal do Pará (UFPA), que demonstrou com seu exemplo profissional a
viabilidade de formação de bons professores e pesquisadores na área de física para o Estado
do Maranhão e estados circunvizinhos. Neste mesmo ano realizou-se o I Seminário de Física
do curso, contando com pesquisadores de outras Instituições públicas de ensino superior.
O curso possui três pesquisadores atuantes na área de física, com publicação
periódica em revistas internacionais e constante participação em eventos da área. A partir de
2008 teve início a realização de projetos de pesquisa com alunos e participação discente com
apresentação de trabalhos em seminários científicos. A entrada de alunos ocorre anualmente
através do ENEM com 40 vagas e através de processo seletivo para graduados e transferidos
também anualmente, o curso conta com programa de monitoria em física, e dispõe de um
bloco com salas de aulas reservada aos os cursos superiores.
O curso em sua fase inicial tem ganhado notoriedade na região, primando pela
qualidade no ensino, pela produção de pesquisa e construção de projetos de extensão. Possui
um acervo bibliográfico inicial muito relevante para os primeiros anos e que gradualmente
vem aumentando devido ao incentivo institucional que prioriza a qualidade na formação de
professores pesquisadores na área de física.
A partir de Agosto de 2010 o curso de Licenciatura em Física, cumprindo a sua
missão, que é formar professores em Física, iniciou sua primeira turma através do Plano
Nacional de Formação de Professores (PARFOR). O curso é destinado a professores das redes
municipais e estaduais de educação que ministram aulas na disciplina de Física, porém não
possuem habilitação na área. A intenção é ampliar o campo de conhecimento dos professores
formados em outras áreas com uma sólida formação em Física.
No primeiro semestre de 2012 o Campus passa a ofertar mais um curso superior,
curso de Ciência da Computação, o objetivo inicial do curso é atender uma demanda crescente
por profissionais nessa área na região de Imperatriz. Com uma entrada anual e carga horária
mínima de quatro anos, funcionará nos turnos vespertino e noturno. O curso conta com um
currículo que tem como objetivo proporcionar uma sólida formação aos seus egressos,
visando a sua inserção no mundo do trabalho.
5.1 Estrutura física
O Campus Imperatriz ocupa uma área total de 69.000 m2 e possui atualmente área
construída de 17.256,06 m², portanto com área suficiente para futuras expansões. Os
principais ambientes de uso didático estão apresentados na tabela 1.
23
Tabela 1 - Estrutura física do Campus Imperatriz
Ambientes de Uso Didático Quantidade Área Total (m2)
Salas de Aula 28 1.691,82
Salas de Desenho 1 108,82
Salas de Multimídia 1 86,33
Auditório 1 241,75
Laboratórios 27 3.097,08
Biblioteca 1 172,86
Núcleo de Esportes 1 9357,39
Um destaque especial deve ser dado à implantação na estrutura física deste
campus, de um núcleo de laboratórios necessários à ministração de várias disciplinas do curso
de Engenharia Elétrica e de outros cursos superiores deste Instituto. As tabelas 2 e 3
apresentam os laboratórios existentes e aqueles que devem ser implantados.
Laboratórios
O IFMA/Campus Imperatriz conta com laboratórios para atender aos cursos
técnicos existentes e que após ampliação e modernização poderão servir ao curso de
Engenharia Elétrica.
Tabela 2 - Laboratórios existentes no Campus Imperatriz
Item Área de
Conhecimento
Denominação Área
(m2)
Capacidade Quantidade
1 Informática Informática 316,05 30 5
2 Eletrotécnica Redes de Distribuição 1268,37 25 1
3 Eletrotécnica Máquinas e
Comandos Elétricos 134,96
25 1
4 Eletrotécnica Instalações Elétricas
Prediais 49,30
25 1
5 Eletrônica Eletrônica Básica 67,31 15 1
6 Eletrônica Microprocessadores 69,12 30 1
7 Eletromecânica Hidráulica e
Pneumática 49,07
20 1
8 Eletromecânica Soldagem 48,41 25 1
9 Eletromecânica Tornearia 177,91 30 1
10 Eletromecânica Metrologia 36,46 25 1
11 Química Química 126,17 20 2
12 Química Instrumentação 63,00 20 1
13 Física Física I e II 58,35 20 1
24
14 Física Física III e IV 47,81 20 1
15 Edificações Topografia 36,26 20 1
16 Edificações Solos 98,74 20 1
17 Edificações Hidráulica 75,32 20 1
18 Edificações Concreto 173,9 20 1
19 Desenho Computação Gráfica 93,08 40 1
20 Celulose Celulose 1 63,00 20 1
21 Celulose Celulose 2 58,87 20 1
22 Celulose Simulador 45,92 20 1
23 Informática Ciência da
Computação
100,64 40 1
24 Segurança do
Trabalho
Segurança do
Trabalho
40 1
Além dos laboratórios existentes, há necessidade da construção de outros espaços
laboratoriais devidamente equipados para atender a demanda do curso. Estes laboratórios
representam uma ampliação dos espaços já existentes, mas que são suficientes apenas para
cursos já oferecidos como laboratórios Solos, Instalações Hidráulicas, Concreto e Topografia.
Assim, faz-se necessária a criação de novos laboratórios, como os de Geração de
Energia, Sistemas Integrados e Controle e Servomecanismo. A tabela 3 apresenta os
laboratórios a serem implantados.
Tabela 3 - Laboratórios a serem implantados
Item Área de
Conhecimento
Denominação Capacidade Quantidade
1 Informática Informática 20 1
2 Eletrônica/
Eletrotécnica
Simulação
Computacional
25 1
3 Eletricidade Eletricidade Básica 20 1
4 Eletrotécnica Geração de Energia 20 1
5 Automação Sistemas Integrados 24 1
6 Automação Automação Industrial 25 1
7 Controle Controle e
Servomecanismo
25 1
9 Interdisciplinar Interdisciplinar 20 1
Todos os laboratórios utilizados no curso de Engenharia Elétrica, além de úteis
para ministrar as disciplinas do curso, serão importantes ambientes estabelecidos para o
desenvolvimento de pesquisas, projetos e monografias. O Laboratório Interdisciplinar
constituir-se-á em um local de uso geral sendo reservado para o atendimento das disciplinas
dos conteúdos profissionalizantes específicos e realização de projetos de iniciação científica.
25
6 PERFIL PROFISSIONAL DO ENGENHEIRO ELETRICISTA
As transformações que ocorreram ao longo da história nas concepções formativas
referentes ao Engenheiro Eletricista se orientaram pelas modificações enfrentadas nos
processos produtivos. O ensino de engenharia foi inaugurado com objetivo militar. Ao longo
do século XIX, apresenta-se uma formação com tendência mais pragmática, em seguida esta
concepção se altera para uma tendência de um ensino enciclopédico.
No século XX, especialmente na década de 60, foi criado um curso com formato
de três anos para atender as necessidades do setor automobilístico. Na década de 70, o Brasil
se encontra num período de grande expansão industrial por isso novos métodos e técnicas de
produção são introduzidos nas indústrias. Estas técnicas, por sua base material, foram
classificadas, gerando as seis áreas clássicas da engenharia previstas na Resolução 48/76 do
CFE (civil, eletricidade, mecânica, metalurgia, minas e química), outras áreas foram criadas
posteriormente por outras resoluções, a fim de atender as demandas do mercado e da
sociedade brasileira em desenvolvimento.
As mudanças nos paradigmas produtivos evidenciados no final do século XX e
início do século XXI exigem novos métodos e técnicas de produção nas indústrias, bem como
outras posturas para os profissionais de engenharia, cujas exigências não ponderam apenas os
processos produtivos, mas também o desenvolvimento do ser humano e do meio ambiente, da
ciência e da tecnologia, todos considerados igualmente relevantes para preservação do
planeta.
O avanço e a expansão das tecnologias da informação e da comunicação estão
impactando as formas de convivência social, de organização do trabalho e do exercício da
cidadania. Estas transformações, influenciadas pelo crescimento econômico e mudanças na
organização política, tanto geram novas formas de equilíbrios na organização das relações
sociais, como geram enormes desequilíbrios entre o homem e o meio ambiente.
As transformações no campo da economia, orientadas pela globalização, e a
internacionalização do mercado interno, em especial da indústria de energia elétrica,
confrontaram o Brasil com a necessidade de reestruturar as concepções curriculares, voltadas
à formação de profissionais no campo da engenharia. Nesse novo modelo de formação
acadêmica é importante associar desenvolvimento econômico e proteção ao meio ambiente,
visando atender a qualidade de vida desta e das futuras gerações.
26
Considerando que a área de engenharia é uma das profissões que mais estão
ligadas aos impactos no meio social e ambiental, é de suma importância que na formação
acadêmica esteja contemplado o conhecimento acerca dos problemas sociais e ambientais.
Desse modo, busca-se um engenheiro que tenha na sua formação, a integração entre a técnica
e a cidadania, considerando que estes são elementos importantes para acompanhar e vivenciar
as transformações demandadas pelo século XXI.
As normas e recomendações nacionais para formação do Engenheiro Elétrico
surgem nos marcos da Lei 6.496, de 07 de dezembro de 1977, construídos sob bases de um
currículo rígido e com habilitações definidas. Este perfil, que desempenhou importante papel
naquele contexto está desatualizado, pois não consegue mais atender as exigências postas ao
Engenheiro Eletricista num cenário de mudanças do século XXI.
As normas curriculares atuais para formação do engenheiro consideram as novas
tendências no ensino de engenharia, tanto a nível internacional como nacional, considerando
aspectos como sua maior flexibilidade e agilidade para acompanhar a rapidez dos fluxos de
informação e conhecimentos tecnológicos, menor carga horária, ênfase na pesquisa e
educação continuada.
Com base no cenário de transformações exposto, no ano de 1998, em documento
de avaliação do REENGE (Reengenharia dos cursos de Engenharia – de Reforma do Ensino
de Graduação em Engenharia), à FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da
Ciência e Tecnologia) traçou o perfil genérico do profissional a ser preparado por essa área de
estudo, onde se destaca:
a) Deve-se levar em consideração que embora os fundamentos tecnológicos, específicos
de cada área, estruturados em sólido embasamento científico e matemático, são e
continuarão a ser o núcleo central do preparo intelectual dos profissionais, tendo em
vista que estes agora trabalham num ambiente complexo, mutável com grande
rapidez, e no qual suas realizações são às vezes limitadas mais por eventos sociais do
que pela capacidade técnica.
b) Este profissional deve ter sua educação orientada pelas demandas dos contextos
sociais, econômicos e políticos, envolvidos na prática profissional.
c) Diante da internacionalização e diversidade das culturas, anteriormente padronizadas
e regionais, da globalização da economia e da importância da produção de bens e de
serviços, e da planetarização dos países menos desenvolvidos em torno de poucas e
fortes lideranças científicas e tecnológicas, não é possível pensar apenas localmente, o
27
que exige desse profissional o entendimento de outras culturas, principalmente
idiomas e ambiências nas quais ocorre a produção.
d) Ele precisa desenvolver competências para ser empreendedor e está preparado para
trabalhar não só em equipe, gerenciar complexos empreendimentos que podem
envolver muitos indivíduos, mas também numa empresa de uma só pessoa: ele
mesmo.
e) Precisa estar consciente que, profissionalmente, o futuro imediato e longínquo,
depende de sua capacidade contínua de adquirir conhecimento face ao vertiginoso
avanço das tecnologias, crescentemente apoiadas nas descobertas científicas, por isso
deve ser adepto dos estudos, pesquisa e das constantes mudanças científicas,
tecnológicas, culturais e do mercado de trabalho.
O subprograma REENGE conseguiu pôr em discussão os caminhos do ensino
de engenharia no país, conduzindo para discussão das novas diretrizes curriculares para o
curso de engenharia propostas pela ABENGE (Associação Brasileira de Ensino de
Engenharia). A Resolução da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de
Educação, de 11 de março de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Graduação de Engenharia, ratificou as questões propostas pela REENGE no que se
refere ao perfil desejado à formação do Engenheiro Eletricista.
Conforme as Diretrizes Curriculares atuais o perfil e objetivos relacionados à área
de conhecimentos a serem desenvolvidos na formação dos Engenheiros Eletricistas devem
considerar as disposições expostas no:
Art. 3º O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando
egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e
reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua
atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando
seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética
e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.
Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades
gerais:
I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia;
II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
IX - atuar em equipes multidisciplinares;
28
X - compreender e aplicar a ética e responsabilidades profissionais;
XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional. (BRASIL,
2002)
Diretrizes do curso de engenharia são dispostas para organização curricular
das Instituições do Sistema de Educação Superior do País. Contudo, devem-se considerar as
especificidades das Instituições de Educação Superior, em especial, dos Institutos Federais de
Educação, Ciência e Tecnologia. Desse modo, utiliza-se também como orientação para
discutir e fundamentar o perfil do Engenheiro Eletricista o documento base que rege os
princípios norteadores das Engenharias nos Institutos Federais.
Nesse sentido, retomam-se esses princípios como eixo para discussão da formação
do engenheiro eletricista a articulação entre educação e trabalho:
Revisitar os percursos da formação profissional tendo como foco central a relação
entre educação e trabalho parece oportuno, no momento em que se aponta para o
desenho curricular das engenharias nos Institutos Federais; uma análise que superar
a lógica que se apresentava recentemente com o perfil de competências [...] É de
fácil constatação que com o gradativo aprimoramento da globalização do mercado, o
conceito de competências é arraigado à prática das organizações empresariais
enquanto modelo de gestão do trabalho. (BRASIL, 2009, p. 10-11)
As transformações colocadas em cenário nacional refletem em realidades locais.
A Região Tocantina se organizou em um cenário complexo de mudanças provocadas pela
economia da região. A região apresenta-se no século XXI como grande fonte de produção
energética e geradora de empregos oriundos de construções de hidrelétricas.
A realidade local possibilita pensar em um perfil de Engenheiro Eletricista que, na
sua formação, contemple conteúdos com enfoque às questões nacionais interligadas a
questões locais. É neste sentido que o perfil desejado no curso de Engenharia Elétrica do
IFMA/Campus Imperatriz busca um profissional com:
a) Visão holística e crítica com capacidade de articular questões políticas, sociais,
culturais, econômicas e ambientais;
b) Capacidade de articular a dimensão técnica a dimensão humanística;
c) Postura ética profissional;
d) Responsabilidade social e ambiental;
e) Abertura para diálogos e mudanças;
f) Iniciativa empreendedora;
29
g) Compromisso de autogerenciamento de sua formação;
h) Ser capaz de conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
i) Gerenciar complexos empreendimentos;
j) Capacidade para trabalhar em equipe;
k) Capacidade planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de
engenharia;
l) Capacidade de conceber, projetar e gerenciar projetos e experimentos inovadores e
alternativos;
m) Capacidade de utilização de informática como ferramenta usual e rotineira;
n) Capacidade para supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
o) Capacidade de desenvolver pesquisa para área industrial e para fontes de energias
alternativas.
7 FORMAS DE INGRESSO
O curso estará aberto a candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou
equivalente e classificados em processo seletivo realizado pelo Instituto Federal do Maranhão
ou pelo Ministério da Educação que por meio do sistema de seleção unificada (SISU), utiliza
Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) para respectiva seleção. As formas de ingresso
ficam sujeitas às alterações estabelecidas pelo Ministério da Educação em comum acordo com
as Instituições de Ensino Superior.
Serão oferecidas inicialmente 40 (quarenta) vagas anuais. Alunos de outras
Instituições podem, sob condições estabelecidas através de editais específicos participarem do
processo de seleção de graduados e transferidos do IFMA para uma entrada anual.
8 PRINCIPIOS CURRICULARES
No presente projeto adotar-se-á como princípios curriculares aqueles apontados no
documento intitulado Princípios Norteadores dos Institutos Federais que em consonância com
as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de engenharia, apresenta a preocupação da
de reformar o currículo dos cursos de forma integrada á concepção da sociedade e de mundo
que queremos construir, mais humano, inclusivo e sustentável. Nesta perspectiva entende-se
que a presença de temáticas das ciências humanas imbricadas às questões tecnológicas, a
30
compatibilidade das vivências práticas com aspectos teóricos do conhecimento, a abordagem
dos conteúdos em constante (re)fazer, que acompanhe o desenvolvimento científico e
tecnológico, com a preocupação com as questões ambientais e a interação com o mundo do
trabalho são fundamentais para o desenho curricular dos cursos de engenharia. Nesse sentido,
o processo de desenvolvimento curricular será construído mediante a observação dos
seguintes princípios:
a) Sintonia com a sociedade e o mundo produtivo a partir do diálogo com
arranjos produtivos culturais, locais e regionais: é imprescindível que o
currículo propicie uma formação profissional que responda às necessidades
demandadas pela sociedade, tendo como princípio o diálogo com os arranjos
produtivos globais e locais, numa perspectiva de intervenção da realidade por
meio de um trabalho educativo contextualizado com as realidades locais na
perspectiva do seu crescimento científico e tecnológico. Essa interação poderá
ocorrer através de acordos de cooperação técnica e profissional entre empresas
da região.
b) Interdisciplinaridade: entendemos que a formação do engenheiro eletricista
não deve prescindir dessa visão de trabalho coletivo e relacional, na qual os
fatos e fenômenos devem ser estudados e analisados sob vários olhares, essa
visão inovadora quanto ao processo de produção do conhecimento inter e
transdiciplinar apresentam-se como um desafio, e exigirá do curso novas
posturas diante do conhecimento, o maior desafio está no desenvolvimento de
um trabalho coletivo e articulado entre as diferentes áreas que compõem o
currículo do curso, o que pressupõe uma ruptura com posturas
individualizadas e fragmentárias das disciplinas que isolam e
compartimentalizam os conhecimentos, e que assim, desprezam a riqueza e a
complexidade que o intercâmbio entre as diversas áreas do conhecimento pode
promover. A adoção do princípio da interdisciplinaridade vai exigir dos
docentes do curso a abertura ao diálogo, ao intercâmbio, ao trabalho em
conjunto. No que diz respeito a ações conjuntas que podem ser desenvolvidas
durante o curso propõe-se o desenvolvimento de projetos de extensão que
promova a interação entre o núcleo básico, profissionalizante e específico,
com destaque para a disciplina de Estágio Supervisionado.
