Rev. IG, São Paulo, 7(1/2):35-38, jan.ldez. 1986
NOTA PRÉVIA/PREVIOUS NOTE
PRIMEIROS RESULTADOS DA PALINOLOGIA DOSSEDIMENTOS TURFOSOS DA VÁRZEA DO RIBEIRÃO
DAS FLORES - ITATIAIÁ. - RIO DE JANEIRO
May Christine MODENESI*Therezinha S. MELHEM**
Parte da Mantiqueira Oriental, o maciço do Itatiaia constitui um enclave dealtitude no "domínio morfoclimático"dos mares de morros (AB'SÃBER,1966). Grande ressalto altitudinal, condições climáticas marcantes e quadro fitogeográfico original - comportandoelementos florísticos de várias origens(BRADE, 1956): subtropical das matashigrófilas, xerófilo do Brasil Central,antártico, austral-andino e andino elegem o "planalto" do Itatiaia cornoum dos sítios preferenciais para o desenvolvimento de pesquisas palinogeomorfológicas.
Nas fases mais frias dos períodos glaciais quaternários, esta cimeira teria estado sob temperaturas mais baixas queas atuais, podendo-se admitir, durante aúltima glaciação (18.000BP), um resfriamento de aproximadamente 4 a 6°C para esta área da América do Sul (MOORE, 1976 e GATES, 1976) e urna temperatura média anual entre 7 e 5°C em Itatiaia (no presente, 11°C). Apesar de contestadas (DOMINGUES, 1952; ODMAN, 1955; BIROT, 1957; DRESCH,1957; TEIXEIRA, 1961 e PENALVA,1967 e 1974), as hipóteses de ocorrênciade fenômenos periglaciais quaternáriosnas áreas mais elevadas da Mantiqueira(MARTONNE, 1940; SILVEIRA, 1942;RUELLAN, 1943; VAL VERDE, 1952;RICH, 1953; RAYNAL, 1957 a, b;BROCHU, 1957; MACAR, 1957; LEFEVRE, 1957; HAMELIN & CAILLEUX, 1957; AB'SÃBER & BERNARDES 1958; LEHMANN, 1960 e EBERT,1960), levantadas pela presença de depó-
sitos com possível significado paleoclimático, não foram ainda totalmenteafastadas. Conclusões de trabalho recente (MODENESI, 1988) permitiram reconhecer a tendência destas flutuações emárea de cimeira próxima, nos altos campos do plan,alto de Campos do Jordão.Verificou-se que o planalto teria acompanhado, ainda que parcialmente e commenor intensidade, o ritmo da evoluçãomorfogenética regional, comandado pela alternância de sistemas morfoclimáticos ligados a condições ambientais subtropicais de altitude, ora úmidas e quentes, ora relativamente mais secas e frias.A palinologia de depósitos turfosos mostrou pequenas variações da cobertura vegetal que parecem evidenciar o impactode flutuações climáticas intraholocênicas nesta área de cimeira doBrasil de Sudeste (MODENESI, 1988 eMODENESI & MELHEM, 1984). Aanálise paleopalinológica dos depósitosda várzea do ribeirão das Flores tem porfinalidade verificar a ocorrência destasvariações no planalto do Itatiaia, paraconfirmar as hipóteses levantadas emCampos do Jordão.
A área denomínada localmente' 'planalto" do Itatiaia çorresponde à partesuperior do maciço (2.300 a 2.500m), derelevo pouco movimentado, onde se erguem as principais elevações (AgulhasNegras 2.787m, Pedra do Couto2.682m, Pedra do Altar 2.661m e Prateleiras 2.515m).
Depósitos turfosos com grãos de pólen fósseis são comuns na porção centraldo "planalto", em áreas alagadiças de
* Instituto Geológico - SMA - Caixa Postal 8.772 - 01051 - São Paulo, SP - Brasil.•• Instituto de Botânica - Caixa Postal 4.005 - 01051 - São Paulo, SP - Brasil.
