DNA E SAGAS CREATIVAS
APRESENTAM: 1º CAPÍTULO
O LABIRINTO DOS OSSOS
ROTEIRO DE MINISSÉRIE POR:
WILLIAM DANTAS
BASEADO NA OBRA “THE 39th CLUES – O
LABIRINTO DOS OSSOS” POR:
RICK RIORDAN
ESTA MINISSÉRIE É UMA PROPOSTA CRIAÇÃO DE FÃ E NÃO
TEM A INTENÇÃO DE ROUBAR, NEM LUCRAR COM O ENREDO
OU PERSONAGENS DE SEU SUPOSTO CRIADOR. TODOS OS
DIREITOS SÃO RESERVADOS A RICK RIORDAN E EDITORA
SCHOLASTIC.
THIS MINISERIES WERE A FAN MADE CREATION AND DOESN’T
HAVE THE INTETION TO TAKE OR STEAL OR TO GAIN FUNDS WITH
ANY DEVELOPMENT, NARRATIVES, CHARACTERS OR PLACES BY
THEIR CREATOR, RICK RIORDAN AND SCHOLASTIC EDITORIAL.
CENA 1. MANSÃO DA FAMÍLIA CAHILL. QUARTO DE GRACE.
TARDE. INT.
Grace Cahill está sentada em sua cama, com seu gato da raça Mau Egípcio a
tira colo, numa das pontas um grande mapa ainda fechado. Frente a ela, está
sua neta Amy Cahill, uma garota de 14 anos. Daniel Cahill, seu neto porém
está admirando uns objetos que a avó guarda com muita admiração em seus
aposentos. Podemos ver uma tarde ensolarada, firme. Grace está vibrante,
embora pareça magra e frágil, está a esconder algo da neta. É Grace quem
corta o silêncio.
GRACE: (feliz) Você vai me deixar orgulhosa, Amy!
AMY: Como a senhora tem tanta certeza?
GRACE: (pega o mapa, o abre) Você percebe que quando se é jovem, há
muito mais a explorar, a reconhecer. Eu estava no auge da minha mocidade,
e os desafios eram grandes... Homens valentes guardavam um certo forte, mas
foi digamos que um trabalho bem sucedido...
AMY: (interessada) E foi nesse encontro que ficou com posse do colar?
Foco no colar de Grace, que ela está usando. Um colar com 12 quadrados
esculpidos em jade, e um medalhão, ao centro, mostrando um dragão verde.
Depois amplia para uma tomada geral da cena, avó e neta tendo uma conversa
de gente grande, enquanto Daniel não prestava atenção ao assunto que
discutiam. Volta para Grace.
GRACE: Não, minha querida. Esse talismã da sorte que me salvou de
muitas vezes da morte encontrei na China há alguns anos atrás. É meu
tesouro, depois de você e do Daniel, considerado o mais valioso. Seu irmão não
perde tempo... Adora minhas relíquias.
AMY: Grace, porque não é você que toma conta da gente? Porque tem
de ser a tia Beatrice?
GRACE: Existem motivos, meu bem. Espero que entenda um dia.
Grace deixou uma Amy pensativa e foi silenciosamente até seu outro neto,
Daniel. Este mexia com uma adaga, ela nem chegara a ficar brava com ele.
GRACE: Foi de Tenochtitlán essa adaga. Guerreiros astecas
costumavam carregá-las para rituais de sacrifício. Dizem que cortavam foram
as partes de onde continha o espírito guerreiro. Percebe como a lâmina é
afiada, um simples golpe pode ser deveras fatal.
Daniel continuou olhando para a adaga afiada, ele já estava treinando até um
movimento ninja com ela. Grace retornou sorridente e ambas acariciaram os
pelos prateados de Saladin.
GRACE: Foram tantas aventuras as minhas, belas, emocionantes,
porém nada comparado aos que serão as suas, querida!
Amy ficou com aquilo gravado na cabeça, e não sabia se ria ou se ficava
emotiva por Grace.
CENA 2. MANSÃO DA FAMÍLIA CAHILL. CAMPOS. MANHÃ. EXT.
