FUTURE LEADERS 2015 o que podem fazer os financeiros pela
sustentabilidade da sua empresa?
Programa de formação prática
em sustentabilidade empresarial
Apresentação da 9ª edição (2015)
bcsd future leaders
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Líderes do futuro As empresas precisam cada vez mais de
pessoas com novas competências;
colaboradores preparados para as exigências de
um mundo altamente complexo e competitivo,
repleto de desafios sociais e ambientais. A
integração de uma perspet iva de
sustentabilidade, em particular, é fundamental
para gerir adequadamente as relações com todas
as partes interessadas, produzir as mudanças
necessárias e planear um futuro de sucesso.
O projeto Future Leaders do BCSD (que substitui
o Young Managers Team) quer fazer parte da
resposta no que toca às necessidades das
empresas associadas: apresenta uma proposta
para a formação alargada dos colaboradores,
com um programa que sensibiliza os formandos
para a temática da sustentabilidade e respetivas
implicações no negócio, riscos e oportunidades,
criando uma plataforma de aprendizagem e teste
de competências técnicas e comportamentais
num contexto real e prático de negócios.
O Future Leaders é uma oportunidade de
desenvolvimento profissional e de liderança que
se distingue de outras formações pela forte
componente prática (que inclui visitas a
empresas e projetos de referência em Portugal),
pela participação de membros da Administração
de algumas das maiores empresas portuguesas
(CEO e CFO que irão identificar desafios e
oportunidades concretas de uma gestão
sustentável), pela forma inovadora como aborda
o tema e procura estimular as empresas a medir
o impacte ambiental e social, pelo contacto com
stakeholders que facilita aos participantes e,
ainda, pela aquisição e aperfeiçoamento de um
conjunto muito significativo de soft skills.
Com a sua participação neste projeto, os
colaboradores promovem a estratégia e as
iniciativas de sustentabilidade das respetivas
empresas e contribuem para o objetivo do BCSD
de chamar um conjunto alargado de pessoas,
das mais variadas áreas de especialização, para o
tema da sustentabilidade.
O plano de trabalho é desenhado para ajudar os
futuros líderes a lidar com questões
interdisciplinares complexas que influenciam o
desempenho das organizações. Para além de
gerar várias oportunidades de interação pessoal,
o programa cria uma rede de líderes empresariais
dinâmicos, capazes de agir enquanto
embaixadores do desenvolvimento sustentável
na sua empresa e na sociedade.
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O que podem fazer os financeiros pela sustentabilidade da sua empresa? Os colaboradores devem ajudar a identificar
e a criar oportunidades que representem
valor acrescentado para o negócio. Para o
fazer, precisam de ver estimuladas determinadas
capacidades e de ter ao seu dispor as
ferramentas necessárias, desde logo,
instrumentos que permitam medir toda a
atividade, incluindo o capital não financeiro.
Os esforços de sustentabilidade podem, em
grande medida, ser promovidos pelas funções e
responsabilidades do departamento financeiro
como, por exemplo, medir o desempenho,
estimular o crescimento, fazer a gestão de risco,
reportar a investidores, produzir informação
fiável e consistente e avaliar propostas de
investimento e a criação de novas
oportunidades. Aliás, há que ter em conta a
importância crescente que, nesse contexto, tem
vindo a ser atribuída à sustentabilidade:
O reporte não financeiro tem
crescido rápida e significativamente;
O comportamento dos investidores
tem vindo a alterar-se e com um
enfoque cada vez maior em
informação não financeira;
M u i t a s o p o r t u n i d a d e s d e
crescimento e de redução de custos
resultam diretamente de opções da
estratégia de sustentabilidade;
Os custos com a implementação da
estratégia de sustentabilidade são
cada vez mais monitorizados e
alocados através da utilização de
critérios objetivos;
A transparência amplia os riscos de
reputação e os deveres empresariais.
Results of the survey question “Do your shareholders /
investors inquire about the long term value drivers (long
term business strategy including social and environmental
impacts) of your organisation?” ‘Yes’ in the graph above
includes those answering the question as ‘yes’ or
‘partially’1.
WBCSD (2014) Unravelling the Business Value Landscape
In the last 12 months, how frequently has a
company’s non-financial performance played a
pivotal role in your investment decision-making?2
2 WBCSD (2014) Sustainability: a new competence for financial leaders
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Porquê escolher o Future Leaders?
Participação especial de
Francisco Sánchez,
Chairman Future Leaders
1. Francisco Sánchez
Francisco Sánchez é desde
sempre um entusiasta dos
temas da sustentabilidade,
tendo sido Presidente da
Direção do BCSD. Formado
em engenharia eletrotécnica pelo Instituto
Superior Técnico de Lisboa, ao longo da sua
carreira passou pelos Conselhos de
Administração de diversas empresas como a
EDP (onde foi Presidente), a EFACEC ou o
Millennium BCP. Hoje, é Administrador Não
Executivo da Sonae Capital e Chairman do
Future Leaders.
2. Porquê um chairman?
Manter o foco ao longo do programa
naquilo que é mais importante para
as empresas e para os formandos, no
contexto dos desafios para um
crescimento sustentável;
Analisar o contexto empresarial de
maneira mais ampla;
Atribuir consistência ao programa
como um todo, garantindo a
existência de um fio condutor em
todos os temas e apresentações;
Contribuir para alargar a rede de
contactos dos participantes.
Participação de CEO e CFO
São os Presidentes quem conhece a estratégia e
os desafios da sua empresa e, por isso, os
melhores interlocutores para partilhar com os
Futures Leaders o “business case” da
sustentabilidade e as competências que se
afiguram como necessárias para vingar num
contexto de mudança.
Entre as empresas associadas, o BCSD conta
com uma rede de Administradores muito
experientes e com quem os Future Leaders vão
ter a oportunidade de debater a criação de
valor em assuntos como liderança, eficiência e
capital humano.
Pelo tema que reúne este ano os participantes
(o que podem fazer os financeiros pela
sustentabilidade da sua empresa?), entre uma
longa lista de oradores contar-se-ão também
alguns CFO.
Conhecer a perspetiva de quem trabalha
diariamente em funções financeiras vai trazer
aos Future Leaders uma visão complementar e
muito significativa do ponto de vista da
melhoria do desempenho das suas funções,
numa ótica de promoção da sustentabilidade.
