Novas salas de cirurgia e ambientes mais confortáveis vão agilizar e
qualificar assistência à saúde ocular no Distrito Federal. páginas 8 e 9
R E V I S T A
PUBLICAÇÃO DA CLÍNICA OFTALMED - 2ª EDIÇÃO - MARÇO A SETEMBRO/2017
RETINAEquipe qualificada e infraestrutura de ponta para a saúde da menina dos olhos. páginas 12 a 15
ESPECIAL
E MAIS
NOVO CENTRO DE GLAUCOMA
CATARATAMédicos da Oftalmed são premiados nos EUA. páginas 16 e 17
ENTREVISTAConheça o novo centro cirúrgico da Oftalmed na Asa Sul. páginas 6 e 7
Oftalmed lança novo site com recursos para pessoas com baixa visão. página 11
O mais novo avanço no implante de AcrySof® IQ.
*De um total de 42 cirurgiões de catarata que testaram protótipos do sistema UltraSert™ em uma situação artificial, a maioria utilizou "suave” para descrever o avanço do êmbolo. Referências bibliográficas: 1. AcrySof® IQ Aspheric IOL with the AcrySert® pre-loaded delivery system directions for use. 2. AcrySert® delivery system prototype human factor testing, February
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EXPEDIENTERevista da Clínica OFTALMED | Coordenação: Selma Moraes e Ana Carolina Garcia | Jornalista Responsável: Rodrigo Rocha (DRT 1057/SE) | Projeto Editorial e Textos: Rodrigo Rocha, Kadydja Albuquerque e Bruno Aguiar - Conversa Coletivo de Comunicação Criativa | Revisão: Anna Guedes | Fotografia: Tiago Machado e Karina Zambrana | Imagem da capa: Karina Zambrana | Diagramação e Projeto Gráfico: Everton Pinheiro | Tiragem: 6 mil exemplares | [email protected] | www.oftalmed.com.br | Telefones: Asa Sul (61) 2191-9191 | Taguatinga (61) 3029-7099 | Águas Claras (61) 3436-9191
EDITORIAL
O ano de 2017 tem sido repleto de transformações positivas para
a Oftalmed. Com planejamento, dedicação e muito trabalho,
estamos tornando realidade vários dos nossos sonhos. Hoje,
temos o prazer de apresentar mais alguns deles.
Para começar, estamos inaugurando nosso novo centro cirúrgico, um
amplo e moderno espaço na Asa Sul preparado para a realização simul-
tânea de procedimentos de maior complexidade. O local foi triplicado e
conta com três salas de cirurgia e áreas de pós-operatório, recupera-
ção, esterilização e vestiários individuais para pacientes e médicos.
Depois de inaugurarmos, em 2016, um espaço exclusivo para aten-
dimento a pacientes com catarata na unidade da Asa Sul, temos a
felicidade de anunciar o projeto do nosso novo centro de glaucoma,
que funcionará no quarto andar do mesmo prédio para qualificar ainda
mais o atendimento nessa área. Com quatro consultórios funcionando
e a ampliação de todos os espaços, conseguiremos dobrar a nossa
capacidade de atendimento e praticamente reduzir a zero a quantidade
de dias necessários para o agendamento de consultas.
As novidades não param por aí. Para aprofundar ainda mais o nosso
relacionamento com pacientes, médicos, parceiros e fornecedores, já
está no ar o nosso novo site. Mais moderno e informativo, o portal per-
mite o pré-agendamento de consultas e possui recursos de acessibili-
dade para deficientes visuais, como aumento das letras, contraste de
tela e preparação para a leitura do site em áudio. Ele também traz no-
tícias e informações relevantes sobre a saúde dos olhos de forma leve
e didática e apresenta as unidades, serviços, especialidades e corpo
clínico da Oftalmed. Também inauguramos no último mês de junho a
nossa nova Central de Atendimento. Desde então, aumentamos o volu-
me de atendimentos em 23% e reduzimos em 36% a espera em linha.
Promover a saúde visual com profissionalismo, inovação científica e
humanização para melhorar a qualidade de vida de todos os nossos
pacientes, parceiros e colaboradores é a nossa missão. Fazer tudo isso
com excelência é o objetivo que perseguimos todo o tempo.
Boa leitura!
8 • CAPA • NOVO CENTRO DE GLAUCOMA AMPLIARÁ CAPACIDADE DE ATENDIMENTO
4 • A VIDA INTEIRA Cuide da visão em todas as idades
6 • ENTREVISTA Conheça o novo centro cirúrgico na Asa Sul
11 • NOVO SITE Oftalmed lança novo portal na Internet
12 • RETINA A menina dos olhos merece cuidado
16 • CATARATA Médicos da Oftalmed premiados nos EUA
18 • CALL CENTER Mais agilidade e comodidade para nossos clientes
20 • PAPO COM CONVÊNIO A nova fase da saúde suplementar
22 • SEJA SAUDÁVEL Diabetes, hipertensão e tabagismo prejudicam a visão
E MAIS:
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Os sócios Dr. Sebastião José Ferreira Neto, Dr. Celso Boianovsky e Dr. Sérgio Saraiva
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C uidar da visão em todas as fases da vida é
tão importante quanto cuidar de qualquer
outra parte do corpo. Esse zelo ajuda a dimi-
nuir o risco de desenvolver doenças como catarata
e glaucoma, duas das principais causas da cegueira
no mundo. Somente no Brasil, mais de 4 milhões de
pessoas estão cegas, segundo a Sociedade Brasileira
de Oftalmologia (SBO). Boa parte delas poderia ter
evitado essa situação caso tivesse recebido o acom-
panhamento médico necessário. As consultas ao of-
talmologista devem começar nos primeiros meses
de vida e fazer parte da rotina anual de check-up de
todas as pessoas. “A prevenção deve começar logo
após o parto e ser integrada às avaliações periódicas
de saúde da mesma forma que o acompanhamento
das taxas de glicose e colesterol”, afirma o oftalmo-
logista da Oftalmed, Dr. Jonathan Lake.