35
Rev. IG, São Paulo, 7(112):35-38, jan.ldez. 1986
planícies de nível de base local (TEIXEI- nicas descritas em trabalho anteriorRA, 1961) condicionadas por soleiras. (MODENESI, 1988) e a extração e conVárzeas, charcos e drenagem desorgani- centração dos palinomorfos, conseguidazada constituem uma bacia interna já pelos procedimentos mecânicos e químiidentificada como "circo glacial" cos clássicos, após uma série de ensaios(MARTONNE, 1940) mas, provavel- para determinar os processos mais ade-
mente, rel~ciona~a ao_ a!?,'\tttp~?~'?:Vq'~1;9]~PP,~\ ~,p,~~Ji~eiP?~i!,1~teriais em quesparte supenor da mtrusao que onginou a tao. O tratamento das amostras obede-
grande muralh~ e7t~rH~,.}o. ,rP;~tt~~tO;.;seY!<j0f~~guip.te;;~o!:ct~P.1~ri_9E.~~,!-Ç~0,pe(pENAL V.A:.l~·97).~,§J~Il:r~:n9P~!ij8:rsa.s·;.' ~et~a;T~~~Q;~g7~rr);.l~:~PXr~~9 ~~4~nocude deposlçao·1 de~ 'tn.~t~tla!s-:~W~XQ~gs· laça.,=á?Ifg.f9sfaw ..•.~~'s'd~19),' !~!Jloçao delocalizam-se nas vâiZefk~dds ~ri0S·-NiF·· ádidos':húmÍCos ê litfmàtóS fllidFóxido deruoca e Preto, as mais extensas, e nas potássio), remoção da sílica (ácidodos'Tt€s Bagdsie;db:fíbêirãÓ"~das Flores, fluorídrico), peneiramento (10 IAm) e 50em'c""â15êceiraS"de' dfenâI~"iiti geralmente lubilização da celulose, pelo método desituadas acima de 2.400m de altitude. acetólise (ERDTMAN, 1960). com o-ri·.'( !yárzea,dó~ ribeir'ãoi das.:;F1ores":.es~ resJdJ;loJmªHhQ1óglcQ ,J(Qr~m ;prepªr~dasçQ.~Q.~t1a.,par<!::J.9..e~.~1:t~~np-ãlinoJpgiçQ, lâ:mil'l~s.n::pª:Hl .r)!~ªroç,,,:tniÇf0S:Çppjl>.Qapf~§~nJa seq.iwe!1to,s:Ç9J:t1rIlJ:$.or:J;iql!ç~a (lOI'Gamá.dq);I..:::em ;,g~lªÜRa" g1j():eflína'lliá.;;ap.Melil;t~..ç!l1::-Il:l<tler:iªt:.9:çgârn0º~Ggqiiêut cQID)',ed:~ictãQ po!"rparMin(j:b !:';i"Em (.0~.'~~a.s;JP.y:j"~L~spes§~s·:e" ªº,·;ro~~rnÜf:t~Wpq. :.,iC i-,,:nU.;L':.d·,~2ülz2,::~'n~~bniiD .(Y~l J
f~f!:ljd~q~s çl~~ªç~ss,0~·ªrrt.0stmg~Ip.~~,::~:(f;·;~c·J"~.:RJMEJ~º~;~~S!J];'[~Q~~ô:~iÍ>cÍ~~"ç91~tad~.ap1ºst-gls::JQj';f:~ªJi;zªd";l:;ª CI:};':cL(~Gr,;o:! ._.. /imh;>w o::ni:n::Ft;'5.iOi
