Download - Mki*. &*Èk IH^llk 1 ^BPü 'x^^v'¦'• - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/118800/per118800_1948_00033.pdf · como Lourdes a necessidade de construírem o mundo em nue, as mulheres

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SEXTA-FEIRA, 12Av. Rio Branco, 257CE? 1,00 * ANO I

Mki*. &*Èk IH^llk 1 ^BPü 'x^^v '¦'• '

|DM JORNAL PARA O SEU LAB

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Cena» do Hamlet, pelo Teatro do Estudante/^ Ri» -"o

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Quando às gerações futif-ras jôr contada a história dalula das miilliecrs brasileiras,por liberdade, fartura e jus-tiça, há de ser ouvido, mu.Iasvezes, o nome de Lourdes.Queremos contar a sua Insto-na como exemplo de dedica-ção e de coragem.

Pouco tempo depois de ca-sada, com um filho no ven-ire, viu seu companheiro,gravemente ferido sendo ar-tostado à prisão, pelo crime dêlutar contra o fascismo, con-

ira o terror e a exploração.Dela mesma, de como vi-

vcu, de como sofreu, nóspouco o sabemos, porque osfatos que nos contou, semprese referiram ao companheiro,através de seu amor e de suaajuda à causa defendida porêle. Nos a conhecemos de boisde alguns anos, quando tinhaa casa clicia de quatro filhos.Encontramos naquela mu-lher, de corpo franzino c tem-per a de fco, a iôrça <* a cora-gem das heroinas que se fa-

Um conselho para você, ElzaVocê me disse que não há mais conta das rusgas que tem com sch

marido. Todas lhe deixam contrariada por alguns dias. Você ficaamuada, sem geito para trabalhar. Perde a alegria e a jovialidade qutsuas amigas de repartição esperam encontrar diárimente em você.

Essa última que me confiou c uma coisinha atoa, mas bem que notex<-eu mal-estar. Eu não quero ser egoísta, sentindo-me mais feliz do que•ocê. Porisso devo lhe dar um conselho amigo que, se aplicado, esses¦oblemas vão desaparecer de seu lar e você vai reconquistar a alegrii

os primeiros dias de matrimônio.Sch marido reclamou que a camisa estava queimada, toda rajada de

narclo e que ele gosta de roupa bem lavada e bem passada. Quandodteiro ele sempre andava assim... Você entendeu logo que isso erama exigência, naturalmente para se mostrar alinhado ás outras moças.

Escute; bem sei que você não tem empregada e faz tudo sozinho,'aturalmcnte foi o sabão da roupa qu não saiu todo e, ao passar dorro, ficou assim. Esse é um lado do assunto. O melhor c se preocuparn lavar melhor c o deve fazer deixando algumas horas a camisa dentro

e ájua de sabão com uma colher de querosene. Ela fica bem alva.O outro aspecto ê que você irritada com a reprovação, não soube

¦ntduzir a falta para o lado mais justo, dando uma desculpa razoável,ntendeu que não mais era a mulher preferida Pelo seu marido e queilra estaria lhe atrapalliando, exigindo dele a vaidade e zelo dos ra-'zes solteiros em fase rf<? conquista amorosa. Ora, Elza, não se et-avise aos maus pensamentos. Não se torne inferior. Por que ele há

c lhe substituir sem razão? Você tem todas as qualidades para atrai-lo:ivcntude, inteligência, beleza, dedicação e amor. Essas coisas juntas lhexsem insubstituível em vida. Naturalmente ele gosta de andar limpo,

•ara que os amigos elogiem a sua esposa zelosa e amiga.Não se sinta fatigada por lavar diariamente as camisas brancas de

eu marido. Concilie a situação, faça esse trabalho com esportismo¦ não dê importância a qualquer reclamação dele. Mostre-lhe que de

ito a coisa poderia ser como ele pediu mas não foi por isto ou por•quilo, doutra vez sai melhor, desta ele desculpa, etc., etc. Faça issofetuosamente que êle acaba ficando satisfeito e se convencendo de queocê ê quem tem razão. Depois me diga se deu resultado, sim?

anazí-ui dia a dia. Dessas he-roinas que se levantam demadrugada para deixar a co-mida Pronto, que trabalhamfora. que, entre um horário eoutro, lavam roupa c passama fcrrp',%que, de noite e aosdomingos percorrem as dis-tancias, un:ndó e organizandoas mulheres e aue são, sobre-fie*o mães, Assim, vive a¦vossa amina. Trabalho, luta,dedicarão no companheiro ecarinho wn arande carinhopelos filhos Novamente, estãose repetindo em sua vidaagucles frtos aue tanto a fi-zeram sofrer, mas que lhe de-ro'.n uma ma'or concicncia deluta beln senurança dos larese pela felicidade das crianças.

Seu com banheiro, em Sal-vador. ioi Imito pela fiolícia,num reaulnte de crueldade cri* cotis*miin arrastá-lo dasmãos dos assassino. Seuamor. sua corroem e sua de-dicaçãa o salvou, naquelemomento.

Lemos uma carta em queLourdes responsahilisa o go-verno da Bahia, pela vida deseu esposo. Nós responsabili-samos todos aqueles que des-fazem os lares e continuare-mos lutando para que todasas mulheres compreendamcomo Lourdes a necessidadede construírem o mundo emnue, as mulheres não chorema ausência dos entes queri-dos, feridos, injustificados tPerseguidos.

Lourdes, receba ai, nessaBahia, tantas vezes tinta pelosangue dos heróis, tantas ve-ses cantada Pelos poetas dopovo. a solidariedade de tô-das a smulherés que lutamde todas as mulheres Proores-sistas e democratas, de todasas mães, num aceno de cer-teca na segurança dos laresbrasileiros.

Amigas e Amigos leitores!RESPONDA AO NOSSO QUESTIONÁRIO!

Lê nosso jornal ...... ,

Que página prejerc? l#..

Gosta do Romance? ... #MM,

Que seção prejere? ... ....... ! .

Que coisas lhe interessam sejam publicadas?

Qual c a sua opinião? .,„

Quais as suas sugestões? ..

Nome ou pseudônimo ............ Cidade

Profissão , Residência ,

\ MULHER NOS 5 CONTINENTESMensagem de DoloresESPANHA

Trechos da mensagem queDolores Ibarruri mandou asmulheres presas em Espanha:"Queridas:

de carinho tão profundo quan-to vossos sofrimentos, táogrande quanto vossa firmesa,vos dirijo estas pelavras. ,

Nem um mom o tos es-quecemos. Nas dificuldades daluta e na complexidade dotrabalho diário .só um objeti-vo nos impulsiona; a liberda-de de nosso povo atormenta-do.

Não vêdcs como por cimadas cabeças dos verdugos cdos ca.cereiros, dos juizes ve-nais e da policia odiosa vos-sas vozes passam através dosespessos muros das prisões elevantam no mundo todo oimenso gesto de solidarieda-de, a força de milhões de ho-

mens de consciência sadia ecoração limpo".O TRABALHO FEMININONAS BIBLIOTECAS POPU-

LARESFRANÇA

Nas bibliotecas centrais dosdepartamentos, criadas cm ..19'5, os 8 cargo de bibliote-cários diretores são ocupadospor mulheres. Na região pari-siense, nas biblictecas munici-pais ,as mjulhere sestão emgrande maioria; 7 vezes maisnumerosas Jo que os homens.

A'n*°*^jemtJUM

lançará em seu próxi-mo número a campa-nha de assinaturas.

Mil assinaturas atéjunho !

£íHê£a E' ORGANIZA A SOLIDARIEDADE

Ttczê é uma bras'leirinha morena, Zezé gosta de tudo que é bom na- E por isso é solidaria com os seus *e- Sái de casa, procura a primeira amt-esportiva, alegre. Ela -é naturalmen- vida, sol, conforto, beleza, saúde, lezé meihantes que sofrem. Zezé sente qu« gat conversa com ela e as duas vãoie uma bôa amiga de Iodas nós, pensa que iodo* devem ser iguais a ela é preciso organizar uma grande com-» trabalhar. Você verá o que cia fez ne

pnnhia de ternura humanapunha dü solidariedade.

a com- próximo numere.

X I C E I I C t E I II E J) O

viol™r°'lf °S!7aCÍ0.até h0je eín ""«"^em ciar» e atéviolenta segundo algumas leitoras, os absurdos v2mco2ivenientes de certo- irii«^c ^„ i • aü5uraQs e os

relações faniii'S. íi ? " ^e lei quc re?ulam nst.dtocs lanui.ares. Um dos que têm sido mais atara.os c, exatamente, o predomínio i> , mSrito como chefeca sociedade conjugai e as conseqüência; «u? resiílHm«esse predomínio. Pilra foft as .eitora.í co mpí, e darcapacidade civil por causo da ascendência «aliLiuesta capital cm fins Co ano passado.lima mulher casada, contraiu uma divida assinandouma nota promissória no vaMr desta dtóda Sdesta mulher garantiu a dívida, isto í. obrigou aPajra-ia, caso a mulher não q fizesseVencido o prazo a mulher não pagou e o muirtnteve de solver o débito. mando

. Tudo isto ocorreu enquanto o casa! vivia junto *oho reg^mie de separação de bens °bTempos depois, separam-se e o marido propõe umalêlÇe fnr;nr\0bter,

^ m""ier ° "a"a™»«> da S cZ*".""*• » saldar. Quer dizer o marido proôô*uma acuo contrn a sua própria nvilb^r» n, ,ucm CUrs°' a açâo foi suspensa j elo juiz norouea mulher que viera a juízo se defender évJtándn „»!seu, bens íossen, penhorados, não linha o eonse.?tmento do marido para liíigar e. das duas unVou h"ha esse consentimento do seu próprio Ssárió ou'era condenada à revelia. «versar.» ou

E' evidente que nunca esta mulher obteria do ma.^"tamenrrr0"'0 P*® pois ° »«1plmenteu ° de impedir a atuação da mulher e con-seguir penhorar o que ela possuia.