Em outro momento, num outro dia. Quando o clima estava mais ameno. Avó
e neta estavam realizando um piquenique na área externa, nos campos da
propriedade. Grace em roupas casuais elegantes, Amy, com sua blusa leve e
sua calça jeans em tons claros. Divertidas, as duas estavam. Ao longe Saladin
corria de um Dan que o perseguia constantemente, ter um foco da cena de
perto, que vai rolar. E da cena de longe que se opõe a esta.
GRACE: Amy, seus pais lhe amavam muito, querida! Eu sei do quanto
eles lhe amavam! Não só você, mas seu irmão também. Daniel tem qualidades
boas, as suas são fantásticas, e as dele também, nunca duvide disso!
AMY: Eu me lembro bem pouco deles, da mamãe e do papai. Não muito,
Dan era bem pequeno! Eu gosto muito da sua biblioteca, Grace! De ler, acho
fantástico! Tenho certeza que minha mãe adoraria se eu fizesse Arqueologia
ou História...
GRACE: Tenho certeza que ela se orgulharia muito da filha que tem!
Amy comia alguns morangos. Grace, no entanto, estava a saborear um
cacho de uvas.
AMY: (curiosa) Grace, porque eu e o Dan levamos o seu sobrenome e
de nossa mãe, se o de nosso pai era Trent?
GRACE: Seus pais assim concordaram em manter o sobrenome Cahill.
Nossa família tem diversos clãs, querida. Existem os Lucian, cujo símbolo são
duas cobras em volta de uma espada. Os Tomas, que são melhor
representados por um urso. Os Janus, por sua vez, tem toda a misticidade
representada num lobo. E por último, os Ekaterina,, surpreendentes e
inovadores como um dragão.
AMY: (curiosa) Grace, de qual eu e o Dan somos?
GRACE: (desculpa) Poxa querida, precisamos mesmo ir. O senhor
McIntyre estará me esperando antes do almoço! Não esqueça de chamar seu
irmão!
Amy admira o irmão Dan que finalmente consegue capturar o gato.
CENA 3. MANSÃO DA FAMÍLIA CAHILL. BIBLIOTECA. TARDE. INT.
Grace Cahill recostada em uma das poltronas, nota-se que parece um tanto
debilitada, mas não transparece e Beatrice Cahill, sua irmã sentada numa
outra poltrona, na área mais iluminada da Biblioteca, algumas estantes estão
a preencher a sala, com títulos fantásticos e obras de tirar a leitura a dias.
Beatrice remexe na bolsa pequena, sente falta de suas joias.
BEATRICE: (afobação) É um artigo precioso, não consigo sair sem
elas!
GRACE: (sincera) Elas lhe deixam realmente muito respeitável,
Beatrice. Mas discutir o que temos de posse não foi o assunto que lhe trouxe
até aqui!
Beatrice vai colocando de leve uma última pulseira, quando vai de
encontro ao olhar da irmã, com um olhar mais firme e sério.
BEATRICE: Então me diga, cara irmã. Do que você quer tratar?
GRACE: A segurança dos meus netos, os seus sobrinhos... Eles são
tudo o que restaram para mim!
Grace Cahill tosse de leve, mas reverbera no corpo por inteiro.
GRACE: Beatrice, tome isso como prova do meu amor fraternal por
você. Quando éramos novas, eu que tomava de conta! Diga que vai manter
eles sempre de olho, estar sempre presente!
BEATRICE: Não posso lhe garantir muito Grace! Mas você com esse
papo acabou insistindo de eu tomar de conta daquelas duas crianças, sabe que
eu não sou muito chegada a eles! Que gostam mais de você e.... Ah... (assusta-
se).
Saladin, sai de baixo de uma das poltronas, pulando em cima do colo de
Beatrice, como se estivesse procurando um pouco de comida fresca de gato.
BEATRICE: (chateada) Que ser essa coisa?
GRACE: É o Saladin, meu gato e companheiro mais corajoso. Esteve
sempre presente, até agora nas horas mais difíceis!
BEATRICE: Sabe que eu detesto animais, ainda mais gatos! Eu vou
fazer tudo ao meu alcance Grace! Tudo que eu conseguir fazer... Quero ser
recompensada por tudo que eu estou fazendo por você, no futuro...
Grace vê a irmã se levantar, não promete fazer nada. Só a responde
com pensamentos.