DESDE O NASCIMENTO
A formação da visão humana ocorre essencialmente
até os oito anos de idade. Nessa faixa etária, 90%
das causas de cegueira e comprometimentos visuais
graves podem ser evitadas. Problemas congênitos ou
outros, como catarata, toxoplasmose e retinoblasto-
ma — um tumor ocular maligno muito raro —, podem
acarretar a ambliopia, que é a perda visual permanen-
te. Uma vez instaurada e não detectada até os 6 anos,
ela é irreversível. Por isso, os cuidados com a visão
CUIDAR DA VISÃO É ESSENCIAL EM TODAS AS IDADES
Fazer um check-up médico anual é o ideal para acompanhar seu estado de saúde e prevenir o aparecimento de doenças — como
as cardiovasculares, por exemplo. Mas você costuma incluir nesta revisão geral da saúde uma visita ao oftalmologista?
do bebê devem ocorrer ainda no pré-natal para evitar
a transmissão de doenças congênitas e incluir o tes-
te do reflexo vermelho (teste do olhinho) ao nascer,
além de consultas a cada seis meses até os dois
anos de vida. Segundo um levantamento do Con-
selho Nacional de Oftalmologia (CBO) publicado no
livro Prevenção da Cegueira e Deficiência Visual na
Infância, lançado em setembro de 2016, cerca de 30
mil crianças no Brasil estão cegas por doenças ocu-
lares que poderiam ser evitadas ou tratadas preco-
cemente. Além disso, outras 140 mil são portadoras
de baixa visão, ou seja, mesmo após correção óptica,
ainda são visualmente deficientes.
AO LONGO DA VIDA
Até os 40 anos de idade, as principais rotinas médi-
cas oftalmológicas necessárias incluem uma visita
anual ao oftalmologista, mesmo que o paciente não
apresente nenhum sintoma de problema na visão.
Nestas consultas, é possível que o especialista solicite
exames como a refratometria, que avalia a acuidade
visual e detecta problemas comuns como miopia, as-
tigmatismo e hipermetropia; o exame do fundo de olho,
que, além de problemas oculares como glaucoma ou
tumores na retina, também pode diagnosticar doenças
sistêmicas como diabetes e pressão alta; e a topografia,
que permite o mapeamento e a observação da superfí-
REVISTA OFTALMED 4 A VIDA INTEIRA
Clínica Oftalmed
2ª edição | março a setembro/2017
5
cie da córnea. “É nesta fase que também pode ocorrer o
ceratocone, doença que afeta o formato e a espessura
da córnea, provocando distorção na percepção de ima-
gens. É preciso estar atento à coceira, sintoma que pode
piorar a doença, especialmente se o paciente tem histó-
rico familiar da doença ou possui alergias. Casos graves
de ceratocone levam à cegueira reversível com trans-
plante de córnea, mas a detecção precoce da doença
pode evitar isso”, destaca o especialista.
A miopia — que ocorre quando a imagem projetada
se forma antes da retina, e não nela, fazendo com
que o paciente enxergue mal à distância —, é um dos
problemas mais comuns também entre adultos. De
acordo com a Associação Americana de Oftalmolo-
gia (AAO), ela deverá atingir cerca de 4,75 bilhões de
pessoas até o ano 2050, ou seja, aproximadamente
50% da população do planeta.
ENVELHECER COM SAÚDE
Já em pessoas a partir dos 60 anos, os principais proble-
mas de visão costumam ser a presbiopia (vista cansada),
a catarata e o glaucoma, problema da visão associado
ao aumento da pressão intraocular que provoca lesões
no nervo óptico e, como consequência, pode levar à ce-
gueira irreversível, caso não seja tratado. Em todos os
casos, o sintoma mais importante é a baixa visão tanto
para perto quanto para longe. Entretanto, em casos de
glaucoma crônico, o paciente não apresenta sintomas,
perdendo a visão sem notar. Segundo o Conselho Brasi-
2ª edição | março a setembro/2017
www.oftalmed.com.br
leiro de Oftalmologia, de 2% a 3% da população brasi-
leira acima de 40 anos pode ter glaucoma.
“À medida que envelhecemos, o corpo fica mais sus-
cetível ao desenvolvimento de doenças como o dia-
betes, que pode afetar a visão agindo como um dos
causadores da retinopatia diabética, doença grave
causada por danos aos vasos sanguíneos no tecido
na parte posterior do olho (retina) e que pode pro-
vocar cegueira caso o paciente não a previna e trate.
Por isso, os cuidados preventivos e o acompanha-
mento médico permanente são essenciais”, reforça
o Dr. Jonathan Lake. •
“À medida que envelhecemos, o corpo
fica mais suscetível ao desenvolvimento de doenças como o
diabetes, que pode afetar a visão agindo como um dos causadores da retinopatia diabética.
Por isso, os cuidados preventivos e o acompanhamento médico
permanente são essenciais.”Dr. Jonathan Lake,
oftalmologista da Oftalmed
Cuidados com a saúde visual devem começar no nascimento
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Espaço fica na unidade Asa Sul e conta com três novas salas de cirurgias e ambientes renovados. Confira na entrevista
com o Dr. Celso Boianovsky, sócio da Oftalmed
REVISTA OFTALMED 6 ENTREVISTA
NOVO CENTRO CIRÚRGICO DA OFTALMED É INAUGURADO
Clínica Oftalmed
E m maio de 2017, a Oftalmed abriu as portas
do seu novo centro cirúrgico oftalmológico.