bem rt T n°tar qÚC eram casados c«m separação de

tcfsse.t ^Z^ ' mn,!"r cs!"a flefcndéÜdo inÍl? fo t^oOP"a Se'n Pür "'" m° "e"'""» '"*e-Todos estes absurdos são conscqucnehs dis rr *riÇoes <,ue a lei faz à capaci.lade dá muíhw c£adJ t™nome da defesa do patrimônio ftSSKSda aSioi?

eonjugnàr;ta,'r * U"Ília<,P dí ^o'dalodedadé

5* l"r«renlos nà° resistem à simples icitur». »,»?h 1 X'SC ° c?nsen,i'»ento do marido pa ra ouea mulher *)ssa propor qualquer ação em juízo » ?IZde que a inexperiência da mulher não1Ta , i"também "" CaS1" 2" °S próprios- ^ wS°'«S.%3*também, o consentimento da mulher nan « m * •,¦tisar, depois dos milha.es de âeôés nrólsi. °

M> os ingênuos acreditam, na nossa énnen „,, ?dos os homens são aptos para ^nSSíiH ?"das as mulheres inexperientes. ff°C,° f to*

Afinal o que a lei quer proteger é o inter^M. t«

K Pr„r api^rdo^fr1'- B*3£&para

defen^; S^ ^^^

sao, quando sentem a necessidade de fazerem nm ""

mum todo, os atos da v.da ^Sgnã^ur""^ tadel"'n<'e das ordens da w £a sassgas aptVo ^s!que se verifica é exatamente a nronositur? I! ,?' °

eom uma autorização judicial. P suPri-»°

Voltaremos ao assunto na próxima crônica.

flsss^^^^. .^aam* 9c bb^^^E^^I HBv^I BB

^B -'-J^E ^BÇ^Bb ^B j&*&'jm JpVpBIs^B^^Bjib^sI s^BjVRmfl B' flffiSfl Bhh j^bbs^S £&ffi8i^B:xiB'iftB bVv2sfll B^P*''''^?Htv'*X'¦^B ^Bé^^m^I ^B' áí ? ^vjbb^*'''9^0 BBJ^h

Sem solução o caso da carne>4 marcha da carestia

DIRETOR!DEVOL VA A IMPORTÂNCIA SR „Os donos de colégios não podiam ter majorado as jóias e aan^adí».- Irata-se de apropriação indébita - lido o apoio das mãí de t-miha a campanha dos colegiais contra Isto assaltofoi aprovada, conu» exiyeJTomos ííurprecndicias, este arm.

com ;i majoração rias taxa.^. co-¦ bradas pelos colégios. Achamos

ruim. 'naturalmente, pois o pre-

ço d:is escolas já era uma par-cela one pesava en» nossos or-cameníMS. Com o aumento, h-cou um absurdo.

1'ara se fazer uma idéia decomo é difícil educar os filhos,lembremos um exemplo o Co-lég"o Francn-IJrasiiciro. que nãoc dos mais caros, nem dos maisop.ratos, está cobrando, este ano.p-da jóia mais a primei™ men-saudade a imp^rtâncio de 750cruzeiros.

Um capitão do Exército comCv$ 3.'900,00 de soldo mensal,teria dificuldades para manterdois filhos num colégio assim.Já não se fala de um modestofuncionário público, um empre-gado no comércio ou um banca-rio. Muito menos de um traba-lliador da I.eopoldina...

a que se chega

Sabemos agora que o aurnen-to das taxas foi um ato ilegal.Segundo a l.ei Orgânica do En-sino Secundário sempre que umcolégio pretenda elevar as anui-dades e jóias cobradas, é obri-gado a enviar, antes do iníciodas matrículas, exemplares dasnovas tabelas à Divisão do En-sino Secundário, do Ministérioda Educação.

Nenhum colégio fez isto, ou,se algum o fêz, nenhuma tabela-*mM 1 5( aigum o tez, nenhuma tabelaSemana das uniõesA ¦"-SM*; XSK?L^oDS,!^Ijr,!OS DC-

..Quando falava a representante dasuniões que lidera a campanha, gritavamas mulheres, entusiasmados, os nomes deseus bairros e organizações: Bangtij Gá-vea! Leblonl Copacabana! HiglenópolislMaria da Graça! Cordovü! Parada de Lu-easl Vigário Geral! Maduroira! Jacarepa-guá! Riachuelo! santo Cristo! Favela! Arei-abai Comitê d« Mulheres piró-Democi-adai

t^Í^A0 DAjS TONCIONARIAS MU-iYJ.CiJrAIS{Os bairros e as organizações do Distri-

t 5SS22 vivend0^ lutand0 Mntra a *toae miséria das mulheres cariocas!As mulheres quando os moradores re-íeriain-se a moradias, levantavam a voz nomeio da multidão: Moro numa casa de sa«péf Nao tenho onde morarí Acabe t poderpubhco cem a crise de habitação i

novaa lei,

A conclusãoque os diretores de colégio" co-meteram verdadeiro furto contraos pais de alunos. Trata-se deapropriação de um dinheiro (osaldo cobrado a mais sobre astaxas de 1947). sobre o qual. nao tinham nenhum direito. Umcaso d<r apropr ação indébita.

A C. ' C. P. cuíí-mj nessadança; Sua primeira providênciafoi declarar "congelados"

aque-les saldos cobrados a mais. Aseguir, instituiu uma sub-comíssãopara "estudar" o caso.

Os diretores de colégio muitoeáperartf dessa sub-conr.ssão fda C. ;;. P. em geral. I aj ór.çao de qua?e todas as utilidadesçao de quase todas asu tÜifaSnNao será difícil' prever os re-sultadoí desses novos "estudos'-.

*

. Os meninos ç rapazes dos co-iegios, organizados em torno daA. .M. E. S. (Associação Me-tropohtana de Estudantes Se-cuudanos) é que não estão dis.postos, em hipótese alguma, aconsentir em que se dê, apres-sadaiflente, uma aparência legala esse assalto dos tubarões doensino. Estão esses jovens es-tudantes empenhados numa cam-panha, nobre e entusiástica con-tra o aumento das taxas.

As mães de família, priuci-palmente aquelas qUe têm seustolho* estudando, não poderiamdeixar de dar todo seu apoio aesse movimento. Com o apoia<i_e seus. país, os estudantes se-rao_ vitoriosos. £ OS diretoresverão que mais vale « força doPovo organizado, do que as ma-nobras inspiradas pela ganância,tendentes a tornar o ensino proi-bitivo- a camadas cada vez maiorei da população.Aumento nas passa-gens de ônibus (

Sc o povo nâo protestar de«anca* enérgica, vai ser víti-"* * m™ as^3*« for parte úm

empresas de ônibus. !\ós, quefreqüentamos u filas, sabemosquanto e msuficiente. incomodo,desconfortável, c seiv^ que elainos oferecem. U nn;]a queremQue oar;unriõs mais pelas oas-sagens.

A comissão nomead:i pelo pre-feito para. "estudar" o assunto,concluiu por achai permissíveia_majorai;ao d< m%. Assim,nao nos surpreendamos quando,um belo dia. iuís coDrarem . .;Cr$ 2,00 pejo mesmo n^jeto quéagora pagamos Cn 2.ÍX). J>rcpa.remo-nos^para r.snn r. organi-zadamente, a essa exploração Apacienci.-, do povo está se esgo-^•ndo em Jace d< abusos tais'

ESCOUA

I W"x^O arroz desaparece

Depois que o governo, conee-deu i,cçn,-a para exportação dearroz esse produu vem desapa-recendo do mercado. Q$J- tlgoverno que só dava a 'j/cçn,a

caso tosse mantido o ahasteo'luemo de nossa capital Mí>, uW* a gente está vendo e \wos fmm^h P1e.ercr„ ym.ler à wnaçfc, „ ar,,lZ ao ^mn, com o que p( (lcin lucratinmto tna.s. O nosso povo queg^'.

Ü o govir,,,.

; O resultado dessa marmeladae que, em rnuitot bairros só s¦'encontra arroz m câmbio negroPor Cr$ 6,00 c quilo. Em outros, o arroz de segunda ';'é«i

sendo vendido como de prífneira, tal como acontece com Acarne. E, mesmo ass;m. é muto Ufícil de encontrar. Nãopossível que esta situação otmue I

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O FENo segundo congresso da

Frente Antifascista de Mulhe-res da Iugoslávia realisandocm Belgrado em fins de janei-ro útimo,, Vanda Novosel, se-crctaria do Comitê Central,apresentou um relatório em

que destaca, inicialmente a

participação das mulheres naseleições para a AssembléiaConstituinte e posteriormentenus votações para formaçãodos comitês representativos àoautoridade popular.

Mencionou que foram elei-tas para os covwtés populares

1.618 mulheres na Sdovenia1.738 na Sérvia, 2629 na Croá-cia, 186 no oMontencgro, oque demonstra que as mulhe-res se preparam cada ves maispara as diversas funções pú-blic"*..

A nossa organização conse-guiu, através das atividades daFrente Popular mobilisar am-pias camadas de mulheress naconstrução econômica e na exe-cução do Plano Qüinqüenale as mulheres se intregaramfortemente na Frente Popu-lar através de trabalhos con-

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cretos e tornaram-se consci-tes dos deveres e da dignida-de de membros da Frente Po-pular.

Segundos dados incomple-tos, durante o ano de 1947 asmulheres contribuíram com...6.748.151 horas de trabalhosem ações da Frente Popularna Servia, na regulagem dede canais e rios contrução deescolas centros de, culltura emelhoramentos. Na constru*ção da fabrica de maquinas-ferramentas pesadas em Zclcz-nik, especialmente na fase i\-nal dos trabalhos centenas demulheres iam diariamente deBelgrado para o local dasobras. Entre 15.000 membrosda Frente Popular que traba-lharam cm um só dia em Ze-leznik, havia cerca de 60°í° dejnulheres.

A elevada consciência dasmullhercs de Zagreb externouse também pela participaçãoem massa nas obras de cons-trução da auto-estrada "Fra-

eternidade e Unidade", a maiorobra da Frente Popu'!-.: de•Zagreb, onde as mulheresempregaram 1.204.597 horasde trabalho. Por esse 5ncans^:jrel e dedicado trabaMho, 500mulheres foram agraciadascom o distintivo de ouro,....,1.350 de prata e 3.340 dobron-se.