31
c) Interação entre Teoria e Prática é fundamental que durante todo o curso as
diferentes disciplinas possam de modo contextualizado articular os saberes
teórico-práticos através de diferentes atividades que envolvam o ensino-
pesquisa-extensão, para tanto os estudantes serão estimulados a participar de
visitas técnicas, estudos de campo, monitoria, participação em projetos com
outras instituições acadêmicas e não-acadêmicas tendo em vista a manutenção
de uma estreita relação com setor produtivo, de forma a propiciar a
antecipação de circunstâncias que farão parte do seu contexto profissional,
além de aulas nos laboratórios nas disciplinas que requeiram o uso de
experimentos, preponderantemente naquelas do Núcleo Profissionalizante e
Específico.
d) Pesquisa e Extensão: a pesquisa e a extensão funcionam como base para a
ação educativa, além de consolidar a postura investigativa e a constante
renovação do conhecimento. A pesquisa deverá ser incentivada desde o
primeiro período curso, o aluno terá a oportunidade de desenvolver projetos de
iniciação científica na qual o IFMA participa em cooperação com outras
instituições como FAPEMA e CNPQ, também serão incentivados a publicar
artigos em eventos científicos. “A pesquisa é a grande veiculadora do futuro,
além de só fazer-se em condições em que a iniciativa, a autonomia, a
criatividade, espírito investigativo e empreendedor... e busca de atualização
estejam presentes” (BRASIL, 2009). A extensão propicia a interação do
estudante com a sociedade, contribui para que o estudante atue ativamente na
sua realidade a partir da conexão “conhecimentos teóricos” como usá-los para
melhorar os problemas apresentados no cenário real. A relação ensino-
pesquisa-extensão norteará todas as disciplinas da matriz curricular, com
maior ênfase nas disciplinas de Estágio Supervisionado e TCC, e em projetos
de extensão e cooperação técnica intra e interinstitucional que podem ser
desenvolvidos no decorrer do curso.
e) Flexibilização Curricular: permite que o currículo do curso possa
acompanhar as constantes transformações no cenário político, econômico,
social, cultural e tecnológico. Nesse sentido, o currículo do curso é formado
por um rol de disciplinas eletivas que propicia ao aluno a possibilidade de
escolhas por disciplinas que contemplem o seu campo de interesse
32
profissional, pode ser evidenciada também com as atividades complementares.
Assim, a flexibilidade dá ao aluno a oportunidade de escolher o percurso da
sua formação profissional inicial e continuada, rompendo definitivamente com
currículos rígidos que não dão ao aluno o direito de construir o seu itinerário
formativo e se aprofundar nas áreas do seu interesse, além de colaborar
diretamente no processo de construção da autonomia discente.
f) Verticalização: o atendimento a esse princípio irá garantir ao futuro
engenheiro eletricista a possibilidade de estudos complementares na pós-
graduação Lato Sensu ou Stricto Sensu, por meio de uma sólida formação
inicial com base no ensino-pesquisa-extensão que garantirá ao concluinte as
competências necessárias à continuação dos seus estudos, pois acreditamos
que na sociedade contemporânea a formação continuada é uma necessidade
para a permanente inserção profissional no seu campo de saber.
g) Integração da Comunidade Discente de Diferentes Níveis e Modalidades
de Ensino: No que diz respeito a esse princípio o Campus Imperatriz já possui
uma longa tradição na oferta de cursos técnicos para o nível médio e na
modalidade EJA, acreditamos na interação pedagógica entre os cursos
técnicos de nível médio, de forma especial com os cursos de Eletrônica,
Eletrotécnica e Eletromecânica que possuem afinidade direta, essas interações
poderão promover uma rica troca de conhecimentos multiníveis, além de
contribuir para o princípio da verticalização, pois um dos objetivos dessa
interação é que os alunos do médio técnico possam continuar o seu percurso
formativo no ensino superior, assim trabalhar-se-á vislumbrando a
possibilidade do concluinte do nível médio técnico ser um futuro acadêmico
do curso de engenharia elétrica.
9 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em Engenharia
conforme Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, art. 6º, § 1º trata dos núcleos de
conteúdos curriculares necessários aos cursos de engenharia. Considerando as exigências do
CNE, a organização curricular do Curso de Engenharia Elétrica proposto neste projeto é
33
formado pelo conjunto de conteúdos: básicos, profissionalizantes e específicos conforme
discriminado na tabela abaixo.
Tabela 4 – Componentes curriculares
COMPONENTES
CURRICULARES CRÉDITOS
CARGA
HORÁRIA
PERCENTUAL
CH PROPOSTO
PERCENTUAL
CH das
DIRETRIZES
Núcleo de Conteúdos Básicos 103 1545 39,02 Cerca de 30%
Núcleo de Conteúdos
Profissionalizantes 48 720 18,18% Mínimo de 15%
Núcleo de
Conteúdos
Específicos
Obrigatórias 53 795 20,08%
42,94% Cerca de 55% Optativas 32 480 12,21%
Estágio Curricular 24 3 9,13%
Trabalho de Conclusão de
Curso 4 60 1,52%
TOTAL (MÍNIMO) 264 3960 100% 100%
Os componentes curriculares mencionados acima devem fornecer ao estudante
uma formação de caráter generalista que os credencie a enfrentar os desafios demandados pela
contemporaneidade. O estudante deverá ter uma visão geral e aprofundada o suficiente para
poder "navegar" em todos os campos da Engenharia Elétrica, de tal forma que possa trabalhar
nas mais diversas áreas do curso adaptando-se através de estudos complementares e
continuados as demandas do mundo produtivo.
Para tanto, a formação primeira do engenheiro nos Institutos Federais, propõe-se a
ser generalista, humanista, crítica, reflexiva, em sintonia com o mundo produtivo e a
sociedade, embasada nos princípios da verticalização, da otimização e da interação
das áreas de conhecimento, superando a dicotomia entre a teoria e a prática e
ultrapassando a concepção da terminalidade laboral, tendo em vista a necessidade de
revisão sucessiva de sua formação ao longo de sua vida profissional (BRASIL,
2009, p. 22)
A distribuição dos núcleos formativos pressupõe uma distribuição harmônica dos
conhecimentos básicos, profissionalizantes e específicos desde o início do curso, de modo
promover o contato dos estudantes com a prática desde o início do curso. Segue abaixo a
descrição dos núcleos que compõem a organização curricular do curso.
34
Figura 2 – Representação da distribuição dos núcleos de conhecimentos ao longo do percurso formativo
Fonte: Princípios Norteadores da Engenharias nos Institutos Federais
9.1 Núcleo de Conteúdos Básicos
O núcleo de conteúdos básicos é representado por 37,5% da carga horária mínima
do curso o que corresponde a 1.635 horas subdivididas em Formação Científica e Tecnológica
e Formação Humanística. Estes conteúdos referem-se ao conjunto de conhecimentos comuns
a todo engenheiro e abrangem disciplinas que fazem parte da formação básica do aluno, as
disciplinas que compõem esse núcleo são: Matemática, Física, Química, Informática,
Desenho, Outras Engenharias, Administração e Economia, Humanidades e Ciências Sociais,
Ciências Ambientais, Comunicação e Metodologia Científica e Tecnológica. De acordo com
DCNs de Engenharia é obrigatória a existência atividades de laboratórios nas disciplinas de
Física, Química e Informática, sendo que as demais além das atividades em laboratórios
deverão ser previstas atividades práticas. Segue abaixo tabela com a descrição das disciplinas
que compõem o núcleo básico.
35
Formação Científica e Tecnológica 1.185 Horas
Matemática e Estatística 585 horas
Disciplina CR C.H. Pré-Requisito
Álgebra Linear 4 60 Álgebra Vetorial e Geometria
Analítica
Álgebra Vetorial e Geometria
Analítica
4 60 Não requer
Pré-Cálculo 2 30 Não requer
Cálculo Diferencial e Integral I 4 60 Não requer
Cálculo Diferencial e Integral II 4 60 Cálculo Diferencial e Integral I
Cálculo Diferencial e Integral III 4 60 Cálculo Diferencial e Integral II,
Álgebra Linear
Cálculo Numérico 4 60 Matemática Aplicada, Técnicas de
Programação
Equações Diferenciais 4 90 Cálculo Diferencial e Integral II,
Álgebra Linear
Probabilidade e Estatística 3 45 Cálculo Diferencial e Integral II
Variáveis Complexas 4 60 Cálculo Diferencial e Integral III
Física 225 horas
Disciplina CR C.H. Pré-Requisito
Física Geral 6 90 Cálculo Diferencial e Integral I,
Álgebra Vetorial e Geometria Analítica
Física Experimental 3 45 (Co-Requisito) Física Geral
Eletricidade e Magnetismo 4 60 Física Geral, Física Experimental,
Cálculo Diferencial e Integral II
Lab. de Eletricidade e
Magnetismo
2 30 Cálculo Diferencial e Integral II (Co-
Requisito) Eletricidade e Magnetismo,
Química 60 horas
Disciplina CR C.H. Pré-Requisito
Química 4 60 Não Requer
Informática 60 horas
Disciplina CR C.H. Pré-Requisito
Introdução à Programação 4 60 Não Requer
36
Desenho 60 horas
Disciplina CR C.H. Pré-Requisito
Desenho Técnico 4 60 Não Requer
Outras Engenharias 195 horas
Disciplina CR C.H. Pré-Requisito
Fenômenos de Transporte e
Termodinâmica
5 75 Física Geral, Equações Diferenciais
Introdução à Ciência dos
Materiais
3 45 Química
Mecânica Geral 5 75 Física Geral II
Formação Humanística 345 Horas
Administração e Economia 90 horas
Disciplina CR C.H. Pré-Requisito
Administração 3 45 Não Requer
Economia 3 45 Não Requer
Humanidades e Ciências Sociais 90 horas
Disciplina CR C.H. Pré-Requisito
Instituições do Direito 3 45 Não Requer
Filosofia 3 45 Não Requer
Psicologia Aplicada 3 45 Não Requer
Sociologia Industrial 3 45 Não Requer
LIBRAS 3 45 Não Requer
Ciências Ambientais 45 horas
Disciplina CR C.H. Pré-Requisito
Ciências do Ambiente 3 45 Não Requer
Comunicação e Metodologia Científica e Tecnológica 135 horas
Disciplina CR C.H. Pré-Requisito
37
Inglês Instrumental 3 45 Não Requer
Português Instrumental 3 45 Não Requer
Metodologia Científica 3 45 Não Requer
O peso elevado de Matemática, Física e Química (20,53%) dentro deste núcleo
tem por objetivo fornecer uma base científica sólida ao formando. A ênfase mais forte na
Matemática, além de exigir a compreensão e o desenvolvimento de um raciocínio abstrato,
também colabora com um peso considerável para desenvolver a criatividade do futuro
engenheiro. Além disso, a compreensão forte da Matemática e da Física é de vital importância
na característica "habilidade para absorver e gerar novas tecnologias e conhecimentos". O
estudo inicial da Química visa dar suporte teórico para a compreensão da aplicação de
diversos materiais utilizados na engenharia elétrica.
O conjunto formado pelas disciplinas de Administração e Economia (2,28%),
Humanidades e Ciências Sociais (1,9%), Ciências do Ambiente (1,14%), outras Engenharias
(4,94%) e Comunicação e Metodologia do Trabalho Científico (3,42%) também perfazem um
percentual razoável (13,69%) deste núcleo de formação plena. Basicamente, procura-se com
este conjunto fornecer uma formação geral ao futuro engenheiro.
A disciplina de Desenho tem como objetivo proporcionar uma visão gráfica e
espacial, bem como capacitar o estudante para a representação esquemática, plana e espacial
de plantas, peças e esquemas elétricos.
Quanto à área de Computação e Informática, pode parecer a princípio que seu
peso (1,52%) neste núcleo seja muito pequeno considerando a importância desta área na
atualidade. No entanto, a Informática e a sua utilização em problemas de engenharia fazem
parte da metodologia de ensino de várias outras disciplinas. Diversas ferramentas de
Informática já são introduzidas em aulas práticas fortalecendo os conhecimentos dos
estudantes nesta área.
9.2 Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes
O núcleo de conteúdos profissionalizantes é formado pelo conjunto de
conhecimentos comuns a todo Engenheiro Eletricista, estabelecendo uma base para sua
formação independentemente da especialidade que o acadêmico venha escolher, a carga total
38
desse núcleo é de 720 horas o que corresponde a 48 Créditos. Estes conteúdos abrangem o
estudo de matérias relacionadas à formação profissional segundo mostram as tabelas
seguintes.
Conteúdos Profissionalizantes 720 horas
Eletricidade/Eletrotécnica 75 horas
Disciplina CR C.H. Pré-Requisito
Introdução à Engenharia 2 30 Não Requer
Segurança em Engenharia 3 45 Não Requer
Eletromagnetismo e Circuitos Elétricos 135 horas
Disciplina CR C.H. Pré-Requisito
Circuitos Elétricos I 5 75 Equações Diferenciais, Eletricidade e
Magnetismo
Eletromagnetismo 4 60 Cálculo Diferencial e Integral III,
Eletricidade e Magnetismo
Eletrônica Analógica e Digital 180 horas
Disciplina CR C.H. Pré-Requisito
Circuitos Lógicos 4 60 Não Requer
Eletrônica 6 90 Circuitos Elétricos I
Laboratório de Eletrônica 2 30 Circuitos Elétricos I, Eletrônica (Co-
requisito)
Materiais Elétricos 75 horas
Disciplina CR C.H. Pré-Requisito
Materiais Elétricos 5 75 Introdução à Ciência dos Materiais,
Eletricidade e Magnetismo
Sistemas de Controle 75 horas
Disciplina CR C.H. Pré-Requisito
Controle I 5 75 Análise de Sinais e Sistemas
39
Comunicações 60 horas
Disciplina CR C.H. Pré-Requisito
Análise de Sinais e Sistemas 4 60 Equações Diferenciais, Variáveis
Complexas
Paradigmas de Programação 60 horas
Disciplina CR C.H. Pré-Requisito
Técnicas de Programação 4 60 Introdução à Programação
9.3 Núcleo de Conteúdos Específicos
O núcleo de conteúdos específicos constitui-se um aprofundamento dos
conhecimentos adquiridos no núcleo de conteúdos profissionalizantes. As disciplinas
profissionais específicas são optativas e serão oferecidas 15 (quinze) disciplinas num total
de 900 horas-aula ou 60 créditos, dos quais o aluno deverá optar por cursar um mínimo de
32 créditos, perfazendo uma carga horária mínima de 480 horas.
Núcleo de Conteúdos Específicos 1275 horas
1 Disciplinas Obrigatórias 795 horas
Eletricidade/Eletrotécnica 225 horas
Disciplina CR C.H. Pré-Requisito
Desenho Auxiliado por
Computador
4 60 Desenho Técnico
Instalações Elétricas 4 60 Sistemas Elétricos, Materiais Elétricos
Laboratório de Instalações
Elétricas
2 30 Instalações Elétricas (Co-requisito)
Sistemas Elétricos de
Potência I
5 75 Cálculo Numérico, Circuitos Elétricos II
Eletromagnetismo e Circuitos Elétricos 75 horas
Disciplina CR C.H. Pré-Requisito
Circuitos Elétricos II 5 75 Circuitos I
40
Eletrônica Analógica e Digital 165 horas
Disciplina CR C.H. Pré-Requisito
Concepção de Circuitos
Digitais
4 60 Circuitos Lógicos
Eletrônica de Potência 4 60 Eletrônica
Laboratório de Eletrônica de
Potência
3 45 Eletrônica, Laboratório de Eletrônica,
Eletrônica de Potência (Co-requisito)
Conversão de Energia 105 horas
Disciplina CR C.H. Pré-Requisito
Máquinas Elétricas 4 60 Conversão Eletromecânica
Laboratório de Máquinas
Elétricas
3 45 Máquinas Elétricas (Co-requisito)
Sistemas de Controle 90 horas
Disciplina CR C.H. Pré-Requisito
Sistema de Automação
Industrial
6 90 Circuitos Lógicos, Controle I
Comunicações 75 horas
Disciplina CR C.H. Pré-Requisito
Princípios de Comunicações 4 60 Processos Estocásticos, Análise de Sinais
e Sistemas
Matemática 60 horas
Disciplina CR C.H. Pré-Requisito
Processos Estocásticos 5 75 Probabilidade e Estatística
Disciplinas Optativas (mínimo 480 horas) 750 horas
Disciplina CR C.H. Pré-Requisito
Acionamento de Máquinas
Elétricas
4 60 Máquinas Elétricas
Sistemas Elétricos de Potência
II
4 60 Sistemas Elétricos de Potência I
41
Circuitos para Comunicação 4 60 Princípios de Comunicações
Distribuição de Energia Elétrica 4 60 Sistemas Elétricos de Potência I
Equipamentos Elétricos 4 60 Materiais Elétricos
Estudos Especiais 4 60 A definir
Filtros Elétricos 4 60 Eletrônica
Geração de Energia Elétrica 4 60 Fenômeno de Transportes,
Conversão Eletromecânica
Gerenciamento de Energia 4 60 Sistemas Elétricos de Potência I
Instrumentação Eletrônica 4 60 Eletrônica
Proteção de Sistemas Elétrico 4 60 Sistemas Elétricos de Potência I,
Instalações Elétricas
Controle II 4 60 Controle I
Microcontroladores 4 60 Concepção de Sistemas Digitais
Redes de Computadores 4 60 Princípios de Comunicações
Redes Industriais 4 60 Sistema de Automação Industrial
A tabela 5 mostra o número de créditos e de horas-aula constantes das disciplinas
referentes a cada uma das áreas anteriores, apresentando o percentual correspondente de cada
área na composição do curso.
Tabela 5 – Componentes curriculares por áreas
Áreas dos Componentes Curriculares Créditos Horas %
Matemática 39 585 14,77%
Física 15 225 5,68%
Química 4 60 1,52%
Computação e Informática 4 60 1,52%
Desenho 4 60 1,52%
Gerência e Administração 6 90 2,27%
Outras Engenharias 13 195 4,92%
Humanidades e Ciências Sociais 6 90 2,27%
Ciências do Ambiente 3 45 1,14%
Comunicação e Metod. Trabalho Científico 9 135 3,41%
Engenharia Elétrica
Profissionalizante 48 720 18,18%
Específica obrigatória 53 795 20,08%
Específica Optativa 32 480 12,12%
Estágio 24 360 9,09%
42
Trabalho de Conclusão de Curso 4 60 1,52%
Total 264 3960 100,00%
O peso maior de Matemática, Física e Química (21,97%) dentro deste núcleo está
de acordo com a seguinte característica procurada para o perfil do formando: ter uma base
científica sólida. A ênfase mais forte na Matemática, além de exigir a compreensão e o
desenvolvimento de um raciocínio abstrato, também colabora com um peso considerável em
outra característica procurada do perfil do formando, a de desenvolver uma mente criativa.
Além disso, a compreensão forte da Matemática e da Física é de vital importância na
característica "habilidade para absorver e gerar novas tecnologias e conhecimentos". O estudo
inicial da Química visa dar suporte teórico para a compreensão da aplicação de diversos
materiais utilizados na engenharia elétrica.
O conjunto formado pelas disciplinas de Gerência e Administração (2,27%),
Humanidades e Ciências Sociais (2,7%), Ciências do Ambiente (1,14%), outras Engenharias
(4,92%) e Comunicação e Metodologia do Trabalho Científico (3,41%) também perfazem um
percentual razoável (14,49%) deste núcleo de formação plena. Basicamente, procura-se com
este conjunto fornecer uma formação geral ao futuro engenheiro.
A disciplina de Desenho tem como objetivo proporcionar uma visão gráfica e
espacial, bem como capacitar o estudante para a representação esquemática, plana e espacial
de plantas, peças e esquemas elétricos.
Quanto à área de Computação e Informática, pode parecer a princípio que seu
peso (1,52%) neste núcleo seja muito pequeno considerando a importância desta área na
atualidade. No entanto, a Informática e a sua utilização em problemas de engenharia fazem
parte da metodologia de ensino de várias outras disciplinas. Diversas ferramentas de
Informática já são introduzidas em aulas práticas fortalecendo os conhecimentos dos
estudantes nesta área.
As disciplinas da área de Engenharia Elétrica totalizam 50,38% do núcleo central
de formação plena. As mesmas devem fornecer uma formação completa ao estudante,
independentemente das possíveis especializações e/ou aprofundamentos que perfazem o
restante do currículo. As disciplinas relativas a esta área são divididas em disciplinas
profissionalizantes, específicas obrigatórias e específicas eletivas.
