FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO DE GOVERNADOR VALADARES-FAGV
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Implantação de um Fluxo de Caixa na empresa GV Center Hotel
GOVERNADOR VALADARES – M/G
NOVEMBRO / 2010
CAROLINE LIMA DAS GRAÇAS
Implantação de um Fluxo de Caixa na empresa GV Center Hotel
Monografia apresentada ao curso de Administração de Administração de Empresa da Faculdade de Administração de Governador Valadares – FAGV, como requisito parcial à obtenção de titulo de Bacharel em Administração.
Orientador: Robson Sol Corrêa de Sá
GOVERNADOR VALADARES – M/G
NOVEMBRO / 2010
2
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, por
me capacitar no desenvolver deste
projeto, à minha família, por todo
apoio, aos mestres pelo ensinamento,
aos meus amigos pelo
companheirismo, tenho certeza que
avanço para o sucesso.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................08
DESENVOLVIMENTO...............................................................................................09
CAPÍTULO I: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...........................................................09
PARTE A: Estudo da Administração Financeira e Orçamentária e suas
Interfaces...................................................................................................................09
1 A Área de Administração Financeira e Orçamentária.............................................09
1.1 Aspectos Gerais...................................................................................................09
1.2 Conceito...............................................................................................................10
1.3 Importância..........................................................................................................11
1.4 Objetivos..............................................................................................................12
1.5 Funções Básicas da Administração Financeira e Orçamentária..........................12
2 Interfaces da Área de Administração Financeira e Orçamentária...........................15
2.1 Considerações Gerais..........................................................................................15
2.2 A Área de Administração Financeira e Orçamentária e o Marketing...................15
2.2.1 Abordagem Genérica........................................................................................15
2.2.2 Importância.......................................................................................................16
2.2.3 Área de Concentração......................................................................................17
2.3 A Área de Administração Financeira e Orçamentária e a Administração de
Recursos Humanos......................................................................................18
2.3.1 Abordagem Genérica........................................................................................18
2.3.2 Importância.......................................................................................................20
2.3.3 Área de Concentração......................................................................................21
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2.4 A Área de Administração Financeira e Orçamentária e a Administração de
Organização, Sistema e Metodos.................................................................22
2.4.1 Abordagem Genérica........................................................................................22
2.4.2 Importância...........................................................................................................23
2.4.3 Área de Concentração......................................................................................24
2.5 A Área de Administração Financeira e Orçamentária e a Economia...................24
2.5.1 Abordagem Genérica........................................................................................24
2.5.2. Importância......................................................................................................25
2.5.3 Área de Concentração......................................................................................25
2.6 A Área de Administração Financeira e Orçamentária e a Contabilidade.............26
2.6.1 Abordagem Genérica........................................................................................26
2.6.2. Importância......................................................................................................26
2.6.3 Área de Concentração......................................................................................27
2.7 A Área de Administração Financeira e Orçamentária e a Administração de
Materiais....................................................................................................................27
2.7.1 Abordagem Genérica........................................................................................27
2.7.2. Importância......................................................................................................28
2.7.3 Área de Concentração......................................................................................29
PARTE B: Estudo Teórico do Vetor Específico.........................................................30
1 Fluxo de Caixa........................................................................................................30
1.1 Conceito e Objetivos do Fluxo de Caixa..............................................................31
1.2 Importância..........................................................................................................33
1.3 Utilização do Fluxo de Caixa nas Empresas........................................................34
1.4 Vantagens e Limites do Fluxo de Caixa...............................................................36
1.5 Planilha de Fluxo de Caixa....................................................................................38
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CAPÍTULO II: DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL........................................................40
PARTE A: Apresentação da Empresa.......................................................................40
1 Identificação da Empresa........................................................................................40
1.1 Histórico da Empresa...........................................................................................40
1.2 Organograma.......................................................................................................42
2 Cenário Empresarial...............................................................................................43
2.1 Mercado e Clientes..............................................................................................43
2.2 Principais Produtos..............................................................................................43
2.3 Vantagens e Desvantagens Estratégicas...............................................................45
2.3.1 Vantagens Estratégicas....................................................................................45
2.3.2 Desvantagens Estratégicas..................................................................................45
2.4 Filosofia ...............................................................................................................46
2.5 Missão..................................................................................................................46
2.6 Objetivos..............................................................................................................46
PARTE B: Levantamento de Necessidades..............................................................47
1 Diagnóstico Realizado............................................................................................47
1.1 Apresentação Genérica da Situação-Problema...................................................47
1.2 Método de Coleta de Dados................................................................................48
1.3 Principais Problemas Detectados e suas conseqüências....................................49
1.4 Propostas de Melhoria.........................................................................................50
CAPÍTULO III: O PROJETO IMPLEMENTADO.........................................................52
1 Fluxo de Caixa: Uma Ferramenta de Apoio a Tomada de Decisão e Imprescindível
no Gerenciamento da Empresa GV Center Hotel.....................................................52
1.1 Apresentação.......................................................................................................52
1.2 Melhorias e Propostas.................................................................................53
6
1.3 Resultados Esperados.........................................................................................67
1.4 Viabilidade ..........................................................................................................58
1.5 Considerações Finais..........................................................................................58
CONCLUSÃO............................................................................................................60
BIBLIOGRAFIA..........................................................................................................62
ANEXOS....................................................................................................................63
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INTRODUÇÃO
O projeto que será apresentado a seguir foi desenvolvido para atender às
exigências do estágio supervisionado do curso de administração em obediência à
exigência legal constante na Lei nº. 6494 de 07/12/1977 e no Decreto nº. 87.497 de
18/08/1982.
Hoje em um mundo tão competitivo, onde cada empresa de uma forma ou de
outra trabalha firmemente em se diferenciar para obter êxito em seus negócios e
atingir os resultados esperados temos a ferramenta chamada fluxo de caixa que é
de grande auxílio aos que buscam esta performance, o fluxo de caixa possibilita ao
empresário ter um controle muito eficaz de seus recursos.
A administração é um processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso
de recursos disponíveis. E se torna a cada dia, o fator determinante para torná-la
mais competitiva e em destaque no mercado em que atua. As pequenas empresas
enfrentam sérias dificuldades estruturais, organizacionais e financeiras, que podem
levá-las a encerrar as suas atividades em menos de 4 anos.
O setor financeiro, neste contexto, é o departamento que fornece os dados
que possibilita melhorar a organização e o controle do fluxo de caixa, pois registra as
entradas e saídas; atende aos compromissos assumidos no prazo certo e
potencializa os lucros do negócio.
A importância deste estudo baseia-se pela necessidade de se conhecer a
administração financeira do fluxo de caixa da empresa GV Center Hotel, de forma
que forneça maior controle das entradas e saídas, contribuindo assim, ao alcance
desejado pela sua administração, ou seja, de crescimento e permanência no
mercado.
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CAPÍTULO I: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
PARTE A: Estudo da Administração Financeira e Orçamentária e suas
Interfaces
1 A Área de Administração Financeira e Orçamentária
1.1 Aspectos Gerais
Atualmente as organizações têm preocupado com o planejamento financeiro,
o que tem aumentado a importância das equipes financeiras nas empresas e
também da administração financeira.
A Administração Financeira desempenha um papel crucial na operação das
organizações. As pessoas de todas as áreas de responsabilidade da empresa
necessitam interagir com o pessoal de finanças para realizar seu trabalho.
Conseqüentemente o pessoal de finanças, para obter previsões úteis e tomar
decisões precisa ter a disposição e a capacidade financeira de interagir com todos
dentro da empresa.
A Administração Financeira é uma ferramenta ou técnica utilizada para
controlar da forma mais eficaz possível, no que diz respeito à concessão de crédito
para clientes, planejamento, análise de investimentos e, de meios viáveis para a
obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa, visando
sempre o desenvolvimento, evitando gastos desnecessários, desperdícios,
observando os melhores caminhos para a condução financeira da empresa, já que
esta pode ser considerada como o sangue ou a gasolina da empresa que possibilita
9
o funcionamento de forma correta, sistêmica e sinérgica, passando o oxigênio ou
vida para os outros setores, sendo preciso circular constantemente, possibilitando a
realização das atividades necessárias, objetivando o lucro, maximização dos
investimentos, mas acima de tudo, o controle eficaz da entrada e saída de recursos
financeiros, podendo ser em forma de investimentos, empréstimos entre outros, mas
sempre visionando a viabilidade dos negócios, que proporcionem não somente o
crescimento mas o desenvolvimento e estabilização pois, por falta de planejamento
e controle financeiro é que muitas quebram no terceiro ano de sua existência,
apresentando insuficiência e inexistência de suporte para sua organização, sendo
indiscutivelmente necessárias de informações do balanço patrimonial, no qual se
contabiliza estes dados na gestão financeira, se analisando detalhadamente para a
tomada de decisão.
1.2 Conceito
A Administração Financeira e Orçamentária é o ramo da ciência da
administração que busca aprimorar os conceitos e princípios desta em foco
concentrado nos fluxos de recursos financeiros dentro da empresa.
A gestão financeira é um conjunto de ações e procedimentos administrativos
que envolvem o planejamento, a análise e o controle das atividades financeiras da
empresa. O objetivo da gestão financeira é melhorar os resultados apresentados
pela empresa e aumentar o valor do patrimônio por meio da geração de lucro líquido
proveniente das atividades operacionais.
Uma correta Administração Financeira permite que se visualize a atual
situação da empresa. Registros adequados permitem análises e colaboram com o
10
planejamento para otimizar resultados.
A Administração Financeira é responsável pelo fluxo monetário e pelas
reivindicações monetárias buscando sempre maximizar a utilização de recursos da
empresa (recursos interno e externo), de forma a minimizar os custos resultantes do
emprego destas fontes com a intenção de gerar lucro satisfatório para as aplicações
financeiras (poupança ou investimentos) na expectativa de obter o retorno esperado.
1.3 Importância
As decisões financeiras afetam não apenas os interesses das firmas, mas
também, a economia nacional e, até mesmo internacional devido à globalização
econômica, o administrador financeiro não é, mas encarado como um simples
manipulador de recursos financeiros que entram e saem das caixas das
organizações. Trata-se de um agente econômico de uma eficiência que depende à
sobrevivência e expansão de todo setor de produção de um país.
Dentro de uma empresa, todos os setores necessitam de recursos para
desempenharem suas atividades, sejam estas entidades com fins lucrativos ou não.