BEATRICE: Até mais ver Grace!
Beatrice segue cruzando os cômodos, e vemos a grandiosidade da
Mansão dos Cahill, e seu lindo brasão com os quatro símbolos mencionados
por Grace Cahill logo na entrada. Beatrice abre a porta do carro, entra e
acelera fundo.
CENA 4. MANSÃO DA FAMÍLIA CAHILL. QUARTO DE GRACE. DIA.
INT.
William McIntyre está carregando uma pasta de couro marrom e próximo a
Grace Cahill que está levemente deitada. Parece que a doença que enfrenta a
deixou bem castigada. Lá fora um dia de verão lindo e ensolarado pinta o
campo de Grace com tons pastéis claro entre o laranja e o amarelo cor de ouro.
O gato Saladin reconfortante a seu lado, mia preocupado enquanto ela esboça
um sorriso, que nem de longe a salvará.
GRACE: William, nunca vi dia tão bonito como esse em toda a minha
vida!
WILLIAM: Está realmente bonito e não passam das sete horas...
GRACE: Vamos, enquanto ainda existe um coração que bate, precisa
ser feito!
WILLIAM: (pondera) De verdade?
GRACE: (confirma) De verdade.
Vemos que ele quebra o lacre da pasta de couro, retira dali uns
documentos, dá a impressão de ser um testamento.
WILLIAM: (a entrega com cuidado) Aí está a versão que foi
solicitada. Está tudo de acordo?
GRACE: (Lê) Em perfeito estado. Este será usado como o meu final,
entendeu William?
WILLIAM: (lhe passa uma caneta prateada) Certamente, Grace.
Será necessário a sua assinatura.
CAM frisa Grace Cahill assinando o documento em sua fina caligrafia.
WILLIAM: (preocupado) Não há outro modo, eles ainda nem se dão
conta...
GRACE: Eles são tudo que nos sobrou, William. E não podem sequer
pensar em desistir...! Senão tudo desaparece, este lar, esta casa, nossa
família, o mundo! 500 anos foram um longo caminho, para o que ainda virá!
Volta ao olhar amplo do Quarto. Ela tendo acessos maiores de tosse.
GRACE: Quero que assuma esse risco, que conte à eles se aceitarem,
que informe que os Madrigal são perigosos e traiçoeiros. Que ambos Não
confiem em ninguém. Os instrua a não disputarem mais pelo controle da
televisão.
William McIntyre retira de sua mão o documento com sua assinatura,
e dá um levo aceno com a cabeça.
GRACE: (misteriosa) Deve ser o suficiente!
Grace Cahill encosta a cabeça na poltrona e fecha os olhos pela última
vez. Ao perceber que ela estava morta William fechou as cortinas, olhou para
um homem todo em preto que havia cruzado a passagem da porta.
HOMEM DE PRETO: (teatral) Mulher geniosa, a Grace!
WILLIAM: Isso se torna a assinatura mais impactante de toda a
História!
HOMEM DE PRETO: E agora?
WILLIAM: É chegada a hora! Não podem suspeitar de nada...
HOMEM DE PRETO: (direto) Pode deixar... Minha cor favorita
sempre foi o preto!
CORTA PARA:
** ABERTURA DA MINISSÉRIE **
CENA 5. ESTRADA. CARRO DE TIA BEATRICE. DIA. INT.
Após a abertura abrimos a cena com foco em Amy que parece ler um enorme
livro. Beatrice no volante está coberta de joias e maquiagem azul. Dan parece
triste, mas ainda muito peralta. Beatrice nota a sobrinha-neta lendo pelo
retrovisor.
BEATRICE: Mocinha, trate de fechar o livro! É deselegante!
AMY: (tenta contestar): Mas ele me...
BEATRICE: (em tom mandão) Feche agora!
Amy vê a paisagem lá fora, uma estradinha que cruza entre o
verdejante do campo, e uma brisa fosca lá atrás, onde fazendeiros levam suas
vidas sem saber da morte da avó dela.
AMY: (triste) Perdemos a Grace!
DAN: Ela era do tipo legal de avó! Nos considerava como pessoas de
verdade! É por isso que está lendo esse livro enorme?