43
9.4 Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um documento que representa o
término dos estudos do curso de Engenharia Elétrica e na sua concepção deve expressar
conhecimento do assunto/tema escolhido e a integração de todos os saberes adquiridos ao
longo do curso.
Por ser resultado da investigação científica, deve sempre ser desenvolvido sob a
coordenação de um professor-orientador e pode ser apresentado sob as formas de monografia
ou projeto.
Quando desenvolvido na forma de projeto o acadêmico poderá escolher:
a) Projeto de Engenharia Elétrica;
b) Projeto de Inovação Científica e Tecnológica;
c) Projeto de Experimento;
Todos os trabalhos devem obedecer ao modelo de padronização, na sua forma de
apresentação recomendada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), com o
intuito de facilitar a compreensão do texto produzido ao ser submetido a uma banca
examinadora composta por 03 (três) membros, sendo um deles o professor-orientador.
O aluno que estiver concluído o sétimo período estará apto a realizar o Trabalho
de Conclusão de Curso, assim deverá matricular-se na disciplina e apresentar um projeto de
desenvolvimento do TCC obedecendo às normas ABNT e que tenha sido avaliado pelo
professor-orientador e pela coordenação de curso, após a emissão de um juízo de validade
para a comunidade acadêmica em geral.
9.5 Estágio Curricular Obrigatório
O Estágio curricular obrigatório é uma etapa integrante da graduação e terá
supervisão direta da instituição de ensino, através de relatórios técnicos e acompanhamento
individualizado durante o período de realização das atividades. O aluno que concluiu o sexto
período do curso poderá se matricular na disciplina de estágio. A carga horária do estágio é
de 360 (trezentas e sessenta) horas o que equivale a 24 créditos de trabalho.
44
O estágio poderá ser realizado nos laboratórios do IFMA/Campus Imperatriz, por
meio de trabalho orientado por um docente do curso, ou em empresas ou em Instituições
públicas ou privadas devidamente conveniadas com o Instituto Federal do Maranhão e que
apresentem condições de propiciar experiência prática na área de formação do aluno.
Devido à posição geográfica da cidade de Imperatriz, poderá ser necessária a
realização de estágios fora do município ou do Estado do Maranhão. Este fato faz com que se
procure adequar a grade curricular para que se tenha um número pequeno de créditos (horas-
aula) em disciplinas nos dois últimos semestres do curso.
Para o desenvolvimento do estágio, o aluno contará com um professor-orientador
pertencente ao quadro docente da Instituição e com um supervisor na empresa. Através de um
plano de estágio, o professor orientador fará acompanhamento através de visitas periódicas no
local do estágio, podendo se feito à distância através de relatórios parciais e com a utilização
de outras formas de contato.
Ao final do estágio, como parte do processo de avaliação, o aluno deverá elaborar
um relatório, onde serão detalhadas as atividades desenvolvidas. O estagiário apresentará um
seminário, aberto à participação dos alunos e professores interessados, relatando o que foi
realizado na empresa, para uma banca integrada por professores incluindo, necessariamente, o
professor-orientador. Caso obtenha aprovação, o aluno adquire o direito aos créditos
correspondentes ao estágio.
9.6 Atividades Complementares
O estímulo a ampliação do universo cultural dos acadêmicos é fator primordial
para que o estudante tenha a oportunidade de enriquecer a sua formação. Essa integração
poderá ser oferecida pela instituição formadora ou buscada pelos próprios alunos
constituindo-se em atividades acadêmico-científico-culturais, desde o primeiro período da
formação até a integralização das 200h (duzentas horas).
Essa formação complementar será buscada através dos mais variados tipos de atividades
como: iniciação científica, monitoria, participação em projetos de extensão, participação em
congressos, publicação de artigos, simpósios, palestras e etc.
O acompanhamento e controle dessas atividades estarão sob a responsabilidade do
Coordenador do Curso, e serão reconhecidas mediante a apresentação pelo estudante de
documentos que comprovem a participação nas atividades. As atividades complementares são
45
curriculares, assim devem constar no histórico escolar. A integralização das duzentas horas
obedecerá à faixa de pontuação correspondente abaixo:
Classificação e cargas horárias correspondentes
Publicações:
Livro – 60 horas
Artigo em livro – 15 horas
Artigo em revista – 15 horas
Artigo em Jornal – 15 horas
Anais – 15 horas
Eventos científicos até o máximo de 50 horas, de acordo com a carga horária do
evento.
Congressos
Seminários
Apresentações de trabalho
Encontros
Exposições
Feiras Científicas
Simpósios
Mesas Redondas
Conferências
Palestras
Atividades de Iniciação Científico-Investigativa são aproveitadas até o máximo
de 60 horas por semestre limitado a 2 (dois) semestres:
Relatório de Pesquisa avaliado: 20 horas
Participação em grupo de pesquisa: 20 horas
Desenvolvimento de pesquisa: 20 horas
9.7 Avaliação do Ensino Aprendizagem
46
Avaliar consiste numa das tarefas mais complexas da ação formadora, uma vez que
implica no diagnóstico das causas, bem como nas correções dos desvios que ocorrem no
percurso traçado para o processo de formação. Visa também aferir os resultados alcançados
em relação às competências, ou seja, em que medida foram desenvolvidas e onde será
necessário retomar ou modificar o curso da formação.
Nesse sentido a avaliação deverá ter como finalidade a orientação do trabalho dos
docentes na formação permitindo-lhe identificar os níveis e etapas de aprendizagem
alcançados pelos alunos.
Em se tratando da verificação dos níveis alcançados pelos alunos durante o curso, é
fundamental que a avaliação esteja focada na capacidade de acionar conhecimentos e
mobilizar outros em situações simuladas ou reais da atuação profissional.
Com esse fim, necessário se faz a utilização de instrumentos e meios diferenciados dos
que comumente são empregados na avaliação do processo de ensino. Ganham importância:
conhecimentos, experiências, atitudes, iniciativa e a capacidade de aplicá-los na resolução
de situações-problema.
O professor formador deve ter clareza do que é, para que serve e o que deverá avaliar,
estabelecendo um diálogo contínuo com seus alunos em torno dos critérios e formas,
partilhando responsabilidades nessa complexa construção do conhecimento. Deve lembrar-se
que ao avaliar também estará ensinando a avaliar, daí a preocupação com o tipo de
instrumento para o tipo de conteúdo, variáveis que interferem nos resultados de uma avaliação
etc.
Sendo as competências profissionais a principal referência na organização do
currículo, há que se compreender a avaliação como um processo ainda mais complexo, uma
vez que esta se fará sobre as competências profissionais. Assim, com base nas competências
definidas em cada núcleo de formação, e, identificado o componente curricular, define-se o
que deverá ser avaliado.
Como já foi mencionado, a avaliação do aluno ocorrerá em todo o percurso da
formação, com base nas competências adquiridas, de maneira progressiva, abrangendo os
diversos momentos do curso, envolvendo os múltiplos aspectos da aprendizagem para a
verificação de conhecimentos, atitudes e habilidades, onde serão utilizados instrumentos e
procedimentos de avaliação coerentes com os objetivos do curso, consoante com o
planejamento próprio de cada professor formador.
47
Respeitados as concepções e princípios deste Projeto, entre as formas de avaliação
admitidas nesta proposta cita-se:
Observação;
Trabalhos individuais e coletivos;
Atividades investigativas;
Projetos interdisciplinares;
Estudos realizados de forma independente pelo aluno;
Resolução de situações-problema;
A autoavaliação, entre outros.
A avaliação da aprendizagem por competência se constituirá de uma proposta
detalhada, abordando princípios, estratégias e instrumentos de modo a orientar a sua execução
de modo coerente com os pressupostos pedagógicos deste Projeto de Formação.
O processo de avaliação do rendimento do acadêmico seguirá as normas dos cursos de
graduação do IFMA, conforme a resolução de nº 117, de 30 de Setembro de 2013.
9.8 Avaliação do projeto pedagógico
O Projeto Político-Pedagógico configura tanto a direção da prática educativa como
os critérios de avaliação. Oferece a direção para a ação pedagógica e, ao mesmo
tempo, é guia e critério para avaliação (LUCKESI, 2011, p. 27).
Numa perspectiva de ser a avaliação uma ferramenta indispensável para a análise da
nossa prática educativa, entende-se que é através dela que pode-se ter a clareza da direção em
que estamos conduzindo os resultados de todas ações e propostas encaminhadas no Projeto
Político Pedagógico do curso. Nesse sentido, entendemos como Vasconcelos (2010) que o
PPP é uma sistematização nunca definitiva, ele vai se aperfeiçoando com a participação de
todos os envolvidos ao longo da caminhada, a partir do enfrentamento aos desafios cotidianos.
A avaliação pedagógica enquanto prática social deve envolver a todos, sem exceção,
compreendendo a avaliação da aprendizagem do aluno e a avaliação institucional que envolve
todos atores que compõem a instituição educacional, como professores, técnicos
administrativos e a sociedade civil. Para Affonso (2009) “a Avaliação Institucional reforça o
compromisso dos atores institucionais com o trabalho coletivo e indica estratégias necessárias
a busca do aprimoramento”.
48
Entende-se assim, que este projeto deverá ser continuamente avaliado, visando o
replanejamento e a realimentação das ações necessárias para redimensionar as demandas
existentes, exigindo-se de todas as instâncias responsáveis pela a educação as condições
necessárias para atender às expectativas da comunidade interna e externa.
Nessa perspectiva a avaliação continuada do projeto pedagógico terá como
corresponsáveis: o NDE (Núcleo Docente Estruturante) que conforme deliberações da
portaria MEC nº147/2007 e a resolução nº 25/2011, de 19 de Abril de 2011 do Conselho
Superior do IFMA delega a este segmento a responsabilidade pela elaboração, implementação
e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso e, também o seu Colegiado. Assim, a
avaliação do projeto pedagógico fará parte da pauta permanente das reuniões ordinárias do
Colegiado do Curso e do NDE, cabendo ao NDE discutir e encaminhar proposições de
possíveis alterações para discussão e aprovação pelo Colegiado do curso.
A complementação do processo avaliativo dar-se-á pelo processo de autoavaliação,
elaborado por Comissão Própria de Avaliação (CPA) constituída conforme legislação (art. 11
de Lei 10.681/04) que estabelece o SINAES e a resolução nº 121 A/2010 do IFMA que
aprova o regimento da CPA no âmbito do Instituto, e nele, expõe suas finalidades, objetivos,
metodologias, estratégias, recursos e calendário das ações avaliativas. A avaliação
institucional do Campus Imperatriz será desenvolvida de acordo com os princípios da
avaliação e acompanhamento de desenvolvimento institucional do IFMA.
9.9 Oferta de Disciplinas por Semestre
As disciplinas comuns às duas ênfases oferecidas estão listadas a seguir.
Disciplinas obrigatórias, por período:
1o
Disciplinas Créd. Pré-requisitos
Pré-cálculo 2 -
Cálc. Diferencial e Integral I 4 -
Álgebra Vet. e Geometria Analítica 4 -
Português Instrumental 3 -
Introdução à Engenharia 2 -
Introdução à Programação 4 -
Química 4 -
Metodologia Científica 3 -
Total de Créditos 26 -
2Disciplinas Créd. Pré-requisitos
49
2o Cálculo Diferencial e Integral II 4 Cálculo Diferencial e Integral I
Álgebra Linear 4 Álgebra Vet. e Geom. Analítica
Física Geral 6 Cálculo Diferencial e Integral I,
Álgebra Vet. e Geometria Analítica
Física Experimental 3 Física Geral (co-requisito)
Técnicas de Programação 4 Introdução à Programação
Inglês Instrumental 3 -
Circuitos Lógicos 4 -
Total Créditos 28 -
3
3o
Disciplinas Créd. Pré-requisitos
Calculo Diferencial e Integral III 4 Álgebra Linear,
Cálculo Diferencial e Integral II
Equações Diferenciais 6 Álgebra Linear,
Cálculo Diferencial e Integral II
Eletricidade e Magnetismo 4 Cálculo Diferencial e Integral II,
Física Geral, Física Experimental
Laboratório de Eletricidade e
Magnetismo
2 Cálculo Diferencial e Integral II,
Eletricidade e Magnetismo (co-
requisito)
Introdução à Ciência dos Materiais 3 Química
Probabilidade e Estatística 3 Cálculo Diferencial e Integral II
Concepção de Circuitos Digitais 4 Circuitos Lógicos
Total de Créditos 26 -
4o
Disciplinas Créd. Pré-requisitos
Variáveis Complexas 4 Cálculo Diferencial e Integral III
Cálculo Numérico 4 Equações Diferenciais, Técnicas de
Programação
Eletromagnetismo 4 Cálculo Diferencial e Integral III,
Eletricidade e Magnetismo
Circuitos Elétricos I 5 Equações Diferenciais,
Eletricidade e Magnetismo
Mecânica Geral 5 Física Geral
Processos Estocásticos 5 Probabilidade e Estatística
Segurança em Engenharia 3 -
Total de Créditos 30 -
5
5o
Disciplinas Créd. Pré-requisitos
Análise de Sinais e Sistemas 4 Equações Diferenciais, Variáveis
Complexas
Materiais Elétricos 5 Introdução à Ciência dos Materiais,
Eletricidade e Magnetismo
Fenômenos de Transporte e
Termodinâmica
5 Física Geral, Equações Diferenciais
Circuitos Elétricos II 5 Circuitos Elétricos I
Eletrônica 6 Circuitos Elétricos I
50
Laboratório de Eletrônica 2 Circuitos Elétricos I, Eletrônica
(Co-requisito)
Administração 3 -
Total de Créditos 30 -
6o
Disciplinas Créd. Pré-requisitos
Princípios de Comunicações 4 Processos Estocásticos, Análise de
Sinais e Sistemas
Sistemas Elétricos 5 Cálculo Numérico,
Circuitos Elétricos II
Optativa do grupo I 3 -
Conversão Eletromecânica 4 Circuitos Elétricos II,
Eletromagnetismo
Eletrônica de Potência 4 Eletrônica
Laboratório de Eletrônica de Potência 3 Eletrônica, Laboratório de
Eletrônica e Eletrônica de Potênica
(Co-requisito)
Desenho Técnico 4 -
Total de Créditos 27 -
7o
Disciplinas Créd. Pré-requisitos
Controle I 5 Análise de Sinais e Sistemas
Instalações Elétricas 4 Sistemas Elétricos,
Materiais Elétricos
Laboratório de Instalações Elétricas 2 Instalações Elétricas (Co-requisito)
Máquinas Elétricas 4 Conversão Eletromecânica
Laboratório de Máquinas Elétricas 3 Máquinas Elétricas (Co-requisito)
Optativa Grupo II 4
Optativa Grupo II 4 -
Total de Créditos 26 -
8o
Disciplinas Créd. Pré-requisitos
Sistemas de Automação Industrial 6 Circuitos Lógicos, Controle I
Economia 3 -
Optativa Grupo II 4
Optativa Grupo II 4 -
Optativa Grupo II 4 -
Desenho Auxiliado por Computador 4 Desenho Técnico
Total de Créditos 25
9o
Disciplinas Créd. Pré-requisitos
Optativa Grupo I 3 -
Ciências do Ambiente 3 -
Trabalho de Conclusão de Curso 4 Metodologia Científica
Optativa Grupo II 4 -
Optativa Grupo II 4 -
Total de Créditos 18
51
10o
Disciplinas Créd. Pré-requisitos
Estágio Curricular 24
Optativa Grupo II 4 -
Total de Créditos 28
Grupo das Disciplinas Optativas do Grupo I:
OPTATIVAS GRUPO I C.H. Créditos Pré-requisito
Filosofia 45 3 -
Instituições do Direito 45 3 -
Psicologia Aplicada 45 3 -
Sociologia Industrial 45 3 -
LIBRAS 45 3 -
Grupo das Disciplinas Optativas do Grupo II:
OPTATIVAS GRUPO II C.H. Créditos Pré-requisito
ETEC Acionamento de Máquinas
Elétricas 60 4 Máquinas Elétricas
ETEC Sistemas Elétricos de
Potência II 60 4 Sistemas Elétricos de Potência I
ETRO Circuitos para
Comunicação 60 4
Eletrônica, Princípios de
Comunicações
ETEC Distribuição de Energia
Elétrica 60 4 Sistemas Elétricos de Potência I
ETEC Equipamentos Elétricos 60 4 Materiais Elétricos
Estudos Especiais 60 4 A definir
ETRO Filtros Elétricos 60 4 Eletrônica
ETEC Geração de Energia
Elétrica 60 4
Fenômeno de Transportes,
Conversão Eletromecânica
ETEC Gerenciamento de Energia 60 4 Sistemas Elétricos de Potência I
ETRO Instrumentação Eletrônica 60 4 Eletrônica
ETEC Proteção de Sistemas
Elétricos 60 4
Sistemas Elétricos de Potência
I, Instalações Elétricas
ETRO Controle II 60 4 Controle I
ETRO Microcontroladores
60 4
Concepção de Sistemas
Digitais
ETRO Rede de Computadores 60 4 Princípios de Comunicações
ETRO Redes Industriais
60 4
Sistemas de Automação
Industrial
52
2 5 6 9 108
Cálculo
Diferencial
e Integral II
Cálculo
Numérico
1
4
Mecânica
Geral
Introd. à Ciênc.
dos Materiais
4
65
Fenôm. de Transp. e
Termodinâmica5
43
Cálculo
Diferencial
e Integral III
Variáveis
Complexas
Ciências do
Ambiente
3
Eletromagne-
tismo
Circuitos
Elétricos I
3
Análise de
Sinais e
Sistemas
Materiais
Elétricos
Segurança emEngenharia
Eletricidade e
Magnetismo
Lab. de Eletric. e
Magnetismo
Probabilidade e
Estatística
4 4
Processos
Estocásticos
Lab. de Inst.
Elétricas
Circuitos
Elétricos II
Máquinas
Elétricas
Instalações
Elétricas
Estágio
Curricular
4
5
4
5
4
2
3
3
5
24
Controle I
5
Circuitos
Lógicos4
Administração
3
Tr. de Conclusão
de Curso4
Economia
3
Equações
Diferenciais
6
5
Eletrônica
6
Conversão
Eletromecânica
Lab. de
Eletrônica
2
Princípios de
Cominicações
4
7
4
Eletrônica de
Potência4
Lab. de Eletrôn.
de Potência
3
Desenho Aux.
por Computador
4
Desenho
Técnico 4
Lab. de Máq.