Melhor do que ninguém, os CFO conhecem as
oportunidades e os desafios de medir e
contabilizar a sustentabilidade.
O convívio com CEO e CFO, num contexto
informal de aprendizagem, com um número
limitado de participantes, é uma mais-valia
notória para um aspirante Future Leader.
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Porquê escolher o Future Leaders?
Medir a sustentabilidade
Propomos sensibilizar os seus colaboradores
para a necessidade de medir e de atribuir um
valor económico ao capital não financeiro,
debatendo o conceito de valor e explorando
algumas ferramentas e metodologias.
O processo acelerado da globalização está a
intensificar as preocupações ambientais e
sociais e a pressão sobre os atores mais
influentes. As empresas têm de identificar
antecipadamente riscos e oportunidades,
investir continuamente na relação com a
sociedade e responder pelo uso de recursos
naturais e humanos. A maioria das empresas
vem investindo em iniciativas e projetos
focados no ambiente e nas pessoas, dos quais
desconhece o verdadeiro retorno para o
negócio e o impacte no ambiente e na
sociedade. Medir é agora a palavra-chave.
Os Futures Leaders vão:
Analisar as vantagens de medir o
impacte do negócio no ambiente e nas
pessoas;
Analisar as vantagens de medir o
impacte de iniciativas e projetos de
sustentabilidade;
Conhecer ferramentas e metodologias
disponíveis;
Refletir sobre oportunidades específicas
dos financeiros.
Visitas de campo
O BCSD tem atualmente cerca de 90 membros
valor que se traduz em mais de 65 mil milhões
de euros de volume de negócios, o que
representa 38% do PIB nacional, e mais de 270
mil colaboradores. Os membros têm alguns
dos mais inovadores processos, produtos e
serviços em sustentabilidade. O programa
Future Leaders é mais uma oportunidade para
os colaboradores das empresas membro de
conhecerem o que de melhor se faz em
Portugal.
Os Futures Leaders vão:
Aprender como as empresas podem
aplicar a sustentabilidade nos processos
e nos produtos através de exemplos
concretos;
Partilhar experiências e conhecimento
com representantes de empresas de
outros setores e dimensões;
Conhecer diferentes processos criativos e
aprender novas soluções;
Ter a possibilidade de colocar questões
práticas a quem trabalha diariamente o
tema da sustentabilidade nas empresas e
já passou por várias fases e desafios até
encontrar a solução;
Aprofundar conhecimentos sobre o setor
empresarial português;
Alargar a rede de contactos.
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Porquê escolher o Future Leaders?
Outputs para as empresas
Os outputs a desenvolver pelos participantes
devem acrescentar valor para o respetivo
processo de aprendizagem e para as
organizações representadas.
1. Output a trabalhar coletivamente
Em grupos, os participantes vão trabalhar na
questão: de que forma os relatórios de
sustentabilidade podem ajudar a melhorar o
desempenho das organizações?
Em sala, a atividade vai consistir numa análise
cruzada de relatórios de sustentabilidade, à luz
da respetiva utilidade para um financeiro/
investidor. No final do exercício, cada empresa
representada terá acesso à análise que tiver
sido feita do respetivo relatório.
As equipas serão depois desafiadas a dar
continuidade à sua análise, dando resposta a
uma questão relacionada, cujos resultados
serão apresentados até ao workshop seguinte.
2. Output a trabalhar individualmente
O trabalho individual, a elaborar na segunda
metade do programa, vai incidir sobre um
desafio a decidir pelo diretor financeiro e o
delegado em colaboração com o chairman dos
Future Leaders 2015 e o BCSD, para responder
a uma necessidade concreta da empresa. Pode
consistir, por exemplo, na análise de um
projeto social ou ambiental, enquanto
investimento, utilizando metodologias e
ferramentas aprendidas no programa.
Competências para o futuro
Pela forma como está definido e tendo em
conta aquilo que exige dos participantes, o
Future Leaders vai trabalhar um conjunto
significativo de competências comportamentais,
coincidentes com as competências identificadas
como críticas pelas empresas até 2020:
Flexibilidade/adaptação à mudança;
Liderança;
Planeamento e organização;
Procura de informação;
Trabalho em equipa;
Concentração e capacidade analítica;
Impacte e influência;
Inovação.
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Porquê escolher o Future Leaders?
Contacto com stakeholders
Os stakeholders desempenham um papel
fundamental no sucesso das empresas. Projetos
e iniciativas de organizações diversas são
tendencialmente interdependentes, quando
não mesmo realizados em parceria. Isto
significa, para as empresas, a necessidade de
pôr em prática uma estratégia bem definida de
mapeamento e envolvimento dos principais
stakeholders. O BCSD está numa posição
privilegiada para dar acesso a um conjunto de
atores relevantes no contexto português.
Os Futures Leaders vão:
Conhecer e interagir com vários agentes
da sociedade, parceiros-chave das
empresas para acelerar de forma eficaz a
concretização das políticas para o
desenvolvimento sustentável;
Conhecer vários tipos de parcerias
estabelecidas entre empresas e outros
agentes da sociedade para a
concretização de objetivos diversos;
Compreender o contexto de atuação de
organizações sem fins lucrativos;
Identificar novas oportunidades para o
envolvimento de stakeholders no
contexto da medição e da valorização do
capital não financeiro.
Rede Alumni
A funcionar desde 2005, o programa já reuniu
mais de 170 participantes de 46 empresas.
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Quem deve participar?
Público-alvo
O Future Leaders está estruturado para interessar
a um conjunto alargado de profissionais.
Profissionais com vontade em saber mais sobre o
impacte da sustentabilidade nos negócios e na
sua função específica e em aprofundar
conhecimentos sobre o contexto empresarial
português através de uma experiência
essencialmente prática.
Estamos à procura de candidatos com elevado
potencial de crescimento nas respetivas
empresas e com ou sem contacto com matérias
de sustentabilidade.
O tema para 2015 é MEDIR A
SUSTENTABILIDADE e o programa é pensado
para pessoas da área financeira ou que, mesmo
sem formação de base em contabilidade e
finanças, tenham responsabilidades crescentes
em projetos de investimento ou linhas de
negócio.
