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revela que somos adotados como filhos. É verdade que somos filhos de Deus pelo novo nasci-mento, mas também é verdade que, ao mesmo tempo, somos adotados na família de Deus. Noato da adoção, uma criança de determinada família é tomada por um homem de outra família,colocada nessa nova família e considerada como filho legítimo com todos os privilégios e res-ponsabilidades inerentes a esse novo relacionamento. O quadro retratado pela filiação ou ge-ração espiritual é o do nascimento, crescimento, desenvolvimento e maturidade; a idéia de adoçãoé a do pleno privilégio na famflia de Deus. A adoção concede um novo status àquele que recebea Cristo.

Os resultados da adoção são a libertação da escravidão, de tutores e da carne (Gl 48:14-17), e é o Espírito Santo que nos capacita a desfrutar dos privilégios de nossa posição.

Santificação• A palavra santificar significa separar. Para o crente, a santificação tem três aspectos. Em primei-

ro lugar, o crente foi separado por meio de sua posição na famüia de Deus. A esse aspecto nor-malmente se dá o nome de santificação posicionai. Significa ser separado como um membroda famflia de Deus. Tal fato é verdade em relação a todo crente, a despeito de sua condição es-piritual, pois trata-se de um estado espiritual. Leia l Coríntios 6:11 e lembre como era carnala condição daqueles crentes. O fato de esta santificação posicionai ser baseada na morte de CrisU >fica claro em Hebreus 10:10.

Há, é claro, o aspecto experimental da santificação. Pelo fato de termos sido separados, devemos ser crescentemente separados em nossas vidas diárias (l Pé 1:16). No sentido posicional, ninguém é mais santo que os demais, mas no aspecto vivencial é bastante correto falar quedeterminado crente é mais santo ou mais santificado que outro. Todas as exortações do NovoTestamento sobre o crescimento espiritual são pertinentes a esta faceta progressiva e experimfiil.ilda santificação.

Há ainda um sentido em que nenhum crente será totalmente santificado para Deus ate1111 > •nossa posição e prática estejam em perfeita harmonia, e isso só ocorrerá quando virmos a ( nto em Sua vinda e nos tornarmos semelhantes a Ele (l Jo 3:1-3). Esta é nossa santificação futuraou definitiva, que aguarda nossa completa glorificação em corpos ressurretos (Ef 5:26-27; Jd24-25).

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O PERÍODO INTERTESTAMENTÁRIO

Desenvolvimento Político

A expressão "400 anos de silêncio", freqüentemente empregada para descrever o | >< •< K >< l < p t • 1 1 1 1 1 •os últimos eventos do Antigo Testamento e o começo dos acontecimentos do Novo letílamenlo,não é correta nem apropriada. Embora nenhum profeta inspirado se tivesse erguido cm l M aeldurante aquele período, e o Antigo Testamento já estivesse completo aos olhos dos judeus, < < •< i< <••acontecimentos ocorreram que deram ao judaísmo posterior sua ideologia própria e, providencialmente, prepararam o caminho para a vinda de Cristo e a proclamação do Seu evangelho.

Supremacia Persa

Por cerca de um século depois da época de Neemias, o império Persa exerceu controle sobre aJudéia. O período foi relativamente tranqüilo, pois os persas permitiam aos judeus o livre exer-cício de suas instituições religiosas. A Judéia era dirigida por sumo sacerdotes, que prestavamcontas ao governo persa, fato que, ao mesmo tempo, permitiu aos judeus uma boa medida deautonomia e rebaixou o sacerdócio a uma função política. Inveja, intriga e até mesmo assassi-nato tiveram seu papel nas disputas pela honra de ocupar o sumo sacerdócio. Joana, filho deJoiada (Ne 12:22), é conhecido por ter assassinado o próprio irmão, Josué, no recinto do templo.

A Pérsia e o Egito envolveram-se em constantes conflitos durante este período, e a Judéia,situada entre os dois impérios, não podia escapar ao envolvimento. Durante o reino de Arta-xerxes III muitos judeus engajaram-se numa rebelião contra a Pérsia. Foram deportados paraBabilônia e para as margens do mar Cáspio.

Alexandre, o Grande

Em seguida à derrota dos exércitos persas na Ásia Menor (333 a.C), Alexandre marchou paraa Síria e a Palestina. Depois de ferrenha resistência, Tiro foi conquistada e Alexandre deslocou-se para o sul, em direção ao Egito. Diz a lenda que quando Alexandre se aproximava de Jerusa-lém o sumo sacerdote Jadua foi ao seu encontro e lhe mostrou as profecias de Daniel, segundoas quais o exército grego seria vitorioso (Dn 8). Essa narrativa não é levada a sério pelos histo-riadores, mas é fato que Alexandre tratou singularmente bem os judeus. Ele lhes permitiuobservarem suas leis, isentou-os de impostos durante os anos sabáticos e, quando construiu Alexandria no Egito (331 a.C.), estimulou os judeus a se estabelecerem ali e deu-lhes privilégioscomparáveis aos de seus súditos gregos.

A Judéia sob os Ptolomeus

Depois da morte de Alexandre (323 a.C.), a Judéia, ficou sujeita, por algum tempo, a Antígono,um dos generais de Alexandre que controlava parte da Ásia Menor. Subseqüentemente, caiusob o controle de outro general, Ptolomeu I (que havia então dominado o Egito), cognominadoSoter, o Libertador, o qual capturou Jerusalém num dia de sábado em 320 a.C. Ptolomeu foi bon-doso para com os judeus. Muitos deles se radicaram em Alexandria, que continuou a ser umimportante centro da cultura e pensamento judaicos por vários séculos. No governo de Ptolo-meu II (Filadelfo) os judeus de Alexandria começaram a traduzir a sua Lei, i.e., o Pentateuco,para o grego. Esta tradução seria posteriormente conhecida como a Septuaginta, a partir da lendade que seus setenta (mais exatamente 72 — seis de cada tribo) tradutores foram sobrenatural-mente inspirados para produzir uma tradução infalível. Nos anos subseqüentes todo o AntigoTestamento foi incluído na Septuaginta.

Adaptado de "From Malachi to Matthew", de Charles F. Pfeiffer. © 1962 por The Moody Bible Institute of Chicago.

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