Embora o lucro seja reconhecido como um dos objetivos da empresa, tem o cuidado
de salientar que a análise financeira não consiste apenas em verificar o grau de
rentabilidade da instituição, mas também a maneira pela qual os resultados líquidos
das operações permitem a autonomia e expansão da empresa e da indústria.
Podemos dizer que o sucesso ou fracasso de qualquer negócio está
intimamente ligado à qualidade do serviço prestado pela área de administração
financeira, que constitui em uma ferramenta indispensável para que as organizações
possam gozar de equilíbrio em suas atividades.
11
1.4 Objetivos
Os objetivos da Administração Financeira podem sofrer alterações levando se
em conta o tipo de empresa em que se aplica, se privada ou pública, com ou sem
fins lucrativos. Porém o assunto será tratado sob o ponto de vista da empresa
privada com fins lucrativos.
O objetivo básico implícito nas decisões de administração financeira é a maior
rentabilidade possível sobre o investimento efetuado por indivíduos ou instituições,
caracterizados como proprietários.
Em relação ao objetivo de máxima rentabilidade, os especialistas em teoria
em administração financeira têm definido tais objetivos da seguinte maneira:
maximizar o valor atual da riqueza dos proprietários.
Na verdade, a expressão valor atual da riqueza é uma forma teórica e mais
correta de se falar em rentabilidade, referindo-se de distribuição no tempo.
1.5 Funções Básicas da Administração Financeira e Orçamentária
A Administração Financeira de uma empresa, como todos os departamentos
empresariais existentes, é exercida por pessoas ou grupos de pessoas que podem
ter diferentes denominações, como: vice-presidente de finanças, diretor financeiro,
coordenador financeiro e gerente financeiro. Ressaltaremos no presente trabalho
apenas aquelas relacionadas com o executivo responsável pela administração
financeiro, aqui denominado administrador financeiro.
O Administrador Financeiro contribui consideravelmente com os
conhecimentos técnicos que conduzem de forma harmônica as atividades e
12
operações existentes em função do negócio da empresa. O mesmo apenas
contribui, visto não ser de sua competência determinar como tais atividades e
operações devem ser conduzidas.
O Administrador Financeiro, como qualquer outro profissional da área
financeira, possui um suporte técnico de profissionais altamente qualificados em
tesouraria e controladoria. Os responsáveis por essas duas áreas, denominados
tesoureiro ou gerente financeiro e contador, são de extrema importância ao
administrador financeiro, visto que são os responsáveis em fornecer relatórios
periódicos necessários ao desenvolvimento das atividades financeiras da empresa.
O Tesoureiro é responsável pelo planejamento, controle e movimentação de
recursos financeiros e o coordenador é responsável pelo planejamento, controle e
analise das operações e investimentos. Ambos fornecem ao administrador financeiro
o suporte necessário para a tomada de decisões.
O Administrador Financeiro como já vimos anteriormente, possui três
atribuições básicas, que são a análise e planejamento financeiro; tomada de
decisões de investimentos e a tomada de decisões de financiamentos.
Não só como atribuições podem se caracterizar pontos acima mencionados,
mas também podem ser considerados como áreas de decisões do administrador
financeiro.
Análise e Planejamento Financeiro - análise e planejamento financeiro dizem
respeito à:
Transformação dos dados financeiros, de forma que possam ser
utilizados para monitorar a situação financeira da empresa;
Avaliação da necessidade de aumentar ou reduzir a capacidade
produtiva e;
13
Determinação de aumentos ou reduções dos financiamentos
requeridos.
Essas funções abrangem todas as demonstrações contábeis atualmente
utilizadas, porém com ênfase maior no balanço patrimonial e na demonstração de
resultado do exercício. Embora a análise e o planejamento financeiro estejam
fortemente vinculados a demonstrativos financeiros elaborados sob a égide do
regime de competência, seu objetivo fundamental é avaliar o fluxo de caixa da
empresa e desenvolver planos que assegurem que os recursos adequados estarão
disponíveis para o alcance dos objetivos.
Decisões de Investimento - as decisões de investimentos do
administrador financeiro determinam a combinação e o tipo de ativos constantes do
balanço patrimonial da empresa. Essa atividade diz respeito ao ativo da empresa. A
combinação refere-se ao total de recursos aplicados em ativos circulantes e em
ativos permanentes. Estabelecidas essas metas, o administrador financeiro deve
fixar e procurar manter alguns níveis de qualidade para cada tipo de ativo circulante.
Deve também decidir quais são os melhores ativos permanentes a adquirir, e saber
quando os ativos existentes precisam ser modificados, substituídos ou liquidados.
Decisões de Financiamento - essa atividade relaciona-se com o
passivo da empresa e abrange duas áreas. Primeiro, a harmonia entre
financiamentos a curto e a longo prazo deve ser estabelecida. Um segundo ponto é
que fontes individuais de financiamento, a curto ou longo prazo, são as melhores,
em um dado instante. Muitas dessas decisões são ditadas pela necessidade, mas
algumas requerem uma profunda análise dos financiamentos que estão acessíveis à
empresa, seus custos e suas implicações a longo prazo.
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2 Interfaces da Área de Administração Financeira e Orçamentária
2.1 Considerações Gerais
A Administração Financeira serve de canal para a liberação de recursos
financeiros para atender as diversas áreas em suas necessidades. Sendo assim, há
a necessidade de realizar um estudo da vinculação da administração financeira e
orçamentária junto às outras áreas atuantes da empresa, identificando situações
onde estas duas áreas trabalham em conjunto.
A Administração Financeira e Orçamentária contribui consideravelmente com
os conhecimentos técnicos que conduzem de forma harmônica as atividades e
operações existentes em função do negócio da empresa. O mesmo apenas
contribui, visto não ser de sua competência determinar como tais atividades e
operações devem ser conduzidas.
2.2 A Administração Financeira e Orçamentária e o Marketing
2.2.1 Abordagem Genérica
Marketing é uma atividade comercial voltada para a orientação do fluxo de
mercadorias ou serviços do produtor ao consumidor. Ou seja, trata-se de uma
atividade que movimenta todos os sistemas econômicos, ou onde quer que os
produtos mudem de mãos antes de serem usados. Marketing é o conjunto de
operações pelas quais uma empresa trata de assegurar a colocação de seus
15
produtos no mercado. Ou então um conjunto de ferramentas que tem por finalidade
aproveitar oportunidades ou criar necessidades no mercado.
“Marketing é o processo de planejamento e execução do conceito, do
preço, da comunicação e da distribuição, de idéias, bens ou serviços, de modo a
criar trocas que satisfaçam objetivos individuais e organizacionais”.
"Marketing é uma função organizacional e uma série de processos para a
criação, comunicação e entrega de valor para clientes, e para o gerenciamento de
relacionamentos com eles, de forma que beneficie a organização e seus
stakeholders”.
Pelas definições acima, pode-se perceber que o marketing engloba uma série
de decisões e ações relacionadas ao produto (idéia, bem ou serviço), à definição do
seu preço, à estratégia da sua comunicação e à logística da sua distribuição, para,
como principal objetivo, atender aos desejos e necessidades do cliente, isto é, ter o
produto certo, à disposição no lugar certo, na hora certa, e que o cliente tenha
conhecimento disso, satisfazendo todas as suas expectativas, com o menor custo
possível, visando o aumento da lucratividade da empresa, como resultado do
adequado planejamento destas ações.
2.2.2 Importância
O Marketing é normalmente visto como uma ferramenta para crescimento.
Uma companhia pode utilizá-lo para lançar um produto com sucesso, fazer
incursões em novos mercados ou ganhar parcelas do mercado existente.
É através do marketing que as empresas vão conseguir conquistar seus
clientes. O fato de mexer com a sensibilidade faz com que o cliente seja cúmplice do
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produto e pode se tornar até um defensor de marca, que é aquele que além de
comprar somente este produto induz outras pessoas a fazerem o mesmo, chegando
até ao extremo para tentar impor suas idéias.
Uma oferta de Marketing só alcançará êxito se proporcionar valor ao seu
mercado-alvo. O cliente recebe benefícios e assume custos, por isso definimos valor
como a razão entre tudo aquilo que o cliente recebe e tudo o que sacrifica ao fechar
um acordo. É muito mais complexo do que uma simples troca comercial. Os
benefícios incluem benefícios funcionais e emocionais, os custos incluem custos
monetários, de tempo, de energia e psicológicos.
O cliente está sempre optando entre diferentes ofertas de valor, e escolherá
sempre aquela que lhe oferecer a melhor relação custo/benefício. O profíssional de
marketing deve aumentar o valor da oferta para o cliente com diversas estratégias:
2.2.3 Área de Concentração
Examina os pontos fortes e fracos das principais atividades de Marketing e
identifica mercados, segmentos de mercados-chaves e a posição competitiva
(participação de mercado) da organização em seus mercados-chaves.
Quanto ao sistema de distribuição:
A forma de atuação da empresa;
O processo de estabelecimento preços e suas conseqüências;
As suas políticas com as vantagens, desvantagens e peculiaridades.
Quanto á pesquisa de mercado:
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Os dados gerais de mercado, verificando a organização da pesquisa e
sua função de fatos, sua análise, interpretação e recomendações;
A apresentação á alta administração e correspondente influência nas
vendas e no lucro;
Ter a opinião dos clientes e dos canais de distribuição sobre a
empresa, seus produtos, pessoal, políticas e concorrências;
Análise das tendências de mercado, considerando o mercado global,
os produtos de sucesso, as diferenças na qualidade e preço dos produtos;
Fontes de sugestões sobre o produto e o mercado, consolidados
através de pesquisas, distribuições, vendedores e consumidores.
Quanto às politicas mercadológicas:
Estabelecimento de preços;
Descontos;
Devolução;
A vantagem competitiva é quase sempre conseguida por meio de mudanças
estratégicas ofensivas; as estratégicas defensivas podem proteger a vantagem
competitiva, mas raramente constituem a base para alcançá-la.
2.3 A Administração Financeira e Orçamentária e a Administração de Recursos
Humanos
2.3.1 Abordagem Genérica
Raras são as empresas que se dão conta dos riscos acarretados pela
vulnerabilidade dos seus ativos humanos. A razão disso é que os sistemas
18
contábeis não captam os ganhos ou prejuízos decorrentes do maior ou menor grau
de satisfação das pessoas no trabalho.