Elétricas
Sistemas de
Automação
Industrial6
4
2
4
3
Optativa Grupo II
Optativa Grupo II
Optativa Grupo II
Optativa Grupo II
Optativa Grupo II
Optativa Grupo II
Optativa Grupo II
Optativa Grupo II
Optativa Grupo I
Optativa Grupo I
4
4
4
4
4
4
4
4
3
3
Português
Instrumental3
Introdução à
Engenharia2
Química
Introdução à
Programação
4
4
Metodologia
Científica3
Básicas
Profissionalizantes
Específicas Obrigatórias
Optativas
Carga Horária: 3960 horas-aula
Atividades Complementares do Curso: 200 horas
Carga Horária Total: 4160 horas
28 18 283026 30 27 26 25
Total de Créditos = 264
26
Pré-Cálculo
2
Cálc. Dif. e
Integral I
4
Inglês
Instrumental
3
Álgebra Linear
4
Física
Experimental 3
Física Geral
6
Técnicas de
Programação
Concepção de
Sist. Digitais
4
Álgebra Vet. e Geo Analítica
4
4
Sistemas Elétricos de Potência I
5
9.10 Proposta de Execução por Semestre
53
9.11 Fluxograma básico do curso de Engenharia Elétrica
4
1
2
1
2
4
5
Lab. de Eletric. e
Magnetismo
6
5
4
6
7
9
10
11
11
EE [4]
Introd. à Ciênc.
dos Materiais
7
3 Mecânica
GeralEletrônica
Probabilidade e
Estatística
8
Processos
Estocásticos
EE [4]
3
Concepção de
Sist. Digitais Segurança em
Engenharia Administração
Álgebra Linear
EE [3]
EE [2]
Eletricidade e
Magnetismo
Álgebra Vet.
e Geo Analítica
Pré-Cálculo
Português
Instrumental
EE [3]
Introdução à
Engenharia
EE [2]
Introdução à
Programação
EE [4]
Química
EE [4]
4
Metodologia
Científica
Circuitos Lógicos
Técnicas de
Programação
EE [4]
Física
Experimental
EE [3]
Física Geral
EE [6]
EE [4]
4
510
Cálculo
Numérico
EE [6]
Equações
Diferenciais
Variáveis
Complexas
Eletromagne-
tismo
Circuitos
Elétricos I
9
12
12
Circuitos
Elétricos II4
Fenôm. de Transp. e
Termodinâmica
10
6
Princípios de
Cominicações
Conversão
Eletromecânica
Eletrônica de
Potência
Lab. de Eletrôn.
de Potência
Desenho
Técnico
8
Controle I
Instalações
Elétricas
Lab. de Inst.
Elétricas
Máquinas
Elétricas
Lab. de Máq.
Elétricas
Economia
Desenho Aux.
por Computador
Sist. de
Autom. Industrial
Tr. de Conclusão
de Curso
Ciências do
Ambiente
Estágio
Curricular
4
9
9
41 2 3 5 6 7 8 9 10
Básicas
Profissionalizantes
Específicas Obrigatórias
Eletivas
28 26 30 30 27 26 25 18 28
Total de Créditos = 264
Carga Horária: 3960 horas-aula
Atividades Complementares do Curso: 200 horas
Carga Horária Total: 4160 horas
EE [4]
14
11
EE [4]
EE [6]
EE [4]
EE [5]
EE [5]
EE [4]
EE [5]EE [5]
EE [5] EE [2]
Lab. de Eletrônica
EE [3]
EE [4]
EE [4] EE [4]
EE [4]
EE [4]
EE [4]
EE [4]
EE [4]
EE [4]
EE [4]
EE [4]
EE [4]EE [5]
13
EE [4] EE [3] EE [3]
EE [4]
EE [3] EE [2]
EE [5] EE [6]EE [4]
EE [3]
EE [24]EE [3]
Cálculo Difer.
e Integral I
Cálculo Difer.
e Integral II
Cálculo Difer.
e Integral III
15
17
18
19
4
4
6
Análise deSinais e Sistemas
Materiais
Elétricos
10
Inglês
Instrumental
15
16
16
Sistemas Elétricos de Potência I
13
19
14
4
17
18
20
20
EE [2]
EE [3]
EE [3]
EE [4]
EE [4]
EE [3]
EE [4]
EE [4]
EE [5]
EE [3]EE [3]
Optativa Grupo I
EE [4]
Optativa Grupo II
EE [4]
Optativa Grupo II
Optativa Grupo II
Optativa Grupo II
Optativa Grupo II Optativa Grupo II
Optativa Grupo II
Optativa Grupo I
Optativa Grupo II
26
55
9.12 Integralização curricular
O estudante poderá integralizar o currículo pleno do Curso nos limites mínimo de
10 (dez) semestres letivos e deverá integralizar no limite máximo de 18 (dezoito) semestres
letivos. O curso funcionará em regime de inscrição em disciplinas, devendo ser observado o
limite mínimo de 4 (quatro) e máximo de 8 (oito) disciplinas por semestre, com exceção dos
estudantes que estão no último período, em fase de elaboração de Trabalho de Conclusão de
Curso e Estágio quando não será observado o limite mínimo e dos estudantes com coeficiente
de rendimento escolar superior ou igual a 9,0 (nove), que poderá solicitar ao Colegiado de
Curso autorização para ultrapassar o número máximo de 8 disciplinas por semestre. O limite
mínimo é necessário para evitar que o aluno não ultrapasse o tempo máximo de permanência
no curso. O limite máximo evita a sobrecarga de aulas, reduz a reprovação e disponibiliza
algum tempo para a realização de atividades complementares.
Para integralizar o currículo, o estudante deverá cumprir os seguintes
componentes:
a) Disciplinas do núcleo de conteúdos básicos (incluindo eletivas do grupo I): 1485 hs (99
créditos);
b) Disciplinas do núcleo de conteúdos profissionalizantes: 720 hs (48 créditos);
c) Disciplinas do núcleo de conteúdos específicos - obrigatórias: 795 hs (53 créditos);
d) Disciplinas eletivas do grupo II: mínimo de 480 hs (32 créditos);
e) Estágio curricular: 360 hs (24 créditos);
f) Trabalho de Conclusão de Curso: 60 hs (4 créditos).
g) Atividades complementares: 200 horas (13 créditos)
Ao escolher as disciplinas eletivas, o estudante poderá optar por manter um perfil
generalista, com ênfase em áreas específicas ou outro de acordo com sua vontade, dentre
várias disciplinas ofertadas. Para integralizar o currículo, o estudante deverá cumprir uma
carga-horária mínima de 4.160 horas, correspondente a um mínimo de 264 créditos.
10 EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS
10.1 Conteúdos básicos
56
10.1.1 Formação científica e tecnológica
Disciplina: ÁLGEBRA LINEAR
Pré-requisito: Álgebra Vetorial e Geometria Analítica
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Matrizes. Determinantes. Sistemas Lineares. Espaços vetoriais. Transformações
lineares. Autovalores e Autovetores. Diagonalização de operadores.
Bibliografia Básica:
BOLDRINI, José Luís. Álgebra linear. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1980.
CALLIOLI, Carlos Alberto. Álgebra linear e aplicações. 6. ed. rev. São Paulo: Atual, 1990.
STEINBRUCH, Alfredo. Álgebra linear. 2. ed. São Paulo: MacGraw-Hill, 1987.
Bibliografia Complementar:
KOLMAN, Bernard. Introdução à álgebra linear com aplicações. Rio de Janeiro: Prentice-
Hall do Brasil, 1998.
SHOKRANIAN, Salahddin. Introdução a Álgebra Linear. Brasília. UNB, 2004.
Disciplina: ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA
Pré-requisito: Nenhum
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Álgebra de vetores no plano e no espaço tridimensional. Retas. Planos. Cônicas e
quádricas. Coordenadas polares cilíndricas e esféricas.
Bibliografia Básica:
BOLDRINI, José Luís. Álgebra linear. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1980.
CALLIOLI, Carlos Alberto. Álgebra linear e aplicações. 6. ed. rev. São Paulo: Atual, 1990.
STEINBRUCH, Alfredo. Álgebra linear. 2. ed. São Paulo: MacGraw-Hill, 1987.
Bibliografia Complementar:
57
KOLMAN, Bernard. Introdução à álgebra linear com aplicações. Rio de Janeiro: Prentice-
Hall do Brasil, 1998.
WINTERLE, Paulo. Vetores e geometria analítica. São Paulo: Makron, 2000.
Disciplina: PRÉ-CÁLCULO
Pré-requisito: Nenhum
Carga Horária Semestral: 30h Carga Horária Semanal: 2h
Ementa: Geometria Analítica e funções reais. Polinômios. Trigonometria
Bibliografia Básica:
DOERING, Claus Ivo; NÁCUL, Liana Beatriz; DERING, Luiza Rodrigues. Pré-Calculo. 2
ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS. 2009. 139 p.
DEMANA, Franklin D.; WAITS, Bert K. ; FOLEY, Gregory, eteli. Pré-Cálculo. São Paulo:
Addilson Wesley. 2009. 380 p.
Bibliografia Complementar:
FORSETH, Krystle Rose; BURGER, CHRISTOPHER, Gilman, Michelle Rose, etali. Pré-
Cálculo para leigos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2011. 382 p.
Disciplina: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I
Pré-requisito: Nenhum
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Funções reais de uma variável. Limite. Continuidade. Derivadas. Diferenciais.
Bibliografia Básica:
ANTON, Howard. Cálculo: um novo horizonte, v. 1. Porto Alegre: Bookman, 2000.
LEITHOLD, L. Cálculo com geometria analítica, v. 1. Rio de Janeiro: Harbra, 1994.
MUNEM, Foulis. Cálculo, v. 1. Rio de Janeiro: LTC, 1982.
Estudo da variação das funções. Aplicações da Derivada. Noções de integral.
Bibliografia Complementar:
SIMMONS, H. L. Cálculo com geometria analítica, v. 1. São Paulo: Makron, 1987.
GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo, v. 1. São Paulo: LTC, 2001.
58
STEWART, James. Cálculo - Vol. 1. 7ª Ed. São Paulo. Cengage Learning, 2013.
Disciplina: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral I
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Aplicações de Integral Definida. Funções transcendentes. Métodos de Integração.
Funções Hiperbólicas.
Bibliografia Básica:
ANTON, Howard. Cálculo: um novo horizonte (vol. 4). Porto Alegre: Bookman, 2007.
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 2002. vol. 1.
LEITHOLD, L. Cálculo com geometria Analítica. Rio de Janeiro: Harbra, 1994. vol. 1.
Bibliografia Complementar:
EDWARDS, Larson. Cálculo com aplicações. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2003.
686 p. 1v. ISBN 9788521614333.
STEWART, James. Cálculo. v. 2. 5. ed. São Paulo: Thomson, 2006.
Disciplina: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III
Pré-requisitos: Álgebra Linear, Cálculo Diferencial e Integral II
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Funções de várias variáveis reais. Cálculo diferencial de várias variáveis.
Gradiente e Derivada Direcional. Derivadas Parciais de Ordem superior. Máximos
e Mínimos. Cálculo Integral de Funções de Várias Variáveis.
Bibliografia Básica:
GUIDORIZZI, H.L.Um Curso de Cálculo. Vol. 2. 5ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2001.
GUIDORIZZI, H.L.Um Curso de Cálculo. Vol. 3. 5ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2001.
GUIDORIZZI, H.L.Um Curso de Cálculo. Vol. 4. 5ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2001.
Bibliografia Complementar:
LEITHOLD, L. Cálculo com Geometria Analítica. Vol. 2.2ª ed. Rio de Janeiro: Editora
Harper &Row do Brasil Ltda, 1982.
59
STEWART, J.Cálculo. Vol. 2. 5ª edição, São Paulo: Editora Pioneira: Thomson Learning,
2005.
Disciplina: CÁLCULO NUMÉRICO
Pré-requisitos: Equações Diferenciais, Técnicas de Programação.
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Noções básicas sobre erros. Zeros reais de funções reais. Delimitação de raízes.
Resolução de sistemas de equações lineares. Interpolação. Integração numérica.
Solução numérica de equações diferenciais ordinárias.
Bibliografia Básica:
BURDEN, R. L.; FAIRES, J. D. Análise numérica. São Paulo: Thomson, 2003.
BARROSO, L. C. Calculo Numérico. São Paulo: Harbra, 1987.
RUGGIERO, M. A. G, LOPES, V. L. R. Cálculo Numérico. 2. ed. Rio de Janeiro: Makron
Books, 1996.
Bibliografia Complementar:
ARENALES, Selma; DAREZZO, Artur. Cálculo Numérico: aprendizagem com apoio de
software. São Paulo: Thomson Learning, 2008.
BURIAN, Reinaldo; LIMA, Antonio Carlos de. Cálculo Numérico: fundamentos da
informática. São Paulo: LTC, 2007.
Disciplina: EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
Pré-requisitos: Álgebra Linear, Cálculo Diferencial e Integral II
Carga Horária Semestral: 90h Carga Horária Semanal: 6h
Ementa: Equações diferenciais de primeira ordem. Equações diferenciais de segunda
ordem. Sistemas de equações diferenciais. Equações diferenciais não-lineares e
estabilidade. Resolução das equações diferenciais em séries de potências.
Equações diferenciais parciais.
Bibliografia Básica:
AYRES, Frank. Equações diferenciais. São Paulo: Makron Books, 1994.
BOYCE, William E.; DI PRIMA, Richard C. Equações diferenciais elementares e
problemas de valores de contorno. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A, 1994.
KREYSZIG, Erwin. Matemática superior, v. 1. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
60
Bibliografia Complementar:
FIGUEIREDO, Djairo Guedes. Equações diferenciais aplicadas. Rio de Janeiro: IMPA,
1997.
Disciplina: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral II
Carga Horária Semestral: 45 h Carga Horária Semanal: 3h
Ementa: Conceitos básicos da Estatística. Séries Estatísticas. Tabelas e gráficos.
Distribuição de freqüência. Medidas de tendências centrais e separatrizes. Medidas
de variabilidade. Noções de probabilidade. Variáveis aleatórias. Principais
distribuições amostrais.
Bibliografia Básica:
FONSECA, Jairo e MARTINS, Gilberto – Curso de Estatística, Atlas, 2007.
LARSON e FARBER. Estatística Aplicada, 2 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
MAGALHÃES, M. N.; LIMA, A. C. P. (2010), Noções de Probabilidade e Estatística,
Editora USP: São Paulo.
Bibliografia Complementar:
TOLEDO, Geraldo e IZIDORO, Ivo – Estatística Básica, ed. Atlas, 2004.
TRIOLA, Mario F. 2010. Introdução à estatística. 10 ed. Rio de Janeiro: LTC
Disciplina: PROCESSOS ESTOCÁSTICOS
Pré-requisito: Probabilidade e Estatística
Carga Horária Semestral: 75h Carga Horária Semanal: 5h
Ementa: Conceitos básicos de processos estocásticos. Processos aleatórios. Processos
estacionários. Processos ergóticos. Funções de correlação, autocorrelação e
densidade espectral de potência. Processamento de sinais aleatórios. Estimação.
Processos aleatórios discretos. Introdução à teoria das filas.
Bibliografia Básica:
PAPOULIS, A.; PILLAI, U. Probability, random variables and stochastic processes. 4. ed.
São Paulo: McGraw Hill, 2002.
61
GARCIA , A. Leon. Probability, Statistics, and Random Processes for Electrical
Engineering: Pearson/Prentice Hall, 2008.
ALBUQUERQUE, J. P. A.; FORTES, J. M. P.; FINAMORE, W. A. Probabilidade,
Variáveis Aleatórias e Processos Estocásticos. Rio de Janeiro: Editora da PUC-Rio, 2008
Bibliografia Complementar:
DANIEL, M. Processos Estocásticos e Aplicações. Editora Almedina, 2007.
HSU, H. P. Schaums. Outline of Theory Problems of Probability, Random Variables and
Random Processes, Editora Mcgraw-Hill, 2009. Segunda Edição.
Disciplina: VARIÁVEIS COMPLEXAS
Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral III
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Números Complexos. Funções Analíticas Complexas. Representação Conforme.
Integração Complexa. Método dos Resíduos. Funções Harmônicas. Expansão em
Série de Potências. A Função Gama. A Fórmula de Sterling.
Bibliografia Básica:
ÁVILA, Geraldo S. S. Funções de uma variável complexa. Rio de Janeiro: LTC, 1974.
CHURCHILL, Ruel V. Variáveis complexas e suas aplicações. São Paulo: McGraw-Hill do
Brasil, 1975.
SPIEGEL, Murray Ralph. Variáveis complexas. Tradução de José Raimundo Braga Coelho.
São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1981.
Bibliografia Complementar:
SOARES, M. G., Cálculo em uma variável complexa, Coleção Matemática Universitária,
SBM. Online
BERNARDES Jr, N. & FERNANDEZ, C., Introdução às Funções de uma Variável
Complexa, Coleção Textos Universitários, SBM. Online
LINS NETO, Alcides. Funções de uma Variável Complexa. 2.ed. Rio de Janeiro: IMPA,
2005.
Disciplina: ELETRICIDADE E MAGNETISMO
Pré-requisitos: Cálculo Diferencial e Integral II, Física Geral, Física Experimental
62
Có-requisito: Laboratório de Eletricidade e Magnetismo
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Carga e matéria. O campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico, capacitores e
dielétricos. Corrente e resistência. Circuitos de corrente contínua. O campo
magnético e suas fontes. Lei de Ampere. Lei de Faraday. Noções de relatividade
especial.
Bibliografia Básica:
NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de física básica, v. 3 e 4: eletromagnetismo. São Paulo:
Edgard Blücher, [19--].
HALLIDAY, David, HALLIDAY, Robert and WALKER Jearl, Os fundamentos da Física,
volume 3: eletromagnetismo. 8th Ed. LTC, Rio de Janeiro, 2011.
TIPLER, Paul. Física, v. 3 e 4.:eletricidade e magnetismo. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1995.
Bibliografia Complementar:
SEARS, Francis ,YOUNG, Hugh D, FREEDMAN, Roger A. at all. Física 3 -
Eletromagnetismo. 12ª ed. 2009, Editora Addison Wesley. São Paulo.
LUIZ, Adir Moysés. Física 3 eletromagnetismo, teoria e problemas resolvidos. 1ª ed.
Livraria da fisica. São Paulo. 2009
Disciplina: FÍSICA EXPERIMENTAL
Có-requisito: Física Geral.
Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h
Ementa: Experiências sobre: tratamento de dados. Análise de Erros Experimentais.
Tratamento Gráfico. Vetores. Cinemática e Dinâmica da Partícula. Trabalho e
Energia. Momento Linear e sua Conservação. Rotação dos Corpos Rígidos.
Momento Angular e sua Conservação. Gravitação. Reflexão e Refração da Luz.
Espelhos e Lentes. Instrumentos Ópticos.
Bibliografia Básica:
CAMPOS, A. A; ALVES, E. S.; SPEZIALI, N. L. Física Experimental Básica na
Universidade. 2a edição revista; Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.
JURAITIS, K. R.; DOMICIANO, J. B. Introdução ao Laboratório de Física
Experimental: métodos de obtenção, registro e análise de dados experimentais. Londrina:
Eduel, 2009.
63
EMETERIO, D.; ALVES, M. R. Prática da Física para Engenharias. Campinas: Editora
Átomo, 2008.
Bibliografia Complementar:
RAMOS, L. A. M. Física Experimental. Porto Alegre: Editora Mercado Aberto, 1984
SANTORO, Albert, et al. Estimativas em experimentos de Física. Rio de Janeiro: Editora
da UERJ, 2008.
Disciplina: FÍSICA GERAL
Pré-requisitos: Cálculo Diferencial e Integral I, Álgebra Vet. e Geometria Analítica
Carga Horária Semestral: 90h Carga Horária Semanal: 6h
Ementa: Medidas físicas. Vetores. Movimento, Leis de Newton. Trabalho e energia.
Sistema de partículas e colisões. Movimento de rotação. Oscilações. Gravitação.
Ondas. Natureza e propagação da luz. Reflexão e refração. Ondas em superfícies
planas e esféricas. Interferência e difração.