Mais amplo e moderno, o espaço na unidade
da Asa Sul tem mais de 250m² de área, infraestrutura
de ponta e está preparado para a realização simultâ-
nea de grandes procedimentos cirúrgicos. O local pos-
sui novas salas de cirurgia, áreas de pós-operatório,
recuperação, esterilização e vestiários individuais para
pacientes e médicos.
Além da ampliação para atender à demanda e facilitar
o atendimento, oferecendo mais conforto e segurança
aos pacientes e profissionais, o novo centro cirúrgico
possui os mais avançados equipamentos, que contri-
buem para a excelentes resultados cirúrgicos.
A reformulação estrutural não apenas reorganiza os
fluxos de trabalho e de pacientes na unidade como
moderniza as instalações elétricas, de refrigeração e
dos gases utilizados para as cirurgias.
A infraestrutura de toda a unidade está de acordo com
as normas previstas para estabelecimentos de saúde,
como a RDC nº 50/2002, que dispõe sobre o planeja-
mento, programação, elaboração e avaliação de proje-
tos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde;
a RDC nº 15/2012, que delibera sobre as boas práticas
para o processamento de produtos para a saúde; e a
Portaria nº 288/2008, que institui a Política Nacional
de Atenção à Oftalmologia. As adequações também
atendem às principais exigências de entidades certifi-
cadoras de serviços de saúde.
Confira mais detalhes sobre o novo centro cirúrgi-co na entrevista com o diretor e sócio da Oftalmed, Dr. Celso Boianovsky.
O novo centro cirúrgico aumenta a capacidade de atendimento da Oftalmed?
CB: Sim. Agora temos mais agilidade nos proces-
sos com o funcionamento de três salas cirúrgi-
cas, o que nos proporciona uma dedicação maior
a cirurgias de alta complexidade sem interferir
nas de menor. Isso trará resultados positivos na
recuperação dos pacientes, que acontecerá inclu-
“Agora temos mais agilidade nos processos com o funcionamento de três salas cirúrgicas, o que nos
proporciona uma dedicação maior a cirurgias de alta complexidade sem interferir nas de menor.”
Dr. Celso Boianovsky
2ª edição | março a setembro/2017
7
namentos no centro cirúrgico. Também temos ganhos
na parte de pré e pós-operatório, já que o espaço de-
dicado a isso teve seu tamanho triplicado. Com corpo
de enfermagem integrado, também conseguimos dar
mais assistência, observação e conforto aos pacientes.
Quais os procedimentos mais realizados no espaço?
CB: São muitos. Destaco as cirurgias de catarata,
as refrativas, as de superfície — como de pterígio
—, as vitreorretinianas com utilização de substân-
cias antiangiogênicas, a cirurgia de glaucoma, ci-
rurgias plásticas e estrabismo. •
sive em menos tempo, e também mais conforto
e agilidade no atendimento ao acompanhante.
Quais os outros ganhos para o paciente com esse novo espaço?
CB: Além da facilidade de marcação nos procedimen-
tos cirúrgicos, o novo centro, alinhado com a nossa
equipe de mais de 30 oftalmologistas, proporciona um
ambiente melhor para a recepção dos pacientes. Em
um espaço exclusivo de preparação para os procedi-
mentos, eles receberão os colírios e medicamentos
envolvidos no procedimento, o que evitará congestio-
www.oftalmed.com.br
Modernas salas cirúrgicas e equipamentos de última geração integram o novo centro
Novo espaço oferece tecnologia, conforto e segurança a pacientes
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OFTALMED ASA SUL GANHARÁ NOVO CENTRO DE GLAUCOMA
Espaço dobrará a capacidade de atendimento na área e contará com os melhores equipamentos da oftalmologia mundial
REVISTA OFTALMED 8 GLAUCOMA 2ª edição | março a setembro/2017
Clínica Oftalmed
Equipe de especialistas em glaucoma assegura melhor atendimento a pacientes. Da esquerda para a direita, Dr. Marcos Ferraz, Dra. Léa Cunha, Dra. Julia Sotelino, Dra. Laísa Carvalho e Dra. Liliane Álvares.
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Pacientes terão espaços mais amplos e confortáveis
92ª edição | março a setembro/2017
www.oftalmed.com.br
A população do Distrito Federal vai receber ainda este
semestre mais um presente da Oftalmed: um centro
exclusivo para o atendimento a pacientes com glau-
coma. O espaço, localizado no quarto andar da unidade Asa Sul,
vai ampliar a capacidade de atendimento do setor e contará com
quatro novos e modernos consultórios, além dos mais avança-
dos equipamentos de diagnóstico e tratamento do problema.
“O novo centro de glaucoma nos possibilitará realizar os mais
eficazes tratamentos para a doença, como trabeculoplastia a
laser, além de cirurgias não penetrantes e diversas técnicas mi-
croinvasivas (MIGS)”, conta Dr. Marcos Ferraz, médico oftalmo-
logista da Oftalmed, especialista em glaucoma e coordenador do
novo centro, composto por uma equipe experiente de profissio-
nais especializados e com formação em centros de excelência.
O médico explica que, com a obra, a capacidade de atendimento
pode dobrar. “Hoje, com apenas dois consultórios em atividade,
temos uma média de 600 atendimentos de glaucoma por mês. Espaço kids foi pensado para entreter as crianças
Recepção aconchegante
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REVISTA OFTALMED 10
Clínica Oftalmed
Com os quatro consultórios em funcionamento e o espaço total ampliado, conseguiremos atender uma deman-
da bem maior de forma simultânea e com mais conforto para nossos pacientes crônicos que necessitam de
acompanhamento contínuo”, completa.