Os recursos humanos são os recursos fundamentais de qualquer empresa
sejam empresas industriais, comerciais, prestadoras de serviço, do setor público ou
privado. Sejam elas grandes companhias ou pequenas empresas. Mas,
principalmente, sejam elas prestadoras de serviços, porque são nestas onde os
recursos humanos devem receber maior importância.
A maior atenção aos ativos humanos em empresas prestadoras de serviços
justifica-se, pois:
As atividades de serviços são geralmente intensivas em recursos humanos,
os quais constituem a parte fundamental responsável pelo seu sucesso;
O comportamento dos funcionários é parte integrante do processo do
serviço, influenciando fortemente a maneira pela qual os consumidores percebem a
qualidade do serviço prestado;
Em virtude da simultaneidade entre produção e consumo dos serviços, e
conseqüente inexistência de estoque, qualquer interrupção no serviço causado pela
mão-de-obra (greves, paralisações) gera um problema imediato, afetando a
satisfação do consumidor;
O comportamento de funcionários e consumidores varia consideravelmente,
tornando difícil a padronização e manutenção da consistência do serviço.
Embora muitas empresas já estejam conscientes que os obstáculos
enfrentados na implantação de melhorias relacionam-se mais à ausência de
treinamento dos funcionários, clima motivacional desfavorável ao ambiente de
trabalho, do que à impossibilidade de obtenção de novas tecnologias, pouco de
concreto é feito em relação a essa questão.
19
2.3.2 Importância
As empresas estão inseridas num mercado tão competitivo, que atingir certos
resultados são primordiais para permanecerem vivas. Um fato parece claro: o
resultado que um administrador produz hoje traduz as suas habilidades de liderança
e as suas habilidades técnicas e de sua equipe. Se algum outro resultado melhor
tiver que ser alcançado, então novas habilidades devem ser agregadas à equipe.
Esta é a nova visão: desenvolvimento de pessoal diretamente relacionado com as
metas a serem atingidas.
O desempenho das organizações é influenciado pelas competências dos seus
funcionários. A competência humana aliada a outros recursos empresariais dá
origem e sustentação à competência organizacional. A participação dos funcionários
no processo de gestão de competências, expondo suas expectativas, motivações e
também percepções a respeito de seu superior e da estratégia de negócios da
empresa é fundamental para o sucesso empresarial.
A gestão de competências possibilita o aumento do desempenho global da
organização através da identificação e desenvolvimento das competências
individuais. O objetivo principal deste tipo de trabalho em uma empresa é analisar a
gestão de competências. Baseados em textos sobre a evolução das mudanças
organizacionais, sobre a gestão estratégica de recursos humanos e sobre os
conceitos de competência e desempenho humano.
2.3.3 Área de Concentração
20
Muito se tem escrito e falado sobre a necessidade da administração de
Recursos Humanos (RH) assumir um novo papel e novas atribuições nas
organizações. Porém, a maioria das propostas existentes consiste em iniciativas de
caráter especulativo. E, quando vão, além disso, permanecem nos limites das
intenções, não conseguindo promover as ações essenciais passíveis de aplicação
prática.
Pode-se até considerar boa parte dessas iniciativas como reproduções
variadas da expressão do que se deve fazer, a qual vem se transformando, cada vez
mais, em jargão administrativo. Para ilustrar o raciocínio, vale de qualquer modo
ressaltar algumas dessas assertivas que propõem mudanças para a área de RH.
São elas: atuar como consultoria interna, ser mais proativa, participar das decisões
estratégicas, integrar-se ao negócio da empresa, construir a organização para o
aprendizado, preparar novas lideranças, mudar os paradigmas de atuação de RH,
contribuir para os resultados da empresa e outros.
Como se vê, elas são simplesmente idealizações úteis de um ponto de vista
prático, mas desprovido de fundamentação técnica e metodológica que
instrumentalize os especialistas de RH.
A meta dessas iniciativas é alcançar a integração estrutural das pessoas no
processo de gestão, constituído pelas principais tecnologias gerenciais da atualidade
- reengenharia, qualidade, análise de valor, sistemas, processos, aprendizado
organizacional, entre outras. Parece que, por fim, está se tornando realidade à tão
sonhada parceria recursos humanos - tecnologia. Interessante, e talvez não muito
surpreendente, observar que alguns autores não propõem alterações substanciais
nas funções básicas de RH. Sugere, apenas, reinventar a maneira de motivar,
21
treinar e organizar as pessoas. Para tanto, os recursos da tecnologia, em especial
da TI - Tecnologia da Informação passam a servir de suporte para despertar o
potencial humano criativo e realizador.
Em nível operacional, o planejamento básico a ser considerado no assunto
em questão é o planejamento orçamentário, pois este consolida os aspectos de
realizações de empresas, quanto a receitas, despesas e investimentos, e
normalmente é uma realidade estabelecida em qualquer empresa; pois está inserido
no processo decisório do dia-a-dia da empresa.
2.4 A Administração Financeira e Orçamentária e a Organização Sistemas e
Métodos.
2.4.1 Abordagem Genérica
A área de Organização, Sistemas e Métodos (OSM) é uma atividade
administrativa voltada para a obtenção da melhor produtividade possível dos
recursos humanos e recursos materiais, através das técnicas científicas q envolvem
os aspectos comportamentais e instrumentais, no ambiente interno ou externo da
empresa.
As áreas de ação de OSM são aquelas onde encontramos um processo
produtivo e a interferência do homem. Com a mudança da filosofia de que o homem
era apêndice da máquina para aquela que sugere que o homem complementa a
máquina e outra que diz que o homem é complementado pela máquina, OSM
assume toda a responsabilidade da integração perfeita entre o capital e o trabalho.
A área de OSM tem o objetivo de sensibilizar todos os integrantes da
22
organização para a importância de participarem nas ações de reestruturação, de
racionalização, de qualidade e produtividade desenvolvidas pela empresa; de
participarem efetivamente dos programas de melhoria contínua dos processos e
criar outros mecanismos que possam contribuir para a formação de uma cultura
voltada para a produtividade, a qualidade e os clientes internos e externos
racionalizando os processos administrativos e operacionais - os serviços de uma
maneira geral - aperfeiçoar o processo decisório, aumentando a produtividade e
eliminando o desperdício e possibilitando a troca de experiências que favoreçam
ganhos de produtividade e qualidade entre todos os órgãos da empresa.
2.4.2 Importância
Tendo como principal importância simplificar o trabalho tornando-o mais fácil,
mais rápido e mais econômico, eliminando o desperdício e aumentando sua
eficiência, ou seja, racionalização do trabalho.
A área de Organização, Sistemas e Métodos (OSM) busca a interação de
todas as atividades da empresa, através de unidades organizadas dinamicamente,
através de um inter-relacionamento constante e padronizado. Procura a melhor
qualidade na solução de problemas, evitando a aplicação pura e simples de métodos
e modelos externos nacionais ou estrangeiros, aclimatizando-os e adaptando-os
quando possível, sem nunca se esquecer das peculiaridades de cada cultura,
linguagem e produto. E busca harmonizar os recursos empresariais, para que as
forças sejam dirigidas aos objetivos num movimento sinérgico constante e sempre
crescente, analisando os processos, visando simplificar fluxos, procedimentos,
documentos e racionalizar custos, visando sempre o aumento dos índices de
23
produtividade da empresa. Está diretamente integrada à relação custo/benefício,
buscando permanentemente estar envolvida nos processos de melhoria contínua.
2.4.3 Área de Concentração
A área de Organização, Sistemas e Métodos (OSM) age em toda a empresa,
em todos os lugares onde haja um indivíduo em atividade, sem paternalismo ou
despotismo, mas sempre com atitudes equilibradas e ponderadas, como fiel de
balança a indicar sempre o equilíbrio no zero.
Desta forma, ela está presente em todas as tomadas de decisões que
acontece na empresa. Está presente também nos programas de treinamento e
desenvolvimento, nos fatores de motivação e delegação, nas técnicas de descrição
de cargos e habilidades pessoais, nas áreas de estrutura organizacional e
administração por objetivos. Enfim, está presente onde haja necessidade de
informação.
2.5 - A Área de Administração Financeira e Orçamentária e a Área de Economia
2.5.1 - Abordagem Genérica
A definição da Economia se baseia no estudo de como as pessoas e a
sociedade decidem empregar recursos escassos na Administração Financeira e
Orçamentária que poderiam ter utilizações alternativas para produzir bens variados.
Portanto, a Economia, se subdivide em micro-economia e macro-
economia. A micro-economia estuda o comportamento individual do sistema, por
24
meio de preço e quantidades relativas, enquanto a macro-economia analisa o
comportamento da economia como um todo, por meio de preços e quantidade
absoluta.
2.5.2 - Importância
Visto que a maioria das empresas opera dentro da Economia, o administrador
financeiro deve compreender o arcabouço econômico e estar atento às
conseqüências dos vários níveis de atividade econômica e das mudanças na política
econômica. O Administrador Financeiro deve ser capaz também de utilizar teorias
econômicas como diretrizes para realizar operações comerciais com eficiência.
2.5.3 - Área de Concentração
O princípio econômico básico usado em Administração Financeira é a
análise marginal, princípio segundo o qual devem ser tomadas decisões financeiras
e realizadas ações somente quando os benefícios adicionais superarem os custos
adicionais.
As decisões financeiras, em última instância, implicam a avaliação dos
benefícios marginais, um conhecimento básico da Economia é, portanto, necessário
para se compreender tanto o ambiente quanto as técnicas de tomada de decisões
em Administração Financeira.
2.6 - A Área de Administração Financeira e Orçamentária e a Área de Contabilidade
25
2.6.1 - Abordagem Genérica
A Área de Administração Financeira e Orçamentária e a Área de
Contabilidade estão totalmente relacionadas. A Administração Financeira e a
Contabilidade nem sempre se distinguem facilmente, em pequenas empresas, a
função financeira é geralmente exercida pelo departamento de contabilidade. À
medida que a empresa cresce, a importância da função financeira conduz, em geral,
à criação de um departamento próprio dirigido pelo Administrador Financeiro.
2.6.2 - Importância
O Administrador Financeiro deve enxergar além das demonstrações
financeiras para poder detectar os problemas atuais ou os potenciais. O
Administrador Financeiro, concentrando-se no fluxo de caixa, deverá ser capaz de
evitar a insolvência e atingir os objetivos financeiros da empresa.
A função contábil de uma empresa é de grande importância para o
desenvolvimento, é através de seus relatórios informativos, que o administrador tem
como fundamento à tomada de decisões. A atividade contábil permite analisar,
medir, registrar e controlar as transformações econômicas e financeiras da empresa,
portanto repercute sob toda a organização, dando condições de avaliar
prematuramente uma situação e servir de orientação no processo a ser tomado.