#FUTURELEADER
#medir #futuro
#competências #curiosidade
#dinamismo #impacte
#aposta #formação #equipa
#network #liderança
Testemunho
“Com a participação neste Programa adquiri uma
visão mais alargada da integração do
Desenvolvimento Sustentável ao nível dos vários
vetores, aprofundando o conhecimento e
aprimorando um conjunto de competências gerais
e técnicas. Contudo, o maior benefício decorrente
da minha participação, foi o facto de esta ter
constituído uma oportunidade única de
desenvolver estratégias e ferramentas, com
sucesso, em prol da minha Organização.
No YMT estiveram envolvidos participantes de
várias entidades, e se bem que se posicionem em
esferas de atuação distintas da minha
Organização, este facto constituiu uma mais valia,
não só pela partilha de experiências
proporcionada, mas sobretudo pelos contactos
institucionais (e pessoais) se manterem ainda
nos dias de hoje, mesmo passados cerca de 3
anos do seu início.”
Diana Nicolau, Lipor
Young Manager Team 2012
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Custo financeiro
A participação no programa implica a
adjudicação de uma contribuição
financeira única de 2.000€ por
participante (ou de 3.500€ por
participante para empresas não
associadas ao BCSD);
O valor é pago antes do início do
programa e inclui todos os custos
associados: formação, encargos do BCSD
com a realização do programa e custos
diretamente relacionados com a
participação do profissional, incluindo
deslocações, refeições e demais
necessidades logísticas.
Custo tempo
As empresas devem disponibilizar cerca
de 14 dias a cada colaborador, ao longo
dos seis meses, para participar nos
workshops, visitas e sessões e trabalhar
nos desafios de grupo e individual;
Implica dos próprios participantes a
motivação para aprenderem, saírem das
suas zonas de conforto e dedicarem
algum tempo pessoal ao tema.
Investimento
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2015
Setembro Outubro Novembro Dezembro
Inscrições no Future
Leaders (até 11 de
Setembro)
1º WS: Porquê
adquirir competências
em sustentabilidade?
(dois dias entre 26 e 30
de Outubro)
Evento para CFO: A
análise económico-
financeira em projetos
de eficiência energética
(segunda quinzena de
Outubro)
Visita à Brisa (meio dia
entre 9 e 13 de
Novembro)
Conferência Anual
(segunda quinzena de
Novembro)
2016
Janeiro Fevereiro Março Abril
Palestra: O papel dos
CFO na promoção da
sustentabilidade (meio
dia entre 11 e 15 de
Janeiro)
2º WS: Capacitar os
Future Leaders para
medir a
sustentabilidade (dois
dias entre 25 e 29 de
Janeiro)
Palestra: A
atratividade financeira
de uma empresa
sustentável + Encontro
de Delegados 2016 (um
dia entre 15 e 19 de
Fevereiro)
Visita ao Esporão
(meio dia entre 29 de
Fevereiro e 4 de Março)
Encontro da rede
alumni/ Encerramento
(meio dia entre 14 e 18
de Março; poderá
realizar-se fora do
período normal de
trabalho)
Calendário 2015
Legenda:
Eventos do projeto Future Leaders
Eventos do calendário geral do BCSD em que os Future Leaders são convidados a participar
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Programa de trabalho
Eventos do programa Future Leaders (momentos de interação)
PALESTRA: O PAPEL DOS CFO NA PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE
Conhecer as razões que motivam o CFO de
uma multinacional a apostar continuamente
na sustentabilidade. Perceber que a ligação
dos CFO à sustentabilidade é uma tendência
mundial e cada vez mais importante.
2º WORKSHOP: CAPACITAR OS FUTURE LEADERS PARA MEDIR A SUSTENTABILIDADE
Demonstrar aos financeiros o papel que eles
podem ter para promover a
sustentabilidade, dando-lhes a conhecer
temas e ferramentas especificamente
interessantes para as suas funções:
Visita de campo: CUF
Compreender as vantagens de medir a
sustentabilidade
Responder por algo mais do que o
desempenho financeiro; a valorização do
capital ambiental e social
A responsabilidade do CFO na
sustentabilidade da empresa; desafios e
oportunidades que esta nova dimensão
traz ao departamento financeiro
Ferramentas que ajudam a medir o
desempenho global da empresa
Lançar o trabalho individual
1º WORKSHOP: PORQUÊ ADQUIRIR COMPETÊNCIAS EM SUSTENTABILIDADE?
Dominar o conceito de sustentabilidade e
compreender o respetivo valor para os
negócios:
Visita de campo: Edia
Conhecer os fundamentos do
Desenvolvimento Sustentável
Compreender os desafios e as
oportunidades que se colocam às
empresas no contexto de um
Desenvolvimento Sustentável
Conhecer a agenda global para o
Desenvolvimento Sustentável e
reconhecer oportunidades para a
intervenção das empresas
Desenvolver um trabalho de grupo
Conhecer o BCSD, o WBCSD e os objetivos do
programa Future Leaders
VISITA DE CAMPO: BRISA
Identificar e reconhecer as mais-valias de
uma gestão integrada dos negócios.
Conhecer uma empresa que aposta na
sustentabilidade como modelo negócio.
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Programa de trabalho
(continuação)
PALESTRA: A ATRATIVIDADE FINANCEIRA DE UMA EMPRESA SUSTENTÁVEL
Conhecer o impacte do desempenho
sustentável na atratividade das empresas
para os investidores.
VISITA DE CAMPO: ESPORÃO
Conhecer uma empresa com uma estratégia
de negócio de sucesso ancorada na
sustentabilidade.
• Identificar e reconhecer as vantagens do
investimento na sustentabilidade
Conhecer uma empresa que valoriza os
recursos financeiros, naturais e humanos, as
razões que o justificam e o retorno que isso
tem para o negócio.
ENCONTRO DA REDE ALUMNI - ENCERRAMENTO
Alargar a rede de contactos dos Future
Leaders na Sustentabilidade, através da
promoção da rede de ex participantes do
Future Leaders/Young Managers Team.
13
Inscrições e contactos
PARTICIPE!
Confirme o interesse da sua empresa,
preenchendo o formulário de inscrição
disponível online até 16 de Setembro.
Sobre o BCSD O BCSD Portugal é uma organização de líderes empresariais com uma visão de futuro, que propõe
galvanizar a comunidade empresarial para criar um mundo que seja sustentável para as empresas, a
sociedade civil e o ambiente.