Segundo dados" ainda incom-

pletos de apenas 20 distritos,as mulheres da Bosnia-Herce-govina emprregaram25.706.140 dias de trabalho emdiversas atividades da FrentePopular.

Nos últimos tempos as mu-lheres da Slovenia participamdos trabalhos da Frente Poqu-lar em medida sempre crescen-te. Na construção de Llut>lja-jia, as mulheres deram 188.70Uhoras de traballho voluntário

As mulherres da Maccdmaparticiparam também de tra-talhos pesados tais como a

.construção da usina de eletn-! cidade em Carevo Selo lim;

pesa do lleito do rio em Bitolj,'saneamento do pântano emiSkoplj. Na semana pró cons-'trução de estrada a organiza-'ção

da Frente Antifascista de!;Mullhcres

de Skoplje partio

pou com 8.000 dias de traba-lho.

Entretanto ainda ha traba-. lhos a quem devem dedicar-

se as nossas organizações, fipreciso melhorar a economiado campo trabalhar no ergui-

* mento do nível higiênico, ado-tar o fogão cm substituiçãoá fogueira, introduzir o leitonos lares a caiação das casas,etc.

A organização da FrenteAntifascista de Mulheres doMontenegro deu 1.022.000 ho-ras de trabalho em servjçosagrícolas coletivos e 925.200horas nos demais trabalhosvoluntários.¦ Na execução do plano aesemeadura, de plantas indus-triais, as mulheres desenvol-veram intensa atividade.'

Elas criaram fundos pró-semeadura nas regiões ondeeste era insuficiente e orga-uizaram a ajuda mútua nopreparo do solo. As mulheres'constituíram grupos de atryis-[ítas para auxiliar as autonda-des populares no sentido de

. ique fosse cultivado cada pai-'mo de terra e obtida a evi-denciação correta acôrca dassuperfícies semeadas.

Na Sérvia, as mulheres ado-jtaram em 1946 e posterior-roíente desenvolverem em ..•'l9Tr"ãv6es para criação do' bicho da seda onde quer que-r>ara isso existissem condi-çOcs, mesmo onde astenor-inente não era criado.

Trh lind°s fy°s. faninMnos: Uma jovem eslovacà, queencontra no alpinismo pode-rosa fonte de saúde,

Uma figura feminina daJilaccdônia, com os seus cos-tumes nacionais refletindo osenso estético dos eslavos dosul. E finalmente, uma jovemSérvia com a sensibilidade vi-

ta do seu heróico povo.

o significativo número d«operárias — como por exem-pio as operárias textis, quetomam a iniciativa do tra-balho em mais etàres, do an-mento da produção nas em-prosas. . !

Às operárias que Já se en- .contram nas fábricas, junta-ge um número de mulheres

cada vêz maior, que ingressanas fábricas para criarem ascondições materiais da exe-cução do Plano Qüinqüenal;cuja realização exige cente-nas de milhares de novos opo-rários fabris e abro às mu->lheres, de par em par, as por-'tas

para o ingresso na indús-,í?ia c 1.&0 hi dúvida mmelas ingressarão nas fábn-(cas em massa e, desta íorma,realizarão uma das suas maisimportantes tarefas no Pia-no Qüinqüenal.

Falando sobre o trabalhoda Frente Anü-íascista de;Mulheres no setor social-sa-.Hilário, disse Vanda Novosel!oue na Sérvia foram abertas,38 maternidades, enquanto*

. que no Montenegro 2.243 mu-lheres freqüentaram os cur-;sos de puericultura e a co-;missão central da 1 renteAntifascista de Mulheres da?Slovenia organizou o serviçode doação de pacotes as par-turientes. As mulheres M-Bosnia-Hercegovina derainl;um milhão e meio do dias de^trabalho na construção de

. centros infantis. J^nte nao vi» vmwvi vvt»»*v« 'Quando se fala dos traba- TRABALHO EDUCATIVO-

lhos e esforços despendidos CULTURALpela Frente Popular na res- | igualmente no campo cul-tauracão e construção do paíst tural-educativo e no setor,na realização, das tarefas #doprimeiro ano do Plano Quin-quenal, sobresái, então, emprimeiro plano, a enorme de-dicação, impulso e espírito deemulação que a nossa classeoperária demonstrou em 6c«strabalho nas fábricas.

político o trabalho das mu-íJheres foi muito produtivo.^Em 1956 aprenderam a lér e$escrever na Bosn-ia-llercegu-j\ina 39.762 mulheres e ....i65.401 em 1947. Na Sórviatlaprenderam a ler e escrevorJ

abaino nas lamiua. 106.000 mulheres em 1946As mulheres não íicaram 170.000 cm 1947. 17.000 mu--

atrás de seus companheiros lheres foram alfabetizadas naí©m nenhuma emulação da Macednia

em 1945/6 e ...#4classe operária promovida 15,200 em 1947. Encontram-J«elo Sindicato em nossas em-1 60 em atividade 10.355 gnHbrisas» A melhor confirma- pos d"8 leitura na Bosníawjcão disto é o grande nrtmerq gercegovina e 14.900 grupo»

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IS PRIMEIROS MESES IDRA. ELINE MOCHEL DE MATOS

•t >r^-T>^r*—/\ . •

Milhí

F*

Com 4 meses grandes modificações «c nota nas crianças, ü pesoé dobrado do inicial, tem 6 a 9 centímetros a mais, de altura sua ca-becinha já se mantém firme, rola ria cama, procura pegar o que esta ase ualcance e ri com facilidade ao se brincar ou sacudi-lo de íeve e comcarinho.

Aquela crcaturiniia indiferente ao nascer, é hoje, com 4 meses uii.ser, já com alguma personalidade.

Mas, será este o quadro- normal da vida de uma criança, entre anossa gente? Não, infelizmente,, não. Milhares e milhares de crianças,nascem na miséria, som assistência pré-natal, com peso e altura abaixodo normal e nessa miséria vivem e morrem, sem tomarem conhecimento

dos preceitos de higiene e dietéticã. São filhos de pais trabalhadores querecebem salários de fome que enfrentam diariamente os - problemas do

transporte da moradia ria subsistência sem poder dar atenção ao proble-ma dos filhos, que vae ficando relegado a pbnós inferiores,de creanças não chegam até o 1 ° afio de vida. .

Ainda somos os detentores do maior coeficiente de mortalidadefantil no Continente americano e um dos maiores do mundo, e <

tinuaremos a ser enquanto o nível de vida do nosso povo fòr esseai está: salários de fome para a classe trahnlbadora. nqsso poder ;rsitivo muito abaixo do mínimo para nossa subsistência, çarcftiá e <

bio negro, crise de habitação de transporte e gêneros de 1." neees?/'1E enquanto este estado de coisas durar nossas crianças serão as inzes crianças dos morros e das favelas: barrinudinhas. magras, jaáíif

e famintas, apontando com seus ossinbos os crimes que cometem, diàirmente, as autoridades competentes privando-os das belèzns da vida-nIrição, saúde e educação. Mas. nossn povo que são os milhares de pa

dessas criancinhas, saberá lutar de maneira organizada, pela sobr •

vivência de seus filhos, contra a fome. a miséria, Contra a exploraçã--a carestia e o cambio'.-necroT contra o a^nibní^itn d<* no^sa gente rentrega de nossa. Pátria aos'inimigos de Paz e -'prosperidade do nossa.

''0^0^^^È^^

Mod Ioaeiosmfantis

Um mesmo motivo de bor-dado como sugestão. Dois ves-tidos de verão que poderãoinspirar às mamães que sa-bem cuidar de suas costuras.

r?&1t_'w?imPiP'^i't*m *a&933k

NOSSOS FILHOS- Você . lembra e todos nós

nos lembramos das históriasque nos contavam quando era-mos crianças.

Com fadas e bruxas, dis-traiam nossa mente infantil. Eas bruxas eram tão más quenos tiravam a tranqüilidade efaziam-nos tremer de medo, noescuro da noite.

Essas histórias, hoje, as re-eordamos com saudades, ape-nas, porque estão ligadas aépoca melhor da vida: a m-fância.

PublicaçõesRecebemos os boletins iníor-

inativos da Legaçâo da Polônia

referentes aos meses de outu-

toro, novembro e dezembro de

1547 e janeiro de I94ô

Agradecera*.

Se depois de adultos, rete-mos ainda na memória as his-tórias infantis que nos conta-vam, por que não aproveitar-mos o poder de fixação quetem a criança, para lhe falar-mos da nossa história, da ms-tória da humanidade? Con-tarmos aos nossos filhinhos avida de homens e mulheresque contribuiram para ummundo melhor? Músicos, ei-entistas, pintores, estadistas.

Serviria isso de exemplo eestímulo para criaturinhasque começam a viver.

Naturalmente não daríamosa esses contos uma feição di«dática. Poderíamos, mesmo,começá-los como começam tô-das as histórias da carochi-nha: era uma vez... „'

• Evitemos envenenar a almade nossos filhos com históriasde bandidos, hoje tão cm mo-da na literatura infantil.,

Que diríamos de uma revjs*ta nossa que explorasse, páradeleite de nosso» filhos, t&*

das as aventuras de Cangaçonordestino?

Isso seria condenável, poisera incentivar o banditismo.

E, no entanto, sabemos queos Lcmpeões não nascerammaus, mas ruins os fizeram a

justiça dos homens Justiça,que lhes foi negada a eles pro-curaram fazê-la por si pró-prios, de acordo com a ments-lídade de home: j rudes dosertão.

Mas, se não damos aos nos-sos filhos a história de Lam-peões, compramo-lhes históriasde bandidos estrangeiros, quesão bandidos unicamente pelacobiça ao ouro.

E as brincadeiras de nossascrianças é o refler.o dessas lei-tu: as. Revólver \ cinta, divi-de. í-se em grupos que se pro-cu...m destruir.

£ tudo brincadeira.I"as é O brinquedo que prc-.

pare para o amanhã. A crtan-ça 1 inca, sempre, do que de-seja ser quando fôt grande.