2.6.3 - Área de Concentração
26
A função principal do contador é fornecer dados consistentes e de fácil
interpretação sobre as operações passadas, presentes ou futuras da empresa. O
Administrador Financeiro analisa os demonstrativos contábeis, utiliza estes dados,
na forma como se apresentam ou após realizar alguns ajustes, e os toma como um
importante insumo ao processo de tomada de decisão.
2.7 – A Área de Administração Financeira e Orçamentária e a Área de
Administração de Materiais
2.7.1 - Abordagem Genérica
A atividade de material existe desde a mais remota época, através das trocas
de caças e de utensílios até chegarmos aos dias de hoje. A constante evolução, o
consumo, as exigências dos consumidores, o mercado concorrente e as novas
tecnologias deram novo impulso à Administração de Materiais, fazendo com que a
mesma fosse vista como uma arte e uma ciência das mais importantes para o
alcance dos objetivos de uma organização seja ela qualquer que fosse.
Administração de Recursos Materiais engloba a seqüência de operações que
tem início na identificação do fornecedor, na compra do bem ou serviço, em seu
recebimento, transporte interno e acondicionamento (armazenagem), em seu
transporte durante o processo produtivo, em sua armazenagem como produto
acabado e, finalmente, em sua distribuição ao consumidor final.
2.7.2 – Importância
27
Sendo o ambiente competitivo como é faz-se necessário a busca de
alternativas de vencer os concorrentes. Toda produção depende da existência
conjunta de três fatores de produção: natureza, capital, trabalho, integrados por um
quarto fator denominado empresa. Todo processo produtivo se fundamenta na
conjunção desses quatro fatores de produção.
Cada um dos quatro fatores de produção tem uma função especifica:
Natureza é o fator que fornece os insumos necessários a produção,
como a matéria-prima, os materiais, a energia, etc, é o fator de produção que
proporciona a entrada de insumos para que a produção possa se realizar.
Capital é o fator que fornece o dinheiro necessário para adquirir os
insumos e pagar os colaboradores. O capital representa o fator de produção que
permite meios para comprar, adquirir e utilizar os demais fatores de produção.
Trabalho é o fator constituído pela mão de obra, que processa e
transforma os insumos, através de operações manuais ou de máquinas e
ferramentas, em produtos acabados ou serviços prestados.
Empresa é o fator integrador capaz de juntar a natureza, o capital e o trabalho
em um conjunto harmonioso que permite que o resultado alcançado seja maior do
que os fatores aplicados no negócio. Isto significa que a empresa tem um efeito
multiplicador, capaz de proporcionar um ganho adicional, que é o lucro.
O Administrador de Materiais é o profissional a quem cabe o gerenciamento,
o controle e a direção da empresa na área de materiais, buscando os melhores
resultados em termos de lucratividade e produtividade.
Se considerarmos a posição do homem de produção e de vendas seu desejo
é de que exista a maior quantidade de matérias-primas e produtos acabados,
respectivamente, estocados de forma a poder atender as suas necessidades. Porém
28
sendo a manutenção de estoques algo extremamente caro para a empresa é preciso
que o Administrador de Materiais equilibre os mesmos de forma a satisfazer ambos,
os administradores de produção e vendas e também ao Administrador Financeiro.
2.7.3 – Área de concentração
Com certeza o maior desafio continuará sendo a busca do equilíbrio entre o
nível dos estoques os recursos financeiros disponíveis. Quanto manter em estoque
com o menor risco de falta de materiais. Como atender a esta equação.
A tendência aponta para uma necessidade crescente no desenvolvimento de
técnicas de previsão que possibilitem minimizar as possibilidades de erro na
Administração dos Recursos Materiais. Será necessário que a área de materiais e
seu administrador sejam os mais dinâmicos possíveis de forma a responder rápido
as movimentações do mercado. Para isso um excelente suporte de informática é
fundamental, fornecendo as informações em tempo real.
A integração entre as empresas, fornecedores e compradores, deve ser cada
vez mais intensa buscando ganhos para a cadeia como um todo.
PARTE B: Estudo Teórico do Vetor Específico
1 Fluxo de Caixa
29
Quando a empresa elabora um Fluxo de Caixa, pode-se dizer que ela nada
mais fez que uma estratégia financeira do seu caixa, onde evidencia as entradas e
saídas de um determinado período de tempo, auxiliando os gestores nas tomadas
de decisões empresariais e financeiras.
Ross, Westerfield e Jordan (1998, p. 46) afirmam que “o fluxo de caixa é uma
das informações financeiras mais importantes que podem ser extraídas de
demonstrações financeiras”.
Os gestores e os investidores em particular estão bastante interessados no
fluxo de caixa gerado pelos ativos da empresa. Este fluxo de caixa não é somente o
problema central de sobrevivência da empresa, mas é essencial para que os
objetivos da empresa sejam alcançados.
Sendo assim, pode-se dizer então que o Fluxo de Caixa consiste em um
relatório gerencial que informa toda a movimentação de dinheiro (entradas e saídas),
sempre considerando um período determinado. De forma condensada, a
demonstração do fluxo de caixa indica a origem de todo o dinheiro que entrou no
caixa, bem como a aplicação de todo o dinheiro que saiu do caixa em determinado
período, e, ainda o resultado do fluxo financeiro, ou seja, quando se fala em Fluxo
de Caixa, está se referindo a toda movimentação financeira da empresa num
determinado período, analisando-se a composição das contas a receber e das
contas a pagar.
O Fluxo de Caixa é considerado um dos principais instrumentos de análise,
propiciando identificar o processo de circulação do dinheiro, pois, ele tem a
capacidade de examinar as entradas e saídas de dinheiro que transitou pela
30
empresa, assim como o que ainda não aconteceu, mas que está projetado para o
futuro.
Portanto, pode-se dizer que o Fluxo de Caixa é o instrumento estratégico que
permite ao administrador financeiro planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar
os recursos financeiros de uma empresa para determinado período.
Enfim, pode ser considerado como um retrato fiel da composição da situação
financeira da empresa. É imediato e pode ser atualizado diariamente,
proporcionando ao gestor uma radiografia permanente das entradas e saídas de
recursos financeiros da empresa, pois evidencia tanto o passado como o futuro, o
que permite projetar, dia a dia, a evolução do disponível, de forma que se possam
tomar com a devida antecedência, as medidas cabíveis para enfrentar a escassez
ou o excesso de recursos.
1.1 Conceito e Objetivos
Com o uso do Fluxo de Caixa é possível saber, se em um determinado
período, sua empresa terá condições de pagar os compromissos assumidos, assim
como conhecer as suas contas a receber. Geralmente, os compromissos assumidos
são compras a prazo com fornecedores, salários de funcionários, contas de luz,
água, telefone, empréstimos, ou seja, todas as contas a pagar.
O objetivo da demonstração do Fluxo de Caixa é destacar as principais
atividades que, direta ou indiretamente, causam impacto no fluxo de caixa e, assim,
influenciam o saldo geral de caixa. Os gerentes prestam atenção ao caixa por razão
muito boa, pois sem caixa suficiente nos momentos certos, a empresa pode perder
oportunidades de ouro ou mesmo ir à falência.
31
A demonstração do Fluxo de Caixa é um instrumento analítico valioso tanto
para gerentes quanto para investidores e credores, embora os gerentes sejam mais
propensos a se interessar pelos demonstrativos projetados do Fluxo de Caixa,
elaborados como parte do processo orçamentário.
Os principais objetivos da demonstração do Fluxo de Caixa são:
Avaliar alternativas de investimentos.
Avaliar as situações presente e futura do caixa na empresa,
posicionando-a para que não chegue a situações de falta de liquidez.
Certificar que os excessos de caixa estão sendo devidamente
aplicados.
Portanto, o Fluxo de Caixa Financeiro é um instrumento de planejamento
mais utilizado pelas empresas de todos os portes no mundo inteiro. Dessa forma,
pode-se caracterizar como objetivo dessa ferramenta, o planejamento e controle de
caixa, mostrando assim as entradas e saídas de dinheiro num determinado período
de tempo, auxiliar o empresário nas tomadas de decisões antecipadas sobre a falta
ou sobra de dinheiro na empresa e até mesmo no estudo de implantação de um
novo negócio, pois ele é capaz de mostrar antes de sua execução se o negócio vai
ser viável ou não, identificando com antecedência se o caixa será capaz de cobrir
todas as aplicações, assim como alertar os executivos no momento certo a
necessidade de captação de recursos de terceiros.
1.2 Importância
32
É importante o planejamento do Fluxo de Caixa, porque irá indicar
antecipadamente as necessidades e dos compromissos que a empresa costuma
assumir, considerando os prazos para serem saldados. Com isso, os
Administradores Financeiros estarão aptos a planejar com a devida antecedência, os
problemas de caixa que poderão surgir em conseqüência de reduções cíclicas das
receitas ou de aumento no volume dos pagamentos.
O planejamento permite ao administrador financeiro verificar se poderá
realizar aplicações a curto prazo com base na liquidez, na rentabilidade e nos prazos
de resgate.
A relevância do Fluxo de Caixa está muito além do que simples informativo, é
um instrumento para análise do desempenho empresarial. Assumindo um importante
papel no planejamento financeiro das empresas. Portanto, constitui-se num exercício
dinâmico, que deve ser constantemente revisto, atualizado e utilizado na tomada de
decisões. Normalmente a análise é realizada através de indicadores específicos, de
acordo com cada projeto ou situação analisada.
A sua boa utilização constitui ferramenta de fundamental importância para a
boa administração e avaliação das organizações. A sua adoção possibilita uma boa
gestão dos recursos financeiros, evitando situações de insolvência ou falta de
liquidez, que representam sérias ameaças à continuidade das organizações.
Possibilitando também o conhecimento do grau de independência financeira das
organizações, com base na avaliação do seu potencial para geração de recursos no
futuro para saldar seus compromissos e para pagar a remuneração dos seus
empreendedores.
Viabiliza indicadores do momento ideal para a realização de empréstimos ou
captações de recursos externos, tanto para a cobertura de eventuais déficits, como
33
para implementar decisões que dependem de aportes adicionais, além de orientar
as aplicações dos excedentes de caixa no mercado financeiro, possibilitando
maiores ganhos para a organização e melhor compatibilidade dos prazos.