Com cerca de 90 membros, entre os quais se encontram as maiores empresas nacionais, o BCSD tem
ampla representação setorial e agrega quase todas as empresas do índice PSI20. As empresas do BCSD
representam 38% do PIB nacional, valor que se traduz em mais de 65 mil milhões de euros de volume de
negócios e mais de 270.000 colaboradores.
Em conjunto com os membros, o BCSD catalisa a liderança e a defesa dos interesses comuns na
construção de soluções e ações partilhadas. Alavancado nas fortes relações com diferentes stakeholders,
fomenta a mudança de políticas públicas a favor do desenvolvimento sustentável.
www.bcsdportugal.org
FALE CONNOSCO!
Maria do Rosário Mesquita Palha
Tlm: +351 938 558 137
Email: [email protected]
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PROGRAMA
Programa
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PROGRAMA DO DIA 1
Tema “Game changer” - visita ao Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva
Orador José Pedro Salema, Presidente do Conselho de Administração da EDIA
Os participantes vão iniciar o programa Future Leaders num local profundamente transformado por um
investimento em sustentabilidade. A albufeira de Alqueva é o maior lago artificial da Europa a que
corresponde uma imensa envolvente que, em virtude da nova disponibilidade hídrica, tem exibido
transformações em termos de uso do solo assentes na irrigação, turismo e outros fatores. O
Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva é um projeto estruturante no Sul de Portugal e assume-se
como investimento âncora do desenvolvimento regional: apoiando o tecido social, empresarial e
institucional da região; mantendo e valorizando o caráter, cultura e identidade regional; promovendo
Alqueva como paradigma da qualidade ambiental; gerando critérios de competitividade e de rentabilidade
dos investimentos.
Tema Porque estamos aqui?
Orador Luis Serrano, Country Manager do grupo Solvay para Portugal e Espanha e
Presidente da Direção do BCSD Portugal
OBJETIVOS
Dominar o conceito de sustentabilidade e compreender o respetivo valor para os negócios:
‒ Conhecer os fundamentos do Desenvolvimento Sustentável
‒ Compreender os desafios e as oportunidades que se colocam às empresas no contexto de
um Desenvolvimento Sustentável
‒ Conhecer a agenda global para o Desenvolvimento Sustentável e reconhecer
oportunidades para a intervenção das empresas
Desenvolver um trabalho de grupo
Conhecer o BCSD, o WBCSD e os objetivos do projeto Future Leaders
1º WORKSHOP (WS): PORQUÊ FALAR EM SUSTENTABILIDADE?
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Conversa informal e aberta com o Presidente do BCSD sobre as razões pelas quais a sustentabilidade é um
assunto tendencialmente prioritário na agenda das empresas, incluindo CEO, CFO e restantes
colaboradores de uma empresa.
Tema Causas e consequências das alterações climáticas
Orador Nuno Oliveira, Consultant e Sustainability & Strategic Management do Esporão
As mudanças climáticas são a maior ameaça ambiental do século XXI. 98% dos cientistas e publicações
científicas afirmam que o clima está a mudar e que isso é consequência da ação humana. O mundo inteiro
está a reunir esforços para que o aumento da temperatura média global não exceda os níveis pré-
industriais em mais de 2°C. No que toca às empresas, é importante compreender todo este
enquadramento e reconhecer que as soluções não são apenas boas para o clima mas também a única
forma de pôr a economia a crescer.
Nuno Oliveira é licenciado em Ecologia Aplicada. Já colaborou com o World Wife Fund (WWF) e, mais
recentemente, com o grupo Ensinus, onde foi o gestor de sustentabilidade do Instituto Superior de
Gestão. Acumula um vasto conhecimento nas áreas da biologia, dos serviços dos ecossistemas e da
sustentabilidade, que irá transmitir aos participantes com o objetivo de os enquadrar na problemática das
alterações climáticas e do desenvolvimento sustentável.
Tema Empresas e sustentabilidade – ambiente, ética e comunidade
Orador Francisco Sánchez, Administrador da Sonae Capital e ex Presidente do BCSD
Francisco Sánchez é o chairman do projeto Future Leaders 2015. Com base nos testemunhos do dia, vai
ajudar os participantes a estruturar os argumentos sobre o papel das empresas na sociedade e as razões
pelas quais as alterações climáticas e outros fenómenos externos são de interesse vital para os negócios.
PROGRAMA DO DIA 2
Tema Conhecer o BCSD e o WBCSD – as organizações, objetivos, programa de
trabalho e o projeto Future Leaders
Oradores Fernanda Pargana, Secretária Geral do BCSD
Suzanne Feinnman, WBCSD Manager Future Leaders Project
1º WS: PORQUÊ FALAR EM SUSTENTABILIDADE?
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O BCSD é uma associação de líderes empresariais com uma visão de futuro, que trabalha com e para as
empresas na construção de soluções partilhadas em resposta a desafios de
sustentabilidade, transversais ao tecido empresarial ou sectores específicos, tendo como prioridade
responder às necessidades das empresas para garantir o seu sucesso de longo-prazo. As cerca de 90
empresas que fazem parte do BCSD totalizam 38% do PIB, o que representa 65 mil milhões de euros de
volume de negócios e 270.000 colaboradores em Portugal.
O BCSD faz parte da rede global do World Business Council for Sustainable Development, que é a maior e
mais influente organização a trabalhar o desenvolvimento sustentável ao nível mundial, representado 10%
do PIB mundial.
Os Future Leaders vão conhecer o BCSD e o WBCSD, as razões que movem estas organizações e as
prioridades de atuação definidas pelas empresas que as compõem. A abrir o segundo dia do workshop, os
Future Leaders vão conversar sobre o programa de formação propriamente dito e o que os espera nos
meses de Outubro a Abril.
Tema O que esperar do Future Leaders? Como maximizar a minha experiência?
Oradores Representantes alumni Young Managers Team e Future Leaders (WBCSD)
Dois profissionais que já participaram no programa Future Leaders (nas edições do BCSD e do WBCSD)
vão contribuir para alinhar as expetativas dos participantes e ajudá-los a tirar o máximo partido da sua
participação no projeto, quer durante o programa quer na aplicação dos conteúdos aprendidos para a
melhoria do seu desempenho profissional.