A mudança também será significativa na realização de exames para o diagnóstico de glaucoma, porque novos
horários de atendimento serão incorporados à agenda. Essa ampliação tende a eliminar o tempo de espera para
o agendamento da consulta, que poderá ser realizada quase que imediatamente se o paciente tiver disponibilida-
de, o que tornará o acompanhamento clínico muito mais preciso.
“Graças aos novos conhecimentos e aos avanços tecnológicos disponíveis no nosso centro diagnóstico, consegui-
mos detectar o glaucoma nos seus primeiros estágios — o que é muito importante, uma vez que o paciente inicial
não apresenta nenhum sintoma como dor ou qualquer outro sinal externo de doença. Uma vez diagnosticada,
embora não possa ser curada, a doença pode e deve ser controlada, seja por meio do uso de colírios, laser ou ci-
rurgias microinvasivas. Foi pensando nisso que a Oftalmed resolveu investir na ampliação de seus serviços nesta
área. Tudo para oferecer mais conforto e qualidade aos nossos pacientes”, revela Dr. Marcos Ferraz. •
Novo centro de glaucoma vai agilizar atendimentos
2ª edição | março a setembro/2017
“O glaucoma é uma doença que danifica o
nervo óptico, que sofre perda de células da retina, responsáveis
por enviar os impulsos nervosos responsáveis
pela visão ao cérebro. A doença pode causar
cegueira, mas também pode ser controlada
quando detectada de maneira precoce.”
Dra. Isabella Saraiva, a mais recente integrante
do time de glaucoma da Oftalmed
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“É mais um canal de comunicação com nosso público para aproximá-lo do nosso trabalho.”
Priscila Soares, gerente de atendimento
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O atendimento ao cliente é uma experiência
que a Oftalmed leva a sério em todos os
ambientes da empresa, e não seria diferen-
te na Internet. Por isso, a clínica lançou o seu novo
site institucional, mais moderno, informativo e com
diversas funcionalidades para os diferentes públicos.
Entre os recursos, está o de acessibilidade para defi-
cientes visuais com possibilidade de aumento de fon-
tes, contraste de tela e leitura em áudio.
“Este site possibilita a oferta de informações rele-
vantes, úteis e seguras sobre a oftalmologia e os
cuidados com a visão aos nossos pacientes. É mais
um canal de comunicação com nosso público para
aproximá-lo do nosso trabalho”, explica a gerente de
atendimento, Priscila Soares.
A partir de agora, os pacientes têm à disposição in-
formações sobre o corpo clínico, unidades da empre-
sa no DF, exames, cirurgias e convênios. Para quem
quiser ficar informado sobre as ações e as especia-
lidades da Oftalmed, o site traz notícias e também
artigos dos médicos sobre saúde visual.
Outro destaque é o sistema de pré-agendamento de
consulta. Em alguns minutos, o usuário pode solici-
tar a marcação e a equipe da Oftalmed retorna com
a confirmação da consulta ou exame por telefone,
e-mail ou SMS.
Além disso, os convênios e planos de saúde podem
saber mais sobre a capacidade de atendimento, re-
solutividade e produtividade da empresa. “Estamos
muito felizes com esse novo canal de comunicação,
A NOVA PRESENÇA ON-LINE DA OFTALMED
Clínica lança novo site com recursos de acessibilidade para deficientes visuais
reflexo deste momento de consolidação da Oftal-
med como referência na área de tratamento da saú-
de visual no Distrito Federal”, destaca Priscila Soares.
A Revista Oftalmed também está disponível para down-
load no site, que vai incorporar em breve novas funcio-
nalidades, como a consulta segura de autorizações e
resultados de exames pelos pacientes, entre outras.
ACESSE: www.oftalmed.com.br
NOVO SITE
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2ª edição | março a setembro/2017
REVISTA OFTALMED 12 RETINA
Clínica Oftalmed
RETINA: A MENINA DOS OLHOS MERECE CUIDADOApesar das doenças da retina estarem comumente associadas à terceira idade, a saúde desta parte do olho demanda cuidados desde a infância
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www.oftalmed.com.br
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RETINA: A MENINA DOS OLHOS MERECE CUIDADO
José Ferreira Neto, o cuidado com a retina deve
começar ainda na infância e se estender ao longo
da vida. Ainda que os principais problemas se apre-
sentem na terceira idade, é imprescindível que os
bebês façam o teste do olhinho (teste do reflexo
vermelho) para identificar anormalidades na reti-
na. Mesmo assim, o médico alerta: o ideal é que a
criança também realize o teste de fundo de olho
(fundoscopia ou oftalmoscopia), um exame mais
complexo, para detectar tumores mais comuns na
infância, como o retinoblastoma.
N ão é raro falar que os olhos são as jane-
las da alma. É por meio da visão que a
pessoa registra seus momentos e cole-
ciona memórias que seguirão ao seu lado por toda
a vida. A retina é a parte mais importante do olho
e funciona como se fosse um filme de máquina
fotográfica. Com milhões de células fotorrecepto-
ras, ela é capaz de transformar ondas luminosas
em imagens, que são captadas, registradas, deco-
dificadas e enviadas ao cérebro. De acordo com o
oftalmologista e sócio da Oftalmed, Dr. Sebastião
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2ª edição | março a setembro/2017
REVISTA OFTALMED 14
Clínica Oftalmed
Ao longo da vida, as células fotorreceptoras po-
dem se danificar, causando as chamadas doenças
degenerativas da retina (DDR). Elas têm caráter he-
reditário ou aparecem associadas a outras doenças
crônicas do corpo, como diabetes, hipertensão e tu-
mores metastáticos (linfoma e leucemia). “A retina
engloba uma grande parte de doenças oculares
variadas e ainda pode ser prejudicada por outras,
como as reumatológicas, neurológicas, cardio-
vasculares e infecciosas, como a sífilis e a tuber-
culose”, detalha Dr. Sebastião José Ferreira Neto.