Bibliografia Básica:
HALLIDAY, D., RESNICK R. e WALKER J. Fundamentos de Física 1 - Mecânica. Rio
de Janeiro: LTC. 2006.
HALLIDAY, D., RESNICK R. e WALKER J. Fundamentos de Física 2 – Gravitação,
Ondas e Termodinâmica. Rio de Janeiro: LTC. 2006.
HALLIDAY, D., RESNICK R. e WALKER J. Fundamentos de Física 3 -
Eletromagnetismo. Rio de Janeiro: LTC. 2006.
HALLIDAY, D., RESNICK R. e WALKER J. Fundamentos de Física 4 – Ótica e Física
Moderna. Rio de Janeiro: LTC. 2006.
Bibliografia Complementar:
NUSSENZVEIG H. M.. Curso de Física Básica 1: Mecânica. São Paulo: Edgard
Blucher, 1996.
NUSSENZVEIG H. M.. Curso de Física Básica 2: Fluidos, Oscilações, Ondas e Calor. São
Paulo: Edgard Blucher,1996.
NUSSENZVEIG H. M.. Curso de Física Básica 4: Ótica e Física Moderna. São Paulo:
Edgard Blucher,1996.
Disciplina: LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO
64
Pré-requisitos: Cálculo Diferencial e Integral II
Co-requisito: Eletricidade e Magnetismo
Carga Horária Semestral: 30h Carga Horária Semanal: 2h
Ementa: Práticas relacionadas com o programa de Eletricidade e Magnetismo: campo
elétrico, potencial elétrico, circuitos de corrente contínua, capacitores e resistores,
campo magnético e circuitos de corrente alternada.
Bibliografia Básica:
LEYBOLD. Cadernos de óptica, eletricidade e magnetismo: instruções para experimentos.
[S.l.: s.n.], 1970.
RAMOS, Luis Antonio Macedo. Física experimental. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1984.
RIVAL, Michel. Os grandes experimentos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997.
Bibliografia Complementar:
CAMPOS, A. A; ALVES, E. S.; SPEZIALI, N. L.Física Experimental Básica na
Universidade. 2a edição revista; Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.
JURAITIS, K. R.; DOMICIANO, J. B.Introdução ao Laboratório de Física Experimental:
métodos de obtenção, registro e análise de dados experimentais.Londrina: Eduel, 2009.
EMETERIO, D.; ALVES, M. R.Prática da Física para Engenharias. Campinas: Editora
Átomo, 2008.
Disciplina: QUÍMICA
Pré-requisito: Nenhum
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Estrutura Eletrônica dos Átomos. Propriedades Periódicas dos Elementos.
Compostos iônicos e covalentes. Solubilidades e soluções. Estequiometria.
Transformações Químicas. Combustão. Equilíbrio ácido-base. Reações de oxi-
redução. Eletroquímica. Pilhas e acumuladores. Corrosão.
Bibliografia Básica:
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química. Porto Alegre: Bookman, 2001.
BRADY, J. E.; HUMISTON, G. E.; Química geral, v. 1. Rio de Janeiro: LTC, 1996.
MAHAN, Bruce M.; MYERS, Rollie J. Química: um curso universitário. 4. ed. São Paulo:
Edgard Blücher, 1995.
65
Bibliografia Complementar:
MARIA; UTIMURA, Teruko. Química: livro único. São Paulo: FTD, 1998.
RUSSELL, John B. Química geral, v. 1. 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1994.
Disciplina: INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO
Pré-requisito: Nenhum
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Introdução à Programação: Estrutura e funcionamento básico de computadores.
Compiladores e Interpretadores. Relação entre algoritmos e programas.
Linguagens de programação. Aplicações básicas em uma linguagem de
programação.
Bibliografia Básica:
FORBELLONE, Andre L. V.; EBERSPACHER, Henri F. Lógica de programação: a
construção de algoritmos e estruturas de dados. Makron Books, 1993.
MEDINA, Marco. Algoritmos e programação: teoria e prática. Novatec, 2005.
PAIVA, Severino. Introdução à Programação - do Algoritmo às Linguagens Atuais. São
Paulo: Editora Ciência Moderna, 2008.
Bibliografia Complementar:
MANZANO, José A. OLIVEIRA, Jayr F. Algoritmos: Lógica para Desenvolvimento de
Programação de Computadores. São Paulo: Érica, 2010.
ARAÚJO, Everton Coimbra de. Algoritmos: fundamento e prática. Florianópolis: Visual
Books, 2007.
Disciplina: TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO
Pré-requisito: Introdução à Programação
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Elementos de uma linguagem de alto nível: Variáveis, estruturas, funções,
atribuição, operações com variáveis, retorno de funções e passagem de parâmetros.
Estruturas de controle de fluxo: seleção e repetição. Introdução a ponteiros,
alocação de memória e estrutura de dados. Princípios gerais de concepção de
programas e técnicas de modularização. Aplicações científicas de uma linguagem
de alto nível.
66
Bibliografia Básica:
DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J. Como programar em C. Rio de Janeiro: LTC, 1994.
JAMSA, Kris; KLANDER, Lars. Programando em C/C++ “A Bíblia”. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 1999.
MIZRAHL, Victorine Viviane. Treinamento em linguagem C.: módulo I. São Paulo:
Makron Books, 1994.
Bibliografia Básica:
SCHILDT, Herbert. C, completo e total. São Paulo: Makron Books, 1996.
STROUSTRUP, Bjarne. A Linguagem de Programação C++, 3 Ed - BOOKMAN
COMPANHIA EDITORA.
Disciplina: DESENHO TÉCNICO
Pré-requisito: Nenhum
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Tópicos especiais em comunicação gráfica na Engenharia. Instrumental para
desenho. Normas técnicas: ABNT e ISO: Formatos do papel, letras, símbolos e
linhas. Escalas. Planta baixa. Fachada. Cortes longitudinais e transversais.
Conceitos introdutórios de CAD.
Bibliografia Básica:
FERREIRA, P. Desenho Técnico Básico. 2ª edição. Rio de Janeiro: Ao livro técnico, 2004.
LEAKE, J; BORGERSON, J. Manual de Desenho Técnico para Engenharia, LTC, 2010.
BUENO, Claudia Pimentel, PAPAZOGLOU, Rosarita Steil. Desenho Técnico Para
Engenharias. 1ª ed. Curitiba: Juruá Editora. 2008.
Bibliografia Complementar:
MICELI, M.T.; FERREIRA, P. Desenho Técnico Básico. 2ª ed. Rio de Janeiro: Imperial
Novo Milênio, 2008.
SILVA, Arlindo Silva. DIAS, Carlos Tavares. Desenho Técnico Moderno. 1ª ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2009.
Disciplina: FENÔMENOS DE TRANSPORTE E TERMODINÂMICA
67
Pré-requisitos: Física Geral, Equações Diferenciais
Carga Horária Semestral: 75h Carga Horária Semanal: 5h
Ementa: Propriedade dos Fluidos. Estática dos Fluidos. Conceitos e Equações
Fundamentais do Movimento dos Fluidos: Forças em Superfícies Submersas.
Efeito da Viscosidade. Resistência Fluida. Análise Dimensional e Semelhança
Dinâmica: Escoamento sem Atrito com Troca de Calor em Condutores. Trabalho e
Calor. Primeira Lei da Termodinâmica. Segunda Lei da Termodinâmica. Entropia.
Bibliografia Básica:
BENNET, C. O.; MYERS, J. E. Fenômeno de transporte. São Paulo: McGraw-Hill, 1978.
BORGNAKKE, C.; VAN, Wylen G.; SONNTAG, R. Fundamentos da termodinâmica. 6.
ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2003.
FAIRES, Moring Virgil; SIMMANG, Clifford Max. Termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara, 1983.
Bibliografia Complementar:
FOX, R. W. Introdução à mecânica dos fluidos. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1998.
GEIGER, G. H.; POIRIER, D. R. Transport phenomena in metallurgy. New York:
Addison-Wesley, 1993.
Disciplina: INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS
Pré-requisito: Química
Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h
Ementa: Ligações Químicas. Introdução ao Estudo dos Materiais. Estruturas Cristalinas.
Defeitos das Estruturas Cristalinas. Propriedades Mecânicas dos Materiais.
Diagrama de Equilíbrio. Materiais Poliméricos. Materiais Cerâmicos.
Bibliografia Básica:
VAN VLACK. Princípio de Ciência dos Materiais. São Paulo: Edgard Blucker, 1970.
CALLISTER, William D. Ciência e Engenharia de Materiais: uma introdução. Livros
Técnicos e Cientificos Editora S.A. Riio de Janeiro – RJ, 2002.
CHIAVERINI, V. Tecnologia Mecânica. Mc Graw-Hill do Brasil, São Paulo – SP, 1914.
Bibliografia Complementar:
68
GARCIA, A.; SPIM, J. A.; SANTOS, C. A. Ensaios dos Materiais. LTC – Livros Técnicos e
Científicos Editora S/A, Rio de Janeiro – RJ, 2000.
SMITH, W. F. Princípio de ciência e engenharia dos materiais. Mc Graw-Hill, Portugal,
terceira ed., 1998.
Disciplina: MECÂNICA GERAL
Pré-requisitos: Física Geral
Carga Horária Semestral: 75h Carga Horária Semanal: 5h
Ementa: Estática (Estruturas isostáticas). Dinâmica de um sistema de pontos (Centróides e
baricentros e momentos de inércia). Cinemática e dinâmica do ponto material.
Vibrações mecânicas.
Bibliografia Básica:
BEER, F. P. Mecânica vetorial para engenheiros: v.1 e 2. São Paulo: Makron Books, 1994.
SHAMES, I. H. Estática: mecânica para engenheiros. Pearson Education do Brasil, vol. 1,
4ª ed., São Paulo, 2002.
DI BLASI, C. G. Resistência dos materiais. Rio de Janeiro: Livraria Freitas Bastos, 1990.
Bibliografia Complementar:
FONSECA, A. Curso de mecânica: estática. Rio de Janeiro: LTC, 1976.
HIGDON, A. Mecânica dos materiais. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1981.
Disciplina: SEGURANÇA EM ENGENHARIA
Pré-requisito: Nenhum
Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h
Ementa: Histórico da Segurança. Acidente do Trabalho, causas, custos e responsabilidade.
Acidentes com eletricidade. Choque elétrico. Medidas de controle para acidentes
com eletricidade. Primeiros Socorros: Reanimação cárdio-respiratória. Técnicas de
transporte de acidentados.
Bibliografia Básica:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5410: instalações elétricas
em baixa tensão. Rio de Janeiro, [19--].
CAIRO JÚNIOR, José. O acidente do trabalho e a responsabilidade civil do empregador.
4. ed. São Paulo: LTR, 2008.
69
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Manual de primeiros socorros. Rio de Janeiro, 2003.
Bibliografia Complementar:
MANUAL de legislação: segurança e medicina do trabalho. São Paulo: Atlas, 2008.
PEREIRA, Joaquim; SOUZA, João José Barrico de. Manual de auxílio na interpretação e
aplicação da nova Nr-10. São Paulo: LTR, 2005.
Disciplina: CIÊNCIAS DO AMBIENTE
Pré-requisito: Nenhum
Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h
Ementa: A biosfera e seu equilíbrio. Efeitos da tecnologia sobre o equilíbrio ecológico.
Considerações sobre poluição da água, do solo e do ar. Planejamento e proteção do
Meio Ambiente: medidas de controle; tecnologia aplicada. Avaliação de impactos
ambientais de projetos de engenharia.
Bibliografia Básica:
BECKER, D. F. et al. Desenvolvimento sustentável: necessidade e/ou possibilidade? Santa
Cruz do Sul: EDUNISC, 1997.
BRAGA, B. et al. Introdução à engenharia ambiental. Rio de Janeiro: Prentice Hall. 2005
CAVALCANTI, C. (Org.). Desenvolvimento e natureza: estudos para uma sociedade
sustentável. São Paulo: Cortez, 1997.
Bibliografia Complementar:
HARRINGTON, H. J.; KNIGHT, A. A implementação da ISO 14000: como atualizar o
sistema de gestão ambiental com eficácia. São Paulo: Atlas, 2001.
HINRICHS, R.A.; KLEINBACH, M. Energia e meio ambiente. São Paulo: Thomson. 2003.
Disciplina: INGLÊS INSTRUMENTAL
Pré-requisito: Nenhum
Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h
Ementa: Identificar idéias gerais, principais e secundárias em textos. Ler textos de sua
especialidade. Utilizar dicionários. Utilizar linguagem visual. Skimming e
Scanning. Redigir pequenos textos.
Bibliografia Básica:
70
COMFORT, Jeremy; HICK, Steve; SAVAGE, Allan. Basic technical english. New Delhi:
Oxford University Press, 1982.
GLENDINNING, Eric H.; MCEWAN, John. Basic english for computing. New Delhi:
Oxford University Press, 1999.
GLENDINNING, Eric; GLENDINNING, Norman. Oxford english for electrical and
mechanical engineering. New Delhi: Oxford University Press, 1996.
Bibliografia Complementar:
LIMA, Denilson de. Gramática de uso da língua inglesa: a gramática do inglês na ponta da
língua. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
SOUZA, Adriana Grade Fiori et al. Leitura em Língua Inglesa: uma abordagem
instrumental. São Paulo: Disal, 2006.
Disciplina: PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
Pré-requisito: Nenhum
Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h
Ementa: Leitura e compreensão de textos da área. Estudo da estrutura e tipologia de textos:
elementos do discurso e da textualidade. Estudo e produção de textos técnicos e
científicos. Raciocínio lógico e linguagem.
Bibliografia Básica:
BOAVENTURA, Edivaldo. Como ordenar ideias. 8. ed. São Paulo: Ática, 2005.
KÖCHE, V. S.; BOFF, O. M. B.; MARINELLO, A. F. Leitura e produção textual: gêneros
textuais do argumentar e expor. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto. 3. ed. São Paulo:
Contexto, 2011.
Bibliografia Complementar:
KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias de produção textual. 2. ed. São Paulo:
Contexto, 2011.
KOCH, I. G. V.; TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1990.
MARTINS, D. S; ZILBERKNOP, L. B. Português Instrumental. 29 ed. São Paulo: Atlas,
2010.
71
Disciplina: ADMINISTRAÇÃO
Pré-requisito: Nenhum
Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h
Ementa: Conceitos, origem, história. As organizações. Funções dos administradores.
Elementos básicos da Administração. Principais Teorias da Administração.
Recursos empresariais. Novas Abordagens da Administração: gestão da qualidade
total e reengenharia de processos. Tópicos Especiais.
Bibliografia Básica:
CAMPOS, Vicente Falcon. Controle da qualidade total (no estilo japonês). Belo
Horizonte: Fundação Cristiano Ottoni, 1992.
CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à administração geral. 3. ed. São Paulo: Makron
Books, 2000.
DORNELAS, José Carlos Assus. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios.
Rio de Janeiro: Campus, 2001.
Bibliografia Complementar:
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à administração. 5. ed. São Paulo: Atlas,
2000.
UHLMANN, Günter Wilhelm. Administração: das teorias administrativas à administração
aplicada e contemporânea. São Paulo: FTD, 1997. (Ensino Técnico)
Disciplina: ECONOMIA
Pré-requisito: Nenhum
Pré-requisito: Nenhum
Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h
Ementa: Introdução ao estuda da economia. Evolução histórica e doutrinas econômicas.
Introdução à microeconomia. Introdução à macroeconomia. Sistemas econômicos.
Sistema tributário nacional. Investimentos. Juros, fluxo de caixa. Análise
econômica de projetos.
Bibliografia Básica:
NEWNAN, Donald G. LAVELLE, Jerome P. Fundamentos de Engenharia Econômica.
São Paulo: LTC, 2000.
72
DORNBURSCH, Rudiger. Introdução à macroeconomia. São Paulo: Makron Books do
Brasil, 1993.
HUGON, Paul. Histórias das doutrinas econômicas. São Paulo: Atlas, 1999.
Bibliografia Complementar:
SAMUELSON, Paulo A. Introdução à análise econômica. 8. ed. Rio de Janeiro: Agir
Editora, 1975.
SILVA, Adelphino Teixeira da. Economia e mercados: introdução à economia. 24. ed. São
Paulo: Atlas, 1996.
Disciplina: METODOLOGIA CIENTÍFICA
Pré-requisito: Nenhum
Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h
Ementa: Os tipos e o processo de construção do conhecimento. Os principais tipos de
pesquisa, destacando-se os aspectos lógicos e práticos do desenvolvimento do
trabalho científico, e da prática de pesquisa. A pesquisa como princípio científico.
Utilização da pesquisa científica como meio de solucionar os problemas.
Elaboração de projetos de pesquisa e monografia.
Bibliografia Básica:
IBIAPINA, Aricelma Costa. Metodologia da Pesquisa Científica: elaboração de projeto de
pesquisa, relatório e artigo científico. São Paulo: Lexia, 2011.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia do trabalho científico. 3. ed. São
Paulo: Atlas, 1991.
Bibliografia Complementar:
LUCKESI, Cipriano et al. Fazer universidade: uma proposta metodológica. 2. ed. São Paulo:
Cortez. 1985.
LÜDKE, Menga; ANDRÉ Marli E. D.A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas.
São Paulo: EPU, 1986.
Disciplina: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Pré-requisito: Metodologia Científica
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: A ser definida pelo orientador. O orientador será escolhido pela coordenação do
curso após o recebimento do pré-projeto de pesquisa.
Bibliografia Básica:
73
A ser definida pelo orientador, de acordo com o trabalho a ser desenvolvido.
10.2 Conteúdos profissionalizantes e específicos obrigatórios
10.2.1 Eletricidade/Eletrotécnica
Disciplina: DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR
Pré-requisito: Desenho Técnico
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Normas de desenho Técnico. Introdução ao CAD. CAD Básico. Comandos básicos
de construção e edição no CAD. Textos e Blocos. Hachuras no CAD. Impressão
no CAD. Desenho Arquitetônico, Desenho Elétrico e Hidraúlico.
Bibliografia Básica:
COSTA, Lourenço; BALDAM, Roquemar. Autocad 2010: utilizando totalmente. São Paulo:
Érica, 2009.
LIMA, Claudia Campos. Estudo dirigido de Autocad 2009. São Paulo: Érica, 2008
SILVEIRA, Samuel João da. Aprendendo Autocad 2008. Florianópolis: Visual Books,
2008.
Bibliografia Complementar:
OLIVEIRA, Adriano de. AutoCAD 2010: modelagem 3D e renderização. São Paulo: Érica,
2009.
OMURA, George. Dominando autoCad 2010 e autoCad LT 2010. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna, 2011.
Disciplina: INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
Disciplina: INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
Pré-requisito: nenhum
Carga Horária Semestral: 30h Carga Horária Semanal: 2h
Ementa: Considerações sobre Ciência e Tecnologia. História da Engenharia. O Engenheiro:
Engenharia e Sociedade. Projeto: A Procura das Melhores Soluções: formulação
do problema, modelos, simulação, otimização e implementação. Múltiplas
Atividades da Engenharia: princípios de automação e controle, princípios de
sistemas de energia, princípios de eletrônica, princípios de telecomunicações.
74
Bibliografia Básica:
HOLTZAPPLE, Mark T. REECE, W. Dan. Introdução à engenharia. 1 ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2013.
BROCKMAN, J.B. Introdução à engenharia: Modelagem e Solução de Problemas.1. ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2013.