Tema AÇÃO 2020 – Soluções Empresariais para o Desenvolvimento Sustentável
Orador Fernanda Pargana, Secretária Geral do BCSD
Depois de conversar sobre alterações climáticas e nas razões pelas quais esse é um fenómeno que deve
preocupar as empresas é natural que os Future Leaders se perguntem: mas, afinal, como podem as
empresas intervir? Na prática, como se traduz esta preocupação para o dia-a-dia das empresas? É
igualmente natural que os Future Leaders questionem o que pode fazer o BCSD, uma vez familiarizados
com os objetivos da organização.
Ora, de facto, enquanto associação empresarial que trabalha com e para as empresas na construção de
soluções partilhadas, o BCSD tem parte da resposta. O projeto AÇÃO 2020 – Soluções Empresariais para o
1º WS: PORQUÊ FALAR EM SUSTENTABILIDADE?
18
Desenvolvimento Sustentável é um exemplo de iniciativa empresarial para a sustentabilidade das
empresas e do país. Nasceu das prioridades de ação identificadas por 60% dos CEO do BCSD, que, em
2013, deram origem a 13 AÇÕES empresariais.
A AÇÃO 2020 é um projeto estruturante do BCSD para as empresas e a sociedade e os Future Leaders vão
perceber porquê.
Tema Como gerir uma empresa garantido o seu sucesso no longo-prazo?
Orador CEO de uma empresa do BCSD Portugal
O envolvimento da gestão de topo é um elemento fundamental para a prossecução de uma estratégia de
sustentabilidade. Os Future Leaders vão ter oportunidade de conversar com o CEO de uma empresa de
referência e conhecer como aí é implementada a estratégia decidida ao nível da direção.
Tema Almoço & Palestra sobre Liderança
Orador Orador a confirmar
Um bom líder é capaz de articular uma visão forte, positiva e convincente para o crescimento
organizacional e pessoal. É capaz de gerar o apoio e a confiança necessários para executar a sua visão. Mas
que competências caracterizam esse líder? Porque é que as empresas atribuem tanta importância à
capacidade de liderança de todos os seus profissionais? O que distingue um líder de um líder sustentável?
Um especialista em matéria de liderança vai ajudar os Future Leaders a navegar estes conceitos e a
reconhecer as características que definem uma liderança de sucesso.
Tema Como é que as alterações climáticas afetam a sociedade? A perspetiva
individual
Orador Orador a confirmar
As alterações climáticas são um problema a vários níveis, incluindo para a saúde humana. Com o aumento
da intensidade das alterações do clima, estudos apontam para mais ondas de calor com mais mortos, ar
mais poluído e mais doenças cardiorrespiratórias, secas prolongadas com malária, dengue e febre da
carraça. Desastres naturais vão estar na origem de mais ferimentos, vítimas mortais, escassez de água e
alimentos e aumento de casos de doenças infeciosas. O aumento dos índices de poluição atmosférica e da
presença de agentes alérgicos no ar vão causar doenças respiratórias, incluindo um aumento do risco de
1º WS: PORQUÊ FALAR EM SUSTENTABILIDADE?
19
asma; cheias e chuvas intensas vão dar origem à emergência e ressurgência de doenças infeciosas e
impacte negativo nas reservas de alimento; o aumento do nível do mar vai causar mais acidentes,
desalojamentos e migrações e alterações dos contornos das linhas de costa; secas e fogos espontâneos a
diminuição das reservas de água potável, má nutrição, ferimentos e mortes.
Especialista em saúde humana, António Tavares vai partilhar com os participantes uma visão diferente do
impacte das alterações climáticas, que sensibilize até os mais céticos e os motive a pensar em abordagens
ao alcance das empresas.
Tema Exercício: De que forma os relatórios de sustentabilidade podem ajudar a
melhorar o desempenho das organizações?
Future Leaders (exercício de grupo)
Cada Future Leader irá participar numa atividade em grupo de análise de relatórios de sustentabilidade. O
objetivo é que cada um analise o Relatório de outra das empresas representadas e, divididos em grupos de
quatro, os participantes discutam as conclusões. Cada participante levará para a sua empresa a apreciação
que outro participante tenha feito do respetivo Relatório. Quer-se com este exercício de equipa aproveitar
a fase inicial de contacto dos Future Leaders com os temas da Sustentabilidade e o seu vasto conhecimento
financeiro e daquilo que é relevante para investidores e parceiros de negócio para fazer uma análise crítica
dos pontos fortes e fracos dos Relatórios de Sustentabilidade e das principais necessidades e
oportunidades que se apresentam.
Tema Conclusões e lançamento do desafio de grupo para os meses de Outubro a
Janeiro
Orador Fernanda Pargana, Secretária Geral do BCSD
Conclusões do workshop e próximos passos. Lançamento do desafio que, em grupo, os Future Leaders
terão de completar até ao segundo workshop (Janeiro).
1º WS: PORQUÊ FALAR EM SUSTENTABILIDADE?
20
PROGRAMA
Tema Que papel assume a sustentabilidade na estratégia da Brisa?
Orador Franco Caruso, Diretor de Comunicação e Sustentabilidade da Brisa
A Brisa define, para o seu negócio, a sustentabilidade como a busca simultânea do crescimento com lucro,
do progresso social e da qualidade ambiental, suportada na melhoria contínua dos processos, na gestão
dos riscos e na inovação, com o objetivo de criação de valor para todas as partes interessadas.
Desde 2002, a Brisa tem merecido o reconhecimento por parte de terceiros como empresa de referência
no domínio da sustentabilidade, quer através da sua integração em índices éticos quer através do seu
desempenho em rankings, como a atribuição do Prémio Excelência do Desenvolvimento Sustentável,
atribuído pela Heidrick & Struggles e pelo Diário Económico, quer ainda através de outros benchmarking
(SAM, Tríodos, Vigeo, Carbon Disclosure Project, entre outros) a que se submete ou pelos inúmeros casos
de diálogo construtivo com as partes interessadas.
Os Future Leaders vão conversar com o Responsável de Sustentabilidade da Brisa para conhecer a
estratégia de sustentabilidade e crescimento da empresa, em todos os vetores.