Portanto, o reconhecimento da importância dos fluxos futuros de caixa tem
feito muitos escritores definirem-nos como sendo o objetivo do negócio.
Pode-se afirmar que o Fluxo de Caixa é de suma importância não só para as
pequenas empresas, mas sim para empresas de qualquer tamanho, pois, apresenta-
se como uma ferramenta estratégica para gerir a saúde das organizações.
Quase sempre os problemas de insolvência ou iliquidez ocorrem por falta de
adequada administração do Fluxo de Caixa.
Nestes termos ele é de vital importância para a eficiência econômica -
financeira e gerencial das empresas, sejam elas, micro, pequenas, médias ou
grandes, a tal ponto, que muitas instituições de credito exigem a sua apresentação
antes de concederem empréstimos a seus clientes.
Enfim, conclui-se que toda ação realizada por uma empresa resume-se a
entrada ou saída de dinheiro. É nesse jogo de entra-e-sai que o Fluxo de Caixa
mostra sua estratégia, pois ajuda os gestores a perceber bem antes quando vai
faltar ou sobrar recurso.
1.3 Utilização do Fluxo de Caixa
Existem duas formas para tratamento das informações relativas ao Fluxo de
Caixa; a primeira forma refere-se ao Fluxo de Caixa histórico (ou passado) que
apresenta o desempenho passado; e a segunda ao Fluxo de Caixa projetado (ou
34
orçamento de caixa) que procura antever as situações relacionadas ao caixa das
organizações.
O Fluxo de Caixa histórico coloca-se como instrumento complementar às
demais demonstrações contábeis, especialmente ao balanço patrimonial e a
demonstração de resultado do exercício. Procura esclarecer e historiar as atividades
operacionais de investimento e de financiamento. Estabelece o rastreamento da
atividade passada com vistas a elucidar pontos críticos no desempenho financeiro
das organizações, fornecendo subsídio para a tomada de decisões, correção de
rumos e incrementos de resultados. Sua análise permite avaliar a forma como o
recurso de cada fonte vem sendo aplicado e proporciona uma visão acerca do
crescimento da organização. Também, aliado a outros indicadores, serve como base
para a construção do fluxo de caixa projetado.
O Fluxo de Caixa projetado ou orçamento de caixa antecipa situações futuras
de caixa, antevendo pontos críticos que poderão ser antecipadamente tratados ou
situações de excesso de caixa que podem ensejar decisões de redirecionamento de
recursos.
Construídos a partir de critérios previamente definidos, aliados a informações
disponíveis nas organizações e com auxílio de modelos matemáticos e estatísticos,
essas previsões não estão isentas dos efeitos da subjetividade, sendo, portanto de
extrema importância a observação do princípio da prudência por ocasião de sua
elaboração.
Mesmo entre os Fluxos de Caixa pode-se observar que, enquanto o fluxo
histórico limita-se a explicar o passado, o Fluxo de Caixa projetado lança-se a frente
procurando estabelecer o futuro. A importância de um e de outro é relativa e poderá
ser maior ou menor dependendo do momento e da utilização que se deseje dar. Se
35
a ante visão do futuro possibilita agilidade na adaptação a situações novas, o
conhecimento do passado e a sua comparação ao planejado se constitui em
elemento aferido dos critérios utilizados para as projeções.
1.4 Vantagens e Limites do Fluxo de Caixa
Através do conhecimento do passado (o que ocorreu) se poderá fazer uma
boa projeção do Fluxo de Caixa para o futuro (próxima semana, próximo mês,
próximo trimestre). A comparação do fluxo projetado com o real indica as variações
que, quase sempre, demonstram as deficiências nas projeções. Estas variações são
excelentes subsídios para aperfeiçoamento de novas projeções de Fluxos de Caixa.
O objetivo básico é a projeção das entradas e das saídas de recursos
financeiros para determinado período, visando prognosticar a necessidade de captar
empréstimos ou aplicar excedentes de caixa em operações rentáveis para a
empresa, proporcionando um Fluxo de Caixa equilibrado, otimizando a aplicação, de
recursos próprios e de terceiros nas atividades mais rentáveis pela empresa.
Outros objetivos:
Saldar as obrigações da empresa nas datas de vencimento;
Planejar pagamentos em datas certas para não incorrer em
inadimplemento;
Ter um fundo com saldo de caixa para eventuais despesas;
Quando tem caixa elevado programar para uma melhor aplicação e
pelo tempo que depois de analisado o fluxo pode se deixar;
Buscar perfeito equilíbrio entre ingressos e desembolsos de caixa da
empresa;
36
Analisar fontes de crédito que oferecem empréstimos menos onerosos
– em caso de necessidade – com tempo já previsto.
O Fluxo de Caixa é de vital importância para a eficácia econômica – técnico -
financeira e administrativa das empresas, sejam elas, micro, pequenas, médias ou
grandes, a tal ponto, que muitas instituições de crédito exigem a sua apresentação
antes de concederem empréstimos ou financiamentos a seus clientes.
As empresas que o utilizam dificilmente fracassam, o mesmo não ocorre com
aqueles que dele não fazem uso para planejar e controlar as suas atividades.
Através do Fluxo de Caixa a empresa poderá saber antecipadamente (no
início de um período) o que ela terá de necessidade ou de excedentes de recursos
financeiros, podendo com isso tomar a decisões mais adequadas para solucionar
seus impasses. A sua adoção como ferramenta gerencial proporciona ainda que a
empresa tenha:
Um auto planejamento utilizando-se de dados estatísticos;
Uma visão de curto e médio prazo sobre o seu desempenho;
Um planejamento de investimentos, quando os dados, mês a mês,
apresentarem índices de crescimento acentuado;
Capacidade de tomar decisões rápidas, fundamentadas diante do
surgimento de dificuldades financeiras.
Dentre as inúmeras vantagens decorrentes do uso do Fluxo de Caixa,
destacam-se:
Visão integrada do caixa: sabendo-se o saldo verdadeiro do caixa,
busca-se a sua otimização, através do aumento de entradas e/ou redução de
saídas.
37
Alta preocupação com competitividade e desempenho: ao se projetar
um fluxo de caixa, definem-se os parâmetros de desempenho. Ex.: Se uma empresa
vender X, sua atuação será modesta no mercado, sem influenciar a concorrência.
Se vender X + Y sua atuação será satisfatória e equiparada aos dos concorrentes;
mas caso ela venda X + Y + Z, sua atuação passa a ser ótima e supera a condição
dos concorrentes. Com isso, esses indicadores de desempenho norteiam a empresa
quanto aos seus objetivos e metas a serem alcançadas.
Equilíbrio financeiro de caixa: Permite à empresa conhecer seu ponto
de equilíbrio com relação ao caixa, ou seja, determinar qual o volume de capital que
precisa estar presente, ao mínimo, para que a empresa possa arcar com seus
custos dia-a-dia. Este procedimento evita situações prejudiciais à empresa como a
falta de caixa, o que pode gerar dívidas com empréstimos e o excesso de caixa,
situação esta referente a uma reserva muito alta de capital no caixa e que poderia
ser tranqüilamente reaplicada em outros investimentos (custo de capital).
Para que a empresa possa atingir resultados significativos, é necessário que
todos os membros e departamentos estejam envolvidos com o processo, de maneira
a alcançar a sinergia e otimizar o desempenho da empresa.
1.5 Planilha de Fluxo de Caixa
O Fluxo de Caixa é construído a partir das informações relativas a todos os
dispêndios e entradas de caixa já conhecidos e dos projetados.
Para a elaboração do Fluxo de Caixa, a empresa precisa dispor internamente
de informações organizadas que permitam a visualização das contas a receber,
contas a pagar e de todos os desembolsos geradores dos custos fixos. A forma de
38
obtenção e organização dessas informações auxiliares passam pela utilização de
ferramentas de gestão, cuja forma dependerá do tipo da empresa, do seu porte e
disponibilidade financeira. O Fluxo de Caixa é um grande sistema de informações
para o qual convergem os dados financeiros gerados em diversas áreas da
empresa. A maior dificuldade para se ter um Fluxo de Caixa realmente eficaz é
gerenciar adequadamente este sistema de informações. Na grande maioria das
micro e pequenas empresas tudo pode ser resolvido com a utilização de simples
planilhas.
Sem um Fluxo de Caixa projetado a empresa não sabe antecipadamente
quando precisará de um financiamento (e normalmente sai desesperada, quanto seu
caixa estoura, fazendo as piores operações que existem: cheque especial, desconto
de duplicatas) ou quando terá ainda que temporariamente, sobra de recursos para
aplicar no mercado financeiro (ganhando juros, reduzindo o custo do capital de
terceiros emprestado).
CAPÍTULO II: DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL
39
PARTE A: Apresentação da Empresa
1 Identificação da Empresa
Governador Valadares é a maior e mais importante cidade do leste mineiro.
Situada a 310 km da capital Belo Horizonte. É considerada a capital mundial do vôo
livre. O pico do Ibituruna sedia os mais importantes campeonatos desse esporte.
Além disso, é importante pólo produtor e exportador de pedras preciosas.
A cidade possui vocação turística com festas tradicionais como o GV Folia e a
Exposição Agropecuária. A cidade é próspera e a economia dinâmica, gerando
grande número de visitantes a lazer e negócios.
Justamente para atender essa demanda, o GV Center Hotel foi concebido.
Inaugurado em abril de 2002, fruto do empreendedorismo do casal Regina e
Wanderci Alves de Oliveira, o GV Center Hotel foi criado para oferecer o melhor do
conforto, luxo e lazer na melhor localização da cidade.
1.1 Histórico da Empresa
Razão Social
G. V. Center Hotel Ltda
Nome de Fantasia
G. V. Center Hotel
Endereço/Fone
40
Rua Benjamin Constant, n° 937 Centro
(33) 2101-8440
Inscrições
CNPJ: 04.922.791/0001-68
Estadual: 3120643285-8
Municipal: isento
Forma Jurídica
Comércio
Capital Social subscrito e integralizado
R$ 20.000,00 (Vinte mil reais)
Participação societária
19.900 quotas - Diego Santana de Oliveira
100 quotas – Wander Lucio Santana de Oliveira
Nome e cargo dos dirigentes – Ano 2010
Wanderci Alves de Oliveira
Procurador/ Administrador
Número de empregados
29 Funcionários
Volume de vendas por ano
41
R$ 1.200.000,00
Objetivos sociais da empresa
A sociedade terá por objetivo: Prestação de Serviços de Hotel com
Restaurante.