Wlo devemos, de súbtto,

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i;:5y%t

Pa

proibir-lhes que brinquem âvsim. Tudo que c proibidoaguça o nosso desejo E issoé tão velho, como a humani-dade .

Procuremos, antes, dístiait-lhes a atenção para algo deútil. Um pequeno campo de"voley-bair, ensina-lhes coo-peracão, o saber perdei e ga-nhar.Uma marcenaria em mi-niatura, um mecâno. um labo-ratoriozinho, despfta-lhesatenção, entusiasmo e, muitasvezes, cedo, uma vocação queainda não se havia manifesta-do por falta de estímulo.

Quando of nossos filhos fo-tem obrigados a estudar hia-tória, fisica. química. ;sso nãolhes parecerá algo de difícile tédios**

Brincando, ouvindo ás bis-tórias que lhes contávamosantes de dormirem, já se ta-miliarizaram com essas mate-»nas. embora não., lhes'soubes-sem os nomes.

Deixemos, • entretanto, paratravarem conhecimento comos NapQ.leõés só mais tarde,quando forem obrigados peloiestudos.

Falemo-lhes, principalmente^das Curie, dos Leonardo dlVinci, dos Santos Dumont, do|Edson, contando-lhes, sern*pre^ que possível, o que foi ainfância desses lornens.

Plantemos nos corações!"nhos de nossos filhos a se»mente da paz, Jo amor aapró'íi.r|?q, para iut êlcs con»»truam um mundo melhor.

Na hora amarga -iue vive-mes, as mulheres de toa o mun-do, unidas, constituem umaforça que atua, num cresçen-do assombroso ,cpmo artíficede uni mundo humanizado, deconsciências esclarec' e li-batas e no qual não tenhamosasco de viver.

Um mundo de Par! .Ummundo de valorização dosreaio valores humanos tm cuehomem seja uma tatidade res-peicada e respeitadora do seupróximo.

Urn grande passo nesse sen-tido construtivo Ioi dado coma criação da F.D.I.M., emnovemoro de 1945, quando de-legadas de 42 países, repre-sentando 100 000 000 de mu-lheres organizadas, reunidasno Congresso Internacional deParis, juraram lutar pelos di-re:tos da mulher, pela defezada criança e pelo estabeleci-mento da Democracia e ia Pazno mundo inteiro

Esse pensamento jamaisfoi traido e se tem fortaleci-do com as novas adesões rece-bidas. e com a traternidade es-tabelecida entre as mulheresde todas as raças.

A atuação da mulher no lar,nas fábricas nos cargos públi-cos e políticos, nas profissõesliberais, nas obras sociais, edu-cativas e sociais, demonstramà saciedade o grande e vito-rioso esforço da mulher, quea tem valorizado perantesi mesma c perante o mundo,exprimindo um novo signifi-cado e um novo rumo dosacontecimenos.

As caducas pregações de quea mulher não deve a.redar opé de seu lar .A bem da har-monia conjuga e da educaçãodos filhos. v.stão hoje inteira-mente desmoralizados, pois oespírito que norteu a interfe-rência da mulher em todos os

setores e atividades, e sua

prática, de tal desmoralizaçãose íncubiraní.

\i os problemas, que mar-chavam "pari passu" a essalioeriaçâo, iizeram-na com-

preender que só num ambientede justiça social -eria possi-vel a concretização de seusideais.

Ei-la. então, na luta peloprogresso, na iuta pela hber-dade, na grande luta da paz!Foi em 1910, em Copenhague,c numa Conferência Interna-cional de Mulheres, que se de-cidiu que o 3 de .arco seriao dia consagrado às mulhe-res, às suas lutas contra aopressão, pela igualdade dedireitos, pela íberdade e pe-Ia deíêza da paz.

Mesmo em 1915, em plenaguerra, efetuou-se em Berna,Suissa. uma Conferência In-ternacional na jual as mulhe-res expressaram seu desejode reunirem-se sem conside-rar as fronteiras que as sepa-ravam. Constituia-se um laçode união entre as mulheresque, sem se'conhecerem, luta-vam, cada uma em seu país,pela liberdade de todas.

Neste dia internacional damulher, neste 8 de Março de1948, congratulemo-nos comas mulheies de todo o mundopor essa grandiosa conquistae orgulhêmo-nos de nosso se-xo que é paz de construirpara a posteridade sobre osalicerces do amor e .da PazUniversal. «

A presença da mulher napolítica é indispensável comoelemento moderador, de equi-líbno e de realizações numa-ninsticas.

Nós mulheres que cremosser possível un mundo semguerras porque temos a con-vicção de que elas podem serevitadas, temos o dever deestender essa convicção a to-

do o próximo, íazendo-o crerno pi mado das virtudes posi-ti vai da cjoccie humana.

Desgraça amente. este mun-do de apo3-guerra não é aque-le com que todos nos ~onhá-vamos. Cnquanto existiremfocos do rccnne iiberticidaque continuam a ameaçar asinstituições democrática^ e a

paz, nosso dia terá de conser-var um caráter de luta, de vi-g.iància.

Temos o dever de lutar pelajustiça, pela derrocada dospreconceitos, a fim de quepráticas vergonhosas como olinchamento, ainda vigorandocm países que se jactaciam dehipercivilizados, sejam parasempre varridas da iace daterra! Países esses onde secondenam homens e mulheresque, arrancados de seus lares,são assassinados a pauladasnas ruas pelo crime de terema pele pigmentadal

É preciso que as mulheresdo mundo inteiro lutem decoração em prol de socorroefetivo e eficiente á infânciaque morre de fome e de doen-ça mesmo nas terras paradi-dacas em que se diz que afome é apenas objeto de pro-paganda demagógica em prolda assistência nacional igualpara todas as crianças, semdescriminação de classes so-ciais; cm prol de uma realproteção à maternidade; em

prol da educação cívica da in-fância e da juventude, segun-do os princípios democráti-cos. a fim de que sejam libe-rais os homens e mulheres deamanhã, a fim de que suasmentes não corram o risco deescravizaçâo aos extremismose as ditaduras, aos mitos aostabus, aos fetiches, e as ideo-logias geradoras de guerras ede desolação para todo o mun-do.

<

Ai j A D isolenidade na ri. D.hi

11 ü

O Instituto Feminino de Ser-viço Construtivo realizou, nanoite de segunda-feira, 8 demarço, uma sessão em homena-gem à Data Internacional daMulher. Foi uma cerimônia sin-gela mas tão expressiva que nc-nhurna das mulheres que a assis-tiu poderá jamais esquecer. Nasala do 7.° andar da Associa-ção da Imprensa, mulheres devárias camadas sociais vindasdos subúrbios longínquos e dosbairros centrais aplaudiram calo-rosamente as oradoras e deixa-ram bem claro seu entusiasmopela data que o mundo inteirocomemora. Não foram esqueci-das naquela solenidade nem asmulheres que sofrem nem as queconstróem. Para todas as mu-lheres do Brasil e dos outrospases houve palavras de solida-riedade e de ternura. A umcanto da sala o Instituto exibia

Ceifei de quatrocentas mulheres pertencentes a dezenasde Uniões Femininas protestaraj» co dia 8 do corrente, pe-

CARNF KM RACIONA-MENTO

«tf V&rCll fc# v&

rante a Câmara Municipal contra o alto custo da vida, ÍQcalizando, principalmente, o pão t a carne

a contribuição valiosa e tão comovedora com que as mulheresdo Ceará concorrem à Expusição Internacional da Mulherrealizar-se em Paris. Vão paralá as nossas rendas, as blusas,bordadas, as toalhas finíssimas!os faquinhas do Ceará, as rede^

que lá se t«ccm. íNa mesa, presidida por D.

Alice Tibiriçá, sentaram-se:senador Abel Chermont, Areeina Mochel, Maria Torres, representante das Uniões Feminina1da Zona Sul, Sofia Cardoso, re*presentante dos comitês iemini»nos da zona da Leopoldina, Gujoimar Matos, representante do Go*mité de Mulheres Pró Democ*?cia, Maria da Conceição SoijGonzaga, representante da UniaFeminina de Jacarepaguá, Ivne Jean, jornalista e a reprsentante de nosso jornal.

As mulheres reunidas em 8 .<março, por intermédio de nosrepresentante, apresentaram damoções calorosamente aprova^e que publicamos em outro 1gar desta página.

As mulheres brasileiras soubjram comemorar • seu 8 «Mmarço.

ÍMffl

TKEOROS DO DISCURSO BE MARIA TOR-EES, REPRESENTANTE DAS UNIÕES FE-MININAS BA ZONA SUL «

No dia de hoje, Dia da Mulher, convém lembrar o papelcada vez mais importante que a mulher está assumindo noinundo inteiro. Ein todas as elasess nota-sc-lhc o desejo deaprender mais e mais como se ela tivesse plena consciência deque somente o saber a colocará em pó de igualdade com ohomem. Ouvimos durante a guerra falar de mulheres verda-deiramente heróicas que lutaram ombro a ombro com os ho-

l meus c que ao lado deles morreram nos mesmos campos debatalha ou de concentração. Porem, melhor do que lutar du-

' rante a guerra nas mesmas condições que os homens, ê o queela faz agora: lutar pela paz!

Esta luta significa também a sua emancipação econômicae política.

Até as donas de casa, que se deixavam absorver total-mente pelos trabalhos caseiros, despertaram afinal e hoje, or-

gauizadas, lutam contra a carestia, o cambio negro, o analfa-bedsmo c outras calamidades que perturbam a paz domésticac nacional. Embora seja um trabalho a partidário nem porisso deixa de ser político. É a política do feijão e do arroz,da habitação mais barata e sem luvas, da alfabetização a qual-quer preço.

Como representante das Uniões Femininas da Zona Sule como integrante da União de Botafogo falo com pleno co-nhecimento de causa e dirijo a minha mais calorosa e jraterml saudação a todas as organizações femininas í/o mundo in-teiro que em seus países sofrem c lutam como nós. A nossatarefa ê árdua c dura, mas nem por isso as horas perderão suaalegria, Não estamos isoladas. Comnosco se escontram todosos que batalham pela emancipação de nossa Pátria, pela pase pelo progresso de toda a humanidade.