OBJETIVOS
Identificar e reconhecer as mais-valias de uma gestão integrada dos negócios.
Conhecer uma empresa que aposta na sustentabilidade como modelo de negócio.
VISITA DE CAMPO: BRISA
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PROGRAMA
Tema O papel dos CFO na promoção da sustentabilidade
Orador Kurt Kuehn*, anterior CFO da UPS
Videoconferência com o CFO da UPS (Kurt Kuehn) sobre o seu papel na sustentabilidade da empresa,
inspirado pelo artigo escrito para a Harvard Business Review “Sustainability a CFO can love”.
Kurt Kuehn foi CFO da multinacional UPS durante oito anos, empresa onde trabalhou durante 38 anos e
onde ajudou a criar o Comité de Direção para a Sustentabilidade e onde foi o primeiro Vice-Presidente para
as Relações com Investidores da empresa.
No artigo que escreveu para a HBR defendeu de forma muito clara a necessidade de medir o valor dos
investimentos em sustentabilidade e do retorno para a o negócio. O seu discurso é inteiramente
direcionado para pessoas da área financeira, pelo que a sua integração no programa representa uma
enorme mais-valia para os participantes desta edição do Future Leaders.
OBJETIVOS
Conhecer as razões que motivam o CFO de uma multinacional a apostar continuamente na
sustentabilidade.
Perceber que a ligação dos CFO aos temas da sustentabilidade é uma tendência mundial e cada vez
mais importante.
PALESTRA: O PAPEL DOS CFO NA PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE
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PROGRAMA DO DIA 1
Tema Porquê medir a sustentabilidade? A perspetiva do CEO de uma
multinacional
Orador Orador a confirmar, CEO de uma empresa do BCSD
Em entrevista a Francisco Sánchez, o CEO de uma empresa de referência vai falar aos Future Leaders sobre
a necessidade de medir a sustentabilidade e o caminho percorrido pela sua empresa.
Tema Porque é que já não é suficiente medir apenas o desempenho financeiro?
Orador Rodney Irwin, WBCSD Managing Director, Redefining Value & Education
As empresas líderes têm necessidade de responder por algo mais do que o desempenho financeiro. Lucros
e perdas, desempenho e criação de valor estão a ser redefinidos para incluir impactes ambientais e sociais
de longo-prazo. O mundo precisa de uma medida mais abrangente de sucesso que tenha em conta, em
particular, o capital natural e o capital social.
O capital natural é o valor da natureza para as pessoas, a sociedade, as empresas e a economia. É o stock de
recursos físicos e biológicos e a capacidade dos ecossistemas fornecerem um conjunto de serviços que
contribuem para o bem-estar humano e para o desenvolvimento sustentável. O capital social refere-se aos
OBJETIVOS
Demonstrar aos financeiros o papel que eles podem ter para promover a sustentabilidade, dando-
lhes a conhecer temas e ferramentas especificamente interessantes para as suas funções:
‒ Compreender as vantagens de medir a sustentabilidade;
‒ Responder por algo mais do que o desempenho financeiro; valorizar o capital ambiental e
social.
A responsabilidade do CFO na sustentabilidade da empresa; desafios e oportunidades que esta nova
dimensão traz ao departamento financeiro.
Ferramentas que ajudam a medir o desempenho global da empresa.
2º WS: CAPACITAR OS FINANCEIROS A MEDIR A SUSTENTABILIDADE
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impactes e dependências das empresas (positivos e negativos) nas pessoas e na sociedade.
O WBCSD está a trabalhar com os membros num novo conceito de valor e vai partilhar com os Future
Leaders o racional do seu trabalho e as conclusões entretanto alcançadas.
Tema Medir, valorizar e contabilizar o capital natural e o capital social
Orador Rodney Irwin, WBCSD Managing Director, Redefining Value & Education
O WBCSD vai falar aos Future Leaders nas propostas concretas em que está a trabalhar com um conjunto
de parceiros relevantes para o desenvolvimento de abordagens harmonizadas de medição e valorização do
capital natural e do capital social, pelas empresas.
A visão da parceria “Natural Capital Coalition”, que o WBCSD integra, é alcançar uma mudança de
comportamento ao nível das empresas para a conservação e melhoria (por oposição à deterioração) do
capital natural. O Capital Natural está a ser gasto a uma taxa 50% mais acelerada do que a capacidade de
reposição da Terra e o ritmo de deterioração está a acelerar. Em termos financeiros, significa que as
empresas já não estão só a viver dos benefícios do capital natural mas a desgastar o próprio capital. Isto
cria riscos significativos nas cadeias de fornecimento que ameaçam a estabilidade das empresas e de
futuros fluxos financeiros.
O desenvolvimento de um “Social Capital Protocol” tem em conta que, embora existam diversas
ferramentas para a medição do impacte social, as empresas têm vindo a sentir necessidade de uma única
ferramenta harmonizada que permita: (1) clarificar melhores práticas, (2) escalar os impactes sociais
positivos através da cadeia de valor e (3) melhorar a credibilidade do negócio providenciando uma base
sólida de reporte e de divulgação externas dos impactes e dependências.
Tema A mais-valia que representam os Relatórios de Sustentabilidade no processo
de medição da sustentabilidade
Orador Rodney Irwin, WBCSD Managing Director, Redefining Value & Education
Os relatórios de sustentabilidade continuam a ser o meio de comunicação por excelência do desempenho
de sustentabilidade das empresas. Com que objetivo são publicados? Que impactes tem para a empresa o
compromisso desta divulgação? O WBCSD elaborou um estudo junto de 62 empresas, líderes mundiais de
mais de 20 setores e oriundos de 35 países, sobre o valor do processo de reporte enquanto motor de
mudança no seio das empresas e enquanto potencial de influência nos mercados de capitais.
2º WS: CAPACITAR OS FINANCEIROS A MEDIR A SUSTENTABILIDADE
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Tema A obrigatoriedade da divulgação de informação não-financeira por grandes
empresas, a partir de 2017
Orador Bernardo Rodrigues Augusto, Climate Change & Sustainability Services da EY
Em 2014, foi aprovada pelo Parlamento Europeu uma Diretiva sobre divulgação de informação não-
financeira e diversidade no âmbito das grandes empresas e grupos. Para estes, a partir de 2017 passará a
ser obrigatório divulgar informação sobre políticas, riscos e resultados relativamente a matérias ambientais,
sociais e laborais, direitos humanos, anticorrupção e subornos e diversidade nas administrações.