qPfQ]Qrn~qªmeIlty,~~.40Qf!l:' g~,-a!~itw!~,~.,.Os"dãdos"ora ,apFe.sentados>,reIerein~~(l·tre,()·ribeirão e a estradar-do,iibri-go; Re~ ~s.~:i~i~,(Úinhçp'i.W~J;ltº:d€}iilpos:liQHíilçºs~qyçªs:.a' 40rÍ}desiâ .úiiimª.JioPiiffi.~~_~ m~i.sJJ:~ql(i~PJ_e~n.Q§ s~gim~ntos. i;Í i'l,~T::idcFjJ~;JYQ:-7);~II!;yji}~,-,~s.c'W~gª::.!1fr;y.,áfr ~.. l}m~:<a,n~Jis,~-p."'llin.ol~gtçªp,f.e)ip1iªªrlf~~í;expõe()s $e.çl~meRt9~i!;u.r.f-Qs.q~';çtn,tgt ,~~~~~n'i?:i,ª;Jn:~9(mtina:.1il~!.ª1\J~~rã,()s;~~~~Qrd.a ,ª !lJ.l:a~esp~s~~l'.a((~5.ç!IJ.) J. a.tt!·ª,~r9ql.m .l~IJ,:S,ºb!,e,:;~~J?pI:Q~:.d:.~~~~fj t:a~:~<,ij.t~,r;iQ:9..s,upja.cen t~..al~~JadGl..!.J..IJ;l~j§.eQ;'Q~ªçjGl'·Wr:7 h.ta~;,:.~1R,tqcl~.~,!s,s!'!.rp..a9~~gqppr:f!hl;lp:~~fQ~a'~rela.tj~GlITI~nte:.l,l.~ifplm~;ilm~septa Usado. Na camada mais profu'Qcl~:~MÇJrGQJpr,!ç,ªÇ):~P.f~t:a,;'GlP.ª!i~Qt~!ªlt.o:,gnt~::( qe -7,D :pr;e4~ll.l!I)a.m..g,1i:ª9~i~iP,61~1lg~j:ipoQuqlÍ;{iç-Glçã9.·e·;'pfedQ@!1âIlGi~,,.qe:i~l;n.ate;...P!ã!1!ªgQ.'1~J?lant<lgi1J.áce.a}jirfGrª!lljQ.e.a~~·fÍ,~:gelifi~clQ;·. Qs res.tQs;;.y;e.,.ge.tai~·nãQ,~:;- :nr1nçipªlmente f;de. ~~Ç1;1J~llrª:é~scª!;>ra-<;iil!,.cOQ1riost~~sijomais}num~9S0s; n.a:pafjte jÇ,QffiP.Q st~~-,1:,<19$ ::',.tip.QSi)(:l!(J~çh-aris>;§tiperi9I:,(1() Perfil:( t~a;~Qçm};;9ng~ct()..f~ -4:(JhYFgçJJ!1e~<e~:Afnb(psiw~~:;;ç:sn9LOS;jd~::!Iwm;u1T:l:~Jp.éf~aMaclo ';.Go.mva.ctQ!g~l'ª~ ·{Up.go l~Qm·c;hHl.~·iP.~~Í\~f~KÕ~~:,cir.clJ.l~~s:.).oOqn;;4eterroi:nanc!~,.p apar§çitI)~l\lJº~d~ ·Q.çºtre,nJ;j~'om> m.eQ;Q~.•jmp~~~âIJç~ª~::;Vlj}k;e.~mi}ura.fiq!p~a; PQ\lç~; mMçªcjª·~Ar~.@x~b~,l,u~.ras.r*tip_o·Er;yngf:f!.m):~,=grã!))s~deUó..'~W'a,-r)l~rj'l;€le~~~v.o.~~;<1-:::~ren9-ª!:g.iJo~ª, lçn. 3.-ç,oIPQrado§, HSO~<:Dç:q~eJ.1J~~,'d9Jipo~o~7·ª.06~·::S.4p~r:l9r.es:(3~adas: YQ-T~h .Jf.~i'!/JJqn.ni{{.(Cllnoni{J.c~ª~ ~,E.~pof,o~ i.de});}( qad?Gl~€iQQ'. p~rfJJ, (J,"gchGl<lH~r.~q~), ./:!nthoq;rQ~,· -kyc:qJ7o.q'iym.';,,ª.gU!l~jJ}:i~··a;rgilo,~)Jtiça.;I1as call1aàa;s' VG-7.3(qe -30 .terHsqs.e, raros}]10Q.qle!e~;n~9 iqen"t:triça;-·ri '7oc'iiü e'VG'-? . "7" (de ~21Ó·a~Z55em),' e,ar- ,dos, La1érn·,'.;de;algas <:P.'$,,~1!,qq~cl!íZÇlgK~,gilos-a,;nas.camadas·· VG'~7.4,'5e··6· (de'70 (Sp)lrogj,.t(l),.~stª@ f.epr;~sep,t<;l,Q-oS,I1e§tft'<2q.