DO VALE PEREIRA, Luiz Teixeira; BAZZO, Walter Antonio. Introdução à Engenharia:
conceitos, ferramentas e comportamentos. Editora UFSC, 2006.
Bibliografia Complementar:
COCIAN, Luiz Fernando Espinosa. Engenharia–Uma breve introdução. The Blue Book,
2014.
Disciplina: INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Pré-requisitos: Sistemas Elétricos de Potência I, Materiais Elétricos
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Introdução às instalações e normas técnicas. Luminotécnica. Planejamento da
instalação: levantamento da carga instalada, fatores de projeto, elaboração de
projetos. Projetos de instalações elétricas prediais e industriais. Sistemas de
aterramento. Instalações para motores elétricos. Dimensionamento de quadros de
proteção. Compensação de reativos. Controle, comando e sinalização de circuitos
de luz e força. Medidores de energia elétrica. Tarifação de energia elétrica.
Bibliografia Básica:
CREDER, H. Instalações elétricas. 15 ed. São Paulo: LTC, 2013.
LEITE, C. M. Técnicas de aterramentos elétricos. 4. ed. São Paulo: Officina de Mydia,
2001.
MEDEIROS FILHO, Solon de. Medição de energia elétrica. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC,
1997.
Bibliografia Complementar:
MAMEDE FILHO, João. Instalações elétricas industriais. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
COTRIM, A. A. M. B. Instalações elétricas. 5. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008.
NISKIER, Júlio. Instalações elétricas. 6 ed. Rio de Janeiro, LTC, 2013.
Disciplina: LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
75
Co-requisito: Instalações Elétricas
Carga Horária Semestral: 30h Carga Horária Semanal: 2h
Ementa: Projetos, simulações e práticas: instalações elétricas industriais e residenciais.
Instalações de motores elétricos: montagem e testes. Sistemas de aterramento.
Bibliografia Básica:
CREDER, H. Instalações elétricas. 15 ed. São Paulo: LTC, 2013.
LEITE, C. M. Técnicas de aterramentos elétricos. 4. ed. São Paulo: Officina de Mydia,
2001.
MEDEIROS FILHO, Solon de. Medição de energia elétrica. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC,
1997.
Bibliografia Complementar:
MAMEDE FILHO, João. Instalações elétricas industriais. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
COTRIM, A. A. M. B. Instalações elétricas. 5. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008.
NISKIER, Júlio. Instalações elétricas. 6 ed. Rio de Janeiro, LTC, 2013.
Disciplina: SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA I
Pré-requisitos: Cálculo Numérico, Circuitos Elétricos II
Carga Horária Semestral: 75h Carga Horária Semanal: 5h
Ementa: Circuitos trifásicos equilibrados e desequilibrados. Representação de sistemas
elétricos. Modelagem dos componentes do sistema de potência: máquinas
síncronas, transformadores e linhas de transmissão. Análise de sistemas elétricos
de potência usando computador digital.
Bibliografia Básica:
CAMINHA, A. C. Introdução à proteção dos sistemas elétricos. São Paulo: Edgard
Blucher, 1977.
FUCHS, R. D. Transmissão de energia elétrica: linhas aéreas. Rio de Janeiro: LTC, 1977.
ROBBA, Ernesto João et al. Introdução a sistemas elétricos de potência. 2. ed. São Paulo:
Edgard Blücher, 2000.
Bibliografia Complementar:
STEVENSON JR, W. Elementos de análise de sistemas de potência. São Paulo: McGraw-
Hill, 1975.
76
ZANETTA JÚNIOR, L. C. Transitórios eletromagnéticos em sistemas de potência. São
Paulo: EDUSP, 2003.
10.2.2 Eletromagnetismo e Circuitos Elétricos
Disciplina: CIRCUITOS ELÉTRICOS I
Pré-requisitos: Eletricidade e Magnetismo, Equações Diferenciais.
Carga Horária Semestral: 75h Carga Horária Semanal: 5h
Ementa: Variáveis em Circuitos Elétricos. Elementos de Circuitos. Circuitos Resistivos.
Métodos de Análise de Circuitos Resistivos. Teoremas em Circuitos. Elementos
Armazenadores de Energia. Resposta Completa de Circuitos RL e RC. Resposta
Completa de Circuitos com dois Elementos Armazenadores de Energia.
Bibliografia Básica:
ALEXANDER, Charles K.; SADIKU, Matthew N. O. Fundamentos de Circuitos Elétricos. 5ª
Ed. Bookman, 2013
BOYLESTAD, Robert L. Introdução à Análise de Circuitos. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2013.
IRWIN, J. David. Análise Básica de Circuitos para Engenharia. LTC; 10ª Ed., 2014.
Bibliografia Complementar:
HAYT William H. Análise de Circuitos em Engenharia. Porto Alegre. McGraw-Hill. 8ª Ed.,
2014.
NILSON, James W. RIEDEL, Susan A. Electric circuits. New Jersey: Prentice Hall, 9ª ed.
2011
Disciplina: CIRCUITOS ELÉTRICOS II
Pré-requisito: Circuitos Elétricos I
Carga Horária Semestral: 75h Carga Horária Semanal: 5h
Ementa: Valores médio e eficaz. Corrente e tensão senoidais. Impedância complexa e
notação de fasores. Circuitos em série e em paralelo. Potência e correção do fator
de potência. Ressonância em série e em paralelo. Análise de circuitos CA.
Sistemas Polifásicos.
Bibliografia Básica:
BOYLESTAD, Robert L. Introdução à análise de circuitos. Pearson Education do Brasil,
12ª edição, 2011.
MILLER, Wilhelm C.; ROBBINS, Allan H. Análise de Circuitos - Teoria e Prática - Vol.
2. Editora Cengage Learning. 2009.
77
IRWIN, David J.; NELMS, R. Mark. Análise básica de circuitos para engenharia. 10ª
edição, 2013.
Bibliografia Complementar:
IRWIN, J. DAVID. Introdução à análise de circuitos elétricos. Introdução à Análise de
Circuitos Elétricos, Editora LTC, Rio de Janeiro 2005.
DORF, Richard C.; SVOBODA, James A. Introdução aos Circuitos Elétricos.
8ª. Edição, Editora LTC, 2012.
Disciplina: ELETROMAGNETISMO
Pré-requisitos: Eletricidade e Magnetismo, Cálculo Diferencial e Integral III.
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Campo eletrostático. Lei de Coulomb e campo elétrico estático. Densidade de
fluxo elétrico e lei de Gauss. Potencial elétrico escalar estático. Densidade de
energia armazenada no campo elétrico. Materiais condutores. Materiais dielétricos.
Resistência. Capacitância. Equações de Poisson e de Laplace. Condições de
contorno elétricas. Campo magnetostático. Lei de Biot-Savart. Densidade de fluxo
magnético e Lei da Ampère. Potenciais magnéticos estáticos, vetoriais e escalares.
Forças e torques de origem magnética. Polarização magnética. Ferromagnetismo.
Condições de contorno magnéticas. O circuito magnético. Densidade de energia
armazenada no campo magnético. Forças em materiais magnéticos. Indutâncias
próprias e mútuas.
Bibliografia Básica:
HAYT JR, W. H. Electromagnetismo. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1994.
GRIFFITHS, J. David. Eletrodinâmica. 3. ed. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2011.
MACHADO, Kleber Daum. Teoria do Eletromagnetismo. 3. ed. Ponta Grossa: Editora
UEPG, 2007.v. 1.
Bibliografia Complementar:
NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de Física Básica: Eletromagnetismo. São Paulo:
Editora Edgard Blücher, 1997. v. 3.
REITZ, John. R.; MILFORD, Frederick J.; CHRISTY Robert W. Fundamentos da Teoria
Eletromagnética. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1982.
10.2.3 Eletrônica Analógica e Digital
78
Disciplina: CIRCUITOS LÓGICOS
Pré-requisito: Nenhum
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Sistemas de numeração e códigos binários. Aritmética binária. Funções lógicas.
Álgebra de Boole. Análise e síntese de circuitos combinacionais (multiplexadores,
demultiplexadores e decodificadores). Análise e síntese de circuitos seqüenciais
(contadores e registradores).
Bibliografia Básica:
TOCCI, Ronald. Sistemas digitais: princípios e aplicações. 8. ed. Rio de Janeiro: Pertince
Hall, 2003.
PEDRONI, Volnei. Eletrônica digital moderna e vhdl. Rio de Janeiro.Capus.
ERCEGOVAC, Milos; LANG, Tomás; MORENO, Jaime H. Introdução aos sistemas
digitais. Porto Alegre: Bookman, 2000.
Bibliografia Complementar:
HWANG, Enoch O. Microprocessor design principles and practices with vhdl., Riverside:
Thomson, 2006.
FLOYD, Thomas L. Sistemas digitais fundamentos e aplicações. 9 ed. Porto Alegre:
Disciplina: CONCEPÇÃO DE CIRCUITOS DIGITAIS
Pré-requisito: Circuitos Lógicos
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Conceitos de projetos de sistemas digitais com circuitos universais. Dispositivos
Lógicos Programáveis (PLDs). Linguagem de descrição de hardware.
Implementação de Circuitos lógicos com VHDL.
Bibliografia Básica:
PEDRONI, Volnei. Eletrônica digital moderna e vhdl. Rio de Janeiro.Capus.
TOCCI, Ronald. Sistemas digitais: princípios e aplicações. 8. ed. Rio de Janeiro: Pertince
Hall, 2003.
ERCEGOVAC, Milos; LANG, Tomás; MORENO, Jaime H. Introdução aos sistemas
digitais. Porto Alegre: Bookman, 2000.
Bibliografia Complementar:
79
HWANG, Enoch O. Microprocessor design principles and practices with vhdl., Riverside:
Thomson, 2006.
BROWN, Stephen. VRANESIC, Zvonko. Fundamentals of digital logic with vhdl design. 3
ed. Toronto: McGraw Hill, 2009.
ROSS, John. LALOND, David. Princípios de dispositivos e circuitos eletrônicos. São
Paulo: Makron Books, 1999.
SEDRAS; SMITH. Microeletrônica. 4. ed. São Paulo: Makron Books, 2000.
Disciplina: ELETRÔNICA
Pré-requisitos: Circuitos Elétricos I
Carga Horária Semestral: 90h Carga Horária Semanal: 6h
Ementa: Física e propriedades dos semicondutores. Junção PN. Estudo das características e
aplicações do diodo de junção. Diodo Zener. Outros componentes semicondutores
de dois terminais. Transistor de Junção Bipolar e Transistor Efeito de Campo:
construção e funcionamento, principais características, polarização e aplicações.
Bibliografia Básica:
BOYLESTAD,Robert; NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos.
8. ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 2004.
SEDRA, Adel S., SMITH, Kenneth. “Microeletrônica”. Pearson Prentice Hall. 5ª edição.
2007
MALVINO, Albert P. BATES, David. J. Eletrônica. v I e II. McGraw Hill - Artmed. 7ª
edição. 2008.
Bibliografia Complementar:
FLOYD, Thomas L. Electronic devices: conventional current version. 9th ed. New Jersey:
Prentice Hall, 2012.
RAZAVI, Behzad. Fundamentos de Microeletrônica. Rio de Janeiro LTC, 2010.
PERTENCE Jr, Antônio. Amplificadores operacionais e filtros ativos. 8 ed. São Paulo
Bookman, 2015.
Disciplina: ELETRÔNICA DE POTÊNCIA
Pré-requisito: Eletrônica
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
80
Ementa: Características e princípios de operação de dispositivos semicondutores de
potência. Retificadores controlados e não controlados. Tipos de comutação.
Conversores CC/CC. Conversores CC/CA. Conversores CA/CC. Comutação não
dissipativa. Comutação forçada aplicada a conversores não dissipativos CC/CC e
CC/CA. Comutação quase ressonante e multiressonante. Considerações de
projetos: proteção de dispositivos e circuitos de comando. Inversores. Operação
em onda quadrada e em modulação de largura de pulso. Harmônicos e filtros.
Bibliografia Básica:
RASHID, M. H. Eletrônica de potência: circuitos, dispositivos e aplicações. São Paulo:
Pearson, 2015.
MOHAN, Ned. Power electronics: converters, applications, and design. New York: John
Wiley & Sons, 1995.
BARBI, Ivo. Eletrônica de potência. Florianópolis: Ed. do Autor, 2000.
Bibliografia Complementar:
AHMED, Ashfaq. Eletrônica de potência. Rio de Janeiro: Prentice Hall, 2000.
LANDER, Cyril W. Eletrônica industrial: teoria e aplicações. São Paulo: McGraw-Hill,
1988.
Disciplina: LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA
Pré-requisito: Circuitos Elétricos I
Co-requisito: Eletrônica
Carga Horária Semestral: 30h Carga Horária Semanal: 2h
Ementa: Projetos, simulações e práticas: Circuitos com diodo. Polarização de transistores.
Circuitos lineares e não lineares com transistores bipolares e transistores efeito de
campo.
Bibliografia Básica:
BOYLESTAD,Robert; NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos.
8. ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 2004.
SEDRA, Adel S., SMITH, Kenneth. “Microeletrônica”. Pearson Prentice Hall. 5ª edição.
2007
MALVINO, Albert P. BATES, David. J. Eletrônica. v I e II. McGraw Hill - Artmed. 7ª
edição. 2008.
Bibliografia Complementar:
81
FLOYD, Thomas L. Electronic devices: conventional current version. 9th ed. New Jersey:
Prentice Hall, 2012.
RAZAVI, Behzad. Fundamentos de Microeletrônica. Rio de Janeiro LTC, 2010.
PERTENCE Jr, Antônio. Amplificadores operacionais e filtros ativos. 8 ed. São Paulo
Bookman, 2015.
Disciplina: LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA
Pré-requisitos: Eletrônica, Laboratório de Eletrônica
Co-requisito: Eletrônica de Potência
Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h
Ementa: Projetos, simulações e práticas: Aplicações dos semicondutores de potência:
diodos e tiristores. Operação dos conversores básicos, Retificadores: chaveadores e
inversores.
Bibliografia Básica:
RASHID, M. H. Eletrônica de potência: circuitos, dispositivos e aplicações. São Paulo:
Makron Books, 1999.
MOHAN, Ned. Power electronics: converters, applications, and design. New York: John
Wiley & Sons, 1995.
BARBI, Ivo. Eletrônica de potência. Florianópolis: Ed. do Autor, 2000.
Bibliografia Complementar:
AHMED, Ashfaq. Eletrônica de potência. Rio de Janeiro: Prentice Hall, 2000.
LANDER, Cyril W. Eletrônica industrial: teoria e aplicações. São Paulo: McGraw-Hill,
1988.
10.2.4 Materiais Elétricos
Disciplina: MATERIAIS ELÉTRICOS
Pré-requisitos: Introdução à Ciência dos Materiais, Eletricidade e Magnetismo
Carga Horária Semestral: 75h Carga Horária Semanal: 5h
82
Ementa: Estrutura Interna de Materiais. Sólidos cristalinos. Bandas de Energia.
Propriedades Elétricas. Propriedades Magnéticas. Propriedades Dielétricas.
Condução em Materiais: Condutores, isolante, magnéticos e semicondutores.
Dispositivos passivos, eletrônicos, eletrotécnicos. Efeitos especiais. Dispositivos
especiais.
Bibliografia Básica:
SARAIVA, Delcyr B. Materiais elétricos. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1983.
CALLISTER, W. D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 5. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2002.
SCHMIDT, Valfredo. Materiais elétricos: condutores e semicondutores: v. 1, 2 e 3. São
Paulo: Edgard Blücher, 1979.
Bibliografia Complementar:
SMITH, W. F. Princípios de ciência e engenharia dos materiais. Lisboa: McGraw-Hill de
Portugal, 1998.
KITTEL, Charles. Introdução à Física do Estado Sólido.8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006
10.2.5 Máquinas e Acionamentos
Disciplina: CONVERSÃO ELETROMECÂNICA
Pré-requisito: Circuitos Elétricos II, Eletromagnetismo
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Conversão eletromecânica de energia: Armazenamento de energia magnética;
Conversão de energia entre as formas elétrica e mecânica por sistemas magnéticos
com simples e múltipla excitação. Materiais Magnéticos e Circuitos Magnéticos.
Transformadores. Princípios Básicos de Máquinas Elétricas.
Bibliografia Básica:
CHAPMAN, Stephen J. Electric machinery fundamentals. 4. th. New York: McGraw-Hill,
2005.
FITZGERALD, A. E. et al. Máquinas elétricas. São Paulo: McGraw-Hill, [19--].
KOSOW, Irving L. Máquinas elétricas e transformadores. São Paulo: Globo, 1982.
Bibliografia Complementar:
SLEMON, Gordon R. Electric machines and drives. New York: Addison Wesley, 1992.
83
DEL TORO, Vicent Fundamentos de máquinas elétricas. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do
Brasil, 1994.
Disciplina: MÁQUINAS ELÉTRICAS
Pré-requisito: Conversão Eletromecânica
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Princípios Básicos, modos de funcionamento e classificação das máquinas
elétricas. Princípios de funcionamento, equações básicas, circuitos equivalentes e
aplicações de Máquinas Síncronas Polifásicas e Máquinas de Indução Polifásicas.
Máquinas de Corrente Contínua. Máquinas Monofásicas. Máquinas Especiais.
Bibliografia Básica:
FITZGERALD, A. E. et al. Máquinas elétricas. São Paulo: McGraw-Hill, [19--].
KOSOW, Irving L. Máquinas elétricas e transformadores. São Paulo: Globo, 1982.
CHAPMAN, Stephen J. Electric machinery fundamentals. 4. th. New York: McGraw-Hill,
2005.
Bibliografia Complementar:
NASAR, Seyd A. Máquinas elétricas. São Paulo: MacGraw-Hill, 1996. (Col. Shaum).
SEN, P. C. Principles of electric machines and power electronics. New York: John Wiley
& Sons, 1996.
Disciplina: LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS
Co-requisito: Máquinas Elétricas.
Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h
Ementa: Projetos, simulações e práticas com Máquinas de corrente contínua, síncronas e de
indução em regime permanente. Motores monofásicos. Motores especiais.
Bibliografia Básica:
FITZGERALD, A. E. et al. Máquinas elétricas. São Paulo: McGraw-Hill, [19--].
KOSOW, Irving L. Máquinas elétricas e transformadores. São Paulo: Globo, 1982.
CHAPMAN, Stephen J. Electric machinery fundamentals. 4. th. New York: McGraw-Hill,
2005.
Bibliografia Complementar:
84
NASAR, Seyd A. Máquinas elétricas. São Paulo: MacGraw-Hill, 1996. (Col. Shaum).
SEN, P. C. Principles of electric machines and power electronics. New York: John Wiley
& Sons, 1996.
10.2.6 Controle de Sistemas Dinâmicos
Disciplina: CONTROLE I
Pré-requisitos: Análise de Sinais e Sistemas
Carga Horária Semestral: 75h Carga Horária Semanal: 5h
Ementa: Introdução aos sistemas de controle. Modelagem de sistemas físicos.
Transformada de Laplace. Função de Transferência. Diagramas de blocos.
Propriedades dos sistemas de controle: sensibilidade, estabilidade, erro
estacionário. Lugar das raízes - análise e projeto. Diagrama de BODE - análise e
projeto. Compensadores PID, avanço de fase e atraso de fase. Atividades de
laboratório.