Com a ajuda de um especialista da EY, os Future Leaders vão conhecer esta Diretiva e as implicações para
as empresas e para as suas funções específicas.
Tema Contabilidade ambiental
Orador Teresa Eugénio, Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade
Os recursos naturais são finitos e as empresas estão a investir, cada vez mais, na sua racionalização, em
novas tecnologias, mais limpas, e na produção de bens mais amigos do ambiente. Práticas que têm custos,
mas que poderão trazer proveitos num futuro mais ou menos próximo. Estes Custos e Proveitos são
comummente designados como Ambientais e as empresas têm de os enquadrar no sistema contabilístico.
Será possível enquadrá-los no sistema já existente ou necessário criar um novo lugar para eles?
Teresa Eugénio é Professora Adjunta no Instituto Politécnico de Leiria, onde é Coordenadora do
Departamento de Gestão e Economia (desde Maio 2013). É membro de vários centros de investigação
nacionais e internacionais e membro da Comissão Técnica de Responsabilidade Social da Ordem dos
Revisores Oficiais de Contas. Tem várias publicações em revistas e apresentação de comunicações em
encontros, congressos e conferências nacionais e internacionais. É autora e coautora de vários livros.
Tema Medir a sustentabilidade: a perspetiva de um financeiro
Orador Orador a confirmar, CFO de uma empresa do BCSD
Falar em sustentabilidade significa coisas diferentes para pessoas com funções diferentes. O que é a
sustentabilidade para os financeiros? Que oportunidades e desafios enfrenta um CFO quando falamos em
sustentabilidade? Ninguém melhor do que o CFO de uma empresa com uma estratégia de
sustentabilidade definida e em plena execução para se debruçar sobre estas questões com os Future
Leaders.
2º WS: CAPACITAR OS FINANCEIROS A MEDIR A SUSTENTABILIDADE
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Tema Jantar & Palestra sobre stakeholders
Orador Leonor Sottomayor*, Public Affairs na Sonae
Os stakeholders desempenham um papel muito significativo na sustentabilidade de uma empresa. Num
mundo altamente globalizado e com fluxos de informação complexos, os stakeholders (clientes,
fornecedores, colaboradores, reguladores, etc.) têm capacidade de influenciar o sucesso de uma empresa.
Envolver os stakeholders implica um diálogo aberto e transparente, construir e reforçar relações de
confiança, partilhar conhecimento e informação relevante, antecipar desafios e identificar novas
oportunidades de cooperação.
Leonor Sottomayor é Diretora de Public Affairs da Sonae e é experiente em lidar com uma diversidade de
stakeholders. Irá partilhar uma visão abrangente e a perspetiva de quem tem sempre em conta as
necessidades de todas as partes interessadas como forma de garantir o sucesso da estratégia empresarial.
PROGRAMA DO DIA 2
Tema Como medir os impactes ambientais? Um caso de estudo global
Orador António Brochado Correia, Consumer and Industry Products and Services
(CIPS) Lead Partner da PwC
Em 2011, a Puma foi a primeira empresa a publicar uma conta de resultados ambiental – environmental
profit and loss account (EP&L) –, um passo visto como decisivo em matéria de reporte das empresas. O
relatório da Puma evidenciou custos suficientes para alarmar qualquer empresa. O EP&L da Puma oferece
uma visão das consequências ambientais das decisões comerciais e, ao mesmo tempo, sublinha o
potencial comercial das consequências da escassez de recursos naturais.
Empresas, grandes ou pequenas, são hoje dependentes de cadeias de fornecimento globais, o que torna a
sua pegada ambiental muito maior. Avaliar o impacte ambiental das operações de uma empresa permite
às empresas pensar ambientais em questões estratégicas muito relevantes, não só em termos de impactes
ambientais mas sobre gestão de riscos, poupanças de custos, novas formas de ser mais eficiente, etc.
A PwC trabalhou com a Puma no desenvolvimento deste relatório que rapidamente se tornou um caso de
estudo ao nível mundial. António Brochado Correia, Consumer and Industry Products and Services (CIPS)
Lead Partner da PwC, responsável pela área da Sustentabilidade, vai falar aos Future Leaders sobre o
processo envolvido, os grandes desafios e as vantagens para o negócio.
2º WS: CAPACITAR OS FINANCEIROS A MEDIR A SUSTENTABILIDADE
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Tema Integrar a conservação da natureza nas políticas de sustentabilidade das
empresas
Orador Mafalda Evangelista, Coordenadora de Projetos no BCSD Portugal
Todos os setores de atividade dependem, direta ou indiretamente, de produtos fornecidos pelos
ecossistemas e causam impacte nos serviços que estes prestam, contribuindo para a sua degradação ou,
quando geridos de forma proactiva, para a sua melhoria. As empresas devem antecipar a integração destas
matérias na tomada de decisão e na definição da sua estratégia e acompanhar e participar em processos de
decisão política sobre questões relativas à Biodiversidade e aos Serviços dos Ecossistemas.
Em 2013, o BCSD elaborou, com um conjunto de membros, um manual que sintetiza o contexto atual e
as tendências potencialmente mais relevantes para a gestão da Biodiversidade e dos Serviços dos
Ecossistemas pelas empresas. O manual salienta os riscos e aponta oportunidades de posicionamento do
negócio e de antecipação para os desafios no sector privado. São fornecidas indicações sobre o caminho
possível a seguir e o acesso a ferramentas úteis na construção de soluções para esses desafios.
Tema Avaliar o desempenho dos colaboradores na sustentabilidade através de KPI
Orador Lúcia Lino, Heidrick & Struggles
A avaliação de desempenho é um elemento essencial da gestão de empresas. A atribuição de indicadores
de desempenho (key performance indicators) aos colaboradores potencia o seu alinhamento com a
estratégia, os objetivos e os valores da empresa. Os KPI constituem uma poderosa ferramenta de gestão
que pode ser utilizada para promover a sustentabilidade na empresa, de forma transversal mas adaptada
ao contexto das funções e capacidades de cada colaborador.