1.2 Organograma
2 Cenário Empresarial
42
2.1 Mercado e Clientes
No mundo moderno, a gestão com qualidade é uma questão de
sobrevivência, principalmente para as pequenas/médias empresas, que
independente de serem estruturas familiares e com deficiência de controles
financeiros, necessitam de ferramentas simples e ágeis que lhes dêem uma visão de
seu negócio para a tomada de decisões.
As empresas do ramo de hotelaria possuem características próprias, descritas
a seguir:
A empresa hoteleira é um estabelecimento comercial, prestador de serviços
de hospedagem, que oferece aposentos mobiliados, com banheiro privativo, para
ocupação eminentemente temporária, podendo oferecer serviço completo de
alimentação, além dos demais serviços inerentes à atividade hoteleira é o meio de
hospedagem mais convencional e comum normalmente está localizado em centros
urbanos e é destinado a atender turistas em viagens de lazer e/ou negócios.
Embora o progresso técnico tenha trazido inovações e aperfeiçoamentos no
seio da empresa hoteleira, o elemento humano continua sendo a peça fundamental.
2.2 Principais Produtos
A empresa GV Center Hotel oferece aos seus clientes o serviço de
hospedagem e restaurante.
43
O produto hoteleiro possui características próprias, este passa
obrigatoriamente pela transformação de matérias-primas envolvendo pessoas,
equipamentos e instalações, mas a sua diferença substancial está na participação
indispensável do cliente no processo produtivo, pois sem ele não seria possível a
efetivação da prestação do serviço.
O serviço hoteleiro reúne simultaneamente os seguintes elementos:
Tangíveis e intangíveis.
Materiais e imateriais.
É estático, sendo o elemento móvel o cliente que se desloca até o hotel
e efetua o ato de consumo.
Não é estocável, pois as UH (unidades habitacionais) que não foram
ocupadas no dia, não podem ficar no estoque para o dia seguinte, representando
uma perda irrecuperável.
É instantânea a produção, a distribuição e o consumo são feitos
simultaneamente e no ato, com a presença obrigatória do consumidor, que passa a
fazer parte do processo produtivo.
44
2.3 Vantagens e Desvantagens Estratégicas
2.3.1 Vantagens Estratégicas
Boa localização: A empresa está localizada no centro da cidade, assim
como perto do shopping, mesmo assim possui uma área tranqüila para se hospedar
e de fácil acesso.
Serviços Qualificados: A empresa possui funcionários qualificados para
melhor atender seus clientes, além da organização e limpeza do local, pois possui
área de lazer como piscina e academia, acesso a internet livre e área para
realização de eventos empresariais.
Ótima estrutura: A empresa possui ótima estrutura, pois possui varias
opções para hospedagem que se adaptam as necessidades dos clientes, além de
condições de hospedar pessoas portadoras de necessidades especiais.
2.3.2 Desvantagens Estratégicas
Alta concorrência: É um mercado em que a concorrência não esta
somente nos demais hotéis da cidade, mas também em motéis, pois por uma noite
alguns saem mais em conta ou em pousadas mais baratas.
Preço: O valor de seus serviços não são acessíveis a todas as classe
sociais, devido ao grande investimento em conforto.
Missão: A empresa não possui missão, visão, filosofia ou objetivos.
Não possui fluxo de caixa: Para algumas empresas, um bom controle
de fluxo de caixa é mais que fundamental, é requisito para sua sobrevivência.
45
2.4 Filosofia
O GV Center Hotel reflete os mais altos standards de qualidade e rigor,
pensando sempre em primeiro lugar na satisfação completa dos nossos clientes.
2.5 Missão
Atender os clientes com qualidade e com soluções criativas procurando a
satisfação e a melhoria continua dos nossos serviços e produtos, promover o
crescimento dos colaboradores como ser humano e o crescimento da empresa para
sua continuidade.
2.6 Objetivos
Oferecer serviços que prezam pela qualidade, tornando o ambiente
aconchegante e confortável, proporcionando satisfação, tranqüilidade, privacidade e
diversão para seus clientes, sendo capaz de atender todas as necessidades.
46
PARTE B: Levantamento de Necessidades
1 Diagnóstico Realizado
1.1 Apresentação Genérica da Situação-Problema
Com o aumento da competitividade, é necessário uma maior eficiência na
gestão dos recursos empresariais, ao mesmo tempo em que exige bens e serviços a
preços menores e com melhor qualidade. Não há mais espaços para o empirismo
administrativo. O que se observa, é que problemas financeiros podem surgir,
oriundos das limitações das informações para a tomada de decisão. A gestão
empresarial necessita de ferramenta, capaz de acompanhar e fornecer subsídios
necessários para esta finalidade, que possibilite identificar as necessidades ou
sobras de caixa na busca de um equilíbrio financeiro no curto prazo.
O setor de hotelaria representado por hotéis, pousadas, flats, motéis, é uma
das atividades empresariais que está em franco desenvolvimento. Sonho de muitos
empreendedores. Como qualquer outro empreendimento, não basta conhecimento
da área técnica especifica, os conceitos e conhecimentos básicos de gestão
financeira são de fundamental importância para o bom andamento do
empreendimento.
A empresa é uma entidade jurídica que tem como obrigação apresentar lucro,
lucro este suficiente para permitir sua expansão e o atendimento das necessidades
sociais. E gestão uma parte da administração que está dentro das funções
fundamentais da empresa. A gestão apresenta três funções principais:
planejamento, execução e controle.
47
É nesse contexto que se destaca o fluxo de caixa como uma ferramenta que
possibilita o planejamento e o controle financeiro da empresa. O fluxo pode ser
montado de acordo com o porte da empresa e a necessidade do gestor, sendo uma
ferramenta de fundamental importância para o gestor e para a empresa, pois
sinaliza o rumo financeiro do negócio.
O Fluxo de Caixa como uma ferramenta de informação gerencial permite
identificar o processo de circulação do dinheiro, a liquidez da empresa e as
necessidades futuras de caixa.
É importante que o modelo de Fluxo de Caixa estruturado para a empresa,
tenha capacidade informativa de fácil interpretação, tanto para os gestores como
para os demais usuários.
1.2 Métodos de Coletas de Dados
Através de reuniões com o proprietário da empresa, com a finalidade de
diagnosticar dentre os possíveis problemas que afetam o crescimento natural da
organização.
Foi utilizado como ferramenta de diagnóstico, observações diretas que foi
realizada em horário de funcionamento. Apenas observando como era feito o seu
processo administrativo já era visível as principais dificuldades que afetavam a
empresa.
48
1.3 Principais Problemas Detectados e suas Conseqüências
Apesar dos esforços mantidos, as pequenas empresas, como o GV Center
Hotel sofrem com ausências de sistemas de custeio adequados. A falta de
inadequação do lay-out, estoque super dimensionados e sem controle, toda espécie
de perdas e desperdícios, são problemas comuns nas pequenas empresas.
A ausência de planejamento estratégico que acarreta atrasos na entrega de
produtos e serviços, excesso de defeitos e falhas, escassez de dinheiro por
aplicação inadequada, pagamento de juros por mau planejamento financeiro, mão
de obra desqualificada e com acúmulo de tarefas, entre outros. A falta de uma
estrutura organizacional bem definida é outra característica da gestão problemática
de muitas empresas. Cabe observar que a informalidade na pequena empresa, no
início de suas atividades, é um fator positivo do ponto vista da flexibilidade,
permitindo rápida adequação às mudanças impostas pelo mercado, bem como
contacto mais direto com os clientes.
Apesar de seu aspecto positivo, a empresa não poderá manter-se sempre na
informalidade administrativa. Com o crescimento do volume de operações (vendas,
compras, produção, finanças) surge a necessidade de uma gestão centrada em
informações obtidas através dos controles, para evoluir com maior segurança, num
processo organizado
Independente do tamanho, toda empresa é movida à caixa, e é através do
fluxo de caixa que se identifica exatamente o quanto está disponível para ser
distribuído aos credores, aos acionistas; as carências de recursos e suas fontes. A
insuficiência de caixa pode determinar cortes de créditos, suspensão de entrega de
mercadorias, descrédito junto a fornecedores e clientes, a falta de capital de giro faz
49
a empresa recorrer a recursos com custos financeiros elevados, podendo perder o
controle sobre endividamento.
1.4 Propostas de Melhoria
Uma das determinantes do sucesso ou fracasso de uma empresa é a
liquidez, isto é, a capacidade de saldar seus compromissos nas datas aprazadas. A
importância da análise da liquidez de uma empresa está em identificar sua
capacidade de honrar com seus compromissos de curto prazo.
Com liquidez a empresa terá recursos para saldar em tempo hábil os
compromissos assumidos para com terceiros, podendo obter descontos, manter a
credibilidade, aproveitar oportunidades de negócios que surgem no mercado. A
liquidez é eficaz quando os meios de pagamentos se convertem, em tempo hábil,
em dinheiro para cobrir as necessidades de pagamento da empresa. Os giros dos
meios de pagamento devem ser aptos para acompanhar os giros das necessidades
de pagamento.
É neste sentido que o tempo, no sistema de liquidez, depende da conjugação
das velocidades entre os meios de pagamento e a necessidade de pagamento para
que ocorra o equilíbrio no sistema da liquidez. A análise de liquidez envolve
basicamente, o conhecimento da capacidade financeira de uma empresa em liquidar
seus diversos compromissos passivos nos prazos combinados.
Neste contexto o Fluxo de Caixa se apresenta como uma ferramenta utilizada
pelo administrador financeiro, com o objetivo de apurar os somatórios de ingressos e
de desembolsos financeiros em determinado momento, prognosticando se haverá
excedente ou escassez de caixa, em função do nível desejado pela empresa. Daí a
50
importância dos ciclos no sistema de liquidez: a conjugação das velocidades entre
os meios de pagamento e as necessidades de pagamento para que ocorra o
equilíbrio no sistema.
Propor um modelo adaptado de gerenciamento do Fluxo de Caixa capaz de
oferecer uma visualização antecipada das necessidades ou sobras de caixa no curto
prazo. Propor o uso de um modelo adaptado como fonte de orçamento e
planejamento de caixa para visualização antecipada das necessidades e sobras de
caixa, visando a liquidez no curto prazo.