â~:.41.ücmJ:~~p.a:pQrção"cént,rai,~do:perfil. .madabasal,da:turJeira •. ·.. ,,""',;,-,'~ d,;~,asf~iiy~Jipgs:j~:hQin9gên~o·~.,és.te.s:,s~~i:·;~;~:;A,j~~W~qst:iwe4iªi~~~p:~e~~$,~pé!iQr·I1!e*0$;·jp.9d~m·é}I?!~sentw~~ia. g~O§Sji, ·tYG~7.6)·mostra"uma-:diminuição dr,ªsti(.g~~r':l;!lqs.e,J~pquel1os !s.~ixos:·~sparsQs. ;<:)_~:ça (~Ps..~sR9.~9~~4~:fung9s.;ilga;~;·.m.9.ngl~~9flç§"ntr~d.os yill ~p~que~as lel.'ltes.":!1g ~- :t~s ~~trilçt~s. ;liª', upr Jnlm~J1t(),;do,~-;g!1~q-s·t~f~~1Jgq~m~t~riGl,i.s,tUIJP'SQ.~~:'~!Imi'Qz:ijl ·,~l~.IP9J~n;dQ~Üp<)"W~ifJ~al1niqJ~l~J)g~das raízes é muito superficiªl. e ~ao yHf~- "gut-rQ.st;iPQS,P.Pl!l1ic;Q,s= Ai(ORhyl(1J:§!(~a,paga, 3,9g131 ~(;bpro.fu.FlçUdaçle..,:p ·,l~nçol ..p.i,trd á;c.~·.~L <!Jj o, d):a,./, ~Rl1 9 iJt;CJfiÜ,
)fr~ª*QJ,~~,p.a t~.staçª~us~ça 2Jagosto), ,H:ydE(.}:qQtyfl>'.ê:tUmb~Hfe.t"!-); M31:vtJc~~_'(e:.encw~tg·§,eL!1a:j~~ .dg tJ.Irf~im: ~r(~55çw -ªlg!lmft.§ ;~~gJ!rrtinQ~i\§~~~@lp~t;a.~~i~Or.~t;i-de profundidade e, na estação chuvosa, culadas; ocorrem também raros gr'ãos deafIora. .';iU>< --.. '-;.c: "j I;: " "',.' , -- : é :;i(;-- :~.:~PQ~e-!1~.-:::s.ul~ados~i?---C'.;! ,i,;,. :,,' cL';ilwI "
A amostrag~m. f.pLfeit~ segu:nda-tée:,' '.' - ;)ltm ,N'G.:.]â,pet=sistel.á,(eduçãG),í0e es~
36
Rev. IG, São Paulo, 7(112):35··38, jan.ldez. 1986
poros e tornam a prea6fuinar.O'sgtã'ós dep:~Jen,õ;pp::;tipp~:plqiJjàgo;' .Qrªini.Ji.~âS·eUinbelífe'tas"(tipd"ef it'luíhfLaléií:l deéômpostas tipo:'Bdccn~t,S: e' ;i!sur~dos;.cpln. m~l}of:)jfreqii~~çj~.~(PGo"rÍ'ern';'grãQsde~pólen do tipo Weinmannia;oNacamada"'VG:l7)1-:à 'quadro' ,dedistribUíçãá dosgrãos'dêpólefl'pratká:m~nfe' ij:ão~s~àlte.ra,.~9.11tVI}l}:1~\'t.p'r~~9~iilaf6~g~â.:o~dep'ol~Ií,.~~·~Oratili)l"e.as,.,~ípb...Pkl.fztqgo ,.e.iJiitçliâH$;3;js'g~~S~'~~·,pÇ;Íen 'S~9.~'úme-rosos e os esporos, raros;.as ..algasdesaparecem"Ã:: variábilidade 'mórfõlógicaé·gr~n.cl~"ç6rrí~tgrãos::'dé·:pól.~rtdôs séguin{éHípds polirií6bs:)Ui15i'â.dá"Hydd!(;otyl~, J{apan~a( N1y~sináçe,ü;.C;1i:qt ~Ilâ'( Di-
J~ghlfe~),'I>,ºIYialáce~;·;:Ou?t(ardq.jRübiácea), 2"-sukados.:·esculturaçlos·e;. em-tnerior.;quantidade; ·grãoscde.p6Ien do--ti~'ffo"Weininafznlà{ .;,~ . o',;;; .. :' :.'
