Pr. Jolivê Chaves MIPES USB
Mostrar que a chuva serôdia será derramada a fim de preparar um povo
para terminar a pregação do evangelho e para permanecer fiel na crise final.
Assim como o agricultor necessita das chuvas para semear e para amadurecer o grão, também necessitamos das chuvas temporã e serôdia do Espírito para salvar pessoas e para completar a
mensagem neste mundo.
“E acontecerá, depois que derramarei o Meu Espírito sobre
toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e
vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as
servas derramarei o Meu Espírito naqueles dias”. Joel 2:28-29
Pedro identificou o derramamento do Espírito no Pentecostes como o
cumprimento dessa profecia. At. 2:14-24
Porém, essa profecia também requer um segundo cumprimento que conduzirá à
segunda vinda de Cristo. Joel 2:31
O objetivo é levar o povo ao conhecimento salvífico de Cristo. Joel 2:32;
At. 2:22-24
A expressão ‘toda a carne’,lembra o fato de que o Espírito Santo age no coração de todos
os seres humanos:
Desde o índio na floresta ao presidente da república, todos
recebem a convicção do Espírito.
O objetivo é conduzir ‘cada ser humano’ a uma oportunidade de salvação.
Infelizmente nem ‘todo homem’ responde positivamente a Deus.
A todos os que respondem e se voltam para Cristo, Deus promete a salvação.
O profeta Joel fixou o tempo em que a experiência do derramamento do
Espírito ocorreria:
Antes que viesse o ‘grande e terrível Dia do Senhor’ (2:31).
Pedro e Paulo consideravam a primeira vinda de Cristo como sendo
‘os últimos dias’. I Cor. 10:11; I Ped.1:20.
Por isso Pedro aplicou a profecia de Joel ao pentecostes. At. 2:16-21
Acreditando que vivia nos últimos dias, ele experimentou a primeira
chuva do Espírito.
A última chuva do Espírito ainda está para vir sobre o povo de Deus no
tempo do fim.
“Ao avizinhar-se o fim da ceifa na Terra, uma especial
concessão de graça espiritual é prometida a fim de preparar a
igreja para a vinda do Filho do homem. Esse derramamento do
Espírito é comparado com a queda da chuva serôdia”. AA, 55
A profecia de Joel sobre a vinda do Espírito é dada no contexto das chuvas
temporã e serôdia. Joel 2:22-24
A primeira chuva, a temporã, caía no sétimo mês, normalmente logo após a
festa dos tabernáculos.
Entre setembro e outubro, época em que os campos eram arados para a
semeadura da cevada e do trigo.
A chuva serôdia ou última, caía um pouco antes da colheita.
Entre março e abril e permitia que o grão se desenvolvesse bem e
amadurecesse para a colheita.
Para a colheita ser feita havia a necessidade de ambas as chuvas.
Os escritores bíblicos usam esse simbolismo das chuvas para ilustrar os
dois grandes períodos de refrigério espiritual com respeito à pregação do
evangelho.
A semeadura se deu no pentecostes com a chuva temporã do Espírito.
A conclusão da mensagem e a colheita espiritual se dará com a chuva serôdia.
“...sem a chuva serôdia, para encher a espiga e amadurecer o grão, a
colheita não estará pronta para a ceifa, e o trabalho do semeador terá sido em vão. Necessita-se da graça
divina em cada passo de avanço; só a graça divina pode completar a
obra”. MM, A Fé Pela Qual Eu Vivo, 1959, 334.
“...Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas”. Tiago 5:7.
“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem
cancelados os vossos pecados, a fim de que, da
presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que
envie Ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus” Atos 3:19-20.
Reflexão: Quais são os três grandes eventos dos últimos dias a que
Pedro se refere nesse texto?
O derramamento poderoso do Espírito Santo no povo de Deus, como
refrigério.
A remoção final dos pecados sobre os justos.
A segunda vinda de Cristo.
Assim, o arrependimento e a conversão no coração humano
só ocorrem mediante o derramamento do Espírito.
Para o coração ressequido pelo pecado Deus dá a receita do
refrigério do Espírito.
Reflexão: Que relação existe entre as três mensagens
angélicas, a chuva serôdia e a segunda vinda de Cristo?
Apoc. 14:6-16
1. É o Espírito que prepara o povo de Deus para pregar o ‘Evangelho
eterno’ e para resistir às dificuldades dos últimos dias.
2. Imediatamente após as mensagens angélicas, João viu
Jesus vindo em glória com a foice para ceifar a seara da
terra já madura.
3. Se a seara estava madura é por que veio a chuva serôdia.
• É a pregação das três mensagens angélicas de uma forma intensiva e
poderosa pela ação da chuva serôdia.
• O ‘alto clamor’ se estende a todos os lugares.
• O clamor é para ‘sair de Babilônia’ e escapar das últimas pragas.
Reflexão: O que é o alto clamor?Apoc. 18:1-5
4. É o último apelo e convite de misericórdia de Deus ao
mundo.
5. Será um pouco antes da volta de Jesus e prepara a seara da
terra para a colheita final.
Reflexão: O que é o alto clamor?Apoc. 18:1-5
6. É a colheita final pela ação da chuva serôdia.
7. João descreve esse movimento na figura de um
anjo com grande autoridade e que ilumina a
terra com sua glória.
Reflexão: O que é o alto clamor?Apoc. 18:1-5
“Viam-se centenas e milhares visitando famílias e abrindo
perante elas a Palavra de Deus. Os corações eram convencidos pelo
poder do Espírito Santo, e manifestava-se um espírito de genuína conversão. Portas se
abriam por toda parte para a proclamação da verdade. O mundo
parecia iluminado pela influência celestial”. TI, Vol. 9, 126
Ver-se-ão... muitos correndo de uma parte a outra, constrangidos pelo Espírito de Deus, para levar a luz a outros”. Evangelismo, 700
Paralelo entre o início e o término da pregação do evangelho
Atos1. Os primeiros cristãos alcançaram o mundo com a mensagem do evangelho.
(At. 17:6 e Col. 1:23)
Apocalipse• A mensagem dos três anjos
levada a toda tribo, língua e povo. (Apoc. 14:6)
2. O Espírito Santo capacitou os discípulos para o
testemunho. (At. 4:31)
2. Com grande autoridade a Terra será iluminada pela glória de
Deus. É o mesmo Espírito comunicando poder ao povo
de Deus. (Apoc. 18:1)
Paralelo entre o início e o término da pregação do evangelho
Atos3. A perseguição não os impedia
de pregar: “importa obedecer a Deus que aos homens”.
(At. 14:19)
Apocalipse3. A mensagem pregada na
velocidade de um anjo (Apoc.
14:6-12), mesmo em meio às perseguições (Apoc. 13:15-16).
4. Os sinceros aceitavam a Jesus e eram unidos ao
grupo de salvos. (At. 2:41 e 47)
4. João descreve a multidão dos salvos glorificados. (Apoc. 17:9)
Paralelo entre o início e o término da pregação do evangelho
Atos5. Havia um compromisso com
Deus e com sua palavra. (At. 4:18-20)
Apocalipse5. Os fiéis de Deus perseveram
na fidelidade à Ele e à Sua palavra. (Apoc. 14:12)