Para garantir uma retina saudável, é recomendá-
vel realizar visitas frequentes ao oftalmologista e
ficar atento a sintomas como dificuldade de visão
em ambientes escuros ou à noite, intolerância à luz
forte e perda da visão lateral, podendo comprome-
ter também a central.
DEGENERAÇÃO CAUSADA PELA IDADE
Segundo o oftalmologista, uma das principais
doenças da retina é a degeneração macular rela-
cionada à idade (DMRI), comum em pessoas com
mais de 55 anos e uma das principais causas da
perda da visão em idosos. A Associação Retina
Brasil estima que aproximadamente 3 milhões de
brasileiros acima dos 65 anos sofram de DMRI em
estágios variados de evolução.
Um estilo de vida saudável também é importante
para evitar as doenças da retina. “No caso da de-
generação macular, por exemplo, hábitos alimenta-
res ruins, obesidade, sedentarismo e tabagismo au-
mentam o risco de que a doença apareça de forma
precoce”, explica o especialista.
DIABETES É UM GRANDE VILÃO
Além da degeneração macular, a retinopatia diabé-
tica, que consiste na lesão à retina causada pelas
complicações do diabetes, está entre as mais im-
portantes enfermidades do órgão e é a principal
causa de cegueira entre pacientes jovens.
“O excesso de glicose no sangue, condição comum
em diabéticos, causa danos aos vasos sanguíneos
“Não é raro falar que os olhos são as janelas da alma. A retina engloba uma grande
parte de doenças oculares variadas e ainda pode ser prejudicada por outras, como as
reumatológicas, neurológicas, cardiovasculares e infecciosas, como a sífilis e a tuberculose.”
Dr. Sebastião José Ferreira Neto, oftalmologista e sócio da Oftalmed
2ª edição | março a setembro/2017
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www.oftalmed.com.br
do olho e, caso não haja um diagnóstico no tempo
certo, o paciente pode perder a visão”, explica
o oftalmologista. Segundo ele, pessoas com
diabetes tipo 1 ou 2 devem fazer o exame de fundo
de olho anualmente.
Estão também entre as doenças da retina a retino-
patia hipertensiva e a miópica, o descolamento de
retina, as infecções (toxoplasmose e rubéola, por
exemplo), a trombose e os tumores intraoculares.
ATENDIMENTO ESPECIALIZADO
A Oftalmed conta com profissionais especiali-
zados em doenças da retina e uma estrutura de
aparelhos avançados em diagnóstico e cirurgias.
“Nós contamos com dois aparelhos Spectralis
OCT, da Heidelberg, o que existe de mais avan-
çado no mercado para diagnóstico preciso das
doenças do fundo de olho, e somos uma das úni-
cas clínicas em Brasília com esses dispositivos”,
conta Dr. Sebastião José Ferreira Neto.
“Este equipamento realiza seis diferentes exa-
mes, como tomografias e vários tipos de angio-
grafias, incluindo a de grande angular. Um dos
maiores ganhos em investir neste tipo de tecno-
logia é proporcionar menor tempo de diagnósti-
co e agilidade também no início do tratamento”,
destaca o oftalmologista. •
Confira os exames da retina realizados na Oftalmed
Angiografia fluorescente
Recurso muito importante para detectar diversas doenças oculares, como
retinopatia diabética, oclusões vasculares retinianas, degeneração macular
relacionada à idade, dentre outras.
OCT 3D – Tomografia de coerência óptica
O OCT 3D, de última geração, consiste em uma nova modalidade
de diagnóstico e fornece imagens de tecido vivo com resolução de até 5
micra, permitindo a avaliação de todas as camadas da retina e do epitélio pigmentar, bem como a interface
vitreorretiniana com excelente qualidade e exatidão.
Retinografia digital
Fotografia do fundo do olho realizada para documentar alterações da retina e nervo
óptico. Serve para identificar lesões da retina e acompanhar sua evolução. Sua vantagem sobre
a retinografia convencional é a possibilidade do diagnóstico preciso em tempo real.
2ª edição | março a setembro/2017
REVISTA OFTALMED 16 CATARATA
Clínica Oftalmed
Nova técnica para cirurgia de catarata, batizada de “A Segunda Onda”, foi desenvolvida pelos oftalmologistas Dr. Celso Boianovsky,
Dr. Jonathan Lake, Dr. Armando Crema e Dr. Tiago Pacini
OFTALMOLOGISTAS DO DF SÃO PREMIADOS EM CONGRESSO
INTERNACIONAL NOS EUA
U ma nova técnica cirúrgi-
ca para o tratamento da
catarata, desenvolvida
por oftalmologistas do Distrito Fe-
deral e Rio de Janeiro, foi premiada
durante o evento de oftalmologia
mais importante do mundo, o Con-
gresso Internacional de Catarata e
Cirurgia Refrativa (ASCRS • ASOA
Symposium & Congress), cuja 17ª
edição aconteceu em Los Angeles,
nos Estados Unidos, entre os dias
5 e 9 de maio. O vídeo, intitulado
The Second Wave — “A Segun-
da Onda”, em português — foi
reconhecido pela Sociedade
Americana de Catarata e Cirurgia
Refrativa (ASCRS) e pela Socie-
dade Americana de Administra-
dores Oftálmicos (ASOA) por sua
qualidade na apresentação de
um novo passo cirúrgico para fa-
cilitar a remoção de material do
cristalino após a realização da ci-
rurgia com o femtosecond laser
— opção mais moderna e precisa,
que substitui lâminas e bisturis
na cirurgia de cura da catarata.