Bibliografia Básica:
OGATA, K. Engenharia de controle moderno. Rio de Janeiro: Prentice-Hall de Brasil,
1982.
DORF, R. et. al. Sistemas de controle modernos. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
GOLNARAGHI, Farid. KUO, Benjamin C. Sistemas de controle automático. 9ª ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2013.
Bibliografia Complementar:
FRANKLIN, G. et al. Feedback control of dynamic systems. New York: Addison Wesley,
1994.
NISE, Norman S. Engenharia de sistemas de controle. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
Disciplina: SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Pré-requisito: Circuitos Lógicos, Controle I
Carga Horária Semestral: 90h Carga Horária Semanal: 6h
Ementa: Introdução aos sistemas de automação industrial. Automação em processos
contínuos. Controladores básicos. Sistemas digitais de controle distribuído
(SDCD). Redes industriais: arquiteturas e tecnologias. Barramentos de campo.
Redes em sistemas integrados de manufatura. Sensores e atuadores inteligentes.
85
Controladores lógicos programáveis (CLP): arquitetura, programação. Sistemas de
manufatura integrada por computador (CIM). Sistemas de transporte.
Manipuladores robóticos.
Bibliografia Básica:
FRANCHI, Claiton Moro; CAMARGO, Valter Luís Arlindo. Controladores lógicos
programáveis: sistemas discretos. Ed. Érica, São Paulo. 2008.
PRUDENTE, Francesco; Automação Industrial – PLC: Programação e
Instalação. Ed. LTC, Rio de janeiro. 2010.
LUGLI, Alexandre Baratella; SANTOS, Max Mauro Dias. Redes Industriais para Automação
Industrial: AS-I, Profibus e Profinet. Ed. Érica, São Paulo, 2013.
Bibliografia Complementar:
BRANQUINHO, Marcelo; BRANQUINHO, Thiago; JUNIOR, Jarcy. Segurança de
Automação Industrial e SCADA. Elsevier Brasil, 2014.
OGATA, Katsuhiko; LEONARDI, Fabrizio. Engenharia de controle moderno. Prentice
Hall, 2011.
10.2.7 Comunicações
Disciplina: ANÁLISE DE SINAIS E SISTEMAS
Pré-requisitos: Equações Diferenciais, Variáveis Complexas
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Sinais contínuos e discretos no tempo. Operações com sinais. Tipos e propriedades
de sinais. Sistemas contínuos e discretos no tempo. Sistemas lineares invariantes
no tempo. Sistemas representados por equações diferenciais e de diferença. Série e
transformada de Fourier. Análise de Fourier para sinais e sistemas contínuos e
discretos no tempo. Amostragem de sinais contínuos no tempo. Convolução
contínua e discreta. Resposta de sistemas lineares. Aplicações de sistemas lineares.
Transformada de Laplace. Transformada Z.
Bibliografia Básica:
OPPENHEIM, Alan V. WILLSKY, Alan S. Sinais e Sistemas, 2ª Edição, Pearson, 2010.
LATHI, B. P. Sinais e Sistemas Lineares, 2ª Edição, Bookman, 2006.
HAYKIN, Simon. Sinais e Sistemas, 1ª Edição, Bookman, 2001.
86
Bibliografia Complementar:
GURJÃO, Edmar. CARVALHO João. VELOSO, Luciana. Introdução à Análise de Sinais e
Sistemas, 1ª Edição, Elsevier, 2015.
CHAPARRO, Luis. Signals and Systems using MATLAB, 2ª Edição, Academic Press,
2010.
Disciplina: PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÕES
Pré-requisitos: Análise de Sinais e Sistemas, Processos Estocásticos
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Elementos de um sistema de comunicação. Representação de sinais e sistemas.
Modulação de ondas contínuas. Modulação AM e FM. Noções de ruído.
Modulação de pulsos. Sistemas PCM, DPCM e DM. Multiplexação. Análise de
circuitos básicos de comunicação. Introdução aos sistemas de modulação digital.
Bibliografia Básica:
ALENCAR, Marcelo Sampaio de. Sistemas de comunicações. São Paulo: Érica, 2001.
CARLSON, A. B. Sistemas de comunicações. São Paulo: McGraw-Hill, 1986.
LATHI, B. P. Sistemas de Comunicações analógicos e digitais modernos. 4 ed, São Paulo:
LTC, 2012.
Bibliografia Complementar:
HAYKIN, Simon. Sistemas de comunicação: analógicos e digitais. 4. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2004.
NASCIMENTO, J. Telecomunicações. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1992.
10.3 Conteúdos das disciplinas Optativas
Optativas Grupo I
Disciplina: FILOSOFIA E ÉTICA PROFISSIONAL
Pré-requisito: Nenhum
Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h
Ementa: Fundamentos da filosofia: conceito, natureza e objeto de estudo. O conhecimento.
A epistemologia. Ciência e filosofia. Ética: conceito e perspectiva histórica. Ética
profissional. Ação educativa e inclusão. Acessibilidade
87
Bibliografia Básica:
ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo:
Brasiliense, 1995.
ARANHA, M.L. de A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: uma introdução à filosofia. São
Paulo: Moderna, 1987.
ARRUDA, Maria Cecília Coutinho; WHITAKER, Maria do Carmo; RAMOS, José Maria
Rodrigues. Fundamentos de ética empresarial e econômica. São Paulo: Atlas, 2001.
Bibliografia Complementar:
CHAUÍ, Marilena. Filosofia. Série Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
CHAUÍ, Marilena. Introdução à história da filosofia: dos pré-socráticos a aristóteles. São
Paulo: Companhia das Letras, 2002.
Disciplina: INSTITUIÇÕES DE DIREITO
Pré-requisito: Nenhum
Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h
Ementa: Noções gerais de Direito: breve conceito de Direito; Direito objetivo e Direito
subjetivo; a relação Direito e moral. Os principais ramos do Direito. Direito Civil.
Propriedade Industrial e Intelectual. Direito do Trabalho. Direito individual e
coletivo do trabalho. Ética profissional. Direito Administrativo. Direitos Humanos:
conceito; origem; evolução; Direito humanitário; principais documentos; proteção
na Constituição Federal de 1988; proteção internacional.
Bibliografia Básica:
COLETO, Aline Cristina. Direito aplicado a cursos técnicos. 1. ed. Curitiba: Livro Técnico,
2010.
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais. 15. ed. São
Paulo: Saraiva, 2016.
GROPPALI, Alessandro. Introdução ao estudo do direito. São Paulo: Âmbito Cultural,
2003.
MARTINS, Sérgio Pinto. Instituições de Direito Público e Privado. 15. ed. São Paulo:
Atlas, 2015.
88
Bibliografia Complementar:
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. 10. ed. São
Paulo: Saraiva, 2015.
GUERRA, Sidney. Direitos Humanos: curso elementar. São Paulo: Saraiva, 2014.
MONTORO, André Franco. Introdução à ciência do direito. 1. ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2000.
MACIEL, José Alberto Couto. Direito do trabalho ao alcance de Todos. 17. ed. São Paulo:
LTR, 2012.
PIOVESAN, Flávia. Temas de direitos humanos. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
Disciplina: PSICOLOGIA APLICADA
Pré-requisito: Nenhum
Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h
Ementa: Psicologia das relações humanas: histórico, conceituação .Motivação: definições e
modelos. Psicologia e processos grupais. Psicologia e desenvolvimento humano. O
Indivíduo e o grupo: grupos primários, grupos secundários e normas e pressão de
conformidade. Stress e pressão no trabalho: Situações conflitivas na sociedade
moderna, efeitos do stress sobre o moral e a produtividade. Novos paradigmas de
organização do trabalho e da produção: o processo de
desqualificação/requalificação do trabalhador e qualidade de vida no trabalho.
Bibliografia Básica:
DAVIDOFF, Linda. L. Introdução à psicologia. 1 ed. São Paulo: Pearson Makron Books ,
São Paulo, 2001.
GLEN, F. Psicologia social nas organizações. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.
RIVIÈRE,Á. O autismo e os transtornos globais do desenvolvimento. In COLL, C.;
MARSCHESI, Á.; PALACIOS, J. (org). Desenvolvimento psicológico e educação. 2 ed. v 3.
Porto Alegre: Artmed, 2004.
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi.
Psicologias: Uma introdução ao estudo de Psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2002
Bibliografia Complementar:
89
MINICUCCI, A. Relações humanas: psicologia das relações interpessoais. São Paulo: Atlas,
1980.
MOSCOVICI, F. Desenvolvimento interpessoal. Rio de Janeiro: LTC, 1980.
MELLO, A. M. S, R. Autismo: guia prático .4.ed. São Paulo : AMA ;
WILLIAMS, C.; WRIGHT, B. Convivendo com autismo e Síndrome de Asperger:
Estratégias práticas para pais e profissionais. São Paulo: Mbooks do Brasil, 2008. Tradução
Cássia Nasser
Disciplina: SOCIOLOGIA INDUSTRIAL
Pré-requisito: Nenhum
Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h
Ementa: Conceitos básicos da sociologia. O capitalismo e o nascimento da sociedade
contemporânea. Teoria sociológica: conceitos fundamentais. A sociologia da dependência. O
processo de industrialização no Brasil. O protesto social urbano nos anos 70 e 80. Os desafios
da sociologia para o século XXI. As concepções de desigualdade social, injustiça social,
pobreza e exclusão social. Desigualdade de classe, raça/etnia e gênero. Trabalho e gênero:
novas configurações do trabalho, análise das relações entre desigualdades sociais de gênero.
Bibliografia Básica:
CHAUÍ, Marilena. Conformismo e resistência. São Paulo: Brasiliense, 1987.
DURKHEIM, Émile. As regaras do método sociológico. São Paulo: Companhia Editora
Nacional, 1990.
FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 1987.
IANNI, Otávio. Sociologia da sociologia. São Paulo: Ática, 1999.
MARTINS, Carlos Brandão. O que é sociologia? São Paulo: Brasilienses, 1992. (Coleção
Primeiros Passos)
MARX, Karl. O capital. São Paulo: Abril Cultural, 1984.
MEKSENA, Paulo. Aprendendo sociologia: a paixão de conhecer a vida. São Paulo:
Edições Loyola, 1995.
SAVIANI, Demerval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. São Paulo:
Cortez, 1985.
VITA, Álvaro de. Sociologia da sociedade brasileira. São Paulo: Ática, 1999.
WEFFORT, Francisco Correa. O populismo na política brasileira. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1987.
90
Bibliografia Complementar:
LUZ, Madel t. (org). O lugar da mulher: estudos sobre a condição feminina na sociedade
atual. Rio de Janeiro: Edições Grall, 1982.
BARBOSA, Lúcia Maria Assunção et al. De preto a afro-descendente: trajetos de pesquisa
sobre o negro, cultura negra e relações étnico-raciais no Brasil. São Carlos: EDUFSCar, 2003.
SODRÉ, Muniz. Claros e escuros: identidade, povo e mídia no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes,
1999.
Candau, V. M. (org.). Sociedade, educação e cultura (s): questões e propostas. Petropólis:
Vozes, 2002. FLEURI, R. M. (org). Educação intercultural: mediações necessárias. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997.
SILVA, Aracy Lopes da; GRUPIONI, Luis Donizete Benzi (org.). A temática indígena na
escola: novos subsídios para professores de 1° e 2° grau. 4ª ed. São Paulo: Global. Brasília:
MEC: 2004.
Disciplina: LIBRAS
Pré-requisito: Nenhum
Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h
Ementa: Histórico da cultura e da identidade dos surdos: da Antiguidade aos dias atuais.
Fundamentos Legais da Libras. Noções Linguísticas de Libras: parâmetros e
comunicação. A gramática da Língua de sinais. Considerações sobre a educação
de surdos. Noções e técnicas de tradução e interpretação em Libras. Noções
básicas da Língua Brasileira de Sinais.
Bibliografia Básica:
CAPOVILLA, Fernando César, Raphael, Walkiria Duarte. Dicionário enciclopédico
ilustrado trilíngue da língua de sinais brasileira. Vol. I e II 3 ed. São Paulo: UNESP, 2008.
CASTRO, Alberto Rainha de, CARVALHO, Ilza Silva de. Comunicação por língua
brasileira de sinais. Brasília: SENAC, 2005.
MOURA, M. C. O surdo: Caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro: Revinter,
2000.
Bibliografia Complementar:
SCHMITT, Dionísio Etal. Curso de pedagogia para surdos. Florianópolis: UDESC:
CREAD, 2002.
91
KOJIMA, Catarina Kiguti. Libras: Língua brasileira de sinais – a imagem do pensamento,
Vol. 1, 2, 3, 4 e 5. São Paulo: Escala, 2008.
Eletivas Grupo II (Profissionalizantes Específicas)
Disciplina: ACIONAMENTO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS
Pré-requisito: Máquinas Elétricas
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Máquina de corrente contínua: modelo dinâmico, regimes permanente e
transitório. Sistemas de acionamento com máquinas de corrente contínua. Sistemas
de acionamento com máquinas síncronas. Sistemas de acionamento com máquinas
de indução.
Bibliografia Básica:
LOBOSCO, O. S.; DIAS, J. L. P. C. Seleção e aplicação de motores elétricos. São Paulo:
McGraw-Hill/Siemens, 1988.
FRANCHI, C. M. Acionamentos Elétricos. 4ª. ed. São Paulo: Érica, 2008.
BIM, E. Máquinas elétricas e acionamentos: uma introdução. Campinas: Editora Elsevier,
2009.
Bibliografia Complementar:
FITZGERALD, A. E., et al. Máquinas elétricas. São Paulo: McGraw-Hill, [19--].
GURU, B. S.; HIZIROGLU, H. R. Electric Machinery and Transformers. 3ª. ed. Oxford:
Oxford University Press, Inc., 2001.
Disciplina: SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA II
Pré-requisito: Sistemas Elétricos de Potência I
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Modelagem de Sistemas Elétricos. Valores por unidade. Fluxo de carga.
Equacionamento básico, métodos de Gauss-Seidel e de Newton. Curto-Circuito:
curto-circuito trifásico simétrico. Componentes simétricos. Curto-circuito
assimétrico.
Bibliografia Básica:
92
GRAINGER, J. J.; STEVENSON, W. D. Power System Analysis. Singapore: McGraw-Hill
Book Co., 1994.
STEVENSON, W. Elementos de análise de sistemas de potência. São Paulo: McGraw-Hill,
1975.
KINDERMANN, G. Curto-Circuito. 2ª. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1997.
Bibliografia Complementar:
MONTICELLI, A. J. Fluxo de Carga em Redes de Energia Elétrica. São Paulo - SP:
Edgard Blücher LTDA, 1983.
ROBBA, J. E. Introdução a sistemas elétricos de potência: componentes simétricos. São
Paulo: Edgard Blücher, 2000.
Disciplina: CIRCUITOS PARA COMUNICAÇÃO
Pré-requisito: Eletrônica, Princípios de Comunicações
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Redes seletivas de freqüência e transformadores. Análise de distorções e ruídos.
Amplificadores sintonizados e amplificadores LNA. Osciladores e VCO’s.
Amplificadores de potência de RF. Laço amarrado por fase. Multiplicadores de
freqüência. Misturadores e Moduladores.
Bibliografia Básica:
CLARKE, Kenneth; HESS, Donald. Communication circuits: analysis and design. New
York: Addison-Wesley, 1978.
DORF, Richard. The electrical engineering handbook. [S. l.]: CRC Press LLC, 2000.
ESKELINEN, Pekka. Introduction to RF equipment and system design. Boston: Artech
House, 2004.
Bibliografia Complementar:
GILMORE, Rowan. Practical RF circuit design for modern wireless systems, v. 2 Boston:
Artech House, 2003.
RAISANEN, Antti V. Radio engineering for wireless communication and sensor
applications. Boston: Artech House, 2003.
93
Disciplina: DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Pré-requisito: Sistemas Elétricos de Potência I
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Configurações de rede de distribuição. Subestações. Cargas: características,
previsão e modelos. Fluxo de carga monofásico e trifásico e sistemas radiais ou
com poucas malhas. Perdas de energia em alimentadores. Bancos de capacitores
fixos e automáticos: localização, dimensionamento e controle. Transformadores de
distribuição e reguladores de tensão.
Bibliografia Básica:
FUCHS, R. D. Transmissão de Energia Elétrica - Linhas Aéreas. Rio de Janeiro, RJ: LTC
S.A., v. 1 e 2, 1977.
MAMEDE FILHO, J. Manual de Equipamentos Elétricos. 3ª. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC,
2005.
KAGAN, Nelson; OLIVEIRA, Carlos César Barioni de; ROBBA, Ernesto João. Introdução
aos sistemas de distribuição de energia elétrica. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.
Bibliografia Complementar:
GRAINGER, J. J.; STEVENSON, W. D. Power System Analysis. Singapore: McGraw-Hill
Book Co., 1994.
MONTICELLI, A.; GARCIA. Introdução a sistemas de energia elétrica. São Paulo:
UNICAMP, 1999.
Disciplina: EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
Pré-requisito: Materiais Elétricos
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Transformadores de potência. Reatores de derivação. Buchas para transformadores
e reatores. Transformadores de corrente e de potencial. Pára-raios. Chaves
seccionadoras. Disjuntores. Capacitores em derivação. Capacitores série. Normas
técnicas. Técnicas de ensaios elétricos aplicados a equipamentos elétricos.
Bibliografia Básica:
MACINTYRE, Archibald Joseph. Equipamentos industriais e de processo. Rio de Janeiro:
LTC, 1997.
MAMEDE FILHO, João. Manual de equipamentos elétricos, v. 1. Rio de Janeiro: LTC,
1994.
94
MAMEDE FILHO, João. Manual de equipamentos elétricos, v. 2, Rio de Janeiro: LTC,
1994.
Bibliografia Complementar:
SHORT, T. A.; Electric Power Distribution Equipment and Systems. CRC Press, 2005.
FRONTIN, S. de O.; Equipamentos de alta tensão prospecção e hierarquização de
inovações tecnológicas, 1. ed. Brasília: Teixeira, 2013. 934 p.
Disciplina: ESTUDOS ESPECIAIS
Pré-requisito: A definir
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Disciplinas dos cursos na área de engenharia ou informática, autorizada pela
coordenação do curso de origem e pela coordenação do curso de engenharia
elétrica.
Bibliografia Básica:
Variável
Disciplina: FILTROS ELÉTRICOS
Pré-requisito: Eletrônica
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Análise e síntese de filtros analógicos. Filtros Butterworth. Filtros Schebyschev.
Filtros Bessel. Filtros Elípticos. Projetos de filtros analógicos. Projeto de filtros
ativos. Introdução aos filtros digitais. Filtros a capacitor chaveados.
Bibliografia Básica:
PAARMANN, L. Design and analysis of analog filter. New York: Kluwer Academic
Publishers, 2003.
RHEA, R. W. HF Filter design and computer simulation. Atlanta: Noble Publishing
Corporation, 1994.
SCHAUMANN, R. VALKENBURG. Design of analog filters. 2. th. New York: Oxford
Press, 1999.
Bibliografia Complementar:
95
THEDE, L. Practical analog and digital filter design. Norwood: Artech House Inc, 2004.
WINDER, S. Analog and digital filter design. 2. th. Woburn: Elsevier Science, 2002.
Disciplina: GERENCIAMENTO DE ENERGIA
Pré-requisito: Sistemas Elétricos de Potência I
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Economia de energia. Tarifas e preços. Estrutura de mercado dos sistemas
elétricos. Regulamentação do setor elétrico. Diagnóstico energético.