WÊtm . I

*rmédio da Fe£ÍL i> mai"e°' por ín'

acionai de rSffiES prática I„ter-§£

^¦S.^lere? d* todos os feaíSS£os países doas que constróemque lutam. A todas

»feíôS àr:rrCa0nreã0 Prática,

TRECHOS DO DISCURSO DE MARIA DA.'• CONCEIÇÃO SOUZA GONZAGA, D A

¦ UNIÃO FEMININA DE JACAREPAGUÁTrago a todas as mumeres aqui reunidas, a palavra de

solidariedade neste 8 de março, das mulheres de Jacarepaguá.Moradoras de um dos pontos mais distantes da cidade,

não poderíamos deixar de aqui trazer nossa saudação às nos-sas irmãs de todas as pátrias, nesta comemoração tão swiu-

ficativa para todas nós.Estamos fartos de enfrentar a ^dificuldades em Jacaré-

paguá. O transporte ê precário, temos todos os problemasgerais de vida cara, de ruas sem água, de miséria no morro

da rua Apolônia Pinto, da falta de creches e boas escolas

públicas.Queremos e merecemos um subúrbio com mais conforto

e é portanto por tudo isso que havemos de lutar.

Satisfeitas por comemorarmos no Brasil este 8 de março,

as mulheres de Jacarepaguá estão solidária* com todos os mo-

vimentos femininos que se processarem em toda a parte em

defesa dos nossos direitos e em favor da pas mundial.

"Exigimos que a carnevolte a ser vendida a Cr$. . .6.00" diz a Secretaria daUnião Feminina de Botafo-

gò, lendo o protesto das mu-lheres, perante os vereadores."Queremos carne sem racicrnamento", prossegue a si a.Mary Emilie. E nós nos

leinliramos que foi gritado aos

quatro ventos, pelo snr. Pre-feito, que o problema dacarne estava resolvido. Re-solvido? As mulheres esta-

bclecem a verdade dos fatos. fi'

^\WOS. nncon fi «""«UH

N*1

«tf%°s. nossa firmeza no, 7 PT COm os P°"^fela liberdade e do nro^lgra^eS P™cípiosSffeontinuar de JbecfJT E Poetemosál» fé no fu£S do m2lda e COra?ào ch«o

mm» fühoS mund0 0Ufi é«m* #

fc Mires És fslaõüs to Mf Í

vocês, h.mãs tasS^' nSfE W*>

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aos nossos direitos^é'as«!í^ T desresPeit<>

^âquistas. Sabemos n,?. as nossas co"-»f ? ela vibra uZl^TJZ'T? *

gao oeste o sofrim^to I voas e'0 „

"^^sofrimento. Nãn s»«^^ e ° n»ssoI Nossa lingúaeem ,17,?rtam «• distâncias.tires do iSSaSJÍT! das m",h«-1 liberdade, o nZ^TJ^T" a paz' a^ Viver. Progresso. a grande alegria de

Nossa luta de hoie onnf^o „a miséria, o desrespdto H IV -Iestia'nará com a nossa 4^4^?*^da democracia e do procreC W Ltor,ase*irmfa-e tzztEs&s.

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¦ri?

¦ 'VÁRfOSORADORES PRONUNCIAM-SE SÓ-RRE A CAMPANHA QUANDO AS MULHE

RES LEVANTARAM SEU PROTESTOFalaram os vereadores Osório Borba, Tito tiv.jp e Brerio

da Silveira. Esperam as mulheres que esses vereadores so-lidários com as Uniões Feminina^ ajudem-nás concretamentepara conseguirem carne c pão para seus lares.

O CASO DO PÃO

Diz ainda, a nossa amiga Mary Emilie, lendo o protesto^.s Uniões Femininas do Catete, Flamengo e Glória, Bota-

'fogo, Laranjeiras e Águas Férreas, "que o pão seja vendidoa Cr| 1,50 e 3,00, respectivamente para 200 e 500 gramas. #a triata centavos o pão de 50 gramas".

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Cabelos e Penteadas

han Louis Barrault desempenha no filme "Lcs enfants du

Paradis" um papel que c certamente um ponto altona sua carreira.

9 eMeninas, este filme é de aba-

far a gente. Coisa forte, dolo-rosa e com umse ntimento hu-mano e um tom tão profundode vida, que a gente se sentepresa também, oprimida e humi-lhada.

O enredo talvez seja banal. Acinematografia americana já fêzoutros no gênero: são as pri-soes modernas dos Estados Urr-cios, fortalezas inexpugnáveis deonde só se sai de duas formai:morto, ou com a pena cumprida.Mitiguem pode fugir. Mas a li-bérdadé é e sempre será a an-sia maior dos seres humanos.Um preso conta que já lhe ha-viam proposto 6.000 fugas, tô-das elas "infalíveis''. E todasfracassaram. Mas um dia èletambém se prepara para fugir eessa fuga é o tema do filme

No meio de tudo isso uma fo-lliinhà na parede lembra aos ho-rijens do cubículo 17 as amadas,as mulheres que ficaram do ia-do de fora. Porque a vida paracies é dividida assim; n do ladode dentro e a do lado de fora.

Mas se o enredo é quase ba-na!, que grande diretor o ma-liejpu: Mark Mellinger fêz real-mente um filme brutal com umpulso de ferro eu ma seguran-ça impressionante. A figura dodiretor de fato do presídio,, (odiretor de direito era demasia-do humano), um homem queadora o sofrimento alheio, e oexplora essa figura é tão bemtraçada ç re*Jizada que a assw-

• tencia, na sessão que eu vi, ha-teu palmas quando Collins, ochefe da revolta, o majta. Capi-tão Munsey cruel, mau, mais as-sasino que todos os assassinospresos. Esse papel é interpreta-do por Hurnè Cronyn, um cava-lheiro que — coitado — sempref z o mau e erao oficial nazis-t? em filmes de guerra. Comoé fabuloso o homemsinho! Che-ga a ponto de quase roubar ofilme, de Bnrt T.ancastcr, que es-tá óótimo. Impressionante esseí:me. A gente fica de respira-cão presa, doida para não dei-y.ar Munsey matar Loie, aflita,para o velho Charles Bickfordderrubar a porta.

As mulheres do filme são pas-íageiras demais, mas apesar dis-Sv. Ânn B.lyth é uma doce invá-

. l'da que se gostaria de Ver me-ihor. .'-,";'"*::._¦'• 4

Não creio que muita gente nãogr.íte desse filme.

Fotografia ótima, bom "cast"f um enredo forte, pesado, nasmãos de um diretor de verda-de.

Se vocês gostam de bom ei-nema, vão ver Brutalidade.

NOTICIAS DECINEMA

FANCÊS

^ Estão já programados pelaFrance Flirne para o CinemaPathé l40 eterno marido",obra ròe Dostoiersky com osaudoso Raimu (seu ultimofiime); "Águas Tempestosas"com Michele Morgan e JeanGabin, (que dupla hein?) e

DIZEM DE PARIS— Num dos salões do Hotel

George V, em Paris, fez-se aapresentação do "Penteado1948". Todos os criadores daarte do cabelo se reuniram pa-ra pentear os mais belos ma-nequins.

Joalheiros, costureiros, modis-tas, sapateiros, floristas contri-bulram para fazer dessa ma-nlfestação uma festa de galada elegância parisiense.

Mestres como Gervals, Antoi-ne. Touriere, Antônio che?a-ram a criar um penteado, que,gradas a sua técnica e espírito,oonserva a forma natural dacabeça pequena e redonda, har-mcnlzando com as últimas cri*ações da alta costura. v

Cabelos cortados de seis adez cenrímetros são trazidos pa-ra a testa em cachos ou emfranjas. Desaparecem os co-quês, as trancas e os bandosbem como as longas mechasflutuantes. Cabelos longos caí-dos nas costas já são "demo-dés" .exceto para as mocinhas.Parx. os penteados de' noite, ocabelo para cima inspirou-senas coleções dos costureirosguardando, porém, a orHnali-dade. Os ornamentos são ligeinros e as Unhas mais sólidas. .,

ao^ptT?4 h O

Diretora:ARCELINA MOCHEL

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Redação e Administração:AV. RIO BRANCO, 257Sala 715 — C. Postal 2013

Rio de JaneiroNúmero Avulso. Cr$ 1,00Atrasado Cr$ 2,00

LUIZ WERNECK DECASTRO

ADVOGADORua do Carmo, 4t - 2.° -Sala 2. — Diariamente, de12 às 13 e 16 às 16 horas.

Exceto aos sábados— Fone: 23-1054 —

44A Mulher Perdida" - com ]Renée Saint Cyr, Roger Du-chesne e Jean Murat.

AMERICANOCary Grant, Myrna Loy eShirloy Templc vão rcapare-ecr cm "Solteirão Cobiçado,

1

PRÓXIMO FILMEITALIANO

"Donisethi o cavalheiro ifosdos sonhos " está no cartazda semana com Amadeo Naz-zari e Mirella loti nos princi-pais papeis.

Vivendo a figura de ClaraSch.ümann, a pianista genialveremos Katherine Kepburnao lado de Paul Hereid e Ro-bert Walker.

Na próxima semana vere-mos Clark Gable na sua voltaao cinema depois da guerra.

Nesse fiime "Mercardor deIlusões" Clark Gable temcomo "partenaire" DeborahKcrr,

CUIDE DE SUA BELEZAIZADORA

Conversaremos hoje sobre uma prática que interessamuito à beleza feminina; us saltos altos. O uso constante, di-gamos habitual, do salto alto traz muitos prejuízos à saúdeUs órgãos internos sofrem grandes abalos e dai muitas moles-tias de senhoras. No Brasil o salto alto é usado desde muitoced$ o que constitui outro erro. Está claro que o salto baixodiminui a elegância de certas todetes c que seu uso é imprcs-cindivel cm algumas ocasiões. De acrôdo. Um vestido debaile ou uma toiiete para a tarde não comporta outra espéciede salto a não ser o sete ou sete c meio. Mas para a tabuladiária, para os vestidos esportes, para as mulheres que andammuito ou são obrigadas a ficar de pé 6 dia todo, como as ven-dedoras de casas de moda, etc, o uso diário dos saltos altosé muito prejudicial à saúde. Muitas mulheres não suportam osapato sem salto ou o salto baixo e para elas aconselhamos ouso desses saltos chamados " Ancbcla" e que são cômodos, es*portivos e elegantes.