A nova técnica para o tratamento
da doença, criada pelos médicos
oftalmologistas Dr. Celso Boiano-
vsky e Dr. Jonathan Lake, da Clí-
nica Oftalmed (DF), Dr. Armando
Crema (RJ) e Dr. Tiago Pacini (DF),
utiliza o femtosecond laser para
aspirar de maneira mais rápida
e segura o córtex (camada mais
externa) que circunda a catarata.
Ela se baseia em um método tra-
dicionalmente utilizado pelo mé-
dico Leopoldo Pacini em cirurgias
de catarata, mas foi incrementa-
da com novos passos, voltados
especificamente ao uso do laser.
“Por causa da maneira como o
femtosecond laser é aplicado e
do tipo de corte que ele produz, a
aspiração do córtex pode ficar mais
difícil, já que há certa aderência. Com
a ‘A Segunda Onda’, conseguimos
soltar esse córtex, dando agilidade,
segurança e melhor resultado para
o paciente, que ganha no tempo de
recuperação e pode voltar mais
rapidamente às suas atividades”,
2ª edição | março a setembro/2017
explica o especialista em catarata,
Dr. Celso Boianovsky.
Também especialista na mesma
área, Dr. Jonathan Lake destaca
a importância do material para
o tratamento da catarata.
“Ficamos muito felizes com
esse resultado porque sabemos
que vídeos premiados no
Congresso Americano ganham
uma enorme repercussão na
comunidade científica e, a partir
da inovação que apresentam,
O médico oftalmologista Dr. Celso Boianovsky, sócio da Oftalmed, recebe premiação nos EUA
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podem integrar aulas de
cirurgia de catarata em todo o
mundo, sendo incorporados à
técnica de muitos cirurgiões”.
Em 2016, Dr. Jonathan Lake foi
premiado no Congresso pela
técnica de aspiração da catarata
com o femtosecond laser em
pacientes que já haviam passado
pelo procedimento, mas que
precisavam trocar a lente recebida
por alguma razão.
O PRÊMIO
A premiação anual em vídeo ofe-
recida pela ASCRS e ASOA é clássi-
ca entre os oftalmologistas. “Além
de extremamente tradicional, ela
é reconhecida mundialmente. Ao
todo, há mais de 20 categorias, to-
das com dois vencedores, e o nos-
so vídeo conquistou um honroso
segundo lugar na categoria ‘Cata-
rata’”, revela Dr. Celso Boianovsky.
O vídeo também foi destaque du-
rante o XXXV Congresso da So-
ciedade Europeia de Catarata e
Cirurgia Refrativa (ESCRS), que
aconteceu em de 7 a 11 de outu-
bro, em Lisboa (Portugal), assim
como no IX Congresso Brasileiro
de Catarata e Cirurgia Refrativa, re-
alizado de 31 de maio a 3 de junho
em Foz do Iguaçu (RS). Classifica-
do em primeiro lugar na categoria
“Catarata” durante o evento deste
mês, o vídeo também foi produzi-
do no Brasil. A contemplada foi a
oftalmologista Dra. Bruna Ventura,
que apresentou a técnica criada há
mais de 10 anos por seu pai, o Dr.
Marcelo Ventura, para o tratamen-
to de subluxações do cristalino.
A DOENÇA
Catarata é o nome dado para
qualquer tipo de perda de trans-
parência do cristalino, lente situ-
ada atrás da íris, independente de
causar ou não prejuízos à visão.
Entre as suas principais causas
estão a superexposição à radia-
ção ultravioleta, como da luz so-
lar, o diabetes sem controle e o
envelhecimento.
Segundo a Organização Mundial
de Saúde (OMS), a doença é res-
ponsável por 47,8% dos casos
de cegueira no mundo, acome-
tendo principalmente a popula-
ção idosa. No Brasil, ela atinge,
em média, 28% das pessoas
com mais de 6 décadas de vida,
segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). •
REGIÃO NORTE
26,7%
REGIÃOCENTRO-OESTE
33,7%
REGIÃO SUDESTE
28,7%
REGIÃO NORDESTE
31,9%
REGIÃO SUL
21,8%
INCIDÊNCIA DE CATARATA EM INDIVÍDUOS COM MAIS DE 60 ANOS:
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2ª edição | março a setembro/2017
Os oftamologistas Dr. Jonathan Lake, Dr. Celso Boianovsky e Dr. Armando Crema na entrega do prêmio em Los Angeles
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REVISTA OFTALMED 18 CALL CENTER
Clínica Oftalmed
2ª edição | março a setembro/2017
Inovação já reduziu tempo de espera em 36% e aumentou em 23% os atendimentos realizados
NOVO CALL CENTER AGILIZA ATENDIMENTO E OFERECE COMODIDADE A CLIENTES
T rabalho, estudo, família. Entre tantas
atividades do dia a dia, não é raro adiar
uma consulta médica ou a realizações
de exames por falta de tempo. Para agilizar
as solicitações dos pacientes e oferecer mais
rapidez no agendamento de consultas e exames,
tirar dúvidas sobre procedimentos e acolher
sugestões, a Oftalmed inaugurou em junho deste
ano a sua nova Central de Atendimento.
“Os clientes ganham mais comodidade e, de for-
ma prática, conseguem solicitar os serviços de
que precisam e receber respostas em tempo real
sem a necessidade de deslocamento até uma de
nossas unidades na Asa Sul, Águas Claras e Ta-
guatinga, a não ser para realizar uma consulta,
exame ou outro procedimento médico”, explica a
assistente administrativa Juliana Brandão, que co-
ordena as atividades da central de atendimentos.