., Nà1camádáYG-1,3,:ap'eisârdipiedo.'quparem',olg:tã:p.sdê :iJ6leÍJ.;,'parece oc&rêt\íP1.,'.mafor:;número.d,e~~trileteS.·( tipopolipôdiu.iri;·e.:~IJJ. não: iÔeiitifí~do. comperine) e monoletes (lisos). Reaparecem'osesporos'deifungós éoiri duas' perftitãi ções'.''' Re~~fêIÍl~sêêL,QS:'."mêsm:os\'·:Jipospoli11Íç6s "cil é<!Iriáâa"in,fedó:r"e"st:irgelJl
. gt'ãdS dê p.ól(md~Etióc~ulaçéa&.·:·":."~'",.,;~,~ó\1.0r.fÚ)Í1tç' s.llperfiçiij. da tl,lIifeira(VG-7.2 e VG-7.1) há grande Nariaçãopolínica; Surgem grãos' de pólen:··d6!dí-
.pos P-o.docaipus e:Crjp'jolrleriq, :há umaumentc{do tipb"Weininaniziii e parece
:~aveLuma ,~erta. r~d"\lçãoAQs::;ÍipQs,P/(l(?({lg():e :Grarn;íI1.e~.R~ai>~iécemas algasi.'PseudQsçhizaea;e~· Spyrogira,' Aumenta a variábilidadé. dós tipos;de) mo-
n9~ete~.:ettile't~s}~ieâpar~~~d:t;:~t{~t~n~q~'i~qH~nt4qflq#~;';;~~p'qrq§"q~;~tH:9gq~'tipoGelamsporà, reglstrados at1teI1l~rmente
• , •• -'o \_ ••• '. ~ ••••. _ , ~
Ila,ç~.mada: .b·asa1;::de formaeins\gro-fipan 7
·':;'.t(jWsefv~~õ~s-'·;~réiirriifiki:e$c;1hÓ§t~amq~~M>.e~porQ~q€f,pteridqf{iª~;~#~g:p1~.~IJ~OJifrepresen}ados, ..na. ,cama.da) basal eliQs,7..0CID':.superiores da:túrfeiràl;,(2) osgrãos de pólen tipo WeinmàÍ'znüré'corren{ piiti.êip.al}~ent~ceql. s;Uph(~i~i~ti!rtasêâhüldâf'V G~7.:~~:;~~4."jlAstMn~rt~·,:fj,ndehá;mªior;yariaç·âo:;pólírii~aIe''(t)&sporos4~]ungôs,~~algas·,aparecem,riã.J).às~·:e· to~vódatilrfeira;,-';',y i,~,X.·';~' .};?"i~n
;".,A pres;19@J;lâpf.ia IiíÚq~":dps,;j8fãó'sdepólen, sotifeesRoros, observadanó·s.:secIi=niiiiios do:,rib'eirão!das Flores-,l.parece refletir a própria composiçãofl6rísticà daturfeirá'. Pobre·em:· Pteriâófi'tas"eyBF-ió fitas~ ;e:' éonstitüídàprinCipalment((lporGiiiirifneâs ':''(Cortadeí'ia, ....:çhii~~Yea),,Ç~p~ráçeas ,;~,(ÇJadium),')Çjiidác~a.1i.fXXi;is);i,'J?:rjg~ªl1Jªceâs (Piiepà:lq;lÍJji,is) eo.utIii:lsAngiQs.permas, as associações das.várzeasi!ürfosas,do Itatiaia difereni:muito dé'assôtÍa-çõessemelhantes dó 'planaltb:d'e,:Cafu$ç,s dç> Jordão (Mc)p:g~pSI;~98~r<.;.~;,.'o" " . . "".'~'.