A Heidrick & Struggles é uma consultora de recursos humanos especializada em executive search e
soluções de liderança. Com a ajuda de Lúcia Lino, os participantes vão conhecer oportunidades de
avaliação do desempenho individual que inclua critérios de sustentabilidade e conhecer as vantagens
decorrentes para o negócio.
Tema Conclusões e lançamento do desafio individual
Orador Fernanda Pargana, Secretária Geral do BCSD
Conclusões do workshop e próximos passos (lançamento do desafio individual).
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Tema Visita à CUF
Orador Orador a confirmar, CUF
A CUF é uma empresa química competitiva que gera valor no mercado global com o fabrico de produtos
químicos que contribuem para um mundo melhor. Atualmente, a CUF atua em duas áreas diferentes: a
área dos químicos — produção e comercialização de produtos químicos industriais – e a área dos
nanomateriais — produção e comercialização de materiais avançados, designadamente de dimensão micro
e nano métrica e suas aplicações, bem como a prestação de serviços de caracterização e consultadoria na
área dos materiais avançados. A CUF marca a sua posição enquanto agente social gerador de emprego,
crescimento e segurança na comunidade, ao mesmo tempo que investe na eficiência industrial e na
inovação da tecnologia e da engenharia, para desenvolver mais e melhores produtos.
Presente no Complexo Químico de Estarreja, a CUF constituiu, com outras empresas, o Painel Consultivo
Comunitário do Programa Atuação Responsável (PACOPAR) com o objetivo melhorar a qualidade de vida e
da informação da comunidade local, congregando sinergias para promover o Desenvolvimento
Sustentável da região.
Ao visitar as instalações fabris da CUF em Estarreja, os Future Leaders vão conhecer os processos da
indústria química, as melhorias implementadas em prol da sustentabilidade empresarial e conversar sobre
a estratégia de envolvimento de stakeholders do Complexo Químico de Estarreja.
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PROGRAMA
Tema Um olhar dos bancos de investimento sobre as empresas
Orador Ottmar Kayser*, Deputy Head Group Sustainability no Deutsche Bank
As consequências da crise financeira fizeram aumentar consideravelmente o interesse em modelos de
negócio sustentáveis. Cada vez mais investidores atribuem importância à gestão sustentável dos
negócios que tem em consideração critérios ambientais, sociais e de governo da sociedade. Investidores
privados estão à procura de alternativas seguras de investimento, beneficiando de fundos de investimento
que cumprem critérios de sustentabilidade, que são menos voláteis e que têm tido um forte desempenho.
Os peritos estimam que os investimentos orientados pela sustentabilidade somam já 20% do mercado
global, com uma clara indicação de crescimento contínuo. Para as próprias empresas, o desempenho
sustentável compensa frequentemente através de custos mais baixos de capital, criando, além disso,
vantagens quanto à retenção e atração de talento.
Ottmar Kayser e a equipa de sustentabilidade do Deustche Bank têm procurado incorporar a
sustentabilidade no “core business” do banco, gerindo os riscos ambientais e sociais associados aos
clientes e transações, e promovendo oportunidades de negócio orientadas para a sustentabilidade. Numa
conferência via web, Kayser vai contar aos participantes a estratégia de sustentabilidade do Banco e como
tem evoluído, para além de se debruçar sobre a importância da sustentabilidade num contexto de
financiamento.
OBJETIVO
Conhecer o impacte do desempenho sustentável na atratividade das empresas para os investidores.
PALESTRA: A ATRATIVIDADE FINANCEIRA DAS EMPRESAS SUSTENTÁVEIS
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PROGRAMA
Tema Visita à Herdade do Esporão
Orador João Roquette, Administrador do Esporão
O grupo Esporão, fundado em 1973, é uma empresa familiar dedicada à produção, comercialização e
exportação de vinhos e azeites. O modelo de negócio do grupo assenta por completo nos princípios da
sustentabilidade, pelos quais já ganhou vários prémios: está desenhado para permitir a aplicação de
métodos e técnicas modernas e o controlo sobre o processo de produção da totalidade dos produtos, com
intervenção integrada em todas as fases do processo produtivo, agrícola, industrial e comercial.
O grupo tem em curso ações de valorização ambiental, preservação da biodiversidade, promoção da
saúde pública, recuperação do património histórico e melhoria das condições de ensino, entre outras. É a
maior entidade empregadora de Reguengos de Monsaraz, onde 100 das 260 pessoas que emprega são
colaboradores agrícolas. Pensando em novos patamares de qualidade e no futuro, o Esporão tem vindo a
produzir vinhos e azeites biológicos e de produção integrada, resultando em produtos com mais
intensidade, sabor e longevidade. É ambição do Esporão democratizar o vinho e o azeite biológico. Para
estar à altura dos desafios, entre outras coisas, converteu áreas de vinha em produção biológica, plantou
olival em modo de produção biológico, plantou um campo ampelográfico – que reúne uma coleção de
189 diferentes castas – com o objetivo de preservar e estudar variedades de vinha, a água utilizada para
rega passou a ser alvo de um plano de gestão auxiliado por um equipamento que faz a monitorização da
humidade do solo e apostou na investigação e desenvolvimento que resultou no plano de ação de
conservação, com forte incidência no estudo e avaliação dos serviços de ecossistemas.
VISITA DE CAMPO: ESPORÃO
OBJETIVOS
Conhecer uma empresa com uma estratégia de negócio de sucesso ancorada na sustentabilidade.
‒ Identificar e reconhecer as vantagens do investimento na sustentabilidade.
Conhecer uma empresa que valoriza os recursos financeiros, naturais e humanos, as razões que o
justificam e o seu retorno para o negócio.
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PROGRAMA EM DEFINIÇÃO
* orador a confirmar
ENCONTRO DA REDE ALUMNI - ENCERRAMENTO
OBJETIVOS
Alargar a rede de contactos dos Future Leaders na Sustentabilidade, através da promoção da rede
de ex participantes do Future Leaders/Young Managers Team.
‒ Os Future Leaders 2015 vão ajudar a dinamizar o evento, apresentando as conclusões da
sua participação, incluindo as lições aprendidas nos projetos de grupo e individuais (sem
pôr em causa a confidencialidade).
‒ Promover o networking entre os ex participantes do Future Leaders e Young Managers
Team
Promover a relação dos ex participantes Future Leaders e Young Managers Team com o BCSD
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