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“Em algumas ocasiões lanço mão do riso para me

defender, porque, como sertanejo, não gosto de ser visto dominado pela

emoção”

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Ariano Vilar Suassuna nasceu em João Pessoa, então "Cidade da Paraíba“ em 16 de junho de 1927, é um dramaturgo, romancista e poeta brasileiro.Filho do ex-governandor João Suaçuna (1924-1928). Ariano é um dos mais importantes dramaturgos brasileiros, autor dos célebres Auto da Compadecida e "A Pedra do Reino", é um defensor militante da cultura brasileira.

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Seu nascimento acabou por ocasionar a parada de uma procissão que ocorrera em frente do palácio do

governo do estado.

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Aos três anos de idade (1930), Ariano passou por um dos momentos mais complicados de sua vida com o assassinato de seu pai, no Rio de Janeiro, por motivos políticos, durante a Revolução de 1930, o que obrigou sua mãe, Cássia Vilar Suassuna, a levar toda a família a morar na cidade de Taperoá.

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De 1933 a 1937, Ariano residiu em Taperoá, onde "fez seus primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos e a um desafio de viola, cujo caráter de “improvisação” seria uma das marcas registradas também da sua produção teatral."[

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Mariana Camarotti – Revista Caro AmigosQuando e como você começou a escrever? Comecei a escrever com 12 anos. Escrevi um conto. Um conto horroroso. Meus irmãos até brincavam comigo - e era verdade porque comecei mesmo no teatro a escrever tragédia, só passei a escrever comédia a partir de 1951 -, meus irmãos então diziam que no meu teatro morriam todas as personagens. Eu tinha escrito uma peça e só escapava um. E ele dizia: "Suicido-me por solidão!" Aí fui prestar atenção e até nas minhas comédias, na mais conhecida, o Auto da Compadecida, morre todo mundo.

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Desde 1990, Ariano ocupa a cadeira número 32 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é Manuel José de Araújo Porto Alegre, o Barão de Santo Ângelo, (1806-1879).

Em 1993, foi eleito para a Cadeira 18 da Academia Pernambucana de Letras, cujo patrono é o escritor Afonso Olindense.

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Em 1956, afasta-se da advocacia e se torna professor de Estética da Universidade Federal de Pernambuco, onde se aposentaria em 1994. Em 1976, defende sua tese de livre-docência, intitulada "A Onça castanha e a Ilha Brasil: uma reflexão sobre a cultura brasileira"

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Auto da compadecida é uma peça de teatro, em forma de auto, em três atos escrita e em 1955 por Ariano Suassuna. Sua primeira encenação foi em 1956, em Recife, Pernambuco.É uma comédia de tipo sacramental que põe em relevo problemas e situações peculiares da cultura do Nordeste do Brasil. Insere elementos da tradição da literatura de cordel, apresenta traços do barroco católico brasileiro, mistura cultura popular e tradição religiosa.Esta peça projetou Suassuna em todo o país e foi considerada, em 1962, por Sábato Magaldi "o texto mais popular do moderno teatro brasileiro".

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Ariano Suassuna um líder da Literatura Popular Nordestina, tem como fundamento da sua arte buscar a junção daquilo que há de mais popular na arte do seu povo e mesclar com o que chamamos de literatura acadêmica. Ou ir ainda ir mais longe, mesclar a linguagem teatral, a prosa e a poesia e assim fortalescer a cultura popular brasileira.

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Suassuna foi o idealizador do Movimento Armorial, que tem como objetivo criar uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular do Nordeste Brasileiro. Tal movimento procura orientar para esse fim todas as formas de expressões artísticas: música, dança, literatura, artes plásticas, teatro, cinema, arquitetura, entre outras expressões.