.:.:,A 'distribuição de certas"espéciescoÍ1stituiuin proolemaque éettamenteirá 'difIcultar: as ..' iriterpietà~~eS., ACortaderia n:zodé$ta,' por. . exempló; ca7ractúíStica dãs'âssQciações de' tudéira ecértamente Q':prin~ipai eleinentó'cte;formação dos sedimentos, ocorre ,tambémnas yet.t-efíte:S;:,..",.':' . " ,,: ,I .•'
j:..-".".·:i .;~t>:.~..;:·;'-·
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AB'SÃBER, A.N. 1966 o damínia marfaclimática dos mares de marros na Brasil. SãoPaula, Universidade, Instituta de Geografia.9p. (Geamarfalagia,2).
__ & BERNARDES, N. 1958 Vale da Paraíba, Serra da Mantiqueira e arredares deSão Paula. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE GEOGRAFIA, 18.o, Ria deJaneiro, 1958. Guia de Excursões. Ria deJaneiro, n. o 14, 303p.
BIROT, P. 1957 Observatians a l'Itatiaia.Zeitschrift Geamarphalagie, Berlin,
1(3):291-292.BRADE, A.C. 1956 A flara da Parque Nacianal
do Itatiaia. Baletim da Parque Nacional doItatiaia, Itatiaia, RJ., (5):5-85.
BROCHU, M. 1957 Occurrence passible de glaciatians lacaies pléistacénes et de phéname-
nes perig1aciaires au Brésil. Zeitschrift Geomorphalogie, Berlin, 1(3):271-276.
DOMINGUES, A.J.P. 1952 O maciça de Itatiaia. Revista Brasileira de Geagrafia, Riade Janeira, 14(4):463-471.
DRESCH, J. 1957 Remarques géamaphalagiques sur l'Itatiaia. Zeitschrift Geomarphalagie, Berlin, 1(3):289-291.
EBERT, H. 1960 Navas .observações sabre aglaciaçãa pleistacênica na Serra da Itatiaia.Anais da Academia Brasileira de Ciências,
Ria de Janeiro, 32(1):51-73.ERDTMAN, G. 1960 The acetalysis methad in
a revised description. Bat. Tidsk L' nd,54(4):561-564.
GATES, W.L. 1976 Modeling the ice-age cu.nate. S,cience,. Balt,i~o~~"M.aTy"la.rt,~191(4232):1138-H43 .. C.·. .,., !i<,_.l-'~~'t
Rev.IG, São Paulo, 7(112):35-38, jan.ldez. 1986
HAMELIN, L.E. & CAILLEUX, A. 1957 Sables, Cailloux et canelures de l'Itatiaia.Zeitschrift Geomorphologie, Berlin,
1(3):308-312.LEFEVRE, M.A. 1957 Observations morpholo
giques dans les Massifs de Serra do Mar et del'Itatiaia. Zeitschrift Geomorphologie, Berlin, 1(3):302-308.