AMY: (ignora Beatrice com o olhar) Ler me ajuda Dan, a se lembrar
dela! Coisa que a Tia Beatrice nunca entenderia!
Olhamos os trajes de Amy, que está usando um vestido preto, brilhante,
parecendo uma noiva de um vampiro. Dan, por sua vez, vestia um terno e
uma gravata, que lhe apertava o pescoço. Beatrice tornara a falar.
BEATRICE: Não me façam esquecer de demitir aquela au pair... Como
é mesmo o nome?
DAN: Nellie! Mas ela é da hora...!
BEATRICE: (com raiva) Seria tão da hora explodir quase por inteiro
um quarteirão... Não vai ter desculpa!
O carro estava a quarenta por hora. Tia Beatrice era sempre
ultrapassada por apressadinhos.
BEATRICE: Comprar a carteira é jogo traiçoeiro! Não há necessidade
de tanta pressa senhores!
O carro segue até o campo mudar, e ficar em coloração esverdeada cor
de jade, e aparecer os jardins, campos, a Terra de Grace. Beatrice estaciona o
carro em uma vaga reservada.
DAN: (desce do carro) Grace nem iria se importar se eu tivesse vindo
de ninja!
AMY: (acompanha o irmão) Isso é porque você não está usando esse
vestido pra lá de apertado! Tia Beatrice me forçou a usar.
Juntos acompanharam o carro fúnebre que estava posicionado para
descer por toda a colina que levavam até o cemitério da Mansão. Foi ali no
cemitério, que Amy se deu conta da quantidade de parentes presentes.
DAN: (estalou o dedo) Ei, você não vai surtar né? Sabem que
aparecem todos os anos!
AMY: (promissora) Eu não... Não vou! Mas olha quantas pessoas
reunidas! São os nossos parentes, Dan!
CAM perpassa a quantidade de pessoas envolvidas no evento fúnebre
e são muitas, mais de 300.
DAN: Só estão aqui por causa da fortuna dela!
AMY: Dan!
DAN: Algo errado? É a pura verdade!
CENA 6. MANSÃO DOS CAHILL. CEMITÉRIO. DIA. EXT.
Os parentes estavam posicionados em torno da sepultura, o pastor que fora
contratado mexia as mãos e olhava todos, focar nele e depois no grupo. Num
misto de visão geral, ampla, e depois particular aos olhos atentos do pastor.
Um palanque montado atrás estava vazio por enquanto.
PASTOR: Neste dia caros irmãos, perdemos uma pessoa de fibra e
coragem. Uma mulher que certamente guiou sua própria família com muito
esforço e determinação. Um minuto em memória de Grace Cahill!
Os parentes ficam quietos ao que remonta ser um minuto.
PASTOR: Descanse em paz! (Aos trabalhadores) Podem abaixar!
Dan nota ao longe, dois irmãos, de peles cor de canela e cabelos pretos
esbeltos conversando com o pastor.
DAN: (foco nos Kabra, quando Dan mencionar seus nomes) Os
Kabra. Ian e Natalie. Não podem tentar criar nada de ruim no funeral da
Grace! Só compareceram por causa da herança...
AMY: Acha que temos chance em herdar alguma coisa?
DAN: É claro, éramos os favoritos, não é mesmo?
Amy repara que ninguém chora no enterro de sua avó. Mostrar isso
em evidência. Nem tia Beatrice. Começam a jogar terra por cima do túmulo
de Grace. Ela segura na mão de Dan.
AMY: (Ao ver a cara feia dele) Não percebe, somos só eu e você
agora!
Eles choram em silêncio diante de uma multidão de pessoas que nunca
deram as caras a eles.
CENA 7. MANSÃO DOS CAHILL. CEMITÉRIO. FINAL DO DIA. EXT.
Amy e Dan asseguram um lugar de onde é possível ver o túmulo ser fechado.
De lá vislumbram alguns parentes. Enquanto isso o advogado cumprimenta
alguns, vemos sua sombra de modo amplo, e se dirigindo ao palanque.
DAN: Alistair Oh está por aqui. Sempre nos insiste para que o
chamemos de tio!
Alistair Oh carrega uma bengala. É um coreano de idade adulta
avançada, aproximado de 50 anos. Está a conversar com outro parente.