51
CAPÍTULO III: O PROJETO IMPLEMENTADO
1 Fluxo de Caixa – Ferramenta de controle financeiro para a empresa GV
Center Hotel
1.1 Apresentação
Ambientes econômicos altamente competitivos, exigem rapidez na tomada de
decisões, principalmente nas decisões financeiras. A gestão dos recursos
financeiros representa uma das principais atividades da empresa e dessa forma, se
faz necessário um efetivo planejamento dos montantes captados e, o
acompanhamento dos resultados obtidos com o objetivo de administrar tais
recursos, possibilitando uma melhor operacionalização.
Para uma boa gestão financeira, é necessária a utilização de ferramentas
gerenciais, como o Fluxo de Caixa, entre outros, que visam orientar e planejar os
recursos disponíveis a partir da criação de cenários. Com isso, torna-se possível à
identificação de necessidades ou oportunidades, para a aplicação dos excedentes
de caixa em áreas rentáveis da empresa ou em investimentos estruturais.
A liquidez aqui é representada pela capacidade de liquidação dos
compromissos assumidos. Assim, neste capitulo apresenta-se a importância do
Fluxo de Caixa como ferramenta de orçamento e planejamento das necessidades ou
sobras de caixa para a tomada de decisões.
O Fluxo de Caixa é o instrumento que permite demonstrar as operações
financeiras que são realizadas pela empresa, o que possibilita melhores análises e
decisões quanto à aplicação dos recursos financeiros que a empresa dispõe. A
52
demonstração do Fluxo de Caixa demonstra a origem e a aplicação de todo o
dinheiro que transitou pelo caixa em um determinado período e o resultado desse
fluxo, sendo que o caixa engloba as contas de Caixa e Bancos, evidenciando as
entradas e saídas de valores monetários no decorrer das operações que ocorrem ao
longo do tempo nas organizações. A demonstração do Fluxo de Caixa “permite
mostrar, de forma direta ou mesmo indireta, as mudanças que tiveram reflexo no
caixa, suas origens e aplicações”.
Pode-se conceituar Fluxo de Caixa como um instrumento de controle
financeiro gerencial, cuja finalidade é a de auxiliar no processo decisório de uma
organização, visando sempre atingir os objetivos esperados, fazendo frente à
incerteza associada ao fluxo de recebimentos e pagamentos.
Enfim, a Demonstração do Fluxo de Caixa propicia ao gerente financeiro a
elaboração de melhor planejamento financeiro, pois numa economia tipicamente
inflacionária não é aconselhável excesso de caixa, mas o estritamente necessário
para fazer face aos seus compromissos. Através do planejamento financeiro o
gestor saberá o montante certo em que contrairá empréstimos para cobrir a falta
(insuficiência) de fundos, bem como quando aplicar no mercado financeiro o
excesso de dinheiro, evitando, assim a corrosão inflacionária, proporcionando maior
rendimento à empresa.
1.2 Melhorias Propostas
Para que o controle possa acontecer é necessário que existam objetivos e
metas a serem comparadas aos resultados, bem como são necessárias ferramentas
de controle operacional, gerencial e estratégico para o levantamento das
53
informações necessárias. Sendo assim, é necessário que a pequena empresa
organize, planeje e estabeleça os resultados que quer atingir e trabalhe para atingi-
los.
A realização do controle requer todas as informações internas e externas
necessárias à fixação de objetivos e a elaboração de um planejamento para
alcançar esses objetivos. Engloba inclusive, a medição de resultados através de
análise e avaliação, sendo que os objetivos devem estar ligados a indicadores que
promovam a medição, como no caso do planejamento e controle financeiro que
estabelecem diretrizes a serem seguidas pela empresa.
Planejamento financeiro refere-se ao desenho de um futuro desejável e dos
meios efetivos para realizá-lo. Consiste basicamente em definir os objetivos da
instituição e desenhar um caminho para atingi-los. O planejamento e o controle de
disponibilidades devem ser relacionados a três dimensões temporais: o
planejamento em longo prazo (estratégico), e planejamento de curto prazo pela sua
natureza tática e operacional.
Na fase operacional o acompanhamento da evolução do saldo de tesouraria
torna-se essencial para a garantia da sobrevivência das empresas. Na fase
operacional se ocupa com o orçamento do Lucro Bruto Operacional e o orçamento
das necessidades de Capital de Giro; enquanto que na fase tática a ênfase é no
orçamento de caixa. O planejamento de curto prazo é, na realidade, o
acompanhamento dos planos de longo prazo. A diferença mais importante entre
finanças de curto e longo prazo é a distribuição dos fluxos de caixa no tempo. Uma
função do planejamento financeiro de curto prazo é a criação de instrumentos que
norteiem o alcance dos objetivos estratégicos delineados pelo planejamento
estratégico de longo prazo. O sistema de planejamento financeiro busca antecipar a
54
visualização dos possíveis resultados operacionais, que deverão ser alcançados no
período, considerando os aspectos relevantes de produtividade, qualidade e
competitividade, que o mercado está exigindo das empresas, cada vez mais, nos
dias de hoje.
Por outro lado, o planejamento em seu detalhamento poderá variar de
empresa para empresa. O planejamento financeiro determina as diretrizes de
mudança numa empresa devido a necessidade de estabelecimento de metas que
motivem a organização a gerar marcos de referência para a avaliação de
desempenho e evitar surpresas. As finanças de curto prazo envolvem analise de
decisões que afetam os ativos e passivos circulantes numa freqüência de um ano,
estando ligados às atividades operacionais e financeiras da empresa. Desta forma, o
planejamento financeiro poderá constituir-se em força motriz, que auxiliará na
escolha, na orientação e na definição do melhor caminho a ser percorrido pela
empresa no período projetado.
Seguindo as características básicas, um modelo de relatório contábil /
gerencial que atenda as necessidades prioritárias da pequena empresa deve
abranger um plano de contas simplificado, porém que mostre a empresa em toda a
sua extensão.
Para elaborar um modelo de Fluxo de Caixa, o primeiro passo é obtenção das
informações junto à contabilidade ou junto aos controles específicos do negócio,
bem como a manutenção de mapas auxiliares sobre os prazos de recebimento,
estocagem e pagamentos, e elas fazem parte relevante do cenário da pequena
empresa.
55
O faturamento esta diretamente ligada à taxa de ocupação, que por sua vez
esta ligada ao número efetivo de Unidades Habitacionais mantidas em estoque, isto
é, os apartamentos que possui e estão disponíveis para vendas.
Outros serviços como: telefones, alimentos & bebidas, eventos e oferta de
salões de convenção, a taxa de ocupação por si só não representa a receita do
empreendimento.
A taxa de ocupação pode ser obtida e calculada da seguinte maneira:
Taxa de ocupação = nº pernoites x 100 / número vagas efetivas x nº de dias.
A previsão da receita orçamentária de qualquer hotel pode ser estimada
baseando-se no histórico das médias de ocupação de períodos anteriores e diárias
média previstas.
Reflete a política de vendas adotada pela empresa e é representada pelo
prazo médio (em dias) dos principais clientes e das vendas mais relevantes. Mas
não é só isto que deve ser analisado, pois mesmo a venda à vista, em decorrência
da forma de pagamento reflete no custo de financiamento ao cliente. Exemplo disso
são as vendas via cartão de crédito, onde o cliente paga o preço à vista, porém a
empresa recebe a prazo.
O prazo médio de pagamento demonstra a política adotada junto aos
fornecedores e é representado pelo prazo médio (em dias) dos principais
fornecedores e das compras mais relevantes. Recomenda-se que este prazo seja
superior à somatória dos prazos médio de estocagem e de recebimento das vendas.
Deve haver um equilíbrio entre esses prazos, pois seu reflexo na situação financeira
56
da empresa é imediato. Estes dados são fornecidos pelo mapa auxiliar de contas a
pagar (fornecedores).
As principais saídas de dinheiro da empresa dividida entre os gastos variáveis
e fixos, respectivamente aqueles que são incorridos somente se acontecerem às
vendas e os que, independentemente das vendas, decorrem da existência da
própria empresa.
Uma característica da empresa hoteleira, é que seu produto deve estar à
disposição dos clientes para consumo imediato e, portanto possui um custo fixo
elevado.
1.3 Resultados Esperados
O Fluxo de Caixa tem por objetivo fundamental levantar todas as
necessidades da organização, para que possa cumprir com todas as obrigações nos
prazos certos, alcançando resultados positivos considerando os desembolsos
necessários para o seu funcionamento.
Um dos propósitos da Demonstração do Fluxo de Caixa é prover informações
sobre os recebimentos e pagamentos de caixa de uma organização, durante o
período, outro é de prover informações aproximadas das atividades operacionais,
atividades de investimento e atividades de financiamento da entidade durante o
período.
57
1.4Viabilidade
A Demonstração de Fluxo de Caixa é de fácil compreensão para todos os
interessados. Dá condições para a tomada de decisões com relação aos recursos,
tornando a empresa mais competitiva e proporcionando um ambiente adequado
para a atração de investimentos e também para a obtenção de financiamentos, tanto
no presente como para o futuro.
A gestão dos recursos financeiros representa uma das principais atividades
da empresa. Uma das funções do Fluxo de Caixa é o planejamento e
acompanhamento dos montantes captados e dos resultados obtidos, com o objetivo
de administrar tais recursos com melhor operacionalização.
O DFC baseia-se no conceito de disponibilidade imediata, dentro do regime
de caixa, mostrando a modificação ocorrida no saldo de disponibilidades da
empresa durante determinado período por meio dos fluxos de recebimento e
pagamento. O fluxo financeiro para o usuário não familiarizado com a Contabilidade,
fica muito mais fácil de ser entendido através da Demonstração do Fluxo de Caixa.
1.5 Considerações Finais
O atual cenário competitivo exige respostas rápidas e eficazes das
organizações. A identificação antecipada das necessidades ou sobras de caixa
transformou o Fluxo de Caixa num dos mais importantes instrumentos para o gestor
financeiro da empresa. Através deste instrumento de controle e planejamento,
podemos vislumbrar como as decisões empresariais irão se refletir nos resultados
da empresa.
58
O objetivo geral do estudo, a proposição de um modelo adaptado de
gerenciamento do Fluxo de Caixa, capaz de oferecer uma visualização antecipada
das necessidades ou sobras de caixa no curto prazo, como garantia da liquidez, foi
alcançado. O modelo proposto permite ao gestor simular situações de aumento ou
queda nos ingressos ou saídas de caixa, visualizando suas necessidades de capital
de giro, bem como a programação de suas inversões permanentes em estoque,
duplicatas, imobilizado.