A mtãíter que trabalha deve cuidar principalmente desua saúde e a elegância não c prejudicada com esses saltosAnabela.

Não devemos esquecer que a elegância dos pés é Obriga*tória no conjunto feminino. O ssápatbs apertados (por nuefazer forçosamente n pé menor) e os saltos que cansam,transtornam fisionomias e é muito comum ver-se mulheres derosto angustiado ou abatido, de fisionnmiaa triste e envelhe-cida porque o sapato está doendo ou porque o pé está 'exausto.

^ Quando depois de um dia de trabalho excessivo nu defmuito caminhar sente-se esse mal estar nos fies, n melhor êlevá-los em anua morna com sal de cozinha, deixando-as ficaruns cinco minutos de molho dentro dessa água. Ê uma prá-tica repousante.

CONSELHO ti.0 5 - GINÁSTICA RESPIRATÓRIA

Prometemos a vocês, amigas, uma conversa sobre a ne-cessidade da ginástica respiratória^ para todas aquelas nuequerem manter uma bonita linha de busto e não ter essa cor-cundinha nue a falta de exercício e a maneira-errada de sentare andar, costuma trazer. A ginástica respiratória é sobretudoaconselhável às mulheres de ombros pequenos, estreitos, mieenfeiam qualquer vestido bonito. Quando uma de vocês açor-dar de manhã, procure uma janela aberta e deante dela en-rifa n cor*o, encha pelas narinas os Mamões de ar puro e vádepois soitando-n lentamente, pela boca. São dois os movi-mehtos desta ginástica: 1.°) absorva pelo nariz n ar puro ourvenha da sua janela aberta. Lentamente: 2°) solte n nr rhsor-vido lentamente, pela boca, r se você quiser pode também usaros braços neste exercício. Como fazem ns indús inéçcandíoAilah, levante ns braças aspirando e abaixe ns hracns exhr-lindo o nr. A asfiiracãn dn nr puro pclns pulmões limM-osdas toxinas. Essa qimstica deve começar cnm cinco práticasque serão aumentadas até 15 vezes:

Jttlia: Nn próximo número falnremns da beleza das mãos,inclusive como tratar das unhas.

wlkms<N da Escola do povoO CLUBE de alunos desta es-

cola que atualmente vemdesenvolvendo grandes ativi-vem demonstrando o seu pro-gresso contando ja com mesade dama, xadres, dominó eping-pong . Para este Clubecom uma destrada equipe, aqual tem demostrado comgalhardia mantendo-se invictoapesar -de serem seus adversa-rios, verdadeiros campeões,

Todavia o mais importanteé á organização da equipe fe-mini na que no momento acha*se cm treinamento.

Este clube (pie foi fundadocm junho de 1947, em umaorganização de alunos coraincentivo da diretoria da esco-Ia, vem assim demostra suacapacidade de empreender no-vas iniciativasa para o futuro.FESTA

Transcorre no dia 10 oani*versario natali .cio de nossoquerido amigo e fiel tesourei*ro da E. P. Anderson Cavai-cante de Luna. Ao queridoamiguinho. pelas 15 primave-ras abraços de seus. amigos.Feliz aniversário Anderson.

TRATAMENTO DO CASAL ESTÉRIL ''MOLÉSTIAS DE SENHORAS - OPERAÇÕES

BR. CAMPOS DA PAZ FILHOG I N E O O L O G I S T A

Caixa P. Light — Laureado pela Academia de MedicinaEdifício CARIOCA - Sala 218 - Tels.: 42-7550 e 38-Õ65G

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O MOINHO A MARGEM DO FLOSS él

polegar pe^a jáneía — sem iniuiiuuue a prancipio, ma;>tttpois com o fito de atingir uma garraía azul e vaz:j.,oue expunha sua inutilidade ao soi da primaveia", ev -centemente contra o intento da natureza, que havia er-carregado Tom e as ervilhas da rápida destruição <?ooje*.o mútii.

í-issJii, aquela manha se navia tprnauo a~ ,paru iVxággfe ,e a frieza persistente ae Tom para com c...,uurantè u passeio tono, estragou a graça qo ar livre e ctsj.uz ao soi, pois eie cnamou LuCia paia ver ma ninno q.oo pasmáramos esuayam acaoanao, sem se lemoiar l.n.osvra-io a Maggie. e preparou uma cm~aua com iííiigamo ae salgueiro para Lúcia e uma para Si próprio, semu.c.ecer ntii-iuma a irmã. ü a-pesar-ae Luc.a pergu~-car. •iviagg-e, você não quer uma ígua^ '?" 'iom léz ou-\^.os ae surao.

xouav.d d, viscu ao p**vu,u, tin ouu uuí.u auraiao acauv.a soüie o muro ao pátio, logo qiu- ea:o enegaram acuian tua,' íoj jjaSv.ahúâ paia uís^rai-iüs i^-iiporana-meate aas magoas pfco~oais. i^s^e eu apenas u pnncip>oCcvi anua» vistas a ua^um Krs. iuua a v.ua ae íazcn-ca e*a auoravei ia — as gaãnuas ae laiVa, iiiainaüas e aeüope^í nouosu; as ae imeuamü, com Suas penas tuaas Vi-ra^as paar o iauo coaurarAu, us guniiiius ua iJigbaí, quevoavam ueixanao cair as anuas p^auò p^u^v^^, as pom-bamus, e ate uma pega aornesucaua.' &inaâ navia umacao.a, e um maravnuoso Cao maaiaúu, nife-io mastna.meio buldoguc, luo g^anue quanto um ie^u

d rua ücuaustraaa bailou c giuuec ua nlúmà cor Cci-cavam tuco. fiavia caiavenujs fcriinantus, ue u^ersos lor-matos, e os canunnos uo juraan eram cuw.úüú com pe-aramas que formavam linaos aeseimo*. ixuua ^.a comumem uarum Fiis, e Tom acaava que ate o uamanno aesco-rnunaj dos sapos era snnpiesmente üeviüj u originaii-aade gerai que caracterizava toaas as poocvw.-ues üò tioPunet, como um lazenüeno fino qüe e.a us ^apob ao*que pagavam aluguel eram naourainieiite uíais magros.Quanto a casa nao era menos notavei tama um largocorpo central e duas a^as, com torres e roop^cavas setei-ras, e era íorraua de estoque pranco e Druaante:

O tio Pullet avistara o grupo esperado, aproximan-do-se da janela, e apressou-se em destrancai e tirar o ca-deado da porta da írente, conservada assim lortif.caaicie medo dos vagabundos que podiam saboi ou existên-Cfe do armário endraçado com pássaros ernpa.iiados. oi.

*s*s wm k^í^^

M83 ,0 MOINHO A MARGEM DO FLOSS

havia no vestibuio, e entrar para contemplá-lo, levan-do-o depois carregado sobre a cabeça. A tia Pullet tam-bem apareceu; a entrada da porta. Apenas a irmã esta-va à distãnca de poder ouvir, gritou:

_ Mande as crianças esperarem, pelo amor de Deua,Bessy! Não as deixe subir os degraus agora, Sally vaitrazer o capacho velho e o espanador para vocês limpa-rem os pés. I

O capacho da porta da entrada da senhora Pulletnão era aestinaao a limpeza de sapatos, e tinha um subs-<tituto para lazer esse trabalho menos asseado. Tom re-<belou-se ultimamente contra esse limpador de sapatos*que ele sempre considerara uma indignidade para o seu*sexo. Achava que isso era o principio de desagradáveisincidentes na visita a Tia Pullet, onde êle antigamenteera obrigado a sentar-se com uma toalha enrolada eiftlvolta das botas — íato que podia servir para modificar)conclusões apressadts de que uma visita a Garum Firadevia ser sempre um grande prazer para um rapaz lou*c© por animais — ou, mais precisamente, louco para jo-gàx pedras nos bichos.

ü outro fato desagradável tinha relação com as suascompanheiras femininas: a subida das escadas de car-valho encerado, cuja elegante passadeira fora enroladae gurdaua num quarto, de uodo que a subida dessesdegraus lustrosos só serviria, em temmos remotos, Iaraprovar que naaa, senão as mais imaculadas virtudes,;poderia chegar ao topo com os membros intactos. O gôs-to de Soiia por essas escadas enceradas era sempre o as-sunto üe amargos comentários por parte da senhoraGlegg. Mas a senhora Tulliver não se aventurava a co-mentá-los, pensando consigo mesmo que já era uma'graça para ela e pera as crianças chegarem salvas aopatamar. .

A senhora Gray mandou o meu novo chapéu,»Efessy! _ exclamou a senhora Pullet, em tom patétlccvquando a senhora Tulliver tirava o seu. i

.— Ah! é, mana ? — indagou a senhora Tulliver, coraum ar de muito interesse. — E você gostou dele i

E' muito prático, porque eu posso variá-lo con%outros tecidos e trocando as fitas, — disse a senhora1Pullet, tirando um molho de chaves do bolso e olhando;para elas" seriamente. — Mas seria uma pena se você st.

lôsse embora sem tê-lo visto, A gente nunca sabe o que- Jpode acontecer.

rü- O MOINnO A MARGEM DO FLOSS 81

A senhora Pullet abanou a cadéçá vagarosamente aesta última consideração tão serie que a levou a separaruma chave especial.

Receio que seja incômodo para vuce, mana, -disse a senhora Tulliver — porem gostaria de ver comoé a copa do chapéu que ela lhe íêz.