AMY: E aquela que está a conversar com Alistair, não é Irina Spasky?
Irina Spasky, ao contrário de Alistair é russa. E de vez em quando tem
um tique no olho. Parece um tanto desagradável ao conversar com Alistair
Oh. Logo próximo a eles, haviam três adolescentes bem idênticos.
DAN: Ned, Ted e Sinead Starling também compareceram! Eles
certamente não deixam nada passar né?
Posando para alguns paparazzi ao longe do grupo maior estava um
jovem magro, com roupas de grife.
AMY: Com toda a agenda de divulgação, até Jonah Wizard
compareceu! Mal acredito que somos realmente parentes!
Perto de Amy e Dan, uma família bem ligada ao treinamento esportivo,
juntamente com um Pitbull treinado, estava presente. E olhando para todos
com bastante atenção.
DAN: (foco no grupo) Não sabe como odeio os Holt, e o cão deles, o
Arnold!
A atenção do grupo se volta para o palanque de onde é emitido um sinal
sonoro do microfone vindo do próprio William McIntyre.
WILLIAM: Madame Grace ia ficar feliz por terem comparecido! Meu
nome é William McIntyre, advogado e executor de seu testamento!
DAN: (de onde estava) Executor? Ele executou alguém?
AMY: Quer fazer o favor e prestar atenção!
Todos os 300 parentes estavam em total silêncio. Retorna a CAM ao
palanque.
WILLIAM: Verão que nos programas distribuídos a vocês, alguns
encontrarão um convite com acesso a Mansão dos Cahill!
Em choque todos abriram seus programas. E para felicidade de Dan,
havia um convite com acesso dentro do programa distribuído pra ele, e para
sua irmã.
DAN: Grace não ia nos deixar na mão! Eu sabia!
Outros em choque, reclamaram bastante, levantaram as mãos, com
frases do tipo “Como pode ela se esquecer de nós?”, “Também éramos seus
parentes!”, “Mulher ignorante foi essa Grace!”
WILLIAM: Estes convites não foram feitos pelo acaso! Grace não
queria desrespeitar nenhum dos senhores! Foram escolhidos apenas os que
tem mais chances... De serem beneficiários de seu testamento! Peço que por
favor, aqueles que receberam se reunir no Salão Principal da Mansão Cahill!
Os que receberam o convite saíram em disparada a Mansão dos Cahill.
Amy e Dan em contrário dos outros foram andando de modo compassado. E
ao entrarem pela entrada viram o brasão, um grande C rodeado por quatro
figuras: um dragão, um urso, um lobo e um par de cobras em volta de uma
espada. Eles seguiram o fluxo dos sortudos até o Salão Principal, onde haviam
assentos confortáveis enfileirados para todos os que estavam ali presentes.
AMY: Ao todo, nós somos 40 Dan! É talvez herdemos algo...!
CENA 8. MANSÃO DOS CAHILL. SALÃO PRINCIPAL. FINAL DO
DIA. INT.
O Salão Principal era forrado por armaduras e espadas. Todos já estavam
posicionados em seus assentos, Tia Beatrice pelo que parecia muito
envergonhada daquilo tudo. William McIntyre está de pé, próximo a uma
mesa com uma tela de projeção atrás de si. Foi até a frente pediu silêncio.
Quebrou o lacre do documento que trazia a mão.
WILLIAM: (coloca os óculos bifocais, inicia a leitura) Eu, Grace Cahill,
em plena consciência de meus atos, venho por esta dividir meus bens totais
entre as pessoas que aceitarem ou não o proposto desafio!
EISENHOWER: (sem entender) Proposto desafio?
WILLIAM: Chegarei lá, senhor Holt!
William McIntyre toma um copo de água. Pede silêncio novamente com um
gesto das mãos.
WILLIAM: Vocês foram escolhidos por terem mais chances de sucesso
na maior e mais perigosa jornada de todos os tempos, uma busca de
importância vital para a família Cahill e para todo o nosso planeta!
INGRID: Perigosa jornada? Ela estava mesmo em plena consciência?
JOSÉ: Pensei que o assunto seria dinheiro! Ninguém daqui é
aventureiro!