A utilização do Fluxo de Caixa permite a empresa planejar seu futuro através
do orçamento projetado de caixa, evitando desencontro entre suas receitas e
despesas.
Focamos no potencial de geração de caixa, visando a liquidez de curto prazo.
Como pode ser observado, a empresa encontra-se com dificuldade crônica de caixa,
porém seus balanços apresentam lucros.
Mesmo mantendo a contabilidade em dia e possuindo dados gerenciais, estes
não se encontravam organizados de maneira a fornecer informações para tomada
consistente de decisões. A empresa não estava planejando suas ações de forma
ordenada, não fazendo orçamentos, não possuía Fluxo de Caixa.
59
CONCLUSÃO
Ao realizar o projeto monográfico na empresa GV Center Hotel e verificar a
competitividade no ramo de hotelaria, no qual foi detectado diversos problemas
entre eles: ausências de sistemas de custeio adequados; ausência de planejamento
estratégico que acarreta atrasos na entrega de produtos e serviços; escassez de
dinheiro por aplicação inadequada; falta de um estrutura organizacional bem
definida; e a informalidade administrativa.
Para a solução dos mesmos foi proposto: Implementação de um sistema de
liquidez na empresa a fim de ajustar a capacidade que a empresa tem de honrar
seus compromissos a curto prazo, conjugando velocidades entre os meios de
pagamento e a necessidade de pagamento para que ocorra o equilíbrio no sistema
da liquidez; apresentação do Fluxo de Caixa como ferramenta utilizada pelo
administrador financeiro, com o objetivo de apurar os somatórios de ingressos e de
desembolsos financeiros em determinado momento, prognosticando se haverá
excedente ou escassez de caixa, em função do nível desejado pela empresa.
Implementação de um modelo adaptado de gerenciamento do Fluxo de Caixa capaz
de oferecer uma visualização antecipada das necessidades ou sobras de caixa no
curto prazo; e a utilização de um modelo adaptado como fonte de orçamento e
planejamento de caixa para visualização antecipada das necessidades e sobras de
caixa, visando a liquidez no curto prazo.
Com a execução do projeto apresentado, espera-se prover informações sobre
os recebimentos e pagamentos de caixa de uma organização, durante o período,
provendo informações aproximadas das atividades operacionais, atividades de
investimento e atividades de financiamento da entidade durante o período,
60
capacitando a empresa a planejar e acompanhar os montantes captados e os
resultados obtidos, com o objetivo de administrar tais recursos com melhor
operacionalização.
Na execução do presente projeto constatou-se que, realmente, a gestão dos
recursos financeiros representa uma das principais atividades da empresa.
61
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRIGHAM, Eugene F.; GAPENSKI, Louis C.; EHRHARDT, Michael C.
Administração financeira: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2001.
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administração. 6 ed. Rio de Janeiro:
Campus, 2001.
HOJI, H. Administração Financeira: Uma Abordagem Prática. 4. ed. São Paulo,
Atlas, 2003.
HORNGREN, Charles T.; SUNDEM, Gary L.; STRATTON, Willian O. Contabilidade
Gerencial. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
KOTLER, Philip, Princípios de marketing. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
ROSS, Stephen A., WESTERFIELD, Randolph W., JORDAN, Bradford D. Princípios
de administração financeira. São Paulo: Atlas, 1998.
SANDRONI, Paulo. Dicionário de economia do século XXI. Rio de Janeiro:
Record, 2005.
ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de caixa: uma decisão de planejamento e
controle financeiros. 9.ed. Porto Alegre : Sagra Luzzatto, 2002.
62
ANEXO
63
ANEXO 1
FICHA DE OPÇÃO PARA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO – ESA/FAGV
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nome do (a) estagiário (a) Caroline Lima das GraçasData Nascim. 22/04/1988 Cart. Ident.: MG-15236806 Naturalidade: Gov. Valadares Estado Civil: Solteira - Fone Res.: (33) 32254807 - Cel.: (33)88128791Endereço: R./Av. Moacir Paleta Nº: 1177 bloco 3 Aptº: 901 Bairro: São Pedro Cidade: Gov. Valadares CEP: 35020360
INSTRUÇÃO SUPERIOR
Você já fez ou faz outro Curso Superior : ( ) Sim ( x ) Não Curso: __________________ Faculdade:__________________________ Universidade: ____________________________Local: ______________________ Curso iniciado ___/___/___ concluído ___/___/___
LOCAL DE TRABALHO ATUAL
Nome da empresa: Reabilita Cred Endereço: Rua: Prudente de Morais, n 881, Centro Fone: (33) 32213305Fax: __________________ Cargo ou função: Representante Comercial
LOCAL DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO
Nome da Empresa: GV Center Hotel Ltda.Endereço: Rua: Benjamin Constant, 937, Centro Fone: (33) 21018440Nome do Supervisor na Empresa: Regina Lucia Santana de OliveiraCargo ou função exercida: Proprietária
VALIDAÇÃO DO PROJETO
Nome do Administrador: Gersilio Silva FerreiraCRA Nº: 36147 Fone: (33) 32126161 Celular: (33) 91051875
ÁREA DE OPÇÃO PARA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
1 - ( ) Administração da Produção2 - (x) Administr. Financeira e Orçamentária3 - ( ) Administração de Rec. Materiais e Patr4 - ( ) Administração de Recursos Humanos
5 - ( ) Administração Estratégica Geral6 - ( ) Administração mercadológica (MKT)7 - ( ) Logística Empresarial8- ( ) Organização Sistemas e Métodos
DATA E ASSINATURA DO ALUNO-ESTAGIÁRIO
Governador Valadares, 26 de ABRIL de 2010
___________________________________________CAROLINE LIMA DAS GRACAS
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ANEXO 2
DECLARAÇÃO DE ACORDO PARA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO – ESA/FAGV
Declaramos, junto ao CAE – Centro de Aperfeiçoamento do Estudante e à CES - Comissão de Estágio Supervisionado da Faculdade de Administração de Governador Valadares, que estamos de acordo com que o(a) aluno(a) Caroline Lima das Graças, regularmente matriculado(a) no 8º período do Curso de Administração, cumpra seu Estágio Supervisionado nesta Organização, na área de Administração Financeira e Orçamentário no período de 26/04/2010 a 18/10/2010, dentro das seguintes condições: SEM REMUNERAÇÃO E DENTRO DAS NORMAS DA EMPRESA
SEM REMUNERAÇÃO
CARIMBO, DATA E ASSINATURA DO RESPONSÁVEL PELA EMPRESA
Governador Valadares, 26 de ABRIL de 2010
___________________________________
REGINA LUCIA SANTANA DE OLIVEIRACarimbo de CNPJ e Assinatura
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA E DO SUPERVISOR DO ESTÁGIO
Nome do Supervisor na Empresa: Regina Lucia Santana de OliveiraCargo Ocupado: Proprietaria Fone: (33) 21018440 Ramal:_____Nome Empresa: GV Center Hotel LtdaEndereço (Rua/Av.): Benjamin Constant Nº 881 Sala _____ Bairro: Centro FAX: __________________Cidade: Governador Valadares Estado: Minas Gerais CEP: 35010-606
VALIDAÇÃO DO PROJETO
Nome do Administrador: Gersilio Silva FerreiraCRA Nº: 36.147 Fone: (33) 32126161 Celular: (33) 91051875
___________________________________Carimbo e Assinatura
65
ANEXO 3
DECLARAÇÃO DA EMPRESA CEDENTE DA VAGA PARA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO – ESA/FAGV
Atendendo ao disposto na Lei Federal nº 6.494, de 07/12/01977 e regulamentado pelo decreto nº 87.497, de 18/08/1982, os Estágios são considerados como uma forma de complementar o ensino e a aprendizagem acadêmica e devem ser: planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de se constituírem em instrumento de integração, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano.
Constituído em atividade acadêmica curricular obrigatória do Curso de Administração, conforme previsto na Lei 8.906 de julho de 1994, de caráter extracurricular.
Diante dos aspectos legais acima apresentados declaro, junto ao CAE – Centro de Aperfeiçoamento do Estudante e junto a CES - Comissão de Estágio Supervisionado da Faculdade de Administração de Governador Valadares, que o acadêmico Caroline Lima das Graças cumpriu as exigências estabelecidas pela lei, na área de Administração Financeira e Orçamentária no período de 26/04/2010 a 18/10/2010, totalizando 160 horas na empresa abaixo identificada.
Declaro, ainda que os resultados esperados e/ou alcançados através do projeto desenvolvido e/ou implementado pelo Estagiário, em linhas gerais, podem ser assim definidos:
Satisfatório
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA E DO DECLARANTE
Nome do Declarante: Regina Lucia Santana de OliveiraCargo Ocupado: Proprietario Fone: (33) 21018440 Ramal:_____Nome Empresa: GV Center Hotel LtdaEndereço (Rua/Av.): Benjamin Constant Nº 937 Sala _____ Bairro: Centro FAX: _____________________Cidade: Governador Valadares Estado: Minas Gerais CEP: 35010-606
CARIMBO, DATA E ASSINATURA DO RESPONSÁVEL PELA EMPRESA
Governador Valadares, 18 de Outubro de 2010
_______________________________________________________ REGINA LUCIA SANTANA DE OLIVEIRA
Carimbo do CNPJ e Assinatura
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ANEXO 4
CRONOGRAMA DE REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO – ESA/FAGV
MESES ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PERÍODO CARGA HORÁRIA
MAIO
Reunião com o administrador.
Observação direta.
Avaliação das atividades da empresa.
Apresentação do Diagnóstico.
Elaboração do projeto.
08/05
A
31/05
5 horas
JUNHO
Elaboração Planilha de Fluxo de caixa e acompanhamento da implantação do projeto.
01/06
A
30/06
30 horas
JULHO
Acompanhamento e desenvolvimento das atividades propostas.
Adaptações necessárias para um melhor encaixe do controle do fluxo de caixa.
01/07
A
31/07
30 horas
AGOSTO
Acompanhamento das atividades propostas e avaliação dos resultados do controle do fluxo de caixa.
01/08
A
31/08
45horas
SETEMBRO
Avaliação dos resultados do controle do fluxo de caixa.
Consolidação do projeto e finalização da monografia.
01/09
A
30/09
35 horas
OUTUBRO
Ajustes técnicos e conclusão do projeto na empresa. 01/10
A
18/10
15 horas
67
CARGA HORÁRIA TOTAL: 160 HORAS
ANEXO 5
68