A senhora Pullet ièz uma ar triste, e abriu com achave a porta dum lustroso guarda-rotipa, onde) pode-6e logo supor, devia estar o novo chapéu. Pois nao esta-va. Tal suposição somente poderia provir de um coahe-cimento demasiado superficial dos hábitos da laminaDodson. Nesse guarda-roupa a senhora Pul/et estavaprocurando alguma coisa muito pequena, escondida nomeio das pilhas de roupas, Era uma chave ae porta.

Você precisa vir comigo ao quarto maior ¥ dissea senhora Pullet.

As crianças também podem ir? — pergiuuoú asenhora Tulliver que viu Maggie e Lúcia que pareciamcuriosas. i

Está bem,. — concordou a tia íuliet, pensutlvarmente — será melhor elas virem. Podem mexe.- em ai-guma coisa, se as deixarmos sozinhas.

Assim íoram eías em grupo, ao longo cio brilhante eescorregadio corredor, obscuramente iluminado pelo re-corte scmiiunar da janela que se abria acima úãs por-tinholas fechadas. Era realmente solene. A t:a Pulletpa-ou e abriu uma poria, que descobre alguma coisamais so.ene ainda do que o corredor - um.quarm escuro,no quai a luz exterior, entrando iracameuu:, mostravauns vultos parecidos com iantasmas: éà-u a mobília co-berta ce capas brancas. Alguma coisa que n^o se perce-tia o oue ôs>e tstava de pernas para cima. ugia segu-rou Maggie pelo casaco, e o coração de Maggie bateurapidamente. A tia Pullet entreabnu a janela e depoiso guarda-roupa, com melancólica deliberação que estavacombmant.0 pereitamente com a solenidade oneramca cena. O delicioso perfume de pétalas de rosas quenua do «imrta-roupa. e depois o aparecunento de olhasde papel prateado, tão bonito de se ver, e Unabnenteo chapéu, constituíram uma gradacao inversa para Mag-

gie, que-teria preferido alguma coisa mais extTaordinA-riamente sobrenatural Poucas coisas porem.**** «Bido mais impressionantes para a senhora Tulliver q»eolhou o chapéu em silencia, por alguns momentos, « «e-

pois falow eniàUcameni*: m **** *»*na< maica ****lalarei contra as copas 'enfeitada*.

v

s

Om O MOINHO A MARGEM DO FLOSS

Pol uma grande concessão, e a senhora Pullet bem0 sentiu. E percebeu que alguma coisa devia pagar essa

L Você quer vê-lo na cabeça, mana? - perguntiuela tristemente - Vou abrir a janela um pouco ma*.M

— Bem, se você nao se importar de tirar sua touca

r^A senhora Pullet tirou tora a touca, e exibiu umpromontório saiierite ae cacnos como era tao comumnas mais auras e judiciosas senhoras daqueles tempos.Suoil o cuapeu na cabeça, e viruu-se lentamente"lünmaneU

para a senhora Tulliver nao deixar' UB '"

^ÍIfSô que tem fita demais do laoo es-,rueíl,-fll O ^e e%ue você acha, - perguntou a

'¦¦' — : :-a ru^e-TUlUVer ornou atentamente para o ponto"Vvxrou-se

lentamente, como um manequim,^'~7^n

iora Tuluver nao aeixar ue ver todos os lados.para a ™™ ™XqUe

tem fita demais do laüo es-

quei-:o,"uIia 0Pqu" eV você acha? - perguntou a

^rsenTolaTulUver ornou atentamente para o ponto«imn a rabeca para o lado . — wao, ac^uwms. w& "^ «e capaz de se m

Pend!.r Cf verdade, concoruou a tia Pullet. tirando o

Ü fSol SmdaaiVTrra fuff?nf&¦ aefa° obra-prima, com um pedaço, de seda porSto deSa obra-prima, com um pedaço de seda que"""l

TnnTra Pullet contraiu a. bOca e balanceou .ca-bea murmurando: - Pullet foi quem pagou: ele dissemi7#m teria de usar o melhor chap u na Igreja de Ga-

^.^eixando que ^segundo colocado íôsse de quem oj-

""a senhora Pullet começou a arranjar vagarosamen-

te os eSeUes, preparando o chapéu para^po-to no lu-

gar próprio, no guarda-roupa. Seus' pensamentos pareceterem tomado um curso melancólico, porque sacudira*

^Eiifim... Posso nâo usá-lo nem duas vezes, ma-na... Quem sabe? ...

\

-*' /

,,.

O MOINHO ?i MARGEM DO FLOSS 55Não cnga isso, — responcteu a seiinora Tulliver —

Espero que vocô tenha sauae este verão.An, mas pode haver uma morte na família, como

houve logo depois que comprei meu chapéu de cetimVc.ue. o primo Abbott pode ir-se, e nós teremos que usar

(iuuò por tiU; naua menos que meio ano.isto sei a uma mieLciaade, uoservou a senhora

TuL.**jj, concoruando inteiramente com a possibilidadedè uma morte inoportuna. — Não ha tanto prazer eml. ár um cnapeu aois ancs depois, especialmente quanaoí,o tapas sao muito moaeríias — porque nunca seráo se-L.c^.antes, em aois verões.

Emim, sao coisas nesse mundo, — disse a senhoraPullet. vo^anao a guardar o chapéu no guarda-roupa eíecnanuo-o ue novu. <E manteve snência, caracterizado\joc üúianças de cabeia, ate sairem do quarto solene,vüicanuò novamente para o seu quarto. Então, começoua chorar e dis;*e :

Mana, se você n^o puaer ver meu cnapeu outravez, anões ae eu morrer, iembre-se de que eu lhe mos-trei um aia.

Av senliora Tulliver a^~ou que se dev.a mostrar sen-tida, mas d a uma mulher de poucas lagrimas, íorte ev.gorusa. Nao poaia cnorar tanto quanto sua mana Puilct,e mupas vezes sentia essa deficiência de lagrimas nos*uneAa-s. Seus esforços para provocar lágrimas nos olhos£« tornaram em excêntrica contração nas faces. Magg.e, 'o.nanno atentamente, sentira que havia aígum dolorosom.st no a respeito du cnapéu de »ua tia que ela eraconsideraaa muito jovem para compreender. E com m-ü.gnaçuo dizia a si mesma que era capaz de compreen-ae/ aquilo tao bem como qualquer outra coisa, se a to-massém por coniidente.

Quando eias aesceram, o tio-Pullet observou com ai-guma acnmônia que deviam ter visto bem o chapéu,peio tempo que haviam demorado lá em cima. ParaTem o intervalo parecera ameia maior, pois tinha ficadossntaao em íastiaicioso constrangimento, na beirada deum soía, bem em frente ao tio Pullet, que o contemplavapiscando muito os olhos cinzentos, e ocasionalmente lheDirigia um; "moço" !

Então, moço, que è que está aprendendo na es-cola ? — era uma pergunta certa do tio Pullet. Ao ouvi-la,Tom sempre parecia tímido, esfregava as mãos pelas la-c.o, e respondia :

Eu não sei...

<?6O MOINHO A MARGEM DO FLOSS

Era, além disso, tão embaraçante sentar-se em utête-á-

téte"'ccm o tio Pullet, oue Tom não podia nem olharpara as pinturas da parede, nem para o pega-moscas,nem para os admiráveis vasos de flores. Nao via mais doque as polainas do tio. Não que Tom tivesse medo da su-perioridade mentai do parente. De fato, êle já Unha re-soVdo não ser um fazendeiro rico, porque nao gostariade ser um sujeito bobo, de pernas tinas, como seu tiopullet - uma moleza de fato. A timidez num rapaz naoé sinal de reverência muito exagerada. E quando lhe fa-zemos encorajadoras perguntas, pensando que ele estadeprimido ante a diferença de nossa idade e sabedoria,há dez probabilidades contra uma ae que ele esteja pen-«ando que somos extremamente metidos. A umco con-soiaçao que eu posso sugerir e que ps rapazes gregos pen-savam o mesmo de Aristóteles. Somente quando se üomaum cavalo fogoso, ou se da uma boa sova num carro-ceiro ou se carrega uma arma na mao, e que esses jovens •

acáhaãdos acnam que se é admirável e de caráter mve-favel Afinal, estou quase certo dos sentimentos ae lom

TaÜivèr sobre esses pontos. Ha muitos anos Wsmao|oraouz ainda usava toucas de rendas para sair, mintasfit! Z le visto, espiando entre os .lerros de uma.WM e fazendo pequenos gestos com o indicador ca-

So ramava com os carneiros com um muruculado?mtô° Tencionava incutir-lhes terror nos espíritos es-«n^idos - indicando já dessa maneira que desejava

fe; autoridld s breos animais superiores, selvagens ou

«omc ticos, inclumdo os besouros, ™<^^%Zzifihos. e as irmãs pequenas $%&£$%& £$gtem sido um atributo de muitas promessas para a len

rioade de nossa raça. ¦ -o senhor PuJet nunca montou nada mais alto do

•«ne um cavalinho baix'o, e era o menos esportivo aos

hlffieWs, considerava as armas de fogo nnUo perigosasoè disuarar sem desejo particular de a,guun. Desse mo-

fco TÔní não deixava de ter iortes razoes quanao eu

cónv sa particmme, com um companneiro de quarto aor r descreveu o Tio Fiulet como um pateta, tendo

arS«"tempo, de firmar que era tamWaMum senhor muito rico". .&.. '

A única circunstância consoladora em um ltete-atête" com o tio Pullet, era que He traria iwnpw wl«igo uma grande variedade de pastilhas e bal^ ^eJior-telà-pimenta. I quando havia embaraço*, b* «"£¦&4«o, as balas enchiam o vazio, proporcionando uma ,on

«¦1

.).,

¦*n0 MOINHO A MARGEM DO FXOSS

solaçâo. A pergunta "Você gosta de hortei.-pimenta, mo-ço ?" requeria somente uma resposta tácita quandoei a acompanhada da apresentação do artigo em questão/