Os convidados do Salão Principal estão confusos. Trocam olhares entre
si.
WILLIAM: Por favor senhores! Vou deixar que Madame Grace
explique a todos a situação!
William McIntyre apertou um botão e então o projetor fez um ruído e
começou a operar. A imagem de Grace se mexia na tela. Ela parecia bem mais
saudável no vídeo.
GRACE: Companheiros familiares, se estão acompanhando o vídeo
significa que modifiquei o testamento e já não me encontro mais viva. Essa
busca que instituí é coisa muitíssimo séria. Agora parem de serem teimosos e
vamos prestar atenção!
Eisenhower Holt tentou levantar para protestar, mas sua esposa fez
que ele retornasse para seu assento confortável.
GRACE: Garanto que não se trata de truque. Poucos sabem da
importância de nossa família, tivemos maior impacto para a civilização do que
qualquer outra... E agora se apresenta o grande desafio! Para participarem
podem tentar só, ou em equipe formando assim um time! Outros, porém... Irão
claramente recusar! Mas apenas uma equipe irá conseguir. O pagamento de
sua participação será a parte de sua herança!
Seus olhos estavam brilhantes na tela de projeção mostrava um
envelope pardo lacrado em cera vermelha. Pareciam olhar para os seus
parentes.
GRACE: Caso participem irão receber a primeira das 39 pistas. As
pistas os levarão a um segredo, que pode os tornar os seres humanos mais
influentes de nosso planeta! Deixo o Sr. McIntyre responsável para explicar-
lhe as regras.
CAM foca nos 40 parentes parecendo ainda confusos. Retorna a Grace
que diz finalmente.
GRACE: Eu conto com todos! Boa sorte...!
A projeção ficara preta e os parentes de Amy e Dan começaram a falar
ao mesmo tempo, irrequietos.
INGRID: Como assim, William?
EISENHOWER: Pra ela somos Teimosos?
ALISTAIR: (se levanta) Como vamos saber se ela fala a verdade,
William? Nem sei se de fato somos todos parentes!
Foco no rosto fino de William, seu nariz pontudo como um ponteiro de
um relógio. Ele tenta acalmar aquela confusão.
WILLIAM: Se foi convocado para o funeral senhor, e depois para este
aposento é porque é um Cahill! Embora tenha o sobrenome ou não!
NATALIE: Isso inclui o senhor?
WILLIAM: (com o rosto vermelho) Não vem ao caso tal assunto. Agora
se me permitirem...
BEATRICE: (revolta) Como pode termos que sacrificar nossa herança?
E a grana? Bem típico da minha irmã inventar tal bobagem, absurda!
WILLIAM: Como Madame Grace mencionou, vocês tem o direito de
recusar. Renunciando ao direito de participar do desafio, vocês receberão o
comprovante de banco que está embaixo de seus assentos...
A família Cahill logo pega o comprovante de banco. Com o selo real do
Banco Escocês. Todos acompanham a explicação de William ao se sentirem
em posse daquele cheque de valor 1 milhão de dólares.
WILLIAM: ... Que só será ativado ao desistirem dele. Fazendo a
escolha da herança cada um ganha 1 milhão de dólares e se torna um
milionário. Ou podem fazer a escolha do desafio que receberão uma única
pista, que pode levá-los ao tesouro mais importante do mundo, e os faça
incrivelmente poderosos!
Ao falar, William McInyre percorre os olhares do grupo. Até se encerrar
em Dan Cahill.
WILLIAM: Ou talvez que os leve à morte. Pista ou um milhão de
dólares. Vou dar cinco minutos para os presentes decidirem!
CENA 9. MANSÃO DOS CAHILL. SALÃO PRINCIPAL. TARDE. INT.
Amy e Dan estavam rodeados de parentes que nunca foram legais. William
McIntyre estava próximo a mesa quieto em seu canto. Amy olhava para a tela
de projeção como se Grace pudesse retornar a vida, enquanto segurava o seu
cheque. Dan estava a seu lado, irritante como sempre fora.
DAN: (alegre) Vou poder completar minha coleção UHUL! Babe Ruth
1914 aqui vou eu! E até quem sabe uma espada ninja para começar meu
treinamento!
AMY: Dan, não sabe quanto isso é sério! Olhe quanto dinheiro!