LEHMANN, H. 1960 Observações morfoclimáticas na Serra da Mantiqueira e no Vale doParaiba. Notícia Geomorfológica, Campinas, 3(5):1-6.
MACAR, P. 1957 Notes sur l'excursion a I'Itatiaia, Brésil, 1956. Zeitschrift Geomorphologie, Berlin, 1(3):293-296.
MARTONNE, E. de 1940 Problemes morphologiques du Brésil Tropical Atlantique. Annales de Géographie, Paris, 49(277): 1-27;49(278/279): 106-129. ~
__ 1943 Problemas morfológicos do BrasilTropical Atlântico - Parte 1. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro,5(4):523-550.
__ 1944 Problemas morfológicos do BrasilTropical Atlântico - Parte II. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro,6(2):155-178.
MODFNESI, M.C. 1988 Significado dos depósitos corre!: vos quaternários em Camposdo Jordão - São Paulo: implicações paleoclimáticas e paleoecológicas. São Paulo,Instituto Geológico, 155p. (Boletim, 7).
__ & MELHEM, T.S. 1984 Palinologia dossedimentos holocênicos da depressão turfosado Jardim Primavera (Campos do Jordão São Paulo). In: CONGRESSO DA SOCIEDADE BOTÂNICA DE SÂO PAULO, 4. o,Taubaté, SP. Resumo. Taubaté, SociedadeBotânica de São Paulo. p. 56.
MOORE, T.C. 1976 The surface of the Ice-ageEarth. Science, Baltimore, Maryland,191(4232):1131-1137. (project Members Climap).
ODMAN, O.H. 1955 On the presumed glatiation in the Itatiaia Mountains, Brazil. Engenharia, Mineração e Metalurgia, Rio de Ja-
neiro, 21(123):107-108.PENAL VA, F. 1967 Geologia e tectônica da Re
gião do Itatiaia (Sudeste do Brasil). SãoPalllo, Universidade, FFCL. p.95-106. (Boletim, 302 - Geologia, 22).
__ 1974 Interpretação morfotectônica do relevo no planalto do Itatiaia. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA,28. o, Porto Alegre. Anais. Porto Alegre,SBG. v.3 p.103-114.
RAYNAL, R. 1957a Les formations desversantset l'évolution climatique dans Ia Serra Mantiqueira. Zeitschrift Geomorphologie, Berlin,1(3):279-289.
__ 1962 As formações de vertentes e a evolução climática na Serra da Mantiqueira.Noticia Geomorfológica, Campinas,
5(9/10):43-47.__ 1957b Vallée du Paraiba, a Serra da Man
tiqueira et région de São Paulo. Annales deGéographie, Paris, 66(353):51-56.
__ 1960 O Vale do Paraiba, Serra da Mantiqueira e a Região de São Paulo. NotíciaGeomorfológica, Campinas, 3(5):6-15.
RJCH, J.L. 1953 Problems in Brazilian Geologyand Geomorphology suggested by reconaissance in summer of 1951. São Paulo, Universidade, FFCL. 80p. (Boletim, 146 - Geologia, 9).
RUELLAN, F. 1943 Comunicação sobre a excursão a Campo Belo e Itatiaia. BoletimGeográfico, Rio de Janeiro, 1(7):76-80.
SJLVEIRA, J.D. 1942 Itatiaia. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA, 2. o,Rio de Janeiro. Anais. Rio de Janeiro.p.706-719.
TEIXEIRA, D. 1961 Relevo e padrões de drenagem na chaminé vulcânica do Itatiaia. Boletim Paulista de Geografia, São Paulo, (37):312.
VALVERDE, O. 1952 Guia de Excursão. XIISESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLÉIAGERAL DO CONSELHO NACIONAL DEGEOGRAFIA A ITATIAIA.
Pesquisa realizada com auxílio da FAPESP (Processo Geologia n. o 85/1930-0) e CNPq.
38