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192ª edição | março a setembro/2017
Paulo Aquino Júnior, analista de TIJuliana Brandão, assistente administrativa
O trabalho é minuciosamente organizado para re-
ceber e atender solicitações, mas também para
agir de modo proativo. Enquanto os operadores
receptivos recebem ligações para agendar con-
sultas e retornos, exames, esclarecer dúvidas e
registrar demandas, os operadores ativos telefo-
nam para os clientes para confirmar e organizar
agendas, orientar sobre a preparação de exames
(quando necessário) e outras.
Os resultados já podem ser percebidos. Enquanto
o tempo médio de espera nas ligações caiu 36%,
o volume de atendimentos aumentou 23%. “Es-
sas melhorias beneficiam não apenas os nossos
clientes, como também os próprios médicos, con-
vênios e fornecedores, que também podem usar
o call center para receber o atendimento de que
necessitam, sendo encaminhados às áreas com-
petentes”, avalia Juliana Brandão.
QUALIDADE
Os atendentes do call center conhecem toda a es-
trutura das unidades da Oftalmed e suas particu-
laridades e estão prontos para encaminhar quais-
quer demandas. O monitoramento do trabalho é
avaliado por meio de indicadores como tempo de
espera e de atendimento, entre outros, para ga-
rantir a eficácia do serviço.
“Os gestores da Oftalmed podem acompanhar as
ligações atendidas pela equipe e auxiliar no con-
trole de qualidade do atendimento prestado. Caso
uma ligação seja interrompida, os clientes são
contatados novamente pela equipe. Além disso,
todas as ligações são gravadas e podem ser soli-
citadas, caso haja necessidade”, explica o analista
de Tecnologia da Informação da Oftalmed, Paulo
Aquino Júnior.
De acordo com ele, atualmente 11 pontos de aten-
dimento simultâneo estão instalados, mas os
equipamentos permitem a ampliação para até
60 pontos. Além disso, os dados fornecidos pe-
los sistemas de informação permitem a geração
de relatórios de produtividade e performance, a
tomada de decisões em tempo real e melhoria de
resultados. •
13 profissionaistrabalham no novo
call center da Oftalmed.
Os atendimentos são realizados de segunda a
sexta, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 16h.
Mais de 15 mil chamadas somente
em junho de 2017.
NOVA FASE DA SAÚDE SUPLEMENTARToda crise pode ser encarada como uma oportunidade. No momento
em que o cenário macroeconômico começa a dar sinais de recuperação, quais os desafios e perspectivas da saúde suplementar? Para falar sobre o assunto, convidamos a diretora de saúde da Postal
Saúde, Michelle Zagordo Campanella.
REVISTA OFTALMED 20 PAPO COM CONVÊNIO
Qual o papel da saúde suple-mentar no sistema de saúde brasileiro?
A saúde suplementar no Brasil
conquistou oficialmente seu espa-
ço por meio da Constituição Fede-
ral de 1988 e teve seu marco re-
gulatório estabelecido pela Lei nº
9.656, de 1998. Esta importante
alternativa de obtenção de servi-
ços assistenciais para a população
vem ganhando destaque não só
pela quantidade de serviços reali-
zados, mas também pela percep-
ção da boa qualidade dos atendi-
mentos realizados.
Estamos falando de um setor do
mercado de saúde que movimen-
ta R$ 19 bilhões por ano, muito
mais que outros setores da eco-
nomia brasileira. A saúde suple-
mentar provê cobertura a mais de
48 milhões de brasileiros, ou seja,
25% da população. Sendo assim,
é necessário que ela seja vista
com muita atenção, já que se fun-
damentou como importante pilar
de sustentabilidade do setor.
Para que se possa avaliar o ta-
manho desta importância, em
2011, no I Congresso Brasileiro de
Saúde Suplementar, o painel com
o tema “A Importância da Saúde
Suplementar no Brasil” trouxe um
dado relevante quanto a compa-
rativos financeiros: no primeiro
semestre daquele ano, ela arre-
cadou 40% de todo o montante
do mercado de seguros.
Sob tal ótica, fica claro que a
saúde suplementar se tornou in-
dispensável para o Estado, que,
obviamente, não teria como su-
portar a incorporação dos gas-
tos desse setor no orçamento da
União. Porém, na contramão da
lógica que deveria se estabelecer
neste processo, o que é possível
observar é que a regulamenta-
ção dela tem apontado para um
Clínica Oftalmed
cenário de grande dificuldade
de sobrevivência das empresas
que participam do setor, cuja im-
portância é expressa pelos seus
números e sua dificuldade de
atuação imposta pelos rigorosos
marcos regulatórios.
Após a perda de aproximada-mente 3,3 milhões de usuários por causa da crise econômica, o setor já demonstra sinais de recuperação?
Estamos falando de um cenário
bastante desafiador, já que hoje
trabalhamos com uma taxa de
cerca de 10 a 12% de desemprego
e o setor de saúde suplementar
tem quase 80% de seus beneficiá-
rios membros de planos coletivos,
oferecidos pelos empregadores.
O Brasil é, atualmente, o segun-
do maior mercado do mundo em
saúde suplementar, ficando atrás
apenas dos Estados Unidos.
2ª edição | março a setembro/2017
Além da questão do desemprego,
o setor ainda sofre com as multas
aplicadas, que são desproporcio-
nais ao que arrecada o setor, e os
aumentos autorizados pela Agência
Nacional de Saúde (ANS) constan-
temente estão abaixo da inflação
médica. Como exemplo, em 2016/
2017, foi autorizado 13,5% de au-
mento, enquanto a inflação média
medida no período passou dos 19%.