DAN: É justamente por isso que...
AMY: ... Se escolhermos vamos precisar guarda-lo! Pra nossa
faculdade! Você entende como é tia Beatrice...
DAN: Nós nunca ganhamos uma mesada sequer com a tia Beatrice!
AMY: Ainda é difícil imaginar que elas eram irmãs!
DAN: (animado) Pode ser simples, eu gasto o meu na minha coleção
e você entra na sua faculdade e todo mundo sai ganhando!
CAM dá um giro pelos assentos do Salão Principal. Discussões
brotaram, os Holt se combatiam, os Starling estavam se apartando, Irina
Spasky estava séria conversando em russo com um Jonah que nada entendia.
E outras vozes que se elevavam. Até que Ian e Natalie, surgem atrás de Amy.
IAN: (tom debochado) Ficaria um tanto triste com vocês. Precisam
mesmo do dinheiro! É melhor que recusem desse desafio!
NATALIE: Nem acredito que somos parentes! Já que são pobres né!
Amy reúne toda sua coragem. Tem medo de grande público.
AMY: (gaguejando) Grace... Ia querer que...
IAN: Ia querer que vocês participassem? Ela revelou algo em segredo
aos dois? (como nenhum respondeu) Difícil imaginar que eram importantes,
quando bem no fundo... Não eram assim tão especiais quanto achavam!
NATALIE: Grace talvez achasse que não eram páreo. É bem perigoso!
Adeusinho!
E retornaram a seus assentos.
AMY: Ian e Natalie vão participar do desafio! Não querem nossa
presença na disputa!
DAN: Fico me perguntando o que será esse tesouro especial?
AMY: Também fico me questionando o que seria capaz dessa proeza,
entretanto não temos dinheiro nem pra ir pra escola toda manhã!
DAN: Queria quebrar o sorriso dos Kabra, nem que fosse uma vez!
Tia Beatrice consegue localizar os dois. Encontra Dan e chega logo
puxando o braço do menino.
BEATRICE: Vocês vão seguir minha orientação e não irão cometer
loucuras, vou guardar o dinheiro dos dois até que complementem a
maioridade, em troca podem continuar sob minha tutela!
Amy estava com raiva.
AMY: Não vamos entregar a você o nosso dinheiro!
BEATRICE: Olha como fala menina! Escolha o mais sensato, senão...
AMY: Senão, o quê...?
BEATRICE: Senão, pequenos novos ricos vou deserda-los e manda-los
direto para o Serviço Social tomar de conta de ambos! Serão órfãos
desprotegidos que ninguém vai querer ajuda-los! Isso é ideia absurda!
Ninguém vai se meter nesse esquema da Grace para encontrar...
DAN: (ao perceber que Beatrice parara de falar) Encontrar o quê?
BEATRICE: Tanto faz! Lembrem-se de minhas palavras...!
E saiu de perto dos dois pisando duro. Lá ao fundo William McIntyre
havia tocado um sininho. O tempo havia terminado e as discussões cessaram.
CENA 10. MANSÃO DOS CAHILL. SALÃO PRINCIPAL. TARDE. INT.
William McIntyre deixou o sininho na mesa. E ficou diante dos 40 parentes
da família Cahill uma segunda vez.
WILLIAM: Hora da escolha. Uma vez feita a sua, não há como mudar...
ALISTAIR: Não sabemos quase nada sobre esse desafio. Como
podemos garantir se valerá a pena, William?
WILLIAM: Há coisas que não me são permitidas revelar... A família
Cahill é uma grande família com diversos clãs. Que como Madame Grace disse
com propriedade teve um papel importantíssimo para a civilização. Grandes
figuras históricas foram Cahill.
Sussurros preencheram o Salão. Amy estava admirada. Foco no seu
olhar de admiração, depois CAM retorna a William McIntyre.
WILLIAM: Vocês por algum acaso, não teriam dificuldade em falar
uma figura histórica que não tenha feito parte desta família!
INGRID: Abraham Lincoln! Eleanor Roosevelt!
IRINA SPASKY: Harry Houdini! Lewis e Clark!
WILLIAM: Certamente que todos esses, sim!
JOSÉ: Você já está caçoando de nossa inteligência, William!