Gerenciamento energético. Co-geração. Eficiência energética. Qualidade de
energia elétrica.
Bibliografia Básica:
KAGAN, Nelson; OLIVEIRA, Carlos César Barioni de; ROBBA, Ernesto João. Introdução
aos sistemas de distribuição de energia elétrica. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.
MONTICELLI, A.; Fluxo de carga em redes de energia elétrica. Ed. Edgard
Blücher Ltda, 1983.
OLIVEIRA, A.C.C. E SÁ JÚNIOR, J.C. de.; Uso Eficiente de Energia Elétrica; 1a. Edição,
Editora da Universidade UFPE, 1998.
Bibliografia Complementar:
PALZ, W.; DUNGAN, Roger C.; SANTOSO, Surya; MACGRANAGHAN, Mark F.;
BEATY, H. Wayne; Electrical Power Systems Quality, Second Edition.
Disciplina: GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Pré-requisitos: Fenômeno de Transportes, Conversão Eletromecânica.
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Tecnologia das fontes de energia: petróleo e gás natural, carvão mineral,
hidráulica, nuclear, biomassa, solar, eólica. Hidroeletricidade: hidrologia, tipos de
centrais. Termoeletricidade: convencional, nuclear, tipos de centrais. Potencial e
capacidade instalada. Outros tipos de geração: eólica, solar, biomassa. Impactos
ambientais da geração. Planos estratégicos do setor elétrico.
Bibliografia Básica:
ELGERD, O. I. Introdução à teoria de sistemas de energia elétrica. São Paulo: McGraw
Hill do Brasil, 1970.
96
MONTICELLI, A. J. Fluxo de carga em redes de energia elétrica. São Paulo: Edgard
Blucher, 1983.
REIS, Lineu Bélico dos. Geração de energia elétrica: tecnologia, inserção. Barueri, SP:
Manole, 2003.
Bibliografia Complementar:
TOLMASQUIM, Maurício T.; Geração de energia elétrica. Editora MANOLE, 2003.
CLEMENTINO, Luiz Donizeti. Conservação de energia por meio da co-geração de
energia elétrica. Editora ERIKA, 2001.
Disciplina: INSTRUMENTAÇÃO ELETRÔNICA
Pré-requisito: Eletrônica
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Introdução à metrologia. Sensores, transdutores e dispositivos eletrônicos
especiais. Amplificadores para instrumentação. Técnicas analógicas e digitais para
medidas de sinais. Condicionamento de sinais utilizando amplificadores
operacionais. Conversores analógico digital (A/D) de digitalanalógico (D/A).
Filtragem ativa e passiva de sinais.
Bibliografia Básica:
MORRIS, Alan S., Measurement and Instrumentation Principles, Butterworth-
Heinemann, 2001.
NORTHROP, Robert B. Introduction to Instrumentation and Measurements, Third
Edition 3 ed. Boca Raton, FL: Taylor & Francis Group, 2014.
WEBSTER, John G. The Measurement, Instrumentation and Sensors Handbook. Boca
Raton, FL: CRC Press, 1999.
Bibliografia Complementar:
SEDRAS; SMITH. Microeletrônica. 4. ed. São Paulo: Ed. Makron Books, 2000;
DOEBELIN, E. O. Measurement systems: application and design. 5. th. New York:
McGraw-Hill, 2003.
Disciplina: PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS
97
Pré-requisito: Sistemas Elétricos de Potência I, Instalações Elétricas
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Cálculo de parâmetros de linha, Transitórios eletromagnéticos: ondas viajantes em
linhas de transmissão, sobretensões atmosféricas e de manobras, sobretensões
sustentadas e computação digital de transitórios eletromagnéticos. Proteção de
sistemas elétricos: filosofia, proteção de linhas de transmissão, de transformadores
e de geradores. Fundamentos da transmissão em corrente contínua.
Bibliografia Básica:
MAMEDE, D. R.; MAMEDE FILHO, J. Proteção de Sistemas Elétricos. Rio de Janeiro, RJ:
LTC, 2013.
GRAINGER, J. J.; STEVENSON, W. D. Power System Analysis. Singapore: McGraw-Hill
Book Co., 1994.
ARAÚJO, Carlos André S. et al. Proteção de sistemas elétricos. Rio de Janeiro: Interciência,
2002.
Bibliografia Complementar:
CAMINHA, Amadeu Casal. Introdução à proteção dos sistemas elétricos. São Paulo:
Edgard Blucher, 2000.
RAO, T. S. Madhava. Power System Protection – Static Relays; 2ª ed.Tata Mc Graw – Hill
Publishing Company, 1989.
MAMEDE FILHO, J. Manual de Equipamentos Elétricos. 3ª. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC,
2005.
Disciplina: CONTROLE II
Pré-requisito: Controle I
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Revisão sobre sistemas de controle. Sistemas multivariáveis contínuos e discretos.
Análise de sistemas mediante variável de estado: Projeto por alocação de pólos,
controlabilidade e observabilidade, estimador de estado. Técnicas de projeto de
controle digital convencional. Compensadores digitais. Projeto de sistemas de
controle no espaço de estado.
Bibliografia Básica:
98
FRANKLIN, Gene. F.; POWELL, J. David.; WORKMAN, Michael. Digital control of
dynamic systems. 3. ed. New York: Addison Wesley, 1998.
FADALI, M. Sami. VISIOLI, Antonio. Digital Control Engineering: Analysis and Design.
2 ed. Oxford: Elsevier, 2013.
LANDAU, Ioan Doré. ZITO, Gianluca. Digital control systems: design, identification and
implementation. Springer Science & Business Media, 2006.
Bibliografia Complementar:
DORF, R. et. al. Sistemas de controle modernos. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
ISERMANN, Rolf. Digital control systems. Springer Science & Business Media, 2013.
Disciplina: MICROCONTROLADORES
Pré-requisito: Concepção de Sistemas Digitais.
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Definições e aplicações de microcontroladores. Características de
microcontroladores: CPU, memória, periféricos, E/S. Arquiteturas de
microcontroladores: formatos de instrução, conjuntos de instruções, modos de
endereçamento, registradores, representação de dados. Programação de
microcontroladores. Ambientes de desenvolvimento. Projeto de sistemas
microcontrolados.
Bibliografia Básica:
VALDANO, J. W. Introduction to MSP432 Microcontroller. 2015
VALDANO, J. W. Real Time Interfacing to the MSP432 Microcontroller.
PEREIRA, Fábio. Micocontroladores MSP430 Teoria e Prática. São Paulo: Érica, 2005
Bibliografia Complementar:
NAGY, C. Embedded Systems Design using the TI MSP430 Series.
LUECKE, J. Analog and Digital Circuits for Electronic Control System Applications
Disciplina: REDES DE COMPUTADORES
Pré-requisito: Princípios de Comunicações.
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
99
Ementa: Tipos de Enlace, Códigos, Modos e Meios de Transmissão. Protocolos e
Serviços de Comunicação. Terminologia, Topologias, Modelos de Arquitetura e
Aplicações. Especificação de Protocolos.
Bibliografia Básica:
DANTAS, Mario. Redes de comunicação e computadores. Florianópolis: Visual Books,
2009.
SOARES, Luiz Fernando Gomes et al. Redes de computadores: das LANs, MANs e WANs,
às redes ATM. Rio de Janeiro: Campus, 1995.
TANENBAUM, Andrew. Redes de computadores. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
Bibliografia Complementar:
ANDERSON, Al.; BENENDETTI, Ryan, Use a cabeça – redes de computadores. 1 ed. São
Paulo: Alta Books, 2010.
COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 4 ed. Porto Alegre: Bookman,
2007.
Disciplina: REDES INDUSTRIAIS
Pré-requisito: Sistemas de Automação Industrial.
Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h
Ementa: Características dos principais modelos de redes industriais. Estrutura e
funcionamento dos principais modelos de redes industriais. Redes de chão de
fábrica. Redes de sensores e atuadores. Protocolos de comunicação de redes
industriais. Gerenciamento e manutenção de redes industriais
Bibliografia Básica:
ALBUQUERQUE, Pedro U. B. de; ALEXANDRIA, Auzuir Ripardo de. Redes industriais:
aplicações em sistemas digitais de controle distribuído protocolos industriais, aplicações
SCADA. 2. ed. São Paulo: Ensino Profissional, 2009. 258 p.
LUGLI, Alexandre Baratella; SANTOS, Max Mauro Dias. Sistemas fieldbus para
automação Industrial: deviceNet, CANopen, SDS e Ethernet. São Paulo: Editora Erica,
2009. 156 p.
TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 945p
Bibliografia Complementar:
ALDABÓ, Ricardo. Sistemas de redes para controle e automação. Rio de Janeiro: Book
Express, 2000. 276 p
100
FOROUZAN, Behrouz A. Comunicação de dados e redes de computadores. 3. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2006. 840 p
11 CORPO DOCENTE
O corpo docente responsável pelo curso de Engenharia Elétrica do IFMA/Campus
Imperatriz é formado por professores dos vários Departamentos da Instituição. Estes
professores têm mestrado ou especialização em sua área de atuação, sendo que grande parte
deles foi obtido em Instituições de primeira linha no Brasil. A maioria dos docentes está no
regime DE (dedicação exclusiva).
Os professores responsáveis pelas disciplinas do curso de Engenharia Elétrica
pertencem ao Departamento de Ensino Técnico e ao Departamento de Ensino Superior do
Instituto Federal do Maranhão/Campus Imperatriz e conta atualmente com um quadro de 32
docentes, sendo: 02 doutores, 27 mestres, 38 especialistas e 05 graduados. A grande
maioria dos docentes trabalha em regime de dedicação exclusiva ou 40 horas, sendo que
apenas uma professora trabalha no regime de 20 horas.
Quadro 1 - Relação de docentes e titulação
NOME ÁREA DE
CONHECIMENTO REGIME TITULAÇÃO ANO/INGRESSO
1. ADACY BATISTA
CAMPOS QUÍMICA DE Dra 1994
2. ADILSON ALVES
BALDEZ
ELETRÔNICA DE
POTÊNCIA DE Esp 2001
3. ALIELSON
CORREIA BOTELHO QUÍMICA 40H Msc 2010
4. ANDERSON
ARAÚJO CASANOVA PROGRAMAÇÃO DE Msc 2006
5. ANTÔNIO REMI
KIELING HOFFMAN
ENGENHARIA
MECÂNICA;
LICENCIATURA
EM FÍSICA E
MATEMÁTICA
DE Msc 1996
6. CARLOS ALBERTO
DA SILVA
ENGENHARIA EM
OPERAÇÃO
ELÉTRICA;
MATEMÁTICA
DE Msc 1996
7. CARLOS OCIRAM
SILVA NASCIMENTO MATEMÁTICA 40H Msc 1994
101
8. CLAUDIO
HENRIQUE MOURA
DE ANDRADE
ENGENHARIA
ELÉTRICA DE Esp 2008
9. DANIEL LIMA
GOMES JUNIOR
COMPUTAÇÃO
GRÁFICA 40H Msc 2010
10. DOMINGAS ALVES
BANDEIRA
LÍNGUA
PORTUGUESA 20H Msc 1994
11. EDIL JARLES DE
JESUS NASCIMENTO
DINÂMICA E
CONTROLE DE
SISTEMAS
DE Msc 1998
12. FLÁVIO NUNES
ALMEIDA
ENGENHARIA
MECÂNICA 40H Msc 2010
13. FRANCISCO
SYRDENIO
RODRIGUES PEREIRA
CIÊNCIAS
ECONÔMICAS 40H Esp 2007
14. ISAIAS PEREIRA
COELHO FÍSICA DE Dr 2010
15. JOÃO ANTONIO
DE MORAIS
COMANDOS
ELÉTRICOS DE Esp 1987
16. JOÃO BOSCO
COELHO
LICENCIATURA
PLENA EM
MATEMÁTICA
DE Msc 1994
17. JOÃO
GONÇALVES
RODRIGUES
ELETRICIDADE 40H Esp 1987
18. JONIERY RUBIM
DE SOUZA LÍNGUA INGLESA DE Esp 2009
19. JOSÉ CARLOS
MARTINS DOS S.
BEZERRA
MÁQUINAS
ELÉTRICAS DE Esp 1996
20. JOSÉ IRAN
SARAIVA DA SILVA
SISTEMAS
DIGITAIS DE Msc 1994
21. JOSÉ SILVA
MACHADO
INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS DE Esp 1994
22. JOSUÉ TAVEIRO
SANTOS
MECÂNICA E
MATEMÁTICA 40H Msc 1987
23. JÚLIO CÉSAR
NASCIMENTO SOUZA
SISTEMAS DE
ENERGIA DE Msc 1990
24. LAÉCIO GOMES
GALDINO
ENGENHARIA
INDUSTRIAL
MECÂNICA
DE Msc 2006
25. LAURO SANTOS
PINHEIRO ADMINISTRAÇÃO DE Esp 2010
26. MÁRCIO
CRISTIANO V. DE
CAMPOS
REDES DE
COMPUTADORES 40H Esp 2010
27. OZENIR DA COSTA
GOMES
ADMINISTRAÇÃO
E DIREITO DE Esp 2003
28. RIVELINO CUNHA FÍSICA DE Msc 1996
102
VILELA
29. SAULO CARDOSO BANCO DE
DADOS DE Grd 2007
30. SIMONE AZEVEDO
BANDEIRA DE MELO
ENGENHARIA DE
SOFTWARE DE Msc 2006
31. WATSON ROBERT
MACEDO SANTOS
AUTOMAÇÃO
INDUSTRIAL DE Esp 2005
32. WILTON DOS
SANTOS MARTINS
QUÍMICA
INDUSTRIAL 40H Msc 2009
Evidentemente, o quadro docente atual do IFMA/Campus Imperatriz não é
suficiente para atender a demanda de disciplinas do curso de Engenharia Elétrica, neste
sentido o Instituto deverá concentrar esforços para aumentar este quadro de professores.
103
12 INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS AO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
A implantação do curso superior de Engenharia Elétrica no Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, Campus Imperatriz, está vinculada a uma
estrutura básica, tanto estrutural quanto organizacional já existente neste estabelecimento de
ensino. No entanto, a implantação do curso superior requer investimentos adicionais na
contratação de pessoal, docentes, técnico-administrativos e de laboratório, bem como para
ampliação do número de salas de aulas e de laboratórios.
O cronograma de contratações e aquisições previstas para o exercício 2011 – 2014
está demonstrado nas tabelas abaixo. A tabela 6 demonstra a quantidade de docentes por área
de conhecimento. A carga horária das disciplinas de Engenharia Elétrica dividida por áreas da
engenharia é apresentada na tabela 7. A tabela 8 apresenta o total de servidores a serem
contratados por cargos.
Tabela 6 – Quantitativo de docentes e técnicos a serem contratados
Quantitativo/Ano 2011 2012 2013 2014 Total
Docentes 6 8 3 3 20
Técnico de Laboratório 2 3 3 - 8
Técnico Administrativo 1 1 1 - 3
Tabela 7 – Necessidade de docentes por disciplinas do Curso de Engenharia Elétrica
Quantitativo/Ano 2011 2012 2013 2014 Total
Docentes
Eng. Elétrica 2 4 3 2 11
Matemática 1 2 - - 3
Física 1 2 - - 3
Química 1 - - - 1
Adm. Economia - 1 - 1 2
Total Geral 5 9 3 3 20
Uma vez que o IFMA/Campus Imperatriz não possui um conjunto de professores
suficientes para atender as disciplinas dos conteúdos básicos, pois apenas o curso superior de
Licenciatura em Física está implantado nesta Instituição, ainda sem um quadro docente
formado, a previsão acima engloba a contratação de professores tanto para as disciplinas dos
conteúdos básicos quanto para aquelas específicas da formação do engenheiro eletricista.
104
Tabela 8 – Necessidade de docentes por áreas das disciplinas específicas do núcleo de formação do Curso de
Engenharia Elétrica
Área Qd
Carga Horária Semanal
Disc.
Obrigatórias
Disc.
Específicas Total
Eletrotécnica/Sistemas
Elétricos 4 23 20 43
Comunicações 1 9 5 14
Eletrônica 2 15 10 25
Materiais Elétricos 1 11 5 16
Conversão de Energia 1 9 8 17
Controle e
Servomecanismo 1 10 - 10
Técnicas Digitais 1 10 4 14
Total 11 87 52 139
Finalmente, na tabela 9 pode ser observada uma sugestão de investimento para
reformas, montagem de laboratórios, aquisição de acervo bibliográfico e de equipamentos de
laboratórios necessários ao desenvolvimento das atividades pertinentes ao curso.
Tabela 9 – Reformas/Mobiliários/Acervo/Equipamentos de Laboratório
Ano 2011 2012 2013 2014 Total
Valor (R$) 900.000,00 700.000,00 550.000,00 400.000,00 2.550.000,00
Vale ressaltar que a implantação de outros cursos neste Instituto, como Ciência da
Computação e Engenharia Civil, atualmente em estudo no Campus Imperatriz, compartilham
desses investimentos tanto na contratação de pessoal quanto nas aquisições de equipamentos e
reformas. Esta relação, entre os vários cursos superiores da área tecnológica a serem
implantados, proporcionará uma melhor racionalização dos recursos investidos.
105
REFERÊNCIAS
ANDRADE, João Paulo Dias; PARO FILHO, Pedro Emiliano. A consciência ambiental do
engenheiro eletricista formado pela UNICAMP. Revista Ciências do Ambiente On-Line, v.
3, n. 2, p. 34-42, ago. 2007.
BRASIL. Lei 6.496 de 07 de dezembro de 1977. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 09
dez. 1977. Seção 1, p. 16.871. Disponível em:
<http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=28&idTiposEmentas=4&N
umero=&AnoIni=&AnoFim=&PalavraChave=&buscarem=conteudo>. Acesso em: 25 set.
2009.
BRASIL. Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que institui a Rede Federal de Educação
Profissional, Científica e Tecnológica e cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e
Tecnologia. DOU, [Brasília], DF, 30 dez. 2008. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/Lei/L11892.htm>. Acesso em: 14
out. 2009.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Princípios norteadores das engenharias nos
institutos federais. Brasília, 2009.
BRASIL. MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA. Setor energético: destaques em 1999 e
oportunidades de negócios. Economia e Energia, n. 19, mar. /abr. 2000. Disponível em:
<http://ecen.com/eee19/res99mme.htm>. Acesso em: 12 ago. 2009.
BRASIL. Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002. Institui diretrizes curriculares
nacionais do curso de graduação em engenharia. Diário Oficial da União, Brasília, 9 abr.
2002. Seção 1, p. 32. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES112002.pdf>. Acesso em: 3 set. 2009.
FIEMA. Relatório de oportunidades de negócio no Maranhão. Disponível em:
<http://fiema.interjornal.com.br/docs/oportunidades_negocio_no_maranhao.pdf>. Acesso em:
18 out. 2009.
GERALDO, Antonio Carlos Hidalgo. Didática de ciências naturais na perspectiva
histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2009.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Estatística do Registro
Civil de 2007: malha municipal digital do Brasil: situação em 2007. Rio de Janeiro: IBGE,
2008. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel>. Acesso em: 12 ago.
2009.
PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO MARANHÃO. 7° Balanço: janeiro
a abril de 2009. [São Luís], 2009.
106
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