A área ainda precisa se digladiar
com as fraudes e abusos, o que
traz despesas aumentadas não só
no assistencial como também no
administrativo, já que boas somas
de recursos são disponibilizadas
para contratação de expertises
que visem coibir tais ações. Acre-
dito que, com as perspectivas de
melhoras em outros setores da
economia nacional, há, sim, possi-
bilidade de recuperação do setor,
lentamente, mas com possíveis
resultados positivos ainda no ano
de 2017. Mas um desafio é impos-
to a todas as empresas do setor:
o atendimento em nível primário,
o que gera economicidade e me-
lhor resolutividade ao beneficiá-
rio. Porém, é necessária a união do
setor para que a visão hospitalo-
cêntrica e curativa, tão arraigada
em nossa população, seja rever-
tida para uma percepção muito
mais preventiva e voltada para a
real qualidade de vida. As opera-
doras precisam deixar de ser ope-
radoras de doenças e passar a ser
operadoras de saúde.
Quais as perspectivas de cres-cimento e fortalecimento da saúde suplementar até o final deste ano e em 2018?
O crescimento do setor está inti-
mamente ligado ao crescimento
da economia nacional de maneira
geral, dada a proporção de benefi-
ciários dentro de planos coletivos.
Sendo assim, as notícias positivas
que chegam de diversas áreas,
além dos dados da última pesquisa
Datafolha, publicada no Estado de
São Paulo no dia 02 de maio deste
ano, que mostra a confiança dos
brasileiros na recuperação econô-
mica e na queda do desemprego,
nos trazem esperanças de um for-
talecimento. Um dado interessan-
te também precisa ser colocado:
a queda no número de beneficiá-
rios dos planos médico-hospitala-
res não teve reflexos nos planos
estritamente odontológicos, que
apresentaram um incremento de
7,85% no ano passado. Portanto,
o setor demonstra-se cada vez
mais vivo, passando por dificulda-
des que são inerentes à crise que
hoje se estabelece no país de ma-
neira geral, e é exatamente graças
a esta vivacidade que os primeiros
sinais de melhora nas condições
gerais da economia refletir-se-ão
em melhorias imediatas nas con-
dições do setor.
De que maneira os convênios e as instituições privadas de saúde, como a Oftalmed, po-dem atuar para atrair e man-ter os usuários de planos de saúde satisfeitos?
A atração dos pacientes dar-se-á
pelas condições macroeconômicas,
aumentando os índices de empre-
go no país. Porém, é fundamental
que instituições e operadoras se
unam, a fim de minimizar fraudes,
estabelecer protocolos conjunta-
mente e trabalhar realmente em
parceria. Uma depende da outra
para sobreviver, e atualmente é
fácil observar um jogo de gato e
rato, justamente quando a parce-
ria mais precisa ser estabelecida.
A aproximação estratégica entre
estes entes é fundamental para a
manutenção de toda a cadeia eco-
nômica e produtividade do setor. •
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Michelle Zagordo Campanella, diretora de saúde da Postal Saúde
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2ª edição | março a setembro/2017
REVISTA OFTALMED 22 SEJA SAUDÁVEL 2ª edição | março a setembro/2017
DOENÇAS QUE CHEGAM AOS OLHOSNão são apenas as doenças da visão que podem prejudicar seus olhos. Os hábitos adquiridos ao longo da vida podem acarretar em doenças como diabetes e hipertensão, que nem sempre estão associadas à
saúde visual. Mas, acredite: elas podem, sim, afetar os seus olhos.
DIABETES
Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia, 40% dos diabéticos sofrem de alterações oftalmológicas.
Retinopatia diabética é o nome dado ao comprometimento do fundo de olho causado pelo diabetes.
Sintomas da retinopatia diabética: moscas volantes, borrões, áreas escuras na visão e dificuldade de distinguir cores. Pode ocorrer cegueira.
Alguns dos tratamentos: dieta diabéti-ca, cirurgias de vitrectomia e fotocoa-gulação a laser e medicamentos.
HIPERTENSÃO
A hipertensão arterial elevada a longo prazo pode aumentar o risco do glaucoma ocular, de acordo com estudo publicado na revista Investigative Ophthalmology & Visual Science.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são registrados 2,4 milhões de novos casos de glaucoma anualmente. Estima-se que, no Brasil, cerca de 1 milhão de pessoas tenham a doença. O glaucoma é responsável por 12,3% dos casos de perda de visão em adultos (OMS). 30 milhões de brasileiros sofrem de hipertensão arterial (Ministério da Saúde).
TABAGISMO
A OMS adverte: o tabagismo vai matar 8 milhões de pessoas por ano até 2030. Pesquisas indicam que fumantes apresentam risco duas vezes maior de catarata e de duas a três vezes maior de desenvolver degeneração macular relacionada à idade.
O tabaco agride a retina e aumenta sua oxidação, o que favorece um processo degenerativo da mácula, região do olho onde são definidas as formas e cores. O tabagismo leva à má circulação sanguínea no corpo, prejudicando a saúde do nervo óptico e podendo piorar quadros de glaucoma.
As substâncias presentes na fumaça do cigarro também podem provocar alterações no metabolismo do crista-lino. Como consequência, o indivíduo pode desenvolver a catarata antes dos 50 anos, idade média para seu apareci-mento na maioria dos pacientes.
Seja SaudávelAlguns hábitos podem ajudar na saúde dos seus olhos
...Durma bem e relaxe os olhos sempre que possível....Evite ficar muito tempo exposto a telas de computador e celular.
...Pare de fumar e tenha uma dieta diária saudável, com frutas e verduras....Pratique, pelo menos, 30 minutos diários de atividades físicas.
...Utilize óculos escuros para proteger os olhos do sol....Consulte seu oftalmologista regularmente.
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