O aparecimento daí meninas sugeriu ao tio Pulletmais o oferecimento de pequenos bolos, dos quais Unhatambém uma reserva, debaixo de chaves, para suas me-rendas particulares, nos dias úmidos. Mal as três crian-ças tinham pegado os tentadores. doces nas mços, a tia'Pullet lhes disse que esperassem para comer quando ospratos viessem, sem o que as migalhas daqueles bolo*quebardíços cairiam pelo chão. Lúcia não se incomodoumuito, porque os bolos eram tão* bonitos que tinha penade come-las. Mas Tom esperou uma oportunidade, e en-quanto os mais velhos estavam conversando, apressada-mente o enfiou na boca em duas porções, mastigando íur-tivamente. Maggie, mais fascinada que de costume poruma pintura de Ulisses e Namica, que tio Pullet tinhacomprado como um "lindo trabalho da Sagrada Escri-tura", deixou cair o bolo, e com um movimento iníeliiesmagou-o com os pea — fonte de agitação para a tiaPullet e de punição certa para Maggie, que começou aperder as esperanças de ouvir a música da caixa de rapenaquele dia, até que, depois de alguma reflexão, ocor-reu-lhe a idéia de que Lúcia tinha bastante prestígio par»pedir uma música. Foi isso que ela segredou para a pri*ma, e Lúcia, que sempre fazia o que ela desejava, subiutranqüilamente nos joelhos do tio, e cor ando até o pes-coco, enquanto lhe remexia na gravata, disse: \

— Quer fazer o favor de tocar uma música para nós.tio? •;

Julgava a menina que era por causa de algum exce-pcional talento do Uo Pullet que a caixa de rape tocavatão lindas melodias, e assim também pensava a maioria1dos vizinhos do fazendeiro. Em primeiro lugar, o senhor \Pullet é que comprara a caixa, e logo compreendera o!seu manejo — sabendo de antemão que música ia ser.tocada. Além disso, a posse desse único "instrumento damúsica" era uma prova de que o gosto do senhor Pullet'não era inteiramente nulo como, alias, consideravam.'Quando, porém, pediam-lhe para exibir seu talento, não9 depreciava com um pronto consentimento.

"Vamos ver...", era a resposta dada, cuidadosamen--te, livre de qualquer sinal de condescendência, até quoum conveniente número de minutos tivesse passado. Otio Pullet tinha um programa para todas as grande*

tf O MOINHO A MARGEM DO FLOSS

v -

ocasiões sociais, e oeste mocto aeiciicua-se oe, muila con-íusão desagradável e embaraçosa liberdade de ação.

Talvez a incerteza aumentasse mais o divertimentode Maggie, quando a maravilhosa meloaia começou, fc'c.aprimeira vez ela se esqueceu de que tinha um pj~o éi;isua alma — a raiva de Tom contra eia. ti no momentoem que o "Silêncio ,isto é«o vosso lincio eharmomosocoro" foi tocado, a íisionomia da menina írrauiou um[brilho de felicidade, e eia íicou sentada, imóvel, com ai•mãos cruzadas, posição que confortava sua mãe com opensamento de que Maggie estava bem oonita assim,'apesar da pele morena. .Quando cessou a magia da mu-sica, ela pulou da cadeira e correndo para perto do ir-mão, passou-lhe os braços em volta do pescoço dizen- rdo : — Oh, Tom, não e linda ?

Para que ninguém pen^e que havia uma revoltanteInsensibilidade em Tom, que sentiu uma nova ra^vacontra Maggie ante essa^inutil e, para ele, inexplicávelcarícia, devo dizer que o rapaz tinha um copo de ri-firêsco na mão e que o empurrão dela o fez derrubar'quase a metade. Êle seria um impassível se não tivessj['dito colérico: — Olhe o que você fez! — especialmentejeendo o seu ressentimento sancionado, como era, peiadesaprovação geral das maneiras de Maggie.

Porque você nao fica sentada, maggie ? — per-guntou-lhe a mãe, nervosa.

Assim, as meninas levadas não virão mais me vi-«ltar, disse a tia Pullet.

Porque você é tão desastrada, menina ? — ralhouo tio Pullet.

Porque você é tão desastrada, menina? — ralhouO tio Pullet.

A pobre Maggie sentou-se outra vez, sem ouvir mai.JA música, de novo tomada pela raiva.

A senhora Tuiliver, temendo o mau comportamentodas crianças enquanto estavam dentro de casa, encon-trou logo uma oportunidade para sugerir que, agora queelas já tinham descansado do passeio, poderiam ir b:\n-car. lá íóra. E a tia Pullet ihes deu permissão, orderian-do somente que não fossem mexer no jardim, e se qu.-cessem assistir ao pônei comer, deviam ficar a algumadistância do animal, restrição essa inipo. ta desde queTom foi acusado de ter corrido .atrás do pavão com aüusória idéia de que o susto havia de íazer o pássarodeixar cair algumas penas.

»>

g

O golpe das tiiHuraria*Os donos de tinturarias con-

segui fàrh, lavrar um tento. Ke-qüéreram providência legal con-tra o tabelamento da lavagem deternos de casemira e brim. OTribunal Federa- de Recursosdeu o que êlcs pretend am. istoo, desautorizou, mais uma vez.a C. C. P.

E' verdade que a tabela daC. C. P., na prática, nuncaioi cumprida. Imperava o câm-bio negro das tinturarias. Quemqueria um terno lavado em tem-po normal, tinha de pagar —Cr$ 18.00 ou Cr$ 20.00. Quan-do se insistia em pagar apenaso preço da tabela. Cr$ 12,00. aroupa demorava às vezes até ummês.

Em vez de procurar impediressa manobra dos tintureiros. a

justiça dá ganho de causa aos

que exploram o povo. Por ou-

tro lado, a C. C. P. demonstra

que só tem força para uma coi-

.«a: aumentar o* preços Quan-do faz por niaute-.lòs no mesmonível, ou baixá-los, o que acon-tece é o que se viu nêíte caso.

Farinha para uisqueA farinha de mesa continua

escassa. No câmbio negro podeser encontrada- mas por quatro,cinco, e até. às vez:s. seis cru-zeiros por quilo. E' bom lem-brar que. ná pouco tempo, eraà vontade, por Cr$ 1.6C.

Eis uma das causas que ex-plica esta falta e a subida ver-tiginosa dos preços: companhiasnorte-americanas estão comprar»-do a nossa- farinha de mandio-ca. principalmente a de. SantaCatarina, que é uma das melho-res, para fabricar uisqr.c nosEstados- Unidos.

Em nossa mesa pode faltaresse alimento tradicional. Porém,nos "bars" da América do Nor-?e não faltará a bebida de quetanto gostará os ianques,

A DVOGADA

ARCELINA MOCHELInscrita na Ordem dos Advogados do Brasil

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capaí fará-ilfrj* f**^pi s^ nrrivez rn cprnari Póf>'>^x;o hjd^iem r"~_1"->-] p i"-->q n—^-q j^r^p-.rã cV^/ria ser^ snficiente paríJque a s"a casinha esteja sem-pr» <*ro;ãntadovà.

Tçnha nm lu?ar nara ^ada

Nfio se p.cnfi. (•"-•?vil-'4m c"'joue há. ai"dn pm pi-fro orr»í>-ment-o ird^srePsâvél em se*llar. n\\e é a própria razão dise*- ítpi.8.

Voei.Arrlumando a casa. na eo^

7inba ou recebendo uma visl-ta. runca descuide de sua apa-rêncla

A DE CASAleza. E Você, a figurinha cen-trai de quadro, TJma coisa íairealçai' a outra

ceiaOs seus vestidos, modestos ou

rices, |raga-os serrmre limpos epàssadlnhps a ferro.

Um rventa 1 gracioso proteie-cs e não n fffz feia. Ao contrario. dar-lhe-â um aspecto in-teressante.

O seus cnbPl^s. cheirosos eppnfooiOS tr-r-am Você maisbrr)i*-a e iovial.

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Allmpn*e-o coní lfHjirns in-fe---,r.r.onf-oç p q--n ^onvers^c^ojpr<^ t^o'<! p7rr>dpvelj.

£<*¦.) *^ir,Hdo. p'"r,'v! v^&t troça»T§.n MA<oç o rio i'r\rf% Pm Vç)c$

Èste^ni *sp.tt»>-« Hpjti humora-da. rr1ri>,a p^,rra

enre. íhí «•"« a rodeiam n5o se-

Ainda nos mnwo"tos difíceis,não p?rca a ciIma. Lembre-s° de r,,,'i ¦pr"'~~,° 'J0»' p'or Fu-do parsa e dias melhores vi-

^fim. minha a^i?a. não seesrueçg de e\ie o lar é a mo]-dura qne ia? r^Tl^ar sua be-

Maria, sabe-mos que vocêreúne as ami-f i s semanal»mente. D i s •cutérn os as-

santos mais va-riados — é a•!réstia, é amo-Ia, o problemaiIhs saias com-pridas, a his-tória dos me-ninos que não

poderio continuar no colégiocom p aumente das taxas e tan-tar outras conversas. Bem, masa reunião precisa ser amena e.vamos dar alguns conselhos pa-ra uma ceia saborosa;

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UM CONGRESSO FEMININO(Conclusão da 4a pagina)

de leitura na Sérvia abrange-ram, cm 19í7. um tot:il. de178.900 mulheres. Na proa-cia. Irabalhíira mem i9ifí ..12.000 grupos de leitura,constituídos por 150.000 mu-lherns.

Deveras significativa é afunção da imprensa da Frcn-te Anti-1'ascist.a de' Mulheresno trabalho cullural-cducati-vo e político. A atuação d?»imprensa é diferente nas di-versas repúblicas*. A par da"Mulher de hoje", órgão con-trai da Frente Anti-fascistade Mulheres, edita-se em Za-grob "Mulheres na Luta'1 e"Livrinho-s". Na Sérvia, erji-ta-se a "Aurora", em 0 000exemplares;, na Slovonia,"Nossa mulher", com a tira-gem de 47.000 exemplares,"Mulher Camponesa", er/. ..16.000 exemplares e a "Vozcamponesa"; na Bosnia-líer-segovíria publica-se a "Mu-lher Nova" e na Maeedòniaondn se editam também im-prèssos nos idiomas turco ealbanês, publica-se a "MuiherMacedônia" em iõ.000 exem-plarés, ao passo que no Mon-tenegro se edita â "iSossa

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