WILLIAM: Estou falando com seriedade. Nada está em comparação do
que se apresenta para vocês, chegou a hora de descobrir o maior segredo e
correr esse risco... Embarcando nessa busca serão levados a esse tesouro final.
Mas apenas um único individuo ou equipe ira encontra-lo. Eu mesmo não sei
até onde a jornada irá avançar, posso oferecer alguma orientação simples,
monitorar pequenos avanços e indicar o começo de suas jornadas.
As pessoas se entreolham novamente. Ele se caminha com um isqueiro
prateado em direção ao grupo.
WILLIAM: Quem decidirá por primeiro?
Tia Beatrice levanta. E todos a olham.
BEATRICE: Isto é ridículo! Não quero participar desse jogo imbecil,
prefiro ficar com a grana!
William McIntyre assentiu com a cabeça.
WILLIAM: Como desejar. Saindo deste salão seu cheque será ativado
e poderá sacar no Banco Real Escocês assim que for conveniente para a
senhora.
Tia Beatrice havia ficado parado próximo da porta. Outras 22 pessoas
escolheram a grana e saíram do salão se transformando em novos milionários.
Então chegou a vez de Ian e Natalie decidirem.
IAN: Nós aceitamos o desafio, formaremos uma equipe de dois.
Entregue-nos a pista!
WILLIAM: Pois bem, seus comprovantes, por obséquio!
Ian e Natalie foram de encontro a William que queimou os cheques e
em troca deu um envelope lacrado em cera vermelha.
WILLIAM: Sua primeira pista. Não podem ler ou abrir até receberem
o comando. Ian e Natalie Kabra, seu codinome será Equipe número 1!
Os Holt, todos os cinco, pai Eisenhower, a sua mulher Mary-Todd, as
suas filhas gêmeas Reagan e Madison, e o filho Arnold pularam de seus
assentos sem educação e foram até perto do Senhor McIntyre com o pitbull
latindo atrás.
EISENHOWER: Nós que queremos ter o codinome Equipe número 1!
WILLIAM: Acalme-se senhor Holt... Vocês serão... Enfim vocês
também serão uma equipe!
Então aquela família trocou os cinco cheques e nem hesitaram.
ALISTAIR: (ao se aproximar e trocar seu cheque pela pista) Não resisti
a essa charada! Acho que meu codinome é Equipe número 3!
SINEAD: (é a próxima quando Alistair retorna) Nós seremos a Equipe
de codinome número 4! Seremos um trio!
IRINA: (levanta-se, faltando poucos, queima também seu cheque)
Também vou entrar nesse jogo. Vou trabalhar sozinha!
Aquele garoto magro, Jonah Wizard vinha gingando como se estivesse
em um programa de TV. Esticou o comprovante para William na altura do
rosto.
JONAH: Tô topando essa parada... Descola essa pista aí, meu velho!
BRODERICK: Já imaginou que chance tá perdendo se virasse um
reality show? Poderia falar com a comissão da televisão...
WILLIAM: Não! Isso não é piada. Envolve vida ou morte, senhor!
Quem mais?
Tia Beatrice parada próxima a porta, olhava feio para Amy e Dan. Amy
se recordou do que já havia ouvido. Quando Ian disse: Difícil imaginar que
eram importantes, quando bem no fundo... Não eram assim tão especiais
quanto achavam! e quando Natalie disse: Grace talvez achasse que não eram
páreo! e quando ela ouviu de novo Grace dizer em sua mente: Você vai me
deixar orgulhosa, Amy!
AMY: Dan, era essa a aventura que Grace queria que a gente vivesse!
DAN: Imagina Amy, muitos cards incríveis de beisebol!
AMY: A gente tem que tentar, os Kabra vão odiar. E tia Beatrice
provavelmente fique furiosa!
DAN: Acho que meu Babe Ruth pode realmente esperar!
Juntos pegaram seus cheques e andaram até onde estava o senhor
McIntyre. Arderam ambos cheques em fumaça para desgosto dos Kabra e de
tia Beatrice.
AMY: (segura de si) Iremos participar!
CORTA PARA:
** FIM DO CAPÍTULO / CRÉDITOS DE ENCERRAMENTO **
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